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CURSO ON-LINE – CONTABILIDADE GERAL– TEORIA E EXERCÍCIOS – ANALISTA CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDADE CONTROLE EXTERNO – TCE/RJ PROFESSOR: OTÁVIO SOUZA Profº Otávio Souza www.pontodosconcursos.com.br 1 AULA 04: PROVISÕES, DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO E FORMAS SOCIETÁRIAS EMPRESARIAIS. Olá Concurseiros (as) guerreiros (as)!!! Chegamos ao final do nosso curso, espero ter contribuído para o enriquecimento dos seus conhecimentos, dando mais um passo significativo para o atingimento do seu objetivo! Então, vamos lá!!! PROVISÕES Provisões são recursos estimados pela empresa para cobrir perdas que provavelmente ocorrerão ou para cobrir algumas exigibilidades cujos montantes possam ser previamente conhecidos ou calculados. Existem dois tipos de provisões: a) Provisões Ativas ou Provisões Redutoras do Ativo. b) Provisões Passivas ou Provisões representativas de exigibilidades. PROVISÕES, DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO.

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AULA 04: PROVISÕES, DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO EEXAUSTÃO E FORMAS SOCIETÁRIAS EMPRESARIAIS.

Olá Concurseiros (as) guerreiros (as)!!!

Chegamos ao final do nosso curso, espero ter contribuído

para o enriquecimento dos seus conhecimentos, dando mais um

passo significativo para o atingimento do seu objetivo!

Então, vamos lá!!!

PROVISÕES

Provisões são recursos estimados pela empresa para

cobrir perdas que provavelmente ocorrerão ou para cobrir algumas

exigibilidades cujos montantes possam ser previamente conhecidos

ou calculados.

Existem dois tipos de provisões:

a) Provisões Ativas ou Provisões Redutoras do Ativo.

b) Provisões Passivas ou Provisões representativas de

exigibilidades.

PROVISÕES, DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E

EXAUSTÃO.

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Provisões Ativas

São aquelas constituídas para cobrir perdas que

provavelmente ocorrerão: no recebimento de direitos (Duplicatas a

Receber); na alienação de títulos e valores mobiliários

representativos de investimentos temporários a curto ou a longo

prazo, como ouro, título de renda fixa ou variável, ações, etc.; na

venda de mercadorias, produtos ou outros bens comercializáveis que

se encontrem em estoque; com a desvalorização de valores de bens

destinados à produção ou ao consumo; em decorrência de prejuízos

ou perdas permanentes que possam ser comprovados em sociedades

nas quais a empresa mantém investimentos de caráter permanente.

Essas provisões são constituídas com fundamento na

convenção contábil do conservadorismo, na Lei nº 6.404/76 (artigo

183) e na Resolução nº 750/93 do Conselho Federal de Contabilidade

(artigo 10 – Princípio da Prudência).

Por força da Lei nº 6.404/76, devem figurar no Balanço

Patrimonial do lado do Ativo como redutoras das contas com base nas

quais foram constituídas.

As provisões redutoras de Ativo são constituídas mediante

débito em conta de despesa e crédito em conta patrimonial que

represente a respectiva provisão.

Principais provisões Ativas:

Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa;

Provisão para Ajuste do Bem ao Valor de Mercado;

Provisão para Perdas Prováveis na Realização de

Investimentos.

1. Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa

(PCLD) – corresponde ao valor provisionado ao final de cada

exercício social para cobrir, no exercício seguinte, perdas decorrentes

de não recebimento de direitos da empresa (por exemplo: Duplicatas

a Receber, Clientes). O valor da provisão é obtido a partir da

aplicação de um percentual sobre os valores dos direitos existentes

na época do Balanço Patrimonial.

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O percentual a ser aplicado para o cálculo dessa previsão

deve resultar de estudos efetuados pela empresa com base nas

perdas efetivamente ocorridas pelo não recebimento de seus direitos

nos últimos anos. Pode ser usada a média aritmética das perdas

ocorridas nos últimos três exercícios sociais.

Exemplo:

Suponhamos que uma determinada empresa, no exercício

de X1, tenha deixado de receber 3%, do valor das duplicatas que

tinha para receber em 1º de janeiro do mesmo ano; no exercício de

X2, essa perda correspondeu a 2%; no exercício de X3, a 4%.

3% + 2% + 4% = 3%

3

Assim, o percentual utilizado, em dezembro de X4 para

cálculo dessa provisão será de 3%.

Essa provisão é uma conta retificadora das contas

“Clientes” ou “Duplicatas a Receber”.

A “Provisão Para Crédito de Liquidação Duvidosa”,

constituída no ano anterior, só pode ter duas destinações: Perda

Consumada e Reversão da Previsão.

Lançamentos:

Na constituição da provisão:

Despesa com PCLD (despesa operacional)

a PCLD (Ativo Circulante – Retificadora)

Na perda consumada:

PCLD (Ativo Circulante)

a Duplicatas a Receber (Ativo Circulante)

Na reversão da provisão:

PCLD (Ativo Circulante – Retificadora)

a Reversão de Provisão (Outras Receitas Operacionais)

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Vejamos um caso prático:

Uma empresa em 31 de dezembro de X1 possuía em seu

Ativo Circulante a conta Duplicatas a Receber com o saldo de

R$ 600.000,00. Estudos mostraram que a perda média pelo não

recebimento de direitos nos últimos três exercícios foi de 5%.

A constituição da provisão será feita por meio do seguinte

lançamento:

Despesas com PCLD (Despesa)

a PCLD (5% de 600.000) 30.000

Esta mesma empresa, no mês de março de X2,

considerou que do saldo final de 31/12/X1 da conta Duplicatas a

Receber, R$ 20.000 foram considerados incobráveis.

A baixa dessas duplicatas será efetuada pelo seguinte

lançamento:

PCLD (Ativo Circulante – Retificadora)

a Duplicatas a Receber 20.000

No último dia do exercício social de X2, como ocorreu no

exercício anterior (X1), a empresa deverá constituir nova provisão,

com base no novo saldo da conta Duplicatas a Receber (Clientes).

Deve-se considerar, nesse momento, duas situações:

poderá haver saldo remanescente na conta Provisão para Crédito de

Liquidação Duvidosa ou poderá não existir saldo nessa conta.

Não havendo saldo remanescente, o procedimento para

cálculo e contabilização da Provisão é fazer uma nova provisão,

conforme visto anteriormente (constituição da provisão).

Havendo saldo remanescente, ou seja, a Provisão

constituída no exercício anterior não tiver sido totalmente utilizada na

baixa de títulos incobráveis, para fins de constituição da nova

Provisão, a empresa poderá optar por um dos dois métodos a seguir:

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Método da Reversão

Consiste em reverter o saldo da provisão como receita

(outras receitas operacionais) e, em seguida, criar a nova provisão.

Exemplo:

Considere que no final do exercício de X2 exista na conta

Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (Ativo Circulante -

Retificadora), saldo não utilizado no valor de R$ 15.000.

O lançamento da reversão será:

PCLD

a Outras Receitas Operacionais 15.000

Registrada a reversão, faz-se novamente o novo cálculo

para a constituição da provisão para X2, conforme já visto.

Método da Complementação

Consiste em complementar o saldo existente na conta

provisão, tendo como objetivo atingir o novo valor obtido pela

aplicação do percentual sobre o novo saldo dos direitos a receber.

Considerando que no final do exercício X2 a empresa

fique com um saldo remanescente (não utilizado) de R$ 15.000, que

em seu Ativo Circulante a conta Duplicatas a Receber tenha saldo de

R$ 800.000,00 e que a perda média pelo não recebimento de direitos

nos últimos três exercícios tenha sido de 4%. Por esse método

devemos fazer os seguintes lançamentos:

Despesas com PCLD

a PCLD R$ 17.000

Como a conta Provisão para Créditos de Liquidação

Duvidosa deverá ter saldo de R$ 32.000 (4% de 800.000) e já tem

um saldo remanescente, basta complementar a provisão com os R$

17.000.

OBSERVAÇÕES:

1. Se a provisão constituída não for suficiente para cobrir

as perdas com clientes, o valor que exceder será considerado

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diretamente despesa operacional do exercício em que ocorrer essa

perda.

Lançamento:

Despesa com Títulos Incobráveis (Perdas com Clientes)

a Duplicatas a Receber

2. Existem dois critérios diferentes para a constituição da

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa:

Critério das perdas prováveis; e

Critério das perdas efetivas.

O critério das perdas prováveis é o que nós falamos

anteriormente. A provisão calculada por esse critério não é dedutível

para fins de apuração do Lucro Real, de acordo com o Regulamento

do Imposto de Renda.

O critério das perdas efetivas consiste em que a empresa

registre como despesa do exercício as perdas efetivas com clientes

naquele exercício.

É o critério permitido pela Legislação do Imposto de

Renda e está sujeito às seguintes restrições:

Os créditos baixados em decorrência de sentença

proferida pelo Poder Judiciário poderão ser deduzidos como despesas

no cálculo do imposto de renda;

Os créditos sem garantia poderão ser deduzidos

como despesas, observadas as seguintes condições:

Os vencidos há mais de seis meses, de valor igual ou

inferior a R$ 5.000,00 por operação, independentemente

de iniciados os processos judiciais para o seu

recebimento;

Os vencidos há mais de um ano de valor acima de

R$ 5.000,00 até R$ 30.000,00, por operação,

independentemente de iniciados procedimentos judiciais

para o seu recebimento, porém mantida a cobrança

administrativa;

Os vencidos há mais de um ano, de valor acima de

R$ 30.000,00 por operação, desde que iniciados e

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mantidos os procedimentos judiciais para o seu

recebimento;

Os créditos com garantia, de qualquer valor,

vencidos há mais de dois anos, desde que iniciados e mantidos os

procedimentos judiciais para ao seu recebimento e arresto das

garantias;

Os créditos contra o devedor declarado falido ou

pessoa jurídica em concordatária, relativamente à parcela que

exceder o valor que esse tenha se comprometido a pagar, observado

que a parcela do crédito, cujo compromisso de pagar não houver sido

honrado pela empresa concordatária poderá, também, ser deduzida

como perda, respeitados as condições e limites anteriormente

previstos.

Provisão para ajuste do bem ao valor de mercado –

é definida pela Lei nº 6.404/76 em seu artigo 183, II.

Os direitos que tiverem por objeto mercadorias e

produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas,produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de

aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valorde mercado, quando este for inferior;

Isso significa que se o valor de aquisição for maior que o

valor de marcado, deverá ser feita uma Provisão Para Ajuste a Valor

de Mercado, que será retificadora da conta de Estoques.

Exemplo:

Determinada mercadoria foi adquirida por R$ 10.000,00e, na data do balanço, seu valor de mercado tinha sido reduzido para

R$ 8.000,00.

A provisão será constituída no valor da diferença

correspondente a R$ 2.000,00

Lançamento:

Despesa com Provisão p/ Ajuste ao Valor de Mercado

a Provisão p/ Ajuste ao Valor de Mercado 2.000,00

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Provisão para Perdas Prováveis na Realização de

Investimentos – É uma provisão que visa a cobrir perdas com

Investimentos efetuados pela empresa. É uma provisão para perdas

prováveis em participações permanentes avaliadas pelo custo de

aquisição.

Para ser constituída essa provisão, a perda deve ser

comprovada como permanente e que não será modificada em razão

do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas

bonificadas.

Aparece como retificadora da conta Participações

Permanentes, do Ativo Não Circulante – Investimentos.

Exemplo:

A Cia. GFK investidora na Cia. Tal & Qual com

uma participação no valor de R$ 6.000,00 constata que devido à má administração da Cia. Investida, terá uma perda de 20% do seu

investimento (perda não recuperável).

Sendo, assim, tratou de constituir a Provisão p/Perdas em

Investimentos no valor correspondente a R$ 1.200,00 (20% de

6.000,00 = 1.200,00)

Lançamentos:

Na aquisição do investimento:

Participações Societárias (ANC – Investimentos)

a Bancos 6.000,00

Na constituição da provisão:

Despesas com Provisão (Despesa)

a Provisão p/Perdas Prováveis na Realização de

Investimentos 1.200,00

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Provisões Passivas

São aquelas que figuram no Balanço Patrimonial do lado

do Passivo, pois representam obrigações da empresa para com

terceiros, cujos valores podem ser conhecidos previamente.

Essas provisões poderão ser constituídas mensal ou

anualmente em decorrência de apropriações de despesas incorridas

ou de deduções da conta Resultado do Exercício.

Principais provisões Passivas:

Provisão para férias e encargos;

Provisão para 13º Salário;

Provisão para Gratificação dos empregados;

Provisão para Imposto de Renda;

Provisão para Contribuição Social

OBSERVAÇÕES:

1. A provisão para férias e encargos, para 13º Salário e

para Gratificação dos empregados são contas de saldo credor e têm

como contrapartida a conta Despesas Operacionais.

2. A provisão para Imposto de Renda e Provisão para

Contribuição Social são contas de saldo credor e têm como

contrapartida a Despesa para Provisão para Imposto de Renda e

Despesa para Provisão para Contribuição Social, respectivamente.

3. A legislação do Imposto de Renda e da Contribuição

Social sobre o lucro somente admite a dedutibilidade dos encargos

relativos às seguintes provisões:

Provisão para crédito de liquidação duvidosa, até o

valor obtido pelo critério das perdas efetivas;

Provisão para férias dos empregados;

Provisão para 13º salário dos empregados;

Provisão para Gratificação dos empregados.

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01. (ESAF – AFPS – 2002)

O reconhecimento de provisões ativas ou passivas possuem como

contrapartida uma conta de:

a) ganho

b) receita

c) despesa

d) reserva

e) fundo

COMENTÁRIOS:

Toda provisão, seja ela do Ativo ou do Passivo, tem saldo

credor e tem como contrapartida uma despesa.

Na constituição de provisões, sejam elas ativas ou

passivas, teremos sempre um lançamento a crédito em conta de

provisão e a contrapartida deste crédito será um lançamento a débito

em conta de despesa.

Gabarito: C

02. (FCC – Analista – MPE-SE – 2009)

A contrapartida do registro de uma provisão tem como consequência

A) Um aumento de despesa

B) Um aumento no resultado final

C) Uma diminuição de Passivo

D) Um aumento de Ativo

E) Uma diminuição da Receita

COMENTÁRIOS:

Como vimos na questão anterior, na constituição de

provisões, sejam elas ativas ou passivas, teremos sempre um

lançamento a crédito em conta de provisão e a contrapartida deste

crédito será um lançamento a débito em conta de despesa. Havendo,

portanto, um aumento de despesa.

Gabarito: A

Veja como cai em prova!!!

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03. (FCC – Auditor Fiscal Tributário – ISS – SP – 2007 - adaptada)

É uma conta redutora do ativo não circulante – investimentos - a

provisão para créditos

(A) De liquidação duvidosa

(B) De ajuste de bens ao valor de mercado.

(C) Para perdas prováveis na alienação de investimentos.

(D) Para férias.

(E) Para contingências.

COMENTÁRIOS:

A conta redutora de investimentos é a Provisão para

Perdas Prováveis na Realização de Investimentos que visa a

cobrir perdas com Investimentos efetuados pela empresa. É uma

provisão para perdas prováveis em participações permanentes

avaliadas pelo custo de aquisição.

Para ser constituída essa provisão, a perda deve ser

comprovada como permanente e que não será modificada em razão

do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas

bonificadas.

Aparece como retificadora da conta Participações

Permanentes, do Ativo Não Circulante – Investimentos.

Gabarito: C

04. (ESAF – Auditor do Tesouro Municipal de Natal – 2008)

A empresa Fastfood Ltda., com contas a receber no valor de R$

800.000,00 em 31.12.2007, tinha também uma conta de Provisão

para Créditos de Liquidação Duvidosa com saldo remanescente de R$

13.000,00. No encerramento do exercício de 2007, mandou fazer

nova provisão baseada numa estimativa de perdas de 3,5%, igual às

perdas efetivas ocorridas no recebimento de créditos nos últimos três

exercícios. Feitos os lançamentos cabíveis, a empresa levará ao

resultado do exercício uma despesa provisionada de:

(A) R$ 15.000,00

(B) R$ 13.000,00

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(C) R$ 11.000,00

(D) R$ 24.000,00

(E) R$ 28.000,00

COMENTÁRIOS:

Para responder à questão, precisamos apenas usar o

método complementar para encontrar o valor da despesa

provisionada, vejamos:

Contas a Receber 800.000

x 3,5%

Provisão necessária 28.000

Provisão remanescente (13.000)

Provisão complementar 15.000

Gabarito: A

05. (ESAF – Gestor Fazendário – MG – 2005)

A empresa ABC Ltda. apura os resultados anualmente em 31 de

dezembro. Em 27/03/x5, verifica que um cliente seu, com dívida

vencida de R$ 10.000,00, tornou-se inadimplente contumaz e que adívida já pode ser considerada incobrável. Não tendo sido constituída

a “Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa”, em 31/12/x4, podemos dizer que o lançamento adequado no dia 27/3/x5 será:

a) Créditos de Liquidação Duvidosa

a Clientes R$ 10.000,00

b) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

a Clientes R$ 10.000,00

c) Clientes

a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa R$ 10.000,00

d) Apuração do Resultado do Exercício

a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa R$ 10.000,00

e) Créditos de Liquidação Duvidosa

a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa R$ 10.000,00

COMENTÁRIOS:

Conforme o enunciado, a empresa não fez a provisão para

Crédito de Liquidação Duvidosa. Se tivesse feito, a baixa do crédito

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incobrável seria feita a débito na conta Provisão para Créditos para

Liquidação Duvidosa e crédito em Duplicatas a Receber (Clientes).

Veja lançamento:

PCLD

a Duplicatas a Receber (Clientes) 10.000,00

Como não há provisão, a baixa do crédito incobrável, se

dá a débito de despesa (perda com cliente), e crédito em Duplicatas a

Receber (Clientes).

Veja lançamento:

Perdas com Clientes (título incobrável)

a Duplicatas a Receber (Clientes) 10.000,00

A única alternativa que atende o comando é a alternativa

“A”, o examinador chamou Perdas com Clientes de Crédito para

Liquidação Duvidosa, que é o crédito incobrável.

Gabarito: A

06. (ESAF – Analista da Receita Federal – 2003 – adaptada)

A empresa Espera Ltda. determinou ao Banco do Brasil queprotestasse um título, que estava em seu poder para cobrança, no

valor de R$ 25.000,00; não suficiente, envidou esforços judiciais semsucesso. A venda que originou o título havia acontecido no exercício

anterior. Ao final do exercício anterior, a empresa possuía o seguinteBalanço Patrimonial:

Valores em R$

ATIVO Ativo Circulante 330.000,00

Caixa e Bancos 10.000,00Duplicatas a Receber 200.000,00

Devedores Duvidosos -30.000,00Estoques 150.000,00

Ativo Não Circulante 180.000,00

Imobilizado 200.000,00Depreciação acumulada -20.000,00

Ativo Total 510.000,00

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PASSIVO

Passivo Circulante 220.000,00Fornecedores 220.000,00

Patrimônio Líquido 290.000,00Capital Social 200.000,00

Reserva Legal 10.000,00Lucros Acumulados 80.000,00

Total do Passivo 510.000,00

Assinale a opção em que o registro contábil da operação, de baixa dotítulo, está correto.

Valores em R$

Contas Débito Crédito

a) Despesas com Títulos Incobráveis 25.000,00

a Duplicatas Descontadas 25.000,00

b) Devedores Duvidosos 25.000,00

a Duplicatas a Receber 25.000,00

c) Despesas com Títulos Incobráveis 25.000,00

a Duplicatas a Receber 25.000,00

d) Ajuste de Exercícios Anteriores 25.000,00

a Duplicatas a Receber 25.000,00

e) Despesas com Títulos Incobráveis 25.000,00

a Bancos Conta Movimento 25.000,00

COMENTÁRIOS:

No exercício anterior a empresa constituiu a provisão de

R$ 30.000, como demonstrado no balanço. O lançamento foi:

D – Despesas com PCLD

C – PCLD 30.000

No exercício seguinte, foi considerado incobrável um título

de R$ 25.000. Como a provisão foi suficiente para cobrir essa perda,

fazemos o seguinte lançamento:

D – PCLD

C – Duplicatas a receber 25.000

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OBS: O examinador chamou o PCLD de Devedores

Duvidosos.

Gabarito: B

07. (FCC – Analista Contadoria – TRF 4ª Região – 2007)

Foi feito o seguinte lançamento na contabilidade da Cia. Ourinhos:

Despesa com Provisões 60.800,00

a Diversos

a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 23.000,00

a Provisão para Férias 18.000,00

a Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado 3.500,00

a Provisão para o 13º Salário 16.300,00

Em virtude desse lançamento, o Passivo Circulante da companhia foiaumentado, em R$, em

(A) 60.800,00

(B) 57.300,00

(C) 44.500,00

(D) 42.800,00

(E) 34.300,00

COMENTÁRIOS:

Como já visto todas as provisões têm saldo credor, tanto

as ativas como as passivas. As ativas são redutoras de Ativo e as

passivas são aumentativas de Passivo.

Diante do exposto e, conforme pedido na questão,

devemos selecionar apenas as provisões passivas, quais sejam:

Provisão para Férias 18.000,00

Provisão para o 13º Salário 16.300,00

Total 34.300,00

Gabarito: E

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08. (FCC – Fiscal de Tributos – SEFAZ – SP 2009)

Das Demonstrações Contábeis da Cia. Prevenção, são extraídas asseguintes contas e seus respectivos saldos:

Saldos Finais em R$ mil

Contas 2007 2008

Clientes 12.000 25.000

Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa 240 500

Perdas Com Clientes 0 10

Despesas com Crédito de Liquidação Duvidosa 240 500

Recuperação de Perdas Com Clientes 12 0

Considerando os dados fornecidos, é correto afirmar que a

(A) perda com clientes esperada em 2007 foi menor que a perda real.

(B) empresa utiliza percentuais diferentes para provisionar seus

riscos com clientes.

(C) empresa recebeu de seus clientes, no último exercício, créditos

anteriormente baixados.

(D) perda com clientes verificada em 2007 foi de R$ 228,00.

(E) empresa registrou, no exercício de 2008, uma perda líquida de R$

500,00.

COMENTÁRIOS:

Analisando as alternativas:

“A” – Correta. Em 31/12/2007 foi feita a provisão de

R$ 240.000. Observando o dado de 2008 - perda com clientes de

R$ 10.000 (conta de despesa) - podemos concluir que, além dos

R$ 240.000 provisionados, a empresa ainda teve mais título (s)

incobrável (is) no valor de R$ 10.000.

Portanto, no final do exercício de 2007 foi esperada, para

o exercício de 2008, uma perda de R$ 240.000, mas a perda efetiva

foi de R$ 250.000.

“B” – Incorreta. Tanto em 2007 quanto em 2008 o

percentual utilizado pela empresa para fazer a Provisão para Créditos

de Liquidação Duvidosa foi de 2%.

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Em 2007 temos: 240.000 = 0,02 = 2%

12.000.000

Em 2008 temos: 500.000 = 0,02 = 2%

25.000.000

“C” – Incorreta. Em 2008 (último exercício), não houve

esse recebimento. Isso aconteceu em 2007 com a informação

“Recuperação de Perdas Com Clientes 12.000”. Esse dado nos

informa que a empresa considerou no exercício de 2006 R$ 12.000

como título incobrável, sendo que esse valor foi recebido em 2007.

“D” – Incorreta. Não dá para saber esta informação,

pois não nos foi informada a provisão do exercício de 2006.

“E” – Incorreta. A perda efetiva no exercício de 2008 foi

de R$ 250.000 (R$ 240.000 provisionados em 2007 mais R$ 10.000

– Perdas com Clientes em 2008).

Gabarito: A

09. (Aplicada em Simulado)

No encerramento do exercício social de 19X5, o estoque de uma

determinada empresa comercial era composto pelas seguintes

mercadorias:

Mercadoria A, custo de aquisição R$ 4.000,00 e valor de mercado R$

1.800,00;

Mercadoria B, custo de aquisição R$ 4.500,00 e valor de mercado R$

5.200,00;

Mercadoria C, custo de aquisição R$ 3.200,00 e valor de mercado R$

2.600,00.

O valor da provisão para ajuste do estoque ao valor de mercado

(valor justo) será:

(A) R$ 2.500,00

(B) R$ 2.800,00

(C) R$ 2.900,00

(D) R$ 3.500,00

(E) R$ 2.200,00

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COMENTÁRIOS:

Mercadoria A Mercadoria B Mercadoria C

Custo de produção/aquisição

4.000 4.500 3.200

(-) Valor de mercado 1.800 5.200 2.600

(=) Valor a provisionar 2.200 -//- 600

O valor a provisionar é de R$ 2.800 (R$ 2.200 + R$

600).

Não há valor a provisionar para mercadoria B porque o

seu valor de mercado e maior do que o custo de aquisição.

Gabarito: B

ATIVO IMOBILIZADO

Conforme estabelece o inciso IV, do artigo 179, da Lei nº

6.404/76, considera-se Ativo Imobilizado os direitos que tenham

por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades

da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade,

inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os

benefícios, riscos e controle desses bens.

O Ativo Imobilizado, portanto, é composto exclusivamente

por contas representativas de bens corpóreos (materiais, tangíveis).

Incorporações de bens no Ativo Imobilizado

A contabilização das incorporações de bens tangíveis

integrantes do Ativo Imobilizado, decorrentes de aquisições, é

relativamente simples. Debita-se a conta que representa o bem que

está sendo adquirido e credita-se a conta Caixa ou Bancos – quando

se tratar de compras à vista – e Contas a Pagar – quando se tratar de

compras a prazo.

Exemplos:

1) Compra de Imóveis: Compra de um imóvel (prédio

comercial), medindo 700 m2, situado à rua Conselheiro Moreira, nº

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589, por R$ 200.000,00, sendo 50% à vista mediante depósito

bancário e 50% a prazo.

Lançamento:

Imóveis

a Diversos ------------------ 200.000,00

a Bancos ------------------ 100.000,00

a Contas a pagar ---------- 100.000,00

Baixa de bens do Ativo Imobilizado

Os bens do Ativo Imobilizado podem ser baixados em

decorrência de alienação (venda), desapropriação, perecimento,

extinção, desgaste, obsolescência ou exaustão, ou pela liquidação.

Na baixa de bens do Ativo Imobilizado, que são bens

tangíveis, certamente o referido bem tenha sofrido depreciação ou

exaustão, caso em que deverá apurar o ganho ou perda de capital. O

resultado positivo (lucro) ou negativo (prejuízo) obtido na baixa de

bens de uso representa outras receitas ou outras despesas

(anteriormente denominadas outras receitas ou outras despesas não-

operacionais).

DEPRECIAÇÃO

É a diminuição parcelada de valor que sofrem os bens de

uso da empresa em decorrência do desgaste pelo uso, da ação da

natureza e da obsolescência.

Contabilmente, depreciar consiste em considerar despesa

ou custo do período uma parte do valor gasto na compra dos bens de

uso da empresa.

Os bens materiais, corpóreos ou tangíveis, classificados

no Ativo Imobilizado, são necessários para que a empresa possa

desenvolver suas atividades. São considerados bens de consumo

durável porque não se desgastam no primeiro uso.

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Quando a empresa adquire um bem de duração não

superior a um ano, o valor gasto na compra desse bem não estará

sujeito à depreciação, devendo ser contabilizado diretamente como

despesa operacional. Entretanto, cada um dos bens de consumo

duráveis que serão utilizados pela empresa para desenvolver suas

atividades normais por vários anos serão depreciados ao longo do

tempo de vida útil estimado para esse bem, permitindo que o valor

gasto na sua aquisição seja distribuído proporcionalmente, visando a

compor o custo ou o valor das despesas dos exercícios durante os

quais esse bem foi utilizado.

Com o advento da Lei nº 11.638/07, cujos efeitos

entraram em vigor a partir de 1º de janeiro de 2008, as regras para

fixação do prazo, bem como a taxa de depreciação, que até então

eram as definidas pelo Fisco, mudaram. Agora o que prevalece para

determinar as quotas de depreciação é o prazo de vida útil econômica

do bem.

Segundo estabelece o § 3º do artigo 183, da Lei nº

6.404/76, as empresas deverão efetuar, periodicamente, análise

sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado, no

intangível, a fim de que sejam:

I – registradas as perdas de valor do capital aplicado

quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou

atividade a que se destinavam ou quando comprovado que poderão

produzir resultados suficientes para recuperação desse valor;

II – revisados e ajustados os critérios utilizados para

determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da

depreciação, exaustão e amortização.

A depreciação, portanto, tem por objeto os bens materiais

(tangíveis), integrantes do Ativo Imobilizado, como Computadores e

Periféricos, Instalações, Móveis e Utensílios, Veículos, Edifícios e

Construções, etc.

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1. Causas que justificam a depreciação:

a)Desgaste pelo uso – Após entrar em operação, com o

decorrer do tempo, os bens adquiridos para uso se desgastam,

enfraquecendo a capacidade de produção;

b)Ação do tempo – quando expostos aos rigores das

variações atmosféricas (frio, calor, ventos, chuvas, umidade,

maresias);

c)Obsolescência – em decorrência da evolução

tecnológica, os bens tornam-se arcaicos, ultrapassados, antiquados e

caem em desuso para dar lugar aos novos inventos.

2. Tempo de vida útil de um bem

É o período durante o qual seja possível a sua utilização

econômica.

Esse tempo, portanto, é determinado em função do prazo

em que o bem apresenta capacidade de produção.

3. Taxa de depreciação

Corresponde a um percentual fixado em função do prazo

durante o qual se possa esperar utilização econômica do bem, na

produção de seus rendimentos.

A Secretaria da Receita Federal publica periodicamente o

prazo de vida útil, bem como a taxa admissível para cada espécie de

bem, considerando-o em condições normais de uso. Entretanto, é

assegurado a cada empresa o direito de computar a quota

efetivamente adequada às condições de depreciação de seus bens.

Os prazos usualmente admitidos e as respectivas taxas de

depreciação dos bens de uso mais comuns são:

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CONTAS (BENS) TAXA ANUAL VIDA ÚTIL

Edifícios e Benfeitorias 4% 25 anos

Máquinas e Equipamentos 10% 10 anos

Instalações 10% 10 anos

Móveis e Utensílios 10% 10 anos

Veículos 20% 5 anos

Computadores e Periféricos 20% 5 anos

4. Métodos de Depreciação

Existem vários métodos de depreciação que podem ser

aplicados. Vejamos alguns deles:

4.1 Método Linear

Consiste na aplicação de taxas constantes durante o

tempo de vida útil estimado para o bem.

Pela sua praticidade, esse método é o mais utilizado no

Brasil, sendo também conhecido como método das quotas

constantes.

Exemplo: Suponha que o tempo de vida útil de um

determinado bem tenha sido estimado em dez anos. Neste caso, a

taxa anual de depreciação será de 10%.

Fórmula: 100%/tempo de vida útil = taxa de depreciação.

100%/10 anos = 10% a.a.

4.2 Método da soma dos algarismos (dígitos) dos

anos

Consiste em estipular taxas variáveis durante o tempo de

vida útil do bem, adotando-se o seguinte critério: somam-se os

algarismos que formam o tempo de vida útil do bem, obtendo-se,

assim, o denominador da fração que determinará a taxa de

depreciação de cada ano.

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Exemplo: Suponha que o tempo de vida útil de um bem

tenha sido estimado em cinco anos. Veja como será calculada a taxa

de depreciação: 1+2+3+4+5 = 15

O número 15 será o denominador da fração que

determinará a taxa da depreciação de cada ano.

Poder-se-á utilizar taxas crescentes e taxas decrescentes.

Suponha que o valor a ser depreciado será de R$

5.000,00.

Taxas Crescentes

Ano Fração Depreciação Anual

1 1/15 x R$ 5.000,00 R$ 333,33

2 2/15 x R$ 5.000,00 R$ 666,33

3 3/15 x R$ 5.000,00 R$ 1.000,00

4 4/15 x R$ 5.000,00 R$ 1.333,33

5 5/15 x R$ 5.000,00 R$ 1.666,67

Total R$ 5.000,00

Taxas Decrescentes

Ano Fração Depreciação Anual

1 5/15 x R$ 5.000,00 R$ 1.666,67

2 4/15 x R$ 5.000,00 R$ 1.333,33

3 3/15 x R$ 5.000,00 R$ 1.000,00

4 2/15 x R$ 5.000,00 R$ 666,67

5 1/15 x R$ 5.000,00 R$ 333,33

Total R$ 5.000,00

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4.3 Método das horas de trabalho

Consiste em estipular a taxa de depreciação com base no

número de horas trabalhadas em cada período.

4.4 Método das unidades produzidas

Consiste em estipular a taxa de depreciação com base no

número de unidades produzidas pelo bem no período.

5. Cálculos da Depreciação

A depreciação poderá ser calculada por quotas anuais ou

mensais.

A depreciação pode ser, ainda, normal ou acelerada,

diferenciando-se tão-somente pela variação da taxa de depreciação

aplicável, que poderá variar conforme o número de turnos de

utilização do bem a ser depreciado. Cada turno corresponde a um

período de oito horas.

Assim, para a depreciação acelerada será aplicado um dos

seguintes coeficientes sobre a taxa normal utilizável.

a) coeficiente 1,0 para o turno de oito horas deoperação;

b) coeficiente 1,5 para dois turnos de oito horas deoperação;

c) coeficiente 2,0 para três turnos de oito horas deoperação.

Exemplo: Um bem cuja taxa normal de depreciação é de

10% a.a., no ano X1, operou durante dois turnos de oito horas cada,

diariamente.

Nesse caso, sua taxa anual de depreciação será

acelerada, obtida multiplicando-se a taxa normal pelo coeficiente 1,5.

Assim: 10% a.a. x 1,5 = 15% a.a.

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Outras informações:

1) A depreciação inicia a partir do mês em que o bem foi

instalado, isto é, a partir do mês que começar a operar.

2) Ainda que o bem comece a operar no último dia do

mês, para fins de depreciação, considera-se o mês integral.

3) A contabilização da baixa do bem do imobilizado é feita

debitando-se a conta Depreciação Acumulada e creditando-se a conta

que registra o respectivo bem.

4) A baixa de bens do Imobilizado se dá por alienação

(venda), doação, troca, perecimento, sinistro e furto.

5) Terrenos, obras de arte e bens cujo tempo de vida útil

seja inferior a um ano não são depreciados.

ATIVO INTANGÍVEL

Conforme estabelece o inciso VI, artigo, 179, da Lei nº

6.404/76, considera-se Intangível os direitos que tenham por objeto

bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou

exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio.

O Intangível, portanto, é composto exclusivamente por

contas representativas de bens incorpóreos (imateriais), os quais,

embora não possuindo existência corpórea, representam direitos de

propriedade industrial ou comercial, legalmente conferidos a seus

possuidores, como é o caso dos direitos autorais, das marcas e

patentes, do fundo de comércio, etc.

Baixa de bens do Intangível

Como regra geral, a baixa dos bens imateriais ocorrerá no

momento em que a conta que registra sua amortização acumulada

atingir 100% de seu valor total. A baixa será efetuada contabilmente,

debitando-se a conta que registrou a amortização acumulada e

creditando-se a conta representativa do bem, objeto da baixa.

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AMORTIZAÇÃO

É a diminuição do valor do capital aplicado na aquisição

de direitos, cuja existência ou exercício tenha duração limitada, ou de

bens cuja utilização tenha prazo legal ou contratualmente

estabelecidos.

Contabilmente, a amortização é um processo semelhante

à depreciação, porém aplicado aos bens imateriais.

Os critérios para determinações das taxas e respectivas

quotas de amortização estão disciplinados no § 3º do artigo 183, da

Lei nº 6.404/76.

Exemplo: Calcular e contabilizar a quota de amortização

da conta Marcas e Patentes, pela taxa de 10%, sabendo-se que o

saldo da referida conta é de R$ 20.000,00.

Procedimentos:

a) Aplicação da taxa anual de amortização sobre o

valor do bem:

10% de R$ 20.000,00 = R$ 2.000,00

b) Contabilização:

Amortização

a Amortização Acumulada R$ 2.000,00

EXAUSTÃO

Exaustão corresponde à perda de valor, decorrente da

exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ouflorestais, ou bens aplicados nessa exploração.

É a diminuição de valor dos recursos minerais ou florestais, resultanteda sua exploração. A exaustão pode ser aplicada em bens do Ativo

Imobilizado (Florestas Próprias, por exemplo), como no Intangível(Concessões obtidas – Exploração de recursos minerais).

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Importante:

As máquinas e equipamentos de extração mineral

ou florestal podem ser depreciados, ao invés de seremexauridos.

Somente se sujeitam à exaustão as minas queestejam sob o regime de concessão. As que se encontram

sob forma de arrendamento ou licenciamento não podemser objeto de exaustão.

Recursos Florestais

Amortização - Quando o prazo do contrato for inferior aoperíodo previsto para o esgotamento dos recursos florestais.

Exaustão - Quando o esgotamento dos recursos florestaisestiver previsto para ocorrer antes do fim do contrato.

Exaustão - Quando o prazo do contrato for

indeterminado. Depreciação - Os projetos florestais forem destinados à

exploração dos frutos.

Exaustão - O direito de exploração de minas e jazidas.Amortização - Despesas com prospecção e cubagem.

Cálculo da Exaustão

A exaustão pode ser calculada de duas maneiras: 1. em função do prazo da concessão;

2. em função da relação entre a produção do período e apossança conhecida da mina.

Cálculo em função do prazo de concessão.

Custo da concessão = R$ 1.000.000,00

Prazo da concessão = 10 anos

Taxa de exaustão anual = 100% / 10 anos = 10% a.a.Despesas com exaustão anual = 10% x R$ 1.000.000,00 = R$

100.000,00

Cálculo em função entre produçãodo período e a possança conhecida da mina.

Custo da concessão = R$ 500.000,00

Possança conhecida = 500.000 m3Produção anual = 10.000 m3

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Taxa de exaustão anual = 10.000 / 500.000 = 2%

Despesas com exaustão anual = 2% x R$ 500.000,00 = R$10.000,00

Outras Informações Importantes:

1) O valor contábil do elemento patrimonial (bem,

direito, obrigação ou Patrimônio Líquido) ou resultado (despesa ou

receita) é o valor pelo qual o respectivo elemento está registrado na

Contabilidade.

O valor contábil das contas sujeitas à depreciação,

amortização ou exaustão corresponde ao valor original deduzido dos

encargos com depreciação, amortização ou exaustão acumuladas.

2) Valor residual – é a diferença entre o valor original

do bem e o valor a ser depreciado.

A segregação da parte do valor do custo de um bem para

não ser depreciada é comum nos casos em que o tempo de vida útil

do bem seja superior ao prazo em que ele será utilizado em uma

determinada atividade, sendo posteriormente reaproveitado em outra

atividade.

Exemplo: Uma máquina utilizada para colheita de grãos

da Cia. Campus, adquirida em junho de X8 por R$ 160.000,00,

apresenta índice residual de 40%:

I) valor residual da máquina

40% x R$ 160.000,00 = R$ 64.000,00

II) valor depreciável da máquina

R$ 160.000,00 – R$ 64.000,00 = R$ 96.000,00

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10. (FCC – Analista – Contabilidade – TRE – Al – 2010)

São características de um ativo imobilizado ser

(A) intangível, ter vida útil superior a um ano e ter substânciaeconômica.

(B) tangível, ter substância econômica e poder gerar benefíciosfuturos.

(C) destinado ao negócio da empresa, ter vida útil superior a um ano

e não gerar benefícios econômicos futuros.

(D) de propriedade da empresa, não ter substância econômica e

poder gerar benefícios econômicos futuros.

(E) tangível, ter vida útil inferior a um ano e poder ou não gerar

benefícios econômicos futuros.

COMENTÁRIOS:

Conceito de Imobilizado - Conforme estabelece o inciso

IV, do artigo 179, da Lei nº 6.404/76, considera-se Ativo

Imobilizado os direitos que tenham por objeto bens corpóreos

destinados à manutenção das atividades da companhia ou da

empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes

de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e

controle desses bens.

O Ativo Imobilizado, portanto, é composto exclusivamente

por contas representativas de bens corpóreos (materiais, tangíveis) e

deve gerar benefícios econômicos futuros.

Gabarito: B

11. (FCC – Téc. Sup. de Análise Contábil – PGE-RJ – 2009)

A depreciação é um procedimento contábil que visa a

(A) apurar o resultado na alienação dos bens depreciáveis.

(B) recompor o valor histórico do imobilizado.

(C) registrar a baixa dos bens sujeitos à depreciação, quando daalienação.

Veja como cai em prova!!!

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(D) distribuir o custo dos bens sujeitos à depreciação pelo período de

sua vida útil.

(E) apurar o resultado quando da baixa por obsolescência do

imobilizado.

COMENTÁRIOS:

Depreciação – É a diminuição parcelada de valor que

sofrem os bens de uso da empresa em decorrência do desgaste pelo

uso, da ação da natureza e da obsolescência.

Contabilmente, depreciar consiste em considerar

despesa ou custo do período uma parte do valor gasto na

compra dos bens de uso da empresa.

Gabarito: D

12. (CESGRANRIO – Téc.Contabilidade Jr.–Petrobrás Distribuidora–

2008)

Dentre os itens abaixo, qual deve sofrer amortização?

(A) Obras civis

(B) Obras de arte

(C) Ferramentas

(D) Direito de exploração

(E) Direitos sobre recursos naturais

COMENTÁRIOS:

Amortização é a diminuição do valor do capital aplicado

na aquisição de direitos, cuja existência ou exercício tenha duração

limitada, ou de bens cuja utilização tenha prazo legal ou

contratualmente estabelecidos.

Contabilmente, a amortização é um processo semelhante

à depreciação, porém aplicado aos bens imateriais.

As alternativas “A”, “B” e “C” apresentam bens materiais.

A alternativa “E” traz direitos sobre recursos naturais que

são passíveis de sofrer EXAUSTÃO e não amortização.

Portanto, correta a alternativa “D”.

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Gabarito: D

13. (CESGRANRIO–Téc. Contabilidade –Petrobrás Distribuidora–2008)

A Usina Cana Doce Ltda. adquiriu um trator, com vida útil estimada

em 4 anos, em 30.09.2007, por R$ 345.600,00.

Sabendo-se que o trator começou a ser utilizado no dia seguinte, e

que não foi determinado nenhum valor residual, o total dadepreciação do trator, lançado no exercício de 2007, encerrado em

31 de dezembro, em reais, foi

(A) 17.780,00

(B) 18.270,00

(C) 21.460,00

(D) 21.600,00

(E) 23.040,00

COMENTÁRIOS:

Valor (custo) de aquisição: R$ 345.600,00

Começou a ser utilizado em 01/10/2007, então até

31/12/2007 temos 3 meses de uso.

Vida útil estimada: 4 anos = 48 meses

Para o cálculo, usaremos uma regra de três:

48 meses ----------------- 345.600

3 meses ------------------ X

X = 3 x 345.600

48

X = 21.600

Gabarito: D

14. (CESGRANRIO – Téc.Contabilidade–Petrobrás Distribuidora–2011)

A Copal S.A. comprou a prazo, para seu próprio uso, uma máquina nas seguintes condições:

• Valor faturado pelo vendedor, conforme nota fiscal: R$200.000,00;

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• Frete, pago pelo vendedor: R$20.000,00;

• Gastos com instalação: R$80.000,00.

Outras informações referentes à mesma máquina:

• Vida útil estimada: 10 anos;

• Valor residual: R$50.000,00;

• Depreciação pelo método das quotas constantes;

• Não houve recuperação do ICMS nem utilização de incentivo fiscal.

Considerando-se exclusivamente as informações recebidas e a boatécnica contábil, ao final do primeiro ano de vida útil, o saldo contábil

da máquina, em reais, é

(A) 23.000,00.

(B) 25.000,00.

(C) 225.000,00.

(D) 255.000,00.

(E) 257.000,00.

COMENTÁRIOS:

Valor de aquisição da máquina = R$ 280.000 (200.000 +

80.000)

Vida útil estimada = 10 anos (120 meses)

Valor residual = R$ 50.000

Valor depreciável = R$ 230.000 (280.000 – 50.000)

Calculando:

230.000 --------------- 120 meses

X --------------- 12 meses

X = 230.000 x 12

120

X = 23.000

Gabarito: A

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15. (CESGRANRIO – Contador – TCE – RO – 2007)

Uma empresa adquiriu um bem para seu imobilizado, com vida útilestimada em 10 anos, por R$ 20.000,00, pagando, ainda, R$

2.000,00 de transporte, R$ 1.000,00 de seguro no transporte e R$ 3.000,00 de instalação desse mesmo bem. Sabendo que a empresa

atribuiu um valor residual de R$ 5.000,00 a esse bem, a suadepreciação, ao final de um ano de vida útil, pelo método da linha

reta, em reais, será de:

(A) 1.500,00

(B) 2.000,00

(C) 2.100,00

(D) 2.200,00

(E) 2.600,00

COMENTÁRIOS:

Valor da máquina = R$ 26.000 (20.000 + 2.000 + 1.000

+ 3.000)

Vida útil estimada = 10 anos (120 meses)

Valor residual = R$ 5.000

Valor depreciável = R$ 21.000 (26.000 – 5.000)

Calculando:

21.000 --------------- 120 meses

X --------------- 12 meses

X = 21.000 x 12

120

X = 2.100

Gabarito: C

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16. (FCC – Analista Contábil – TRF 4ª Região – 2010)

A Cia. ABC Distribuidora de Gás adquiriu um equipamento por R$

450.000,00, cujo prazo de vida útil foi estimado em 10 anos, comvalor residual nulo. Em 31/12/2009, o valor contábil do equipamento

na contabilidade da companhia era:

Custo de aquisição R$ 450.000,00) (−) Depreciação Acumulada (R$ 221.250,00)

(=) Valor contábil R$ 228.750,00) Com base nesses dados e sabendo-se que o cálculo da depreciação

foi efetuado corretamente pelo departamento de contabilidade dacompanhia, é correto concluir que o número de meses em que o

aparelho foi colocado em funcionamento é igual a

(A) 55. (B) 57.

(C) 59. (D) 61.

(E) 63.

COMENTÁRIOS:

Valor (custo) de aquisição: R$ 450.000,00

Tempo total de depreciação: 10 anos = 120 meses

Valor já depreciado: R$ 221.250

Para o cálculo, usaremos uma regra de três:

450.000 ------------------- 120 meses

221.250 -------------------- X meses

X = 221.250 x 120

450.000

X = 59 meses

Gabarito: C

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17. (FCC – Agente Fiscal de Rendas – ICMS – SP – 2009)

A depreciação de uma máquina, pelo método linear, relativa ao anode 2008, adquirida por R$ 100.000,00, em 01 de julho de 2008, com

vida útil estimada de 10 anos, valor residual de 5% do valor histórico,e que trabalha em dois turnos, é

(A) R$ 14.250,00

(B) R$ 10.000,00

(C) R$ 7.125,00

(D) R$ 5.000,00

(E) R$ 4.750,00

COMENTÁRIOS:

Taxa de depreciação – Corresponde a um percentual

fixado em função do prazo durante o qual se possa esperar utilização

econômica do bem, na produção de seus rendimentos.

A Secretaria da Receita Federal publica periodicamente o

prazo de vida útil, bem como a taxa admissível para cada espécie de

bem, considerando-o em condições normais de uso. Entretanto, é

assegurado a cada empresa o direito de computar a quota

efetivamente adequada ás condições de depreciação de seus bens.

Os prazos usualmente admitidos e as respectivas taxas de

depreciação dos bens de uso mais comuns são:

CONTAS (BENS) TAXA ANUAL VIDA ÚTIL

Edificios e Benfeitorias 4% 25 anos

Máquinas e Equipamentos 10% 10 anos

Instalações 10% 10 anos

Móveis e Utensílios 10% 10 anos

Veículos 20% 5 anos

Computadores e Periféricos 20% 5 anos

Métodos de Depreciação Linear consiste na aplicação

de taxas constantes durante o tempo de vida útil estimado para o

bem.

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Pela sua praticidade, esse método é o mais utilizado no

Brasil, sendo também conhecido como método das quotas

constantes.

Cálculos da Depreciação – A depreciação poderá ser

calculada por quotas anuais ou mensais.

A depreciação pode ser, ainda, normal ou acelerada,

diferenciando-se tão-somente pela variação da taxa de depreciação

aplicável, que poderá variar conforme o número de turnos de

utilização do bem a ser depreciado. Cada turno corresponde a um

período de oito horas.

Assim, para a depreciação acelerada será aplicado um dos

seguintes coeficientes sobre a taxa normal utilizável.

a) coeficiente 1,0 para o turno de oito horas de

operação;

b) coeficiente 1,5 para dois turnos de oito horas de

operação;

c) coeficiente 2,0 para três turnos de oito horas de

operação.

Valor residual – é a diferença entre o valor original do

bem e o valor a ser depreciado.

Voltando à questão:

Valor de aquisição: R$ 100.000,00

Valor depreciável: R$ 95.000,00 (100.000 – 5% valor

residual).

Tempo total para ser depreciado: 10 anos (120 meses).

Depreciação de 2008: 6 meses.

Fazendo o cálculo por regra de três:

95.000 --------------- 120 meses

X --------------- 6 meses

X = 95.000 x 6

120

X = 4.750

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Como a empresa trabalha dois turnos, multiplica 4.750

pelo coeficiente 1,5 = R$ 7.125,00

Gabarito: C

18. (FCC – Analista – Contadoria – TRF 2ª Região – 2007)

De acordo com a Lei nº 6.404/76, art. 183, os direitos classificadosno Imobilizado devem ser avaliados pelo

(A) valor líquido de realização, deduzido de provisão para atender àsperdas prováveis na realização do seu valor.

(B) valor de mercado ou pela redução do custo de aquisição ao valor

de mercado, quando este for inferior.

(C) custo de reposição ou pelo valor líquido de realização, deduzido

de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor.

(D) valor presente líquido, comparado com o custo ou mercado dos

dois o menor.

(E) custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de

depreciação, amortização ou exaustão.

COMENTÁRIOS:

Conforme art. 183 da Lei nº 6.404/76, no balanço, oselementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

[...]

“V - os direitos classificados no imobilizado, pelo custo deaquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação,

amortização ou exaustão”.

Gabarito: E

19. (FGV – Auditor da Receita do Estado do Amapá – 2010)

Segundo a Lei nº 6.404/76, os direitos que têm por objeto benscorpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou

da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive osdecorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios,

riscos e controle desses bens estão classificados no:

(A) ativo circulante.

(B) ativo realizável.

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(C) ativo investido.

(D) ativo intangível.

(E) ativo imobilizado.

COMENTÁRIOS:

Este enunciado reproduz o inciso IV do artigo 179 da Lei

nº 6.404/76.

Gabarito: E

20. (FCC–Técnico Jud. – Contabilidade–TRT 3ª Região–2009)

São exemplos de bens que fazem parte do Ativo Imobilizado de uma

empresa industrial do setor alimentício:

(A) terrenos em uso e investimentos em controladas.

(B) equipamentos do setor administrativo e direitos autorais.

(C) móveis e utensílios da diretoria e gasto com desenvolvimento de

produtos.

(D) veículos usados pelos vendedores e marcas e patentes.

(E) máquinas da fábrica e benfeitorias em imóveis de terceiros.

COMENTÁRIOS:

Principais contas do Imobilizado e do Intangível

IMOBILIZADO

Terrenos

Imóveis de uso

Instalações

Máquinas, aparelhos e equipamentos

Equipamentos de processamento eletrônico

Sistemas Aplicativos (software)

Móveis e Utensílios

Veículos

Ferramentas

Florestamento e Reflorestamento

Benfeitorias em propriedades de terceiros

(-) Depreciação Acumulada

(-) Amortização Acumulada

(-) Exaustão Acumulada

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INTANGÍVEL

Marcas

Patentes

Concessões

Direitos Autorais

Direitos sobre Recursos Minerais

(-) Amortização Acumulada/Exaustão Acumulada

Gabarito: E

21. (FCC – Técnico Controle Externo – TCM – PA – 2010)

Um terreno não destinado à manutenção da atividade da companhiae cuja intenção da empresa é permanecer com ele, deve ser

classificado, no Balanço Patrimonial, no ativo

(A) Investimento.

(B) Imobilizado.

(C) Intangível.

(D) Diferido.

(E) Realizável a Longo Prazo.

COMENTÁRIOS:

Os imóveis de uso são classificados no imobilizado e os

imóveis para renda (não de uso) são classificados no investimento.

Gabarito: A

22. (FCC–Técnico Jud.–Contabilidade–TRF 4ª Região–2010)

Devem ser classificados no Ativo Intangível, de acordo com alegislação vigente:

(A) máquinas e equipamentos.

(B) benfeitorias em imóvel de terceiros.

(C) despesas pré-operacionais.

(D) gastos com pesquisas de produtos.

(E) marcas e patentes.

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COMENTÁRIOS:

INTANGÍVEL - Conforme estabelece o inciso VI, artigo,

179, da Lei nº 6.404/76, considera-se Intangível os direitos que

tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da

companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de

comércio.

O Intangível, portanto, é composto exclusivamente por

contas representativas de bens incorpóreos (imateriais), os quais,

embora não possuindo existência corpórea, representam direitos de

propriedade industrial ou comercial, legalmente conferidos a seus

possuidores, como é o caso dos direitos autorais, das marcas e

patentes, do fundo de comércio, etc.

Contas do Intangível:

Marcas

Patentes

Concessões

Direitos Autorais

Direitos sobre Recursos Minerais

(-) Amortização Acumulada/Exaustão Acumulada

Gabarito: E

23. (FCC–Assist. Técnico Contabilidade–SERGÁS–SE-2010)

A conta que registra as Patentes de propriedade da entidade é

evidenciada no

(A) Ativo Imobilizado.

(B) Passivo Circulante.

(C) Ativo Intangível.

(D) Passivo não Circulante.

(E) Ativo Diferido.

COMENTÁRIOS:

Questão idêntica à anterior. As bancas repetem muito aforma de perguntar determinado assunto.

Gabarito: C

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24. (FCC–Técnico Jud.–Contabilidade–TRT 3ª Região–2009)

A perda de valor dos recursos minerais decorrente de sua exploração

deve ser registrada no resultado como

(A) despesa de depreciação.

(B) despesa de exaustão.

(C) despesa de amortização.

(D) despesa de exploração.

(E) perda com ativos.

COMENTÁRIOS:

Exaustão - É a diminuição de valor dos recursos minerais

ou florestais, resultante da sua exploração. A exaustão pode ser

aplicada em bens do Ativo Imobilizado (Florestas Próprias, por

exemplo), como no Intangível (Concessões obtidas – Exploração de

recursos minerais).

Gabarito: B

25. (FCC – Analista Contabilidade – TRF 1ª Região – 2011)

Uma operação de arrendamento mercantil efetuada no prazo de cinco

anos, na qual identifica-se a transferência substancial dos riscos e

benefícios inerentes ao bem objeto do contrato, deverá ser registrada

(A) Em conta de imobilizado.

(B) Como uma despesa diferida.

(C) No realizável a longo prazo.

(D) Em conta de ajustes patrimoniais.

(E) Como item do ativo diferido.

COMENTÁRIOS:

Conforme o inciso IV do art. 179 da Lei nº 6.404/76 diz

que são registrados “no ativo imobilizado: os direitos que tenham por

objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da

companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive

os decorrentes de operação que transfiram à companhia os

benefícios, riscos e controles desses bens.”

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O que nos remete ao princípio da PRIMAZIA DA

ESSÊNCIA SOBRE A FORMA – além da resolução CFC 1.121/2008 a

resolução CFC 750/1993, no parágrafo 2º do art. 1º diz: “Na

aplicação dos Princípios de Contabilidade há situações

concretas e a essência das transações deve prevalecer sobre

seus aspectos formais.”

Isso significa que a Contabilidade deve traduzir,precipuamente, o efeito econômico da transação, ou seja, o que as

transações representam, de fato, para o patrimônio (essência dastransações), independentemente da forma jurídica aplicada.

Vejamos um exemplo: uma entidade adquire um bemmediante financiamento bancário, o banco utiliza como garantia um

contrato de alienação fiduciária. O bem adquirido é transferido para ainstituição financeira, embora permaneça na posse direta da entidade

compradora, que é a depositária do bem alienado e pode usá-lonormalmente. Essa transação é temporária, tornando-se sem efeito

após a quitação da dívida. Mas apesar de o bem, enquanto durar ocontrato de alienação fiduciária, ser de propriedade do banco, ele é

registrado contabilmente no ativo da entidade compradora.

Isso é a prevalência da essência sobre a forma, sefosse o contrário, ou seja, prevalecessem os aspectos formais,

enquanto durasse o contrato de alienação fiduciária, o bem deveriaser registrado no ativo da instituição financeira.

Gabarito: A

26. (ESAF – Técnico da Receita Federal – 2006)

No encerramento do exercício de 2005, a empresa Javeli S/Apromoveu a contabilização do encargo de depreciação do exercício,

no valor de R$ 12.000,00; da provisão para créditos de liquidação

duvidosa, no valor de R$ 7.000,00, e da provisão para Imposto deRenda e Contribuição Social sobre o Lucro, no valor de R$ 17.000,00.

Com o registro contábil dos fatos indicados a empresa teve seu ativopatrimonial diminuído em

a) R$ 12.000,00.

b) R$ 19.000,00.

c) R$ 24.000,00.

d) R$ 29.000,00.

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e) R$ 36.000,00.

COMENTÁRIOS:

Fatos Contábeis:

Encargo de depreciação:

D – Despesa com Depreciação

C – Depreciação Acumulada 12.000

Provisão para crédito de liquidação duvidosa:

D – Despesa com Provisão

C – PCLD 7.000

Provisão para Imposto de Renda:

D – Despesa com Imposto de Renda e CSLL

C – Provisão para IR e CSLL 17.000

Os dois primeiros lançamentos (registros) reduziram o

ativo em R$ 19.000,00.

O terceiro lançamento (registro) aumentou o Passivo em

R$ 17.000

Gabarito: B

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De acordo com o artigo 45 do Código Civil, começa aexistência legal das pessoas jurídicas de direito privado, com a

inscrição de seus atos constitutivos no respectivo registro. No casodas sociedades empresárias, no Registro Público de Empresas

Mercantis a cargo das Juntas Comerciais.

A personalização das sociedades empresárias (adquirempersonalidade jurídica) dá-se com o registro de seus atos

constitutivos. A sociedade empresária que não obedece aodeterminado em lei e não registra seus atos constitutivos é uma

sociedade despersonalizada e, portanto, irregular.

As modalidades de constituição de sociedades

empresárias são juridicamente estabelecidas pelo código civilbrasileiro de 2002, devendo na sua constituição, atender ao disposto

nos artigos 1.039 a 1.092, que tratam dos seguintes tipossocietários:

Sociedade em Nome Coletivo

Sociedade em Comandita Simples

Sociedade Limitada

Sociedade Anônima

Sociedade em Comandita por Ações

Sociedade em Nome Coletivo - Denomina-se sociedade

em nome coletivo, ou sociedade geral, aquela formadaexclusivamente por pessoas físicas, cujos sócios respondem

solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais (art. 1039,CC).

Características:

a) Administração cabe exclusivamente aos sócios, sendo

o uso da firma, nos limites do contrato, privativo dos que tenham osnecessários poderes; (art. 1042)

FORMAS SOCIETÁRIAS EMPRESARIAIS: CONCEITOS

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b) Os sócios podem estipular limites de responsabilidade

pelas obrigações sociais entre si, o que, todavia, não tem qualquereficácia perante credores; (art. 1039, parágrafo único)

c) A sociedade se dissolverá nos termos do art. 1033 doCC ou pela declaração de falência.

Art. 1043, CC: O credor particular do sócio não podeliquidar cotas do devedor, em caso de sociedade por tempo

determinado, antes de dissolvida a sociedade, salvo (1) se asociedade tiver sido prorrogada tacitamente, ou (2) for acolhida

oposição judicial do credor, levantada em 90 dias, tendo ocorridoprorrogação contratual com respectiva averbação no órgão

competente.

Sociedade em Comandita Simples - é a sociedade quepossui dois tipos de sócios: os comanditados, somente pessoas

físicas, os quais respondem ilimitadamente pelas obrigações sociais e

são encarregados da administração da sociedade; e oscomanditários, que respondem apenas ao valor de sua quota, e não

tem poderes para participar da gerência. (art. 1.045)

Características:

a) Aos comanditados cabem os mesmos direitos eobrigações dos sócios da sociedade em nome coletivo. (art. 1.046,

par. único)

b) Se o sócio comanditário intervier na administração da

sociedade ou se seu nome constar na firma social, responderásolidariamente com o sócio comanditado, sendo-lhe facultado, porém,

fiscalizar as operações e ser nomeado procurador da sociedade parafim específico. (art. 1.047 e parágrafo único).

c) Firma social apenas com os nomes dos comanditados.

Sócio Comanditado: Ocorrendo a morte do sócio

comanditado, liquida-se a sua cota segundo a regra geral das

Sociedades simples, isto é, os herdeiros só entram na sociedade se o

contrato previr, com consentimento dos sócios.

Sócio Comanditário: No caso de morte de sócio

comanditário, a sociedade, salvo disposição do contrato, continuará

com os seus sucessores, que designarão quem os represente. (o

contrato tem que vedar).

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Sociedade Limitada – é aquela formada por duas ou

mais pessoas que se responsabilizam solidariamente de forma limitada ao valor de suas quotas pela integralização do capital social.

Características:

a) Responsabilidade dos sócios - Surge da ideia de

limitação da responsabilidade, ou seja, ela é restrita. Se o capitalsocial prometido pelos sócios (subscrito) não estiver totalmente

pago (integralizado), ele responderá solidariamente com os outrossócios pela parte que falta para a integralização.

b) Capital social - é dividido em quotas (iguais oudesiguais), cabendo uma ou diversas a cada sócio. Pode ser dada a

contribuição por meio de dinheiro, bens ou direitos, mas não éautorizada através de prestação de serviços.

c) Exclusão de sócio - quando o sócio não integralizou deacordo com os prazos e condições prevista no contrato. Quando põe

em risco a existência do negócio por meio de uma justa causa,

prevista no contrato e um tempo para que o sócio possa se justificar ou se defender em reunião ou assembleia.

d) Obrigações dos sócios - os sócios devem repor oslucros e quantias que foram retirados da sociedade, somente se

autorizadas pelo capital social, na hipótese de que essas retiradassejam distribuídas em prejuízo do capital social. O sócio deve

integralizar suas quotas subscritas; caso contrário, poderá serexpulso da sociedade. Da data do registro da sociedade até cinco

anos, todos os sócios respondem pela exata estimação dos bensconcedidos ao capital social. Na administração, o administrador, sócio

ou não, será designado pelo próprio contrato social ou instrumentoseparado (ou ato separado que é um termo, onde se especifica quem

será o administrador) e terá que exercer a sua função por uma sériede deveres previstos pela lei.

e) Prejuízos no capital - Não é autorizada a retirada ou

distribuição dos lucros para o sócio, caso haja prejuízos do capital.

f) Legislação das limitadas - É regida pelo novo Código

Civil e nas omissões, segue as normas da Sociedade Simples ouAnônimas, caso estabelecido no contrato.

g) Conselho fiscal - Este órgão é comum nas sociedadesanônimas e é facultativo nas limitadas. Os sócios minoritários que

representarem menos de 1/5 do capital social, podem eleger ummembro e suplente. Pode o contrato instituir conselho fiscal e

suplentes (três ou mais membros), sócios ou não. Em relação às

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demonstrações financeiras, deverão ser elaboradas pelo menos três,

ao final de cada exercício social.

Sociedade Anônima – A Sociedade Anônima é

atualmente regida pela Lei 6.404/1976. De acordo com o artigo 1º

deste diploma legal: “A companhia ou sociedade anônima terá o

capital dividido em ações e a responsabilidade dos sócios ou

acionistas será limitada ao preço da emissão das ações subscritas ou

adquiridas”. Extrai-se, desse dispositivo legal, o conceito de

Sociedade Anônima, que na lição de DYLSON DÓRIA “é a que possui

o capital dividido em partes iguais chamadas ações, e tem a

responsabilidade de seus sócios ou acionistas limitada ao preço de

emissão das ações subscritas ou adquiridas”. (in curso de Direito

Comercial, Ed. Saraiva, vol. 1).

Características:

a) É uma sociedade de capitais. Nelas o que importa é a

aglutinação de capitais, e não a pessoa dos acionistas, inexistindo o

chamado “intuito personae” característico das sociedades de pessoas;

b) Divisão do capital em partes iguais, em regra, de igual

valor nominal – ações. É na ação que se materializa a participação do

acionista;

c) Responsabilidade do acionista limitada apenas ao preço

das ações subscritas ou adquiridas. Isso significa dizer que uma vez

integralizada a ação o acionista não terá mais nenhuma

responsabilidade adicional, nem mesmo em caso de falência, quando

somente será atingido o patrimônio da companhia;

d) Livre cessibilidade das ações. As ações, em regra,

podem ser livremente cedidas, o que gera uma constante mutação no

quadro de acionistas. Entretanto, poderá o Estatuto trazer restrições

à cessão, desde que não impeça jamais a negociação (art. 36 da Lei

6.404/76). Desta forma, as ações são títulos circuláveis, tal como os

títulos de crédito;

e) Possibilidade de subscrição do capital social mediante

apelo ao público;

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f) Uso exclusivo de denominação social ou nome de

fantasia;

g) Distribuição de parte do lucro para os acionistas naforma de dividendos.

h) Pode ser Companhia ABERTA ou FECHADA. Na

Companhia ou Sociedade ABERTA os valores mobiliários de sua

emissão são admitidos à negociação no mercado de valores

mobiliários (art. 4º. da Lei 6.404/76). Na FECHADA, não. Há

necessidade de que a Sociedade registre a emissão pública de ações

no órgão competente – Comissão de Valores Mobiliários.

i) Conselho fiscal – órgão de existência obrigatória, mas

de funcionamento facultativo, composto de no mínimo três, e, no

máximo de cinco membros, acionistas ou não.

Quando se tratar de órgão que, pelo estatuto, tem

funcionamento facultativo, este deverá ocorrer por deliberação da

assembleia geral, por proposta de acionista que represente 10% das

ações com direito a voto ou 5% das ações sem direito a voto. Os

mesmos requisitos, impedimentos e deveres que a lei estabelece

para os administradores são extensíveis aos membros do conselho

fiscal.

Não pode ser eleito membro de órgão da administração,

empregado da companhia ou de sociedade por ela controlada, ou do

mesmo grupo, bem como o cônjuge ou parente até terceiro grau de

administrador da companhia. Os titulares de ações preferenciais

sem direito a voto, o com restrições desse direito, poderão eleger,

em separado, um membro para o conselho fiscal. Igual direito têm

os acionistas minoritários que representem 10% ou mais do capital

votante.

O conselho fiscal é colegiado destinado ao controle dos

órgãos da administração, atribuição que exerce para a proteção dos

interesses da companhia e de todos os acionistas.

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Sociedade em Comandita por Ações - Trata-se de

sociedade personificada em que o capital é dividido em ações,respondendo os sócios ou acionistas somente pelo valor das ações

subscritas ou adquiridas, com responsabilidade subsidiária, solidária eilimitada dos diretores ou gerentes pelas obrigações sociais. Regem-

se pelas normas relativas à sociedade anônima, sem prejuízo dasmodificações constantes no Código Civil. Vide arts. 1.090 a 1.092, do

Código Civil.

Características:

a) Quanto ao nome, a sociedade em comandita por ações,

poderá utilizar tanto a firma quanto a razão social, da qual somente

fará parte os nomes dos sócios diretores ou gerentes; e nesse caso,

ficam ilimitada e solidariamente, responsáveis pelas obrigações

sociais. Em qualquer caso, a denominação ou firma deverá vir

acompanhada das palavras “Comandita por ações”, por extenso ou

abreviadamente.

A firma é o nome a ser utilizado pelas sociedades

comerciais que possuem sócios com responsabilidade ilimitada, e é

exatamente por isso que as sociedades em comandita por ações pode

utilizá-lo, pois possuem responsabilidade ilimitada os sócios que

exercem funções de diretores ou gerentes.

Já a denominação é uma expressão qualquer que as

sociedades podem utilizar; contudo, no presente caso, essa

expressão deve ser designativa do objeto social e da expressão

“comandita por ações”. Poderá ser um simples nome fantasia ou se

constituir com o nome de alguns dos sócios ou de pessoas outras que

se queira homenagear, como por exemplo, aquelas que trabalharam

para o sucesso da empresa ou de eventuais fundadores.

b) Os diretores ou gerentes somente poderão ser

acionistas, que nessa qualidade respondem de forma ilimitada e

solidária pelas obrigações da sociedade. Essa responsabilidade

estende-se até dois anos após a destituição ou exoneração.

c) Em relação aos poderes da assembleia geral existem

certas limitações e não pode, sem o consentimento dos diretores,

mudar o objeto essencial da sociedade, prorrogar o prazo de duração

da mesma, aumentar ou diminuir o capital social, criar debêntures ou

partes beneficiárias e nem aprovar a participação em grupos de

sociedades. Além disso, por expressa vedação legal, não se aplica às

sociedades em comandita por ações o disposto na Lei 6.404/76 sobre

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Conselho de Administração, autorização estatutária sobre aumento de

capital e emissão de bônus de subscrição.

27. (FCC – Procurador nível I – PGE – SP – 2009)

São características da sociedade anônima:

(A) limitação da responsabilidade pessoal dos acionistas, igualdade

de tratamento entre os acionistas, e gestão profissional.

(B) capital dividido em ações circuláveis, limitação da

responsabilidade pessoal dos acionistas, e pagamento de dividendomínimo por conta dos lucros apurados no exercício social.

(C) impossibilidade de integralização do capital em bens ou serviços,dissociação entre propriedade acionária e gestão, e possibilidade de

emissão de debêntures.

(D) arquivamento dos atos constitutivos no Registro Público de

Empresas, exigência de capital mínimo, e existência obrigatória doconselho de administração com poderes para eleger e destituir os

diretores.

(E) direito de voto na assembleia geral proporcional à participação nocapital social, publicação das demonstrações financeiras na imprensa

oficial, e garantia de participação dos acionistas minoritários nagestão da companhia.

COMENTÁRIOS:

Características da Sociedade Anônima:

a) É uma sociedade de capitais. Nelas o que importa é a

aglutinação de capitais, e não a pessoa dos acionistas, inexistindo o

chamado “intuito personae” característico das sociedades de pessoas;

b) Divisão do capital em partes iguais, em regra, de igual

valor nominal – ações. É na ação que se materializa a participação do

acionista;

c) Responsabilidade do acionista limitada apenas ao preço

das ações subscritas ou adquiridas. Isso significa dizer que uma vez

integralizada a ação o acionista não terá mais nenhuma

Veja como cai em prova!!!

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responsabilidade adicional, nem mesmo em caso de falência, quando

somente será atingido o patrimônio da companhia;

d) Livre cessibilidade das ações. As ações, em regra,

podem ser livremente cedidas, o que gera uma constante mutação no

quadro de acionistas. Entretanto, poderá o Estatuto trazer restrições

à cessão, desde que não impeça jamais a negociação (art. 36 da Lei

6.404/76). Desta forma, as ações são títulos circuláveis, tal como os

títulos de crédito;

e) Possibilidade de subscrição do capital social mediante

apelo ao público;

f) Uso exclusivo de denominação social ou nome de

fantasia;

g) Distribuição de parte do lucro para os acionistas na

forma de dividendos.

h) Pode ser Companhia ABERTA ou FECHADA. Na

Companhia ou Sociedade ABERTA os valores mobiliários de sua

emissão são admitidos à negociação no mercado de valores

mobiliários (art. 4º. da Lei 6.404/76). Na FECHADA, não. Há

necessidade de que a Sociedade registre a emissão pública de ações

no órgão competente – Comissão de Valores Mobiliários.

Gabarito: B

28. (FGV – Auditor da Receita Estadual – SEAD AP – 2010)

A respeito de sociedades empresárias é correto afirmar que:

(A) adquirem personalidade jurídica com a inscrição do atoconstitutivo no Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das

Juntas Comerciais.

(B) passam a existir mediante a inscrição do ato constitutivo noRegistro Público de Empresas Mercantis.

(C) adquirem personalidade jurídica apenas após a sua devidainscrição no Cadastro Nacional de pessoas Jurídicas – CNPJ.

(D) adquirem personalidade jurídica a partir da mera assinatura docontrato social.

(E) adquirem personalidade jurídica com a inscrição do atoconstitutivo no Registro Civil das Pessoas Jurídicas.

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COMENTÁRIOS:

De acordo com o artigo 45 do Código Civil, começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado, com a

inscrição de seus atos constitutivos no respectivo registro. No casodas sociedades empresárias, no Registro Público de Empresas

Mercantis a cargo das Juntas Comerciais. A personalização das sociedades empresárias (adquirem

personalidade jurídica) dá-se com o registro de seus atosconstitutivos.

Gabarito: A

Pessoal, foi um prazer estar com vocês durante esse

período e continuo à disposição para eventuais dúvidas e sugestões

no email: [email protected]

Um grande abraço a todos, bons estudos e sucesso!!!

Otávio Souza.

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LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NA AULA

01. (ESAF – AFPS – 2002)

O reconhecimento de provisões ativas ou passivas possuem como

contrapartida uma conta de:

a) ganho

b) receita

c) despesa

d) reserva

e) fundo

02. (FCC – Analista – MPE-SE – 2009)

A contrapartida do registro de uma provisão tem como consequência

A) Um aumento de despesa

B) Um aumento no resultado final

C) Uma diminuição de Passivo

D) Um aumento de Ativo

E) Uma diminuição da Receita

03. (FCC – Auditor Fiscal Tributário–ISS–SP–2007-adaptada)

É uma conta redutora do ativo não circulante – investimentos - a

provisão para créditos

(A) De liquidação duvidosa

(B) De ajuste de bens ao valor de mercado.

(C) Para perdas prováveis na alienação de investimentos.

(D) Para férias.

(E) Para contingências.

04. (ESAF – Auditor do Tesouro Municipal de Natal – 2008)

A empresa Fastfood Ltda., com contas a receber no valor de R$

800.000,00 em 31.12.2007, tinha também uma conta de Provisão

para Créditos de Liquidação Duvidosa com saldo remanescente de R$

13.000,00. No encerramento do exercício de 2007, mandou fazer

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nova provisão baseada numa estimativa de perdas de 3,5%, igual às

perdas efetivas ocorridas no recebimento de créditos nos últimos três

exercícios. Feitos os lançamentos cabíveis, a empresa levará ao

resultado do exercício uma despesa provisionada de:

(A) R$ 15.000,00

(B) R$ 13.000,00

(C) R$ 11.000,00

(D) R$ 24.000,00

(E) R$ 28.000,00

05. (ESAF – Gestor Fazendário – MG – 2005)

A empresa ABC Ltda. apura os resultados anualmente em 31 de

dezembro. Em 27/03/x5, verifica que um cliente seu, com dívidavencida de R$ 10.000,00, tornou-se inadimplente contumaz e que a

dívida já pode ser considerada incobrável. Não tendo sido constituída

a “Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa”, em 31/12/x4, podemos dizer que o lançamento adequado no dia 27/3/x5 será:

a) Créditos de Liquidação Duvidosa

a Clientes R$ 10.000,00

b) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

a Clientes R$ 10.000,00

c) Clientes

a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa R$ 10.000,00

d) Apuração do Resultado do Exercício

a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa R$ 10.000,00

e) Créditos de Liquidação Duvidosa

a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa R$ 10.000,00

06. (ESAF – Analista da Receita Federal – 2003 – adaptada)

A empresa Espera Ltda. determinou ao Banco do Brasil que

protestasse um título, que estava em seu poder para cobrança, novalor de R$ 25.000,00; não suficiente, envidou esforços judiciais sem

sucesso. A venda que originou o título havia acontecido no exercícioanterior. Ao final do exercício anterior, a empresa possuía o seguinte

Balanço Patrimonial:

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Valores em R$

ATIVO Ativo Circulante 330.000,00

Caixa e Bancos 10.000,00Duplicatas a Receber 200.000,00

Devedores Duvidosos -30.000,00Estoques 150.000,00

Ativo Não Circulante 180.000,00Imobilizado 200.000,00

Depreciação acumulada -20.000,00Ativo Total 510.000,00

PASSIVO

Passivo Circulante 220.000,00Fornecedores 220.000,00

Patrimônio Líquido 290.000,00

Capital Social 200.000,00Reserva Legal 10.000,00

Lucros Acumulados 80.000,00Total do Passivo 510.000,00

Assinale a opção em que o registro contábil da operação, de baixa do

título, está correto.

Valores em R$

Contas Débito Crédito

a) Despesas com Títulos Incobráveis 25.000,00

a Duplicatas Descontadas 25.000,00

b) Devedores Duvidosos 25.000,00

a Duplicatas a Receber 25.000,00

c) Despesas com Títulos Incobráveis 25.000,00

a Duplicatas a Receber 25.000,00

d) Ajuste de Exercícios Anteriores 25.000,00

a Duplicatas a Receber 25.000,00

e) Despesas com Títulos Incobráveis 25.000,00

a Bancos Conta Movimento 25.000,00

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07. (FCC – Analista Contadoria – TRF 4ª Região – 2007)

Foi feito o seguinte lançamento na contabilidade da Cia. Ourinhos:

Despesa com Provisões 60.800,00

a Diversos

a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 23.000,00

a Provisão para Férias 18.000,00

a Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado 3.500,00

a Provisão para o 13º Salário 16.300,00

Em virtude desse lançamento, o Passivo Circulante da companhia foiaumentado, em R$, em

(A) 60.800,00

(B) 57.300,00

(C) 44.500,00

(D) 42.800,00

(E) 34.300,00

08. (FCC – Fiscal de Tributos – SEFAZ – SP 2009)

Das Demonstrações Contábeis da Cia. Prevenção, são extraídas as

seguintes contas e seus respectivos saldos:

Saldos Finais em R$ mil

Contas 2007 2008

Clientes 12.000 25.000

Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa 240 500

Perdas Com Clientes 0 10

Despesas com Crédito de Liquidação Duvidosa 240 500

Recuperação de Perdas Com Clientes 12 0

Considerando os dados fornecidos, é correto afirmar que a

(A) perda com clientes esperada em 2007 foi menor que a perda real.

(B) empresa utiliza percentuais diferentes para provisionar seus

riscos com clientes.

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(C) empresa recebeu de seus clientes, no último exercício, créditos

anteriormente baixados.

(D) perda com clientes verificada em 2007 foi de R$ 228,00.

(E) empresa registrou, no exercício de 2008, uma perda líquida de R$

500,00.

09. (Aplicada em Simulado)

No encerramento do exercício social de 19X5, o estoque de uma

determinada empresa comercial era composto pelas seguintes

mercadorias:

Mercadoria A, custo de aquisição R$ 4.000,00 e valor de mercado R$

1.800,00;

Mercadoria B, custo de aquisição R$ 4.500,00 e valor de mercado R$

5.200,00;

Mercadoria C, custo de aquisição R$ 3.200,00 e valor de mercado R$

2.600,00.

O valor da provisão para ajuste do estoque ao valor de mercado

(valor justo) será:

(A) R$ 2.500,00

(B) R$ 2.800,00

(C) R$ 2.900,00

(D) R$ 3.500,00

(E) R$ 2.200,00

10. (FCC – Analista – Contabilidade – TRE – Al – 2010)

São características de um ativo imobilizado ser

(A) intangível, ter vida útil superior a um ano e ter substânciaeconômica.

(B) tangível, ter substância econômica e poder gerar benefíciosfuturos.

(C) destinado ao negócio da empresa, ter vida útil superior a um ano

e não gerar benefícios econômicos futuros.

(D) de propriedade da empresa, não ter substância econômica e

poder gerar benefícios econômicos futuros.

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(E) tangível, ter vida útil inferior a um ano e poder ou não gerar

benefícios econômicos futuros.

11. (FCC – Téc. Sup. de Análise Contábil – PGE-RJ – 2009)

A depreciação é um procedimento contábil que visa a

(A) apurar o resultado na alienação dos bens depreciáveis.

(B) recompor o valor histórico do imobilizado.

(C) registrar a baixa dos bens sujeitos à depreciação, quando da

alienação.

(D) distribuir o custo dos bens sujeitos à depreciação pelo período de

sua vida útil.

(E) apurar o resultado quando da baixa por obsolescência do

imobilizado.

12. (CESGRANRIO – Téc.Contabilidade Jr.–Petrobrás Distribuidora–

2008)

Dentre os itens abaixo, qual deve sofrer amortização?

(A) Obras civis

(B) Obras de arte

(C) Ferramentas

(D) Direito de exploração

(E) Direitos sobre recursos naturais

13. (CESGRANRIO–Téc. Contabilidade –Petrobrás Distribuidora–2008)

A Usina Cana Doce Ltda. adquiriu um trator, com vida útil estimada

em 4 anos, em 30.09.2007, por R$ 345.600,00.

Sabendo-se que o trator começou a ser utilizado no dia seguinte, e

que não foi determinado nenhum valor residual, o total dadepreciação do trator, lançado no exercício de 2007, encerrado em

31 de dezembro, em reais, foi

(A) 17.780,00

(B) 18.270,00

(C) 21.460,00

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(D) 21.600,00

(E) 23.040,00

14. (CESGRANRIO – Téc.Contabilidade–Petrobrás Distribuidora–2011)

A Copal S.A. comprou a prazo, para seu próprio uso, uma máquina

nas seguintes condições:

• Valor faturado pelo vendedor, conforme nota fiscal: R$200.000,00;

• Frete, pago pelo vendedor: R$20.000,00;

• Gastos com instalação: R$80.000,00.

Outras informações referentes à mesma máquina:

• Vida útil estimada: 10 anos;

• Valor residual: R$50.000,00;

• Depreciação pelo método das quotas constantes;

• Não houve recuperação do ICMS nem utilização de incentivo fiscal.

Considerando-se exclusivamente as informações recebidas e a boa

técnica contábil, ao final do primeiro ano de vida útil, o saldo contábil

da máquina, em reais, é

(A) 23.000,00.

(B) 25.000,00.

(C) 225.000,00.

(D) 255.000,00.

(E) 257.000,00.

15. (CESGRANRIO – Contador – TCE – RO – 2007)

Uma empresa adquiriu um bem para seu imobilizado, com vida útil

estimada em 10 anos, por R$ 20.000,00, pagando, ainda, R$ 2.000,00 de transporte, R$ 1.000,00 de seguro no transporte e R$

3.000,00 de instalação desse mesmo bem. Sabendo que a empresaatribuiu um valor residual de R$ 5.000,00 a esse bem, a sua

depreciação, ao final de um ano de vida útil, pelo método da linhareta, em reais, será de:

(A) 1.500,00

(B) 2.000,00

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(C) 2.100,00

(D) 2.200,00

(E) 2.600,00

16. (FCC – Analista Contábil – TRF 4ª Região – 2010)

A Cia. ABC Distribuidora de Gás adquiriu um equipamento por R$

450.000,00, cujo prazo de vida útil foi estimado em 10 anos, com

valor residual nulo. Em 31/12/2009, o valor contábil do equipamentona contabilidade da companhia era:

Custo de aquisição R$ 450.000,00)

(−) Depreciação Acumulada (R$ 221.250,00) (=) Valor contábil R$ 228.750,00)

Com base nesses dados e sabendo-se que o cálculo da depreciaçãofoi efetuado corretamente pelo departamento de contabilidade da

companhia, é correto concluir que o número de meses em que oaparelho foi colocado em funcionamento é igual a

(A) 55. (B) 57.

(C) 59. (D) 61.

(E) 63.

17. (FCC – Agente Fiscal de Rendas – ICMS – SP – 2009)

A depreciação de uma máquina, pelo método linear, relativa ao ano

de 2008, adquirida por R$ 100.000,00, em 01 de julho de 2008, comvida útil estimada de 10 anos, valor residual de 5% do valor histórico,

e que trabalha em dois turnos, é

(A) R$ 14.250,00

(B) R$ 10.000,00

(C) R$ 7.125,00

(D) R$ 5.000,00

(E) R$ 4.750,00

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18. (FCC – Analista – Contadoria – TRF 2ª Região – 2007)

De acordo com a Lei nº 6.404/76, art. 183, os direitos classificadosno Imobilizado devem ser avaliados pelo

(A) valor líquido de realização, deduzido de provisão para atender àsperdas prováveis na realização do seu valor.

(B) valor de mercado ou pela redução do custo de aquisição ao valorde mercado, quando este for inferior.

(C) custo de reposição ou pelo valor líquido de realização, deduzido

de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor.

(D) valor presente líquido, comparado com o custo ou mercado dos

dois o menor.

(E) custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de

depreciação, amortização ou exaustão.

19. (FGV – Auditor da Receita do Estado do Amapá – 2010)

Segundo a Lei nº 6.404/76, os direitos que têm por objeto bens

corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou

da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive osdecorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios,

riscos e controle desses bens estão classificados no:

(A) ativo circulante.

(B) ativo realizável.

(C) ativo investido.

(D) ativo intangível.

(E) ativo imobilizado.

20. (FCC–Técnico Jud. – Contabilidade–TRT 3ª Região–2009)

São exemplos de bens que fazem parte do Ativo Imobilizado de umaempresa industrial do setor alimentício:

(A) terrenos em uso e investimentos em controladas.

(B) equipamentos do setor administrativo e direitos autorais.

(C) móveis e utensílios da diretoria e gasto com desenvolvimento de

produtos.

(D) veículos usados pelos vendedores e marcas e patentes.

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(E) máquinas da fábrica e benfeitorias em imóveis de terceiros.

21. (FCC – Técnico Controle Externo – TCM – PA – 2010)

Um terreno não destinado à manutenção da atividade da companhiae cuja intenção da empresa é permanecer com ele, deve ser

classificado, no Balanço Patrimonial, no ativo

(A) Investimento.

(B) Imobilizado.

(C) Intangível.

(D) Diferido.

(E) Realizável a Longo Prazo.

22. (FCC–Técnico Jud.–Contabilidade–TRF 4ª Região–2010)

Devem ser classificados no Ativo Intangível, de acordo com a

legislação vigente:

(A) máquinas e equipamentos.

(B) benfeitorias em imóvel de terceiros.

(C) despesas pré-operacionais.

(D) gastos com pesquisas de produtos.

(E) marcas e patentes.

23. (FCC–Assist. Técnico Contabilidade–SERGÁS–SE-2010)

A conta que registra as Patentes de propriedade da entidade é

evidenciada no

(A) Ativo Imobilizado.

(B) Passivo Circulante.

(C) Ativo Intangível.

(D) Passivo não Circulante.

(E) Ativo Diferido.

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24. (FCC–Técnico Jud.–Contabilidade–TRT 3ª Região–2009)

A perda de valor dos recursos minerais decorrente de sua exploraçãodeve ser registrada no resultado como

(A) despesa de depreciação.

(B) despesa de exaustão.

(C) despesa de amortização.

(D) despesa de exploração.

(E) perda com ativos.

25. (FCC – Analista Contabilidade – TRF 1ª Região – 2011)

Uma operação de arrendamento mercantil efetuada no prazo de cinco

anos, na qual identifica-se a transferência substancial dos riscos e

benefícios inerentes ao bem objeto do contrato, deverá ser registrada

(A) Em conta de imobilizado.

(B) Como uma despesa diferida.

(C) No realizável a longo prazo.

(D) Em conta de ajustes patrimoniais.

(E) Como item do ativo diferido.

26. (ESAF – Técnico da Receita Federal – 2006)

No encerramento do exercício de 2005, a empresa Javeli S/A

promoveu a contabilização do encargo de depreciação do exercício,no valor de R$ 12.000,00; da provisão para créditos de liquidação

duvidosa, no valor de R$ 7.000,00, e da provisão para Imposto deRenda e Contribuição Social sobre o Lucro, no valor de R$ 17.000,00.

Com o registro contábil dos fatos indicados a empresa teve seu ativopatrimonial diminuído em

a) R$ 12.000,00.

b) R$ 19.000,00.

c) R$ 24.000,00.

d) R$ 29.000,00.

e) R$ 36.000,00.

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27. (FCC – Procurador nível I – PGE – SP – 2009)

São características da sociedade anônima:

(A) limitação da responsabilidade pessoal dos acionistas, igualdade

de tratamento entre os acionistas, e gestão profissional.

(B) capital dividido em ações circuláveis, limitação da

responsabilidade pessoal dos acionistas, e pagamento de dividendomínimo por conta dos lucros apurados no exercício social.

(C) impossibilidade de integralização do capital em bens ou serviços,dissociação entre propriedade acionária e gestão, e possibilidade de

emissão de debêntures.

(D) arquivamento dos atos constitutivos no Registro Público de

Empresas, exigência de capital mínimo, e existência obrigatória doconselho de administração com poderes para eleger e destituir os

diretores.

(E) direito de voto na assembleia geral proporcional à participação no

capital social, publicação das demonstrações financeiras na imprensa

oficial, e garantia de participação dos acionistas minoritários nagestão da companhia.

28. (FGV – Auditor da Receita Estadual – SEAD AP – 2010)

A respeito de sociedades empresárias é correto afirmar que:

(A) adquirem personalidade jurídica com a inscrição do ato

constitutivo no Registro Público de Empresas Mercantis a cargo dasJuntas Comerciais.

(B) passam a existir mediante a inscrição do ato constitutivo noRegistro Público de Empresas Mercantis.

(C) adquirem personalidade jurídica apenas após a sua devidainscrição no Cadastro Nacional de pessoas Jurídicas – CNPJ.

(D) adquirem personalidade jurídica a partir da mera assinatura docontrato social.

(E) adquirem personalidade jurídica com a inscrição do ato

constitutivo no Registro Civil das Pessoas Jurídicas.

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Gabarito

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

C A C A A B E A B B

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

D D D A C C C E E E

21 22 23 24 25 26 27 28

A E C B A B B A