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A Gaz eta I>\ E\IÍM,\( |A °5 V '• > indodorAN I ONI0 LAGO RIO DE JANEIRO MAIO DE 1960 E ÚTIL O CONHECIMENTO QUE NOS FAZ MELHORES. SÓCRATES Sindicato do Comércio Varejista de P. Farm, de S. Paulo ELEIÇÕES À VISTA ANO XXIX N.° 337 ': j T fi 2 t \x^^Ejfy ; •> ^ * * Y. ^HynI t i Ml ' * ?'•' ,1V« **w*S^^P'V acadêmicot de Farmácia de Araraquara, durante a "passeata dos calouros promovem a propaganda da Jornada Jornada Farmacêutica "PROF. CARLOS HENRIQUE IIBFMLU" . Prossegue onimodomente o organização, .do certame de setembro em Araraquara. mo anunciamos no núme- anterior da GAZETA DA : AUMACIA, o Departamento ' i< ntíflco tle Farmácia do Cen- *:" Acadêmico Sampaio Vidal. Faculdade de Farmácia e >ntologia de Araraquara. do êrno do Estado de 8. Pau- O C A, Sampaio Vidal tem seu crédito a rcali<uicáo das nada. uiiteiiuitk. cuja Min- Pies seqüência anual evi- ncia o espirito de que está animado aquele centro estudan- 11. O diretor geral da jornada '•». acad*'»lco Maitinho da alma e Melo, vice-presidente ° ^tro e ani.sta de Fai- nacia, secundado |>elo acadê- .",co Mario Sato, diretor do apartamento C i e u t i í leo dr> entro a Jornada "Prof Cai- >os Henrique Liberalli" que des- vez homenageia a figura do P»esidente da Sociedade de Farmácia e Química de São l aulo e secretário-geral da So- ciedade Brasileira de HiiOoiia 15 ann*Cia, se estenderá de !f. m 7 dr * lembro próximo, . t.iH ,COtno Sede a P'ópi ia Fa- tuldade. ora em fase de gran- mental™?®'*®0*5 e »PerfeiçoB- an » aP°* sua lncoipoiaçáo nertor .m' "f'cal d" «mino 511. cTe.íte Stado- 0 *>b » eíi- Feri 1/ llre,,RO do prof. Ilieio FarmacoJíSS. Cat<,t,látUü do ™njr„ís.scoivl'1j^d.ror professóres Abel de Oliveira. Gabriel Silvestre Teixeira d? Carvalho (ex-reitor da Univer- sidade de Sáo Paulo), Lúcio Carvalho Lima e os srs. Tai- quínio Barbosa de Oliveira «presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Far ma- céuticos de Sáo Paulo», J. B. Marigo Martins (president? da União Farmacêutica), alem dos professóres locais, dis Dcmós- tenes Orsini (Farmaco Diná- mica>, Antônio Longo <Quimi- ca Analítica» e Weber Diiil 1 Química Biológica». O patro- no da Jornada, professor C. H. Liberalli. fará uma conferência sobre 'História da Farmácia Brasileira", tema solicitado pe- los próprios acadêmicos arai a- quarenses. Alem das « nferéncias e dis- disso.**, será executado um programa social e cultural com visitas ás indústrias locais Usina Tamoio. açúcar; Ander- son-Clayton, óleas vegetais; e Nestle, laticínios». As adesões e pedidos de in- formações podem ser enviados diretor-eeial da Jornada. Centro Acadêmico Sampaio Vidal. Avenida Espanha. Ara- raquara. No próximo número, daie- mos o programa completo da Jornada, á qual auguiamos o merecido êxito. SAO PAULO Maio íCGF» T «ft*. competição, disputa em eleições de entidades de classe nem sempre é mau. Denotam interesse da classe pelo destino de sua entidade. É o que se está passando no Sindicato das Far- macias em São Paulo. A 17 do i junho próximo deverá haver eleição de diretoria. Após ges- ÍÓC.S Vá! ias. OllP S'rt dois candidatos. Félix Cote et, nt';;il presidente, e O.ive t os' Zeltun e. líder rposconista, rada qual representando t?n- aências e crientaçáo que se checam, lsnçflram-sc na arena tia lutn eleitoral. Ambos os candidatos, estruturando sua chapa com nomes e persenali- d;.des que traduzem e espelham o pensamento das respectivas ccrrentcs da oposição classista. empenham-se na disputa dc eleitorado. Nán deixa de ser animador e estimulante o e>pe- taculo de li ta e intcrèsse em torno da eleição do Sindicato, coisa que, quase sempre, se pro- cessava no morno ambiente das combinações e das acmodaçóes. sem maiores conseqüências e re- percussão no seio da classe. Êste mérito não se poderá ne- gar aos atuais licitantes da pre- sidència do Sindicato das Far- macias de Sáo Paulo CONFERÊNCIA NA ASSOCIACÃO DOS FARMACÊUTICOS CATÓLICOS j6&5%,'i v Recilizou-se no pussado dia 6, a conferência do Major Morais c Banos, sôbre "A Ação Católica Pe- los Farjjiaccut cos . /I fotografia foi tirada na ocasião cm que o Major Morais e Barros proferia a palestra. Aparecem ainda a farmacêutica Thcreslnha Tomasini (bibliatccária da A.F C.) e o Presidente Paulo Seabra, que, juntamente com o conferencista, ostenta a meda- lha simbólica da sociedade, anteriormente aposta por Monsenhor lio, Secretário de S. Emcia. D. Jaime de Barros Câmara. 5.° Congresso Pan-Americano de Farmácia e Bioquímica Oc fr^hülhnu nwa»rt 4.:.;..- «¦_». Os trabalhos preparatórios brasileiros do próximo Congresso, a ser efetuado em Santiago, estão sendo desen- volvidos com êxito pela Comissão Nacional, constituída pe- os farmacêuticos. -- Dr. Theodoro Dnvivier Goulart (Presidente); Prol. hvaldo de Oliveira (Secretário) e Dr Hermes Sprengler (Tesoureiro). A Comissão está envidando esforços no sentido do Brasil apresentar uma grande Delegação e uma fart, con- tnbuiçao cientifica capaz de dignificar í Farmacia e a Bioquímica. om4. 0 Pre^<*n|e foram organizadas, pelas diferentes entidades estaduais as seguintes Comissões: ASSOCIAÇAO FARMACÊU- T1CA DO PARA Presidente. Dra. Philomena Cordovil Pin- to. Secretário. Dr. Cêlio Va- lente de Athayde; Tesoureiro, Dr Carlos Ramos de Albu- querque, SOCIEDADE DE FARMACIA E QUÍMICA DO RIO GRANDE DO SUL Presidente. Dr. Ro- dolpho Herschorfer; Secretário. Dr Odacyr Luiz Tirmn: Tesou- retro. Dr. Flauslno Ponc^ano Gomes. ASSOCIAÇAO FARMACÊU- TICA DE PERNAMRTTPO Presidente, Romualdo Oliveira de Amorim: Secretário. Manoel de Souza Gomes Júnior: Tesou- retro. Prof, Waldomiro Soare.s Coutinho. ASSOCIAÇAO DE FARMA- CÉUTICOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Presiden- le Dr Álvaro Caetano de Oliveira: Secretário, Dr. Lucas Gcuvéa do Amaral; Tesoureiro, Dr. HéKo V. dos Santos. UNIÃO FARMACÊUTICA DE SAO PAULO E SOCIEDADE DE FARMACIA E QUÍMICA DE SAO PAULO As agre- miaçòes de Sá(> Paulo constitui- rain a seguinte Comissão Regio- nal Dr. Eduardo Valente S;- môes; Dr. J. H. Helou: Dr. Mírcio Paula Pereira: Dr. Má- rio Ferreira Migliano: Dr. Joáo Frne.sto Ccelho Júnior: Dia. Maria de A Casta Valente; Dr. Antônio Ferreira Pinto; e Dr. José Warton Fleury. ACADEMIA NACIONAI DE FARMACIA Náo constituiu Comissão, solicitando aos Srs. ' Acadêmicos efetuarem as ms- cxiçóes com a Comi>sáo Nacio- nal do S." C Pan-Americano de Farmácia e Bioquímica. E' necessário não deixarem cs farmacêuticas para a última (Conclui na 4/ pás.) 05 RESPONSÁVEIS PELA COW1IKÜÇÃO DO INSníUIO FARMACÊUTICO DE SAO PAULO E 0 NOSSO JORNAL Ao ensejo de nosso aniversá- rio, o vice-presidente da Comis- sáo Pro-Ci nstruçào do Institu- to Farmacêutico de Sáo Paulo, dr. Oliveiros Zeituni, prestou- nos carinhosa homenagem con- substanciada na seguinte men- sagem: A função de noticiar, divul- gar e honestam»nte orientar, tem na A GAZETA DA FAR- MACIA, desde o seu nascer, exercido com descrição, decói o e espirito construtivo. Atestam-no quantos, na profissão, lhe vêm acompanhando os passos. Em São Paulo, nossos meios associativo-profissionais nela têm encontrado, sempre, ativo e eficiente colaborador, entu- siasta e desinteressado, ein suas iniciativas e campanhas. O Instituto Farmacêutico de São Paulo, que poderíamos de- siRnar ctmo sendo, depois do Conselho e para êste Estado, a máxima obra do século, no que tange á Farmácia, teve <de>de o desabrochar da idéia > d A GAZETA, acolhimento en u- si.ista e inestimável incentivo. Assim pensando, e na qi;a- lidade de vice-presidente do Instituto Farmacêutico, a in- tcrprttar r, pensamento da nos- so caríssimo e mui digno presi- dente. Renato Purchio. bem co- mo da unánimidade dos mem- bres da Comissão Diretora pro- construção da sede do Institu- tc. venho, a - cnsei t do 28 ' a»M- versario d< A GAZETA DA FAR- MACIA, test munhar ao »nu- nente dr. Antônio Nunes Lauo, seu diuno diretor, e aos seus colaboradores, nessa admiração estima e alto aprêeo. E um postulado de justiça E aqui, com .satisf.içáo. de manifesto o proclamamos Sáo Paulo. 1930 Olrveiros Zeituni Vice-presidente da Comissão pró-construção do Instituto Farmacêutico de Pa ulo. I ESi 01

°5 '• > - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1960_00337.pdf · gran-mental™?®'*®0*5 e »PerfeiçoB-an » aP°* sua lncoipoiaçáo nertor .m' ... Monsenhor lio,

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A Gaz eta

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indodorAN I ONI0 LAGORIO DE JANEIRO — MAIO DE 1960

SÓ E ÚTIL O

CONHECIMENTO

QUE NOS FAZ

MELHORES.

SÓCRATES

Sindicato do Comércio Varejista de P. Farm, de S. Paulo

ELEIÇÕES À VISTA

ANO XXIX — N.° 337

': j T fi 2 t \x ^^Ejf y

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^Hyn I t

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acadêmicot de Farmácia de Araraquara, durante a "passeata

dos calouros promovem a propaganda da Jornada

Jornada Farmacêutica

"PROF.

CARLOS HENRIQUE IIBFMLU"

. Prossegue onimodomente o organização,

.do certame de setembro em Araraquara.

mo Já anunciamos no núme-

anterior da GAZETA DA: AUMACIA, o Departamento

' i< ntíflco tle Farmácia do Cen-*:" Acadêmico Sampaio Vidal.Faculdade de Farmácia e

>ntologia de Araraquara. doêrno do Estado de 8. Pau-O C A, Sampaio Vidal tem

• seu crédito a rcali<uicáo dasnada. uiiteiiuitk. cuja Min-

Pies seqüência anual Já evi-ncia o espirito de que está

animado aquele centro estudan-11. O diretor geral da jornada

'•».

i° acad*'»lco Maitinho da

alma e Melo, vice-presidente° ^tro e 4° ani.sta de Fai-nacia, secundado

|>elo acadê-

.",co Mario Sato, diretor doapartamento

C i e u t i í leo dr>entro a Jornada "Prof

Cai->os Henrique Liberalli" que des-

vez homenageia a figura doP»esidente da Sociedade deFarmácia e Química de Sãol aulo e secretário-geral da So-ciedade Brasileira de HiiOoiia

15 ann*Cia, se estenderá de

!f. m 7 dr * lembro próximo,

. t.iH ,COtno Sede a P'ópi ia Fa-

tuldade. ora em fase de gran-

mental™?®'*®0*5 e »PerfeiçoB-

an » aP°* sua lncoipoiaçáo

nertor .m' "f'cal d" «mino

511.

cTe.íte h° Stado- 0 *>b » eíi-

Feri 1/ llre,,RO do prof. Ilieio

FarmacoJíSS. Cat<,t,látUü do

™njr„ís.scoivl'1j^d.ror

professóres Abel de Oliveira.

Gabriel Silvestre Teixeira d?

Carvalho (ex-reitor da Univer-

sidade de Sáo Paulo), Lúcio

Carvalho Lima e os srs. Tai-

quínio Barbosa de Oliveira«presidente do Sindicato da

Indústria de Produtos Far ma-

céuticos de Sáo Paulo», J. B.

Marigo Martins (president? da

União Farmacêutica), alem dos

professóres locais, dis Dcmós-

tenes Orsini (Farmaco Diná-

mica>, Antônio Longo <Quimi-

ca Analítica» e Weber Diiil1 Química Biológica». O patro-no da Jornada, professor C. H.

Liberalli. fará uma conferênciasobre 'História

da Farmácia

Brasileira", tema solicitado pe-los próprios acadêmicos arai a-

quarenses.

Alem das « nferéncias e dis-

disso.**, será executado um

programa social e cultural com

visitas ás indústrias locais

• Usina Tamoio. açúcar; Ander-

son-Clayton, óleas vegetais; e

Nestle, laticínios».

As adesões e pedidos de in-

formações podem ser enviados

u» diretor-eeial da Jornada.

Centro Acadêmico Sampaio

Vidal. Avenida Espanha. Ara-

raquara.

No próximo número, daie-

mos o programa completo da

Jornada, á qual auguiamos o

merecido êxito.

SAO PAULO — Maio íCGF»

T «ft*. competição, disputa em

eleições de entidades de classenem sempre é mau. Denotaminteresse da classe

pelo destinode sua entidade. É o que se estápassando no Sindicato das Far-macias em São Paulo. A 17 do i

junho próximo deverá havereleição de diretoria. Após ges-ÍÓC.S Vá! ias. OllP S'rtdois candidatos. Félix Cote et,nt';;il

presidente, e O.ive t os'Zeltun e. líder rposconista,rada qual representando t?n-aências e crientaçáo

que sechecam, lsnçflram-sc na arenatia lutn eleitoral. Ambos oscandidatos, estruturando suachapa com nomes e persenali-d;.des que traduzem e espelhamo pensamento das respectivasccrrentcs da oposição classista.empenham-se na disputa dceleitorado. Nán deixa de seranimador e estimulante o e>pe-taculo de li ta e intcrèsse emtorno da eleição do Sindicato,coisa que, quase sempre, se pro-cessava no morno ambiente dascombinações e das acmodaçóes.sem maiores conseqüências e re-percussão no seio da classe.

Êste mérito não se poderá ne-gar aos atuais licitantes da pre-sidència do Sindicato das Far-macias de Sáo Paulo

CONFERÊNCIA NA ASSOCIACÃO DOS

FARMACÊUTICOS CATÓLICOS

j6&5%,'i v

Recilizou-se no pussado dia 6, a conferência

do Major Morais c Banos, sôbre "A

Ação Católica Pe-

los Farjjiaccut cos . /I fotografia foi tirada na ocasião

cm que o Major Morais e Barros proferia a palestra.

Aparecem ainda a farmacêutica Thcreslnha Tomasini

(bibliatccária da A.F C.) e o Presidente Paulo Seabra,

que, juntamente com o conferencista, ostenta a meda-

lha simbólica da sociedade, anteriormente aposta por

Monsenhor lio, Secretário de S. Emcia. D. Jaime de

Barros Câmara.

5.° Congresso Pan-Americano

de Farmácia e Bioquímica

Oc fr^hülhnu nwa»rt 4.:.;..- «¦_» .Os trabalhos preparatórios brasileiros do próximoCongresso, a ser efetuado em Santiago, estão sendo desen-volvidos com êxito pela Comissão Nacional, constituída pe-os farmacêuticos. -- Dr. Theodoro Dnvivier Goulart(Presidente); Prol. hvaldo de Oliveira (Secretário) e DrHermes Sprengler (Tesoureiro).

A Comissão está envidando esforços no sentido doBrasil apresentar uma grande Delegação e uma fart, con-tnbuiçao cientifica capaz de dignificar í Farmacia e aBioquímica.

om4. 0 Pre^<*n|e jú foram organizadas, pelas diferentes

entidades estaduais as seguintes Comissões:

ASSOCIAÇAO FARMACÊU-T1CA DO PARA — Presidente.Dra. Philomena Cordovil Pin-to. Secretário. Dr. Cêlio Va-lente de Athayde; Tesoureiro,Dr Carlos Ramos de Albu-

querque,

SOCIEDADE DE FARMACIAE QUÍMICA DO RIO GRANDE

DO SUL — Presidente. Dr. Ro-dolpho Herschorfer; Secretário.Dr Odacyr Luiz Tirmn: Tesou-retro. Dr. Flauslno Ponc^anoGomes.

ASSOCIAÇAO FARMACÊU-

TICA DE PERNAMRTTPO —

Presidente, Romualdo Oliveirade Amorim: Secretário. Manoelde Souza Gomes Júnior: Tesou-retro. Prof, Waldomiro Soare.s

Coutinho.

ASSOCIAÇAO DE FARMA-

CÉUTICOS DO ESTADO DORIO DE JANEIRO — Presiden-le — Dr Álvaro Caetano deOliveira: Secretário, Dr. Lucas

Gcuvéa do Amaral; Tesoureiro,

Dr. HéKo V. dos Santos.

UNIÃO FARMACÊUTICA DESAO PAULO E SOCIEDADE

DE FARMACIA E QUÍMICADE SAO PAULO — As agre-miaçòes de Sá(> Paulo constitui-rain a seguinte Comissão Regio-nal — Dr. Eduardo Valente S;-môes; Dr. J. H. Helou: Dr.Mírcio Paula Pereira: Dr. Má-rio Ferreira Migliano: Dr. JoáoFrne.sto Ccelho Júnior: Dia.Maria de A Casta Valente;

Dr. Antônio Ferreira Pinto; eDr. José Warton Fleury.

ACADEMIA NACIONAI DEFARMACIA — Náo constituiu

Comissão, solicitando aos Srs. '

Acadêmicos efetuarem as ms-cxiçóes com a Comi>sáo Nacio-

nal do S." C Pan-Americano deFarmácia e Bioquímica.

E' necessário não deixarem cs

farmacêuticas para a última

(Conclui na 4/ pás.)

05 RESPONSÁVEIS PELA COW1IKÜÇÃO

DO INSníUIO FARMACÊUTICO

DE SAO PAULO E 0 NOSSO JORNAL

Ao ensejo de nosso aniversá-

rio, o vice-presidente da Comis-

sáo Pro-Ci nstruçào do Institu-

to Farmacêutico de Sáo Paulo,

dr. Oliveiros Zeituni, prestou-nos carinhosa homenagem con-

substanciada na seguinte men-

sagem:

A função de noticiar, divul-

gar e honestam»nte orientar,

tem na A GAZETA DA FAR-

MACIA, desde o seu nascer,

exercido com descrição, decói o eespirito construtivo. Atestam-no

quantos, na profissão, lhe vêm

acompanhando os passos.Em São Paulo, nossos meios

associativo-profissionais nela

têm encontrado, sempre, ativo

e eficiente colaborador, entu-

siasta e desinteressado, einsuas iniciativas e campanhas.

O Instituto Farmacêutico deSão Paulo, que poderíamos de-siRnar ctmo sendo, depois doConselho e para êste Estado, a

máxima obra do século, no quetange á Farmácia, teve <de>de

o desabrochar da idéia > d AGAZETA, acolhimento en u-si.ista e inestimável incentivo.

Assim pensando, e na qi;a-lidade de vice-presidente do

Instituto Farmacêutico, a in-

tcrprttar r, pensamento da nos-

so caríssimo e mui digno presi-dente. Renato Purchio. bem co-

mo da unánimidade dos mem-

bres da Comissão Diretora pro-

construção da sede do Institu-

tc. venho, a - cnsei t do 28 '

a»M-

versario d< A GAZETA DA FAR-

MACIA, test munhar ao »nu-

nente dr. Antônio Nunes Lauo,

seu diuno diretor, e aos seus

colaboradores, nessa admiração

estima e alto aprêeo. E um

postulado de justiça E aqui,

com .satisf.içáo. de manifesto o

proclamamos

Sáo Paulo. 1930 — Olrveiros

Zeituni — Vice-presidente da

Comissão pró-construção do

Instituto Farmacêutico de

Pa ulo.

I

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Teieíone da Redação 43-a044 - üut a as 12 e d?s 14 âs 17 Ms

Fundadc sm i93'J e dirigiai ite 1955 oor Antônio La«jo

Oiretoi Proprietário- DR ^NIONIO NUNES LAGO

Secretario. UR MAK1U AL.tíU(aíUfciR(<«fUlt bEITE

COLABORADORES: O» Cuelutic CvutinhC - St Oeul:ndO

Amorim - ü» Uurvai Torres - •>»

EvulcLi 11 OlweiTü • ü» Marte Uai-

gei - O» Milton Hnratzt - S» Se»

bastia» *'vn*ecu - S"> 4rnitcat Carüoru

Di C frança Carreiro

CORRESPONDENTES: Santt» Maria «R O 3.) — Dr Zó-

zimc Lopes dos Santos

Sáo Paulo - Dr Juse Warton Fieury

P Alegre — L/r M Roso Bento Jr.

A 3AZETA DA PARMACIA esta registrada ao ON1

sot o a lüU3y - Êstf tornai e -elade de acordo "om

o artigo 45 3c Regulamente Postai em vigor

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PARA O BRASIL PARA O ESTRANGEIRO

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| rrê> «ao» Crí lW)iHi Numero a vulto . .<CrS 6 0#

Pot via aérea Cr$ »00 «11 Número atr »sado Crt 7 00

Composto t impresso nus jficinus tu

'Triburw da impnnsa"

RlODEJANblRO

~llllllllltlllllllllllllllllllllllllllHIMIItllllllllllllllllllll<lltlllllllllllllllHIIIIIHIIIIIIIIIIIIIIIHIMIIIIIIItllllMIIIII

É bom saber

A Indústria Farmacêutica do Brasil si-

tua-se em sexto lugar no Mundo Ocidental,

economizando para o povo de nosso país

DU-

ZENTOS MILHÕES DE DÓLARES EM DIVI-

SAS ANUALMENTE

A Indústria Farmacêutica do Brasil tem

sido fator decisivo nr aumento da duração

de vida de nossa gente, que. em vinte anos, a

teve elevada de 30 P^RA 50 ANOS APROXI-

MADAMENTE. COMO TÊRMO MÉDIO DE

EXPECTATIVA DE VIDA.

Inúmeras moléstias havidas por infa-

mantes ou incuráveis 'Upra.

tuberculose, etc.)

são hoje perfeitamente controláveis e curáveis

com os recursos terapêuticos desenvolvidos

nos laboratórios industriais farmacêuticos.

As infecções bacterianas, que respondiam por

mais de 40c/< dos casos de imobilização e mor-

te até 1935, CONSTITUEM UM CAPÍTULO

SUPERADO NA PROJEÇÃO DA SAÚDE PU-

BLICA. COM AS DESCOBERTAS DE NOVOS

AGENTES TERAPÊ

'JTICOS DESDE AS

SULFAS ATÉ OS ANTIBIÓTICOS DE LARGO

ESPECTRO.

Cinqüenta mil operários, técnicos e cien-

tistas trabalham na indústria Farmacêutica

do Brasil QUARENTA RAMOS DE PRODU-

ÇAO DIVERSOS TÊM SUA EXISTÊNCIA

E DESENVOLVIMENTO ASSEGURADOS

PELA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA DO

BRASIL.

A qualidade

de nossa produção em todos

os países para os quais

exportamos é consi-

derada DENTRE AS PE MELHOR PADRÃO

INDUSTRIAL EM TODO O MUNDO.

torres

IN HONORE VIRTUS

DR. ALBERTO BRAGANÇA DE AZEVEDO

Ainda há pouco, dando

a notícia do falecimento

do farmacêutico Francis-

co Bragança de Azevedo,

cujo desenlace ocorrera na

capital de Sergipe. disse-

mos gue a Farmácia aca-

bava de perder um de seus

lideres tnais representati-

vos. De fato. era êle um

autêntico lider, no seio de

sua classe, pelas suas qua-

lidades pessoais, pelo seu

amor à causa farmacéuti-

ca, pela sua competência

profissional. Fêz-se esti-

mado e admirado, dentro

e tora do meio farmacêu-

tico, justamente pelos

sevs méritos próprios.

Tendo começado como

praticante de farmácia, na

Bahia, onde estudou e se

formou, veio a ser uma

das figuras mais expressi-

vas da classe farmacéuti-

ca, como também da so-

ciedade sergipana, em ra-

ido, principalmente, de

suas múltinlas atividades

na vida pública de seu Es-

tado.

Nasceu o dr Alberto

Braqança de Azevedo na

Cidade de Laranjeiras,

Sergipe, 110 dia nove de

1884. filho do casal Epíma-

co de Azevedo e d. Terezi-

nha Braaança de Azeve-

do Tendo terminado os

cursos primário e secun-

dário em sua cidade natal,

transferiu-se para a cida-

de do Salvador e. ali. foi

trabalhar como pratican-

te de farmácia. em 1910.

na Drogaria e Farmácia

Caldas, que era. tía época,

uma das maiores Droga-

rias da Bahia Foi tam-

bém praticante de farmá-

cia em Laranjeiras e. de-

pois, no Ric de Janeiro,

tendo servido no Labora-

tório Químico Farm Mi-

litar Formou-se em lar-

mácia pela Faculdade de

II

Medicina do Rio de Janei-

ro, em 1913. De 1913 a 1915,

fèz curso de análise e pes-

q u i s a s, no Laboratório

"Bruno Lóbo", nesta cida-

de. Voltou para Sergipe,

onde se tornou proprietá-

rio da "Farmácia

Bragan-

ça", na cidade de Laran-

jeiras, de 1919 a 1945.

Além da atividade pro-

frssional, a que se dedicou

desde a mocidade, teve

ainda grande influência

11a vida intelectual e poli-

tica de Sergipe. Em 1920,

foi nomeado Presidente da

Junta Municipal de Po-

voamento do Solo. em sua

cidade Exerceu, ali mes-

mo. o cargo de secretário

do Clube Literário "1 0

de

Abril" Em 1924 era eleito

Conselheiro Municipal

(hoje vereador». De 1934

a 35, foi Prefeito do Muni-

cipio de Laranjeiras

Tomou parte no III Con-

gresso Sul-Americano de

Química no Rio de Janei-

ro e em São Paulo.

Entre 1941-45 fei nova-

mente prefeito de Laran-

jeiras. Era membro efeti-

vo do Instituto Histórico

e Geográfico de Sergipe.

Teve ação muito relevan-

te no IV Congresso Brasi-

leiro de Farmacêuticos,

reunido na Bahia em 1950,

tendo sido o vice-presi-

dente da Comissão Est'a-

dual de Sergipe, e, ainda,

membro efetivo da IV Se-

ção de Estudos de Teses.

Pertencia à Associação

Sergipana de Imprensa,

da qual era membro efeti-

vo desde 1951. Tomou

parte na VIII Convenção

Brasileira de Farmacéuti-

cos, relizada no Recife, em

1952, tendo sido delegado

e secretário-geral da res-

pectiva Comissão de Le-

gislaçáo. Em 1953 foi elei-

to tesoureiro da Comissão

Executiva Regional, de

Sergipe, para a IX Con-

vençõo Brasileira de Far-

macêuticos e o II Seminá-

rio de Professores de Far-

mácia, em Curitiba; cou-

be-lhe, ainda, figurar na

4 a Comissão de Estudos

de Teses, como secretário

e membro efetivo. Perten-

cia ao quadro efetivo da

Associação Brasileira de

Farmacêuticos. Em 1955,

como membro efetivo da

X Convenção Brasileira de

Farmacêuticos, reunida em

Pôrto Alegre, representou o

Govêrno de seu Estado. Ain-

da cnmo representante do

Govêrno de Sergipe, par-

ticipou do I Congresso Na-

cional de Museus, cm Ouro

Preto.

Ainda é oportuno recor-

dar que o dr. Alberto Bra-

ganca de Azevedo faleceu

como diretor efetivo do

Arquivo Público de Sergi-

pe. cargo que exerceu com

Ioda a eficiência desde

1945.

Em poucas linhas, por-

tanto, cs nossos leitores

poderão encontrar ele-

mentos para a biografia

do ilustre farmacêutico

sergipano, cuja vida pú-

blica e profissional é uma

sucessão brilhante de rea-

lizacôes em prol de sua

classe como ainda em be-

neficio dos interesses co-

letivos

CLIMA TROPICAL!

DIVITIMON

TROPICAL

Complexo de Vitaminas B

* Vitaminas C —

drágeas

• te • •

N. V. OtGANON . OSS - HOiiAWO

ORGANON DO MASIi S.A.

Pomada de silicone no

prurido genital

tíàHi

f mmrmm «a rs scj:u

PO' INDIANO

M D 5 C R 5 0 5 C R D H ! C D S

COTAS INDiRNfiS ClfflM

Nos cascs tão freqt entemen-

te rebeldes de prurido vulvar,

de vulvite p de bnHnono-fte

(inflamação da «lande do pé-

nis» os médicos ersent nos es-

tão usando pomada de silicone.

8ihcone, como s» sabe é um

conjunto de polímeros de silí

cio caracterizados por repeli-

rem a umidade, formando na

pele uma camada fina mas con-

tínua e firme que prcteRe a

epiderme contra elementos am-

bientes irritantes.

Saúde Forca

HAEMATOGEN

doD"HOMMEL

lAI «EUNIOOS PARANÁ LOA.

Coiao '8S — CurU bO

II

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MAIO DE 1960

A(iaietaj

o\ Faimacia. á g

i n a

ORA, PÍLULAS!

SEBASTIAO FONSECA

Dentadura» postiças para va-

cas de raça estão sendo aper-

feiçoadas pela "Dentist

Ward

Newcomb". de Nebraska, Esta-

Idos Unidos. Têm elas por fim

evitar que os bovinos, ruminan-

do matérias estranhas com o

capim, sofram o desgaste dos

dentes, o que poderá resultar

em doenças e até no encurta-

mento da vida dos animais.

Quem conhece o Jaime Torres,

Galeno super-notorio,

Chefão do Laboratório

Que lhe deve o nome e a vida,

Sabe que o mesmo, em Campinas,

Possui um haras bacana

No qual a criar se dana

Puros-iangues de corrida.

Não sei se èle cria vacas,

Se é "crack"

ou nio nesse oficio;

So sei que seu grande vicéo

(Segundo afirma o Fleury»

f: ficar, horas inteiras.

Faca calor, faca frio,

Dctcalco, à beira do rio,

Vendo se sai latnbari.

Mas, ou assim ou assado.

Cne ou não crie as bnv nas.

Enquanto penteia as crinas

De seus velozes corcéis.

O fato é que o Jaime é um gajo

Cam por cento progressista.

Sempre em busca da conquista

De noiws grandes luuréis.

Não duvido, pois, que t *nha

(Segundo o Fleury me narra,

Sèriamente e não de farra)

Fe-to a tal experiènca

Botar dentadura em bcho,

Segundo o processo wado

E plenamente aprovado

Por outros "cracks"

da ciência.

Apenas, naturalmente.

Ccmo é fccd aceitá-lo,

Não Io, vaca, foi cava'o

O bicho que éie escolheu:

Um cavalo puro-sangve

Oue se chama MBoticário

De cujo primeiro páreo

Ncs jornas muito se leu.

Mandou, po.s, v,r de Nebraska

D"ntista-Vetrrinàrio

Contiando-'he "Boticário",

Seu formoso gamnhão

E durante um mAs inteiro,

Sem da--anfo ou domingo,

Ficru assi tmdo o nr.ngo

Maróbrar o bot câo...

Claro esta que o puro-, angue,

Bòca mo'.e. dssdentodo.

SentUt-se encibu'aito

Sempre que via uma cgua.

Mas o inu?w. que nor certo,

Tnl fenômeno previa.

Não descrrwfva um vi dia

E no '-crack"

não dava trégua.

Terminado o anancamcnto,

Com muito sangue e saliva,

Esperou-se que a gengira

Murchasse, ficasse limpa

Feito o que, tirado o molde,

Prevarou-se a dentadura.

Que b'bza de brancura!

Que dentadura supimpa.'

A principio, como é lógico.

Com aquè'e troco na bòca,

Foi quase vma coisa louca

Para o pebre do cavafo:

Não iwdiu comer milho.

Só mingaus. sopas e papas.

Até conseguir que as chapas

Na bòca formassem ca'o.

Quando is o ocorreu, caramba,

Cavalo mais prosa e evférico,

Df alegria ma'$ pletórico.

Nunca num haras se viu"BoUcório",

ao ver'as éguas,

Abria um lar no sorriso.

E dizer nem é preciso

Que lhes fazia "fiu-fiu"...

Claro está que q Jaime Torres,

Vendo seu "crack" tão l ndo

E a todo instante sorr;ndo.

Mostrando a nova "mobília",

Achou que nenhum cavalo

Conseauiria vencê-lo.

E. pois, tratou de inscrevê-lo

No "Grande Prêmio Brasília".

Quando o "crack'*

deu entrada

Na grama verde da pista

Do Jóquei Clube paulista,

Não queiram saber, meninos!

Todo o público presente

De assombro so lando uni brado,

Ficou logo escravizado

De seu sorriso "Kolina*"!

Nem é preciso que eu diga

Que o favorito do pareô

Foi o nosso "Boticário",

Sorriso feito corcel.

Surgiu, afinal, o "crack''

Capaz de, na areia ou grama,

Rasgai o cartaz e a fama

Do invencível "Farwell"!

FORÇA!

w- wPk^ xxin I rill iM

m

caTciotõne

SIMPIES COM VIT.V COM VOn"

RECAIWFICAME •

TÍMC9 NERVOSO •

MltttfMKI

nuuncAo ©

DESDE 19»

INSTITUTO MHTIINO CUlMIRlES

IIOPOIOINA (M O.)

Quando o starter berrou "larga!"

Foi batata, foi a conta:"Boticário\

já na penta,Botou dez corpos na frente!E assim foi na pista oposta,

Na grande curva completa,

Até que, entrando na reta,

Estacou subitamente!

Oue diabo terin havido

Para que o indòmito "crack"

Sofresse tamanho baque,

Tão grande e feio fracasso?

E enquanto os outros cruzavam,

Em largo galope a meta,

O bobalhâo do pateta

Vinha longe, pasco a passo...

Até hoje ainda se fala

Na tremendérrima vuia

Oue. ao vê-lo fechar a raia,

Todo o púbico lhe d°u"perna-de-pau! Bacamarte!

Matungo! Burro de carga!"

Eis a messe farta e amarga

De apodos que èle colheu.

Só na manhã do outro dia,

Quando a pista era varrida,

Foi, afinal, ccnhecida

A ra*óo daouele fiasco.

Achou-a vm camlarico.

Em três pedaços nurbrada,

Naturalmente pisada

For qualquer eqüino casco.

Azar... (lamenta-se o Jaime

Quando alguém no assunto tcca

Ou tenta fazer fofoca

Em tòrno de "Bot

cário").

Só pelo azar de um espirro

Dado tora do memento

Foi quê um "crack"

cem por cento

Como o meu perdeu o páreo!

E. então, ficamos sabendo

Oue. auando o grande cavalo.

Os outros, longe, a escoltá-lo,

Entrou na reta final.

Qva'quer cisco inesperado

Lhe penetrou no foc nho,

Obr'qando o coitadinho

A dar o esnirro fatal.

E ésse espirro foi tão forte,

De tamanha envergadura,

Oue arrancou a dentadura

E avacalhou o animal!...

O SABONETE

RESINA

è umo nv*rovilhot

Al FO |.A\ %\I»S

GEMOL

tiu u urnirado mnilio •

Ma orüh« se e»ori«

Crianças que

nascem

com manchas

vermelhas

Muitas criauas nascem com

an-rierms. comumente chama-

dos "sanais

de morando" São

t um ares formados por pequenos

vasos ranguíncos Há v^rrs ti-

pos. mus a maioria desaparece

eventualmente se"i qualq-ieres-Hf tr*»t*me!.to

Pe o médico aconselha esne-

rar oara ver se o sinal da crian-

ça desuoarece- nâo insiftam em

fnrer alguma coisa ou em pro-

curar o'ttro médico que quebra

tratar do anciorra com nroíii-

tos ou'm«ccs ou re»nové-!o nela

cirurga. Pod«*r-se-á mais tardo

recorrer á cirurg'a pMstica, se

lôr necessário

O t'no comum de sinal de

meranao nas crianças cresce

dur-ante vários meses e, às vê-

zcs. assume nrororeões assus-

t adoras Penois néra e comera

a desaparecer vazaro^mente

Se o s'na' é muito trrande e cs-

par de deixar rugas na pele

quando n dc^o^rrráo houver

desaparecido é coisa que pode

st corrWida i>ela cirurgia piás-

tjr-j Fo fic1 cm lupar que po«sa

ser not?dn.

N?m todes os angiomas são

do tipo que desaparece

paraV e r m e s

E ANEMIAS

VERMINÓTICAS

QVO Of

rv,

oyp^Qf

GSs

'

r stlula

r/miZMnv*

l

TRATAMENTO RACIONAL SEM VERMIQDAS

Visado polo S. N. F. M. —————

O CAFÉ CONTÉM VITAMINA B

A xícara de café que você to- i

ma pela manhã talvez esteja jcontribuindo de maneira signi- |licativa para a manutenção de

sua saúde. Esta é a conclusão

de um grupo de pesquisadores '

da Universidade de Tulano. no '

F.stad > de Luisiana. Uma xíca-

ra de café contém perto de trés

miligramas de niacina. uma im-

portante vitamina B mais co-

nhecida pela sua função de evi- '

tar a pelagra. Esta dose repre-

senta um terço ou um quarto

da necessidade mínima diária

de um adulto. As experiências

realizadas em cinco adultos de-

monstram que a niacina con-

tida no café é "b^ològicamente

aproveitada pelo homem" e é

absorvida e excretada da mes-

ma maneira que a substância

química pura. Para isto. porém,

é preciso que o café seja bem

torrado

O café mal torrado contém

menos niacina — perto de uni

miligrama por xicara — mas

pode fornecer ainda assim im-

pertantes quantidades de vita-

mina, se fôr tomado em doses

suficientes.

A niacina existente no café

talvez ajude a explicar porque

a pelagra não é encontrada em

algumas regiões onde seria de

esperar a sua presença em vir-

tude da deficiência de vitami-

na B na alimentação. O cos-

tume de tomar café talvez seja

a explicação, sugeriram os dou-

tores Grace A. Goldsmith, O.

Neal Miller, Walter G. Unglaub

e Karen Kercheval no número

de dezembro de 1959 dos Anais

da Sociedade de B ologia e Me-

dicina Experimental dos Eíta-

dos Unidos, em Nova Orleans.

(A pelagra, hoje virtualmen-

te inexistente nos Estados Uni-

dos, era muito freqüente, só-

bretudo. no sul do pais. Carad-

teriza-se a moléstia por lesões

na pele, náuseas, vômitos e diar-

réias e, finalmente, alterações

tio sistema nervoso central, co-

mo a demência).

/Voro hipotensor,

desprovido de nçfio depressora xóhrc 9

sistema nervoso central.

DECASERPIL 5 mg

(10 • motoxi • dossrpidina)

queda lenta, progressiva e durável das

tensões máxima e mínima

atenuação rápida dos sinais funcionais

ausência de acumulo no organismo

possibilidade de tratamentos prolongados

TUTAMENTO BA HKRTENSAO ARTERIAL

Frases cw 1S ctnprinüiss

dosãdts i 5 m§

^LABORATÓRIOS SILVA ARAUJO-ROOSSEL S.A.

III IE JANEIRO

DES F-l

EJ

R0USSEI

0

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P ó g

i n aIufÃ*MACIA.

MAIO Dl 1960

<$$&&$&.

iSi^'VB^v'OK WL

GEVRAL PROTEÍNA

Suplemento d( vitaminas, minerais • proteínas • Pó

Suplemento nutritivo de grande valor

para aqueles que devem ingerir eleva-

das quantidades de proteínas man-

tendo baixo teor de calorias. 60°/o

de seu peso é constituído de proteí-

nas fáceis de ingerir e de assimilar.

GEVRAL

também é

apresentado

em cápsulas

GEVRIL

Divisão UDEME

Cyanamid Química do Brasil S. A.

Rio da Janeiro • Av. Rio branco, 131 - 21.°

São Paulo - Rua Lavapés, 326

Carne de aves equilibram

a taxa de colesterol

Ültimamente, trabalhos de di-

vulgaçào tém aparecido na un-

prensa chamando a atenção do

público para a importância da

taxa sangüínea do cole.sterol.

Essa substância produzida nor-

malmente no organismo deve

estar contida em limites cer-

tos, poi5 o seu aumento provo-

5.° Congresso Pon-

Americano de For-

macio e Bioquímico

tConrlvfffto da I *

om 1

hora o preenchimento das ms-

criçôes Portanto devem pro-curar com urgência, as sede»

tias sociedades estaduais, salte*

fazendo ok requisitos regula-

mentares.

Como delegado (farmacêutico

que comparecerá ao Chile to*

mando parte nos trabalhos, pas-

seios e festividades» a taxa e

de 20 (vinte) dólares ou Crf

5.000.00 (cinco mil cruzeiros).

Como correspondente (farma-

céutico que náo irá ao Chile

mas poderá enviar trabalho de

sua autoria, moçáo. etc.) a taxa

de inscriçáo é de 10 dólares ou

CrS 2500.00 (dois mil e qui-

nhentos cruzeiros).«

O Congresso ê eminentemen-

te cientifico-profissional

E' dever tomar parte neste

Congresso Pai-Americano. ates-

tando a pujança da Farmácia

Brasileira.

ca, segundo muitos mediccs,

graves transtornas, principal-

mente às pessoas que sofrem

de distúrbios circulatórios Re-'

ferem, ainda, o» clínicos, que a

ingestão de certos alimentos

gordurosos promove o aumento

da taxa de colesterol no san-

gue, fato êste que tem levado

muitas pessoas. Inclusive por

Indicaç&o médica, a se priva-

rem de determinados alimentos.

O Hwnnto, de grane'.? npor-

tnnidade, vem merecendo sérios

estudos dos pesquisadores, ten-

do, recentemente, o dr. M L

Scott, professor da Univei sida-

de de Cornell "USA), verifica-

do que as gorduras de carnes

de aves apresentam o tipo de

composição capaz de beneficiar

a taxa de colesterol. Uma oas

mais significativas conclusões

do trabalho desse nutricionista

é a seguinte: "mesmo

quando

a taxa de colesterol do sangue

é alta. a sua red»câo pede

ser obtida pela ingestão de ali-

mentos contendo ácidas graxos

nio saturados" «característica

esta exclusiva da carne dc ave»

enquanto que as das especies

de açougue encerram gordu/a*

saturada.*>.

' As conclusóes do professor

Scott confirmam trabalhos de

outros médicos e pesquisadores

todos recomendando a inciusà*

de maior número de vézes das

carnes de aves nas dieta* das

pessoas portadoras de certes

distúrbio?, principalmente os

hipertensos.

Tecidos de

nylon produzem

alergia?

Ouvem-*e multa* queixa* de

alergia » tendes de nylon pes-soas hé que afirmam nfto podervrstlr roupa* de .nyiou. fínm lo-

go com renego u!*r^'ca: urticàrla

dermatlie. et r

Investlua<;Aes feita* Da Alemã-

nha, com a minúrta própria dos

germânicos <>< nduiram que. ao

contrário do aue ae supunha, o*

ca soe de reac&o nAn podem ser

atribuído* ao nvlon. em vl*ta dalusolub lidade rtn material e daobnervaçâo de que as irritaçõescutâneas *fco mal* freauentea comos tecido* muito fechado*

O nylon m imotema da gordura

cut&ncn e o tornn auasc tnaper-

tneAvel è latia

A PEDIDOS

Ao Comércio

Farmacêutico de S. Paulo

Prezado colega da Farmácia: .

Nosso Comércio Varejista precisa de Voce para vencer

os graves problemas que afetam sua sobrevivência e pros-

peridade.^

as fôrças, de tôdaa as energias é in-

dispensável. , O Comércio Varejista não deve desgastar-

se em permanentes conflitos com todas as classes que nos

podem ajudar na conquista de nossas reivindicações. Não

podemos igualmente pôr os interesses de nossa coletivi-

dade a serviço do carreirismo pessoal.

Somos o Comércio Varejista unido no ideal de encon-

trar soluções de progresso e de amparo comum, contra as

dissençôes que nos dilaceram e inutilizam, criando Inimi-

gos em todos os setores. Somos o Comércio Varejista uni-

do, com base na dignidade e na honra de quem constrói,

de quem dá o exemplo, de quem serve. _

Nossa chapa, encabecada por mim para as eleições que

se realizarão no Sindicato do Comercio Varejista de Pro-

dutos Farmacêuticos de São Paulo, em 17 de tunho de

19fi0, e que se propõe a lutar por nós, por nossa classe. —

e não por pretensões e ingerências alheias — é a seguinte:

DIRETORIA *

OLIVEIROS ZE1TUN1 — Farmácia Drogalar

ALVA RO QUEIROZ M ARQUES — Farmacia Buenos

Aires

JOSÉ SOTELLO — Farmácia Silva Bueno

SUPLENTESt

JOSÉ FERNANDES DE CAMARGO — Farmácia Gomes

ADALGISO VOLPINI — Farmácia Nossa Senhora do

Sion

NEWTON TAVARES DE OLIVEIRA - Farmacia Vila

M»r'»na

CONSFLHO FISCAL:

JOSÉ COM ESI — Farmácia Bandeira

LHIZ S*LV% RAU.VO — Farmácia Araújo

JOSÉ RUBENS SALLES — Farmácia N. S. MonfSerrat

SUPLENTES:

JOSÉ GANDRA VIEIRA — Farmácia Drogaselina

WALDEMAR MOl'RA — Farmácia AUanra

RUBENS NICO^MUS — Farmácia N. 8. dos Remédios

DELEGADOS:

OLIVETROS ZEITUN1 — Farmácia Droraiar

JOSÉ WARTON FLEURY — Farmácia Oliveira

ANTÔNIO PEREIRA DE MELLO — Farmácia Jaragua

SUPLENTES:

EUCLYDES BORGES — Farmácia N. S. de Fátima

JOAQUIM DE OLIVEIRA — Farmácia Santo Estêvão

ATÍLIO M*»C»ONI — Farmácia Cantareira

Com seu voto congraçaremos a Farmácia de todo o

Brasil para realizarmos:

1 o _ o CONSELHO FEDERAL DE FARMACIA, cujo

projeto se acha no Senado, e que dará a mnito* do* nossos

companheiros independência e estabilidade or^fis^nai,

além de vantagens aue o Conselho nrooorolonará.

2.® — O INSTITUTO FARMACÊUTICO DE SAO PU'-

LO, dando instalações e meios para a exnansáo da ch«e

e sua projeção em relação ás demais as-oriacões e enti-

dades ligadas á nossa ativid»**» nrof<s«ion*l:

3.® — A DEFESA DO COMÉRCIO VAREJISTA, encon-

trando as bases de cooperarão econômica entre o atacado

e o varejo, evitando a competirão destrutiva e encontran-

do os meios de progredirmos em harmonia:

4.® — A cononista de nns«ps le«ri*tmaa reivindicações

em relação à Indústria F?rw*M'itVa:

5.® — A DEFESA DO COM^dO VAREJISTA. garan-

tindo-lhe a subsistência, condiciona odo-se a criarão de

novos estabelecimentos ao nermltido oeln desenvolvimen-

to do mercado e obtendo melhores condizes no supHmen-

to de nossas farmácias.

Com amisade. compreensão e energia aplicadas ao

bem da Farmácia, caminharemos nara a vitória e para a

luta construtiva, resolvendo problemas de todos e para

todos.

Cordialmente

Oliveiros Zeltuni

COLEGAS: INDICANDO AS GENTIS CLIENTES

pRAotrrn parm acpittico para o TKATAMRvrn n\

CCTIS, TEREIS PRATICADO UM ATO OE COLEGUISMO

Agradecidos

STUDART S/A. IND. E COM.

Farmacêuticos

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MAIO DE 1960

AGakta^

n% Fãímacia» Pagino S

Forma mva

de um medicamento tradicional:

TRANSPULMIN

Quinino

óleos etéreos

Cànfora

Éter glícéro-guaiacólico

Citrato de oxeladin

CONTRA TOSSE

I II HI¦ m il I

Concessionária: I.M.I.D.A.S. S A sao Paulo

A ciência e a técnica na época A

propósito

de um artigo

do Infante D. Henrique

Conferência proferida pelo prof

Carlos

Henrique Liberalli, na Casa de Portugal

de Sào Paulo

A Casa de Portugal de S

Paulo prossegulndo 110 seu ci-

cio de conferências henriquia-

nas apresentou, no passado dia

4. o prof Carlos Henrique Li-

beralli, da Faculdade de Fár-

mácia e Odontologia da Uni-

versidade de Sfto Paulo que

abordou o tema "A

Ciência e

a técnica na época do Infante

D Henrique"

Além do ilustre orador, to-

maram assento à mesa. os srs

Álvaro Soares Brandão. vice-

cônsul de Portugal, a quem

coube a presidência dos traba-

11-os; prof. Salvador Rocco;

Nexa

Raio

¦atalntes

Isco pronto

Formulo olemô

Um produto AGRO-LAS

Mvo Gl>c«' 0.465 C P 0473SAO

»AtliO

prof. José Pedro Leite Cordei-

ro presidente do Instituto His-

tórico e Oeográfico da capital;

prof. Flamlno Favero; Ernesto

Soares e Antônio Loureiro, res-

pectivamente presidente da As-

sembléia Representativa e vice-

presidente da diretoria central

da Ca.>a de Portugal: escritora.

D. Ligia Ferreira Lopes: prof.

Cantidio Moura Campos; prof.

Almeida Magalhães; prof. Tito

Lfvio Ferreira e representantes

da Associação Comercial. R ta-

ry Club e Sindicato da Indús-

tria Têtil

O conferencista foi apresen-

tado pelo dr Álvaro Soares

Brand&o, antigo colega do pro-

fessor Liberalli. que, com jus-

tiça. evidenciou o valor e o mé-

rito do (lustre orador da noite.

O prof Carlos Henrique Li-

beralli. disse Inicialmente: "Se

é certo n&o pudesse, no côro de

voses que se levanta, em todos

os cantos do "mundo

que o

português criou" — e mesmo

fora dêle — para cantar a gló-

ria do Infante D Henrique,

neste quinto centenário ds sua

morte, nfto pudesse faltar a vos

da História da Ciência, nunca

terá tido mais mesquinho In-

têrprete A honra de aer aqui

e agora o seu veiculo, devo a

tão sòmcnte à generosa ititen-

çáo dos dirigentes desta Casa

benemérita — monumento er-

guido á concórdia luso-brasilei»

ra, tanto quanto á fama de

Portugal — ao programarem

êles êste Ciclo de Conferências

Henriquinas"

Km seguida, o Prof. Carlos

Henrique Liberalli. passou a

transmitir à numerosa e seleta

assistência os capitulos dôsse

trabalho, ou sejam, a cultura

em Portugal no século XV"."As

ciências na organização

dos descobrimentos *

e "A

toe-

nica na obra do Infante", ca-

pitulo em que afirmou: "a

epo-

péia das navegações não teve

origem nos eruditos legados da

ciência medieval, nem foi por

êles orientada. Motivou-a o de»

O professor Liberalli quando

pro feria a conferência

terminiamo geográfico-histórico

de Portugal que teve no mo»

mento preciso, o herói provi-

dencial que. agindo com tato e

discernimento, pôde paulatina»

mente, fundado em sadio em-

pirismo, canalizar dc mudo utll

as tremendas energias de uma

jovem nacáo. E foram homens

práticos, peritas nos seus mis-

teres (pilotos, cartógrafos e ta-

bricantes de instrumentos) os

que permitiram que os fatôres

apontados convergissem numa

resultante extremamente pode-

rasa".

E terminando, entre vibran-

tes aplausos: "Hoje,

no cora-

ção da América, além do ooea-

no subjugado e da selva do-

mada, a energia de um povo cr-

gueu "aos

ventos que háo de

vir" uma cidade de sonho, me-

trópole da fé e da esperança,

capital do futuro Em seu bra-

sáo heráldico voam no campo

verde — oceano e selva — aos

quatro pontos do quadrante.

quatro setas de ouro. a repro-

duzir, na forma em expansão,

o signo das caravelas de Cris-

to. A seta lançada pelo Gigan-

te — o Infante, "para

além do

horizonte azul", cristalizou, na

seta dourada das armas de Bra-

silia, o espirito de Sagres, qual

símbolo do Ímpeto lusíada a

renovar-se. agora, naqueles que

continuam, no espaço-lemoo. a

epopeia da Raça'.

sobre Antônio Lago

y.

Em homenagem à memória

de Antônio Lago, o inesquecí-

vel fundador de GAZETA DA

FARMACIA. Uve o nosso ami-

go dr. Xvolino de Vasconcelos,

que foi grande amigo de Antô-

nio Lago, a gentileza de re-

produzir, na "Tribuna

Médi-

ca" de 13 de maio, um artigo,

que escrevera, sôbre a pessoa

e ação de nesso fundador. Ê

uma recordação que muito nos

comove, sobretudo pelos laços

de afeto que nos ligam àquele

a quem tudo devemes.

Embora já tenhamos publi-cado o rápido trabalho, que se

intitula "Antônio Lago. Parsi-

fal da Farmácia Brasileira",

não podemos deixar de regis-

W

trar a distinção, que teve o

dr. Ivolino Vasconcelos para

com êste órgão, ressaltando o

trabalho e as qualidades pes-

soais de seu antigo diretor. Do

artigo propriamente dito, so-

mos suspeitos para fazer apre-

ciação, mas a intenção do au-

ter muito nos sensibiliza, tan-

to pela sua espontaneidade,

ccmo pelo sentido judicioso de

seus conceitos, escritos de for-

ma escorreita bem própria da

pena de Ivolino de Vasconce-

los, que além de estudioso e

mestre da História da Medi-

cina. é também um esotitor

flrente e penetrante.

Muito obrigado, sinceramen-*e. ao autor e ao editor.

fcti

"rq

pia

'dietna efa ti togo de otoatas atiltrada? em Medicina

Farmacia liado» prineinats: tingem «inonimia parte

asada onnnpal» earaetere» » constituinte» químico»

•ao» farmaro-terapêutico» forma» farmacêuticas babl-

tuat» o»«"iogla prroara Ae» evtempnrinea» obtida» de

extrato fluido etc Erguido de memento terapéwtiet e

tmtiee ^ori<iota

ClilÇAO - 1942 —

Raul Co-mbra

esgotada Farmco

t. KIMÇAO — revista e aumentada - I95t —

pelo Pra F-.rn.ct & ütnii ia Silva cate-

dratico de Farmácia Galénkca da Fac. Nac.

Farmácia da Universidade do Brasil e

Catedrátlco de Farmarognosia da Fac.

Farm. e Odontologia do Est do Rio.

13? paginas Preço: Cri 1W.H

Edição do Labora orio Cltntro Silva Araájo S 1

Rua Senador Fartado, 121 — RIO DE JANEIRO

Pedidos para os editores, acompanhados por cheque ou

vale-postal, pagável no Rio de Janeiro

Ho Rio de Janeiro, encontra-se à venda também na

Livraria Francisco Alves

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A(ÍA2:ETA^

oa Faímacia.MAIO DE 1960

O ENSINO DE FARMÁCIA EM VÁRIOS PAl® 00 MUNDO"

DR. ANTÔNIO DA SILVA JÚNIOR

CECC FARMACÊUTICO")

Cândido Fontoura, sempre tão atento aos problemas

da farmácia, enviou-nos a carta que a seguir transcreve-

mos. bem explicando o título e o conteúdo da matéria:

Meu caro Lago:

A querida revista portuguêsa "Eco

Farmacêutico", sob

a incansável direção da nossa colega D. Silvina Fontoura

de Carvalho, cuja personalidade ilustre e prestante todos

aprendemos a admirar aqui no Brasil, tem publicado uma

série de artigos do dr. Antônio da Silva Júnior, sobre o en-

sino e o exercício da Farmácia em diversos pàises. De to-

dos os colegas portugueses que tive a ventura de conhecer

durante minha inesquecível estada em Portugal em 1951,

foi com D. Silvina que pude manter — como todos os far-

macéuticos brasileiros — contacto permanente através das

paginas da sua apreciada revista que, em belo gesto de con-

fraternizacào, mantém uma seção permanente: "A

Vos do

Brasil" á assim D. Silvina uma verdadeira consulesa da

nossa classe em Portugal. As boas amizades — na felis

expressão de Monteiro Lobato - são como os bons vinhos:

melhoram com o tempo. Assim, o tempo volvido desde a

minha viagem a Portugal só tem feito aumentar a nossa

admiração pela obra e personalidade de D. Silvina Fon-

toura de Carvalho.

Procurando divulgar no Brasil o interessante trabalho

do dr. Antônio da Silva Júnior, pedi ao meu prezado cola-

borador e amigo, dr. João H. Heloa que lhe fizesse um re-

sumo, o que éle realizou proficientemente, t ésse resumo

que lhe remeto, para o abrigo que lhe puder dar nas colu-

nas da MGazeta

da Farmácia", com a convicção de que pres-

tará a numerosos dos seus leitores o mesmo serviço de pre-

ciosa Informação que me prestou.

Um abraeo cordial,

O VELHO FONTOURA

Instrução farmacêutica começa

com um ano de aprendizagem prá-tica numa farmácia, onde o estu-

dante começa a ensaiar os primei-ros passos em Técnica Farmacêu-

1 tica e Farmácia Oaiènlca. No fi-1 nal deste primeiro estágio o alu-

Atendendo à solicitacão do llus-

tre amigo, divulgamos o resumo

que o dr JoAo H. Helou fêz do

referido trabalho:

1) E-panha: A licenciatura em

Farmácia estende-se por seis anos

de estudos universitários. mesmaextensão do curso de Medicina. O

primeiro ano é cursado nas Fa-cuidados de Ciências e os restan»tes cinco nas Faculdades de Far-mácla Num total de dore Univer-sldades espanholas existem quatroFaculdade de F rmácla:. de Ma-drid Barcelona. Santiago de Com-

postela e Granada. São ao todo26 cadeiras, ateumis ministradasèm dois anos. Os Licenciados emFarmácia podem obter, depois defazerem o curso correspondente,

diplomas de especialização emAnálises Clinicas e Biológicas (6cadeirasi Farmácia Industrial (8cadeiras». FitobiolcgEa Aplicada (7

cadeira"). Fermentações (6 cadei-ras> Cadn um dos cursos de es-

iupeclaltz- efio está dividido em dois

, períodos de quatro meses.ft suficiente o grau dr Licencia-

* do em Farmácia para habilitar ofarmacêutico a concorrer para:

t 0 — exercido da profissão far-nincêutlca na distribuirão de me-diomentos nas ofi#inas de fRr-mfiria oficiais e particulares;

Setrurido em concorrência comos titulares para os quais se re-conheça competência profissionalsimPar a» — Para o exercido dasatividades cientificas de análises

químleo-b'ológicas- de medica-mentos: toxlcológicna e forenses:de alimentos: bloquimicas e lndus-tris's: b» — para o exercício das8r'vidnd'<s científica* derivadas nofabrico Industrial de medlcamen»tos. a?«lm como nss indústrias dealimento* dletéticos e de todos

aquê'es que para a sua conser-vacão necessitam de estabilização

e normas espaciais oue evitem a

pêrda das propriedades nutritivas;

c» — para o exercido das ativida-des cientificas derivadas da pro-fissão nas funções de cultura,

aclimatação e comervaçio de

plantas medicinais: dl — para a

docência de matérias químicas e

bionVrlcaa em escolas rurais quese oreani/em para elevar o nivel

nhó's. Nota: segundo estatística

de ná miatro ou cinco anos atrás,

havia uma liaeira maioria de In-

dividuos do sexo masculino entre

o total de aluno* estudante# de

Farmácia nas Universidades es-

panhnlas.

2) — Alemanha Ocidental — Os

estudos fnrmie.Hit:cos começam

com dois anoa de aprendizagem

prática findo o* quais tem lu-

gar um exame de aproveltamen-

to. simultaneamente, prático e

oral Após aprovação nos exames.

Iniciam-se os estudos teóricos. Os

anos letivos universitários são

con*«dos por aenestre O curso de

Farmácia tem * menes 2 iem"s-

três em relação ao de Medicina.

En»re as cadeiras e cur-os que ?a-

cem parte do olano de estudos,

há um certo número cujo ordem

de distribuição através dos sem es-

três é comum a 'Adns as fscuida-

des «nore cadeiras distribuídas

em seis semestres sendo algumas

nelas dada? em dola três oti qua-

tro semestres»: e outros cuja dis-

tribulcáo pelos fcm -«três está con-

dicionnda ao critério dos conse-

lha» escolares das várias Paculda-

des «nove cadeiraa. sendo duas mi»

nistradas cm dois semestres i Após

os estndos teóricos há ainda tiir.

ano fle estádio findo o qual o alu-*,'«!•'

obtém entéo a sua licença de

farmacêutico.

tieirírto «a proiioún — A lei

tiivf que seja farmacêutico o pro-

prletárlo da farmácia. Para aber-

tura de uma nova farmácia abre-

se concurso, ao qual só podemconcorrer os farmacêuticos sem

farmácia e que tenham p?lo me-

nos dez anos de exercido da pro-

fissão O farmacêutico escolhido

só terá a pagar o valor intrínseco

da farmácia. O tucro legal sóbre

a venda das especialidades far-

macêutlcas oscila entre 21 » M

por cento. A limitação das far-

mádas é função exclusivamente do

número de habitantes: oito mil

nas cidades e dez mil nas zonas

rurais. Tódas as farmácias pre-

param uma extensa gama de me-

dicamentcs. Os eél?bres medica-

mentos STADA — abreviatura de"Standespemeinschaft Deutsche?

Apotheker". As suas fórmulas são

comuns a tódas as farmácia* e a»

embalacens iguais, só dlferendo

no fome do farmacêutico prepa*

radot

3) — França — O ensino de

Farntàcia na República Oauleza

estende-se por cinco anos: qua-

tro de estudos teóricos e um de

estágio compulsório. Sáo dezessete

cadeiras.

4» — Suíça — Na Confederação

Helvética. a instrução farmacêuti-

ca dura seis anos e divide-se em

quatro partes: 1 'i — um curso

de três semestres com quatro ca-

detrás: 2.*» - um curso de três

semestres de aprendizagem rspe-

dalmente prática. denonvnado•'Praktikum" Durante todo êste

tempo o estudante comeca a sua

formação tanto teórica como prá-

tica. da Técnica Farmacêutica e

da Farmácia Oalêniea. Terá de

elaborar relatórios de todo o s-u

trabalho No final dêste período

terá de se submeter a um exame

— o "Asslstentenirufung" Fi-

cando aprovado torna-se "Assis-

tenten". 3.*> — Um ano como

•'Assistenten" O aluno trabalha-

rá numa farmácia durante um

•no sob a orientação de um far-

macêutico qualificado. Neste pe-

riodo. o estudante completará a

sua formação em Técnica Farina-

céuttca e aprenderá ainda c«mo

gerir técn'ca e administrativa-

mente uma farmácia «."! O

chamado "Pachstudlum" de q"a-

tro srmestres. Durante êste 01-

tlmo período de sua carreira aca-

démlea o estudante terá uma

instrução puramente cientifica.

Haverá cursos teóricos com «eis

cadeiras e nrático» de. igualmen-

te. seis cadeiras fapenas as cadei-

ras de Tecnologia Farmacêutica.

Farmacognosia e Bacteriolozla têm

cursos teóricos e práticos» O

"Pachstudlum'* anenas ê adminls

trado nas Universidades de Ber-

na. Basiléia. Oenehra e l.a^sane

ou no "Tchnlcal College de Zurl-

que".

Si — Itália — Ne<te pais. o pia-

no de estudos farmacêxiticos aprt-»

senta certa semelhança com o da

Alemanha Oddental Há um gru-

po de cadeiras comuns a tódas as

Faculdades de Farmácia e cuja

ordem de distribuição através dos

anos letivos é também comum: e

existem outra* — os chamados

i cursos rotnnlementares — que são

! variaveis consoantes as Faculda-

des. não só no número como tam-

b*m na ordem de distribuição pe-

los anos letivos Após os estados

teóricos vem o rstáalo. que é obrl-

gatório e nunca 'níerlor a aes

mrwv Assim, na Itália, o curso

de Farmácia tem cêrca de c:nco

ano* de 'Xteu^áo A« cadei >as co-

muns a tódas as Faculdades de

Farmácia são em número de on-

ze distribuídas em quatro anos

i «> Orécla — Entre os helenos, a

no será submetido a um exame a

fim de ser apurado o seu aprovei-

tamento. Aprovado nesse exame, o

estudante estará apto a Iniciar os

estudos toórlcos que em tôda a

Orécla só poderão ser freqüenta-

dos na Seção de Farmácia da Fa-

culdade de Ciências da Universl-

dade de A'enas. Em quatro anos

sáo ministradas quinze cadeiras,

algumas das quais em dois ou

mais anos No final de cada ano

letivo há os exames de praxe. No

fim do quarto ano além dos exa-

mes concernentes ás cadeiras do

ano. ainda haverá exames num

certo número de cadeiras denoml-

nadas báslci.s" Sendo aprovado,

o candidato a farmacêutico é obri-

gado a fazer mais um estágio nu-

ma farmácia dumnte um ano, íln-

do o qual reyresisrá á Faculdade

para se submeter aos últimos exa-

mes* provas práticas em alguns

assuntos e orais em •outros Apos

se4s anos (na melhor das hlpóte-sesi de ter Iniciado os seus estu-dos universitários, é que uma pes-soa na Orécla poderá oruilhar-t>e

ie ser farmacêutico.

7>. Holanda — NOs Países Pai-xos o curso de Farmácia é admi-niatrudo nr.s Faculdades cie Ciên-cias O curso é dividido em três

clcioa. tcrmlnnnlo cada um por umexame. O primeiro ciclo dura qua»tro anos que termina com um exa-me denominado "Cnndidaatscxa-

meu" o secundo período tem aduração regulamentar de três anos,mas a maior parte dos alunos sóo vence ao fim de três anos e meloa quatro anos No final dêste se-gundo ciclo há um exame cha-mado

'doctoraal" O terceiro ciclo

é um curso de especialização nu-ma das seguintes especlaMdades:Química Análftlca. Análises cüni-cas. Fltoqufmio.i. Bioquímica. Far-macologla ou Bactertologia

Durante tôda a extensão ioCurso é obrigado a fazer peque-nos estágios numa farmácia Pu-ra completar o curso é nrcessárioainda um ano de estágio que en-

globa vários assuntos que é r ma-tado por mais um exame, essen-clalmente prático, nas mn»ériasseguintes: Botânica. Quirtlcs Aua-lítlca Quantitativa e Qualitativa,Química Orgânica. Química Onor-ganicfl e Farmácia OHlênlca Sóno fim de tantos anos de estudos,estáírioa e evames, o estudante deFarmácia consegue reunir as con-dlçóes para ter direito ao títulode "Apotheker"

81 — Iugoslávia — Os estudosteóricos duram quatro anos. Aaprendizagem prática também éde quatro anos Êsscs cursos, teó-

rico e prático, poderá ser feitos

paralelamente Há ainda o» cur-soa de especialização nos seiiuin-tes scôres: Indústria Farmacêu-tica. Análi-es Clinicas. Farmaeog-nosia e Bromato|Og4a. o curso deFarmácia na Iugoslávia só nodeser freqüentado nss Universlda-

des di Belgrado e Zagreb.

9| — Noruega - Neste país es-candlnavo o plano de estudo* estádividido em três ciclos, cada umdos quais tem a duração de de-zolto meses, o primeiro dclo écursado na Faculdade de C:ô:'c as• compreende quatro cadeiras.Apsovado. o aluno inicia o s gun*do ciclo, que consta d» dezo!tomeses de estudos teórlco-prá';cos,realizados numa farmácia. Tudoos quais haverá exames em Far-mácla Oalêniea. Téenlca Pirnii-cêutica. Farmácia Forense e Co»nhecimentos de Medlcim^ntos. oúltimo dclo é freqüentado na Fa»culdade de Farmácia e aprexeutasete cadeiras Na Norueta. o cur*so d? Fnrm'ic«a fó poderá ser fre»

quentado na Universidade deOslo.

10 > — Finlândia — Neste paisnórdico o curso de Farmácia estádividido em quatro ciclos No pri»metro ciclo, que dura dola anos.o aluno estagia numa farmácia e.simultaneamente, é Obrigado aexecutar "Trabalho

d.» Canino",

que consiste na colheita e eoie»

çáo de duzentas oianfat. O se»

gundo ciclo consta de um ano deestudos teóricos de sete tra*éria»ministradas na Faculdade de Par»mácla. O terceiro ciclo consts deum povo estávj'0 de dois anos emuma farmácia Mo quarto ddo oaluno freouenturá duran*e doisanos. da Faculdade de Ciênc:as,cadeiras eoncei nemes aos arvtuin-tes assuntos Botânica. Química.Mat mátlc» e dursnte outros doisanos. na Faculdade de Farmácia,cursará as seguintes cadeiras Fi-slca Apl*cada BacterloJogla Far-macoiogia. Técnica de Esterillr..i»

Cáo e Administração Conierdal O

aluno terminará o cutso de Par-

m«*da depois de nove anos de rs-

] tudos «uDTicres Na Flnlâtnll» vó ievl«te uma Un^versMade a de •

Hel> nque. admin strando o ensine t

d« Farmácia

ÁSIA

111 — Turquia — Eli o plano !

estudos na Republica Otoinnn».

l.° ano — tréa cadeiras. -*endo queno fim do ano letivo haverá um

«atáuio de seis meses numa far-

mac>a de uma cidade; no lim do I

1 secundo uno. que constará de seis

cadeiras, haverá um estágio da

«rês ineses numa farmácia hospl-

talar; o terceiro ano tem oito ma

ténas; no fim do quarto ano

«onstando de cinco cadi-lras. ln-

cMuslve. História da Revolução

Turca, o candidato a farmacêu»

tico estugiará novamente em uma

rarmácia. porém, com duração de

três meses. Após êste curso geral

ná ainda cursos de especialização

eni vários ramos, os quais demo-

r<im mVis dois anos a concluir.

Na Turquia apenas existe uma

universidade ens:nando Farmácia

a de Istambul.

12) Israel — 8ô hà uma Facul-

dade de Farmácia em todo o ter-

rltórlo israelense Al«umas cadei-

ras eão cursadas na Faculdade de

Ciência. O curso é de quatro anos

com o total de vinte e seis cadei-

ras. sendo duas destas dadas em

dois anos consecutivos.

131 Estados Unidos da América

do Norte — O sistema de ensino

em todos os seus grátis é assaz

complexo e muito variável de Es-

tado para Estndo A duração dos

estudos teóricos de Farmácia va-

ria de quatro a sc4s anos. segun-

do os Estados A partir do pre-

sente ano (19601 a extensão do

curso será unificada em tôda a

nação norte-americ-na com a du-

ração dos estudos teóricos em

cinco anos. A duração rio estáulo

também é muito variável é co-

muni em alguns Estados a obrl»

gatoriedadr de um -ano c.e está-

pio antes rte se Iniciarem os estu-

dos teóricos. Uma característica

dos currículos além de nv-tétlas

cientificas compreende matérias

culturol* (Inglês, liimias estran-

gelras, História. Sociologia. Filoso-

fia etc.! No ensino universitário

americano há os senulntes çraus:"Bacholor". "Mas^er"

e "Doctor".

O autor apresenta o currículo do"College

of Pharm-icy". da Uni-

versldade de Columbla. como uma

citação, lá que o curso varia de

Estado para Estado. Os estudos

trórloos conduzindo ao grau de"B.tchelor

of Sdence ln Pharma-

ty" preenchem quatro anos. num

totn] de vinte e uma mitérlas.

send-j algumas delas em duas

(Economia Farmacêutica e Farmá-

da de substâncias medicina*s). em

três (Tecnologia F rmaeêuti^a i ou

em quatro parles (Farmácia Oalê-

nica». A partir dêste ano. a dura-

ção dos estudos teóricos para "Ba-

cholor" passará a ser de cinco

anos. o que de resto acoutecerá

em todos os "College». of Phnr-

macy" dos Estados Unidos da

América do Norte. Após os estu-

dos terços vem o estáiíio que no"Colle.-e

of Pharmacv" da Unlver-

sldade de Columbla é o mais lon-

po: quatro anos Umes Universl-

dades americanas admitem alunos

com qualquer classlficacão. De-

pois, como nest s sr ;undas' Uni-

versldades. os cursos sáo mais

elevados, os formPdos por elas go-

zam de nreterêncla absoluta sóbre

os diplomados pelas outras, náo

só m setor particular como até

em concursos públicos E é es'a a

razão pela qual os norte-anierlea-

nos pócm no fim do titulo aca-

d^mico a Universidade que o con-

feriu.

A seeub ao grau tie "Bach.ior"

há o de "Master""

Sáo ss se-iuli,-

tes as condieôts que o '

Bachelor

tem de saMsfazer a fim dt lhe ser

autorl/ario freqüentar cursos: —"Orr.duate

Cmjraes" — nu* dão

acesso ao titulo de "Mister

of

Sclense In Pharmacv" • ter feito o

curso de 'Bachelor"

com distinção;

pessar uum c-xame feito por um

Júri designado pe'o diretor do"College";

preparar e apresentar

um trabalho em nível sa'lafurório

sóbre tema aprovado pelo "Ora-

du.tte Comiiílttee" do "Cole;f";

demonstra um conhecimento sa-

tl^iatótio de leitura <'e trechos

c entífico de Alemão e Francês.

Ofc candidatos ao v:rau de "Mas-

ter of Science ln Phartnacy" po-d< m escolher um dos cinco raiuosseguintes: Contróle Farmacêutico.

Industria Farmacêutica. Fanuaçog-nosia; Mlcrobilo^ia de ProdutosFarmacêuticos, Síntese de Medica»mentos. Transcrevemos os cursos

que lhe dizem respeito: "Oradua-

te Courses" Mé'odot> de Contrôle

Mlcrob-oló;;lco, Mlcrobilcg a em

Alimentos. Investigações em Micro»

biologia. Prepararão de Agentes

Farmacêuticos e Químlco-terapêu»ticos. Métodos de Contrde Far-

macêutico. Farmacognomlu Apli-c»da. Métodos de Coti*role Micros-cópico. Investigações de problemasespeciais em Furinacognosia, ln-dústria Farmacêutica. Investida-

çóes em Farmácia. Pesquisas em

diversos ramos da ciência farma-

céuttca Incluindo descobertas re-centes.

As dificuldades de aersso a è -

tes cursos conduzindo ao grau du."Master" fazem com que êles se-

jam uns autênticos cursos de es-

col. No ano letivo 1047-48, enire

as centenas de alunos matricula-

dos ein Farmácia na Universidade

de Colúmbla. apenas 12 consegui-

rum a sua matricula nesses cur-sos.

Quanto ao grau de "Doctor". em

rei^ra apenrs a éle concorrem os

que se destinam ao magistério uni-

versitário. Além dêstes cursos,

ainda existem os chamados "Phar-

macy Extensias Courses", aos

quais podem concorrer os alunos

que tenham completado os quatroanos de estudos teóricos constan-

tes de dez cadelra6 sendo uma

delas (Parasltologia) desdobrada

em três partes. A proporção de

senhoras entre o total de pessoasformadas em (armáda nos Esta-

dos Unidos da América do Norte

é de apenas 7 por cento.

Exercido profissional nos festa-

dos Unidos da América do Norte;

1.® — Farmácias Particulares on-

de exercem a sua atividade cêrra

de dois térços nos t ossos colegas

norte-americanos;

2° — Farmácia Hospitalar. Além

das ocumçóes Inerentes a qunllda-,de de Diretor, o farmacêutico aln-

di riesemi»enha, dentro do H^sn -

tal. mais as seguintes funçóes:

elabora o formulário hospitalar; dá

aulas nos cursos de enfermagem:

médicos e cirurgiões; tein voz atl-

va em assuntos sanitários.

3.® — Indústria Farmacêutica —

como diretores de produefio: no

contrôle químico e bloWVIco: em

traba'hos de Investigação: na

criarão de novos medicamentos.

4.° — Serviços Públicos ai l,u-

sares eóbre a alçada do Oovêrno

Federal: no "U.s

Public Hcalrh

Service"; nns 1 «r^ss Armadas: no"Dep-trtment of Justice"; no

"Fe-

deral Trade Commisslon"; no "ln-

ternil Revcnue Den->tm"nt"; no"Bureau

of NarcotlcS"; no "Food

md Drug Administration" .ino-

mr^damente nos serrlços labora-

torlals e como Inspetores da ln-

dús ria farmacêutica e de gênc-roa alimentícios e indústria ali-

n-entar): no "Indian

Bure- u"; no

Federal Securlty Auency": no"Veterana

Administration" t

bl Lugares do âmbito dos ko-vernes Estaduais: nos

"State

Beards of Pharmacv (noirenda-

mente em pesquisas químicas e

olológicas e como inspetorrs c e

farmácias i; em servir os n^ofssto-

nals e clentiflc.es do "Person-

1

Clapsificatlon Dlvislon. U8 Cl\ 11Servir# Conuulssion" no«

"8'*Ul

Deiartnnients of Health"; nos'"State

Boards of Narcotlcs"'

Ci Lugares de»>endentes dos mu-

niclpics' nos departamentos sanl»

tárlos municipais

5° — Nns mais variadas espé-eles de analises: Hldiolõgicas Bro-

matoirtulraa Bxcterloióiiiíais, Bio-

químicas e Toxlcológlcas.

6° — Na Indústria Alimentar

7° — N:*s Indústrias Químicase de Perfumes e Cosméticos

14> Canadá: O ensino da Far-i mácla neste pais náo é ministra-

do de manei ri comum em todo

o seu território. Há aoerrs oito

Universidades rns'nundo Furrt-"Ia A duração dos estudes tiô-

ricos é de quatro ou mais anos

letivos Ém tódas rs Faculdades

há estágios obrigatório — doze a

dezd'0 meses — na maioria de-

lr»s finalizado |Kir um exame Tra-

balha-se atua'mente. no Canadá a

fim de unifcado o curso em*óda a Federação.

IS) Cubs: Na República das Ca-

raíbus. os estudos teóricos duram

quatro anos São po todo de/cs-

sete cadeiras, sendo uma dela»

ministrada tm três anos consecutl-

vo (Ti^cnlca Farmacêutica e Far-

macia Oaiènlca) O curso de Far-

mácla apen»s poderá ser frequen-'.suo n« UuHrenudsde ar Havaua.

Oreánls: 16. AustráUa Cada um

dos seis Estados, que constituem

a Federação Auatraliana, tem o

seu sistema de ensino nróprio. Na

Austrálli. fazem-se estorvos tam-

bétn no sentido de ser unificado

o ensino em todo o território i

O mala vuVar é um curto teó-

rico de quatro anos e um este-

Kio igualmente de oua*io anos. em

rc -.ra correndo estas duss fases de

ensino simultaneamente

Exlate apenas um centro de ins-

truçáo farmacêutica em cada uui

dos Ist idc» da Federação

Orientadora Lida.

DIRETORES: D rs. Abrahào G. B. Braga — C. Taddei

J. M. Flrury — A. Ferreira Pinto

SERVIÇOS JUNTOS A REPARTIÇÕES — ALIMEN-

TAÇAO PÚBLICA — LICENCIAMENTOS — MAR-

REPRESENTAÇÕES ETC.CAS PATENTES

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MAIO DE 1960

A Gazeta^

n\ FÀJmacia-

Em São Paulo as maiores Instalações do mundo de BCG liofilizado'

A fabricaç&o do BCG sêco, em São Paulo, tem a

mesma grande importância para a saúde dos brasilei-

ros como para a de todos os povos do mundo, ainda

vítimas do insidioso bacilo de Koch, provocador da ter-

rível tuberculose.

Para o leigo, esta notícia pode nào parecer de

muita importância. Entretanto, ela marca uma nova

e brilhante etapa na história da medicina. Sobretudo,

coloca mais uma vez em destaque o progresso, a ma-

turidade, a capacidade de realização da indústria far-

macêutica brasileira.

BCG CONTRA A LEPRA?

Exatamente. Além de

protetor contra a tuber-

culose. os estudiosos da

lepra vêm se impressio-

nando. ha quase 10 anos.

com os efeitos preserva-

dores da mesma vacina-

ção nas formas graves e

contagiantes da lepra. Os

leprólogos do Brasil estão

hoíe enveredando coral o-

samente por uma política

de profilaxia antl-leprosa

com a ajuda do BCG. É

honroso assinalar que es-

ta mesma profilaxia está

sendo adotada por outros

países, entre os quais a

França, em seus territó-

rios de influência, princi-

palmente no Continente

afri<",r,r>.

Ql'\L O MELHOR

MÉTODO DE

VACINAÇAO

O BCG pode ser dado

por via bucal ou através

da pele por meio de inle-

çõ?s. Por via oral. as do-

ses têm que ser, pelo me-

nos. mil vêzes maiores que

as das outras vias. Isto

dificulta o emprégo da

vacina em grandes mas-

sas de população, Já que

exige dos labora* órios

técnicas especiais de pro-

dução maciça. O Brasil

foi o primeiro país a do-

minar esta técnica, ado-

tada hoje na Argentina 9

em Cuba, que usam a va-

cinação oral.

De resto, o método bu-

cal é tão eficaz quanto o

intradérmico e seus suco-

dáneos. No Brasil, onde

so se emprega a via oral

para o BCG, os recém-

nascidos são vacinados

com absoluto êxito, sem

que para isso seja neces-

sàrio afastar a criança,

durante 3 meses, da con-

vivência dos pais e faml-

liares tuberculosos, como

acontece nos países que

praticam o método intra-

dérmico.

POR QUE VACINA

LIOFILIZ ADA ?

Desde 1921, a vacina

BCG era uma suspensão

de culturas recentes (até

21 dias). O Brasil teve a

primaria de preparar va-

cinas com culturas de me-

nos dêsse prazo, alegando

a vitalidade maior dos

germes mais novos. A

partir de então, quase to-

dos os laboratórios passa-

ram a fabricar BCG com

cultura de 10 dias. Dês«e

modo, as suspensões de

BCG tinham validade in-

te^ral apenas por duas

semanas, findas as quais

os germes nelas contidos

perdiam o seu poder de

multiplicação, portanto, de

exercer o seu papel imu-

nizante. Sobretudo, se não

fôssem conservadas em

condições favoráveis à sua

sobrevivência, que são o

frio e a ausência de luz.

A liofilização do BCG

afastou estas dificu'da-

des. E liofilização não é

mais do que congelar a

suspensão da vacina e,

logo em seguida, evapo-

rar a massa congelada cm

temperaturas de 20 a 40

graus abaixo de zero, até

reduzi-la ao pó, constituí-

do quase que exclusiva-

mente dos germes da pri-

mitiva suspensão. E aí

O Bispo Auxiliar de São Paulo, D. Paulo Rulim Tc.ureiro, quando proceda a Bênção Solene das

instalações LAFI para a produção do BCG lio lizado, vendo-se ainda o Ministro áa Saúde e

o Prefeita da Capital Paulista, e ntre outras altas personalidades

Manipulação na arpa ettériI

está a vantagem: esta

liofilização conserva a va-

lidade do BCG por muito

mais tempo do que na va-

cina liquida, se o resíduo

pulverulento estiver tam-

bém mantido em geladei-

ra.

VITÓRIA DA INDÚSTRIA

FARMACÊUTICA

BRASILEIRA

O uso do BCG bucal,

para ser eficaz, requer

doses elevadas de germes

vivos nas suspensões. No

estado atual da técnica, a

consecução de tão gran-

des massas vivas é difícil

e depende, em primeiro

lugar, da obtenção de

culturas adequadamente

abundantes.

Felizmente, os métodos

de cultivo do BCG empre-

gados no Brasil, além de

serem constantes e eco-

nômicos, já provaram su-

perioridade absoluta em

relação a todos aquêles

utilizados em outras na-

ções. Segundo inquérito

realizado pela União In-

ternacionaí contra a Tu-

berculose, em 1953, junto

a alguns países, verificou-

se que nesse ano o Brasil

manipulara, no preparo

da vacina, quase 400 qui-

los de BCG.

Note-se, porém, que a

solução do problema da

liofilização só veio tomar

rumos definidos depois

que os excipientes das

suspensões (glicose, lac-

tose, sacarose) cederam

lugar ao glutamato de só-

dio. Éste excipiente, en-

saiado no Japão, permite

a vitalidade absoluta da

vacina, já ni?.o mais con-

servada em geladeira, do-

rém em temperatura am-

biente, segundo nôde ser

confirmado no Rio de Ja-

neiro. O BCG brasi'ei'o,

quando liofilizado com

glutamato, conserva par-

ciaimente sua vitalidade,

me^mo na temperatura

de 37°.

MILHÕES DE BCG PARA

MILHÕES DE

BRASILEIROS

A cobertura imunizant.e

das grandes populaçoes

requer, naturalmente,

uma produção avultada

de vacinas. Fazendo pro-

va de um pioneirismo

mundial, o Laboratório

Farmacêutico Internado-

nal, em São Paulo, dis-

pôs-se a patrocinar os es-

tudos sóbre novos proces-

sos de liofilização, asso-

ciando-se aos técnicos da

Fundação Ataulpho de

Paiva, sob a orientação

do Prof. Arlindo de Assis

— o Pai do BCG brasilei-

ro — titulo que em sua

reconhecida modéstia nào

aceita.

Animado pelos resulta-

dos dêsses estudos, o Labo-

ratório Farmacêutico In-

ternacionaí (LAFI) ins-

talou e equipou um gran-

de laboratório para a fa-

bricação do BCG sêco em

larga escala. Sua produ-

ção inicial é estimada em

32.000 doses diárias, sufi-

cientes para atender às

necessidades de campa-

nhas em massa.

Obra de grande enver-

gadura, o custo dessa in-

versão aproxima-se de 70

milhões de cruzeiros. Dois

anos foram necessários

para a sua completa exe-

cucão. Os aparelhos de

liofUzação são dos maio-

res do mundo e vieram da

Alemanha. Grande parte

da aparelhagem é — pa-

ra nosso júbilo — de fa-

bric*cão inteiramente na-

cional.

VANTAGEM DO

BCG SÊCO

Segundo depoimento do

ministro da Saúde, dr.

Mário Pinotti, são inúme-

ras as vantagens do BCG

liofilizado. Entre as mais

imoortantes está a sua

capacidade de conserva-

ção que poderá atingir até

3 macPc. em tOYr,r)°ratMni

ambiente, quando a vaci-

na comum (líquida) não

tem duração superior a 15

dias e necessita de tem-

peratura adequada para

sua conservação. Como

decorrência dêsse tempo

mais dilatado de "vida

útil", o BCG liofilizado

pode ser transportado,

com segurança, para qual-

quer ponto do Brasil e <Jo

mundo, a qualquer tem-

peratura. sem necessidade

de acondicionamento es-

pecial. Isto dará ao govêr-

no a possibilidade de pro-

mover a vacinação em

massa da população bra-

sileira, de acôrdo, eviden-

temente, com os planos

traçados pelo Ministério

da Saúde.

!p

B

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o g

i n o 8

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Continuamos a receber carinhosas mensagens de congra-

tulações pela passagem de nosso XXVIII aniversário de

fundação. E é com sotisfoçào que as publicamos

INTERCÂMBIO CIFNTIF1C0-CUL1URAI

EM SÀO PAULO

Importante iniciativa da Organização LAFI

A fim de incrementar ainda

mais o intercâmbio científico-

cultural com as diversas sec-

ções Regionais da Associarão

Paulista de Medicina, bem co-

mo entre as sociedades filiadas

àquela importante entidade mé*

dica. deverão realizar-se no

corrente mês, na interior dp S.

Paulo, Sód o patrocínio do La-

sboratório Farmacêutico Inter-

'nacional S.A. — LAFI. impor-

jantes conferências científicas.

a cargo de elementos notória-

mente categorizados pa classe

médica A organização LAFI,

que tanto tem contribuído para

o progresso da indústria e da

ciência em nosso país tomou a

iniciativa de promover visitas

de caravanas a diversas cida-

des. dando ensejo a que se in-

tensifique largamente o inter-

. câmbio seio da classe médi-

ca e. com isto, se dê estímulo

ao estudo. ao esnírito de nes-

qiiisa e aos debates científicos,

cada vez mais necessários nos

dias atuais É. portanto, uma

iniciativa que não node dnxar

de ser apreciada com aplausos,

sobretudo pela sua significação

no campo da ciência médica em

nosso país

elevada atividade hormonal

impregnação massiça do organismo

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"Apresentamos cumprimentos

aniversário GAZETA DA FAR-

MACIA".

João Ernesto

Ao completar A GAZETA DA

FARMÁCIA 28 anos de exis-

téncia gloriosa em que teve o

mérito, entre todos, considerá-

vel de defender os interêsses

da classe, receba um grande

abraço do

Mário Ferreira Migliano

Ao ensejo feliz de mais um

aniversário de A GAZETA DA

FARMÁCIA — o XXVIII - eu

me associo ao contentamento

de seus diretores, colaborado-

res, anunciantes e leitores, au-

gurando ao órgão impar da im-

prensa especializada brasileira

o mesmo brilho inextingüível

que vem emprestando ás lídi-

mas causas da Farmácia.

São Paulo, abril de 1960 —

Antônio Ferreira Pinto dos San-

tos, ex-presidente da União Far-

macêutica.

Ao prczadissimo amigo Lago

de A GAZETA DA FARMACIA.

embora com algum atraso, o

meu abraço d" felicitações.

Renato Nogueira

Em seu 28.° an.ver.sa.iiJ, os

que esta subscrevem, membros

da chapa que concorreiá às

eleições para a Dirt. torta do

Sindicato dos Farmacêuticos do

i Estudo de Sao Paulo, enviam

seus cumprimentos mais coí-

dias. E asrim espontaneamen-

te o fazem por reconhecimen-

to no espírito e móveis que sem-

pre nortearam êste jornal pro-

pósifo constante e honesro de

servir à cau^a »la Farmácia.

(pss.) Mirrio de Paula Perei-

ra (e os demais componentes

da chapak

Em meu nome pessoal e dos

farmacêuticos mineiros, envio-

lhe efusivos parabéns crande

eféride GAZETA DA FARM A-

| CIA fazendo votos continue és-

te prestimoso mensário prestar

erandes benefícios causa fax-

mácia nossa terra aproveito

oportunidade reverenciar me-

mória ilustre vulto Antônio La-

ro momento Ministério da

Guerra presta lhe merecida ho-

menagem póstuma atenciosa-

mente Aluísio Pimenta — Pre-

sidente.

Em meu nome e no de Sarsa

Farmacêutico apresento *fusi-

vos cumprimentos XXVIII ani-

versário GAVETA auguranco

crescente prosperidade serviço

Farmácia.

Virçilio Lucas

Pelo transcurso de mais um

aniversário dr "A

GAZETA DA

FAP.MACIA", legitima repre-

sentante da nossa classe no

pais. quero congratular-me com

seus lídimos diretores por tfto

prata efeméride nio podendo

nesta oportunidade, deixar de

render as minhas homenagens

de saudade ao granrie batalha-

dor e meu querido amigo. An-

tônio Lago. a quem muito deve

4i cNs*e f» • »n»cêu'.icH orasi-

leira

Cordirlme.-ue.

Renato Marcos V. Funari.

Ao ensejo da grata efeméri-

de aniversaria da honrada OA-

ZETA DA FARMÁCIA, o pe-

queno núcleo que é a Soe F.

Católicos de S Paulo, qu' te-

nho a honra de representar

reste momento expressa aos

seus re-ponspveis os mais sln-

ceros votos de aumentos e fe-

licidade

São Paulo. 2 de maio de 1960

Manoel Lrite Ce*ar

Ao completar o seu 28° ani-

versário. estadeia-sf A GAZE-

TA DA FARMACIA — institui-

çáo que o velho e saudoso An-

tônio Lago. em seu idealismo,

pôs a serviço da profissão —

como refulgente bastião na de-

fesa de nossos postuladas Vem

sendo ela, através des«as quase

três décadas, um elo no entre-

tecimento e formação do nosso

associativismo e incipiente sin-

dicalismo

Presidente durante cêrca de

seis anos do Sindicato das Far-

macéuticos do Estado de São

Paulo, cargo em que, por força

de circunstâncias que ninguém

pode ignorar, pouco nos foi da-

do fazer em prol dos interêsses

da Classe. Posso testemunhar

que nestas colunas honestas e

sempre sinceras de A GAZETA

DA FARMACIA temos encon-

trado acolhimento generosos e

amigo. Por isso, na grata efé-

meride de seu 28.° aniversário

quero, em nome do Sindicato

Farmacêutico do Estado de São

Paulo, apresentar ao autoriza-

do órg&o da Farmácia, nossos

efusivos cumprimentos, ao mes-

mo tempo que saudamos com

o mais fervoroso sentimento de

fraternidade, a todos os mem-

bros da família farmacêutica.

São Paulo, 30 de abril de

1960.

Mcacyr Silva

Do l aboratório Tostes S A.,

recebemos a seguinte carta:

Prezado S.nhor.

Em nome da Diretoria dê.ste

Laboratório tenho o prazer de

cumprimentá-lo pc!a passagem

do 28.° aniversário de fundação

dês se emérito órgão.

Augurando-lhe os mais fe-

cundos e promi?eores anos fu-

turos. «ubscrevmo-nos

Atenciosamente í aboratório

Tostes S \ — Heitor Daniel

Dia? -- Diretor Comercial.

TELEGRAMAS E MENSAGEM

O Dr. J. Coriolano de Carva-

}ho, Presidente da S. Brasileira

da História da Farmacia, en-

viou-nes a seguinte mensagem:

Desde a fundaçfo da nossa

querida e prestigiosa Associação

Brasileira de Farmacêutico*, que

fiquei conhecendo seu faleci-

do pai Antônio Lasro. Com o

tempo, verifiquei a dedicação

que élc tinha á prolis«ão e aos

amigos Em 1932, lançou a GA-

ZETA DA FARMACIA Parecia

uma temeridade. Lutou e ven-

ceu. Ao morrer, deixou aos fi-

lhos e no6 farmacêuticos do

Brasil uma trincheira formidá-

vel para defesa de nossa far-

mátia. O filho, compreendeu o

idealismo do pai e a GAZETA

da FARMACIA leva a todo o

Brasil a palavra autorizada dos

farmacêuticos mais eminentes

de nossa pátria Assim, quan-

do transcorre mais um antver-

sário da sua fundação, quero

levar ao ilustre colerra e ami-

no c^ meus cumprimentos e v<«-

tos para que contlnul a obra

notável do Antônio Lago. para

que as novas gerações possam

completar a transformaçao do

Brasil. Sei a responsabilidade

da hora atual. Ma*, devemos

ter fé no futuro da nacionah-

dadr e na canacidade dos nos-

sos profissionais.

Não se eso.jeça de animar os

historia dor ?s de nossa Farmá-

cia. amieo e admirador

âfn.l .)

Dr. Coriolano d> Car\aIno,

Presidente ria Soe. Bras. de His «

tória da Farmácia

CONGRESSO DE PROCTOLOGIA

A Associação Latino-Ameri-

cana de Proctologia fará reali-

zar em São Paulo, de 11 a 17

de setembro, es:

I Congresso Latino Ameri-

cano e II Congresso Interna-

cional, que serão realizados si-

multa neam<inte com o X Bra-

sileiro de Proctologia

Temas oficiais do Congresos;

li Megarolr-n Arqutrido e

Congênito;

2) Câncer dos Colons*

3) Retocolite Ulcerativa:

4» Ileostomias e Colosto-

mias; as quais serão discutid s

sob a ferma de Simpósio e de

| Mesa Redonda. Haverá também

j um Colóquio sôbre Moléstia He-

morroidal.

Os Temas Oficiais serão dis-

cutidos per especialistas de re-

nome mundial. O Colóquio cri-

entado por um moderador, per-

mitirá ampla trcca de Idéias

ontre todos os congressistas, e

portanto completa atualização

sôbre o assunto.

Serão realizadas Conferências

sôbre palpitantes problemas da

Especialidade, a cargo de proc-tologistas e cirurgiões mundial-

mente conhecidos.

Paralelamente ás sessões cien-

tificas funcionarão cursos de

Patologia Especializada assim

como exposição radiolôgica e

exibição de filmes científicos.

Serão desenvolvidos amplos

programas sociais e turísticos

que estfio «endo cuidadosa men-

te elaborados.

Está assegurada a presença

de Brooke. Truclove, Morson e

Tcdd, da Inglaterra; Swenson,

Jackman. Turtibull e Turell,

dos Estados Unidos; Bauer e

Stebner, da Alemanha: Ben-

saúde, da França: Hughes, ria

Austrália. a!ém d e inúmeros

rutrrs representantes dêsses

países e do Canadá Itália, Sué-

cia, Portugal, Espanha. Israel e

de todes os pafsris da América

Latina.

O assessoramento aos referi-

cios congressos foi cmfiado ao

Departamento de Pelacô«s Pú-

blicas do Laboratóri" Farma-

cêutico Internacional S A. —

"LAFI" do qual a Comissão

tem recebido comoleta corpera-

çáo A diretoria dos congressos

está asim crnstiti'iria:

Dr. Dahor Cutait. presidente

des Congressos e da Associação

Latino-Americana de Proctolo-

g'a.

Dr Valdcmlro Nunes, vice-

presidente dos Congressos e

presidente da Scciedade Brasi-

leira de Proctologia

Secretárlrs* dr Felipe Jasé

Figliolinl. dr Heládio Francis-

co Cupisano. dr José Thiago

Pontes, dr Milton César Ri-

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O Professor

! Instituto Brasileiro

de História da Medicina

C. H. Liberalli

alvo de novas

distinções

Programa da Sessão Inaugural

do corrente ano

1 AAAAAA

O prol Carlos Henrique

Liberam, aluai presidente

da vocicdade de Farmácia e

Quimica de São Paulo vem

recb'¦"do %'wnificit'ra se-

rie de disfnrôe.'' que lhe

tem side atribuída'' por cir-

ruies est*vnh~« à F"rm<>riu

nump eloqiient* demons' ra-

cá o de que o s"u pre*tinto

lem uPrapassado os dotní-

nios da profissão para Pro-

ietnr-se em outros setores

culturais No decurso do

mês de maio /ot o professor

tjb~rr'li e ~itn « r o r>rn

Clube de São Paytn entida-

de que eoim» se sabe eo»i-

prega seletivamente homens

d" letras, em lodo i> ntr n^o

F"n' /•'-•t o n r '

reiro do Imtitn*o H'stòrico

e Geooratiec de São Pavio

na vaqa aberta pelo faleci-

wento do titular rnofeitor

Dario Pires Correia liem

como lora anler:ormenie

nomeado para 'meara» a

recém-criada Contusão de

História da Medicina da-

quele sodaltcto.

Reuniu-se. nos 28 Ce abril ú1-

limo. em sua S-isâ-.) IHRiipirn]

rio corrente ano sob a Presi-

ciência tio Professor Ivolino cie

Vasrcneellc* o Instituto Bi><-

sileiro de História fia Medicina,

t-ndo sido o aue ^ ies:ue, o

prorrnma de«sa reunifto

I parte — Exoe^i^nte 7-

Comunl^arAjR da Presidência

— 1 Em louvor da instalação

do Estcdo da Guanabara. Con-

tiderav^es sobre fundacío de

"Instituto Ouanabnrjno d> His-

tória da Medicina", dr«5n da

Federucfto Nacional de História

rta Medicina c Ciètuias Afinv

*« Comemorações ''o XV Ani-

ver-ário do Imtltwto Brasileiro

e da Fedfação Nacional de

História da Medicina e cieu-

cias Afiar em 30 d- novrmbro

'••Dia dn História ria Mediei-

na"» de 1960 S - Oomemo-

raçlo do II Aniversário da A"a-

de*"!a Pnn-Americ» na de Hi^-

tória da Medicina <* comunica-

iào «òbre fundarão de seu or-

kSo oficial a 'Rtvista

Pan*

American» dc* Histeria dp Mj-

riicina" 4 - Orpanlzacro da

Dcle»ac*;> do Brasil ao II Con-

«resso Pnn-Americano d.- Hi--

tória da Medicina, a c-lebrar-

<e na "Semana

Pnn-America»

na" "hrií de 19»1. tm Caracas

República da Venezuela Abcr-

tur 1 das insoiçó?s «r» Orga-

n<taçAo da Peleaaçfco do Bn-

vil ro XVI? Cancre-sc Inter-

nacional ue História da Mediei-

na. a celebrar-se na Grécia, de

4 a 14 de setembro <io correu-

te ano. Abertura nas inseri-

cftcs. G — Registro de Ef:>me-

ridis Médicas de l'.l60. II) —

Comunirpcft'» diversas.

II Parte — Ordem do Dia —

— Almirante Dr Mário Fe'-

reira França - "O Cinquente-

nário da morte dc Jo;e Fran-

lisco da 8ilv«i Lima Mestre ria

Tropicoloma Brasileira 2

Dr Arv Horta - "FTanc?sco

T~»rti e o.s nrimórdios da qui-

mioteraplV S General Dr.

'ienjamim Gonçalves — "ílíla-

çftw entre os Serviços de Sa;i-

de Militares e o Direita Inter-

nacional Médico" 4 — Dr Ho-

berval Bwrra de Menr/es —

•'Irrh"t*p p-imelr-»

fl«nir- cic

médico na neblina da nntieui-

rtade" P - Professor Dr Ivo-

lino de Vasconcellos — »'

"A

Mer»!cir.a no sérulo d^ IntanTe

D Henrique" b» O Bi-cent» -

nárir> do Dr Manuel ,»os?

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Pagino 10

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As contusões são o traumatis-

mo mais comum, em muitos ca-

sos atingem a 75 por cento dos

acidentes

Médicos americancs experi-

mentaram um novo e simples

tratamento das contusões uma

pomada com neomicina e hi«

drocortizona <2.5 por cento de

acetato de hidrocortizona e 2,5

per cento de sulfato de neomi-

pina) A pomada era fricciona-

da durante 2 minutos na re-

gião afetada a fricção era re-

ptida a cada 3 horas

A primeira aplicação deter,

minava grande diminuição da

dor e do edema local Não hou-

ve equimose Em 24 horas os

pacientes estavam livres da*

conseqüências da contusão

5>.

^ m

a

iVLlJ

yEsclerovitan J

altas dosas

das vitaminas A, Bé e E

prevenção da octeriosderose

sintomas da dasgasta

da tacido conjuntivo

Irascst com 10 drágees

Companhia Chimioa «Merck» Brasil S.A.

Cmm 'o»»o4 1661 • *« d« x>n«>ro

Sulfas e

antibióticos no

tracoma

Na tndiai pesquisadores trata-

ram de 400 doentes de tracoma

com antibióticos e sulfas Os i°-

antes foram dividido* i>m grupos

cada empo recebia um medica-

mento

Os resultados comparativos fo-

ram és»e«

Sultacetnmida ide curas» "2

6"

Irgaten tsulíai 71 1»

Erltromicina 40 %

Aureomtcina 40

Cloranfenicol 31

Terramlcina 23.3r&

Todas as drogas suprimiam. «*m

48 a 72 horas a tnfecçáo secundá-

ria

O cr<t^rio para a avaliação da

cura fo. a regreaaâo do "panou*"

e a ausência de corpUsculos de in«

cluaAo no material retirado das

conjuutivas.

mzmm

%<w•V

H EMATDRI AS

Hematúria é a emissão de mina com sangue espontânea[ou

por cateterismo E' um sinal dt alarma que indica a existência

de uma afecçãc orgânica do ao-velho urinãrio seja profusa

mínima só ou associada a outros sintomas dolorosos ou não. m-

tegrando um síndromo clinico je etiologia benigna ou maligna

passive' tie tratamento clínico *i cirúrgico curévei ou incurável

Neste momento fazemos apreciaçar

sucinta vir ordem prática dêste sinal ae

significativo valor semiolõelco

IniciaImerte é nec*ssório saber se na

sangue na urina ou se a côr empresto no

à mesma « devida à ineestão de substfln-

cias capazes de dar tonalidade semelhante

A pr>\a df Hellei dirime a dúvida

consistindí em adiciorar lixivia de *>da

ou potass? à urina dissolvendo-se assim

os crlóbulos vermelhos e formando-se um

precinitadc de fosfatos forrosos ao fervei

a urina trrastando consigo a hemoRlnbi*

na denosuando-sc ao ferver cornos enir

coloração oardo-avermelbada Aoós a in«

gestão de substâncias sene ruibar-

bo a mna apresenta reação de 'oloracâc semelhante desapare-

cendo oor^m ao adirtonar-ee icide ac^tico

Também ieve-sr saber nia» h quantionde de snneue existen-

te na u^ina E' muito v«r1á"el roíativp e suieita a Prro a suma-

ria avaliacfir neta côr Ho volume can«*u<nro carreado Del» urina

P^de oastar "ma colHor-de-cbA ip saneie °m tini Utro d* ur»ra

para se tei cór venr»«lba A nuance DOde ^er desdp -o r^sa oáMdo

(água de carne1 até o ruh-o o<ttdo ou escuro Uma b«»matíiria

de côr mais viva que a da é«rua 1e lavagem d«* rprne d^^m-nte

será corseoüente a um orocesso renal «nefritel mas indicara 1

uma Ipsão nor litfps® tumor tuberculose etc

A hematúria node. também «•ei visível 1 macrc-hematúría > ou

inaparente só visível ao micros "-oo-o «m> cro - hema tú ri a >

Em outras circunstâncias a urina é de cõr normal aoresen-

tando no entan»o. filamentos san^uinolentos 'coágulos pequenos

filamentos purulent"s c*m estila* sanpuínpas.

E' de crande ímnortânHo » .ocalirACão

Para localizar a hrmatrtria a côr da urin» sanguinolenta não

e de «rende valia Uma eoloracãr vermelho- clara é observada se

o sanerue Dermanece oouco temDc misturado ccm a urina o que

acontece esn^cialmpntp nas he^^rraBlas 1ns partes baixas do

trato urináric mas também se vonfirandr rias b®mntúrias renais

intensas que coincidem com "m* evacuacfto fr»oiipnte da bexiga

Por outro ladr>. uma coloração . ardo-avemielhada indica que o

sancue permaneceu mu'to ,temp«" mistu^adr com * urina o qu»-

autoriza a pensar em uma orie^n? renal oor®m nod®r^ ter tpuai

apresentação a urina pmitlda depoi- oup vrandes coásulos ha-

Jam oprmanpcidr muito temno na bexiga

De maíoi imnortênci» spmiótv-fl a n or^va de luvon ou da

ieiti,fa dos trps conos aue r>erm»t» a seeuinte seleção

Hematúria total — onando i côr da urina é de icual Intensl-

,dadp durante tôda a miecão 'os tifo conos com a m"sma côr>

Hemalúria inicial - quand' predomina o saneue no inicie

«Só o orímeirc cooo colorido'

Hematúria terminal - quan.-k existe saneue no tim <os doif

primeiros copos incolores e o 'erceiro colorido)

Nc entanto também seró terminal quando o.* dois primeiros

copos contive-em sangue nredominando contudo no terceiro

Se á orova dos trés cooos «t^soc^armoc a sintomatologia que

precede acomnanha condiciona ot 'nflul sôbrp a hematúria maioi

seré a possibilidade de uma localizacão 1o ponto de origem

Resumindo - a hematúria total é renal a inicial é uretro-

pros*át.»cfl e a terminal vesical

A nematúria com seus variad'* aspectos de apresentação, ex-

teriorizs hs mais diversas entidades mórbidas oreãnicas gerais e

do aoprpiho cênito-urinário em particular

Assim a nãr ser nas hematu *ias

eraves e Obvio agir no sen»

tido diagnóstico cansai ant.es de institui* qualauei medida ter a

péutica O Dior que se poderá fazei ao paciente será Instituir um

tratamento sintomático pois a «rigem da hematúria < local) só

pode ser conhecida ao examinar o doente no momento de sua

perda snncuinea

Portanto antes de recorrer aos coagulantes. fazei o dlagnós-

tico de localização

Crianças aue

custam o falar

Alguns n*is se desesoeram nor-que seu« ft'hos In enHn rom anr

» linda nio falamE hé cr'anca« oue n*o falam até

os * nu 12 unos

Qua'» «Ho as cau*a*'Mum "RMidr. de Soo ^asos médl-

cos americanos rharnm as »e-nuinres causas*Retardamento mcn*al 35c;Alterações funcionais li",I^esAo '•'•'•ebral 9>r,

Lesão cerebral com retarda-«nento men*al >8%

Perda da audição 5a8em fB'isa ieftnlda t2%

SABONETE

Preço por pre^o

^ o melhor

Esperança para

doentes de vitiligo

o vltiuiíc é uma discromia um

descora mento da Dele q\ie u

tanto no* brancos como do. pré-

tos Grandes placas de®rnr i^n»

aumentam o doente unrer» »or

"nele d»* sapo" fica de^eanerado.

B 'Ar uma mulher nvein e

»aidosa*

Né'» e consôlo nars o doe-t. r|i-

fx-l^e o médico que 'M

«uei

'*<->uto ti"ha éwe mal »

acy"iu curâ-lo" A Mf-Mf nn i.rt

l»ode pnrar Mu'tas tentativas so

fas^m. todm os dtas

Até recentemente, o medica-

m-iUo mais eficaz era <> unu ien-

to de hidrocortUone ince'atf. p

nl^r^corttoone a 1 ou 2 por c mo».,

Aw:o-a surge nova eunerança r»

iis°iai«no Êate madic.Mmento rui-

if-n o», principio* eris*a!inOf- i *

de uma planta esdrrlu a

Amn ' maju"

o *ratamento é local. i»<ir me o

ue remada com veiculo hidm -<>-

.i'.vel Começa-ae co«i 0iU*f. c«n»

« entraçfto, aumenta-we i)f'Kf cvi-

i,vni li te

o medicamento pooe ram nem

<*»? Atminiatrado soo a formu de

c »oi| rimidoa-

"miarthritan-

' labukatoriu

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Como preparar

cenoura

A cenoura e um vegetal de

grande valor nutritivo e mm-

to usado entre nós

De aspecto agradável e Dom

sabor tem vária* aplicn.côc- na

arte culinária' em sôpas en-

?opados, souflés purês sala-

das colidas e cru®* í coquetel!»

de vitaminas

A cenoura pode set mcl ida

nas dietas de emaarecim*mo

Dorque o "eu valo? ca'óvic<

baixo O valor nutrifvo d»

noura wtá. nas v1tamini|V e

sais min°rpis Suas preo t'11-

côe* mais aconrclhá''H« cao 1

«aleda de cenoura rolada e »

suco em coouetel de vitann-

nas , .

Em virtude de seu elevado

valor nutritivo, a cenoura e um

dos Drim«iro« leaumes dado »s

crianças

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croeitlca

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MAIO DE 1960 mAGMETA'^'i o\ Fmuacia.

A CIO AURA E A FORMIGA

Na estaçào do inverno, estando o trigo úmido,

as formigas punham-no a secar. A cigarra, tendo

fome, pediu-lhes alimento. Mas as formigas disse-

ram-lhe: "Porque

durante o verão não recolheste

alimento?" Ela, porém, disse: "Náo

tinha vagar,

porém cantava harmoniosamente". Elas, porém,

rimfo-se. disseram: "Mas

já que cantavas na esta-

çáo do estio, dança no inverno".

(Tradução literal do texto grego de Esoro)

TiTTli xai juvpurjMi

Xetfiüjyos c"úQq, tujv oitcjv fSQaxénw. ol

Hvquwk iyvxo* Títzií ò'í li^ÚTTcoy fjrei

avrovs

TQOÇpT)*. Ol bi HVQldTJXiS elnov aÜTÚ «Àlà ri TÒ

Mqos oi) ovvrjya TQo<p?jv; »

'0

òè thuv « Ovk

ioxóÀatw, àkX Tjòov fiovoixox.

» Oi òè yeláoavm

etTíov « 'AXX

ei òíqovs wqchí rjvisn, xtificovos

òqxoü »

40

fÁÍ>úoi òrjXoi õti oi òét riva à/jeleiv iv navri

7TQáyfjãTtt ha pi) Ivjirjòjj koí xivòvvtvofl.

Prezado Farmacêutico:

VOCÊ não é especialista em grego. Assim,

muito provàvelmente, não conhecia o texto em que

o velho Esopo, lá para os 570 A.C., expôs a ma-

ravilhosa fábula de A CIGARRA E A FORMIGA. Cuja

moral, porém — todos o sabemos — é um louvor

do trabalho previdente, do armazenamento opor-

tuno.

Ou — em termos comerciais — estocar (1)

o produto certo, (2) na ocasião certa.

A você (que é especialista em compras)

nosso vendedor exporá as condições privilegia-

ias com que comprará agora nossas LISOCILINAS.

Atenciosamente,

INSTITUTO PINHEIROS, PRODUTOS TERAPÊUTICOS S.A.

Dor de ouvido no viagem de ovião

Tente esta maneira simples

de se livrar da dor de ouvido

que se pode manifestar depois

da aterragem do avião em que

viajou.

Ponha um pouco de água na

bôca, feche-a firmemente, aper-

te o nariz e. em seguida, en-

gula a água. Depois de tomar a

respiração, a pressão do ar no

uuvldo médio torna-se igual *

que se faz sentir em tôrno do

corpo e a dor desaparece.

Recomenda-se que êsse pro-

cesso seja repetido 30 minutos

depois.

Comumente para se evitar que

o ar fique retido no ouvido mé-

dio basta que se mastigue vi-

gorosamente goma de mascar

quando o avião vai começar a

descer. Muitos passageiros que

pensam ser bobagem mastigar

goma de mascar e a recusam

quando a aeromóça lhes ofere*

ce, lamentam depois náo terem

tomado essa precaução.

A desigualdade de pressão en-

tre o ar contido no ouvido e o

ar circundante freqüentemente

fas a pessoa sentir-se um pou-

co surda durante o vôo. A au-

diçáo pode ser restaurada sem

demora, apertando-se bem as

narinas e tentando-se suave-

mente respirar pelo nariz. Na-

turalmente o ar náo pode sair

O resultado é uma sensação de

pancada nos tímpanos e o ime-

diato retòrno da audição, com

tôda nitidez.

9 ^

INJETÁVEL e BALSAMO

=}l Vmommko/ 4— --j1 —Hi ^^

A importação de Livros no Brasil

Segundo dados oficiais publl-

cados nos jornais, revelam as

estatísticas do comércio externo

que o Brasil importou, o ano

passado, 1.584.147 quilos de 11-

vros, no valor de 349,5 milhões

vros. no valor de 349,5 milhões

de - rm/airo*. O valer é mais

alto e o volume o mais baixo

que se verifica desde 1953. in-

clusive. Em relação a 1957. a

quantidade acusa um decrésci-

mo de 12,8 por cento e. relati-

vãmente a 1956, uma baixa de

25 por cento.

Até 1939. as compras exier-

nas de livros eram inferiores

a 500 mil quilos por ano. A

partir de 1951, firmaram-se

acima de 1 milhão de quilos,

tendo alcançado a média de 2

milhões de quilos no triènio

1954/56 e baixado para 1.816

quilos em 1957, quantidade que,

em 1958, sofreu uma redução

de mais 230 mil quilos.

REGINA

A rainha das Águas

de Colônia!

As despesas com estas impor-

tações foram, até 1939, inferio-

res a 10 milhões de cruzeiros

anuais. Em 1953, já excediam

largamente os 120 milhões e

desde 1955 que são superiores

a 200 milhões. Em 1956, o dis-

pêndio com a aquisição de 11-

vros no estrangeiro atingiu 320

milhões: em 1957 a despesa foi

de 2729 milhões e, em 1958,

foram gastos 349.5 milhões.

Nos vinte anos decorridos en-

tre 1939 e 1958, o custo do li-

vro Importado, por quilo, au-

mentou em mais de mil por

cento (de 18,64 para 220,60 cru-

zeiros). No período 1953 58. o

custo triplicou, a partir de 74,57

cruzeiros em 1953. Em relação

a 1957, o custo do livro impor-

tado em 1958 subiu cêrca de

47 por cento, ou seja, mais 70,42

cruzeiros por quilo.

Farmacopéia Brasileira

2.» EDIÇÃO

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P ó g

i n o 12

À (lAfctTA ^

DA FAIMACIA. MAIO DE 1960

PAN-TECNE LIDA.

PAPA CADA MISIÉR

UM TÉCNICO

FUNDADOR:

Farmacêutico AL VARO VARGES

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de São Paulo

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Cinqüentenário

da morte de Canizzaro — Crítica de mo-

nografias químicas

da nova Farmacopéia

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Adrolan. Aerolen, Aminovltam,

Ankilosteral. Antlurieo Loren/ine.

Associacllin; Aur-Hydral. A/otyl,

Balmâmico Andrade. Bebycllin.

Beizema, Bromalgina. Bucosseps.

Chá Paulista Clinitest, Colônia Lei-

tosa. Complamina, Complexo Lo-

renzln?, Cycladlene. Decemycin.

Dentostoma. Dlocynar. Diodilflux,

Dizopilina-Prima. Droya Andrade.

Droça Êxito. Elixr Galactogeno,

Engiand Sturmey Archer. Estrcp-

to-Bl. Fermage, Flx-Boido. Flora-

fiel, Floraton, Foleron. Gericobal-

H3. Olicofer. Gotas-LynphORemca.

Haemoetlx, Homofruteina. Iodo-

vermil. lonflx. J. Mont :ro da Sil-

va. Laboraminas. Lactamae. Lac-

tczym Deta. Laetumam. Leite Bo-

lônia. Leite Colônia. Leite Po!ô-

nia, Miclorin. Neoptiacn. Nocte-

nal. Ospo^enol. Parnox. Pílulas

Vegetais Sprenger, Plaxana. Pro-

bec. Produtos Colônia. Pursatlvo

Andrad.?. Sojal. Stilmôuio. Stoma-

kon, Sultokrne. Syndecol, Tho-

philine. Thu-Ya. Tiratoe«e Tricô-

lUian. Verllen. Vermilçhautiç, Vcri-

derme. Vis-Mar. Vita-Succlr.a. Vi-

tainlnolde. Zanibel.

MARCAS DEFERIDAS

Abscrb ne Jr.. Agcntamina, Ago-

bilin, Alugel. Anunopltx, Amino.

vactn, Amplidex. Anacin, Angiofi-

l!n. Angloxyl, Anjinho, Anslnan.

Anti-He mítico Niopiperaze, Arce*.

Blobedoze. Cabimicina. Caf-Dis,

Cafilon, Calcicepay, Ccdrcmaco,

Crlno D. Ccnfertol. Cordipiex-

Reemmers. Crescormon, Cytoatcon,

D B. K.. Dedermat, D' Oi afina.

De Orangina, Denrnox, De-Wltta,

Diabecap. Dlstonex. Exoruapano.

Entcrophobus. Aphinal, Enzlm. Es-

kay, Figadoicatu. Folibion Folls-

nel, F. W. Oastricol. Oliplex.

Oragaíil. Grandeza. Oresuton.

Guaraton. Haematol, Horininal.

Hormolil.n Hyprotigen Infectocl-

clin. Instllasa Andromaco. Iodo

Peptona. Linfogex. Lynoral, Lyoo-

dufln. Lyso. Lyso - Pyoíorniine.

Mandelamine. Mesofo. Micronu-

tron. Mineraletas. Moerbeck. Neo-

frutan. Nepera. Nitromnal. Nu-

cleoplex. Panfrix. Peckolt. Penta-

verm. Peptofon. Phospho Calcina

Iodada. Pílulas de Abade. Pílulas

Antidisptiras. Pond'8. Prenalacre.

Promilene, Protobe. Prurigal. Pul-

vomicina. Pura Med. Rutenaor.

Bennillsan. Sigmamiclna. Sodosan.

Stenuaracil. Strfer. Syncrgtl. Tal-

co C Lriie de Ma",nf,sia. Tetra-

clorbcina. T.tramidil. Thiozol. To-

lureia. Trvsima. Tussic. Uvomix.

Utercicatk. Venu»;-Cremé Yatro-

lormlo

MARCAS INDEFERIDAS

Aktavlte. Antl-DlabMico Aina/ô-

nia. Azudent. Berubral, Calcido-

ze. Cofatores. Cortasina, Darolin,

D abetoral. Dieta^al. EntcrocHn.

Faditran. Flexin. France Bel. Ge-

1 a An»he'mintica. Hemodin. Lut

Kstron. Metodina.

.«•IIIMIIIIIIIIIIIIIIIIMMIIIMIIIIIIIIIIIIIMMMIMIIIIMIM.

1 D. N. S. I

«IttttlIttMIMIltl IIIIIIIIIIIIIMIIlT

DEFERIDOS

Comprimidos Aciao Acetilsallcl-

lico )ll-5-60i. Elixlr Saíra Caroba

e Cabaclnho Iodurado (4-5-601.

Hepaserb.n (4-5-601, Hispril 8pan-

sule (29-4-601. Paralcn (2-5-60».

SíTblliípate» (4-5-601. Terme-Pen

(12-5-60). Varex (4-5-60»

INDEFERIDOS

Adesan (29-4-601. Ccrlna <9-5.

60). Duat Kraemer (4-5-60). Fii-

in karn «11-5-60». Lafaderm (B-5-

60). Liexene (4-5-60), Llezema dl-

5-63». Medlhaler-Ergotamlna (13-5*

401. Strycltal (29-4-60). Tirole?»

111-5-60). Vrracalna 113 (26-4-60),

Vesícor (12-5-60», Vestplen (11-

5-60).

COMPAREÇA

Aei omicina D (6-5-60), Amine

Fenicol (2-5-60), Bclsobiline (29-4-

60). Boí.t <2-5-60). Bronq-uvca

(11-5 «0t. Cillon (11-5-60), COtid-

Itn t2-5-60) Cvtocalclna >2-5-601,

Decupryl 155-601. Deener <28-4-

60i. Extrato Hepàttco (4-5-60i Fl-

guestomil «13-5-4W). File-Hepat

(11-5-60). Franorser (11-5-60),

OlystPne (4-5-601, Hiposrlcrina

«2S-4 60). Xacmatina 111-5-60),

Lactoíen (11-5-61). L nimento Co-

les:o César Santos (11-5-60). Llni-

san (11-5-60), Noeecld de Anu li

(6-5-601, Oremestrop 12-5-60). Or-

ganostex Lahrápia (29-4-60i. Pi-

lulas Acreana- <9-5-601. Pulmi.lla

(2-5-60). Regulador Yapuíba (5-5-

60). Rawolfln (13-5-601, Saixninnu-

nésia (6-5-60), 8upoaltórlaa Pepti-

íerm (11-5-60), Tintura de Silsa*

caroba e Hanacá (11-5-601, Vaci-

na Antlpeliomiolltica Pollmylex

|Muito

freqüente coração

situado no lado direito

«•'«« Realizou a Sociedade de Par-

"'>mácia e Química de Sâo Paulo

i, dia 26 de abril p.p. uma As- ,

sembléia Geral Extraordinária

na qual foi aprovada a adoção

de insígnia acadêmica. propo6-

tá pelo sr presidente, professor

C H Liberalli. Foram eleitos os

seguintes sócios: 1) Titular, o

farmacêutico Ivo Radesca: 2»

Correspondentes: prof. Dulce

de Melo Fontes. Pernambuco:

prof Fernando Santiago Mon-

tenegro, Pernambuco: dr. Rena-

to José Siqueira Jaccoud. Gua-

nabara; dr Guilherme Gem-

baila. Santa Catarina: dr Zózi-

mo Lopes dos Santos, Rio Gran-

de do Sul: nrof José Moura

Gonçalves, São Paulo: dr Lu-

cien Kehren, Marrocos: dr

George Griffenhagen. Estados

Unidos dn América do Norte:

prof. Victor Cereceda. Chile:

prot Júlio César Moran Ra-

mirez. El Salvador; dr. Pedro

Etcheberry, Argentina; dr

Georg Edmund Dann. Alemã-

nha: 3) Honorário: o sócio cor-

resnondente na Espanha e se-

cretário perpétuo da Real Aca-

demla de Farmácia, dr Toríbio

Zúftiga Sánchez-Cerrudo foi

promovido para a categoria de

sócio honorário. Por proposta

do sr. presidente, foram apro-

vados dois votos de congratula-

laçáo: um com o Exmo. sr pre-

sidente da República, dr. Jus-

celino BCubitschek ae Oliveira

pela instalação da nova capital

do país em Brasília e outro com

o Instituto de Energia Atômica

pela obtenção de urânio puro.

Foi aDrovado voto d® nesar co-

licitado pelo titular Mário Fer-

reira Migliano. pelo falecimen-

to do dr Carlos Botelho Filho,

autor do soro-diagnóstico ao

câncer que leva o seu nome A

seguir, instalou-se a quarta ses-

são de Química da atual gestão

tendo o titular prof. Quintino

Mingoja uroferido uma confe-

rência sobre o "Cinqüentenário

da morte de Stanislao Canniz-

zaro" seguido do "Simpósio só-

bre erros e lacunas no6 meto-

das de ensaio e doseamento de

d r o-g a s químicas na segunda

edição da Farmacopéia" a car-

go dos titulares Tabajara S.

Glória e João H. Helou Fiae-

ram comentários oe professores

Quintino Mingoja. C.H. Libe-

ralli e o dr. J.H Helou O prof

C H Liberalli congratulou-se

com a Congregação da Facul-

dade de Farmácia e de Odon-

tologia por haver proposto a

concessão do titulo de doutor"honorib

caitea" pela Univeiai-

dade de São Pr«ulo nrafe««or

Quintino Mingoja. Como nas

*essóes anteriores, foi sorteada

uma obra cientifica ofertada

pelo prof. CH. Liberalli.

Bl (N0MNT0 a JUSTIC* Mio COiNf CM JIMS ^[j|

Ml MIIMS 0imS»K«IMHMIKMrui0S0S U

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ll^PETROLOVO

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JL

3

Ql R P*!5v» * mm mm 00rm mtmBmr MtaMWcc •

Hi -aui at * mmm uirt jK[M

MUNIQUE — (Por Karl Mal-

linger — da Aiemanna) —

Quando de uma campanha de

exames medícos em série com

radiogratias, verificou no Con-

selho de Lauien na Alemanha

Ocidental que. de 35.698 habi-

tantes. nada mencs .de 54 têm

o coração ao lado direito. Só

quatro dos examinando» sabiam

dessa anomalia. Os demais vi-

veram normalmente sem terem

a mimma consciência de repre-

sentarem o fenômeno ao me-

dico. No entanto, êstes casos

não são tão raros como se su-

põe. Para várias destas pessoas

que não têm o coração no seu

lugar surgiram complicações

por a anomalia ser descoberta

demasiado tarefe Na crônica

inesgotável da .medicina não

faltam, porém, os casos era que

a anomalia salvou sua vida -

Cita-se o exemplo do maqfti-

nista Wilhelm Johanmn, de

Brenden, assaltado há dlglffls

anos por um ladrão que tentou

assassiná-lo com ama punha-lada certeira. Jchaning teria

perdido irremediavelmente a

vida se a natureza não lhe. ti-

vesse dado um coração ao lado

direito. K ainda curioso o oaso

de uma menina examinada no

Hospital do Conselho de Neus-

tadt. Todos os órgãos internos

estavam na posição oposta a

sua situação normal O cora-

ção. o estômago e o baço esta-

vam á direita, o figado e a bi-

lis á esquerda Relata-se ainda

o ca «o de Antônio Ramirez, de

0 anos de idade numa aldeia

da província espanhola de To-

ledos que também acusa a tro-

ca de posição de quase todos

os óreãos Internos Até meimo

o seu apendice estA ao Indo es-

querdo. No entanto, o pequeno

nunca estêve seriamente en-

fêrmo

Via de regra a vida das pes-

soas com anomalias decorre

normalmente. São raros os ca-

sos em que os. médicos tiveram

d* recorrer á dietas ou outras

medidas terapêuticas A fre-

quênchi dos casos explica-se

meramente pela circunstánca

d? hote em dia. os exame* mé-

dicos serem muito mais fre-

quentes e mais completos Os

exames radiopráficos em série

nas escolas, nas universidades

no exéroKo. permitem desço-

brir prática mente todos os ca-

sos de anomalias da população,

mais jovem Em muitos ho«pi-

tais a radioerafia -faz

par«e do

»*»mf de rotina.

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MAIO DE 1960

A Gamta"P

. DÀÊutMACIA^ Página 13

Ah-

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refrescante

sensa^io

Je bem-estar,

na espuma

protetora

de Koiynos!

gente DiNaMiCa Pr*f*r* Kolyno»

MniK«t ««Ira da fr.scorl

Para curiosidade

dos leitores

O nosso amig- J.se de An-

drade. proprietário de Far-

mácia rm Aracaju e presi-

dente da Câmara de Vcrca-

dores da me^ma cidade, aca-

ba de nos rnviir uma foto-

grafia do ob.1rto encontrado

em Indiareta. município

sergipano

Pçr mera curiosidade, es-

tampo m s a frtografia do

referido achado que traria

apenas em seu bôjo a inseri-

ção* '

ArniiiR Switch".

Sôbre o assunto, o major

Lichard Weir. cficial de V-

gacfto da Air Force MisMle

TeRt Centrr. sediada no Re-

clfe. desmentiu pudesse tra-

tar-se de um e<táglo de

qualquer foguete teleguiado

o engenho de 2.50 metres de

altura e 600 qullrs de péso

encontrado nua costas de

Sergipe fclf não pode voar

— disse. As asa» laterais

kAo mínimas. seu pê*-o mui-

to grand* e o formato pru-'•o acmdlnàmico** Admite-

*e a hínótese de tratar-se

de um enaenhe naval" um

limpador de rotas, invenção

ainda em estagio de provas

em caráter secreto pela Ma-

rinha norte-americana, ou

de um torpedo dirigido, ar

ma de grande poder d es-

truidtr. atualmente ^inda

em provas, também. — Na

foto vê-se o estranho acha-

do. à espera de Identificação

Coluna das Faculdades

Ministro da Educação visita a Faculdade de Piracicaba

i, i —r.i. II i

No dia 30 de abril, o Ministro da Educação, Prof. Clóvjs Sal-

gado, esteve em visita às cidades paulistas de Americana (onde

recebeu o titulo de "cidadão

americanense") e Piracicaba. Nesta

última visitou as obras de instalação d<> Centro Acadêmico Luiz

de Queiroz, da Escola Superior de Agricultura, e, em seguida, a

Faculdade de Farmácia e Odontologia de Piracicaba, a convite

do seu diretor, Prof. Carlos Henrique Liberalli.

Nessa ocasião, eslava sendo realizada na Faculdade a reunião

de encerramento da "Semana

de Radlo-ativldade", levada a efe-

to por iniciativa do seu Departamento de Fisiologia.

O Ministro e sua comitiva, Ha qual fasia parte o Pruf. Julia-

nelii, e professores da Escola SHperior de Agricultura "Lula

de

Queiroz , inclusive seu diretor, Prof. José Benedito de Camargo,

foram recebidos à poria da Faculdade pelo Prof. C.H. Libera Hi.

professóres e alunos. Visitou tôdas as dependências da Faculda-

de, detendo-se especialmente no aparelhamento que fôri uMIizado

para a "Semana

de Rádlo-atividade" (contador de Geiger e atia-

lisador de Impulsos), gentilmente cedidos pela cadeira de Fis ca

da Escola Superior de Agricultura e pela firma Plilllips do Brasil.

Demorou-se na nova Clínica Odontològica Modelo, rocem inan-

gurada e que é o mais moderno do Brasil, com sistema

de ar condicionado e dividida em 21 "boxes" independentes co*i-

tendo cada um um consultório dentário completo. O novo Labo-

ralório de Patologia, que dispõe do mais completo aparelha meu-

to cientifleo e técnico (microscópios de pesquisa para ultravioleta

e contraste d* fase, electroforcse, micro tomos de guias e congela-

çâo. microfotografia a cores) foi também objeto de elogiosos co-

mentários de S. Exia. Entre os professores «'o est.tb*le""r«:ito

(onde só funciona o curso odontológieo). o Prof. Clóvis Salgado

encontrou dois ex-alunos seus, da Faculdade de MMfolna de Be'o

Horizonte, os Prof. Plínio Alves de Moraes (MicroMo!ogsa> e Ben-

Hur Carvalha** de Paiva (Flsiotogia).

1 JORNADA UNIVFRSITARIA FARMACÊUTICA PAULISTA

O Centro Acadêmico XXI de Abril, da Faculdade de Farmá-

cia e Odontologia da Universidade de São Paulo, vai promover,

de 3 a 9 de setembro próximo, a realização da I Jornada Farina-

cêuticn Universitária Paulista, esperando congregar todos os es-

tudantes da Farmácia das 3 escolas do Estado (tôdas oficiais»

O tema principal das conferências científicas serào os AntbióU-

c.s. o das discussões profissionais será a organização da profis-

são larmacéutica através do Conselho Federal de Farmácia e dos

Sindicatos, e um dos propósitos práticos é a reorganização das

atividades da "Associação

dos Ex-Alunos de Farmácia de São

Paulo".

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Seringas bico de viüro f

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Luer-Lok

Agulhas —

Hipodérmicas *

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A JORNADA FARMACÊUTICA DE ARARAQUARA ,

De 12 a 17 de setembro, o Centro Acadêmico Sampaio Vidal,

da Faculdade de Farmácia e Odontologia de Araraquara. levara

a efeito mais uma das suas vitoriosas Jornadas Farmacêuticas.

A deste ano recebeu o nome de "Prof. Carlos Henrique Liberalli

em homenagem ao atual Presidente da Sociedade de Farmacía e

Química de São Paulo, a qual, juntamente com a União Farma-

cêutica e a Federação das Associações de Farmacêuticos do Brasfl,

patrocinam o certame. Foram convidados como cunferenclstas va-

rias personalidades de relêvo no cenário farmacêutico nacional,

que certamente levarão a Araraquara expressivo número de cole-

gas. <% í»óvel Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Arara-

quaraí também será convidada a participar do certame. O Profes-

sor Carlos Henrique Liberalli. patrono da Jornada, fará a con-

íerência inaugural, sôbre "História

da Farmácia Brasileira".

NOVO REITOR DA UNIVERSIDADE DE SAO PAULO

Pelo Conselho Universitário de São Paulo foi eleito, em lista

tríplice, e escolhido pelo Governador Carvalho Pinto, o novo Rei-

tor da Universidade de São Paulo. É êle o Prof. Antônio de T**r-

ros Ulhôa Cintra, catedrático de Clínica Médica da Faculdade de

Medicina. O novo Reitor tomou posse v.o dia lti de maio p. passado.

II SEMANA FARMACO-ODONTOLÓGICA DE ALFENAS

Conforme estava p-ogramada, realizou-se na cidade de Alfe-

nas. Sul de Minas, no período compreendido entre 1 e 7 de maio,

a II Semana Farmaco-Odontológica, organ'rada e levada a efeito

p?lo Diretório Acadêmico Leão de Faria, da Escola de Farmacia

e Odontologia local.

O acontecimento constituiu-se num grande êxito, havendo

compareci 'o.

e reaKzado conferências, sôbre assunt"* diien'es w

duas profissões. professores de São Paulo. Minas Gerais e Estado

do Rio, além de vários catedráticos do próprio estabelecimento.

Fm dias e horas diversas, fizeram-se ouvir os Drs. _R.

Soares

Rocha, Jocé Áureo Bustamante, Jorge F. Barbosa e João Ba>isía

DomlngiMM (SP.). Jor*e Via^a Martfns. 1 !u'lolfo Goulart e Alui-

zio Pimenta (M.G.), Eugênio Zerlotti Filho (Campinas), Lázaro

Walter Srnne (Poços de Caldas», Armando Borges e Arllndo Pe-

reira (Alfen.a«), Sales Cunha. Orlando Chevltaresi, Macedo Fer-

nandes e Abel de Oliveira (Niterói).

A Diretoria da Escola, tendo á frente o D'retor, Dr. Paulo

Passos da Silveira, secundado pelos Professores Lamartine Duar-

te. Ary Thomaz Gomes. Afránlo de Mesquita. Alexandrino de Sou-

za, Francisco Vilela, Hélio de Souza e Roque lamburini, excedeu-

se em gentilezas para com os visitantes, os quais, do agradavel

I convívio, trouxeram excelentes recordações;

Deve-se destacar ainda • trabalho inteligente dos acadêmicos

í Fábio Fa-ia de Oliveira. Venerando Braz da Silveira, Alberto As-

, , *inçi«v Jt Bosoo de Rezende,] Ulysses Giusti, Antônio C. Heuri-

q*e. 1>tógenes Alexandrino e Miguel Anechinl^ em favor do ori-

Ihantlsmo da Semana, a que nâo faMou -ta»»fbém a colaboraçao

dat» môças estudantes, Ana Maria, Neiva Rocha, Maria Matilde e

Opliella Agostini, prodigalizando carinhosa assistência às esposas

dos semanistas.

Uma citacão honrosa deve, por último, ser consignada à Es-

cola de Farmácia e Odontologia de Alfenaa que, m seu quase

meio centenário de exiatência. vem prestando otimos serviços ao

ensino superior do pais, honrando o nome do antigo Diretor; Dr.

Pedro Siqueira, cuja memória os alfenenses reverenciam com a

maior de voei o, nio somente por haver sido um grande professor,

mas pelos e*4raordihárlos benefícios prestados à cidade quando,

por muito tempo, ekerceu superiormente o. cargo de seu Prefeito.

FACULDADE DE FARMACIA E ODONTOLOGIA <

DO ESTADO DO RIO "

Com o Decreto do Govérno da União, aproveitando no Serviço

Público Federal os vinte e seis professóres da Faculdade de Far-

macia e Odontologia do Estado do Rio de Janeiro, integrada como

estabelecimento de ensino superior federalizado na Diretoria do

Ensino Superior do Ministério da Educação e Cultura, os referidos

docentes deverão ser brevemente nomeados pelo Presidente da

República, havendo já o Tribunal de Contas registrado a verba

destinada i atender a execução da respectiva Lei.

A Ihta de professores que se encontra no Ministério consta

dos seguintes nomes, para o Curso de Farmácia: Américo Alves

Costa, Juruena de Matos. Fernando Tavares, Paulo Occhicni. Ger-

íon Rodrigues, Milton Madruga. Emílio D niz da Silva, Abel de

Oliveira. Luiz Afonso de Faria. Euclides de Carvalho, Álvaro No-

renhar da' Corta e Jo»-é Messias do Carmo.

Continuará respondendo pela direção da Faculdade, até que

o Govérno nomeie o Diretor efetivo, o Professor Abel de Oliveira,

que não continuará então no cargo, uma vez que já conta trinta e

cinco anos de macist^rio, devendo logo aposentar-se.

Na última reunião da Congregação da Faculdade de Farmá-

cia e Odontologia do Estado do Rio de Janeiro, presidida pelo

Prof. Abel de Oliveira, o Prof José Messias do Carmo propôs, e

[oi aceito por ata. de um voto de imenso pesar pelo passamento

do dr. Carlos da Costa Liberalli, acrescentando o Diretor que co-

rounicana essa manifestação do sentimento da Casa à ilustre

Família do Extinto. '

BAHIA: HOMENAGEM PÓSTUMA A PROFESSOR

DE FARMACIA

A Escola de Musica da Bahia homenageou a memória do Pro-

les^r Pedro Achilles Uiuntim, antigo Professor Catedrático da

Faculdade de Farmácia do aludido Estado.

A homenagem constou de um concêrto de composições do

Prof. Pedro A. Giuntiui. Vale salientar que o professor Giuntini

eia entusiasta mucicista e niusicólogo de escol e autor de um

HINO FARMACÊUTICO ".

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Página 14

* |4Jf l|

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oà Faémacia. MAIO DE 1960

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Num trono feito de harvionia e graça,

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O reino abençoado da Beleza!

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Orgulho original de minha raça,

Coroada de sol, solene abraça

O sagrado esplendor da Natureza!

Ao Pão de Açúcar, dominando a altura,

Suba... e no gôzo feliz desta ventura

Lá de seu tôpo deslumbrado avisto:

Gávea, Leblon, Copacabana, tudo...

Enquanto o Corcovado, velho e mudo,

Sustenta a imagem divina de Cristo!

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NOTA PRÁTICA

0 moco sernçal em ginecologia

Na avaliação do equilíbrio

endócrino feminino, o exame

das modificações porque passao rauco cervlcal, quanto ao as-

pecto fisioo-químico « micros-

cóplo, oferece informações diag-

nósticas preciosas.

Numa seqüência diária de

pesquisa há a registrar, que do

décimo-aegundo dia do ciclo

meustrutla o muco cervlcal, tor-

na-se cada vea mais abundan-

te e menos viscoso, atingindo

um máximo de secreçao e ílu-

dez, entre o décimo-quarto e o

décimo-sexto dia; sendo que

cérca de dois dias depois, vol-

ta a ficar denso, e do décimo-

oitavo dia em diante, o colo

está quase seco, para logo an-

tes do fluxo menstrual, voltar

o muco a ser transparente o

viscoso, embora escasso e, ás

vêzes, com estrias sangüíneas.

O musco cervlcal, apresenta

um pH alcalino enquanto é

fluído, e nos outros estádios li-

geiramente ácido; mlcroscòpi-

camente, tem o aspecto de pe-

quena rõlha de côr ambar, po-

dendo aer recolhido no fim das

regras, rico em células vaginais,

alguns leucócltos. Quando o

muco se torna abundante ésses

elementos escasseiam tanto

quato mais viscoso se torna; e

na época de vinda das regras

há invasão de numerosos leu.-

cócitos e ums ou outra hemacia.

De acôrdo com o método de

Papanioolaou, o exame do muco

dissecado em lâmina apresenta,

nos primeiros dias raramente a

clássica cristalização em fõlha

de feto, que só aparece por vol-

ta do oitavo ou nono dia, atin-

gindo a maior nitidez por vol-

ta do décimo-quinto dia, dimi-

nuindo progressivamente em ni-

tldez. a partli do déclmo-sétl-

mo dia, para desaparecer total-

mente no vigésimo-segundo.

Há uma utilidade semiótica

do exame do muco vaginal. re-

iativa a atividade hormonal.

Assim, um muco claro e abun-

dante, cristalizando em fõlha

de feto, aponta uma elevada se-

creção de estrógenos e muito

baixa de progesterona; um mu-

co opaco, escasso, não se crus-

talizando em fõlha de feto, in-

dica baixa estrogénica e eleva-

çâo 8ecretória de progesterona

que inhibe a ação dos estróge-

noa sóbre o epitélio glandulardo éanal cervlcal.

Na gestação, nos primeirosQuatro meses, há um colo séco

de cõr violácia e cerrado, e ao

nfVel do orifício externo pode

ser colhida com dificuldade uma

pequena rolha de muco esbran-

qulçado, muito denso, com pH6.tornando-se depois abundante,

mas permanecendo sempre den-

so ate o fim da gestação. Se

aparecer uma cristalização em

fõlha de feto. aerá anômala na

gravidez, nos primeiros quatromeses principalmente, levando a

pensar em ameaço de abõrto ou

gravidez patológica Na meno-

pausa o muco é escasso não

cristalizando em fõlha de feto.

Nas mulheres de avançada ida-

de é totalmente ausente. i

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MAIO DE 1960

AGaicta^

DÃ fÃÉMACIA-Página 15

A PISCICULTURA NO COMBATE

A ESOIHSTOSSOMOS

Estão em íase final os estu-

dos realizados por uma equipe

de técnicos do Departamento

da Produção Animal de São

Paulo, visando a encontrar um

meio para combater os focos de

esquistossomose através de

ação saneadora do* peixes Nês-

se sentido 6 dlretor-geral da-

quêle órgão deu Informações

.sôbre os resultados prelimina-

res já obtidos, com a utiliza-

çâo de dua* espécies de nelxe.

o Barbas cotichonl e a Tilapia

melannpleura capazes cie com-

bater o hospedeiro intermediá-

rio do verme causador da do»

ença.

Os pstudos do DP -A.. tive-

ram início há cérca de dois

anos. quando os primeiros focos

de esquistossomose foram ve-

rificados no Vale do Paraíba.

A esquistossomose intestinal é

uma da* mais graves doenças

humanas, pelas lesões que acar-

reta e Drinotoalmente nela dl-

f1cu1H«dP de sru trat^me^o.

r,r»ns<dai*ada end*rn<r» do Nor-

fT- sMo id^ffcada prn

ouase to^o o terrti/Srio n*rtio-

p««l S-gundo »nou*ritos oroc«-

d «dos na nopu^eão escolar de

11 Estados foi estimado em

ouase 2.615.000 o número de

indivíduos parasitados, número

/icse que foi considerado muito

«quem da realidade. No Estado

de Sfo Paulo, o número de fo-

cos localizados é multo pequ*>-

no. mais ainda assim se enj-

rula a exisioncla de rêrca de

92 mil esou<.sto«omótlcos

Tão logo foi assinalada a

presença de focos de esquistos-

somose no Vale do Paraíba, o

DP.A., organizou uma equipe,

para a descoberta de espécie de

peixe capaz de Ingerir o molus-

co portador do verme Causador

da doença, onde a? processa

uma fase do ciclo daquele na-

raslta A doença é causada pe-

lo Schlstosoma mansoni. que

tem um ciclo de vida que se

processa, obrigatòrlamente no

Interior de um molusco da fa-

milia Planorbidae. muito di-

fundida no Brasil Eliminan-

do-se das águas do Brasil, ésse

molusco Planorbidae romper-

se-á o ciclo evolutivo do ver-

me. e com isso impedlr-se-á o

aparecimento de novos casos

de moléstia

A tentativa de utilização de

drogas químicas não apresen-

tou os resultados esoerados

Com o aparecimento de r.ovos

focos, o D PA., procurou estu-

dar a possibilidade de eliml-

nar aquéle molusco através de

especies de peixe de hábitos

malacófagos ou herbívoros

conforme sugestão expedida re-

petidamente em relatórios e ar-

tlgos Através de estudos e

observações levada* a efeito

durante os dois últimos anos

ot técnicos concluíram - em-

bora o projeto ainda esteia em

andamento - que as duas es-

pécies tá citadas (o Barbus

eotvhnnl de origem asiática e

a Tilapia melonepleura afri-

cana) podem ser emprp<radas

como eficientes Memento* na

luta contra os P'*norblden*: a

primeira como fator de comba-

te acs ovos e moluscos 1"vens,

até três milímetros, e a sp?un-

da como destruidora das plan-

tas aquáticas onde. preferente-

mente, se processam as postu-

ras dêsses moluscos

As experiências de labsrató-

rio foram estendidas ao cam-

po. na Sub-estação de Piscicul-

tura de Plndamonhansaba. aue

jh teve oportunidade de de-

monstrar a médicos da Secre-

tarla da Saúde Pública, a com-

prova acáo molacófp^a d»nue-

la primeira esDécle de peixes

(Seleções Agrícolas)

tnxAnnit o CABBUJ

GOODFIX

feriu me Lava noa

lüento de olM ou gordura

apresento

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No BrosHi Ind. Pormocêuticos Fontoura Wyoth S. A. - Sfio Paulo

Padroeira homenageada

S. PAULO, maio (GF> — Do-

mingo, 15 de maio, dia triste e

chuvoso. Ainda assim Santo

André, lá pelas "1

horas, se nos

mostrava, no entreparar da

chuva, com aquéle seu amável

e acolhedor aspecto dommguei-

ro Na bela catedral do Carmo,

com o seu artístico altar-mor

autenticamente Utúrgicc com-

prlmla-se uma multidão de fieis

na qual' era fácil advinhar a

presença de gente da Farmacia

Nas primeiras fileiras, soleres e

graves, os componentes da co-

missão promotora das festivi-

dades religiosas em homenagem

á admirável Santinha Gema

Oalgani. filha de um farma-

céutico Italiano, e cujo culto

por isso mesma vai-se espa-

lhando entre os farmacêuticos

de todo o mundo.

Breve, levada pelos farmacéu-

ticos, a imagem de Santa Ge-

ma, entre lírios e cânticos, pas-

selos pela praça da catedral

acompanhada pela multidão de

seus devotos, enquanto, do alto

da tõrre. os sinos espalhavam

nos ares de Santo André a

potética e doce voz de seus sons

festivos a gloriflear a humilde

Serva do 8enhor 8e era tocan-

te o espetáculo na sua singeleza

e no bucolismo da tarde, não

era menos sugestiva a solida-

rledade dos farmacêuticos que,

sem preocupações de credo re-

ligioso. se empenhavam em em-

prestar seu concurso àquela ma-

nifestação. Alguém, vlrando-se

a contemplar a procissão que se

desenrolava pausada e recolhi-

da, em pensamentos de fé e poe-

sia, murmurava a seu vizinho:

'•eis aqui. como vamos bonitos,

nessa lindeza! ..

Depois, perante um auditório

tocado de entusiasmo, do pul-

pito Padre Sílvio, o simpático

Passionista. velho amigo dos bo-

ticarios. teve. no calor de seu

verbo e com a profundidade do

saber filosofico com -

que sabe

apoiar seu apostulado. eloquen-

te. panegérico. em que vai en-

castoando os sábios conselhos

de sua piedade e zêlo aposto-

lico

Segue-se. na sugestiva pompa

do rituado da igreja primitiva,

a Santa Missa

Mas ainda náo era finda a

festa O casal Allce-Marlgo

Martins, da comissão dos feste-

jos, quis e o conseguiu, dar-lhe

um remate feliz. E sua resi-

dência acolheu tôda a congerte

de boticários que ioi a Saiau

André, além de outros convida-

dos de honra Serviu-lhes re-

confortante lanche. Os Martins,

auxiliados pelos Zeituni pres-

tativos. multiplicaram-se em

atenções e sua fidalgula es-

pontánea e simples, criou o am-

biente em que todos se sentiam

grandes e queridos. Logo. como

soe acontecer onde d o t s ou

mala boticários se reúnem, a

vela oratória desti-emelou-.se

Problemas da Farmácia voeja-

ram pelas salas

Padre Sílvio, integrado na fa-

randela. toma a batuta, e, êle

mesmo, começa por soltar "As

Pombas ',

de tarella. Fala o do-

no da casa que, sendo preslden-

te da União, fala de cátedra e

de casa Fala Valente Simões as

suas sempre belas e Justas fa-

Ias Manoel Leite César, presi-

dente da Católica, por ela disse

presente e obrigado. Costa Va-

lente, um cirurgião dentista, na-

turalizado farmacêutico por

tendência e irresistível queda

(ca1 ado com a ilustre farma-

céutica M Abreu) contou das

"suas" afora outros que rosna-

ram algo Registrou-se ainda o

férvido improviso do deputado

Zampol. de Santo André, gran-

de e sincero amigo da Farmá-

cia que cultua e que, a certa al-

tura da vida. praticou, em ho-

menagem ao dr Perroni. esti-

mado facultativo a quem muito

deve a população de Santo An-

drè e um dos mais entusiastas

devotos de Santa Gema

Enfim festa amável e ca-

tiva em que. parece, a Invisível

presença da gloriosa Padroeira,

Infundia uma alegria sã. Proble-

mas e agruras da vida esgar-

çaram-se e perderam-se, duran-

te aquelas horas A felicidade

estampava-se nos olhares e na

despreocupação de todos Ao

despedirem-se iam consigo afir-

mando: "Ainda bem que no ano

que vem tem mais"

Por que a gente de farmácia

dêsse Brasil afora náo tenta

também, todas os anos, como a

de Santo André, criar seus oásis

de fé e felicidade, celebrando a

festa de sua Padroeira, Santa

Gema?

mfill

Tra*amen*o psic o somático

das a^ecçoes dolcosas

Comprimidos

ATI

0

D

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Página 16

A Gazeta^'

n\ Faimacia.

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MAIO DE 1960

GRÃOS DE SAÚDE do Dr. Frantk

O SINAL VERDE DO SEU INTESTINO

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[ VOCflBULftRIO

MHD1C0

SOCIEDADE PAULISTA DE HISTÓRIA

DA MEDICINA

Conferência do Dr. Mário Ferreira Migliano

Realizou-se no passado dia

19 nos salões da Academia de

Medicina de S*o Paulo a anun-

ciada conferência d" ftular

dr .Viário Ferreira Mi«r'iano

subordinada títn'0* '•Fnti»ln

biográfico sôbre Augusto If

Castro rer«iue'ra

A Sociedade Paulista de Me-

dicina acorreu grande número

de titulares e de convidados

especia's não só pela fiyura

brilhante do conferenchta ifar-

macêuMco que dia a dia mais

se impõe pelo valor e dedica-

ção à causa farmacênfca l co-

mo também nelo asíunto esco-

lh«do pois Aucusto Ccraueira

foi um dos mais dedicados mé-

d'cos ap«'!stns e autor da rea-

ção de Cemueira.

(Continuação)

LIPOMA — Tumor de células gordurosas.

LIPOMATOSE — Deposição anormal de

gordura nos tecidos.

LIPOMERIA — Monstro com ausência de

um membro.

LIPOMIXOMA — Lipoma e mixoma

associados.

LIPÔNFALO — Hérnia umbilical de te-

cido gorduroso

LIPORRODiNA — Llpoeromo vermelho.

LIPOSTOMIA — Atrofia da bôea.

LIPOTtMIA — Desfalecimento momen-

tâneo. É uma sincope atenuada.

LIPOVACINA — Vacina em que os ger-

mes estão suspensos em óleo

LIPOXANTINA — Lipocromo amarelo.

LIPÜRIA — Presença de gordura na urina.

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Os riscos do casamento

entre

primos

LIPSOTR1QUIA — Queda

dos pêlos.

LIQUEFACIENTE — Que

produz liquefação.

LIQUENiASE — Formação

de líquens.

L1QUEN — Dermatose de na-

tureza variada. É denominação

imprópria. Também criptóga-

ma que resulta da simbiose en-

tre cogumelo e alga.

LIQUENINA — Polissacaridio

amüáceo do musgo da Islândia

(Cetraria islandica» e de outros

vegetais Por hidrólise produz

glicose.

LIQUENÒIDE — Semelhan-

te ao Uquen

LÍQUIDO DE BONAIN —

Ver "Bcnain"

É verdade que nus Cboos de

casamento entre primos-irmãos

é provável que haja alguma es-

pécie de anormalidade nos fi-

lhos? Sem dúvida alguma

Pode ser que haja casos teli-

tps em que primos-irmáos e ou-

tios consanguineos se casam e

feêm filhos normais e sadios

¦ntretanto as anormalidades

«icontradas em crianças oriun-

das desses casamentos são em

número duas vêzes maior do

que as verificadas em filhos de

pessoas que nôo são parentes

A razão disso e que tante o

marido quanto a mulher podem

ter oculta algUma tendência he-

reditária presente nos seus as-

cendentes 8e essas pessoas se

u< coui couuiiiios, essa ten-

déncia pode continuar oculta

através das futuras gerações.

Entretanto, quando a tendência

existe em ambos os pais. em-

bora esteja em estado latente,

o filho procedente dessa união

poderá nascer com a tendência

indesejável, seja ela qual fôr

Há uma doença chamada

idiotia familial amaurõtica.

também conhecida come doença

de Tay-Sachs Metade pelo me-

nos das crianças atacadas da

mesma têm pais que são paren-

tes consangüineos Acredita-se |

que se não houvesse casamento :

| de primos-irmftos a incidência *

; de surdos-mudOB congênitos jcairia de 25"

Estados de descalcificação e debilidade geral

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Vitamina 02 Htn Oi

r flt ms

0 EXÍMIO DE COMOO NA CUMCA

O extratc de coracáo depois

da*> expfi iência.^ labora

de H L Kunz Grandjean

Haimmerli dentre outro* efe-

tuadas em -oração

de cobaio e

rã passou a ser emnrecado na

c 1 nica ^ssim Roth Pnpp

Oreif Ptauasic Saraeocler "te.

SAIONIIt

VAU QUANTO KM

O Mhonftf da< famílias

formaius. üvai e tieiangular

confirmaram melhoras nas afec-

gôes corouánas nas extro-sis-

toles devido ã hipersensibilida-

de ügitálica insuficiência car-

díaca -esstente «o* slicosídios e

nos transtôrnos vasculares De-

rif nicos As propriedade vaso-

dilators e fõnior

muscular do-nedicomentr

si»- responsáveis

pelos bons resultados do seu

emorêgo |

AA Vilela L Abitboi e Oeza

Leozek reviram o tema e obser-

va<am o comportamento do me-

dicair.ento em 47 observações e

os resultados firmaram tal me- f

dicimento opoterápico de real

valor nr tratamentr das cardio-

rt.tia ¦ artêrioscleróticas Rev

Biasil Mea l.XVII.2-7 1960-

Deputado

Newton Betlo

S PAULO, abril (O F )

— Ainda desta vez e mais

uma vez. proporcionou o

eminente demitido foderal e

«rande patrono da classe

Ulysses Guimarães aos

meios profissionais de S

Paulo a feli7 oportunidade

<1e aproximarem-s*1 de um

vtêntico e honrado homem

núblieo. T>ata-so do ilusfe

deputado federal pelo Ma-

rnnháo dr. Newton Bello.

candidato nas nrrtximas

eleições, à «rovernanea do

Mnranhã0 Sun FxceWncia.

"ue veio a S Paulo c°m o

objetivo de conseguir uinto

\ ind ú s t r i a farmacêutica

medicamentos para rs fia-

relados das enchentes de

seu Estado e que teve emo

seus public's refations o

deputado Ulysses Guima-

ràes e o dr OUvelros Zei-

tune. íoi recepcionado nos

Laboratórios Fontoura

Wyeth. na via Anchieta. pe-'o deputado fodprol dr Ola-

vc Fontorra e pelrs dejnais

diretores da grande ind^is-

tria e cutros representantes

do Sindtcato da Indústria

Farmacêutica de S. Paulo

Durante o almoço que lhe

foi oferecido naquele labo-

ratório teve O deputado

Newton Bello oportunidade

de retratar, com realismo, a

situação da» populações nor-

destinas e. principalmente

as de seu Estado, ante as

inundações, apelando para o

espirite de solidariedade da

ndústria de 8. Paulo

Secundou-o o deputado

Ulysses Guimarães com seu

apelo, acrescentando qut o

deputado Newton Bellb e

em seu Estado e apesar de

«er ainda mõço uma tradi-

não de honrosa operosidaoe

política e de interêsse pulc

bem comum

E. efetivamente podemos

estemnntoar pelas conver-

saeões Informais que o cor-

respondente de A OAZETA

DA FARMACIA manteve

com o deputado maranhen-

se. setus relevantes e excep-

cionais predicados de ho-

mem público inteiramente

devotado sor interêsses de

seu Estado.

LIQUIDO DE CARREL —

Ver Car rei.

Í.IOTTTnn DESÇO'?*NT^ DE

GRENVEILE — Soluto de hi-

poclorito de magnêsio.

LIQUIDO DESCORANTE DE

MANSEY — Líquido descorante

de Grenvelle.

r.lOUTDO DECORANT DE

WILSON — Solução de hipo-

clorito de alumínio.

LIQUIDO ETERNO — Me-

! reúrio vivo.

LÍQUIDO SIFIOLÔGICO r-

Sõro fisiológico testa denonu-

1 nação é imprópria, pois a ex-

pressão "sõro"

deve ser reser-

vada para os soros antit^xicos

> e antimicrobianos» Soluto fi-

I siológico Soluto de clorêto de

sódio a 9 por mil

LISARGINA - Prata colei-

dal. com 52cr de prata

LISATINA — Leucomaina da

casefna.

LISANTININA — Mistura de

lislna e arginina.

LISFRANC < AMPUTAÇAO

DE> — Desarticulado do bra-

ço na espádua

LISFRANC <ARTICULAÇAO

DE» — Articulacão tarso-me-

tatarsiana

LISE — Desaparecimento

gradual dos sintomas de uma

doença Dissociação ou destrui-

ção de umq substância

LISINA — Um rios annnoa-

cidos Ácido dtam-inocapróico

E obtida por hidróliso pas pro-

temas Ou substância que dis-

solve as células

LISOL — Sabão potássico

de cre^ol

LISOZIMA — Substância

bac*eriolitica que se encontra

em numerosas seleções ani*

mais

LISSINA — Vírus da hídro-

íorvn ou raiva

LISSOFOBIA — Temor mor-

bide da raiva

LISTFR .MftTODO DE» -

antissepsia esnecialmente por

mea d»- ácido fênico

LISTFR ISMO - A antise-

psia em Cirurgia conforme

preconizou Listei pelo usr em

lares escala di. ácido fên>eo f

de outros antissêticos

LITAGORO - Que produz

expulsão de cálculos

Dr. MARIO RANGEL

LíTICO — Relativo a pedra

ou cálculo

LITO-APAXIA — Esmaga-

mento de um cálculo na bexiga.

LITODIÀLISE — Dissolução

de cálculos

LITOFONE — Instrumento

que pelo som indica a existen-

cia de cálculos

LITÒLISE — Dissolução de

cálculos

LITOLOGIA — Estudo dos

CÁ l*i

LITOMETRIA — Ossificação

do útero

LITOPÊDIO — Feto morto

calciflcado ou petrificado

LITOSCÔPIO — Instrumen-

to para examinar cálculos na

bexiga

LITOTOMIA — Abertura da

bexiga para retirada de cál-

culos

LITÒTOMO — Instrumento

para incisão da bexiga na ope-

racáo da retirada de cálculos.

LITOTRESE — Perfuração

de cálculos vesicais.

LITOTR1CIA — Esmaga-

mento de cálculos no interior

da bexiga

LITOTRIPSIA — Lttotrícia.

LITOTR1PTICO —

Que d.s-

LITOTRITOR — Instrumen-

to para esmagar cálculos na

bexiga

LITTLE DOENÇA DE> —

Rigider muscular congênita

LITTRE .OLANDULAS DE>

— Glândulas uretrals do ho-

mera

LITURESE — Eliminação pe-

la urina de areias provenientes

de cálculos.

LIVTDEZ — Côr azulada da

pele côr cadavérlca.

LtVIDO — Mancha azulada

da pele. devida á êstase san-

guinea

LIVORES MORTIS — Man-

chas lividas que aparecem no

ca^áv*r

LIX1VIA — Mistura de soda

com carbonato de sódio. So-

lucáo alealina de cinzas veae-

tais

LIXIVIAÇAO — Processo de

fazer passar um líquido várias

vêzes sôbre uma substância

culos princípios solúveis se quer

extmir

LOBADO — Dividido em

lob^s

IOBAR — Relativo ao l">bo.

LO^ECTOMIA — Ev«"fto de

um In»v>

(Continua no próximo número)

QUINA PKTfòl.RO

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A VIDA DO CABELO!

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ticipo na elaboração 00 púrpura retiniana —

Regulorizo certos funções entlócrinas

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acne — dtsceratoses — o^ríarbacde» do crescimento das

unhas e do* cabelos

perturbações auditivas do ouente interno - zumbido

hemeralopta — xeroftalmia — distúrbios da adaptação vt-

suai á escuridão

hepatooatias — enterite

onena — receptividade aumentada das vias respiratórias as

infecções

sindrome pré-menstrual — distúrbios chmatericos

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MAIO DE 1960

A Gazeta ;£

DA ÍÃÉM4CIA. Pagino 17

l.

Tofranil

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Página 18

AGàmta^

ÜÀ FAPMACfA.

Lobelina na supressão

do hábito de fumar

i-s estatMkas médicas de quase todos os pai-

ses têm revelado alarmante aumento da9 neopla-

sias bronco-pulmonares, no decorrer dos últimos

decênios As investigações levadas a efeito por vá-

rios organismos científicos, na Europa e nos Esta-

dos Unidos são unânimes em responsabilizar o uso

imoderado do fumo, do cigarro principalmente, co-

mo principal fator dessa «-levada incidência do

câncer pulmonar na época atual. Por essa razão a

utilização da lobelina para facilitar o abandono do

habito de fumar constitui tema de palpitante atua-

lidada.

De na tungos ».nos • á coiuie

ce i existência da uverane a

cruzaCc entre a iobeliua «? a tu-

cotina Isto eqüivale a J.zer que

u administração ara. ou Da-

renteru; de lobeüna aj labagis-

ta privado de fumo evita *

ocorrência da sintomatologia de

brusca supressãi da nicotina.

Já erc 1936 Dorsey ^escrevia

cápsula contendo 8 mg de sul-

fato de lobelina tomada» du-

rante . dia tantas véztv quan-

to õssf necessánc pa-a elimi*

liar os sintomas da wpressào

do cigarro ou do charuto Uma

«.emana no decorrer aa quai

se d jmnuía progressivamente a

&ose de lobelina, era na maio-

,jt dot casos suficiente paia

fazer desaparecer a 4 npenosa

vontade de fumar

Nestea últimos ano? o em-

prego da lobelina nessa inte-

ressanre indicação constituiu o

«bjeto de vários trabalhos pu-

ohcados nos distado- Unidos

f Rapp e Olen, Bartlett e Wht•

iehéad.. Rapp, Dusza t Blan-

cftet/e na Escandinavi«wEjrtip, \

Hasmw-sen, Rosenbcrq.

Muito recentemente Jost c

Jochum fizeram uma musáoge-

t a do assunto. A tolerância

cruzaua entre lobelina e nicoti-

na, que permite cuprimir asin-

tomatologia decorrente da prí-

vaçao üc fumo, no método em-

pregack por Dorsey, è aprovei-

tada por Jost *. Joctyum para

desencadear no paciente eai

tivtamento, fenòmenbfe de ln-

tolerancia ao fumo finalmente.,

ao ;u:rarem o primeito cigarro

ap(« administração 1a lobeli-

i a, os pacientes ;.enten^tontei-

ras, cefaléias, péso ntfcabeça

.irritaçac da garganta, foqos os

Mntomíü enfim que 'normal-

mente ocorrem após ? entuado

abuso ao fumo Além disso o

Cigai-ro parece tei perdido seu

sabor e o fumai st torna fran*.

camente desagradável, cnegan-

o- a provocar oáuseas e até

rresmo vômitos

Auiuuubtranao 10 mg de lo-

belina por via i.m. diánamente,

durante 10 dias, Ejrup conse-

guiu em 500 pacientes que fu-

mavam 40 a 50 cigarros diá-

riamente, os seguintes resulta-

dos.

Aestinéncia total e definitiva

— 657c dos casos.

Abstinência quase total —

28r- dos casos.

Diminuição de 50r; de con-

sumo — 5% dos casos.

Insucesso — 1 caso.

Foram êsses resultados alta-

mente favoráveis que induziram

Jost e Jochum a realizarem na

Clinica Neurop«iquiátrica da

^ BCuiuuuf Utí iVicutw.iád Uil Uni-

versidade de Innesbruck apro-

fundado estudo sôbre o assunto

Para melhor observaçao o

tratamento pela lobelina ioi

instituído somente em pacien-

tes hospitalizados que durante

longos anos vinham fumando

mais de 20 cigarros por dia.

Todos com uma única exceção,

manifestaram vontade de se li-

vrar do vicio de fumar e to-

dos Já haviam feito várias ten-

tativas nesse sentido sem ne-

nhum resultado

O tratamento fei feito por

via oral ou por. via parenteral.

No primeiro caso. 1 ampola de

10 mg de lobelina é diluida em

um copo dágua, que se irá to-

mar aos goles no decorrer do

dia, de preferência nos momen-

tos em que se sentir vontade

de fumar. Êste tratamento se

e«tende sôbre cerca de duas se-

manas, e pode ser repetido ca «o

apareça novamente acentuado

de«eio de fumar

Por via parenteral. os AA, ad-

ministram de manhã e de tar-

de 20 mg de cloriarato de lo-

belina aos pacientes que fumam

20 a 30 ciganos por dia. Os

que fumam mffis de 30 cigarros

recebem 3 injeções diárias de

20mg 'de cadp vez Dentro' de

12 a 24 horas surgem os sintô-

mas dê intolerância se o paci-

ente voltar a fumar Nos pe-

quenos fumantes de 10 ou me-

nos cigarros diários bastam ge-

ralmente 5 a 10 injeções para

que se consiga abstinência to-

tal. Nos fumantes inveterrados,

o tratamento deve continuar

durante ,10'a 14 dia«, findos os

quais set> preferível susoender

o tratamento, ainda que não

se tenha obtido total desietên-

cia do fumo.

Òs indivíduos que resolva dai-

xar pouco a pouco o hábito de

fumar, pode proceder de duas

formas (Rapp, Dusza e Blan-

chet): diminuir o número de

cigarros fumrdos nas 24 horas

ou cortar a quantidade fuma-

da de cada cigarro No pacien-

te pouco disposto a deixar o

vício a administração de lobe-

Una ainda que não produza

inicialmente a diminuição de

número de cigarros fumador-,

produzirá seguramente acentua-

da reducfto da quantidade fu-

mada em cada um. por deter-

minar muito rápidament* um

estado de saturação em virtude

da acumulação d? efeitos da lo-

belina e da nicotina. Conse-

guir-se-á dessa maneira evitar

seja fumada a porção proximal

do cigarro justamente a mais

perigosa sob todos os pontos de

vista.

ccnceDo-

MAIO DE 1960

O mais recente progresso

no terapêutico pelos corticosteróides

ULTRACORTENOL

Trimflilocatolo da prednisolona

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Particularmente ativos e mais bem tolerados que

a worhwna a a hidrocortisona em casos de

• Reumatismo articula'

• outros afocções co/ogêmcos

a Asmo brônquico

• Dermatites ..

x

C I B A

A Matéria Médica Hcmecpática

(Continuação) Prof. Gilberto Charette

"ama,

e

7n*upe*aue/ e uuukfifuiv*/

LABORATÓRIO QUIMlOTERAPICO RIO

Bnderéço Telegràfico: OESB1 — Caixa Postal 1682

CONIUM

Conium (cicuta) age prin-cipa!mente nos centros ner-

vosos onde produzNum primeiro grau. o grau

mais ligeiro marcha difícil t

trêmula com súbita perda de

fôrças durante a marcha, ri-

Sidesr dclofosa nas pernas nos

velhes

Num grnu mais elevado, apa-

recem progressivamente aüa> ;

loe musculares, tremores, dor-

dormências. par estas que evo-

luem de baáco para c.ma nos

m°rr>hros mfe-iore*

Enfim, no craú mais alto- a

paralisia ascendente progres&i- !

va, precedida de convulsões

como fei a morte de Sócrates,

condenado a morrer pela in-

gestão de cicuta»

Conium • o grande remedio

nemeopático da poliomieliteanterior aguda «paralisia In-

fahtil)

Sua ação eletiva sôbre a me-

dula iombo-sacra explica sua

eficácia quando há distúrbf.s

esftneiterianon com retenção de

urina e de fezes.

Conium produz ainda para-üsia dos 3° 4° e 6° paresoranianos. donoe seu emprego

nas paratis as dos músculos do

olho e na ptose da pálpebra su-

perior

Pr-duz também vertigem

quando se vira a cabeça e ao

virar na cama Igualmente ao

agitar mesme ligeiramente a

cabeça ou ao revirar os olho.-;

o paciente precisa conservai a

cabeça inteiramente imóvel 4

marcha é semelhante à de um

ebrio O sinal de Romberg é

po^tivo.

Joinum emprega-se também

na debilidade sexual: quando o

paciente tem ereçóes curtas,

quando a ereçáo não persiste

durante o coito, quando apre-

senta emissões involuntárias ao •

ver uma mulher ou pensaineia

XXX

Por sua ação no laringe e

nos nervos larlngeus. Conlus

produz oonstdcção do farinye

e do esõfago, uma sensação de

corpo estranho que obriga a

estar engulíndo constante-

mente.

Conium age ainda sôbre os"tecidos

glandulares". especial-

mente sôbre as glândulas ma-

márias, que se tornam doloro-

sas e volumosas a cada período

mensmial. Os selos ficam de

uma dureza de pau. Do m;smo

modo. o ficam .os testículos.

Não são raros os tumores dos

seios quando ocorre um trau*

matismo na origem.

A próstata mostra-se hiper-

trofiada. há escoamento inter-

mitente de urina gôta a gôta.

Conium tem também sinto-

mas gástricos: vômitos de ma-

térlas escuras, como grãos de

café queimados, cçm dor tnt?n-

su. Por essa razão, Conium tem

sido empregado no câncer.

Há "hípereloridria',

que me-

lhora com a ingestão de ali-

mentos. O paciente queixa-se

de queimaduras, que localiza

simpre ao nivel do esterno.

Ol'TRA8 AFECÇOES

Conium emprega-se aínaa na••

oftalmia eserofulosa", oftalmia

que tem esta característica fo-

tofJbia intensa, sem proporção

com os sinais objetiv s da in-

flamaçâo.

Empregc-se também na "hi-

pocondria" causada pelo celi-

bato. nos dois sexos.

CARACTERÍSTICAS

Três características de Co-

nium:

I* — O doents transpira

quando fecha os olhos.

.2* — Desejo intenso de co-

mer sal.

3.* — Aversão pelo leite.

(No próximo número estuda-

remos Digitalis. o importantís-

slmo remédio do coraçfto).

ditU^UHftute

bknu* m ItmI p*m LAlOtATOOOS MU 1 A. • MOd* MNIItO

u

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JAGamta^P

MAIO DE 1960 wFaíwia. P ó

g i n

?

*y\

A

1

A alta qualidade

dos Produtos

Nestlé é garantida por processos

especiais de fabricação e

rigorosos métodos de controle...

a sua saída é assegurada por

uma

propaganda sistemática.

Os médicos prescrevem

e a aona-

de-casa compra. Aí estão as

razões da intensa saída dos

Produtos Nestlé. Mas, V. pode

tirar ainda maior proveito

da

enorme aceitação dos Produtos

Nestlé em todos os lares !

Basta que

V. se utilize do farto

material de promoção

de

vendas que

a Nestlé

freqüentemente lhe olerece;

que V. coloque os Produtos

Nestlé mais à vista do consumidor

e que

mantenha sempre os seus

estoques bem supridos. V. vera

que os seus resultados em vendas

serão muito mais compensadores!

V. ganha muito mais

vêndondo móis

Produto% Nestlé l

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BRASILEIRA DE PRODUTOS ALIMENTARE5

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Pagino 20

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TEI

n0

trata»"61110

da

flOft

fÔKMULA: Csdo comprimido do 0*0 f cmrtém:

fosfêto do Codoio* 0J010 gt Ácido AcotiUalUMco

0,250 yi Fonocottoo 0,150 f; Exeipiooto 0090 «.

INDICAÇÕES: Aoolgisko. fdstivo o omtitirmico.

Cotêisifio, movrolfiét, gripo, roumotismo o fito,

ciétics, rogrot doloroso* o ostodos dolorosos

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POSOLOGIA: I • t comprimido» t o 4 ritos

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muito intonsss, t comprimidos 3 o 4 vixos oo

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O* comprimidos do Vogomlm sio tomodos ia-

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S9 comprimidos o oowotopos do cohfooo do t

H^^l#

GANIN

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CAIXA POSTAI, 649 RIO DE JANEIRO

Conceito de produtos oficiais

Importante e oportuno parecer

do

presidente da ABIF, Sec. de S. Paulo

Acaba de ser divulgado o longo e bem fundamentado*

parecer que, a propósito de uma consulta, íoi emitido peloDr, Júlio Sauerbronn de Toledo. Presidente da Associação

Brasileira de Indústria Farmacêutica (Seção de São Paulo)

e também Presidente do Sindicato da Indústria de Produtos

Químicos Para Fins Industriais do Estado de São Paulo.

O parecer foi dado em face de uma consulta, de vários

associados do Sindicato da Indústria de Produtos Farma-

cêuticos, no Estado de São Paulo, nos seguintes termos:

qual a interpretação exata do conceito de "pro-

dutos oficina is inscritos em fannacopéia ou re-

pertório farmacêutico legalmente admitido, de

uso em medicina humana ou veterinária, sob

qualquer forma farmacêutica".

Começa o parecer por dívi-

dir a consulta, a fim de se fi-

xar a noção do que é produtooficial e o que é forma farma-

cèutica. Tomando como pontode referência, aliás indispensá-vel. o texto da alínea n do De-creto 45.422. o Autor faz ver

que "as

expressões são as mes-

mas, embora, ao invés de pro-dutos oficinais, se diga produ-tos oficiais para bem evidenciar

o cunho oficial que se empresta

a tais produto*".

í. ao conjunto, um trabalho

muito bem pensado, contendo

uma contribuição utilissima aos

que desejarem conhecer a ma*

PRODUTOS DE VALOR

FLORA MEDICINAL

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bate as eólica» e as oon*«stAe» do fbrade » -AJruk»

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as diarréias • o eatarro mtes-

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i» • roa • of srrucBRo - m

telefone O-«736 • Rio oa jaNURO

— -

téria. O parecer é um estudo

muito oportuno, principalmente

porque, evitando o excesso de

pura exibição livresca, examina

o assunto com lógica, clareza

e grande conhecimento de cau-

sa. á luz de todos os seus as-

pectos.

Depois de uma série de con-

sideraçôes muito judiciosas, to-

mando por base a própria le-

gislação especifica, o presidenteda Associação Brasileira de In-

dústria Farmacêutica faz a se-

guinte observação: "De tudo

isto se infere que, para os ser-

viços oficiais de Saúde Pública,

seguindo aliás a boa doutrina

dos tratadistas, a definição de

produto oficial é dada a pro-duto que tenha conservação

boa e relativamente longa, pos-sua fórmula e preparação fi-

xas, inscritas obriga tòriamente

numa fannacopéia ou num for-

mulário farmacêutico legal-

mente admitido" Completando

o seu pensamento, cita o art 85

do Decreto 20.397, cuja redação

é a seguinte: "Poderão ser li-

cenciados como especialidades

farmacêuticas, sem nome de

fantasia, as fórmulas julgadasvantajosas sob o ponto-de-vistaclínico-terapêutico e de indus-

trialização justificável

Convém reproduzir, porexemplo, a conclusão de que"o

produto oficinal (produto

oficial, preparação oficinal, me-

dicamente oficinal. o nome pou-co importa) para ser tributado

pelo inciso 5, alínea n. do Re-

gulamento do tmpôsto de Con-

sumo, deve obrigatoriamente

per apresentado numa forma

farmacêutica. Chega-se a essa

conclusão pelo simples senso

comum. Não ê necessário aven-

tar laboriosas hipóteses Basta

confrontar os textos legais".

Não nos sendo possível publl-

car todo o Parecer, que uma

peça inteiriça e substanciosa,

damos apenas uma idéia geral,

cabendo-nos dizer que s leitu-

ra désse trabalho deve aer re*

cotnendada, pois multa gente

ainda não está esclarecida nss-

te assunto.

REGINA• '

% * ' v*' : i * - t fc i . * i {

O Talco Maravilhoso!

"GAZETA

DO

PASSADO"

Em seu segundo número a

GAZETA DA FARMACIA pu-

blicava:

Editorial sóbre o sucesso

do lançamento do jornal

que. subordinado ao titulo

"A confirmação da nossa

trajetória", terminava di-

zendo: "dentro

dêsse pro-

grama, A GAZETA DA FAR-

MACIA", agirá corretamen-

te, contentando-se com o

apoio da sua coletividade.

E vencidas as questões, re-

sol vidos os problemas em

harmonia com as aspirações

gerais, ela continuará a ser

uma sentinela, cujo maior

júbilo consistirá no exato

conhecimento dos seus de-

veres.

O Brasil é dos brasileiros

e da humanidade: (campa-

nha da valerização dos pro-

dutos fabricados no Brasil.

Os mortos continuam a

inspirar os vivos: Homena-

gem póstuma a Joaquim

Caetano da Silva Araújo.

O varejo das drogarias.

Do comércio e da regula-

mentação dos plantões mp-

dicinais no Brasil — impor-

tanie artigo do Prof. Jayme

P. Gomes da Cru/.

Resenha Farmacêutica.

Retrospecto das ativida-

des do Sindicato dos Pro-

prietários de Farmácia e La-

boratórios.

Pomodo de

hidrocortisono

nos eezemos

Médicos ingléses que empre-

garam pomada de hidrccortizo-

na no tratamento de eezemas

ficaram entusiasmados e dccla-

raram que essa pomada "é

uma

arma pctente, comparável à ra-

dioterapia quando aplicada

convenientemente

A pomada empregada tinha

por veiculo a lanolina, vaseli-

na e óleo mineral. Continha hi-

drocortizcra a 1 por cento e a

2 por cento.

Em muit' s casos a cura se

obtinha em 2 a 3 dias.

/£.

/ Jr.

i.

i

O

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J) •§

Jp Jpf-li >•" "

•' ' •••'-' 'MM-

>>•

RANGEL RECEBE

LAUREA

O dr. Antenor Rangel FVhn.

presidente da Academia Naçm-

nal de Farmácia, vem de ser

distinguido, mais uma vez, petaAssociação Farmacêutica Ar-

gentina. Com efeito, na assem-

bléia ordinária de 20 de abnt

p.p. por proposta do professor

Santiago A. Colsi e do dr Ale-

jandro Gonzalez Porsiolas. foi-

lhe oferecido o titulo de mrm-

bro Honorário da referida As-

sociaçáo

E' de se salientar o trecho do

oficio que comunicava a boa

nova:"Premiando

seus esforços em

prtíl do progresso cientifico e

moral da profissão farmacfvti-

ca e sua brilhante atuação no

campo internacionar

Representações

poro Brasília

Aceitamos representações pa-

ra Brasília, de laboratórios far-

macéuticos de todo o pais Zona

pouco trabalhada e com boas

possibilidades

Escrever para: "Brasfarma

Drogaria" — Bastos Kunze Ltd.

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A dinitrila iirrinlcq restabelece o teor

das ribonucleinas e nucleoproteinas das

células nervosas.

A vitamina Bu potencializa • exalta a

atividade da dinitrila sucdnica e exerce

acâo neuroprotetora. neuiometabólica.

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MAIO DE 1960 Pagino 21

LANÇADO HO BSAStL O MAIS PODEROSO.

ANTIBIÓTICO DO MUNDO I

Já se encontra ao alcance

dos médicos brasileiros o mais

novo e potante antibiótico des-

coberto até ho'e, o demetilclor-

tetrac, ou Medermiclna", tam-

bém conhecido como DMCT.

O novo antibiótico foi testa-

do por mais de 1.000 cientistas

nos Estados Un'dos, e mais de

150 no exterior, antes de sít 11-

berado para a profissão médica

A ledermiclna demonstrou »er

de duas a quatro vézes mais

poderosa contra cs micróbios

causadores de enfermidade do

que os antigas antibióticos à

basa de tetraciclina. Além dis-

ro seus efeitos s&o prolongados,

sendo notados até 72 h-ras

a nós o término do tratamento.

Medicacao

. genatrica

Hormônio»

V1t a m i n a t

Minerais

Fatores

lipotropicôl

Durante o Slmpós-o Inter-

nacional sóbre Antibióticos, re-

centemente realizado em Wash-

ington foram apresentados vá-

rios estudos sóbre o novo agen-

te terapêutico, destacando-se o

dr. Maxwell Finland, da Univer-

sidade de Harvard. Revelou o

dr. Finland, que até o momen-

to cérca e 15 mil pessoas já re-

ceberam aplicações de DMCT.

Considerou-se de especial im-

portáncta o fato de que oiten-

ta e um per cento de 739 ca-

sos que resistiram aos antigos

antibióticos responderam sa-

tisfatórlamente ao tratamen-

to com a ledermicina. Em mui-

tos caso, mais do que nm anti-

blótico havia fracasado, antes

de ser administrado o DMCT

De um ponto de vista geral,

o novo antibiótico foi emprega-

do contra 187 doentes em esta-

dos de saúde diferentes Dos

2.384 pacientes que foram ob-

servados atento mente apó« o

tratamento. 2 065 ou selam, oi-

tenta e sete por c°nto. fica-

ram totalm^te crartos ou ti-

vrram notável melhoria em

seu estado

A estabilidade do DMCT é

perfetta. A difusibiltdade d és te

antibiótico é muito grande,

atingindo rapidamente todos os

setores do erganismo Sua to-

xicida baixlsima. A eliminação

é muito lmta garantindo acáo

prolongada com metade da do-

sagem comum a outras tetraci-

clinas

Apesar de que vários ilpcs de

programas de dosagem tenham

sido adotados durante os inú-

meros estudos realizados, os

pacientes receberam, em sua

maioria, uma cápsula de 150

miligramas de DMCT cada 6

horas, ou 600 miligramas por

dia. A dosagem usual para

adultos com antibióticos do ti-

po tetraciclina é uma cáosnlt»

de 250 miligramas cada 6 ho-

ras, ou 1 grama por dia

Constitui portarto a lidermi-

cina um anreciável proaxesso

d« teraoéut'"* ?* "m novo con-

COMPLEXO VITAMINICO B

RHODIjI

Vitaminas Bi, B2|

B6.B i2, nicotinami-

da e pantotenato

«le cálcio, em pro-

porções cientifica-

mente balancea-

das, indispensá-

veis à regulariza-

çâo e à manuten-

çâo <lo equilíbrio

metabólico celular

e das grandes fun-

Çôes do organismo.

Terapêutica das

Hipovitaminoses B

Franco tle 20 drágrtt»

CL more* òt ccnffiunçu

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404 Formulário de A GAZETA DA FARMÁCIAFormulário de A GAZETA t)A FARMÁCIA 401

Licor de leite

1-e'te fresco

Casca de limão

Ácido citrico

Noz-moscada

Canela

Cravo-da-india

500 cm3

5 a

2 g

g

g

1 g

Ferva durante meia hora,

coe e tunte:

Açúcar cristalizado 350 g

Dissolva, deixe resfriar e

Junte:

Álcool a 95° 320 cm3

Água de flor de la-

rnnieira 60 cm3

Apua qjs para 1000 cm3

Filtre.

iC. Taddei/

Pippermint

E*-séncia de horte-

là-pimen»a 15 «ctas

F*sénc'a de anis 5 cotas

Esséneia de eoentro 4 gor»s

Tintura de absinto 3 cm3

VaniUna 0.15 a '

Mentol crlst O.05 r

Akool M 85" 'TO cr-.S

Xarope simples 450 cm3

A<nja d» n«v de'pranteira 50 cm3

Agua de hortell-

pimenta 100 cmJ

MlaUire clarifique com leite

e filtre aoóa 4 dias de retwuso.

Cór verde.

(C. Taaueu

Elixir de

glicerofosfatos

O""erufosfato de

cálcio 2.60 g

OHcerofosfato de

hódio 2.00 g

Qlicerofosfato de

ferre 0.50 g

Olicerofosfato de

magnóslo 1 «

Elixir de noz de cola 100 cin3

Elixir de pepsina 50 cm3

Tome 1 colher-dc-sopa às

refeições.

Laxativo salino

Buckeye

Sulfato de potássio séco 10 g

Cloreto de sódio séco 90 g

Bicarbonato de sódio séco 180 g

Sulfato de sódio séco 220 g

Sulfato de magnésio séco 125 *

Fosfato de sódio séco 250 g

Árido tartàrico séco 125 g

Misture os ingredientes eom

exceção do bicarbonato de *0-

dio. e seque-os a 40°c. Resine,

junte o bicarbonato e misture

perfeitamente bem.

(The Phorm. Rectpe Book)

Colírios de

sulfadiazino

(AQUOSO)

A crua destilada es ter i-

li/adn 10 rm3

Sulfodiayinn sódica 0.50 g

FJSA solução, observando as

melhores coodicóes d<* as-ep^ia.

Instll» em cada ó'ho 2 ou 3

rotas, 2 véw« ao dia.

(ORAXO)

PulfMtasin* sódica 0.50 g

Vase^na pur« 5 g

Lr>nr'lni» anidra 6 g

E«teri11^ • mistura de va*

seüna e lanolina a 130 araus.

durante 30 minutos. Dissolva a

sulfadlt>z*na sódlc«i era qj de

áaua destilada e esterilfrad;» e

incoroore a solução à mistura

vaselina-lanolina, obedecendo ás

melhores condições de assepsia.

Use como as demais poma-

das oftálmlca* 2 vézes ao dia.

(Sarsa Farmacêuticol

Xarope de laranja

Ácido citrico em pó 3 g

Xarope simples 970 cmS

Dissolva por agitaçãoe Junte:

Alcoolatura de laranja 20 cn»3

Misture.

(C. Taddei P

Poçõo de brometo

de estrôncio

Brometo de estrôncio 6 g

Tintura de beladona XX gotas

Xarope simples 30 cm3

Agua destilada 100 cm3

Tomar 1 cclher-de-sopa, 3

vézes ao dia.

No tratamento da retenção

de urina de natureza nervosa.

Use banhos gerais ou parciais,

e em particular banhos quen-

tes, constantemente.

(N O.)

Fórmulas na Cistit?

Benzoato de sódio 0.30 a 0.40 g

Borato de sódio 0.30 a 0.40 g

Para 1 cápsula. T. 4 a 6 por

dia.

II

Salol 0.30 g

Bicarbonato de sódio 0.50 g

Carbonato de maanésio 0.2S a

Para 1 capsuia. T. 4 a 8 poi

dia.

Fórmulas nas

digestões difíceis

Bicarbonato de sódio 6 g

Magnésia hidratada 4 g

Greda preparada 4 g

Divida em 12 papéis Tome

1 após as refeições, em um

pouco de água.

f A. Robtn)

Poções contra

agitação,

com insônia

Uretana 3 g

Antipirina 2 g

Brometo de potássio 0.80 g

Extrato de meimendro 0,10 g

Xarope de dedaleira 30 cm3

Agua de tilia 80 cm3

Tomar 1 colher-de-sopa de 3

em 3 horas.

II

Brometo de potássio 1 g

Cloral hidratado 2 g

Agua de louo- cereja 5 cm3

Agua de tilia 100 cm3

Xarope de codeina 20 cm3

Tome em 3 vézes, em leite

quente, á noite. »

(Her&en)

Pó secativo

Talco 60 g

Subnitrato de blsmuto 10 g

ôxido de zinco 10 g

Borato de sódio 2 g

(Brocq)

Fórmula láctica

Ácido láctico 10 a 15 cm3

Agua fervida 900 cm3

Xarope de limão 100 cm3

Alcoolatura de limão q.s.

Tomar meio copo de cada

vez. Na diarréia dos adultos

(Hayenf

<Pode a juntar à fórmula 3 a

5 cm3 de elixir paregórico).

Fórmulas

antidiarréicas

Salol 15 g

Sallcilato de bismuto 15 a

Divida em 30 cápsulas. Tome

6 a 8 por dia. Na diarréia fé-

tida infecciosa

n

Fosfato de cálcio 30 a

Greda preparada 30 g

Salicilato de bismuto 15 g

Misture. Tome 3 colheres-de-

café por dia, na diarréia cró-

nica.

in

Salicilato de bismuto 10 g

Magnésia hidratada 10 g

Carbonato de cálcio 10 g

Fosfato de cálcio 10 g

Misture Tome 1 • 4 colhe-

res-de-café por dia.

1

)EI

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o g i n a 22

O VALOR NUTRITIVO DA CARNE

DE GALINHA

A coiupoMçào du canie de galinha varia, segundo a

idade da ave alem 1as vaiiações naturais de analiita para

analista No entanto segundo fts análises de vários pesquisadores,

poderemos incluii a carne de galinha na categoria das carnes

magras O quadro anexo apresenta a carne de galinha em com-

paracão com a de coelho boi semi-gordo e porco magro

A equivalência dessas carnes e patenteada pelas análises cita-

das no quadro apresentado.

Quanto à diue«tibilidade. a carne de galinha, un confronto

com as diversas fontes cie propinas d" origem tinimal na alimen-

tação do homem se coloca em posição de inferioridade, embora

seta empregada largamente na dieta dos doentes e convalescentes

Veiamos a porcentagem de princípios nutritivos digestivos da

carne de galinha, em confronto com a de outros animais:

Coelho

Porco

Carneiro

Boi

Galinha

> • • • • • • <

83 00'„

75.00

68 .OU

55 00

50 00

A presença dos diferentes vitaminas na carne de galinha

vem sendo estudada por vários pesquisadoxes. Assim na carne

do peito foi revelada a presença de 40 a 90 microgramas de Ribo-

flavina < vitamina B2>: nos músculo? da perna 70 a 740 micro-

gramas de Riboflavina «vitamina B2>: nos músculos em geral.

51 a 120 miligramas de Tiamina • vitamina Bl> e 4 miligramas

de ÁO'dc Asc^rMrr 'vitamino C»

O fígado ae aaünha reveiou-se excelente fonte de vitaminas:

em cada 100 gramas de fígado foi revelada a presença de 40 300

unidades internacionais de Vitamina A 28 a 41.3 miligramas ae

Vitamina C P 9^0 1 t *><,1 '(p <VÍtft-

mina tí2>

Elementos Coelho

Áiua 67.36'é

Proteína 25,50

Gordura 4 01

Ext não azotados 0,50

Sais 2,13

Boi senn-gordo Porco mi:gro Galinha

72.20' 7100'; 69.40- 0

21.00 20.50 2190

5.50 7 50 5.00

0 30 4,40 127

1.00 1.10 1.10

(••Seleções Agrícolas")

iMeracilinaHT~r%r_ Compnmiios

AGamta^>

lufÃÉMACIA. MAIO DE 1960

Nos processos

infecciosos • olérgicos do rino^on**9*

c o l d i c i Tt

Ação

"Anti-infecciosa

Nas rino-faringites

^Descongestionante

Nos resfriodos e no rinile

voto motor*

'Anti-histamínica

Nos rinites alérgicos e

outros manifestações

LABORTERAPICA BRISTOL S. À.^

INDÚSTRIA QUÍMICA E FAIUÉACtUTICA

RUA CARLOS GOMF.S, 924

STf) AMARO - S. PAULO

402 Formulário de A GAZETA DA FARMÁCIA

Fórmula

contra constipação

de ventre

Fosfato de sódio 5 gSulfato de sóciio 4 gBicarbonato de sódio 3 g

Para 1 papelDissolva em uma garrafa de

água mineral e tome um copo,

de manhã, em jejunv. de 2 em

2 dias

iSoupuult)

Fórmulas para

vaporizaçào em

quartos de doentes

Ácido fénico

Ácido salicilico

Álcool

250 g

50 g

1000 cm3

{Renou>

II

Ácido fénico

Ácido stilicilico

Ácido benzóico

Álcool retificado

280 g

56 g

112 g

468 cm 3

(Hvtmeli

III

Essência de tomilho 10 cm3

Álcool 250 cm3

Água 750 cm3

Para deixar evaperar duran-

te o dia.

Fórmulos contra

caspas

i

Tintura de taborandi 20 fm3

Oleatc de amorna 5 g

Brilhantimi 30 g

Naftof Rf(a 0 10 g

8i bümpdo 0 20 g

P- scrcini 0.50 g

Cloreto de amônio 0.50 e

Cloral hidratado 050 c

Hidrolat^ de alíaaema 1°0 fn3

(Formulário da Bclc.a)

Elixir dentifrício

Essência de horte-

lã-pirnenta XXX gotas

Essência de anis XXX gotas

Salol 0,50 g

Sacarina 0.20 g

Glicerina 30 cm3

Tintura de coch^nilha 2 cm3

Álcool q„s para 90 cm3

Loçào tônica

VinaRre a romã tico 1 litro

Essência <ie verbena 5 cm3

Tintura de âmbar 15 cm3

Essência de sándalo 5 c:n3

Essência de nardo 5 cm3

Essência de almiscar 1 cm3

Essência de murta 30 cm3

Para fricções do corpo. Foi-

taleee e branqueia pele.

Irritação da pele

provocada

pelo sol ou por

medicamentos

cáusticos

óxido de zinco

Amido de arroz

Lanolina

Vaseiina neutra

25 g

25 g

2s g

25 g

Para gorduras

dc s

lábios provocadas

pelo frio

Cènfora 3 g

Ácido fênice 1 «

Misture bein e junte

Vaseluia 30 g

Formulário de A GAZETA DA FARMÁCIA 403

Contra irritação do

pele, produzida

por navalhas de

barbear

i

Goma alcatira em pó 100 g

Gkcenna 40 cm3

Água de rosa 1G0 cm3

Ácido salicílico 0,20 g

Menlol crist 010 g

Em um gral misture a rema

c a glicerina: «Junte a á<r:a de

resa agitando; e finalmente o

ácido *M'.?jiHco c o ta*nt >1. pr;>-

viaincnte dissolvido* em peque-

na nn«"*So dr àle-r>l.

Aohque sôbre a pele rrc?m-

borljeada. por melo de um pa-no ou com a r^-na da ináo,

11

Vas-Hna liquida GJ cm3

E -«meias — r*d libitum q.s.

Aolique com í.ma esuon.ía fl-

na. ooõs b*.rbcpr-'e. pais? >ndo

cm seguida uma falha, pararetirar o rxemro, Pin ilmente.

Oi'ssc talco, com esponta c'e

fclna. Com esta aplietcáo diá-

ria conregue-«e íaaer a barba

sem erosó** nem irritações p>r-

qre a pele *e torna mnca e

o« em melhores condi»

ções p*rn wrem cortado.-' Formulnrin da Belcia do

Dr R. K*hl)

Loção de violetas

Essência dc lusa 1 cm3

Essência de jasmim 1 cm3

Essência de beriamota 2 cm3

Tintura de almLscar 1 cm3

Tintura de jaborandi 10 cm3

Ionona pura «violeta

sintética 0.30 cm3

Tintura de âmbar

cinrento 1 cm3

Álronl a 70" q.s para 1000 cm3

Corar de verde-claro

(C. T adiei»

Licor de canela

FssÂncia dc canela 12 xotas

EssAnc<a de anis G gctas

Essência de cravo-

da-india 2 gotrsÁlcool h 95" 320 cm3

Ilarope simples 350 cm3

À^ua de flcr de la-

ran.tcira 30 cm3

Áíiio 300 ern3

Misture, classifique com lei-

t^- c filtre deoois d-» dol<= di?s.'C

Sabonete em pó

Corte r.ibáo branco, d" s':j»e-

ri >r qiwlidade, em ic ;ucn:nrs

pães, que sâo expostos ao m,

Fóbv? |A!h"s de pr»ool branco,

pari secar. Uma ve* sêco. p 1-

vrri7o em pr»l e pifsr rm tn-

mis. Parn p«rftimá-lo limt<» a

es«ência dese.indi ao eral «n-

tos de pis^-lo. bom como o co-

rant> que qu ser Tem reatáo

levpm"nt« a*cnHnn, é solúvel na

aruu iria e no álcool quenteMuito hi->ruscópi£o, deverá >cr

coiiservado em fracos bem fe-

chrdes rm lu«ar *vco K co-

mrmente emircado . para a

barba, pedendo-se Juntar talco

ou amido na proporei • dc um

tArço dè«tes. o que melhoia

consideravelmente o oroduto<C Tndd-ff

Água-de-colônia

(econômica)

r%s>ncia de allí>v:ema cmS

F.sj«#ncla de limão 7 cm3

Er'-rp»*in de cra\-o-da-

índia 2 cin3

Fsaínc^ de gerânio 3 cm3

Tlntur i de castireo 2 cn.3

Tintura dv benjoim 15 cm3

ÁPU-i de flor de laran-

jfira 75 c:n3

A-rtia dc rosa 7ã cm3

A!cx)l a 90" q_s. para 1000 cm3

Misture o Álcool com u >i'*»:a,

junt" :<s e.-vrnri's o as tintu-

ras dt xe em repon.so 24 ho-

ra«s e filtre por papel Core

com cnramélo, se qutaee/C. Tuddn)

iMeracilinaHT~r%r_ Compnmiios

?I

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MAIO DE 1960

MORRE UM AMIGO:

CARLOS DA COSIA UBERAlll

(Conclusão da pág. 24)

,i.i<-trial Clínico - Pharmarêutl -

!., •

tra moldes cooperativos.

KÕI diretor-presidente do

n„vo laboratório, na rua Bela de

s,o Joáo. O farmacêutico da

brm montada organização far-

ni;iro industrial era José Capei-

,rti Também funcionava, no

ni(«mo prédio uma usina oara

oh encáo de carbonato de mag-

dpsIo a partir da dolomita de

Minas Gerais.

A iniciativa náo pôde frutifi-

car devidamente, pois embara-

çfS financeiros levaram à ces-

sacán das atividades industriais

O dr. Carlos Llberaltt demons-

trando a sua profunda honetti-

dade e «orreçáo. respeitou os

compromissos assumi dos náo

debando que nenhum daqueles

que o acompanharam sofresse

qualquer prejuiso. embora ti-

vrssr éle tido avu'tadas perdas,

«cendo mesmo, obrigado a desfa-

./rr.«e de extensas propriedades

industria's para faser face à

emerfêncla. saldando todas as

dividas. Vendendo a antiga

Farmácia L*beralll, atual Far-

mácia do Campo, adquiriu a

Farmácia Sáo Paulo, à rua Ba-

ráo de Mesquita.

No Governo do pres'den'e

Gaspar Dutra foi nomeado

membro da Comissão Nacional

de Entorpecentes como repre-

srntante do Ministério da Jus-

tiça, cargo que ocupou com fui-

gnr até a morte.

Casado com D. Dajrse Robert-

son Liberalll. foi sempre um

marido amantissimo e um pai

enérgico e amigo dos seus fi-

lhos.

Ao enterro e na missa de 7..

dia. o número de amigos cole-

gas e admiradores foi extraor-

dinário destacando-se. dentre

muitos outros cujos nomes nos

escaparam: Paulo Seabra. An-

tenor Rangel "Filho,

Abel 1e

Oliveira, Ja.vme Crus. Bartbo-

lomeu Gomes. Nuno Alares

Pereira. Mário Albuquerque

Leite Anfôn<o Nunes Lago (A

Gaseta da Farmácia), dr. Ro-

Remédio ou

aparelhos para

emagrecer

Os aparelhos "para

fazer ema-

grecer" continuam sendo uma

mina de ouro para os espertos,

vendem-se aos milhares por al-

tos preços.

Qual o seu valor?

Eis a opinião do Ministério

da Saúde dos Estados Unidos:"Náo

existe nenhum aparelho

eficaz para o chamado emagre-

cimento local ou para dissolver

a gerdura. Os depósitos gordu-

votos no corpo nfto se desfazem

ix>r vibrações".

Outra mina de ouro para cer-

tos charlatáes sáo os "remédios

para emagrecer". Diz o profes-

Kor Walter C. Alvarez. da Cli-

nica Mayo: "Náo

existe ne-

nhum medicamento, vitamina,

mineral ou proteina que faça

(iiminulr o péso do corpo*'

E 06 remédios que diminuem

o apetite?

Esses remédios tém por base

ou a enfetamina ou a fenilpro-

panoiamina. Quando tomados

• m quantidades suficientes, di-

minuem o apetite. Mas essa

quantidade suficiente" produz

excitaçfto do sistema nervoso, o

paciente tem insónia e outras

perturbações.

Como emagrecer entáo?

Procurando o médico e se-

puindo o regime que éle der.

Convençam-se os gordos: náo

lia outro tratamento a náo ser

! al-menttção equilibrada.

berval Cordeiro de Farias, prof.Oswaldo A. Costa, prof. Evaldo

de Oliveira, dr. França Carrei-

ro. dr. Pauta de Lacerda de

Araújo Feio. prof. Euclydes de

Carvalho, dr. Arthur Studart,

dr. Aquil:no Cava. farmacêutico

Delfim de Araú'o dr. Mário

Giffoni. dr. Theodoro Duvivier

Goulart, prof. Vlrgfiio Lucas,

dr. Antônio Martins Costa e

vários representantes de enti-

dades de Farmácia, Química* e

Medicina.

Na sessão da Federaçáo das

Associações de Farmacêuticos

do Brasil, o prof. Evaldo de

OPvelra, pediu um voto de

profundo pesar.

Na reunião conjunta da Aca-

demia Nacional de Farmácia e

da Associação Brasileira de

Farmacêuticos, na noite de 27

de maio. o prof. C. H. Liberalll,

eomovido proferiu palavras

emocionantes sobre seu ex're-

mado pai.'

Com a morte de Carlos da

Costa Liberalll perde a Farmá-

cia brasileira mais um de seus

baluartes.

IH Comprimido* JHI

FÍGADO

-

VESÍCULA

Como é do conhecimento geral, elevada perccntagem dos

habitantes das zonas de clima tropical e subtropical sofre p?r-

turbaçôes oriundas do mau funcionamento do aparelho hepato-

büiar. São muito freqüentes, em nosso clima, os distúrbios ua

vcsícula, principalmente a litiase e a insuficiência blliares. Os

sofrimentos produzidos por êstes distúrbios abrangem a escala

da ligeira indlgestão até acs ataques de dores convulsivas. En-

.ióo agudo, principalmente após a ingestão de refeições sjrdu-

rosas, dor de cabeça unilateral insistente etc., é como se rna-

nifesta, inicialmente, o organismo, quando quer avisar que aifio

de anormal ocorre com o sistema hepato-biliar. Desprezando

êstes avisos ou só aplicando medicação sintomática, sujeita-se

ao grave perigo de provocar danos irreparáveis a todo o ste-

tema hepático. intimamente ligado oa biliar, pois é no fígado

que a bílis se produz e, se não fôr dê.sse órgão a mesma perfei-

tamente eliminada, poderá enrsar tòda espécie de transtornos,

pois o liquido retido na veicula, "estagnado",

freqüentemente

torma depósitos cristalinos, com aparência de areia, cujos tirão-

zinhos podem servir de núcleos de cristalização, para íovmar

passíveis "pedras",

que são os temíveis cálculos biliarrs.

A fim de se evitar que tal aconteça, é necessário seguir o

velho ditado: Antes prevenir que remediar, guando, num mn-

toi de automóvel, o óleo fica contaminado por detritos (seme-

lnantes, pelas danos que causam, aos depositas cristalinos oa

bilis), manda-se proceder a lavagem do depósito de óleo e a

troca do mesmo. Por incrível que pareça, é possível usar ue

idêntico procerso na vesícula, onde se deposita a bilis. po.s

existe um tratamento eficaz que produz o efeito requerido.

Uma combinação de certa.s substâncias vegetais naturais obriga

á vesícula despejar bruscamente o seu conteúdo, constant? de

bilis, areia e eventuais cálculos menores, no trato digestivo, de

onde pasteriormente são expelidos por meio de um purgativo

purificante. A renovação do "óleo",

isto é, da bilis, efetua-se

naturalmente pela funçáo do próprio organismo. Procedendo-se

a êste tratamento periòdicamente. uma vez per ano — ou me-

lhor, üe seis em seis meses — evita-se a formação de cálculos

e garante-se o bom funcionamento do aparelho hepato-biliar,

«?sta mola-mestra da nossa digestão. O conhecido medicamento

"Steinonit", táo usado pelos que sofrem distúrbios biliares. pro-

duz exatamente esta "troca

de óleo".

icr

>

PESQUISA

|TECNIÇ£|

contrIKI

COMEMORADO 0 CINQÜENTENÁRIO

DA MORTE DE ROBERT KOCH

(Conclusão da r/'- 24)

dica dêsse início da segunda

metade do século XIX. focando,

especialmente, o panorama das

idéias e doutrinas médicas, e,

de modo especial, a evolução

dos conceitos de -ccrt^gio ani-

mado", a partir de Fracastoro,

Harvey e Kircher, a Lange,

Hauptmann. Penciz e RiviniUs,

entre outras

Situou, entre os próceres da

microscopia e da botânica, nes-

se século, as figuras de Fre-

derich Muller e de Ferdinad

Cohn, e, entre os precursores

das novas conquistas cinetíflcas,

Enrico Acerbi, Agostino Bassi e

J. Henle, tendo analisado a

contribuição de cada qual ao

desenvolvimento dessas idéias.

Recordou, de modo particular,

a obra do genial sábio francês,

Lcuis Pasteur, qual dos mais

fulgurantes elos des^a extensa

cadeia de pioneiros do mun^o

novo da microbiolosra, através

de seus fundamentais estudes

sôbre a chamada geração espon-

tànea, as fermentações e as en-

fermidades infecciosas.

Acompanhou, o orad:r, a se-

guir, minuc!osamente, a carrei-

ra de Robert Koch de sua ini-

ciação médica á fixação cm

Wollstein, na qualidade le

médico municipal. Principiaria

Koch. nesta cidade, rs seus

memoráveis estudos sôbre a

carbunculose e sôbre o desen-

volvimento do "anthrax bacil-

lus", básicas conquistas da bac-

teriologia, que comunicaria, em

1876. em conferência pronuncia-

da ra Universidade de BreslaU,

que significaria a revelação de

um verdadeiro gênio da invés-

tieação cientifica.

Seguir-se-íam, a êsses traba-

lhos. a sua nqtável contribuição

à técnica microfotográfica e seu

memorável estudo sôbre as In-

fecções cirúrgicas. v

N$mea<to»#JV 1830, — mercê

dessn^wfamte Obra 4% pesqi-

sa médica, — Conselheiro. Int-

perlal e membra da Repartição

Sanitária de Berlim, Koch ini-

c'a a fase á'Tea de seus traba-

lhos científicos, que culmina-

riam cm o descobrimento. em

1882, do bacilo da tuberculose,

e, em 1883, do vibrião colérico.

Estendeu-se. a propósito, o ora-

dor, sôbre a história da tuber-

culose. rum ciclo que denomi-

nou de Hipócrates a K"ch. e

bem as*im sôbre a história da

cólera, — duas das mais terrí-

vais enfermidades que tém fia-

gelado a humanidade.

P r rs s e g uirlara. Incessante-

mente, os trabahos de Koch,

em viagens de pesquisa cientí-

fica, que se estenderiam á Afri-

ca, à Índia, á Indonésia e à Itá-

lia, estudando as febres do sono,

recorrente, costeira, o impalu-

dismo e a peste bubônica, se-

tôres tedos a que trouxe as lu-

zes do seu excepcional empenho.

Anunciaria R"brrt Koch, em

1890, ao X Congresso Véd'co

Internacional, em Berlim, a ob-

tenção da tubercullna e suas es-

peranças de que nela estivesse

a cura da tuberculose, o que,

infelizmente, náo viria a con-

firmar-se, restando, o produto,

táo sômente, qual recurso dlag-

nôstico da erfermldade.

Seria nr meado, em 1885, pro-

fessor de Higiene e Bacteriolo-

gia da Universidade de Berlim,

e fundaria, em 1891, o Instituto

de Moléstias Infecciosas, que,

após sua morte, receberia o seu

nome. Advir-lhe-ia. em 19G5, a

consagração mundial, com a

rntoren do Prêmio Nobel de

Medicina.

Faleceu, R >bert Koch, aos 66

anos de idade, em 27 de maio

de 1910, há cinqüenta anos.

portanto, — inscrevendo-se-lhe

o nome, na afirmativa do ora-

dor. qual no consenso unânime

das ciências, entre as maiores

figuras da História da Mediei-

na e um dos grandes benemé-

ritos da humanidade.

HOMENAGEM A MEMÓRIA

DO FARMACÊUTICO DR.

CARLOS LIBERALLI

Ao início de sua conferência,

o prof. Ivolino de Vasconcellos

solicitou ao Auditório, de pé, a

reverência de um minuto de si-

lêncio à memória do ilustre far-

macêutico dr. Caries Liberalll,

recentemente falec4do, nesta

capital e cujo elrgio realizou,

em palavras repassadas de emo-

cão endereçando essa bonr-nn.

gem á pessoa de seu eminente

filho, o prof. Carlos Henrique

Liberalll, oreserte á solenidade.

ENCERRAMENTO DA

SOLENIDADE

Finda a conferênçia, que foi

vivamente aplaudida, falou o

prof. Wilhelm Keller, diretor do

Instituto Cultural Brasil—Ale-

manha, que agradeceu ao prof.

Ivol'no de Vasconcellos a sua

magistral conferência, que assi-

nalou qual perfeito e justíssimo

preito á memória do genial sá-

bio, cujo cinqüentenário da

mrrte era. naquele ato, come-

morado.

Agradecendo, em seguida, á

presença do Adido Cultural da

Embaixada Alemã, prof. Wer-

ner Von Beyme, do represen-

tante do ministro da Saúde

prof. Mário Pinctti, no ato re-

presentado pelo dr. Agêncio

Tosta da S'lva, do deputado

dr. Jaeder Soares Albergaria,

dos professores e drs. Arlindo

•de Assis. Mário Ferreira Fran-

ça, Benjamin Gonsalves, Men-

donca Castro, Xavier Pedrosa,

Antônio Rezende de Castro

Monteiro, Frich Gruen. Mendes

Monteiro, Roberval Bezerra de

Menezes, Carlos H. Liberalll,

Renato Vieira da Silva, Pedro

de Castro, que integraram a

Mesa Diretora, e bem assim de-

mais representantes de associa-

ções cientificas e culturais e o

seleto e numeroso áuditório, de>-

.encerrada a Sessão.

É» *

"ECZf

MAS

DAR rHÒS emptngens ner-

. pes orurldoí ou fíomichôes

• escoriações da oeie feridas

espinhas tratam-se coro •

PASTA

4NTI • ECZEMATOSA

ao üt áiivs Araujc - o

i conhecido especialista de

moléstia» ds oele e sifilií

Deposito:

OKOGAKIA GIFFONI

Professor

Milton Roso

In memorial de Militino Ce-

sáno Rosa, acaba de vir a lu-

me um opúsculo, editado pelo

Instituto Medicamenta Foutou-

ra S. A-

Trata-se dos discursos profe-

ridos nas sessõea realizadas em

homenagem ao inesquecível

professor Militino. A primeira

parte do opúsculo refere-se ao

discurso do prof. Raymundo

Monlz de Aragão (sessão con-

junta da Federação, Associação

Brasileira de Farmacêuticos,

Academia Nacional de Farmá-

cia e Sindicato dos Farmacêu-

ticos do Rio de Janeiro). E,

por fim, oraçfio fúnebre que

Cândido Fontoura proferiu na

União Farmacêutica de Sáo

Paulo.

Os nossos agradecimentos pe-

lo exemplar enviado.

FRAGOL

OSSUDORANTE DO StüBI

¦U Comprimido* JHHfl

n

1BER1

D

D

COl

iD

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mil-lie. no M

mactutico. ¦

Ha 4^M«H

;5^»^sr^;:;>>^ef>!»x^.o^::-:o>::;-:->afWí^

et» Bania Luzia. Tnmoa-se pro-

prfetário da Farmácia Cerquei-

ra Lima, ainda em São Cristó-

rio, à rua Bela de São Joio,

a qual teve o nome de Farmá-

cia Libera 1H. Mais tarde des-

féi-te da primeira e concen-

trou suas atividades nesta últi-

ma onde iniciaram suas bri-

lhantes trajetórias os seus fi-

lhos Carlos Henrique e Marce-

Io, que constituem atualmente

duas glórias da Farmiela pi-

(ria.

Carlos Corta Liberalli. com

um grupo de idealistas fundou

em 1916 a Assectoçio Braailel-

ra de Farmacêuticos, tendo sido

dlretor-terourelro da semada

diretoria. Foi sempre um asso-

ciado ativo e trabalhador.

.. No t* Congresso Brasileiro de

Farmicia — o do Centenário

da Independência — foi Secre-

tário da seção de Farmicia, i

qual coube o papel histórico de

promover o advento da Farm*-

coréia Brasileira, de Rodolfe

Albino.

Farmacêutico m'litante da

Farmicia, sendo solicitado

amiòdadamente para asslstên-

cia clínica resolveu atender aos

reclamos dos seus clientes es-

tudando medicina. Assim em

1924, doutoura-se com tese de

Pediatria: "Da

Septicemia dos

Rccém-Nascidos", na Faculda-

de de Medicina do Rio de Ja-

ne'ro.

Exerceu a medicina clinica

em Sio Crlstóvio e mais tarde

abriu consultório no centro da

cidade.

Era um módico arguto, pre-ciso em seus diagnóstico* e nio

perdoava a ignorância e os

chariaties.

Todavia nunca se afastou da

Farmicia. Foi industrial far-

macêutico. tendo iniciado no

laboratório da ofléina farma-

céuticg a preparação doa se-

gulntes medicamentos: "PU-

bron", Feoulose" e "

Fontanol".

Em 1925, com o concurso de

amigos, fundou a "Uniio

In-

(Conclui na pA«. U)

Quando o homem

é bom amigo, tam-

bem tem amiaos

bons.

Machiavel

COMEMORADO 0 «HOWHTEHAWO

DA MORTE DE ROBERT KOCH

Em tonto conjunta d* iMhtato Brotiloiro im História

do Medicina e do Instituto Cultural Brosil-Alemanha

—. Conferência do professo» Ivolino do Vasconeellos,

qu« dlKorreu tóbro • vido « oobro do ducofeidor do

bocilo do tuberculoso, Prêmio Nobel de Medicino, em

1905 Homenageada • memério do formocêutico

Dr. Carlos Liberolli

Foi comemorado, ao 27 de

maio corrente, o cinqüentenário

da morte do sibio Rcbert Koch,

um dos pioneiros da bacteriolo-

gia, descobridor do bacilo da

tuberculose e Prêmio Nrbel de

Medicina em 1905, em 8cssio

Conjunta do Instituto Brasllei-

ro de História da Medicina e

do Insftuto Cultural Brasil—

Alemanha, realizada, no Audifcó-

rio da Associaçio Brasileira de

lBRelãSõu-8e,

a solenidade sob

a presidência do prof. Wilhelm

Kcller, diret'T do Instituto

Cultural Brasil— Alemanha,

que, após declarar abería a Ses-

sio, em celebração do meio sé-

culo do passamento do glorioso

sibio germânico, deu a palavra

ao prof. Brich Gruen, que pro-

feriu discurso de saudação ao

orador cflcial da solenidade,

prof. Ivolino de Vasconcellos,

f«residente

do Instituto Brasi-

eiro de História da Medicina e

membro do Instituto Cultural

Brasil—Alemanha, enaltecendo

a sua obra em prol dos estudos

de História da Medicina e da

crescente aprcximaçfto cultural

germano-brasileira

A VIDA GLORIOSA E A

OBRA IMORTAL DE

ROBERT KOCH

Teve a palavra, a seguir, o

prof. Ivdllno de VHScortcelufe, —

que. após agradecer às palavras

do diretor do Instituto Cultural

Brasil—Alemanha e do profes-

sor Brich Oruen, — proferiu

conferência sôbre a vida e a

obra do sibio Robert Kcch, a

quem situou, de início, pela sua

memorável contribuição ao pro-

gresso das ciências médicas, en-

tre os grandes beneméritos da

humanidade.

PW

Evocou o orador o naacmen-

to de Robert Koch, aos 11 de

dezembro de 1848, em Klausthal,

no Harz, Alemanha e a sua pre-

coce vocaçfto para as ciências

_ biológicas e naturais, qué o le-

variam a cursar a Faculdade

de Medicina da Universidade de

Goettirgen, onde seria aluno

laureado e se diplomaria, cm

1866.

Recordou, enti?, o cenferrn-

cista, a paisagem cultural e me-

(Conclui na pág. 23)

PARABÉNS.

TIO CANDINH0!...

Maio assinala grata, «fe.

jnérid^y^ calendário far-

14 anlversa-

miMff Fontoura. De

pequena estatura o fala

mansa, ninguém disto S®e

naquele familiar a simples

tio Cindlnho que todo S.

Paulo conhece e eatima, ae

esconde um grande toattb

da estirpe dos velhos ban-

delrantea, audaa pioneiro.

E assim é efetivamente

ainda que o tentem hegar

as naturais divergênelaa e

_ restriçóes que os valorei

iBÉBe as^^^H

Maa, nio cabe ao apreaaade

repórter, tecer aqui o re-

trato psieológieo de Cindi-

do Fontoura, serio apenas

noticiar as solenidade* com

que aa celebrou o auspício.

so acontecimento. As 9 da

Hhá, na Matrts do Brás,

^Hidadea

da célula-

^Héa tela daa inicia 11-

I vaa s smprendlmentos Fon-

toura, celebrou-se mina vo-

Uva, durante a qual a gran-

Ide famflfa Fontoura — fi-

à porta do templo. Ia

• hahMvtl simplicidade qm

gesM<s ato da fé o

«a Cindido Fia- ,nem A GAZETA,.

DA FARMACIA

• H

Morre um amigo:

Carlos da Costa Liberalli

Em 21 u« uiaio Uc 1960 fale-

ceu o médico e farmacêutico

Carlos Cesta Liberall*. Fim de

uma vida nobre, humana e ge-

nerosa. Rçglstrar o faiecimen-

to de uma pessoa, em simples

palavras, tintas de saudade,

não traduz a personalidade de

quem se quer focalizar. Avulfa

a figura do amigo mais experi-

mentado pelos anos de luta e

na mesma chamado de "O

Ve-

lhe Liberalli" num chamamen-

to afetuoso. A sua presença ani-

madora aos Jovens nunca fal-

teu. E particularmente nós

sempre tivemos o calor do en-

tusiasmo dado por êle. Quan-

tas vêses riamos das chacotas e

gracejos que fazia com s:mpá-

tica irreverência a fatos e gen-

tes da medicina e da farmicia.

Seus ditos e apelidos a colegas

que nio nos eram multo sim-

pi ticos pulverizavam qualquer

um. Possuidor de uma palestra

viva, intensa, tratando com se-

veridade os transgressores da

moral e da ética era um encan-

to para nós, ouvi-lo nas mesas

das leitarias. na redação da "A

Gazeta da Farmicia" no con-

sultório e quando a nós aderia

o, então diretor do Instituto

Bromatológico, dr. Francisco

Albuquerque, a conversa avo-

lumava o .as horas corriam

Apesar de amigo, e por feto

mesmo sincero, nio deixava de

criticar qualquer trabalho que

escrevíamos. Quando nio gosta-

va irwtMva e quando gostava

se emocionava e aplaudia sem

restriçóes. Aliás, era dotado de

grande sensibilidade, natural-

mente herança Italiana, pois,

com facilidade, se enternecia, ou

assumia atitude ispera, com

Intransigência quando se tra-

tava de defender ponto-de-vis-

ta contrário ao seu, pautado em

madura reflexão. Gostava de,

nas reuniões proveoar dlscus-

sóes e, depois, deixar as duas

partes degladiar sem saber

como foram partes na liça. Nio

de xava de ser um Eça moderno.

Cultivava a boa literatura,

pro?a e vers» e sempre esta-

va a par, também das letras

méd'cas, nio deixando de ler

as publicaçóes especial! s a d a s

modernas.

Nasceu a 29 de agosto de 1885,

em Santa Antônio de Pidua,

na então Prcvincia do Rio de

Janeiro, filho do prof. pibüco

Cariou Liberalli Júnior e de d.

Maria Thereza da Costa Libe-

raltf também, por algum tempo,

professora primária.

Após terminar es estudos se-

cundirios no Mosteiro de São

Bento, diplomou-se em Farmi-

cia, em 1995, aoa 29 anos de

Idade, na Faculdade de Mediei-

na do Rio de Janeiro.

Exerceu durante muitts anos

a profissão, tende adquirido a

Farmicia Bonfim, em S. Cris-

tóvie. Vendeu-a depois e oom-

proa de Álvaro Varges a Par*

mácia Varges (i roa Escobarl,

mudando o nome para Farmi-

VII CONGRESSO BRASILEIRO

DE FARMACIA

Em sua passagem pela Ria de Janeiro, a Dr. Bamualde

Oliveira Amertm, Presidenta da Comissia Executiva 4a VII

Congressa Brasileiro da Farmicia, a se reaHaar na* próxima

ana (14 a St da Janeiro), em Beelfe, preatou-naa infor-

macões sôbre o referido certame de ciência farmacêutica,

tenda, na eportunidade, mostrada a programa provisória a

voe está assim elaberade:

Dia 14 — Reaniàe preparatória para entrega da cre-

denciais e constltuiçãa das tsmtosiaa.

Dia li — Passeia aaa pentes hlstirlsss a pMaissna da

Recife. Alméço de confraternização. Baile (à noite).

Dia M — Trabalho das esmlmles. Primeira plenária.

Trabalha das comissies. Conferência da Profemar Jordão

Emerenclane sabre a IV Centenária da Cidade de Recife.

Dia 17 — Reunião das tsmlssim. Parto Saciai

Dia 1S — Reunião das Comissies. Parte SoctoL

Dia lt — Reuniáa Plenária.

Dia St — Banquete em homenagem aa Dia da Farma-

cêutica. Solene encerramento.

Dia 21 (extra) — Passeio a Jaáa Pessoa e recepção feia

Associação Farmacêutica da Paraíba.

JEArt SARTORIO VIAJA — Covi destino a Paris,

Viena, Atenas e Portugal, viajou no passado dia 3,

acompanhado da Exma. espôsa, o sr. Jean Sartorio. O

ilustre industrial foi a negócios dos Laboratórios A.

Bailly, de quem é representante geral para o Brasil.

Orande número de amigos do casal viajante compare-

ceu ao Galeão para apresentar as despedidas. Na pr<-

meira foto, vemos o sr. Jean Sartorio e senhora quan-

do suWam as escadas do avião da Air France. A segun-

da fotografia nos mostra o industrial Sartorio cercado

dos srs. Dr. Américo Vilela, Farmacêutico Responsável;

Carlos Lage, Diretor Comercial; Hernani Rocha, Qeren-

te da Filial de S. Paulo; Natalino Barbosa, Diretor da

Comissária Ultramar; e Lambert, Chefe de Publicidade.

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