16
VII Conferência Nacional de Saúde O Ministério da Saúde realizou, no Palácio Itamaraty, a 7." Conferência Nacional de Saúde, em Brasília, de 24 a 28 de marco do corrente. Sob a Presidência do Dr. Waldyr Mendes Arcoverde, tendo à frente da Organização o Dr. Bertoldo Kruse Grande de Arruda,extenso programa foi cumprido. Proferiram conferências, o Presidente da República, General João Baptista de Oliveira Figueiredo; o Diretor Geral da O.M.S., Dr. Halflan T.vMahler, além dos Ministros de Estado: da Educação e Cultura, o Prof. Eduardo Mattos Portela, que falou sobre "Participação do Ministério da Educação e Cultura na Extensão dos Serviços Básicos de Saúde"; do TrabaRio, Dr. Murillo Macedo, sobre "Participação do Ministério do Trabalho na Extensão dos Serviços Básicos de Saúde; do Interior, Dr. Mário David Andreazza, sobre "Par- ticipação do Ministério do Interior na Extensão dos Serviços Básicos de Saúde; da Previdência e Assistência Sodal, Dr. Jair de Oliveira Soares, sobre "Participação do Minfatério da Previdência e Assistência Social na Extensão dos Serviços Básicos de Saúde". Também proferiram con- Ic rendas: Dr. Cariyle Guerra Macedo, Consultor da OPAS (Extensão das Ações de Saúde através dos Serviços Básicos); Jorge Augusto Novis, Secretário de Saúde do Estado da Bahia (Extensão das Ações de Saúde em Área Rural); Dr. Adid Domingos Jatene, Secretário de Saúde do Estado de São Paub (Extensão das Ações de Saúde às Áreas Metro|ròlitanas); Dr. Abnir José de Oliveira Gabriel, Secretário de Saúde do Estado do Pará (Integração dos Serviços Locais de Saúde no Programa da Extensão da Cobertura). Foram ainda realizados dois Painéis:''Modelos de Serviços Básicos de Saúde e sua Ar- ticulação com os demais Níveis de Atendimento" e "Recursos Humanos para os Serviços Básicos de Saúde". Vinte grupos de debates discutiram temas concernentes à conferência. Compareceu também grande número de Farmacêuticos. O Conselho Federal de Farmácia foi representado pelo seu Secretário Geral, Prof. Ângelo José Colombo; e a Academia Nacional de Farmácia, pelo seu Preddente, Prof. Evaldo de Oliveira. No grapo de trabalho 14, sob a Coordenação do Dr. A. Gomes da Silva, tendo como Relator o Dr. Humberto Macário de Brito (Secretário de Saúde do Ceará), participaram os Faimacêuticos Evaldo de Oliveirae José Agenor A. Silva. I A GAZETA da Farmacia Hospitalar, Comercial, Técnica, Profissional, Industrial e Cientifica Rua da Conceição, 31. 3.° andar Salas 301-302 e 304 Caixa Postal 528 - ZC-00 20000 Rio de Janeiro - GB MARÇO DE 1980 ANO XLVm N.' 575 Medalha da Inconfidência O Deputado mineiro Sebastião Mendes Barros, que vem lutando a favor das reivin- dicações dos farmacêuticos no Estado de Minas Gerais, acaba de ser agraciado com a Medalha da Inconfidência. A proposta foi apresentada pelo Presidente do Conselho da Medalha da Inconfidência, Deputado João Navarro. A justa homenagem ao ilustre Deputado Mendes Barros demonstra o seu valor como digno representante do povo mineiro. t 2 ~ o | I u. S 2N. § ii 2s it-§ ASSEMBLÉIA GERAL IkL" 5BS» V ' ¦'IW¦ V 3aI I At- Mm.JfeSA. ¦ llflf ^! 11JI. Il ;fil"'| I LwJ&&9^lraV< . Fato marcante na vida dos Conselhos de Farmácia é a Assembléia Geral, realizada todos os anos, por disposição da Lei, no mês de março, reunindo os dirigentes regionais e o CFF, em proveitoso intercâmbio de ideais para a so- luçào dos problemas em pauta (fotos). O CFF proporciona a um grande número de profissionais o recebimento de MA Gazeta da Farmácia" com valiosas Informações. Vejam páginas I, 9, 10 e 11. Desempenho na Farmácia O farmacêutico prcocu-» pado. muitas vc/cs. com a ciência, esquece uni pouco a tecnologia. Entretanto, no desempenho da Farmácia DispensaçÜo. como no da Farmácia Hospitalar, ncces- sita dc prática de manipu- laçào. No laboratório ou na oficina kjalcnica ou tecnológica de medicamentos, sua assis- teneja técnica enfrenta con- Dispensação diçòes de trabalho, que o condii/cm ao exercício dc atos simples: todavia, estes, muitas vc/cs. nào encontram sufi- ciente cumprimento do profissional. Farmacêuticos, que não sabem fa/cr uma solução ou uma pesada, desconhecem unia divisAo dc medicamentos em papéis, desconhecem como capsular. ignoram sinônimos de drogas comuns e tantas pequenas coisas que. quando cursavam a Faculdade, nào se interessavam em aprender, e no exercício das funções profissionais, evidentemente, nào sabem desempenhá-las. pode dar assistência técnica quem entende da técnica farmacêutica. 7\ Dignidade da Profissão A profissão é feita pelos profissionais, é óbvio. Entretan- to, cabe a cada Farmacêutico saber-ser Farmacêutico. E no exercício da profissão, colocar sempre o título básico e clássico de Farmacêutico. Caracterizar para definir. Orgulhar-se de ser o que é, para dignificar a Profissão. Ao prestígio profissional deve somar-se o prestigio da classe. Portanto, depende de cada um saber ser Farina- cêutico. A comunidade Farmacêutica, vaidosa de exercer sua Profissão, consegue dignificá-la, Impondo-a à sociedade. Esconder-se atrás de subtítulos ou de títulos descarac* lerizados é covardia e influi na desvalorização profissional. EI D IkL" A iKy ohil^ ¦' ¦¦ Klii i Ii

VII Conferência Nacional de Saúde - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1980_00575.pdf · Esconder-se atrás de subtítulos ou de títulos descarac* ... natureza. l'm

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VII Conferência Nacional de Saúde

O Ministério da Saúde

realizou, no Palácio Itamaraty,

a 7." Conferência Nacional de

Saúde, em Brasília, de 24 a 28

de marco do corrente.

Sob a Presidência do Dr.

Waldyr Mendes Arcoverde,

tendo à frente da Organização

o Dr. Bertoldo Kruse Grande

de Arruda,extenso programa

foi cumprido.

Proferiram conferências, o

Presidente da República,

General João Baptista de

Oliveira Figueiredo; o Diretor

Geral da O.M.S., Dr. Halflan

T.vMahler, além dos Ministros

de Estado: da Educação e

Cultura, o Prof. Eduardo

Mattos Portela, que falou sobre

"Participação do Ministério da

Educação e Cultura na

Extensão dos Serviços Básicos

de Saúde"; do TrabaRio, Dr.

Murillo Macedo, sobre

"Participação do Ministério do

Trabalho na Extensão dos

Serviços Básicos de Saúde; do

Interior, Dr. Mário David

Andreazza, sobre "Par-

ticipação do Ministério do

Interior na Extensão dos

Serviços Básicos de Saúde; da

Previdência e Assistência

Sodal, Dr. Jair de Oliveira

Soares, sobre "Participação

do

Minfatério da Previdência e

Assistência Social na Extensão

dos Serviços Básicos de

Saúde".

Também proferiram con-

Ic rendas: Dr. Cariyle Guerra

dé Macedo, Consultor da

OPAS — (Extensão das Ações

de Saúde através dos Serviços

Básicos); Jorge Augusto Novis,

Secretário de Saúde do Estado

da Bahia — (Extensão das

Ações de Saúde em Área

Rural); Dr. Adid Domingos

Jatene, Secretário de Saúde do

Estado de São Paub —

(Extensão das Ações de Saúde

às Áreas Metro|ròlitanas); Dr.

Abnir José de Oliveira Gabriel,

Secretário de Saúde do Estado

do Pará — (Integração dos

Serviços Locais de Saúde no

Programa da Extensão da

Cobertura).

Foram ainda realizados dois

Painéis:''Modelos de Serviços

Básicos de Saúde e sua Ar-

ticulação com os demais Níveis

de Atendimento" e "Recursos

Humanos para os Serviços

Básicos de Saúde".

Vinte grupos de debates

discutiram temas concernentes

à conferência. Compareceu

também grande número de

Farmacêuticos. O Conselho

Federal de Farmácia foi

representado pelo seu

Secretário Geral, Prof. Ângelo

José Colombo; e a Academia

Nacional de Farmácia, pelo seu

Preddente, Prof. Evaldo de

Oliveira.

No grapo de trabalho n° 14,

sob a Coordenação do Dr. A.

Gomes da Silva, tendo como

Relator o Dr. Humberto

Macário de Brito (Secretário de

Saúde do Ceará), participaram

os Faimacêuticos Evaldo de

Oliveirae José Agenor A. Silva.

I

A GAZETA

da

Farmacia

Hospitalar, Comercial, Técnica, Profissional, Industrial e Cientifica

Rua da Conceição, 31. 3.° andar — Salas 301-302 e 304

Caixa Postal 528 - ZC-00 20000 Rio de Janeiro - GB

MARÇO DE 1980 ANO XLVm N.' 575

Medalha

da Inconfidência

O Deputado mineiro Sebastião Mendes

Barros, que vem lutando a favor das reivin-

dicações dos farmacêuticos no Estado de

Minas Gerais, acaba de ser agraciado com a

Medalha da Inconfidência.

A proposta foi apresentada pelo Presidente

do Conselho da Medalha da Inconfidência,

Deputado João Navarro.

A justa homenagem ao ilustre Deputado

Mendes Barros demonstra o seu valor como

digno representante do povo mineiro.

t

2

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|

I u. S

N.

§ ii

2s

it-§

ASSEMBLÉIA GERAL

IkL"

5BS» V ' ¦'IW¦

V 3a I I

At- Mm. JfeSA.

¦ llflf ^! 11JI. Il;fil"'| I wJ&&9^lraV< .

Fato marcante na vida dos Conselhos de Farmácia é a Assembléia Geral,

realizada todos os anos, por disposição da Lei, no mês de março, reunindo os

dirigentes regionais e o CFF, em proveitoso intercâmbio de ideais para

a so-

luçào dos problemas em pauta (fotos).

O CFF proporciona a um grande número de profissionais o recebimento de

MA Gazeta da Farmácia" com valiosas Informações. Vejam páginas I, 9, 10 e

11.

Desempenho na Farmácia

O farmacêutico prcocu-»

pado. muitas vc/cs. com a

ciência, esquece uni pouco a

tecnologia. Entretanto, no

desempenho da Farmácia

DispensaçÜo. como no da

Farmácia Hospitalar, ncces-

sita dc prática de manipu-

laçào. No laboratório ou na

oficina kjalcnica ou tecnológica

de medicamentos, sua assis-

teneja técnica enfrenta con-

Dispensação

diçòes de trabalho, que o

condii/cm ao exercício dc atos

simples: todavia, estes, muitas

vc/cs. nào encontram sufi-

ciente cumprimento do

profissional.

Farmacêuticos, que não

sabem fa/cr uma solução ou

uma pesada, desconhecem

unia divisAo dc medicamentos

em papéis, desconhecem como

capsular. ignoram sinônimos

de drogas comuns e tantas

pequenas coisas que. quando

cursavam a Faculdade, nào

se interessavam em aprender,

e no exercício das funções

profissionais, evidentemente,

nào sabem desempenhá-las.

Só pode dar assistência

técnica quem entende da

técnica farmacêutica.

\

Dignidade da Profissão

A profissão é feita pelos profissionais, é óbvio. Entretan-

to, cabe a cada Farmacêutico saber-ser Farmacêutico. E

no exercício da profissão, colocar sempre o título básico e

clássico de Farmacêutico. Caracterizar para definir.

Orgulhar-se de ser o que é, para dignificar a Profissão.

Ao prestígio profissional deve somar-se o prestigio

da

classe. Portanto, depende de cada um saber ser Farina-

cêutico.

A comunidade Farmacêutica, vaidosa de exercer sua

Profissão, consegue dignificá-la, Impondo-a à sociedade.

Esconder-se atrás de subtítulos ou de títulos descarac*

lerizados é covardia e influi na desvalorização profissional.

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A GAZETA DA FARMACIAMARÇO DE 1980

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SACARINA, NTTRITOS

E NITROSAMINAS

O Fósforo

O fósforo nào é

encontrado puro na

natureza.

l'm mineral rico de

fósforo é a fosforita. e

nào menos importante

são as apatitas.

com postas de

cloro fosfato ou de

fluoíosfyto de cálcio.

Várias são as

aplicações do fósforo

n a indústria. É

utilizado na produção

cie adubos fosfáticos,

úteis no d e s e n -

v o 1 v i m e n t o das

culturas agrícolas; na

metalurgia é em-

pregado na produção

de determinadas ligas

metálicas; na química,

na produção de cores

de anilinas; na far-

macêutica. é ani-

piamente utilizado no

preparo de recon-

stituintes do sistema

nervoso. Emprega-se

também em explosivos

e é a principal matéria

na fabricação dos

nossos palitos de

fósforos.

O Látex

O látex é o suco

leitoso de algumas

árvores, como a serin-

gueira-legítima, a serin-

gueira-verdadeira, a

seringueira-preta, a

seringuei ra-branca.

No Estado do Pará, o

látex é conhecido como

goma-do-pará ou sim-

plesmente pará. Graças

à sua grande pro-

priedade gomífera. é um

produto muito pro-

curado e o seu uso está

get.v-ralizado em diver-

sas utilidades domés-

ticas e fabris.

Outras árvores go-

míferas. que conquanto

não produzam um látex

especial como o da

seringueira, têm

abundância leitosa, são

o caucho, a balata, a

cuquirana, a murupita e

outras mais.

O látex foi usado

pelos indios brasileiros,

os Omáguas, que com

ele fizeram seringas,

bolas etc.

Em português existe

também a forma látice.

A pronúncia correta é

látex e não látex (latéx)

como se ouve geralmen-

Há tempos, houve celeuma

provocada pela interdição de

ciclamatos e mais tarde da sacarina,

pois a fi mi avam os cientistas, que tais

substâncias tinham propriedades

cancerígenas.

Agora, chegou a vez do nitrito de

sódio, produto químico, empregado

para ama ciar carnes, e que dizem os

pesquisadores, precisa ser retirado

dos alimentos, principalmente dos

defumados como o presunto, bacon,

lingüiça e carnes enlatadas. O

protesto foi geral, e até os

profissionais da saúde afirmaram

que se o nitrito fosse retirado das

latas haveria grandes possibilidades

de epidemias de envenenamentos

alimentares ou botulismo.

Provavelmente, o resultado mais

postivo da luta da sacarina e dos

nitritos foi a modernização atrasada

c improvisada dos estatutos de

segurança na alimentação.

Após novos testes em ratos, ficou

positivo que a sacarina é na

realidade um carcinógeno fraco, ao

menos em ratos e. conforme os

critérios adotados, deve ser visto

como carcinógeno humano também,

se bem que muito fraco.

Ao melhorar os padrões da in-

dústria de alimentos e eliminar os

edulcorantes e preservativos

venenosos, contribuiu-se gran-

demente para melhorar a saúde.

Alguns produtos derivados do

alcatrâo mineral, inclusive diversos

agentes colorantes de alimentos, sào

carcinógenos. mas a compreensão

científica do câncer estava no mesmo

pé que o conhecimento de doenças

infecciosas antes da descoberta dos

germes. Ninguém sabia como os

carcinógenos agiam, se existia o que

se chamava de dosagem segura,

como no caso de todas as substâncias

tóxicas, ou mesmo se tinha a certeza

quanto a que substâncias seriam

nocivas ao ser humano. Presumia-se,

de um modo geral, que os^ car-

cinógenos eram comparativamente

raros, senão restariam poucas

pessoas no mundo a se preocupar

com eles.

Após inúmeras discussões sobre a

maneira de regular as substâncias,

face ao pouco que se sabia na época,

foi introduzida uma emenda à

legislação das substâncias car-

cinógcnas que proibia simplesmente

o uso de qualquer aditivo que tivesse

propriedades cancerígenas, tanto

para os animais como para os

homens. A palavra aditivo foi

definida para a inclusão nào só de

substâncias deliberadamente

adicionadas, mas também de

qualquer substância usada no

crescimento, processamento ou

embalagem de alimentos e que

pudessem provocar contaminação.

Jâ na década dos anos 70,

começaram a achar os toxicólogos

que, de uma forma ou de outra, era

possível produzir câncer em animais

com todos os tipos de substâncias.

De 206 produtos químicos recém-

testados. 110 foram considerados

carcinógenos. enquanto outros dez

caíram na categoria "questionável

ou "suspeito"

Até agora os

pesquisadores conseguiram criar

tumores com hormônios naturais

como o estrogênio. minerais

inorgânicos vitais como o selênio,

nutrientes como a vitamina D e

centenas dc outras substâncias

alimentícias desde o ovo até a água

gelada.

Tudo isto coincidiu com a

revolução analítica, a invenção de

instrumentos capazes de detectar

traços de substâncias a

1/1.000.000.000. e agora os cien-

listas estão a caminho de encontrar

1/3.000.000.000.000. Com a

resultante de que praticamente

qualquer tipo de alimento pode-se

dizer que contém carcinógenos. Se.

por exemplo, uma lata é soldada, e se

a solda contém chumbo e se o

chumbo é um carcinógeno em testes

com animais, e, caso os traços

detectados migrem para o conteúdo

da lata. o que indiscutivelmente é o

caso. então o FDA poderá ser

acusado de pouca diligência caso nào

venham a abolir os enlatados.

que falta é uma estimativa

honesta quanto à gravidade do risco.

I consenso geral que a dieta tem

papel importante na formação do

câncer, o que evidencia o fato de que

a incidência de vários tipos desta

moléstia difere de um país para

outro

c que os Filhos de imigrantes

apresentam o padrão do pais de

adoção após mudarem de dieta. No

entanto o papel dos aditivos

alimentares é um pouco exagerado

aos olhos do público. Nos Hstados

1'n idos tem-se notado uma

diminuição de indicência da doença

para todas as formas que nào

estejam relacionadas com o fumo.

extremamente difícil avaliar o

perigo de uma substância específica

na dieta. Hntre os diabéticos, por

exemplo, que usam continuamente a

sacarina. nào existe um aumento de

casos de câncer, mas um estudo

recente feito no Canadá revelou que

em 632 pessoas com câncer da

bexiga, os homens que haviam usado

sacarina tinham 60% mais de

probabilidade de se tornarem can-

cerosos do que os que nào a usavam.

Por outro lado, as mulheres que

faziam uso da sacarina demons-

traram menor possibilidade de vir a

ter câncer. Da mesma forma, em

experiências de laboratório, quando

os ratos foram alimentados com a

dosagem máxima permitida de

sacarina. o equivalente para os

humanos a cerca de 1.200 latas de

soda dietética por dia. uma

proporção maior de ratos machos,

mas nào de ratos fêmeas, apareceu

com câncer da bexiga. A acreditar nos

testes, a sacarina pode ser descrita

como prejudicial ao sexo masculino e

benigna para o feminino.

Extrapolando os resultados ani-

mais para os seres humanos, os le-

gisladores têm por hábito adotar me-

didas conservadoras, entendendo-se

por conservadora que sào cautelosos

em nào subestimar os riscos. Para

início de conversa ignoram o

problema de grande preocupação

para os toxicologistas no que toca às

doses de teste usadas em animais que

sào tão maciças que esmagam as

defesas naturais que os animais têm

aparentemente contra inúmeras

substâncias carcinógenas. Assim,

empregando a formula de

extrapolação, se uma substância que

entra em até 10% da dieta do animal

produz câncer, 1% da mesma

substância produzirá câncer em 1%

dos seres humanos. Na realidade,

esta relaçào é encontrada muito

poucas vezes nos testes de produtos,

químicos realmente carcinógenos. e

nenhum outro animal responde a

eles da mesma forma que os

humanos.

A despeito do incidente gerado

pelo caso da sacarina. os nitritos

parecem que apresentam riscos bem

maiores. A preocupação com os

nitritos teve início nos anos 60 com a

descoberta de que podem combinar

com os muito difundidos amino

compostos, formando as

nitrosaminas, algumas das quais sào

cancerígenos em potencial. As

nitrosaminas foram posteriormente

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MARCO DE 1980 A GAZETA DA FARMÁCIA3

FORMA TURA

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j-v-rt

Curso de Ciências Farmacêuticas da Universidade

Federal do Rio Grande do Norte — Formatura da Turma

de 1979. Na foto, Dr. Raphael Cabral (Paraninfo); Dr.

Márcio Antonio da Fonseca e Silva, Presidente do Conselho

Federal de Farmácia (Patrono); e alguns dos concluitites,

l)ra. Ana M. M. de Andrade (oradora); Drs. Álvaro J. Pires

Ir.: Fdilza P. Bezerra; Margareth P. Xavier (laureada)'

Curlito C. do Nascimento.

Controle de

Qualidade

da CEME

A CENTRAL DE

MEDICAMENTOS, em 1979.

te aluou análise de controle de

qualidade em 2.426

medicamentos e vacinas, de

sua linha padronizada de 350

produtos, que atende aos

programas de assistência

farmacêutica do Ministério da

Saúde e do Ministério da

Previdência e Assistência

Social. No total foram

realizados 36* mil ensaios

químicos, físicos e biológicos.

Dos 2.426 medicamentos e

vacinas analisados a CEME

aprovou 82.S2°'«-. Por pequenas

falhas em embalagens ou

mtu 1 ações, foram aprovados,

com restrições, 12,02o" e.por

nào satisfazerem às condições

de qualidade exigidas, foram

recusados 5.16°<., cerca de 125

produtos, que imediatamente

foram recolhidos e repostos por

medicamentos adequados.

Dos medicamentos e vacinas

produzidos pelos laboratórios

do Sistema Oficial, foram

recusados, pela Coordenadoria

de Controle de Qualidade da

CEME. 4.3% e dos fornecidos

pelos laboratórios privados,

14.7%.

A Coordenadoria de Con-

trole de Qualidade da CEME,

através de suas análises

freqüentes e rigorosas.•

.1 etectou, em dezembro

passado, os produtos

Albumina e Fator-8 con-

laminados pelo vírus da

hepatite. Após essas analises

da CEME, o Ministério da

Saúde deu início às ações de

sua competência, que

culminaram com o fechamento

do laboratório produtor.

Contratação

de Farmacêutico

Kg

B

4 >

CBlSI

Ot oceitoi ogudof cedem pronto

mente a expedoracòo e focilrio

do e o colma iob»evem co«P o

PO INDIANO

NOS CASO. CBONICOS

tons INDIflhRS CIFFOHI

Extravio

de

Correspondência

Várias turmas do Tribunal

Federal de Recurso» vêm

julgando, por unanimidade,

como desnecessária a^ con-

trataçio de farmacêutico

responsável para os

estabelecimentos de

representação, considerando

exorbitantes o artigo n.° 30, do

Drcrcto 74.170/74.

O Diário da Justiça, de

22.2.80, publica diversos

acórdãos nesse sentido.

Congresso

Fluminense

No período de 20 a 26 de

julho de 1980, vai ser realizado

o V Congresso Fluminense de

Faimácia e Bioquímica, em

Niterói — RJ.

Esse acontecimento reunirá

grande número de

profissionais, interessados na

ciência farmacêutica.

Professores de renome já foram

convidados e estarão presentes,

a fim de colaborar para maior

êxito do condave.

O Dr. Onofre Pereira Leite,

Presidente da Comissão

Diretora, espera a adesão de

todos os colegas. Informações:

Av. Amaral Peixoto. 171-A.

S/505 — Niterói

— RJ — Tel:

722-7544.

Proteção

Contra Seis

Doenças

De acordo com um relatório

semestral referente a certos

aspectos da atividade da OMS,

durante a próxima década o

custo da imunização individual

contra seis doenças comuns da

infância eqüivalerá, em média, a

cerca de USS3,00.

Abrangidas pelo Programa

Ampliado de Imunização (PAI)

da OMS. as seis doenças —

difteria, coqueluche, tétano,

sarampo, poliomielite e tuber-

culose — estão sendo combatidas

em mais de 90 países em desen-

volvimento. Mas o fato é que, a

despeito do baixo custo e do fácil

processo de imunização, menos

de 10% dos 80 milhões de

crianças que nascem anualmente

nos países em desenvolvimento

estão sendo imunizadas.

As razões são muitas. Mesmo

esse baixo custo de US$3.00 por

criança resulta num total que

está fora do alcance de muitas

nações em desenvolvimento. Em

sua maioria, esses países carecem

de pessoal treinado para a

administração e a operação de

um programa. As vacinas são

produtos geralmente difíceis de

conservar, e a operação de um

programa de imunização em

climas tropicais só é possí .el com

o auxílio de uma extensa cadeia

de refrigeração para «t estocagcm

e a distribuição de vacinas.

Os NOVOS preços de medicamentos

estão sendo publicados mensalmente no

GUIA FARMACÊUTICO BRASÍNDICE

PREÇOS DAS ASSINATURAS:

Cr$ 520.00 para assinaturas de 6 meses (seis números)

Cr$ 950,00 para assinaturas de 12 meses (doze números)

À venda: No Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do

Rio de Janeiro, Belém e São Paulo.

Pedidos acompanhados de Vale Postal ou cheque

pagável em São Paulo,enviado para:

ORGANIZAÇÃO ANDREI

Rua Conselheiro Nébias, 1071 — Caixa Postal 4989

Telefones: 220-7246 - 221-2213

- SAO PAULO

A "Gazeta

da Far-

mácia" é expedida para

todos os Estados do País

por via postal.

O serviço de en-

dereçamento é feito

diretamente por nós com

endereçds fornecidos

pelos Regionais e pelo

Conselho Federal de

Farmácia.

Os jornais,

devidamente, en-

dereçados, são agrupados

em pacotes por Estados e

por Diretorias Regionais,

sendo entregues á

Empresa Brasileira de

Coireios e Telégrafos,

com todas as precauções,

a fim de evitar-se a

possibilidade de extravio.

Registramos, en-

tretanto, de vez em

quando, anomalias na

distribuição, apesar do

endereçamento estar

coireto em nosso fichário

e a expedição certa.

Quando tais fatos

chegam ao nosso

conhecimento, fazemos a

verificação e levamos ao

conhecimento da ECT,

que manda apurar na

agência respectiva o

motivo do extravio.

No número de

dezembro de 1979, foram

registradas ocorrências

graves, segundo in-

formações que nos

chegaram de Fortaleza-

Ceará: exemplares da

edição n.° 574, de

dezembro de 1979,

destinados àquela

capital, foram

extraviados.

Esse acontecimento

nos constrange

profundamente, pois

reflete na credibilidade

de nossa empresa, que

prestando serviços à

classe farmacêutica

brasileira há quarenta e

oito anos, com dedicação

e empenho, vê seus

esforços minimizados

por ocorrências desa-

gradáveis como a que

acabamos de relatar.

Isso prejudica, desaponta

e compromete a nossa

imagem, bem como a do

eoireio.

Solicitamos aos nossos

leitores colocar-nos a par,

caso os jornais não

cheguem no prazo

determinado, para que

possamos tomar as

necessárias providências,

junto às autoridades

responsáveis pelo bom

serviço da ECT, se for o

caso.

I Ov ocettoi ogudot cedem pronto I

I mente a mpecto'acoo e iocilila I

I da e o calroa 4ob«eve«r co9* o I

FORMA TIIRA

fcftnmp

nil

la

Curso de Ciencias Farmaceuticas da Universidade

Federal do Rio Grande do Norte — Formatura da Turma

de 1979. Na foto, Dr. Raphael Cabral (Paraninfo); Dr.

Marcio Antonio da Fonseca e Silva, Presidente do Conselho

Federal de Farmacia (Patrono); e alguns dos conclubites,

Dra. Ana Af. M. de Andrade (oradora); Drs. AlvaroJ. Pires

Ir.: Fdilza P. Bezerra; Margareth P. Xavier (laureada)•

Curlito C. do Nascimento.

%

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4 A GAZETA DA FARMÁCIA MARÇO DE 1980

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A GAZETA DA FARMÁCIA. Caixa Postal 528 -

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Fundado em 1932 • dirigido até 1955 por Antonio Lago

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Este jornal n&> se responsabiliza por conceitos e opiniões emi-

tidas em artigos assinaidos.

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Tkfk h|A

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RUY

VIEIRA

MACHADO

?

Vamos prestar uma

homenagem póstuma a um

farmacêutico que. no exercício

de sua profissão, muito fez em

prol da coletividade. Trata-se

do Dr. Ruy Vieira Machado,

nascido em 13 de outubro de

1932. na cidade de Lavras do

Sul. e falecido no dia 25 de

fevereiro de 1980. cm Caçapava

do Sul — Rio Grande do Sul.

I)iplomou:se Farmacêutico-

Químico pela Faculdade de

Farmácia da atual Univer-

ádade Federal de Santa Maria,

em 1955. Um ano depois,

transferiu-se para Caçapava do

Sul. onde começou a trabalhar

na Farmácia Caçapava. de

propriedade do Sr. Reynaldo.

Fira um jovem trabalhador,

inteligente e idealista. Sua

vontade de prosperar auxiliou-

o bastante, pois em pouco

tempo conseguiu o que

sempre

almejara: a confiança da

população e a sua in-

dependência financeira. Isto

obteve graças a seus esforços e

a dignidade com que sempre

pautou sua vida.

Fm 1959. inaugurou a

Farmácia do Povo.

estabelecimento de sua

propriedade, que dirigiu com

amor e dinamismo. Jamais

comerciou com a profissão,

atendendo sem distinção de

classe, todos que o

procuravam.

Dedicando-se de corpo e

alma à sua farmácia, o Dr. Ruy

deixou muitos amigos e ad-

ANIVERSÁRIO

Como Iodos os anos, a Escola de

Farmácia dc Ouro Preto vai come-

morar condignamente mais um

aniversário de fundação.

A Diretoria, o corpo docente, o

discente e a Associação dos Ex-

Alunos reunir-se-ão nos dias 11 e 12

de abril próximo, juntamente com

cole**» e amigos, para festejarem o

141." aniversário daquela Escola.

ProjtraftiavSo. Dia 11-04 — ás

16,Q0hs — missa em Ação de Graças;

ás 19,30hs. — Sessão Solene, com

Abertura pelo Reitor Dr. Antonio

Fagundes de Sousa. Dia 12-4 — ás

9,00hs. — Assembléia Geral da

Associação dos Ex-Alunos.

miradores. Nunca negou ajuda

aos necessitados, sempre tinha

um palavra de consolo e de

estímulo àqueles que

precisavam dele, não só como

profissional competente, ma»

como amigo e orientador.

O Dr. Ruy Vieira Machado

fundou no ano de 1960 o Lions

Clube de Caçapava, tendo

ocupado vários cargos na

diretoria por diversas vezes:

Secretário. Tesoureiro e

Presidente. Integrou o

Gabinete do Governador do

Distrito L8. na condição de

Preàdente de Divisão. Per-

maneceu em atividade durante

esses vinte anos de leonismo,

üo nquistando por várias vezes o

prêmio de freqüência 100%.

De todos os pontos de

Caçapava chegaram palavras

ile pesar e de elogios pelo

falecimento do Dr. Ruy. numa

demonstração maciça do que

de representava de bom e de

especial para os moradores

daquela cidade gaúcha.

O nosso homenageado

sempre honrou sua profissão,

tornando-a respeitada e

valorizando-a acima de tudo.

Flomenscomoo Dr. Ruy Vieira

.Machado deixam seu nome na

história de uma comunidade e

contribuem para o

engradecimento da profissão,

pois atrás de um balcão de

qualquer farmácia, grande ou

pequena, precisa existir

profissionais de valor e cônsçios

do seu dever.

O nome do Dr. Ruy Vieira

Machado jamais será

esquecido na cidade de

Caçapava do Sul, porquanto

seus atos de bom cidadão e de

excelente profissional mar-

caram sua presença que nem o

lempo conseguirá apagar.

Aquele que em vida faz algo de

especial, toma-se eterno no

coração do povo.

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MARÇO DE 1980 A GAZETA DA FARMÁCIA 5

Substâncias Abortivas e

Contraceptivos em Relação à Ética

Evaldo de Oliveira

Antigamente eram usadas, com abuso,

as substâncias abortivas. tendo grande

crédito popular certas preparações. prin-

cipalmente com drogas vegetais. A

Medicina empírica usava um elenco

apreciável de beberagens com plantas

brasileiras, É bem verdade que muitas

delas desenvolvem atividade em virtude de •

estimulado das fibras musculares uterinas

e quase todas desenvolvendo efeitos tó-

xicos."Substâncias

abortivas são as que

agindo de forma peculiar vão propiciar ao

organismo desorganizador uma fecundação

iniciada. Não a impedem: atuam por

anular a continuidade da gestação." (1)

Wanderley Lacerda Panasco. tratando

do assunto em pauta, escreveu: "Já

era

doutrina acolhida por Tardieu que não

existem substâncias abortivas. sob o ponto

de vista farmaeológico. São todas substân-

cias tóxicas, ou que vão agir no limiar da

toxicidade, capa/es de promover con-

trações espasmódicas uterinas, graves, por

vives, mas jamais o peristaltismo fisio-

lógico do órgão.""São

todas tóxicas, de posologia incerta

e de ação variável; são tão perigosas para a

mãe como para o feto. em doses abortivas;

Icsionam gravemente o organismo mater-

tio. Os efeitos abortivos não são nem

primitivos nem eletivos, salvo nas mulheres

predispostas

* em que o fator indiv idual

representa um papel importante, mas se

caracterizam principalmente pela into-

xicação geral: com freqüência conduzem

ao coma da mãe e à morte." (1)

Das muitas substâncias que tem sido

usadas como abortivas lembramos: mer-

eúrio. quinino, estricnina. álcool, can-

táridas. pituitrina. centeio espigado,

sabina. aloes. ruibarbo. sene. arsênico e

fósforo.

Flaminio Favero também manifestou:

"essas substâncias químicas,

em geral,

atuam depois de produzirem verdadeiros

processos de intoxicação, não sendo,

assim, rigorosamente abortivas." (2)

DISPOSITIVOS INTRA-UTER1NOS

(MU)

ou SERPENTINA

Dentre recursos promovidos para serem

utilizados figura o chamado DIL

(Dispositivo Intra-Uterino ou Serpentina)

tendo proibição de uso em nosso meio,

porque não constitui processo eontracep-

t i v o mas comprovada mente abortivo.

Ixistem vários modelos de DIU, mas em

síntese constitui-se de um artefato geral-

mente de material plástico, sob formas e

tamanhos variáveis, para serem adaptados

na cavidade do utero.

A vida humana tem início na coneep-

vão. isto é. com a fecundação do óvulo

pelo espermatozóide. O DIU age pro-

vocando u expulsão do ovo constituído,

portanto processo de abortamento. E já

está fartamente comprovado que somente

atua expulsando o ovo ou evitando a

nidação. pois não impede a ovulaçào. não

prejudica a ascensão do espermatozóide

para encontrar o óvulo, mas aumenta a

contract ilida de uterina depois da ovulaçào

e produz modificação no endometrio

impedindo a correta transformação de-

cidual e nidação do blastocisto a par da

mobilização dos leucócitos polimorfo-

nucleares com formação de um meio

uterino hostil a<»s blastocistos. (3) (4)

Os estudos e pesquisa comprovaram que

o "mecanismo

principal de ação dos dis-

positivos intra-uterinos é o de impedir a

nidificarão de um ovo fecundado. (5)

O direito de vi\er começa na fecundação

e a ninguém é dado o direito de tirar essa

vida. Assim sendo o uso do DIU é um

abortivo. e trata-se de crime.

Os médicos fluminenses em 1974

endereçaram aos Ministros da Justiça, da

Educação e Cultura e da Saúde, um

memorial para proibição do DIU: artefato

abortivo.

O Conselho Nacional de Saúde pronun-

ciou-se a respeito, julgando justo o me-

morial e aprovando parecer contra a

importação e uso de DIU e contra a

prática de outros métodos e processos

abortivos. (ó)

CONTRACEPTIVOS

Os contraceptivos são recursos que agem

impedindo a união do óvulo com o

espermatozóide. evitando a fecundação.

Dos vários modos de contracepção ao

farmacêutico interessa o: diafragma, o

condom (camisa de vênus), anovulatórios,

espermaticidas, soluções para lavagens

vaginais. Todos esses contraceptivos

podem ser dispensados pelo farmacêutico

porque são recursos aprovados ética e

legalmente por não desorganizarem a

gestação, atuando e impedindo a fecun-

daçào.

Òs anovulatórios, comumente deno-

minados pelo povo de "pílulas",

devido ser

a forma oral mais usada, são substâncias

de composição definida, estrogenos,

progesterona e testosterona e derivados.

Desenvolvem atividade bloqueadora da

ovulaçào. Assim impossibilitam a união do

gameta masculino com o óvulo, por ausên-

cia deste na trompa. não dando lugar a

ocorrência da fecundação. (7) (8)

"Somente dois estrogenos estão sendo

utilizados atualmente como contraceptivos

orais: o etinil-estradiol e o mestranol. Dois

grupos de esteróides são usados como

progestágenos: um está intimamente

relacionado com a própria progesterona e

outro pertence aos derivados de 19-nortes-

tosterona." (9)

Naturalmente que os anovulatórios

devem ser prescritos por médico e o far-

macêutico deve conhecer os efeitos secun-

dários para esclarecer os pacientes.

Quanto aos demais meios contraceptivos

também devem ser bem conhecidos do

farmacêutico para dentro da ética, legis-

lacào e tecnologia sejam oportunamente e

perfeitamente usados pelos

clientes.

ASPECTO LEGAL E ÉTICO

A legislação brasileira cm vigor proíbe o

abortamento. Existem pa%ses que aceitam

totalmente o aborto, enquanto outros

favorecem-no em muitos casos. A nossa

legislaçãò somente em casos especiais,

limitadíssimos, concede ao médico pos-

sibilidade legal de praticar o aborto. A

legislação afina com a ética médica no

Brasil.

A religião católica, como outras,

proíbe o abortamento. havendo pronun-

ciamentos das altas autoridades da Igreja,

inclusive de Papas sobre as razões de

condenarem o abortamento.

Ultimamente cresceram movimentos de

grupos feministas em campanhas para

legalização do aborto como uma conquista

da mulher contra a sociedade machista em

prol de vitória em nome da liberdade.

Entretanto apesar das reivindicações fe-

ministas, ninguém pode consultar o ser

que está nascendo e que

será assassinado.

O ser fecundado já tem existência bio-

lógica e. portanto, adquiriu direito de vida

e condiciona dignidade de ter sua vida

preservada principalmente por aquela que

o abriga e o gerou. A simplicidade pois

daqueles que pensam em oficializar o

aborto como questão de escolha da mulher

fecundada elaboram no contrasenso dessa

simplicidade, pois elementos vários pre-

cisam ser avaliados dentro da comple-

xidade do problema.

Numa época de aberturas políticas e de

permissibilidades sociais onde aproveitam-

se interessado* em monopolizar a socie-

dade de consumo para finalidades onde

sexo. pornografia, violência, tóxicos,

indisciplina, formam fatores para mo-

difiear estruturas e planificar no primaris-

mo a comunidade,o problema do abor-

tamento não pode ser resolvido com a

singeleza de movimentos parciais e a título

de feminismo.

A legalização do aborto foge a reivin-

dicação simples de uma campanha, pois

colide frontalmente com o direito de existir

'e com o direito natura. Buscam matar um

ser que inicia sua vida. sem a menor

condição para defender-se contra a von-

tade ou moda de outrem. Já com tanta

violência na sociedade procuram levar a

agressividade até ao ser que floresce,

exterminar vida também no nascedouro.

O Farmacêutico não pode insinuar em

propaganda, métodos e processos

de

abortamento, nem tão pouco fabricar

remédios atíortivos e manipular substân-

cias que possam determinar expulsão da

concepção e ainda, ética e legalmente,

vender aparelhos, artefatos ou produtos

com finalidades abortivas.

De acordo com as normas éticas não

pode praticar ou permitir a prática de atos

que por ação ou omissão, prejudiquem

direta ou indiretamente a saúde do

próximo.

E deve ter presente, entre outras, as

proibições legais como: no art. 129. do

Código Penal: "Ofender

a integridade

corporal ou a saúde de outrem . pois

incorre em pena se resultar em aborto, de

reclusão de dois a oito anos. Também a

Lei das Contravenções Penais, no art. 20:

"Anunciar processo,

substância ou objeto

destinado a provocar aborto ou evitar a

gravidez", estabelece pena de multa em

cruzeiros.

ASPECTO SOCIAL

A humanidade sempre procurou o

melhor e mais seguro recurso para evitar a

fecundação. Meios empíricos, práticas

improvisadas várias, processos contra o

ovo e o embrião, além de outros, ora

visando o óvulo, ora o espermatozóide,

levando desde algum tempo, os cientistas

estudarem as possibilidades mais eficazes,

chegando aos contraceptivos orais femi-

ninos e em vesperas do contraceptivo

masculino. Os anovulatórios orais, existin-

do à vinte anos. tendo grande emprego,

pois estão sendo utilizados por cerca de

oitenta milhões de mulheres em média de

cento e cinqüenta países. A conquista da

pílula anticoncepcional determinou uma

modificação na sociedade influenciando

outros elementos da comunidade, pois

permitiu liberdade feminina de controlar-

sua gestação e a capacidade de fertilidade.

Por outro lado. veio somar no programa

de controle da natalidade. Atualmente nas

democracias o planejamento familiar, isto

é. a liberdade da família de planejar o

número de filhos que entender por bem

ter. trouxe condição de satisfazer a política

da natalidade. Entretanto nem todas as

famílias têm condição de adquirir pílulas

para manipular a natalidade doméstica e

como há interesse de muitas nações de

limitar nascimentos criaram organizações

para educar o povo a ter poucos filhos e

dar meios gratuitos de evitá-los. Discute-se

o interesse de alguns países, os desenvol-

vidos, de controlar a natalidade de outros

países e de raças, como a negra. Entretan-

to o que é válido seja possibilitar a mulher

pobre de livremente escolher ter filhos e o

Estado fornecer os meios ao seu alcance

para evitar a prole. A família deve ter

liberdade no seu planejamento de nata-

lidade. (10)

Todavia, com a existência oficial ou

legal e ética de meios clássicos e científicos

contraceptivos continua a crescer o

abortamento criminoso em nosso País. No

Rio de Janeiro, segundo declaração de um

"médico" entrevistado anonimamente em

difundido programa dc Tv. em horário

nobre, existem cerca de vinte clínicas de

abortamento criminoso, na cidade, onde

são praticados diariamente média de cinco

abortos. Portanto, nessas clínicas de

"médicos", anualmente, estima-se em

12.(XX) abortamentos criminosos. Juntando-

se aos abortamentos feitos por curiosas o

total deve ser bastante elevado, sendo

estimado em cerca de um milhão e meio

em todo o Brasil.

O Ministério da Saúde, em 1977, au-

mentou sua preocupação com o problema

materno-infantil e motivado por condições

surgidas estabeleceu Programa de Saúde a

respeito e oportunamente fixou atitudes e

desenvolvimento de metas.

No conteúdo de conceitos compreende

que

"O planejamento

familiar não deve

ser confundido com o controle demo-

gráfico, é instrumento válido para pro-

mover a saúde materno-infantil.

Seu objetivo não é reduzir a natalidade

e sim compatibilizar as gestações com as

condições do organismo materno, asse-

gurando uma prole saudável.

Encarado como uma atividade do

programa materno-infantil. o planejamen-

to familiar somente se justificará, quando

integrado na assistência materno-infantil,

não devendo ser executado em agências

especializadas para tal fim específico.

Somente o casal é competente para

planejar o crescimento da família e

quaisquer ações procurando direta ou

indiretamente impor condutas, implicará

em violação da liberdade de decidir, liber-

dade que o Governo Brasileiro já reco-

nheceu. na Conferência de Bucareste. como

privativa dos cônjuges."

Além de outras considerações, fala que

uma nova gestação que implique em risco

para a saúde materna ou para higidez do

nasciturno. será dever do médico alertar os

pais. assim como sobre os meios ade-

quados ao planejamento familiar em cada

caso. O fornecimento de meios materiais

para o planejamento familiar somente se

justificará se acompanhado de medidas

terapêuticas e suplementação alimentar,

indicado em cada caso. tendo como fi-

nalidade a recuperação da saúde materna.

"Das gestantes que espontaneamente

compareceram a assistência pré-natal dos

serviços oficiais de saúde, estima-se que

10% apresentam riscos gestaeionais con-

siderados de médio e alto risco. Da

previsão do OPI (Orçamento Plurianual de

Investimento) para o período 1978/1981^

têm-se, pois, um total de 75.030 gestantes/"Das

gestantes com problemas de médio

ou alto risco, estima-se que 70% não

dispõem de recursos para aquisição dos

meios contraceptivos."

"Dentro do previsto

no OPI. a clientela

a ser atendida será portanto dc 53.607

gestantes."

Deste modo o Governo através dos

órgãos dc saúde possibilitíírá os meios de

contracepção. (11)

Compreendemos, portanto, que são

problemas que merecem a maior atençào

— o abortamento. a assistência materno-

infantil e a contracepção na sociedade

atual pelas grandes implicações, principal-

mente, com referência à saúde, ao direito

e à ética.

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A GAZETA DA FARMAC1AMARÇO DE 1980

Ei Atroveran. O único

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Na fórmula de Atrweran

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• *"** -* ^ * «• ,

,- Aa. ¦ 48r :•. X

Como sabe o organismo,

quando o corpo está gordo

ilcm ais?

Segundo trabalhos de

pesquisa feito durante seis

anos. parece que o sinal de

gordura excessiva no corpo seja

dado pelo nível de insulina no

fluido cerebro-espinhal.

Injütando-se insulina

diretamente no eérebro de

. certos animais, conseguiram ow

pesquisadores que eles

comessem menos e perdessem

peso. Hstes resultados sugerem

uma nova modalidade de

combate à obesidade nos seres

humanos.

\s pessoas gordas produzem

insulina em quantidades

n o r mais. t o d a v ia os

mecanismos sensíveis à iti -

sulina. localizados no eérebro.

podem estar defeituosos.

Assim, fazendo-se.' uma

comparação das pessoas de

peso normal com os obesos,

estes poderão precisar de níveis

bem mais elevados de insulina

no cérebro.

Resta saber como será

possível elevar os níveis de

insulina no cérebro sem

prejudicar as outras partes do

coipo.

66'Armadeira99

A Antártica é o único lugar

do mundo, onde ainda nào se

encontra aranhas.

Existem cerca de 33 mil

•espécies de aranhas, sendo a

maioria de costumes terrestres.

Hni todos os Continentes o

clima é favorável para as

aranhas. Klas se alimentam

principalmente de insetos. Há

outras espécies, no entanto,

que caçam peixes e até

pássaros de pequeno porte.

A phoneutria. também

conhecida como "armadeira",

é uma das mais perigosas da

espécie. Seus exemplares

costumam esconder-se em

locais escuros e úmidos, tais

como bananeiras e bromélias.

Durante a noite saem à

procura de alimentos.

Nos locais urbanizados ou

nirais. penetram nas casas e

escondem-se dentro de sapatos,

enüv as roupas, cortinas e sob

lençóis e. quando se sentem

ameaçadas, levantam-se sobre

as pernas traseiras em atitude

agressiva.

A pessoa picada pela

"ar-

madeira", se for criança ou

adulto debilitado, corre perigo

de vida. pois o seu veneno age

sobre o sistema nervoso da

vítima, podendo ser-lhe fatal.i

Sacarina, Nitritos e Nitrisaminas

(CONCLUSÃO)

encontradas em peixes e carnes

defumadas, principalmente em

bacon frito. Muitas têm sido as

pesquisas na procura de substitutos

para o nitrito que daria às carnes

defumadas a cor e o sabor familiares,

que evitassem deterioração e

in ibissem as bactérias que produzem

as toxinas fatais do botulismo. sem

nenhum resultado positivo, se bem

que algumas substâncias como a

\itaniina C e sorbato de potássio

parecem aumentar a eficácia dos

nitritos.

O jeito foi diminuir a quantidade

de nitritos usados para defumar o

bacon, a fim de reduzir as

nitrosaminas a um nível baixíssimo.

Até agora porém, as nitrosaminas

ainda são encontradas em muitas

amostras de bacon frito.

Experiências posteriores revelaram

que o nitrito deveria ser considerado

como careinógeno em potencial,

m esmo na ausência das

nitrosaminas. uma grande quan-

tidade de ratos foram alimentados

o»ni doses elevadíssimas de nitrito e

acabaram lendo câncer linfático.

viuuparados com H"< de um grupo

de controle que não haviam sido

iilimc ti t a dos desta forma. A

proibição do emprego de nitritos

trará consideráveis mudanças na

k>mia de defumar as carnes.

O interessante é que as carnes

defumadas são fonte de somente uns

2". dos nitritos na média do

organismo humano. Os nitritos ou

nitratos dos quais são formados os

nitritos. aparecem também sob

forma natural em vegetais e frutas,

enquanto a saliva normal humana

contém uma proporção bem maior

do que carnes defumadas.

Outra descoberta nos dá conta de

que as nitrosaminas encontram-se na

cerveja.

O que está acontecendo, em

resumo, é que uma plêiade de

estatutos, originalmente destinados a

prevenir a ação prejudicial dos

produtos alimentícios, baseados em

ciência e lógica dúbias, está se

transformando em um sistema de

repressão contra o consumidor e.

assim, se o público apesar de tudo

resolver eomer bacon, usar sacarina

e outros agentes cancerígenos, estes

precisarão ser postos fora de seu

aleanee.

O I DA nào está inclinado a tomar

sobre si esta responsabilidade, uma

\e/ que os benefícios são de mais

difícil apreciação e. pesando os riscos

contra os benefícios, pode acabar

comparando maçã e laranjas.

Ao ser formulada a lei seria bom

que os legisladores tentassem

diferenciar os diversos graus de risco

real em todos os alimentos, e não só

dos aditivos, o que certamente

envolverá estimativas quanto à(

relativa potência das substâncias

tóxicas, a quantidade presente e o

número de pessoas a eles expostas.

Baseados então em tais estudos, os

fabricantes de alimentos seriam

divididos em três categorias de risco:

alto. médioe baixo. Uma substância

de alto risco teria que ser abolida. Os

alimentos classificados como de risco

médio para a saúde, seriam

devidamente rotulados com in-

formação ampla e precisa sobre a

natureza e magnitude do risco. Os

alimentos de baixo risco, nào

precisariam ter nenhuma in-

formação na lata e. mesmo neste

último caso. os legisladores talvez

exigissem que os fabricantes

reduzissem o risco sempre que'

possível sem ônus.

O risco econômico é eviden-

temente enorme, mas vale a pena

tentar.

PORTARIAS:

DISCIPLINA

PROPAGANDA

Função

de

Confiança

Através da Portaria n.° 027. de 29.02.80. da

Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária,

publicada no D.O.U de 04.03.80. Seção I,

Parte 1, píg. 3983. foi constituída Comissão a

fim de elaborar projeto de normas para o

disciplinamento da aprovação da propaganda e

publicidade das substâncias e produtos sub-

metidos ao regime de vigilância sanitária da Lei

Lei n.° 6.360/76.

Foram designados como Presidente e Vice-

Presidente da Comissão, respectivamente, os

Drs. Edgard Benedito de Abreu Araújo e

Fernando Nagib Jardim, dela fazendo parte,

mais os seguintes membros: Dr. Jorge da

Costa. Dras. Laura Gonçalves Ferreira,

Carolina Rodrigues Gomes e Elionae Dantas

Máximo.

Através dá Portaria n.° 03/Bsb. . de

15.02.80. publicada no D.O.U. de 20.02.80.

Seção I. Parte I. página 3199. o Ministro da

Saúde designou o Dr. Jorge da Costa, far-

niaccutico. para exercer a função de confiança

de Chefe do Serviço de Fiscalização e Controle,

da Divisão Nacional de Vigilância Sanitária.

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MARÇO DE 1980 A GAZETA DA FARMACIA7

4 — PARTE EXPERIMENTAL

Os detergentes, como referiu-se

atrás. podem ser enquadrados como

sanificantes domissanitários.

São produtos apresentados na sua

maioria em forma líquida. Superam os

sabões pela ação desengordurante. ação

desenerOstante. além de ação umec-

tante. As substâncias ativas em-

pregadas nas suas preparações, por

serem obtidas por processos de

sulfonaçào contínua, confere-lhes

baixo índice de sais inorgânicos. Isto

dota o produto terminado, de maior

poder de detergência e formação

afrógena estável e eopiosa. Ainda em

termos comparativos com os sabões,

deve-se levar em conta que os

detergentes não se deixam alterar em

suas propriedades, reagindo bem

quando em contato com água cujo

p.p m seja superior a 300. (3)

4.1 — Componentes dos Detergentes

Tal como os medicamentos, os

detergentes estruturalmente, além do

princípio básico e seu veículo se com-

põem de outros agentes e numa fórmula

simples podem ser citados os seguintes

constituintes:

- Substância Ativa: Ê o agente

responsável pela detergência. isto é.

quando dissolvida em água e aplicado

sobre superfícies facilita a separação

de matérias estranhas molhando,

eniulsionando. desprendendo e

suspendendo os elementos poluentes,

impedindo consequentemente a

sedimentação e readerência.

Como já foi referido, o produto

mais

empregado como substância ativa,

en tre nós. 6 o ácido dodecilben-

/enosulfônico ou o seu sal sódico.

— Espessantes: Entendendo-se que

os deteisentes devem apresentar uma

\iscoãdade compatível com a facilidade

do emprego para os usuários é que,

inclui-se em suas fórmulas produtos de

propriedades espessantes, desde que

nào afetem as características da

substância ativa.

Pelo que sabemos e utilizamos na

prática diária, os agentes mais em-

pregados como espessantes na

fabricação dos detergentes rotulados

por aIquilalrilsulfonados são: Sal

Sódico do Éter Carboximetllico da

Celulose* ou seja. a c a r -

b o x i m e t i 1 c e I u 1 o s e s ó d i c a

DETERGENTES

(II)

Aspectos Químicos

e Farmacotécnicos

e sua Produção em Hospitais

abreviadamente chamada de C.M.C. Ê

uma substância que se apresenta em

to mia de pó ou grânulos brancos,

facilmente dispersível em água, dando

origem a dispersões coloidais. A

la mi a copei a Brasileira a coloca na

categoria de "adjuvante

far-

macotécnico". (2Í. Além de aumentar a

viscosidade. a carboximetilcelulose

promove efeito antidepositante do

material poluente emulsionado e

suqienso. 18). Ultimamente tem se

usado, com bons resultados, um

oo mposto orgânico obtido por reação de

alcanolaminas sobre ácidos graxos

contidos principalmente no óleo de

coco. Dessa reaçào se origina

alcanolamidas. As atcanolaniidas do

ácido gmxo do coco mais empregadas

como espessante são a dietanolamida. a

polietanolaniida e a monoetanolamida.

As duas primeiras se apresentam em

estado líquido viscoso com pH que

variam de 8:00 - 10:00. A

monoetabolamida se apresenta em

cscamas com pH entre 8JOO — 10:50

1-lssas alcanolamidas além de for-

neeerem viscosidade. concedem

estabilidade afrdgena e atuam como

emoliente reengraxando a pele (8) com

plena compatibilidade dermatológica.

(8).

Corretivos: A critério do

fabricante e dependendo das

finalidades dos detergentes, in-

corporam-se. âs suas fórmulas,

essências e corantes.

Veículo: Respeitando-se a

solubilidade da substância ativa é

evidente que deva se usar a água como

veículo dos detergentes.

4.2 — Fórmulas Ensaiadas

O ponto de partida para

a

preparação de fórmulas de detergentes,

pelo que foi anunciado, evidentemente,

teria que ser o composto

alquilaromático sulfonado. adjuvado

pelos espessantes anteriormente

citados.

A indústria de produtos básicos nas

quais se apóiam as inddstrias de

transformação, oferecem os

alquilaroniáticos sulfonados. entre

outras, sob duas formas. A forma ácida

que corresponde ao ácido

(lodccilben/.enosulfónico e a forma de

sal sódico que é o do decilben-

/cnosulfonato de sódio. Hsses produtos

se apresentam com as características

representadas na tabela 1.

Para maior segurança na con-

a*ntração final do produto e por ser-

mais econômico, preferiu-se utilizar a

forma ácida, mesmo sabendo-se que na

sua neutralização deva se atentar para o

ponto ile viragem. pois, ao atingir pH

5:00. rapidamente, com pequena

quantidade de soda. chega-se ao pH

7;00. Ao menos avisado, nesta manobra

o pH mesmo com cuidado eleva-se

ultrapassando a pH 12:00. Deliberou-se

também que a concentração da subs-

tância ativa para fórmulas a ensaiar

seria de 5°i.

Preconizaram-se então três fórmulas

às quais se deram os códigos de A. Be

('. com espessantes diferentes,

achancjo-se por bem incluir essência de

limão em todas elas nas concentrações

demonstradas na tabela. II

ÁCIDA

SAL. SOD.

Aspecto

Físico

Líquido vis*

coso varian-

do de ambar

a preto

Pasta amare-

lada ou par*

dacenta

TABELA I

Subst. AT

94,5

a

97%

i50%

pH Sol. à

10 %

6:00-80

Solubilida-

de em Água

Solúvel em

qualquer

proporção

Solúvel em

qualquer

proporção

TABELA II

FORMULAS

COMPONENTES ABC

Acido Dodecilbenzeno-

sulfonico 5,0 5,0 5,0 g

Carboximetilcelulose A.V. 0,25 g 0,125

g

Dietanolamida 3,0

1,5 g

Hidroxidorde Sodio . „ _

a 50% q.s. pH 7.00 pH 7.00 pH 7.00

Essentia de Limao 0,1 ml 0,1 ml 0,1 ml

Agua Potavel q.s.p. 100 ml 100 ml 100 ml

HIPERTENSÃO

Benefícios da Amamentação

De uns anos para cá. o número de mortes por

derrames, doenças cardíacas e outras complicações

a elas atribuídas, tem diminuído bastante.

Parte se deve à maior consciência e compreensão

do problema.

Mas importante também c o desen-

Yolvimcnto de uma enorme gama de drogas novas,

que apresentam menos efeitos colaterais do que os

medicamentos antigos, e que podem ser adaptadas

às necessidades de cada paciente.

O paciente típico é. de um modo geral, a mulher

acima dos 40 anos. muitas vezes com excesso de

peso. Os elementos que desencadeiam a pressão

alta

ou hipertensão podem ser excesso de sal na dieta ou

desbalanceamento hormonal. .

, Muitas pessoas nào sabem que

são hipertensas c

só descobrem, quando fa/cm algum exame. A

pressão pode variar consideravelmente.

Fatores tais,

como idade e estado emocional afetam a pressão

sangüínea. Em geral, se a pressão

marca repeti-

(lamente mais do que 14 x 9. o caso requer atenção

e até mesmo tratamento, feito à base de «ieta-

redução de sal. exercícios, relaxamento e diuréticos.

que reduz o volume dc sangue e conseqüente di-

minuição da pressão.

A mais recente descoberta cm matéria de diu-

réticos, o ticrinafen, tem a vantagem de diminuir os

nncis dc ácido úrico no corpo, e, assim, eliminar o que.

U m sido desvantagem dos outros dhirétieos, isto e, as

ullos nó ri» dc ácido úrico que podem ser associados a

iíola c a outros problemas.

Existe uma tendência cada vez maior por parte dos

médicos a recomendar as maes que amamentem seus

filhos. Baseiam-se eles na evidêficia científica de que

o leite materno oferece o melhor alimento para o

bebê e é capaz de suprir todos os nutrientes ncces-

sários durante pelo menos os primeiro quatro

a seis

meses de vida. As razões que apresentam os médicos

são: 1) balanceamento de nutrientes — O leite

materno contém os elementos nutrientes nas quan-

tidades exatas e na estrutura química adequada, para

ser facilmente absorvido, digerido e eficientemente

utilizado pelo bebe. Tem um teor relativamente

baixo de proteínas, o essencial para as necessidades

dc formação dos tecidos, pois demais seria nocivo ao

fígado e aos rins imaturos, e seu conteúdo de gordura

é de tal forma que se torna de fácil absorção. O

colesterol. contido no leite materno, usado na for-

maçâo dos tecidos do cérebro e dos nervos e dos

ácidos biliares. pode também fazer disparar

*a pro-

duçào de enzimas que. na realidade, diminuem os

níveis séricos dc colesterol na vida futura. Hxistem

pequenas quantidades dc ferro no leite materno,

absorvidas de tal forma que são o suficiente para as

primeiras necessidades do bebe. 2) propriedades

únicas de proteção — O colostro. o líquido incolor

secrctado durante os primeiros dias após o parto, e o

próprio leite, contêm ambos anticorpos especiais que

destróem os organismos prejudiciais e protegem

o

bebe de inúmeros distúrbios, inclusive os respira-

tórios. e de várias infecções gastrointestinais, como a

diarréia por exemplo. Outros fatores contidos no leite

materno parecem oferecer ao bebê proteção a curto e

a longo prazo contra muitas alergias tanto da pele

como respiratórias. 3) salvaguarda da obesidade —

Como o bebê que se alimenta com o leite materno só

ingere o suficiente para satisfazer a fome. evita-se.

assim, a obesidade, uma das causas da superalimen-

tação.

á.

ki • í;

MENTREV

Oarrtidiarréico de ação

global.

Antiinfecòoso intestinal.

Absorvente e protetor da mucosa intestinal.

Antiáádo, constipante e deniulcente.

Comprimidos

Suspensão

Agradável

sabor

cacau/caramelo

mnwm

Q

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k| **w v;ii v" f'nttK o Dr. Walmor I

^

i ¦ yj|.^ Paulo de Luca ao lado dof J

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('° CFF, Dr. . I .-clL

Ik ? ¦ -/ J. r J[ X.

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Wg

^

Anualmente, no me. de mar*,, o (

V tr-Pg^B.-* dcmais componentes da Hi f FMerml de Farmfela reune em Aw" diretona. I

^01 Geral, todos os Presldentes dos Ca

I ^ Jff ^K Regional# de Farmacia e os Cons<

I JWl Federals para debaterem em conji"M/l*

• 1 TT assuntos relevantes da proflssao em

Merecida Homenaffeiii v

I ^

Durante varlos dias sao abordados em

I *1 to os temas da pauta e tomadas imt>

I 11 dellbera^oes.

——i Este mo tove lugar a XXI Assemble!

Por oeasiao da tramitacao do projeto dos Biomedicos no Legislative, a elasse farmaceutio* !¦ ¦¦¦¦¦¦! £"h*^"10"2*

Farn*cla' realllada 1

mosirou a sua PHj.nea Unto

pete suas Uderan^ „os Conselhos Regional* com. pelo mptnllo Antonio

da F^A^UvT^XnTe,

decisivo do orgao maximo da profissao que e o Conselho Federal de Farmacia I !> Monipanhado dos demals dlretores, Drs.

I W Benedlto de Olivelra, Vlce-Presldente;

IWH A, ..!¦¦ Jos* Colombo, Secretarlo Geral;

I HU Br^L Sarquls Jerelssatl, Dlretor-Tesoureiro.

~ I VBr^

*

/1|W Cada um dos temas da pauta 6 coordenConselhos e entidades da prt>t.iriori.„ r*. wx

• a I ¥m um

Oonselhelro Federal que acomnanta

elasse. profissionais far- An,„ni H c

agradecer renovar em seu Iff P««v. ...unto em .'.«. kJU

a . Antonio da honscca e nome e do farmaceutico IW ,7 SH Os Conselhelros Drs. Camllo Rana 1aceu icos e es u ntes e

Silva, em nome do Euclides Girolamo Scalco. IF • •

gflf Svixm8

Lima^^orrela.. J

todo o pais cerraram fi- r a « i . II Hfll s°u*a Santos, Joao Raymundo Brune

leiras e cnfiKeunir.m rnfor.

ConseIho Federal de impossibilitado de com- L ¦! nhede. Lull Ivando Plres Ferrelra,'

1 Farmacia. e pelo Presiden- parecer ao ato. mas lv ^erre'ra

Leal e Raphael Cabrai 1

mulavao do projeto imcial te da ANF „• or,to

4 , \W M W^HI Fagundes e os Suplentes Adhelmar Ca

em seus topicos prcjudieiais c

. .

'

. presentc postenormente h

1" Ramos, HUonete Baptista Gomes e

. f a , aaudados em nome do Assembleia. renovar os I "aulo Telxelra desempenharam Imia clavse farmaceut.ca. apos

CFF pelo Dr. Antonio seus propositos de se \

aA tereta. m„,to oontHbutado p«a . e,

ingentes esfor^os de vanos r*r • • \r , I reunloes.

,mos illf.. otncdito de Oliveira, Vice- empenhar sempre

pela I Todos os reglonals estiveram presentc

v A- Presidente da Casa. e pelo causa da Farmacia no f

^Wi *euI,presldentes a saber:

Na Camara dos nr,K,;,„( . A MI, , a ... ,

'

fcs - CRF-1 — Dr. SEBASTlAo DE A

Deput ido 1 ' resioente da /\NF. recebe- ambito de suas atividades I

jP>J*fJl jPr PONTES0.S' (°'S nomcs ram honrosa apreciacio em parlamcntarcs. I tX UM —CRF—*

— Dr. FRANCISCO JOSfc SIQ

entre os deputados desen- ,

' . ..

' I \w TELLE8

volveram lahoriosa e cons. ,

X'

^adu/lda

A merecida consagravao If.:'_ CRF_s _ Dr. CARLOS ALBERTO

, , . a . . Por sugestivos diplomas e que procuramos encarecer RIAS VAZ

tante atividade. favorecen- placas de a|usivas |o(, , f

TT' SaSf-4

" Dr' VALDBVm SEIXAi

do a causa da farni'icii • • a I ' ^ ^1 kaik#

Oc [v>n,„,j,u w\

1 suas participates em toda maceutica neste registro I _ CRF_5 _ Dr. JALDO DE SOITZA SAN

p i 1 .

1

.

10F a campanha. singelo. foi sent duvida I \f. ~

Dr. LU1Z CARLOS MARZA'

Paulo de Luca. de Santa n nr w,im«r Do, i a

- r K CRF_7 _ Dr. FERNANDO G0ME5

r . r- . . U Ur. Walmor Paulo de episodio que marcou o I ¦! /

Latarina. e Euclides i * - . . . I I

n> t. , , Luca, farmaceutico atuante reconhecimento da elasse a |

uirolamo Scalco. do c . j * ... .... » ——,

P ir ina ambos f*

n° e Analises estes distinguidos represen- I i I fl8BI^53P'®5^ZMr*"~

a ?S

arma CHnicas,

presente a so- tantes do povo na esfera do f*~ceu tic os. se clestacaram em i • a j I %l i I m ¦* ¦

, lenidade, teve ensejo de ao Legislativo. I

'-Sm ml I I

dechcacao e^ constante c

^

I

^^rtjwjf

I

GMmm ——^

Vu folo, o l)r. Wulmor

Paulo (li- Luca ao lailo do

i*rcsiilfnif i/o CFF, Dr. .

Márcio Anionio da

Fotiscca •' Silva, com os

ilcmais c< nnponcntc\ da

dirchtria.

Merecida Homenagem

Conselhos e entidades da

classe, profissionais far-

macêuticos e estudantes de

todo o país cerraram fi-

leiras e conseguiram refor-

mulacào do projeto inicial

em seus tópicos prejudiciais

à classe farmacêutica, após

ingentes esforços de vários

anos de luta.

Na Câmara dos

Deputados, dois nomes

entre os deputados desen-

volveram laboriosa e cons-

tante atividade, favorecen-

do a causa da farmacia

Os Deputados Walmor

Paulo de Luca. de Santa

Catarina. e Euclides

Giro Iam o Scalco, do

Paraná, ambos farnia-

cêuticos. se destacaram em

dedicação e constante

atuação benéfica durante

toda a campanha.

Tendo presente a des-

tacada atuação dc ambos.

o Conselho Federal de

Farmácia e a Academia

Nacional de Farmácia, por

ocasião da recente Assem-

bléia dos Conselhos de

Farmácia, resolveram

homenageá-los.

Presentes os presidentes

de todos os Conselhos

Regionais de Farmácia do

país., os Conselheiros

Federais, a Diretoria do

CFF e o Presidente da

Academia Nacional de

Farmácia. Prof. Evaldo de

OHveira. foram os dois

deputados distinguidos pelo

Presidente Dr. Márcio

Antonio da Fonseca e

Silva. em nome do

Conselho Federal de

Farmácia, e pelo Presiden-

te da ANF.

Saudados em nome do

CFF pelo Dr. Antonio

Benedito de Oliveira. Vice-

Presidente da Casa. e pelo

Presidente da ANF] recebe-

ram honrosa apreciação em

nome da classe, traduzida

por sugestivos diplomas e

placas de prata alusivas as

suas participações em toda

a campanha.

O Dr. Walmor Paulo de

Luca. farmacêutico atuante

no Setor de Análises

Clínicas, presente à so-

lenidade, teve ensejo de ao

agradecer, renovar em seu

nome e do farmacêutico

Euclides Girolamo Scalco.

impossibilitado de com-

parecer ao ato, mas

presente posteriormente à

Assembléia, renovar os

seus propósitos de se

empenhar sempre pela

causa da Farmácia .no

âmbito de suas atividades

parlamentares.

A merecida consagração

que procuramos encarecer

perante toda a classe far-

macêutica neste registro

singelo, foi sem dúvida

episódio que marcou o

reconhecimento da classe a

estes distinguidos represen-

tantes do povo na esfera do

Legislativo.

CONS

Dr. /-.nchdc\

(iint/amo

Scalctt

11

¦

i

¦ • •' »

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C\ J^Ii jj\ |T\ m m mMí

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EIA GERAL

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p. Krcio

s.linlo

>; pielo

¦mon

enlipor

ihnres-

REIHA

_ CRF—8 _ Dr. RENATO BARUFFALDI

_ CRF 9 _ Dr. PEDRO ROCHA

_ CRF—10 _ Dr. GUSTAVO BAPTISTA ÍBOLI

_ CRF—11 _ Dr. ABRAO BECHARA SELE ME

_ CRF—12 _ Dr. MÁRIO CORRÊA PECE-

OUEIRO

CRF—13 _ Dr. GUILHERME XAVIER DE

OLIVEIRA NETO

_ CRF—14 _ Dra. MARIA IRACEMA LUCAS

_ CRF—15 _ Dr. JOSÉLIO PAULO NETO

_ CRF—16 _ Dr. ADEILDO DE MIRANDA

MESQUITA VicePresIdente

_ CRF—17 _ Dr. MARCOS FERREIRA DE

JESUS

_ CRF—18 _ Dr. CLEONISHETH ALVES

tristAo

_ CRF 20 _ Dr. ELDO PA Dl AL

_ CRF—21 _ Dr. ABEGUAR HERDY DE

OLIVEIRA

_ CRF—22 _ Dr. MANOEL BASTOS URA

Vários temas foram objeto de deliberação pelo

Plenário:

Laboratório de análises clínicas

Dispensa rio de medicamentos de hospitais

_ Agilização do processo de regulamentação do

âmbito profissional

_ Expedição de carteiras

_ Artigo 80 do Decreto 74.170/74 _ Inclusão

desse preceito no texto da Lei S.991/7S

Cota do CFF _ emolumentos

_ Elaboração de um prospecto realçando o

campo de atuação do profissional farma-

cêutlro e farmacêutico bioquímico, aspecto

social, rentabilidade que a profissão oferece,

etc...

Obrigatoriedade de existência de laboratório

nas farmácias

Alteração do código de ética da profissão

Estágios obrigatórios em Farmácia

O papel do farmacêutico na Farmácia

Zoneamento de Farmácia na Grande Vitória

Valorização da profissão farmacêutica

11

*****«

4 ~"-v Jf

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s HOS DE FARMÁCI/

ANOS

SfVIÇO DA SAÚDE

CFF

fELHO FEDERAL

FARMÁCIA

1960 • 1980

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V^v

Ao ensejo da Assembléia Geral

dos Conselhos de Farmácia rea-

lizada em março, a Dra. Iracema

foi apresentada aos líderes da

Farmácia Brasileira, pelo Dr.

Raphael Cabral Pereira Fagundes,

Conselheiro Federal.

A sua sabedoria enriquecida por

sua bagagem de conhecimentos,

com sua última viagem empreen-

dida à Europa, especialmente à

!França, a par de sua vivência

profissional como farmacêutica,

desempenhando importantes mis-

soes na área de ensino e de

administração pública, na área de

saúde em nível estadual e federal,

permitiram a todos que presen-

ciaram sua palestra proveitoso

panorama das realidades e tendên-

cias do ensino farmacêutico.

A Profa. Iracema Joana Salim

Estefan, natural do Rio Grande do

Sul. farmacêutica inscrita no

Conselho Regional de Santa

Catarina, formada pela Faculdade

de Farmácia e Bioquímica da

Universidade Federal de Santa

Catarina, possui vários cursos de

pós-graduaçào. inclusive a nível de

mestrado. E mestre em Física e

Química com trabalho e tese. Fez

toda a hierarquia da carreira

dtfçente; ç professora das disci-

plinas Física e Química, Análise

Instrumental e Química Geral; é

bioquímica da Secretaria de Saúde

do Estado de Santa Catarina;

freqüentou inúmeros cursos; ptt»'

ticipou. de vários Congressos,

Seminários, Simpósios e outros

eventos aqui no Brasil e no exte-

rior; é membro da Associação

Farmacêutica de Santa Catarina;

tem vários trabalhos realizados em

74. 75 e 1977; é funcionária tam-

O Conselho Federal de

Farmácia convidou a

Professora Dra. Iracema

Joana Salim Estefan para

proferir palestras sohre

"Perfil Ensino

Farmacêutico e Farmácia

Hospitalar".

bém da Secretaria da Agricultura

do Estado de Santa Catarina; é

representante da área de Ciências

Físicas — Seção de Santa Catarina

na Associação Brasileira de Ensino

Farmacêutico e Bioquímico: é

assessora, para assuntos E^rma-

cêuticos no Grupo Setorial da

Saúde do Ex-Departamento de

Assuntos Universitários do

Ministério da Educação e Cultura;

é membro do grupo de trabalho da

Câmara de Ensino da Comissão

para reforma do Ensino Univer-

sitário; é membro do Grupo de

1 rabalho que realizou estudos para

criação do Curso de Farmácia da

Universidade de Brasília. Rtceben-

do esta homenagem é membro

efetiva da Comissão de Estudos do

Currículo do Ministério da Edu-

cação, e na qualidade de atualmen-

te funcionária do MEC do Grupo

Setorial da Saúde, integra também

a Comissão recém-designada pelo

ex-diretor do antigo DAU —

Departamento de Assuntos Univer-

sitários do MEC — a Comissão de

Especialista em Ensino de Ciências

Farmacêuticas.

O Presidente Dr. Márcio Anton»

da Fonseca e Silva, ao agradecer a

presença da ilustre colega, assim

finalizou: "Com

prazer ouvimos

atentamente os ensinamentos da i

Profa, Iracema, farmacêutica das

mais brilhantes, idealista e bata- j

lhadora da profissão que . nesse1

instante tenho o privilégio de

saudar em nome do CFF*.

Ao término da palestra e, após,

responder com proficiência as

perguntas do Plenário, a Profa.í

Iracema foi calorosa e merecida

mente aplaudida.

1

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mmm

MEDICAMENTOS ESSENCIAIS-1980

*

O Conselho Federal de Farmácia> objetivando um conhecimento perfeito pela classe farmacêutica

das atividades da CEME sobre as alterações na Relação de Medicamentos Essenciais, promove a

publicação das informações do Colega Leonildo Winter, presidente da Central de Medicamentos.

O Conselho Diretor da

CENTRAL DE MEDICA-

MENTOS aprovou a nova

Relação Nacional de Medi-

camentos Essenciais-1980.

após ouvido o Conselho

Consultivo.

A Relação Nacional de

Medicamentos Essenciais-

1980, que substitui a Relação

de Medicamentos Básicos-

1978. foi homologada pelo

Ministro da Saúde, Waldir

Arcoverde e pelo Ministro da

Previdência e Assistência

Social. Jair Soares.

A Relação Nacional de

Medicamentos Essenciais é

composta *de

314 fármacos

que, em 1980. serão distri-

buídos à população alvo da

CEME, através das Secreta-

rias de Saúde e do INAMPS.

MODIFICAÇÕES

A Relação de Medicamen-

tos Básicos-1978 é composta

de 350 fármacos, que pos-

suem formulações básicas que

representam 656 apresen-

tações.

O atual Conselho

Consultivo da CEME, após

sucessivas reuniões, apresen-

tou ao Conselho Consultivo,

314 fármacos. ou seja, da

RMB-78 foram suprimidos 36

fármacos e eliminados 194

apresentações.

A Relação Nacional de

Medicamentos Essenciais-1980

ficou composta de 462

apresentações. Foram, ainda,

alteradas 56 formulações nos

aspectos dosagem, apresen-

tação, embalagem, formu-

lação ou eliminação de

associações de produtos.

Restaram, portanto, na

Relação Nacional de Medi-

camentos Essenciais, no

Grupo I, que são medicamen-

tos destinados às Unidades de

Atendimento Farmacêutico do

INAMPS; Unidades Sani-

tárias das Secretarias de

Saúde, dispensários de aten-

dimento farmacêutico e Postos

de Atendimento Médico, do

INAMPS, 189 apresentações

de medicamentos para uso

irrestrito, nessas áreas.

No Grupo II, foram cias-

si ficados medicamentos des-

tinados aos hospitais,

ambulatórios especializados e

postos de assistência médica

do INAMPS, com 206

apresentações.

No Grupo III, ficaram

medicamentos para uso

exclusivo nos centros médicos

especializados e hospitais

universitários, com 67

apresentações.

No total, ficaram 462

apresentações que constituem,

na realidade, 314 fármacos

(princípios ativos).

MEDICAMENTOS

EXCLUÍDOS E NOVOS

Medicamentos que atuam

no sistema nervoso central e

periférico: foram excluídos os

fármacos "amital

sódico" e"pentobarbital",

pela raridade

de seu uso após a introdução,

nos últimos anos, de depres-

sores centrais mais ativos e de

menor toxicidade. A "lido-

caína-f epinefrina" a "pri-

midona". "trimetadiona"

e"triexifenidila"

foram

excluídas, por serem medi-

camentos cujo campo de ação

terapêutica pode ser suprido

por outros que já constam da

R.M.B., quais sejam a

"li-

docaína 4- norepinefrina""Fenobarbital". "Etoxuc-

cimida" e o "Biperideno".

Os

estimulantes centrais"Doxapram"

e "Metilfeni-

dato" foram retirados, pelas

atuais dificuldades de

aquisição e distribuição. Neste

igrupo, foi incluída a"Cetamina",

anestésico para

uso intravenoso que

'tem a

vantagem de provocar indução

rápida e suave, com mínimo

risco, indicado para crianças e

para cirurgias de curta du-

ração.

Medicamentos que atuam

no sistema nervoso autônomo:

não houve acréscimo de novas

substâncias, tendo sido

excluídas a "Efedrina",

"Norepinefrina"

e a "Tintura

de Beladona", medicamentos

com uso bastante reduzido,

face à introdução recente de

outros de melhor relação

benefício/risco.

Medicamentos que atuam

no aparelho circulatório: foi

excluída a "Estrofantina

K",

carditônico difícil de ser

encontrado no nosso meio,

mas com uso e propriedades

farmacocinéticas amplamente

substituídas pelo

"Desla-

nósido". Foi também retirada

a "Clortalidona",

substituível

pela

"Hidroclorotiazida",

que

já consta da R.M.B. foi

incluída a "Cinarizina",

cfica/ em casos de \ertigens, a

par dc ;i ••

«n^i^ítção cm

afecções vascular*';, com uso

difundido em nosso meio.

colocada uíi substituição ao"Betapiridil-carbmor,

cujas

condições de patente e comer-

cialização vêm causando

dificuldade de sua aquisição

pela CEME. Além de melhor'

relação benefício/risco, con-

siderou-se também a equi-

valcncia dc custos c o fato de

que a "Cinarizina"

é comer-

cializada por vários labora-

tórios, propiciando condições

favoráveis de concorrência de

preços em licitações públicas.

Foi incluído o "Nitroprussiato

de sódio" vasodilatador

utilizado freqüentemente em

unidades de terapia intensiva

e com custo baixo.

Meidcamentos que atuam

nos órgãos hematopoéticos e

no sangue: foi retirado o"Acenocumarol",

substituível

pela

"warfarina", ambos

anticoagulantes orais e com

indicações farmacológicas e

ações terapêuticas senielhan-

tes. Foi também retirado o"Menadiol",

substituível pela

"Fitomenadiona", "Fibri-

nogênio", pelo seu alto custo

e indicação restrita, consi-

derando-se ainda o grande

risco dc transmissão do vírus

da hepatite B, por ser

produzido a partir de' um"pool"

de plasma de vários

doadores.

Medicamentos que atuam

no aparelho genito-urinário:

foi retirada a "Clortalidona",

conforme referido anterior-

mente, não havendo nenhuma

outra modificação.

Medicamentos que atuam

no aparelho respiratório: foi

retirado o "Cloreto

de

Amónio". substituível pelo

"lodeto de Potássio".

Medicamentos que atuam

no aparelho digestivo: foi

incluído o "Mucilóid

de

Psyllium," como laxante e

auxiliar no tratamento de

colites e a "Cimetidina",

de

grande valia no tratamento de

úlceras e hemorragias gás-

tricas. Foi excluído o "Carvão

ativado". pela excepciona-

lidade de sua necessidade

como adsorvente em into-

xicações. considerando-se

ainda as dificuldades de

produção e o fato de ser

substituível pela

"Simeti-

cona". Foi excluída também a

Entidades da Classe

Padrões

dos Alimentos

O Conselho Federal de Far-

mácia aprovou em sua sessão de

22 de março de 1980 a recomen-

daçao n°34, que trata do

Incentivo à filiação as entidades

da ciasse.

O texto da referida recomen-

daçao i o seguinte:

O CONSELHO FEDERAL DE

FARMÁCIA, no uso das atri-

buições que lhe s2o conferidas

pela Lei 3.820, de 11 de no vem-

bro de 1960;

CONSIDERANDO que têm

sido feitas nas Assembléias

Gerais do Conselho Federal com

os Conselhos Regionais de

Farmácia indicações no sentido

de que os CRFs incentivem a

filiação dos profissionais às

entidades da classe;

CONSIDERANDO que a

filiarão a essas entidades é facul-

tativa, porém condição essencial

para vitalizá-las;

CONSIDERANDO que a essas

entidades se reserva papel de

relevo na organização da

estrutura profissional, comple-

mentando aquele exercido pelo

CFF e pelos CRFs;

CONSIDERANDO que for-

talecendo as nossas entidades de

classe, os CRFs concorrem para o

próprio fortalecimento da profis-

sao, permitindo-lhes atuarem

com grande eficiência no campo

que se lhes reserva.

RECOMENDAI

Artigo 1.® — Que os CRFs

incentivem os profissionais far-

macêuticoé inscritos a filiarem-se

as entidades de classe existentes

em sua Jurisdição.

Artigo 2.* — Que esse incen-

tivo seja feito mediante palestras

sobre as finalidades precípuas

dos CRFs e das entidades da

classe com o fim de despertar o

sentido de comunidade e de

união dos profissionais farma*

cêuticos.

A Secretaria Nacional de

Vigilância Sanitária do Mlnls-

térlo da Saúde, fez publicar no

D.O. 1916 de 25 de março de 1960

a Portaria n° 34 subscrita peloDr. Fernando Auguato Peixoto

de Figueiredo, Secretário

Nacional.

A Portaria tem o seguinte

objetivo:

I — Determinar que aa

empresas lntereaaadaa em re-

glatrar alimentos destinados ao

consumo em programas lnatl-

tucionals de alimentação, quer

promovidos por organismos

governamentais, quer por

entidades sem fins lucrativos,

deverão apresentar, por ocasião

do pedido de registro, elém dos

elementos exigidos pelo Decreto-

lei n.° 986, de 21 de outubro de

1969. e demais normas pertlnen-

tes. laudo de análise realizado

por laboratório credenciado ou

conveniado, atestando a confor-

mldade do alimento com os

padrões exigidos pelo respectivo

programa.

II — Aa dlapoalções do item

anteriôr apllcam-se noa casos de

alimentos que, embora já regls-

tradoa, devam ter os padrões

desse registro modificados para

conformar-se ás exigências do

Programa.

III — Os dlzeres da rotulagem

dos produtos referidos noa itens

anteriores deverão conter, além

doa exigidos por lei e regula-

mentos. em lugar de fácil lei-

tura, a expressão: "Produto

destinado a programa lnatltu-

cional" — "Proibida a venda."

IV — Esta Portaria entra em

vigor na data de sua publicação.

IEL I CI

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SEl)

MEDICAMENTOS ESSENCIAIS-1980

"Colestiram ina". cu jas

indicações restritas e relação

benefício risco não justificam,

para 1980.a sua manutenção.

Medicamentos que aluam

sobre o metabolismo e a

nutrição: foram excluídos os

antilipcmicos "Clofibrato"

e"Dextrotiroxina".

conside-

rados os mesmos motivos que

para a "Colcstiramina".

Dentre os repositores hi-

drocletrolíticos. excluiu-se o"I

actato de Sódio", pela

cxccpcionalidadc de seu

emprego. As vitaminas em

apresent a ç ã o isolada."Colcca

lei feml". H r g< >cal -

ciferol". "Nicotinaniida".

" I iamina" e

"Riboflavina"

foram substituídas por menor

número de associações, con-

tendo todavia concentração

maiores dessas vitaminas,

suficientes para suprirem

carências específicas. Assim,

foram aprovadas três tipos de

associações: Vitaminas A e D.

podendo ou não conter outras

\itaminas; de Polivitaniinas.

\ itaminas com sais minerais c

Vitaminas do Complexo B.

Medicamentos de ação

endócrina: além da exclusão

da "UxaiKtrolona"

e"Dextrotiroxina".

já referidas,

foi excluída também a"Cort

ieot rof ina Natural

(ACIHl" atualmente subs-

tituívcl sem desvantagem pela"Cortieotmfina

sintética"; a"Fenformina"

e a "Tolbu-

taniida". substituíveis por

outros tiroideanos e antiti-

roideanos da R.M.B. e o

Glucagon". pela excep-

eionalidade de seu emprego

adequado. Foi incluído o"Hormônio

de crescimento",

para o tratamento dos casos

nanismos hipofisários. Dentre

os cortieóides utilizados em

altas doses no tratamento

sintomático de neoptasias foi

incluído o "Ca

proa to de

Hidroxiprogesterona". pela

sua aplicabilidade em clínica,

e a "Fluoxiniesterona".

em

substituição a "Mesterolona".

por ser considerada de melhor

relação benefício/risco.

Dentre os estrógenos. face à

existência em nosso meio de

similares terapêuticos dos

estrógenos conjugados, e

con sidera tido-se possibilidade

de redução do custo de com-

pra. foi incluído o "Estriol".

Anliinfecciosos e Anti-

parasitários: foram excluídos,

pela cxccpcionalidadc de sua

necessidade terapêutica, a"Rifamicina". "Sulfameto-

xa/ol". "Sulf

isozaxol","PAS"

e a "Quinina".

A

"Dietilcarbama/ina

pura" foi

também excluída da R.M.B.,

considerada sua apresentação

habitual em associação com a"Difenidramina";

neste caso

constara da R.M.B. apenas o"Dietilcarbama/ina".

porém o

produto farmacêutico deverá

conter o antialérgico. Foi

também excluída a"A

modiaquina",com indicação

relativamente rara e difícil

obtenção em nosso meio. A

"Hicantona"

foi excluída, por

ter sido praticamente aban-

donado o uso clínico após a

comprovação de maior efi-

cáeia e menor toxicidade da''

O m a m i n i q u i n a "

. A

"Piperazina"

e o "Pirvínio"

foram excluídos pela relação

benefício/risco de outros

parasitários já incluídos

dentre os medicamentos

básicos. Pela mesma razão,

foram também excluídos os

antianiebianos "Clioquinol",

"Emetina"

e "Ftofamida".

Foi também considerada a

inclusão de "Suramina",

de

grande valor no tratamento de

oiicocerct >se. c» ms ic le ran do- se

a ocorrência de alguns casos

dessa doença no Brasil. A

a s s o c i a ç à o ''

I s o 11 i a z i -

.da + Tioceta/ona" foi subs-

. tituída pela associação

"Isoniazina4-

Rifampicina".

que se comprovou ser mais

eficaz no tratamento da

tuberculose, propiciando a

cura do paciente cm tempo

menor do que o habitualmen-

te observado com a adoção,

cm saúde pública, de outros

esquemas terapêuticos.

Considerando-se. ainda.

facilitar a administração de

medicamentos habitualmente

utilizados em associação, foi

recomendada, para o tra-

tamento da malária, a

associação "Pirimetrami-

na-f Sulfadozina".

Medicamentos que atuam

na pele, mucosa e fâneros:

dentre os parasitários e fun-

gicidas. foram excluídos o"Lindano"

e o "Clofenotano

(DDT)", por serem substi-

tuíveis por outros antipara-

sitários que continuam na

R.M.B., Dentre os antissép-

ticos, foram excluídos o "gel

de iodopovidona", conside-

rando-se a melhor relação

benefício/risco de outros

medicamentos para uso local

em ginecologia, e a "mer-

bromina". que. embora de

uso amplo em nosso meio.

exerce fraca ação antisséptica.

IMUNOTERÁPICOÇ. foram

excluídas as "imunoglobulinas

anti-sarampo e antipertussis".

pelo seu alto custo e raridade

de indicação precisa. Foi

proposto que contasse na

R.M.B. a vacina "anti-rábica

canina" que. embora com

indicação veterinária, pertence

aos esquemas de distribuição

da CEME. Foi excluída a"vacina

antivariólica" por nào

se ter documentado casos da

doença durante mais de um

ano em todo o mundo, o que

faz supor a extinção da

afecçào.

Citostátieos. não foi feito

nenhuma exclusão. Ademais,

foram excluídas a "vimblas-

tina", com indicação na

doença de Hodgkin, e a"clorometina",

com indicação

na doença de Hodgkin e

outros tipos de linfomas do

seio e ovário.

Anti-reumátieos —

sofreu alterações.

não

Diversos, foram incluídos os

contrastes radiológicos"acetrizoato

de meglumina,

diatroziato de meglumina e

ioxitalanato de meglumina",

pela sua especificidade de

ação, bem como o fármaco"fluorosceíria",

importante

para a realização de exames

oftalmológicos. Algumas

substâncias cuja solicitação é

orientada essencialmente por

laboratórios de patologia

clínica, quais sejam o

"be-

tazol. fenolsulfontaleína, d-

xilose e histamina" foram

excluídas da R.M.B.

¦

O Ministro da Saúde revogou os

Mib-itens *M4

da Portaria n° |9e 11.3

da Portaria n° 20. ambas baixadas pela

Divisão Nacional de Vigilância

Sanitária, em b de setembro de 1977. e

a Portaria Ministerial n" 153 de 28 de

março de 1979.

A revogação dos dispositivos em

causa atende aos interesses da pmfissào

f a r m a c ê u t i c a. expressos e m

representação formulada pelo CFF c

entidades da nossa classe.

\n ivsoluções tomadas pelo Ministro

da Saúde. Waldyr Mendes Arcoverde.

lorani publicadas como portaria n°

8 HsB. de 7

de fevereiro de 1980 no

D .O, de 8 de fevereiro de 19K0.

\ seguir transcre\emos para

ittnlKvimcnut «l««s leitores os textos ora

rev ou a dos:

Dispensário

de Medicamentos

poao no sub-item 23.4 da Portaria

19, de 06 de setembro de

23.4 — O "Dispensárío

de

Medicamentos" de estabelecimento que

utili/c mcdicamcn tos entorpecentes

deverá contar com a assistência e

ivs|M>nsabilidadc de farmacêutico ou de

outro profissional habilitado na forma

da lei, Na falta ou impedimentos

eventuais desses profissionais o médico

»ii veterinário, oficia Intente responsável

pelo estabelecimento, será o depositário

e o responsável pelo controle e pela

fiscali/açao da aplicação e uso daqueles

ired icamcntos.

113 - O "D

ispensário de

Medicamentos" deestabelecimento que

utilize medicamentos constantes da Lis-

ta III desta Portaria deverá contar com

a assistência e a responsabilidade de

farmacêutico ou de outro profissional

habilitado na forma da lei. Na falta ou

impedimentos eventuais desses

profissionais, o médico ou veterinário

olicialmcnte responsável pelo

estabelecimento será o depositário e o

responsávcl pelo controle c fiscalização

»la aplicação e uso daqueles

medica mentos.

RFSOI.VE, sustar'os efeitos db dis-

n.

1977, e no sub-item 113 da Portarra.n°

20. da mesma data, pubücadás no

Diário Oficial de 11 de novembro de

1977, ambas da Divisão Nacional de

^ igilancia Sanitária de Medicamentos

da Secretaria Nacional de Vigilância.

Sanitaria. até final reexame dos

supra mencionados dispositivos pelos

órgãos técnicos deste Ministério, após o

pmnunciamento do Conselho Federal

de Medicina, cabendo ao diretor clínico

Ias pequenas unidades hospitalares ou

equivalentes, desprovidas de

assistência farmacêutica.^ respon-

sabilidade pela guarda, controle e

rigorosa fiscalização d a aplicação e *usfl

de# medicamentos e substâncias etí^

torpecentes existentes nos "Dispensários

de Medicamentos".

/E1 I

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A GAZETA DA FARMÁCIA

IScm a ^sGulher

I

ofart,nacSutica

( om o preço da carne pela hora da morte, é preciso economizar, sem

no entanto tirar o valor nutritivo dos alimentos. Um pouco de imaginação

ajuda bastante.

BIFE BURGUIGNONNE

6 PESSOAS Reserve.

I

INGREDIENTES: 2 colheres de

sopa de óleo, 6 bifes de coxào

mole ,1 vidro de cogumelos

cortados em fatias. 200grs. de

lombo salgado cortado em cubos,

1 xícara de cebola picada. 1

cenoura em tirinhas ou rodelas. 1

dente de alho esmagado, 1.1/2

xícara de vinho tinto seco, 1 colher

de sopa de açúcar mascavo. 1

colher de sopa de molho inglcs.

14 de colher de chá de pimenta

do reino, salsa picada para enfeite.

MANEIRA DE FAZER:Esquente

o oléo e coloque os bifes, deixan-

do cozinhar até que estejam

dourados de ambos os lados.

Retire-os da frigideira e coloque-'

os em travessa quente. Ponha os

cogumelos cortados em fatias na

frigideira onde fritou os bifes e

deixe cozinhar durante 5 mi-

mitos. Retire e reserve. Na

mesma frigideira cozinhe o lombo

de porco salgado cortado em

cubos até que comece a dourar,

adicione a cebola, a cenoura e o

alho. Cozinhe em fogo brando.,

mexendo freqüentemente, até que

tomem cor.

Acrescente o vinho, o açdcar

mascavo, o molho inglês e a

pimenta em pcS. Ponha os bifes

na frigideira novamente, deixe o

molho levantar fervura. diminua o

logoe deixe cozinhando, tampado,

durante 1.1 2 hora. virando os

bifes de vez em quando.

Junte os cogumelos e continue

a cozinhar até que os bifes e

legumes estejam tenros (20

m i nu t os aprox im ad a me n t e).

Na hora de servir, arrume os

bifes na travessa quente e despeje

molho por cima, salpicando

com a salsa.

LEGUMES TEMPURA

Para 8 porções

INGREDIENTE: 1 receita de

molho quente de mostarda

(abaixo), 1 receita de molho de

soja (abaixo), água. 1/2 de

vagens cozidas e picadas, 1

couve-flor pequena, óleo. 1.1/2

xícara de farinha de trigo, 1

ovo, 1/2 colher de chá de sal,

1/4 de colher de chá de bicar-

bonato de soda. 1 ramo de salsa.

receita de molho de tomate.

MANEIRA DE FAZER:

Aproximadamente 1 hora antes

1 • ss *,

tfKOfKTMI •

MdktIMMO

•fiuj PM 01

fctiifi. rim

pmuutMQ

#

uroformina

rS.WWWJJJJW<:wxvx

de servir, prepare o molho quente

de mostarda e o molho de soja.

Esquente a vagem previamente

cozida em água e sal. Separe os,

raminhos da couve-flor. Reserve.

Ponha aproximadamente 1.1/2

centímetro de óleo em uma

panela e esquente. Enquanto o

óleo esquenta prepare a massa,

misturando a farinha de trigo, o

ovo. o sal, o bicarbonato de soda

e 1.1/2 xícara de água. Bata

bem até que fique lisa. A massa

deverá estar bem fluida.

Reserve alguns raminhos de

salsa para enfeite. Mergulhe o

restante da salsa picada, as

vagens e os raminhos de couve-

flor na massa e vá fritando até

que fiquem com cor dourada.

Ponha em papel absorvente para

escorrer. Arrume em travessa

previamente aquecida. Enfeite

com raminhos de salsa. Sina

com os três molhos.

INGREDIENTES PARA MO-

LHO QUENTE DE MOSTADA:

2 colheres de sopa de mostarda

em pó, 2 colheres de sopa de

farinha de trigo, 2 colheres de

sopa de açdcar. 2 colheres de

sopa de vinagre de vinho tinto e

1 -4 de .colher de chá de vil. niais

1 4 de xícara de água fervente.

MANEIRA DE FAZER:Misture

todos os ingredientes menos a

água quente. Aos poucos vá

adicionando a água e mexendo

até que o molho fique homo-

gêneo.

MOLHO DE SOJA — INGRE-

DIKNTES: 14 de. xícara de

molho de soja. 1 colher de

açúcar, 1 colher de sopa de

vinagre de vinho tinto. 2

colheres de chá de óleo ou azeite.

MANEIRA DE FAZER: Misture

todos os ingredientes com um

garfo e sirva.

INGREDIENTES PARA MO-

LHO DE TOMATE: 3 colheres

de sopa de azeite, 1/2 xícara de

cebola picada, 1/4 de xícara de

aipo picadinho. 2 dentes de alho

esmagados, 1 lata de tomates

pelados, 1 lata pequena de

extrato de tomate. 1 xícara de

água. 1 colher de chá de oré-

gano. 1 colher de chá de sal,

1.1/2 colhere de chá de açdcar,

1/4 de colher de chá de pimenta

do reino em pó.

MANEIRA DE FAZER: Ponha o

azeite para esquentar e acrescen-

te a cebola picada, o aipo e o

alho esmagado. Salte até que

cebola fique transparente, sem

ficar dourada. Adicione os to-

mates, o extrato de tomate, a á-

gua. o oregano, o sal. o açúcar e a

pimenta do reino. Tampe e deixe

cozinhar em fogo brando durante

uns 40 minutos.

O paladar deste molho me-

lhora se for feito de véspera.

Serve também para espagueti,

macarrão etc.

ENSOPADO ITALIANO

Para 8 pessoas

INGREDIENTE: óleo ou azeite.

IKg. de carne de segunda cor-

tada em cubos, 1 cebola grande

,picada. 1 cenoura grande picada:

1 talo de aipo picado, 1 dente de

alho esmagado, 1/3 de xícara de

vinho branco seco. 1 lata de

tomates pelados. 2 colheres de

chá de sal. 1/2 colher de chá de

mangerona. 1/4 de colher de chá

de pimenta do reino. 1 colher de

sopa de salsa picada. 1.1/2

colher- de chá de raspa de limào

MANEIRA DE FAZER: Umas

duas horas antes de servir,

esquente o óleo ou azeite (e 2

colheres de sopa) frite a carne,

um pouco de cada vez até que

esteja corada. Retire á medida que

lor ficando pronta e acrescentando

mais óleo ou azeite se necessário.

Na mesma panela, cozinhe a

cebola, a cenoura, o aipo e o alho

no molho que ficou, até que

fique ligeiramente corado, cerca

de 5 minutos, mexendo de vez

em quando. Adicione, o vinho, os

tomates com o líquido da lata, o

vil. a mangerona e a pimenta do,

reino.

Mexa com colher de pau e vá

cortando os tomates em pedaços.

Ponha a carne de volta na pa-

nela. deixe levantar fervura,

diminua o fogo. tampe a panela e

deixe cozinhando durante 1 hora

e 15 minutos ou até que a carne

esteja tenra. Mexa sempre.

Na hora de servir despeje o

ensopado em travessa funda e

salpique com a salsa e com raspa

do limào.

FAK.\IA< El TICOS

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, 0(L!S 'ns5Tjí,,s na u I nos Conselhos Ket/ionais

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recebem \\ («a/cta da j-armacia mediante

(onvenio lirmuclo por esses Órgãos da Profissão. O

( onselho F ulcral de I; armaria patrocina o envio deste

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A utomedicação

É comum aparecer na

televisão comerciais de des-

portistas recomendando ao

público esta ou aquela vi-

t a mi na;

grande problema da

maioria do povo brasileiro é a

carência alimentar, e o sim-

pies uso de tais medicamentos

não resolverá a situação.

A falta de recursos finan-

ceiros para procurar um

médico é outro motivo que

justifica a automedicaçào,

pois raras sào as pessoas que

têm meios para cobrir os

preços elevados das consultas.

orna-se mais prático e

bem mais barato comprar um

remédio que já se ouviu falar

que serve para curar aquela

doença.

Entre muitos medicamen-

tos. vamos citar a aspirina

qiie contém em sua fórmula o

tóxico ácido-acetil-salicílico.

T.Mc produttf

r-M responsável

pela morte de um homem.

Vinte e quatro horas após ter

ele ingerido vinte compri-

midos cie aspirina, a fim de

aliviá-lo de uma forte dor de

cabeça, veio a falecer.

Muitos dos medicamentos,

qüe sào adquiridos sem

receita médica, podem ser de

grande periculosidade para o

organismo, evidenciando dessa

forma o risco da automedi-

cação. A própria aspirina,

quando tomada em doses

moderadas, durante algum

tempo, pode causar danos à

sa úde.

O indivíduo que desconhece

Medicina não tem condição

de se automedicar nem de

indicar o mesmo tratamento a

terceiros, baseando-se apenas

nos próprios sintomas.

Uma simples dor de cabeça

pode significar diversas

doenças.

O uso de pílulas para

dormir sem prévia medicação

do especialista é bastante

prejudicial à saúde.

"Coelho

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Fundada am 1958

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MARÇO DE 1980A GAZETA DA FARMÁCIA

A DIFÍCIL ARTE

DA MEDICINA:

A Prática Médica

Jacques Houli

Uma das tônicas do momento

é a instrução programada.

Repete o termo o que é crucial,

o plano, o projeto, o programa

de vida. Qual o objetivo na

Medicina? Aprender a aprender,

estudar¦ os pacientes, reconhecer,

pelos sintomas e sinais, os males

de que é portador, e orientá-lo,

de modo da suprimi-Tos ou

atenuá-los. Dar qjuda e conforto,

com atenção, desvelo e com-

petência; e para tanto o bom

início é fundamental Desde o

começo o aprendizado dos bons

hábitos:^educação na atitude, nas

palavras, na postura, no faíar, no

trato; no conduzir-se. Desde logo'saber

que o médico i um ser

ético. Moral, comportado, po-

tido, educado. Interessado, di-

ligente, pontual, capaz. Com a

vontade e o desejo de njudar, de

tratar, de curar. Desde a entrada

ao Hospital, nas Enfermarias.

Ambulatórios, Laboratóriqp ou

Anfiteatros.

Apresentar-se limpo, falar

baixo, ser respeitoso, atencioso,

cordato, atento, vigilante, per-

ceptivo.

O médico é parte da elite

intelectual técnica, ética, moral e

social. E das mais difíceis e

delicadas profissões, a Medicina.

O comportamento será inferido

de contato permanente, diutumo

com os enfermos e com os seus

mestres.

O Hospital de Clinicas Gafrie

e Guinle possui quadro excelente

de professores, adjuntos, assis-

tentes, auxiliares, estagiários e

internos. O respeito a esse e aos

enfermos é condição *'sine

quae

non.". Respeitar-se a si próprio e

aos outros.

A Medicina para seu exercício

exige dedicação enorme. Fri-

meiramente é preciso vir já bem

estruturado, com base dos

princípios fundamentais de

Fisiologia, Anatomia, Bioquí-

mica, Física, Sociologia, Psi-

cologia e Humanidade. Quem

estiver falho deles faça revisão

desde já. Estes

"furos" na for-

moção são irreparáveis. A cada

instante neles pisamos e afun-

damos. E, conosco, os nossos

enfermos.

Quem não sabe escrever e que

é "marcador

de cruzes", defeito

terrível de formação, que se

corrija, enquanto é tempo. O

médico é um escriba

Está sempre redigindo receitas,

pedidos, laudos, respostas, cartas

programas, quando não escreveu-

do e executando trabalhos cien-

tfficos. Quem não sabe falar

" —

Doutor, eu sou tímido que

vá, urgentemente, tratar-se. O

médico vive falando, conversan-

do, aconselhando, dando ordens,

receitas, planos de vida etc, etc.

O exercício da Medicina não €

compatível com a timidez. A

família dos enfermos e as pró-

prios exigem explicações, con-

selhos,. programas de vida e o

médico tem que fazê-los. O

relacionamento com os colegas,

enfermeiros, técnicos de lobo-

ratório, assistentes sociais, te-

rapeutas etc. t é falado e escrito;

enfim, sem comunicação verbal,

oral e escrita, nada feko. E

também a comunicação extra-

verbal das atitudes, de compor-

tamento a que me referi no

início.

Além do mais, afora os co-

nhecimentos médicos, técnicos do

dia-a-dia e ao passado histórico

médico, remoto e atual, há neces-

sidade da participação do diário.

Quem não lê jornais e revistas é

alienado dos fatos do mundo. O

que não se compatibiliza com o

social. A ignorância geral não se

casa bem com a Medicina. E o

desconhecimento das próprias

bases da profissão, nem se co-

menta.

Estudar, Estudar, Estudar. Ê o

começo de tudo! Pensar, Pensar,

Pensar. Raciocinar, digerir,

pensar, repensar, discernir,

será a etapa seguinte.

Estudar. Pensar. Cultivar.

Reestudar, ad infinitum, tal a

carreira que vos espera.

Somente como o início! Pois a

pensamento criador, imaginativo

associativo, que os permitirá

reconhecer novos sinais e novas

formas de doenças e de tera-

pêutica virá, naturalmente, em

seguida.

PRIVILÉGIO DE INVENÇÃO

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MNTERFERON,

A Novidade do Momento

(I)

O Grande IF (SE) como é

chamado o Interferon pelos

pesquisadores americanos, está

na ordem do dia. Todos falam

no Interferon. Após anos e

anos de.quase nenhum

progresso, há no meio da classe

médica uma sensação de

expectativa quanto a este

produto químico que,, no

momento, ainda está na fase

expèrimental. Mas,>e as es--

peranças forem concretizadas,

ele tomar-se-á a droga ideal

anti-câncer devido ao fato de

ser uma substância natural,

produzida em quantidades

pequeniníssimas pelo corpo

humano. Ao contrário de

outros tratamentos já

«istentes, o Interferon parece

não prejudicar as células sãs

ou produzir efeitos colaterais

desagradáveis.

H na verdade uma mina de

curo. A extração é feita de

células brancas separadas de

sangue doado. Por enquanto, o

esforço para a fabricação do

Interferon é ainda muito

j-irande. e por isto seu preço é

muito elevado. Espera-se que

seja fabricado em maiores

quantidades, logo que se

descubra a maneira mais bara-

ta de comercialização.

A substancia denominada

Interferon foi descoberta em

1957 por dois virologistas,

Alick Isaacs e Jean Lin-

denmann, que ao trabalharem

juntos, descobriram o interesse

comum num fenômeno

biológico conhecido como

interferência viral. Era assim

chamado porque os médicos

•haviam observado

que a vítima

de uma doença provocada por

vírus, praticamente nunca

adoecia com outra moléstia

viral ao mesmo tempo. A

presença de um vírus parecia

inibir infecção por outro.

Ambos encontraram a resposta

cm curto espaço de tempo.

Após unia série de

experiências, retiraram

pedaços das finas membranas

que

"revestem

a parte interna da

casca do ovo de galinha,

deixaram que se desen-

volvessem em solução nutriente

e os expuseram ao vírus da

influenza. Ao adicionarem

outros vírus à cultura,

descobriram que as células

ofereciam resistência à nova

infecção. Após esta

experiência, os pesquisadores

removeram todos os vestígios

de vírus e as células da galinha,

deixando somente a cultura

fermentada. Acrescentaram a

esta solução um lote de células

sadias e desafiaram-nas com

novo vírus. As células se

conservaram livres de con-

taminaçào. Era óbvio que a

infecção por vírus inicial havia

estimulado as células, para que

produzissem algo que in-

terferisse com vírus adicionais.

A substância permaneceu na

solução ao serem removidas as

células originais juntamente

com o vírus inoculado.

Devido a isso deram os

cientistas o nome de interferon

à substância, um híbrido de"interferência"

e do- sufixo"on"

que em inglês significa

em. no. sobre, em cima de.

Afinal havia sido descoberto

um agente que poderia

abranger um largo espectro de

vírus, como a penicilina o faz

com as bactérias.

Apesar da pouca quantidade

de Interferon disponível, <&

estudos prosseguiram. O In-

terferon, apesar de produzido

por todos os animais ver-

tebrados, age somente no tipo

de animal que o produz.

Assim, o Interferon fabricado

pelos macacos age somente em

macacos, o dos camundongos e

o dos seres humanos nos seres

humanos. Os trabalhos

continuaram e aos poucos

foram desvendados seus

segredos. Descobriu-se que o

Interferon é uma proteína

produzida pelas células em

resposta a algum estímulo,

geralmente, de um vírus. Já

foram identificadas três

variedades de Interferon. A

produzida pelos leucócitos ou

células brancas do sangue. A

segunda originada nos

fibroblastos, células q.ue

formam o tecido conjuntivo

na pele e outros órgãos,

como a sobrepele de

crianças circuncidadas. A

terceira denominada imuno

interferon, é aparentemente

fabricada pelos linfócitos T,

células-soldado que atacam os

invasores e fazem parte do

sistema de imunidade do

corpo. Cada uma parece

trabalhar melhor na proteção

de células similares às células

que as produzem

Os pesquisadores

descobriram também o

mecanismo de defesa do In-

terferon. Diz um deles que ao

ser a célula invadida por um

vírus, ela em vez de produzir as

proteínas necessárias para

sustentá-la e a outras partes

do corpo, começa a produzir

donos do vírus. Intumescida

com os.corpos estranhos, a

célula se desagrega

Rescisão de Contrato

Aos sindicatos das categorias profissionais da área sob jurls-

diçào da Delegacia Regional do Trabalho ao Estado do Rio de

Janeiro cabe prestar, preferencialmente, a assistência legal e com-

pulsórla nas homologações de rescisões de trabalho dos trabalha-

dores da categoria profissional respectiva, sindlcalisados ou não.

A assistência prevista no item será sempre gratuita.

Esta é a determinação da Delegacia Regional, pela Portaria n* 49.

de 29-1-80 tfVO.V. de 5.2.80)

literalmente e mórre,

derramando sua carga de

novos vírus, que

imediatamente se movem em

direção às células sadias, a fim

de repetir o processo e espalhar

a infecção.

Entra aí o Interferon. A

infecção inicial dá ordem à

primeira célula para que pro-

duza Interferon que, por

vez,

assume o papel de mensageiro

intercelular. passando através

da membrana da célula e indo

advertir as células cir-

cunjacentes da invasão viral.

As células sadias respondem,

produzindo proteínas antivirais

que enfrentam qualquer in-

vasor. não conseguindo assim,

o vírus se reproduzir na nova

célula. Se acaso houver uma

reprodução, verificará que não

consegue sair da célula. O ciclo

da infecção acha-se quebrado

desta forma.

Kari Cantell, um virologista

finlandês, dedicou-se de corpo

e alma às experiências com

Interferon. conseguindo retirar-

Interferon suficiente das

células para dar impulso às

pesquisfis. Devotou-se durante

dez anos, de 1%3 a 1973, a

desenvolver um método que

supre hoje em dia a maior

parte do Interferon do mundo..

Cantell trabalha com células

brancas derivadas de 500 a 800

litros de sangue doado'

diariamente à Cruz Vermelha

Finlandesa por cidadãos da1

capital e adjacências. A Cruz

Vermelha põe o sangue todo

em uma centrífuga para

separar seus elementos. As

células vermelhas, mais

pesadas, se despositam no

fundo e as brancas ficam por

d ma. O plasma situa-se no

lopo. I anto o plasma como as

células brancas sàó entregues

;io^I>r. Cantell. que as infecta

como vírus Sendai. um vírus do

tipo inlluen/.a, inofensivo para

o ser humano. Estas células

brancas são incubadas durante

24 horas a uma temperatura de

37,5° C. A solução resultante

de Interferon é centrifugada

para separar as células brancas

e parcialmente purificadas

para que destruam o vírus. O

que resta é um preparado de

Interferon altamente impuro, e,

mesmo após ser parcialmente

purificado a sua composição é

de uma parte de Interferon

para 999 de outras substâncias.

Nào* é prático purificá-lo

totalmente, uma vez que 99%

do Interferon ficará destruído.

Ai cmtw ulnlmla m

'ED

INTERFERON,

A Novidade do Momento

(I)

I'jmi Magenta paw

Ai c—ni ulnlmla m

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em

Movimento

O uso crescente da ultraso

nografia para vigiar o feto, temensinado muitas coisas an,

médicos.

As mães podem pensar que osfetos estão parados quando nãosentem movimento no abdômen

Na realidade eles estão sempre

se movendo. Mesmo quando

donnem. Abrem e fecham asmãozinhas, franzem a testa,

fazem o movimento respiratório!

Nada disto é percebido pelamãe.

Os bebês no útero são capazes

de aprender coisas e até de

estabelecer hábitos. A música

suav* tocada como calmante

antes do nascimento é reco-

nheclda pelo bebê, e terá o

mesmo efeito após o parto. Por-

outro lado, o bebê que tem o

mau hábito de acordar de

madrugada, também o fará

depois que nascer.

Em breve será possível seguir

qualquer das atividades pré-

natais do bebê de maneira sim-

pies e barata.

- Médicos sul-core anos estãoaperfeiçoando um explorador

ultrassônlco manual com umatela de 10 cms. Será o mesmo

que olhar por uma janellnha

para o interior para ver o bebê.

Reiterados atrasos no pagamento de salários justificam rescisão docontrato de trabalho

pelo empregado. Assim como o empregador nãotoleraria

freqüentes* ausências do empregado em subseqüentes meses,ainda que de poucos dias, também não se pode tolerar o inadim-

pie me n to contratual por parte do patrão. {DJ. 27-4-79)

Se o autor da reclamação, estável, morre antes da prolação dasentença, não

pode o empregador responder com indenização emdobro. Inadmissível a imputação de perdas e danos à alguém que não

deu causa ao ewnto gerador de tais impossibilidades. (TRT 7 a

Reg. 318/78).

Intimação de sentença não proferida em audiência. Como se

processa [CLT, artigo 841, §/°). Gera vínculo empregatício, com as

implicações jurídicas dele emergentes, a permanência do bolsista na

empresa por período muito superior ao constante do contrato de

complementação educacional. {D.J. 25-5-79).

A opção pelo regime de FGTS subtrai ao optante a estabilidade

legal, mas nao lhe retira o direito à indenização equivalente ao pe-riodo antecedente, em caso de rescisão injusta do pacto laborai

Icontrato de trabalho). (TRT — Ia Re#. 5.407/77 —LTr. 42/1.126).

local de difícil acesso, para o qual não existem meios de condução

coletiva, fornecendo o empregador o transporte dos empregados.

IVesses casos excepcionais, as horas em viagem devem ser remune-radas. (D.J. 9-2-79).

As gratificações semestrais, pagas com regularidade, têm natureza

salarial, e assim, integram-se no cálculo do 13. °

salário. (D.J. 16-6-78).

Os uniformes que a empregadora

pretende adequados a seus ser-viços sãi> ônus da empresa. {3a Região — 1976/77 LTR. 42/1.135).

AGRADECIMENTO

A "Gazeta

da Farmácia", na

pessoa do seu Diretor, Dr.

Antônio Nunes Lago, agradece

as palavras de carinho que o

Jornal "O

Nosso" dirigiu a seu

Fundador e a Gazeta.

Transcrevemos, a seguir, o

artigo, cujo título é "Gazeta

da

Farmácia e seu heróico

Fundador. Antônio Lago —

1932":

"Km 27 de abril de 1932-DC,

foi fundado no Rio de Janeiro,

o Jornal "Gazeta

da Far-

macia", por Antônio Lago.

Esse heróico homem foi um

profundo amigo e admirador

do Venerável:. Gr:. M:.

Yokaanam:., no Rio de

Janeiro.e assíduo freqüentador

de nossa Casa naquela antiga

Sede-Matriz-Principal.

A qualidade superior do seu

Jornal é indiscutível. Ê um

jornal que todos deveriam ter

em casa, devido aos en-

ánamentos práticos de far-

mácia, como um roteiro seguro

para a vida. Nele encontramos

uma lista de remédios para

todos os males, como também

aqueles remédios proibidos,

nocivos à saúde.

Em síntese, nele en-

contramos tudo sobre Far-

mácia e seus correia tos.

A Redação do Jornal "O

Nosso" o recomenda, em

especial, a todas as donas de

casa do Brasil, por causa de

sua maneira simples e segura

de ministrar conselhos úteis e

indispensáveis para os bebês e

às crianças, com remédios sem

efeitos nocivos ou colaterais.

Da mesma maneira, uma

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enciclopédia farmacêutica e

prática.

Através do nosso órgão de

Comunicação Oficial, "O

Nosso", eternizamos nosso

preito de gratidão e

agradecimentos em nome de

todos os brasileiros, ao nosso

Querido Irmão, já na Pátria

Celeste, Antonfe Lago.

Que o Supremo Deus e

Sublime:. Arquiteto:, do

Universo:, o recompense com a

Paz Profunda de Adonay

eternamente.

Ab imo cordè."

Honra-nos verificar que o

nosso trabalho é reconhecido e

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CURIOSIDADE

Thomas Pau, inglês, nascido

no Condado de Shropshire,

faleceu aos 152 anos de idade e,

conforme declarou o médico que

lhe fez a autópsia, seus órgãos

estavam em perfeitas condições

de saúde.

Respirando o ar puro do

campo onde sempre viveu, pois

trabalhava na agricultura, Parr

conseguiu uma vitalidade de

causar admiração aos seus

concidadãos. Fie adotava uma

dieta vegetariana, bebia leite,

comia queijo e pào integral.

Morreu sem ter jamais

incluído carne em sua alimen-

tação. Preferiu o regime vege-

tariano e o convívio com a

natureza.

Valeu-lhe um honroso sepul-

tamento na Abadia de

Westminster, pelo fato de ter

vivido tanto com a robustez que

sempre o caracterizou.

n * n

3

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cêuticas disponíveis no momento

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substâncias farmacêuticas

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editado "pela

ORGANIZZA-

ZIONE EDITORLALE MEDICO-

FARMACÊUTICA.

As substâncias farmacêuticas

sáo encontradas de acordo com

o grupo terapêutico. Os ende-

reços dos 900 laboratórios exis-

tentes no mundo foram dados

por ordem alfabética.

Com o intuito de dar ao pú-blico informações práticas sobre

as drogas foram feitas pesquisasseletivas e precisas, de forma a

atender às necessidades dos

médicos e dos farmacêuticos

clínicos.

A intenção dos editores do

REPERTÓRIO FARMACÈU-

Por que

o bocejo?

Todos bocejam. tanto os seres humanos

como os animais. Os camundongos o fazem

quando quimicamente estimulados; os gatos e

cachorros quando cansados; crocodilos ao

despertarem. Mesmo os recém-nascidos o

fazem.

O bocejo nào é somente universal, podesignificar especificamente

problemas físicos

ou nsicológicos.

F sabido que as pessoas bocejam

quandocansadas, entediadas ou ansiosas. No

entanto, um bocejo pode ser igualmente sinal

esforço para prestar atenção ou para

adaptar-se a uma situação nova. Por exem-

pio. pessoas bocejam ao sair do cinema, parase adaptarem à realidade. De manhà bocejam

para adaptar-se ao despertar.

Descobriram os médicos que o paciente

com doença grave nào boceja enquanto nào

estiver melhorando e o bocejo, neste caso. ésinal de melhora. As pesquisas demonstram

que pessoas psicóticas bocejam raramente.

( orno a tendência para bocejar é grande,

qualquer coisa pode desencadear o bocejo,

munindo pensar ou ler sobre o assunto, ou

mesmo ver outra pessoa bocejando. Em

"'"ras palavras, bocejar fa/ bem e é o resul-

'•'do nào de um aumento de oxigênio, me-",nr.i na circulação,

que ocorre quando o

IK-scoço. o peito e outros músculos esticam e

s<-' contraem.

TRABALHO E SAÚDE

NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

A Importância

Do F armacêutico

TICX) é que este seja um prolon-

gamento do I/INFORMATORE

FARMACÊUTICO, e desta for-

ma incluíram na terceira partedo livro a lista de drogas

essenciais e complementarei

publicadas pela Organização

Mundial de Saúde. Na presenteedição

poderão ser encontrados

os nomes e endereços de todos

os fabricantes e distribuidores

cujas especialidades se acham

incluídas na parte S como

monografias de ingredientes

ativos.

É pensamento da Organiz-

zazione Editoriale Medico-Far-

maceutica dar aos interessados

um perfil atualizado e prático damaioria das substâncias atual-

mente em uso na Europa e em

outros países do mundo.

Os Interessados poderão dl-

rigir-se á O.E.M.F., P.O. Box

3580,20125 MILANO - Italy

para maiores informações. O

preço do livro é de US$75,00.

Numerosas sào as subs-

tâncias que sào manipuladas

por uma parcela de indivíduos,

que trabalham nas indústrias

produtoras de medicamentos.

Uma boa parte destas

matérias-primas são ex-

tremamente prejudiciais ao

organismo humano.

Exitfem substâncias tidas

oomo inócuas, mas estudos

recentes sobre algumas delas

mostram que podem provocar

lesões em certos órgãos, se bem

às vezes, a longo prazo.

A quem caberia nas in-

dústrias farmacêuticas o

estudo de tais problemas e o

alerta aos dirigentes?

No nosso entender isto cabe

ao Farmacêutico-responsável,

aquele que, segundo o nosso

ponto de vista, deve ocupar

posição chave ao organograma

industrial.

Alguns dirão que o exame de

tais problemas caberia ao

inspetor de segurai ça, à CIPA,

etc..

Seja lá quem for o

responsável pela segurança e

higiene de trabalho nas em-

presas, é o Farmacêutico o

profissional certo para ser

consultado e realmente dar o

seu parecer técnico sobre o

assunto. E quando não for

chamado a opinar é sua

obrigação fazê-lo, a fim de

preservar a saúde daqueles que

podem ser afetados.

Um dos locais mais

perigosos, que envolve o

contato direto com substâncias

ativas, é o setor de pesagem de

matérias-primas.

O Farmacêutico deverá

estudar a toxicologia das

substâncias em uso, con-

sultando compêndios sobre o

assunto e determinar a

proteção adequada para cada

caso.

Na praça existem à venda

uma série variada de máscaras,

sendo algumas deficientes

quanto a uma proteção

adequada.

Um indivíduo que per-

maneee em contato diário com

substâncias far-

macologicamente ativas, sendo

algumas de alta potência, deve

necessariamente receber

proteção apropriada.

Não podemos concordar com

a omissão por parte do

profissional.

O mesmo cuidado deve ser

tomado nas áreas de

manipulação. Precauções

extremas devem ser

providenciadas naqueles casos

em que se trabalha com

tranqüilizantes, hipnóticos,

antibióticos, hormônios,

hipotensores, entre outras

matérias-primas.

Como regra geral o uso de

mascaras protetoras deveria ser

obrigatório para aqueles in-

divíduos que trabalham em

manipulação e pesagem.

Como exemplo prático

daquilo que discutimos até

agora, vamos citar o que lemos

recentemente sobre o talco, no

livro de Jeanne M. Stellman e

Susan M. Daum sobre doenças

provocadas por substâncias

químicas.

Vocês devem estar sur-

presos! Por que falar sobre esta

substância tão inofensiva como

o talco!

O talco é constituído de

partículas muito pequenas e

estas minúsculas partículas sào

extremamente perigosas para o

corpo e quase ninguém as leva

em conta. Entretanto, uma vez

nos pulmões, o talco aí per-

maneee e não pode ser

removido pelos mecanismos

próprios do organismo. Os

efeitos aparecem 20 a 30 anos

após a exposição.

O talco causa fibrose

pulmonar semelhante à

provocada pela asbestose.

A fibrose pulmonar é um

espessamentoe lesão cicatricial

do tecido pulmonar.

Existem outros fenômenos

tóxicos que alguns autores

atribuem ao talco, mas não

iremos citá-los por falta de

provas definitivas.

Finalizando o nosso

comentário, queremos alertar

os colegas que militam nas

indústrias farmacêuticas e

cosméticas, principalmente,

que cuidem deste problema

com carinho, pois as con-

seqüências para aqueles

que

trabalham diretamente com

substâncias químicas poderão

ser sérias e irreversíveis.

(União Farmacêutica — Órgão

da União Farmacêutica de São

Paulo — Ano II -r n.° 7)

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Boche

já passou por

aqui.

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Roche assegura: • Regeneração do epitélio • Cicatrização

rápida e uniforme • Prevenção de irritações e rachaduras

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e Cim-gia/Clinica: Queimaduras. Ferimentos.Cicatrisaçao retardada. Escaras de decúbito.Aiecçóes Capilares.

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Page 16: VII Conferência Nacional de Saúde - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/029548/per029548_1980_00575.pdf · Esconder-se atrás de subtítulos ou de títulos descarac* ... natureza. l'm

F armacêuticos

Comemoram

Jubileu de Prata

Realizou-se, dia 12

de janeiro passado em

Curitiba, a festa de con-

f raternizacão dos far-

macèuticos formados em

/ V55, pela Univer-

sidade Federal do Paraná.

O jubileu de prata foi

comemorado com uma

missa realizada na igreja do

Cristo Rei, visita à

Faculdade de Farmácia e

Hioqutmica para um en-

contro com os professores e,

finalmente, uma

churrascada no "Costelão

do Catarina" no bairro do

Portão.

Participaram da con-

fraternizaçâo os professores

e seus familiares, Dr.

Amaury C. dos Anjos, Dr.

CarvUe Silveira, Dr. Ernesto

Aichenger, Dr. Manuel

Araújo, Dr. Eduardo

Moreira e Dr. Hermes

Moreira, e os jubilandos e

seus familiares, Doutores:

Josi' Ximenes, Hélio Josetti

Nunes Ribeiro, Ivo Dippe,

Yutaka Yamacita, Júlio

Jacques Parigot de Souza,

Icir ioures Pacheco, Irma

Hoehzl Langner, Mariza do

Amaral Moreira, Glacy de

ttrito Abaixe, Nelcy

(iazziem Marchesini, Lydia

Ritzmann e Ricardo

(iozdziejewski.

Dado o sucesso da

reunião, foi marcado

para o

segundo sábado de janeiro

do próximo ano, novo

encontro da saudade, na

Faculdade de Farmácia e

Bioquímica, na rua Col.

Dulcides, 638 em Curitiba.

Novalgina:

qqqBPBC^ AJUOPtt

....

Nova embalagem.

i ¦

I CONGRESSO

BRASILEIRO ANTI-DOPING

Realizar-se-à em Salvador,

no Centro de Convenções da

Bahia, de 29 de junho a 03 de

julho de 1980, o I Congresso

Anti-Doping, sob a Presidên-

cia do Dr. Romero Souto,

tendo como Secretário o Dr.

José Wenceslau de Mello e

como Tesoureira, a Dra.

Dalila Rolim de Fraga.

A promoção do Congresso

está a cargo do Instituto

Brasileiro Anti-Doping, con-

tando com a colaboração da

Caixa Econômica Federal.

De acordo com as palavras

do Dr. Romero Souto: "O

aperfeiçoamento do controle

de tóxicos a nível industrial,

ambiental, esportivo e médico

— legal, configura-se como

uma preocupação mundial

por ser a prática deste

expediente capaz de deter-

minar "acidentes

fatais".

O l Congresso Brasileiro

Anti-Doping tem a finalidade

de avaliar com maior clareza

e fracionar o amplo espectro

de conotações do tema à

margem do engrandecimento

do desporto nacional.

I- Conferências: Controle

A.D no contexto mundial;

Controle A.D. no futebol

brasileiro; Psicologia da

agressividade humana;

Mecanismos e efeitos de

drogas no organismo; Preven-

çào à toxicomania; Técnicas

de controle, perfis labora-

toriais; A lei. penalidades e

reflexos sociais; Tratamento e

recuperação.

U —

Cursos:

— Análise A.D por cro-

matografia em camada dei-

gada (CD)

— Análise A.D por cro-

matografia gasosa (CG)

— Legislação Anti-Doping

— Medicina esportiva e

drogadição (toxicomania)

— Técnicas de preparação

física.

III- Temas Livres: Apresen-

tação e discussão de trabalhos

científicos.

IV — Avaliação: Posi-

cionamento do Congresso em

relação ao tema.

Os originais dos Temas

Livres devem ser enviados

para a Secretaria do

Congresso até o dia 29 de

maio, em duas vias, espaço

duplo

As reservas de hotel devem

ser feitas .até o dia 29 de

maio.

As inscrições podem ser

feitas em Salvador, na

Secretaria do Congresso, na

Caixa Econômica Federal,

agência Relógio São Pedro. E

em outros Estados em

qualquer agência da Caixa

Econômica Federal.

Endereço dá Secretaria do

Congresso: Rua Cruz e Souza,

21 — Acupe de Brotas. Tels:

244-6494 e 224-1090, horário

comercial.

Participantes e Taxas até 29

de maio — Farmacêuticos,

Médicos, Analistas, Atletas,

Iuristast Dirigentes, Prof.

Liberais, ou assemelhados:

Cr$2.300,00 (no Congresso) e

CrSl.400,00 (por Cursos)

Acadêmicos ou acompanhan-

tes:Cr$l .200,00 (nó

Congresso) e CrS1.200,00 (por

Cursos).

Após 29 de maio, o Io grupo

sofrerá o seguinte aumento:

Cr$2.800,00 (no Congresso) e

CrSl ,800j00 (por Cursos)i e o

2o grupo: Crf1.500,00 (no

Congresso) e Cri1.500,00 (por

Cursos).

Encontro Promovido Pela ("EME

COMPRIMIDO MAIS

FÁCIL DE TOMAR.

A CENTRAL DE MEDICA-

MENT03 promoveu o "Encon-

tro de Chefes das Centrais

Distribuidoras de Medicamentos

do INAMPS e dos Coordena-

dores de Medicamentos Básicos,

daa Secretarias de Saúde".

Este Encontro que teve a

duração de 3 dias, objetivou a

avaliação do sistema de su-

primento e distribuição dos

medicamentos e vacinas for-

necidos pela CEME; os pro-

blemas ligados as instalações,

equipamentos e recursos hu-

manos disponíveis para a

execução da atividade de

Distribuição; o sistema de con-

trole da DATAPREV aplicado

no sistema de Distribuição; a

eliminação das deficiências na

elaboração da programação de

medicamentos das Centrais

Distribuidoras de Medicamen-

toe, do INAMPS e das Coor-

denadorias de Medicamentos

Básicos, das Secretarias de

Saúde.

O Encontro, que reuniu 21

Chefes de Centrais Distribuidoras

de Medicamentos e 26 Coordena-

dores de Medicamentos Básicos,

sob a presidência de LEONILDO

WINTER, Presidente da CEME.

serviu, também, para reavali-

ar os programas de assistência

farmacêutica no âmbito do

INAMPS e das Secretarias de

Saúde.

Ao final do Encontro, foi

elaborado um documento con-

tendo recomendações que de-

verão ser observadas paramelhor operabilidade das áreas

ligadas diretamente a distrl-

buiçào de medicamentos.

DOCUMENTO

Recomendações do Ministro

da Previdência e Assistência

Social aos participantes do

Encontro: a) Valorizar o

Sistema Nacional de Saúde

compreendendo o âmbito da

assistência farmacêutica; b)

promover ações articuladas

entre o INAMPS e as Secreta-

rias de Saúde, visando a dis-

tribuição de medicamentos e

vacinas à população beneficiária

do programa; c) que as chefias

responsáveis pelas atividades de

assistência farmacêutica, em

cada unidade da Federação,

devam utilizar, de imediato,

recursos humanos disponíveis;

d) que as chefias promovam

articulações com os escalões

superiores de seus respectivos

õrgáos-Secretarlas de Saú-

de/INAMPS, visando propor-

cionar os meios necessários ao

atendimento da clientela do

programa de assistência far-

maceutica; e) diligenciar para a

realização de um trabalho har-

mõnico e em conjunto, impedln-

do a formação de comparumen-

tos estanques que comprometam

a execução do programa inte-

grado de assistência farma-

céutica; promover a concen-

tração de esforços, no sentido da

integração e da unificação de

ações, em proveito de um

atendimento melhor da clien-

- tela; f) evitar perdas de vacinas

por prazo de validade ou conser-

vação. seguindo as recomen-

dações técnicas elaboradas pela

CEME, pelo Ministério e pelo

próprio órgão; g) constituir

estrutura permanente, com

vistas ao atendimento dos casos

de calamidade pública, dispondo

de um estoque de medicamentos

indispensáveis a esse tipo de

atendimento, articulando-se com

o INAMPS e as Secretarias de

Saúde, para rápido envio dos

mesmos para socorro ás vitl

mas; e h) realizar, com meta

prioritária, o atendimento ao

homem brasileiro nas suas

necessidades de medicamentos

essenciais.

Na área do INAMPS, as re-

comendaçóes foram; estudar

detalhadamente, e com amplo

debate, a sistemática de inte-

graçáo do INAMPS com as

Secretarias de Saúde, no campo

da assistência farmacêutica;

providenciar a confecção de

manual de normas e procedi-

mentos, visando uma melhor e

mais eficiente operacionalização

do programa, levando-se em

consideração as reivindicações e

proposições desse Encontro;

avaliar o documento "Elenco

de

Medicamentos para a dispen-

saçáo e o consumo ambulato-

rial" para 1981, considerando as

inclusões e exelusões, da

Relação Nacional de Medica-

mentos Essenciais; pesquisar a

demanda de medicamentos.'

Na área das Secretarias de

Saúde — Coordenações de

Medicamentos Básicos, as re-

comendaçóes foram: Promover

a integração de ações na área

de medicamentos, sem fusão do

armazenamento, tendo em vista

as características próprias de

cada órgão; atuar junto as

Secretários de Saúde, no sentido

de dispor mais recursos finan-

cetros e humanos com vistas á

execução do programa de

assistência farmacêutica de ca-

da unidade da Federação.

Na área de Distribuição;

iniciar os estudos alusivos á

programação de 1981, forne-

cendo ao INAMPS e ás Secre-

tarias de Saúde, subsídios para

a elaboração. Inclusive dentro

da Relação Nacional de Medi-

camentos Essenciais, que vi-

gorará a partir daquele exer-

ciclo; estabelecer e coordenar o

recebimento das programações

de reajuste para o 2° semestre

de 1980, até 16 de abril do

corrente ano; desenvolver

esquema de suprimento de

tuberculostátlcos entre as

CDM's e CMB s como fato fun-

damental para o alcance dos

objetivos traçados pelo Minis-

tério da Saúde para o programa

Nacional de Tuberculose.

Na área de Produção; atuar

junto aos laboratórios visando

manter a regularidade nas

entregas dos medicamentos

programados para 1980, como

ponto fundamental para o bom

desempenho do programa de

assistência farmacêutica,

estudar, de imediato, a entrega

centrallsada dos produtos

especiais, sujeitos à legislação

específica de controle e guarda,

objetivando possibilitar sua

redistrlbulçào com maior ra-

pides.

Na área de Controle de

Qualidade: o envio sistemático

de medicamentos para análise

ao sistema de referência foi

uma das principais recomen-

dações dessa área.

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