32
5 Simulação e Resultados 5.1. Alimentação de Dados para Simulação Para realizar a simulação, conforme descrito ao longo da dissertação, é necessário definir o esquema básico do projeto de poço e alimentar os parâmetros para iniciar a simulação. O esquema do poço é o produto do assentamento de sapatas, curva de geopressões, coluna litológica perfurada, diâmetros de fases e revestimentos, topos de cimento nos anulares, cargas de projeto, premissas de segurança de poço, fluido de perfuração, modelo de produção e outros fatores intrínsecos de cada poço. Para o estudo de caso foi escolhido um poço do pré-sal com revestimentos convencionais e um sal profundo (soterramento no pós-sal superior a 2000 m) que ocorre em algumas regiões na Bacia de Santos. Tabela 5.1: Geometria e revestimentos utilizados na simulação para anular B com intervalo de poço aberto não cimentado no sal. Fase [in] OD [in] ID [in] Peso [lb/ft] Tipo [Kpsi] Topo [m] Base [m] TOC [m] 36 30 28 456,4 Grau B 1800 1860 1800 26 20 18 203 X-70 1800 2800 1800 17,5 13 5/8” 12,375 88,2 VM-110 HC 1800 4150 2799 12 ¼” x 14 ¾” 10 ¾” 9,156 85,3 VM-110 HC 1800 5400 5000 8,5 7 6,0 32 VM-125 HC 5300 5965 5300 Tubing 6 5/8 x 5” 5,791 28 P-110 1800 5400 Definida a geometria do poço e a posição das sapatas são simuladas as cargas nos revestimentos com auxílio do software StressCheck, que é muito utilizado na indústria de petróleo, para definir espessura de parede dos revestimentos, tipos de conexões, calcular fatores de segurança e otimizar custos. Para simplificar a simulação utilizaram-se colunas de revestimentos homogêneas

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5 Simulação e Resultados

5.1. Alimentação de Dados para Simulação

Para realizar a simulação, conforme descrito ao longo da dissertação, é

necessário definir o esquema básico do projeto de poço e alimentar os parâmetros

para iniciar a simulação. O esquema do poço é o produto do assentamento de

sapatas, curva de geopressões, coluna litológica perfurada, diâmetros de fases e

revestimentos, topos de cimento nos anulares, cargas de projeto, premissas de

segurança de poço, fluido de perfuração, modelo de produção e outros fatores

intrínsecos de cada poço. Para o estudo de caso foi escolhido um poço do pré-sal

com revestimentos convencionais e um sal profundo (soterramento no pós-sal

superior a 2000 m) que ocorre em algumas regiões na Bacia de Santos.

Tabela 5.1: Geometria e revestimentos utilizados na simulação para

anularBcomintervalodepoçoabertonãocimentadonosal.

Fase [in]

OD [in]

ID [in]

Peso [lb/ft]

Tipo [Kpsi]

Topo [m]

Base [m]

TOC [m]

36 30 28 456,4 Grau B 1800 1860 1800

26 20 18 203 X-70 1800 2800 1800

17,5 13 5/8” 12,375 88,2 VM-110 HC 1800 4150 2799

12 ¼” x 14 ¾” 10 ¾” 9,156 85,3 VM-110 HC 1800 5400 5000

8,5 7 6,0 32 VM-125 HC 5300 5965 5300

Tubing 6 5/8 x 5” 5,791 28 P-110 1800 5400

Definida a geometria do poço e a posição das sapatas são simuladas as

cargas nos revestimentos com auxílio do software StressCheck, que é muito

utilizado na indústria de petróleo, para definir espessura de parede dos

revestimentos, tipos de conexões, calcular fatores de segurança e otimizar custos.

Para simplificar a simulação utilizaram-se colunas de revestimentos homogêneas

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Simu

com

que o

de co

fluid

anali

perfi

colun

equiv

fluid

um p

11 a

reser

8 ½”

fase

espec

ordem

prop

lação e Res

o mesmo p

o poço foi d

ontorno (ve

do no anula

isada.

Após a de

l geotérmic

na de prod

valente ao t

De posse d

do de perfur

poço típico

13 ppg par

rvatórios co

” foi definid

de 17 ½”, p

cífica de fl

m de 10 a 1

Figura 5.

priedadesP

ultados

peso linear e

dividido em

er também f

ar externo

efinição da g

co, que é uti

dução. No

ipo de poço

do perfil ge

ração das fa

de pré-sal

ra perfurar

om pressão m

do uma ma

para simplif

uido em to

1 ppg no pó

1: Massa

PVT Zamor

em cada fas

m 5 seções c

fFigura 4.1)

descartou-s

geometria, e

ilizado com

poço em

o de pré-sal

eotérmico de

ases, que es

são comuns

trechos com

moderada. E

assa específ

ficação na a

orno de 12,0

ós-sal.

específica

ra,etal.,20

e do poço. A

com semelh

). Como o l

se a seção

e divisão do

mo condição

questão ut

adotado, co

efine-se a m

starão confi

s massas es

m evaporito

Em resumo

fica de fluid

análise do A

0 ppg, poré

do fluido

013 .

A partir da

hanças de g

liner de 7”

5 para sim

o poço em s

inicial para

tilizou-se u

onforme Fig

massa espec

inados nos a

specícicas d

os e, no cas

o, para a fas

do em torno

APB, també

ém são ma

composici

Tabela 5.1

geometria e

está ciment

mplificar a

eções s, alim

a o poço sem

um perfil g

gura 4.3.

ífica e comp

anulares do

de fluido da

so do poço

e de 12 ¼”

o de 12,0 p

ém foi utiliz

is comuns

ional em f

68

verifica-se

e condições

tado e sem

geometria

menta-se o

m fluxo na

geotérmico

mposição do

o poço. Em

a ordem de

escolhido,

” x 14 ¾” e

ppg. Para a

zado massa

valores da

função de

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Simu

capít

diver

produ

na co

comp

poço

a pr

deter

de tr

para

efetu

pelo

profu

utiliz

das c

lação e Res

A partir

tulo 4.2, el

rsas faixas

ução assum

oluna 4 da T

Com a g

posição de

o e determin

rodução em

rminar o pe

ansferência

obtenção d

Para facil

uadas regres

Wellcat (

undidade, co

Figura 5.

zandodado

Os resulta

curvas que c

ultados

dos parâm

laborou-se

de temper

miu-se óleo m

Tabela 4.1.

geometria

fluido defin

nou-se o per

m regime e

erfil de temp

a térmica é a

os perfis tér

itar a entra

ssões estatís

(Figura 4.3

om auxílio

.2: Perfis t

osdasimul

ados das reg

compõem es

metros da T

a curva PV

atura e pre

mineral pur

de poço d

nida, arbitro

rfil de tempe

estacionário

peratura não

amplamente

rmicos para

ada de dado

sticas nos p

), para ca

do program

térmicos g

laçãotérmi

gressões são

ste gráfico s

Tabela 4.1,

VT do fluid

essão, confo

ro sendo as

definida, p

ou-se uma

eratura nos

o, que é o

o é o foco d

e difundido

a produção d

os no códig

pontos dos

ada anular

ma Excel 20

gerados a

icarealizad

o apresenta

são apresen

e compos

do de perfu

forme Figur

constantes t

perfil geoté

vazão de p

anulares e

o cenário m

da dissertaç

, utilizou-se

de 5000 bbl

go programa

perfis de te

e revestim

13.

partir das

danoWellc

ados na Figu

ntadas a segu

sição apres

uração em

ra 5.1. Na

também ref

érmico alim

produção típ

revestiment

mais adver

ção, e o con

e o simulad

l/d.

ado no Ma

emperatura

mento em

s eq. 5.1

cat.

ura 5.2 e as

uir:

69

sentada no

função de

coluna de

ferenciadas

mentado e

pica para o

tos durante

rso. Como

nhecimento

dor Wellcat

atlab foram

fornecidos

função da

a 5.10

s equações

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Simulação e Resultados 70

Gradiente Geotérmico:

T , 103,22. ln k 769,09 °C (5.1)

Gradiente de temperatura do fluido no interior do tubing de produção:

T2 , 16,15 ∙ ln k 12,90 °C (5.2)

Gradiente de temperatura para o estado de equilíbrio no anular A:

T2 , 27,82 ∙ ln k 115,12 °C (5.3)

Gradiente de temperatura para o estado de equilíbrio no anular B:

T2 , 39,02 ∙ ln k 212,18 °C (5.4)

Gradiente de temperatura para o estado de equilíbrio no anular C:

T2 , 53,01 ∙ ln k 329,65 °C (5.5)

Gradiente de temperatura para o estado de equilíbrio no anular D:

T2 , 53,01 ∙ ln k 329,65 °C (5.6)

Gradiente de temperatura no estado de equilíbrio do tubing:

T2 , 18,01 ∙ ln k 30,26 °C (5.7)

Gradiente de temperatura no estado de equilíbrio do revestimento 10 ¾”:

T2 , 33,83 ∙ ln k 167,48 °C (5.8)

Gradiente de temperatura no estado de equilíbrio do revestimento 13 5/8”:

T2 , 44,41 ∙ ln k 257,94 °C (5.9)

Gradiente de temperatura no estado de equilíbrio do revestimento 20”:

T2 , 57,14 ∙ ln k 365,45 °C (5.10)

As eq. (5.1) a (5.10) apresentaram muito boa correlação com os pontos do

perfil térmico fornecidos pelo Wellcat. O erro obtido foi da ordem de 10-3, ou seja,

inferior a 1°C no perfil térmico. Exceto para os 10 m abaixo do fundo do mar que

sofrem influência maior da temperatura da água, mas sem grande prejuízo por ser

uma extensão inferior a 1% da fase. Foram utilizadas correlações logaritmas para

gerar as curvas e os resultados podem ser visualizados na Figura 5.2.

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Simulação e Resultados 71

O passo seguinte foi alimentar o modelo de fluência de sal. Utilizou-se o

software EPsal (Poiate & Amaral, 2014) para geração das taxas de fechamento do

sal (halita) em função da massa especifica equivalente, soterramento e tempo.

Para facilitar a entrada e manipulação dos dados, na programação realizada no

Matlab, foram efetuadas regressões estatísticas nas curvas fornecidos pelo

programa EPsal, em cada intervalo de profundidade e faixa de massa específica de

fluido a partir do programa Excel 2013.

Os cálculos de fechamento do sal iniciam com os dados da curva a partir de

72 horas, pois se leva em consideração que o tempo de perfuração da fase, repasse

do poço na retirada da coluna de perfuração e descida do revestimento ocorrem

antes de confinar o fluido no anular. Assim não se contabiliza o período cujo

transiente da curva de fechamento do sal é muito agudo e que afeta basicamente a

perfuração do poço. Utilizou-se tm para expressar a variável tempo, necessária

para o cálculo da fluência, onde o subscrito m é o indicador do passo da iteração

na rotina interna do código.

Para a profundidade de 4150 a 4250 m têm-se as seguintes equações:

ε ; , 2,9441 ∙ 10 ∙ t , in h⁄ (5.11)

ε ; , 2,0288 ∙ 10 ∙ t , in h⁄ (5.12)

ε ; , 1,1325 ∙ 10 ∙ t , in h⁄ (5.13)

ε ; . 6,1853 ∙ 10 ∙ t , in h⁄ (5.14)

ε ; , 2,2423 ∙ 10 ∙ t , in h⁄ (5.15)

ε ; , 1,1424 ∙ 10 in h⁄ (5.16)

ε ; , 2,3055 ∙ 10 in h⁄ (5.17)

ε ; , 4,9203 ∙ 10 in h⁄ (5.18)

ε ; , 7,5351 ∙ 10 in h⁄ (5.19)

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Simu

ε

ε

ε

ε

ε

ε

ε

ε

ε

lação e Res

Figura5.3

Para a pro

; , 3,6

; , 2,5

; , 1,4

; . 7,6

; , 1,0

; , 1,

; , 2,

; , 6,

; , 9,

ultados

3:Evolução

ofundidade d

724 ∙ 10

397 ∙ 10

197 ∙ 10

071 ∙ 10

539 ∙ 10

,0694 ∙ 10

,8913 ∙ 10

,2100 ∙ 10

,5286 ∙ 10

odafluênci

de 4250 a 4

∙ t ,

∙ t ,

∙ t ,

∙ t ,

∙ t ,

in h⁄

in h⁄

in h⁄

in h⁄

iadosalna

350 m têm-

in h⁄

in h⁄

in h⁄

in h⁄

in h⁄

aprofundid

-se as seguin

dadede420

ntes equaçõ

72

00m.

ões:

(5.20)

(5.21)

(5.22)

(5.23)

(5.24)

(5.25)

(5.26)

(5.27)

(5.28)

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Simu

ε

ε

ε

ε

ε

ε

ε

ε

ε

lação e Res

Figura5.4

Para a pro

; , 4,9

; , 3,2

; , 1,6

; . 8,6

; , 1,0

; , 1,

; , 3,

; , 7,

; , 1,

ultados

4:Evolução

ofundidade d

869 ∙ 10

533 ∙ 10

222 ∙ 10

310 ∙ 10

538 ∙ 10

,7698 ∙ 10

,6597 ∙ 10

,9109 ∙ 10

,2162 ∙ 10

odafluênci

de 4350 a 44

∙ t ,

∙ t ,

∙ t ,

∙ t ,

∙ t ,

in h⁄

in h⁄

in h⁄

in h⁄

iadosalna

450 m têm-

in h⁄

in h⁄

in h⁄

in h⁄

in h⁄

aprofundid

-se as seguin

dadede430

ntes equaçõ

73

00m.

ões:

(5.29)

(5.30)

(5.31)

(5.32)

(5.33)

(5.34)

(5.35)

(5.36)

(5.37)

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Simu

ε

ε

ε

ε

ε

ε

ε

ε

ε

lação e Res

Figura5.5

Para a pro

; , 5,7

; , 3,7

; , 1,7

; . 9,5

; , 1,3

; , 1,

; , 4,

; , 1,

; , 1,

ultados

5:Evolução

ofundidade d

913 ∙ 10

025 ∙ 10

770 ∙ 10

221 ∙ 10

225 ∙ 10

,6567 ∙ 10

,6634 ∙ 10

,0141 ∙ 10

,5619 ∙ 10

odafluênci

de 4450 a 4

∙ t ,

∙ t ,

∙ t ,

∙ t ,

∙ t ,

in h⁄

in h⁄

in h⁄

in h⁄

iadosalna

550 m têm-

in h⁄

in h⁄

in h⁄

in h⁄

in h⁄

aprofundid

-se as seguin

dadede440

ntes equaçõ

74

00m.

ões:

(5.38)

(5.39)

(5.40)

(5.41)

(5.42)

(5.43)

(5.44)

(5.45)

(5.46)

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Simu

ε

ε

ε

ε

ε

ε

ε

ε

ε

lação e Res

Figura5.6

Para a pro

; , 6,6

; , 4,1

; , 1,94

; . 1,0

; , 1,8

; , 2,

; , 5,

; , 1,

; , 2,

ultados

6:Evolução

ofundidade d

208 ∙ 10

639 ∙ 10

406 ∙ 10

593 ∙ 10

241 ∙ 10

,8203 ∙ 10

,9629 ∙ 10

,3036 ∙ 10

,0110 ∙ 10

odafluênci

de 4550 a 4

∙ t ,

∙ t ,

∙ t ,

∙ t ,

∙ t ,

in h⁄

in h⁄

in h⁄

in h⁄

iadosalna

650 m têm-

in h⁄

in h⁄

in h⁄

in h⁄

in h⁄

aprofundid

-se as seguin

dadede450

ntes equaçõ

75

00m.

ões:

(5.47)

(5.48)

(5.49)

(5.50)

(5.51)

(5.52)

(5.53)

(5.54)

(5.55)

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Simu

equa

ε

ε

ε

ε

ε

ε

ε

ε

lação e Res

Figura5.7

Para a pr

ações:

; , 7,54

; , 4,7

; , 2,1

; . 1,2

; , 2,6

; , 2,

; , 1,

; , 1,

ultados

7:Evolução

rofundidade

405 ∙ 10

064 ∙ 10

707 ∙ 10

158 ∙ 10

180 ∙ 10

,6195 ∙ 10

,2401 ∙ 10

,9141 ∙ 10

odafluênci

e de 4650 a

∙ t ,

∙ t ,

∙ t ,

∙ t ,

∙ t ,

in h⁄

in h⁄

in h⁄

iadosalna

a 4750 m

in h⁄

in h⁄

in h⁄

in h⁄

in h⁄

aprofundid

foram alim

dadede460

mentadas as

76

00m.

s seguintes

(5.56)

(5.57)

(5.58)

(5.59)

(5.60)

(5.61)

(5.62)

(5.63)

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Simu

ε

ε

ε

ε

ε

ε

ε

ε

ε

lação e Res

; , 2,

Figura5.8

Para a pro

; , 8,6

; , 5,4

; , 2,5

; . 1,4

; , 3,8

; , 4,

; , 9,

; , 2,

ultados

,5881 ∙ 10

8:Evolução

ofundidade d

250 ∙ 10

033 ∙ 10

252 ∙ 10

533 ∙ 10

031 ∙ 10

,5345 ∙ 10

,7415 ∙ 10

,1482 ∙ 10

in h⁄

odafluênci

de 4750 a 4

∙ t ,

∙ t ,

∙ t ,

∙ t ,

∙ t ,

in h⁄

in h⁄

in h⁄

iadosalna

850 m têm-

in h⁄

in h⁄

in h⁄

in h⁄

in h⁄

aprofundid

-se as seguin

dadede470

ntes equaçõ

77

(5.64)

00m.

ões:

(5.65)

(5.66)

(5.67)

(5.68)

(5.69)

(5.70)

(5.71)

(5.72)

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Simu

ε

ε

ε

ε

ε

ε

ε

ε

ε

lação e Res

; , 3,

Figura5.9

Para a pro

; , 9,9

; , 6,3

; , 3,6

; . 1,8

; , 5,5

; , 4,

; , 1,

; , 2,

ultados

,3222 ∙ 10

9:Evolução

ofundidade d

528 ∙ 10

305 ∙ 10

609 ∙ 10

086 ∙ 10

034 ∙ 10

,1563 ∙ 10

,2401 ∙ 10

,7442 ∙ 10

in h⁄

odafluênci

de 4850 a 4

∙ t ,

∙ t ,

∙ t ,

∙ t ,

∙ t ,

in h⁄

in h⁄

in h⁄

iadosalna

950 m têm-

in h⁄

in h⁄

in h⁄

in h⁄

in h⁄

aprofundid

-se as seguin

dadede480

ntes equaçõ

78

(5.73)

00m.

ões:

(5.74)

(5.75)

(5.76)

(5.77)

(5.78)

(5.79)

(5.80)

(5.81)

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Simu

ε

ε

ε

ε

ε

ε

ε

ε

ε

lação e Res

; , 4,

Figura5.1

E, finalme

; , 1,1

; , 7,3

; , 3,8

; . 2,3

; , 7,8

; , 7,

; , 1,

; , 3,

ultados

,2483 ∙ 10

10:Evoluçã

ente, para a

018 ∙ 10

205 ∙ 10

693 ∙ 10

250 ∙ 10

526 ∙ 10

,2487 ∙ 10

,5727 ∙ 10

,4906 ∙ 10

in h⁄

ãodafluênc

profundida

∙ t ,

∙ t ,

∙ t ,

∙ t ,

∙ t ,

in h⁄

in h⁄

in h⁄

ciadosaln

ade de 4950

in h⁄

in h⁄

in h⁄

in h⁄

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naprofundi

a 5000 m te

idadede49

em-se:

79

(5.82)

900m.

(5.83)

(5.84)

(5.85)

(5.86)

(5.87)

(5.88)

(5.89)

(5.90)

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Simu

ε

ppg

opçã

const

sal p

repre

espec

na ta

perfu

valid

rever

do fe

lação e Res

; , 5,

Figura5.1

Para o inte

(coluna hid

ão com corr

tante. Este

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esentar apli

cífica de flu

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uração da ro

Ressalta-s

dado para m

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echamento d

ultados

,4084 ∙ 10

11:Evoluçã

ervalo de m

drostática +

relação elev

critério foi

ura, nas pr

icando regr

uido equiva

ncia, que c

ocha.

se que o sof

massa espec

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do sal para a

in h⁄

ãodafluênc

massa espec

+ APB) a r

vada. Para a

assumido p

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essão nos p

lente de 14,

corresponde

ftware EPsa

cífica de flu

mbora o mo

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ciadosaln

ífica de flui

regressão d

a abertura d

pelo fato d

8h após o

pontos. Log

,25 a 16,0 p

e a fluência

al afirma qu

uido superio

odelo de du

ssim como a

naprofundi

ido equival

de potência

do sal foi a

o comporta

corte da

go, para os

ppg adotou-

a após 480

ue o model

or a 14,25 p

uplo mecani

alguns indíc

idadede50

ente entre 1

mostrou-se

adotado val

amento da f

rocha, ser

s intervalos

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ismo prevê

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80

(5.91)

000m.

12,0 e 14,0

e uma boa

lor de taxa

fluência do

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s de massa

r constante

as desde a

totalmente

ormalmente

a reversão

po.

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Simulação e Resultados 81

5.2. Validação do Modelo

O código para cálculo de APB, programado no Matlab, foi validado através

da utilização do software comercial Wellcat, que é amplamente empregado na

indústria do petróleo. Alguns dos empregos mais frequentes do Wellcat são em

cálculo de perfis térmicos de produção, simulação de APB e cálculo de esforços

em revestimentos e equipamentos do poço. Porém este software não inclui

particularidades referentes à fluência do sal, cargas originadas de cimentação de

revestimentos descentralizados, canalizações, etc. Estes são parâmetros que são

calculados normalmente em softwares que utilizam elementos finitos.

Como o pacote de fluência do sal não está incluso no Wellcat, realizou-se a

validação da proposta da dissertação em uma etapa intermediária, que inclui

apenas o APB resultante da carga térmica. No código programado no Matlab,

nomeado como APBsal, incluiu-se o cálculo da variação de volume decorrente da

fluência do sal com o arquivo DVsal, conforme a proposta da eq. (4.36), e

consequentemente as variáveis decorrentes deste cálculo como taxa de fluência

em função do soterramento, temperatura e APB em função do tempo. O processo

pode ser mais bem visualizado através do fluxograma apresentado na Figura 4.2.

Através da simulação no Wellcat obteve-se o perfil de temperatura da

Figura 5.2, que foi utilizado nas simulações do código APBsal e equivale ao perfil

térmico apresentado na Figura 4.3. Nota-se que há uma pequena diferença nos

perfis de temperatura em torno da profundidade da cabeça do poço, que foi uma

opção para preservar a boa correlação nas equações dos perfis de temperatura dos

anulares e revestimentos gerados a partir dos pontos fornecidos pelo Wellcat.

Porém, não introduz erro significativo na simulação de APB por tratar-se de um

intervalo muito pequeno.

5.2.1. Simulação do APB para Seção de Poço Aberto Não Cimentado

Primeiramente calculou-se o APB para os fluidos padrões do Wellcat

ajustando apenas a massa específica dos mesmos. Para a simulação considerou-se

a produção de 5000 bbl/dia com o intervalo de sal não cimentado de 4150 a 5000

m, que corresponde à condição de contorno desenvolvida no capítulo 3.1.2. A

seguir um quadro resumo com os topos de cimento e geometria do poço (Tabela

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Simu

5.2 e

comp

Reve

Cond

Super

Interm

Produ

Liner

COP

eleva

lação e Res

e Figura 5.1

paração e va

Tabela5.2

estimento

dutor

rfície

mediário

ução

r Prod.

Figura5.1

O resultad

ado conform

ultados

12), que for

alidação do

2:Geometr

OD

[in]

I

[i

30 2

20 1

13,625 12,

10,75 9,

7,0 6

6 5/8 5,7

12:Esquem

do de APB

me Tabela 5

ram utilizad

s resultados

riaparaseç

ID

in]

Hange

[m]

28 1800

18 1800

,375 1800

156 1800

6,0 5300

791 1800

maparaseç

com o flu

5.3.

das no Wel

s obtidos co

çãodepoço

er TOC

[m]

0 1800

0 1800

0 2799

0 5000

0 5300

0 -

çãodepoço

uido padrão

llcat e simu

om o código

oabertonã

Base

[m]

P

[

1872

2800

4150 1

5400 14

5965 8

5400

oabertonã

do Wellca

uladas para

o APBsal.

ocimentad

Poço

[in]

Fluid

Padr

36

26

17,5

4,75

1/2

- D

ocimentad

at mostrou-s

82

efeitos de

do.

do Sintético

rão WellCat

-

-

12 ppg

12 ppg

12 ppg

Diesel Oil

do.

se bastante

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Simulação e Resultados 83

Tabela 5.3: Resultado da simulação de APB no Wellcat para modelo

“multistring”comanularnãocimentado Figura5.12 efluidopadrão.

Nomenclatura Anular

Referenciado

Resultado do APB

[psi]

Volume Incremental

do APB [bbl]

A 10 ¾” x COP 6469 14,4

B 13 5/8” x 10 ¾” 4474 13,3

C 20” x 13 5/8” 8283 16,4

Para efetuar a calibração dos modelos de APB foi necessário utilizar um

modelo PVT coerente com o que foi utilizado no código programado, pois o

mesmo influencia muito no resultado. Optou-se por realizar nova simulação no

Wellcat com as propriedades PVT da Tabela 4.1, que correspondem as curvas da

Figura 5.1.

Tabela5.4:ResultadodeAPBdoWellcatpara simulação “multistring”

comanularnãocimentado Figura5.12 efluidocomPVTdaTabela4.1.

Nomenclatura Anular

Referenciado

Resultado do

APB [psi]

Volume Incremental

do APB [bbl]

A 10 ¾” x COP 3939 5,6

B 13 5/8” x 10 ¾” 2793 6,7

C 20” x 13 5/8” 4881 7,8

O resultado das simulações no Wellcat, apresentados na Tabela 5.3 e Tabela

5.4, para a mesma geometria de poço e mesmas massas específicas, foi muito

diferente. A utilização de diferentes bases de fluido no modelo PVT resultou em

diferença superior a 60% nos resultados de APB em todos os anulares, o que pode

ser de extrema importância no dimensionamento dos revestimentos e

equipamentos para produção de um poço ou um campo. Para a validação do

código APBsal comparou-se os resultados com o Wellcat para a mesma geometria

de poço e mesmo modelo PVT. A comparação dos resultados pode ser visualizada

na Tabela 5.5, sendo a coluna 2 referente ao resultado para o fluido padrão do

Wellcat e as colunas 3 e 4 para o modelo PVT composicional de Zamora:

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Simulação e Resultados 84

Tabela 5.5: Comparação de resultados doWellcat e do código APBsal

comanularnãocimentado Figura5.12 paravalidaçãodoprograma.

Anular

Referenciado

WellCat [psi]

Fluido Padrão

WellCat [psi]

Zamora

APBsal [psi]

Zamora

Diferença

Zamora (%)

10 ¾” x COP (A) 6469 3939 4026 2,2

13 5/8” x 10 ¾” (B) 4474 2793 2792 0,0

20” x 13 5/8” (C) 8283 4881 4889 0,2

Nota-se que os resultados calculados no código APBsal apresentaram

bastante coerência com os valores gerados no Wellcat para o mesmo tipo de fluido

(fluido Zamora). A diferença máxima entre os dois programas, conforme Tabela

5.5, foi da ordem de dois por cento no anular confinado entre os revestimentos de

10 3/4” e a coluna de produção de 6 5/8” (anular B). O resultado da simulação

com o fluido padrão do Wellcat consta na segunda coluna apenas para ter-se ideia

de sensibilidade do fenômeno de APB quanto ao modelo PVT.

5.2.2. Simulação do APB para Seção de Poço Aberto Cimentado

A validação de simulação térmica do código APBsal também foi realizada

para o poço com a seção do evaporito totalmente cimentada, que corresponde a

condição de contorno desenvolvida no capítulo 3.1.1. Nesta simulação também foi

utilizado o modelo PVT de fluido com as constantes apresentadas por Zamora.

A seguir, um quadro resumo com os topos de cimento e geometria do poço

(Tabela 5.6) que foram simuladas no Wellcat para validação do código APBsal,

na condição de contorno de poço aberto com anulares cimentados. A única

diferença em relação à simulação anterior encontra-se no topo de cimento do

revestimento de produção, que está situado em frente ao intervalo com sal,

conforme Figura 5.13.

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Simu

depo

Reve

Cond

Super

Interm

Produ

Liner

COP

abert

com

lação e Res

Tabela5.6

oçoaberto

estimento

dutor

rfície

mediário

ução

r Prod.

Figura5.1

O resultad

to com anul

a seção de p

ultados

6:Quadror

comanula

OD

[in]

I

[i

30 2

20 1

13,625 12,

10,75 9,

7,0 6

6 5/8 5,7

13:Esquem

do obtido n

lares cimen

poço aberto

resumocom

aresciment

ID

in]

Hange

[m]

28 1800

18 1800

,375 1800

156 1800

6,0 5300

791 1800

maparaseç

no Wellcat,

tados, foi b

o não cimen

mgeometr

tadosatéa

er TOC

[m]

0 1800

0 1800

0 2799

0 4149

0 5300

0 -

çãodepoço

com o mo

bem coerent

ntada, confo

riadepoço

sapata.

Base

[m]

P

[

1872

2800

4150 1

5400 14

5965 8

5400

oabertocim

odelo PVT d

te com o apr

orme Tabela

simuladap

Poço

[in]

Fluid

36

26

17,5

4,75

1/2

- D

mentada.

de Zamora

resentado p

a 5.7.

85

paraseção

do Sintético

Padrão

-

-

12 ppg

12 ppg

12 ppg

Diesel Oil

para poço

para o poço

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Simulação e Resultados 86

Tabela5.7:ResultadodeAPBdoWellcatpara simulação “multistring”

comanularcimentado Figura5.13 efluidocomPVTdaTabela4.1.

Nomenclatura Anular

Referenciado

Resultado do

APB [psi]

Volume Incremental

do APB [bbl]

A 10 ¾” x COP 4256 5,6

B 13 5/8” x 10 ¾” 4626 4,3

C 20” x 13 5/8” 5237 7,8

A diferença mais relevante ocorreu no anular B (Figura 5.13) com aumento

de pressão superior a 60%, devido ao preenchimento do espaço anular com

cimento e consequente redução do volume. Para o anular A e C, que mantiveram a

mesma geometria, o aumento de pressão foi próximo de 8%, o que confirma a

interferência da elevação de pressão no anular B no resultados dos anulares

adjacentes.

Os resultados obtidos no código APBsal apresentaram valores bem

próximos aos obtidos pelo Wellcat para a geometria da Figura 5.13 e mesmo

fluido da simulação anterior, conforme tabela a seguir:

Tabela 5.8: Comparação de resultados doWellcat e do código APBsal

compoçoabertocimentado Figura5.13 paravalidaçãodoprograma.

Anular Avaliado APBsal [psi]

Zamora

WellCat [psi]

Zamora

Diferença (%)

Zamora

6 5/8” x 10 ¾” 4382 4256 +3,0

10 ¾” x 13 5/8” 4600 4626 -0,6

13 5/8” x 20” 5160 5237 -1,5

De um modo geral os resultados apresentados pelo código APBsal para a

condição de contorno com seção de poço aberto cimentado também apresentaram

um bom resultado, com diferença máxima da ordem de 3% para o anular

confinado entre a coluna de produção e o revestimento de produção (anular A),

conforme Tabela 5.8.

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Simulação e Resultados 87

5.2.3. Possíveis Fontes de Diferença nos Resultados Simulados

Os resultados de APB obtidos no código APBsal, para o aquecimento do

poço durante a produção, mostraram valores com uma diferença muito pequena

quando comparados com os resultados do Wellcat, que é um simulador comercial

de grande abrangência. As diferenças nos resultados das simulações podem ser

atribuídas a diversas causas, entre as quais se destaca:

- Valor adotado para o módulo de elasticidade e coeficiente de Poisson das

formações (folhelho, sal, arenito): Para o código APBsal foram assumidos para a

formação o módulo de elasticidade e a constante de Poisson do cimento, obtidos

na literatura (Jandhyala, et al., 2013), e considerados constantes ao longo de todo

o perfil do poço. Sabe-se que há grande variação dessas propriedades em função

da profundidade e tipo de rocha.

- Consideração do cimento e rocha como homogêneos: Foi assumido que o

cimento e a formação apresentam valores de mesma ordem de grandeza

(Sathuvalli, et al., 2005), conforme condições de contorno desenvolvidas no

capítulo 3.1. Deste modo obteve-se uma simplificação na modelagem da

geometria do poço no código APBsal.

- Condição inicial de instalação da coluna de produção: Foi assumido que

no momento da instalação da coluna de produção tem-se a pressão da hidrostática

do fluido de perfuração no seu interior.

- Aproximação no perfil de temperatura: Aproximou-se o perfil de

temperatura no intervalo próximo a cabeça do poço (10 m) para não prejudicar a

boa correlação dos perfis térmicos obtidos por regressão nos dados fornecidos

pelo Wellcat no restante do perfil do poço.

- Propriedades PVT do fluido produzido: Não foram alimentadas no Wellcat

as propriedades PVT do fluido produzido, o que pode ter gerado alguma diferença

nos resultados de APB referentes ao anular A quando comparados os resultados

com o código APBsal.

- Premissas de modelagem diferentes: Possibilidade de adoção de algum

critério diferente na modelagem das condições de contorno do código APBsal e

no código do Wellcat.

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Simulação e Resultados 88

5.3. Simulação do APB

O objetivo da dissertação é avaliar a influência do fechamento do sal nas

pressões dos anulares do poço e calcular o APB resultante deste carregamento

(APB do sal). São considerados dois cenários para análise: (1) simulação do APB

resultante apenas da fluência do sal e (2) simulação de fluência do sal por um

determinado período seguido de produção do poço, acoplando o fenômeno do

APB do sal e APB térmido.

Na simulação utilizou-se o esquema de poço apresentado na Figura 5.12, em

que se um intervalo de 850 m de poço aberto não cimentado no anular B. Este

intervalo não cimentado está preenchido com fluido de perfuração e está

confinado entre o revestimento de 10 ¾” e a coluna de sal na fase 12 ¼” x 14 ¾”.

5.3.1. Simulação do APB para Fluência do Sal com Poço sem Fluxo

Para a simulação do primeiro caso, com avaliação do comportamento do

APB em função apenas da fluência do sal, optou-se por efetuar a análise no

período de 480 dias (tfinal) com um passo de tempo Δt de 24 h nas simulações de

fechamento do sal, conforme fluxograma apresentado na Figura 4.2. Neste caso

foi considerado poço sem fluxo e não se aplicou a carga térmica proveniente da

produção. O passo Δt é um parâmetro importante na determinação da taxa de

fechamento do sal, conforme Figura 5.3 a Figura 5.11, pois o comportamento da

fluência do sal muda com o tempo devido às características do próprio evaporíto

como também devido à variação da tensão efetiva ou desviatória atuante na

parede do poço, conforme eq. (2.19).

Para melhor análise do resultado de APB, devido ao fechamento do sal, é

apresentada a Figura 5.14 com a evolução da taxa de fechamento do sal no tempo.

Pode-se atribuir parte desse efeito de queda na taxa de fechamento do sal ao

próprio APB gerado pela redução no volume do anular. Pode-se afirmar que a

fluência é mais elevada para profundidades maiores, devido à elevação de

temperatura que ocorre no perfil geotérmico e devido à maior tensão efetiva

gerada na diferença entre a sobrecarga e a pressão da coluna hidrostática + APB.

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Simu

dias

equiv

soter

que

diâm

volum

funç

lação e Res

Figura5.1

consideran

Em profu

valente de f

rramento do

acarreta no

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me do anula

Figura5.1

ãodafluên

ultados

14:Evoluçã

ndooefeito

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fluido é mai

o sal. Deste

o fechamen

ço no interv

ar.

15:Evoluçã

nciadosaln

ãodataxa

odeAPBna

mais rasas

is pronuncia

e modo há u

nto do sal n

valo de sal m

ãododiâm

noanularB

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afluência.

s o efeito

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no interval

mais raso a

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Bparadifer

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do APB

rme eq. (4.2

ão no sentid

o mais pro

a partir do e

oçonoper

rentesprof

alnoperíod

na massa

29), pois há

do de fluên

ofundo e au

quilíbrio di

íodode48

fundidades

89

dode240

específica

um menor

ncia do sal,

umento no

inâmico no

80diasem

s.

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Simu

apres

acent

com

em to

senti

do di

do p

(Figu

fluên

espec

fluid

fato

interv

lação e Res

A integra

sentada cla

tuado na po

uma veloci

orno de 378

ido da fluên

iâmetro do

oço é meno

ura 5.16).

Figura5.1

nciadosal

Na Figura

cífica equiv

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ajuda a en

valo superio

ultados

l da taxa d

aramente na

orção mais

idade const

8 dias. No i

ncia do sal q

poço. Para

os acentuad

16:Equilíb

noperíodo

a 5.17 tem

valente resul

ação nas pr

ntender o p

or do evapo

de fechame

a Figura 5

profunda (

tante a parti

intervalo su

que passa d

as curvas d

do e torna-s

briodinâmi

ode480dia

m-se uma m

ltante do ef

ofundidade

porquê da r

orito.

ento do sal

.15. Nota-s

curvas de 4

ir do ponto

uperior do e

do comporta

do intervalo

se praticame

icodovolu

as.

melhor visu

feito de APB

es de 4200, 4

reversão no

, apresenta

se o fecham

4800 e 5000

o de equilíbr

evaporito oc

amento de r

de 4400 e

ente nulo n

umedoanu

ualização da

B do sal som

4400, 4600,

o sentido d

da na Figu

mento do p

0 m) e que

rio dinâmic

corre uma in

redução par

4600 m o fe

o equilíbrio

ularBem

a evolução

mado à hidr

, 4800 e 500

de fluência

90

ura 5.14, é

poço mais

prossegue

co que está

nversão no

ra aumento

fechamento

o dinâmico

funçãoda

da massa

rostática do

00 m. Esse

do sal no

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Simu

devi

volum

confo

poço

lação e Res

Figura5.1

doàfluênc

Através d

me no inter

forme eq. (4

Figura5.1

oabertodo

ultados

17:Evoluç

ciadosal,e

do cálculo d

rvalo de po

.32). O resu

18:Evoluçã

anularBn

ãodamas

mdiferent

do perfil de

oço aberto d

ultado é apr

ãodovolu

noperíodo

saespecífi

tesinterval

fechament

do anular B

resentado na

medefech

de480dia

caequivale

osdeprofu

to do sal ob

B devido à f

a Figura 5.1

hamentodo

s.

ente, incluí

undidade.

btém-se a v

fluência do

8 a seguir.

osalnoint

91

ídooAPB

variação de

evaporito,

tervalode

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Simu

abert

sal, c

aoA

sal A

calcu

lação e Res

Após o cá

to do anular

conforme eq

Figura5.1

PBgerado

Figura5.2

APBdosal

Ressalta-s

ulado a par

ultados

álculo do pe

r B é calcula

q. (4.33).

19:Evoluçã

pelafluênc

20:Crescim

.

se que a red

rtir da eq.

erfil de fech

ada a variaç

ãodavaria

ciadosal.

mentodep

dução de vo

(4.32), é su

hamento na

ção de volum

açãodevol

pressãonos

olume no an

uperior à r

seção de sa

me total nos

lumetotal

sanulares

nular B veri

redução de

l do interva

s anulares e

dosanular

devidoàfl

ificada na fi

volume do

92

alo de poço

e o APB do

resdevido

luênciado

figura 5.18,

o anular B

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Simulação e Resultados 93

verificada na figura 5.19, calculado a partir da eq. (4.36). Isto ocorre porque essa

redução de volume na seção de poço aberto, equivalente ao intervalo em frente ao

evaporito, gera uma compressão do fluido neste anular. Essa compressão do fluido

gera um aumento de pressão, que expande o anular B contra os anulares

adjacentes e formação no intervalo acima do evaporito. Consequentemente, há um

novo equilíbrio de volume nos anulares, que resulta no APB do sal verificado na

Figura 5.20.

Reafirma-se que estabilização das pressões nos anulares da Figura 5.20

ocorre em consonância com a estabilização no volume dos anulares, expresso na

Figura 5.16, no ponto de equilíbrio dinâmico, decorrido o período de 378 dias do

confinamento do fluido de perfuração nos anulares.

5.3.2. Simulação do APB para Poço em Fluxo após Fluência do Sal

O principal objetivo desse trabalho é ressaltar a importância de considerar o

crescimento de pressão no anular resultante da fluência do sal (APB do sal) em

poços que serão colocados em produção ou teste de formação após um longo

período de tempo com o sal fluindo no anular. Primeiramente simula-se o

comportamento das pressões dos anulares na produção do poço referentes apenas

à carga térmica, isto é, sem considerar a fluência do sal. Para a geometria de poço

adotada, que corresponde ao esquema apresentado na Figura 5.12, os resultados

foram calculados e apresentados na validação do programa APBsal para anular

não cimentado, conforme Tabela 5.5.

O passo seguinte foi conhecer a redução de volume na seção de poço aberto

em contato com o evaporito do anular B, conforme Figura 5.18. Calculadas as

variações de volume decorrentes da fluência do sal, simula-se a carga térmica

acoplando essa variação de volume, decorrente da fluência do sal em diversos

períodos de tempo decorrido, através de balanço de massa conforme eq. (4.36) e

eq. (4.37).

A Figura 5.21 apresenta o APB acoplado gerado quando o poço é colocado

em produção após 56 dias do confinamento do fluido do anular B. Verifica-se que

a pressão, devido à fluência do sal, atinge 1009 psi com o poço em estática e 3801

psi após o início da produção do poço. Isso sugere um acréscimo de 36% no valor

de 2792 psi da Tabela 5.5, decorrente apenas do efeito térmico.

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Simu

poço

em p

que a

4388

valor

poço

lação e Res

Figura 5.

oapós56d

A Figura

produção ap

a pressão, d

8 psi após o

r de APB de

Figura 5.

oapós196

ultados

21: Simula

diasdefluên

5.22 aprese

pós 196 dia

devido à flu

início da p

ecorrente ap

22: Simula

diasdefluê

ação de AP

nciadosal.

enta o APB

as do confin

uência do sa

rodução do

penas do efe

ação de AP

ênciadosa

PB acoplad

.

acoplado g

namento do

al, atinge 15

o poço. Isso

eito térmico

PB acoplad

al.

do com iní

gerado quan

o fluido do

596 psi com

sugere um

o.

do com iní

ício da pro

ndo o poço é

anular B. V

m o poço em

acréscimo

ício da pro

94

odução do

é colocado

Verifica-se

m estática e

de 57% no

odução do

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Simu

em p

ocorr

estab

4578

aprox

poço

acop

apres

devid

480

acop

enten

lação e Res

A Figura

produção ap

re o equilíb

biliza. Verif

8 psi após

ximadamen

Figura 5.

oapós378

A curva m

lado à prod

sentada na F

do ao fecha

dias com o

lados apres

ndimento.

ultados

5.23 aprese

pós 378 dia

brio dinâmi

fica-se que

o início da

nte 64% no v

23: Simula

diasdefluê

mais impor

dução do po

Figura 5.24

amento do s

o efeito ac

sentados na

enta o APB

s do confin

ico no volu

a pressão

a produção

valor de AP

ação de AP

ênciadosa

rtante deste

oço após um

4. Essa curv

sal e as curv

coplado. Fo

Figura 5.2

acoplado g

namento do

ume do anu

atinge 178

do poço.

PB decorren

PB acoplad

al.

e estudo, re

m determina

va foi elabor

vas de APB

oram també

1, Figura 5

gerado quan

fluido do a

ular B, quan

6 psi com

Isso signifi

nte apenas d

do com iní

elacionando

ado período

rada incluin

B para iníci

ém inserido

.22 e Figur

ndo o poço é

anular B. N

ndo o APB

o poço em

fica um acr

do efeito térm

ício da pro

o resultad

o de fluênci

ndo as curva

o da produç

os os ponto

a 5.23 para

95

é colocado

Nesse ponto

B do sal se

m estática e

réscimo de

mico.

odução do

do de APB

ia do sal, é

vas de APB

ção em até

os de APB

a facilitar o

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Simu

fecha

Te

lação e Res

Figura5.2

amentodo

Tabela5.9

empo [dias]

0

14

28

42

56

70

84

98

112

126

140

154

168

182

196

ultados

24:Cálculo

salparain

9:Evolução

] Press

docrescim

níciodapro

odoAPBté

ão Anular A

[psi]

4026

4110

4158

4197

4225

4246

4266

4282

4291

4305

4314

4324

4329

4334

4340

mentodepr

oduçãodop

érmicoacop

A Pressã

Seção

ressãonos

poçoemdiv

pladoaoAP

ão Anular B

de Sal [psi]

2792

3223

3469

3650

3801

3914

4012

4089

4149

4210

4255

4294

4329

4361

4388

anularesa

versosperí

PBdosal.

Pressão

[p

4

4

4

5

5

5

5

5

5

5

5

5

5

5

5

96

associando

íodos.

o Anular C

psi]

4889

4950

4991

017

038

056

072

082

092

100

105

115

118

123

126

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Simulação e Resultados 97

210 4344 4414 5132

224 4349 4437 5135

238 4352 4458 5138

252 4359 4476 5140

266 4359 4491 5145

280 4362 4504 5146

294 4367 4516 5148

308 4367 4528 5148

322 4369 4539 5151

336 4373 4548 4154

350 4373 4558 5154

364 4372 4568 5154

378 4377 4578 5157

392 4376 4578 5157

406 4376 4578 5157

420 4376 4578 5157

434 4376 4578 5157

448 4376 4578 5157

462 4376 4578 5157

476 4376 4578 5157

A Tabela 5.9, com a evolução do APB térmico acoplado ao APB do sal,

apresenta os valores dos pontos utilizados na construção da curva da Figura 5.24

até o momento do equilíbrio das pressões devido ao fechamento do sal. Os

resultados são apresentados em passos de 14 dias de tempo (2 semanas) para

facilitar a percepção da fluência do sal no resultado acoplado.

Para os valores de APB apresentados na Tabela 5.9 calcularam-se as massas

específicas equivalentes nas profundidades de 4200, 4400, 4600, 4800 e 5000 m

no período de 480 dias (Figura 5.25), a fim de facilitar a percepção da influência

do APB em função da profundidade.

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Simu

deA

no m

soter

para

há um

diâm

espec

temp

relev

lação e Res

Figura5.2

APBacoplad

Nota-se qu

momento e

rramento, co

prever o co

ma reversã

metro do po

cífica equiv

po. Em cen

vante.

ultados

25:Cálculo

donasprof

ue nas zona

em que o

onforme (4.

omportamen

ão no sentid

oço, conform

valente ultr

nários cons

damassae

fundidades

as superiore

poço é co

29) citada a

nto do sal a

do de fluên

me as curva

rapassa det

siderando f

específicae

de4200,4

es a massa e

olocado em

anteriormen

após o início

ncia do sal

as das figu

terminado v

fratura do

equivalente

4400,4600

específica e

m produção

nte. Essa inf

o da produç

de fechame

uras 5.3 a 5

valor para

sal esta in

eassociand

,4800e50

quivalente é

o, devido

formação é i

ção. Como s

ento para a

5.11, quand

cada profu

nformação

98

dooefeito

000m.

é mais alta

ao menor

importante

se observa,

abertura do

do a massa

undidade e

é bastante

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