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A atividade de Transporte de Produtos Perigosos deve ser fundamentada especialmente nos aspectos referentes às “medidas de prevenção” e gerenciamento de riscos. É, basicamente, a maneira mais eficiente de se prevenir e gerenciar o transporte de produtos perigosos, fundamenta-se em: Melhoria contínua nos Programas de Treinamento dos Condutores de Veículos com cargas consideradas Produtos Perigosos.

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A atividade de Transporte de Produtos Perigosos deve ser fundamentada especialmente nos aspectos referentes às “medidas de prevenção” e gerenciamento de riscos.

 É, basicamente, a maneira mais eficiente de se prevenir e gerenciar o transporte de produtos perigosos, fundamenta-se em:

 Melhoria contínua nos Programas de Treinamento dos Condutores de Veículos com cargas consideradas Produtos Perigosos.

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As conseqüências de um acidente com produtos perigosos poderão

envolver não só o transportador, o fabricante e o receptor/usuário

final, mas também, organizações públicas e privadas, podendo

ainda afetar ou serem envolvidas e sentidas por comunidades

próximas ao local de ocorrência do incidente, podendo ainda

contaminar o solo, o ar e as águas.

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Então, quem tem atividade relacionada a Transporte de Produtos Perigosos, tem que ter a consciência de que, com a expansão da industria química e o crescimento da demanda desenvolvimentista/consumista da população, tem aumentado consideravelmente a movimentação de Produtos Perigosos e Resíduos Tóxicos em todo o Brasil, circulando hoje, diariamente no País, centenas de veículos transportando produtos químicos, ácidos, produtos inflamáveis, radioativos, explosivos, substâncias infectantes e substâncias tóxicas.

 O transporte destes produtos perigosos, apresenta uma série de riscos, que estão sujeitos a uma série de fatores adversos, principalmente:

 Imprudência do condutorMá condição das estradasFalha mecânica eCondições metereológicas

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Portanto, a atividade de transporte de produtos perigosos, deve ser fundamentada em um processo de “melhoria contínua” na implementação e superação de metas de treinamentos de todos os envolvidos no processo, principalmente os condutores dos veículos.

 Não há dúvidas de que os trabalhadores devem ser treinados e valorados antes de introduzidos no trabalho. Especialistas em segurança afirmam que a ação preventiva é mais barata e eficiente do que a corretiva e podemos apresentar os seguintes pontos positivos:

 Redução dos custos com acidentes e manutenção;Menor índice de absentismo e rotatividade;Atritos menores com a supervisão;Melhoria de relacionamentos e do ambiente de trabalho;Melhor imagem com os clientes e da companhia.

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DIAGNÓSTICO DA ATIVIDADE DE TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS

A segurança no transporte de produtos perigosos vem sendo um tema de grande discussão em diversos fóruns industriais e governamentais envolvendo não só os colaboradores envolvidos na empresa transportadora, principalmente os condutores profissionais, mas também o público em geral.

 O motorista profissional possui a responsabilidade de conduzir um equipamento de grande valor material e por isso deve ser treinado para conduzir e se comportar de forma DEFENSIVA, respeitando suas limitações físicas e psicológicas, e as adversidades meteorológicas, para que possa completar com sucesso sua jornada sem a ocorrência de acidentes.

 No Brasil, o transporte de produtos perigosos é realizado utilizando-se os seguintes modais principais:

 Transporte Rodoviário = 64%Transporte Ferroviário = 21%Transporte Marítimo = 11%Transporte Fluvial e por Dutos = 4%

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FONTE: ARAÚJO, G. M. Regulamentação do transporte terrestre de produtos perigosos comentada. 1ª Edição, Rio de Janeiro, 2001.

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A maior ocorrência de acidentes envolvendo o transporte rodoviário, não só pela sua grande incidência, mas também pelos diversos fatores que tornam este tipo de transporte mais vulnerável, tem levado muitas Instituições a se dedicar a propor medidas para conscientizar e assim minimizar a ocorrência dos acidentes.

 Atualmente o número de acidentes continua muito elevado, mesmo com as campanhas e aplicação de penalidades previstas no Código Nacional de Trânsito.

O motorista profissional precisa estar consciente que sua participação no processo é fundamental para reduzir a taxa de freqüência de acidentes.

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O transporte de produtos perigosos no Brasil possui um potencial de risco maior, devido às condições precárias de manutenção e saturação do nosso sistema viário.

Devido a estas condições adversas, é fundamental o aprimoramento dos motoristas profissionais, aumento da fiscalização e a necessidade de uma atuação mais responsável dos setores empresariais envolvidos com a produção e transporte de produtos perigosos.

 Em uma pesquisa realizada dentro do programa VOLVO – SENAI, entre todos os envolvidos na atividade de transporte de cargas no Brasil, o resultado apresentado mostrou claramente que a maioria dos profissionais entrevistados (condutores), concordam que os fatores relacionados ao comportamento dos motoristas, associado às condições precárias das vias de circulação, são as maiores causas de acidentes nas estradas.

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FONTE: ARAÚJO, G. M. Regulamentação do transporte terrestre de produtos perigosos comentada. 1ª Edição, Rio de Janeiro, 2001.

Motoristas 32%

Treinamento 26%

Saúde 6%

Rodovias 30%

Conservação 25%

Engenharia 5%

Empresa 14%

Treinamento 6%

Profissionalismo 8%

Fisc. Legisl. 10%

Fiscalização 6%

Legislação 4%

Veíc./Equi. 14%

Vistoria Téc. 11%

Carga 3%

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No que diz respeito ao item “motorista”, fica claro que a questão do treinamento deve ser considerado um dos mecanismos mais importantes para minimizar os acidentes.Os dirigentes de empresas transportadoras tem que levar em consideração a necessidade de garantir aos condutores de veículos de transporte de produtos perigosos, as condições físicas e psicológicas para assumirem tal responsabilidade.

 Os itens fiscalização, empresa, veículos e equipamentos, representa a forma de atuação dos governos e o nível de profissionalismo das empresas transportadoras.

 Reforçando a pesquisa, o Gabinete de Treinamento do Policiamento Rodoviário da Polícia Militar de São Paulo, mostra que no ano de 2005 foram atendidos 372 acidentes com veículos transportando produtos perigosos nas rodovias estaduais sob circunscrição do DER – Departamento de Estradas de Rodagem.Desse total, 213 apresentavam, como causas prováveis, falhas do condutor, o que corresponde a um percentual de 57%.

 

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A CETESB trabalha com atendimento emergencial no Estado de São Paulo desde 1978 e, até 2006, foram 6.700 casos atendidos. As estatísticas revelam que, nos últimos sete anos, foram atendidas em média 500 acidentes anualmente.

 

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Emergências Químicas atendidas pela CETESB – Período: 1978 a 2006 -Atividades

Transporte Rodoviário 39%

Sistemas Retalhistas de Combustíveis 9%

Indústrias 7%

Descarte 5%

Transporte Marítimo 5%

Transporte por Duto 3%

Armazenamento 3%

Transporte Ferroviário 1%

Outros/Manchas Órfãs/ Não identificadas/ Nada const 28%

TOTAL 6.700

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Emergências Químicas atendidas pela CETESB – Período: 1978 a 2005

Classes de Risco

Líquidos Inflamáveis 33%

Corrosivas 11%

Gases 11%

Substâncias Perigosas Diversas 6%

Tóxicas Infectantes 3%

Sólidos Inflamáveis 2%

Oxidantes Peróxidos 1%

Não Identificadas 30%

TOTAL 6.700

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Em caso de acidentes causados por transporte rodoviário de produtos perigosos é realizado o atendimento emergencial. Esse serviço é feito com a integração de diversos Órgãos, incluindo, além do Policiamento Rodoviário, o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil Estadual ou Municipal, o Órgão Ambiental, o DER e/ou Concessionárias de Rodovias, podendo ainda serem apoiados pelos Órgãos responsáveis pelo Abastecimento de Água na área de emergência.

 

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Para o atendimento de emergências em acidentes no transporte de produtos perigosos, não estão disponíveis apenas os órgãos de prestação de serviço público. Também dão suporte no atendimento emergencial, empresas de equipamentos e tecnologia especializadas e voltadas a esse tipo de atendimento, a exemplo da Alpina, ECOSORB, HidroClean, SOS COTEC, SUATRANS entre outras.

São empresas que disponibilizam recursos materiais e equipes especializadas 24 horas por dia, realizam o acompanhamento dos resíduos gerados durante o atendimento emergencial e o monitoramento e gerenciamento das áreas afetadas com necessidade de remediação (serviço pós-emergencial), desenvolvem sistema preventivo, gerencial e de atendimento às emergências com produtos químicos e ministram diversos módulos de treinamento teórico e prático (simulados), destinados a preparação de profissionais envolvidos nas operações de transporte, manuseio e armazenamento de produtos perigosos.

 

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Acionamentos no Paraná em 2007 por ATIVIDADE Total 232

Fonte IAP/CEAA

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Acionamentos em 2007 por CLASSE DE RISCO

Fonte IAP/CEAA

Classes 1(explosivos), 4(sólidos inflamáveis); 7(material radioativo) e 9 (substâncias perigosas diversas) ZERO

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Acionamentos em 2007 Classe Risco 3 Líquidos inflamáveis

Fonte IAP/CEAA

Alcool18%

Gasolina5%

Diesel12%

Óleo8%

Combustivel do tanque54%

Outros3%

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Gasolina4%

Diesel10%

Outros3%

Óleo Vegetal13%

Óleo7%

Alcool16%

Combustivel do tanque

47%

Líquidos Inflamáveis e Óleo VegetalAno 2007

Fonte IAP/CEAA

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Meio deTransporte Ano 2007

Fonte IAP/CEAA

BR71%

URB10%

PR19%

MUN0%

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A atividade de transporte de produtos perigosos portanto, depende das ações conjuntas envolvendo o governo, empresas transportadoras e motoristas profissionais, visando melhorar as condições de segurança, saúde e ambiente de trabalho.A prevenção de acidentes na atividade de transporte de produtos perigosos, necessita de uma avaliação crítica profunda e contínua, dos recursos técnicos disponíveis, da qualificação dos funcionários, da fiscalização, da adequação da jornada de trabalho e da garantia da utilização dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s.

 DESTAQUE I : O uso de EPI’s Equipamentos de Proteção

Individual é de fundamental importância e pode salvar vidas.  DESTAQUE II : Todas as empresas transportadoras de produtos

perigosos devem elaborar e desenvolver Procedimentos de Emergência no Transporte (Plano de Emergência – Simulados).

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TRANSPORTES

FER7%

MARIT5%

DUTO0%

RODOV88%

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PROGRAMAS DE SEGURANÇA E SAÚDE

Controle de Riscos Ambientais e Saúde Ocupacional 

A legislação brasileira determina que as empresas identifiquem e monitorem os riscos a que os trabalhadores encontram-se expostos, desta forma o Ministério do Trabalho e Emprego tornou obrigatórios a elaboração do PPRA – Plano de Prevenção contra Riscos Ambientais e o PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional para todas as atividades econômicas, independentemente do número de funcionários, isto se aplica, também, à atividade de transporte.

 O PCMSO indica as orientações fundamentais para iniciar um programa de prevenção de acidentes de trânsito e possui dois objetivos principais: avaliar, do ponto de vista médico, sua capacidade de dirigir e identificar previamente quaisquer condições adversas de saúde que tornem o motorista mais suscetível a problemas de saúde decorrentes do trabalho.

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 No geral, as condições de saúde mais importantes que podem prejudicar ou vetar a capacidade de dirigir são:

 Desequilíbrio mental e comportamento agressivo;Vício em drogas / álcool;Visão inadequada;Perda acentuada de audição;Perda súbita de consciência por doença neurológica, cardiovascular;Problemas de metabolismo ou diabetes com risco de coma;Restrição da parte motora seja ela de origem neurológica ou não (ossos, articulações e músculos), inclusive condições pós-traumáticas.

 Destaque: A implantação de um PCMSO é a garantia do empregador, inclusive sob o ponto de vista legal, de que as atividades expostas aos riscos ambientais são exercidas em condições seguras e por pessoas saudáveis.

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Programa de Avaliação de Conformidades na Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade

 Por se constituir o Transporte de Produtos Perigosos em uma atividade específica, onde a quase totalidade de ações ocorrem envolvendo o condutor, o equipamento de transporte e a carga, em trânsito, em diferentes vias e localidades simultaneamente, as empresas de transporte de produtos perigosos tem optado em implantar nas suas operações de transporte, um sistema de avaliação denominado SASSMAQ, Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade.

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Este sistema foi desenvolvido e lançado pela ABIQUIM (Associação Brasileira das Indústrias Químicas) em 2001, e tem o objetivo de reduzir de forma contínua e progressiva, os riscos de acidentes nas operações de transporte e distribuição de produtos químicos. www.abiquim.org.br

 Inicialmente dirigido ao modal rodoviário, vem sendo gradativamente ampliado para abranger todos os modais de transporte, bem como os terminais de armazenagem.

 Apesar de ser um sistema de avaliação, o SASSMAQ não garante a qualidade e a segurança do serviço prestado pela empresa, mas oferece um mecanismo de avaliação do processo de melhoria contínua das empresas de transporte.

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TREINAMENTO DOS MOTORISTAS

No Brasil, a obrigatoriedade de uma qualificação especial para o motorista que transporta produtos perigosos, ganhou força após o Acordo de Facilitação do MERCOSUL. A Resolução 168 de 14 de dezembro de 2004, do CONTRAN, determinou que o curso fosse chamado de MOPP, dispondo sobre os Cursos de Treinamento Específico e Complementar para Condutores de Veículos Rodoviários Transportadores de Produtos Perigosos, com carga horária de 50 h, e reciclagem com carga horária de 16h.

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Curso MOPPTÓPICOS Carga Horária

Legislação de Trânsito 10 horas

Direção Defensiva 15 horas

Noções de Primeiros Socorros, Respeito ao Meio Ambiente e Prevenção de Incêndio

10 horas

Movimentação de Produtos Perigosos 15 horas

Total 50 horas

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 Algumas empresas transportadoras já tem como prática a realização dos cursos anualmente, e para tanto contratam empresas especializadas e autorizadas pela União.

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Legislação Específica e Normas para o Transporte

Os motoristas profissionais precisam conhecer a legislação e as regras vigentes no Brasil que regulamentam o transporte rodoviário de produtos perigosos, que tem como objetivo principal, proporcionar condições de segurança para todos os envolvidos direta e indiretamente na operação de transporte.

 Estas regras e normas, seguem padrões Internacionais da ONU (Organização das Nações Unidas – “Orange Book”) e é composta basicamente de:

Decreto Federal 2.063/83 – Dispõe sobre multas a serem aplicadas e outras providências;

Decreto Federal 96.044/88 – Regulamentação do Transporte de Produtos Perigosos (RTPP);

Decreto Federal 1.797/96 – Acordo para facilitação do Transporte de Produtos Perigosos no Mercosul;

Decreto Federal 2.866/98 – Protocolo adicional ao Decreto 1.797/96;Decreto Federal 4.097/02 – Altera redação do art. 7º do RTPP;

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Resolução do CONTRAN Nº 168/04 – Curso de Treinamento Específico para Condutores de Veículos Rodoviários Transportadores de Produtos Perigosos;

Resolução Nº 420/04 da ANTT – Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos;

Resolução Nº 701/04 da ANTT – Altera alguns itens da Resolução Nº 420/04;Lei Federal 9.605/98 – Lei de Crimes Ambientais;Regulamentos Técnicos – Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e

Qualidade Industrial – INMETRO;Portarias Estaduais – Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN);Legislações Municipais – Prefeituras Municipais;Normas Brasileiras Regulamentadoras (NBR) – Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT);ABNT NBR 7500/03 – Identificação para o Transporte Terrestre, Manuseio,

Movimentação e Armazenamento de Produtos Perigosos;ABNT NBR 7501/03 – Transporte Terrestre de Produtos Perigosos –

Terminologia;

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ABNT NBR 7503/03 – Ficha de Emergência e Envelope para o Transporte Terrestre de Produtos Perigosos – Características, Dimensões e Preenchimento;

ABNT NBR 9735/03 – Conjunto de Equipamentos para Emergências no Transporte Terrestre de Produtos Perigosos;

ABNT NBR 13221/03 – Transporte Terrestre de Resíduos; ABNT NBR 14064/03 – Atendimento a Emergência no Transporte

Terrestre de Produtos Perigosos ;ABNT - NBR 14095/03 – Área de Estacionamento para Veículos

Rodoviários de Transporte de Produtos Perigosos.

A Legislação e Normas para transporte, abordam os temas sobre as Cargas e seu Acondicionamento, as Responsabilidades do Pessoal envolvido na Operação do Transporte, a Documentação Obrigatória para o Transporte de Produtos Perigosos, os Rótulos nas Embalagens, a Sinalização Específica dos veículos quanto aos Riscos e a Segurança, o Conjunto de Equipamentos de Proteção Individual e Infrações e as Penalidades.

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     Os Cinco Elementos da Direção Defensiva são:

CONHECIMENTO ATENÇÃO PREVISÃO DECISÃO

HABILIDADE 

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TRANSPORTESNORMAS TÉCNICAS

NBR 7.500/94 - Símbolos de Risco e Manuseio para o Transporte e Armazenamento de Material - Simbologia;

NBR 7.501/89 - Transporte de Produtos Perigosos - Terminologia;

NBR 7.503/96 - Ficha de Emergência para o Transporte de Produto Perigoso - Características e Dimensões;

NBR 7.504/93 - Envelope para Transporte de Cargas Perigosas - Dimensões e Utilizações.

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DECRETO 96044/88

• CAPÍTULO III - Dos Procedimentos em Caso de Emergência, Acidente ou Avaria

• Art.24 - Em caso de acidente, avaria ou outro fato que obrigue a imobilização de veículo transportando produto perigoso, o condutor adotará as medidas indicadas na Ficha de Emergência e no Envelope para o Transporte correspondentes a cada produto transportado, dando ciência à autoridade de trânsito mais próxima, pelo meio disponível mais rápido, detalhando a ocorrência, o local, as classes e quantidades dos materiais transportados.

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PERIGOAFASTE-SE

PERIGOAFASTE-SE

PERIGO

AFASTE-SE

PERIGO

AFASTE-SE

EPI

Em acidentes rodoviários é de responsabilidade do motorista de imediato sinalizar e isolar local do acidente, usando o kit de emergência do veículo.

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Art.25 - Em razão da natureza, extensão e características da emergência, a autoridade que

atender ao caso determinará ao expedidor ou ao fabricante do

produto a presença de técnicos ou pessoal especializado

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Art.26 - O contrato de transporte deverá designar quem suportará as despesas decorrentes da assistência

de que trata o artigo anterior.  Parágrafo único. No silêncio do

contrato o ônus será suportado pelo transportador.

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• Art.27 - Em caso de emergência, acidente ou avaria o fabricante, o transportador, o expedidor e o destinatário do produto perigoso darão o apoio e prestarão os esclarecimentos que lhes forem solicitados pelas autoridades públicas.

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Assistência de empresa especializada

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TRANSPORTESLEGISLAÇÃO APLICÁVEL

• Art.28 - As operações de transbordo em condições de emergência deverão ser executadas em conformidade com a orientação do expedidor ou fabricante do produto e, se possível, com a presença de autoridade pública. § 1 - Quando o transbordo for executado em via pública deverão ser adotadas as medidas de resguardo ao trânsito. § 2 - Quem atuar nessas operações deverá utilizar os equipamentos de manuseio e de proteção individual recomendados pelo expedidor ou fabricante do produto. § 3 - No caso de transbordo de produtos a granel o responsável pela operação deverá ter recebido treinamento específico.

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Br 277 Rio Sagrado Morretes

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Art 45 Responsabilidade Transportador

-transportar produto cujo deslocamento seja proibido;-transportar produtos perigosos a granel que não conste do Certificado de Capacitação ou sem este;-transportar com o produto perigoso, pessoas, animais, medicamentos ou alimentos destinados ao consumo humano ou animal, ou ainda, embalagens destinadas a estes bens; -transportar produtos incompatíveis entre si, apesar de advertido pelo expedidor. -não dar manutenção ao veículo ou ao seu equipamento;-estacionar ou parar com inobservância ao preceituado no art. 14;

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-transportar produtos em embalagens em más condições;-não adotar, em caso de acidente ou avaria, as providências constantes na Ficha de Emergência e do Envelope para o Transporte; - transportar produto a granel sem utilizar o tacógrafo ou não apresentar o disco à autoridade competente, quando solicitado.- transportar carga mal estivada;- transportar produtos perigosos em veículo desprovido de equipamentos para situação de emergência e proteção individual;- transportar produtos perigosos desacompanhados de Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel (art. 22, I);

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- transportar produtos perigosos desacompanhado de declaração de responsabilidade do expedidor;- transportar produto perigoso desacompanhados de Ficha de Emergência e Envelope para o Transporte (art. 22, III);- transportar produtos perigosos sem utilizar, nas embalagens e no veículo, rótulos de risco e painéis de segurança em bom estado e correspondentes ao produto transportado;- circular em vias públicas nas quais não seja permitido o trânsito de veículos transportando produtos perigosos; e-não dar imediata ciência da imobilização do veículo em caso de emergência, acidente ou avaria.

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Art 46 Responsabilidade do Expedidor

-embarcar no veículo produtos incompatíveis entre si;-embarcar produto perigoso não constante do Certificado de Capacitação do veículo ou equipamento ou estando esse Certificado vencido;-expedir produto perigoso mal acondicionado ou com embalagens em más condições; -não comparecer ao local do acidente quando expressamente convocado pela autoridade competente (art. 25);-embarcar produto perigoso em veículo que não disponha de conjunto de equipamentos para situação de emergência e proteção individual;

 

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Expedidor-não fornecer ao transportador a Ficha de Emergência e o Envelope;

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F I C H A D EE M E R G Ê N C I A

T e l . : ( 2 1 ) 6 7 7 -1 2 4 1

F a x . : ( 2 1 ) 7 7 6 -3 5 5 0

Ó L E O D IE S E L

N º D A O N U

1 2 0 3

A S P E C T O : L íq u id o v o lá t i l , in c o lo r , c o m c h e iro c a ra c te r ís t ic o

R I S C O S

F O G O : P e r ig o s o q u a n d o e x p o s to à c h a m a o u fo n te d e c a lo r

S A Ú D E : E v i te in g e s tã o , in a la ç ã o d o s v a p o r e s e c o n ta to c o m a p e le

M E I O A M B I E N T E : P r e ju d ic a a u t i l i z a ç ã o d e á g u a s q u a n d o c o n ta m in a d a s

E M C A S O D E A C I D E N T E

S E I S T O O C O R R E R F A Ç A I S T O F A Ç A I S T O

- A fa s t e o v e í c u lo d a r o d o v ia- P a r e o v e í c u lo e d e s l i g u e o m o to r- A fa s t e o s c u r io s o s- N ã o to q u e n o p r o d u to

e b l in - S in a l i z e , i s o l a n d o o p e r ig o p a r a o t r â n s i t o- C o n te n h a c o m a r e i a o u t e r r a

V A Z A M E N T O

- N o c a s o d e p r in c íp io d e i n c ê n d io , u t i l i z e o e x t in to r d e p ó q u ím ic o o u C O 2

- N ã o u t i l i z e j a to s d i r e to s d e á g u a , u s e o e s g u ic h o e m fo r m a d e n e b l in a

F O G O

- E v i t e q u e o v a z a m e n to s e a l a s t r e , c o n t a m in a n d o o m e io a m b ie n t e

- P r o v id e n c i e a r á p id a e a d e q u a d a r e m o ç ã o d o p r o d u to

P O L U I Ç Ã O

- T i r e i m e d ia t a m e n te a r o u p a c o n ta m in a d a e l a v e a p e l e c o m á g u a e m a b u n d â n c ia- E m c a s o d e r e s p in g o s n o s o lh o s l a v e -o s c o m á g u a e m a b u n d â n c ia d u r a n t e v á r i o s m in u to s- V í t im a s d e i n a l a ç ã o d o s v a p o r e s d e v e m s e r p r o n ta m e n te r e t i r a d a s p a r a a m b ie n t e s a r e j a d o s- H a v e n d o p a r a d a r e s p i r a tó r i a , a p l iq u e a r e s p i r a ç ã o a r t i f i c i a l

E N V O L V I M E N T O - R e c o r r a im e d ia t a m e n t e a a s s i s t ê n c i a m é d i c a

D E P E S S O A S

- A p r e s e n t e e s t a f i c h a a o m é d ic oI N F O R M A Ç Õ E S

A O M É D I C O

L Í Q U I D OI N F L A M Á V E L

3

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- embarcar produto perigoso em veículo

que não esteja utilizando rótulos de risco e painéis de segurança, afixados nos locais

adequados;- expedir carga fracionada com embalagem

externa desprovida dos rótulos de risco específicos;

- embarcar produto perigoso em veículo ou equipamento que não apresente

adequadas condições de manutenção;

Page 56: 5 transporte rodoviario

-não prestar os necessários esclarecimentos técnicos em situações de

emergência ou acidentes, quando solicitado pelas autoridades