11
Portal Educacional do Estado do Paraná Proposta N°1342 Situação do OAC: Publicado Autor: MARCINA DO CARMO GONCALVES KAMINSKI Estabelecimento: RUI BARBOSA, E EEF Autor: GILSAMARA TIBURCIO KRAUZE Ensino: ENSINO MEDIO Disciplina: FILOSOFIA Conteúdo: ESTÉTICA Cor do conteúdo: Problematização do Conteúdo Chamada para a Problematização: Interagir com a arte significa aceitar o novo e o diferente que há em si e no outro, buscando o prazer do belo. Texto: No contexto atual é comum utilizarmos o termo estético em vários sentidos, tais como: estética corporal, estética facial, ou mesmo, para designar os períodos históricos da arte. Estas concepções criam certas resistências para a compreensão da estética como objeto de investigação da Filosofia. Observase no contexto histórico que da antiguidade ao classicismo, os filósofos procuraram definir a objetividade da arte e da beleza. Hoje a arte é vivida como um prazer estético, através da interpretação pessoal do mundo, ou seja, a estética é uma maneira de dialogarmos com o próprio ato de existir. O filósofo escocês David Hume (1711 1776) dizia “a beleza é relativa ao gosto de cada um”. Diríamos que o belo não está no objeto em si, mas sim no indivíduo que a recebe. Kant (1724 – 1804) filósofo alemão comenta que o belo é “aquilo que agrada universalmente, ainda que não possa justificálo intelectualmente”, podese dizer que o belo é uma qualidade que atribuímos para exprimir a nossa subjetividade. Neste sentido entendese que não há como ditar regras ou conceitos para denominar o belo, pois o belo reside no sujeito, no prazer e no sentimento vivido pelo prazer. No início do século XX rompese a idéia da arte ser uma cópia do real, com a revolução dada pelos impressionistas. Podemos citar o pintor Cézanne (1839 – 1906) que teve seu início de carreira ligado ao movimento impressionista, porém buscava uma estrutura intima da natureza. Na pintura de Cézanne é inevitável encontrar elementos da natureza em figuras geométricas, modificando a noção de perspectiva, valorizando a criação da profundidade a partir dos efeitos da imagem sobre a consciência do observador. Essa concepção do jeito novo de olhar a arte influenciou significativamente os artistas posteriores, que buscaram uma arte voltada para emancipação da sensibilidade, da imaginação e da razão em todas as áreas de subjetividade e objetividade, permitindo uma comunicação entre o artista e o público. “A arte possui um tônus revolucionário especial: não pode mudar a

Document

Embed Size (px)

DESCRIPTION

...

Citation preview

PortalEducacionaldoEstadodoParanPropostaN1342SituaodoOAC: PublicadoAutor: MARCINADOCARMOGONCALVESKAMINSKIEstabelecimento: RUIBARBOSA,EEEFAutor:GILSAMARATIBURCIOKRAUZEEnsino: ENSINOMEDIODisciplina: FILOSOFIAContedo: ESTTICACordocontedo:ProblematizaodoContedoChamadaparaaProblematizao:Interagircomaartesignificaaceitaronovoeodiferentequehemsienooutro,buscandooprazerdobelo.Texto:Nocontextoatualcomumutilizarmosotermoestticoemvriossentidos,tais como: esttica corporal, esttica facial, ou mesmo, para designar osperodoshistricosdaarte.Estasconcepescriamcertasresistnciasparaa compreenso da esttica como objeto de investigao da Filosofia.Observase no contexto histrico que da antiguidade ao classicismo, osfilsofosprocuraramdefiniraobjetividadedaarteedabeleza.Hojeaartevividacomoumprazeresttico,atravsdainterpretaopessoaldomundo,ou seja, a esttica uma maneira de dialogarmos com o prprio ato deexistir. O filsofo escocs David Hume (1711 1776) dizia a beleza relativaaogostodecadaum.Diramosqueobelonoestnoobjetoemsi,mas sim no indivduo que a recebe. Kant (1724 1804) filsofo alemocomenta que o belo aquilo que agrada universalmente, ainda que nopossa justificlo intelectualmente, podese dizer que o belo umaqualidadequeatribumosparaexprimiranossasubjetividade.Nestesentidoentendese que no h como ditar regras ou conceitos para denominar obelo, pois o belo reside no sujeito, no prazer e no sentimento vivido peloprazer.NoinciodosculoXXrompeseaidiadaarteserumacpiadoreal,comarevoluodadapelosimpressionistas.PodemoscitaropintorCzanne(18391906)queteveseuinciodecarreiraligadoaomovimentoimpressionista,pormbuscavaumaestruturaintimadanatureza.NapinturadeCzanneinevitvel encontrar elementos da natureza em figuras geomtricas,modificandoanoodeperspectiva,valorizandoacriaodaprofundidadeapartir dos efeitos da imagem sobre a conscincia do observador. Essaconcepo do jeito novo de olhar a arte influenciou significativamente osartistas posteriores, que buscaram uma arte voltada para emancipao dasensibilidade,daimaginaoedarazoemtodasasreasdesubjetividadeeobjetividade,permitindoumacomunicaoentreoartistaeopblico.A arte possui um tnus revolucionrio especial: no pode mudar asociedade, mas capaz de transformar a conscincia daqueles quemodificam o mundo.Com este pensar de Marcuse, entendese que artepermiteaohomemexprimiraverdadequelheprpria.OquadroGuernica um exemplo disso, o artista Pablo Picasso (1881 1973) retratou obombardeio da cidade espanhola de Guernica, exprimindo a verdade, arealidade,fazendocomqueoindivduoqueacontemplatenhaqueconhecertantoocontextohistricocomorecomporaimagem.Kantnosdizosvaloresdebeleza,presentesnaobradearte,igualmentenosoferecemumaespciedereconciliaoentrearazoeaimaginao,jque,na contemplao esttica, a bela aparncia que admiramos pareceinteiramente penetrada de valores. Finalidade sem fim, a beleza oferece nossa imaginao a oportunidade de uma satisfao inteiramentedesinteressada.PerspectivaInterdisciplinarTtulo:PerceberainterrelaoentreasexpressesdarealidadeTexto:A aviao alem bombardeou Guernica em 26 de Abril de 1937, produzindo um verdadeiro massacre entre apopulao civil. Em 1 de Maio, Picasso recebe as primeiras informaes e fotografias, que lhe causam talimpresso que em pouco mais de um ms tem o quadro acabado, depois de inmeros esboos e estudosprvios.Picasso recorre a formas dramticas, violentas, a fragmentaes e metamorfoses anatmicas que, se por umlado,criamfigurasquenoaderemanenhummodelo"real",poroutro,exprimemtodaarealidadeeagoniadadorinsuportvel.Rapidamenteopainelsetransformanumobjetodeprotestoedennciacontraaviolncia.Oquadroconvertesenumamanifestaodaculturanalutapoltica,oumelhor,dizendo,nosmbolodaculturaqueseopeviolncia.TodasasguerrasexperimentadashojepelohomempodemserrelacionadasaGuernica,aguerrapodeserumbomnegcioparaalguns(vendadearmas,domniodetecnologia)eumpssimoresultadoparaamaioriadaspessoas(fome,destruioemorte).Portanto, analisar o quadro de Guernica, compreender a destruio e a crueldade causada pela guerra.AtravsdaimagemdeGuernica,podemosnostransportaraosdiversosconflitosquenocontextoatualocorre,perceber que a prostituio, a discriminao, os preconceitos, uma mostra de violncia e crueldade com ahumanidade.ContextualizaoTtulo:OnegroeaarteTexto:Aolongodetodoprocessohistriconaformaodasociedadebrasileira,asituaoescravistadeixouonegro margem do processo social, desconsiderando e desvalorizando toda a sua arte. Somente depois da dcadade20,comomovimentodaSemanadaArteModerna, surge a discusso e a valorizao da cultura brasileiraem sua completude. Principalmente na literatura que passou enfocar temas que valorizassem a pluralidadeculturaldenossoPas.PodemoscitarJorgeAmado,queatravsdeseutrabalholiterriofazcomqueonegroSejainseridoeintegradonocontextodaArte.Tambmnapintura,oretratodasimagensdeixademanifestarapenasabelezaporsis,procurando,principalmente,manifestaravidaeocotidianodarealidadebrasileira.StioTtulodoStio:ArtesPlsticasDisponvelem(endereoweb):http://www.mundosites.net/artesplasticasAcessadoem(ms.ano):Agosto/2003Comentrios:Ostioindicadotrazumgrandenmerodematriasligadasasartesplsticas.umstiooportunoparaos(as)professores(as)aprofundaremsuasdiscussesacercadessatemtica.TtulodoStio:PintoresFamososDisponvelem(endereoweb):http://www.pintoresfamosos.com.br/?pg=picassoAcessadoem(ms.ano):Agosto/2003Comentrios:PicassoaopintarGuernicadeuumarespostaaoshorroresdaGuerraCivilEspanhola,expressandoosofrimentoespanhol.Demonstracomoaartepodesensibilizarohomemdiantedosfatosdomundo.TtulodoStio:MundodosFilsofosDisponvelem(endereoweb):http://www.mundodosfilosofos.com.br/kant.htmAcessadoem(ms.ano):Agosto/2003Comentrios:NestestioestodisponibilizadosumasriedetextoseartigosoriginaisquepossibilitamcompreenderasidiasdeKantsobreEsttica.TtulodoStio:ODialticoDisponvelem(endereoweb):http://www.odialetico.hpg.ig.com.br/index9.htmlAcessadoem(ms.ano):Agosto/2003Comentrios:Oferecetextosquepossibilitamacompreensodotemaabordado,taiscomo:_"Dobelo",tratadodePlotino._FormaeFunk:ODesafioEstticodaArtePopular._OConceitodeImitaonaPinturaRenascentistaeImpressionista.SonseVdeosCategoria:VdeoTtulo: OCarteiroeoPoetaDireo: MichaelRadfordProdutora:Durao(hh:mm): 01:49LocaldaPublicao:Ano: 1994Disponvelem(endereoweb):http://www.adorocinema.com/filmes/carteiroepoeta/carteiroepoeta.htmComentrio:Obelssimofilme"OCarteiroeoPoeta"noscontaahistriadopoetaPabloNerudaqueporrazespolticasseexilaemumailhanaItlia.Lumdesempregadoesemianalfabetocontratadocomocarteiro,encarregadodacorrespondnciadopoeta,aospoucossurgeentreosdoisumaslidaamizade.OemocionantedramanosconduzareflexodaimportnciadoencontrodoEucomaarte.Eatravsdemetforas,queabremaspossibilidadesparaumalinguagemclara,simples,melodiosa,ondeocrescimentopessoaleinterpessoalbuscamasignificaodasensibilidade.Categoria:VdeoTtulo: OPianoDireo: JaneCampionProdutora:Durao(hh:mm): 02:01LocaldaPublicao:Ano: 1991Disponvelem(endereoweb): http://www.adorocinema.com/filmes/piano/piano.htmComentrio:Ofilme"OPiano"nospossibilitaanalisaroenvolvimentoeaentregadoSerHumanocomaarte.Tratasedeumahistriaamorosadeumajovemquemesmocomocasamentoarranjadonoabandonasuaarte,nemoobjetoquealevaaoencontrodamsica:oseupiano.Natentativadereconhecer,deformaclaraeharmoniosa,quemsomos,deparamosnoscomofatodesermosinfinitaspossibilidadesqueselimitamedelimitamconformeexperinciasvivenciadas.Assim,areflexopautadanestefilmenopossibilitaquestionar:Qualrelaoexistenteentreoartistaeamsica?precisoousadiaecoragemparaencontraragraciosidade,abeleza?Categoria:udioCD/MP3TtulodaMsica: BelezaPuraIntrprete: CaetanoVelosoTtulodoCD:NmerodaFaixa:NmerodoCD:NomedaGravadora:Ano:Disponvelem(endereoweb): http://www.todomusica.org/caetano_veloso/letra13.shtmlLocal:Comentrio:AmsicaBelezaPuradeCaetanoVelosoencontrasenoitempropondoatividade,poroportunizarareflexodecomoretratamosabeleza.Texto(ex:letradamsica):BelezaPuraComposio:CaetanoVelosoNOMEAMARRADINHEIRONOMASFORMOSURADINHEIRONOAPELEESCURADINHEIRONOACARNEDURADINHEIRONOMOAPRETADOCURUZUBELEZAPURABOCADORIOBELEZAPURAFEDERAOBELEZAPURADINHEIRONOQUANDOESSAPRETACOMEAATRATARDOCABELODESEOLHARTODAATRAMADATRANADATRANSADOCABELOCONCHASDOMARELAMANDABUSCARPRABOTARNOCABELOTODAMINCIA,TODADELCIANOMEAMARRADINHEIRONOMASELEGNCIANOMEAMARRADINHEIRONOMASACULTURADINHEIRONOAPELEESCURADINHEIRONOACARNEDURADINHEIRONOMOOLINDODOBADAUBELEZAPURADOILAIBELEZAPURADINHEIROIBELEZAPURADINHEIRONODENTRODAQUELETURBANTEDOSFILHOSDEGANDHIOQUEHTUDOCHIQUEDEMAIS,TUDOMUITOELEGANTEMANDABUSCARFINAPALHADACOSTAEQUETUDOSETRANCETODOSOSBZIOSTODOSOSCIOSNOMEAMARRADINHEIRONOMASOSMISTRIOSBELEZAPURADINHEIRONOBELEZAPURABOCADORIOBELEZAPURAFEDERAOBELEZAPURAOILAIBELEZAPURAEDOBADAUBELEZAPURAPropostadeAtividadesTtulo:MsicaBelezapura_CaetanoVelosoTexto:VamosleraMsica:"BelezaPura",deCaetanoVeloso"Nomearrancadinheironomasformosura/dinheironoapeleescura/dinheironoacarnedura/dinheironomoapretadocuruu,curuzubelezapurafede...,raobelezapurabocadorio/belezapuradinheironoquandoessapretacomearatratardocabelodeseolhartodaatramadatranaatransaEdocabeloconchasdomarelamandabuscarprabotarEnocabelotodaminciatodadelcianomeamarradinheironomaselegncianomeamarradinheironomasacultura/dinheironoacarnedura/dinheironomoolindodobadaubelezapuradoilaiy/belezapuradinheiroyeah/belezapuradinheironodentrodaqueleturbantedofilhodeghandioquehtudochiquedemaisEtudomuitoelegantemandabotarfinapalhadacostaequetudosetransetodososbziostodososciosnomeamarra/dinheironomasosmistriosnomeamarradinheironobelezapuradinheirono.VamosPensar?Comoretratamosabeleza?Oquebelezanasuaviso?OqueCaetanofalasobreabeleza?Arefernciasobreamsicaencontrasenoitem"SonseVdeos"Ttulo:AlegoriadaCavernaTexto:AAlegoriadaCavernaumtextoquenospossibilitavriasanalogias.Prepareseparaodebatelendoatentamenteotexto.Reflitaasperguntaseanoteseusargumentos.Vamos Imaginar disse Scrates que existem pessoas morando numacaverna subterrnea. A abertura dessa caverna se abre em todas a sualargura e por ela entra a luz. Os moradores esto a desde sua infncia,presos por correntes nas pernas e no pescoo. Assim, eles no conseguemmoversenemviraracabeaparatrs.Spodemveroquesepassaasuafrente. A luz que chega ao fundo da caverna vem de uma fogueira que ficasobreummonteatrsdosprisioneiros,lfora.Poisbem,entreessefogoeosmoradoresdacaverna,imaginequeexistaum caminho situado num nvel mais elevado. Ao lado dessa passagem seergue um pequeno muro, semelhante ao tabique atrs do qual osapresentadoresdefantochescostumamsecolocarparaexibirseusbonecosaopblico.Estouvendodisseglauco. Agora imagine que por esse caminho, ao longo do muro, as pessoastransportamsobreacabeaobjetosdetodosostipos.Levamestatuetasdefiguras humanas e de animais, feitas de pedras, de madeira ou qualqueroutromaterial.Naturalmente,oshomensqueascarregamvoconversando. Acho tudo isso muito esquisito. Esses prisioneiros que voc inventou somuitoestranhosdisseGlauco.PoiselesseparecemconoscocomentouScratesAgoramediga:numasituao como esta, possvel que as pessoas tenham observado, a seuprpriorespeitoedoscompanheiros,outracoisadiferentedassombrasqueofogoprojetanaparedesuafrente? De fato Disse Glauco com a cabea imobilizada por toda a vida spodem mesmo ver as sombras! O que voc acha perguntou Scrates queaconteceriaarespeitodosobjetosquepassamacimadaalturadomuro,doladodefora?Amesmacoisa,ora!Osprisioneirossconseguemconhecersuassombras! Se eles pudessem conversar entre si, iriam concordar que eram objetosreaisassombrasqueestavamvendo,no?Almdomais,quandoalgumfalasse l em cima, os prisioneiros iriam pensar que os sons fazendo ecodentro da caverna eram emitidos pelas sombras projetadas. Portanto prosseguiuScratesosmoradoresdaquelelugarspodemacharquesoverdadeirasassombrasdosobjetosfabricados.claro.Penseagoranoqueocorreriaseoshomensfossemlibertadosdascadeiase da iluso em que vivem envolvidos. Se libertassem um dos presos e oforassem imediatamente a se levantar e a olhar para trs, a caminhardentro da caverna e a olhar para a luz. Ofuscado, ele sofreria, noconseguindo perceber os objetos dos quais s conhecera as sombras. Quecomentrio voc acha que ele faria, se lhe fosse dito que tudo o queobservara at aquele momento no passava de falsa aparncia e que, apartir de agora mais perto da realidade e dos objetos reais poderia vercom maior perfeio? No lhe parece que ficaria confuso se, depois de lheapontaremcadaumadascoisas,quepassamaolongodomuro,insistissemem que respondesse o que vem a ser cada um daqueles objetos? Voc noachaqueelediriaquesomaisverdadeirasasvisesdeantesdoqueasdeagora? Sim disse Glauco o que ele vira antes lhe pareceria muito maisverdadeiro. E se forassem nosso libertado a encarar prpria luz? Voc no acha queseus olhos doeriam e que, voltando as costas, ele fugiria para juntodaquelascoisasqueeracapazdeolhar,pensandoqueelassomaisreaisdoqueosobjetosquelheestavammostrando? Exatamente concordou Glauco. Suponha ento continuou Scrates que o homem fosse empurrado para fora da caverna, forado a escalar asubida escarpada e que s fosse solto quando chegasse ao ar livre. Eleficariaaflitoeirritadoporqueoarrastaramdaquelamaneira,nomesmo?Ali em cima, ofuscado pela luz do Sol, voc acha que ele conseguiriadistinguir uma s das coisas que agora ns chamamos verdadeiras? Noconseguiria,pelomenosdeimediato.Pensoqueeleprecisariahabituarseparacomearaolharascoisasqueexistemnaregiosuperior.Aprincpio,veria melhor as sombras. Em seguida, refletida nas guas, perceberia aimagem dos homens e dos outros seres. S mais tarde que conseguiriadistinguirosprpriosseres.Depoisdepassarporestaexperincia,duranteanoiteeleteriacondiesdecontemplarocu,aluzdoscorposcelestesealua,commuitomaisfacilidadedoqueosolealuadodia.Nopoderiaserdeoutrojeito.Acreditoque,finalmente,eleseriacapazdeolharparaosoldiretamente, e no mais refletindo na superfcie da gua ou seus raiosiluminado coisas distantes do prprio astro. Ele passaria a ver o sol, l nocu,talcomoele.TambmachodisseGlauco.Apartirda,raciocinando,ohomemlibertadotirariaaconclusodequeosolqueproduzasestaeseosanos,quegovernatodasascoisasvisveis.Ele perceberia que, num certo sentido, o sol a causa de tudo o que ele eseus companheiros viam na caverna. Voc tambm no acha que,lembrandose da morada antiga, dos conhecimentos que l se produzem edosseusantigoscompanheirosdepriso,elelamentariaasituaodestesese alegraria com a mudana? Decerto que sim. Suponhamos que osprisioneiros concedessem honras elogios entre si. Eles atribuiriamrecompensas para o mais esperto, aquele que fosse capaz de prever apassagemdassombras,lembrandosedaseqnciaemqueelascostumamaparecer. Voc acha, Glauco, que o homem libertado sentiria cime dessasdistines e teria inveja dos prisioneiros que fossem mais honrados epoderosos? Pelo contrrio, como o personagem Homero, ele no prefeririaser apenas um peo de arado a servio de um pobre lavrador, ou sofrertudo no mundo, a pensar como pensava antes e voltar a viver como viveraantes? Da mesma forma que voc, ele preferiria sofrer tudo a viver destamaneira. Imagine ento que o homem liberto voltasse caverna e sesentasse em seu antigo lugar. Ao retornar do sol, ele no ficariatemporariamentecegoemmeiosstrevas?Semdvida.Enquantoaindaestivesse com a vida confusa, ele no provocaria risos dos companheirosquepermanecerempresosnacavernasetivessequeentraremcompetiocomelesacercadaavaliaodassombras?Osprisioneirosnodiriamqueasubidaparaomundoexteriorlheprejudicaavistaeque,portantonovaliaapenachegaratl?Vocnoachaque,sepudessem,elesmatariamquemtentasselibertaloseconduzilosatoalto?Comcerteza.Todaestahistria,caroGlauco,umacomparaoentreoqueavistanosrevela normalmente e o que se v na caverna entre a luz do fogo queilumina o interior da priso e a ao do sol entre a subida para o lado defora da caverna, junto com a contemplao do que l existe, e entre ocaminho da alma em sua ascenso ao inteligvel. Eis a explicao daalegoria:noMundodasidias,aidiadoBemaquelaquesevporltimoe a muito custo. Mas, uma vez contemplada, esta idia se apresenta aoraciocnio como sendo em definitivo, a causa de toda a retido e de toda abeleza. No mundo visvel, ela a geradora da luz e do soberano da luz. Nomundo das idias, a prpria idia do Bem que d origem verdade e ainteligncia. Considero que necessrio contemplala, caso se queira agircomsabedoria,tantonavidaparticularcomonapoltica.(Ribeiro,JorgeClaudio.Plato:Ousarautopia.4ed.SoPaulo:FTD,1991)VamosDebater?1.Emquemomentopodemoscompararotextocomaarte?2. O texto referese a duas realidades, o mundo visvel e o dominado porsombras.Querelaespodemestabelecercomaarte?3.Scratespergunta:Oqueaconteceriaarespeitodosobjetosquepassamacimadaalturadomuro,doladodefora?Serquequandocontemplamosabelezanoestaramoscheiosdesombras(preconceitos,mentiras)?4. No nosso cotidiano somos bombardeados por imagens. O que estasrepresentamparans?Queinflunciatmemnossavida?5.Umavezconhecidaabeleza,podemosdescobriroutrasidias?6. No final do texto Plato d sua explicao. Compare o mundo das idiasdePlatocomaarte.ImagensComentrioseoutrassugestesdeImagens:Avidaluzesombra,melodiaeritmo,harmonia,dana,risos,otrgicoeobelo,oencontroentreoEueoTu...Somosumamisturadetudooqueconstituiouniverso.Eaarte?Aartenolimitada,cheiadeencantos,demontanhasevales,dohojeedoontem...todavida,comungamoscomosoleatecnologianabuscamaissensveldaexpressohumanaImagensCONTRIBUIESPARCIAISComentrioseoutrassugestesdeImagens:Aarteimprimeanossadigitalnapeledomundocomodemonstraaimagem.Ecomoestaimagempodeserutilizadaparacompreensodocontedoqueodocentepretendedesenvolver?Percebercomosdiscentesqueacontemplaodeumobjetodearteporpuroprazer.SugestodeLeituraCategoria:LivroSobrenome: TelesNome: MariaLuizaSilveiraTtulodoLivro: FilosofiaParaJovens:UmainiciaoFilosofiaEdio: 8LocaldaPublicao: PetrpolisRiodeJaneiroEditora: EditoraVozesDisponvelem(endereoWEB): http://www.vozes.com.brAnodaPublicao: 2000Comentrios:EstelivroindicadoparaosJovensdoEnsinoMdio,ostextossoabordadosdeformasimpleseacessvel.ProcurandodespertarnojovemaprendizogostoeoencantopelaFilosofia,atravsdetemasfilosficos.Telesaoapresentarocontedo:ValoresticoseEstticos,possibilitaoeducandoarefletiraimportnciadaartenavidadohomem,comosalienta"...vividacomoumprazeresttico,atravsdainterpretaopessoaldemundo".(p.28)Categoria:LivroSobrenome: AranhaNome: MariaLciadeArrudaSobrenomeAutor: MartinsNomeAutor: MariaHelenaPiresTtulodoLivro: Filosofando:IntroduoFilosofiaEdio:LocaldaPublicao: SoPauloEditora: EditoraModernaDisponvelem(endereoWEB): http://www.moderna.com.brAnodaPublicao: 1997Comentrios:AsautorasdefinemcomclarezaocontedoEsttica,oportunizandooaprofundamentodorelato.DeacordocomAranhaeMartinsAexperinciaestticanovisaoconhecimentolgico,medidoemtermosdeverdadenovisaaaoimediataenopodeserjulgadaemtermosdeutilidadeparadeterminadofim".(p.343)Defendendoaidiadainteraodosujeitocomaarteesimultaneamentefazendoacontextualizaohistrica.Categoria:LivroSobrenome: TrindadeNome: EtelvinaMariadeCastroSobrenomeAutor: AndreazzaNomeAutor: MariaLuizaTtulodoLivro: CulturaeEducaonoParanEdio:LocaldaPublicao: CuritibaEditora: SEEDDisponvelem(endereoWEB):AnodaPublicao: 2001Comentrios:OferecerecursosparacompreenderahistriaCulturaldoParan,possibilitandooconhecimentodasdiferentesformasculturaismanifestadasnocontextohistricoParanaense.importanteressaltar.Categoria:LivroSobrenome: SantosNome: MariadasGraasVieiraProenadosTtulodoLivro: HistriadaArteEdio:LocaldaPublicao: SoPauloEditora: EditoraticaS.A.Disponvelem(endereoWEB):AnodaPublicao: 1991Comentrios:OfereceumcontatocomahistriadaArte,FacilitandoacompreensodosperodoshistricosdaArteOcidental.Sualeiturafacilitarumamaiorcompreensodaarteenquantoexpressadasubjetividade,bemcomotrarpossibilidadeparaumaprofundamentosobreestticaesuasdiversasmanifestaeshistricas.NotciasCategoria:RevistadecirculaoSobrenome: LopesNome: CludioFragata*TtulodaNotcia/Artigo: Carnaval:AHistriapedepassagem*Nomedarevista: GalileuLocaldaPublicaoFascculo:*Pginainicial:28 *Pginafinal:33Disponvelem(endereoWEB): http://galileu.globo.com/edic/115/rep_carnaval.htmDatadePublicao(ms.ano): Fevereiro/2001Comentrios:Ahistriadocarnavalvemperdendosuascaractersticaspopulares,poisosvalorescapitalistastmtomadocontadoespetculo.ConseqentementesuaperspectivadearteesuaEsttica.Analiseotexto.DestaquesTtulo:AobradePicassoFonte:http://www.tamu.edu/mocl/picasso/Texto:EstesitesechamaONLINEPICASSOPROJECTecontmasobrasdopintoremformademiniaturasclicveis,ouseja,vocquervlasmelhorsclicarqueelasampliamsenatela.ParanTtulo:ACulturaTropeiraTexto:A histria dos tropeiros, no estado do Paran, demonstra a necessidade da interao da arte com o homem,pois o seu contexto histrico levao a interagir com novas idias atravs do rico conhecimento que ostropeirostrouxeram,seuscostumese,conseqentemente,aformadeagiredeveromundo.Ostropeirospromoveramcondiesparaosparanaensesinteragiremcomumaculturaespecfica,poisnoseucaminhar,levaramumricoconhecimentoaohomem,partilhandoseumododevida.Hoje,temosnomunicpiodeMambor,ascavalgadasquenosfazemrelembraromododevidadostropeirosereconhecermossuaimportnciaparaaculturadoParan.Copyright2003PortalEducacionaldoEstadodoParanSecretariadeEstadodaEducaodoParanAv.guaVerde,2140guaVerdeCEP80240900CuritibaPRFone:(41)33401500DesenvolvidopelaCelepar