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5(62/8d®21'('(-8/+2'( Aprova o Regimento da Academia de Polícia Militar (RAPM) da PMMG e dá outras providências. O CORONEL PM COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo inciso I, alínea I do artigo 6º, item VIII, do Regulamento aprovado pelo Decreto Nº 18.445 de 15Abr1977 – R/100, e à vista do estabelecido na Lei Estadual 6.260, de 13Dez73, e no Decreto nº 43.718, de 15Jan04, RESOLVE: Art. 1º Aprovar o Regimento da Academia de Polícia Militar (RAPM). Art. 2º Delegar ao Comandante da Academia de Polícia Militar (APM) a competência para aprovar os Regimentos Internos dos Centros de Ensino de Graduação (CEG), de Ensino Técnico (CET), de Pesquisa e Pós-Graduação (CPP), de Treinamento Policial (CTP) e do Apoio Administrativo (CAA), desde que estejam em consonância com o RAPM e demais documentos normativos em vigor na Corporação. Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário. QCG em Belo Horizonte, 18 de julho de 2006. (a) HÉLIO DOS SANTOS JÚNIOR, CORONEL PM COMANDANTE-GERAL

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Aprova o Regimento da Academia de Polícia Militar(RAPM) da PMMG e dá outras providências.

O CORONEL PM COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS

GERAIS, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo inciso I, alínea I do artigo 6º, item

VIII, do Regulamento aprovado pelo Decreto Nº 18.445 de 15Abr1977 – R/100, e à vista do

estabelecido na Lei Estadual 6.260, de 13Dez73, e no Decreto nº 43.718, de 15Jan04,

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar o Regimento da Academia de Polícia Militar (RAPM).

Art. 2º Delegar ao Comandante da Academia de Polícia Militar (APM) a

competência para aprovar os Regimentos Internos dos Centros de Ensino de Graduação (CEG),

de Ensino Técnico (CET), de Pesquisa e Pós-Graduação (CPP), de Treinamento Policial (CTP)

e do Apoio Administrativo (CAA), desde que estejam em consonância com o RAPM e demais

documentos normativos em vigor na Corporação.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.

QCG em Belo Horizonte, 18 de julho de 2006.

(a) HÉLIO DOS SANTOS JÚNIOR, CORONEL PMCOMANDANTE-GERAL

ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR

2006

SUMÁRIOTÍTULO I ..................................................................................................................................................... 5DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ................................................................................................................ 5TÍTULO II .................................................................................................................................................... 5FINALIDADE, FILOSOFIA, OBJETIVOS E PRINCÍPIOS ............................................................................ 5TÍTULO III ................................................................................................................................................... 6EDUCAÇÃO DE POLÍCIA MILITAR ............................................................................................................ 6

CAPÍTULO I........................................................................................................................................... 6NÍVEIS E MODALIDADES..................................................................................................................... 6

SEÇÃO I .......................................................................................................................................... 6NÍVEIS............................................................................................................................................. 6

SUBSEÇÃO I ............................................................................................................................. 6NÍVEL TÉCNICO........................................................................................................................ 6SUBSEÇÃO II ............................................................................................................................ 7NÍVEL SUPERIOR..................................................................................................................... 7

SEÇÃO II ......................................................................................................................................... 7MODALIDADES............................................................................................................................... 7

CAPÍTULO II.......................................................................................................................................... 7ENSINO DE POLÍCIA MILITAR............................................................................................................. 7CAPÍTULO III......................................................................................................................................... 8PESQUISA DE POLÍCIA MILITAR ........................................................................................................ 8CAPÍTULO IV ...................................................................................................................................... 10EXTENSÃO DE POLÍCIA MILITAR ..................................................................................................... 10CAPÍTULO V ....................................................................................................................................... 11TREINAMENTO DE POLÍCIA MILITAR............................................................................................... 11

TÍTULO IV ................................................................................................................................................. 23ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA ............................................................................. 23

CAPÍTULO I......................................................................................................................................... 23ESTRUTURA....................................................................................................................................... 23CAPÍTULO II........................................................................................................................................ 23ATRIBUIÇÕES .................................................................................................................................... 23

SEÇÃO I ........................................................................................................................................ 23COMANDANTE ............................................................................................................................. 23SEÇÃO II ....................................................................................................................................... 25SUBCOMANDANTE ...................................................................................................................... 25SEÇÃO III ...................................................................................................................................... 25SECRETÁRIO ............................................................................................................................... 25SEÇÃO IV...................................................................................................................................... 26ATRIBUIÇÕES GERAIS DOS CHEFES DE SEÇÕES DA APM .................................................... 26SEÇÃO V....................................................................................................................................... 27ATRIBUIÇÕES COMUNS AOS CHEFES DAS SEÇÕES DE ENSINO, PESQUISATREINAMENTO E EXTENSÃO ..................................................................................................... 27

SEÇÃO VI...................................................................................................................................... 27SEÇÃO DE ENSINO SUPERIOR E PESQUISA............................................................................ 27SEÇÃO VII..................................................................................................................................... 29SEÇÃO DE ENSINO TÉCNICO..................................................................................................... 29SEÇÃO VIII.................................................................................................................................... 29SEÇÃO DE TREINAMENTO E EXTENSÃO.................................................................................. 29SEÇÃO IX...................................................................................................................................... 30SEÇÃO JURÍDICA E PEDAGÓGICA............................................................................................. 30SEÇÃO X....................................................................................................................................... 31SEÇÃO DE COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL........................................................................ 31SEÇÃO XI...................................................................................................................................... 32SEÇÃO DE INTELIGÊNCIA........................................................................................................... 32SEÇÃO XII..................................................................................................................................... 33UNIDADES DE EXECUÇÃO E APOIO DA EPM............................................................................ 33

SUBSEÇÃO I ........................................................................................................................... 33CENTRO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO ..................................................................... 33SUBSEÇÃO II .......................................................................................................................... 33CENTRO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO................................................................................ 33SUBSEÇÃO III ......................................................................................................................... 33CENTRO DE ENSINO TÉCNICO ............................................................................................ 33SUBSEÇÃO IV......................................................................................................................... 34CENTRO DE TREINAMENTO POLICIAL ................................................................................ 34SUBSEÇÃO V.......................................................................................................................... 34CENTRO DE APOIO ADMINISTRATIVO................................................................................. 34

SEÇÃO XIII.................................................................................................................................... 34COLEGIADOS ............................................................................................................................... 34

TÍTULO V .................................................................................................................................................. 37CORPO TÉCNICO, ADMINISTRATIVO, DOCENTE E DISCENTE........................................................... 37

CAPÍTULO I......................................................................................................................................... 37CORPO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO ............................................................................................ 37CAPÍTULO II........................................................................................................................................ 38CORPO DOCENTE............................................................................................................................. 38CAPÍTULO III....................................................................................................................................... 40CORPO DISCENTE ............................................................................................................................ 40

TÍTULO VI ................................................................................................................................................. 42ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA ............................................................................................................... 42

CAPÍTULO I......................................................................................................................................... 42DOCUMENTOS DE PLANEJAMENTO EDUCACIONAL..................................................................... 42CAPÍTULO II........................................................................................................................................ 43DOCUMENTOS DE CONTROLE EDUCACIONAL.............................................................................. 43CAPÍTULO III....................................................................................................................................... 44DOCUMENTOS DE REGISTRO EDUCACIONAL............................................................................... 44

CAPÍTULO IV ...................................................................................................................................... 44DOCUMENTOS DIVERSOS ............................................................................................................... 44CAPÍTULO V ....................................................................................................................................... 45CURRÍCULOS DOS CURSOS ............................................................................................................ 45CAPÍTULO VI ...................................................................................................................................... 46ESTÁGIO CURRICULAR .................................................................................................................... 46CAPÍTULO VII ..................................................................................................................................... 47VISITAS DE ESTUDO ......................................................................................................................... 47

TÍTULO VII ................................................................................................................................................ 47REGIME ESCOLAR .................................................................................................................................. 47

CAPÍTULO I......................................................................................................................................... 47CALENDÁRIO ESCOLAR ................................................................................................................... 47CAPÍTULO II........................................................................................................................................ 48MATRÍCULA........................................................................................................................................ 48CAPÍTULO III....................................................................................................................................... 50PROCESSO DE AVALIAÇÃO ............................................................................................................. 50

SEÇÃO I ........................................................................................................................................ 50AVALIAÇÃO DA ESCOLA ............................................................................................................. 50SEÇÃO II ....................................................................................................................................... 51AVALIAÇÃO DO DISCENTE ......................................................................................................... 51SEÇÃO III ...................................................................................................................................... 52PROVA EM SEGUNDA CHAMADA............................................................................................... 52SEÇÃO IV...................................................................................................................................... 52PROVA ESPECIAL....................................................................................................................... 52SEÇÃO V....................................................................................................................................... 53PROGRESSÃO PARCIAL DE ESTUDOS ..................................................................................... 53SEÇÃO VI...................................................................................................................................... 53CONDIÇÕES DE APROVAÇÃO.................................................................................................... 53

CAPÍTULO IV ...................................................................................................................................... 54REPRESENTAÇÃO DO DISCENTE.................................................................................................... 54

TÍTULO VIII ............................................................................................................................................... 54DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................................................................................. 54

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REGIMENTO DA ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR - RAPM

Regula as atividades educacionais comunsdesenvolvidas pelos órgãos que integram o Sistemade Educação de Polícia Militar.

TÍTULO IDISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Este Regimento tem por objetivo disciplinar as atividades comuns aos Órgãosque integram o Sistema de Educação de Polícia Militar da Polícia Militar de Minas Gerais(PMMG).

Parágrafo único. disposto neste Regimento deverá obedecer às Diretrizes daEducação de Polícia Militar (DEPM).

Art. 2º A estrutura e as atividades peculiares das Unidades de execução da Educaçãode Polícia Militar serão regulamentadas por meio de regimentos específicos, respeitadas asdisposições deste Regimento, homologados pelo Comandante da Academia de Polícia Militar.

Parágrafo único. As Companhias e Adjuntorias de Ensino e Treinamento (Cias. eAdjs. ET) obedecerão aos Regimentos do Centro de Ensino Técnico (RCET) e Centro deTreinamento Policial (RCTP), respectivamente, no que dizem respeito aos cursos técnicos etreinamentos.

TÍTULO IIFINALIDADE, FILOSOFIA, OBJETIVOS E PRINCÍPIOS

Art. 3º A Academia de Polícia Militar (APM), com sede em Belo Horizonte, tem comomantenedora a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e atua, de forma desconcentrada, noInterior do Estado, por intermédio das Cias. e Adjs. ET.

Art. 4º A APM tem como finalidade a participação na formulação da estratégiaeducacional para a qualificação do policial militar, competindo-lhe, dentre outras atribuições:

I −− gerir o Sistema de Educação de Polícia Militar (EPM);

II – apoiar, técnica e pedagogicamente, as Unidades que executam a EPM,objetivando o aperfeiçoamento e a formulação dos conteúdos curriculares;

III −− promover a cooperação entre os órgãos e entidades que atuam com o problemada violência e criminalidade.

Art. 5º A filosofia da APM é promover a qualificação e o desenvolvimento do policialmilitar, mediante seu preparo para o exercício da profissão, segundo os fundamentos dopoliciamento comunitário, dos direitos humanos, da disciplina e hierarquia militares.

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Art. 6º São objetivos da APM:

I – implementar a EPM para a qualificação e aprimoramento dos integrantes daPMMG, de acordo com a filosofia da Instituição;

II −− incentivar a busca do saber;

III −− incrementar a pesquisa;

IV −− integrar o ensino, pesquisa, extensão e treinamento;

V – qualificar e aprimorar o Corpo Docente militar.

Art. 7º As prescrições contidas neste Regimento estão embasadas nos princípios daEducação de Polícia Militar (EPM) e delineados pela Lei de Diretrizes e Bases da EducaçãoNacional (LDBEN), Diretrizes da Educação de Polícia Militar (DEPM) e Bases Curriculares doMinistério da Justiça para a formação dos profissionais da área de Segurança Pública, emvigor.

TÍTULO IIIEDUCAÇÃO DE POLÍCIA MILITAR

CAPÍTULO INÍVEIS E MODALIDADES

Art. 8º A Educação de Polícia Militar (EPM) é um processo formativo desenvolvidopor meio de ensino, treinamento, pesquisa e extensão, integrados entre si, que permitem aomilitar adquirir competências que o habilitem ao exercício da profissão.

SEÇÃO INÍVEIS

SUBSEÇÃO INÍVEL TÉCNICO

Art. 9º A Educação de nível técnico tem por finalidade formar e atualizar praças ouhabilitá-las ao oficialato, e é desenvolvida por meio dos seguintes cursos:

I −− Curso de Habilitação de Oficiais (CHO);

II −− Curso de Atualização em Segurança Pública (CAS-CASP);

III −− Curso de Formação de Sargentos e Curso Intensivo de Formação de Sargentos(CFS e CIFS );

IV −− Curso de Formação de Cabos (CFC);

V −− Curso Técnico em Segurança Pública (CTSP).

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Art. 10. Compete à APM, por meio das Seções de Ensino Técnico e Jurídico ePedagógica, a coordenação pedagógica dos cursos de nível técnico desenvolvidos nasRegiões de Polícia Militar (RPM).

SUBSEÇÃO IINÍVEL SUPERIOR

Art. 11. A Educação de nível superior tem por finalidade graduar e pós-graduar oficiaisda PMMG, é desenvolvida por meio dos seguintes cursos:

I −− Curso de Especialização em Gestão Estratégica de Segurança Pública(CSP/CEGESP);

II −−Curso de Especialização em Segurança Pública (CAO/CESP);

III −− Curso de Formação de Oficiais (CFO).

SEÇÃO IIMODALIDADES

Art. 12. Para atender a sua finalidade, o Sistema de Educação de Polícia Militarmantém as seguintes modalidades de educação:

I – presencial: implementada mediante a presença física do discente e do docente noambiente escolar;

II – semipresencial: implementada com a conjugação de atividades presenciaisobrigatórias e outras formas de orientações pedagógicas desenvolvidas sem a presença físicado discente e do docente no ambiente escolar;

III – a distância: implementada para a auto-aprendizagem do discente com a mediaçãode recursos didáticos sistematicamente organizados e apresentados em diferentes meios decomunicação;

IV – continuada: implementada para ampliar e atualizar os conhecimentos e técnicasadquiridos anteriormente em programas, cursos, atividades de extensão e outros treinamentosnecessários à qualificação para a ocupação e desempenho de cargos que exijam habilidadesespecíficas.

CAPÍTULO IIENSINO DE POLÍCIA MILITAR

Art. 13. O Ensino de Polícia Militar tem por finalidade qualificar o policial militar para amelhor prestação de serviço e conseqüente ascensão na carreira.

Art. 14. Os cursos pertinentes ao Ensino de Polícia Militar serão planejados conformeResolução expedida pelo Comandante-Geral.

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Art. 15. O Ensino de nível superior da EPM é indissociável da pesquisa e da extensão.

CAPÍTULO IIIPESQUISA DE POLÍCIA MILITAR

Art. 16. A Pesquisa de Polícia Militar será desenvolvida pelo Centro de Pesquisa ePós-graduação, pelo Corpo de Pesquisadores da PMMG, por Instituições de pesquisacontratadas ou parceiras e pelos discentes dos cursos de nível superior.

Art. 17. O Centro de Pesquisa e Pós-graduação (CPP) deverá acompanhar ecatalogar todas as atividades de pesquisa demandadas da Instituição, inclusive as realizadaspor discentes dos cursos de Polícia Militar e do Treinamento Complementar de nível superior.

Art. 18. O CPP deverá manter um acervo de todas as produções científicaspatrocinadas pelo Sistema de Educação de Polícia Militar.

Art. 19. Caberá ao CPP desdobrar as regras de procedimentos relativos à Pesquisa dePolícia Militar.

Art. 20. As normas que regulam a elaboração, a apresentação e a defesa da pesquisacientífica realizada por discentes nos cursos de nível superior serão expedidas pelo CPP, noque tange aos cursos de pós-graduação, e pelo CEG, no que tange aos cursos de graduação.

§ 1º A pesquisa científica desenvolvida nos cursos será relatada em monografia.

§ 2º A apresentação da monografia deverá ocorrer no período de duração do curso,estabelecido nas DEPM.

Art. 21. Nos cursos de nível superior, a pesquisa é desenvolvida por meio de estudos,artigos, ensaios, relatórios, resumos e monografias sobre assuntos específicos de políciamilitar ou de interesse da Corporação.

Art. 22. O processo de avaliação das monografias dos cursos de pós-graduação, naPolícia Militar, terá as seguintes etapas:

I – recolhimento da monografia, no prazo estipulado pelo calendário de curso;

II – distribuição da monografia aos membros da banca examinadora, que, apósanálise, emitirão parecer:

a) favorável à apresentação pública da monografia, quando a maioria dos membros dabanca assim opinar ou tiver qualquer dúvida possível de ser esclarecida durante a explanação;

b) desfavorável à apresentação pública da monografia;

III – apresentação pública da monografia, ocasião em que lhe será atribuída pelabanca examinadora nota no valor de até dez pontos: até 6,9 pontos relativos ao trabalho escritoe até 3,1 pontos relativos à respectiva apresentação pública.

§ 1º O discente que não entregar sua monografia no prazo estipulado no calendário

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de curso, em local e horário definidos pela Chefia do Centro, será reprovado no curso.

§ 2º Para corrigir sua monografia e reentregá-la ao CPP, o discente terá o prazo dequarenta e cinco dias contados a partir:

I – da data de conhecimento do parecer desfavorável à respectiva apresentaçãopública;

II – da data da respectiva primeira apresentação pública, se não conseguir a notamínima para aprovação atribuída pela banca examinadora.

§ 3º Decorridos os prazos estipulados no parágrafo anterior, a monografia repassarápelas etapas definidas nos incisos I, II e III deste artigo, para ser reavaliada.

§ 4º O discente cuja monografia corrigida receber outro parecer desfavorável àapresentação pública ou, na reapresentação pública, não obtiver a nota mínima paraaprovação será considerado reprovado no curso.

§ 5º O discente aprovado em monografia, na respectiva reapresentação pública, ou naapresentação pública da versão corrigida, terá a nota mínima necessária à tal aprovação e seráclassificado em Ato Complementar de Resultado Final de Curso, após o último-colocado no Atode Resultado Final de Curso.

§ 6º O discente que não entregar ou não apresentar a monografia, por razõesrelativas às próprias condições físicas ou a doença em si ou em seus dependentes legais, ouem pessoa de sua família, comprovadas por procedimento administrativo ou atestado emitidopor médico da PMMG, deverá:

I – apresentar a monografia no prazo máximo de um ano, contado a partir do últimodia previsto para a respectiva apresentação, conforme previsão em calendário do curso;

II – entregar ou apresentar publicamente a monografia, no prazo de quarenta e cincodias, contados a partir da decisão sobre o procedimento administrativo ou do atestado médicoque comprove essa situação, cessado o impedimento, e ainda dentro do prazo do previsto noinciso I deste parágrafo.

§ 7º Terminado o prazo previsto no inciso I do parágrafo anterior, o discente que nãoentregar a monografia ou não apresentá-la publicamente será reprovado no curso e deledesligado.

Art. 23. O processo de avaliação das monografias do CFO na Polícia Militar terá asseguintes etapas:

I – recolhimento da monografia, no prazo estipulado pelo calendário de curso;

II – distribuição da monografia aos membros da banca examinadora, para análise;

III – apresentação pública da monografia, ocasião em que lhe será atribuída pelabanca examinadora nota no valor de até dez pontos: até 5,9 pontos relativos ao trabalho escritoe até 4,1 pontos relativos à respectiva apresentação pública.

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§ 1º O discente que não entregar sua monografia no prazo estipulado no calendáriode curso, será submetido ao seguinte critério:

I – se o motivo for justificável, terá novo prazo a ser estipulado pelo Regimento doCEG;

II – se o motivo não for justificável, será marcada nova data de entrega, e seu trabalho,se aprovado em apresentação pública, terá a nota máxima de 7,5 pontos;

III – o discente que, enquadrado no inciso I deste parágrafo, não entregar suamonografia em nova data estipulada pelo RCEG será submetido à mesma regra do inciso II.

§ 2º O discente que não entregar a monografia, vencido o novo prazo previsto noinciso II deste parágrafo, será submetido à Progressão Parcial de Estudos (PPE) durante aqual lhe serão exigidas:

I – a elaboração da monografia;

II – apresentação pública da monografia, perante banca examinadora.

§ 3º O discente que não obtiver índice de aprovação na monografia será submetido àAvaliação Especial e, se for o caso, à Progressão Parcial de Estudos.

CAPÍTULO IVEXTENSÃO DE POLÍCIA MILITAR

Art. 24. Constituem Extensão de Polícia Militar os estágios curriculares, desempenhossocioculturais e desportivos, apresentações musicais, jornadas policiais, empregosoperacionais e todas as outras atividades extraclasse realizadas pelos discentes,interativamente com a comunidade.

Art. 25. As atividades de extensão implementadas pelos órgãos do Sistema deEducação de Polícia Militar deverão ser registradas, na APM, pela Seção de Treinamento eExtensão.

Parágrafo único. Para o cumprimento do caput deste artigo, fica instituído o RelatórioMensal de Implementação das Atividades de Extensão da PM, que deverá dar entrada naAPM, mensalmente, até o quinto dia útil, até que seja criado o Sistema informatizado para talfim.

Art. 26. Ao Comandante da APM competirá a gestão da atividade de extensão que, aoser implementada, envolver mais de um Centro subordinado.

Parágrafo único. Ao Comandante da Região de Polícia Militar (RPM) competirá agestão da atividade de extensão implementada por mais de uma UEOp. subordinada.

Art. 27. A atividade de extensão deverá ser planejada e implementada com autilização de documentos a isso pertinentes e definidos por Resolução específica daCorporação.

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CAPÍTULO VTREINAMENTO DE POLÍCIA MILITAR

Art. 28. O Treinamento de Polícia Militar (TPM) escalona-se em quatro tipos:

I – Treinamento Extensivo (TE);

II – Treinamento Policial Básico (TPB);

III – Treinamento com Arma de Fogo (TCAF);

IV – Treinamento Complementar (TC).

Parágrafo único. O TPB e TC serão normalizados por este Regimento e pelo RCTP.

Art. 29. O Treinamento de Polícia Militar (TPM) sucede aos demais níveis de ensino evisa a atualizar e ampliar os conhecimentos, habilidades e atitudes específicos e necessáriosao desempenho das atividades policiais-militares.

Art. 30. O TPM será desenvolvido nas seguintes modalidades:

I – presencial: implementada mediante a presença física do treinando e do docente;

II – semipresencial: implementada com a conjugação de atividades presenciaisobrigatórias e outras formas de orientações pedagógicas desenvolvidas sem a presença físicado treinando e do docente no ambiente escolar;

III – a distância: implementada por meio de monitoria, para a auto-aprendizagem dodiscente, apoio de recursos didáticos sistematicamente organizados e apresentados pordiferentes instrumentos de comunicação.

Art. 31. À Adjuntoria de Ensino e Treinamento (Adjs. ET), setor encarregado dagestão e execução de todas as atividades relacionadas à EPM, no âmbito de sua UnidadeRegional e Unidades por ela apoiadas, cabe:

I – gerir as atividades relativas às inscrições em concursos da PMMG, de acordo cominstruções específicas;

II – conferir e certificar, para participação em concursos internos da PMMG, se osrequerentes estão aprovados no Treinamento Policial Básico (TPB);

III −− gerir e executar, no âmbito de sua Unidade e Unidades por ela apoiadas, asatividades relativas ao Treinamento Policial Básico (TPB), Treinamento Complementar (TC),Treinamento com Arma de Fogo (TCAF) e Treinamento Extensivo (TE), e constar odetalhamento de tais atividades no Plano Anual de Treinamento e nos Planos de Treinamentoespecíficos e encaminhar cópia para a APM conforme previsto nas DEPM;

IV −− acompanhar e fiscalizar, no âmbito de sua Unidade e Unidades por ela apoiadas,as atividades de coordenação realizadas pelos Oficiais de Tiro, de Educação Física e

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Responsáveis pelo TDPP, para o efetivo o cumprimento do planejamento constante no PAT daUnidade;

V −− executar e manter atualizados os lançamentos no SICI, nas rotinas específicas dosistema, relativos às atividades de gasto de munição recarregada no TCAF ou TC, gastosgerais com treinamento (inscrição e matrícula em eventos de TC, diárias de viagem,passagens e honorários), resultados das avaliações realizadas no período do TPB (TAF, Tiro eProva Escrita), designações e resultados finais de TC;

VI −− convocar, observada a relação de prioridades para submissão ao TPB, todos osmilitares da respectiva Unidade e Unidades apoiadas, uma vez a cada biênio, e realizar aconvocação dos reprovados em qualquer uma das avaliações, observados os prazos dasDEPM, para o procedimento de treinamento para as reavaliações, a cargo dos respectivosresponsáveis (Oficial de Tiro, Oficial de Educação Física e Adjs. ET), e após, para asrespectivas reavaliações;

VII −− cumprir e fazer cumprir o previsto na legislação de treinamento, especificamenteas DEPM, instruções e resoluções relativas à execução do TCAF, TAF e PERF.

§ 1º Nas sedes de Região de Polícia Militar (RPM) do Interior do Estado, as Adjs. ETdeverão exercer suas atividades, no âmbito da própria Unidade e Unidades sediadas namesma localidade, sendo estas últimas, denominadas Unidades apoiadas.

§ 2º Nas Unidades sediadas na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), asAdjs. ET serão responsáveis, no tocante ao TPB, somente pelo processo de encaminhamentodos militares ao Centro de Treinamento Policial (CTP), observada a obrigatoriedade deantecipada submissão desses ao Controle Fisiológico (CF) com envio de dados relativos aoseu resultado, modulação de tiro, idade e restrições médicas e psicológicas, e posteriorlançamento dos respectivos resultados no Sistema Informatizado de Controle do Treinamento(SICI).

Art. 32. O Treinamento Extensivo compreende:

I - Treinamento Técnico (TT);

II – Treinamento Tático (TTa);

III – Treinamento de Educação Física (TEF);

IV – Treinamento de Defesa Pessoal Policial (TDPP).

Art. 33. O Treinamento Extensivo (TE) consiste na transmissão de orientações erecomendações de assuntos operacionais e administrativos ao treinando, de acordo com aatividade exercida.

§ 1º As Unidades executoras, por intermédio das respectivas Adjs. ET, deverãoelaborar as programações mensais do TE, inclusive para o TTa que terá calendário separado,distribuindo-as com antecedência mínima de dez dias a todas as Frações para o cumprimento,mantendo-as arquivadas para supervisão.

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§ 2º Os calendários mensais deverão conter informações relativas à data deexecução de cada treinamento, horários, tipo de treinamento, assunto detalhado, fontesbibliográficas, local, responsável pelo treinamento e público alvo.

§ 3º Deverá ser previsto horário alternativo para o TE, exceto o TTa, ao efetivooperacional, empenhado no mesmo horário do treinamento semanal, para assegurar aparticipação de todos.

§ 4º Todas as atividades de TE deverão ser registradas em livros próprios, porlocalidade de execução, devendo conter a data de sua realização, tipo de treinamento, públicopresente e os assuntos tratados no treinamento, sendo o registro confiado ao responsável pelotreinamento que o assinará.

§ 5º O TTa será registrado em separado do TE, obedecendo aos mesmos requisitosdo parágrafo anterior.

§ 6º Os calendários mensais e registros do TE deverão ser mantidos em arquivo por,no mínimo, dois anos após a sua realização, devendo estar disponíveis para as atividades desupervisão técnica da APM e fiscalização das Adjs. ET.

§ 7º Preferencialmente, serão preparados, pelas Adjs. ET, monitores de treinamentopara cada um dos tipos de TE, para a execução desconcentrada em cada Fração, devendohaver rígido acompanhamento dessa atividade.

Art. 34. O Treinamento Técnico (TT) classifica-se em:

I −− Treinamento Técnico Geral (TTG) - aplicado mensalmente a todos os militares,independente de sua atividade, para cuidar da correção de desvios mais comuns e abordarassuntos técnicos e doutrinários;

II −− Treinamento Técnico Específico (TTE) - ministrado mensalmente ao militar,conforme sua área de atuação, mediante palestras proferidas por profissionais com notórioconhecimento, visitas e outras atividades sobre assuntos específicos.

§ 1º O TT será aplicado quinzenalmente, no período da manhã, intercalando um TTGcom um TTE, da seguinte forma:

I – às terças-feiras, no período da manhã, com a duração de duas horas-aula, aoefetivo empregado na atividade administrativa, inclusive ao das Unidades de ExecuçãoOperacional (UEOp.);

II – em dia e horário adequáveis à jornada de trabalho, com duração de duas horas-aula, ao efetivo empregado na atividade operacional.

§ 2º O registro do TT fica a cargo das respectivas Frações, do qual devem constar osdados do treinamento executado, como data, assuntos, responsável e efetivo participante.

§ 3º Cabe aos Comandantes de Unidade o detalhamento dos efetivos queparticiparão desta modalidade de TT, devendo todo efetivo da Unidade participar de um tipo deTT, sendo o planejamento realizado pela Adj. ET.

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§ 4º O TT será executado nas Unidades sempre intercalado com o TDPP.

Art. 35 O Treinamento Tático (TTa) consiste em atividade prática que tem porfinalidade preparar o efetivo a ser lançado no turno operacional nas diversas Frações e deveabordar exclusivamente assuntos da execução operacional.

§ 1º O TTa será aplicado diariamente, antes do empenho operacional, com duraçãode, no mínimo, trinta minutos.

§ 2º O planejamento do TTa deverá envolver os assuntos operacionais de maiordemanda da UEOp, observadas as características particulares e regionais de cada localidade,devendo participar com sugestões os Comandantes de Frações e integrantes do Estado Maiorda Unidade, principalmente a segunda e terceira seções.

§ 3º O calendário do TTa deve ser único para toda Unidade, buscando abrangertodas as demandas operacionais existentes, devendo ser disponibilizado para todas asFrações com antecedência mínima de dez dias.

§ 4º Para melhor execução do TTa em todas as Frações da Unidade, deverá serelaborado e distribuído a todas as Frações material de orientação do TTa (Apostila) com osassuntos definidos no planejamento da Unidade para o período de sua implementação.

§ 5º O registro do TTa ficará a cargo dos militares por ele responsáveis nasrespectivas Frações, e abrangerá os dados constantes do §4º do artigo 33.

Art. 36. O Treinamento de Educação Física (TEF) será desenvolvido com observânciados princípios gerais do condicionamento físico, especialmente o da individualidade biológica.

§ 1º O TEF será executado, uma vez por semana, na própria Unidade onde serve omilitar, da seguinte forma:

I −− às terças-feiras, no período da manhã, com a duração de duas horas-aula, aoefetivo empregado na atividade administrativa, inclusive ao das Unidades de ExecuçãoOperacional (UEOp.);

II −− em dia e horário adequáveis à jornada de trabalho, com duas horas-aula deduração, ao efetivo empregado na atividade operacional;

III −− o TT e o TDPP serão conjugados com o TEF, semanalmente;

IV −− o Oficial de Educação Física da Unidade é o responsável pela coordenação detodas as atividades do TEF, inclusive o acompanhamento e registro do desempenho dosmilitares da Unidade, o planejamento e a execução do PERF, juntamente com o Médico daSAS ;

V −− o Teste de Avaliação Física (TAF) será aplicado bienalmente, conforme resoluçãoespecífica, durante o período de realização do TPB.

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§ 2º Os militares que obtiverem conceito inferior a “C”, em qualquer prova do Teste deCapacitação Física (TCF), deverão ser, no prazo de até trinta dias, contados a partir dapublicação do resultado da avaliação, imediatamente matriculados no Programa Especial deRecondicionamento Físico (PERF), de responsabilidade do Oficial de Educação Física daUnidade e participação do médico da SAS, conforme prevê a Resolução que dispõe sobre oTAF, sem prejuízo para o serviço, e reavaliados pelo CTP (efetivo da RMBH) ou pelas Adjs. ET(efetivo do interior do Estado e de áreas não conurbadas com a RMBH), imediatamente, apósa conclusão desse programa.

§ 3º Preferencialmente, serão preparados, pelo Oficial de Educação Física, monitoresnas Frações, que acompanharão a execução do TEF nas respectivas Frações, bem como oacompanhamento da execução do PERF.

§ 4º Todos os militares reprovados no TAF, ou submetidos ao Teste Ergométrico,mesmo que nele aprovados para avaliação do TAF no período do TPB, serão inscritos noPERF, nele permanecendo até que sejam aprovados na reavaliação do TAF ou submetidos anovo TAF na sua próxima submissão ao TPB no biênio seguinte, desde que não sejamnovamente avaliados por meio do Teste Ergométrico.

§ 5º Encerrado o período de execução do PERF (três meses), todos os militaresmatriculados no treinamento deverão ser submetidos a novo exame (CF), quaisquer lhessejam as condições físicas e, se aprovados, submetidos a novo TCF ou Teste Ergométrico,conforme resolução específica.

§ 6º O prazo máximo para reavaliação do TAF aos militares que não alcançarem, nomínimo, conceito C na avaliação, contado a partir da data de encerramento do PERF, será detrinta dias, devendo o militar ser encaminhado para o CTP (efetivo da RMBH) ou para a Adj.ET (efetivo do interior do Estado e de áreas não conurbadas com a RMBH) para realizaçãodos exames de reavaliação, quando deverão ser submetidos, antecipadamente, ao CF naprópria Unidade.

§ 7º Todos os militares reprovados no TAF deverão ser cientificados, por escrito, comaposição de ciente, pelas Adjs. ET, sobre as conseqüências do não-cumprimento dos prazosprevistos nas DEPM para realização do procedimento de reavaliação.

§ 8º Todos os procedimentos relativos à convocação de militares para o PERF esubmissão desses ao treinamento de recondicionamento físico são de responsabilidade doOficial de Educação Física da Unidade, devendo tal atividade ser acompanhada pela Adj. ET,devendo, em caso de não cumprimento do estabelecido nas normas, adotar as medidasnecessárias ao acionamento do processo pelo Oficial de Educação Física.

§ 9º As atividades de TEF rotineiro nas Unidades deverão oferecer condições demelhoria do condicionamento físico dos militares a ele submetidos, devendo tal atividade sercoordenada pelo Oficial de Educação Física da Unidade, sendo que para tanto deverá serplanejado e executado um programa de TEF.

§ 10. Deverá ser incentivada a complementação da atividade física dos militares, pormeio de palestras e orientações às Frações, com a realização de atividades físicas fora doâmbito da Corporação, perfazendo uma rotina mínima de três vezes por semana.

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§ 11. No TE e PERF deverá ocorrer periodicamente a mensuração do desempenhodos militares, visando permitir o acompanhamento do desempenho destes pelo Oficial deEducação Física da Unidade, que o manterá em arquivo.

Art. 37. O Treinamento de Defesa Pessoal Policial (TDPP) será aplicado a todos osmilitares, independente da atividade que exercerem, e enfatizará as técnicas de imobilização,condução de presos e defesa contra os golpes mais comuns na atividade operacional.

§ 1º O TDPP será aplicado quinzenalmente, da seguinte forma:

I – às terças-feiras, no período da manhã, com a duração de duas horas-aula, aoefetivo empregado na atividade administrativa, inclusive ao das Unidades de ExecuçãoOperacional (UEOp.);

II – em dia e horário adequáveis à jornada de trabalho, com duração de duas horas-aula, ao efetivo empregado na atividade operacional.

§ 2º A Unidade deverá praticar a mesma série de exercícios, durante quatro sessõesconsecutivas, a fim de alcançar o objetivo por repetição.

§ 3º Os militares participantes do TDPP deverão estar, preferencialmente, fardadoscom o uniforme operacional, para aproximar-se cada vez mais da realidade operacional.

§ 4º O TDPP deverá ser ministrado, preferencialmente, por militar da própria Fração,designado para tal encargo.

§ 5º O responsável pelo TDPP na Unidade deverá acompanhar, coordenar e controlartodas as atividades com ele relacionadas.

§ 6º Preferencialmente, serão preparados, pelo Responsável pelo TDPP, monitoresnas Frações, que acompanharão e orientarão a execução do TDPP nas respectivas Frações.

§ 7º Deverá ser registrada a execução dos treinamentos nos livros de registro do TEdas respectivas Frações, constando as informações do §4º do artigo 33.

Art. 38. O Treinamento Policial Básico (TPB) visará atualizar os conhecimentos domilitar para a atuação operacional, mesmo de forma extraordinária ou especial, e enfatizará aassimilação dos conhecimentos básicos ligados à atividade operacional.

Art. 39. O TPB deverá obedecer às seguintes rotinas:

I - seleção, dentre os militares disponíveis, daqueles que participarão do TPB,observados, pela ordem, os seguintes critérios:

a) os reprovados no biênio anterior;

b) os aprovados no biênio anterior, mediante reavaliação;

c) os aprovados no biênio anterior, mediante ato de “dispensa curso”;

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d) aqueles com maior tempo de realização do TPB, no biênio anterior;

II −− convocação, por escrito (com o ciente do convocado), para participar de turmas doTPB, com data de realização do CF: os militares convocados não poderão ter pendências aserem resolvidas no período do treinamento, como audições judiciais e administrativas ouconsultas médicas, entre outras, sob pena de sua reprovação por infreqüência;

III −− encaminhamento dos militares para a participação no TPB, conforme datas ehorários contidos no respectivo plano, observado o seguinte:

a) os militares que, durante o Controle Fisiológico, forem indicados pelo Médico para arealização do Teste Ergométrico deverão aguardar o resultado deste, para ser encaminhadosao TPB;

b) os militares em situação de licença ou dispensa médica temporária deverão serencaminhados, após normalizada sua condição de saúde, e, se persistir tal situação, no casoda dispensa, deverão ser encaminhados para as últimas turmas do TPB;

c) os militares com licença ou dispensa médica definitiva deverão ser encaminhadosao TPB, segundo as prioridades citadas no inciso I, alínea a) deste artigo;

d) os militares deverão ser encaminhados ao TPB pelas Unidades ou Frações,mediante ofício de apresentação com o registro dos dados completos ( nº de polícia, posto ougraduação, nome completo e Unidade ou Fração em que serve e idade), módulo de tiro noqual será treinado, data, resultado e publicação (nº e data do boletim) do Controle Fisiológico;

e) em casos extremos em que o militar não puder ser encaminhado, por motivojustificado, a Unidade deverá comunicar formalmente à APM e anexar ao ofício adocumentação comprobatória da justificativa para adoção de medidas decorrentes;

IV −− apresentação dos militares, em data e horários marcados pela Adj. ET ou CTP,devidamente uniformizados com uniforme B-1 e em condições de participar do treinamento;

V −− registro, lançamento e publicação dos resultados, a partir do Ato de ResultadoFinal de Treinamento, assinado pelo Comandante da Unidade responsável por sua execução,observadas as seguintes cautelas:

a) durante a realização do TPB serão realizados os exames do TCF, Avaliação Práticade Tiro (APT) e Prova Escrita, cujos resultados serão transcritos em atas de aplicação(impresso próprio) pelos aplicadores que após assinados por estes serão entregues naSecretaria de Treinamento do CTP ou na Adj. ET, sendo que no caso do TCF e APT, osresultados verificados serão rubricados, em campo próprio, pelos avaliados no ato de suaconclusão, antes de sua entrega no Centro ou Adj. ET;

b) a pasta de cada grupamento deverá conter, no mínimo, os seguintes documentos: - ofício de encaminhamento do militares participantes do TPB; - Quadro de Trabalho Semanal (QTS) com os respectivos Talões de Controle de

Aulas (TCA); - atas de aplicação do TCF, APT e Prova Escrita; - Ato de Resultado Final de TPB;

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- cópia dos resultados de Teste Ergométrico (quando houver); - cadernos de provas dos militares participantes do TPB;

c) os formulários servirão de base para a confecção do Ato de Resultado Final doTreinamento, e serão entregues na Secretaria de Treinamento ou Adj. ET, tão logo sejamconcretizadas as avaliações, devendo ser arquivadas em pasta própria, juntamente com toda adocumentação do respectivo grupamento de TPB treinado;

d) o Ato de Resultado Final de Treinamento deverá ser confeccionado em modelopróprio, disponibilizado pela APM, com todos os resultados dos exames realizados durante operíodo do TPB (prova escrita, TAF e APT);

e) os resultados constantes do Ato de Resultado Final de Treinamento deverão serlançados em Sistema próprio (SICI), no prazo máximo de trinta dias após a realização dotreinamento, e serão automaticamente publicados no Boletim da Unidade;

f) somente poderão ser lançados no SICI dados oriundos de atos assinados pelaautoridade competente;

VI −− os procedimentos de reavaliação deverão ser iniciados, tão logo seja publicado oAto de Resultado Final de Treinamento, e deverão ser acionados os responsáveis pelaavaliação, para o início dos treinamentos específicos, a fim de reverter o resultadoanteriormente obtido, da seguinte forma:

a) para os reprovados no TAF e aqueles submetidos ao Teste Ergométrico deverá seracionado o Oficial de Educação Física da Unidade do militar como responsável pela aplicaçãodo PERF, que será executado conforme normas específicas em vigor;

b) para os reprovados na APT, deverá ser acionado o Oficial de Tiro da Unidade,como responsável pela aplicação do treinamento específico de tiro para a respectivareavaliação;

c) para os reprovados na prova escrita, fica o próprio Adj. ET responsável pelaaplicação do módulo de vídeo-treinamento, findo o qual o militar deverá ser encaminhado parareavaliação;

d) somente serão submetidos às reavaliações de TAF, Tiro e Prova Escrita osmilitares que participarem dos treinamentos específicos, e o resultado destes deverá sertranscrito em Atos de Reavaliação de Treinamento, conforme modelo disponibilizado pelaAPM;

VII – No caso de implementação de sistema informatizado de automação de rotinas detreinamento, serão obedecidos os mesmos critérios de gerenciamento das atividades, sendoas ações controladas pelo sistema.

Art. 40. O Treinamento com Arma de Fogo (TCAF) tem como objetivo aperfeiçoar omilitar para a execução correta e segura do tiro, bem como aprimorar-lhe o domínio técnico demanejo e emprego do armamento no serviço policial.

Art. 41. O TCAF será aplicado:

I – durante o ano, na própria Unidade onde serve o militar, e compreenderá:

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a) manejo do armamento;

b) fundamentos de tiro;

c) tiro seco (sem munição);

d) segurança do treinamento;

e) prática de tiro;

f) pistas de simulação de emprego de arma de fogo (estação de treinamento);

g) outras formas de treinamento homologadas pela APM, ouvido o CTP.

II – bienalmente, mediante a avaliação prática prevista em resolução específica,realizado no período do TPB.

§ 1º As atividades relacionadas ao TCAF anual das Unidades deverão constar deprograma anexado ao PAT, prevendo a participação de todos militares da Unidade, sendo oplanejamento e execução à cargo do Oficial de Tiro da Unidade.

§ 2º Preferencialmente, serão preparados, pelo Oficial de Tiro, monitores nasFrações, que acompanharão e orientarão a execução do TCAF nas respectivas Frações,desde que sejam atestadas as condições técnicas desses monitores, principalmente asrelativas à segurança e qualidade técnica mínima dos treinamentos.

§ 3º Poderão ser utilizados os horários destinados ao TT para a realização dostreinamentos teóricos do TCAF.

§ 4º Os treinamentos práticos, que utilizarem munições recarregadas ou munição realvencida, desde que devidamente autorizado pelo setor responsável, deverão ser lançados noSICI, em rotina específica, visando registrar o número de tiros efetuados por cada militar daUnidade em atividade de treinamento e o desempenho individual de cada um.

§ 5º Visando cumprimento do contido no parágrafo anterior, deverá ser realizado oregistro em ata de todos os TCAF realizados na Unidade, constando os dados básicos dosmilitares participantes (número de polícia, posto ou graduação, nome completo e Unidade), adata do treinamento, o número de tiros que cada militar efetuou, o calibre e o resultado dodesempenho do militar (percentual de acertos).

§ 6º A ata deverá ser assinada pelo aplicador do TCAF, encaminhada e arquivada naSeção de Armamento e Tiro (SAT) da Unidade, cuja cópia desta enviada para a Adj. ET,servindo de base para os lançamentos no SICI.

§ 7º As avaliações do TCAF deverão ocorrer durante o período do TPB, sendo osresultados constados em Ato de Resultado Final de TPB e lançados no SICI.

Art. 42. Todos os militares deverão realizar o treinamento prático de tiro com arma deporte (revólver ou pistola), independentemente da atividade que exercem.

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Parágrafo único. Os militares empregados no policiamento ostensivo deverão realizartreinamento com armas de apoio (carabina, espingarda e submetralhadora), e observarãoespecificamente o armamento utilizado na modalidade e processo de policiamento.

Art. 43. O Oficial de Tiro da Unidade é o responsável pela coordenação de todas asatividades do TCAF, inclusive o acompanhamento e registro do desempenho dos militares daUnidade e suas Frações, e deve, ainda, controlar a execução do treinamento parareavaliação, bem como o consumo de munição recarregada utilizada nas atividades de TPMda Unidade.

Art. 44. Na avaliação prática do TCAF serão atribuídos os conceitos A, B, C, D ou E,conforme previsto nas DEPM.

§ 1º O militar que não atingir, no mínimo, o conceito C na avaliação do TCAF deverá,no mesmo dia, ser reavaliado no módulo 17, com o emprego do revólver calibre .38, paraefeito do TPB.

§ 2º Os militares aprovados na reavaliação citada no parágrafo anterior estarãoliberados, no caso de emprego operacional, somente para o uso de revólver calibre .38, sendovedado aos mesmos o uso de outras armas de porte (Pistolas calibre 9 mm ou .40).

§ 3º Para registro da reavaliação citada nos parágrafos anteriores os militares terãoos seus resultados de reprovação na avaliação registrados por meio de Ato de Resultado Finalde TPB, conjuntamente com todos os militares do grupamento em avaliação, devendo serregistrado um segundo ato, agora de reavaliação, constando os seus resultados nareavaliação de tiro realizada.

§ 4º Os Atos servirão de base para os lançamentos no SICI, devendo ser lançados osresultados de todas as avaliações constantes no primeiro Ato de Resultado Final de TPB e,posteriormente a este lançamento, as reavaliações realizadas.

§ 5º Se persistir a situação de reprovado, após dez dias da publicação do ato desseresultado, o militar será matriculado no Treinamento Especial com Arma de Fogo (TESCAF),com duração de dois meses, sob a responsabilidade do Oficial de Tiro da própria Unidadeonde serve, sem prejuízo para o serviço, durante o qual terá direito a duas reavaliações, acargo do CTP ou Unidade responsável pelo TPB, para efeito de resultado no biênio detreinamento.

§ 6º Os militares que extrapolarem o prazo previsto no § 5º deste artigo serãoautomaticamente considerados reprovados na reavaliação do TCAF, e assumirão os prejuízosdessa reprovação.

§ 7º Todos os militares reprovados no TCAF deverão ser cientificados, por escrito,com aposição de ciente, pelas Adjs. ET, sobre as conseqüências do não cumprimento dosprazos previstos nas DEPM para realização do procedimento de reavaliação.

§ 8º Para realização do TESCAF o Oficial de Tiro da Unidade deverá elaborar umplanejamento específico de treinamento, com duração máxima de dois meses, visando orestabelecimento da condição mínima de uso de arma de fogo de porte pelo militar reprovado

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nos exames anteriores, sendo que tal planejamento deverá constar como anexo do PAT.

§ 9º O planejamento citado no parágrafo anterior deverá constar todas as atividadesprevistas, teóricas e práticas, a serem realizadas com o revólver calibre .38, devendo constar,ao final de um mês de treinamento, uma reavaliação com revólver calibre .38, no módulo 17.

§ 10. Persistindo a situação de reprovação, o militar será submetido a mais um mêsde treinamento com atividades teóricas e práticas, a serem realizadas com o revólver calibre.38, sendo que ao final deste segundo mês de treinamento, será realizada a última reavaliaçãodo biênio com revólver calibre .38, ainda no módulo 17.

§ 11. Os militares reprovados na reavaliação constante no parágrafo anterior estarãoreprovados de forma definitiva no biênio em questão, e caso seu resultado final nestareavaliação seja classificado no Conceito “E” deverá ser retirado de atividades que exijam ouso de arma de fogo.

§ 12. Se não for realizado o TCAF ou TESCAF nos prazos estipulados, o militar nãopoderá ser por isso prejudicado, desde que não tenha contribuído para tal, e para eleprevalecerá o resultado anterior.

Art. 45. Deverão ser organizadas rotinas na Unidade visando a submissão de militaresao TPB somente após a sua participação em TCAF de armas de porte, coordenado pelo Oficialde Tiro da Unidade.

§ 1º Será considerado requisito para a submissão de militares ao TPB a participação,no ano vigente, no TCAF da Unidade.

§ 2º A Adj. ET deverá coordenar, juntamente com o Oficial de Tiro da Unidade, acriteriosa observação do contido neste artigo.

Art. 46. O TC deverá seguir a seguinte rotina:

I −− TC na Corporação:

a) indicação, pelo Comandante da Unidade, dentre os servidores interessados,daqueles que participarão do TC, por meio de Ficha de Indicação disponibilizada pela APM eencaminhadas à Unidade responsável pela realização do evento, com os dados do servidor(nome, Unidade), evento pretendido, resultados do TPB vigente, caso seja militar, e justificativada indicação pelo Comandante da Unidade constando a necessidade de participação, tendoem vista as funções exercidas na Unidade;

b) designação feita por ato administrativo de autoridade competente, e lançada noSICI com cópia encaminhada à APM, observados os prazos constantes nas DEPM;

c) publicação realizada automaticamente pela Adj. ET, após lançamento dadesignação no SICI;

d) apresentação do participante no evento, conforme normas emanadas pelo setorresponsável pela sua execução, tais como: horários, uniformes, materiais necessários, etc;

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e) após o encerramento do evento, elaboração, assinatura, registro do Ato deResultado Final de Treinamento Complementar emanado da autoridade competente comdados do evento, dados básicos dos treinados e conceito obtido no treinamento (aprovado,reprovado ou desligado), o qual deverá ser encaminhado à APM e lançado no Sistema pelaAdj. ET;

f) confecção de Relatório Final de Treinamento, pelo coordenador do evento, comtodos os dados relevantes, previstos nas DEPM, alusivos à execução do treinamento, cujacópia deverá ser encaminhada à APM;

g) manutenção dos documentos em arquivo da Unidade para fins de supervisão eregistro.

II −− TC fora da Corporação:

a) caso a competência para designação seja do Comandante da Unidade, essaautoridade realizará a indicação ou receberá a proposta de participação do interessado, pormeio de Ficha de Indicação, com os dados do servidor (nome, Unidade), evento pretendido,resultados do TPB vigente, caso seja militar, e justificativa da participação constando anecessidade de participação tendo em vista as funções exercidas na Unidade;

b) caso a competência para designação não seja do Comandante da Unidade, essaautoridade encaminhará a proposta de participação em TC para a UDI para designação ouencaminhamento para parecer da APM e posterior designação do EMPM, observados osprazos das DEPM;

c) designação feita por ato administrativo de autoridade competente, e lançada noSICI com cópia encaminhada à APM, observados os prazos constantes nas DEPM;

c) publicação realizada automaticamente pela Adj. ET, após lançamento dadesignação no SICI;

d) apresentação do participante no evento, conforme normas emanadas pelo setorresponsável pela sua execução, tais como: horários, uniformes, materiais necessários, etc;

e) após o encerramento do evento, elaboração, assinatura, registro do Ato deResultado Final de Treinamento Complementar (somente para cursos) emanado da autoridadecompetente com dados do evento, dados básicos dos treinados e conceito obtido notreinamento (aprovado, reprovado ou desligado), o qual deverá ser encaminhado à APM elançado no Sistema pela Adj. ET;

f) confecção de Relatório Final de Treinamento, realizado pelo participante do eventode maior posto ou graduação ou mais antigo por Unidade, com todos os dados relevantes,previstos nas DEPM, alusivos à execução do treinamento, cuja cópia deverá ser encaminhadaà APM;

h) manutenção dos documentos em arquivo da Unidade para fins de supervisão eregistro.

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TÍTULO IVORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

CAPÍTULO IESTRUTURA

Art. 47. O Sistema de Educação de Polícia Militar tem a seguinte estrutura:

I – Academia de Polícia Militar (APM):

a) Comando;

b) Subcomando;

c) Secretaria;

d) Seção de Ensino Superior e Pesquisa (SESP);

e) Seção de Ensino Técnico (SET);

f) Seção de Treinamento e Extensão (STE);

g) Seção Jurídica e Pedagógica (SJP);

h) Seção de Comunicação Organizacional (SCO);

i) Seção de Inteligência (SI).

II – Centro de Pesquisa e Pós-graduação (CPP);

III – Centro de Ensino de Graduação (CEG);

IV – Centro de Ensino Técnico (CET);

V – Centro de Treinamento Policial (CTP);

VI – Centro de Apoio Administrativo (CAA);

VII – Companhias de Ensino e Treinamento (Cias. ET);

VIII – Adjuntorias de Ensino e Treinamento (Adjs. ET).

CAPÍTULO II ATRIBUIÇÕES

SEÇÃO ICOMANDANTE

Art. 48. O cargo de Comandante da Academia de Polícia Militar é exercido por umCoronel de Polícia Militar, também responsável pela gestão do Sistema de Educação de PolíciaMilitar, designado pelo Comandante-Geral.

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Art. 49. Ao Comandante da APM compete:

I −− controlar e decidir assuntos educacionais, administrativos, orçamentários efinanceiros da APM e da EPM;

II −− promover o bom relacionamento entre os corpos discente, docente eadministrativo;

III −− fazer cumprir as normas estabelecidas pelos editais e instruções de concursoreferentes a matrícula nos cursos;

IV −−delegar competências quando necessário;

V −− gerenciar as atividades administrativas e pedagógicas do Sistema de Educação daPMMG;

VI −−representar a APM perante autoridades, organizações públicas e privadas, e acomunidade no geral;

VII −− decidir sobre a seleção e designação de Professores militares, e sobre adesignação e dispensa de Professores civis, para os Centros subordinados;

VIII −− desdobrar diretrizes, planos e ordens baixadas pelo Comandante-Geral, acercade atividades da EPM na Corporação;

IX −− realizar intercâmbio e estabelecer convênios com outras organizações, no campoda educação;

X −− fazer publicar e difundir assuntos de interesse da EPM;

XI −− estabelecer padrões para a avaliação da EPM;

XII −−assessorar o Comando da Corporação nas questões relativas à EPM;

XIII −−aprovar os regimentos dos Centros subordinados à APM, bem como os projetospedagógicos, planos e currículos dos cursos e treinamentos;

XIV −− conferir graus, diplomas, certificados e títulos acadêmicos;

XV −− estabelecer normas complementares a este Regimento, para funcionamento dossetores acadêmico, técnico e de apoio administrativo;

XVI −− indicar os membros dos conselhos editoriais das revistas mantidas pela PMMG;

XVII −− presidir ao Conselho Editorial da Revista “O Alferes”;

XVIII – gerenciar os recursos orçamentários e financeiros destinados à EPM, conforme

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legislação própria;

XIX −− solucionar, no âmbito de sua competência, recursos da área da EPM.

Parágrafo único. Em sua ausência e impedimentos eventuais, o Comandante serásubstituído pelo Subcomandante, que por sua vez, será substituído pelo oficial mais antigo daAPM ou Centros subordinados.

SEÇÃO IISUBCOMANDANTE

Art. 50. O cargo de Subcomando da APM é exercido por um Tenente-Coronel PMdesignado pelo Comandante –Geral.

Art. 51. Ao Subcomandante, além das atribuições previstas em leis e regulamentos daCorporação, compete:

I – orientar, coordenar e supervisionar os trabalhos dos Chefes das seções da APM;

II – apresentar propostas de aprimoramento e modernização das técnicas e processosde educação e gestão;

III – criar e adotar mecanismos de controle das atividades dos Centros subordinados,quando a situação o exigir;

IV – coordenar e supervisionar a execução dos planos, instruções e ordens emitidaspelo Comandante da APM;

V – promover estudos e levantamentos de dados estatísticos, bem como ações decontrole, para alcançar maior sucesso das atividades das Unidades subordinadas;

VI – promover reuniões de coordenação, estudo e orientação das seções da APM;

VII – convocar reuniões do Colegiado da APM e a elas presidir;

VIII – substituir o Comandante da APM, em sua ausência e impedimentos eventuais.

SEÇÃO IIISECRETÁRIO

Art. 52. O cargo de Secretário da APM é exercido por um Capitão PM designado peloComandante da APM.

Art. 53. O Secretário tem as seguintes atribuições, além de outras estabelecidas pornormas e regulamentos:

I – organizar, coordenar e administrar os serviços da Secretaria e fazer cumprir oshorários e tarefas que lhe sejam afetas;

II – assessorar, direta e pessoalmente, o Comandante e Subcomandante da APM;

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III – preparar a correspondência do Comandante e Subcomandante;

IV – receber e encaminhar documentos sigilosos à Seção de Inteligência;

V - expedir certidões e atestados;

VI – responder, solidariamente com o Almoxarife do CAA, pela carga do materialdistribuído aos gabinetes do Comandante e Subcomandante;

VII – gerenciar os serviços de estafeta e correios;

VIII – receber, protocolar, controlar e distribuir toda a correspondência externadestinada à Unidade;

IX – receber e protocolar documentos e encaminhá-los às seções e Centros da APM;

X – gerenciar os recursos orçamentários da Atividade 2.624;

XI – comparecer às reuniões a que for convocado e lavrar as atas respectivas.

SEÇÃO IVATRIBUIÇÕES GERAIS DOS CHEFES DE SEÇÕES DA APM

Art. 54. O cargo de Chefe de Seção da APM é exercido por Major ou Capitão dePolícia Militar, responsável pela assessoria ao Comandante e apoio às Unidades de execuçãoda APM.

Art. 55. Os Chefes de Seção da APM têm as seguintes atribuições comuns:

I – assessorar o Comandante da APM nas supervisões técnicas de Unidades queexecutam atividades do Sistema de EPM;

II −− participar das reuniões da APM, e prestar informações que auxiliem no processodecisório;

III −− organizar e manter atualizada a biblioteca técnica de assuntos ligados àsatividades sob sua responsabilidade;

IV −− realizar contínuos estudos, para manter atualizados os quadros estatísticos afetosa sua respectiva Seção;

V – desdobrar diretrizes, planos e ordens do Comandante-Geral e Chefe do Estado-Maior da Polícia Militar (EMPM) em seu campo de atividade, para difusão às Unidades doSistema de EPM;

VI −− manter ligação horizontal com as Seções do EMPM e com as Unidades doSistema de EPM;

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VII – acompanhar as atividades das Unidades do Sistema de EPM, relacionadas comseu campo de atuação;

VIII – responder, solidariamente com o Almoxarife do CAA, pela carga do materialdistribuído à seção.

SEÇÃO VATRIBUIÇÕES COMUNS AOS CHEFES DAS SEÇÕES DE ENSINO, PESQUISA

TREINAMENTO E EXTENSÃO

Art. 56. Os Chefes das Seções de Ensino, Pesquisa, Treinamento e Extensão, têm asseguintes atribuições em comum:

I −− preparar informações, pareceres e atos de homologação dos resultados finais doscursos e estágios, bem como dos planos e currículos dos cursos, programas e treinamentos;

II – manter atualizada a relação dos corpos docente e discente dos cursos etreinamentos;

III −− estudar e propor:

a) a capacidade de matrícula nas Unidades do Sistema de Educação, relacionadascom seu campo de atuação;

b) os custos dos diversos cursos mantidos pela Corporação;

c) normas e instruções diversas, relativas a assuntos técnicos, didáticos, pedagógicose científicos, e deles promover a devida divulgação;

d) a necessidade de realização de cursos e estágios, no limite de sua competência;

e) a necessidade e conveniência de solicitar ou oferecer vagas em cursos ou estágios;

IV – planejar e supervisionar as atividades de educação desenvolvidas pelos Centros,Cias. ET e Adjs. ET;

V – fiscalizar o lançamento de dados no Sistema Informatizado de Ensino de PolíciaMilitar (SIEP),Sistema Informatizado de Treinamento de Polícia Militar (SICI) e SistemaInformatizado de Extensão de Polícia Militar.

SEÇÃO VISEÇÃO DE ENSINO SUPERIOR E PESQUISA

Art. 57. Cabe à Seção de Ensino Superior e Pesquisa (SESP) prestar assessoria aoComandante sobre o planejamento, coordenação e controle do ensino de nível superior e daPesquisa de Polícia Militar.

Parágrafo único. O planejamento, coordenação e controle do TreinamentoComplementar pertinente à Educação Superior são responsabilidade da SESP.

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Art. 58. O Chefe da Seção de Ensino Superior e Pesquisa tem as seguintesatribuições:

I – apoiar, por meio de consultoria técnico-científica e avaliação constante, a atividadede pesquisa na Corporação;

II – propor intercâmbio técnico-científico-cultural entre a APM e Instituições de EnsinoSuperior e de Pesquisa, em nível nacional e internacional;

III – emitir parecer quanto ao reconhecimento de trabalho técnico-cultural-profissional;

IV −− propor a realização de convênios, programas e projetos de intercâmbio etransferência de tecnologias, e incentivo à realização de atividades de pesquisa entre a APM eentidades públicas e privadas;

V −− emitir parecer em processos de compra e importação de material bibliográfico einstrumentos para pesquisas;

VI – diagnosticar problemas e propor os assuntos temáticos para pesquisas;

VII −− emitir parecer sobre propostas de indicação para concessão de bolsas deestudos e pesquisas, no país ou exterior, obtidas por meio de convênios e contratos firmadoscom órgãos e entidades afins;

VIII – propor o encaminhamento de projetos aprovados pelo Escalão Superior, aentidades de fomento, em busca de patrocínio;

IX −− emitir parecer sobre relatórios alusivos aos cursos e estágios de nível superiorrealizados fora da Corporação;

X – sugerir assuntos a serem pesquisados em viagens de estudo e analisar osrelatórios a eles referentes;

XI −− propor a composição de comissão de estudos e pesquisas para assuntos deinteresse da Corporação;

XII −− propor a elaboração, revisão e atualização de obras já publicadas para a PolíciaMilitar ou por ela, ou com patrocínio dela;

XIII −− gerenciar o Sistema Informatizado de Ensino de Polícia Militar (SIEP), emconjunto com o Chefe da Seção de Ensino Técnico (SET).

XIV −− acompanhar o desenvolvimento dos cursos realizados no CPP e CEG, e manteratualizada a carta de situação dos respectivos discentes;

XV − elaborar o relatório geral dos cursos de nível superior realizados na Corporação;

XVI −− analisar requerimentos de discentes e ex-discentes, e sobre eles emitir parecer;

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XVII − coordenar os lançamentos nas rotinas SIEP afetas aos cursos realizados noCPP e CEG;

XVIII − manter controle estatístico dos cursos superiores realizados no CPP e CEG;

XIX − manter em arquivo a relação dos Corpos Docente e Discente dos diversoscursos realizados no CPP e CEG;

XX − realizar, em conjunto com o CEG e CPP, o planejamento do estágiosupervisionado do CFO e CHO e o planejamento de viagens de estudo do CAO/CESP eCESP/CEGESP, respectivamente.

SEÇÃO VIISEÇÃO DE ENSINO TÉCNICO

Art. 59. Cabe à Seção de Ensino Técnico (SET) prestar assessoria ao Comandanteda APM sobre o planejamento, coordenação e controle do ensino técnico realizado no CET eCias. ET.

Art. 60. O Chefe da Seção de Ensino Técnico tem as seguintes atribuições:

I −− acompanhar o desenvolvimento dos cursos técnicos realizados no CET e nas Cias.ET, e manter atualizada a carta de situação dos respectivos discentes;

II −− elaborar relatório geral dos cursos de nível técnico realizados na Corporação;

III −− analisar requerimentos de discentes e ex-discentes e sobre eles emitir parecer;

IV – co-gerenciar os lançamentos nas rotinas SIEP afetas aos cursos realizados noCET, Cias. ET e Adjs. ET;

V −− manter controle dos cursos técnicos realizados no CET e Cias. ET, a partir dorespectivo tratamento estatístico;

VI −− manter em arquivo a relação do Corpo Docente e Discente dos diversos cursosrealizados no CET, Cias. ET e Adjs. ET;

VII – realizar, em conjunto com o CET, o planejamento do estágio supervisionado doscursos ali realizados.

SEÇÃO VIIISEÇÃO DE TREINAMENTO E EXTENSÃO

Art. 61. Cabe à Seção de Treinamento e Extensão (STE) desdobrar diretrizes, planose ordens para as atividades de Treinamento e Extensão de Polícia Militar, e assessorar oComandante da APM nos assuntos referentes à sua execução.

Art. 62. O Chefe da Seção de Treinamento e Extensão tem as seguintesatribuições:

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I −− acompanhar a evolução conjuntural dos processos de treinamento e extensão comvistas no respectivo aprimoramento técnico;

II – propor e manter atualizada a legislação de treinamento e extensão;

III – planejar, no âmbito de sua competência, o TPM e orientar a respectiva execuçãopelos órgãos de EPM;

IV – supervisionar as atividades de treinamento e extensão de polícia militar,realizados nas Unidades da PMMG, por meio de relatórios e pesquisa aos sistemasinformatizados, atos de resultado final de treinamento e supervisões técnicas;

V – assessorar a coordenação das atividades inerentes ao Treinamento e Extensão dePolícia Militar;

VI −− consolidar o relatório trimestral de treinamento;

VII −− coletar e avaliar dados estatísticos atinentes ao treinamento da Corporação;

VIII – emitir parecer sobre os planos anuais de treinamento (PATs) das Unidades daPolícia Militar;

IX −− gerenciar a execução do treinamento nas diversas Unidades da Polícia Militar eos Sistemas informatizados de treinamento e extensão de polícia militar (SICI);

X – emitir parecer sobre as propostas de realização e de participação dos integrantesda PMMG nos eventos do treinamento complementar, dentro e fora da Corporação;

XI −− coordenar o planejamento e a execução das atividades de extensão, inclusive osempenhos operacionais, dos discentes nos Centros subordinados à APM;

XII – coordenar os lançamentos nas rotinas SICI afetas aos treinamentos;

XIII – emitir parecer sobre relatórios alusivos ao TPM.

SEÇÃO IXSEÇÃO JURÍDICA E PEDAGÓGICA

Art. 63. Cabe à Seção Jurídica e Pedagógica o assessoramento ao Comando e àsdemais Seções e Centros de execução da EPM, no que diz respeito a assuntos de caráterjurídico e pedagógico.

Art. 64. O Chefe da Seção Jurídica e Pedagógica tem as seguintes atribuições:

I – estudar e propor normas e instruções diversas relativas a assuntos jurídicos epedagógicos de interesse, e promover a devida divulgação;

II – supervisionar as atividades de educação desenvolvidas pelos Centros, Cias. eAdjs. ET;

III – coordenar os trabalhos da assessoria jurídica e pedagógica, para atender às

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demandas oriundas das Seções e Centros da APM;

IV −− condensar os relatórios das supervisões técnicas da APM.

Art. 65. A Assessoria Jurídica tem as seguintes atribuições:

I – elaborar parecer em expedientes, processos e procedimentos administrativos, eprocessos licitatórios, de acordo com a legislação em vigor;

II – elaborar estudos referentes a situações contenciosas;

III – prestar assistência judiciária aos integrantes da APM, com ações propostas emdecorrência de ato de serviço;

IV – acompanhar os processos a que estiverem submetidos os discentes e osintegrantes do Corpo Administrativo da APM.

Art. 66. A Assessoria Pedagógica tem as seguintes atribuições:

I – prestar assessoramento nos assuntos pedagógicos do Sistema de EPM;

II –apoiar as atividades pedagógicas dos Centros, Cias. e Adjs. ET;

III – desenvolver e manter atualizado, juntamente com as Seções e Centros, o Planode Desenvolvimento Institucional da APM e demais documentos de planejamento da Educaçãode Polícia Militar;

IV – propor e desenvolver, conjuntamente com os Centros de Ensino, Cias. ET e Adjs.ET, a avaliação de desempenho dos órgãos do Sistema de Educação de Polícia Militar.

SEÇÃO XSEÇÃO DE COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL

Art. 67. Cabe à Seção de Comunicação Organizacional executar as atividadesreferentes à comunicação organizacional e preservação da imagem Institucional da APM, alémdas previstas em normas específicas.

Art. 68. O Chefe da Seção de Comunicação Organizacional tem as seguintesatribuições:

I – gerenciar e executar as atividades de:

a) relações públicas, para o público interno e externo da APM;

b) imprensa;

c) publicidade e propaganda;

d) “marketing” e “endomarketing”;

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e) cerimonial e protocolo;

f) promoção social;

g) defesa civil.

II – emitir parecer sobre a produção de peças gráficas, e primar pela comunicaçãovisual e identidade institucional da Corporação, da APM e Centros envolvidos;

III – organizar o calendário dos principais eventos da APM;

IV – apoiar a gestão de assuntos de comunicação organizacional dos Centrossubordinados.

SEÇÃO XISEÇÃO DE INTELIGÊNCIA

Art. 69. Cabe à Seção de Inteligência da APM, como Agência Especial de Inteligência(AEI), integrada ao Sistema de Inteligência da PMMG, gerenciar e executar a atividade deinteligência na forma da doutrina vigente na Corporação, com o objetivo de subsidiar oComandante nas decisões correlatas com o Sistema de Educação de Polícia Militar.

Art. 70. O Chefe da Seção de Inteligência tem como atribuições:

I – gerenciar as atividades de inteligência nos setores de defesa pública, defesainterna e contra-inteligência;

II – gerenciar o órgão de busca da SAEI;

III – organizar e manter o protocolo de documentos sigilosos;

IV – reproduzir e distribuir os relatórios de serviço, conforme despacho doSubcomandante da APM;

V – apoiar os Chefes de Centros com atividade de inteligência, especialmente arelacionada à Companhia Fernão Capelo;

VI – apoiar a Seção de Treinamento e Extensão no que tange às atividades deextensão;

VII – acompanhar a elaboração do Boletim Interno Reservado (BIR) e cuidar dedifundi-lo;

VIII – orientar e supervisionar o emprego do policiamento velado, quando executadopor policiais militares da APM.

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SEÇÃO XIIUNIDADES DE EXECUÇÃO E APOIO DA EPM

SUBSEÇÃO ICENTRO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

Art. 71. Compete ao Centro de Pesquisa e Pós-graduação (CPP) a gestão do ensinosuperior de pós-graduação, pesquisa e editoração de obras técnico-científicas e periódicosinstitucionais, além dos seguintes empreendimentos:

I – a gestão da fase de concurso público denominada Estágio de Adaptação de Oficiais(EAdO), para candidatos ao Quadro de Oficiais de Saúde (QOS);

II – o controle do treinamento complementar de nível superior, solidariamente com onível operacional;

III – a gestão da Biblioteca “Capitão Geraldo Walter da Cunha”, da APM, e o controledas atividades da livraria;

IV – a gestão do Museu Histórico da PMMG;

V – a gestão da Editora da PMMG.

Parágrafo único. A estrutura e atribuições do Centro de Pesquisa e Pós-graduaçãoserão definidas em seu regimento, que será homologado pelo Comandante da APM.

SUBSEÇÃO IICENTRO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

Art. 72. Compete ao Centro de Ensino de Graduação (CEG) a gestão da extensão edo ensino superior de graduação, em nível de execução.

§ 1º Excepcionalmente, a gestão do curso de nível técnico denominado Curso deHabilitação de Oficiais é competência do CEG.

§ 2º A estrutura e atribuições do Centro de Ensino e Graduação serão definidas emseu regimento, que será homologado pelo Comandante da APM.

SUBSEÇÃO IIICENTRO DE ENSINO TÉCNICO

Art. 73. Compete ao Centro de Ensino Técnico (CET) a gestão do ensino e extensãode nível técnico de polícia militar.

§ 1º A formação de profissionais para guardas municipais, compete ao CET quer sejaou não etapa de concurso público para provimento de quadro de pessoal do executivo

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municipal parceiro.

§ 2º A estrutura e atribuições do Centro de Ensino Técnico serão definidas em seuregimento, que será homologado pelo Comandante da APM.

SUBSEÇÃO IVCENTRO DE TREINAMENTO POLICIAL

Art. 74. Cabe ao CTP, em nível de execução, a gestão:

I – do TPB para os militares lotados na conurbação cujo núcleo é Belo Horizonte;

II – dos cursos de extensão;

III – dos eventos do treinamento complementar.

§1º Cabe ao CTP a produção e reprodução de conhecimentos e material didático emmultimídia.

§2º O CTP indica o coordenador metodológico dos eventos de treinamentocomplementar implementados nas Unidades de sua execução.

§3º A estrutura e atribuições do Centro serão definidas em seu regimento, que seráhomologado pelo Comandante da APM.

SUBSEÇÃO VCENTRO DE APOIO ADMINISTRATIVO

Art. 75. Cabe ao CAA a gestão e execução das atividades administrativas e logísticasde apoio à EPM.

Art. 76. A estrutura e atribuições do CAA/APM serão definidos em seu regimento queserá homologado pelo Comandante da APM.

SEÇÃO XIIICOLEGIADOS

Art. 77. Os Colegiados são comitês de caráter deliberativo e consultivo paraapreciação de questões singulares do ensino e treinamento de polícia militar e integram aorganização da APM, CEG, CET, CTP e Unidades responsáveis pelas Cias. ET.

Art. 78. O Colegiado da APM será convocado pelo Comandante, em caráter derecurso ou ex-ofício quando a situação o exigir, para deliberar sobre recursos de questõesregimentais, presidido pelo Subcomandante e composto pelos seguintes membros:

I – Chefes de Seções, exceto os das Seções de Inteligência e de ComunicaçãoOrganizacional;

II – Pedagogo;

III – Assessor Jurídico;

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IV – Assessores do Comandante da APM;

V − Secretário da APM.

§ 1º O Colegiado da APM atenderá as demandas do CPP referentes às questõespedagógicas e administrativas do EAdO, CAO/CESP e CSP/CEGESP não-previstas emnormas, principalmente nas submetidas à consideração das Instituições de Ensino Superiorcontratadas para a implementação desses cursos.

§ 2º Das decisões do Colegiado da APM caberá recurso ao Comandante-Geral.

Art. 79. Os Colegiados dos Centros serão convocados e presididos pelo Supervisor deEnsino ou Treinamento para decidir sobre questões relativas ao processo de ensino eaprendizagem bem como quando a solução não tem competência definida em normas vigentese terão como membros:

I – Secretário de Ensino ou Treinamento;

II −− Pedagogo, quando tiver;

III −− Psicólogo;

IV – Docente do curso ou treinamento.

§ 1º No impedimento do Supervisor de Ensino ou Treinamento, a presidência doColegiado recairá sobre o Subchefe no Centro em que existir a função.

§ 2º No impedimento do Secretário de Ensino ou Treinamento, seu encargo noColegiado recairá sobre o oficial de menor posto ou mais moderno, cuja manifestação terávalor de voto simples.

§ 3º Se o Colegiado for convocado para a solução de problema pertinente atreinamento ou curso seriado ou cíclico, o Professor deverá ser integrante do Corpo Docenteda série, ciclo ou treinamento no qual o problema se originou.

§ 4º Se o problema que motivou a convocação do Colegiado for relativo aodesenvolvimento de conteúdo programático de treinamento, curso, série ou ciclo, o membrodocente deverá ser Professor da disciplina respectiva.

§ 5º No impedimento do Supervisor de Ensino ou Treinamento e Subchefe do centro,a presidência do Colegiado recairá sobre outro oficial supervisor que será designado pelocomandante da APM.

§ 6º A composição do Colegiado do CTP deverá respeitar as funções correlatasdefinidas nesse artigo, no que couber.

Art. 80. O Colegiado das Cias. ET será convocado e presidido pelo Subcomandanteda UEOp, e terá como membros:

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I – o Comandante da Cia. ET;

II – o Chefe de Curso;

III – o Professor do curso.

§ 1º Aplicam-se às Cias. ET as regras estabelecidas no artigo anterior, no que couber.

§ 2º Os recursos contra as decisões do Colegiado da Cia. ET serão julgados peloColegiado da APM, ao qual serão remetidas as respectivas peças, por meio do Comandante daRegião de Polícia Militar (RPM).

§ 3º O Comandante da RPM poderá indicar novas diligências para a elucidação dequalquer dúvida.

Art. 81. Os Colegiados funcionarão da seguinte forma:

I – exercerão suas atribuições com maioria absoluta de seus membros;

II – o Presidente abrirá a reunião e determinará que o relator leia os documentos quederam origem à convocação do Colegiado;

III – em seguida, cada Membro analisará verbalmente a questão apreciada;

IV – após a análise, cada Membro, a partir do mais moderno, votará e argumentarásua votação;

V – o Presidente terá voto de qualidade;

VI – após a apuração dos votos, o Presidente anunciará o resultado, encerrará areunião e determinará a lavratura da respectiva ata, que conterá, dentre outros, os seguintesregistros: o resultado da votação, a síntese dos argumentos do voto da maioria e a síntese dosvotos vencidos e os nomes dos respectivos autores e será assinada pelo Presidente e todos osMembros;

VII – a documentação para a reunião será organizada pelo Secretário do Colegiado.

Parágrafo único. Não poderão participar do Colegiado parentes, consangüíneos ouafins, até o quarto grau, do discente ou docente envolvidos.

Art. 82. As deliberações do Colegiado deverão ser homologadas pelo Comandante darespectiva Unidade, se com elas concordar.

§ 1º Se discordar das deliberações do Colegiado, o Comandante deverá:

I – determinar a realização de diligências complementares para a elucidação dequalquer questão relacionada ao problema que motivou a convocação do Colegiado, se assimjulgar necessário;

II – promover os respectivos autos ao Colegiado da APM, para outra decisão.

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§ 2º Se contestada a deliberação do Colegiado da APM, a promoção dos autos se faráao Comandante-Geral da Corporação, para aplicação do disposto no §2º do art. 78.

§ 3º As decisões do Colegiado serão encaminhadas por seu Presidente, até cinco diasúteis, prorrogáveis por igual período, após a reunião, à autoridade competente que terá dezdias úteis para homologação ou promoção dos autos, ou vinte dias úteis para outra decisão.

TÍTULO VCORPO TÉCNICO, ADMINISTRATIVO, DOCENTE E DISCENTE

CAPÍTULO ICORPO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

Art. 83. Os Corpos Técnico e Administrativo da APM são constituídos de servidorescivis e militares da PMMG, regidos por legislação e normas peculiares.

Art. 84. Constituem deveres do Corpo Técnico e Corpo Administrativo:

I – ser assíduo e pontual ao serviço;

II – tratar com urbanidade as pessoas;

III – ser discreto;

IV – exercer com zelo e dedicação suas atribuições;

V – ser leal à Unidade em que servir;

VI – observar as normas legais e regulamentares;

VII – cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais, e odisposto neste Regimento;

VIII – levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiverciência, em razão das atribuições que exerce;

IX – zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio da Unidade;

X – manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

XI – atender prontamente:

a) às requisições para a defesa da Fazenda Pública;

b) à expedição das certidões requeridas para a defesa do direito;

XII – cumprir e fazer cumprir as normas regulamentares e legais, na esfera de suasatribuições.

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Parágrafo único. A constituição de cada Corpo e as atribuições dos respectivosintegrantes serão definidas no regimento para isso competente: no da APM ou de Centro a elasubordinado.

Art. 85. Os integrantes dos Corpos Técnico e Administrativo estarão sujeitos apunições, após apuração da falta em procedimento administrativo, assegurados o contraditórioe a ampla defesa.

CAPÍTULO IICORPO DOCENTE

Art. 86. O Corpo Docente será constituído de Professores civis e militares qualificadosnas diversas áreas do conhecimento, designados na forma da lei, observada a habilitaçãomínima exigida.

Art. 87. São direitos do Docente:

I – os definidos em leis e normas administrativas específicas;

II – solicitar, com antecedência, a reserva dos recursos didáticos necessários aodesenvolvimento da disciplina;

III – receber apoio pedagógico e administrativo do Estabelecimento de Educação aoqual pertence;

IV −− ser tratado com cortesia, atenção e respeito;

V −− recorrer às autoridades competentes, quando julgar prejudicados seus direitos;

VI −− ter acesso aos resultados da avaliação de desempenho;

VII – ter acesso a documentos da Corporação que regulem a EPM;

VIII – receber, em tempo hábil, o Programa de Disciplina;

IX – sugerir as medidas necessárias à eficácia da educação sob sua responsabilidade;

Art. 88. São obrigações do Professor, além daquelas previstas em leis eregulamentos:

I – elaborar e desenvolver o Plano da Disciplina, em conformidade com oPrograma de Disciplina;

II −− elaborar as propostas de provas e trabalhos (com respectivos gabaritos) dasdisciplinas e remetê-las ao Supervisor de Ensino ou ao Comandante da Cia. ET, no prazoestipulado;

III −− corrigir e avaliar as provas e trabalhos, e apresentar os respectivos resultados noprazo estipulado;

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IV −− cumprir encargos e comissões que lhe forem atribuídos, no interesse do ensino etreinamento;

V −− fazer registrar a falta dos discentes às aulas programadas;

VI −− fazer o devido registro do assunto ministrado em aula ou em sessão a seu cargo,em conformidade com o Programa de Disciplina;

VII – orientar e dirigir o processo de aprendizagem dos discentes em sua disciplina;

VIII −− observar o regime Escolar, e cumprir as diretrizes, instruções e ordens baixadaspelas autoridades competentes;

IX −− participar de colegiados, reuniões pedagógicas e demais atividades curriculares eextracurriculares;

X −− contribuir para a educação integral do discente, por meio de conduta que constituaexemplo de comportamento ético, moral, cívico e social, indispensável à promoção dacidadania;

XI −− manter-se atualizado nos conhecimentos de sua área e conquistas didático-pedagógicas;

XII −− manter a disciplina em sala de aula, pelo domínio de classe, e zelar pelaconservação do material da Escola;

XIII −− abster-se de atos que perturbem a ordem, ofendam os bons costumes ourepresentem desacato às leis ou às autoridades Escolares, alunos, Professores e funcionários;

XIV – cumprir, com pontualidade e assiduidade, o horário Escolar estipulado pelaEscola;

XV −− colaborar e participar na elaboração do Projeto Pedagógico do respectivo Centro;

XVI −− participar do Processo de Avaliação Institucional da APM;

XVII – submeter-se ao processo de avaliação de desempenho do Corpo Docente daAPM, conforme normas em vigor;

XVIII – exercer as atividades de coordenação de disciplinas, quando para issodesignado pelo Chefe do respectivo Centro;

XIX – indicar aos Chefes de Curso os discentes que apresentarem dificuldades deaprendizagem decorrentes de fatores psicológicos e carentes de encaminhamento aoPsicólogo;

XX – providenciar, em tempo hábil, os recursos didáticos necessários aos trabalhos desua disciplina e acionar, para isso, a repartição competente em tempo hábil e planejar técnicas

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alternativas de aula, no caso de indisponibilidade imprevista dos recursos programados;

XXI – realizar a pesquisa e instigar a prática desse recurso concomitantemente com ado raciocínio lógico e criatividade aos discentes, para dotá-los de habilidade crítica;

XXII – orientar, em consonância com os princípios e fins da Educação de PolíciaMilitar e de acordo com o perfil de profissional que se deseja formar, o exercício da habilidadecrítica;

XXIII – zelar pelo bom-nome da APM e do Sistema de Educação de Polícia Militar.

CAPÍTULO IIICORPO DISCENTE

Art. 89. O Corpo Discente do Sistema de EPM é composto de:

a) discentes matriculados nos diversos cursos da EPM;

b) discentes designados para os diversos treinamentos;

c) discentes matriculados em cursos e programas fora da Corporação e por elapatrocinados, total ou parcialmente.

Art. 90. Constituem direitos do Corpo Discente, além dos previstos em leis eregulamentos:

I −− receber assistência educacional compatível com os objetivos dos respectivoscursos;

II −− ser tratado com cortesia, atenção e respeito por dirigentes, professores, técnicos,pesquisadores, funcionários e seus pares;

III −− recorrer às autoridades escolares, quando se julgar prejudicado em seus direitos;

IV −− ser informado sobre os resultados de seu rendimento e assiduidade;

V −− gozar férias, nos termos deste Regimento e das normas da EPM;

VI −− organizar agremiações de caráter educativo, cultural, cívico, artístico, recreativoou desportivo;

VII −− receber diploma ou certificado de conclusão ou realização de curso outreinamento;

VIII −− solicitar ao Professor os esclarecimentos necessários à boa compreensão dosassuntos que lhe são ministrados;

IX – solicitar, justificadamente, quando se sentir prejudicado, revisão de avaliações etrabalhos;

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X −− usar insígnias e distintivos em conformidade com o Regulamento de Uniformes eInsígnias da Polícia Militar (RUIPM);

XI – requerer a realização de prova em segunda chamada, de acordo com as normasem vigor;

XII – ter sua classificação no curso, de acordo com a ordem decrescente demerecimento;

XIII – inscrever-se em exames de seleção, em qualquer curso, desde que atendidos osrequisitos legais ou regulamentares;

XIV – ter acesso às anotações de sua Ficha de Conceito, com aquiescência do Chefede Curso.

Art. 91. São deveres dos Discentes, além de outros previstos em leis e regulamentos:

I – comportar-se, com lealdade e disciplina em todas as atividades educacionais;

II – cultivar a boa prática social e o espírito de justiça e integridade profissional;

III – participar das atividades curriculares, com dedicação, entusiasmo e interesse;

IV – manter, em todas as circunstâncias, conduta e apresentação pessoalirrepreensíveis;

V – observar rigorosa probidade, na execução das atividades educacionais, e utilizar-se de recursos lícitos compatíveis com a dignidade pessoal, escolar e militar;

VI – contribuir para o melhor êxito da educação ministrada, e cultivar, para tanto, oespírito de organização e dedicação, e o planejamento de estudos;

VII – ser pontual, assíduo e eficiente, no âmbito de suas responsabilidades;

VIII – tratar a todos com respeito, equidade, imparcialidade, atenção e acatamento dasordens recebidas;

IX – zelar pela imagem da Corporação, da APM e do Sistema de Educação de PolíciaMilitar;

X −− conhecer as disposições do Regimento do respectivo Centro;

XI – obter aproveitamento escolar para aprovação, conforme disposições das DEPM edeste Regimento;

XII – obedecer aos preceitos da Ética e da Hierarquia;

XIII – zelar pelos bens da Fazenda Pública;

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XIV – adquirir materiais didáticos indicados pelos Professores.

TÍTULO VIORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

CAPÍTULO IDOCUMENTOS DE PLANEJAMENTO EDUCACIONAL

Art. 92. Os documentos de planejamento educacional da EPM são:

I – Projeto Pedagógico da Unidade de Execução;

II – Plano Anual de Treinamento;

III – Plano de Curso ou Treinamento;

IV – Programa de Disciplina;

V – Plano da Disciplina;

VI – Calendário Escolar;

VII – Quadro de Trabalho e Horários.

Art. 93. O Projeto Pedagógico é o instrumento teórico e metodológico no qual sãoestabelecidos, a partir da filosofia educacional, valores e princípios da Instituição, e suportespedagógicos norteadores da organização e integração das atividades escolares.

Parágrafo único. O Projeto Pedagógico deve ser elaborado por uma equipedesignada pelo Comandante ou Chefe da Unidade de Execução, conforme Instrução deEducação de Polícia Militar específica.

Art. 94. O Plano de Curso ou Treinamento integra o Projeto Pedagógico visa aestabelecer as diretrizes de determinado curso ou treinamento e tem por finalidade orientar asações educacionais para o cumprimento de seus objetivos.

Art. 95. O Plano Anual de Treinamento é o instrumento que visa a estabelecer asdiretrizes dos diversos tipos de treinamento da EPM e tem por finalidade orientar as açõeseducacionais para o cumprimento de seus objetivos.

§ 1º Os PATs deverão ser elaborados pelas Unidades executoras da EPM, porintermédio das Adjs. ET, e pelo Centro de Apoio Administrativo (CAA), de acordo com Instruçãode EPM específica.

§ 2º A elaboração dos PATs, nas sedes de RPMs onde não exista o CAA, ficará acargo das Cias. ET, e neles incluirá o efetivo da respectiva Guarnição.

Art. 96. O Programa de Disciplina é o desdobramento do Plano de Curso ou

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Treinamento, no qual serão abordados itens referentes à estrutura e funcionamento de cadadisciplina, conforme Instrução de Educação de Polícia Militar específica.

Parágrafo único. Os Programas de Disciplina deverão ser elaborados pelos Centrosde Ensino ou Treinamento por comissão composta por pedagogo e integrantes do CorpoDocente e Administrativo.

Art. 97. O Plano da Disciplina é o instrumento elaborado com base no Programa deDisciplina e visa a propiciar visão mais detalhada e acompanhamento do desenvolvimento dosconteúdos programáticos pelos Centros e Companhias de Ensino e Treinamento.

Parágrafo único. O Plano da Disciplina deve ser elaborado pelo professor darespectiva disciplina.

Art. 98. O Calendário Escolar é o documento de planejamento que visa a estabelecere organizar a dinâmica de execução do curso ou treinamento, com a fixação de eventosadministrativos e pedagógicos e respectivas datas, a cargo da Unidade de Execução da EPM.

Art. 99. O Quadro de Trabalho é o instrumento de planejamento que visa aestabelecer e organizar a dinâmica de implementação de cada atividade curricular, comrespectivas datas e horários, discriminadas em tempos de aula, dentro de período pré-determinado, a cargo da Coordenação do Curso.

Art. 100. Os Centros subordinados à APM deverão elaborar e manter atualizados osrespectivos Projetos Pedagógicos, Planos de Curso ou de Treinamento e Programas deDisciplina.

§ 1º Os Projetos Pedagógicos dos Centros subordinados e os Planos dos cursos etreinamentos deverão ser remetidos à APM, para análise e homologação pelo Comandante,nos prazos estipulados nas DEPMs.

§ 2º As Cias. ET e Adjs. ET deverão tomar como base os Projetos Pedagógicos e osrespectivos Planos de Curso ou Treinamento do CET e do CTP, respectivamente, e manterneles os itens peculiares ao desenvolvimento das respectivas práticas pedagógicas.

CAPÍTULO IIDOCUMENTOS DE CONTROLE EDUCACIONAL

Art. 101. São documentos de controle educacional:

I – Relatórios de Curso ou Treinamento:

a) Relatório Mensal;

b) Relatório de Início de Curso ou Treinamento;

c) Relatórios de Desenvolvimento de Curso;

II – Registro das Atividades Extraclasse;

III – Ficha de Controle de Assuntos Ministrados;

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IV – Talão de Controle de Aulas;

V – Grade de Controle de Notas e Classificações;

VI – Ficha de Controle dos discentes matriculados mediante decisão judicial;

VII – Livro ou Pasta de Registros Diversos, com a finalidade específica de controle dodiscente;

VIII – Cartas de Situação;

IX – Controle de Pesquisas, Aulas e Concursos.

CAPÍTULO IIIDOCUMENTOS DE REGISTRO EDUCACIONAL

Art.102. Os documentos de registro educacional são destinados a assentamento dosatos que dinamizam as atividades escolares para certificar, historiar, atestar, comprovar fatos esubsidiar informações, além de outras importantes finalidades.

Art. 103. São Documentos de Registro da EPM:

I – Ato de Resultado Final de Curso;

II –Atas de Reuniões diversas;

III – Registro de Atividades Extraclasse;

IV – Termo de Incineração de Documentos;

V – Ato de Designação de Professores;

VI – Livro de Registro de Certificados e Diplomas.

CAPÍTULO IVDOCUMENTOS DIVERSOS

Art. 104. Consideram-se documentos educacionais diversos aqueles que dinamizamqualquer atividade da EPM e não estão citados nos capítulos anteriores, a saber:

I – atos administrativos educacionais de matrícula, cancelamento e exoneração, entreoutros;

II – requerimentos diversos;

III – diplomas e certificados, certidões e históricos.

Art. 105. Os diplomas e os certificados serão expedidos pela APM e Centros

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subordinados, em consonância com as disposições normativas, especialmente as relativas àescrituração, documentação, controle, especificação, formatação e arquivamento derealizações escolares pertinentes ao ensino, pesquisa, extensão e treinamento de políciamilitar.

Parágrafo único. Deverá constar como atribuição da Secretaria de Ensino ouTreinamento de cada Centro subordinado a responsabilidade pelo arquivo, lançamento dedados e controle escolar dos discentes.

Art.106. As Secretarias de Ensino ou Treinamento dos Centros e a Administração dasCias. ET e Adjs. ET deverão controlar e arquivar todos os documentos escolares, exceto osque, em normas da PMMG, disponham o contrário.

Art. 107. O arquivo morto ou inativo será constituído de toda a documentação da vidaEscolar do discente e docente e organizado em consonância com o arquivo ativo.

Parágrafo único. Os documentos de educação permanecerão arquivados oumicrofilmados e em condições de ser supervisionados ou requisitados pelas Unidades eSetores competentes.

Art. 108. Lavrados os devidos atos, poderão ser incinerados os seguintes documentos:

I – provas e exames especiais de classificação, após um ano de realização ou uso, sejá lavradas as atas de resultados finais ou relativas a exames especiais;

II – fichas e documentos relativos a professores, após transcritos nas fichasindividuais;

III −− outros documentos, após vencidos os respectivos prazos de validade ou deexigência de manutenção contido em legislação específica.

Art. 109. Às Secretarias de Ensino ou Treinamento dos Centros e à Administração dasCias. ET e Adjs. ET caberão a escrituração e expedição de documentos educacionais, bemcomo a garantia de autenticidade das necessárias chancelas e assinaturas, conformeatribuições estabelecidas neste RAPM.

Parágrafo único. Todos os funcionários das seções nomeadas no caputresponsabilizam-se pela guarda e inviolabilidade dos arquivos, documentos e escrituraçãoeducacionais.

CAPÍTULO VCURRÍCULOS DOS CURSOS

Art. 110. Currículo é a soma das atividades de ensino, aprendizagem e experiênciasvivenciadas pelo discente sob a direção da Escola e compreende a composição e dinâmica daEducação de Polícia Militar, observadas as normas da Educação Nacional, no que não ferir asespecificidades da Educação de Polícia Militar.

§ 1º O currículo refletirá a filosofia da Escola, a concepção do profissional que se querformar, a organização do trabalho escolar, a postura dos educadores, a definição eorganização dos conteúdos programáticos e as metodologias didáticas.

§ 2º Na organização do currículo, serão considerados os conhecimentos, habilidades e

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valores necessários ao desenvolvimento das competências requeridas para o exercício daatividade policial-militar.

§ 3º O Sistema de EPM não aproveitará, para reconhecimento, disciplinas ou cursosrealizados em outras Instituições, nem disciplinas isoladas integrantes de cursos daCorporação.

§ 4º A EPM não aproveitará, para reconhecimento, estudos realizados, em parte ouno todo, em Instituições civis.

§ 5º O Sistema de EPM poderá reconhecer estudos realizados em cursos, apósanalisados caso a caso.

Art. 111. Sempre que a experiência o indicar e com a finalidade de atender àsconveniências pedagógicas, deverão ocorrer reajustamentos de quadros curriculares de cursose treinamentos, para adaptá-los ao perfil do profissional demandado pela conjuntura cultural esociopolítica.

Art. 112. As propostas de mudanças dos quadros curriculares de cursos etreinamentos devem ser encaminhadas à APM, para análise e aprovação.

CAPÍTULO VIESTÁGIO CURRICULAR

Art. 113. Estágio curricular é a prática dos conhecimentos aprendidos no curso econstitui-se em atividade que coloca o discente em situações concretas e progressivas daatividade profissional, com o objetivo de:

I – propiciar ao discente o contato com a realidade operacional e administrativa daPMMG, possibilitar-lhe a aplicação dos conhecimentos teóricos adquiridos e a aquisição deconhecimentos oriundos da experiência concreta e progressiva da função policial-militar;

II – inserir, progressivamente, o discente na prática profissional, e colocá-lo emcontato com a realidade para a qual está sendo preparado;

III – avaliar a efetividade dos conhecimentos ministrados no curso, para aprimorar osrespectivos conteúdos;

IV – promover as correções e orientações necessárias à otimização da formação dodiscente.

§ 1º O Plano de Estágio deverá constar no Plano de Curso.

§ 2º Os discentes deverão ser avaliados e obter freqüência mínima no estágio, paraaprovação no curso.

§ 3º Sempre que possível, os discentes devem ser acompanhados por militarescalado como supervisor pedagógico, que deve ser capacitado na dimensão saber-fazer.

§ 4º A título de aprendizagem e com objetivos eminentemente pedagógicos, o

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discente poderá ser empregado em serviço interno ou externo, após lhe serem ministrados osensinamentos mínimos a isso necessários, atestados pelo Comandante da Unidade deExecução de Ensino.

Art. 114. Os estágios previstos para os cursos serão realizados medianteplanejamento conjunto da Unidade de Ensino ou Treinamento e as Unidades de DireçãoIntermediária envolvidas, cujos planos serão remetidos ao Comandante da APM, com quinzedias de antecedência, para homologação.

Art. 115. Com fins pedagógicos, os discentes deverão ser empenhados em atividadespreferencialmente compatíveis com o futuro posto ou graduação para o qual estão sendoformados.

Parágrafo único. Será considerado como estágio o emprego operacional dediscentes dos diversos cursos em atividades executadas por Organizações Policiais-Militaresdo Sistema de EPM.

CAPÍTULO VIIVISITAS DE ESTUDO

Art. 116. A visita de estudo é atividade educacional que busca o intercâmbio entre oSistema de EPM e Instituições Militares ou Civis, nas áreas sócio-desportivo-cultural-tecnológicas, associadas aos interesses da Corporação.

Art. 117. Na EPM as visitas de estudo a organizações públicas ou privadas sãoconsideradas atividade curricular.

§ 1º Visitas a outros Estados da Federação ou a outros Países deverão serprogramadas, com antecedência, e o respectivo planejamento será remetido ao Comando daPMMG, para deliberação.

§ 2º Deverão constar dos planos ou projetos os locais a serem visitados, os objetivosda visita, atividades a serem realizadas, datas, nomes e postos ou graduações dosparticipantes, contatos oficiais a serem realizados, os órgãos com os quais deverão sermantidos contatos, entendimentos preliminares da delegação, transporte a ser utilizado,estimativa de custos e outras informações julgadas necessárias.

§ 3º Nas visitas de estudo previstas no §1º , os projetos, após submetidos àapreciação da APM, deverão dar entrada no EMPM, com antecedência mínima de cem dias.

§ 4º Nas visitas de estudo planejadas para o Interior do Estado, o prazo estabelecidopara remessa ao EMPM será de trinta dias.

TÍTULO VIIREGIME ESCOLAR

CAPÍTULO ICALENDÁRIO ESCOLAR

Art. 118. No Calendário Escolar deverá ser especificado:

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I −−o início e término dos períodos letivos;

II −− os dias destinados à realização de reuniões pedagógicas, feriados, recessos,férias, comemorações cívicas, sociais e religiosas;

III −− os períodos destinados a estágios e outras atividades escolares.

Art. 119. O dia letivo terá oito horas-aula de cinqüenta minutos, com carga horáriasemanal de quarenta horas-aula, além das atividades extraclasse, salvo em casosexcepcionais, mediante decisão do Comandante da APM ou Comandante de RPM.

Art. 120. As aulas previstas no Calendário Escolar, somente poderão ser suspensasem situações excepcionais, ficando obrigatória a reposição de aulas, para o cumprimentointegral do período letivo e carga horária, segundo proposta ao Comandante da APM.

Parágrafo único. O Calendário Escolar e respectivas alterações elaborados por Chefede Centro, deverão ser homologados pelo Comandante da APM.

Art. 121. Consoante o disposto nas DEPM, a concessão do recesso escolarobedecerá ao interesse institucional e com observância do rendimento escolar, freqüência edisciplina do discente.

§ 1º Entende-se por recesso escolar, no Sistema de Educação de Polícia Militar, operíodo em que ocorre a suspensão temporária das atividades acadêmicas e administrativas.

§ 2º Os critérios de concessão do recesso escolar, e a respectiva forma de ocorrência,serão estabelecidos nos Regimentos dos Centros de Ensino ou Treinamento.

CAPÍTULO IIMATRÍCULA

Art. 122. Serão matriculados nos cursos da PMMG os candidatos regularmenteinscritos, aprovados e classificados nos concursos de admissão ou exames de seleção, dentrodo limite das vagas previstas.

§ 1º A matrícula no Estágio de Adaptação de Oficiais (EAdO) dependerá daaprovação e classificação nas fases anteriores do concurso pertinente.

§ 2º Serão matriculados nos cursos do Treinamento Complementar realizados naCorporação os candidatos que preencherem os requisitos estabelecidos por norma específica.

Art. 123. A documentação exigida na matrícula será definida:

I – para os cursos da atividade do Ensino de Polícia Militar, no edital ou instrução deconcurso emitido pela DRH e CRS;

II – para os cursos da atividade do Treinamento de Polícia Militar, em normaespecífica.

Art. 124. O candidato militar aprovado para curso da atividade de ensino de políciamilitar deverá entregar, no ato da matrícula, ofício-padrão da Unidade de origem com todas as

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informações a respeito do militar (inspeção de saúde, treinamento policial-militar e aspectos dejustiça e disciplina).

§ 1º Quanto aos candidatos aprovados para curso da atividade de ensino de políciamilitar amparados pela Lei Complementar nº 74, de 8 de janeiro de 2004, a matrícula seráautomática, desde que preenchidos os requisitos para ela previstos, mediante a apresentaçãodo ofício-padrão.

§ 2º O candidato aprovado para o CSP/CEGESP e no CAO/CESP, deverá entregar,ainda:

I −− curriculum vitae conforme modelo estabelecido na instrução do concurso, com aqualificação completa;

II −− cópia autenticada do diploma e histórico escolar de curso superior de graduaçãoou pós-graduação ;

III −− fotocópia do comprovante de quitação das obrigações eleitorais;

IV −− cédula de identidade;

V – certidão de registro civil.

§ 3º Caso o candidato não entregue a documentação prevista nas DEPM, Edital ouInstrução do concurso ou curso na data aprazada, sua matrícula não será efetivada, ou serácancelada, e será convocado para matrícula o primeiro candidato excedente.

§ 4º Para curso da atividade de treinamento de polícia militar, o ofício-padrão serásubstituído pelo documento de inscrição previsto em norma específica.

Art. 125. Os Centros subordinados à APM e Cias. ET, por ocasião da matrícula,devem conferir se os aprovados satisfazem às condições exigidas para os cursos aos quaisconcorreram.

§ 1º São nulas as matrículas feitas com erro ou má-fé.

§ 2º Se for constatado que o candidato aprovado foi irregularmente inscrito, estasituação será submetida ao Comandante ou Chefe competente, com relatório circunstanciado,para decisão.

Art. 126. A matrícula será cancelada, e o discente desligado do curso nos casosprevistos nas DEPM.

§ 1º Não se aplica ao militar convocado na forma da Lei Complementar nº 74, de08jan04, o que diz respeito ao cancelamento da matrícula e desligamento do curso daqueleque for julgado incapaz definitivamente para o serviço pela Junta Militar de Saúde;

§ 2º Não se aplicam ao discente do EAdO, que cumpre uma fase do concurso, oconstante no parágrafo anterior bem como as situações de demissão previstas em dispositivos

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legais e correlatos ao servidor público efetivo da PMMG.

§ 3º A apresentação de recurso administrativo contra desligamento de curso não temefeito suspensivo.

Art. 127. O discente que concluir todas as atividades de cursos de formação, inclusiveo CHO, e estiver nelas aprovado, mas encontrar-se no conceito "B", com vinte e cinco ou maispontos negativos, não participa da formatura e somente é promovido ou declarado Aspirante-a-Oficial, quando, dentre outros quesitos, retornar ao conceito "B", com até vinte e quatro pontosnegativos.

CAPÍTULO IIIPROCESSO DE AVALIAÇÃO

SEÇÃO IAVALIAÇÃO DA ESCOLA

Art. 128. A avaliação da Escola é processo holístico, permanente, integral esistemático, embasado em metodologia de cunho qualitativo e quantitativo, que mensura odesenvolvimento das atividades educacionais, e tem em vista o aprimoramento do processo deensino e aprendizagem.

Parágrafo único. O processo de avaliação deverá obedecer às prescrições daProposta Pedagógica da APM.

Art. 129. O processo de avaliação da Academia de Polícia Militar abrange a avaliaçãodos corpos de docência e administrativo, de pesquisadores e de técnicos, dos discentes e dainfra-estrutura da Escola.

§ 1º A avaliação do Corpo Docente deverá acatar os seguintes fundamentos:

I – conhecimento prévio pelo Professor dos quesitos sobre os quais será avaliado;

II – precaução contra revanchismo ou outro tipo de avaliação tendenciosa ou parcial;

III – acesso do Professor aos resultados da avaliação;

IV – oportunidade ao avaliado para aprimoramento profissional em quesitos nos quaistenha sido considerado insuficiente;

V −− direito à ampla defesa e ao contraditório, principalmente quanto a desligamentodecorrente da avaliação de desempenho.

§ 2º A avaliação de desempenho do Corpo Administrativo atenderá às prescriçõesespecíficas vigentes na Corporação.

§ 3º O CPP regulará a avaliação de desempenho do Corpo de Pesquisadores daEducação de Polícia Militar segundo a natureza das respectivas atribuições, com vistas naqualidade, forma e conteúdo necessários à produção e disseminação de conhecimentos.

§ 4º A avaliação de desempenho do Corpo Técnico respeitará a especificidadeprofissional da categoria de cada servidor avaliado.

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§ 5º O processo de avaliação da infra-estrutura da Escola deve contar com aparticipação dos integrantes dos corpos docente, técnico, administrativo, discente e depesquisadores.

SEÇÃO IIAVALIAÇÃO DO DISCENTE

Art. 130. A avaliação do Discente é processo que abrange a mensuração dosaspectos morais, institucionais, sociais, físicos e cognitivos, e tem como finalidades:

I – mensurar o alcance dos objetivos educacionais da Escola, com ênfase naefetividade das competências necessárias ao exercício da profissão policial-militar;

II – verificar a necessidade de correções de natureza pedagógica no processo deensino e aprendizagem;

III – identificar desvios de natureza moral e subsidiar criação e adoção de medidaspara saná-los;

IV – verificar o nível de engajamento para com a cultura institucional da PMMG;

V −− mensurar o aproveitamento do discente, com vistas em sua classificação no curso.

§ 1º A avaliação dos aspectos morais, institucionais e sociais será procedida na formadas normas vigentes.

§ 2º A avaliação do aspecto físico será procedida conforme normas da Corporação eas estabelecidas para o Corpo Discente.

§ 3º A avaliação do aspecto cognitivo será procedida na forma de avaliação daaprendizagem.

Art. 131. Na avaliação da aprendizagem serão atribuídas notas de zero a dez pontos econceitos de acordo com o programa de cada disciplina.

Art. 132. De acordo com a carga horária das disciplinas, será definida a quantidade deprovas escritas ou práticas, trabalhos e respectivos valores, conforme estabelecido nasDiretrizes da Educação de Polícia Militar.

§ 1º A avaliação nos cursos semipresenciais será feita nos mesmos moldes doscursos presenciais, por meio de provas presenciais em todas as disciplinas, e por meio detrabalhos nas fases presencial e a distância, na mesma proporção e valores estabelecidos nasDEPM.

§ 2º No Estágio Curricular, exceto aquele de empenho exclusivamente operacional, aavaliação:

I −− conferirá a aquisição das competências requeridas pelo perfil profissional deconclusão de curso ou treinamento;

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II −− será procedida por meio de formulário a ser preenchido pelo Supervisor ouAutoridade delegada.

Art. 133. Os Centros de Ensino ou Treinamento deverão constar nos respectivosregimentos referências sobre a avaliação da aprendizagem dos cursos realizados em outrasInstituições mediante convênio ou contrato.

Art. 134. Caberá aos Centros normalizar o processo de revisão de provas e trabalhosdo discente que julgar-se prejudicado no respectivo resultado.

SEÇÃO IIIPROVA EM SEGUNDA CHAMADA

Art. 135. O discente que faltar a qualquer prova escrita ou prática, por motivojustificado, poderá realizá-la em segunda chamada, mediante requerimento.

§ 1º O discente que faltar à prova em segunda chamada, sem motivo justificado,receberá a nota zero e será submetido à avaliação especial.

§ 2º O discente que não apresentar ou deixar de entregar o trabalho de avaliação pormotivo justificado, terá direito a uma outra oportunidade.

§ 3º O horário destinado à aplicação de provas não será considerado na carga horáriada disciplina constante no quadro curricular do curso ou treinamento.

Art. 136. A prova em segunda chamada deverá ser aplicada, até quinze dias antes dadata prevista para a solenidade de formatura.

Parágrafo único. Caso o discente não consiga aprovação na prova em segundachamada, terá ele direito à realização da avaliação especial, que deverá ser aplicada, após, nomínimo, dez dias da realização da prova anterior.

SEÇÃO IVPROVA ESPECIAL

Art. 137. Será submetido a prova especial o discente que, apesar de ter cumprido afreqüência regulamentar, não alcançar a nota mínima para aprovação em até três disciplinas.

Art. 138. A prova especial terá o valor de dez pontos, porém a nota final do discenteserá o valor obtido a partir do somatório da nota alcançada na prova especial com osresultados anteriores do discente, dividindo tal soma por dois.

§ 1º O discente que não puder realizar a prova especial em tempo hábil, em virtude dealteração temporária de seu estado físico ou mental, suas condições físicas ou de saúdedevidamente comprovada e atestada por médico da PMMG, terá sua situação avaliada pelo

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Colegiado que emitirá parecer quanto ao trancamento de matrícula ou desligamento de curso.

§ 2º O discente do CFO a ser submetido a prova especial deverá realizá-la, em atéquinze dias após o encerramento do curso, se não, será submetido ao regime de ProgressãoParcial de Estudos (PPE).

SEÇÃO VPROGRESSÃO PARCIAL DE ESTUDOS

Art. 139. O discente do CFO poderá ser matriculado em até três PPEs durante todo ocurso.

Art. 140. A prova em PPE será realizada, em até trinta dias após o discente tomarconhecimento do resultado de sua reprovação.

§ 1º Caso esse prazo ocorra no período de férias, a prova será aplicada na primeirasemana do ano letivo seguinte, sem a efetivação da matrícula do discente no período seguintedo curso.

§ 2º A PPE será realizada em regime de monitoria, durante o período estabelecidopelo Centro.

§ 3º Será designado um Professor para monitoria de estudos do discente em regimede PPE.

§ 4º O valor da avaliação mediante PPE será de dez pontos, devendo o discente,independente dos resultados obtidos anteriormente na disciplina, adquirir nota seis paraaprovação.

§ 5º Se o discente adquirir a aprovação, ser-lhe-á atribuída nota seis na disciplina,para fins de cômputo da nota final do curso ou série.

Art. 141. O discente submetido a PPE não fica dispensado do emprego operacional decunho pedagógico.

SEÇÃO VICONDIÇÕES DE APROVAÇÃO

Art. 142. Será considerado aprovado no curso o discente que, ao final do períodoletivo, obtiver, no mínimo:

I – conceito apto ou 60% dos pontos, em cada disciplina;

II – freqüência de 75% da carga horária de cada disciplina e estágio curricular.

Parágrafo único −− Será obrigatória a freqüência do discente a todas as atividadesescolares do curso, e serão responsáveis pelo respectivo acompanhamento e registro dafreqüência os professores e chefes de curso.

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Art. 143. As condições de aprovação no CSP-CEGESP e CAO-CESP serão definidasno Regimento do CPP, ouvida a Instituição de Ensino Superior contratada para ministrá-los.

CAPÍTULO IVREPRESENTAÇÃO DO DISCENTE

Art. 144. A APM reconhece como órgãos de representação de corpo discente, osdiretórios acadêmicos dos Centros, que congregarão os respectivos discentes e terãofinalidades, deveres, atividades e competências dispostas em estatuto próprio, aprovado pelocompetente Chefe de Centro, e homologado pelo Comandante da APM.

Art. 145. O Estatuto do Diretório Acadêmico do CEG e os dos demais órgãos derepresentação estudantil que forem aprovados (ou reconhecidos) pelo Comandante da APMregularão sua estrutura, finalidade e funcionamento, nos campos jurídico, esportivo, cultural,socioeducativo e representativo.

TÍTULO VIIIDISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 146. Os Regimentos dos Centros deverão ser homologados pelo Comandante daAPM.

Parágrafo único. As Cias. ET e Adjs. ET deverão observar as prescrições desteRegimento e dos Regimentos do CET e CTP.

Art. 147. O prazo para recursos referentes ao processo de ensino e aprendizagemserá de dois dias úteis, contados a partir do conhecimento do fato ou ato.

Art. 148. Incorporar-se-ão a este Regimento, automaticamente, as alterações dasdisposições de lei, instruções ou normas de ensino emanadas de autoridades, órgãos oupoderes competentes.

Art. 149. Os discentes não-pertencentes à PMMG serão regidos pelas normas daEducação de Polícia Militar e outras internas.

Art. 150. Para o controle do TPM, serão utilizados os seguintes documentos:

I – Relatório Trimestral de Treinamento (RTT): atualizado no SICI pelas Unidadesexecutoras até dez dias após o encerramento do trimestre, nos meses de abril, julho, outubro ejaneiro;

II – Carta de Situação de Treinamento (CST): elaborada pelo Adjunto de Ensino eTreinamento e coordenada pela Seção de Recursos Humanos ou equivalente nas Unidades deDireção ou Execução, com todas as informações atualizadas sobre o desenvolvimento doTPM.

Art. 151. Os assuntos que exigirem detalhamento serão objeto de Instrução específica.

Art. 152. Os Regimentos dos Centros subordinados à APM conterão os quadroscurriculares dos respectivos cursos e os desdobramentos deste Regimento.

Art. 153. Os casos omissos serão resolvidos pelo Comandante da APM.

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Art. 154. Este Regimento entra em vigor a partir desta data.

Art. 155. Revogam-se as disposições contrárias, especialmente o RAPM publicado na

Separata do BGPM nº 26, de 13 de abril de 2004.

Belo Horizonte/MG, 26 de maio de 2006.

(a) ODILON DE SOUZA COUTO, Coronel PM,Comandante da APM.