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A repórter mirim do 360 ensina o que é gíria! exemplar grátis Nesta edição: ANO VI janeiro|2011 mundo teen_ Como fazer sua mesada render mais e durar o mês todo. PAOLA e o “babado” foto: Flávia Rocha | 360 foto: Flávia Rocha | 360 foto: Flávia Rocha | 360 59 Acompanhe o 360 na internet: www. caderno360. com.br p.21 cultura_ Francinni Bessie e Diplo- matas Blues no bar rural de Sta. Cruz p.10 NATUREZA é fonte de soluções urbanas Cidades da região mostram que estão absorvendo o conceito da sustentabilidade no dia a dia. Na foto, área externa do CAPS de Sta. Cruz. O prédio foi restaurado com opção por tijolos aparentes e manutenção de grades e pisos originais. O aconhego e tranquilidade são garantidos pelo vasto jardim de árvores altas, bancos e mesas de pedras antigos. Sim- ples e natural, a nova instalação do CAPS agradou aos usuários do serviço de saúde pública p.14 foto: Flávia Rocha | 360 p.12 CIRCULAÇÃO mensal em 25 municípios: Avaré • Sta. Cruz do Rio Pardo • Ourinhos • Piraju • Óleo • Timburi • Bernardino de Campos • Manduri • Cerqueira César • Águas de Sta. Bárbara • Fartura • São Pedro do Turvo • Espírito Sto. do Turvo • Ipaussu • Chavantes • Botu- catu • São Manuel • Areiópolis • Ibirarema • Palmital • Cândido Mota • Assis • Tatuí • Agudos • Canitar p.20 Francinni Bessie, uma das atrações de noite de Blues em Sta. Cruz Índice gastronomia _ Depois de muitas estravagâncias, receitas para dar uma trégua ao organismo 2_ editorial _oração 4_ agronegócio 6_ gente 8_ meio ambiente 10_ gastronomia 12_ cidadania 14_ meninada 15_ bem viver 16_ ponto de vista 17_ drops 18_ papo cabeça 20_cultura _agenda 21_ educação © Jeffrey Thompson | Dreamstime.com

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A repórter mirimdo 360 ensina oque é gíria!

exemplar grátis

Nesta edição:

AANNOO VVIIjjaanneeiirroo||22001111

mundo teen_ Como fazer suamesada render mais e durar o mês todo.

PAOLA e o “babado”

foto: Fláv

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foto: Fláv

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foto: Fláv

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59nnºº

Acompanhe o 360 na internet: www.caderno360.com.br

•p.21

cultura_ Francinni Bessie e Diplo-matas Blues no bar rural de Sta. Cruz

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NATUREZA é fontede soluções urbanas

Cidades da região mostram que estão absorvendo o conceito da sustentabilidade no diaa dia. Na foto, área externa do CAPS de Sta. Cruz. O prédio foi restaurado com opção portijolos aparentes e manutenção de grades e pisos originais. O aconhego e tranquilidadesão garantidos pelo vasto jardim de árvores altas, bancos e mesas de pedras antigos. Sim-ples e natural, a nova instalação do CAPS agradou aos usuários do serviço de saúde pública

•p.14

foto: Fláv

ia Roc

ha |

360

•p.12

CIRCULAÇÃO mensal em 25 municípios: Avaré • Sta.Cruz do Rio Pardo • Ourinhos • Piraju • Óleo • Timburi• Bernardino de Campos • Manduri • Cerqueira César• Águas de Sta. Bárbara • Fartura • São Pedro do Turvo• Espírito Sto. do Turvo • Ipaussu • Chavantes • Botu-catu • São Manuel • Areiópolis • Ibirarema • Palmital •Cândido Mota • Assis • Tatuí • Agudos • Canitar

•p.20

FrancinniBessie, umadas atraçõesde noite deBlues emSta. Cruz

Índicegastronomia_Depois demuitas estravagâncias, receitaspara dar uma trégua ao organismo

2_ editorial _oração 4_ agronegócio

6_ gente8_ meio ambiente10_ gastronomia

12_ cidadania14_ meninada15_ bem viver

16_ ponto de vista17_ drops

18_ papo cabeça20_cultura _agenda

21_ educação

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Coragem.Para dizer adeus. Para recomeçar. Para alçar novos voos. Para entregar-se a mais uma tarefa, a mais um desafio, de corpo e alma, com o coração aberto. Um coração zerado. Vazio de inveja, deciúme, de medo, de preconceito, de indignação, de maldições e desvarios. Com todo o espaço disponível parao bem. Para o amor. Isso basta.

Que 2011, momento em que passamos a viver um novociclo em todo o globo, nos traga a disponibilidade total, in-tegral, natural e amorosa para o novo. Um novo que sejasinônimo de bom e de felicidade, seja ela renovada ou ab-solutamente inédita. E para que o novo aconteça em suavida, é preciso querer. Desejar e, muitas vezes, lutar muito,incansavelmente até. Haja coragem!De minha mera e sensível existência (prova de que ela épossível a todos), posso afirmar que a coragem vale apena. Ela é capaz de transformar a realidade para o nossobem. E quando se tem a coragem da fé, essa que é tão exi-gente e muitas vezes nos faz discordar de tudo e de todos,ainda melhor. Pois ela nos traz a bênção, a graça, o mila-gre da vida, da boa convivência, da felicidade, da resistên-cia, da evolução. Aqui, agora.

Com a graça, comum a todo brasileiro, e humildade, inerente a todo povo mestiço, que é o que somos, desejocoragem a todos. Para que a vida seja melhor, seja através da transformação do que há, seja através de novasoportunidades.

A Santa Cruz, a minha amada cidade, e a Piraju, aniversariantes do mês de São Sebastião, a todas as cidades 360 e a todas onde o nosso periódico chega, sejapelos Correios, seja pela internet, um Ano Novo pautadona coragem.

Coragem dos poderes públicos para colocar em práticaações menos popularescas e mais eficazes no sentido depromover a melhoria da vida de todos os brasileiros. Coragem dos legisladores e dos condutores da justiça paraencarar de maneira mais eficiente os problemas sociais, como o narcotráfico, a má distribuição de renda (enão falo de aumento de cestas básicas, mas das conquistas de cada brasileiro no campo profissional, issosim) e da violência em tantos campos do cotidiano. E coragem de cada cidadão, seja qual for o seu papel, mais ou menos capaz de gerar resultados imediatos ougrandiosos. Que não nos furtemos de sermos melhores.Em todas as esferas da nossa vida. Que vivamos movidospela coragem. E pelo amor.

Esta edição está repletade artigos abordando osmais diversos temas,mas todos convidandoà reflexão neste mo-mento de novo ciclo.Aproveite também paraconhecer as novidadesque a CATI está tra-zendo ao setor agro, a cultura da aniversa-riante Sta. Cruz e asboas ideias das cidades no que diz respeito a uso de recursos naturais para o bem estarcoletivo. Aproveite as receitas de verão, delícias refrescantes que não engordam!

A todos os leitores que conosco comemoram mais um ciclo de jornada e esperança de novas realizações, um Feliz 2011!

Flávia Rocha Manfrin | Editora [email protected] otolegendaf

O presidente do Sindicato Rural de Ourinhos, Brigadeiro,posa junto às mais de 2 mil cestas básicas doadas a 60 enti-dades parceiras da Campanha Natal Sem Fome, que serãorevertidas para famílias carentes de Salto Grande, Ribeirãodo Sul, São Pedro do Turvo, Canitar, Chavantes e Ipaussu.

Além das cestas, foram entregues cadeiras de roda e banho.

Nãotema a vida!Encaree faça!Vale apena!

Ora,Ação!

“ Faze-meouvir a tua

benignidade pelamanhã, pois em ticonfio; faze-mesaber o caminhoque devo seguir,porque a ti levantoa minha alma.”

Salmo 143.Vs: 8

2 | editorial

336600 éé ppuubblliiccaaççããoo mmeennssaall ddaa eComunicação.. TTooddooss ooss ddiirreeiittooss rreesseerrvvaaddooss..Tiragem desta edição: 1122 mmiill eexxeemmppllaarreess Circulação:•• ÁÁgguuaass ddee SSttaa.. BBáárrbbaarraa ••AAgguuddooss •• AArreeiióóppoolliiss •• AAssssiiss •• AAvvaarréé •• BBeerrnnaarrddiinnoo ddee CCaammppooss •• BBoottuuccaattuu •• CCâânn--ddiiddoo MMoottaa •• CCaanniittaarr •• CCeerrqquueeiirraa CCééssaarr •• CChhaavvaanntteess •• EEssppíírriittoo SSttoo.. ddoo TTuurrvvoo •• FFaarr--ttuurraa •• IIbbiirraarreemmaa •• IIppaauussssuu •• MMaanndduurrii •• ÓÓlleeoo •• OOuurriinnhhooss •• PPaallmmiittaall •• PPiirraajjuu •• SSããooMMaannuueell •• SSããoo PPeeddrroo ddoo TTuurrvvoo •• SSttaa.. CCrruuzz ddoo RRiioo PPaarrddoo •• TTaattuuíí •• TTiimmbbuurrii ee ppooss--ttooss ddaass rrooddoovviiaass CCaasstteelllloo BBrraannccoo,, RRaappoossoo TTaavvaarreess,, EEnngg.. JJooããoo BBaappttiissttaa CCaabbrraallRReennnnóó ee OOrrllaannddoo QQuuaagglliiaattoo.. Redação e Colaboradores: FFlláávviiaa RRoocchhaa MMaannffrriinn‹editora, diretora de arte e jornalista responsável | Mtb 21563›, LLuuiizzaa SSaannssoonnMMeennoonn ‹revisão›, OOddeettttee RRoocchhaa MMaannffrriinn ‹separação, receitas›, PPaaoollaa PPeeggoorreerr MMaann--ffrriimm ‹repórter especial›, BBrruunnoo EEnnrriiccoo ‹assistente de produção›, TTiiaaggoo CCuunnhhaa‹design de publicidade, distirbuição e cobrança›, eeCCoommuunniiccaaççããoo ‹realização›. Colunistas: GGuuccaa DDoommeenniiccoo,, JJoosséé MMaarriioo RRoocchhaa ddee AAnnddrraaddee,, FFeerrnnaannddaa LLiirraa,, TTiiaaggooCCaacchhoonnii e FFaabbiioo FFeellddmmaannnn Ilustradores: FFrraannccoo CCaattaallaannoo NNaarrddoo, SSaabbaattoo VViissccoonnttiie WWeelllliinnggttoonn CCiiaarrdduulloo Impressão: FFuullllggrraapphhiiccss.. Artigos assinados não expressamnecessariamente a opinião desta publicação.. Endereço: PPrraaççaa.. DDeeppuuttaaddoo LLeeôônniiddaassCCaammaarriinnhhaa,, 5544 -- CCEEPP 1188990000--000000 –– SSaannttaa CCrruuzz ddoo RRiioo PPaarrddoo//SSPP •• F: 114433337722..33554488 __ 1144 99665533..66446633 •• Redação e Cartas: 336600@@ccaaddeerrnnoo336600..ccoomm..bbrr •• Pub-licidade e Assinaturas: ccoommeerrcciiaall@@ccaaddeerrnnoo336600..ccoomm..bbrr .. 360 on Line:wwwwww..ccaaddeerrnnoo336600..ccoomm..bbrr jjaanneeiirroo//22001111

xpedientee

foto: divulgação SRO

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4 | agronegócio

Um guia de procedimentos agropecuá-rios destinado ao produtor rural acabade ser lançado pela CATI (Coordenado-ria de Assistência Técnica Integral) emparceria com o Fundo de Expansão doAgronegócio Paulista – FEAP.

O livro “Boas Práticas na Agropecuária”visa orientar agricultores familiares epequenos e médios produtores rurais doEstado de São Paulo a respeito de con-dutas básicas para quem tem acesso alinhas de financiamento do governo doEstado. Seguindo as orientações da pu-blicação, o produtor rural, poderá de-senvolver sua produção com respeito àsnormas ambientais e o uso racional dosrecursos naturais.

A ideia do guia é fazer com que os pe-quenos e médios produtores tenhammais eficiência na atividade, reduzam osriscos no empreendimento, aumentema produtividade, agreguem valor ao queé produzido, gerenciem melhor seusagronegócios e utilizem sistemas deprodução sustentáveis.

Fartamente ilustrado, o manual orientao produtor rural a conservar o solo e aágua (mananciais) e a gerenciar a ativi-dade agropecuária na propriedade deforma sustentável e em conformidadecom a legislação ambiental em vigor.

Com 103 páginas, o livro também abor-da as principais atividades agropecuá-

rias desenvolvidas no Estado de SãoPaulo, incluindo dicas de empreen-dedorismo que podem ajudar o agri-cultor e sua família a planejar egerenciar melhor a produção, os re-cursos materiais, humanos e fi-nanceiros da sua atividade.

Sergundo a CATI, a utilizaçãodos princípios das Boas PráticasAgropecuárias funciona comouma contrapartida obrigatóriado compromisso assumidopelo produtor rural ao receberalgum benefício ou financia-

mento agrícola através das linhasdisponíveis no FEAP. “Nas Casas daAgricultura, os produtores podem teracesso as essas linhas de financiamento,por meio da emissão da Declaração deAptidão ao FEAP (DAF) e obter infor-mações sobre a subvenção do SeguroRural”, explica José Luiz Fontes, coor-denador da CATI.

O manual Boas Práticas Agropecuáriaspode ser baixado gratuitamente na in-

ternet (www.cati.sp.gov.br) ou adqui-rido diretamente do Centro de Comuni-cação Rural (CECOR), CATI. E-mail:[email protected]. Fone (19) 3743-3858. Mais informações na Casa daAgricultura de seu município.

*Fernando Franco

*jornalista e Gestor deAgronegócio da CATI Regional Avaré

CATI lança cartilha deboas práticas no campo

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6 | gente

DDiivveerrssããoo ggeerraall nnoo BBaaiillee ddoo HHaavvaaii ddoo IIccaa ee nnoo sshhooww ddeeMMaaffaaggaaffooss ee NNoo FFaattee nnoo BBaarr ddoo CCeellssããoo __ ffoottooss:: FFllaavviiaa RRoocchhaa || 336600

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Mais uma vez, com a chegada do verão, os noticiáriosjá mostram imagens chocantes de chuvas intensas ealagamentos na cidade de São Paulo e em todo es-tado.

Insisto em escrever sobre o aquecimento global, poistais fatos, ocorridos ultimamente, estão se tornandocorriqueiros e comprovam as projeções científicas. Em-bora não possamos responsabilizar o aquecimentoglobal diretamente pelas chuvas intensas, dada a sem-pre existente possibilidade de ser um evento natural,ficam cada dia mais evidentes as conseqüências destefenômeno. O IPCC - Painel Intergovernamental de Mu-danças do Clima, já alertava em seu último relatório de2007 o provável aumento de enchentes e a modificaçãodos padrões de precipitação que afetariam inclusive osuprimento de água.

A cada novo estudo sobre mudança do clima se cons-tata que os prazos para combatermos esse desafioestão cada vez mais curtos. No início de 2009, foi pu-blicado no International Journal of Climatology um es-tudo sobre as futuras mudanças de temperatura eprecipitação extremas na América do Sul, desenvolvidopelo Office Hadley Center e pelo INPE - Instituto Na-cional de Pesquisas Espaciais. O estudo projeta que asprecipitações e secas extremas devem continuar a serintensificadas em relação ao observado na segundametade do século vinte.

No entanto, não podemos atribuir somente ao aqueci-mento global a intensificação dos eventos climáticos.Fatores locais e regionais também exercem um papelimportante no agravamento dessas chuvas, tais comoa impermeabilização de grandes áreas da cidade e asupressão de porções de vegetação, que geram aschamadas “ilhas de calor” - áreas muito mais quentesdo que aquelas nas quais existe vegetação.

Diante dessa realidade, revela-se fundamental a adap-tação da sociedade aos impactos que são inevitáveis,em função do acúmulo dos gases já lançados nos úl-timos 200 anos. Coincidência ou não, os eventos ex-tremos estão ocorrendo e a cada ano cresce o númerode pessoas que são obrigadas a abandonar temporária

ou definitivamente a zona onde tradicionalmente vivem,devido ao visível declínio do meio ambiente - por razõesnaturais ou humanas, perturbando a sua existência detal maneira que a sua subsistência entra em perigo.Essas pessoas são os “refugiados ambientais”.

As negociações internacionais, no entanto, não estãoacompanhando o ritmo com que as conseqüências doaquecimento global têm se mostrado. Saímos, há duassemanas, da última conferência da ONU em Cancunsem um avanço consistente em relação a um novoacordo que possa substituir o Protocolo de Kyoto.

As diversas evidências da necessidade de mitigação ede adaptação em relação ao aquecimento global nãotêm sido suficientes para fazer com que os governos ea sociedade tratem do tema com a devida urgência.Precisamos resgatar a capacidade de planejar e trans-formar o Estado em indutor e promotor de políticaspúblicas, de modo a atender o interesse da populaçãomais pobre no que tange às demandas sociais. Isto, naminha opinião, é desenvolvimento sustentável.

Os eventos climáticos extremose suas catastróficas

consequências*Fabio Feldmann

© Davidundderriese | Dreamstime.com

*Ambientalista, criador e participante de várias organiza-ções não governamentais, como a Fundação SOS Mata Atlân-tica. Foi deputado federal (1986-98), Secretário de MeioAmbiente do Estado de São Paulo (1992-95), criador doFórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (2000) e do FórumPaulista de Mudanças Climáticas Globais e de Biodiversidade(2005). Atualmente, dirige um escritório de consultoria am-biental, que busca promover os princípios do desenvolvi-mento sustentável nos diversos setores da economia. •f f c o n s u l t o r e s . c o m . b r

8 |meio ambiente

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8 | gastronomia

FRUTAS deVerãoFlávia Manfrin_

editora 360

Minha avó Joana ensinou às filhas uma so-bremesa de laranja em pedaços, sem pele,arranjadas num pirex e cobertas de um sus-piro muito bem batido, sem assar, salpicadode coco ralado fresco, é ótima para acom-panhar pratos pesados, como a feijoada.

A delícia virou hábito em casa de Alda,Dalva e Odette. E pode ser feita tambémcom diversas frutas misturadas, como asque temos no Verão, entre manga, moran-go, laranja e uva e kiwi. Enfim, tudo que temum sabor mais marcante para combinarcom a leveza do suspiro e do coco. Matenhaem geladeira. E sirva em potinhos.

A segunda receita quem ensina é umaquituteira de primeira, Nair Massud, co-nhecida em Santa Cruz e Avaré por suaculinária rica em pratos árabes e interna-cionais, como o bolo inglês, que ainda vaiaparecer por aqui. Para esta edição, Nair en-sinou a gelatina de salada de frutas, umaforma deliciosa de comer gelatina, que émuito saudável, e de manter as frutas semperecer com o calor do verão. O resultadoalém de tudo é lindo de ver. E de comer!

Receitagelatina com frutas frescas de

Nair da Costa Massud

Receitafrutas frescasc/ suspiro e coco de

Odette Rocha Manfrin

IInnggrreeddiieenntteess::frutas cortadas em lascas paraforrar um pirex médio3 a 4 claras açúcar a gostoalgumas gotas de limão

PPrreeppaarroo::Corte as frutas, que podem sermisturadas ou de apenas umaqualidade, em lascas, do

tamanho de uma colher de chá.Frutas pequenas podem ristalpreviamente batido em liquidifi-cador e peneirado. Não coloquemuito açúcar. Adicione as gotasde limão e bata até formar umsuspiro bem lisinho. Despeje osuspiro sobre as frutas nopirez. Polvilhe todao o suspirocom coco ralado fresco. POdeser ralo grosso ou fino.

IInnggrreeddiieenntteess::frutas cortadas em lascas paraforrar um pirex médio3 a 4 claras açúcar a gostoalgumas gotas de limão

PPrreeppaarroo:: Corte as frutas, quepodem ser misturadas ou deapenas uma qualidade, em lascas, do tamanho de umacolher de chá. Frutas pequenaspodem ser cortadas ao meio.Forre um pirex com a(s)

fruta(s). Reserve. Bata as clarasem neve até ficarem bemfirmes. Adicione o glaçúcar aospoucos. Sugerimos o uso deglaçúcar ou açúcar cristal previamente batido em liquidificador e peneirado. Não coloque muito açúcar. Adi-cione as gotas de limão e bataaté formar um suspiro bem lis-inho. Despeje o suspiro sobreas frutas no pirez. Cubra sus-piro com coco ralado fresco.Pode ser ralo grosso ou fino.

Saiu errado o fone do chef VictorZiantonio, que apresentamos na ed. 58 do 360- O fonecorreto aparece abaixo e ainda o do Hotel Vila Verde, queo contratou após ler a matéria. Quem estiver em Avaréagora pode conferir as criações de Ziantonio.

Contato: 14 9734-0741 e 14 3711-1137

xpedientee

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Usar materiais naturais e aproveitar embalagens sãohoje uma tendencia irreversível, que garantem o cum-primento de premissas da nova onda mundial: a sus-tentabilidade. Isso também se aplica a aproveitar opatrimônio arquitetônico existente, dando novas ver-sões e utilidades ao que poderá acabar sendo destruídopelo desgaste do tempo e do abandono.

Quando essas questões são tratadas pelas administra-ções públicas, temos muito a comemorar. Afinal, o

exemplo tem mesmo que vir decima. A comunidade reage positi-vamente, quando o poder públicomostra-se capaz de incorporar osconceitos preservacionistas e sus-tentáveis, adotando um comporta-mento semelhante em seu dia a dia.Seja no campo familiar, social ou noprofissional.

Boas surpresas – Distribuir jornaltem muitas vantagens. Uma delas é en-contrar boas novidades em cada pequenacidade. Exemplos que valem a pena serapresentados

aos leitores e, portanto, aos demais municípios.Em Timburi, encontramos criatividade e sus-tentabilidade da prefeitura para cumprir umaimportante tarefa no setor de obras e urba-nismo, coisa que muitas cidades não cumprem:a colocação de lixeiras nas ruas. A opção por su-portes de madeira e o uso de tambores plásticosreaproveitados, com indicação de coleta seletiva,não só é algo barato, como fácil de fazer. Isso sig-

Exemplos simples, de fácil – e barata –execução aparecem nas pequenas

cidades, mostrando que prefeituras estãodespertando para uma administração condizente com os tempos atuais

12 | cidadania

fotos: Flavia Ro

cha | 360

CIDADESmostram que sabem agirde maneira sustentável e ecológica

Área de alimentação externa do CAPS de Sta.Cruz: arejada e repleta de plantas e objetosde madeira. No destaque a fachada do local.

© Ivan Kopylov | Dream

stime.com

www.guac i r a . com.b r

Arroz Guacira Gourmet Alimento milenar nas mais

deliciosas versões.

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nifica uma ótima solução para um problemaque afeta muitos municípios: o vandalismo.É comum que lixeiras novas sejam alvo demaus tratos por parte de gente ignorante,que não tem a menor noção do que é cida-dania. As lixeiras de Timburi seguramentepodem ser reproduzidas sem estourar or-çamentos.

Outra iniciativa que nos surpreendeu foia opção em madeira de equipamentosde ginástica para a terceira idade queencontramos numa das mais belaspraças da região. O lugar não pode-ria ser outro senão Fartura, que virae mexe mostra sua grande capaci-dade de inovar sem desrespeitar anatureza e o patrimônio público.

A série de equipamentos de madeirafoi instalada na praça sem quebrar oclima bucólico e acolhedor do local.Também chamam a atenção a utili-dade dos aparelhos e os quadros queexplicam como usá-los e para que ser-vem.

A prefeitura também merece cumpri-mentos por expor na placa onde in-dica o local de exercícios o valorinvestido na obra: apenas R$ 12 mil.

Restauração e aconchego –Outra boa iniciativa foi tomada pela

prefeitua de Santa Cruz do Rio Pardo.Para alocar o CAPS (Centro de Aten-ção Psicossocial) que funciona na ci-dade, foi escolhido um imóvelpúblico que estava merecendo umareforma. A solução superou as expec-tativas. A área verde foi mantida,assim como as características origi-

nais do imóvel,que ganhou umareforma simplese capaz de daraos usuários dolocal a sensa-ção de estaremsendo muitobem tratados emanti-do comzelo pe-lo poder pú-blico.

PPrroodduuttooss ddee qquuaalliiddaaddee

ee 110000%% ddee ssaaúúddee pprraa vvooccêê eemm 22001111!!

IIoogguurrtteeFFaazzeennddaaBBootteellhhoo..

Aparelhos de exercícios para a terceiraidade de praça de Fartura. Madeira nolugar de ferragens garante baixo custoe integração da novidade com o ambi-ente da praça. Cada aparelho traz umaplaca ensinando a fazer o exercício e osbenefícios que ele proporciona.

Timburi está repleta de lixeiras como a da foto acima. Ouso de material natural, como a madeira, aliado aoreaproveitamento de tambores, permite a inserção da co-leta seletiva sem onerar o poder público. Fácil de fazer ede repor, já que é comum serem alvo de vandalismo.

fotos: Flavia Ro

cha | 360

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Qual é? Ligue agíria ao significado.

arte: Wellin

gton

Ciardulo | 36

0

14 I meninada

Férias para Alvinho e família. Pingoficou. E agora? Onde deixar o Pingo?Pensa daqui, conversa dali e Pingo foipara o Canil. Cachorros de todas asraças, tamanhos, bravos, mansos,rudes, fofos, mas todos, todos eles,quando um latia, todos latiam atrás.Um coral dissonante de latidos quedeixava Pingo com as orelhas em pé,somente por um segundo, para emseguida abaixá-las como se fossem pro-tetoras de ouvido. “Meu primeiroCanil” pensou Pingo, “espero que sejao último”. Os cachorros pequenos la-tiam alto e ardido, um som agudo comoos que somente alcançam aquelas can-toras de ópera. Os cachorros grandeseram os tenores, latiam grosso, numsom grave. Pingo arriscou latindo comtoda a potência que conseguiu: “Ma-estro, chamem um maestro. Vamosbotar harmonia nesses latidos”, Pingolatiu o mais alto que pode: Au! Au! Au!Pra se arrepender a seguir, tal foi a al-garavia ensurdecedora de latidos. Au!Au! Au! Au! Au! Au!

PINGO

PINGO foi pro Canil

A gíria é um fenômeno de linguagemem que se usa uma palavra não con-vencional para designar outras palavrasformais da língua com intuito de fazersegredo, humor ou distinguir o grupo

É usada por jovens, crianças e adultosde diferentes países e classes sociais eseu uso cresce entre os meios de co-municação de massa. Trata-se de umfenômeno cujo estudo pode ser feitosob duas perspectivas: gíria de grupo egíria comum.

GÍRIA DE GRUPO: É usada por grupossociais fechados e restritos, que têmcomportamento diferenciado. É umalinguagem codificada de tal forma quenão seja entendida por quem não per-tence ao grupo.

GÍRIA COMUM: Quando o uso da gíriade grupo expande-se, passa a fazerparte do léxico popular e torna-se umagíria comum. É usada para aproximaros interlocutores, passar uma imagemde modernidade, quebrar a formali-dade, possibilitar a identificação comhábitos e falantes jovens e expressaragressividade e injúria atenuada.

GÍRIA E MÍDIA: Os meios de comuni-cação de massa têm influência cadavez maior sobre os fenômenos da lin-guagem. Ao utilizarem as gírias em seusprogramas e reportagens, contribuempara a difusão destes termos por todasas camadas sociais. www.brasileiros-na-alemanha.com/portalwww.wikipedia.org

1) A casa caiu pro seu lado.2) Arroz de festa.3) Babado.4) Bele. 5) Bicho grilo. 6) Com a boca na butija.7) Dar balão.8) Embaçar.9) Pegando o boi.10) Ralar o peito.

( ) a: Deu sorte.( ) b: Pego em flagrante.( ) c: Pessoa meio hippie.( ) d: Ir embora.( ) e: Demorar para fazer algo.( ) f: Legal.Combinado.( ) g: Quem vai a todas as festas.( ) h: A coisa ficou feia.( ) i: Não cumprir algo.( ) j: Novidade,fofoca.

NNooss mmeellhhoorreess ssuuppeerrmmeerrccaaddooss ee ppaaddaarriiaass ddeeSSaannttaa CCrruuzz,,

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Oque é GÍRIA ?

Respostas: 1=h, 2=g, 3=j, 4=f, 5=c, 6=b, 7=i, 8=e, 9=a, 10=d,

foto: Fláv

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15 | bem viver

Esseano será um

ano regado de desafios.No âmbito pessoal, quaisquer que te-nham sido as escolhas que fez, quais-quer que sejam as direções quetomou na sua vida, este é o ano emque elas se expandirão, para melhorou para pior. Se esteve muito focadonaquilo que não gosta ou se passoumuito tempo com pessoas com asquais não se sente bem, isto aumen-tará. Por outro lado, se escolheu fo-calizar as coisas que ama, seescolheu mover-se em direção aoAmor e tentou encontrar o Amor emtodas as situações, então o Amorficará maior para você nesteano.

No campo geral, 2011será marcado por umasérie de transformaçõessignificativas. Padrõesde pensamento, decomportamento e va-lores coletivos e indi-viduais serãomodificados, pois omomento pedeuma nova conduta.

Mercúrio é o pla-neta regente dossignos de Virgem eGêmeos e rege o inte-lecto, a percepção e as novas ideias.Na mitologia grega, ele é associado aHermes, o mensageiro dos deuses.

Será importante nesse ano, já quetemos esse planeta como regente,que captemos todos os detalhes ànossa volta, compreendendo cada vezmais o momento em que vivemoscom o intuito de instalar novos valo-res, mais verdadeiros, humanos, criati-vos e justos.

Porém, não só Mercúrio influenciaránessas mudanças. Júpiter, Urano, Sa-turno e Plutão fazem aspectos desa-fiadores no céu e trazem umareforma tanto interna como externa. Júpiter e Urano em conjunção se des-

pedem do signo de Peixes, para fi-nalmente ingressarem em Áries, no

final de janeiro. Isso significa o encer-ramento de ciclos em diversos seto-

res, anunciando alterações na política,cultura, filosofia e tecnologia.

Esse aspecto nos enche de vitalidadee energia para novos empreendimen-

tos e para a implantação de umanova realidade, bem mais firme e só-lida. Tudo o que for iniciado nesse

período, ganhará forma quando final-mente, Júpiter ingressar em Touro no

mês de julho.

Plutão em Capricórnio tambémcontinua exercendo suaforça e quando se aliarcom Urano, entre junhoe setembro, irá gerartempos inquietantes,anunciando transfor-mações bruscas nosistema político e

econômico. Aquebra depoder,bem como alian-ças políticas inu-sitadas tendema acontecer. Osastros convidama todos nós queestejamos atentosno modo como ospolíticos cuidam do

nosso patrimônio, exigindo deles umapostura honesta e coerente.

Saturno em Libra exercerá uma in-fluência no sentido de buscar equilí-

brio, justiça e harmonia nasassociações e parcerias. Também

chama a atenção de todos nós paravoltarmos nosso olhar com mais res-ponsabilidade para o meio ambiente,recursos naturais e respeito aos ani-mais e a todos os seres existentes.

Em 2011, continue canalizando ascoisas boas da vida e elimine o que

não serve mais. Este é um ano de re-novação!

*Adriana Righetti FELIZ para sempreQQuuaannddoo mmoorreeii nnaa ccaassaa ddeemmeeuuss ppaaiiss,, eemm SSaannttaaCCrruuzz,, eeuu ffuuii ffeelliizz ppaarraasseemmpprree,, qquuaannddoo jjoogguueeiibboollaa nnoo qquuiinnttaall,, rrooddeeiippiiããoo,, aannddeeii ddee ccaarrrriinnhhooddee rroolliimmãã,, cchhuuppeeiimmaannggaa nnoo aallttoo ddaammaanngguueeiirraa,, jjoogguueeiibboollaa nnoo CClluubbee NNááuu--ttiiccoo ccoomm mmeeuu ppaaii,,ssuubbii oo rriioo PPaarrddoo nnaaccaannooaa ccoomm vvaarreejjããoo,,aassssiissttii aaoo ttiimmee ddaa EEss--ppoorrttiivvaa eemm SSaannttaa CCrruuzz eeaaoo ttiimmee ddoo SSaannttooss eemmBBaauurruu ppaarraa vveerr oo PPeelléé jjoo--ggaannddoo,, qquuaannddoo vviiaajjeeii ccoommmmeeuuss ppaaiiss ee iirrmmããooss eemm ttooddaass aassfféérriiaass ddee ffiimm ddee aannoo..

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*médico santa-cruzense que vive em [email protected]

*astróloga paulistana que vive emSão Tomé das Letras

[email protected]

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Um ano regidopor MERCÚRIO

*José Mário Rocha de Andrade

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Tenho um gato, o Noel. Bichopreguiçoso, dorminhoco, malemolente.Vidão. Nunca se preocupou em pagaruma prestação, nada nada. Acorda,come, deita, dorme. Folgato.

Fiz um jardim e tive alguns problemascom Noel. Assim que ele percebeu quetinha terra nova no pedaço, foi demar-car território: fez porqueira no canteiro,a número 1 e a número 2. Por contadisso, passou uns dias fugindo de mim.Tem medo, mas não tem vergonha –dizia minha mãe.

Esta atitude animal – demarcação deterritório – me fez lembrar da juventudesantacruzense dos anos 70 e como elase repetia no comportamento daquelesjovens, hoje pais de família, toda vezque alguém “de fora” visitava a cidade.

Se o cara viesse de Ourinhos, chegavacom sentença de morte. Era uma espé-cie de Fla-Flu caipira, rivalidade Brasil –Argentina. Poupava-se os de Chavantes,Ipaussu. Oriundos da capital eram espe-cialmente marcados pela ira do jovemde Santa. Morar em São Paulo desper-tava inveja. Como assim? O cara moranaquela cidade que tem tudo, shopping,Lojas Americanas (a gente ia para Baurucomer hambúrguer), poluição, tênis AllStar (aqui tinha Conga, do empório doBenedito Santos).

Assisti muita pancadaria, especialmenteem bailes no Icaiçara e Clube dos XX.Bastava o rapaz se arriscar tirando umagarota para dançar. Falo de um tempoem que se dançava juntinho, rosto co-lado, etc. Depois do ato insano de ten-tar “roubar nossas meninas”, o próximopasso era esperar que o intruso entrasse

no banheiro. Voava pena pra tudo queé lado.

Alguns mais afoitos, também mais al-terados pelo álcool, nem esperavam ointervalo, partiam logo para o combate.Geralmente, eram lutas desiguais. O es-trangeiro contra a legião santacruzense.Hematomas, cortes, rasgões e estupe-fação das mães das meninas é que nãofaltava nas lutas primatas.

Se você não sabe, fique sabendo quesou bem magro, numa idade em quetodo mundo já adquiriu uma barriga ra-zoável e se encorpou como um todo.

Imagine com 14 anos. Era um filé deborboleta. Nunca me meti numa con-fusão assim. Santo não era, viu!? É sóperguntar para quem me conheceujovem. Se a pessoa não disser que eu

era encrenqueiro, deve estar mentindo.Só que minhas encrencas eram dis-cussões de ideias, pontos de vista, nadaque chegasse a trocar socos, só farpas.

Ainda continuo assim, disposto a umbom combate. É um karma, talvez. Dis-cuto com veemência (sangue italiano éfogo!) minhas opiniões porque no ter-ritório intelectual a gente não faz de-marcações.

A natureza política faz parte do ser.Gostar do jogo político e das artima-nhas do poder é outra coisa.

Eu não gosto de quem não gosta dediscutir (não estou falando em bater-boca), acho que o cara enrustido éperigoso, ladino, matreiro. O cara quietoé aquele que, ao explodir sua ira, vaiachar que deve marcar território. E vaifazer porqueira.

*Músico e escritor santa-cruzense que vive em São Paulo | [email protected] | www.gucadomenico.com.br

arte: Fran

co Catalan

o Nardo

| 360

16 | ponto de vista

Território*Guca Domenico

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Pode cronometrar. Peçam a um insti-tuto que apure esses dados: o tempodedicado às lágrimas, ao detalha-mento de planos de bandidagem e àviolência das novelas exibidas nohorário nobre, das 21 horas, definiti-vamente é bastante superior aotempo de riso, boas conversas eideias e à aventura, ou ao suspense,outros elementos que fazem parte deenredo de um folhetim. O choro éconstante. E dá-lhe zoom. Pega a lá-grima, foca na lágrima da atriz. Quemchora bem, tem emprego garantido.

Passione termina e não vi FernandaMontenegro ir às lágrimas, ela nãoprecisa. Não exigem essa micare-

tagem dela. As novatas, Jesus.Quanto chororô. Mariana Ximeneschora o impossível, especialmentepara uma mentirosa. Impossível chorartão fácil daquele jeito. E a irmãzinhadesobediente? Deus me livre. Pegueibode da garota, pois só chorava de-pois de meter-se em apuros mentindoe desobedecendo sob o manto deser boazinha, ou melhor tolinha. Masnem ela escapou de praticar violência.Cuspiu na cara da avó depois de semeter noutro plano, aliás muito malarmado, de sequestro e comércio demenores. Os bandidos, que natural-mente assistem TV em telas de ledde mais de 40 polegadas, devem tiraro maior sarro.

Já Clara não. Essa mandou bem. En-sinou tudo, tim tim por tim tim. Defrente para as câmeras da Globo. Ese a irmãzinha mala, mas inocente ecom o melhor coração do mundoacabou por curpir e chamar a avóbandida de “velha porca”, traindo suacondição de boa menina, Clara foi,naturalmente, a protagonista da por-rada entre mulheres.

A violência da heroína que dá surra,pelo que lembro, começou com MaluMader no papel de Celebridade (sic),interpretando uma chiquérrima produ-tora de eventos, a mocinha da nove-la, que caiu na lona com CláudiaAbreu, a megera da vez.

Depois dessa mega briga que levou aaudiência aos céus, não houve maisnovela sem duas lindas e elegantesmulheres se batendo. Não aquelabriguinha que cai no pastelão, comode Jéssica e Agostina, ou de Melinae Diana, ou de Lorena e Stela, essasmãe e filha se estapeando e tra-paceando por causa de um macho,um outro exemplo terrível de com-portamento.

A briga feminina, entre Clara deXimenes e Olga de Debora Duboc, foidaquelas pra nunca uma mulher deverealizar na sua vida. Nem um homem,mas entre esses a cultura da briga,da porrada é arraigada.

Na mulher, em que essa cultura éoposta, está-se, a cada nova novela,criando uma nova cultura. Totalmentedesnecessária e deselegante.

No meio disso tudo o que temos???Claro, o merchandising. Opa, não!,Não dá mais pra chamar a apariçãode marcas com seus produtos e con-ceitos nas novelas de merchadising.Seria isso se ainda aparecesse o per-fume na bancada do banheiro,quando o casal conversa, se abraça,namora. Ou se uma situação cômicase passasse na frente de uma agen-cia bancária. Mas essas cenas longascujo texto se refere a produtos e con-ceitos das empresas são outra coisa.Na minha opinião, são o absurdo dafalta de bom senso e da irresponsa-bilidade social. Da falta de elegânciaque toda marca deveria ter e almejar.Do mau gosto do “tudo pelo dinheiro”com discursos de “sustentabilidade”,“salve o verde”, “ajude as crianças”,“veja o filme” e o escambau.

Para quem gosta de ver um bom fo-lhetim, como eu e milhões de brasi-leiros, que o 2011 traga novoscaminhos para as novelas do horárionobre. Pautado no entretenimento quecontribua para uma sociedade melhore que respeite o direito de cada umao lazer. Porque novela com propa-ganda no meio é produto enganoso!Vamos reclamar no Procon!

**FFeerrnnaannddaa LLiirraa

*Jornalista de São Paulo que adora o interior| [email protected]

NOVELA das 21h.Cartilha para o mal!

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CONCURSO paraTalentos do Brasil Rural

Roteiros turísticos atrelados à agricultura familiar podemaproveitar a ação promovida pelos ministérios do Turismo, do Desenvolvimento Agrário e do Meio Ambiente, Sebrae e Agência de Cooperação Alemã, chamada de Talentos do

Brasil Rural. Serão 24 vencedores a receber apoio através do MTur, num total de R$ 3 milhões a serem investidos. Inscrições: até 28/1/2011. Info: [email protected]

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arquitetosDestinado aos estudantes ejovens profissionais das áreasde design e arquitetura,

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Estado de São Paulo garantea empreendimentos rurais emareas de até 1 mil hectarescom reduzido impacto poluidor ou degradador a dispensa de licenciamentoambiental, que entre outrasvantagens agiliza acesso a

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Enquanto mais uma década fica para trás, aproveito este espaçopara dar aquela tradicional olhada no retrovisor, destacando oque de pior e melhor rolou na música em 2010, ano em que asestrelas maiores foram Restart e Luan Santana. Mas bem, falemosde coisas positivas primeiro.

2010 foi um ano único para o Brasil no quesito grandes showsinternacionais. Fora o mega evento que foi a reaparição de PaulMcCartney entre nós mortais, tivemos nada mais nada menos queFranz Ferdinand, Coldplay, Metallica, Aerosmith, Rush, Green Day,Rage Against The Machine, Queens of The Stone Age, Pavement,Belle and Sebastian e muitos outros. Haja fôlego (e dinheiro)!

E o mainstream nacional sofre. Não bastasse a infantilidade dos coloridos e o bommocismo insosso do pop sertanejo, os grandes de outrora nada fizeram de posi-tivo. Skank lançou um merecido disco ao vivo, mas que em nada acrescentou. Damesma forma, Marcelo D2 cantou Bezerra da Silva mas ficou no 0 a 0. Parala-mas, Lobão e a turma dos Hermanos passaram em branco. Salvou-se o Pato Fu,com seu divertido e despretensioso "Música de Brinquedo".

Assim, mais uma vez restou aos independentes fazer o melhor do ano. O disco

de 2010, sem dúvidas, foi "Efêmera", de Tulipa Ruiz.Destaco ainda a bela estreia dos gauchos do Apa-nhador Só, com um álbum homônimo; o tambémdebut dos paulistanos Garotas Suecas, "EscaldanteBanda"; o segundo disco do Maquinado, "Mundial-mente Anônimo"; Mombojó e seu "Amigo doTempo"; e Nevilton, a banda-revelação.

Internacionalmente, tivemos "Postcar-ds For A Young Man", grudendo disco dosgaleses Manic Street Preachers; Arcade Fire, com "Suburbs"; "Contra", do VampireWeekend; e "It's Happening", do LCD Soundsystem. Se os indies ficaram decep-cionados com o mediano "Write About Love", do Belle and Sebastian, puderamcomemorar a volta do Teenage Fanclub, com "Shadows". E Jakob Dylan mostroutalento em "Women and Country". O fiasco do ano foi "Come Around Sundown",péssimo álbum do Kings of Leon, seguido de "Hurley", do Weezer.

QQuueemm ffooii oo mmeellhhoorr jjooggaaddoorr,, oo mmee--llhhoorr ttééccnniiccoo,, oo mmeellhhoorr ttiimmee?? PPeenn--ssaannddoo nniissssoo rreessoollvvii eessccaallaarr aaqquuiiooss mmeeuuss mmeellhhoorreess nnoo FFuutteebboollddoo BBrraassiill eemm 22001100..

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* André Rubio

* músico apaixonado por esporte | www.andrerubio.com.br

18 |papo cabeça

*músico que deseja para todos em 2011 muita música, festa,saúde, felicidades e consequentemente o sumiço do Restart

* Tiago Cachoni

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O Bar do Celsão, ou “Cersão”, como cos-tumam dizer, está se consagrando comoreduto do rock and roll e gêneros sim-patizantes, como o Blues e o Pop. A festamensal, que garante ao menos doisshows ao público, está sendo uma dasprincipais atrações do sudoeste paulista.Quer pelo estilo inusitado e pela locali-zação, na zona rural, o local também sedestaca pela capacidade manter a ordeme conduta dos clientes, gente de todas asidades, vale dizer. É comum, por exem-plo, ver casais que já passaram dos 60anos curtindo a noite junto aos jovensinteressados em boa música e um ambi-ente despojado.

A circulação das pessoas entre os balcõese a área externa é uma das atrações, quepermite, por exemplo, que se possa ir aolocal sozinho sem ter que ficar sentadonuma mesa, assim como ajuda a interação entre aspessoas. Outra vantagem da casa é a área externa,onde se pode apreciar o incrível céu da cidade.

Blues “da capital” –A festa de janeiro, programadapara o dia 15, terá dois shows, num repertório de bluese muito rock and roll. Para abrir a festa, o DiplomatasBlues Trio se apresenta trazendo canções de StevieRay Vaughan, Jimi Hendrix, B.B King, John Mayer,Johnny Lang e Kenny Wayne Sheppard. “Queremoslevar um pouco de Blues para as cidades onde talvezesse estilo não seja tão ouvido”, diz Luis Felipe Mar-ques, vocalista e guitarrista da banda paulistana, for-

mada por João Moreno(baixo e voz) e Zé Haro(bateria).

O trio faz o show de formavoluntária, como é praxena casa, pelo menos naprimeira aparição. E teráparticipação especial deFrancinni “Bessie” Soret,guitarrista de Santa Cruzque tem se destacado nocenário nacional com seussolos de Blues. Luis eFrancinni se conhecemapenas pelo mundo vir-tual, mas já demonstramafinidade. Será a primeiraexperiência da banda coma presença da estudante

de arquiteturade apenas 23anos. “Vi osvideos dela epor isso vourodar 400 kmpara conferir deperto. Toco gui-tarra há13 anose nunca vi algoparecido. Em se

tratando de uma menina e do interior do Brasil, issotorna o gosto pelo blues algo bem intrigante. E comum agravante: ela toca muito!”, avalia Luis, ansiosopelo encontro musical.

Musa do blues – A verdade é que Francinni Bessieagrada a gregos e troianos. Não bastasse sua determi-nação e talento para a guitarra, a “bluseira” é umalinda garota que encanta com sua simpatia e boa dosede timidez. Estudante de música desde a infância e ou-vinte de rock and roll por influência dos pais, desco-briu o blues depois de se encantar com os Beatles e osRolling Stones. “Comecei a pesquisar e tudo tinha liga-ção com o Blues. Percebi que, como dizia Willie Dixon(que compôs tantas músicas que o Led Zeppelin prati-camente se apoderou) que ‘O blues é a raíz. O resto sãoos frutos’. Não existe praticamente nenhuma forma demúsica popular do século XX que não tenha sido in-fluenciada por esse estilo. Também, fui seduzida pelahistória do Blues, que é incrível, as letras, o feeling, arelação com o rock”, conta a guitarrista.

Miss Bessie – Também foi por sua disposição parainformar-se que Francinni escolheu seu nome musi-cal. “Eu estava a procura de um nome artístico 'Blues'feminino e não consegui pensar em nenhum. Prahomem isso é bem mais fácil, só lembrar dos nomesde presidentes tipo 'Johnson' ou 'Blindie' que os blu-seiros cegos adotavam. Foi quando me lembrei daBessie Smith, considerada a imperatriz do Blues nadécada de 20 e 30. Não que eu seja tão fã dela, mas

pensei... tá ai um nome Blues! E Bessie étambém o nome da minha segunda gui-tarra, que vendi recentemente pra ir aoshow do Paul McCartney”, revela Bessie.

Sobre a festa, ela explica: “Estou muito an-siosa e feliz. O incrível é que eles (os Diplo-matas) tocam exatamente o tipo de Bluesque toco, que é o Blues elétrico texano comuma pegada rock. Pelo som de qualidade,que já conheci pelos videos e fiquei de cara,e pra conhecer um estilo diferente acho queserá uma noite muito especial”, diz Bessie.

Rock da casa – Para fechar a noite, abanda Dona Tequila, prata da casa que temcomo líder o guitarrista e vocalista Jorge

Salaro, manda ver no rock and roll. Mas falar na me-dida certa desse grupo exige mais espaço e ficará parauma próxima edição. É comparecer para conferir.

Info: 2º Rock / Blues do Cersão. 1511 – 23h às 3h30.Apenas maiores de 18 anos. Ingresso: R$ 7,00 F: 14 9697.2224

20 |cultura _ agenda

BLUES e rock ruralagitam o Verão do interior

fotos:divulgação

foto: Fláv

ia Roc

ha | 360

A partir doalto:Francinni,João, Luis eZé. Bluesem barrural

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O Brasil gigante – que tanto amamos –caminha para sair de seu berço es-plêndido e andar com confiança paraa realização dos sonhos de todos osseus filhos.

A história ensina que a construção deum país forte depende da informaçãoe da formação de seus cidadãos.

A educação financeira desde osprimeiros anos de vida deve ser prio-ritária para que as crianças, jovens ecidadãos busquem a felicidade, a rea-lização de seus desejos ilimitados comadequação ao dinheiro (renda oumesada) disponível.

Afinal de contas, a OrganizaçãoMundial de Saúde define o conceito depessoa sã como todo indivíduo comcapacidade de apresentar saúde físicae mental e equilíbrio financeiro sufi-ciente para garantir sua qualidade devida.

Quando estamos na adolescência,nossa fonte de renda mais importante– às vezes a única - é a mesada.Claro que existe aquele dinheiro extraque às vezes ganhamos como pre-sente de Natal ou aniversário. Amesada deve ter função educativa. Para exercitar tanto seu lado consu-mista quanto poupador, tente fazer

uma lista com os desejos que vocêtem no curto e no longo prazos. Depois de um mês de observação,procure manter a receita (o que temde dinheiro disponível) igual ou supe-rior aos gastos. O importante é irequilibrando o dinheiro disponível

com seus gastosde forma aprocurar pou-parpara adquirirbens e serviçosde maior valorno futuro.

11__ Não compre por impulso. Pense em seus planos,afinal, o dinheiro pode ser necessário

em outrasocasiões.

22__ Pesquiseantes de com-prar. Preste atenção nospreços e na qualidadedo produto ou serviçopara fazer com que suamesada seja "esticada".

33__ Alimente-se antesde ir às compras paraevitar que “engorde oolho e o corpo todo” edesperdice alimentos.

44__ Quando for fazer umprograma com os amigos,separe o di-nheiro que pre-tende gastar na ocasiãoantes de sair, incluindouma quantia para emergên-cias. Não se embale comos amigos mais gastadores.

Cada um sabe o quanto pode gastar.

55__ Preste atenção naorigem, prazo de validade,condições doproduto e in-struções de usodo que estiver

comprando para não entrarnuma roubada.

66__ Fique atento para nãose deixar levar por publici-

dade enganosa.

77__ Não tenha ver-gonha de pedir ocomprovante depagamento e o cer-tificado de garantia:guarde todos eles,pois podem serúteis em casos de reclamação.

88__ Informe-se sobrea empresa que fab-rica o produto quevocê quer. Procurecomprar de empre-sas socialmente re-sponsáveis.

99__ Se você se sentir injustiçado emalgum tipo de negoci-ação de produtos ouserviços, converse comseus familiares a re-speito e proteja seus di-reitos.

1100__ Não compre algosem perguntar o preço.O prejudicado é semprevocê. Comprar envolve direi-tos e de-veres. É seu dever pagar o que com-pra, assim como édever de quemvende oferecerproduto ou serviçode qualidadeaos clientes.

Feliz 2011!

21 |educação

COMO esticar a sua mesada em 2011

*Rodney Vergili em colaboração especial para o 360

*jornalista, economista ecoautor do livro "Esticando aMesada: um guia prático para adolescentes" (Editora Elsevier)

arte: Fran

co Catalan

o Nardo

| 360

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AUTOS •

MODA • SAÚDE • BELEZA • DECORAÇÃO • AGROPECUÁRIA •

GATOSMestiçosGrátis!Doamos filhotes de gatolistrado com malhado esiamês. Muito lindinhos!

Ligar 14 9778.7510 (Marcos)ou 14 91410029 (Flavia)

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BARES • RESTAURANTES • CONVENIÊNCIA •

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