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CENFIM congratula a AIMMAP - Associação dos Industriais O Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal pelo
seu 60º Aniversário. A AIMMAP é uma das Instituições que estão
na génese do CENFIM - assinaram em janeiro de 1985 o
Protocolo de institucionalização deste Centro de Formação
Profissional Protocolar.
No jantar de gala no âmbito destas comemorações Sua
Excelência o Presidente da Republica condecorou a AIMMAP
como Membro honorário de Mérito Empresarial, Classe de
Mérito Industrial.
Uma enorme honra que prestigia o extraordinário trabalho da
AIMMAP e faz justiça a todos os empresários e trabalhadores do
setor metalúrgico e metalomecânico português.
Transcrevemos o discurso de Anibal Campos - Presidente da
Direção da AIMMAP neste jantar - dia 08 de junho p.p. aonde o
CENFIM esteve representado com o Presidente do Conselho de
Administração - Manuel Santos Rosa e os Diretores de
Departamentos e Núcleos do CENFIM.
Exmo. Senhor Presidente da República
Exmo. Senhor Secretário de Estado da Indústria
Exmo. Senhor Presidente da CIP
Exmos. Senhores Deputados à Assembleia da República
Exmo. Senhor Eurodeputado
Exma. Senhora Presidente do Instituto Politécnico do Porto
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Municipal do Porto
Exmos. Senhores Autarcas
Exmos. Senhores Presidentes e representantes de organismos
e entidades do Estado
Exmo. Senhor Secretário-Geral da UGT
Exmo. Senhor Presidente da ASIME
Meu Caro Amigo Leonardo Mathias
Caros Associados da AIMMAP
Restantes Convidados
Minhas Senhoras e meus Senhores
A minha primeira palavra é de profunda gratidão ao Senhor
Presidente da República, não só pelo facto de nos honrar com a
sua ilustre presença como também por ter concedido o seu alto
patrocínio a este jantar.
Ao estar aqui hoje connosco, o Senhor Presidente da República
faz justiça ao trabalho que a AIMMAP desenvolveu ao longo de 60
anos em prol das empresas que representa.
Mas mais do que isso é uma enorme homenagem às empresas,
aos empresários e aos trabalhadores de um setor de atividade
CENFIM congratula a AIMMAP - Associação dos Industriais O Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal pelo
seu 60º Aniversário
Sua
Excelência o Presidente da Republica condecorou a AIMMAP
como Membro honorário de Mérito Empresarial, Classe de
Mérito Industrial
Transcrevemos o discurso de Anibal Campos - Presidente da
Direção da AIMMAP
l
c
que nos anos mais recentes contribuiu decisivamente para gerar
valor acrescentado ao país e para criar postos de trabalho
qualificados.
Em nome de todos aqueles que diariamente contribuem neste
setor para que Portugal seja um país cada vez melhor faço
questão de lhe dizer, Senhor Presidente, que a presença de V.
Excelência não só nos sensibiliza como nos estimula.
Muito obrigado!
É um raro privilégio podermos comemorar 60 anos de História
da AIMMAP num preciso momento em que o setor metalúrgico e
metalomecânico se encontra nas bocas do mundo pelo seu
extraordinário contributo nas exportações, na captação de
investimento estrangeiro e na criação de postos de trabalho.
Por isso mesmo, nesta ocasião, mais do que festejar uma
efeméride, fazemos questão de celebrar os 60 anos de trabalho
que conduziram ao momento formidável que vivemos. Há muitas
pessoas e entidades que devemos recordar:
! As empresas do setor metalúrgico e metalomecânico em geral
e as empresas associadas da AIMMAP muito em particular,
que souberam ser competitivas, inovadoras e generosas. Que
souberam resistir quando a hora era de crise e souberam
crescer quando lhes foram criadas oportunidades para tanto.
Sentimos atualmente que somos cada um de nós uma mera
parte de um todo. Somos unidos, coesos e solidários.
Enquanto Presidente da AIMMAP orgulho-me muito pela
criação da marca METAL PORTUGAL, a qual, conforme muitos
associados nos têm transmitido frequentemente, é
fundamental para a criação desta ideia forte de que fazemos
parte de algo bem mais importante do que os nossos
interesses e anseios individuais.
! Também os empresários que durante 6 décadas exerceram
funções nos órgãos sociais da AIMMAP impõem uma
referência de carinho e agradecimento. Nesse contexto uma
menção muito especial a todos aqueles que me antecederam
na Presidência da Direção da AIMMAP. Todos eles deram um
cunho pessoal muito importante para que a AIMMAP seja uma
associação forte, livre, independente e credível, bem como
para que o setor metalúrgico e metalomecânico seja o mais
importante segmento da indústria transformadora nacional.
Permitam-me que, simbolicamente vos peça uma salva de
palmas a todos os Presidentes da História da AIMMAP,
nomeadamente os que nos prestigiam hoje com a sua
presença: António Saraiva e Mário da Graça Moura.
! Quero igualmente agradecer de uma forma muito especial aos
meus colegas nos órgãos sociais do mandato em curso, com
particular reconhecimento aos meus Colegas de Direção. Sem
o seu apoio, competência e lealdade nada seria possível.
! É igualmente de elementar justiça que faça uma reconhecida
homenagem a todos os colaboradores da AIMMAP. São
competentes, dedicados e acrescentam diariamente valor às
empresas que servimos. E são um caso notável de verdadeiro
Amor à camisola da AIMMAP.
! Sem uma liderança forte no movimento associativo, o trabalho
da AIMMAP não poderia ser tão eficaz quanto o é. Nesse
60 ANOS AIMMAP - PARABÉNS do CENFIM!60 ANOS AIMMAP - PARABÉNS do CENFIM!
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desenvolvimento, ao crescimento económico e à paz social. O
nosso relacionamento nesse domínio com o SINDEL em
particular e com a UGT em geral tem sido irrepreensível, em
benefício simultâneo das empresas e dos trabalhadores.
Exemplo disso, é o facto de o SINDEL e a UGT estarem aqui hoje
presentes. E faço questão de saudar ambos, na pessoa do
Secretário-Geral da UGT, Carlos Silva.
! Quero saudar também as instituições públicas aqui presentes -
a CCDRN, o IAPMEI, a AICEP, o IEFP, o INPI e a ANI -, pela
forma cada vez mais empenhada com que apoiam o
crescimento das nossas empresas nas suas estratégias de
diferenciação.
! A Assembleia da República tem um papel fundamental na
dinamização da economia. Nesse sentido, fizemos questão de
ter aqui hoje connosco um conjunto de Deputados dos 3
partidos políticos que acreditam na economia de mercado, na
iniciativa empresarial e no empreendedorismo. A todos os
Deputados que nos honram com as suas presenças,
agradecemos o carinho e o apoio ao nosso setor, esperando
que continuem atentos às suas legítimas expectativas.
! De igual modo, urge aqui uma menção às inúmeras Câmaras
Municipais que trabalham com a AIMMAP e com as quais
somos parceiros no desenvolvimento regional e na
descentralização económica. Somos hoje prestigiados com as
presenças de Presidentes de Câmara, Presidentes de
Assembleias Municipais e vereadores de autarquias com as
quais colaboramos nesse sentido. Sabemos que todos eles são
verdadeiros Amigos do setor metalúrgico e metalomecânico,
que acreditam no nosso trabalho e se congratulam com o
sucesso das nossas empresas. E estamos certos de que
continuarão a encarar este setor como um importante
instrumento de criação de riqueza e de postos de trabalho para
os seus concelhos.
! A última nota é endereçada aos nossos Amigos e “Hermanos” da
Galiza: a ASIME. Em conjunto, criámos a FELUGA que foi então a
primeira associação setorial transfronteiriça. Temos trabalhado
em conjunto em benefício da Euro-região Galiza/Norte de
Portugal. Criámos sinergias, promovemos a cooperação e
ajudámos a aproximar as empresas de ambos os lados do Rio
Minho. Por razões circunstanciais, somos agora forçados a
competir na captação de investimento estrangeiro, tão
importante para as nossas regiões e países. Mas ainda assim, o
vosso comportamento tem sido verdadeiramente exemplar,
sempre pautado por uma lealdade irrepreensível. E não posso
deixar de agradecer esse vosso exemplo de generosidade e
inteligência. Até porque, como ambas as partes sabemos, aquilo
que nos une é e será sempre muito mais importante do que
aquilo que por vezes nos parece afastar.
A todas as pessoas e entidades que citei, agradeço
penhoradamente o apoio que nos deram durante 60 anos a
ajudar a construir o futuro.
Sem exceção, ajudaram-nos a desenvolver e modernizar o setor
metalúrgico e metalomecânico português, permitindo assim que
o mesmo seja atualmente um baluarte da economia nacional.
Queremos continuar a contar com o vosso incentivo, o vosso apoio e
o vosso carinho, mas queremos igualmente que, no exercício das
vossas responsabilidades, contem sempre com as nossas empresas
como um verdadeiro pilar do desenvolvimento económico.
sentido, sublinho o trabalho da CIP em prol da economia de
mercado e em defesa das causas das empresas e dos
empresários. E faço questão de referir que, no momento
presente, a comunhão com a liderança de António Saraiva é
absoluta e verdadeiramente incondicional. É imperioso que
agradeça publicamente ao Presidente da CIP o seu trabalho
insuperável em benefício das empresas, da economia e,
fundamentalmente, do nosso país.
! Uma palavra também para as entidades de suporte ao setor
que a AIMMAP ajudou a criar e nas quais se mantém
profundamente ativa na respetiva gestão: o CENFIM, o CATIM,
o INEGI, a CERTIF, a PRODUTECH, a FELUGA, a ANREEE e a
AFTEM. À sua maneira cada uma dessas instituições
contribuiu fortemente para o sucesso da indústria metalúrgica
e metalomecânica. As nossas empresas conseguiram evoluir
de forma extraordinária nas últimas décadas. Deixaram de
competir com base em políticas de preços baixos e
conseguiram aceder a segmentos de mercado mais exigentes
com base na diferenciação e no valor acrescentado. Porque
apostaram na formação e qualificação dos recursos humanos,
na inovação, na investigação e desenvolvimento, na
propriedade industrial, na certificação, no design, na
responsabilidade social, no cumprimento das normas de
proteção ambiental, na ergonomia dos seus postos de
trabalho, na redução da sinistralidade laboral e no seu próprio
envolvimento social com as comunidades onde estão
integradas. Quem conhece o nosso setor e as nossas
empresas tem a clara noção de que as entidades de suporte
que a AIMMAP criou foram vitais para a realização de todas
essas apostas e investimentos. Pelo que é um privilégio
podermos constatar agora que ao longo da sua história a
AIMMAP teve sempre uma visão estratégica e prospetiva no
sentido de ajudar a construir o futuro.
! Com os sucessivos governos deste país, sempre tivemos uma
relação muito fácil. Elogiámos quando foi de elogiar e
criticámos quando o entendemos dever fazer. Fomos
construtivos e nunca pedimos nada que não nos fosse devido.
Mas todas as nossas intervenções tiveram sempre em
consideração, apenas, os legítimos interesses das nossas
empresas. E foram norteadas por dois únicos critérios: a
liberdade e a independência. Saúdo muito calorosamente a
presença neste jantar do Senhor Secretário de Estado da
Indústria. É para nós prestigiante que o governo do país esteja
aqui hoje representado. E é estimulante para as nossas
empresas sabermos que o governo acarinha de forma
crescente o setor metalúrgico e metalomecânico.
! Sem empresas não pode haver trabalhadores. Mas também é
verdade que nunca poderá haver boas empresas sem
trabalhadores dedicados e empenhados. Essa é uma evidência
que nenhuma revolução tecnológica poderá algum dia
desmentir. Pelo que fazemos questão de lembrar o papel
incontornável dos trabalhadores na performance das nossas
empresas e no sucesso do nosso setor.
! Numa sociedade democrática e madura, os sindicatos não são
inimigos e nem sequer adversários das empresas. Os
sindicatos e as associações de empregadores estão
reciprocamente obrigados a esgrimirem as suas diferenças e
a lutarem pelos interesses daqueles que representam como
verdadeiros parceiros estratégicos. Nesse sentido, a
contratação coletiva é um instrumento essencial com vista ao
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Senhor Presidente da República:
Alguns de nós tiveram o privilégio de escutar o magnífico
discurso de Vossa Excelência, em 23 de fevereiro passado, na
cerimónia de tomada de posse dos órgãos sociais da CIP.
Se me permite que o cite de memória, afirmou então, entre
muitas outras mensagens notáveis, que as exportações e o
investimento são os dois pilares fundamentais do crescimento
económico.
Deixe-me então confessar-lhe com muito gosto que este setor
é o verdadeiro paradigma da receita que enunciou.
O setor metalúrgico e metalomecânico é não só o recordista
nacional das exportações como é também o campeão do
investimento.
Quanto às exportações, em 2016 as nossas empresas
venderam ao exterior cerca de 14,6 mil milhões de euros,
atingindo o melhor valor anual de sempre. E bem mais de
metade desse montante foi obtido por empresas que se
orgulham de ser associadas da AIMMAP.
No presente ano, continuamos a crescer de forma muito
sólida. No primeiro trimestre os nossos números aumentarem
16% face ao período homólogo do ano anterior. E no mês de
março passado registámos um crescimento homólogo de
22% com vendas ao exterior de mais de 1.500 milhões de
euros. Aliás, março de 2017 fica marcado pelo facto de ter
sido o melhor mês de sempre da história das exportações do
nosso setor.
Estamos profundamente orgulhosos com esse feito. Mas
ficaremos desapontados se esta extraordinária marca se
mantiver como recordista durante muito tempo.
Quanto ao investimento, as notícias são igualmente
entusiasmantes. As empresas já instaladas, desde as mais
pequenas às de maior dimensão, têm multiplicado
investimentos em tecnologia, equipamentos, instalações,
inovação e diferenciação em geral.
Mas para além disso, há um número significativo e crescente
de empresas de capital estrangeiro que estão a escolher
Portugal para aqui investirem na criação de novas unidades
fabris no âmbito do setor metalúrgico e metalomecânico.
A AIMMAP tem tido o privilégio de articular esforços com
empresas estrangeiras que tomam a iniciativa de a contactar
antes de concretizarem os seus investimentos em Portugal.
Temos acompanhado e aconselhado nesse âmbito inúmeros
investidores, nos segmentos das peças técnicas de valor
acrescentado, dos componentes para a indústria automóvel,
das tecnologias de produção e dos produtos metálicos.
Sentimo-nos orgulhosos por podermos ser úteis. Mas ao
mesmo tempo, uma enorme responsabilidade perante o país.
E é precisamente neste ponto que a AIMMAP faz um apelo a
todos os presentes, a todos aqueles que contribuíram para o
crescimento do setor durante 60 anos. Queremos desafiá-los
a construírem em conjunto connosco o sucesso dos próximos
60 anos.
Conforme acima referi, o nosso bom momento atual é
profundamente devedor das apostas que as empresas fizeram
em domínios fundamentais para a criação de valor.
Sem negligenciar os restantes, a formação profissional foi um
dos alicerces fundamentais nesse domínio.
Durante 30 anos de atividade, o nosso centro de formação - o
CENFIM -, formou cerca de 200.000 trabalhadores
qualificados com uma empregabilidade de praticamente
100%.
A força de trabalho de quase todas as nossas empresas está
assente em trabalhadores formados no CENFIM.
Quando nos congratulamos pelos nossos extraordinários
números nas exportações, sabemos que nada disto seria
possível sem o CENFIM.
Quando aconselhamos as empresas estrangeiras a investirem
em Portugal utilizamos como principal bandeira os 13 núcleos
que o CENFIM tem em funcionamento ao longo do país, entre
Arcos de Valdevez e Sines.
O CENFIM foi fundamental para que hoje sejamos os
recordistas das exportações e os campeões do investimento.
Porém, incompreensivelmente, o Ministério das Finanças
bloqueou a atividade do CENFIM, causando-lhe constran-
gimentos insuportáveis.
Apesar da participação privada que tem, o CENFIM foi
integrado no chamado perímetro orçamental. E em
consequência de tal facto começou a ver as suas receitas
cativadas pelo Ministério das Finanças.
Em resultado das cativações - e mais ainda das não
descativações -, o CENFIM não abriu nem irá abrir em 2017
uma única turma nova.
Ou seja: quando mais precisamos de criar novos postos de
trabalho para solidificar o crescimento do setor, antevemos
que a curto prazo não teremos trabalhadores disponíveis.
Aliás, no presente momento, estamos já carentes de milhares
de postos de trabalho. Que queremos e poderemos criar. Mas
que nos impedem objetivamente de o fazer.
Estamos totalmente de acordo com as políticas de contenção
orçamental levadas a cabo pelos últimos governos.
Entendemos que a disciplina orçamental é vital para a
credibilidade das finanças públicas e que pode mesmo ser um
fator de estímulo ao crescimento económico.
Mas não podemos aceitar que a formação profissional seja
encarada como um mero custo e não como um investimento
estratégico.
Não podemos aceitar que, por causa de um corte cego de 2
milhões de euros por ano, o CENFIM fique impedido de efetuar
o seu trabalho e dessa forma continuar a formar os
trabalhadores qualificados de que o setor, a economia e a
sociedade precisam desesperadamente.
Não podemos aceitar que a trajetória de crescimento das
nossas exportações seja interrompida por falta de mão de obra
qualificada.
E não podemos aceitar que as expectativas de quem nos
escolheu para destino dos respetivos investimentos sejam
defraudadas pela eventual inexistência de trabalhadores.
São 2 milhões de euros que nós poderemos multiplicar por
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muitas vezes em exportações e investimento. Pelo que não
podemos aceitar estes cortes de braços caídos.
Nos últimos meses, temos denunciado energicamente esta incom-
preensível situação. Pedimos soluções que tardam em surgir.
Resta-nos continuar a lutar pela defesa dos legítimos
interesses das nossas empresas, os quais coincidem
totalmente, pelo menos neste caso, com o interesse nacional.
Quando atrás desafiei os nossos ilustres convidados a
ajudarem-nos a construir o sucesso dos próximos 60 anos,
tinha já em mente um primeiro encargo: o de que sejam os
nossos advogados nesta causa da formação profissional e do
CENFIM. Pedimos a todos os presentes que nos patrocinem:
membros do governo, deputados, autarcas, representantes
de instituições públicas e todos os cidadãos em geral.
Se aceitarem o patrocínio desta causa, estarão igualmente a
defender o interesse do país.
Ao Senhor Presidente da República não ousaremos pedir que
se envolva diretamente nesta causa, pois as suas funções são
incompatíveis com as de advogado. Mas todos sabemos que é
o mais Alto Magistrado da Nação. E no caso concreto de V.
Excelência, para além do inteligente exercício dessa
magistratura de influência, tem sabido mobilizar
verdadeiramente o que o país e os portugueses têm de melhor.
Rogamos, pois, que este nosso apelo o sensibilize e que possa
uma vez mais mobilizar a sociedade civil e o poder político,
tendo em vista a identificação correta daquelas que são as
verdadeiras prioridades do país. Muito obrigado.