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Bragança Paulista Sexta 13 Janeiro 2012 Nº 622 - ano X [email protected] 11 4032-3919 jornal do meio Versão digital colorida do jornal do meio disponível em: www.issuu.com/jornaldomeio

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Edição 13.01.2012

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B r a g a n ç a P a u l i s t a

Sexta13 Janeiro 2012

Nº 622 - ano [email protected]

11 4032-3919

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Estamos acompanhando, mais uma vez, enchentes e desabamentos. Atingidas

muitas cidades de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Já se contam mais de 15 mortos. As perdas em casas, bens, documentos já são enormes. Quando acon-tecem catástrofes naturais o pensamento se encaminha para a possível inércia de Deus ou seu descaso com o sofrimento das pessoas. Aparece, inevita-velmente, a pergunta “Por que Deus deixou acontecer”? A gente simples e ainda marcada por sentimento religioso caminha na linha de conformismo: “Deus quis assim”, “Deus sabe o que faz”, “Deus deu, Deus tirou”, etc. Fico pensando em como se deformou a imagem de Deus e em como se entende o que é a sua vontade. No início da carta aos Efésios (1,3-15) Paulo usa as palavras escolha, predestina-ção e destinação para falar do desígnio divino sobre os seres humanos. Ali fica claro que Deus nos chamou a vida para sermos seus filhos. O destino humano, portanto, existe. É o

de viver a vida divina. De ser em Cristo e com Cristo filhos e herdeiros. Ora, a fé nos diz que Deus nos ama com amor infinito e incansável e que sua vontade é o nosso bem. Então por que as catástrofes que estamos vivendo? Permito--me tomar tópicos gerais dos escritos do profeta Isaías. No início de suas profecias ele fala da destruição de Jerusalém, do templo. Do saque e da escra-vização da nação. Por que isso aconteceu (587 AC)? Por que a invasão comandada por Na-bucodonosor? O povo pensava que Deus se tinha esquecido dele e o abandonara à própria sorte. O profeta faz ver que a razão fundamental foi a corrup-ção na qual rei, autoridades e povo caíram. O profeta deixa claro que a desobediência aos preceitos da justiça, da frater-nidade e do reconhecimento de que Deus era o Senhor levou ao enfraquecimento moral, à decadência e, finalmente ao exílio. Deus não queria nada disso. O povo fez sua escolha! Ao longo do seu livro, diante

da angústia de um povo que vai reconhecendo o seu erro, Isaías vai proclamando a pro-messa de que Deus mesmo viria cuidar do seu povo tal como o pastor cuida das suas ovelhas. Já que reis e autoridades não “pastorearam”, Ele o faria. Ao final de suas profecias o profeta fala da reconstrução. A cidade de Jerusalém, destruída e des-povoada, tornar-se-ia o centro do mundo não só para o povo judeu, mas para todos os povos. Teria de volta seus filhos, suas riquezas e o respeito de todos os reis da Terra. Olhando es-sas profecias e a realidade dos nossos dias podemos ter clareza que enchentes e desabamentos, sendo fenômenos naturais, são causados pela incompetência das pessoas e das autoridades em agir de forma correta na utilização do meio ambiente. Lembro algo que muitos leitores terão lido e visto: o rompimento da estrada-dique em Muriaé, RJ, é o terceiro em quatro anos. Como atribuir isso à ação divina? Mais: ficamos sabendo que, da verba destinada a obras pelos

desastres de 2010, somente uma pequena parte foi utilizada. Uma prefeitura, que recebeu R$ 2.400.000,00 em donativos po-pulares, não utilizou o dinheiro! Há pessoas que estão há mais de um ano em escolas, ginásios de esporte, etc. A conclusão a que se chega é que a culpa do que acontece não pode ser creditada a Deus. É culpa de quem não faz o que deve! Não excluo aqui a responsabilidade menor (se assim se pode dizer) de quem joga lixo nos bueiros, nos córregos. Dos que constro-em onde não se pode construir (sem desconhecer aqui o drama dos que não tem para onde ir). Temos gente competente e re-cursos financeiros para medidas que preservem patrimônios e vidas. Precisamos de vontade política, desburocratização dos meios decisórios, fiscalização na aplicação das verbas (com punição a quem gasta mal ou não gasta quando necessário), aproveitamento dos profissio-nais que entendem do assunto e vigilância constante para que não haja leniência em relação às

irregularidades. A fé religiosa não pode ser utilizada para esconder a incompetência e os erros humanos. Se isso acontece, torna-se realidade a afirmativa de Karl Marx (um dos ideólogos do pensamento comunista) de que “a religião é o ópio do povo”. A religião é uma droga para anestesiar as pessoas. Se tudo depende de uma vontade divina não há o que fazer! Resta conformar-se! Não é nisso que os cristãos creem. A Natureza está em nossas mãos. Se cuidarmos dela ela nos dará vida e ale-gria. Se abusarmos dela ela nos dará dor e morte. Depende de nós!

Para Pensar

Mons. Giovanni Barrese

Jornal do MeioRua Santa Clara, 730Centro - Bragança Pta.Tel/Fax: (11) 4032-3919

E-mail: [email protected]

Diretor Responsável:Carlos Henrique Picarelli

Jornalista Responsável:Carlos Henrique Picarelli(MTB: 61.321/SP)

As opiniões emitidas em colunas e artigos são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, da

direção deste orgão.

As colunas: Casa & Reforma, Teen, Informática, Antenado e Comportamento são em parceria com a FOLHA PRESS

Esta publicação é encartada no Bragança Jornal Diário às Sextas-Feiras e não pode ser vendida separadamente.

Impresso nas gráficas do Bragança Jornal Diário.

ExpEdiEntE

Enchentes e desabamentos: culpa de Deus?

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Quando se fala em casamento os itens mais lembrados são o vestido de noiva, o buquê, a igreja, a festa.

No entanto, há um quesito importantís-simo que, muitas vezes, é deixado em segundo plano devido às preocupações com os inúmeros detalhes do enlace matrimonial. Trata-se da lei referente ao casamento civil e ao regime de bens que deverá ser escolhido pelos futuros cônjuges. Talvez pela inexperiência ou pela intenção de viverem o “felizes para sempre”, os noivos acabam chegando ao Cartório de Registro Civil sem sequer ter idéia do que se trata e de quais as opções de regimes de bens disponíveis. Segundo o Desembargador Miguel Brandi, não há melhor opção, mas sim àquela que se adéqua a cada casal. “O importante, antes de tudo, é que os noivos conversem entre si até chegarem a um consenso, para que ambos tenham plena consciência da escolha,” fala Dr. Miguel. De acordo com o Censo do IBGE, em 2010 foram registrados 931 casamentos em Bragança Paulista. No mesmo ano também foram registrados 169 divórcios e 98 separações judiciais, o que, somados, dá um total de 267 casos. Não se espera que alguém case já pensando na separação. No entanto, é preciso estar consciente de que, se vir a acontecer, que ocorra da melhor ma-neira possível. Por isso a importância de escolher com clareza o regime de bens.Comunhão Parcial e Universal de Bens Dr. Miguel Brandi explica que são quatros os tipos de regimes de bens: Comunhão Parcial de Bens; Comunhão Universal de Bens; Separação de Bens e Participação Final nos Aquestros. “O mais comum é a Comunhão Parcial, que não precisa do pacto antenupcial, um acordo feito antes do casamento,” explica. Para as outras três opções é preciso que, ante-riormente, seja lavrada escritura

pública em Tabelionato de Notas. Na Comunhão Parcial de Bens, todos os bens adquiridos durante o casamento são considerados pertencentes ao casal, mesmo que esteja em nome de apenas um dos cônjuges. Isso exclui os bens que qualquer uma das partes possuía antes do matrimônio, ou que tenha sido obtido por recursos próprios adquiridos antes do casamento. Exemplificando: Um dos cônjuges possuía uma casa antes do casamento, vendeu a casa e comprou um carro com parte do dinheiro. Esse carro pertence apenas a ele, pois foi adquirido como resultado da venda de um bem que possuía antes de se casar. O mesmo vale para heranças ou doa-ções individuais. “Um problema é a má orientação na hora de se adquirir bens. É importante que quando se resolva vender um bem que possuía antes do casamento e, posteriormente, se adquira outro com o dinheiro proveniente da venda, que se registre isso, para que não haja surpresas futuras,” analisa Dr. Miguel. Nesse caso, procure um cartório juntamente com seu cônjuge e deixe registrado que aquele bem não pertence a ambos. Já no caso de Comunhão Universal de Bens, todos os bens adquiridos antes e durante o casamento pertencem ao casal, o que inclui heranças e doações. Não são comuns do casal bens que tenham sido doados ou herda-dos com cláusula de incomunicabilidade, ou seja, os que forem acordados em registro feito antes do casamento como sendo de apenas de uma das partes. Bens de uso pessoal, livros e instrumentos profissionais também não entram na partilha. No entanto as dívidas adquiridas posteriormente

ao casamento serão de

ambos, no caso da escolha desse regime de bens.Separação de Bens e Participação Final A separação de bens, como o nome já diz, institui que cada um dos cônjuges adminis-trará exclusivamente seus próprios bens. Só

pertencerão ao casal os bens que forem adquiridos durante o casamento e que estejam em nome de ambos. Nesse caso, serão considerados dois patrimônios diferentes, o do

marido e o da esposa. De acordo com Dr. Miguel, esse regime pode ser obrigatório em alguns casos, como quando um dos cônjuges tiver idade superior a 70 anos. “A lei determina essa obrigatoriedade a fim de evitar casamentos por interesse,” explica. “No entanto, se for da vontade do casal, eles podem entrar com requerimento para que seja usado outro regime de bens, mas isso vai depender do pensamento do juiz,” completa. A Separação de Bens também é obrigatória para pessoas com idade maior de 16 e menor de 18 anos e

que não tenham consentimento dos pais para o casamento e que, ainda, dependam de suprimento judicial para a autorização. O regime menos conhecido e de nome mais complicado, o de Participação Final dos Aquestos, é uma mistura entre a Comunhão Parcial e a Separação de Bens, com pequenos detalhes que o diferenciam tanto de um quanto de outro. Neste regime, cada um dos cônjuges possui o próprio patrimônio, sendo este adquiri-do antes ou durante o casamento, como na Separação de Bens. No entanto, caso ocorra o dissolução da sociedade conjugal, os bens que ambos adquiriram durante o casamento serão divididos entre os dois, como na Comunhão Parcial. Dr. Miguel aproveita e analisa a diferença entre o Casamento Civil e a União Estável. “A União Estável ou União Familiar dá aos cônjuges os mesmos direitos e deveres de um Casamento Civil, mas, no caso de uma separação, serão necessárias provas de co-nivência pública”, explica. “Eles são vistos como um casal? Para que seja considerada a união estável é preciso que seja pública, estável, duradoura e com a intenção de ser familiar”, completa.

colaboração sHeL aLMeiDa

Para Dr. Miguel Brandi não há uma melhor opção entre os regimes de bens, mas sim àquela que se adéqua a cada casal.

De acordo com Dr. Miguel Brandi, o novo Código Civil Brasileiro (Lei Federal 10.406, de 10 de janeiro de 2002), em vigor desde 12 de janeiro de 2003, estabelece regras gerais para os casamentos, inclusive para os regimes de bens. Entre elas está o dever do Oficial do Registro Civil de esclarecer os noivos quanto aos regimes de bens e os impedimentos para o casamento. Outra novidade é a gratuidade da celebração do casamento. Para as pessoas que se declarem pobres, a habilitação, o registro e a primeira certidão do casa-mento também serão gratuitas. Apenas depois da celebração do casamento civil é que o regime de bens escolhido passará a vigorar. Só poderá haver a mudança de regime após autorização judicial, mediante pedido motivado e apresentado por marido e esposa e depois de apurada a procedência dos motivos invocados, sem que isso cause danos a terceiros. “Só é autorizada a alteração quando há motivo justo e que preservo o direito de terceiros,” explica.

Segundo o Censo do IBGE, em 2010 foram registrados 931 casamentos em Bragança Paulista. No mesmo ano também foram registrados 169 divórcios e 98 separações judiciais

Mais opçõesSão quatro os tipos de regimes de bens para o casamento civil

O importante, antes de tudo, é que os noivos conversem entre

si até chegarem a um consenso, para que ambos tenham plena

consciência da escolha

Dr. Miguel Brandi

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Sabadão de sol, folga da escola... E você aí, numa baita crise existencial. Afinal, é ou não é um dia perfeito para discutir noções de existencialismo

segundo o filósofo francês Jean-Paul Sartre (1905-1980)? Dezenas de jovens respondem que sim, claro. Por que não embarcar nas viagens do cara para quem “o inferno são os outros”?E apontam o “culpado” pelo hobby incomum: o professor de filosofia deles, Felipe Pinto, 34. É que Fepa, como todos o conhecem, anda com mil ideias na cabeça e um microfone na mão. Lançou neste mês seu primeiro álbum, “Pátio de Hospício” (Tratore, R$ 15), calcado no rock e no folk. Parte da inspiração nasceu nas rodas de filosofia que ele organiza para seus alunos. Os encontros rolam em espaços públicos, abertos a quem estiver passando por ali, “a fim de sair um pouquinho do senso comum”. Do senso comum a família de Fepa escapou mais do que esse “pouquinho”. Seu avô é poeta português fugido de uma ditadura no país. O pai, João Ricardo, voca-lista do Secos & Molhados -banda com Ney Matogrosso que, já nos anos 70, se maquiava para fazer shows.

Livrai-me Aluno de Fepa numa escola de elite da zona sul, Vinícius Carbone, 18, acha que é “meio

clichê” o que vai falar. “Mas a maioria dos jovens tem ideais muito massificados”, emenda. Com o professor, que avisa pelo Twitter (@ofepa) quando os encontros vão rolar, a história é outra. Eles discutem, por exemplo, a liberdade a partir de Sartre: ser livre não é este oba-oba todo que as pessoas pensam. Você, afinal, torna-se responsável por suas escolhas. Quer matar aula? Vá em frente. Só não chie quando a nota vermelha aparecer... “Estou mais consciente de como trabalhar minha liberdade. Não é fazer o que quiser”, diz Giulia Falcone, 17, dona de gostos “cult” no Facebook -do autor italiano Primo Levi à bonequinha de luxo Audrey Hepburn. Na roda da foto acima, que aconteceu a convite da reportagem, tinha até gente comentando que “as coisas não são mais iguais, sabe?”. Taí a “crise” de Julia Daudén, 16: matar os pais. “Mas simbolicamente, claro!” Ela diz que, após as aulas de filosofia, viu o “modelo ideal” que seus pais representavam estourar como bolha de sabão. “Daí, você começa a ter mais autonomia pra pensar, e vê cada vez mais que eles [os pais] falam bobagem, que pensam diferente.” Para Fepa, o legal é levantar questões “que dão ‘start’ para a problematização”. No caso dele próprio, uma ficha caiu quando, há alguns anos, ele abandonou um mestrado

na USP para se dedicar, enfim, à carreira ar-tística. Concluiu então: “Em vez de estudar arte, vou tentar fazer arte”. E assim foi. Fez teatro, vídeo e, agora, seu disco de estreia. Fepa afirma que evita falar sobre sua música aos alunos. Mas inevitável que, cedo ou tarde, eles a descobrissem

-no show de lançamento do álbum, vários estavam na plateia. Na parede de casa, Fepa tem um quadro do grafiteiro Jean-Michel Basquiat. Título: “O tempo é agora”. “Hoje é meu tempo. Estar com esses caras [alunos] ajuda a me manter vivo.”

O músico Fepa que da aulas de Filosofia para jovens em espaços públicos simula aula com algum dos alunos frequentadores do seu curso

Foto: Folhapress

por anna virginia Balloussier/foLHa Press

Teen

Filosofando nas ruasEm pleno sabadão, jovens se reúnem na praça para discutir a liberdade

Onde você vê obras,a Sabesp vê qualidade de vida.A Sabesp trabalha a todo vapor para trazer mais saúde para você e sua família. A construção da Estação Elevatória

e da Estação de Tratamento de Esgoto, nos bairros São Miguel e Mãe dos Homens, vai aumentar o tratamento

de esgoto e beneficiar 150 mil pessoas. A qualidade das águas do Rio Jaguari e do Ribeirão Lavapés também vai

melhorar bastante, evitando muitas doenças principalmente entre as crianças. Mas enquanto as obras não ficam

prontas, contamos com a sua compreensão. Já, já tudo isso acaba, o esgoto vai embora e a saúde fica. É a Sabesp e a

Prefeitura de Bragança Paulista construindo uma cidade melhor para todos. Sabesp. A vida tratada com respeito.

Jodinaldo Ubiracy de Azevedo Pinheiro - Há 17 anos na Sabesp

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Olho Vivo

Só na região do Morumbi (zo-na oeste), foram 17 assaltos a casas e condomínios entre os

dias 24 de outubro e 19 de novembro de 2010 segundo a Polícia Militar. O temor que esses episódios acar-retam aumenta o investimento em equipamentos de segurança eletrônica. De acordo com a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Ele-trônica), o consumo de produtos do ramo aumentou 18% de 2009 para 2010 e deve crescer 17% neste ano sem contar serviços de implantação e de monitoramento. Os gastos crescentes nem sempre são feitos da maneira devida. O primeiro erro é montar o sistema sem consul-toria profissional, com alarmes sem monitoramento e câmeras de baixa resolução na entrada. Falta de atenção, como lavar a cal-çada com o portão aberto, é outro problema comum na segurança residencial. Segundo o Deic (De-partamento de Investigações sobre Crime Organizado), na maioria dos arrastões a condomínios da capital, os ladrões usaram carro parecido com o de morador ou simularam entrega de produtos. Contra isso, é preciso investir em normas para condôminos e em trei-namento dos funcionários. As regras de conduta devem ser definidas por um profissional a partir da rotina, diz Oswaldo Oggiam, da Associação Brasileira de Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança. “Os procedimentos têm de ser aprovados em assembleia e divulgados para os

moradores”, afirma o administrador de condomínios Jair Aleixo. Projetos de especialista partem de R$ 5.000 Câmeras para o circuito fechado de televisão, central de alarmes e controles de acesso. Esses são os itens necessários em um sistema eletrônico de segurança, informa a Abese (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança). Conforme os produtos usados e o tamanho, o gasto pode variar bastante. O orçamento pedido pela reportagem de um sistema com câmeras, cerca elétrica e botões de pânico para um condomínio residencial de uma torre saiu por R$ 6.210. Por outro lado, um edifício de alto padrão na zona sul de São Paulo investiu quase R$ 100 mil em seu sistema. “Temos 50 câmeras e sala de segu-rança blindada e gravamos até quatro meses de imagens”, descreve a síndica Helena Ozaki. O projeto sem implantação custa de R$ 5.000 a R$ 8.000. A manutenção do sistema representa, em geral, 3% do orçamento mensal do prédio.

Montagem No circuito de televisão, o erro mais comum é usar câmeras de baixa resolução para a área externa, diz o coordenador da empresa TecVoz Nivaldo Felizola. O uso de alarmes só faz sentido se acompanhado de monitoramento, diz Oswaldo Oggiam, diretor da Abese.

Assim, o alarme envia mensagem para uma central de acompa-nhamento, que liga para o morador para verificar se há algo errado. Para que o sistema de segurança seja efetivo, o porteiro tem de estar protegido, frisa Omar Anauate, diretor da Asso-ciação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios. O ideal é que a guarita seja elevada em relação ao nível da calçada. Se fica perto da rua, o ideal é investir em blindagem. (CR)

High Tech Casa monitorada pelo iphone Um sistema com câmera IP e tecno-logia sem fio, da Bosch, pode ser con-figurado para enviar fotos do imóvel para o iPhone se houver barulho ou movimentação enquanto os moradores estiverem ausentes. O usuário pode, então, acompanhar ao vivo o que está acontecendo no ambiente. O aplicativo do celular permite acender ou apagar luzes, por exemplo. O kit custa a partir de US$ 1.000 (R$ 1.789,00). Cai o número de invasões a condomínios As invasões em prédios residenciais passaram de 18 casos, entre janeiro a setembro de 2010, para 9 em 2011, de acordo com o Deic. Segundo a Po-lícia Militar, o Morumbi (zona oeste) registrou entre setembro e novembro queda de 58,2% nos roubos de casa em relação ao trimestre anterior, após operação policial.

por Camila rodrigues/foLHaPress

Casa & Reforma

Investimento em itens de segurança eletrônica deve crescer 17% neste ano, estima associação

Condomínio na zona sul investiu em vidros blindados na guarita

Foto: eduardo anizelli /Folhapress

Foto: divulgação

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O retrato do Brasil Colônia como sociedade voltada para o exterior nos é tão familiar que é como se tivesse sempre existido.

O relançamento de “Formação do Brasil Contemporâ-neo”, de Caio Prado Jr. (1907-1990), porém, corrige essa impressão: trata-se de uma concepção de 1942, quando o livro foi publicado pela primeira vez. O argumento central, “o sentido da colonização”, é que o Brasil estava destinado a fornecer gêneros tropicais à Europa. “A nossa economia se subordina inteiramente a esse fim”, escreve o autor. Essa capacidade de criar narrativa a partir de uma lógica, e não de recortes cronológicos ou espaciais, levou a histo-riador Fernando Novais a considerar a obra “o primeiro corte epistemológico na historiografia brasileira”. Comunista, Caio Prado trabalhou com as ferramentas do materialismo histórico. Suas conclusões, porém, bateram de frente com a análise esquemática do (PCB) Partido Comunista Brasileiro. Para o PCB, o Brasil teria tido um período feudal, cuja herança deveria ser combatida por uma revolução burguesa, que, com o tempo, abriria espaço para o socialismo. Para Caio Prado, tal feudalismo não pas-sava de construção ideológica sem fundamento, pois a colônia era parte do sistema capitalista mercantil. Com “Casa-Grande & Senzala”, de Gilberto Freyre, e “Raízes do Brasil”, de Sérgio Buarque de Holanda, Caio Prado forma o tripé de interpretações do Brasil.

Como seus pares, porém, ele não paira acima de críticas. A menos importante é que o livro contém expressões racistas. Índios e negros são descritos como pertencentes a “raças inferiores”. Não convém, entretanto, privilegiar a chave de leitura politicamente correta. Apesar do mal-estar que provoca no leitor contemporâneo, como nota Bernardo Ricupero no posfácio, tal abordagem não era uma aberração sete décadas atrás, e julgá-la segundo valores atuais implica em anacronismo. Uma ressalva mais pertinente diz respeito ao fato de Caio Prado ter subdimensionado a importância do mercado interno. Como mostram estudos pos-teriores ao seu livro, apesar da escassez de moeda, um contingente de pequenos proprietários, artesãos e negros alforriados movimentava a economia. O relançamento das principais obras de Caio Prado testará a atualidade do autor, que é também fus-tigado pela ascensão da nova história, tendência que tem no marxismo seu maior alvo. OSCAR PILAGALLO é jornalista e autor de “A História do Brasil no Século 20” (Publifolha).

Formação do brasil contemporâneo Autor: caio prado jr. Editora: companhia das letras Quanto: R$ 49,50 (464 págs.) Avaliação: bom

por oscar Pilagallo/foLHaPressFoto: Folhapress

Caio Prado Jr. (1907-1990)

Antenado

Reedição testa permanência do estudo de Caio Prado Jr. ‘Formação do Brasil Contemporâneo’ inovou ao retratar o período colonial

Crítica história

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Esqueceu uma coisa importante? Normal. Qualquer pessoa saudável, em qualquer idade, pode ter lapsos. “Não existe memória absoluta”, diz Iván Izquierdo,

neurocientista argentino radicado no Rio Grande do Sul, autor de “Memória” (Artmed, 134 págs., R$ 41,30). “Brancos” acontecem por motivos comuns: nervosismo, estresse, insônia, cansaço, excesso de informações. “O estresse faz com que seja liberado o hormônio cortisol, que age no cérebro impedindo a evocação de memórias”, explica Izquierdo. São exemplos cantores que se esquecem das letras e estudantes que não se lembram de nada na hora da prova. Se for crônico, o estresse também pode atrapalhar a aquisição de informações. “A memória é uma função cognitiva dependente dos pro-cessos de atenção. Qualquer coisa que interfira na concen-tração pode prejudicá-la”, afirma Mônica Sanches Yassuda, neuropsicóloga e pesquisadora da USP. A falta de sono é uma das principais inimigas da boa memória. De acordo com o neurologista Luciano Ribeiro Pinto Júnior, do Instituto do Sono da Unifesp, dormir pouco resulta em perda de atenção no dia seguinte, além de atrapalhar no armazenamento de informações anteriores. “As lembranças são consolidadas quando dormimos, prin-cipalmente no terço final da noite, no sono REM [em que acontecem os sonhos].” O problema é que muitas pessoas têm cada vez menos episódios de sono REM. “Dormimos mais tarde e acorda-mos mais cedo. Isso faz com que sejamos privados desse tipo de sono. A longo prazo, isso pode até causar perda irreversível da memória.” O consumo de álcool também pode prejudicar as funções cerebrais de forma irreversível. É a chamada demência alcoólica, diferente daquela “amnésia” que acontece depois de uma bebedeira.

A demência aparece ao longo dos anos e é comum entre dependentes químicos, explica a psiquiatra Carla Bicca, da Abead (Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas). Já a “amnésia alcoólica” aparece uma vez ou outra. “Nem todo mundo tem esse apagão, ele não deve ser comum. Se você tem sempre, é um alerta: ou é mais vulnerável ou está exagerando.”

Amnésia protetora O esquecimento não é ruim. Para a neurologia, é tão im-portante quanto a lembrança. “Para recordar seletivamente o que interessa você tem que inibir, bloquear ou esquecer certas coisas. É inútil lembrar-se de tudo”, diz o neurologista Benito Damasceno, da Unicamp. A inibição de uma lembrança pode acontecer quando o fato é perturbador ou traumático. “É uma forma de a pessoa seguir em frente”, afirma Damasceno. A amnésia de fatos ruins também é vista pela psicanálise como normal. “Faz parte do equilíbrio da mente deixar alguns fatos no âmbito do inconsciente. Mas, se houver um esquecimento grande, pode indicar um desequilíbrio que precisa ser trabalhado em terapia”, diz a psicanalista Giselle Groeninga. Às vezes, esquecer parece com mentir. Mas, nos casos mais comuns, é tudo culpa do cérebro, que não só não grava com perfeição (daí os lapsos), como nos engana criando falsas lembranças. Isso tudo só é preocupante quando os apagões são frequentes e interferem no cotidiano e você se esquece de pagar uma conta, digamos. Esse lapso é mais comum depois dos 45 anos e pode ser sinal de perda cognitiva, diz a neuropsicóloga Ivanda Tu-desco, pesquisadora da Unifesp. “O alerta é a mudança de comportamento: a pessoa que nunca esquecia panela no

fogo e passa a esquecer.” Em pessoas mais jovens, é comum que os esquecimentos sejam causados por excesso de tarefas e desorganização. “Passar a usar lembretes e agenda já ajuda. Todo mundo precisa de lembrete, é um recurso saudável e fácil.”

Sem receita Não tem uma fórmula para melhorar a memória. Mas sempre é bom reforçar que gravar um fato depende de concentração e interesse. “Estar motivado aumenta o tônus cerebral, criando uma situação ótima para que informações sejam registradas”, diz Benito Damasceno. Uma dica é pensar no significado da informação e tentar fazer o maior número de associações possíveis. “Se associarmos vários sentidos, fica mais fácil de lembrar.” Usar as informações várias vezes também faz com que exista mais chances de aquela memória ser consolidada. Jogos e exercícios de treinamento ajudam, mas não resol-vem o problema, segundo a neuropsicóloga Gislaine Gil, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. “Não adianta a pessoa ficar boa em um jogo e continuar perdendo a chave de casa. É mais útil você tentar lembrar antes de dormir o que fez durante o dia do que jogar jogo da memória.” Ela dá algumas orientações de organização. “Faça uma lista do que você precisa fazer no dia, organize a gaveta e a mesa de acordo com o uso dos objetos e guarde coisas que somem (óculos, chave) no mesmo lugar.”

Foto: divulgação

Quando dá branco Não importa a idade: para quem convive com estresse, excesso de informação e escassez

de horas bem dormidas, são comuns as falhas de memória; aproveite para testar a sua

Comportamento

por Juliana vines/foLHaPress

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De olho no faturamento das grandes produções cinematográficas, os principais fabricantes colocaram televisores 3D

no mercado no fim de 2009. Dois anos depois, os interessados em 3D já têm outra decisão na hora da compra: qual tecnologia 3D escolher? Ativa ou passiva? Inseridos precocemente no mercado, as TVs 3D venderam menos que o esperado pelos fa-bricantes. A indústria sonhava com 30 milhões de unidades vendidas em 2010, mas, segundo a consultoria DisplaySearch, o comércio global de TVs 3D não passou de 5 milhões de unidades. Em 2011, esse quadro começou a mudar. No Brasil, de janeiro a agosto, a venda de televisores 3D saltou de uma média de 21,5 mil unidades por mês para cerca de 46 mil aparelhos mensais. No ano, 5% das TVs vendidas no país são 3D, segundo números da consultoria GfK. E o preço caiu. Em janeiro, uma TV 3D de 42 polegadas custava em média R$ 5.500. Em agosto, esse valor era de R$ 3.500. Hoje, há modelos 3D por menos de R$ 3.000. A melhora nas vendas e a queda nos preços estão ligadas à evolução da tecnologia, que hoje se divide entre o 3D ativo e o 3D passivo.

3D ativo Samsung, Sony e Panasonic apostam no 3D ativo, o primeiro tipo a chegar ao mercado. “É a tecnologia que entrega a melhor qualidade de imagem com resolução Full HD”, diz o gerente de marketing da linha Bravia da Sony Brasil, Luciano Bottura. De fato, o 3D ativo oferece uma imagem melhor, Full HD, com 1.920 por 1.080 pixels. Quando exibe as imagens, a TV 3D envia um sinal aos óculos ativos, que são equipados com baterias. Suas lentes abrem e fecham, de forma intercalada e em sincronia com as imagens. É tudo ultrarrápido são até 240 imagens por segundo. Como cada olho vê um ângulo ligeira-mente diferente da mesma cena, surge o efeito de profundidade. Mas essa qualidade traz consigo entraves. Os óculos ativos são relativamente pesados (40 g, em média) e caros (R$ 200 por unidade). Além disso, eles se comunicam com as TVs via sinais infravermelhos ou Bluetooth, tecnologias incompatíveis entre si, e os óculos de uma marca não funcionam com os aparelhos de outra. Para resolver o problema, Panasonic, Samsung e Sony se uniram para fazer um modelo “universal” de óculos ativos. Mas ainda é projeto.

3D passivo

Nesse cenário, o 3D passivo é uma opção mais econômica. Os modelos são mais baratos, e os óculos, mais leves (15 g, em média) e mais em conta (R$ 40 por unidade), semelhantes aos usados em cinemas 3D do país. “É uma expe-riência 3D mais confortável”, defende Felippe Motta, gerente da área de TVs da LG do Brasil. A qualidade de imagem, porém, é um pouco inferior. Na TV de 3D passivo, uma película na frente da tela divide as ondas de luz em duas categorias, de ângulos ligeiramente diferentes. Quando chegam aos óculos, uma parte das luzes passa por uma lente; a outra parte, pela outra. No cérebro, recria-se o 3D. A LG foi a primeira a oferecer o 3D passivo.

Depois, a Philips lançou a linha “3D Easy”. (SAULO FERREIRA) Sony desenvolve óculos que já vêm com tela 3D .Toshiba prepara TV 3D que dispensa óculos Conteúdo 3D ainda é escasso Apesar da grande evolução dos televisores tri-dimensionais, é preciso conteúdo no formato para uso total da tecnologia. No Brasil, apenas 38 títulos em Blu-ray exploram o 3D, represen-tando 10% das vendas do segmento. Com isso, fabricantes como Sony e Samsung oferecem streaming de clipes tridimensionais.

Direto ao ponto3D ativo indicado para Quem exige mais precisão das imagens, já

que o formato oferece a melhor qualidade de imagem 3D, com até 1.080 linhas de pixels Óculos: são mais pesados e incompatíveis entre si, e podem custar mais de R$ 200. Alguns modelos usam bateria de relógio, outros são recarregados via USB Preço: a partir de R$ 3.500 (modelo de 42”) 3D passivo indicado para quem pretende se divertir com amigos e familiares; oferece melhor ângulo de visão Óculos: são mais leves, confortáveis e quase descartáveis; televisores são vendidos normalmente com quatro pares Preço: a partir de R$ 2.300 (modelo de 32”)

Ativo ou passivo? Na hora de escolher uma TV 3D, essa é a pergunta que você terá de

responder; veja as diferenças entre as duas tecnologias

por Bruno romani/foLHaPress

Informática & Tecnologia

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Utilizado por pessoas de todo o mundo, o feng shui pode ser a técnica perfeita para você harmonizar seus ambientes. Õ de casa?! Já estamos de volta com o Bragança De-cor. Depois da grande correria do fim de ano. Nessa época nos prometemos muitas coisas, entre elas mais leitura, exercícios físicos, melhor alimentação, menos trabalho, organizar melhor o dia, a casa. Opa é aqui que entramos. Nessa primeira edição de 2012, a proposta é arrumar nossa casa, mas de maneira mais harmônica e mais equilibrada. Conseguiremos isso com o Feng Shui. Mas antes algumas perguntas básicas devem ser feitas. Veja a seguir:O que é um ambiente perfeito para você?Como você se sente quando chega em casa ou no trabalho?Os seus ambientes são os locais onde você passa a vida e por isso é importante harmonizar cada cômodo para melhor servir aos seus própositos e direções.Ao chegar em qualquer um dos ambientes em que você vive ou trabalha, o ideal é que você se sinta:•Sensação de relaxamento e rejuvenescimento.•Mais consciência de si e do que está tentando fazer. Facilidade para manter o foco e a organização.•Em um ambiente que inspira criatividade e assim você resolve os problemas com mais facilidade e harmonia.Porque uma pessoa decide aprender feng shui?Uma pessoa geralmente decide aprender e aplicar feng shui por que:•Sente que tem trabalhado dobrado para conseguir as coisas ou tem dificuldade para iniciar projetos.•Sente que seus relacionamentos não estão em uma vibração positiva adequada para o convívio.•Quer ajudar a si e a outros a alcançar a prosperida-de e atrair ainda mais sorte e bons fluidos para seus ambientes.Isso soa familiar? Essas são queixas comuns e existem muitas outras assim.A resposta para essas questões é ENERGIA.Todo ambiente é um sistema repleto de energias que

fluem ou acumulam. Estas energias podem ser visíveis, como um curso de água ou um caminho de pedras no jardim, invisíveis (ar, som e calor) e até imperceptíveis como microondas, ondas de rádio, etc.Então, um desalinhamento do fluxo de ch’i (energia vital) em seu quarto pode influenciar seu sono e também um direcionamento consciente do calor e da luz de sua cozinha pode atrair prosperidade para toda casa.O feng shui é uma técnica milenar chinesa que po-de ser estudada e aplicada por qualquer pessoa que serve para você aprender a identificar e colocar essas energias para trabalhar a seu favor.O que é Feng Shui?A dificuldade de atrair prosperidade para dentro da vida muitas vezes surge por que os seus ambientes não estão permitindo com que a abundância flua naturalmente.O feng shui é uma ciência chinesa contruida sobre os mesmos fudamentos da acupuntura e da medicina oriental. É também um antigo conjunto de técnicas de criação de ambientes harmoniosos utilizado até hoje com sucesso por pessoas em todo mundo para atrair o sucesso e a abundância.feng shui é mais do que a arte de realocar objetos para aumentar o fluxo positivo. O feng shui é uma filosofia ancestral chinesa orientada a criar harmonia na relação das pessoas com os ambientes (sua casa, seu escritório, seu carro, etc.)Quando a harmonia com o ambiente é alcançada, as pessoas tendem se tornar mais criativas e produtivas, resolvendo melhor os problemas e atraindo mais abundância.Quem usa o Feng Shui?Milhares de pessoas utilizam o Feng Shui e centenas de celebridades já afirmaram ter utilizado essas téc-nicas chinesas para promover a prosperidade e a paz. Entre elas, Bill Gates, Ronald Trump, Paulo Coelho, Madonna, Johnny Deep, Julia Roberts entre outros

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Controle a energia do seu ambiente.

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Artistas plásticos aproveitam papel reciclado para criar obras de arte delicadas e únicasVocê já pensou em ter em casa objetos de decoração e até mesmo painéis de parede feitos de papel machê? Mais sustentável que isso é impossível, não é mesmo? Então você precisa conhecer o trabalho incrível da artista plástica paulistana Adria-na Rizkallah, que trabalha com a técnica e trans-forma um simples papel reciclado em uma verda-deira obra de arte.Suas peças de destaque são pra-tos de parede, bandejas e esferas que possuem como característica a ambiguidade existente entre a delicadeza e a leveza do papel tra-balhado em texturas semelhantes às de materiais duros, como mármore, pedra e cerâmica. Além disso, o material escolhido permite que a artista plástica tenha uma grande liberdade de criação, experimen-tação e reaproveitamento, pois o papel é muito acessível. E, por ser

muito flexível, adquire inúmeras formas, o que acaba se tornando um grande desafio.Papel permite grande liberdade de criação, experimentação e re-aproveitamentoCada peça de Adriana é única, pois suas obras sofrem influência da umidade, calor e luz, que acabam

se transformando com o tempo. Atualmente, seu trabalho vai além de objetos para decoração. Ela foca a susten-tabilidade para potencializar a reutilização do papel, unindo matéria-prima e processo de pro-

dução para criar efeitos especiais, os quais são aplicados diretamente nas paredes.Para quem quer apreciar seu trabalho mais de perto, a artista plástica abre as portas de seu estúdio Espaço de Arte, em São Paulo, com diferentes maneiras de exposição de suas peças únicas e inéditas.Foto: Eduardo GrigaitisFonte: IG-SP

As festividades de final de ano passaram e cá estamos novamente para compartilhar coisas bonitas que podemos fazer com as pró-prias mãos. Mesmo com o tempo maluco que insiste em disparar (metade do mês de janeiro já se foi), a vontade exercitar nossas manualidades não passa. Ainda bem, não é mesmo? Para hoje, trazemos um mimoso pano de prato com duas lindas maçãs aplicadas com a técnica da patchcolagem. Escolher essa fruta para complementar a decoração da sua cozinha é sempre uma boa pedida. Assim como em nossas fruteiras, seu sucesso é garantido.Vamos aos materiais: 1 pano de copa Dohler Vitoria; entretela termocolante para patchwork; tecidos 100% algodão com cores e estampas do seu gosto; linhas para bordar; lápis; tesoura; ferro de passar e agulha.Copie as partes do risco das maçãs no lado liso do papel ter-mocolante. Recorte com uma margem de mais ou menos 4mm por fora do desenho. Coloque as partes recortadas da entretela sobre o avesso dos tecidos selecionados e aplique o ferro de passar ligado em temperatura baixa por aproximadamente 7-8 segundos. Recorte os tecidos seguindo a marca do risco feito na entretela. Retire a película de papel no verso de cada parte e cole no barrado do pano de prato. Agora é só bordar com ponto caseado por toda a volta do aplique. Para deixar mais charmoso ainda, faça pequenos fuxicos e prenda com mini botões em um dos lados de cada maçã. Seu pano de copa já está pronto! Você pode usar o mesmo risco para aplicar em jogos americanos, capas de galão de água, aventais, enfim, onde a sua criatividade e bom gosto mandarem.Todos os materiais podem ser encontrados em nossa loja. E lógico, muitas outras idéias para você bordar, costurar, pintar, crochetar e tricotar! E para quem ainda não sabe, nosso setor de papelaria está super abastecido para atender você e seu filho/filha na volta às aulas. Tudo com a qualidade e preços especiais que vocês merecem. Desejamos a todos um ótimo 2012!E que possamos fazer muitas coisas bonitas ao longo dos pró-ximos meses.Um abraço,Márcia Lima PalamimCasa Odinete

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Papel machê:uma forma sustentável de decorar a casa

Pano de copa com maçãs

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O processo de abolir a dor para realização de um pro-cedimento cirúrgico, conhecido como anestesia, foi pri-meiramente relatado na Medicina Veterinária na metade do século XIX, logo após a demonstração no homem. O primeiro agente anestésico utilizado foi o éter, o qual era inalado diretamente. Entretanto muitos acidentes ocorreram já que ele era utilizado sem a mistura com o ar ambiente. Com o surgimento dos inaladores o processo anestésico utilizando o éter se tornou mais seguro. No início do século XX com o de-senvolvimento do tiopental sódico, o qual era administrado por via endovenosa, o éter perdeu espaço como principal agente anestésico. Durante muitos anos o tiopental foi empregado nos processos anes-tésicos, porém problemas na recu-peração pós anestésica, forçaram o desenvolvimento de agentes mais seguros. A partir de 1950 houve um grande avanço na anestesia veterinária com a introdução dos anestésicos dissociativos e dos halogenados como agentes de anestesia inalatória.A anestesia dissociativa promove uma interrupção do fluxo de informações que chegam ao cérebro. Além disso, promove sedação e hipnose de grau moderado a profundo. Os anestésicos dissociativos são amplamente utilizados na Medicina Veterinária devido a facilidade de administração

(podendo ser aplicado por via endovenosa ou intramuscu-lar) e ao baixo custo. Além disso, é utilizada em pacientes sadios e jovens e em procedimentos cirúrgicos de curta duração. Porém eles apresentam alguns efeitos colaterais como convulsões (podendo ser evitadas utilizando agen-tes anti-convulsionantes), salivação profusa, excitação e movimentos musculares involuntários. Além disso, a

anestesia dissociativa é contra-indicada para pacientes idosos ou em estado de saúde grave.Atualmente a anestesia inalatória é o processo anestésico mais seguro que existe tanto na Medicina humana como na Veterinária. Ela ocorre pela absorção do anestésico através da via respiratória, utilizando um aparelho e circuito anestésicos. A anestesia ina-latória tem como principal indicação: pacientes idosos, com estado de saúde grave e em procedimentos cirúrgicos de longa duração (devido ao maior controle do plano anestésico). Graças a sua segurança e a rápida recuperação

(quase sem efeitos colaterais) a anestesia inalatória vem crescendo, junto aos proprietários, como agente de eleição para os processos cirúrgicos de seus ”pets”. Muito obrigado! Ate a próximaRodrigo Cesar Barbosa CRMV 23010 - SPEspaço Veterinário - (11) 4032-2214

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Anestesia na Medicina Veterinária

Nietzsche para estressados é um manual inteligente e estimulante que reúne 99 máximas do gênio alemão e sua aplicação a várias situações do dia a dia. A sabedoria de Nietzsche é de grande utilidade na busca de uma solução para uma série de problemas, tanto na vida pessoal quanto na pro-fissional. Este breve curso de filosofia cotidiana foi criado por Allan Percy para nos auxiliar nos momentos em que precisamos tomar decisões, recu-perar o ânimo, encontrar o caminho certo e relativizar a importância dos fatos da vida. É indicado para quem procura inspiração no pensamento do filósofo mais influente da era moderna para combater as angústias e os medos dos dias de hoje. Cada capítulo é iniciado por um aforismo do grande mestre, seguido de uma interpretação atual. Muitas vezes, sua sabedoria é associada às ideias de outros autores renomados, enri-quecendo ainda mais o assunto. O legado de Nietzsche induz à reflexão e oferece uma forma inovadora de superar as dificuldades. Conheça algumas de suas frases marcantes:• O que não nos mata nos fortalece• O destino dos seres humanos é feito de momentos felizes e não de épocas felizes• Quem tem uma razão de viver é capaz de suportar qualquer coisa• O reino dos céus é uma condição do coração e não algo que cai na terra ou que surge depois da morte• Não há razão para buscar o so-frimento, mas, se ele surgir em sua

vida, não tenha medo: encare-o de frente e com a cabeça erguida• Os maiores êxitos não são os que fazem mais ruído e sim nossas horas mais silenciosas• Quem deseja aprender a voar, deve primeiro aprender a caminhar, a correr, a escalar e a dançar. Não se aprende a voar voandoFicha Técnica:Altura: 21 cm.Largura: 14 cm.Profundidade: 1 cm.Acabamento : BrochuraEdição : 1 / 2011Idioma : PortuguêsNúmero de Paginas : 110

Nietzsche Para Estressados

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Ano novo, vida nova, certo? Para uma melhor observação de nossos controles com relação aos comprovantes e recibos, assim como também os documentos, sepa-ramos para esse início de ano uma matéria fantástica que irá ajudar você a enxergar melhor cada um deles e o melhor, onde eles estão arquivados. Confira! Toda casa precisa de um sistema para arquivamento de documentos financeiros e recibos. Não importa o quanto de espaço que tenha você ainda precisa de um lugar especial para arquivar comprovantes de IR, notas fiscais, comprovantes de pa-gamento de seguro, escola, consórcio, e outros papéis impor-tantes.Vamos sempre levar em conta que apenas guardar os documentos não é suficiente. Uma organização prática e simples, por assunto e data, garante ra-pidez na solução de equívocos causados por operadoras de celular, companhias telefônicas e outros serviços.E para o arquivamento deste material, você não precisa de nada muito elaborado:* Para os que têm espaço em casa (um quarto específico para escritório), um arquivo de metal;

* Para os que não têm muito espaço dis-ponível em casa, pastas sanfonadas podem ser excelentes substitutas.Não importa onde você fará seu arquivo, leve sempre em conta que você precisa de uma pasta para o ano corrente, com todos os papéis facilmente disponíveis em caso de qualquer imprevisto, e pastas para os anos anteriores, todas separadas pela natureza

do documento: por exemplo, pagamento da escola em uma divisória, prestações de carro em outra, pagamento de seguros em outra, e assim sucessivamente, e preferencialmente em ordem alfabética.Não se esqueça de identificar as pastas,

para fácil visualização do conteúdo, para não ter que revirar pastas inteiras ao procurar um documento. A correta organização dos documentos vai lhe poupar de diversos problemas como cobranças repetidas, garantias de produtos que ainda podem poupar custos de assistência técnica e outros inconvenientes do seu dia-a-dia financeiro.Fonte: organizesuavida.com.br

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Como arquivar documentos e comprovantes?

Saiba como deixar seus documentos organizados

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Sexta 13 • Janeiro • 2012 Jornal do Meio 622 www.issuu.com/jornaldomeio18Veículos

A versão topo de linha do Jetta, a Hi-ghline, é um daqueles carros que não é o que parece. O desenho é bastante

sóbrio e dá a impressão de que se trata de um carro pacato. Se o motorista quiser, o com-portamento dinâmico pode até acompanhar essa aparente serenidade. Mas basta pisar fundo no acelerador que o sedã logo revela uma face diferente. Com um conjunto mecâ-nico moderno, ele é afinado para oferecer um desempenho digno de um esportivo. Ou seja, a casca é a mesma do modelo de entrada – o realmente calmo Comfortline e seus 120 cv. Mas as semelhanças ficam por aí. São duas propostas dentro de um só carro. Conseguir essa mudança de personalidade não é muito difícil. Basta cravar o pé no acelerador. Afinal, é assim que a Highline mostra os seus principais atributos, resultado da boa mecânica que a fabricante alemã introduziu no carro. Sob o capô está o já consagrado motor turbo 2.0 TFSI. Neste caso, ele desenvolve 200 cv a 5.100 rpm e volumosos 28,5 kgfm de torque já aos 1.700 giros. Aliado a ele está a transmissão automatizada de dupla embreagem DSG. O conjunto consegue levar o sedã a 100 km/h saindo da imobilidade em 7,3 segundos e a uma velocidade máxima de 238 km/h, segundo a Volkswagen. Para melhorar a performance nas curvas, a suspensão traseira foi modificada. Sai de cena a do tipo eixo de torção, que está no Comfortline, para uma independente Multilink, mais refinada.Para caracterizá-lo como uma versão topo de linha, o Jetta Highline também precisaria ter uma lista de equipamentos recheada. Portanto, lá estão airbags frontais, laterais e de cortina, ABS, controle de estabilidade, ar-condicionado dual zone, bancos parcialmente revestidos em couro, rádio com tela sensível ao toque e oito alto-falantes e sensores de estacionamento dianteiros e traseiros. Entretanto, como mui-tas vezes acontece com configurações “top”, o visual do carro é o mesmo. É preciso um olhar bem atento para diferenciar o Highline do Comfortline: só mesmo o logotipo com o TSI – Turbo System Injection – na tampa do porta-malas denuncia a identidade. No resto, o Jetta mantém aquele visual conservador que se repete em diversos carros da Volks.Essa duplicidade dentro da linha Jetta tam-bém garantiu um desempenho de mercado mais competitivo. Até a chegada do Chevrolet Cruze, em setembro, ele mantinha a terceira posição do segmento de sedãs médios. Agora, com as boas vendagens do modelo da marca norte-americana – que já superou os 2 mil exemplares mensais –, o Jetta caiu para quarto, com uma média mensal de 1.400 unidades. Toyota Corolla e Honda Civic se mantém na liderança, enquanto os franceses Renault Fluence, Peugeot 408 e Citroën C4 Pallas rondam os mil carros emplacados por mês. A divisão entre as versões está na maneira como a Volkswagen projetava no lançamento. A topo de linha é oferecida por R$ 89.250 – exatos R$ 23.495 a mais que a Comfortline – e fica com 25% do share. Entretanto, essa participação já chegou à 50% nos dois primeiros meses de vendas. Em números absolutos, significa que 350 unidades da configuração turbo saem das concessionárias por mês.

Ponto a pontoDesempenho – O conjunto formado pelo motor 2.0 TFSI e a transmissão DSG de dupla embreagem é admirável. O torque máximo de 28,5 kgfm está disponível em praticamente qualquer situação já que fica em sua totalidade entre 1.700 e 5 mil giros. Isso deixa o sedã extremamente ágil no trânsito. Chegar em velocidades altas também não é uma tarefa complicada. Basta uma pisada no acelerador para o propulsor responder rapidamente e jogar o corpo do motorista contra o banco. As trocas

de marchas são outras que jogam a favor do desempenho, graças à grande rapidez. Nota 9.Estabilidade – A introdução da suspensão independente Multilink na traseira deixa um carro que já tem boa rigidez torcional ainda mais estável. Mesmo em curvas acentuadas, há pouca menção das rodas desgarrarem do asfalto. Em retas, a direção sempre se mostra bastante precisa e são necessárias poucas cor-reções. Nas frenagens, a carroceria também afunda pouco. Nota 9.Interatividade – Como na maioria dos carros feitos pela Volkswagen atualmente, não há mistério em relação à localização dos comandos do carro. São todos bem intuitivos e simples de serem usados. O volante multifuncional traz os comandos do computador de bordo e do rádio e ainda tem as aletas para as trocas manuais de marcha na parte de trás. O sistema de som com tela sensível ao toque também é um dos destaques. O carro ainda tem os sempre bem--vindos sensores de estacionamento dianteiro e traseiro. Nota 8.Consumo – O Jetta Highline conseguiu um bom consumo de 10,5 km/l com gasolina em um percurso basicamente urbano. Não há medições do InMetro para o carro. Nota 8.Conforto – O espaço interno do Jetta é apenas satisfatório. Dentre os sedãs médios, a distân-cia entre-eixos de 2,65 metros é maior apenas que o Toyota Corolla. Ela permite que quatro ocupantes fiquem de maneira confortável, sem grandes apertos. Um quinto adulto, no entanto, gera incômodo generalizado no banco traseiro. Como na maioria dos Volkswagen, a suspensão tem um acerto mais duro, o que significa que algumas pancadas são passadas para a cabine sem cerimônias. Nota 7.Tecnologia – O destaque é para o conjunto mecânico formado pelo moderno motor com turbocompressor e injeção direta e pela trans-missão de dupla embreagem. A plataforma é nova e própria do sedã médio. Para esta versão topo de linha, a lista de equipamentos é bem completa. Inclusive com itens de segurança interessantes, como o controle de estabilidade e seis airbags. Nota 8.Habitalidade – O vão de abertura das portas é bom e garante acesso satisfatório para o interior do veículo em todas as situações. Por dentro, a sensação também é boa. Na frente há bons espaços para guardar objetos, inclusive com uma gaveta embaixo do banco do motorista. O lado negativo é que atrás falta um pouco de espaço para as pernas. Além disso, os ocupantes ficam um tanto afundados no banco. O porta-malas leva 510 litros, mas tem braços que invadem a área da bagagem. Nota 7. Acabamento – É o mesmo acabamento que existe na versão de entrada. Isso significa que os materiais são de boa qualidade, inclusive com plásticos emborrachados no painel. Em alguns lugares, no entanto, existem pedaços com plásticos muito rugosos, pouco agradáveis ao tato. O volante e os bancos são forrados de couro. Nota 7.Design – Praticamente nada denota que esta é a versão topo de linha do Jetta. Portanto, é o mesmo visual da versão mais barata do sedã. Ou seja, um carro com design sóbrio, bem equilibrado, mas sem muita graça. Nota 6.Custo/benefício – Ao comparar com às versões topo de linha do sedãs médios concorrentes, o Jetta tem ao seu favor o conjunto mecânico moderno e bem voltado para a esportividade. As versões “top” Toyota Corolla Altis e Honda Civic EXS, por exemplo, mantém os mesmos propulsores e só ganham equipamentos em relação às configurações mais baratas de Corolla e Civic. Mesmo assim, quase R$ 90 mil em um sedã médio é um preço bem alto para se pagar. Nota 6.Total – O Volkswagen Jetta Highline somou 75 pontos em 100 possíveis.

Primeiras impressõesA versão Highline do novo Jetta faz basicamen-te o que a antiga geração do sedã médio fazia. Atrai quem busca um três volumes com apelo esportivo. A diferença principal fica no conjunto mecânico. O novo carro é um belo exemplo do chamado “downsizing” – redução do tamanho dos motores, com aumento do rendimento. Enquanto o anterior tinha um motor de cinco cilindros, 2.5 litros e 170 cv, o atual tem quatro cilindros, 2.0 turbo e 200 cv. E o ganho vem logo na primeira arrancada. Basta pisar para que a unidade de força mova o carro com grande competência. O ótimo torque de 28,5 kgfm está disponível logo aos 1.700 giros e continua lá até às 5 mil rotações. Isso significa que existe força suficiente para deixar o sedã de mais de 1.300 kg com uma agilidade impressionante, tanto no trânsito urbano, quanto nas estradas.Elogiável também é a transmissão automa-tizada de dupla embreagem. Ela faz as trocas de maneira muito rápida e explora muito bem a potência do propulsor. Em alguns momen-tos, é impressionante a velocidade com que o ponteiro do conta-giros cai enquanto a marcha sobe. Entretanto, mesmo com essa ferocidade que o conjunto mecânico consegue fornecer, é possível manter um comportamento bastante comportado com o Jetta Highline. O carro aceita uma tocada mais amistosa “sem reclamar”, com um comportamento igualmente interessante. As marchas são trocadas em rotações baixas e

o consumo consegue ficar na faixa dos 10 km/l. Muito bom, num mercado de carros normal-mente beberrões.Nas curvas, o Jetta também se dá muito bem. A suspensão traseira do tipo Multilink ajuda a manter o carro bem estável e sempre em sua trajetória correta. O modelo quase não faz men-ção de sair de frente ou de traseira e mantém uma boa sensação de segurança ao volante. Em caso de exageros, o controle eletrônico de estabilidade entra em ação para devolver o carro ao seu rumo correto.A suspensão mais refinada também oferece mais conforto ao rodar. Mesmo tendo um ajuste rígido – como é comum em carros da Volkswagen –, ela consegue absorver algumas pancadas com competência. Mesmo assim, o aspecto geral é que se trata de um carro duro de se rodar na cidade. O interior é bem correto. Tem acabamento com peças bem encaixadas, mas peca por não ter nenhuma diferenciação em relação ao modelo de entrada. Ou seja, algumas peças de plástico um tanto hostis ao toque continuam lá. O espaço interno não impressiona, mas também não é uma falha. É suficiente para quatro pessoas viajarem com bastante conforto a bordo do sedã da Volks. É exatamente essa combinação de um ótimo comportamento dinâmico com um carro de boa qualidade que fizeram o Jetta Highline conseguir uma fatia do mercado, mesmo com preço alto.

Volkswagen Jetta 2.0 TSI

por rodrigo Machado/aUTo Press

Fotos: luiza dantas/auto press

Jetta Highline Visual comportado do Volkswagen Jetta Highline esconde desempenho feroz

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Dodge Viper

O Dodge Vi-per só chegará ao mercado no

final de 2012, mas já foi batizado de SRT Viper. A decisão foi uma surpresa, mas casos parecidos já ha-viam acontecido como a Subaru separar as versões WRX e STI do nome Impreza. O novo Viper será produzido na fábrica de Conner Avenue, em Detroit, nos Estados Unidos. Tudo indica que o modelo só seja apresentado oficialmente no Salão de Nova Iorque, mas uma apresentação no Salão de Detroit, no mês que vem, não está descartada. Ainda não há informação sobre a mecânica do carro, mas é esperado um motor 8.7 V10, com mais de 600 cv de potência.

por augusto Paladino/aUTo Press

Foto: divulgação

De nome novo Veículos

Dodge Viper

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A Volkswagen anunciou que vai oferecer de

série airbag duplo e freios ABS para as versões topo do Gol, Voyage e SpaceFox a partir de janeiro. A iniciativa já é o come-ço de uma adaptação da marca para a lei que obriga 30% de todos os automóveis fabricados em 2012 tenham os itens de segurança. Os mo-delos que passarão a contar com airbag e ABS de série são os Gol 1.6 Power, Rallye e I-Motion; Voyage 1.6 I-Motion e Comfortline; e a SpaceFox 1.6 Trend.

por augusto Paladino/aUTo Press

Volkswagen Gol Power

Foto: divulgação

Sinais de evolução Veículos

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A Mercedes-Benz irá co-meçar a vender no Brasil o SLS AMG Roadster, a versão conversível do superesportivo alemão. O modelo teve o preço fixado em US$ 420 mil – aproximadamente R$ 775 mil –, antes do reajuste do IPI, que ocorreu no dia 15 de dezembro. Agora, a estimativa é que o carro chegue às concessioná-rias da marca por cerca de R$ 900 mil, já que nenhuma unidade foi importada antes da data do aumento. O modelo é equipado com o mesmo V8 de 6.3 litros e 571 cv que já vinha no SLS AMG cupê. A potência é levada às rodas traseiras por um câmbio automático de sete marchas. O conjunto é capaz de levar o carro de zero a 100 km/h em apenas 3,8 segundos e à máxima de 317 km/h

por augusto Paladino/aUTo Press

Foto: divulgação

Super sem-teto

A Fiat entrou com uma ação junto ao Tribunal Regional Federal requisi-tando a anulação da multa de R$ 3,2 milhões apli-cada pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, o DPDC, em março do ano passado pela demora da fabricante em realizar o recall do Stilo ainda em 2010. O hatch médio apresentou sucessivas quebras nos cubos de rodas traseiros, que soltavam as rodas, o que chegou a causar vários acidentes. Agora, além da anulação da multa, a Fiat quer uma indeniza-ção por danos morais e materiais pelo prejuízo à imagem da marca em função da determinação do recall – infundada na opinião da marca.

por augusto Paladino/aUTo Press

Foto: divulgação

Retorno garantido

Veículos

Mercedes Benz SLS AMG Roadste

Fiat Stilo

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