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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 6467 Segunda edição 31.05.2006 Válida a partir de 30.06.2006 Agregados — Determinação do inchamento de agregado miúdo — Método de ensaio Aggregates – Determination of swelling in fine aggregates – Method of test Palavra-chave: Agregado. Descriptor: Aggregate. ICS 49.120 Número de referência ABNT NBR 15369:2006 5 páginas ©ABNT 2006 Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS

6467-DET. DO INCHAMENTO DO AGREGADO MI+ÜDO

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norma para determinação do indice de inchamento

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  • NORMA

    BRASILEIRA

    ABNT NBR6467

    Segunda edio31.05.2006

    Vlida a partir de30.06.2006

    Agregados Determinao do inchamento de agregado mido Mtodo de ensaio Aggregates Determination of swelling in fine aggregates Method of test

    Palavra-chave: Agregado. Descriptor: Aggregate. ICS 49.120

    Nmero de referncia

    ABNT NBR 15369:20065 pginas

    ABNT 2006

    Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

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  • ABNT NBR 6467:2006

    ii ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

    ABNT 2006 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida ou por qualquer meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia e microfilme, sem permisso por escrito pela ABNT. Sede da ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28 andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 [email protected] www.abnt.org.br Impresso no Brasil

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  • ABNT NBR 6467:2006

    ABNT 2006 - Todos os direitos reservados iii

    Sumrio Pgina

    Prefcio....................................................................................................................................................................... iv 1 Objetivo ..........................................................................................................................................................1 2 Referncias normativas ................................................................................................................................1 3 Definies.......................................................................................................................................................1 4 Aparelhagem ..................................................................................................................................................1 4.1 Encerado de lona...........................................................................................................................................1 4.2 Balanas .........................................................................................................................................................2 4.3 Recipiente.......................................................................................................................................................2 4.4 P ou concha .................................................................................................................................................2 4.5 Rgua rgida ...................................................................................................................................................2 4.6 Estufa..............................................................................................................................................................2 4.7 Cpsula...........................................................................................................................................................2 4.8 Proveta............................................................................................................................................................2 4.9 Misturador mecnico (opcional) ..................................................................................................................2 4.10 Bandejas metlicas (opcional) .....................................................................................................................2 5 Amostragem e preparao da amostra para ensaio..................................................................................2 6 Procedimento de ensaio ...............................................................................................................................3 7 Clculos..........................................................................................................................................................3 8 Resultados e relatrio...................................................................................................................................4 Anexo A (informativo) Exemplo de grfico da curva de inchamento ....................................................................5

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  • ABNT NBR 6467:2006

    iv ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

    Prefcio

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais Temporrias (ABNT/CEET), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    A ABNT NBR 6467 foi elaborada no Comit Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), pela Comisso de Estudo de Requisitos e Mtodos de Ensaios de Agregados para Concreto (CE-18:200.01). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 09, de 30.09.2005, com o nmero de Projeto ABNT NBR 6467.

    Esta segunda edio cancela e substitui a edio anterior (ABNT NBR 6467:1987), a qual foi tecnicamente revisada.

    Esta Norma contm o anexo A, de carter informativo.

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  • NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 6467:2006

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    Agregados Determinao do inchamento de agregado mido Mtodo de ensaio

    1 Objetivo

    Esta Norma estabelece o mtodo para determinao do inchamento de agregados midos para concreto.

    Este mtodo foi desenvolvido essencialmente para agregados midos naturais, podendo haver dificuldades para sua aplicao em materiais de outra origem.

    2 Referncias normativas

    As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para esta Norma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de usarem as edies mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento.

    ABNT NBR 7251:1982 Agregado em estado solto Determinao da massa unitria

    ABNT NBR NM 26:2001 Agregados Amostragem

    ABNT NBR NM 27:2001 Agregados Reduo da amostra de campo para ensaios de laboratrio

    3 Definies

    Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definies:

    3.1 inchamento de agregado mido: Fenmeno relativo variao do volume aparente, provocado pela absoro de gua livre pelos gros do agregado, que altera sua massa unitria.

    3.2 coeficiente de inchamento (V /V ): Coeficiente entre os volumes mido (V ) e seco (V ) de uma mesma massa de agregado, calculado conforme 7.2

    h s h s.

    3.3 umidade crtica: Teor de umidade, expresso em porcentagem, determinado de acordo com 7.4, acima do qual o coeficiente de inchamento pode ser considerado constante e igual ao coeficiente de inchamento mdio.

    3.4 coeficiente de inchamento mdio: Valor mdio entre o coeficiente de inchamento mximo e aquele correspondente umidade crtica, obtido conforme 7.5.

    4 Aparelhagem

    Para a realizao dos ensaios estabelecidos nesta Norma, deve ser utilizada a aparelhagem descrita a seguir e demais instrumentos e acessrios comuns aos laboratrios de ensaios.

    4.1 Encerado de lona

    Com dimenses mnimas de 2,0 m x 2,5 m.

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  • ABNT NBR 6467:2006

    2 ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

    4.2 Balanas

    4.2.1 Com resoluo de 100 g e capacidade mnima de 50 kg.

    4.2.2 Com resoluo de 0,01 g e capacidade mnima de 200 g.

    4.3 Recipiente

    Recipiente paralelepipdico de material metlico, com dimenses apropriadas para agregado mido, com dimenso mxima nominal inferior ou igual a 4,8 mm, conforme ABNT NBR 7251.

    4.4 P ou concha

    De tamanho adequado para encher o recipiente com os agregados em ensaio.

    4.5 Rgua rgida

    Com comprimento suficiente para rasar o recipiente de ensaio estabelecido em 4.3.

    4.6 Estufa

    Capaz de manter a temperatura no intervalo de (105 5)C.

    4.7 Cpsula

    Dez cpsulas com tampa, com capacidade de cerca de 50 cm3, para acondicionamento e secagem do agregado mido em ensaio.

    4.8 Proveta

    Graduada a cada 10 mL, calibrada, de vidro ou material plstico, com capacidade mnima de 1 000 mL.

    4.9 Misturador mecnico (opcional)

    Com capacidade volumtrica mxima inferior a trs vezes o volume da amostra a ser homogeneizada.

    4.10 Bandejas metlicas (opcional)

    Com dimenses mnimas de 500 mm x 700 mm.

    5 Amostragem e preparao da amostra para ensaio

    5.1 A amostragem dos agregados e sua reduo para ensaio deve ser realizada, respectivamente, de acordo com as ABNT NBR NM 26 e ABNT NBR NM 27, devendo ser enviada ao laboratrio em quantidade no mnimo igual a duas vezes o volume do recipiente de ensaio (para agregados de massa especfica normal, cerca de 45 kg de amostra).

    5.2 Secar a amostra de agregado durante 24 h ou at massa constante, em uma estufa mantida a (105 5)C, e depois resfri-la at a temperatura ambiente.

    NOTA Considera-se que a massa constante quando a diferena entre duas pesagens consecutivas com perodo de 2 h entre si de permanncia na estufa no excede 0,01%.

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  • ABNT NBR 6467:2006

    ABNT 2006 - Todos os direitos reservados 3

    6 Procedimento de ensaio

    6.1 Colocar a amostra seca conforme 5.2 sobre o encerado de lona ou dentro do misturador mecnico, homogeneizar e determinar a massa unitria do agregado de acordo com a ABNT NBR 7251.

    6.2 Adicionar gua em quantidades sucessivas, de modo a obter teores de umidade prximos aos seguintes valores: 0,5%, 1%, 2%, 4%, 5%, 7%, 9% e 12%, realizando a cada adio de gua as seguintes operaes:

    a) homogeneizao cuidadosa da amostra aps cada adio de gua, de forma manual ou com auxlio do misturador mecnico, evitando a perda de material da amostra;

    b) retirada de uma poro da amostra homogeneizada para determinao da massa unitria do agregado de acordo com a ABNT NBR 7251, registrando os resultados obtidos;

    c) retirada de uma outra poro da amostra homogeneizada para preenchimento de uma das cpsulas (4.7), identificando cada cpsula.

    6.3 Aps o procedimento descrito em 6.2, as cpsulas contendo o agregado com diferentes teores de umidade devem ser submetidas s seguintes operaes:

    a) determinao da massa de cada cpsula contendo o agregado (mi), registrando o resultado obtido;

    b) colocao das cpsulas destampadas e devidamente identificadas em estufa mantida a (105 5)C, para secagem do agregado, durante 24 h ou at massa constante;

    c) retirada das cpsulas contendo o agregado da estufa e determinao de sua massa (mf).

    7 Clculos

    7.1 Calcular o teor de umidade do agregado contido em cada uma das cpsulas, atravs da seguinte equao:

    100x m mmm

    hcf

    fi

    -- =

    onde:

    h o teor de umidade do agregado, em porcentagem;

    mi a massa inicial da cpsula com o material em ensaio (ver 6.3), em gramas;

    mf a massa aps a secagem, da cpsula com o material em ensaio (ver 6.3), em gramas;

    mc a massa da cpsula, em gramas.

    7.2 Para cada teor de umidade, calcular o coeficiente de inchamento de acordo com a equao:

    ( )100

    +100=

    hVV

    h

    s

    s

    h

    onde:

    Vh o volume do agregado com um determinado teor de umidade(h), em centmetros cbicos;

    Vs o volume do agregado seco em estufa, em centmetros cbicos;

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  • ABNT NBR 6467:2006

    4 ABNT 2006 - Todos os direitos reservados

    Vh/Vs o coeficiente de inchamento do agregado;

    h a massa unitria do agregado com um determinado teor de umidade (h), em gramas por centmetro cbico;

    s a massa unitria do agregado seco em estufa, em gramas por centmetro cbico. 7.3 Assinalar os pares de valores (h, Vh/Vs) em grfico (ver anexo A) e traar a curva de inchamento, de modo a obter uma representao aproximada do fenmeno.

    7.4 Determinar a umidade crtica na curva de inchamento, pela seguinte construo grfica:

    a) traar a reta (r) paralela ao eixo das umidades que seja tangente curva (o ponto de tangncia o ponto A);

    b) traar a corda (s) que une a origem das coordenadas ao ponto de tangncia da reta traada ao ponto A);

    c) traar nova tangente (t) curva, paralela corda definida na alnea anterior;

    d) traar a reta (u) paralelamente ao eixo das ordenadas, correspondente interseo entre as retas (r) e (t), obtendo-se sobre a curva o ponto B. A interseo da reta (u) com o eixo das abscissas corresponde umidade crtica.

    7.5 O coeficiente de inchamento determinado pela mdia aritmtica entre os coeficientes de inchamento mximo (ponto A, conforme 7.4-a) e aquele correspondente umidade crtica (ponto B, conforme 7.4-c).

    8 Resultados e relatrio

    No certificado de ensaio deve constar o seguinte:

    a) curva de inchamento, traada em grfico (ver anexo A);

    b) valor da umidade crtica (7.4);

    c) valor do coeficiente de inchamento mdio (7.5).

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  • ABNT NBR 6467:2006

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    Anexo A (informativo)

    Exemplo de grfico da curva de inchamento

    Umidade (h) %

    Coeficiente de inchamento

    (Vh/Vs) 0,0 1,00 0,6 1,14 1,1 1,21 2,0 1,24 3,0 1,29 4,0 1,32 5,0 1,34 7,0 1,34 8,7 1,33

    11,3 1,29

    Umidade crtica = 3,7%

    Coeficiente de inchamento mdio = 1,33

    Figura A.1 Curva de inchamento de agregado mido

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