13
1 COLEÇÃO LEITURAS SOCIOLOGIA Responsáveis: Anna Maria de Castro Nancy A!ssio Ma"a#$es INTRO%UÇÃO AO &ENSAMENTO SOCIOL'GICO Os cap(t)os I* II e + ,ora- ea.orados pea pro,essora Anna Maria de Castro e oscap(t)os III e I+ peo pro,essor Ed-)ndo /ernandes %ias0 ANNA MARIA %E CASTRO E E%MUN%O /ERNAN%ES %IAS INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO SOCIOLÓGICO CONTE1TO 2IST'RICO %O A&ARECIMENTO %A SOCIOLOGIA  A r ev olu ção ind ust ria l e a nova ord em soc ial A Revo)3$o Ind)stria* rea-ente* ! o -arco de )-a nova era na #ist4ria da #)-anidade* pois de) in(cio a )-a etapa de ac)-)a3$o cresce nte de pop)a3$ o* .ens e servi3os* e- caráter per-anente e sis te- átic o se - pre ced ent e0 5 ins epa ráv e do des env ov i-e nto por ser* ,)n da- ent a-e nte * )-a revo )3$o prod)tiva: )-a Revo )3$o na capacidade de prod)3$o e de ac)-) a3$o do #o-e-0  N$o se t rat a* apenas* do cres ci- en to da ati vid ad e ,a.r i0 A Revo )3$o Ind)stri a ! ,en6- eno -) ito -ais a-p o* constit)i )-a a)t7ntica revo )3$o socia 8)e se -ani,esta por trans,or-a39es pro,)ndas da estr)t)ra instit)ciona* c)t)ra* po(tica e socia0 000; S0<=>?*@; A ecepciona epans$o eperi-entada pe as econo-ias ind)striais* a partir da se")nda -etade do s!c)o 1I1* te- se)s antecedentes -ais pr4i-os no per(odo de "esta3$o e tri)n,o da Revo)3$o Ind)stria 8)e pode ser ,iado* ar.itraria -ente* nos ce- anos 8)e v$o dos -eados do s!c)o 1+III at! i")a per(odo do s!c)o 1I10 000; U- dos ee-entos ess enc iai s na "esta3$o das condi 39e s 8)e pos si.i itara- a Revo )3$o Ind)stria ,oi a ac)-)a3$o de rec)rsos ,inanceiros proporcionada pea intensi,ica3$o do co-!rcio in te rn aci on a e pe a po (tica -e rc anti is ta in " esa de !p oc as ante ri ores0 O en ri8 )eci-ento e o ,orta eci-ento dos "randes co-erciantes e das e-presas -ercantis si"ni,ico) o advento de novo ta ento e-presaria e de i-portantes rec)rsos de capita na atividade -an),at)reira e na a"ric)t)ra0 000; S0 <=>?*>B; 000; o ca pi ta is ta co -e rci a* ori "i na do na ,as e -erc an ti ista ante ri or * ,o i e va do a in tr od )D ir -o di, ica39 es s). sta nc iais na ati vid ad e -an ),a t)re ira* ainda de nat )re Da arte san a* do- !st ica e -arc ad a-en te r)r a: o ca pit ai sta Bco -e rci ante reo r"a niDa o tra .a #o individ)a o) ,a-i iar 8)e  prevaecia nas o,icinas os Work-shops), onde rene "r)po i-portante de artes$os a 8)e- ,ornece -at!riaBpri-a* ener"ia -ecFnica* oca de tra.a#o e or"aniDa3$ o de vendas0 S0 <=>?* =;0 %o ponto de vista da es tr )t )ra pr od )t or a* a Revo ) 3$ o Ind)st ria ace er o) a pr o, )n da tra ns, or-a3$o da ati vid ade a"r(co a* pri nc ipa -ente pe a int rod )3$o de novas t!c nic as 8)e inte ns i, icar a- o )s o i do so o e inco rp or ar a- no vo s rec)rsos na t)ra is ao c) tivo0 Co -o conse87ncia* a prod)tividade in"esa a)-ento) s).stancia-ente entre -eados do s!c)o 1+II e ,ins do s!c)o 1+III0 A Rev o ) 3$ o Ind)stria tra d)DBse* ta-.!-* c- pro,)nda tra ns,o r-a 3$o da es tr) t)r a da sociedade0 &or ee-p o* na reordena3$o da sociedade r)ra * co- a destr)i3$o siste-ática da servid$o e da or"aniDa3$o r)ra * centra iDada na vi a e na a deia ca-ponesa* e a conse8ente e-i"ra3$o da pop)a3$o r)ra para os centros )r.anos0 A trans-)ta3$o da atividade artesana e- -an),at)reira e0 por ti-o* e- atividade ,a.ri* de) -ar"e-* ta-.!-* a pro,)ndas re,or-as 8)e cond)Dira- H cria3$o do proetário )r.ano e do e-presário capitaista: o pri-eiro* assaariado* e se- acesso H propriedade pessoa dos -eios de prod)3$o o se")ndo* co- a ,)n3$o prec(p)a de or"aniDar a atividade prod)tiva na e-presa* A Revo)3$o Ind)stria i-pico)* por isso -es-o* o ,ortaeci-ento e a a-pia3$o de )-a nova casse socia 8)e vin#a sendo con,i")rada e- per(odos anteriores so.re a .ase da atividade co-erB

66486328 Unidade I Texto 01 Introducao Ao Pensamento Sociologico PARTE I

Embed Size (px)

DESCRIPTION

historia da sociologia

Citation preview

Page 1: 66486328 Unidade I Texto 01 Introducao Ao Pensamento Sociologico PARTE I

7/21/2019 66486328 Unidade I Texto 01 Introducao Ao Pensamento Sociologico PARTE I

http://slidepdf.com/reader/full/66486328-unidade-i-texto-01-introducao-ao-pensamento-sociologico-parte-i 1/13

1

COLEÇÃO LEITURAS SOCIOLOGIAResponsáveis:

Anna Maria de Castro Nancy A!ssio Ma"a#$es

INTRO%UÇÃO AO &ENSAMENTO SOCIOL'GICOOs cap(t)os I* II e + ,ora- ea.orados pea pro,essora Anna Maria de Castro e oscap(t)os III e I+ peo pro,essor

Ed-)ndo /ernandes %ias0

ANNA MARIA %E CASTRO E E%MUN%O /ERNAN%ES %IAS

INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO SOCIOLÓGICO

CONTE1TO 2IST'RICO %O A&ARECIMENTO %A SOCIOLOGIA

 A revolução industrial e a nova ordem social 

A Revo)3$o Ind)stria* rea-ente* ! o -arco de )-a nova era na #ist4ria da #)-anidade* poisde) in(cio a )-a etapa de ac)-)a3$o crescente de pop)a3$o* .ens e servi3os* e- caráter per-anente

e siste-ático se- precedente0 5 inseparáve do desenvovi-ento por ser* ,)nda-enta-ente* )-arevo)3$o prod)tiva: )-a Revo)3$o na capacidade de prod)3$o e de ac)-)a3$o do #o-e-0

 N$o se trata* apenas* do cresci-ento da atividade ,a.ri0 A Revo)3$o Ind)stria ! ,en6-eno -)ito-ais a-po* constit)i )-a a)t7ntica revo)3$o socia 8)e se -ani,esta por trans,or-a39es pro,)ndas daestr)t)ra instit)ciona* c)t)ra* po(tica e socia0 000; S0<=>?*@;

A ecepciona epans$o eperi-entada peas econo-ias ind)striais* a partir da se")nda -etade dos!c)o 1I1* te- se)s antecedentes -ais pr4i-os no per(odo de "esta3$o e tri)n,o da Revo)3$oInd)stria 8)e pode ser ,iado* ar.itraria-ente* nos ce- anos 8)e v$o dos -eados do s!c)o 1+III at!i")a per(odo do s!c)o 1I10

000; U- dos ee-entos essenciais na "esta3$o das condi39es 8)e possi.iitara- a Revo)3$oInd)stria ,oi a ac)-)a3$o de rec)rsos ,inanceiros proporcionada pea intensi,ica3$o do co-!rcio

internaciona e pea po(tica -ercantiista in"esa de !pocas anteriores0 O enri8)eci-ento e o,ortaeci-ento dos "randes co-erciantes e das e-presas -ercantis si"ni,ico) o advento de novo taentoe-presaria e de i-portantes rec)rsos de capita na atividade -an),at)reira e na a"ric)t)ra0 000; S0<=>?*>B;

000; o capitaista co-ercia* ori"inado na ,ase -ercantiista anterior* ,oi evado a introd)Dir-odi,ica39es s).stanciais na atividade -an),at)reira* ainda de nat)reDa artesana* do-!stica e-arcada-ente r)ra: o capitaistaBco-erciante reor"aniDa o tra.a#o individ)a o) ,a-iiar 8)e

 prevaecia nas o,icinas os Work-shops), onde rene "r)po i-portante de artes$os a 8)e- ,ornece-at!riaBpri-a* ener"ia -ecFnica* oca de tra.a#o e or"aniDa3$o de vendas0 S0 <=>?* =;0

%o ponto de vista da estr)t)ra prod)tora* a Revo)3$o Ind)stria aceero) a pro,)ndatrans,or-a3$o da atividade a"r(coa* principa-ente pea introd)3$o de novas t!cnicas 8)eintensi,icara- o )so i do soo e incorporara- novos rec)rsos nat)rais ao c)tivo0 Co-oconse87ncia* a prod)tividade in"esa a)-ento) s).stancia-ente entre -eados do s!c)o 1+II e,ins do s!c)o 1+III0

A Revo)3$o Ind)stria trad)DBse* ta-.!-* c- pro,)nda trans,or-a3$o da estr)t)ra dasociedade0 &or ee-po* na reordena3$o da sociedade r)ra* co- a destr)i3$o siste-ática daservid$o e da or"aniDa3$o r)ra* centraiDada na via e na adeia ca-ponesa* e a conse8entee-i"ra3$o da pop)a3$o r)ra para os centros )r.anos0 A trans-)ta3$o da atividade artesana e--an),at)reira e0 por ti-o* e- atividade ,a.ri* de) -ar"e-* ta-.!-* a pro,)ndas re,or-as 8)econd)Dira- H cria3$o do proetário )r.ano e do e-presário capitaista: o pri-eiro* assaariado* ese- acesso H propriedade pessoa dos -eios de prod)3$o o se")ndo* co- a ,)n3$o prec(p)a de

or"aniDar a atividade prod)tiva na e-presa*A Revo)3$o Ind)stria i-pico)* por isso -es-o* o ,ortaeci-ento e a a-pia3$o de )-a novacasse socia 8)e vin#a sendo con,i")rada e- per(odos anteriores so.re a .ase da atividade co-erB

Page 2: 66486328 Unidade I Texto 01 Introducao Ao Pensamento Sociologico PARTE I

7/21/2019 66486328 Unidade I Texto 01 Introducao Ao Pensamento Sociologico PARTE I

http://slidepdf.com/reader/full/66486328-unidade-i-texto-01-introducao-ao-pensamento-sociologico-parte-i 2/13

cia e ,inanceira casse esta 8)e passo) a eercer consideráve in,)7ncia na cria3$o das condi39esinstit)cionais e J)r(dicas indispensáveis ao se) pr4prio ,ortaeci-ento e epans$o0 S0<=>?0<<;

A Revo)3$o /rancesa ! o ,en6-eno #ist4rico 8)e re,ete co- -ais per,ei3$o as aspira39es eei"7ncias da nova casse .)r")esa e- consoida3$o0 %e ,ato* a Revo)3$o /rancesa e a Revo)3$oInd)stria* 8)e ocorre paraea-ente na In"aterra* constit)e- as d)as ,aces de )- -es-o processoB a consoida3$o do re"i-e capitaista -oderno0 S0 <=>?*<K;

Os Mecanismos da Revolução Industrial 

 Na verdade* os pro"ressos da revo)3$o ind)stria ,ora- reaiDados atrav!s de )-a s!rie dedese8)i(.rios* ,onte de pert)r.a39es na econo-ia* -as ao -es-o te-po pro-otores de inven39es,ec)ndas0 A0<=>?* K;

A revo)3$o t!cnica 8)e se sit)a "era-ente entre <>? e <?* 8)e eva H insta)ra3$o docapitais-o i.era* n$o ! sen$o )- -o-ento de )-a on"a evo)3$o 8)e eva paraea-ente aocontroe da nat)reDa* H to-ada do poder pea .)r")esia e ao "laisser-faire", "lais-er-passer". Esta-)ta3$o aparece pri-eiro na Gr$Bretan#a* depois ia /ran3a* antes de se "eneraiDar no ,i- do

 per(odo na E)ropa ocidenta e nos Estados Unidos0 A0 <=>?* <@;0

A partir de -eados do s!c)o 1+III* as t!cnicas de prod)3$o ora- pro,)nda-ente -odi,icadase- -enos de dois s!c)os os #o-ens v$o ad8)irir )- controe da nat)reDa se- co-para3$o co- o

 J)e at! ent$o poss)(a-0 Essa Revo)3$o Ind)stria co-e3a so. a !"ide da i.erdade0 Mas* essai.erdade te- )- si"ni,icado partic)ar0 antes de 8)a8)er o)tra coisa* trataBse de per-itir aose-presários ind)striais 8)e desenvova- e crie- novas ,or-as de prod)3$o e de enri8)ecer0 L)taBse contra os re")a-entas* os cost)-es* as tradi39es @ as rotinas* a ,i- de s).-eter a or"aniDa3$oda sociedade aos i-perativos de )-a casse socia B a burguesia; pro"ressiva-ente* no se) pr4prioseio* )- "r)po predo-ina: os empresários industriais. Mais 8)e a i.erdade* o capitais-o i.eraesta.eece o reino do capita* dos se)s poss)idores e dos i-perativos de ac)-)a3$o deste capita0A0 <=>?*<<;

 As Crises sociais e Econômicas do Capitalismo Liberal 

O nasci-ento do capitais-o ! -arcado por "raves crises econ6-icas e sociais0 Eas atin"e-*inicia-ente* a In"aterra* pa(s 8)e con#ece) o pri-eiro capitais-o ind)stria* "eneraiDandoBse

 pea E)ropa0As pri-eiras crises sociais do capitais-o cooca- o -)ndo a"r(coa in"7s Hs votas co- o

cerca-ento dos ca-pos* e- se")ida aparece a )ta* antecipada-ente perdida* entre os artes$os e aindstria rapida-ente* por!-* a )ta socia op9e os operários aos capitaistas0

000; A -aioria dos operários s$o ca-poneses e artes$os arr)inados ep)sos das terras e dasadeias* vive- e- i"n4.eis condi39es de aoJa-ento e de pro-isc)idade0 O artes$o perde a s)a

anti"a 8)ai,ica3$o 0000; Esta-os e- presen3a de )-a verdadeira castra3$o de taento0 Todos eess$o desenraiDados* considerados pea .)r")esia co-o seres teis -as peri"osos0 Na /ran3a* ooperário passa a ter )-a carteira de tra.a#o 8)e o s).-ete ao controe da &o(cia0 Na In"aterra* ooperário 8)e deia se) patr$o ! pass(ve de ser preso0 As condi39es de tra.a#o s$o d)ras0 A Jornada! de peo -enos <K #oras e n$o #á ,!rias ne- ,eriados0 O tra.a#o das -)#eres e das crian3as ! are"ra0 &ratica-ente as crian3as co-e3a- a tra.a#ar desde a idade de seis anos0 5 preciso esperar

 peos -eados do s!c)o 1I1 para ver aparecer na /ran3a e na In"aterra )-a re")a-enta3$o8)anto ao tra.a#o da -)#er e das crian3as0 A0 <=>?* B>;0

000; no s!c)o 1I1 o rit-o da atera3$o econ6-ica* no re,erente H estr)t)ra da indstria e dasrea39es sociais* o vo)-e de prod)3$o e a etens$o e variedade do co-!rcio -ostro)Bse inteiraB-ente anor-a* a J)"ar peos padr9es dos s!c)os anteriores t$o anor-a a ponto de trans,or-ar

radica-ente as id!ias do #o-e- so.re a sociedade* de )-a concep3$o -ais o) -enos estática de)- -)ndo onde0 de )-a "era3$o para a o)tra* os #o-ens estava- ,adados a per-anecer na posi3$ode vida 8)e #es ,ora dada ao nasci-ento* e onde o ro-pi-ento co- a tradi3$o era contrário H

Page 3: 66486328 Unidade I Texto 01 Introducao Ao Pensamento Sociologico PARTE I

7/21/2019 66486328 Unidade I Texto 01 Introducao Ao Pensamento Sociologico PARTE I

http://slidepdf.com/reader/full/66486328-unidade-i-texto-01-introducao-ao-pensamento-sociologico-parte-i 3/13

3

nat)reDa* para )-a concep3$o de pro"resso co-o ei da vida e da -e#oria constante co-o estadonor-a de 8)a8)er sociedade sadia0 0 0 0; %0 <=><*@<@B@<;

 As novas formas de pensar 

000; ! res)tado parcia da revo)3$o tota do esp(rito e)rope) 8)e* tendo se iniciado no

Renasci-ento* trans,or-o)* por in-eras a39es e rea39es* nossa -aneira de ver o -)ndo e a vida0 Na Idade M!dia* a terra e a o.ra 8)e a atividade #)-ana cno) so.re ea "oDava- de "randeesta.iidade0 A A)toridade divina* etra e s)praterrena* era )- ,ir-e ponto de re,er7ncia0 Ac)t)ra e a nat)reDa se J)sti,icava- e se epicava- so.re )-a .ase transcendente0 &or!-* a raD$ocac)adora de Cop!rnico* Peper* Gaie)0 Gassendi e o)tros ,eD virar a terra* os espa3os sea-piara- ao in,inito e a #)-anidade se trans,or-o) c- )- -ero epis4dio da 2ist4ria do M)ndo0Este desco.ri-ento de) )- i-p)so decisivo H evo)3$o espirit)a 8)e* por ca-in#os co-peos*tra.a#a at! o presente na o.ra de s).stit)ir a vis$o transcendente do -)ndo pea vis$o i-anente20 <=@?* <>B<; O siste-a -edieva de concep3$o do -)ndo ,oi atin"ido -ais pro,)nda-ente*inicia-ente* no terreno rei"ioso0 Essa r)pt)ra devia assi- a.aar as pretens9es te4ricas e práticasde do-ina3$o do s)pranat)rais-o da I"reJa0 No pensa-ento -edieva* 8)e tin#a s)a pedra an")ar

na tradi3$o divina* n$o era poss(ve )- con,ito entre a Revea3$o e a RaD$o* posto 8)e a ,ioso,ian$o pretendia ser -ais 8)e )-a serva e apoo"ista da Teoo"ia0 &or!-* no -o-ento e- 8)e aRaD$o se re.eo) contra s)a condi3$o servi e proca-o) s)a a)tono-ia* tin#a 8)e se desencadear a)ta contra a Teoo"ia* socia-ente do-inante0 A ins),ici7ncia da RaD$o proca-ada pea I"reJa ,oine"ada pea consci7ncia dessa -es-a RaD$o* ,ortaecida peos dados 8)e #e ,ornecia- aeperi7ncia e os con#eci-entos cient(,icoBnat)rais0 Qá a partir do s!c)o 1+I* s$o -)itas as pessoasc)tas 8)e* ren)nciando a toda san3$o so.renat)ra* ordena- se) pensa-ento e s)a vida peaa)tono-ia da raD$o 0 0 0; &artindo dessa a)tono-ia e con,iando apenas nea* c#e"o)Bse a )-aepica3$o do -)ndo a partir de )- princ(pio -ate-ático e -ecFnico0 Essa epica3$o se")ia e-#ar-onia co- )-a s)pranat)raidade da RaD$o -es-a* ad-itindo )- de(s-o e- 8)e %e)scontin)ava sendo cnador* ainda 8)e n$o "overnador da -á8)ina do -)ndo 8)e constr)i)* pois esteo.edecia* e- se) ,)nciona-ento* a eis pr4prias0 0 00; 20 <=@?* <B<=;

O Racionalismo

At! o s!c)o 1+III o pensa-ento socia caracteriDavaBse -)ito -ais pea preoc)pa3$o de,or-)ar re"ras de a3$o do 8)e peo est)do* ,rio e o.Jetivo* da reaidade socia* 8)e "era edeter-ina todas as re"ras0 A )ta contra o dra-a e peo ivreBea-e* epress9es de pro,)ndarevo)3$o inteect)a* vai encontrar* por!-* na o.ra de %escartes e de acon* se) -odeo -aisa)t7ntico e a d)ra3$o de s)a in,)7ncia per-anece) s!c)os0

O racionais-o da8)ees pensadores preconiDava 8)e a atit)de cient(,ica diante dos ,en6-enos

  e-.ora n$o insistisse- so.re a no3$o ,)nda-enta de 8)e a reaidade ! eterior H consci7ncia deve ser despida da in,)7ncia dos idola e das praenotiones, co- o 8)e an3ara- as .ases do 8)e#avia de ser o -!todo cient(,ico* .ases 8)e pode- ser res)-idas nestes post)ados ,)nda-entais:

<0 deveBse a,astar* no est)do da reaidade o.Jetiva * toda e 8)a8)er id!ia preconce.ida* todano3$o aprior(stica so.re os ,atos 8)e se est)da-

Se")ndo acon* idola s$o os erros -ais "erais e inveterados* contra os 8)ais deve-os nos precaver* a ,i- de reaiDar a o.ra de insta)ra3$o da ci7ncia* nota do or"aniDador;0

KBo esp(rito deve ser cond)Dido H pes8)isa pea dvida* dvida -et4dica e constr)tiva* 8)e anaisa einvesti"a* nico -eio de retirar a verdade dos ,atos e n$o de,or-ar os ,atos para aJ)stáBos a )-a verdadereveada0

Apesar da ,)n3$o de-oidora e constr)tiva 8)e eerce) na #ist4ria do pensa-ento #)-ano e do

-!todo cient(,ico* esse racionais-o n$o )trapasso)* ne- podia )trapassar* os i-ites de s)adeter-ina3$o #ist4rica* e aca.o) por co-eter -)itos dos erros 8)e pretendia co-.ater* resvaando

 para a -eta,(sica * 00; C&0 <=*@;

Page 4: 66486328 Unidade I Texto 01 Introducao Ao Pensamento Sociologico PARTE I

7/21/2019 66486328 Unidade I Texto 01 Introducao Ao Pensamento Sociologico PARTE I

http://slidepdf.com/reader/full/66486328-unidade-i-texto-01-introducao-ao-pensamento-sociologico-parte-i 4/13

O Positivismo

A crise do anti"o re"i-e e a Revo)3$o Ind)stria to-ara- poss(ve o apareci-ento dessa nova,or-a da intei"7ncia 8)e ! o positivis-o* c)Jo desenvovi-ento estará vinc)ado ao processo#ist4rico desse -es-o siste-a de contradi39es sociais 8)e prod)De- s)a "7nese0 Odesapareci-ento do estado -onár8)ico i-pica a disso)3$o da orde- esta-enta: H press)posta

#ar-onia do corpo socia )ni,icado or"anica-ente co-o corpo po(tico se s)cede a )tadecarada de casses* c#ave do desenvovi-ento econ6-ico capitaista e deter-inante da deB-ocracia co-o nova ,or-a po(tica0

000; Co- a destr)i3$o revo)cionária de s)a pr4pria aiena3$o estata* a sociedade se to-aa)toconsciente de se) prota"onis-o #ist4rico* de s)a a)t7ntica reaidade: co-o ta siste-aa)t6no-o de deter-ina3$o s)a reaidade espec(,ica entra no pri-eiro pano da consci7nciasec)ariDada de se)s -e-.ros: assi- a sociedade se constit)i co-o o.Jetividade poss(ve para ocon#eci-ento cient(,ico0 E- nosso te-po co-e3o)Bse a o.servar )-a s!rie de ,en6-enos a 8)eantes n$o se podia destinar )- )"ar* 8)er na vida corrente* 8)er na ci7ncia 0 0 0 I-portantesaconteci-entos de-onstrara- 0 00 nos novos te-pos 8)e a8)ees ,en6-enos se apoia- n)-a ,or3a8)e penetra a eist7ncia inteira dos povos e* inc)sive* a de cada indiv(d)o e- partic)ar* 8)e se

ac#a- n)-a cone$o (nti-a e necessária* e 8)e o con#eci-ento #)-ano* ao oc)parBse dees*c#e"o) a )-a dessas desco.ertas 8)e nos per-ite- recon#ecer* por assi- diDer* por trás do -)ndocon#ecido at! a"ora e da orde- deste -)ndo* o)tro or"anis-o* ainda -ais "randioso* de ,or3as eee-entos0 0 0 TrataBse da sociedade* se) conceito* se)s ee-entos e -ovi-entos0 M0 <=>?* @<B@K;

%iante da ve#a de,ini3$o onto4"ica da sociedade B se- sentido nesse -)ndo e,ervescente Bi-p9eBse )- con#eci-ento positivo 8)e torne poss(ve s)a reor"aniDa3$o0 A ci7ncia ad8)ire )-sentido -essiFnico na #ora de re-ediar a sit)a3$o socia: o padr$o at)a n$o ! a decis$o po(tica*!tica o) teoo"ica-ente ,)nda-entada* -as a apica3$o t!cnica das eis cient(,icas 8)e re"e- asociedade #)-ana0 %eveBse* por conse")inte* constr)ir positiva-ente a ci7ncia socia: co-o ci7nBcia da vida coetiva será )- dos ra-os ,)nda-entais da ci7ncia da vida e- "era o) ,isioo"ia* )-a,isioo"ia socia* constit)(da peos ,atos -ateriais 8)e deriva- da o.serva3$o direta da sociedade* e)-a #i"iene* 8)e conten#a os preceitos apicáveis a tais ,atos* s$o* portanto* as nicas .ases

 positivas so.re as 8)ais se pode esta.eecer o siste-a de or"aniDa3$o reca-ado peo estado at)ada civiiDa3$o SaintBSi-on* op. cit., ;* A positividade prática da ci7ncia socia s)p9e s)apositividade -etodo4"ica: do -es-o -odo 8)e a praxis -!dica s)p9e o con#eci-ento das eis8)e re"e- a ,isioo"ia #)-ana* )-a praxis po(tica capaD de re-ediar a pato4"ica sit)a3$o socias4 ! poss(ve a partir da investi"a3$o das eis cient(,icas 8)e re"e- a sociedade #)-ana0 &araacan3áBas ! preciso adotar o -es-o -!todo das ci7ncias nat)rais: a ,isioo"ia socia deverá.asear todos os se)s racioc(nios so.re ,atos o.servados e disc)tidos SaintBSi-on* loc. cit., >;000; M0 <=>?* @@;0

SOCIOLOGIAO Aparecimento da Socioloia

000; as trans,or-a39es econ6-icas e sociais 8)e assinaa- a pri-eira -etade do s!c)o 1I1 e odesenvovi-ento do -!todo cient(,ico no)tros setores do con#eci-ento #)-ano* paraeos Hsocioo"ia* criara-* a esse te-po* as condi39es práticas e te4ricas* #ist4ricas e ,ios4,icas* para aor"aniDa3$o da socioo"ia co-o discipina* e s4 nesse 8)adro* i"ando a evo)3$o inteect)a Hscondi39es sociais da i8)ida3$o do "ancien regime" e da ina)")ra3$o da era ind)stria* ! poss(veentender o -o-ento #ist4rico e- 8)e a socioo"ia co-e3o) a destacarBse co-o setor especiaiDadode con#eci-ento* siste-atiDandoBse co-o ci7ncia0

Interpretada por )- pris-a ideaista* a evo)3$o -ateria* na8)ea !poca* parecia aos

conte-porFneos )- prod)to do desenvovi-ento inteect)a do #o-e-* c)Jo pensa-entoi)-inava os passos da civiiDa3$o* 8)ando* e- verdade* o pro"resso crescente dos -odos de pensarso.re ,en6-enos cada veD -ais co-peos B e disso a socioo"ia ! )-a prova B era prod)to direto

Page 5: 66486328 Unidade I Texto 01 Introducao Ao Pensamento Sociologico PARTE I

7/21/2019 66486328 Unidade I Texto 01 Introducao Ao Pensamento Sociologico PARTE I

http://slidepdf.com/reader/full/66486328-unidade-i-texto-01-introducao-ao-pensamento-sociologico-parte-i 5/13

5

das novas -aneiras de viver e prod)Dir0 Nessa !poca* co-o se v7* ! 8)e a socioo"ia s)r"i) s)r"i)* portanto co- a sociedade ind)stria* o) -e#or* co- os se)s es.o3os0 S)r"i) 8)ando do se) ventrenasce) o proetariado* e essa circ)nstFncia* 8)ase se-pre es8)ecida* ! de i-portFncia decisiva paraa co-preens$o de s)a #ist4ria* de se) -!todo e de se)s pro.e-as de #oJe0 C&0 <=*@>;

 A !erança intelectual da Socioloia

A Socioo"ia n$o se i-ita ao est)do das condi39es de eist7ncia socia dos seres #)-anos0Todavia* essa constit)i a por3$o -ais ,ascinante o) i-portante de se) o.Jeto e a8)ea 8)e ai-ento)a pr4pria preoc)pa3$o de apicar o ponto de vista cient(,ico H o.serva3$o e H epica3$o dos,en6-enos sociais0 Ora* ao se ,aar do #o-e-* co-o o.Jeto de inda"a39es espec(,icas do

 pensa-ento* ! i-poss(ve ,iar* co- eatid$o* onde tais inda"a39es se inicia- e 8)ais s$o os se)si-ites0 &odeBse* no -ái-o* diDer 8)e essas inda"a39es co-e3a- a ad8)irir consist7ncia cient(,icano -)ndo -oderno* "ra3as H etens$o dos princ(pios e do -!todo da ci7ncia H investi"a3$o dascondi39es de eist7ncia socia dos seres #)-anos0 So. o)tros aspectos* Já se disse 8)e o #o-e-se-pre ,oi o principa o.Jeto da c)riosidade #)-ana0 Atrás do Mito da Rei"i$o o) da /ioso,iase-pre se ac#a )- a"ente #)-ano* 8)e se preoc)pa* ,)nda-enta e pri-aria-ente* co- 8)est9es

reativas H ori"e-* H vida e ao destino de se)s se-e#antes0&or isso* seria v$o e i-pro,(c)o separar a Socioo"ia das condi39es #ist4ricoBsociais de

eist7ncia* nas 8)ais ea se torno) inteect)a-ente poss(ve e necessária0 A Socioo"ia n$o sea,ir-a pri-eiro co-o epica3$o cient(,ica e* so-ente depois* co-o ,or-a c)t)ra de concep3$odo -)ndo0 /oi o inverso o 8)e se de) na reaidade0 Ea nasce e se desenvove co-o )- dos,oresci-entos inteect)ais -ais co-picados das sit)a39es de eist7ncia nas -odernas sociedadesind)striais e de casses0 E se) pro"resso* ento -as cont(n)o* no sentido do sa.er cient(,icoBpositivo*ta-.!- se ,aD so. a press$o das ei"7ncias dessas sit)a39es de eist7ncia* 8)e i-p)sera- tanto ao

 pensa-ento prático* 8)anto ao pensa-ento te4rico* tare,as de-asiado co-peas para as ,or-as pr!Bcient(,icas de con#eci-ento0

%a( a posi3$o pec)iar da Socioo"ia na ,or-a3$o inteect)a do -)ndo -oderno0 Os pioneirose ,)ndadores dessa discipina se caracteriDa- -enos peo eerc(cio de atividades inteect)aissocia-ente di,erenciadas* 8)e pea participa3$o -ais o) -enos ativa das "randes correntes deopini$o do-inantes na !poca* seJa no terreno da re,e$o o) da propa"a3$o de id!ias* seJa noterreno da a3$o0 As a-.i39es inteect)ais de a)tores co-o SaintBSi-on* Co-te* &ro)d#on e Le&ay* o) de 2oard* Mat#)s e Oen* o) de +on Stein* Mar e Rie# ia- a!- do con#eci-ento

 positivo da reaidade socia0 Conservadores* re,or-istas o) revo)cionários* aspirava- ,aDer docon#eci-ento socio4"ico )- instr)-ento da a3$o0 E o 8)e pretendia- -odi,icar n$o era anat)reDa #)-ana e- "era* -as a pr4pria sociedade e- 8)e vivia-0

Eiste* portanto* ,)nda-ento raDoáve para a interpreta3$o se")ndo a 8)a a Socioo"iaconstit)i )- prod)to c)t)ra das ,er-enta39es inteect)ais provocadas peas revo)39es ind)striais

e po(ticoBsociais* 8)e a.aara- o -)ndo ocidenta -oderno 000;0A epica3$o socio4"ica ei"e* co-o re8)isito essencia* )- estado de esp(rito 8)e per-itaentender a vida e- sociedades co-o estando s).-etida a )-a orde-* prod)Dida peo pr4prioconc)rso das condi39es* ,atores e prod)tos da vida socia0 &or isso* ta estado de esp(rito n$o s4 !anterior ao apareci-ento da Socioo"ia co-o representa )-a etapa necessária H s)a ea.ora3$o0 No-)ndo -oderno* peo 8)e se sa.e* ee se constit)i) "ra3as H desa"re"a3$o da sociedade ,e)da e Hevo)3$o do siste-a capitaista de prod)3$o* co- s)a econo-ia de -ercado e a correspondenteepans$o das atividades )r.anas0 5 8)e estes dois processos #ist4ricosBsociais se desenroara- de-odo a a-piar* contin)a-ente* as es,eras da eist7ncia nas 8)ais o aJ)sta-ento dinF-ico Hssit)a39es sociais ei"ia o rec)rso crescente a atit)des sec)ariDadas de aprecia3$o dos -4veis dasa39es #)-anas* do si"ni,icado dos vaores e da e,ici7ncia das instit)i39es0

 No pano p)ra-ente inteect)a* a sec)ariDa3$o dos -odos de conce.er e de epicar o -)ndoestá reacionada co- trans,or-a39es radicais da -entaidade -!dia0 O e,eito -ais notáve ecaracter(stico dessas trans,or-a39es consiste no aar"a-ento do F-.ito da percep3$o socia a!-

Page 6: 66486328 Unidade I Texto 01 Introducao Ao Pensamento Sociologico PARTE I

7/21/2019 66486328 Unidade I Texto 01 Introducao Ao Pensamento Sociologico PARTE I

http://slidepdf.com/reader/full/66486328-unidade-i-texto-01-introducao-ao-pensamento-sociologico-parte-i 6/13

dos i-ites do 8)e era sancionado pea tradi3$o* pea Rei"i$o o) pea Meta,(sica0Todo s)Jeito perce.e o -)ndo eterior e as pr4prias tend7ncias e"otistas atrav!s de cate"orias

de pensa-ento #erdadas da sociedade e- 8)e vive0 V)ando a #eran3a c)t)ra ! constit)(da* predo-inante-ente* por cate"orias de pensa-ento -odeadas peo in,)o direto e pro,)ndo dastradi39es* de no39es rei"iosas o) de epica39es -eta,(sicas de ori"e- sacerdota* a percep3$osocia aca.a sendo condicionada de ,or-a estática e recorrente* o 8)e restrin"e as potenciaidades

cr(ticas e incon,or-istas dos a"entes #)-anos e- ,ace de s)as sit)a39es de eist7ncia0 V)a8)eranáise da cond)ta* da sociedade o) do destino #)-ano es.arra co- o caráter a.so)to*intan"(ve e sa"rado das nor-as dos vaores e das instit)i39es sociais recon#ecidosc)t)ra-ente0 Ne- -es-o )-a disposi3$o o.Jetiva o) ne)tra de recon#eci-ento das sit)a39es deeist7ncia se torna ,aci-ente acess(ve0 Nas condi39es de in8)ieta3$o e de insta.iidade* i"adas Hdesa"re"a3$o da sociedade -edieva e H ,or-a3$o do -)ndo -oderno* as inconsist7ncias da8)eascate"orias a.so)tas e estáticas do pensa-ento se ,iDera- sentir co- rapideD0 Cont)do* co-o seestava e- )-a era de revo)3$o socia e n$o apenas de transi3$o de )- per(odo a o)tro de )-a-es-a civiiDa3$o;* eas n$o ,ora- si-pes-ente i-p)"nadas e reJeitadas: as ,or-as de sa.er de8)e eas derivava- e 8)e parecia- viciar* de diversas -aneiras e so. di,erentes ,)nda-entos* o )soda raD$o* ! 8)e ,ora- condenadas e s).stit)(das0 SeJa no pano prático* seJa no pano te4rico*

i-p)n#a-Bse tare,as 8)e press)p)n#a- novos padr9es de aprecia3$o aio4"ica* -ais o) -enosivres dos in,)os da tradi3$o o) de concep39es providenciaistas0 &ortanto* o 8)e se poderiadesi"nar co-o consci7ncia reaista das condi39es de eist7ncia e-er"e e pro"ride atrav!s deei"7ncias de novas sit)a39es de vida* -ais co-peas e instáveis0 %a( o enri8)eci-ento doscontedos e o aar"a-ento dos n(veis da percep3$o socia do s)Jeito* eposto a )- cos-os -orac- 8)e a capacidade de J)"ar* de decidir e de a"ir passa a depender* de -odo crescente* do "ra) deconsci7ncia por ee acan3ado so.re os -4veis das a39es dos o)tros o) os e,eitos das poss(veisatera39es da estr)t)ra e ,)nciona-ento das instit)i39es0

A essa trans,or-a3$o .ásica do #oriDonte inteect)a -!dio* ! preciso acrescentar o)tras d)asconse87ncias* a ea reacionadas0 %e )- ado* as -odi,ica39es 8)e se prod)Dira- na nat)reDa enos avos do con#eci-ento do senso co-)- de o)tro* as inova39es 8)e se -ani,estara- no seio do

 pensa-ento raciona siste-ático0 As -odi,ica39es por 8)e passo) o con#eci-ento do senso co-)-t7- sido s).esti-adas* e- partic)ar devido Hs incina39es inteect)aistas dos a)tores 8)e est)da-a #ist4ria do pensa-ento no -)ndo -oderno0 Mas* eas poss)e- )-a si"ni,ica3$o ecepciona*

 pois ,oi por -eio deas 8)e se proJetara- na vida prática as diversas no39es 8)e ,iDera- daatividade #)-ana* individ)a o) coetiva* o pr4prio cerne de todo pro"resso econ6-ico* po(tico o)c)t)ra0 Na verdade* ,oi o con#eci-ento do senso co-)- 8)e se ep6s e teve de en,rentar asei"7ncias -ais pro,)ndas e i-ediatas das novas sit)a39es de eist7ncia socia0 &or isso* ee aca.o)servindo co-o verdadeiro ,oco de ,or-a3$o e de cristaiDa3$o das cate"orias de pensa-ento*#istorica-ente ade8)adas H8)eas sit)a39es 000;

E- s)-a* aos e,eitos do processo de sec)ariDa3$o da c)t)ra na -odi,ica3$o da -entaidade

-!dia* do con#eci-ento do senso co-)- e do pensa-ento raciona siste-ático deve-Bse: a,or-a3$o do ponto de vista socio4"ico* a no3$o de 8)e a vida #)-ana e- sociedade está s)Jeita a)-a orde- socia* e as pri-eiras tentativas de epica3$o reaista dos ,en6-enos de conviv7ncia#)-ana 000; /0 <=?* K>@BK>=;0

 Papel inicial da Socioloia

000; Ca.ia* 000; ao ado da de-oi3$o da orde- socia do passado* de-oi3$o 8)e a ,ioso,iaencicopedista tornara raciona* racionaiDar a constr)3$o de )-a orde- nova* c co- esta -iss$onasce) a socioo"ia0 C&0 <=* @>B@;

A socioo"ia do s!c)o 1I1 -arca incontestave-ente o -o-ento da re,e$o dos #o-ens so.re ees

-es-os* a8)ee onde o socia co-o ta ! posto e- 8)est$o* co- se) caráter e8)(voco* ora en8)antorea3$o ee-entar entre os indiv(d)os* ora en8)anto entidade "o.a0 Ea ta-.!- epri-e )-a inten3$on$o radica-ente nova -as ori"ina por se) radicais-o* a de )- con#eci-ento propria-ente

Page 7: 66486328 Unidade I Texto 01 Introducao Ao Pensamento Sociologico PARTE I

7/21/2019 66486328 Unidade I Texto 01 Introducao Ao Pensamento Sociologico PARTE I

http://slidepdf.com/reader/full/66486328-unidade-i-texto-01-introducao-ao-pensamento-sociologico-parte-i 7/13

7

cient(,ico* .aseado no -odeo das ci7ncias da nat)reDa* tendo e- vista o -es-o o.Jetivo: ocon#eci-ento cient(,ico deveria dar aos #o-ens o controe de s)a sociedade e de s)a #ist4ria assi-co-o a ,(sica e a 8)(-ica #es possi.iitara- o controe das ,or3as nat)rais0 A0 <=>*<B<>;

Creio ser e"(ti-o encarar os a)tores do s!c)o 1I1 co-o participantes de )- de.ate 8)e erase-pre o -es-o* so.re a possi.iidade de por e- prática os princ(pios anterior-ente proca-ados peaRevo)3$o /rancesa0 &ara ser-os -ais precisos* ees disc)tia- a via.iidade da cria3$o de )-a

sociedade raciona nas condi39es de pro"resso ind)stria e co- os -ateriais #)-anos eistentes H8)eete-po0 &ara esses #o-ens* o ter-o raciona poss)(a )- contedo socia de,inido e i-picava* ainda8)e i-precisa-ente* a esp!cie de sociedade 8)e per-itiria ao #o-e- tirar o -ái-o de proveito dass)as capacidades criativas M0 <=>K*=>B=;

SOCIOLOGIA COMO CIWNCIA

 A tarefa da Ci"ncia

O o.Jetivo da ci7ncia ! to-ar intei"(ve o rea0 Sendo o rea diverso* pode ser apreendido a partirde di,erentes pontos de vista* o 8)e epica a -)tipicidade das ci7ncias* 8)e por s)a veD precisa ser

e)cidada* Já 8)e ! )- aspecto do rea0 Este ! o pape da episte-oo"ia* 8)e pode-os de,inir co-o aepica3$o dos diversos siste-as de epica3$o da reaidade0 TrataBse de )- pro.e-a 8)e se-preoc)po) a ,ioso,ia e 8)e o desenvovi-ento at)a das ci7ncias #)-anas cooca e- ter-os novos: adiscordFncia entre a )nidade da ci7ncia co-o conceito e a variedade das pes8)isas 8)e dá ori"e- aci7ncias partic)ares* at! -es-o diver"entes0 E- res)-o* o pro.e-a consiste e- conciiar a )nidade daci7ncia co- a p)raidade das ci7ncias0 /0 <=>@B>;

O m#todo como um produto !ist$rico

U- dos 8)(-icos conte-porFneos 8)e desenvove) os -!todos cient(,icos -ais -in)ciosos e -aissiste-áticos* Ur.ain* n$o #esito) e- ne"ar a perenidade dos -e#ores -!todos0 &ara ee* n$o #á -!todo de

 pes8)isa 8)e n$o aca.e por perder s)a ,ec)ndidade inicia0 C#e"a se-pre )-a #ora e- 8)e n$o se te--ais interesse e- proc)rar o novo so.re os tra3os do anti"o* e- 8)e o esp(rito cient(,ico n$o pode

 pro"redir sen$o criando novos -!todos0 Os pr4prios conceitos cient(,icos pode- perder s)a)niversaidade0 Co-o diD Qean &errin* Todo conceito aca.a por perder s)a )tiidade* s)a pr4priasi"ni,ica3$o* 8)ando nos a,asta-os po)co a po)co das condi39es eperi-entais e- 8)e ee ,oi,or-)ado0 Os conceitos e os -!todos* t)do ! ,)n3$o do do-(nio da eperi7ncia todo o pensa-entocient(,ico deve -)dar ante )-a eperi7ncia nova )- disc)rso so.re o -!todo cienti,ico será se-pre)- disc)rso de circ)nstFncias* n$o descreverá )-a constit)i3$o de,initiva do esp(rito cient(,ico0 0<=* <K<;

 As Ci"ncias %umanas en&uanto Ci"ncias

As ci7ncias #ist4ricas e #)-anas n$o s$o pois* de )-a parte* co-o as ci7ncias ,(sicoB8)(-icas*o est)do de )- conJ)nto de ,atos exteriores aos #o-ens* o est)do de )- -)ndo so.re o 8)a recais)a a3$o0 S$o ao contrário a anáise dessa pr4pria a3$o* de s)a estr)t)ra* das aspira39es 8)e aani-a- e das atera39es 8)e so,re 000; G0 <=>?* K>;

 Na reaidade* sa.e-os #oJe 8)e a di,eren3a entre as condi39es de tra.a#o dos ,(sicos*8)(-icos e ,isio4"icos e a dos soci4o"os e dos #istoriadores n$o ! de "ra) -as de nat)reDa no

 ponto de partida da investi"a3$o ,(sica o) 8)(-ica #á )- acordo rea e i-p(cito entre todas ascasses 8)e constit)e- a sociedade at)a a respeito do vaor da nat)reDa e do ,i- da pes8)isa0 Ocon#eci-ento -ais ade8)ado e -ais e,icaD da reaidade ,(sica e 8)(-ica ! )- idea 8)e #oJe n$o

c#oca ne- os interesses ne- os vaores de 8)a8)er casse socia0 Neste caso* a ,ata de o.Jetividadeno tra.a#o de )- cientista s4 pode ser ca)sada por de,eitos pessoais esp(rito de siste-a* ,ata de

 penetra3$o* caráter apaionado* vaidade* e no i-ite* ,ata de pro.idade inteect)a; 000;

Page 8: 66486328 Unidade I Texto 01 Introducao Ao Pensamento Sociologico PARTE I

7/21/2019 66486328 Unidade I Texto 01 Introducao Ao Pensamento Sociologico PARTE I

http://slidepdf.com/reader/full/66486328-unidade-i-texto-01-introducao-ao-pensamento-sociologico-parte-i 8/13

 Nas ci7ncias #)-anas* ao contrário* a sit)a3$o ! di,erente0 &ois se o con#eci-ento ade8)adon$o ,)nda o"ica-ente a vaidade dos J)(Dos de vaor* ! certo por!- 8)e ,avorece o) des,avorece

 psicoo"ica-ente essa vaidade na consci7ncia dos #o-ens0 000; G0 <=>?* @K;Ora* e- t)do o 8)e respeita aos principais pro.e-as 8)e se cooca- para as ci7ncias #)-anas*

os interesses e os vaores sociais diver"e- tota-ente0 E- )"ar da )nani-idade i-p(cita o)ep(cita nos J)(Dos de vaor so.re a pes8)isa e o con#eci-ento 8)e está na .ase das ci7ncias ,(sicoB

8)(-icas* encontra-os nas ci7ncias #)-anas di,eren3as radicais de atit)de* 8)e se sit)a- no in(cio*antes do tra.a#o de pes8)isa* per-anecendo -)itas veDes i-p(citas e inconscientes0 000; G0 <=>?*@K; 000; Reto-e-os so-ente: <; a constata3$o de 8)e todo pensa-ento #ist4rico o) socio4"icoso,re pro,)ndas in,)7ncias sociais* no -ais das veDes* n$o ep(citas para o pes8)isador individ)a*in,)7ncias 8)e ee n)nca poderá ei-inar -as 8)e* ao contrário* deverá tornar conscientes einte"ráBas na investi"a3$o cient(,ica para evitar o) para red)Dir ao -(ni-o s)a a3$o de,or-ante K;a necessidade* 8)e se torna evidente nessa perspectiva* de )- est)do socio4"ico das pr4priasci7ncias sociais e* e- ter-os -ais precisos* de )- est)do -ateriaista e dia!tico do -ateriais-odia!tico0 0 0 0 ; G0 <=>?* @;

2á se- dvida -)itas ocasi9es para o pensa-ento do indiv(d)o ser in,)enciado peo -eioco- o 8)a entra e- contato i-ediato essa in,)7ncia pode entretanto ser -tipa: adapta3$o -as

ta-.!- rea3$o de rec)sa o) de revota* o) ainda s(ntese das id!ias encontradas no -eio co- o)trasvindas do eterior etc0 0 0 0 ; G0 <=>?*;

Os "randes escritores representativos s$o a8)ees 8)e epri-e-* de )-a -aneira -ais o)-enos coerente* )-a vis$o do -)ndo 8)e corresponde ao -ái-o de consci7ncia poss(ve d)-acasse ! o caso so.ret)do dos ,i4so,os* escritores e artistas0 &ara o #o-e- de ci7ncia a sit)a3$o HsveDes se apresenta di,erente0 S)a tare,a essencia ! c#e"ar ao con#eci-ento -ais vasto e -aisade8)ado da reaidade0 Ora* precisa-ente a -encionada independ7ncia reativa do indiv(d)o e-rea3$o ao "r)po per-iteB#e* e- certos casos* corri"ir os i-ites d)-a vis$o por con#eci-entosade8)ados* contrários a esta -as per,eita-ente co-pat(veis co- o)tra vis$o rea d)-a cassedi,erente* o) ainda a-piar os i-ites da consci7ncia rea da casse* n)-a dada !poca* peas

 possi.iidades "erais dessa casse no conJ)nto do per(odo #ist4rico0 000; G0 <=>?*B=;O ,ato de n$o ter-os ainda* na ci7ncia socia* eis co-paráveis Hs das ci7ncias nat)rais n$o

 prova* por si -es-o* 8)e tais eis n)nca ser$o desco.ertas0 Se- e-.ar"o* J)sti,ica 8)e se per")nte*-ais )-a veD* se a ci7ncia socia está no ca-in#o certo ao ,aDer da .)sca dessas eis a s)a principaraison d'etre. As di,eren3as entre a ci7ncia nat)ra e a ci7ncia socia taveD pese- -ais do 8)e areativa i-at)ridade da ci7ncia socia0 A estr)t)ra 4"ica dos "7neros de con#eci-ento 8)e

 proc)ra-os na ci7ncia socia pode n$o ser id7ntica H das ci7ncias nat)rais avan3adas0 M0 <=>K*<?=;000; Ac#a-os 8)e a ,inaidade da Socioo"ia n$o ! ea.orar )- siste-a ,ec#ado de eis

de,inidas* -as per-itir* peo est)do cient(,ico* 8)e as torne- c6nscias de a")-as das raD9essociais para os pro.e-as sociais 8)e eperi-enta- e para sere- capaDes de diri"ir s)a aten3$o aostipos de re-!dios a ees ade8)ados0 Ea ta-.!- pode aJ)dáBas a se co-preendere- -e#or0 C0

<=>K* KSK* K;0O &ROLEMA %A SUQETI+I%A%E

O Soci$loo en&uanto pessoa

E- pri-eiro )"ar* as proposi39es 8)e os soci4o"os; ,aDe- so.re as pessoas co-o eas s$oa,etadas por pertencere- a certos tipos de "r)pos na verdade* -ais do 8)e isso* a de 8)e !inconce.(ve pessoas se- "r)pos0 Mann#ei-* o ,a-oso soci4o"o* assi- o ep9e: &ertence-os a)- "r)po n$o s4 por8)e nasce-os nee* n$o apenas por con,essar-os pertencer a ee e* por ti-o*n$o por8)e #e presta-os nossa eadade e ,ideidade* -as principa-ente por8)e ve-os o -)ndo e

certas coisas no -)ndo da -aneira co-o ee v7 Mann#ei-* <=?* pá"0 <=;0 Mas os soci4o"osta-.!- s$o "ente por conse")inte* ta-.!- s$o -e-.ros de "r)pos e* tanto 8)anto ! váida aa,ir-a3$o aci-a* ta-.!- tender$o a ver o -)ndo da -aneira 8)e o ,aDe- os "r)pos a 8)e

Page 9: 66486328 Unidade I Texto 01 Introducao Ao Pensamento Sociologico PARTE I

7/21/2019 66486328 Unidade I Texto 01 Introducao Ao Pensamento Sociologico PARTE I

http://slidepdf.com/reader/full/66486328-unidade-i-texto-01-introducao-ao-pensamento-sociologico-parte-i 9/13

9

 pertence-0 Lo"o* dever(a-os esperar aprender a"o so.re o 8)e os soci4o"os* co-o tais* diDe-*est)dando a nat)reDa dos di,erentes tipos de "r)pos aos 8)ais pertence-0 A8)i* esta-os )sando a

 paavra "r)po n)- sentido -)ito "era e n$o apenas pensando e- pessoas 8)e se encontra- ,ace a,ace0; C0 <=>K* <>;

O se")ndo pro.e-a para os soci4o"os ! 8)e se) ass)nto está inetricave-ente i"ado aostipos de pro.e-as c)Ja so)3$o* de )- -odo o) de o)tro* interessa a todo ser #)-ano so.re os

8)ais eiste- vastas discordFncias de F-.ito continenta peos 8)ais -)itos t7- -orrido  pro.e-as co-o ")erra e paD* sociais-o* po.reDa* dese-pre"o* as rea39es entre #o-ens e-)#eres* etc0 S)a investi"a3$o envove os soci4o"os e- "randes ar")-entos #ist4ricos e #estorna -)ito di,(ci divorciar se)s pr4prios pontos de vista* co-o cidad$os* do se) tra.a#o co-osoci4o"os0 A")ns soci4o"os t7- tentado ,)"ir a esse pro.e-a rec)sandoBse reso)ta-ente aest)dar 8)a8)er coisa 8)e possa* conce.ive-ente* ter i-portFncia socia c,0 Moore* <=@;0 Masna verdade n$o #á co-o escapar* Já 8)e -es-o a decis$o 8)anto ao 8)e est)dar o) ao 8)e n$oest)dar ! )-a decis$o socia e pode ser J)"ada e- ter-os -orais: &eo se) tra.a#o* todos osest)diosos do #o-e- e da sociedade ass)-e- e s).entende- decis9es -orais e po(ticas Mis*<==* pá"0 >;0 Assi-* e- -aior o) -enor "ra) e de várias -aneiras* o soci4o"o n$o pode evitar o

 pro.e-a dos vaores sociais e- se) tra.a#o0 C0 <=>K*<B<=;

As 8)est9es coocadas peo soci4o"o diante da reaidade socia n$o s$o necessaria-ente as-es-as 8)e as coocadas peo #o-e- de a3$o0 As 8)est9es pertinentes e- socioo"ia s$o da orde-do con#eci-ento e da epica3$o: e so-ente per-anecendo a socioo"ia ,ie ao 8)e ea ! en8)antodiscipina cient(,ica ! 8)e s)a contri.)i3$o na interven3$o socia será váida0

Tr7s pro.e-as principais do-ina- 000; a pes8)isa te4rica e e-p(rica na socioo"ia "era0&ode- ser en)nciadas nos se")intes ter-os:

 co-o epicar 8)e as coetividades #)-anas eista- e se -anten#a-X e correativa-enteco-o o indiv(d)o se i"a a essas coetividadesX

 co-o se or"aniDa- o) se estr)t)ra- os 8)adros sociais da vida #)-anaX co-o se prod)D e se epica a -)dan3a* a evo)3$o das sociedades #)-anasX R0 <=*<?;  

 A lei do comprometimento

O soci4o"o* co-o 8)a8)er especiaista e- ci7ncias sociais* está se-pre condicionado* e- s)aespec)a3$o* por )- a priori de caráter eistencia* ten#a o) n$o consci7ncia disso0 %ecorre o ,atode 8)e s)a consci7ncia se ea.ora invariave-ente a partir do trato co- os o.Jetos e as pessoas do-)ndo partic)ar e- 8)e vive* N$o eiste )- e) ac4s-ico o) aB#ist4rico capaD de postarBse diantedo -)ndo* ivre de condiciona-entos0 O e) e a consci7ncia do e) .rota- do n4s 8)e os antecede4"ica e #istorica-ente0 A consci7ncia in"7n)a n$o perce.e a i-pica3$o rec(proca do ser #)-ano edo -)ndo0 Res(d)o de in"en)idade se encontra na atit)de do cientista 8)e acredita n)-a ci7nciai-)ne de condiciona-entos0 Ao re,etir so.re os s)postos da atividade cient(,ica* verBseBá 8)e está

i-picada n)-a teia de rea39es co-peas 8)e constit)e- o -)ndo ta co-o aparece ao cientista8)e nee vive 000;000; O con#eci-ento* descritiva-ente* ! )-a rea3$o entre a consci7ncia co"noscente e o

o.Jeto* na 8)a se veri,ica reciprocidade de in,)7ncia* ,ato este 8)e n$o ,oi visto peas anti"asteorias "nosco4"icas0 No pano #ist4ricoBsocia essa reciprocidade de in,)7ncia per-iteco-preender a id!ia de -)ndo* 8)e torna intei"(veis as rea39es entre o s)Jeito e o o.Jeto0 O-)ndo n$o ! )-a coe3$o de o.Jetos 8)e possa-os conte-par do ado de ,ora0 Esta-osnecessaria-ente no -)ndo e por ee so-os constit)(dos0 O #o-e- ! serBnoB-)ndo* n$o* por!-*co-o )- par de sapatos está n)-a caia* -as en8)anto s)as a39es i-pica- o -)ndo* o) )-avis$o pr!via do -)ndo (Welt-anschauung). G0 <=* <<@B<<;

000; A at)a teoria ,ios4,ica do -)ndo ! tri.)tária das inda"a39es de pensadores ae-$es a

respeito do 8)e s$o as vis9es do -)ndo0 5 co-)- a esses pensadores o ponto de vista de 8)e avis$o do -)ndo n$o ! ad8)irida por es,or3o inteect)a* ne- pode ser eposta co-o se epica )-ado)trina o) )- siste-a de id!ias0 A vis$o do -)ndo* apesar disso* ! siste-a por8)e ! con,i")radora

Page 10: 66486328 Unidade I Texto 01 Introducao Ao Pensamento Sociologico PARTE I

7/21/2019 66486328 Unidade I Texto 01 Introducao Ao Pensamento Sociologico PARTE I

http://slidepdf.com/reader/full/66486328-unidade-i-texto-01-introducao-ao-pensamento-sociologico-parte-i 10/13

de atos e de id!ias* te- or"anicidade0 Mas n$o ! p)ra-ente inteect)a e* por isso* n$o se podene)traiDar se) e,eito condicionador so.re a atividade cient(,ica0 &or8)e nos inte"ra-os natotaidade do -)ndo de -odo n$o inteect)a ! 8)e nossa eist7ncia s)p9e )- a priori #ist4ricoBsocia0 N$o aceita-os )-a vis$o de -)ndo co-o esposa-os )-a do)trina o) nos converte-os a)-a rei"i$o0 +ive-os necessaria-ente a vis$o de -)ndo de nossa !poca e de nossa na3$o0 G0<=* <<;

000; S)por 8)e o #o-e- teoriDa pri-eiro e a"e depois ! incorrer e- erro0 O #o-e- n$o sees"ota no pensar* ! ta-.!- sentir e 8)erer0 O pensar ! apenas )- aspecto partic)ar da vida* 8)econsiste e- converter e- o.Jeto deter-inado contedo do a"ir #)-ano0 A nova teoria* res)tantedo es,or3o de pensar* era* no a"ir #)-ano* )-a virt)aidade0 5 precisa-ente a re,e$o 8)e tornaep(cita e epri-e* de -odo ea.orado* a virt)aidade i-p(cita no a"ir #)-ano0 A per")nta,a-osa: 8)e- ed)ca o ed)cadorX s4 te- )-a resposta a sociedade* e n$o o)tro ed)cador0 Eassi- se des,aD a poaridade entre teoria e prática0 &or 8)e a sociedadeX &or8)e ! )- ,en6-enotota0 5 press)posto essencia da cate"oria de totaidade* a id!ia de i-pica3$o0 O verdadeiroed)cador sa.e 8)e s4 conse")irá evar a e,eito a peda"o"ia 8)e #e possi.iite- as condi39essociais deter-inadas e- 8)e vive0 Te- a consci7ncia da i-pica3$o do #o-e- no

-)ndo0 G0 <=* <<;

2á ainda )- v(cio e)roroc7ntrico e- tais est)dos* epresso no acade-icis-o 8)e os a,eta0A8)i se veri,ica )- i-ite i-posto ao : est)dioso e)rope)0 A s)a prática socia entra e- con,ito co-a prática do est)dioso de re"i9es s).desenvovidas0 ? est)dioso e)rope) s4 poderá )trapassar essei-ite se* por )- es,or3o de desideoo"iDa3$o* adotar* e- caráter siste-ático* o ponto de vista)niversa da co-)nidade #)-ana0 S4 assi- transcenderá o se) conteto #ist4ricoBsocia partic)ar0G0 <=* <<;

 Nos pa(ses peri,!ricos* ! a ado3$o siste-ática de )- ponto de vista )niversa orientado para o,)t)ro 8)e possi.iita a red)3$o socio4"ica0 5 o i-perativo de aceerar* de -odo #istorica-ente

 positivo* a trans,or-a3$o de contetos s).desenvovidos 8)e i-p9e ao cientista de pa(ses peri,!ricos a ei"7ncia de assi-iar n$o -ecanica-ente o patri-6nio cient(,ico estran"eiro0 Estaei"7ncia se torna partic)ar-ente a")da 8)ando* na8)ees pa(ses* se de,a"ra- i-p)sos concretosde ordena3$o pr4pria o) de artic)a3$o interna0 En8)anto per-anece- ordenados o) artic)ados

 para ,ora* re,endos a )- centro do-inante 8)e #es ! eterior* carece- da condi3$o -es-a 8)e os#a.iitaria H prática da red)3$o "o.a de )- pa(s sit)ado no F-.ito de do-ina3$o de o)tro -ais

 poderoso* no sentido de o.ter capacidade a)todeter-inativa0 Nesses pa(ses peri,!ricos* a sociedaden$o está ,)ndada se")ndo crit!rios pr4prios* ! a"o a ,)ndar 000; R0* <=* <<=;

 A transformação do soci$loo em t#cnico

000; o ,aso die-a te4rico da socioo"ia na A-!rica Latina n$o se escarece de -odo co-petosen$o 8)ando desinda-os a -eta-or,ose do soci4o"o e- t!cnico0 5 8)e se di,erencia- e se renoB

va- os pap!is do cientista* epicitandoBse assi- novos si"ni,icados da pr4pria ci7ncia0 N$o #á dvidas de 8)e a socioo"ia co-o a econo-ia po(tica* a ci7ncia po(tica* a #ist4ria* aantropoo"ia B está contin)a-ente s).-etida a d)as ordens de soicita39es0 Eiste -es-o certad)picidade nos avos da atividade cient(,ica do soci4o"o0 &or )- ado* o c(rc)o dos especiaistasesta.eece o.Jetivos e padr9es de tra.a#o cient(,ico* e- con,or-idade co- o caráter c)-)ativo daci7ncia0 E- s)a #ist4ria e e- se)s desenvovi-entos te4ricos* as di,erentes correntes v$oseecionando conceitos e pro.e-as* t!cnicas e concep39es 8)e i-pica- na constit)i3$o de )-corpo te4rico* ao 8)a os soci4o"os precisa- aterBse0 5 4.vio 8)e o pro.e-a da o.Jetividade e dane)traidade se cooca- neste ponto 0 0 0 ;

000; O 8)e a")ns cr(ticos apresenta- co-o si-pes espec)a3$o* ,ioso,ia socia o)ensa(s-o* -)itas veDes s$o interpreta39es pioneiras* 8)e a.re- perspectivas novas H re,e$o e H

 pes8)isa0 000;I0 <=><* <B<=;A ci7ncia n$o destr4i a i-a"ina3$o ao contrário* ea tende eercitar e discipinar as s)as,)n39es 000;

Page 11: 66486328 Unidade I Texto 01 Introducao Ao Pensamento Sociologico PARTE I

7/21/2019 66486328 Unidade I Texto 01 Introducao Ao Pensamento Sociologico PARTE I

http://slidepdf.com/reader/full/66486328-unidade-i-texto-01-introducao-ao-pensamento-sociologico-parte-i 11/13

11

A i-a"ina3$o socio4"ica #a.iitaBnos a apan#ar a #ist4ria e i .io"ra,ia* e as rea39es dea-.as no interior da sociedade0 Essa ! i s)a tare,a e pro-essa0 Nen#)- est)do socia se co-petase n$o estiver votado para os pro.e-as da .io"ra,ia* da #ist4ria e das s)ai cone9es rec(procas nasociedade C0 Yri"#t Mis* he !ociological magination)

Todavia* #á o)tra orde- de soicita39es0 000;* a sociedade co-o )- todo* o) certos c(rc)os dein,)7ncia* soicita- H soci4o"a est)dos especiais* votados para deter-inados pro.e-as

práticos0 A reaidade socia se i-p9e ao soci4o"o* ,itrada peos interesses partic)ares o) "erais*con,or-e a sit)a3$o0 E- ti-a instFncia* soicita o tra.a#o do cientista para vaidar o)invaidar )-a dada con,i")ra3$o socia presente* peo est)do do pr4prio presente o) do passa do0A UNESCO 8)ando esti-)o) e s).sidio) est)dos so.re as rea39es raciais no rasi* estavainteressada e- con#ecer para di,)ndi e- o)tras na39es os caracter(sticos -odeares de )-ade-ocrata racia0 /ora- ta-.!- necessidades práticas* isto !* a "ravidade ei pro,)ndidade dastens9es sociais na sociedade r)ra .rasieira 8)e evara- o Centro Latino A-ericano de &es8)isase- Ci7ncias Sociais a pro"ra-ar e orientar a reaiDa3$o de est)dos so.re o re"i-e de posse e )so daterra0

Essas s$o as d)as tend7ncias se-pre ativas no tra.a#o i soci4o"o0 Inevitave-ente* easa,eta- tanto a see3$o dos te-i co-o o se) trata-ento -ais o) -enos a-po0 A reaiDa3$o apeni

descritiva o) ao -odo interpretativo* ana(tica o) sintetiDadora* -ono"rá,ica o) de interpreta3$o"o.a* depende da intensidade e da dire39es dessas in,)7ncias0 N$o #á dvidas* cont)do* de 8)e asoa o"ia pro"redi) "era-ente envovida e- soicita39es i-ediatas o) I diretas das condi39es deeist7ncia socia presentes0 000;0

Esse ! o conteto -ais "era das trans,or-a39es dos pap!is d soci4o"o e das possi.iidades de)tiiDa3$o prática do pensa-ento cient(,ico nas ci7ncias sociais0 Nesse -ovi-ento* dáBse a "7nese it!cnico0 A ci7ncia ")arda se-pre a s)a conota3$o de t!cnica de a)toconsci7ncia da reaidade socia0O caráter instr)-enta do con#eci-ento socio4"ico # a"o de 8)e a sociedade n$o 8)er ne- pode

 prescindir0 E essa necessidade s)r"e tanto no pano -ais a-po* de per-)ta e correspond7ncia entreas condi39es de eist7ncia socia co- a estr)t)ra do pensa-ento cient(,ico* co-o no pano

 partic)ar da )tiiDa3$o prática* i-ediata* instit)cionaiDada do con#eci-ento cient(,ico0 Neste caso*esta-os e- ,ace do t!cnico0 5 ee 8)e tra.a#ará direta-ente na ,or-)a3$o de pro"ra-as"overna-entais e privados* .e- co-o na eec)3$o e controe da s)a eec)3$o0 A rea3$o entre os)Jeito e o o.Jeto* no processo do con#eci-ento socio4"ico* ! )- ,en6-eno 8)e está na .ase dessa8)est$o0 E- ti-a instFncia* o 8)e ocorre ! 8)e #á vários -odos de inte"ra3$o entre o s)Jeito e oo.Jeto0

%evido H co-peidade e di,erencia3$o interna crescentes dos siste-as socioecon6-icosatinoBa-ericanos* e e- decorr7ncia das ei"7ncias cada veD -ais n)-erosos das -assas 8)eirro-pe- contin)a-ente nos centros )r.anos e ind)striais e- trans,or-a3$o aceerada e* ainda*devido Hs -)dan3as sociais aceeradas 8)e est$o ocorrendo e- certas Donas a"r(coas e -ineiras*-)tipica-Bse os pro.e-as sociais* co- os 8)ais se de,ronta- e-presários e assaariados*

ad-inistradores e po(ticos* cientistas sociais e ed)cadores0 A necessidade de ea.orar panossetoriais* re"ionais e ta-.!- nacionais* .e- co-o a e-er"7ncia e -)tipica3$o de tens9es e pro.e-as sociais* no F-.ito das rea39es entre "r)pos e casses* evara- as a)toridades* os "r)pose-presariais* os sindicatos etc0 a esti-)ar a ,or-a3$o de t!cnicos e- ass)ntos sociais0 Atrans,or-a3$o do soci4o"o e- t!cnico ocorre nesse conteto0 &o)co a po)co* a socioo"iadesenvove a s)a conota3$o de t!cnica de reso)3$o de tens9es o) canaiDa3$o destas e- dire39esn$o destr)tivas0

000; A eperi7ncia dos "randes pa(ses ind)striaiDados cooco) e- evid7ncia a i-portFnciacrescente do pape 8)e as ci7ncias sociais t7- na reso)3$o destes pro.e-as* .e- co-o nocon#eci-ento do processo de desenvovi-ento econ6-ico e socia0 Qá se de-onstro) 8)e n$o #áinvers9es de capita 8)e possa- ser prod)tivas* a on"o praDo* se- investi-entos #)-anos

 paraeos* se poss(ve anteriores0 Co-o e- o)tras es,eras* o ,ator #)-ano contin)a a ser o ,atordecisivo do desenvovi-ento dos pa(ses da A-!rica Latina0 U-a das tare,as prioritárias nesta partedo -)ndo* pois* ! constit)ir rapida-ente )- contin"ente de especiaistas e- ci7ncias sociais*

Page 12: 66486328 Unidade I Texto 01 Introducao Ao Pensamento Sociologico PARTE I

7/21/2019 66486328 Unidade I Texto 01 Introducao Ao Pensamento Sociologico PARTE I

http://slidepdf.com/reader/full/66486328-unidade-i-texto-01-introducao-ao-pensamento-sociologico-parte-i 12/13

8)ai,icados e aptos para reaiDar pes8)isas cient(,icas* 8)e s$o as nicas 8)e pode- ,)nda-entar aa3$o so.re o con#eci-ento0 Nesse teto est$o re)nidos os ee-entos ,)nda-entais das re,e9es8)e esta-os desenvovendo neste ensaio0 Nee destaca-Bse te-as tais co-o os se")intes: avinc)a3$o (nti-a entre o pensa-ento cienti,ico e as condi39es de eist7ncia socia* principa-ente8)ando estas aparece- e se i-p9e- co-o pro.e-a a socioo"ia co-o )-a t!cnica dea)toconsci7ncia cient(,ica da reaidade socia: a -eta-or,ose do soci4o"o e- t!cnico0 I* <=><* K@B

K; Instit)cionaiDaBse a atividade de t!cnico* e- F-.ito continenta0 As tare,as dodesenvovi-ento econ6-ico e as s)as i-pica39es sociais* -o.iiDara- econo-istas e soci4o"os0A8)i de novo ress)r"e a preoc)pa3$o co- a o.Jetividade ne)tra do tra.a#o cient(,ico0 5 J dadoco-o press)posto 8)e* no pano p)ra-ente t!cnico* a atividade cient(,ica do econo-ista e dosoci4o"o ! ne)tra0 Esta-os no pano da socioo"ia da inteligentsia* de Par Mann#ei-0

Esse -es-o processo está e- c)rso nas di,erentes na39es atinoBa-ericanas0 No rasi* ee estáe- ,ranco pro"resso0 A pr4pria re")a-enta3$o da pro,iss$o de soci4o"o* e- ,ase de de.ate* prev7a de,ini3$o das atividades t!cnicas do soci4o"o0 Co- o pro"resso da racionaiDa3$o* espraiandoBse

 peo siste-a socia co-o )- todo* e- todas as s)as es,eras* a ci7ncia se torna essencia nasor"aniDa39es e nas a39es sociais0 S).stit)e-Bse os padr9es e"ados pea tradi3$o por a8)ees

ea.orados por inter-!dio do -!todo cient(,ico0 Os atos #)-anos trad)De-Bse e- variáveis05 4.vio 8)e essas trans,or-a39es envove- pro.e-as s!rios no ca-po do con#eci-ento

cient(,ico0 Z -edida 8)e o soci4o"o se -odi,ica n)- t!cnico* o se) instr)-enta de investi"a3$o ere,e$o tende a re,inarBse0 5 a( 8)e reaparece de )-a -aneira cara e i-positiva a necessidade deor"aniDar a atividade inteect)a co- .ase na -anip)a3$o de variáveis0 As ei"7ncias práticasi-p9e- 8)e a pes8)isa se reaiDe e- per(odo de te-po predeter-inado* atenda a rec)rsos,inanceiros e #)-anos pre,iados e acance conc)s9es precisas e s)-árias0 M)itas veDes essasconc)s9es deve- ser s)scept(veis de co- para3$o co- res)tados o.tidos e- est)dos paraeos*reaiDados ao I -es-o te-po e- o)tras co-)nidades o) na39es0 T)do isso envove a eei3$o devaráveis 8)anti,icáveis* co-o ,ocos de o.serva3$o e interpreta3$o0 I0 <=><*KBK;

RE/ERWNCIAS ILIOGR[/ICAS

ARON* Ray-ond B $es #tapes de a pens#e sociologi%ue. &aris* Etions Gai-ard* <=> ALERTINE* Q0M B &apitalismes et socialismes #preue. &a:Editions 5cono-ie et 2)-anis-e* <=>? AC2ELAR%* G0 B * noo espirito cientifico. Trad)3$o

de Q)ver 2a#ne Qnior0 Rio* Edi39es Te-po rasieiro* <=0 COSTA &INTO B !ociologia e

desenolimento. Rio* Editora CiviiK3Ho rasieira0 <= COULSON* Mar"aret A0 e RI%%EL* %avid S0 B ntrodu+o critica

 sociologia. Trad)3$o de Ed-ond Qor"e0 Rio* \a#ar Editore

<=>K %O* Ma)rice B  eolu+o do capitalismo B Trad)3$o de A,,onac#eyre0 Rio* \a#a Editores* <=><0 /ERNAN%ES* /orestan B nsaios de sociologia geral e

aplicada. Si&a)o* Livraria &ioneira Editora* <=?0 /REUN%* Q)ien B  $es theories des sciences humaines.

&aris* &ressUniversitaires de /rance* <=>@ GOL%MANN* L)cien B &i/ncias humanas e filosofia. Trad)3$o L)pe Cotri- Gara)de e Qos! Art#)r Giannotti0 S$o &a)o0 %i,is$o E)rop!ia do Livro* <=>?0 2ELLER* 2er-ann B $as ideas pol0ticas contempor1neas. arceonEditoria La.or* <=@? IANN<* Octavio B !ociologia da sociologia latino-americana. Rio* CviiDa3$o rasieira* <=>< MOORE QR0* arri"ton B 2oder pol0tico e teoria social. Trad)3$o dOctávio Mendes CaJado0 S$o &a)o* C)tn* <=>K

MO]A* Caros B !oci3logos 4 sociologia. Madrid* Si"o 11I de Espa ,a Editores* <=>?0RAMOS* G)erreiro B  redu+o sociol3gica. Rio* Edi39es Tc-pc rasieiro0 <=ROC2ER* G)y B ntrociuction a sociologie g#n#ralc, ol. &aris Editions 2M2* <=

Page 13: 66486328 Unidade I Texto 01 Introducao Ao Pensamento Sociologico PARTE I

7/21/2019 66486328 Unidade I Texto 01 Introducao Ao Pensamento Sociologico PARTE I

http://slidepdf.com/reader/full/66486328-unidade-i-texto-01-introducao-ao-pensamento-sociologico-parte-i 13/13

13

SUNPEL* Osvado B * marco hist3rico do processo de desenolimento - subdesenolimento.

Trad)3$o de Re"ina Maia0 Rio0 /ora- Editora* <=><TRA%UÇÃO %E: Anna Maria de Castro Ma)ra Ri.eiro Sardin#aRE+ISÃO T5CNICA %E: Anna Maria de Castro