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*** 6ª EDIÇÃO *** Março de 2006

6ª EDIÇÃO - ppp.mg.gov.br · RT-01.10 - AVALIAÇÃO DA RETRORREFLETÂNCIA NA DEMARCAÇÃO VIÁRIA 66 Critérios de avaliação inicial 66 Processo de avaliação 66 RT-01.15.b

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*** 6ª EDIÇÃO ***

MMaarrççoo ddee 22000066

ESTADO DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM

RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS

PARA SINALIZAÇÃO VIÁRIA

HORIZONTAL

( 6ª Edição )

ELABORAÇÃO: ENGº. CESAR AUGUSTO RODRIGUES DA SILVA ( DC ) ENGº. DANIEL JOSÉ MAGALHÃES DE MELO ( ANT ) ENGº. FRANCISCO CÂNDIDO ARAUJO ( DE ) ENGº. JORGE LABOISSIERE ( DT ) ENGº. JOSÉ FRANCISCO TAVARES QUADROS ( ANT ) ENGª. MARIA TERESA MONTEIRO DE CASTRO LISBOA ( VD ) ARQª. MARILIA MALARD ( DT ) ENGª. SELMA SCHWAB ( ANT ) REVISÃO: GNT

DDGG // GGNNTT

MMaarrççoo ddee 22000066

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INDICE GERAL

ELABORAÇÃO 1 ÍNDICE GERAL 2 QUADRO RESUMO 4 RT-01.02.a - MICROESFERAS DE VIDRO PARA DEMARCAÇÃO VIÁRIA RETRORREFLETIVAS 5 Classificação 5 Condições gerais 6 Condições especificas 6 Controle de qualidade do material 7 Critérios de medição e pagamento 7 Granulometria de Microesferas e Esferas de Vidro (Tabela 1) 8

RT-01.03.e - DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM TINTA À BASE DE RESINA LIVRE,

RETRORREFLETORIZADA 9 Requisitos básicos 9 Aplicação 11 Equipamentos 11 Execução de obras 12 Garantia 13 Condições especificas 14 Controle de qualidade 15 Critérios de medição e pagamento 16

RT-01.04.e - DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM TINTA À BASE DE RESINA ACRÍLICA,

RETRORREFLETORIZADA 17 Requisitos básicos 17 Aplicação 19 Equipamentos 20 Execução de obras 21 Garantia 21 Condições específicas 22 Controle de qualidade 23 Critérios de medição e pagamento 24

RT-01.05.e - DEMARCAÇÃO VIÁRIA RETRORREFLETORIZADA COM TINTA

À BASE DE RESINA ACRÍLICA EMULSIONADA EM ÁGUA. 25 Requisitos básicos 25 Aplicação 27 Equipamentos 28 Execução de obras 29 Garantia 29 Condições específicas 30 Controle de qualidade 31 Critérios de medição e pagamento 32

RT-01.06.e - DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM MATERIAL TERMOPLÁSTICO EXTRUDADO

RETRORREFLETORIZADO. 34 Requisitos básicos 35 Aplicação 36 Equipamentos 37 Execução da obra 38 Condições específicas 38 Controle de qualidade 39 Garantia 40 Critérios de medição e pagamento 40

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RT-01.07.e - DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM MATERIAL TERMOPLÁSTICO ASPERGIDO

RETRORREFLETORIZADO 42 Requisitos básicos 42 Aplicação 44 Equipamentos 45 Execução da obra 45 Condições específicas 46 Controle de qualidade 47 Garantia 48 Critérios de medição e pagamento 48 RT-01.08.c - DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM MATERIAL ELASTOPLÁSTICO

RETRORREFLETORIZADO. 50 Requisitos básicos 50 Aplicação 51 Equipamentos 53 Execução da obra 53 Condições específicas 54 Controle de qualidade 54 Garantia 55 Critérios de medição e pagamento 56 Anexo A - Métodos de Ensaio 57 RT-01.09.c - FORNECIMENTO, IMPLANTAÇÃO, REMOÇÃO E LIMPEZA DE

TACHÕES E TACHAS 59 Condições gerais 59 Implantação 62 Remoção 63 Limpeza 63 Controle de qualidade 63 Métodos de ensaio 63 Garantia 64 Critérios para medição e pagamento 64 RT-01.10 - AVALIAÇÃO DA RETRORREFLETÂNCIA NA DEMARCAÇÃO VIÁRIA 66 Critérios de avaliação inicial 66 Processo de avaliação 66 RT-01.15.b - AVALIAÇÃO DO DESGASTE NA DEMARCAÇÃO VIÁRIA 68 Procedimento 68 Metodologia 68 Cálculo da porcentagem de desgaste 68 Aceitação 68 Anexo B - Grelha para avaliação de desgaste 70

*********

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QUADRO RESUMO

CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS UTILIZADOS NA DEMARCAÇÃO VIÁRIA

MATERIAL

CARACTE- RÍSTICA

TINTA RESINA LIVRE

TINTA RESINA

ACRÍLICA (SOLVENTE)

TINTA RESINA

ACRÍLICA (ÁGUA)

Termoplástico

Extrudado

Termoplástico

Aspergido

Elastoplásticoou Fx. Pré- Fabricada

ESTADO FÍSICO (natural)

Líquido

Líquido

Líquido

Sólido

Sólido

Sólido

ESTADO FÍSICO (aplicação)

Líquido

Líquido

Líquido

Pastoso

Pastoso

Sólido

TEMPERATURA DE APLICAÇÃO DO MATERIAL

Ambiente

Ambiente

Ambiente

180º C (branco)

200º C (amarelo)

180º C (branco) 200º (amarelo)

Ambiente

ESPESSURA

DA PELÍCULA ÚMIDA (mm)

0,6

0,4

0,6

0,4

0,5

0,3

3,0

1,5

-

ESPESSURA DA PELÍCULA

SECA (mm)

0,3

0,2

0,3

0,2

0,3

0,2

3,0

1,5

1,5

TEMPO DE SECAGEM

(em minutos)

20

15

50

40

10

05

05

01

Imediata

MÉTODO DE APLICAÇÃO

Pistola

Pneumática

Pistola

Pneumática

Pistola

Pneumática

Bico Extrudor

ou Sapatas

Pistola

Pneumática

Manual

PROTEÇÃO AO

TRÁFEGO

Indispensável

Indispensável

Indispensável

Requer pouca

Não requer

Não requer

TIPO DE

TRÁFEGO

Leve

Médio

Médio

Intenso

Intenso

Intenso

VDM

(veic./faixa/dia)

1.000

1.000 a 3.000

1.000 a 3.000

3.000 a 10.000

3.000 a 10.000

3.000 a 10.000

DURABILIDADE

(em meses)

12

06

24

12

24

12

36

24

24

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Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.02.a Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: MICROESFERAS DE VIDRO PARA DEMARCAÇÃO VIÁRIA RETRORREFLETIVA

Assinatura das Autoridades Competentes

Elaboração: Engª Selma Schwab Autorização: Engº Nelson de Andrade Reis Coordenadora do GNT Vice-Diretor Geral

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ATO NORMATIVO

I - ORIGEM São documentos complementares à esta Recomendação Técnica, as Normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), relacionadas a seguir: NBR 6826 Verificação da Resistência à Solução de Sulfeto de Sódio NBR 6829 Análise para Granulometria NBR 6830 Amostragem de Microesferas de Vidro Retrorrefletivas NBR 6832 Verificação do Índice de Refração NBR 6833 Determinação da Massa Específica NBR NM ISSO 2395 Peneiras de Ensaio e Ensaio de Peneiramento - Vocabulário NBR NM ISSO 3310-1 Peneiras de Ensaio - Requisitos Técnicos e Verificação - Parte 1:

Peneiras de Ensaio com Tela de Tecido Metálico

II - OBJETIVO Esta recomendação fixa as características mínimas exigíveis para o recebimento das microesferas e esferas de vidro utilizadas na demarcação viária, de forma que esta última se torne retrorrefletiva.

III - CLASSIFICAÇÃO As microesferas e esferas de vidro, fabricadas com vidro tipo soda-cal-sílica, classificam-se, segundo a sua granulometria, conforme o discriminado na tabela 1, devendo a sua utilização obedecer os seguintes critérios: 3.1 - Microesferas de Vidro 3.1.1 - Tipo I São aquelas incorporadas às massas termoplásticas durante a sua fabricação ou incorporadas às tintas durante a sua aplicação, de modo que, permanecendo no interior desses materiais, possam garantir a sua refletorização após o desgaste superficial da película aplicada. O tipo I-A é utilizado nas massas termoplásticas e o tipo I-B nas tintas de demarcação viária. 3.1.2 - Tipo II São aquelas aplicadas por projeção pneumática ou gravidade, concomitantemente com a tinta ou termoplástico, de modo que, permanecendo na superfície da película aplicada, possam garantir a imediata retrorrefletorização da demarcação executada. O tipo II-B é utilizado nas tintas com espessuras úmidas iguais ou inferiores a 0,4 mm. Os tipos II-A, II-C e II-D são utilizados nas tintas e termoplásticos extrudados e aspergidos, sendo que a porcentagem de finos diminui gradativamente do tipo II-A para o II-C e deste para o II-D. Estas microesferas podem ser utilizadas em aplicação simultânea, sendo 60% do tipo II-C ou II-D e 40% do tipo II-A. Neste caso, os espargidores de microesferas devem estar a uma distância de aproximadamente 30 cm um do outro, em silos separados, vindo sempre a mais graúda em primeiro lugar.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.02.a Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: MICROESFERAS DE VIDRO PARA DEMARCAÇÃO VIÁRIA RETRORREFLETIVA

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Elaboração: Engª Selma Schwab Autorização: Engº Nelson de Andrade Reis Coordenadora do GNT Vice-Diretor Geral

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ATO NORMATIVO

3.2 - Esferas de Vidro São aquelas aplicadas por aspersão ou gravidade, concomitantemente com a tinta ou termoplástico aspergido ou extrudado, de modo que, permanecendo na superfície da película aplicada, possam garantir a imediata retrorrefletorização da demarcação em trechos onde houver considerável índice de precipitação pluviométrica ou neblina. Estas esferas devem ser utilizadas em aplicação simultânea, na proporção de 60% do tipo III, para 40% do tipo II (A, C ou D), sendo que os espargidores de esferas devem estar a uma distância de aproximadamente 30 cm um do outro, em silos separados. As esferas tipo III, por serem mais graúdas, devem ser aplicadas antes das microesferas tipo II, não devendo esta ordem ser invertida. As esferas tipo III podem ser tratadas com revestimento superficial para maximizar a sua aderência. O tipo III-A é utilizado nas tintas e o tipo III-B nos termoplásticos extrudados ou aspergidos. Recomenda-se para a aplicação por gravidade de microesferas ou esferas de vidro em dizeres, símbolos ou faixas transversais à via, a utilização de carrinho aplicador, objetivando desse modo uma distribuição mais homogênea que a manual.

IV - CONDIÇÕES GERAIS 4.1 - Unidade de Compra A unidade de compra das microesferas ou esferas de vidro é o quilograma (kg). 4.2 - Embalagem As microesferas e esferas de vidro devem estar acondicionadas em sacos de 25 kg. Os sacos de papel ou juta devem possuir internamente um saco de polietileno. 4.3 - Identificação As microesferas ou esferas de vidro devem ser embalados por lotes, em sacos identificados externamente com as informações a seguir: • Microesferas de vidro tipo (classificação) • Especificação (número da Norma da ABNT) • Nome e endereço do fabricante • Número do lote de fabricação • Data de fabricação • Quantidade de microesferas contidas, em kg

V - CONDIÇÕES ESPECIFICAS 5.1 - Resistência ao cloreto de cálcio As microesferas e esferas de vidro ensaiadas de acordo com a NBR 6823 não devem apresentar superfície embaçada. 5.2 - Resistência ao ácido clorídrico As microesferas e esferas de vidro ensaiadas conforme a NBR 6824 não devem apresentar superfície embaçada.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.02.a Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: MICROESFERAS DE VIDRO PARA DEMARCAÇÃO VIÁRIA RETRORREFLETIVA

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Elaboração: Engª Selma Schwab Autorização: Engº Nelson de Andrade Reis Coordenadora do GNT Vice-Diretor Geral

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ATO NORMATIVO

5.3 - Resistência à água As microesferas e esferas de vidro ensaiadas conforme a NBR 6825 não devem apresentar superfície embaçada e não devem gastar mais de 4,5 ml de HCL 0,10 N para a neutralização da solução. 5.4 - Resistência à solução de sulfeto de sódio As microesferas e esferas de vidro ensaiadas conforme a NBR 6826 não devem apresentar superfície embaçada. 5.5 - Teor de sílica As microesferas de vidro e esferas de vidro ensaiadas conforme a NBR 6828 não devem ter teor de sílica menor do que 65% e não devem conter chumbo, exceto como impureza. Neste caso, este deve ser, no máximo, igual a 0,01% da massa total. 5.6 - Aparência e defeitos A verificação dos defeitos deve ser realizada conforme a NBR 6829. As microesferas e esferas de vidro devem ser limpas, claras, redondas, incolores, e isentas de defeitos e de matérias estranhas. As microesferas e esferas de vidro podem conter no máximo 3% de partículas de vidro não fundido, quebras ou elementos estranhos e no máximo 30% de fragmentos ovóides, deformados, geminados ou com bolhas gasosas. 5.7 - Índice de refração As microesferas e esferas de vidro ensaiadas conforme a NBR 6832 não devem ter índice de refração inferior a 1,50. 5.8 - Massa específica (Densidade absoluta) As microesferas e esferas de vidro ensaiadas conforme a NBR 6833 devem ter massa específica entre 2,3 g/ cm 3 e 2,6 g/cm 3. 5.9 - Granulometria As microesferas e esferas de vidro ensaiadas conforme a NBR 6827 devem apresentar as faixas granulométricas constantes da Tabela 1 anexa.

VI - CONTROLE DE QUALIDADE DO MATERIAL Cabe ao fornecedor, às suas expensas, ensaiar o lote do material a ser utilizado. A amostragem das microesferas de vidro deve ser realizada de acordo com a NBR 6830. Em vista dos resultados de inspeção visual e independentemente dos ensaios, o material fornecido pode ser total ou parcialmente rejeitado. Deve ser aceito somente o lote que satisfaça os requisitos do item V desta recomendação, acompanhado de seus respectivos laudos, lacres e selos de aprovação do laboratório, bem como devidamente embalado conforme o item IV.

VII - CRITÉRIOS PARA MEDIÇÃO E PAGAMENTO O pagamento do material, devidamente lacrado, deve ser referente ao seu peso em quilogramas.

VIII - VIGÊNCIA Esta recomendação técnica entra em vigor em 6 de abril de 2006, revogando as disposições em contrário.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.02.a Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: MICROESFERAS DE VIDRO PARA DEMARCAÇÃO VIÁRIA RETRORREFLETIVA

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ATO NORMATIVO

TABELA 1

GRANULOMETRIA DAS MICROESFERAS E ESFERAS DE VIDRO

% PASSANDO

PENEIRAS MICROESFERAS DE VIDRO ESFERAS DE VIDRO

Tipo I Tipo II Tipo III N.º ABERTURA

(mm) A B A B C D A B

3 2.36 10 2.00 100 12 1.70 100 95 - 100 14 1.40 95 - 100 80 - 95 16 1.18 80 - 95 10 - 40 18 1.00 100 100 10 - 40 0 - 5 20 0.850 100 100 98-100 90-100 0 - 5 0 - 2 25 0.710 0 - 2 30 0.600 90 - 100 80 - 100 100 75-95 10-30 40 0.425 90-100 50 0.300 18 - 35 100 20 - 50 9-35 0-5 70 0.212 85 - 100 0-10 80 0.180 0-5

100 0.150 0 - 10 15 - 55 0 - 10 140 0.106 200 0.075 0 - 2 0 - 2 0-2 230 0.063 0 - 10

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.03.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM TINTA A BASE DE RESINA LIVRE

RETRORREFLETORIZADA

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Elaboração: Engª Selma Schwab Autorização: Engº Nelson de Andrade Reis Coordenadora do GNT Vice-Diretor Geral

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ATO NORMATIVO

I - ORIGEM São documentos complementares à esta Recomendação Técnica, as Normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), relacionadas a seguir: NBR 7396 Material para Sinalização Horizontal NBR 6831 Microesferas de Vidro Retrorrefletivas NBR 5829 Tintas, Vernizes e Derivados - Determinação de Massa Específica NBR 5830 Determinação da Estabilidade Acelerada de Resinas e Vernizes NBR 12027 Tinta para Sinalização Horizontal - Determinação da Consistência pelo Viscosímetro

Stormer NBR 12034 Tinta para Sinalização Horizontal - Determinação da Resistência à Abrasão NBR 12036 Tinta para Sinalização Horizontal - Determinação da Flexibilidade NBR 12038 Tinta para Sinalização Horizontal - Determinação da Resistência à Água NBR 12039 Tinta para Sinalização Horizontal - Determinação da Resistência ao Calor NBR 12934 Tinta para Sinalização Horizontal - Determinação da Cor MB 742 Coleta de Amostras de Tintas e Vernizes MB 336 Tinta para Sinalização Horizontal - Determinação do Tempo de Secagem

II- OBJETIVO Esta recomendação fixa as condições básicas exigíveis para a execução e fiscalização dos serviços de demarcação viária de pavimentos, utilizando-se a tinta à base de resina livre retrorrefletorizada (natural ou sintética).

III - REQUISITOS BÁSICOS a) A tinta deve ser fornecida para uso em superfície betuminosa ou em concreto de cimento Portland,

devendo ainda apresentar características anti-derrapantes; b) A tinta deve ter condições de, na viscosidade especificada, ser aplicada por máquinas de projeção

pneumática, mecânica ou combinada, sem a necessidade de adição de qualquer outro aditivo. Entretanto, pode-se adicionar até 5% de solvente em volume sobre a tinta, para acerto da viscosidade, quando da pré-mistura das microesferas de vidro tipo I-B. Quando for necessário o uso de solvente, este deve ser apropriado para a tinta especificada e ser de preferência do mesmo fabricante da tinta;

c) A tinta, logo após a abertura do recipiente, não deve apresentar sedimentos ou grumos que não possam ser facilmente dispersos por ação manual;

d) A tinta deve ser na cor branca ou amarela. A cor vermelha pode ser utilizada em ciclovias e em símbolos indicativos de serviços de saúde. Permite-se ainda o uso da cor preta, como fundo para as cores claras, nos locais onde o pavimento não propicie um contraste suficiente para a visualização da demarcação durante o dia;

e) A tinta não deve apresentar coágulos, nata, crostas ou separação de cor;

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.03.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM TINTA A BASE DE RESINA LIVRE

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f) A tinta deve estar apta para ser aplicada nas seguintes condições: • Temperatura ambiente entre 10ºC e 40ºC • Umidade relativa do ar de até 80% g) A refletorização da tinta pode ser feita através da pré-mistura de microesferas tipo I-B, na

quantidade de 200g/l de tinta, e da aspersão de microesferas II-A ou II-B, concomitantemente com a tinta, na taxa de 250 a 300 g/m2, desde que o padrão de retrorrefletância inicial seja maior do que 220 mcd/lux/m2 para a demarcação na cor branca, e maior do que 170 mcd/lux/m2 para a demarcação na cor amarela, em medição realizada conforme a RT - 01.10 do DER/MG;

h) As microesferas tipo II-B devem ser utilizadas em tintas com espessuras úmidas iguais a 0,4 mm; i) Em trechos onde houver considerável índice de precipitação pluviométrica ou incidência frequente

de neblina, deve-se utilizar microesferas de vidro tipo II-A em conjunto com as esferas III-A, na proporção de 40% do tipo II-A para 60% do tipo III-A, em aplicação simultânea, sendo que os aspersores dessas esferas devem estar a uma distância de 30 cm um do outro, em silos separados, vindo sempre a mais graúda, (III-A), em primeiro lugar;

j) Quando houver a necessidade de aplicação por gravidade de microesferas em dizeres, símbolos ou marcas transversais ao pavimento, deve-se sempre utilizar o carrinho aplicador para se conseguir uma distribuição mais homogênea. Neste caso executa-se a aplicação de microesferas II-A, II-C ou II-D, isoladamente;

k) A tinta deve ser aplicada em uma espessura úmida igual a 0,6 mm ou 0,4 mm, conforme indicado em projeto, eqüivalendo respectivamente a 0,3 mm ou 0,2 mm de espessura seca;

l) A tinta, quando aplicada na quantidade especificada, deve recobrir perfeitamente o pavimento e permitir a liberação ao tráfego, em cerca de 20 minutos para película úmida com espessura igual a 0,6mm e 15 minutos para película úmida com espessura igual a 0,4 mm;

m) Após secagem física total, a tinta aplicada deve apresentar plasticidade e características de adesividade às microesferas de vidro e ao pavimento. Deve produzir película seca, fosca e de aspecto uniforme, sem apresentar fissuras, gretas ou soltura durante o período de vida útil;

n) Quando aplicada sobre superfície betuminosa, a tinta não deve apresentar sangria nem exercer qualquer ação que danifique o pavimento;

o) A tinta não deve modificar suas características ou se deteriorar quando estocada em locais cobertos e ventilados, no período mínimo de 6 (seis) meses, a se contar da data de recebimento do material;

p) A tinta deve ser fornecida em embalagem metálica cilíndrica, com tampa removível de mesmo diâmetro, e deve trazer no corpo, bem legível, as seguintes informações:

• Nome do fabricante • Nome do produto • Cor da tinta • Especificações a que satisfaz

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.03.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM TINTA A BASE DE RESINA LIVRE

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• Número do lote de fabricação • Data de fabricação • Prazo de validade • Peso do conteúdo em quilos

IV - APLICAÇÃO a) Antes da aplicação do material, deve ser feita a pré-marcação da pintura, seguindo-se

rigorosamente as cotas e dimensões constantes do projeto; b) Em pavimento de concreto, deve-se aplicar o primer promotor de aderência antes da implantação

da sinalização horizontal; c) Sobre este primer deve-se aplicar uma demarcação de contraste na cor preta, excedendo em 5 cm a

largura e o comprimento da demarcação a ser executada; d) A Contratante deve indicar, em cada caso, o método mais apropriado para a eliminação das

demarcações anteriores, o que pode ser feito através de processos manuais ou mecânicos; e) A área em que se realizará a demarcação deve estar perfeitamente limpa; f) Quando a simples varredura ou jato de ar comprimido não forem suficientes para remover todo o

material depositado, as superfícies devem ser escovadas com solução de fosfato trisódico ou metassilicato de sódio e então serem lavadas. Tal procedimento deve ser executado 24 horas antes do início dos serviços de demarcação, se a Contratante assim o determinar;

g) O material aplicado deve apresentar as bordas bem definidas, sem salpicos ou manchas, não se admitindo diferenças de tonalidades em uma mesma faixa ou em faixas paralelas;

h) As marcas devem ser aplicadas com as dimensões e espaçamentos indicados em projeto; i) A tolerância com relação à extensão e largura de cada faixa deve ser de até 5%. O excedente não

deve ser levado em consideração para o pagamento, não se admitindo larguras ou extensões inferiores às indicadas em projeto;

j) Na execução das marcas retas, qualquer desvio nas bordas excedendo a 0,01m em 10m, deve ser corrigido.

V - EQUIPAMENTOS 5.1 - Equipamentos para remoção de demarcações viárias A remoção das marcas viárias pode ser feita por processos de decapagem por abrasão ou queima através de: a) Equipamento composto por uma máquina básica (chassis, motor, guia direcional, sistema de

levantamento e direção) contrapesos e fresas cortadoras, tipo Desmarcadora Universal ou similar; b) Equipamento composto por compressor, reservatório de gás propano e dispositivo controlador,

tipo Jet-Blaster ou similar; c) Maçarico a gás e espátula.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.03.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM TINTA A BASE DE RESINA LIVRE

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5.2 - Equipamentos de limpeza Devem incluir aparelhagem necessária para limpar e secar devidamente a superfície a ser demarcada, sendo constituídos por vassouras, escovas, compressores, etc. 5.3 - Equipamentos de Aplicação A(s) máquina(s) para aplicação de tinta à base de resina livre deve(m) conter no mínimo, os seguintes equipamentos: a) Motor para auto-propulsão, com potência aproximada de 30 HP; b) Velocímetro e tacógrafo para aferição e manutenção da velocidade de aplicação; c) Compressor com tanque pulmão de ar, com capacidade aproximada de 60 HP; d) Tanque para material, com capacidade mínima de 100 litros; e) Misturadores mecânicos para material; f) Quadro de instrumentos e válvulas para regulagem, controle e acionamento; g) Sistema de limpeza das mangueiras e pistolas, com tanque de solvente, válvulas e registros; h) Sistema sequenciador para atuação automática das pistolas na pintura de eixos tracejados; i) Sistema de pistolas para a distribuição do material, atuando pneumaticamente, permitindo a

variação na largura das faixas; j) Sistema espalhador de microesferas por aspersão; k) Sistema de discos limitadores ou dispositivos que permitam o perfeito acabamento das faixas; l) Depósitos para microesferas de vidro; m) Sistema de braços suportes para pistolas; n) Sistema de pistolas manuais, atuando pneumaticamente, para a demarcação de extensões

fracionadas, em locais que impeçam o uso do equipamento principal.

VI - EXECUÇÃO DE OBRAS 6.1 - A aplicação do material poderá ser realizada nos períodos diurno ou noturno, inclusive aos sábados, domingos e feriados, salvo orientação em contrário da Contratante, obedecendo rigorosamente os prazos definidos em cada Ordem de Serviço. 6.2 - Qualquer anormalidade observada pela Contratada com relação à geometria ou qualidade do pavimento, deve ser imediatamente informada à Contratante, para que possam ser tomadas as providências necessárias. Tal fato deve constar do Diário de Obras. 6.3 - Sempre que uma Ordem de Serviço não possa ser cumprida integralmente dentro do prazo programado, por ocorrência de imprevistos (chuvas, obras no local, etc), a Contratada deve comunicar o fato imediatamente à Contratante e retornar ao local para a sua conclusão. Tal fato deve ser registrado no Diário de Obras. 6.4 - Todos os serviços de execução de sinalização horizontal, somente devem ser iniciados após a instalação da sinalização de segurança, conforme RT-02.27c, devidamente vistoriada e aprovada pela Contratante.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.03.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM TINTA A BASE DE RESINA LIVRE

RETRORREFLETORIZADA

Assinatura das Autoridades Competentes

Elaboração: Engª Selma Schwab Autorização: Engº Nelson de Andrade Reis Coordenadora do GNT Vice-Diretor Geral

13/70 30/03/2006

ATO NORMATIVO

VII - GARANTIA Independente dos ensaios e inspeções, considerando um volume de tráfego de até 1.000 veículos/faixa/dia e espessura de película úmida de 0,6 mm, a durabilidade da sinalização implantada deve ser de no mínimo 12 (doze) meses, a contar da data constante do Termo de Recebimento Definitivo dos Serviços. No período de garantia, a demarcação viária deverá ser refeita sempre que: a) houver mais de 25% de desgaste no trecho demarcado, em medições realizadas conforme a RT-

01.15.b do DER/MG; b) o padrão de retrorrefletância residual for inferior a 130 mcd/lux/m2 para as demarcações na cor

branca ou amarela, em medições realizadas conforme a RT - 01.10 do DER/MG;

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.03.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM TINTA A BASE DE RESINA LIVRE

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14/70 30/03/2006

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VIII - CONDIÇÕES ESPECIFICAS

REQUISITOS MÍNIMO MÁXIMO MÉTODO DE ENSAIO

8.1- Requisitos Quantitativos

Alteração na Consistência (UK) - 05 NBR 5830

Massa específica (g/cm3) 1,35 - NBR 5829

Ensaio de Abrasão, com óxido de alumínio branco, massa específica 3.90 a 3,97 kg, referido à película seca 0,3 mm

60 - NBR 12034

Tempo de secagem (espessura úmida 0,6 mm em minutos) - 20 MB 3369

Viscosidade, sem esferas (UK) 75 95 NBR 12027

8.2- Requisitos Qualitativos

COR MUNSELL

tinta branca N 9,5, com tolerância N 9,0

tinta amarela 10 YR 7,5 /14, com as tolerâncias 10 YR 6,5/14 e 8,5 YR 7,5/14

tinta vermelha 7,5 R 4/14

tinta preta N 0,5

NBR 12934

Flexibilidade Inalterada NBR 12036

Sangramento Inalterada MB 3373

Resistência à água Inalterada NBR 12038

Resistência ao calor Inalterada NBR 12039

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.03.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM TINTA A BASE DE RESINA LIVRE

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15/70 30/03/2006

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IX - CONTROLE DE QUALIDADE 9.1 - Materiais Para a garantia da qualidade dos serviços, devem ser exigidos da Contratada os Certificados de Análise com a respectiva aprovação dos lotes dos materiais a serem utilizados, emitidos por laboratório credenciado para tal. A apresentação destes Certificados deve ser obrigatória para a emissão da 1ª Ordem de Serviço. Todo o material a ser utilizado na obra deve ser analisado, aprovado e selado pelo laboratório responsável pela análise, por lote de fornecimento. Na amostragem dos materiais deve ser enviada 01 (uma) amostra por lote de fabricação. Entende-se por lote, o material produzido de uma só vez, sob as mesmas condições. A amostragem das microesferas de vidro deve ser de acordo com a Norma NBR 6830. Os ensaios a serem realizados são os constantes da RT.01.02.a e do item VII desta Recomendação. Os custos referentes aos ensaios, bem como dos materiais ensaiados devem ser de responsabilidade da Contratada. 9.2 - Serviços Para os serviços executados com os materiais já ensaiados, devem ser realizados ainda os seguintes ensaios de campo: a) Espessura da Película O material deve ser coletado durante a aplicação, junto à saída do equipamento aplicador, em chapa de folha de flandres ou similar, em intervalos a serem determinados. As medidas devem ser realizadas sem a adição de microesferas de vidro tipo II. Recomenda-se para cada 200 m2 de área demarcada ou, no mínimo, em cada jornada de aplicação, a retirada de uma amostra para a verificação da espessura da película aplicada, desconsiderando-se sempre os 5% iniciais e finais da aplicação. Devem ser realizadas, no mínimo, 10 (dez) medidas por lote de amostra e o resultado deve ser expresso pela média das medidas. b) Medida de Retrorrefletância As medidas devem ser realizadas conforme a RT-01.10 do DER/MG e o Padrão de Retrorrefletância Inicial deve ser maior do que 220 mcd/lux/m2 para a demarcação na cor branca e maior do que 170 mcd/lux/m2 para a demarcação na cor amarela. Os ensaios referentes à espessura da película e à retrorrefletância inicial devem ser de responsabilidade da Contratada e às suas expensas. 9.3 - Elementos de Medição A Contratada deve fornecer para a fiscalização da obra, os equipamentos abaixo descritos: a) Equipamento para medição da temperatura do pavimento; b) Equipamento para medição da temperatura ambiente e da umidade do ar;

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.03.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM TINTA A BASE DE RESINA LIVRE

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c) Equipamento para medição de comprimento das faixas retilíneas e curvas, relativas aos serviços executados (tipo Odômetro ou similar);

d) Chapa de folha de flandres ou similar (500 mm x 200 mm x 0,25 mm); e) Equipamento necessário para se medir as espessuras das películas que estão sendo pintadas, com

precisão de décimo de milímetro, tipo medidor de película úmida (Erichsen ou similar) ou medidor de película seca (Mitutoyo ou similar);

f) Aparelho portátil para a medida da retrorrefletância inicial, tipo Mirolux 12.

X - CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO A apuração das quantidades executadas em cada serviço, seja de demarcação ou de remoção, deve ser calculada da seguinte forma: 10.1 - Linhas Contínuas Mede-se o comprimento (C) da linha contínua e confere-se a largura (L). Para linhas duplas considera-se o comprimento de duas linhas contínuas. Área para pagamento: S = C x L 10.2 - Linhas Tracejadas Conta-se o número de linhas cheias (N), conferindo-se os comprimentos (C) e as larguras (L). Área para pagamento: S = N x C x L 10.3 - Dizeres e Símbolos Computa-se para pagamento a área efetivamente demarcada (pintada). 10.4 - Canalização Computa-se para pagamento a área efetivamente demarcada (pintada). 10.5 - Faixas de Pedestres a) Confere-se as larguras (L) das faixas e os comprimentos (C) com o indicado no projeto e conta-se

as faixas com as mesmas dimensões (N); b) Mede-se os comprimentos (C) das faixas com as dimensões menores que o indicado em projeto; c) Área (m2) para pagamento: S = L ( N x C + ∑C), sendo:

L = Larguras das faixas N = Número de faixas C = Comprimento das faixas ∑C =Somatória dos comprimentos de faixas com dimensões menores do que as especificadas em projeto

XI- VIGÊNCIA Esta recomendação técnica entra em vigor em 6 de abril de 2006, revogando as disposições em contrário.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.04.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM TINTA À BASE DE RESINA ACRÍLICA

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17/70 30/03/2006

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I - ORIGEM São documentos complementares à esta Recomendação Técnica, as Normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e ASTM (American Society for Testing and Materiais), relacionadas a seguir: NBR 7396 Material para Sinalização Horizontal. NBR 6831 Microesferas de Vidro Retrorrefletivas NBR 5829 Tintas, Vernizes e Derivados - Determinação de Massa Específica NBR 5830 Determinação da Estabilidade Acelerada de Resina e Vernizes NBR 7135 Grau de Dispersão dos Pigmentos do Veículo da Tinta NBR 9676 Determinação do Poder de Cobertura NBR 12027 Tinta para Sinalização Horizontal - Determinação da Consistência pelo Viscosímetro

Stormer. NBR 12034 Tinta para Sinalização Horizontal - Determinação da Resistência à Abrasão NBR 12035 Tinta para Sinalização Horizontal - Determinação do Brilho NBR 12036 Tinta para Sinalização Horizontal - Determinação da Resistência à Água NBR 12039 Tinta para Sinalização Horizontal - Determinação da Resistência ao Calor NBR 12040 Tinta para Sinalização Horizontal - Determinação da Resistência ao Intemperismo NBR 12934 Tinta para Sinalização Horizontal - Determinação da Cor ASTM D269 Volume Nonvolatile Matter Inclear or Pigmented Coatings MB 742 Coleta de Amostras de Tintas e Vernizes MB 336 Tinta para Sinalização Horizontal - Determinação do Tempo de Secagem.

II - OBJETIVO Esta recomendação fixa as condições básicas exigíveis para a execução e fiscalização dos serviços de demarcação viária retrorrefletorizada de pavimentos, utilizando-se a tinta à base de resina acrílica com secagem por evaporação de solvente.

III - REQUISITOS BÁSICOS a) A tinta deve ser fornecida para uso em superfície betuminosa ou em concreto de cimento Portland; b) A tinta deve ter condições de, na viscosidade especificada, ser aplicada por máquinas de projeção

pneumática, mecânica ou combinada, sem a necessidade de adição de qualquer outro aditivo. Entretanto, pode-se adicionar até 5% de solvente em volume sobre a tinta, quando da pré-mistura das microesferas de vidro tipo I-B, para acerto de viscosidade. Quando for necessário o uso de solvente, este deve ser apropriado para a tinta especificada e ser de preferência do mesmo fabricante da tinta;

c) A tinta, logo após a abertura do recipiente, não deve apresentar sedimentos ou grumos que não possam ser facilmente dispersos por ação manual;

d) A tinta deve apresentar características anti-derrapantes;

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.04.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM TINTA À BASE DE RESINA ACRÍLICA

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e) A tinta deve ser na cor branca ou amarela. A cor vermelha pode ser utilizada em ciclovias e em símbolos indicativos de serviços de saúde. Permite-se ainda o uso da cor preta, como fundo para as cores claras, nos locais onde o pavimento não propicie um contraste suficiente para a visualização da sinalização durante o dia;

f) A tinta não deve apresentar coágulos, nata, crostas ou separação de cor; g) A tinta deve estar apta a ser aplicada nas seguintes condições: • Temperatura ambiente entre 10ºC e 40ºC • Umidade relativa do ar de até 80% h) A tinta deve ser aplicada em espessura úmida igual a 0,6 mm ou 0,4 mm , conforme indicado em

projeto, equivalendo respectivamente a 0,3 mm ou 0,2 mm de espessura seca; i) A refletorização da tinta pode ser feita através da pré-mistura de microesferas tipo I-B, na

quantidade de 200g/l de tinta, e da aspersão de microesferas II-B ou II-A, II-C ou II-D concomitantemente com a tinta, na taxa de 250 a 300 g/m2, desde que o padrão de retrorrefletância inicial seja maior do que 220 mcd/lux/m2 para a demarcação na cor branca e maior do que 170 mcd/lux/m2 para a demarcação na cor amarela, em medição realizada conforme a RT - 01.10 do DER/MG;

j) As microesferas do tipo II-B podem ser aplicadas por aspersão ou gravidade em tintas com espessuras úmidas iguais a 0,4 mm;

k) As microesferas do tipo II-A, II-C e II-D podem ser aplicadas por aspersão ou gravidade, sendo que diferenciam-se uma da outra pela porcentagem de finos, que diminui gradativamente do tipo II-A para o II-C e deste para o II-D;

l) As microesferas II-C e II-D podem ser utilizadas em aplicação simultânea, sendo 60% do tipo II-C ou II-D e 40% do tipo II-A. Neste caso, os espargidores de microesferas devem estar a uma distância de aproximadamente 30 cm um do outro, em silos separados, vindo sempre a mais graúda em primeiro lugar;

m) Em trechos onde houver considerável índice de precipitação pluviométrica ou incidência frequente de neblina, deve-se utilizar microesferas de vidro tipo II-A em conjunto com as esferas do tipo III-A, na proporção de 40% do tipo II-A para 60% do tipo III-A, em aplicação simultânea, sendo que os aspersores de esferas devem estar a uma distância de 30 cm um do outro, em silos separados, vindo sempre a mais graúda em primeiro lugar;

n) Quando houver necessidade de aplicação de microesferas por gravidade, em dizeres, símbolos ou marcas transversais ao pavimento, deve-se sempre utilizar o carrinho aplicador para se conseguir uma distribuição mais homogênea. Neste caso executa-se a aplicação de microesferas II-A, II-C ou II-D, isoladamente;

o) A tinta, quando aplicada na quantidade especificada, deve recobrir perfeitamente o pavimento e permitir a liberação ao tráfego em cerca de 50 minutos para a película úmida com espessura igual a 0,6mm e 40 minutos para a película úmida com espessura igual a 0,4 mm;

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.04.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM TINTA À BASE DE RESINA ACRÍLICA

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19/70 30/03/2006

ATO NORMATIVO

p) Após secagem física total, a tinta aplicada deve apresentar plasticidade e características de adesividade às microesferas de vidro e ao pavimento. Deve produzir película seca, fosca e de aspecto uniforme, sem apresentar fissuras, gretas ou soltura durante o período de vida útil;

q) Quando aplicada sobre superfície betuminosa, a tinta não deve apresentar sangria, nem exercer qualquer ação que danifique o pavimento;

r) A tinta não deve modificar suas características ou se deteriorar quando estocada em locais cobertos e ventilados, no período mínimo de 6 (seis) meses, a se contar da data de recebimento do material;

s) A tinta deve ser fornecida em embalagem metálica cilíndrica, com tampa removível de mesmo diâmetro, e deve trazer no corpo, bem legível, as seguintes informações:

• Nome do fabricante • Nome do produto • Cor da tinta • Especificações a que satisfaz • Número do lote de fabricação • Data de fabricação. • Prazo de validade • Peso do conteúdo em quilos

IV - APLICAÇÃO a) Antes da aplicação do material deve ser feita a pré-marcação da pintura, seguindo-se

rigorosamente as cotas e dimensões constantes em projeto; b) Em pavimentos de concreto, deve-se aplicar o primer promotor de aderência antes da implantação

da sinalização horizontal; c) Sobre este primer deve-se aplicar demarcação de contraste na cor preta, excedendo em 5 cm a

largura e o comprimento da demarcação a ser executada; d) A Contratante deve indicar, em cada caso, o método mais apropriado para a eliminação das

demarcações anteriores, o que pode ser feito através de processos manuais ou mecânicos; e) A área em que se realizará a demarcação deve estar perfeitamente limpa; f) Quando a simples varredura ou jato de ar comprimido não forem suficientes para remover todo o

material depositado, as superfícies devem ser escovadas com solução de fosfato trisódico ou metassilicato de sódio e então serem lavadas. Tal procedimento deve ser executado 24 horas antes do início dos serviços de demarcação, se a Contratante assim o determinar;

g) O material aplicado deve apresentar as bordas bem definidas, sem salpicos ou manchas, não se admitindo diferenças de tonalidades em uma mesma faixa ou em faixas paralelas;

h) As marcas devem ser aplicadas com as dimensões e espaçamentos indicados em projeto;

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.04.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM TINTA À BASE DE RESINA ACRÍLICA

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20/70 30/03/2006

ATO NORMATIVO

i) A tolerância com relação à extensão e largura de cada faixa deve ser de até 5%. O excedente não deve ser levado em consideração para o pagamento, não se admitindo larguras ou extensões inferiores aos indicados em projeto;

j) Na execução das marcas retas, qualquer desvio nas bordas excedendo a 0,01m em 10m, deve ser corrigido.

V - EQUIPAMENTOS 5.1 - Equipamentos para remoção de demarcações viárias A remoção das marcas viárias pode ser feita por processos de decapagem por abrasão ou queima através de: a) Equipamento composto por uma máquina básica (chassis, motor, guia direcional, sistema de

levantamento e direção) contrapesos e fresas cortadoras, tipo Desmarcadora Universal ou similar; b) Equipamento composto por compressor, reservatório de gás propano e dispositivo controlador,

tipo Jet-Blaster ou similar; c) Maçarico a gás e espátula. 5.2 - Equipamentos de limpeza Devem incluir aparelhagem necessária para limpar e secar devidamente a superfície a ser demarcada, sendo constituídos por vassouras, escovas, compressores, etc. 5.3 - Equipamentos de aplicação A(s) máquina(s) para aplicação de tinta à base de resina acrílica deve(m) conter, no mínimo, os seguintes equipamentos: a) Motor para auto-propulsão, com potência aproximada de 30 HP; b) Velocímetro e tacógrafo para aferição e manutenção da velocidade de aplicação; c) Compressor com tanque pulmão de ar, com capacidade aproximada de 60 HP; d) Tanque para material, com capacidade mínima de 100 litros; e) Misturadores mecânicos para material; f) Quadro de instrumentos e válvulas para regulagem, controle e acionamento; g) Sistema de limpeza das mangueiras e pistolas, com tanque de solvente, válvulas e registros; h) Sistema sequenciador para atuação automática das pistolas na pintura de eixos tracejados; i) Sistema de pistolas para a distribuição do material, atuando pneumaticamente, permitindo a

variação na largura das faixas; j) Sistema espalhador de microesferas por aspersão; k) Sistema de discos limitadores ou dispositivos que permitam o perfeito acabamento das faixas; l) Depósitos para microesferas de vidro; m) Sistema de braços suportes para pistolas; n) Sistema de pistolas manuais, atuando pneumaticamente, para a demarcação de extensões

fracionadas, em locais que impeçam o uso do equipamento principal.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.04.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM TINTA À BASE DE RESINA ACRÍLICA

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21/70 30/03/2006

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VI - EXECUÇÃO DE OBRAS 6.1 - A aplicação do material poderá ser realizada nos períodos diurno ou noturno, inclusive aos sábados, domingos e feriados, salvo orientação em contrário da Contratante, obedecendo rigorosamente os prazos definidos em cada Ordem de Serviço. 6.2 - Qualquer anormalidade observada pela Contratada com relação à geometria ou qualidade do pavimento, deve ser imediatamente informada à Contratante, para que possam ser tomadas as necessárias providências. Tal fato deve constar do Diário de Obras. 6.3 - Sempre que uma Ordem de Serviço não possa ser cumprida integralmente dentro do prazo programado, por ocorrência de imprevistos (chuvas, obras no local, etc), a Contratada deve comunicar o fato imediatamente à Contratante e retornar ao local para a sua conclusão. Tal fato deve ser registrado no Diário de Obras. 6.4 - Todos os serviços de execução de sinalização horizontal somente devem ser iniciados após a instalação da sinalização de segurança, conforme RT-02.27.c, devidamente vistoriada e aprovada pela Contratante. 6.5 - A demarcação deve ser implantada em superfície pavimentada seca, livre de quaisquer resíduos e manchas de óleo diesel, graxa ou material betuminoso. Portanto, em camada betuminosa recém executada, deve-se implantar a sinalização horizontal 30 dias após a liberação ao tráfego para evitar solturas e outros problemas.

VII - GARANTIA Independentemente dos ensaios e inspeções e considerando um volume de tráfego de 1.000 a 3.000 veículos / faixa/ dia e espessura de película úmida de 0,6 mm, a durabilidade da sinalização implantada deve ser de no mínimo 24 (vinte e quatro) meses, a contar da data constante no Termo de Recebimento Definitivo dos Serviços. No período de garantia, a demarcação viária deve ser refeita sempre que: a) houver mais de 25% de desgaste no trecho demarcado, em medições realizadas conforme a RT

01.15.b do DER/MG; b) o padrão de retrorrefletância residual for inferior a 130 mcd/lux/m2 para as demarcações na cor

branca ou amarela, em medições realizadas conforme a RT-01.10 do DER/MG.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.04.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM TINTA À BASE DE RESINA ACRÍLICA

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22/70 30/03/2006

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VIII - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

8.1. Requisitos Quantitativos Mínimo Máximo Método de Ensaio

Consistência, UK 75 95 NBR 12027 Alteração na Consistência, UK - 5 NBR 5830 Matéria não volátil, % em massa 60 - NBR 12028 Pigmento, % em massa 40 50 NBR 7135 Veículo não volátil, % em massa no veículo 33 - NBR 12032 Tinta branca: Ti0 2 % no pigmento 25 - NBR 12030 Tinta amarela: PbCr0 4 % no pigmento 22 - NBR 12031 Tempo de secagem (esp. úmida = 0,6 mm, em minutos) - 20 NBR 12033

Ensaio de abrasão, óxido de alumínio branco, com massa específica 3,90 - 3,97 kg/l: referido à película seca de 0,3 mm.

75 - NBR 12034

Massa específica, kg/l 1,30 1,45 NBR 5829 8.2. Requisitos Qualitativos

Cor (Munsell)) Tinta branca N 9,5 N 9,0 NBR 12934

Tinta amarela 10 YR 7,5/14 10 YR 6,5 /14 e 8,5 YR 7,5 /14 NBR 12934

Tinta vermelha 7,5 R 4/14 - NBR 12934 Tinta preta - N 0,5 NBR 12934 Brilho a 60º, unidade - 20 NBR 12035 Flexibilidade inalterada NBR 12036 Sangramento inalterada NBR 12037 Resistência à água inalterada NBR 12038 Resistência ao calor inalterada NBR 12039 Ensaio de intemperismo, 400 h. inalterada NBR 12040 Cor inalterada NBR 12934

Identificação do veículo não volátil bandas

características de resina acrílica.

ASTM D 2697

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23/70 30/03/2006

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IX - CONTROLE DE QUALIDADE 9.1 - Materiais Para a garantia da qualidade dos serviços, devem ser exigidos da Contratada os Certificados de Análise com a respectiva aprovação dos lotes dos materiais a serem utilizados, emitidos por laboratório credenciado para tal. A apresentação destes Certificados deve ser obrigatória para a emissão da 1ª Ordem de Serviço. Todo o material a ser utilizado na obra deve ser analisado, aprovado e selado pelo laboratório responsável pela análise, por lote de fornecimento. Na amostragem dos materiais deve ser enviada 01 (uma) amostra por lote de fabricação. Entende-se por lote, o material produzido de uma só vez, sob as mesmas condições. A amostragem das microesferas de vidro deve ser de acordo com a Norma NBR 6830. Os ensaios a serem realizados são os constantes da RT.01.02.a e do item VII desta Recomendação. Os custos referentes aos ensaios, bem como dos materiais ensaiados, devem ser de responsabilidade da Contratada. 9.2 - Serviços Para os serviços executados com os materiais já ensaiados, devem ser realizados ainda os seguintes ensaios de campo: a) Espessura da Película O material deve ser coletado durante a aplicação, junto à saída do equipamento aplicador, em chapa de folha de flandres ou similar, em intervalos a serem determinados. As medidas devem ser realizadas sem a adição de microesferas de vidro tipo II. Recomenda-se para cada 200 m2 de área demarcada ou no mínimo, em cada jornada de aplicação, a retirada de uma amostra para a verificação da espessura da película aplicada, desconsiderando-se sempre os 5% iniciais e finais da aplicação. Devem ser realizadas, no mínimo, 10 (dez) medidas para cada lote de amostra e o resultado deve ser expresso pela média das medidas. b) Medida de Retrorrefletância As medidas devem ser realizadas conforme a RT-01.10 do DER/MG e o Padrão de Retrorrefletância Inicial deve ser maior do que 220 mcd/lux/m2 para a demarcação na cor branca e maior do que 170 mcd/lux/m2 para a demarcação na cor amarela. Os ensaios referentes à espessura da película e à retrorrefletância inicial devem ser de responsabilidade da Contratada e às suas expensas. 9.3 - Elementos de medição A Contratada deve fornecer para a fiscalização da obra, os equipamentos abaixo descritos: a) Equipamento para medição da temperatura do pavimento; b) Equipamento para medição da temperatura ambiente e da umidade do ar;

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.04.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM TINTA À BASE DE RESINA ACRÍLICA

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24/70 30/03/2006

ATO NORMATIVO

c) Equipamento para medição de comprimento das faixas retilíneas e curvas, relativas aos serviços executados (tipo Odômetro ou similar);

d) Chapa de folha de flandres ou similar (500 mm x 200 mm x 0,25 mm); e) Equipamento necessário para medir as espessuras das películas que estão sendo pintadas, com

precisão de décimo de milímetro, tipo medidor de película úmida (Erichsen ou similar) ou medidor de película seca (Mitutoyo ou similar);

f) Aparelho portátil para a medida da retrorrefletância inicial, tipo Mirolux 12.

X - CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO A apuração das quantidades executadas em cada serviço, seja de demarcação ou de remoção, deve ser calculada da seguinte forma: 10.1 - Linhas Contínuas Mede-se o comprimento (C) da linha contínua e confere-se a largura (L). Para linhas duplas considera-se o comprimento de duas linhas contínuas. Área para pagamento: S = C x L 10.2 - Linhas Tracejadas Conta-se o número de linhas cheias (N), conferindo-se os comprimentos (C) e as larguras (L). A área para pagamento deve ser: S = N x C x L 10.3 - Dizeres e Símbolos Computa-se para pagamento a área efetivamente demarcada (pintada) 10.4 - Canalização Computa-se para pagamento a área efetivamente demarcada (pintada) 10.5 - Faixas de Pedestres a) Confere-se as larguras (L) das faixas e os comprimentos (C) com o indicado no projeto e conta-se

as faixas com as mesmas dimensões (N); b) Mede-se os comprimentos (C) das faixas com as dimensões menores que o indicado em projeto; c) A área (m2) para pagamento deve ser: S = L ( N x C + ∑C), sendo:

L = Larguras das faixas N = Número de faixas C = Comprimento das faixas ∑C =Somatória dos comprimentos de faixas com as dimensões menores que as especificadas em projeto

XI- VIGÊNCIA Esta Recomendação Técnica entra em vigor em 6 de abril de 2006, revogando as disposições em contrário.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.05.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA RETRORREFLETORIZADA, COM TINTA À BASE DE

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ATO NORMATIVO

I - ORIGEM São documentos complementares à esta Recomendação Técnica, as Normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e ASTM (American Society for Testing and Materials), relacionadas a seguir: NBR 6831 Microesferas de Vidro Retrorrefletivas NBR 5829 Tintas, Vernizes e Derivados - Determinação da Massa Específica. NBR 5830 Determinação da Estabilidade Acelerada de Resinas e Vernizes NBR 7135 Grau de Dispersão dos Pigmentos no Veículo da Tinta NBR 7396 Material para Sinalização Horizontal NBR 9676 Determinação do Poder de Cobertura NBR 12027 Tinta para Sinalização Horizontal - Determinação da Consistência pelo Viscosímetro

Stormer NBR 12034 Tinta para Sinalização Horizontal - Determinação da Resistência à Abrasão NBR 12035 Tinta para Sinalização Horizontal - Determinação do Brilho NBR 12036 Tinta para Sinalização Horizontal - Determinação da Flexibilidade. NBR 12038 Tinta para Sinalização Horizontal - Determinação da Resistência à Água NBR 12039 Tinta para Sinalização Horizontal - Determinação da Resistência ao Calor. NBR 12040 Tinta para Sinalização Horizontal - Determinação da Resistência ao Intemperismo. NBR 12934 Tinta para Sinalização Horizontal - Determinação da Cor ASTM D 269 Volume Nonvolatile Matter Inclear or Pigmented Coatings ASTM D 316 Qualitative Identification of Polymers in Emulsion Paints ASTM 2792 Solvent and Fuel Resistance of Traffic Paint

II - OBJETIVO Esta recomendação fixa as condições básicas exigíveis para a execução e fiscalização dos serviços de demarcação viária retrorrefletorizada de pavimentos, utilizando-se a tinta à base de resina acrílica emulsionada em água,

III - REQUISITOS BÁSICOS a) A resina da tinta deve ser 100% acrílica, não sendo permitido outro tipo de copolímero; b) A tinta deve ser isenta de metais pesados, tais como chumbo, cádmio e cromo; c) Os pigmentos a serem utilizados podem ser combinados, desde que a tinta satisfaça às exigências

desta especificação; d) A tinta deve ser na cor branca ou amarela. A cor vermelha pode ser utilizada em ciclovias e em

símbolos indicativos de serviços de saúde. Permite-se ainda o uso da cor preta, como fundo para as cores claras, nos locais onde o pavimento não propicie um contraste suficiente para a visualização da demarcação durante o dia;

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e) A tinta, logo após a abertura do recipiente, não deve apresentar sedimentos ou grumos que não possam ser facilmente dispersos por ação manual;

f) A tinta deve apresentar características anti-derrapantes; g) A tinta não deve apresentar coágulos, nata, crostas ou separação de cor; h) A tinta não deve modificar suas características ou se deteriorar quando armazenada em locais

cobertos e ventilados, no período mínimo de 6 (seis) meses, a contar da data de recebimento do material;

i) Eventuais características de toxicidade devem ser claramente expressas na embalagem, de acordo com a legislação vigente;

j) A tinta deve ser fornecida para aplicação em superfícies betuminosa ou de concreto de cimento; k) A tinta deve ser suscetível de rejuvenescimento mediante aplicação de nova camada; l) A tinta deve estar apta a ser aplicada nas seguintes condições: • Temperatura entre 10°C e 40°C • Umidade relativa do ar de até 80% m) A tinta deve ter condições de, na viscosidade especificada, ser aplicada por máquinas de projeção

pneumática, mecânica ou combinada, sem a necessidade de adição de qualquer outro aditivo. Em condições excepcionais, como por exemplo na adição de microesferas do tipo I-B, para acerto da viscosidade pode ser adicionado, no máximo, 5% de água potável em volume sobre a tinta;

n) A tinta deve ser aplicada em espessura úmida igual a 0,5 mm ou 0,3 mm, conforme indicado em projeto, equivalendo respectivamente a 0,3 mm ou 0,2 mm de espessura seca;

o) A refletorização da tinta pode ser feita através da pré-mistura de microesferas do tipo I-B, na quantidade de 200g/l de tinta, e da aspersão de microesferas do tipo II-B ou II-A ou II-C ou II-D concomitantemente com a tinta, na taxa de 250 a 300 g/m2, desde que o padrão de retrorrefletância inicial seja maior do que 220 mcd/lux/m2 para a demarcação na cor branca e maior do que 170 mcd/lux/m2 para a demarcação na cor amarela, em medição realizada conforme a RT - 01.10 do DER/MG;

p) As microesferas do tipo II-B podem ser aplicadas por aspersão ou gravidade em tintas com espessuras úmidas iguais a 0,3 mm;

q) As microesferas do tipo II-A, II-C e II-D podem ser aplicadas por aspersão ou gravidade, sendo que diferenciam-se uma da outra pela porcentagem de finos, que diminui gradativamente do tipo II-A para o II-C e deste para o II-D;

r) As microesferas II-C e II-D podem ser utilizadas em aplicação simultânea, sendo 60% do tipo II-C ou II-D e 40% do tipo II-A. Neste caso, os espargidores de microesferas devem estar a uma distância de aproximadamente 30 cm um do outro, em silos separados, vindo sempre a mais graúda em primeiro lugar;

s) Em trechos onde houver considerável índice de precipitação pluviométrica ou incidência frequente de neblina, deve-se utilizar microesferas do tipo II-A em conjunto com as esferas do tipo III-A, na

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proporção de 40% do tipo II-A para 60% do tipo III-A, em aplicação simultânea, sendo que os aspersores de esferas devem estar a uma distância de 30 cm um do outro, em silos separados, vindo sempre a mais graúda em primeiro lugar;

t) Quando houver necessidade de aplicação de microesferas por gravidade, em dizeres, símbolos ou marcas transversais ao pavimento, deve-se sempre utilizar o carrinho aplicador para se conseguir uma distribuição mais homogênea. Neste caso executa-se aplicação de microesferas II-A, II-C ou II-D, isoladamente;

u) A tinta, aplicada na quantidade especificada, deve recobrir perfeitamente o pavimento e permitir a liberação ao tráfego em cerca de 10 minutos para a película úmida com espessura igual a 0,5mm;

v) Após secagem física total, a tinta aplicada deve apresentar plasticidade e características de adesividade às microesferas de vidro e ao pavimento. Deve produzir película seca, fosca e de aspecto uniforme, sem apresentar fissuras, gretas ou soltura durante o período de vida útil;

w) A tinta deve manter integralmente a sua coesão e cor após a sua aplicação; x) A tinta não deve modificar suas características ou se deteriorar quando estocada em locais

cobertos e ventilados, no período mínimo de 6 (seis) meses, a contar da data de recebimento do material;

y) A tinta deve ser fornecida em embalagem metálica cilíndrica, com tampa removível de mesmo diâmetro da embalagem, que deve trazer no corpo, bem legível, as seguintes informações:

• Nome do fabricante • Nome do produto • Cor da tinta • Especificações a que satisfaz • Número do lote de fabricação • Data de fabricação. • Prazo de validade • Peso do conteúdo em quilos

IV - APLICAÇÃO a) A superfície do pavimento deve estar perfeitamente limpa, seca e isenta de óleos ou graxas; b) A critério do Contratante, deve-se fixar o método a ser empregado em cada caso para eliminar

demarcações anteriores, o que pode ser feito através de processos manuais ou mecânicos; c) A área em que se realizará a demarcação deve estar perfeitamente limpa; d) Quando a simples varredura ou jato de ar comprimido não forem suficientes para remover todo o

material depositado, as superfícies devem ser escovadas com solução de fosfato trisódico ou metassilicato de sódio e serem então lavadas. Tal procedimento deve ser executado 24 horas antes do início dos serviços de demarcação, se a Contratante assim o determinar;

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e) Em pavimentos de concreto, deve-se aplicar o primer promotor de aderência antes da implantação da sinalização horizontal;

f) Sobre este primer deve-se aplicar uma demarcação de contraste na cor preta, excedendo em 5 cm a largura e o comprimento da demarcação a ser executada;

g) A demarcação executada deve apresentar as bordas bem definidas, sem salpicos ou manchas, não se admitindo diferenças de tonalidade em uma mesma faixa ou em faixas paralelas;

h) As marcas devem ser aplicadas com as dimensões e espaçamento indicados em projeto; i) A tolerância com relação à extensão e a largura de cada faixa deve ser de até 5%. O excedente não

deve ser levado em consideração para o pagamento, não se admitindo largura ou extensões inferiores aos indicados em projeto;

j) Na execução das marcas retas, qualquer desvio nas bordas excedendo a 0,01m em 10m, deve ser corrigido.

V - EQUIPAMENTOS 5.1 - Equipamentos para remoção de demarcações viárias A remoção das marcas viárias pode ser feita por processos de decapagem por abrasão ou queima através de: d) Equipamento composto por uma máquina básica (chassis, motor, guia direcional, sistema de

levantamento e direção) contrapesos e fresas cortadoras, tipo Desmarcadora Universal ou similar; e) Equipamento composto por compressor, reservatório de gás propano e dispositivo controlador,

tipo Jet-Blaster ou similar; f) Maçarico a gás e espátula. 5.2 - Equipamentos de limpeza Devem incluir aparelhagem necessária para limpar e secar devidamente a superfície a ser demarcada, sendo constituídos por vassouras, escovas, compressores, etc. 5.3 - Equipamentos de Aplicação A(s) máquina(s) para aplicação de tinta à base de resina acrílica emulsionada em água deve(m) conter, no mínimo, os seguintes equipamentos: a) Motor para auto-propulsão, com potência aproximada de 30 HP; b) Velocímetro e tacógrafo para aferição e manutenção da velocidade de aplicação; c) Compressor com tanque pulmão de ar, com capacidade aproximada de 60 HP; d) Tanque para material, com capacidade mínima de 100 litros, devidamente revestido de forma a

preservar a qualidade da tinta; e) Misturadores mecânicos para material; f) Quadro de instrumentos e válvulas para regulagem, controle e acionamento; g) Sistema de limpeza das mangueiras e pistolas, com tanque de solvente, válvulas e registros; h) Sistema sequenciador para atuação automática das pistolas na pintura de eixos tracejados;

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ATO NORMATIVO

i) Sistema de pistolas para a distribuição do material, atuando pneumaticamente, permitindo a variação na largura das faixas;

j) Sistema espalhador de microesferas por aspersão; k) Sistema de discos limitadores ou dispositivos que permitam o perfeito acabamento das faixas; l) Depósitos para microesferas de vidro; m) Sistema de braços suportes para pistolas; n) Sistema de pistolas manuais atuando pneumaticamente, para a demarcação de extensões

fracionadas, em locais que impeçam o uso do equipamento principal.

VI - EXECUÇÃO DE OBRAS 6.1 - A aplicação do material poderá ser realizada nos períodos diurno ou noturno, inclusive aos sábados, domingos e feriados, salvo orientação em contrário da Contratante, obedecendo rigorosamente os prazos definidos em cada Ordem de Serviço. 6.2 - Qualquer anormalidade observada pela Contratada com relação à geometria ou qualidade do pavimento deve ser imediatamente informada à Contratante, para que possam ser tomadas as necessárias providências. Tal fato deve constar do Diário de Obras. 6.3 - Sempre que uma Ordem de Serviço não possa ser cumprida integralmente dentro do prazo programado, por ocorrência de imprevistos (chuvas, obras no local, etc.), a Contratada deve comunicar o fato imediatamente à Contratante e retornar ao local para a sua conclusão. Tal fato deve ser registrado no Diário de Obras. 6.4 - Todos os serviços de execução de sinalização horizontal, somente devem ser iniciados após a instalação da sinalização de segurança, conforme RT-02.27c do DER/MG, devidamente vistoriada e aprovada pela Contratante. 6.5 - A demarcação deve ser implantada em superfície pavimentada seca, livre de quaisquer resíduos e manchas de óleo diesel, graxa ou material betuminoso. Portanto, em camada betuminosa recém executada, deve-se implantar a sinalização horizontal 30 dias após a liberação ao tráfego para evitar solturas e outros problemas.

VII - GARANTIA Independentemente dos ensaios e inspeções e considerando um volume de tráfego de 1000 a 3000 veículos / faixa / dia e espessura de película úmida de 0,5 mm, a durabilidade da sinalização implantada deve ser de no mínimo 24 (vinte e quatro) meses, a contar da data constante no termo de recebimento definitivo dos serviços. No período de garantia, a demarcação viária deve ser refeita sempre que: a) houver mais de 25% de desgaste no trecho demarcado, em medições realizadas conforme a RT

01.15.b do DER/MG;

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b) o padrão de retrorrefletância residual for inferior a 130 mcd/lux/m2 para as demarcações na cor branca ou amarela, em medições realizadas conforme a RT - 01.10 do DER/MG.

VIII - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

8.1. Requisitos Quantitativos Mínimo Máximo Método de Ensaio

Consistência, UK 80 - NBR 12027 Alteração da Consistência, UK - 10 NBR 5830 Massa especifica, g/cm3 1,50 - NBR 5829 Finura de moagem, Hegmman 4 - NBR 7135 Tempo de secagem, no-pick-up time, película úmida 0,5 mm, minutos - 12 NBR 12033

Tempo de secagem, no-pick-up time, com umidade relativa a 90%, minutos - 20 NBR 12033

Poder de cobertura, tinta branca, m 2/l 9,00 - NBR 9676 Poder de cobertura, tinta amarela, vermelha, preta, m 2/l 7,00 - NBR 9676

Sólidos por volume 60 - ASTM D 2687 Resistência à abrasão - tinta branca (litros) 95 - NBR 12034

Resistência à abrasão - tinta amarela, vermelha, preta (litros) 90 - NBR 12034

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8.2 - Requisitos Qualitativos Mínimo Máximo Método de Ensaio

Cor (Munsell) Tinta branca N 9,5 tolerância N 9,0 NBR 12934

Tinta amarela 10 YR 7,5/14 tolerância 10 YR 6,5/14 e 8,5 YR 7,5/14 NBR 12934

Tinta vermelha 7,5 R 4/14 NBR 12934 Tinta preta N 0,5 NBR 12934 Brilho a 60º, unidades 20 NBR 12035 Flexibilidade inalterada NBR 12036 Resistência à água inalterada NBR 12038 Resistência ao calor inalterada NBR 12039 Resistência à gasolina, 2 h inalterada ASTM D 2792 Ensaio de intemperismo, 400 h inalterada NBR 12040 Cor inalterada NBR 12934

Identificação do veículo não volátil bandas

características de resina acrílica

ASTM D 3168

IX - CONTROLE DE QUALIDADE 9.1 - Materiais Para a garantia da qualidade dos serviços, devem ser exigidos da Contratada os Certificados de Análise com a respectiva aprovação dos lotes dos materiais a serem utilizados, emitidos por laboratório credenciado para tal. A apresentação destes Certificados deve ser obrigatória para a emissão da 1ª Ordem de Serviço. Todo o material a ser utilizado na obra deve ser analisado, aprovado e selado pelo laboratório responsável pela análise, por lote de fornecimento. Na amostragem dos materiais deve ser enviada 01 (uma) amostra por lote de fabricação. Entende-se por lote, o material produzido de uma só vez, sob as mesmas condições. A amostragem das microesferas de vidro deve ser de acordo com a Norma NBR 6830. Os ensaios a serem realizados são os constantes da RT.01.02.a e do item VII desta Recomendação. Os custos referentes aos ensaios, bem como dos materiais ensaiados, devem ser de responsabilidade da Contratada. 9.2 - Serviços Para os serviços executados com os materiais já ensaiados, devem ser realizados ainda os seguintes ensaios de campo:

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.05.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA RETRORREFLETORIZADA, COM TINTA À BASE DE

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a) Espessura da Película O material deve ser coletado durante a aplicação, junto à saída do equipamento aplicador, em chapa de folha de flandres ou similar, em intervalos a serem determinados. As medidas devem ser realizadas sem a adição de microesferas de vidro tipo II. Recomenda-se para cada 200 m2 de área demarcada ou, no mínimo, em cada jornada de aplicação, a retirada de uma amostra para a verificação da espessura da película aplicada, desconsiderando-se sempre os 5% iniciais e finais da aplicação. Devem ser realizadas no mínimo, 10 (dez) medidas para cada lote de amostra e o resultado deve ser expresso pela média das medidas. b) Medida de Retrorrefletância As medidas devem ser realizadas conforme a RT-01.10 do DER/MG e o Padrão de Retrorrefletância Inicial deve ser maior do que 220 mcd/lux/m2 para a demarcação na cor branca e maior do que 170 mcd/lux/m2 para a demarcação na cor amarela. Os ensaios referentes à espessura da película e à retrorrefletância inicial devem ser de responsabilidade da Contratada e às suas expensas. 9.3 - Elementos de Medição A Contratada deve fornecer para a fiscalização da obra, os equipamentos abaixo descritos: a) Equipamento para medição da temperatura do pavimento; b) Equipamento para medição da temperatura ambiente e da umidade do ar; c) Equipamento para medição de comprimento das faixas retilíneas e curvas, relativas aos serviços

executados (tipo Odômetro ou similar); d) Chapas de folha de flandres ou similar (500 mm x 200 mm x 0,25 mm); e) Equipamento necessário para medir as espessuras de películas, com precisão de décimo de

milímetro, tipo medidor de película úmida (Erichsen ou similar) ou medidor de película seca (Mitutoyo ou similar);

f) Aparelho portátil para a medida da retrorrefletância inicial, tipo Mirolux 12.

X - CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO A apuração das quantidades executadas em cada serviço, seja de demarcação ou de remoção, deve ser calculada da seguinte forma: 10.1 - Linhas Contínuas Mede-se o comprimento (C) da linha contínua e confere-se a largura (L). Para linhas duplas considera-se o comprimento de duas linhas contínuas. Área para pagamento: S = C x L 10.2 - Linhas Tracejadas Conta-se o número de linhas cheias (N), conferindo-se os comprimentos (C) e as larguras (L). A área para pagamento deve ser: S = N x C x L

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.05.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA RETRORREFLETORIZADA, COM TINTA À BASE DE

RESINA ACRILÍCA EMULSIONADA EM ÁGUA

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ATO NORMATIVO

10.3 - Dizeres e Símbolos Computa-se para pagamento a área efetivamente demarcada (pintada) 10.4 - Canalização Computa-se para pagamento a área efetivamente demarcada (pintada) 10.5 - Faixas de Pedestres a) Confere-se as larguras (L) das faixas e os comprimentos (C) indicados em projetos e conta-se as

faixas com as mesmas dimensões (N); b) Mede-se os comprimentos (C) das faixas com dimensões menores que o indicado em projeto; c) A área (m2) para pagamento deve ser: S = L ( N x C + ∑C), sendo:

L = Larguras das faixas N = Número de faixas C = Comprimento das faixas ∑C =Somatória dos comprimentos de faixas com dimensões menores que as especificadas em projeto

XI- VIGÊNCIA Esta Recomendação Técnica entra em vigor em 6 de abril de 2006, revogando as disposições em contrário.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.06.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM MATERIAL TERMOPLÁSTICO EXTRUDADO,

RETRORREFLETORIZADO

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ATO NORMATIVO

I - ORIGEM São documentos complementares à esta Recomendação Técnica, as Normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), relacionadas a seguir: NBR 6831 Microesferas de Vidro Retrorrefletivas NBR 7396 Material para Sinalização Horizontal NBR 13132 Termoplástico para Sinalização Horizontal Aplicada pelo Processo de Extrusão NBR 13076 Termoplástico Retrorrefletorizado para Sinalização Horizontal - Determinação do Teor

de Ligante. NBR 13090 Termoplástico Retrorrefletorizado para Sinalização Horizontal - Determinação de

Titânio pelo Método de Redução ao Alumínio. NBR 13077 Termoplástico Retrorrefletorizado para Sinalização Horizontal - Determinação de

Cromato de Chumbo NBR 13078 Termoplástico Retrorrefletorizado para Sinalização Horizontal - Determinação de

Sulfeto de Cádmio NBR 13091 Termoplástico Retrorrefletorizado para Sinalização Horizontal - Determinação de

Microesferas de Vidro NBR 13079 Termoplástico Retrorrefletorizado para Sinalização Horizontal - Determinação da

Densidade de Massa Específica. NBR 13092 Termoplástico Retrorrefletorizado para Sinalização Horizontal - Determinação da

Temperatura de Amolecimento (Ponto de Amolecimento). NBR 13080 Termoplástico Retrorrefletorizado para Sinalização Horizontal - Determinação do

Deslizamento NBR 13081 Termoplástico Retrorrefletorizado para Sinalização Horizontal - Determinação da

Resistência à Abrasão NBR 13093 Termoplástico Retrorrefletorizado para Sinalização Horizontal - Determinação da

Estabilidade ao Calor NBR 13082 Termoplástico Retrorrefletorizado para Sinalização Horizontal - Determinação da

Resistência à Luz NBR 13094 Termoplástico Retrorrefletorizado para Sinalização Rodoviária - Determinação da Cor.

II - OBJETIVO Esta recomendação fixa as condições básicas exigíveis para a execução e fiscalização dos serviços de demarcação viária de pavimentos, com a utilização de material termoplástico extrudado retrorrefletorizado.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.06.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM MATERIAL TERMOPLÁSTICO EXTRUDADO,

RETRORREFLETORIZADO

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35/70 30/03/2006

ATO NORMATIVO

III - REQUISITOS BÁSICOS a) O material termoplástico deve se constituir de uma mistura sólida, formada por resinas naturais

e/ou sintéticas, agregados (partículas granulares, pigmento e respectivo dispersor) e agentes plastificantes (óleo vegetal e/ou mineral);

b) No termoplástico de cor branca, o pigmento utilizado deve ser o dióxido de titânio rutilo e no de cor amarela, o cromato de chumbo ou o sulfeto de cádmio. Os pigmentos empregados devem assegurar sua qualidade na resistência à luz e ao calor, de modo que a tonalidade das faixas permaneçam inalteradas;

c) O termoplástico deve apresentar boas condições de trabalho e suportar temperaturas de até 80°C, sem sofrer deformações;

d) O termoplástico deve ser inerte a intempéries, combustíveis e lubrificantes e deve ser fornecido para uso em superfícies betuminosas ou de concreto de cimento;

e) O termoplástico deve produzir marcas que estejam firmemente aderidas ao pavimento, não se destacando do mesmo em conseqüência de esforços provenientes do tráfego;

f) O termoplástico deve ser passível de remoção intencional, não ocasionando danos sensíveis ao pavimento;

g) O termoplástico não deve possuir capacidade destrutiva ou desagregadora do pavimento; h) O termoplástico, depois de aplicado com 3 mm de espessura, deve permitir a liberação do tráfego

em 5 minutos; i) O termoplástico deve manter integralmente a sua coesão e cor após a sua aplicação no pavimento; j) O termoplástico, quando aquecido à temperatura exigida para a sua aplicação, não deve

desprender gases tóxicos ou fumaças (fumos) que possam causar danos às pessoas ou às propriedades;

k) O termoplástico deve ser aplicado pelo processo de extrusão, sendo que a temperatura máxima de aplicação deve ser de 180°C para o termoplástico de cor amarela, e de 200°C para o de cor branca, mantendo assim a coesão e a sua cor natural;

l) O material termoplástico deve ser aplicado sobre pavimentos limpos, secos e nas seguintes condições ambientais:

• Temperatura entre 10ºC e 40°C • Umidade relativa do ar de até 80% m) A refletorização do termoplástico pode ser feita através da pré-mistura de microesferas tipo I-A,

na quantidade de 20 a 40 % em massa na mistura, e da aplicação mecânica de microesferas II-A, II-C ou II-D, concomitantemente com o termoplástico, na taxa de 300 a 350 g/m2, desde que o padrão de retrorrefletância inicial seja maior do que 220 mcd/lux/m2 para a demarcação na cor branca e maior do que 170 mcd/lux/m2 para a demarcação na cor amarela, em medição realizada conforme a RT - 01.10 do DER/MG;

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.06.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM MATERIAL TERMOPLÁSTICO EXTRUDADO,

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ATO NORMATIVO

n) As microesferas tipo II-A, II-C e II-D diferenciam-se uma da outra pela porcentagem de finos, que diminui gradativamente do tipo II-A para o II-C e deste para o II-D;

o) As microesferas II-C e II-D podem ser utilizadas em aplicação simultânea, sendo 60% do tipo II-C ou II-D e 40% do tipo II-A. Neste caso, os espargidores de microesferas devem estar a uma distância de aproximadamente 30 cm um do outro, em silos separados, vindo sempre a mais graúda em primeiro lugar;

p) Em trechos onde houver considerável índice de precipitação pluviométrica ou incidência frequente de neblina, deve-se utilizar microesferas do tipo II-A, em conjunto com as esferas III-B, na proporção de 40% do tipo II-A para 60% do tipo III-B, em aplicação simultânea, sendo que os espargidores de esferas devem estar a uma distância de 30 cm um do outro, em silos separados, vindo sempre a mais graúda em primeiro lugar (III-B);

q) Quando houver necessidade de aplicação de microesferas ou esferas por gravidade em dizeres, símbolos ou marcas transversais ao pavimento, deve-se sempre utilizar o carrinho aplicador para se conseguir uma distribuição mais homogênea. Neste caso, executa-se a aplicação de microesferas II-A, II-C ou II-D, isoladamente, sem adição de esferas III-B;

r) O termoplástico deve ser acondicionado em sacos plásticos devidamente fechados e lacrados, em embalagens padronizadas, contendo em local visível e legível as seguintes informações:

• Nome do fabricante • Nome do produto • Número do lote de fabricação com a sua data • Cor do material • Máxima temperatura de aquecimento • Prazo de validade • Quantidade contida, em quilos

IV - APLICAÇÃO • A critério do Contratante, deve-se fixar o método a ser empregado, em cada caso, para se eliminar

as demarcações anteriores, o que pode ser feito através de processos manuais ou mecânicos. • A demarcação deve ser implantada em superfície pavimentada seca, livre de quaisquer resíduos e

manchas de óleo diesel, graxa ou material betuminoso. Portanto, em camada betuminosa recém executada, deve-se implantar a sinalização horizontal 30 dias após a liberação ao tráfego para evitar solturas e outros problemas.

• Quando a simples varredura ou jato de ar comprimido não forem suficientes para remover todo o material depositado, as superfícies devem ser escovadas com solução de fosfato trisódico ou metassilicato de sódio e então lavadas. Tal procedimento deve ser executado 24 horas antes do início dos serviços de demarcação, se a Contratante assim o determinar.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.06.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM MATERIAL TERMOPLÁSTICO EXTRUDADO,

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ATO NORMATIVO

• Em pavimentos de concreto, deve-se aplicar o primer promotor de aderência antes da implantação da sinalização horizontal.

• Sobre este primer deve-se aplicar uma demarcação de contraste na cor preta, em material compatível com o termoplástico, excedendo em 5 cm a largura e o comprimento da demarcação a ser executada.

• A demarcação executada deve apresentar as bordas bem definidas, sem salpicos ou manchas, não se admitindo diferenças de tonalidade em uma mesma faixa ou em faixas paralelas.

• As marcas devem ser aplicadas nas dimensões indicadas em projeto. Na execução das marcas retas, qualquer desvio nas bordas excedendo a 0,01m em 10m, deve ser corrigido.

• A tolerância com relação à extensão e a largura de cada faixa deve ser de até 5%. O excedente não deve ser levado em consideração para o pagamento, não admitindo-se largura ou extensões inferiores aos indicados em projeto.

V - EQUIPAMENTOS 5.1 - Equipamentos para remoção de demarcações viárias A remoção das marcas viárias pode ser feita por processos de decapagem por abrasão ou queima através de: • Equipamento composto por uma máquina básica (chassis, motor, guia direcional, sistema de

levantamento e direção) contrapesos e fresas cortadoras, tipo Desmarcadora Universal ou similar. • Equipamento composto por compressor, reservatório de gás propano e dispositivo controlador,

tipo Jet-Blaster ou similar. • Maçarico a gás e espátula. 5.2 - Equipamentos de limpeza Devem incluir aparelhagem necessária para limpar e secar devidamente a superfície a ser demarcada, sendo constituídos por vassouras, escovas, compressores, etc. 5.3 - Equipamentos de Aplicação Os equipamentos mínimos necessários para a aplicação de material termoplástico pelo processo de extrusão, são: • Usina móvel constituída de dois recipientes para fusão do material, provida de aquecedores e

agitadores com regulagem automática de temperatura. • Veículo auto-propulsor contendo conjunto para aplicação de massas termoplásticas. • Termômetros para controle da temperatura das caldeiras de fusão e do material. • Dispositivos balizadores e miras óticas para direcionamento da unidade aplicadora durante a

execução da demarcação • Conjunto para aplicação mecânica de termoplástico e sapatas para aplicação manual. • Conjunto para aplicação e distribuição de esferas e microesferas de vidro.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.06.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM MATERIAL TERMOPLÁSTICO EXTRUDADO,

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VI - EXECUÇÃO DA OBRA 6.1 - A aplicação do material poderá ser realizada nos períodos diurno ou noturno, inclusive aos sábados, domingos e feriados, salvo orientação em contrário da Contratante, obedecendo rigorosamente os prazos definidos em cada Ordem de Serviço. 6.2 - Qualquer anormalidade observada pela Contratada com relação à geometria ou qualidade do pavimento, deve ser imediatamente informada à Contratante, para que possam ser tomadas as necessárias providências. Tal fato deve constar do Diário de Obras. 6.3 - Sempre que uma Ordem de Serviço não possa ser cumprida integralmente dentro do prazo programado, por ocorrência de imprevistos (chuvas, obras no local, etc.), a Contratada deve comunicar o fato imediatamente à Contratante e retornar ao local para a sua conclusão. Tal fato deve ser registrado no Diário de Obras. 6.4 - Todos os serviços de execução da sinalização horizontal, somente devem ser iniciados após a instalação da sinalização de segurança, conforme RT-02.27.c do DER/MG, devidamente vistoriada e aprovada pela Contratante.

VII - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

7.1. Requisitos Quantitativos Mínimo Máximo Método de Ensaio

Ligante, % em massa na mistura 18 24 NBR 13076 Termoplástico branco Ti 02, % em massa na mistura 08 - NBR 13090

Termoplástico amarelo, % em massa na mistura

Pb Cr04 02 - NBR 13077

CdS 01 - NBR 13078 Microesferas, % em massa na mistura 20 40 NBR 13091

Densidade de massa, g/cm3 l,85 2,25 NBR 13079

Temperatura de amolecimento, °C 90 - NBR 13092

Deslizamento, % - 3 NBR 13080

Resistência à abrasão, g - 0,4 NBR 13081

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7.2 - Requisitos Qualitativos Mínimo Máximo Método de Ensaio

Cor Munsell

termoplástico branco N 9,5 tolerância N9,0 NBR 13094

termoplástico amarelo 10 YR 7,5/14 tolerância 10 YR 6,5/14 e 8,5 YR 7,5/14 NBR 13094

Estabilidade ao calor satisfatória NBR 13093

Resistência à luz inalterada NBR 13082

VIII - CONTROLE DE QUALIDADE 8.1 - Materiais Para a garantia da qualidade dos serviços, devem ser exigidos da Contratada os Certificados de Análise com a respectiva aprovação dos lotes dos materiais a serem utilizados, emitidos por laboratório credenciado para tal. A apresentação destes Certificados deve ser obrigatória para a emissão da 1ª Ordem de Serviço. Todo o material a ser utilizado na obra deve ser analisado, aprovado e selado pelo laboratório responsável pela análise, por lote de fornecimento. Na amostragem dos materiais deve ser enviada 01 (uma) amostra por lote de fabricação. Entende-se por lote, o material produzido de uma só vez, sob as mesmas condições. A amostragem das microesferas de vidro deve ser de acordo com a Norma NBR 6830. Os ensaios a serem realizados são os constantes da RT.01.02.a e do item VII desta Recomendação. Os custos referentes aos ensaios, bem como dos materiais ensaiados, devem ser de responsabilidade da Contratada. 8.2 - Serviços Para os serviços executados com os materiais já ensaiados, devem ser realizados ainda os seguintes ensaios de campo: a) Espessura da Película. O material deve ser coletado durante a aplicação, junto à saída do equipamento aplicador, em chapa de folha de flandres ou similar, em intervalos a serem determinados. As medidas devem ser realizadas sem a adição de microesferas de vidro tipo II. Recomenda-se para cada 200 m2 de área demarcada ou, no mínimo, em cada jornada de aplicação, a retirada de uma amostra para a verificação da espessura da película aplicada, desconsiderando-se sempre os 5% iniciais e finais da aplicação. Devem ser realizadas, no mínimo, 10 (dez) medidas para cada lote de amostra, e o resultado deve ser expresso pela média das medidas.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.06.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM MATERIAL TERMOPLÁSTICO EXTRUDADO,

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40/70 30/03/2006

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b) Medida de Retrorrefletorização As medidas devem ser realizadas conforme a RT-01.10 do DER/MG e o Padrão de Retrorrefletância Inicial deve ser maior do que 220 mcd/lux/m2 para a demarcação na cor branca e maior do que 170 mcd/lux/m2 para a demarcação na cor amarela. Os ensaios referentes à espessura da película e à retrorrefletância inicial devem ser de responsabilidade da Contratada e às suas expensas. 8.3 - Elementos de Medição A Contratada deve fornecer para a fiscalização da obra, os equipamentos abaixo descritos: a) Equipamentos para medição da temperatura do pavimento; b) Equipamento para medição da temperatura ambiente e da umidade do ar; c) Equipamento para medição de comprimento das faixas retilíneas e curvas, relativas aos serviços

executados, tipo Odômetro ou similar; d) Chapas de folha de flandres ou similar (500 mm x 200 mm x 0,25 mm); e) Equipamento necessário para medir a espessura seca do filme, com precisão de décimo de

milímetro, tipo Micrômetro Mitutoyo ou similar; f) Aparelho portátil para a medida da retrorrefletância inicial, tipo Mirolux 12.

IX - GARANTIA Independente dos ensaios e inspeções, e considerando um volume de tráfego de 3.000 a 10.000 veículos/faixa/dia e espessura de película de 0,3 mm, a durabilidade da sinalização implantada deve ser de no mínimo 36 (trinta e seis) meses, a contar da data constante no Termo de Recebimento Definitivo dos Serviços. No período de garantia, a demarcação viária deve ser refeita sempre que: a) houver mais de 25% de desgaste no trecho demarcado, em medições realizadas conforme a

RT.01.15.b do DER/MG; b) o padrão de retrorrefletância residual for inferior a 130 mcd/lux/m2 para as demarcações nas cores

branca ou amarela, em medições realizadas conforme a RT - 01.10 do DER/MG.

X - CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO A apuração das quantidades executadas em cada serviço, seja de demarcação ou de remoção, deve ser calculada da seguinte forma: 10.1 - Linhas Contínuas Mede-se o comprimento (C) da linha contínua e confere-se a largura (L). Para linhas duplas considera-se o comprimento de duas linhas contínuas. Área para pagamento: S = C x L 10.2 - Linhas Tracejadas Conta-se o número de linhas cheias (N), conferindo-se os comprimentos (C) e as larguras (L). A área para pagamento deve ser: S = N x C x L

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.06.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM MATERIAL TERMOPLÁSTICO EXTRUDADO,

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41/70 30/03/2006

ATO NORMATIVO

10.3 - Dizeres e Símbolos Computa-se para pagamento a área efetivamente demarcada (pintada) 10.4 - Canalização Computa-se para pagamento a área efetivamente demarcada (pintada) 10.5 - Faixas de Pedestres a) Confere-se as larguras (L) das faixas e os comprimentos (L) indicados em projetos e conta-se as

faixas com as mesmas dimensões (N); b) Mede-se comprimentos (C) das faixas com as dimensões menores que o indicado em projeto,

conferindo a sua largura (L); c) A área (m2) para pagamento deve ser: S = L ( N.C + ∑C), sendo:

L = Larguras das faixas N = Número de faixas C = Comprimento das faixas ∑C = Somatória dos comprimentos de faixas com dimensões menores que as especificadas em projeto

XI - VIGÊNCIA Esta Recomendação entra em vigor em 6 de abril de 2006, revogando as disposições em contrário.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.07.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM MATERIAL TERMOPLÁSTICO ASPERGIDO,

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42/70 30/03/2006

ATO NORMATIVO

I - ORIGEM São documentos complementares à esta Recomendação Técnica, as Normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), relacionadas a seguir: NBR 6831 Microesferas de Vidro Retrorrefletivas NBR 7396 Material para Sinalização Horizontal NBR 13076 Termoplástico Retrorrefletorizado para Sinalização Horizontal - Determinação do Teor

de Ligante. NBR 13090 Termoplástico Retrorrefletorizado para Sinalização Horizontal - Determinação de

Titânio pelo Método de Redução ao Alumínio. NBR 13077 Termoplástico Retrorrefletorizado para Sinalização Horizontal - Determinação de

Cromato de Chumbo NBR 13078 Termoplástico Retrorrefletorizado para Sinalização Horizontal - Determinação de

Sulfeto de Cádmio NBR 13091 Termoplástico Retrorrefletorizado para Sinalização Horizontal - Determinação de

Microesferas de Vidro NBR 13079 Termoplástico Retrorrefletorizado para Sinalização Horizontal - Determinação da

Densidade de Massa Específica. NBR 13092 Termoplástico Retrorrefletorizado para Sinalização Horizontal - Determinação da

Temperatura de Amolecimento (Ponto de Amolecimento). NBR 13080 Termoplástico Retrorrefletorizado para Sinalização Horizontal - Determinação do

Deslizamento NBR 13081 Termoplástico Retrorrefletorizado para Sinalização Horizontal - Determinação da

Resistência à Abrasão NBR 13093 Termoplástico Retrorrefletorizado para Sinalização Horizontal - Determinação da

Estabilidade ao Calor NBR 13082 Termoplástico Retrorrefletorizado para Sinalização Horizontal - Determinação da

Resistência à Luz NBR 13094 Termoplástico Retrorrefletorizado para Sinalização Rodoviária - Determinação da Cor.

II - OBJETIVO Esta recomendação fixa as condições básicas exigíveis para a execução e fiscalização dos serviços de demarcação viária de pavimentos, com a utilização do material termoplástico aspergido retrorrefletorizado.

III - REQUISITOS BÁSICOS a) O material termoplástico deve se constituir de uma mistura sólida, formada por resinas naturais

e/ou sintéticas, agregados (partículas granulares, pigmento e respectivo dispersor) e agentes plastificantes (óleo vegetal e/ou mineral);

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.07.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM MATERIAL TERMOPLÁSTICO ASPERGIDO,

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43/70 30/03/2006

ATO NORMATIVO

b) No termoplástico de cor branca, o pigmento utilizado deve ser o dióxido de titânio rutilo e no de cor amarela, o cromato de chumbo ou o sulfeto de cádmio. Os pigmentos empregados devem assegurar sua qualidade na resistência à luz e ao calor, de modo que a tonalidade das faixas permaneçam inalteradas;

c) O termoplástico deve apresentar boas condições de trabalho e suportar temperaturas de até 80°C, sem sofrer deformações;

d) O termoplástico deve ser inerte a intempéries, combustíveis e lubrificantes e deve ser fornecido para uso em superfícies betuminosas ou de concreto de cimento;

e) O termoplástico deve produzir marcas que estejam firmemente aderidas ao pavimento, não se destacando do mesmo em conseqüência de esforços provenientes do tráfego;

f) O termoplástico deve ser passível de remoção intencional, não ocasionando danos sensíveis ao pavimento;

g) O termoplástico não deve possuir capacidade destrutiva ou desagregadora do pavimento; h) O termoplástico, depois de aplicado com 1,5 mm de espessura, deve permitir a liberação do

tráfego em 1 minuto; i) O termoplástico deve manter integralmente a sua coesão e cor após a sua aplicação no pavimento; j) O termoplástico, quando aquecido à temperatura exigida para a sua aplicação, não deve

desprender fumaças ou gases tóxicos que possam causar danos às pessoas ou a propriedades; k) O termoplástico deve ser aplicado pelo processo de aspersão, sendo que a temperatura máxima de

aplicação deve ser de 180°C para o termoplástico de cor amarela, e de 200°C para o de cor branca, mantendo assim a coesão e a sua cor natural;

l) O material termoplástico deve ser aplicado sobre pavimentos limpos e secos, nas seguintes condições ambientais:

• Temperatura entre 10ºC e 40°C • Umidade relativa do ar de até 80% m) A refletorização do termoplástico pode ser feita através da pré-mistura de microesferas tipo I-A,

na quantidade de 20 a 40 % em massa na mistura, e da aplicação por aspersão de microesferas do tipo II-A, II-C ou II-D, concomitantemente com o termoplástico, na taxa de 300 a 350 g/m2, desde que o padrão de retrorrefletância inicial ou padrão de referência seja maior do que 220 mcd/lux/m2

para a demarcação na cor branca e maior do que 170 mcd/lux/m2 para a demarcação na cor amarela, em medição realizada conforme a RT - 01.10 do DER/MG;

n) As microesferas tipo II-A, II-C e II-D diferenciam-se uma da outra pela porcentagem de finos, que diminui gradativamente do tipo II-A para o II-C e deste para o II-D;

o) As microesferas II-C e II-D podem ser utilizadas em aplicação simultânea, sendo 60% do tipo II-C ou II-D e 40% do tipo II-A. Neste caso, os aspersores de microesferas devem estar a uma distância de aproximadamente 30 cm um do outro, em silos separados, vindo sempre a mais graúda em primeiro lugar;

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.07.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM MATERIAL TERMOPLÁSTICO ASPERGIDO,

RETRORREFLETORIZADO

Assinatura das Autoridades Competentes

Elaboração: Engª Selma Schwab Autorização: Engº Nelson de Andrade Reis Coordenadora do GNT Vice-Diretor Geral

44/70 30/03/2006

ATO NORMATIVO

p) Em trechos onde houver considerável índice de precipitação pluviométrica ou incidência frequente de neblina, deve-se utilizar microesferas do tipo II-A, em conjunto com as do tipo III-B, na proporção de 40% do tipo II-A para 60% do tipo III-B, em aplicação simultânea, sendo que os aspersores de esferas devem estar a uma distância de 30 cm um do outro, em silos separados, vindo sempre a mais graúda em primeiro lugar;

q) O termoplástico deve ser acondicionado em sacos plásticos, devidamente fechados e lacrados em embalagens padronizadas, contendo em local visível e legível as seguintes informações:

• Nome do fabricante • Nome do produto • Número do lote de fabricação • Data de fabricação • Cor do material • Máxima temperatura de aquecimento • Prazo de validade • Quantidade contida, em quilos

IV - APLICAÇÃO a) A critério do Contratante, deve-se fixar o método a ser empregado, em cada caso, para se eliminar

as demarcações anteriores, o que pode ser feito através de processos manuais ou mecânicos; b) A demarcação deve ser implantada em superfície pavimentada seca, livre de quaisquer resíduos e

manchas de óleo diesel, graxa ou material betuminoso. Portanto, em camada betuminosa recém executada, deve-se implantar a sinalização horizontal 30 dias após a liberação ao tráfego para evitar solturas e outros problemas;

c) Quando a simples varredura ou jato de ar comprimido não forem suficientes para remover todo o material depositado, as superfícies devem ser escovadas com solução de fosfato trisódico ou metassilicato de sódio e serem então lavadas. Tal procedimento deve ser executado 24 horas antes do início dos serviços de demarcação, se a Contratante assim o determinar;

d) Em pavimentos de concreto, deve-se aplicar o primer promotor de aderência antes da implantação da sinalização horizontal. Sobre este primer deve-se aplicar uma demarcação de contraste na cor preta, em material compatível com o termoplástico, excedendo em 5 cm a largura e o comprimento da demarcação a ser executada;

e) A demarcação executada deve apresentar as bordas bem definidas, sem salpicos ou manchas, não se admitindo diferenças de tonalidade em uma mesma faixa ou em faixas paralelas;

f) As marcas devem ser aplicadas nas dimensões indicadas em projeto. Na execução das marcas retas, qualquer desvio nas bordas excedendo a 0,01m em 10m, deve ser corrigido;

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.07.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM MATERIAL TERMOPLÁSTICO ASPERGIDO,

RETRORREFLETORIZADO

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Elaboração: Engª Selma Schwab Autorização: Engº Nelson de Andrade Reis Coordenadora do GNT Vice-Diretor Geral

45/70 30/03/2006

ATO NORMATIVO

g) A tolerância com relação à extensão e a largura de cada faixa deve ser de até 5%. O excedente não deve ser levado em consideração para o pagamento, não se admitindo largura ou extensões inferiores aos indicados em projeto.

V - EQUIPAMENTOS 5.1 - Equipamentos para remoção de demarcações viárias A remoção das marcas viárias pode ser feita por processos de decapagem por abrasão ou queima através de: a) Equipamento composto por uma máquina básica (chassis, motor, guia direcional, sistema de

levantamento e direção) contrapesos e fresas cortadoras, tipo Desmarcadora Universal ou similar; b) Equipamento composto por compressor, reservatório de gás propano e dispositivo controlador,

tipo Jet-Blaster ou similar; c) Maçarico a gás e espátula. 5.2 - Equipamentos de limpeza Devem incluir aparelhagem necessária para limpar e secar devidamente a superfície a ser demarcada, sendo constituídos por vassouras, escovas, compressores, etc. 5.3 - Equipamentos de Aplicação Os equipamentos mínimos necessários para a aplicação de material termoplástico pelo processo de aspersão, são: a) Usina móvel constituída de dois recipientes para fusão do material, provida de aquecedores e

agitadores com regulagem automática de temperatura; b) Veículo auto-propulsor para aplicação, contendo recipiente pressurizado para material

termoplástico fundido, dispondo de instalação para aquecimento indireto com dispositivo para controle e regulagem, velocímetro e tacógrafo para controle de velocidade de aplicação;

c) Compressor com tanque pulmão de ar, destinado à pressurização da auto-clave e tanque de esferas de vidro e o acionamento pneumático das pistolas de termoplástico e de esferas de vidro;

d) Gerador de força para alimentação dos dispositivos de segurança e controle; e) Dispositivos de aplicação contínua e intermitente para execução de linhas simples e duplas; f) Dispositivos acessórios de controle e segurança centralizados em painéis, tanto na cabine do

veículo, como na plataforma de comando do conjunto de aplicação; g) Termômetros para controle da temperatura das caldeiras de fusão e do material; h) Dispositivos balizadores e miras óticas para direcionamento da unidade aplicadora durante a

execução da demarcação.

VI - EXECUÇÃO DA OBRA 6.1 - A aplicação do material poderá ser realizada nos períodos diurno ou noturno, inclusive aos sábados, domingos e feriados, salvo orientação em contrário da Contratante, obedecendo rigorosamente os prazos definidos em cada Ordem de Serviço.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.07.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM MATERIAL TERMOPLÁSTICO ASPERGIDO,

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46/70 30/03/2006

ATO NORMATIVO

6.2 - Qualquer anormalidade observada com relação à geometria ou qualidade do pavimento, deve ser imediatamente informada à Contratante, para que possam ser tomadas as providências necessárias. Tal fato deve constar do Diário de Obras. 6.3 - Sempre que uma Ordem de Serviço não possa ser cumprida integralmente dentro do prazo programado, por ocorrência de imprevistos (chuvas, obras no local, etc.), a Contratada deve comunicar o fato imediatamente à Contratante e retornar ao local para a sua conclusão. Tal fato deve ser registrado no Diário de Obras. 6.4 - Todos os serviços de execução da sinalização horizontal somente devem ser iniciados após a instalação da sinalização de segurança, conforme RT-02.27.c do DER/MG, devidamente vistoriada e aprovada pela Contratante.

VII - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

7.1. Requisitos Quantitativos Mínimo Máximo Método de Ensaio

Ligante, % em massa na mistura 18 24 NBR 13076 Termoplástico branco Ti 02, % em massa na mistura 08 - NBR 13090

Termoplástico amarelo, % em massa na mistura

Pb Cr04 02 - NBR 13077 CdS 01 - NBR 13078 Microesferas, % em massa na mistura 20 40 NBR 13091

Densidade de massa, g/cm 3 l,85 2,25 NBR 13079 Temperatura de amolecimento, °C 90 - NBR 13092 Deslizamento, % - 3 NBR 13080 Resistência à abrasão, g - 0,4 NBR 13081

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.07.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM MATERIAL TERMOPLÁSTICO ASPERGIDO,

RETRORREFLETORIZADO

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ATO NORMATIVO

7.2 - Requisitos Qualitativos Mínimo Máximo Método de Ensaio

Cor Munsell termoplástico branco N 9,5 tolerância N9,0 NBR 13094

termoplástico amarelo 10 YR 7,5/14 tolerância 10 YR 6,5/14 e 8,5 YR

7,5/14 NBR 13094

Estabilidade ao calor satisfatória NBR 13093 Resistência à luz inalterada NBR 13082

VIII - CONTROLE DE QUALIDADE 8.1 - Materiais Para a garantia da qualidade dos serviços, devem ser exigidos da Contratada os Certificados de Análise com a respectiva aprovação dos lotes dos materiais a serem utilizados, emitidos por laboratório credenciado para tal. A apresentação destes Certificados deve ser obrigatória para a emissão da 1ª Ordem de Serviço. Todo o material a ser utilizado na obra deve ser analisado, aprovado e selado pelo laboratório responsável pela análise, por lote de fornecimento. Na amostragem dos materiais deve ser enviada 01 (uma) amostra por lote de fabricação. Entende-se por lote, o material produzido de uma só vez, sob as mesmas condições. A amostragem das microesferas de vidro deve ser de acordo com a Norma NBR 6830. Os ensaios a serem realizados são os constantes da RT.01.02.a e do item VII desta Recomendação. Os custos referentes aos ensaios, bem como dos materiais ensaiados, devem ser de responsabilidade da Contratada. 8.2 - Serviços Para os serviços executados com os materiais já ensaiados, devem ser realizados ainda os seguintes ensaios de campo: c) Espessura da Película. O material deve ser coletado durante a aplicação, junto à saída do equipamento aplicador, em chapa de folha de flandres ou similar, em intervalos a serem determinados. As medidas devem ser realizadas sem a adição de microesferas de vidro tipo II. Recomenda-se para cada 200 m2 de área demarcada ou, no mínimo, em cada jornada de aplicação, a retirada de uma amostra para a verificação da espessura da película aplicada, desconsiderando-se sempre os 5% iniciais e finais da aplicação.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.07.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM MATERIAL TERMOPLÁSTICO ASPERGIDO,

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ATO NORMATIVO

Devem ser realizadas no mínimo, 10 (dez) medidas para cada lote de amostra, e o resultado deve ser expresso pela média das medidas. d) Medida de Retrorrefletorização As medidas devem ser realizadas conforme a RT-01.10 do DER/MG e o Padrão de Retrorrefletância Inicial deve ser maior do que 220 mcd/lux/m2 para a demarcação na cor branca e maior do que 170 mcd/lux/m2 para a demarcação na cor amarela. Os ensaios referentes à espessura da película e à retrorrefletância inicial devem ser de responsabilidade da Contratada e às suas expensas. 8.3 - Elementos de medição A Contratada deve fornecer para a fiscalização da obra, os equipamentos abaixo descritos: a) Equipamentos para medição da temperatura do pavimento; b) Equipamento para medição da temperatura ambiente e da umidade do ar; c) Equipamento para medição da temperatura da massa termoplástica fundida; d) Equipamento para medição de comprimento das faixas retilíneas e curvas, relativas aos serviços

executados, tipo Odômetro ou similar; e) Chapas de folha de flandres ou similar (500 mm x 200 mm x 0,25 mm); f) Equipamento necessário para medir a espessura seca do filme, com precisão de décimo de

milímetro, tipo Micrômetro Mitutoyo ou similar; g) Aparelho portátil para a medida da retrorrefletância inicial, tipo Mirolux 12.

IX - GARANTIA Independente dos ensaios e inspeções, e considerando um volume de tráfego de 3.000 a 10.000 veículos/faixa/dia e espessura de película de 1,5 mm, a durabilidade da sinalização implantada deve ser de no mínimo 24 (vinte e quatro) meses, a contar da data constante no Termo de Recebimento Definitivo dos Serviços. No período de garantia, a demarcação viária deve ser refeita sempre que: a) houver mais de 25% de desgaste no trecho demarcado, em medições realizadas conforme a RT

01.15 b do DER/MG; b) o padrão de retrorrefletância residual for inferior a 130 mcd/lux/m2 para as demarcações nas cores

branca ou amarela, em medições realizadas conforme a RT - 01.10 do DER/MG.

X - CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO A apuração das quantidades executadas em cada serviço, seja de demarcação ou de remoção, deve ser calculada da seguinte forma: 10.1 - Linhas Contínuas Mede-se o comprimento (C) da linha contínua e confere-se a largura (L). Para linhas duplas considera-se o comprimento de duas linhas contínuas. Área para pagamento: S = C x L

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.07.e Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM MATERIAL TERMOPLÁSTICO ASPERGIDO,

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10.2 - Linhas Tracejadas Conta-se o número de linhas cheias (N), conferindo-se os comprimentos (C) e as larguras (L). A área para pagamento deve ser: S = N x C x L 10.3 - Dizeres e Símbolos Computa-se para pagamento a área efetivamente demarcada. 10.4 - Canalização Computa-se para pagamento a área efetivamente demarcada. 10.5 - Faixas de Pedestres a) Confere-se as larguras (L) das faixas e os comprimentos (L) indicados em projetos e conta-se as

faixas com as mesmas dimensões (N); b) Mede-se comprimentos (C) das faixas com dimensões menores que o indicado em projeto,

conferindo a sua largura (L); c) A área (m2) para pagamento deve ser: S = L ( N.C + ∑C), sendo:

L = Larguras das faixas N = Número de faixas C = Comprimento das faixas ∑C = Somatória dos comprimentos de faixas com dimensões menores que as especificadas em projeto

XI - VIGÊNCIA Esta Recomendação entra em vigor em 6 de abril de 2006, revogando as disposições em contrário.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.08.c Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM MATERIAL ELASTOPLÁSTICO

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I - ORIGEM São documentos complementares a esta Recomendação Técnica, as Normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), relacionadas a seguir: NBR 6831 Microesferas de Vidro Retrorrefletivas NBR 7396 Material para Sinalização Horizontal

II - OBJETIVO Esta recomendação fixa as condições básicas exigíveis para o fornecimento, execução e fiscalização dos serviços de demarcação de pavimentos, com a utilização de material elastoplástico ou faixas pré-fabricadas, retrorrefletorizados.

III - REQUISITOS BÁSICOS a) Os filmes elastoplásticos ou faixas pré-fabricadas, são constituídos por veículos (resinas),

partículas sólidas (cargas, pigmentos, microesferas de vidro) e aditivos, sendo fornecidos em espessuras definidas por ocasião da fabricação, e sua aplicação é feita através da colagem no pavimento;

b) Este material é fabricado com espessuras que variam de 0,74 a 4,0 mm, sendo mais usada a espessura de 1,5 mm. A largura pode variar de 0,10 a 0,70m. O material pode vir em forma de dizeres e símbolos (inteiros ou em partes) ou em faixas embaladas em rolos com até 25 m de comprimento, em diversas cores, pré-coberto no verso, com ou sem adesivo;

c) A aplicação do material pré-coberto com adesivo pode ser manual ou mecânica. Em se tratando de material sem adesivo, o processo de aplicação deve ser manual;

d) O material deve ser apropriado para a aplicação em paralelepípedo, em superfície betuminosa ou em concreto de cimento Portland;

e) O material deve apresentar em sua composição microesferas de vidro tipos I e II; f) As faixas, dizeres e símbolos devem estar de acordo com as formas e dimensões solicitadas e estar

isentas de trincas, manchas, bordas mal definidas ou outros defeitos que possam afetar a sua qualidade e aparência;

g) A este material deve corresponder uma quantidade suficiente de adesivo, para que a colagem sobre a superfície da pista seja resistente, a ponto de não poder ser destacada por tração de veículo ou por efeitos atmosféricos;

h) As instruções do fabricante quanto à aplicação destes adesivos, devem ser rigorosamente observadas durante a execução dos serviços;

i) O material, juntamente com o adesivo necessário para a colagem, devem estar acondicionados em embalagens adequadas, protegidas do sol e da umidade, devendo conter de forma legível e em local visível a seguinte informação:

• Nome do fabricante • Nome do produto

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.08.c Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM MATERIAL ELASTOPLÁSTICO

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• Número do lote de fabricação • Data de fabricação • Cor do material • Material: quantidade contida em metros (m) • Adesivo: quantidade contida em quilos (kg) • Dimensões da película (largura, comprimento) • Prazo de validade j) As condições ambientais recomendáveis para a aplicação do material são as seguintes: • Temperatura entre 10 e 40°C • Umidade relativa do ar até 80% k) O material deve permanecer inalterável à luz e ao calor, de forma a assegurar a permanência da

cor original durante o tempo de garantia exigido; l) O material aplicado não deve sofrer nenhuma modificação negativa pelo efeito dos agentes

atmosféricos e deve ser inerte a combustíveis e lubrificantes; m) O material deve, imediatamente após a sua aplicação, estar pronto para receber o tráfego e moldar-

se aos contornos do pavimento por ação direta deste; n) O padrão de retrorrefletância inicial ou padrão de referência, deve ser maior que 170 mcd/lux/m2

para as demarcações na cor amarela e maior do que 220 mcd/lux/m2.para as demarcações na cor branca.

IV - APLICAÇÃO 4.1. Aplicação do material Para a aplicação do material devem ser observados: a) O material deve ser aplicado sobre pavimentos perfeitamente limpos e secos, livres de impurezas,

óleos graxas e demais substâncias nocivas e com a temperatura do pavimento entre 15 e 30°C; b) A critério do Contratante, deve-se fixar o método a ser empregado, em cada caso, para se eliminar

as demarcações anteriores, o que pode ser feito através de processos manuais ou mecânicos; c) Quando a simples varredura ou jato de ar comprimido não forem suficientes para remover todo o

material depositado, as superfícies devem ser escovadas com solução de fosfato trisódico ou metassilicato de sódio e serem então lavadas. Tal procedimento deve ser executado 24 horas antes do início dos serviços de demarcação, se a Contratante assim o determinar;

d) Quando a aplicação se der com o tempo frio ou úmido, deve-se aquecer levemente a superfície do material com uma chama de gás, para amaciá-la adequadamente antes de comprimi-la;

e) Em pavimentos de concreto, deve-se aplicar o primer promotor de aderência antes da implantação da sinalização horizontal;

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.08.c Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM MATERIAL ELASTOPLÁSTICO

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f) Sobre este primer deve-se aplicar uma demarcação de contraste na cor preta, em material compatível com o termoplástico, excedendo em 5 cm a largura e o comprimento da demarcação a ser executada;

g) A demarcação executada deve apresentar as bordas bem definidas, sem salpicos ou manchas, não se admitindo diferenças de tonalidade em uma mesma faixa ou em faixas paralelas;

h) As marcas devem ser aplicadas nos locais e com as dimensões e espaçamento indicados em projeto;

i) A tolerância com relação à extensão e a largura de cada faixa deve ser de até 5%. O excedente não deve ser levado em consideração para o pagamento, não se admitindo largura ou extensões inferiores aos indicados em projeto;

j) Na execução das marcas retas, qualquer desvio nas bordas excedendo a 0,01m em 10m, deve ser corrigido.

4.2. Colagem do material A colagem deste tipo de material ao pavimento pode se processar de duas maneiras distintas: 4.2.1 - Material com adesivo no verso Os materiais pré-cobertos com adesivo podem ser aplicados manualmente, bastando para isso retirar o papel protetor e comprimi-los junto ao piso; ou mecanicamente, através de equipamento aplicador apropriado. 4.2.2 - Material sem adesivo no verso Neste material, a colagem pode ser efetuada com diferentes tipos de adesivo, que estão relacionados a seguir: a) Colagem através do Ativador/Fixador Esta colagem se faz através de dois líquidos adequados - o ativador e o fixador - na proporção aproximada de 400 g de ativador para 200 g de fixador, devendo-se proceder da seguinte forma: • Limpar adequadamente a superfície do pavimento. • Aplicar aí o fixador de maneira uniforme, com pincel grande e chato ou rolo de pintura, evitando

jogá-lo diretamente no pavimento. Espalhar com pincel eventuais acúmulos que geralmente se formam nas irregularidades do piso.

• Enquanto se espera secar completamente o fixador, fazer a remoção do talco da face do material que ficará em contato com a superfície do pavimento.

• Com pincel ou rolo, espalhar nesta face uma camada fina do ativador, principalmente nas bordas, evitando ao máximo atingir o lado contrário.

• Colocar o material sobre a superfície tratada com o fixador.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.08.c Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM MATERIAL ELASTOPLÁSTICO

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• Comprimir o material no chão com as mãos, e no caso do material ficar exposto direta e imediatamente à ação do tráfego, rolar lentamente com rolo de pneus ou veículo antes da liberação da pista.

b) Colagem através de um só adesivo Neste processo, o mesmo adesivo é aplicado tanto no pavimento quanto no material. A aplicação deve ser feita com rolo ou pincel, sendo utilizadas duas camadas de adesivo no pavimento e uma na face inferior do material, após o que deve-se posicioná-lo no pavimento e comprimi-lo. a) Colagem através de aquecimento Materiais que aderem ao pavimento através de aquecimento com gás butano devem ser aplicados conforme recomendações do fabricante, descritas na embalagem do produto.

V- EQUIPAMENTOS 5.1 - Equipamentos para remoção de demarcações viárias: A remoção das marcas viárias pode ser feita utilizando-se os processos de decapagem por abrasão ou queima através de: • Equipamento composto por uma máquina básica (chassis, motor, guia direcional, sistema de

levantamento e direção) contra-pesos e fresas cortadoras, tipo Desmarcadora Universal ou similar. • Equipamento composto por compressor, reservatório de gás propano e dispositivo controlador tipo

Jet-Blaster ou similar. • Maçarico a gás butano e espátula. 5.2 - Equipamentos de Limpeza Devem incluir aparelhagem necessária para limpar e secar devidamente a superfície a ser demarcada, sendo constituídas por vassouras, escovas, compressores, etc. 5.3 - Equipamento de Aplicação Caso seja utilizado o material pré-coberto com adesivo, deve-se utilizar o equipamento aplicador apropriado. Em caso de não haver tráfego de passagem imediatamente após a implantação do material, deve-se pressioná-lo através de um rolo compressor com peso mínimo igual a 90 kg por 0,5m de roda. A Contratada deve fornecer ainda, martelo de borracha, instrumento para corte das bordas, espátula e outras ferramentas manuais diversas, em quantidades necessárias à adequada execução dos serviços.

VI - EXECUÇÃO DA OBRA 6.1 - A aplicação do material poderá ser executada nos períodos diurno ou noturno, inclusive aos sábados, domingos e feriados, salvo orientação em contrário da Contratante, obedecendo rigorosamente os prazos definidos em cada Ordem de Serviço.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.08.c Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM MATERIAL ELASTOPLÁSTICO

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6.2 - Qualquer anormalidade observada pela Contratada com relação à geometria ou qualidade do pavimento, deve ser imediatamente informado à Contratante, para que possam ser tomadas as providências necessárias. Tal fato deve constar do Diário de Obras. 6.3 - Sempre que uma Ordem de Serviço não possa ser cumprida integralmente dentro do prazo programado, por ocorrência de imprevistos (chuvas, obras no local, etc.), a Contratada deve comunicar o fato imediatamente à Contratante e retornar ao local tantas vezes quanto necessário, para sua conclusão. Tal fato deve ser registrado no Diário de Obras. 6.4 - Todos os serviços de execução da sinalização horizontal, somente devem ser iniciados após a instalação da sinalização de segurança, conforme RT-02.27.c, devidamente vistoriada e aprovada pela Contratante.

VII - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 7.1 - REQUISITOS QUANTITATIVOS MÍNIMO MÁXIMO MÉTODO DE ENSAIOa) Resistência á abrasão, (g) - 0,6 M1 b) Espessura, (mm) 1,5 M2 c) Atrito, BPN 45 M3 7.2 - REQUISITOS QUALITATIVOS a) Cor (Munsell) M5 Branca N9,5 com tolerância N9,0 "

Amarela 10 YR 7,5/14 c/ tolerâncias 10 YR 6,5/14 e 8,5 YR 7,5/14 "

Preta N 0,5 " Azul 5 PB 2/8 " Vermelha 7,5 R 4/14 " b) Resistência à luz 100 hs inalterada M6 Obs.: Os métodos de ensaio M1 a M6 estão descritos no anexo A desta Recomendação

VIII - CONTROLE DE QUALIDADE 8.1. Materiais Para a garantia da qualidade dos serviços, devem ser exigidos da Contratada os Certificados de Análise com a respectiva aprovação dos lotes dos materiais elastoplásticos a serem utilizados, emitidos por laboratório credenciado para tal.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.08.c Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM MATERIAL ELASTOPLÁSTICO

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ATO NORMATIVO

A apresentação destes Certificados deve ser obrigatória para a emissão da 1ª Ordem de Serviço. Todo o material a ser utilizado na obra deve ser analisado, aprovado e selado pelo laboratório responsável pela análise, por lote de fornecimento. Na amostragem dos materiais elastoplásticos, deve ser enviada 01 (uma) amostra por lote de fabricação. Entende-se por lote, o material produzido de uma só vez, sob as mesmas condições. Os ensaios a serem realizados são os constantes do item VII desta Recomendação. Os custos referentes aos ensaios, bem como dos materiais ensaiados, devem ser de responsabilidade da Contratada. 8.2 - Serviços Para os serviços executados com os materiais já ensaiados, deve ser realizado o ensaio de campo, referente à medida da retrorrefletância. As medidas devem ser realizadas conforme a Recomendação Técnica RT.01.17 do DER/MG e o padrão de referência deve ser maior do que 220 mcd/lux/m2 para a demarcação na cor branca e maior do que 170 mcd/lux/m2 para a demarcação na cor amarela. Este ensaio deve ser de responsabilidade da Contratada e às suas expensas. 8.3 - Elementos de medição A Contratada deve fornecer para a fiscalização da obra, os equipamentos abaixo descritos: a) Equipamentos para medição da temperatura do pavimento; b) Equipamento para medição da temperatura ambiente e da umidade do ar; c) Equipamento para medição de comprimento das faixas retilíneas e curvas, relativas aos serviços

executados, tipo Odômetro ou similar; d) Aparelho portátil para medida de retrorrefletância, tipo Mirolux 12.

IX - GARANTIA Independente dos ensaios e inspeções, e considerando um volume de tráfego de 3.000 a 10.000 veículos/faixa/dia e espessura de película de 1,5 mm, a durabilidade da sinalização implantada deve ser de no mínimo 24 (vinte e quatro) meses, a contar da data constante do Termo de Recebimento Definitivo dos Serviços. No período de garantia, a demarcação viária deve ser refeita sempre que: a) Houver mais de 25% de desgaste no trecho demarcado, em medições realizadas conforme a RT

01.15 b do DER/MG; b) padrão de retrorrefletância residual for inferior a 130 mcd/lux/m2 para as demarcações na cor

branca ou amarela, em medições realizadas conforme a RT - 01.10 do DER/MG.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.08.c Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM MATERIAL ELASTOPLÁSTICO

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X - CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO A apuração das quantidades executadas em cada serviço, seja de demarcação ou de remoção, deve ser calculada da seguinte forma: 10.1 - Linhas Contínuas Mede-se o comprimento (C) da linha contínua e confere-se a largura (L) (geralmente L= 0,10m). Para linhas duplas considera-se o comprimento de duas linhas contínuas. Área para pagamento: S = C x L 10.2 - Linhas Tracejadas Conta-se o número de linhas cheias (N), conferindo-se os comprimentos (C) e as larguras (L). A área para pagamento deve ser: S = N x C x L 10.3 - Dizeres e Símbolos Computa-se para pagamento a área efetivamente demarcada. 10.4 - Canalização Computa-se para pagamento a área efetivamente demarcada. 10.5 - Faixas de Pedestres a) Confere-se as larguras (L) das faixas e os comprimentos (L) indicados em projetos e conta-se as

faixas com as mesmas dimensões (N). b) Mede-se comprimentos (C) das faixas com dimensões menores que o indicado em projeto,

conferindo a sua largura (L). c) A área (m2) para pagamento deve ser: S = L ( N.C + ∑C), sendo:

L = Larguras das faixas N = Número de faixas C = Comprimento das faixas ∑C = Somatória dos comprimentos de faixas com dimensões menores que as especificadas em projeto

XI - VIGÊNCIA Esta Recomendação entra em vigor em 6 de abril de 2006, revogando as disposições em contrário.

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ANEXO A MÉTODOS DE ENSAIO 1) M 1 - DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À ABRASÃO 1.1 - Aparelhagem e Material • Abrasímetro Taber tipo 503 (ou similar) usando rebolos abrasivos H-22, carregados com 500 g. • Balança analítica com precisão de 0,01 g. • Lixa d’água nº 70. 1.2 - Execução do ensaio Para a preparação dos corpo de prova, cortar a película nas dimensões de 100 mm x 100 mm ou em disco de 100 mm de diâmetro. 1.3 - Procedimento Fixar o corpo de prova no disco rotativo do aparelho, abaixar as rodas abrasivas e adicionar água até a imersão total do corpo de prova. Após 100 revoluções, retirar o corpo de prova, secar (com uma corrente de ar quente) e pesar, até se atingir uma massa quase constante (Anotação A). Após esta etapa, colocar um pedaço de lixa d’água (n.º 70) no lugar do corpo de prova e efetuar mais 25 revoluções para limpeza das rodas abrasivas, eliminando os materiais impregnados. Submeter posteriormente a amostra a mais 100 revoluções, fazendo em seguida mais 25 revoluções para limpeza. Finalmente, efetuar uma terceira série de 100 revoluções, retirar o corpo de prova para secagem (com corrente de ar quente) e em seguida pesar, até se atingir uma massa quase constante (Anotação B). 1.4 - Resultado Calcular o resultado através da seguinte fórmula: Perda de massa = (A - B) ÷ 2 Onde: A = Massa do corpo de provas após 100 revoluções; B = Massa do corpo de provas após 300 revoluções; O resultado é expresso em perda de massa após 100 revoluções. 2) M 2 - DETERMINAÇÃO DA ESPESSURA A espessura da película deve ser medida através da massa do material sobre uma área conhecida e sua massa específica ou pelo método magnético.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.08.c Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: DEMARCAÇÃO VIÁRIA COM MATERIAL ELASTOPLÁSTICO

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3) M 3 - DETERMINAÇÃO DO ATRITO Para a determinação do atrito em laboratório, deve ser utilizado o método ASTM E.303-704 Measuring Surface Frictional Properties Using the British Pendulum Tester. 4) ME-4 - DETERMINAÇÃO DA COR 4.1 - Aparelhagem e Material Escala Munsell 4.2 - Execução de Ensaio Cortar a película na dimensão de 100 x 100 mm e comparar com os padrões de cores da Escala Munsell. 4.3 - Resultado O resultado deve ser dado pela notação da Escala Munsell. 5) M 5 - RESISTÊNCIA À LUZ 5.1 - Aparelhagem e Material Lâmpada GE de 275 watts ou similar. 5.2 - Execução de Ensaio Cortar a película nas dimensões de 100 x 100 mm, expor o corpo de prova à luz de uma lâmpada GE de 275 watts tipo “SUN LAMP ORDER CODES” ou similar. O corpo de prova deve ficar a uma distância de 40 cm da lâmpada e protegido do pó durante 100 horas. Retirar o corpo de prova. Após esfriá-lo naturalmente, fazer o exame a olho nu. 5.3 - Resultado O corpo de prova não deve apresentar variação de cor quando comparado com uma amostra do mesmo material não exposto à luz.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.09.c Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: FORNECIMENTO, IMPLANTAÇÃO, REMOÇÃO E LIMPEZA DE TACHÕES E

TACHAS

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I - ORIGEM É documento complementar à esta recomendação técnica, a Norma NBR 7396 - Material para Sinalização Horizontal, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

II - OBJETIVO Esta recomendação fixa as condições básicas exigíveis para o fornecimento, implantação, remoção e limpeza de tachões e tachas, utilizados na sinalização horizontal de pavimentos.

III - CONDIÇÕES GERAIS • Tachas são os dispositivos mais utilizados para proporcionar uma melhoria da visibilidade da pista

de rolamento. O tachão nunca deve ser utilizado para este fim específico. • É recomendada a utilização de tachas sem pino de fixação. • Deve-se observar, de maneira geral, a não colocação de tachas ou tachões sobre as linhas

demarcadas, visando posteriormente a renovação da pintura. • Estes dispositivos são geralmente colocados entre as linhas de eixo, quando duplas e contínuas, no

meio dos segmentos entre as linhas de eixo ou de bordo quando seccionadas ou são deslocados para o lado externo das linhas de bordo, cerca de 0,10 a 0,15m, quando estas forem contínuas.

3.1 - Critérios para a utilização do tachão O tachão somente deve ser empregado para propiciar a separação rígida entre as faixas de tráfego de canalização, de uso exclusivo e de sentido contrário; ou para forçar o afastamento do fluxo normal de veículos dos obstáculos rígidos ou de áreas perigosas situadas próximas à pista de rolamento. São geralmente posicionados em distâncias uniformes um do outro, que podem variar de 1 a 4 m, sendo esta última a mais frequente, de tal forma que a sua transposição por um veículo implique em resistência ao seu deslocamento, proporcionando assim um relativo desconforto ao fazê-lo. 3.2 - Critérios para a utilização da tacha 3.2.1 - Vias de Pista Simples e Duplo Sentido de Circulação • Linhas de bordo: Tachas bidirecionais brancas, com elementos refletivos brancos, sugerindo-se os seguintes espaçamentos: a) Trechos em tangente: um a cada 16,00 m; b) Trechos sinuosos sujeitos à neblina ou com alta pluviosidade: um a cada 4,00m. • Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido: (faixa adicional de rampa ascendente) Tachas monodirecionais brancas, com elementos refletivos brancos, colocados no meio dos segmentos entre as linhas seccionadas.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.09.c Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: FORNECIMENTO, IMPLANTAÇÃO, REMOÇÃO E LIMPEZA DE TACHÕES E

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• Linhas de divisão de fluxos de sentidos opostos: a) Tachas bidirecionais amarelas, com elementos refletivos amarelos, colocados a cada 4,00 m no espaço entre as linhas quando duplas, ou no meio dos segmentos entre as linhas, quando tracejadas. b) Trechos que antecedem obstáculos ou obras de arte, (até 150,0m): um a cada 4,00 m onde as linhas forem contínuas e um a cada 8,00m onde as linhas forem tracejadas com a segmentação 4 x 4 m . 3.2.2 - Vias de Sentido Único de Circulação: • Linhas de bordo: Tachas monodirecionais brancas e elementos refletivos brancos, com os seguintes espaçamentos: a) Trechos em tangentes: um a cada 16,00 m; b) Trechos sinuosos: um a cada 12,00 m. • Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido: Tachas monodirecionais e elementos refletivos, ambos na cor branca, implantados no meio do segmento entre as linhas seccionadas. 3.3 - Tipos De acordo com o número de elementos refletivos, tachões e tachas são assim classificados: a) Cego: sem elemento refletivo; b) Monodirecional: com 01 (um) elemento refletivo; c) Bidirecional: com 02 (dois) elementos refletivos opostos. 3.4 - Formas e Dimensões 3.4.1 - Tachões a) Tachões Retangulares Os tachões de formato retangular são abaulados, sem quinas retas e apresentam basicamente as seguintes dimensões: • Dimensões externas: 240 (±10) x 155 (±5) x 50 (± 2 ) mm • Nº. de pinos de fixação: 02 (dois) • Diâmetro dos pinos de fixação: 1/2" (12,7 mm) • Comprimento externo dos pinos: 70 (±5)mm • Espaçamento entre pinos: 140 (±10) mm • Largura mínima do elemento refletivo : 14 mm • Comprimento mínimo do elemento refletivo : 150 mm b) Tachões Circulares Os tachões circulares, tipo “tartaruga”, apresentam basicamente as seguintes dimensões: • Diâmetro externo: 150 (± 5) mm • Altura da peça: 50 (± 2) mm

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.09.c Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: FORNECIMENTO, IMPLANTAÇÃO, REMOÇÃO E LIMPEZA DE TACHÕES E

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• Diâmetro do pino de fixação: 1/2" (12,7mm) • Comprimento externo do pino: 55 (± 5) mm • Largura mínima do elemento refletivo: 9 mm • Comprimento mínimo do elemento refletivo: 69 mm 3.4.2 – Tachas As tachas são de formato quadrado, abauladas, sem quinas retas, com ou sem pinos de fixação e apresentam basicamente as seguintes dimensões: a) Tachas • Dimensões externas: 97 (± 10) x 90 (± 5) x 19 (± 2)mm • Diâmetro do pino de fixação (quando houver): 1/2" (12,7 mm) • Comprimento externo do pino (quando houver): 43 (± 2 ) mm • Largura mínima do elemento refletivo: 7 mm • Comprimento mínimo do elemento refletivo: 65 mm Obs.: Estas dimensões servem apenas como parâmetros referenciais. Cabe ao Contratante a aceitação ou não de dimensões diferentes destas citadas. 3.5 - Composição do Corpo 3.5.1 - Materiais O corpo das peças pode ser de resina sintética, à base de poliéster ou plástico acrílico, tipo metil-metacrilato, preenchido por composto de alta aderência ou qualquer outro material plástico que apresente uma resistência à compressão acima da especificada. 3.5.2 - Cor As cores devem ser indeléveis, obedecendo ao Padrão Munsell, conforme abaixo: Branco - P.M. N 9,5, obedecida a tolerância N 9,0 Amarelo - P.M. 10 YR 7,5/14, obedecida a tolerância 10 YR 8/16 3.5.3 - Elementos de Fixação Quando existente, o pino deve estar embutido no corpo da peça e deve apresentar superfície rosqueada ou ranhurada, de forma a permitir sua melhor aderência ao pavimento. 3.6 - Estrutura Interna O dimensionamento e o tipo do material que é utilizado na estrutura interna das peças, devem ficar a critério do fabricante.

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3.7 - Elementos Refletivos O elemento refletivo ou retrorrefletor, composto por uma ou mais unidades óticas, deve ser da mesma cor da peça, estando embutido na mesma. Para a fabricação do elemento refletivo podem ser utilizados os seguintes materiais: policarbonato, poliuretano, réguas prismáticas refletivas cobertas por vidro ou régua com unidades de vidro lapidado injetadas em ABS. A fixação do elemento no corpo da peça pode ser feita por meio de rebites ou resinas, de forma que consigam resistir aos impactos dos pneumáticos e às intempéries, mantendo a sua reflexão durante todo o período de garantia das peças.

IV - IMPLANTAÇÃO As peças devem ser implantadas em superfícies pavimentadas, secas, livres de quaisquer resíduos e manchas de óleo diesel, graxa ou material betuminoso. Em se tratando de camada betuminosa recém executada, a implantação deve ser realizada 30 dias após a abertura ao tráfego, após o adensamento da camada betuminosa, evitando-se assim o afundamento das peças. Os seguintes procedimentos devem ser observados: 4.1. - Cor A cor da peça deve ser sempre conjugada a com a cor da demarcação viária. 4.2 – Furação (quando as peças forem compostos por pinos de fixação) A marcação dos locais a perfurar deve ser efetuada com auxilio de gabaritos. A perfuração propriamente dita deve ser feita com broca, acoplada a um martelete acionado por ar comprimido ou corrente elétrica. O furo deve ter uma profundidade suficiente para abrigar, com folga, o pino de fixação e deve ter a forma de bulbo. 4.3 - Limpeza dos Furos A limpeza dos furos bem como a do local de assentamento, deve ser feita previamente com a utilização de ar comprimido, evitando assim que sobras de resíduos contaminem o material de fixação, prejudicando a aderência da peça ao pavimento. 4.4 - Fixação A fixação das tachas e tachões deve ser feita mediante colagem no pavimento, com adesivo apropriado a base de asfalto-polímero ou asfalto-borracha, fornecido em quantidade satisfatória pelo mesmo fabricante das peças. 4.4.1 - O material utilizado para a fixação das peças deve possuir as seguintes características: • Não deve sofrer retração após a cura ou permitir vãos livres entre a peça e o pavimento, de modo

que não haja qualquer movimento dos pinos de fixação ou da peça. • O tempo máximo de secagem/cura deve ser no máximo 60 (sessenta) minutos. • O assentamento das peças deve ser realizado antes do início da cura.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.09.c Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: FORNECIMENTO, IMPLANTAÇÃO, REMOÇÃO E LIMPEZA DE TACHÕES E

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• Para uma adequada fixação, recomenda-se o uso do martelo de borracha.

V- REMOÇÃO A retirada das peças da pista de rolamento deve ser feita sempre que houver necessidade de manutenção corretiva ou visando o seu reaproveitamento em outro local. Para tanto, devem ser utilizadas alavancas que possam ser inseridas em sua parte inferior, de modo alternado em duas de suas extremidades opostas, até a completa retirada da peça. Em seguida deve-se recompor o pavimento. Em caso de quebra da peça com a exposição do pino, este deve ser retirado e o pavimento recomposto.

VI - LIMPEZA Os tachas e tachões devem ser limpos sempre que necessário, de forma a manter o desempenho do(s) elemento(s) refletivo(s). Esta limpeza pode ser mecânica, através do uso de equipamentos apropriados ou manual, utilizando-se para tanto, escova, jato d’água e detergente neutro que não ataquem os materiais das peças nem seus elementos refletivos, mas que possibilitem apenas a remoção da sujeira.

VII - CONTROLE DE QUALIDADE Para a garantia de qualidade dos serviços, devem ser exigidos os Certificados de Análise com a respectiva aprovação dos lotes fornecidos, emitidos por laboratório credenciado para tal. Os ensaios a serem realizados são os constantes do item VIII desta recomendação e a amostragem deve ser de 2 (duas) peças para cada lote de fornecimento de 1.000 peças. Os custos referentes aos ensaios, bem como do material ensaiado, devem ser de responsabilidade da Contratada.

VIII - MÉTODOS DE ENSAIO As peças devem ser submetidas aos seguintes ensaios: 8.1 - Resistência à Compressão 8.1.1 - Aparelhagem A máquina utilizada deve ter capacidade para a aplicação da carga de forma contínua e sem choques e ter dois pratos de aço com espessuras suficientes para se evitar deformações durante o ensaio. Para o ensaio de peças com pinos, um dos pratos deve ser plano e apresentar um furo de 16 mm de diâmetro. 8.1.2 - Metodologia Colocar o pino da peça encaixado no prato com o furo e colocar o outro prato sobre a peça, de forma que a mesma fique no centro do prato. Ligar a máquina e aplicar uma carga continua com velocidade adequada. A carga deve ser interrompida assim que a peça apresentar, a olho nu, a primeira trinca. Esta observação, atenta, deve ser feita durante a aplicação de carga na peça.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.09.c Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: FORNECIMENTO, IMPLANTAÇÃO, REMOÇÃO E LIMPEZA DE TACHÕES E

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8.1.3 - Resultados A carga de ruptura da peça deve ser igual à carga no momento da primeira trinca. As, tachas e tachões devem suportar uma carga mínima de 10.000 kgf. 8.2 - Retrorrefletância 8.2.1 - Norma e Metodologia O ensaio deve ser realizado de acordo com a publicação nº. 54 da CIE (Commission Internationale de L’eclairage) de 1982 - Publication Retroreflection, definition and measurement, sendo o ângulo de entrada igual a 0,0º e o ângulo de observação igual a 0,2º. 8.2.2 – Resultados As tachas e tachões não podem apresentar os Índices de Intensidade Luminosa Retrorrefletiva (RL) inferiores aos valores da Tabela 1 e 2.

TABELA 1 Índice de Intensidade Luminosa Retrorrefletiva (RL). - Tachas

TACHAS COR BRANCA COR AMARELARL(mcd/lux) Inicial Mínima 250 120

TABELA 2

Índice de Intensidade Luminosa Retrorrefletiva (RL). - Tachões

TACHÕES COR BRANCA COR AMARELARL(mcd/lux) Inicial Mínima 150 70

IX -GARANTIA Independentemente dos ensaios e inspeções, a durabilidade e retrorrefletividade das peças fornecidas e/ou implantadas, deve ser de no mínimo 02 (dois) anos, a contar da data de aceitação dos materiais e/ou serviços. A Contratante se reserva no direito de suprimir ou determinar a realização de novos ensaios, a seu exclusivo critério, às expensas da Contratada. Durante o período de garantia, as peças que apresentarem danos ou tiverem a sua retrorrefletância residual inferior a 30 mcd/lux, devem ser automaticamente substituídas pela Contratada, sem ônus para a Contratante. X - CRITÉRIOS PARA MEDIÇÃO E PAGAMENTO 10.1 - Fornecimento e Implantação A medição deve ser feita por unidade efetivamente implantada ou por peça fornecida, junto com o adesivo apropriado na quantidade satisfatória para o seu perfeito assentamento.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.09.c Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: FORNECIMENTO, IMPLANTAÇÃO, REMOÇÃO E LIMPEZA DE TACHÕES E

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10.2 - Remoção Devem ser medidos e pagos os serviços referentes às unidades efetivamente removidas. 10.3 - Limpeza Devem ser medidos e pagos os serviços referentes às unidades efetivamente limpas. XI - VIGENCIA Esta Recomendação entra em vigor em 6 de abril de 2006, revogando as disposições em contrário.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.10 Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: AVALIAÇÃO DA RETROREFLETÂNCIA NA DEMARCAÇÃO VIÁRIA

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I- OBJETIVO Esta recomendação tem por objetivo definir procedimentos para a avaliação da retrorrefletância em demarcações viárias, para diversos tipos de materiais e cores.

II- CRITÉRIOS PARA A AVALIAÇÃO INICIAL 2.1-Padrão de Retrorrefletância de Referência: O padrão de retrorrefletância de referencia, é aquele obtido a partir de leituras tomadas, no mínimo 48 horas, após o inicio da aplicação da demarcação. Será determinado para definir o padrão de qualidade do aplicador. Após a sua determinação, aplicação não deverá apresentar valores de retrorrefletância inferiores a 80% do mesmo. Este valor deverá ser representado pela média aritmética das medidas de retrorrefletância, geralmente efetuada nos primeiros 10 Km da demarcação, para cada tipo de material (tintas, termoplásticos, ou elastoplásticos) e cor, assim como para dizeres e símbolos, devendo, no entanto, ser maior do que o mínimo inicial especificado em Contrato. Deve ser feita uma varrição no local de leitura para a remoção do eventual excesso de microesferas. 2.2-Avaliação Inicial dos Serviços: As medidas para aceitação dos serviços devem ser feitas até 30 dias após a aplicação, estando o pavimento limpo e seco. Os segmentos demarcados que apresentarem médias inferiores a 80% do padrão inicial de referência, devem ser rejeitados e imediatamente refeitos. Esta segunda etapa da medição de retrorrefletância deve ser efetuada obedecendo os mesmos critérios anteriores. 2.3 - Avaliação da Retrorrefletância Residual: As avaliações devem ser periódicas e realizadas num intervalo de no máximo seis meses, a contar da data de aplicação. O Contratado deve ser notificado, no mínimo, trinta dias antes do início da avaliação e deve indicar um representante para o acompanhamento das medições. O valor de retrorrefletância residual deve ser representado pela média das leituras efetuadas nos segmentos demarcados, como também para dizeres e símbolos, para cada tipo e cor do material aplicado.

III- PROCESSO DE AVALIAÇÃO: 3.1- A via deve ser dividida em segmentos de 10 Km, onde em cada segmento devem ser escolhidas, aleatoriamente, três estações de testes para cada linha demarcada. 3.2- Em cada estação devem ser realizadas três leituras de retrorrefletância, distando 50 cm entre si e tomadas no bordo esquerdo, eixo e bordo direito, totalizando assim nove leituras. 3.3- Devem ser desprezadas a maior e a menor leitura e o valor da retrorrefletância deve ser a média aritmética das sete leituras restantes. 3.4- Se o valor da retrorrefletância média do segmento estiver abaixo do padrão de retrorrefletância inicial ou abaixo do padrão de retrorrefletância residual, realizar-se-á uma contra-prova que consistirá dos seguintes passos: 3.4.1 - O segmento de 10 Km deve ser subdividido em 10 unidades de 1 km cada.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.10 Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: AVALIAÇÃO DA RETROREFLETÂNCIA NA DEMARCAÇÃO VIÁRIA

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3.4.2 - Em cada unidade devem ser efetuadas três leituras por linha demarcada, adotando-se a média aritmética das medidas como o valor característico de cada unidade. 3.4.3 - A linha demarcada deve ser aceita se 90% das médias obtidas estiverem acima do padrão em questão. 3.5- Em se tratando de dizeres e símbolos, devem ser feitas três medidas aleatoriamente ao longo dos mesmos, calculando-se a média aritmética dos valores obtidos. 3.6- As leituras devem ser realizadas com retrorrefletômetro que tenha ângulo de incidência de 86,5° e ângulo de observação de 1,5°, tipo MIROLUX 12 ou similar. O equipamento deve ser inicialmente calibrado e operado de acordo com as instruções fornecidas pelo fabricante. Deve vir acompanhado de placa padrão para calibragem, nas cores branca e preta e dispositivo protetor (saia de espuma), com a finalidade de se evitar a entrada de luz. Deve ir acompanhado também do documento de aferição do laboratório que o calibrou, devidamente assinado e, o equipamento deve estar lacrado pelo laboratório responsável pela calibração. 3.7- Os segmentos sob avaliação devem ser sinalizados, às expensas da contratada, de acordo com as Normas e padrões de sinalização viária, de forma a manter a integridade da equipe de campo e dos usuários da via. 3.8- As avaliações não deverão ser realizadas sob condições de chuva ou umidade. 3.9- A demarcação que for rejeitada quanto à retrorrefletância, deve ser posteriormente refeita, sem ônus para a Contratante, tão logo seja recebida a ordem de serviço para tal. 3.10- Segmentos que apresentem falhas significativas a olho nu, imediatamente após ou mesmo dentro do período de garantia, devem ser refeitos nas mesmas condições acima descritas. 3.11- A ordem de serviço deve ser providenciada dentro de uma semana, a contar das avaliações de campo, ou imediatamente, após ser identificada qualquer falha significativa num segmento.

IV-VIGÊNCIA Esta Recomendação Técnica entra em vigor em 6 de abril de 2006, revogando as disposições em contrário.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.15.b Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: AVALIAÇÃO DO DESGASTE NA DEMARCAÇÃO VIÁRIA

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I - OBJETIVO Esta recomendação tem por objetivo definir procedimentos para a avaliação do desgaste em demarcações viárias.

II - PROCEDIMENTO 2.1- A via deve ser dividida em segmentos de 10 km, onde em cada segmento devem ser escolhidas, aleatoriamente, três estações de testes para cada linha demarcada. Em cada estação deve ser realizada uma leitura de desgaste, tomadas no bordo esquerdo, eixo e bordo direito, totalizando assim três leituras. 2.2- O valor do desgaste deve ser a média aritmética das três leituras tomadas em cada linha de demarcação. Se o valor do desgaste do segmento estiver abaixo do padrão de aceitação, deve-se realizar uma contra-prova que consistirá dos seguintes passos: a) o segmento de 10 Km deve ser subdividido em outros 5, de 2 km cada; b) em cada unidade deve ser efetuada uma leitura, totalizando 5 leituras por linha demarcada; c) deve-se adotar a média aritmética das medidas como o valor característico do segmento; d) a linha demarcada deve ser aceita se a média obtida estiver acima do padrão de aceitação. 2.3.- As leituras devem ser realizadas com grelha padronizada, conforme desenho (vide Anexo B), confeccionada em acetato ou qualquer outro material resistente e transparente, que possibilite executar convenientemente as medidas. 2.4- As avaliações devem ser periódicas e realizadas, no mínimo, a cada ano. 2.5- Os segmentos sob avaliação devem ser sinalizados às expensas da Contratada, de acordo com as Normas e padrões de segurança viária, de forma a manter a integridade da equipe de campo e dos usuários da via.

III-METODOLOGIA: A avaliação do desgaste em demarcações viárias deve obedecer à seguinte metodologia: 3.1 - Limpar a superfície a ser avaliada. 3.2 - Colocar a grelha sobre a demarcação, conforme a sua largura (0 a 100 para linhas com 10 cm de largura ou 0 a 150 para linhas com 15 cm de largura). 3.3 - Contar o número de quadrados em que não haja demarcação visível.

IV. CÁLCULO DA PORCENTAGEM DE DESGASTE O desgaste é expresso em porcentagem, dividindo-se o número total de quadrados sem demarcação (item 4.3) pelo número total de quadrados da grelha (500 quadrados para linhas com 10 cm de largura ou 750 para linhas com 15 cm de largura), multiplicado por 100.

V-ACEITAÇÃO A demarcação deve ser aceita se a avaliação indicar porcentagem de desgaste inferior a 25%. Caso contrário, deve ser rejeitada e refeita sem ônus para a Contratante.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.15.b Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: AVALIAÇÃO DO DESGASTE NA DEMARCAÇÃO VIÁRIA

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Segmentos que apresentem falhas significativas a olho nu, mesmo dentro do período de garantia, devem ser submetidos imediatamente às mesmas avaliações, e refeitos nas mesmas condições descritas acima A ordem de serviço deve ser providenciada dentro de uma semana, a contar das avaliações de campo ou imediatamente, após ser identificada qualquer falha significativa num segmento.

VI - VIGÊNCIA: Esta Recomendação Técnica entra em vigor em 6 de abril de 2006, revogando as disposições em contrário.

Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código: RT-01.15.b

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Unidade Emissora: DG / GNT Sistema: PROJETO E OBRAS Data da Vigência: 06/04/2006 Assunto: AVALIAÇÃO DO DESGASTE NA DEMARCAÇÃO VIÁRIA

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ANEXO B Grelha para avaliação de desgaste em demarcações viária (0 a 150 mm)

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