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27 atéria Téc Matéria Técnica LÁTEX SINTÉTICO DE SBR ASPECTOS GERAIS É TÉCNICAS DE COMPOSIÇÃO - PARTE I I - INTRODUÇÃO 1) DEFINIÇÃO DE LÁTEX Entende-se como látex, uma dispersão aquosa estável de partículas de polímero obtida através de um processo de polimerização em emulsão. Estas pequenas partículas de polímero cujo tamanho pode variar de 500 A O até um pouco mais de 10.000 A O , estão dispersas ao acaso em um meio aquoso. 2) LÁTEX VERSUS SOLUÇÃO DE BORRACHA O aspecto de um látex é semelhante a um leite e pode ser confundido com uma solução de borracha. Apesar desta semelhança há diferenças fundamentais entre ambos tanto quanto nas propriedades principais quanto nos procedimentos de utilização. O látex é uma dispersão coloidal, bastante fluida até concentrações elevadas do polímero, enquanto a solução é uma dispersão molecular e muito viscosa a baixas temperaturas. Estas diferenças podem ser ilustradas através do gráfico "Viscosidade versus Concentração do Polímero": Para as soluções a viscosidade aumenta rapidamente com peque- nas variações de quantidade do polímero, atingindo o máximo na faixa de 5 a 10% do polímero. Para os látices há uma região inicial em que a viscosidade permanece constante crescendo abruptamente com pequenas adições de polímeros, atingindo o máximo de viscosidade entre 40 e 70% do polímero. Tais curvas têm grande importância prática porque estabelecem um limite para a viscosidade de trabalho. Portanto, quando sequer uma solução, o teor de polímero não deve ultrapassar 10% e quando se quer um látex, este limite deve per- manecer entre 40 e 70% em volume. Outros fatores têm influência direta nestas curvas e determinam o local onde elas deverão se situar dentro da região tracejada. Em outras palavras significa verificar por que uma curva particular corresponde a um látex ou a uma solução. Os fatores mais importantes para as soluções são: - Peso molecular do polímero e sua distribuição - Natureza do polímero - Natureza do solvente Os fatores mais importantes para os látices são: - Tamanho de partícula do polímero - Distribuição do tamanho da partícula - Distribuição das partículas na fase aquosa Outra diferença entre látices e soluções poliméricas é quando a formação de Depósitos. Ao se evaporar o solvente de uma solução polimérica, o polímero se solidifica rapidamente. Ao se adicionar novamente o solvente, o filme do polímero se dissolve indicando que o polímero é permeável ao solvente ou seja o solvente não tem dificuldade em penetrar no polímero. No látex ao se retirar a água entamente através de evaporação, as partículas se aproximam, e se unem originando partículas maiores. Por outro lado, se a remoção da água é feita rapidamente, haverá a formação de uma película na superfície. Esta película é impermeável à água e portanto não se reverte ao se adicionar a água novamente. Isto causa dificuldades quando se deseja secar camadas espessas de látex e limita as suas aplicações a produtos onde se tem películas delgadas (películas de pinturas, películas adesivas, produtos obtidos por imersão etc.) Outras diferenças entre látex e solução são: inflamabilidade e toxidade dos solventes; maior instabilidade do látex. viscosidade Polímero 10 20 30 40 50 60 70 % faixa das soluções faixa dos látices

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    LTEX SINTTICO DESBR ASPECTOS GERAIS TCNICAS DECOMPOSIO - PARTE I

    I - INTRODUO

    1) DEFINIO DE LTEXEntende-se como ltex, uma

    disperso aquosa estvel de

    partculas de polmero obtida

    atravs de um processo de

    polimerizao em emulso. Estas

    pequenas partculas de polmero

    cujo tamanho pode variar de

    500 AO

    at um pouco mais de

    10.000 AO, esto dispersas ao

    acaso em um meio aquoso.

    2) LTEX VERSUS SOLUODE BORRACHAO aspecto de um ltex

    semelhante a um leite e pode ser

    confundido com uma soluo de

    borracha. Apesar desta semelhana

    h diferenas fundamentais entre

    ambos tanto quanto nas

    propriedades principais quanto nos

    procedimentos de utilizao.

    O ltex uma disperso coloidal,

    bastante fluida at concentraes

    elevadas do polmero, enquanto

    a soluo uma disperso

    molecular e muito viscosa a baixas

    temperaturas.

    Estas diferenas podem ser

    ilustradas atravs do grfico

    "Viscosidade versus Concentrao

    do Polmero":

    Para as solues a viscosidade

    aumenta rapidamente com peque-

    nas variaes de quantidade do

    polmero, atingindo o mximo na

    faixa de 5 a 10% do polmero.

    Para os ltices h uma regio inicial

    em que a viscosidade permanece

    constante crescendo abruptamente

    com pequenas adies de polmeros,

    atingindo o mximo de viscosidade

    entre 40 e 70% do polmero.

    Tais curvas tm grande importncia

    prtica porque estabelecem um

    limite para a viscosidade de

    trabalho. Portanto, quando sequer

    uma soluo, o teor de polmero no

    deve ultrapassar 10% e quando se

    quer um ltex, este limite deve per-

    manecer entre 40 e 70% em volume.

    Outros fatores tm influncia direta

    nestas curvas e determinam o local

    onde elas devero se situar dentro da

    regio tracejada. Em outras palavras

    significa verificar por que uma curva

    particular corresponde a um ltex ou a

    uma soluo.

    Os fatores mais importantes para

    as solues so:

    - Peso molecular do polmero e sua

    distribuio

    - Natureza do polmero

    - Natureza do solvente

    Os fatores mais importantes para

    os ltices so:

    - Tamanho de partcula do polmero

    - Distribuio do tamanho da

    partcula

    - Distribuio das partculas na fase

    aquosa

    Outra diferena entre ltices

    e solues polimricas quando

    a formao de Depsitos. Ao

    se evaporar o solvente de

    uma soluo polimrica, o

    polmero se solidifica rapidamente.

    Ao se adicionar novamente

    o solvente, o filme do polmero

    se dissolve indicando que o

    polmero permevel ao

    solvente ou seja o solvente

    no tem dificuldade em penetrar

    no polmero.

    No ltex ao se retirar a gua

    entamente atravs de evaporao,

    as partculas se aproximam,

    e se unem originando partculas

    maiores. Por outro lado, se

    a remoo da gua

    feita rapidamente, haver a

    formao de uma pelcula na

    superfcie. Esta pelcula

    impermevel gua e portanto

    no se reverte ao se adicionar

    a gua novamente. Isto causa

    dificuldades quando se deseja

    secar camadas espessas de

    ltex e limita as suas

    aplicaes a produtos onde

    se tem pelculas delgadas

    (pelculas de pinturas, pelculas

    adesivas, produtos obtidos

    por imerso etc.)

    Outras diferenas entre ltex

    e soluo so: inflamabilidade e

    toxidade dos solventes; maior

    instabilidade do ltex.

    visc

    osid

    ade

    Polmero10 20 30 40 50 60 70 %

    faixa dassolues

    faixa dosltices

  • 2928

    retardamento em se atingir o estado

    floculado so:

    - Reduo da energia associada

    interface que separa o polmero e a

    fase aquosa

    - Presena de uma camada de

    molculas de gua em torno das

    partculas

    - Presena de cargas eltricas de

    mesma polaridade sobre a superf-

    cie das partculas

    4) DESESTABILIZAO eCOACERVAOCoacervao - a desestabilizao

    do ltex em que as partculas se

    aglomeram e coalescem em grande

    quantidade. Processa-se de trs

    formas distintas gelificao,

    floculao e coagulao. Os

    coacervantes podem ser Qumicos

    e Fsicos.

    Coacervantes Qumicos

    Diretos ou de contato

    Termosensibilizantes

    De ao retardada

    Coacervantes Fsicos

    Aquecimento

    Congelamento

    Agitao mecnica

    5) CLASSIFICAO DO LTICESOs ltices podem ser classificados

    de acordo com a Origem, Natureza

    Qumica do Polmero e Natureza

    Fsica do Polmero.

    a) QUANTO A ORIGEM

    Naturais So aqueles resultantes do metabolismo de diversos

    vegetais: ltex natural e guta percha.

    Sintticos So aqueles obtidos por polimerizao em emulso: ltex

    de SBR, CR, NBR, etc.

    Artificiais So aqueles obtidos pela disperso do polmero coagulado

    em um meio aquoso em presena de sabes e agentes

    dispersantes: ltex de polisopreno, de isobutileno isopreno,etc.

    Modificados So aqueles obtidos pela modificao geralmente

    qumica, de tipos existentes, como por exemplo a

    copolimerizao de um monmero adicional

    b) QUANTO A NATUREZA QUMICA (considera-se a estrutura do

    polmero)

    - Ltices de Estireno-Butadieno

    - Ltices de Butadieno-Acrilonitrila

    - Ltices de Policloropreno, etc.

    c) QUANTO A NATUREZA FSICA (trata-se de uma classificao ampla e

    arbitrria)

    - Ltices de Borracha - contem polmeros de natureza elastomrica

    - Ltices de Resinas ou Plsticos - quando apresentam natureza resinosa.

    III - LTICES DE ELASTMEROS SINTTICOS

    Ltices de elastmeros sintticos so disperses coloidais, em meio

    aquoso, de polmeros elastomricos, obtidos em geral atravs de

    polimerizao em emulso.

    1) PROPRIEDADES TPICASa - Tamanho de Partcula

    b - Estabilidade

    c - Composio Qumica

    a) Tamanho de Partcula - em geral, o dimetro das partculas dos ltices

    sintticos menor que o do ltex natural, podendo se situar entre

    5 a 100 milimicrons dependendo do tipo de ltex. O dimetro das partculas

    do ltex natural est compreendido entre 50 a 400 milimicrons.

    (1 AO

    = 0,1 milimicron).

    3) LTEX VERSUS BORRACHA (ASPECTOS TECNOLGICOS)Considerando-se a mesma natureza qumica de uma borracha slida e do

    seu respectivo ltex, pode-se afirmar que as diferenas bsicas esto na

    forma fsica e no processamento:

    FORMA FSICA Ltex - disperso coloidal

    Borracha - slida, em p ou lquida

    No ltex - os slidos so utilizados na forma de disperses e os lquidos na

    forma de emulses.

    PROCESSAMENTO - Equipamentos simples

    - No necessita de mastigao

    - Baixo consumo de energia e tempo

    - "No aceita" adio de cargas reforantes

    - Dificuldade de secagem

    - Encolhimento do artefato em funo da remoo da gua

    II LTEX

    1) DEFINIO: disperso aquosa estvel de partculas de polmero.

    2) CARACTERSTICAS PRINCIPAISAs principais caractersticas que definem a natureza e o desempenho de

    um ltex so:

    a) TIPO DE POLMERO

    b)CONCENTRAO DO POLMERO

    c) PARTCULA

    d) FASE AQUOSA

    e) FASES DE SUPERFCIE

    a) TIPO DE POLMERO

    A fase dispersa pode ser identificada de acordo com os seguintes aspectos:

    - Natureza Qumica (homopolmero ou copolmero)

    - Estrutura Molecular (linear, ramificada ou interligada)

    - Configurao Estereoqumica

    - Massa Molecular Mdia

    b) CONCENTRAO DO POLMERO

    A concentrao do polmero no ltex pode ser avaliada por dois parmetros

    - Teor de Slidos Totais (constituintes no volteis)

    - Teor de Polmero Seco (constituinte polimrico)

    c) PARTCULA

    - Forma e Tamanho (as molculas

    apresentam-se unidas em

    agregados e de forma varivel

    (esfricas, elipsides e irregulares)

    - Distribuio do Tamanho

    (calculada atravs de frmulas

    matemticas complexas)

    - Tamanho Mdio ( uma caractersti-

    ca intimamente relacionada com a

    distribuio do tamanho da partcula).

    d) FASE AQUOSA

    Dois aspectos esto relacionados

    nesta fase:

    - Concentrao dos Eletrlitos

    Coloidais

    - pH (acidez ou alcalinidade)

    e) FASES de SUPERFCIE

    Duas so as fases que se

    destacam:

    - Interface Ar / Fase Aquosa

    (de te rm ina ca rac te r s t i cas

    tecno lg i cas , t a i s como

    propr iedades umec tan tes e

    espumantes e estabilizao da

    espuma).

    - Interface Polmero / Fase Aquosa

    (determina caractersticas parcial-

    mente interligadas, tais

    como a estabilidade diante

    de agentes desestabilizantes,

    a magnitude e o sinal da carga

    eltrica das partculas,

    e a velocidade e a direo com que

    as partculas migram no

    campo eltrico)

    33)) EESSTTAABBIILLIIDDAADDEEProcessos de Floculao e

    Coalescncia ocorrem muito lenta-

    mente. Os fatores responsveis pelo

  • 3130

    O primeiro dgito indica o teor de

    slidos; o segundo dgito indica o

    teor de um dos monmeros a ltima

    letra indica uma caracterstica pecu-

    liar (V= vinilpiridina, X= carboxilado)

    Exemplo:

    PETROLTEX S62

    S = SBR

    6 = teor de slidos situado entre

    60,0% a 69,9%

    2 = teor de um dos monmeros

    situado entre 20,0% a 29.9%

    5) LTICES DE SBRVrios so os tipos de ltices de

    Estireno-Butadieno conhecidos

    comercialmente obtidos por

    polimerizao em emulso.

    Podem ser polimerizados a frio

    (5C) ou a quente (50C).

    Os polimerizados a frio apresentam

    propriedades mecnicas superiores

    e so comuns enquanto os

    polimerizados a quente geram

    produtos com elevada resilincia,

    alta viscosidade e melhores

    propriedades adesivas.

    O aumento do teor de Estireno

    no polmero contribui para a

    diminuio das caractersticas

    elastomricas e conseqentemente

    abaixando a resistncia

    flexo, principalmente a baixas

    temperaturas, o mdulo e a tenso

    de ruptura.

    Os ltices de SBR com teor de

    estireno igual ou maior que 60%,

    apresentam caractersticas de

    resina. As resistncias ao oxignio e

    ao oznio aumentam com o teor de

    estireno.

    Grfico ilustrativo da influncia do

    teor de Estireno na propriedades do

    ltex

    5. 1 - LTICES DE SBR DEUSO GERALDentre os tipos mais utilizados

    comercialmente esto os ltices

    polimerizados em emulso frio,

    Tra

    o (

    psi)

    % estirenoresinaborracha

    10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

    No forma filmes

    4000

    2000200

    400

    600

    Forma filmes coesivos temperatura ambiente

    b) Estabilidade - Os ltices sintticos possuem em geral uma elevada

    estabilidade mecnica e qumica em funo dos emulsionantes que so

    utilizados durante o processo de polimerizao.

    c) Composio Qumica - Os ltices sintticos possuem composio

    qumica bem mais simples que o ltex natural uma vez que o seu processo

    totalmente controlado pelo homem.

    2) PROPRIEDADES TECNOLGICAS a - Caractersticas dos Filmes Obtidos

    b - Caractersticas de Secagem

    c - Caractersticas dos Vulcanizados

    a) Caractersticas do Filme

    Os filmes de ltices de elastmeros sintticos em geral, apresentam baixa

    resistncia mecnica quando ainda molhados, principalmente quente,

    sendo este um problema crtico no processamento, principalmente na

    desmoldagem de espumas.

    b) Caractersticas de Secagem

    Apresentam velocidade de secagem bem menor que o ltex natural.

    Este problema est associado ao maior teor de sabo dos ltices sintticos

    que faz com que o filme seja algo higroscpio durante os ltimos estgios

    de secagem.

    Em razo da baixa resistncia mecnica quando ainda molhado, o filme no

    suporta as tenses que se formam durante o processo de secagem

    ocasionando rachaduras. Para evitar este tipo de problema, deve-se secar

    vagarosamente, usando temperaturas mais baixas.

    c) Caractersticas dos Vulcanizados

    As propriedades finais de vulcanizados de ltices sintticos dependem

    fundamentalmente da composio adotada. Algumas propriedades

    mecnicas, tais como tenso, mdulo e rasgo dos artefatos vulcanizados

    de ltices sintticos so consideradas inferiores as de ltex natural.

    3) SNTESE DOS LTICES SINTTICOSA polimerizao em emulso permite um controle total da taxa

    de polmeros, do peso molecular, da concentrao e do tamanho

    de partculas e a sua distribuio.

    Os principais ingredientes usados em um processo de polimerizao em

    emulso so os ingredientes bsicos e os aditivos.

    a) INGREDIENTES BSICOS

    Monmeros (estireno butadieno acrilonitrila, etc.)

    Meios de Disperso ( a gua o mais comum)

    Geradores de Miscelas (produtos

    tenso ativos)

    Iniciadores de polimerizao

    (so geradores de radicais livres

    podendo ser "Redox" para

    polimerizaes e baixa temperaturas

    e "Dissociativos" para altas

    temperaturas).

    b) ADITIVOS

    Modificadores (controladores do

    peso molecular, comprimento da

    cadeia molecular e da formao de

    interligaes).

    Eletrlitos (Controladores da

    viscosidade)

    Tampes (Acerto de pH)

    Terminadores (Finalizadores da

    reao)

    4) CLASSIFICAO DOSLTICES SINTTICOSOs vrios tipos de ltices sintticos

    elastomricos diferem basicamente

    em funo dos seguintes fatores:

    Composio Qumica

    Teor de Slidos

    Viscosidade

    Caractersticas coloidais

    pH

    Em funo desses fatores, o IISRP

    (Internacional Institute of Synthetic

    Rubber Producers) adotou uma

    classificao alfanumrica que

    permite distinguir os ltices

    sintticos de interesse comercial.

    Normalmente os ltices so

    codificados por uma letra inicial

    seguida por dois dgitos, podendo

    ter ou no uma letra aps estes dois

    nmeros.

    A primeira letra identifica o polmero

    S=SBR N=NBR C=CR

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    IV - INGREDIENTES PARA COMPOSIO DE LTEX

    Os diversos ingredientes utilizados em composies de ltex, dependendo

    de suas funes, podem ser classificados em trs categorias:

    1) AGENTES TENSO-ATIVOS PARA DISPERSES E EMULSES

    2) MODIFICADORES DA FASE LQUIDA

    3) MODIFICADORES DA FASE ELASTOMRICA

    1) AGENTES TENSO-ATIVOS PARA DISPERSES E EMULSES.Finalidade: manter a estabilidade coloidal da composio de ltex.

    Os ingredientes slidos insolveis em gua, so convertidos em

    disperses e os imiscveis em gua, so convertidos em emulses,

    atravs de tenso-ativos chamados respectivamente de dispersantes e

    emulsificantes.

    Os mais comuns so os aninicos e os no inicos, quando dispersos em

    gua geram nions e os no inicos (anfteros) dependendo do pH do

    meio, podem ter comportamento aninico ou catinico.

    Os Ltices sintticos em geral so aninicos e os tipos de tenso-ativos

    podem ser divididos em agentes dispersantes e agentes emulsificantes.

    Agentes Dispersantes de origem natural (caseina ltica) de origem

    sinttica (ex.: Emulvin N, Tamol NNOSA, Dispersol LM)

    Agentes Emulsificantes de origem natural (sabo de trietanolamina) de

    origem sinttica (Emulvin W e polieterglicol aromtico)

    2.) MODIFICADORES DA FASE LQUIDA- Protegem as partculas de ltex no meio lquido

    - Previnem a coagulao prematura

    - Evitam a formao de cogulos no processo

    - Modificam as propriedades lquidas do ltex

    Estes modificadores so:

    Estabilizantes Qumicos

    Espessantes

    Umectantes

    Coacervantes

    Coagulantes

    Gelificantes de ao retardada

    termosensibilizante (qumico e fsico)

    Tixotrpicos

    Espumantes

    Antiespumantes

    Estabilizadores de Espumas

    Bactericidas e Preservativos

    2. 1 - ESTABILIZANTESQUMICOSAumentam a estabilidade do ltex e

    do composto, prevenindo a sua

    coagulao pr-matura.

    A coagulao pode ser provocada

    por efeito qumico (acidez), efeito fsi-

    co (agitao) e afeito trmico (calor).

    2. 2 - ESPESSANTEAumenta a viscosidade do ltex e

    do composto.

    2. 3 - UMECTANTESAumentam as caractersticas de mo-

    lhabilidade das composies, atravs

    da diminuio da tenso superficial.

    2. 4 - COACERVANTESTransformam a composio de

    ltex em um material slido

    atravs da unio de suas partculas.

    Neste caso podem ocorrer trs

    situaes distintas: Gelificao,

    Coagulao ou Floculao.

    Gelificao - quando ocorre a pas-

    sagem do estado lquido para um

    slido uniforme, com a mesma forma

    do recipiente porem com o volume

    contrado, pois a gua eliminada.

    Coagulao - quando o fenmeno

    ocorre instantaneamente; sem a

    variao da forma e do volume.

    Floculao - quando ocorre um

    grande nmero de pequenos flocos

    de borracha.

    com relao estireno / butadieno de

    25 / 75. O agente emulsificante

    geralmente um sabo aninico

    sendo o mais comum o oleato de

    potssio. Este sabo deve ser livre

    de "Chick Edma Factor" de modo a

    permitir o emprego do ltex na

    fabricao de produtos alimentcios.

    O ltex obtido aps uma converso

    mxima em cerca de 70%,

    apresenta-se com um teor de

    slidos da ordem de 28 a 30%

    e tamanho de partculas de

    600 a 800 AO.

    Em vrias aplicaes industriais,

    necessita-se de ltices com

    elevado teor de slidos, acima

    de 60%, e uma simples

    evaporao para se alcanar

    este valor no poderia ser

    efetuada pois resultaria em um

    ltex com uma viscosidade

    elevadssima, inadequado portanto

    para o processamento.

    A soluo para este problema

    reduzir a rea superficial das

    partculas do copolmero, alterando

    a distribuio do tamanho

    das mesmas. O processo

    que permite obter estas

    caractersticas chamado de

    Aglomerao, que pode ser

    realizado por trs meios:

    - Qumico

    - Congelamento

    - Presso (o mais comum)

    Aps a polimerizao, obtm-se um

    ltex com cerca de 28 a 30% de

    slidos que evaporado at

    alcanar 38%. Neste ponto j se tem

    um ltex comercial com cerca de 38

    a 40% de slidos. A seguir este ltex

    passa pelo processo de

    AGLOMERAO. Esta operao

    consiste em forar a passagem do

    ltex por um pequeno orifcio de

    uma vlvula de homogeneizao

    chamada de "Aglomerador"

    sob condies cuidadosamente

    controladas e presso elevada.

    Tem a vantagem de ser um

    processo contnuo e de fcil

    controle, permitindo a obten-

    o de produtos de qualidade

    uniforme.

    Aps a etapa de aglomerao o

    ltex passa por duas etapas de

    evaporao para alcanar a

    concentrao de slidos desejada

    (na ordem de 68%).

    AS PRINCIPAIS

    CARACTERSTICAS SO:

    Boa estabilidade mecnica

    Razovel resistncia ao

    envelhecimento

    Boas propriedades de deformao

    permanente compresso

    AS PRINCIPAIS APLICAES

    SO:

    Espuma Moldada - colches,

    travesseiros, estofamentos, compo-

    nentes para calados.

    Espuma Laminada - tapetes,

    tecidos, palmilhas para tnis,

    mantas para estofamentos.

    Aglomerante de Fibra Vegetal -

    assentos de automveis

    Base para a fabricao de Chicletes

    Adesivos

    Misturas com Asfaltos

    5. 2 - LTICES DE SBRCARBOXILADOS o t e r p o l m e r o s d e

    estireno-butadieno-cido carboxlico

    insaturado, podendo o estireno

    variar de 30 a 65% e o cido

    carboxlico de 1 a 10%.

    AS PRINCIPAIS

    CARACTERSTICAS SO:

    Autocurveis (em funo do

    percentual do cido carboxlico)

    Melhor estabilidade mecnica e

    qumica do que os sintticos

    equivalentes no carboxilados

    Secagem rpida devido ao baixo

    nvel de tenso-ativo

    timas caractersticas de

    adesividade

    AS PRINCIPAIS APLICAES

    SO:

    Revestimentos de Papel

    Compostos de Impregnao de

    Tapetes

    Impregnao de Tecido-no-Tecido

    Fabricao de colas

    5. 3 - LTICES DE SBR VINILPIRIDINAS o t e r p o l m e r o s d e

    estireno-butadieno-vinilpiridina com

    teor de estireno na faixa de 15 a

    35% de vinilpiridina entre 5 a 15%.

    AS PRINCIPAIS

    CARACTERSTICAS SO:

    Excelente estabilidade mecnica e

    qumica

    timas caractersticas de pegajosidade

    AS PRINCIPAIS APLICAES

    SO:

    Tratamento de Tecidos destinados

    fabricao de lonas para

    Pneumticos

    Correias em V, Mangueiras,

    Correias Transportadoras

    Impregnao de fibras txteis

    (nylon, rayon e poliester)

    gua

    borracha

    grumos deborracha

    flocos deborracha

    GELIFICAO

    COAGULAO

    FLOCULAOLTEX

    LTEX

    LTEX

    FIG. 1

    FIG. 2

    FIG. 3

  • 2. 10 - ESTABILIZADORES DEESPUMA (TAMBM CHAMADOSDE AGENTE SECUNDRIO DEGELIFICAO).Tem a finalidade de acelerar a

    reao de gelificao. Eles reduzem

    parcialmente a estabilidade dos

    ltices e fazem com que a

    gelificao se d a um valor elevado

    de pH, antes que o sabo seja

    destrudo pelo agente gelificante.

    Se o sabo fosse completamente

    destrudo antes da gelificao,

    haveria o colapso da espuma.

    Se o auxiliar de gelificao for

    usado em excesso, haver uma

    gelificao muito rpida da

    espuma ocorrendo rachaduras e

    encolhimento excessivo.

    2. 11 - BACTERICIDAS EPRESERVATIVOSOs bactericidas evitam o desen-

    volvimento de micro-organismos

    durante a estocagem e o

    processamento.

    Os preservativos retardam a

    putrefao do ltex, principalmente

    nos compostos que levam produtos

    naturais (ex. caseinatos).

    3) MODIFICADORES DA FASEELASTOMRICA.So os ingredientes que influenciam

    as propriedades do produto final

    Estes Modificadores so:

    Auxiliares de vulcanizao

    Agentes de vulcanizao

    Ativadores de vulcanizao

    Antioxidantes

    2.6.2 - TERMOSENSIBILIZAN-TES (QUMICOS E FSICOS)Os do tipo qumico dependem do

    calor especfico de certas reaes

    qumicas envolvidas.

    O mais comum a combinao de

    uma sal de amnia (acetato ou

    cloreto de amnia), com xido de

    zinco, fortemente influenciado pela

    temperatura.

    Os termosensibilizantes qumicos

    apresentam vantagens sobre os

    gelificantes de ao retardada, pois

    s atuando sob a ao do calor, no

    h perigo de formao prematura de

    cogulos. So utilizados na

    fabricao de espumas com

    espessuras inferiores a 12mm.

    Para as espumas com espessuras

    superior a 12mm, recomenda-se o

    fluorsilicato de sdio em virtude de

    baixa transferncia do calor atravs

    da espuma.

    Os temosensibilizantes fsicos

    esto associados ao fenmeno

    denominado "solubilidade inversa",

    em que determinadas substncias

    so solveis em um meio at

    uma certa temperatura.

    Estas substncias podem ser

    empregadas como gelificantes

    porque quando elas se tornam

    insolveis absorvem o estabilizante

    das partculas do ltex, tornando-o

    bastante instvel.

    Exemplos, so o poli vinil metil ter

    e o polioximetileno glicol. Estes

    produtos so utilizados na obteno

    de artigos de imerso.

    2. 7 - TIXOTRPICOSSo produtos que conferem ao ltex

    caractersticas de um gel, quando

    em repouso, revertendo-o forma

    de soluo sob agitao. Os mais

    conhecidos so a bentonita, gelatina

    e xido de ferro.

    2. 8 - ESPUMANTESSo agentes formadores de espuma

    quando auxiliados por ao mecni-

    ca (agitao), borbulhamento de ar

    ou expanso de gases.

    So muito utilizados os sabes de

    potssio de cidos graxos como o

    oleico e ricinoleico. No caso dos lam-

    inados de espuma pelo sistema sem

    agente gelificante, sabes especiais

    so requeridos para conferir maior

    estabilidade espuma.

    Neste caso o mais utilizado o sulfos-

    ucinamato de sdio.

    Quando se aumenta a quantidade

    de carga na composio, o

    teor de sabo dever ser elevado de

    maneira a se manter o composto

    estvel e tambm se alcanar o

    volume de espumao em um

    tempo econmico.

    2. 9 - ANTI-ESPUMANTESDestinam-se a evitar a formao de

    espuma quando do processamento

    de um composto de ltex. 3534

    Os agentes coacervantes esto

    assim divididos:

    Coacervantes Diretos (coagulantes)

    que so os sensibilizantes trmicos.

    Coacervantes Indiretos (gelificante)

    que so os sensibilizantes de ao

    retardada.

    2. 5 COAGULANTESProvocam a coagulao do ltex e

    do composto, atravs de

    substncias cidas e de sais

    metlicos. Normalmente as

    partculas de ltex so dotadas de

    cargas negativas as quais so

    neutralizadas pelos ions H+ do

    cido. As partculas assim se atraem

    provocando a coagulao. Os sais

    metlicos reagem com os ions

    carboxilicos formando sais

    insolveis, no dissociveis que

    provocam a coagulao. Exemplos:

    sais de metais polivalentes tais

    como cloreto de clcio, nitrato de

    alumnio e sais orgnicos como o

    acetato de ciclohexilamina.

    2. 6 - GELIFICANTESPodem ser de Ao Retardada ou

    Termosensibilizantes (fsicos e

    qumicos)

    2. 6. 1 - AO RETARDADASo sais de metais alcalinos

    do cido hidrofluorsilcio sendo o

    mais utilizado o fluorsilicato de

    sdio. Devido ao seu baixo pH, a

    baixa solubilidade e a baixa

    velocidade de hidrlise, apresenta

    timas caractersticas de

    agente de gelificao de ao

    retardada.

    O fluorsilicato de sdio se hidrolisa a

    temperatura ambiente, de acordo

    com a seguinte equao:

    normalmente utilizado sob a forma

    de disperso em gua a 20% de

    concentrao.

    Se a concentrao for elevada,

    poder acarretar gelificaes locais.

    Normalmente, faz-se uma disperso

    a 50% em moinho de bolas, para

    depois dilui-la a 20% com gua.

    O pH da disperso, o tamanho das

    partculas e o teor de slidos, devem

    ser controlados rigorosamente

    pois tais fatores influenciam

    fortemente a taxa de gelificao.

    A disperso quando estocada

    tende a se hidrolisar e o valor de

    pH cai gradativamente, neste

    caso antes da sua utilizao, o

    pH dever ser corrigido para

    5,0 a 5,5 com soluo de

    Hidrxido de Potssio.

    O efeito do fluorsilicato de sdio no

    ltex pode ser resumido: assim:

    Diminuio do pH pela formao de

    ons de hidrognio (H+)

    Co-precipitao mecnica, pela

    formao de molculas de

    silcio, que so insolveis

    e precipitam arrastando as

    partculas de ltex

    Adsoro dos estabilizantes do ltex

    pelas partculas de silcio

    Formao de ons Zn2+,

    pois sempre nas composies

    de ltex existem compostos

    de zinco, e que so ionizados

    aumentando a eficincia da

    gelificao.

    Grficos ilustrativos:

    a) Variao do pH com o tempo para

    a hidrlise do fluorsilicato de sdio

    b) Efeito da temperatura sobre a

    variao do pH do fluorsilicato de

    sdio em gua.

    c) Comportamento dos fluorsilicatos

    de sdio e de potssio quanto

    ao decrscimo do pH em funo

    do tempo, para uma mesma

    concentrao e uma mesma

    temperatura

    0 1 2 3 4 5 6 7 tempo (minutos)

    pH

    Na2SIF6 em gua a 15O

    aumento da concentrao

    12

    11

    10

    9

    8

    7

    6

    0 1 2 3 4 5 6 7 8

    pH

    Na2SIF6 em gua

    tempo (minutos)

    20O 15O 10O

    13

    12

    11

    10

    9

    8

    7

    6

    0 5 10 15 20 25 30 35 40

    pH

    K2SIF6 em gua a 15O

    Na2SIF6 em gua

    tempo (minutos)

    13

    12

    11

    10

    9

    8

    7

    6

    Sabo insolvel de zinco

  • 3736

    forma de emulses na proporo

    mxima de 5 phr para aumentar o

    alongamento de ruptura e sem

    provocar uma queda acentuada nas

    demais propriedades. Vaselina ou

    parafina e cras micro-cristalinas

    podem ser utilizadas para melhorar

    as caractersticas de envelhecimento,

    porm diminuem o mdulo de

    elasticidade do artefato, evitando seu

    enrugamento.

    As ceras microcistalinas emulsionadas

    tambm conferem um aspecto sedoso

    a espuma.

    3. 7 - ODORANTESSo adicionados ao composto

    para conferir um odor determinado

    ou para neutralizar algum cheiro

    desagradvel. No so recomenda-

    dos para artigos que entrem em

    contato com alimento.

    3. 8 - DESMOLDANTESTem por finalidade facilitar a

    remoo do artefato dos moldes,

    evitando que o mesmo sofra danos

    durante esta operao. Quanto

    menor a resistncia ao rasgo do

    artefato maior a necessidade de se

    usar o desmoldante. Os mais

    empregados so as solues em

    gua ou em lcool isopropilco com

    concentrao de 5 a 10%, de

    polietilenoglicol com peso molecular

    na ordem de 4000.

    O molde deve ser aquecido logo

    aps a aplicao do desmoldante de

    modo a permitir a evaporao do

    veculo da soluo. O excesso de

    desmoldante e os desmoldantes de

    silicone devem ser evitados pois

    destroem as espumas.

    3. 9 - AGENTES IGNFEROS

    Utilizados sempre que h exigncia

    quanto a resistncia a chama. Os mais

    conhecidos so a Alumina Hidratada,

    parafinas cloradas, xido de antimnio

    e alguns brometos e fosfatos.

    33.. 1100 -- PPIIGGMMEENNTTOOSSSo produtos derivados de sais de

    brio, clcio, compostos sulfonados,

    etc. e prprios para serem

    misturados aos compostos de

    ltex. No tm influncia nas

    propriedades fsicas dos compostos

    e nem nas dos vulcanizados. Os

    pigmentos empregados nas

    indstrias da borracha no

    servem para o ltex.

    Matria elaborada por:

    Ronald Guedes Santos

    Consultor Tcnico / Engenheiro

    Qumico da empresa "Petroflex Ind.

    e Com. S/A.".

    Cargas

    Plastificantes

    Odorantes

    Desmoldantes

    Agentes Ignferos

    Pigmentos

    3. 1 - AUXILIARES DEVULCANIZAO(ACELERADORES)Como os compostos de ltex so

    em geral vulcanizados a

    temperaturas relativamente baixas,

    na ordem de 100 a 140C,

    necessrio o uso de ultra

    aceleradores. Em geral, utiliza-se

    um sistema composto de dietilditio

    carbamato de zinco (DEDZn)

    como acelerador principal, e

    mecaptobenzotiazolato de zinco

    (MBTZn) como ace le rado r

    secundrio.

    A quantidade vai depender das

    condies d vulcanizao do artefa-

    to, tipo de ltex utilizado e dimen-

    ses do artefato. Em geral a quanti-

    dade total se situa na faixa de 1,5 a

    3,0 phr. Quando vulcanizaes mais

    rpidas so necessrias, pode-se

    usar um acelerador de ao mais

    acentuada como o dibutilditiocar-

    bamato de zinco (DBDZn).

    Exemplos:

    DEDZn 2,5

    DEDZn 1,5

    MBTZn 0,5

    MBTZn 1,0

    3. 2 - AGENTES DEVULCANIZAOO mais tradicional o Enxofre

    duplamente ventilado ou coloidal.

    Dependendo das caractersticas

    finais do artefato, o enxofre deve ser

    utilizado na faixa de 1,5 a 3,0 phr O

    aumento do teor de enxofre contribui

    dentro de certos limites para elevar

    a dureza, a tenso de ruptura,

    melhorar a deformao permanente

    por compresso, porm o

    alongamento e a resistncia ao

    envelhecimento diminuem.

    3. 3 - ATIVADORES DEVULCANIZAOEmprega-se o xido de Zinco

    como ativador na proporo de

    3,0 a 5,0 phr. Ele atua tambm

    como um dos componentes de

    gelificao em sistemas de sensibi-

    lizantes trmicos, do tipo qumico.

    3. 4 - ANTIOXIDANTESUtilizado para proteger o artefato

    final quanto ao envelhecimento.

    A sua escolha depender da

    utilizao do produto a ser

    fabricado. Quando no existir

    restries quanto ao manchamento,

    os parafenilenos diaminas podem

    ser empregados, enquanto para

    artefatos no manchantes os do tipo

    fenlicos so recomendados.

    3. 5 - CARGASAs cargas no tm qualquer

    efeito de reforo nos compostos

    de ltex, atuando simplesmente

    como produtos inertes, para

    baratear os compostos. Contribuem

    para reduzir as propriedades

    fsicas (tenso, alongamento etc.).

    As mais utilizadas so: carbonato

    de clcio, caolin e talco. O

    caolin absorve certa quantidade

    de sabo e gua do composto de

    ltex, afetando a sua viscosidade e

    as caractersticas de gelificao.

    Para que isso seja evitado,

    recomenda-se utiliza-lo na forma de

    pasta base de gua com teor de

    slidos de 60%.

    O carbonato de clcio, tende a

    destruir os sabes que envolvem as

    partculas do ltex, formando

    sabes de clcio insolveis,

    causando portanto uma

    instabilizao do composto com

    conseqente coagulao. Para

    evitar este problema, usa-se

    um seqestrador de ions clcio que

    forma um quelato de clcio,

    impedindo a coagulao.

    Estes sequestrantes so os

    Hexametafosfato de Sdio ou o

    Tetrapirofosfato de Sdio utilizados

    na forma de solues.

    A soluo de hexametafostato

    cida e portanto deve ter o seu pH

    elevado para faixa de 11 a 12 com

    hidrxido de potssio em escamas.

    Seu pH deve sempre ser verificado

    antes de sua utilizao.

    A quantidade de carga depende do

    tipo de artefato a ser fabricado,

    porm pode-se estimar a faixa entre

    10 a 30 phr para as espumas

    moldadas, para as espumas lami-

    nadas tipo gel entre 50 a 100 phr e

    para as laminadas tipo no gel entre

    100 a 180 phr.

    3. 6 - PLASTIFICANTESOs leos claros parafnicos ou

    naftnicos podem ser utilizados na

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