Upload
grace-fernandes
View
217
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
0bfa16a2476e1aeafaa73938f
Citation preview
27
at
ria
Tc
Mat
ria
Tcnic
a
LTEX SINTTICO DESBR ASPECTOS GERAIS TCNICAS DECOMPOSIO - PARTE I
I - INTRODUO
1) DEFINIO DE LTEXEntende-se como ltex, uma
disperso aquosa estvel de
partculas de polmero obtida
atravs de um processo de
polimerizao em emulso. Estas
pequenas partculas de polmero
cujo tamanho pode variar de
500 AO
at um pouco mais de
10.000 AO, esto dispersas ao
acaso em um meio aquoso.
2) LTEX VERSUS SOLUODE BORRACHAO aspecto de um ltex
semelhante a um leite e pode ser
confundido com uma soluo de
borracha. Apesar desta semelhana
h diferenas fundamentais entre
ambos tanto quanto nas
propriedades principais quanto nos
procedimentos de utilizao.
O ltex uma disperso coloidal,
bastante fluida at concentraes
elevadas do polmero, enquanto
a soluo uma disperso
molecular e muito viscosa a baixas
temperaturas.
Estas diferenas podem ser
ilustradas atravs do grfico
"Viscosidade versus Concentrao
do Polmero":
Para as solues a viscosidade
aumenta rapidamente com peque-
nas variaes de quantidade do
polmero, atingindo o mximo na
faixa de 5 a 10% do polmero.
Para os ltices h uma regio inicial
em que a viscosidade permanece
constante crescendo abruptamente
com pequenas adies de polmeros,
atingindo o mximo de viscosidade
entre 40 e 70% do polmero.
Tais curvas tm grande importncia
prtica porque estabelecem um
limite para a viscosidade de
trabalho. Portanto, quando sequer
uma soluo, o teor de polmero no
deve ultrapassar 10% e quando se
quer um ltex, este limite deve per-
manecer entre 40 e 70% em volume.
Outros fatores tm influncia direta
nestas curvas e determinam o local
onde elas devero se situar dentro da
regio tracejada. Em outras palavras
significa verificar por que uma curva
particular corresponde a um ltex ou a
uma soluo.
Os fatores mais importantes para
as solues so:
- Peso molecular do polmero e sua
distribuio
- Natureza do polmero
- Natureza do solvente
Os fatores mais importantes para
os ltices so:
- Tamanho de partcula do polmero
- Distribuio do tamanho da
partcula
- Distribuio das partculas na fase
aquosa
Outra diferena entre ltices
e solues polimricas quando
a formao de Depsitos. Ao
se evaporar o solvente de
uma soluo polimrica, o
polmero se solidifica rapidamente.
Ao se adicionar novamente
o solvente, o filme do polmero
se dissolve indicando que o
polmero permevel ao
solvente ou seja o solvente
no tem dificuldade em penetrar
no polmero.
No ltex ao se retirar a gua
entamente atravs de evaporao,
as partculas se aproximam,
e se unem originando partculas
maiores. Por outro lado, se
a remoo da gua
feita rapidamente, haver a
formao de uma pelcula na
superfcie. Esta pelcula
impermevel gua e portanto
no se reverte ao se adicionar
a gua novamente. Isto causa
dificuldades quando se deseja
secar camadas espessas de
ltex e limita as suas
aplicaes a produtos onde
se tem pelculas delgadas
(pelculas de pinturas, pelculas
adesivas, produtos obtidos
por imerso etc.)
Outras diferenas entre ltex
e soluo so: inflamabilidade e
toxidade dos solventes; maior
instabilidade do ltex.
visc
osid
ade
Polmero10 20 30 40 50 60 70 %
faixa dassolues
faixa dosltices
2928
retardamento em se atingir o estado
floculado so:
- Reduo da energia associada
interface que separa o polmero e a
fase aquosa
- Presena de uma camada de
molculas de gua em torno das
partculas
- Presena de cargas eltricas de
mesma polaridade sobre a superf-
cie das partculas
4) DESESTABILIZAO eCOACERVAOCoacervao - a desestabilizao
do ltex em que as partculas se
aglomeram e coalescem em grande
quantidade. Processa-se de trs
formas distintas gelificao,
floculao e coagulao. Os
coacervantes podem ser Qumicos
e Fsicos.
Coacervantes Qumicos
Diretos ou de contato
Termosensibilizantes
De ao retardada
Coacervantes Fsicos
Aquecimento
Congelamento
Agitao mecnica
5) CLASSIFICAO DO LTICESOs ltices podem ser classificados
de acordo com a Origem, Natureza
Qumica do Polmero e Natureza
Fsica do Polmero.
a) QUANTO A ORIGEM
Naturais So aqueles resultantes do metabolismo de diversos
vegetais: ltex natural e guta percha.
Sintticos So aqueles obtidos por polimerizao em emulso: ltex
de SBR, CR, NBR, etc.
Artificiais So aqueles obtidos pela disperso do polmero coagulado
em um meio aquoso em presena de sabes e agentes
dispersantes: ltex de polisopreno, de isobutileno isopreno,etc.
Modificados So aqueles obtidos pela modificao geralmente
qumica, de tipos existentes, como por exemplo a
copolimerizao de um monmero adicional
b) QUANTO A NATUREZA QUMICA (considera-se a estrutura do
polmero)
- Ltices de Estireno-Butadieno
- Ltices de Butadieno-Acrilonitrila
- Ltices de Policloropreno, etc.
c) QUANTO A NATUREZA FSICA (trata-se de uma classificao ampla e
arbitrria)
- Ltices de Borracha - contem polmeros de natureza elastomrica
- Ltices de Resinas ou Plsticos - quando apresentam natureza resinosa.
III - LTICES DE ELASTMEROS SINTTICOS
Ltices de elastmeros sintticos so disperses coloidais, em meio
aquoso, de polmeros elastomricos, obtidos em geral atravs de
polimerizao em emulso.
1) PROPRIEDADES TPICASa - Tamanho de Partcula
b - Estabilidade
c - Composio Qumica
a) Tamanho de Partcula - em geral, o dimetro das partculas dos ltices
sintticos menor que o do ltex natural, podendo se situar entre
5 a 100 milimicrons dependendo do tipo de ltex. O dimetro das partculas
do ltex natural est compreendido entre 50 a 400 milimicrons.
(1 AO
= 0,1 milimicron).
3) LTEX VERSUS BORRACHA (ASPECTOS TECNOLGICOS)Considerando-se a mesma natureza qumica de uma borracha slida e do
seu respectivo ltex, pode-se afirmar que as diferenas bsicas esto na
forma fsica e no processamento:
FORMA FSICA Ltex - disperso coloidal
Borracha - slida, em p ou lquida
No ltex - os slidos so utilizados na forma de disperses e os lquidos na
forma de emulses.
PROCESSAMENTO - Equipamentos simples
- No necessita de mastigao
- Baixo consumo de energia e tempo
- "No aceita" adio de cargas reforantes
- Dificuldade de secagem
- Encolhimento do artefato em funo da remoo da gua
II LTEX
1) DEFINIO: disperso aquosa estvel de partculas de polmero.
2) CARACTERSTICAS PRINCIPAISAs principais caractersticas que definem a natureza e o desempenho de
um ltex so:
a) TIPO DE POLMERO
b)CONCENTRAO DO POLMERO
c) PARTCULA
d) FASE AQUOSA
e) FASES DE SUPERFCIE
a) TIPO DE POLMERO
A fase dispersa pode ser identificada de acordo com os seguintes aspectos:
- Natureza Qumica (homopolmero ou copolmero)
- Estrutura Molecular (linear, ramificada ou interligada)
- Configurao Estereoqumica
- Massa Molecular Mdia
b) CONCENTRAO DO POLMERO
A concentrao do polmero no ltex pode ser avaliada por dois parmetros
- Teor de Slidos Totais (constituintes no volteis)
- Teor de Polmero Seco (constituinte polimrico)
c) PARTCULA
- Forma e Tamanho (as molculas
apresentam-se unidas em
agregados e de forma varivel
(esfricas, elipsides e irregulares)
- Distribuio do Tamanho
(calculada atravs de frmulas
matemticas complexas)
- Tamanho Mdio ( uma caractersti-
ca intimamente relacionada com a
distribuio do tamanho da partcula).
d) FASE AQUOSA
Dois aspectos esto relacionados
nesta fase:
- Concentrao dos Eletrlitos
Coloidais
- pH (acidez ou alcalinidade)
e) FASES de SUPERFCIE
Duas so as fases que se
destacam:
- Interface Ar / Fase Aquosa
(de te rm ina ca rac te r s t i cas
tecno lg i cas , t a i s como
propr iedades umec tan tes e
espumantes e estabilizao da
espuma).
- Interface Polmero / Fase Aquosa
(determina caractersticas parcial-
mente interligadas, tais
como a estabilidade diante
de agentes desestabilizantes,
a magnitude e o sinal da carga
eltrica das partculas,
e a velocidade e a direo com que
as partculas migram no
campo eltrico)
33)) EESSTTAABBIILLIIDDAADDEEProcessos de Floculao e
Coalescncia ocorrem muito lenta-
mente. Os fatores responsveis pelo
3130
O primeiro dgito indica o teor de
slidos; o segundo dgito indica o
teor de um dos monmeros a ltima
letra indica uma caracterstica pecu-
liar (V= vinilpiridina, X= carboxilado)
Exemplo:
PETROLTEX S62
S = SBR
6 = teor de slidos situado entre
60,0% a 69,9%
2 = teor de um dos monmeros
situado entre 20,0% a 29.9%
5) LTICES DE SBRVrios so os tipos de ltices de
Estireno-Butadieno conhecidos
comercialmente obtidos por
polimerizao em emulso.
Podem ser polimerizados a frio
(5C) ou a quente (50C).
Os polimerizados a frio apresentam
propriedades mecnicas superiores
e so comuns enquanto os
polimerizados a quente geram
produtos com elevada resilincia,
alta viscosidade e melhores
propriedades adesivas.
O aumento do teor de Estireno
no polmero contribui para a
diminuio das caractersticas
elastomricas e conseqentemente
abaixando a resistncia
flexo, principalmente a baixas
temperaturas, o mdulo e a tenso
de ruptura.
Os ltices de SBR com teor de
estireno igual ou maior que 60%,
apresentam caractersticas de
resina. As resistncias ao oxignio e
ao oznio aumentam com o teor de
estireno.
Grfico ilustrativo da influncia do
teor de Estireno na propriedades do
ltex
5. 1 - LTICES DE SBR DEUSO GERALDentre os tipos mais utilizados
comercialmente esto os ltices
polimerizados em emulso frio,
Tra
o (
psi)
% estirenoresinaborracha
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
No forma filmes
4000
2000200
400
600
Forma filmes coesivos temperatura ambiente
b) Estabilidade - Os ltices sintticos possuem em geral uma elevada
estabilidade mecnica e qumica em funo dos emulsionantes que so
utilizados durante o processo de polimerizao.
c) Composio Qumica - Os ltices sintticos possuem composio
qumica bem mais simples que o ltex natural uma vez que o seu processo
totalmente controlado pelo homem.
2) PROPRIEDADES TECNOLGICAS a - Caractersticas dos Filmes Obtidos
b - Caractersticas de Secagem
c - Caractersticas dos Vulcanizados
a) Caractersticas do Filme
Os filmes de ltices de elastmeros sintticos em geral, apresentam baixa
resistncia mecnica quando ainda molhados, principalmente quente,
sendo este um problema crtico no processamento, principalmente na
desmoldagem de espumas.
b) Caractersticas de Secagem
Apresentam velocidade de secagem bem menor que o ltex natural.
Este problema est associado ao maior teor de sabo dos ltices sintticos
que faz com que o filme seja algo higroscpio durante os ltimos estgios
de secagem.
Em razo da baixa resistncia mecnica quando ainda molhado, o filme no
suporta as tenses que se formam durante o processo de secagem
ocasionando rachaduras. Para evitar este tipo de problema, deve-se secar
vagarosamente, usando temperaturas mais baixas.
c) Caractersticas dos Vulcanizados
As propriedades finais de vulcanizados de ltices sintticos dependem
fundamentalmente da composio adotada. Algumas propriedades
mecnicas, tais como tenso, mdulo e rasgo dos artefatos vulcanizados
de ltices sintticos so consideradas inferiores as de ltex natural.
3) SNTESE DOS LTICES SINTTICOSA polimerizao em emulso permite um controle total da taxa
de polmeros, do peso molecular, da concentrao e do tamanho
de partculas e a sua distribuio.
Os principais ingredientes usados em um processo de polimerizao em
emulso so os ingredientes bsicos e os aditivos.
a) INGREDIENTES BSICOS
Monmeros (estireno butadieno acrilonitrila, etc.)
Meios de Disperso ( a gua o mais comum)
Geradores de Miscelas (produtos
tenso ativos)
Iniciadores de polimerizao
(so geradores de radicais livres
podendo ser "Redox" para
polimerizaes e baixa temperaturas
e "Dissociativos" para altas
temperaturas).
b) ADITIVOS
Modificadores (controladores do
peso molecular, comprimento da
cadeia molecular e da formao de
interligaes).
Eletrlitos (Controladores da
viscosidade)
Tampes (Acerto de pH)
Terminadores (Finalizadores da
reao)
4) CLASSIFICAO DOSLTICES SINTTICOSOs vrios tipos de ltices sintticos
elastomricos diferem basicamente
em funo dos seguintes fatores:
Composio Qumica
Teor de Slidos
Viscosidade
Caractersticas coloidais
pH
Em funo desses fatores, o IISRP
(Internacional Institute of Synthetic
Rubber Producers) adotou uma
classificao alfanumrica que
permite distinguir os ltices
sintticos de interesse comercial.
Normalmente os ltices so
codificados por uma letra inicial
seguida por dois dgitos, podendo
ter ou no uma letra aps estes dois
nmeros.
A primeira letra identifica o polmero
S=SBR N=NBR C=CR
Reserva jseu espao,
no perca essaoportunudade.
Ligue agora:
3284-8294
3332
IV - INGREDIENTES PARA COMPOSIO DE LTEX
Os diversos ingredientes utilizados em composies de ltex, dependendo
de suas funes, podem ser classificados em trs categorias:
1) AGENTES TENSO-ATIVOS PARA DISPERSES E EMULSES
2) MODIFICADORES DA FASE LQUIDA
3) MODIFICADORES DA FASE ELASTOMRICA
1) AGENTES TENSO-ATIVOS PARA DISPERSES E EMULSES.Finalidade: manter a estabilidade coloidal da composio de ltex.
Os ingredientes slidos insolveis em gua, so convertidos em
disperses e os imiscveis em gua, so convertidos em emulses,
atravs de tenso-ativos chamados respectivamente de dispersantes e
emulsificantes.
Os mais comuns so os aninicos e os no inicos, quando dispersos em
gua geram nions e os no inicos (anfteros) dependendo do pH do
meio, podem ter comportamento aninico ou catinico.
Os Ltices sintticos em geral so aninicos e os tipos de tenso-ativos
podem ser divididos em agentes dispersantes e agentes emulsificantes.
Agentes Dispersantes de origem natural (caseina ltica) de origem
sinttica (ex.: Emulvin N, Tamol NNOSA, Dispersol LM)
Agentes Emulsificantes de origem natural (sabo de trietanolamina) de
origem sinttica (Emulvin W e polieterglicol aromtico)
2.) MODIFICADORES DA FASE LQUIDA- Protegem as partculas de ltex no meio lquido
- Previnem a coagulao prematura
- Evitam a formao de cogulos no processo
- Modificam as propriedades lquidas do ltex
Estes modificadores so:
Estabilizantes Qumicos
Espessantes
Umectantes
Coacervantes
Coagulantes
Gelificantes de ao retardada
termosensibilizante (qumico e fsico)
Tixotrpicos
Espumantes
Antiespumantes
Estabilizadores de Espumas
Bactericidas e Preservativos
2. 1 - ESTABILIZANTESQUMICOSAumentam a estabilidade do ltex e
do composto, prevenindo a sua
coagulao pr-matura.
A coagulao pode ser provocada
por efeito qumico (acidez), efeito fsi-
co (agitao) e afeito trmico (calor).
2. 2 - ESPESSANTEAumenta a viscosidade do ltex e
do composto.
2. 3 - UMECTANTESAumentam as caractersticas de mo-
lhabilidade das composies, atravs
da diminuio da tenso superficial.
2. 4 - COACERVANTESTransformam a composio de
ltex em um material slido
atravs da unio de suas partculas.
Neste caso podem ocorrer trs
situaes distintas: Gelificao,
Coagulao ou Floculao.
Gelificao - quando ocorre a pas-
sagem do estado lquido para um
slido uniforme, com a mesma forma
do recipiente porem com o volume
contrado, pois a gua eliminada.
Coagulao - quando o fenmeno
ocorre instantaneamente; sem a
variao da forma e do volume.
Floculao - quando ocorre um
grande nmero de pequenos flocos
de borracha.
com relao estireno / butadieno de
25 / 75. O agente emulsificante
geralmente um sabo aninico
sendo o mais comum o oleato de
potssio. Este sabo deve ser livre
de "Chick Edma Factor" de modo a
permitir o emprego do ltex na
fabricao de produtos alimentcios.
O ltex obtido aps uma converso
mxima em cerca de 70%,
apresenta-se com um teor de
slidos da ordem de 28 a 30%
e tamanho de partculas de
600 a 800 AO.
Em vrias aplicaes industriais,
necessita-se de ltices com
elevado teor de slidos, acima
de 60%, e uma simples
evaporao para se alcanar
este valor no poderia ser
efetuada pois resultaria em um
ltex com uma viscosidade
elevadssima, inadequado portanto
para o processamento.
A soluo para este problema
reduzir a rea superficial das
partculas do copolmero, alterando
a distribuio do tamanho
das mesmas. O processo
que permite obter estas
caractersticas chamado de
Aglomerao, que pode ser
realizado por trs meios:
- Qumico
- Congelamento
- Presso (o mais comum)
Aps a polimerizao, obtm-se um
ltex com cerca de 28 a 30% de
slidos que evaporado at
alcanar 38%. Neste ponto j se tem
um ltex comercial com cerca de 38
a 40% de slidos. A seguir este ltex
passa pelo processo de
AGLOMERAO. Esta operao
consiste em forar a passagem do
ltex por um pequeno orifcio de
uma vlvula de homogeneizao
chamada de "Aglomerador"
sob condies cuidadosamente
controladas e presso elevada.
Tem a vantagem de ser um
processo contnuo e de fcil
controle, permitindo a obten-
o de produtos de qualidade
uniforme.
Aps a etapa de aglomerao o
ltex passa por duas etapas de
evaporao para alcanar a
concentrao de slidos desejada
(na ordem de 68%).
AS PRINCIPAIS
CARACTERSTICAS SO:
Boa estabilidade mecnica
Razovel resistncia ao
envelhecimento
Boas propriedades de deformao
permanente compresso
AS PRINCIPAIS APLICAES
SO:
Espuma Moldada - colches,
travesseiros, estofamentos, compo-
nentes para calados.
Espuma Laminada - tapetes,
tecidos, palmilhas para tnis,
mantas para estofamentos.
Aglomerante de Fibra Vegetal -
assentos de automveis
Base para a fabricao de Chicletes
Adesivos
Misturas com Asfaltos
5. 2 - LTICES DE SBRCARBOXILADOS o t e r p o l m e r o s d e
estireno-butadieno-cido carboxlico
insaturado, podendo o estireno
variar de 30 a 65% e o cido
carboxlico de 1 a 10%.
AS PRINCIPAIS
CARACTERSTICAS SO:
Autocurveis (em funo do
percentual do cido carboxlico)
Melhor estabilidade mecnica e
qumica do que os sintticos
equivalentes no carboxilados
Secagem rpida devido ao baixo
nvel de tenso-ativo
timas caractersticas de
adesividade
AS PRINCIPAIS APLICAES
SO:
Revestimentos de Papel
Compostos de Impregnao de
Tapetes
Impregnao de Tecido-no-Tecido
Fabricao de colas
5. 3 - LTICES DE SBR VINILPIRIDINAS o t e r p o l m e r o s d e
estireno-butadieno-vinilpiridina com
teor de estireno na faixa de 15 a
35% de vinilpiridina entre 5 a 15%.
AS PRINCIPAIS
CARACTERSTICAS SO:
Excelente estabilidade mecnica e
qumica
timas caractersticas de pegajosidade
AS PRINCIPAIS APLICAES
SO:
Tratamento de Tecidos destinados
fabricao de lonas para
Pneumticos
Correias em V, Mangueiras,
Correias Transportadoras
Impregnao de fibras txteis
(nylon, rayon e poliester)
gua
borracha
grumos deborracha
flocos deborracha
GELIFICAO
COAGULAO
FLOCULAOLTEX
LTEX
LTEX
FIG. 1
FIG. 2
FIG. 3
2. 10 - ESTABILIZADORES DEESPUMA (TAMBM CHAMADOSDE AGENTE SECUNDRIO DEGELIFICAO).Tem a finalidade de acelerar a
reao de gelificao. Eles reduzem
parcialmente a estabilidade dos
ltices e fazem com que a
gelificao se d a um valor elevado
de pH, antes que o sabo seja
destrudo pelo agente gelificante.
Se o sabo fosse completamente
destrudo antes da gelificao,
haveria o colapso da espuma.
Se o auxiliar de gelificao for
usado em excesso, haver uma
gelificao muito rpida da
espuma ocorrendo rachaduras e
encolhimento excessivo.
2. 11 - BACTERICIDAS EPRESERVATIVOSOs bactericidas evitam o desen-
volvimento de micro-organismos
durante a estocagem e o
processamento.
Os preservativos retardam a
putrefao do ltex, principalmente
nos compostos que levam produtos
naturais (ex. caseinatos).
3) MODIFICADORES DA FASEELASTOMRICA.So os ingredientes que influenciam
as propriedades do produto final
Estes Modificadores so:
Auxiliares de vulcanizao
Agentes de vulcanizao
Ativadores de vulcanizao
Antioxidantes
2.6.2 - TERMOSENSIBILIZAN-TES (QUMICOS E FSICOS)Os do tipo qumico dependem do
calor especfico de certas reaes
qumicas envolvidas.
O mais comum a combinao de
uma sal de amnia (acetato ou
cloreto de amnia), com xido de
zinco, fortemente influenciado pela
temperatura.
Os termosensibilizantes qumicos
apresentam vantagens sobre os
gelificantes de ao retardada, pois
s atuando sob a ao do calor, no
h perigo de formao prematura de
cogulos. So utilizados na
fabricao de espumas com
espessuras inferiores a 12mm.
Para as espumas com espessuras
superior a 12mm, recomenda-se o
fluorsilicato de sdio em virtude de
baixa transferncia do calor atravs
da espuma.
Os temosensibilizantes fsicos
esto associados ao fenmeno
denominado "solubilidade inversa",
em que determinadas substncias
so solveis em um meio at
uma certa temperatura.
Estas substncias podem ser
empregadas como gelificantes
porque quando elas se tornam
insolveis absorvem o estabilizante
das partculas do ltex, tornando-o
bastante instvel.
Exemplos, so o poli vinil metil ter
e o polioximetileno glicol. Estes
produtos so utilizados na obteno
de artigos de imerso.
2. 7 - TIXOTRPICOSSo produtos que conferem ao ltex
caractersticas de um gel, quando
em repouso, revertendo-o forma
de soluo sob agitao. Os mais
conhecidos so a bentonita, gelatina
e xido de ferro.
2. 8 - ESPUMANTESSo agentes formadores de espuma
quando auxiliados por ao mecni-
ca (agitao), borbulhamento de ar
ou expanso de gases.
So muito utilizados os sabes de
potssio de cidos graxos como o
oleico e ricinoleico. No caso dos lam-
inados de espuma pelo sistema sem
agente gelificante, sabes especiais
so requeridos para conferir maior
estabilidade espuma.
Neste caso o mais utilizado o sulfos-
ucinamato de sdio.
Quando se aumenta a quantidade
de carga na composio, o
teor de sabo dever ser elevado de
maneira a se manter o composto
estvel e tambm se alcanar o
volume de espumao em um
tempo econmico.
2. 9 - ANTI-ESPUMANTESDestinam-se a evitar a formao de
espuma quando do processamento
de um composto de ltex. 3534
Os agentes coacervantes esto
assim divididos:
Coacervantes Diretos (coagulantes)
que so os sensibilizantes trmicos.
Coacervantes Indiretos (gelificante)
que so os sensibilizantes de ao
retardada.
2. 5 COAGULANTESProvocam a coagulao do ltex e
do composto, atravs de
substncias cidas e de sais
metlicos. Normalmente as
partculas de ltex so dotadas de
cargas negativas as quais so
neutralizadas pelos ions H+ do
cido. As partculas assim se atraem
provocando a coagulao. Os sais
metlicos reagem com os ions
carboxilicos formando sais
insolveis, no dissociveis que
provocam a coagulao. Exemplos:
sais de metais polivalentes tais
como cloreto de clcio, nitrato de
alumnio e sais orgnicos como o
acetato de ciclohexilamina.
2. 6 - GELIFICANTESPodem ser de Ao Retardada ou
Termosensibilizantes (fsicos e
qumicos)
2. 6. 1 - AO RETARDADASo sais de metais alcalinos
do cido hidrofluorsilcio sendo o
mais utilizado o fluorsilicato de
sdio. Devido ao seu baixo pH, a
baixa solubilidade e a baixa
velocidade de hidrlise, apresenta
timas caractersticas de
agente de gelificao de ao
retardada.
O fluorsilicato de sdio se hidrolisa a
temperatura ambiente, de acordo
com a seguinte equao:
normalmente utilizado sob a forma
de disperso em gua a 20% de
concentrao.
Se a concentrao for elevada,
poder acarretar gelificaes locais.
Normalmente, faz-se uma disperso
a 50% em moinho de bolas, para
depois dilui-la a 20% com gua.
O pH da disperso, o tamanho das
partculas e o teor de slidos, devem
ser controlados rigorosamente
pois tais fatores influenciam
fortemente a taxa de gelificao.
A disperso quando estocada
tende a se hidrolisar e o valor de
pH cai gradativamente, neste
caso antes da sua utilizao, o
pH dever ser corrigido para
5,0 a 5,5 com soluo de
Hidrxido de Potssio.
O efeito do fluorsilicato de sdio no
ltex pode ser resumido: assim:
Diminuio do pH pela formao de
ons de hidrognio (H+)
Co-precipitao mecnica, pela
formao de molculas de
silcio, que so insolveis
e precipitam arrastando as
partculas de ltex
Adsoro dos estabilizantes do ltex
pelas partculas de silcio
Formao de ons Zn2+,
pois sempre nas composies
de ltex existem compostos
de zinco, e que so ionizados
aumentando a eficincia da
gelificao.
Grficos ilustrativos:
a) Variao do pH com o tempo para
a hidrlise do fluorsilicato de sdio
b) Efeito da temperatura sobre a
variao do pH do fluorsilicato de
sdio em gua.
c) Comportamento dos fluorsilicatos
de sdio e de potssio quanto
ao decrscimo do pH em funo
do tempo, para uma mesma
concentrao e uma mesma
temperatura
0 1 2 3 4 5 6 7 tempo (minutos)
pH
Na2SIF6 em gua a 15O
aumento da concentrao
12
11
10
9
8
7
6
0 1 2 3 4 5 6 7 8
pH
Na2SIF6 em gua
tempo (minutos)
20O 15O 10O
13
12
11
10
9
8
7
6
0 5 10 15 20 25 30 35 40
pH
K2SIF6 em gua a 15O
Na2SIF6 em gua
tempo (minutos)
13
12
11
10
9
8
7
6
Sabo insolvel de zinco
3736
forma de emulses na proporo
mxima de 5 phr para aumentar o
alongamento de ruptura e sem
provocar uma queda acentuada nas
demais propriedades. Vaselina ou
parafina e cras micro-cristalinas
podem ser utilizadas para melhorar
as caractersticas de envelhecimento,
porm diminuem o mdulo de
elasticidade do artefato, evitando seu
enrugamento.
As ceras microcistalinas emulsionadas
tambm conferem um aspecto sedoso
a espuma.
3. 7 - ODORANTESSo adicionados ao composto
para conferir um odor determinado
ou para neutralizar algum cheiro
desagradvel. No so recomenda-
dos para artigos que entrem em
contato com alimento.
3. 8 - DESMOLDANTESTem por finalidade facilitar a
remoo do artefato dos moldes,
evitando que o mesmo sofra danos
durante esta operao. Quanto
menor a resistncia ao rasgo do
artefato maior a necessidade de se
usar o desmoldante. Os mais
empregados so as solues em
gua ou em lcool isopropilco com
concentrao de 5 a 10%, de
polietilenoglicol com peso molecular
na ordem de 4000.
O molde deve ser aquecido logo
aps a aplicao do desmoldante de
modo a permitir a evaporao do
veculo da soluo. O excesso de
desmoldante e os desmoldantes de
silicone devem ser evitados pois
destroem as espumas.
3. 9 - AGENTES IGNFEROS
Utilizados sempre que h exigncia
quanto a resistncia a chama. Os mais
conhecidos so a Alumina Hidratada,
parafinas cloradas, xido de antimnio
e alguns brometos e fosfatos.
33.. 1100 -- PPIIGGMMEENNTTOOSSSo produtos derivados de sais de
brio, clcio, compostos sulfonados,
etc. e prprios para serem
misturados aos compostos de
ltex. No tm influncia nas
propriedades fsicas dos compostos
e nem nas dos vulcanizados. Os
pigmentos empregados nas
indstrias da borracha no
servem para o ltex.
Matria elaborada por:
Ronald Guedes Santos
Consultor Tcnico / Engenheiro
Qumico da empresa "Petroflex Ind.
e Com. S/A.".
Cargas
Plastificantes
Odorantes
Desmoldantes
Agentes Ignferos
Pigmentos
3. 1 - AUXILIARES DEVULCANIZAO(ACELERADORES)Como os compostos de ltex so
em geral vulcanizados a
temperaturas relativamente baixas,
na ordem de 100 a 140C,
necessrio o uso de ultra
aceleradores. Em geral, utiliza-se
um sistema composto de dietilditio
carbamato de zinco (DEDZn)
como acelerador principal, e
mecaptobenzotiazolato de zinco
(MBTZn) como ace le rado r
secundrio.
A quantidade vai depender das
condies d vulcanizao do artefa-
to, tipo de ltex utilizado e dimen-
ses do artefato. Em geral a quanti-
dade total se situa na faixa de 1,5 a
3,0 phr. Quando vulcanizaes mais
rpidas so necessrias, pode-se
usar um acelerador de ao mais
acentuada como o dibutilditiocar-
bamato de zinco (DBDZn).
Exemplos:
DEDZn 2,5
DEDZn 1,5
MBTZn 0,5
MBTZn 1,0
3. 2 - AGENTES DEVULCANIZAOO mais tradicional o Enxofre
duplamente ventilado ou coloidal.
Dependendo das caractersticas
finais do artefato, o enxofre deve ser
utilizado na faixa de 1,5 a 3,0 phr O
aumento do teor de enxofre contribui
dentro de certos limites para elevar
a dureza, a tenso de ruptura,
melhorar a deformao permanente
por compresso, porm o
alongamento e a resistncia ao
envelhecimento diminuem.
3. 3 - ATIVADORES DEVULCANIZAOEmprega-se o xido de Zinco
como ativador na proporo de
3,0 a 5,0 phr. Ele atua tambm
como um dos componentes de
gelificao em sistemas de sensibi-
lizantes trmicos, do tipo qumico.
3. 4 - ANTIOXIDANTESUtilizado para proteger o artefato
final quanto ao envelhecimento.
A sua escolha depender da
utilizao do produto a ser
fabricado. Quando no existir
restries quanto ao manchamento,
os parafenilenos diaminas podem
ser empregados, enquanto para
artefatos no manchantes os do tipo
fenlicos so recomendados.
3. 5 - CARGASAs cargas no tm qualquer
efeito de reforo nos compostos
de ltex, atuando simplesmente
como produtos inertes, para
baratear os compostos. Contribuem
para reduzir as propriedades
fsicas (tenso, alongamento etc.).
As mais utilizadas so: carbonato
de clcio, caolin e talco. O
caolin absorve certa quantidade
de sabo e gua do composto de
ltex, afetando a sua viscosidade e
as caractersticas de gelificao.
Para que isso seja evitado,
recomenda-se utiliza-lo na forma de
pasta base de gua com teor de
slidos de 60%.
O carbonato de clcio, tende a
destruir os sabes que envolvem as
partculas do ltex, formando
sabes de clcio insolveis,
causando portanto uma
instabilizao do composto com
conseqente coagulao. Para
evitar este problema, usa-se
um seqestrador de ions clcio que
forma um quelato de clcio,
impedindo a coagulao.
Estes sequestrantes so os
Hexametafosfato de Sdio ou o
Tetrapirofosfato de Sdio utilizados
na forma de solues.
A soluo de hexametafostato
cida e portanto deve ter o seu pH
elevado para faixa de 11 a 12 com
hidrxido de potssio em escamas.
Seu pH deve sempre ser verificado
antes de sua utilizao.
A quantidade de carga depende do
tipo de artefato a ser fabricado,
porm pode-se estimar a faixa entre
10 a 30 phr para as espumas
moldadas, para as espumas lami-
nadas tipo gel entre 50 a 100 phr e
para as laminadas tipo no gel entre
100 a 180 phr.
3. 6 - PLASTIFICANTESOs leos claros parafnicos ou
naftnicos podem ser utilizados na
Reserva jseu espao,
no perca essaoportunudade.
Ligue agora:
3284-8294