72975544 Glossario de Termos e Expressoes Para Uso No Exercito

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C 20-1

MINISTRIO DA DEFESA EXRCITO BRASILEIRO

ESTADO-MAIOR DO EXRCITO

Manual de Campanha

GLOSSRIO DE TERMOS E EXPRESSES PARA USO NO EXRCITO

3 Edio 2003

C 20-1

MINISTRIO DA DEFESA EXRCITO BRASILEIRO

ESTADO-MAIOR DO EXRCITO

Manual de Campanha

GLOSSRIO DE TERMOS E EXPRESSES PARA USO NO EXRCITO3 Edio 2003 CARGA Preo: R$ EM.................

PORTARIA N 121-EME, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2003

Aprova o Manual de Campanha C 20-1 - Glossrio de Termos e Expresses para uso no Exrcito, 3 Edio, 2003. O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXRCITO, no uso da atribuio que lhe confere o artigo 113 das IG 10-42 - INSTRUES GERAIS PARA A CORRESPONDNCIA, AS PUBLICAES E OS ATOS ADMINISTRATIVOS NO MBITO DO EXRCITO, aprovadas pela Portaria do Comandante do Exrcito n 041, de 18 de fevereiro de 2002, resolve: Art. 1 Aprovar o Manual de Campanha C 20-1 - GLOSSRIO DE TERMOS E EXPRESSES PARA USO NO EXRCITO, 3 Edio, 2003, que com esta baixa. Art. 2 Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicao. Art. 3 Revogar o Manual de Campanha C 20-320 - GLOSSRIO DE TERMOS E EXPRESSES PARA USO NO EXRCITO, 2 Edio, 1992, aprovado pela Portaria N 083-EME, de 14 de agosto de 1992.

NOTASolicita-se aos usurios deste manual a apresentao de sugestes que tenham por objetivo aperfeio-lo ou que se destinem supresso de eventuais incorrees. As observaes apresentadas, mencionando a pgina, o pargrafo e a linha do texto a que se referem, devem conter comentrios apropriados para seu entendimento ou sua justificao. A correspondncia deve ser enviada diretamente ao EME, de acordo com o artigo 108 Pargrafo nico das IG 10-42 - INSTRUES GERAIS PARA A CORRESPONDNCIA, AS PUBLICAES E OS ATOS ADMINISTRATIVOS NO MBITO DO EXRCITO, aprovadas pela Portaria do Comandante do Exrcito n 041, de 18 de fevereiro de 2002.

NDICE DOS ASSUNTOSGLOSSRIO DE TERMOS MILITARES Pag Apresentao .............................................................................. 1e2

Letra A ......................................................................................... A-1 a A-29 Letra B ......................................................................................... B-1 a B-7

Letra C ......................................................................................... C-1 a C-25 Letra D ......................................................................................... D-1 a D-15 Letra E ......................................................................................... E-1 a E-15 Letra F ......................................................................................... F-1 a F-14 Letra G ......................................................................................... Letra H ......................................................................................... Letra I .......................................................................................... Letra J ......................................................................................... Letra L ......................................................................................... G-1 a G-9 H-1 a H-3 I-1 a I-10 J-1 L-1 a L-6

Letra M ........................................................................................ M-1 a M-13 Letra N ......................................................................................... N-1 a N-5

Letra O ......................................................................................... O-1 a O-11 Letra P ......................................................................................... P-1 a P-23 Letra Q ......................................................................................... Q-1 e Q-2

Pag Letra R ......................................................................................... R-1 a R-15 Letra S ......................................................................................... S-1 a S-13 Letra T ......................................................................................... Letra U ......................................................................................... Letra V ......................................................................................... Letra Z ......................................................................................... T-1 a T-7 U-1 a U-3 V-1 a V-3 Z-1 a Z-3

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APRESENTAO1. FINALIDADE O presente manual tem por finalidade apresentar conceitos sintticos e objetivos de termos e expresses amplamente utilizados no mbito da Fora Terrestre (F Ter), especialmente aqueles relativos execuo de Operaes Militares e o respectivo apoio a essas operaes. 2. OBJETIVOS a. Facilitar o entendimento comum de termos e expresses utilizados em diferentes setores ou situaes abrangidas pela doutrina da Fora Terrestre. b. Contribuir para a padronizao da linguagem militar, no mbito da Fora Terrestre. c. Ampliar a divulgao de conceitos que, embora de interesse geral, encontram-se definidos em textos de difuso limitada. 3. ABRANGNCIA a. Os termos e expresses includos neste manual, de modo geral, podem ser considerados compreendidos em dois grupos: (1) aqueles aplicveis a um mbito militar geral; e (2) os especificamente aplicveis Fora Terrestre. b. Os termos e expresses especificamente aplicveis F Ter foram conceituados com base na doutrina em vigor no Exrcito. As conceituaes estabelecidas no visam, porm, a substituir o tratamento detalhado dos diferentes assuntos representados pelos termos ou expresses conceituados, tratamento esse contido nos diferentes manuais e em outras publicaes em vigor.

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C 20-1 c. Alm dos termos e expresses constantes deste Glossrio, eventualmente, outros aplicveis em contextos especficos da doutrina da Fora Terrestre, podero ser encontrados nos diversos manuais que tratam dos assuntos considerados. Todavia, tais termos e expresses devero, progressivamente, ser harmonizados com os contidos no presente manual.

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AAo cvico-social (ACISO) Conjunto de atividades de carter episdico ou programado de assistncia e auxlio a comunidades, desenvolvendo o esprito cvico e comunitrio dos cidados, no pas ou no exterior, para resolver problemas imediatos e prementes [alm da natureza assistencial e, s vezes, de socorro s populaes, a ao cvico-social tambm se insere como assunto civil e colabora nas operaes psicolgicas]. Ao comunitria A atividade que visa, em cooperao com as lideranas civis, a estimular o esprito comunitrio do cidado brasileiro, a fim de preparar a comunidade para se auto-assistir e manter, em qualquer situao, a normalidade da vida comunitria. Ao corrente Ao estratgica que se traduz no preparo e na aplicao do Poder Nacional para atender situao normal. Ao de choque Efeito resultante do aproveitamento simultneo das caractersticas dos blindados (mobilidade, potncia de fogo e proteo blindada) sobre o inimigo. Ao de conjunto Misso ttica padro pela qual o elemento de artilharia deve proporcionar apoio de fogo fora como um todo. A artilharia com essa misso constitui uma reserva de fogos, imediatamente disponvel, para o comandante intervir no combate. Esta misso ttica empregada somente nos escales diviso de exrcito e superiores. A-1

C 20-1 Ao de conjunto - reforo de fogos Misso ttica padro pela qual o elemento de artilharia proporciona, com prioridade, apoio de fogo fora como um todo e, adicionalmente, refora os fogos de outra artilharia em apoio a determinado elemento de manobra. Esta misso ttica empregada somente nos escales diviso de exrcito e superiores. Ao de emergncia Ao estratgica que se traduz no preparo e na aplicao do Poder Nacional para atender s situaes de emergncia. Ao dinmica da defesa Ato ofensivo (ataque limitado ou contra-ataque) que se emprega na conduo da defesa para desorganizar a ao do atacante, para impedir que mantenha o controle de um acidente capital ou para repeli-lo de rea conquistada, restabelecendo o dispositivo do defensor. Ao estratgica A ao orientada para o preparo e a aplicao do Poder Nacional, na consecuo da Estratgia Nacional, podendo ser de duas ordens: ao corrente e ao de emergncia. Ao estratgica militar Aquela que se realiza no deslocamento, na concentrao ou na manobra estratgica, desencadeadas para realizar um objetivo ou finalidade estratgica pela aplicao da expresso militar do poder nacional. Ao genrica Ao que comporta, normalmente, um conjunto de aes tticas simples para sua consecuo, exprimindo um efeito desejado. Ao (esforo) principal Ao caracterizada pelo ataque principal e o (s) mais importante (s) ataque secundrio (s), bem como pelo apoio ao combate decorrente, realizada na frente selecionada de ataque (faixas do terreno adjacentes ou no, onde se espera obter sucesso decisivo no combate ofensivo). Ao psicolgica Atividade destinada a fortalecer o moral de grupos amigos e influenciar os demais pblicos-alvo, gerando emoes, atitudes ou comportamentos favorveis consecuo de objetivos especficos. A-2

C 20-1 Ao retardadora Movimento retrgrado no qual uma fora, sob presso, troca espao por tempo, procurando infligir ao inimigo o mximo de retardamento e o maior desgaste possvel, sem se engajar decisivamente no combate. Ao secundria Ao caracterizada pelo (s) ataque (s) secundrio (s) menos importante (s) - fixao, manuteno do contato, dissimulao, outros - bem como pelo apoio ao combate decorrente, realizada na frente de ataque onde no se espera obter sucesso decisivo no combate ofensivo. Ao subversiva Atividade de carter predominantemente clandestino, que busca conquistar as populaes para um movimento poltico revolucionrio pela destruio de bases fundamentais da comunidade que integram. Ao ttica Toda ao de combate que implica em movimento ttico e articulao, seja de peas de manobra, seja de elemento de apoio ao combate, seja de ambos, necessria execuo de uma operao militar, podendo as tropas que a empreenderem combater ou no. Acidente capital Qualquer acidente do terreno ou rea cuja conquista, manuteno ou controle proporcione acentuada vantagem a qualquer das foras oponentes. Aes operativas So quelas desencadeadas, em carter episdico, quando as aes preventivas no surtiram efeito. Visam a reverter um quadro de grave comprometimento da ordem pblica, para uma situao de paz e harmonia social. Elas podem ser desencadeadas numa situao de normalidade, num quadro de cooperao com os governos estaduais ou com o Ministrio da Justia, apoiando ou coordenando as aes dos rgos de segurana pblica; ou numa situao de no-normalidade, com aplicao de salvaguardas constitucionais. Aes preventivas So quelas desencadeadas, em carter permanente, que visam a evitar um emprego prematuro da fora terrestre e impedir ou dificultar a ecloso e o agravamento de uma situao de pertubao da ordem. Normalmente se restringe s atividades de inteligncia e de comunicao social.

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C 20-1 Aes repressivas So consideradas as aes repressivas, as aes operativas de intensidade mais branda, desencadeadas num quadro de comprometimento da ordem pblica, envolvendo apenas as operaes tipo polcia. Aes subsidirias Aes realizadas pela fora terrestre, como atividades meio, em apoio s governamentais principalmente quelas que se relacionam com as atividades de carter social e em apoio ao desenvolvimento nacional. Acolhimento Operao que consiste na passagem de uma fora que retrai atravs do dispositivo de outra fora em posio, podendo esta assumir a misso daquela, em seu todo ou em parte. Adendo Documento juntado a um apndice para ampli-lo ou esclarec-lo. Adequabilidade a caracterstica do planejamento logstico que representa a possibilidade de resolver o problema considerado em todos os seus aspectos, isto , atender s condies de tempo e espao, quanto ao, e de quantidade e qualidade, quanto aos meios. Adequao Consiste nos trabalhos para alterar a destinao de uso de um recurso fsico j existente, sem aumentar sua capacidade fsica. Aditamento Documento colecionado em ordem numrica para ampliar ou esclarecer um adendo. Administrao Atividade que se destina ao gerenciamento dos efetivos prontos, visando a prover as organizaes militares dos recursos humanos necessrios para as diversas funes. Sua principal tarefa o controle de efetivos.

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C 20-1 Administrao de pessoal Processo de planejamento, organizao, controle e superviso das atividades relativas aos recursos humanos, tendo em vista a adequada utilizao do potencial em pessoal de uma organizao. Administrao militar Conjunto de atividades administrativas relacionadas com o poder militar visando ao planejamento, organizao, coordenao e ao controle de pessoal, recursos e instalaes, tudo com a finalidade de proporcionar condies para a aplicao da fora militar. Aeroestratgica Atividade, operao ou organizao relacionada com o emprego da Fora Area, visando objetivos mais amplos, de carter estratgico. Aeromobilidade Capacidade que uma fora, empregando meios areos no campo de batalha, possui para: atuar em profundidade, antecipando-se ao inimigo; localizar e engajar foras da linha de contato; alertar sobre o esforo inimigo; redirecionar a manobra; ampliar o comando e controle; reorganizar o apoio ao combate; controlar as reas de retaguarda; e assegurar o apoio logstico. Aeromvel Atividade, operao, organizao e meios relacionados com o uso da mobilidade ttica proporcionada na rea de operaes fora de superfcie por aeronaves, particularmente, helicpteros, a fim de cumprir uma misso no quadro de manobra ttica. Aeronaval Atividade, operao ou organizao que envolve meios areos e meios navais. Aeronave de ligao e observao Aeronave de pequeno porte, destinada a fazer ligao entre determinados comandos das foras de superfcie e realizar observao area em proveito dessas mesmas foras. Aerottica Atividade relacionada com o emprego da Fora Area em proveito prprio, de foras terrestres ou navais, em um teatro de operaes. A-5

C 20-1 Aeroterrestre Atividade, combinada ou conjunta, operao ou organizao relacionada com o movimento areo de uma fora (particularmente pra-quedista) e sua introduo por lanamento ou aterragem numa determinada rea para execuo de uma misso ttica ou estratgica com objetivo profundo em terra. Aerotransportado Pessoal, equipamento e material diverso transportado por aeronave. Agentes armados So os militantes formados para a execuo das aes armadas da fora adversa. Caracterizam-se quando a fora adversa possui um brao armado. Agentes especiais So elementos altamente comprometidos com a fora adversa, selecionados e treinados para atividades especficas, como sabotadores e terroristas. Agitao e propaganda O processo que permite fora adversa influir no comportamento de indivduos e grupos sociais, levando-os a apoiar as suas causas. Este processo desenvolve-se por meio de presses, operaes psicolgicas, greves e distrbios, sabotagem, resistncia passiva e terrorismo. Agitadores So os ativistas de formao mais fcil e rpida, que trabalham com as massas. Exploram fatos concretos ocorridos e, em funo deles, denunciam atravs de palavras de ordem, as falhas e fracassos do governo e das instituies. Dirigem-se a grandes pblicos, nos movimentos reivindicatrios, comcios, passeatas e assemblias. Caracterizam-se como homens de poucas palavras para muitas pessoas. Agressor Inimigo fictcio, com organizao e doutrina constantes de manual especfico, usado na realizao de exerccios escolares, em reas operacionais extracontinentais. Agrupamento bateria Reunio de duas baterias de artilharia antiarea em que uma delas fica vinculada ao comando da outra em situao de reforo.

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C 20-1 Agrupamento de artilharia Escalo intermedirio de artilharia constitudo de um comando e bateria de comando e de nmero varivel de unidades de artilharia (normalmente de 2 a 6 grupos), as quais, pela diversidade e de tipos e calibres, proporcionam flexibilidade organizao para o combate. Na antiarea denominada de Agrupamento de Artilharia Antiarea. Agrupamento grupo Reunio de dois grupos de artilharia em que um deles fica vinculado ao comando de outro em situao de reforo. guas interiores guas internas, ou sejam, rios, lagos, mares internos, ancoradouros e certas baas, bem como o espao martimo compreendido entre o litoral e a linha de base estabelecida para a medio de faixa do mar territorial. guas territoriais guas constitudas pelo mar territorial e as guas interiores. Ala Fora que opera no flanco; parte de fora que est direita ou esquerda do corpo principal. Aeronave que, em uma formatura, ocupa determinada posio em relao a outra chamada guia ou lder. Unidade area isolada, integrada, que rene, sob um mesmo comando, meios areos de idntica misso, de valor mnimo de um esquadro areo e mximo de um grupo areo, meios de apoio de suprimento e manuteno e meios de apoio auxiliar e administrativo, de mesmos valores, para fins de adestramento, de treinamento e/ou emprego em operaes independentes, conjuntas e/ou combinadas; cabe-lhe, tambm, participar em aes de segurana interna. Aliciamento Forma de atuao das foras adversas que consiste na conquista de adeptos para a causa da fora adversa. realizado por meio de contatos pessoais, formao de grupos de estudo ou reunies informais. Conforme os objetivos da fora adversa, o aliciamento pode ter como alvo todas ou uma determinada classe da sociedade.

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C 20-1 Alocao de armas Designao de meios a empregar em uma ao de defesa aeroespacial ativa. Alvo de alta prioridade Alvo cuja perda pelo inimigo pode trazer grande vantagem fora amiga. Diz respeito natureza do alvo que se quer bater. Alvo prioritrio Alvo sobre o qual os fogos so imediatamente desencadeados quando o pedido de tiro realizado. Cada unidade de tarefa s pode ter um alvo prioritrio a ela designado. Ambiente de combate Aquele em que vive e atua o combatente na frente de combate, onde est permanentemente submetido ao perigo, hostilidade do inimigo, ao desconforto, fadiga e s intempries. Ambiente operacional Parte do ambiente terrestre que rene um complexo de caractersticas fisiogrficas, circunstncias e influncias prprias que afetam de modo peculiar o desenvolvimento das operaes militares e os procedimentos de combate. Ambiente rural O conjunto das condicionantes fsicas, sociais e humanas que se caracterizam pelos grandes espaos, distante dos grandes conglomerados urbanos, com problemas de ausncia de infra-estrutura e baixa densidade demogrfica. Ambiente urbano O conjunto das condicionantes fsicas, sociais e humanas que se caracterizam pelos grandes conglomerados humanos, com alta densidade demogrfica. Ampliao Consiste nos trabalhos destinados a aumentar a capacidade de um recurso fsico j existente. Pode ser de um ptio ferrovirio, de uma pista de pouso, de um alojamento ou de parte de um sistema.

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C 20-1 Anlise da rea de operaes Fase do estudo de situao em que o comandante avalia as condies meteorolgicas e o terreno e aprecia as condies polticas, econmicas e psicossociais locais, concluindo sobre seus efeitos nas operaes prprias e do inimigo. Anlise da misso Fase do estudo de situao em que o comandante faz a interpretao da misso que recebeu, concluindo por um novo enunciado em que inclui as aes a realizar, impostas e deduzidas, e a sua finalidade. Anlise das linhas-de-ao opostas Fase do estudo de situao em que o comandante faz o confronto dialtico das suas linhas-de-ao com as linhas-de-ao provveis do inimigo, a partir da, aprimorando e completando as prprias e concluindo pelas vantagens e desvantagens de cada uma delas e pelos fatores preponderantes que condicionam o cumprimento da misso. Anlise de alvo Estudo das caractersticas e dos aspectos operacionais de um alvo de modo a determinar a sua importncia militar, a oportunidade, o meio mais adequado e o mtodo mais eficiente para o ataque. Anlise prospectiva Consiste em um mtodo sistemtico que investiga, mediante o uso de tcnicas diversas, as tendncias e a dinmica de evoluo de determinado sistema militar, poltico, tecnolgico, econmico, psicossocial ou de relaes internacionais, entre outros. Anexo Documento correlacionado em ordem alfabtica para ampliar ou esclarecer, se necessrio, o texto de uma ordem. Anfbio Diz-se das operaes e das foras que participam do desembarque em uma praia hostil a partir de navios ou de uma costa. Carro ou viatura que tem capacidade de se mover tanto em terra quanto navega na gua.

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C 20-1 Antagonismo bices internos ou externos que, manifestando atitude deliberada e contestatria, se contrape consecuo e manuteno dos objetivos nacionais permanentes. Apndice Documento colecionado em ordem numrica para ampliar ou esclarecer, se necessrio, um anexo. Apoio Ajuda, proteo ou complementao que um elemento ou fora proporciona a outro. Apoio areo Todas as formas de apoio fornecido pelas foras areas s foras em terra ou em mar. Apoio areo imediato Apoio areo para atender necessidades especficas que surjam no decorrer do combate e que, por sua natureza, no pode ser planejado antecipadamente. Apoio aerottico Ato ou efeito de aes reas de auxilio direto s operaes terrestres ou navais, realizadas em coordenao com as respectivas foras. Apoio ao combate Ato ou efeito realizado pelo apoio de fogo, pelo apoio de engenharia ou pelo apoio de comunicaes e guerra eletrnica, com a finalidade de aumentar o poder de combate das unidades de manobra. Apoio ao conjunto Apoio proporcionado a uma fora, considerada como um todo ou no, especialmente a uma de suas subdivises. Como forma de emprego da engenharia, o apoio ao conjunto se caracteriza pela realizao de trabalhos em proveito do conjunto da grande unidade ou da unidade apoiada, ou em proveito comum de dois ou mais de seus elementos componentes. Sob tal forma de apoio, as unidades de engenharia permanecem centralizadas sob o comando da engenharia do escalo considerado.

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C 20-1 Apoio ao conjunto de guerra eletrnica (GE) Apoio proporcionado por elemento de guerra eletrnica orgnico da fora, ou em reforo ou integrao. Um elemento de guerra eletrnica em apoio ao conjunto atender s necessidades da fora como um todo, sem vinculao especfica a qualquer organizao militar subordinada. Apoio ao conjunto - reforo de guerra eletrnica Apoio caracterizado pela fuso de misses de apoio ao conjunto e reforo de guerra eletrnica. Prioritariamente, o elemento ao qual se atribuiu essa misso presta apoio fora como um todo, reforando outro elemento de guerra eletrnica. empregado, normalmente, nos escales exrcito de campanha. Apoio aproximado Ato ou efeito da fora de apoio contra alvos ou objetivos situados to prximos da fora apoiada que exigem integrao e coordenao detalhada da ao de apoio com o fogo, movimento ou outras aes da fora apoiada. Apoio de fogo Ato ou efeito de fogo sobre determinados alvos ou objetivos, realizados por elemento, unidade ou fora, para apoiar ou proteger outros elementos, unidade ou fora. Apoio de fogo adicional Acrscimo de apoio de fogo proporcionado pela artilharia do escalo superior, por perodo limitado, para atender a uma determinada situao de combate, sem alterar a organizao para o combate existente. Apoio direto Apoio proporcionado determinada organizao militar por um elemento no subordinado mesma, que atende, diretamente, aos pedidos por ela formulados. aquele em que o combatente de apoio emprega a tropa sob seu comando em apoio a uma unidade ou frao que no o possui, se puder exercer convenientemente controle sobre a mesma. Caracteriza-se pela ligao permanente entre os elementos de apoio e o apoiado, cabendo a este determinar as prioridades dos trabalhos a serem realizados.

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C 20-1 Apoio direto de guerra eletrnica Apoio proporcionado a uma fora por elemento de guerra eletrnica que no lhe subordinado. Embora atenda s necessidades dessa fora em primeira prioridade, o elemento de guerra eletrnica no lhe fica subordinado, permanecendo sob comando da fora a qual pertence. Apoio especfico Aquele proporcionado por um elemento de manobra a um elemento apoiado, em determinada e especfica tarefa no teatro de operaes. Apoio geral Misso ttica padro pela qual o elemento de artilharia proporciona um apoio de fogo contnuo e cerrado ao elemento de manobra ao qual subordinado, empregando seus fogos, seja em apoio aos elementos de primeiro escalo, seja no ataque a alvos que interessam fora como um todo. Apoio logstico Aquele prestado por organizaes militares especficas, abrangendo a execuo de atividade da funo logstica de recursos humanos, sade, suprimento, manuteno, transporte, engenharia e salvamento para sustentar a capacidade de operar e de durar na ao das foras em campanha. Apoio mtuo Ajuda recproca que dois combatentes ou que duas foras se proporcionam pelo fogo, pela proximidade e atuao, garantindo segurana e auxlio uma outra e dividindo a ateno, os fogos e aes do inimigo. Apoio por rea Forma de apoio logstico em que este prestado a todas as foras e organizaes militares localizadas ou em trnsito em determinada rea geogrfica. Apoio por tarefa Apoio fornecido por um elemento de apoio logstico apenas dentro do tipo ou qualidade da atividade especificada, seja para uma unidade, grupo de unidades ou uma rea. Apoio por unidade Forma de apoio logstico em que este levado at uma fora ou conjunto de unidades nas reas em que esto estacionadas ou operando.

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C 20-1 Apoio suplementar Forma de suprir a insuficincia de engenharia de um determinado escalo que j a possua, quando o comando a que pertence o elemento designado para o apoio puder exercer, sobre o mesmo, elevado grau de controle. Pode apresentar as seguintes modalidades: por rea, especfico e por combinao dos dois. Apoio suplementar especfico Consiste na execuo, pela engenharia em apoio, de determinado(s) trabalho(s), claramente especificado(s), na zona de ao do escalo apoiado. Apoio suplementar por rea Consiste na realizao, pela engenharia em apoio, de trabalhos de engenharia em parte da zona de ao de escalo apoiado. Aprestamento Procedimento pelo qual unidades participantes de uma operao aeroterrestre se deslocam para estacionamento nas vizinhanas dos pontos de embarque, completam a preparao para o combate e aprontam-se para o embarque. Conjunto de medidas, incluindo instruo, adestramento e preparo logstico, necessrias para tornar uma fora pronta para o emprego a qualquer momento. Apronto operacional Conjunto de providncias iniciais de aprestamento do material, viaturas, equipamentos, colocando a unidade (mesmo na situao normal em quartis) to completamente pronta quanto possvel para embarcar ou entrar em ordem de marcha com rapidez. Aproveitamento do xito Operao que se segue a um ataque bem sucedido e que, normalmente, tem incio quando a fora inimiga se encontra, reconhecidamente, em dificuldades para manter suas posies. Caracteriza-se por um avano contnuo e rpido das foras amigas, com a finalidade de ampliar ao mximo as vantagens obtidas no ataque e anular a capacidade do inimigo de reorganizar-se ou de realizar um movimento ordenado. Ardil Artifcio empregado para desviar a ateno do inimigo de determinadas atividades ou ilud-lo em relao ao que observa.

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C 20-1 rea Superfcie delimitada, que define jurisdio, interesse ou atividade. rea amarela rea na qual as foras de guerrilha operam com freqncia, mas que no se encontra sobre controle efetivo nem das foras de guerrilha nem das foras legais. a principal rea de operaes das foras de guerrilha, que tentam colocar parcela cada vez maior dela sob seu efetivo controle. rea corao Expresso genrica que designa o conjunto de reas vitais de mxima importncia estratgica para uma nao. rea crtica rea que, por sua importncia estratgica, especialmente visada pelos ataques do inimigo. rea de apoio de fogo rea, dentro da rea de desembarque, em que operam os navios que prestam apoio de fogo naval a uma fora de desembarque ou a uma fora terrestre que se desloque prxima do litoral. rea de apoio de praia rea na praia de desembarque, organizada e operada, inicialmente, pelo destacamento de praia, contendo as facilidades para o desembarque de tropas e de material de apoio das foras em terra, bem como para a evacuao de baixas, de prisioneiros de guerra e de material capturado. rea de apoio logstico rea delimitada, destinada ao desdobramento de instalaes logsticas para o apoio a determinado elemento ou fora. rea de aproximao de praia rea situada entre a linha de partida e as praias de desembarque. rea de assalto rea que inclui as reas de praia, as raias de embarcaes, as linhas de partida, as reas dos navios de desembarque, as reas de transportes e as reas de apoio de fogo nas vizinhanas imediatas das raias de embarcaes. A-14

C 20-1 rea de carregamento Regio que, oferecendo caractersticas de terreno favorveis a operaes de aeronaves e situando-se adequadamente dentro de determinada situao ttica, presta-se ao embarque de pessoal ou material para a execuo de transporte areo. rea de cobertura anti-submarino rea dentro da qual os elementos areos e de superfcie com a misso de cobertura anti-submarino operam para proteger os navios da fora anfbia. rea de combate Espao da rea de operaes delimitada e designada para atuao de uma unidade ou fora e, por subdiviso, de cada elemento subordinado nas operaes de selva, de pacificao e outras conduzidas em zonas autnomas, caracterizando a responsabilidade ttica e territorial de cada comando. rea de concentrao rea, geralmente no teatro de operaes, na qual so reunidos os meios, antes do incio das operaes ativas. rea de conflito rea geogrfica situada nas regies fronteirias, ativada e delimitada pelo Comando Militar de rea, mediante autorizao do comando superior, onde sero desencadeadas aes operativas para se contrapor s ameaas que ponham em risco a soberania e a integridade do territrio nacional. rea de controle Local de permanncia de viaturas nas operaes de transposio de cursos de gua, situado suficientemente longe dos rios destinado a permitir a utilizao mxima das estradas alternativas para os locais de travessia. rea de coordenao de fogos rea dentro da qual o desencadeamento de fogos obedece determinadas restries ou critrios. Caso haja necessidade do cumprimento de uma misso que contrarie as restries, torna-se obrigatria a coordenao com o comando que a estabeleceu.

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C 20-1 rea de defesa avanada rea defensiva compreendida entre o limite avanado da rea de defesa avanada e o limite de retaguarda dos elementos diretamente subordinados, empregados em primeiro escalo. rea de desembarque rea usada para desembarque de tropa e de material, por lanamento areo ou por pouso de aeronave, compreendendo uma ou mais zonas de lanamento ou pista de pouso. Em operaes anfbias, parte da rea do objetivo, dentro da qual so executadas as operaes de desembarque de uma fora-tarefa anfbia, compreendendo as reas de mar, terra e espao areo necessrios para executar e apoiar o desembarque e estabelecer a cabea-de-praia da fora de desembarque, delimitada pela cabea-de-praia, pela rea de cobertura anti-submarino e pelo espao areo correspondente. rea de destruio de blindados rea(s) crtica(s), selecionada(s) ao longo das vias de acesso do inimigo, onde suas formaes blindadas tornam-se vulnerveis ao fogo concentrado das armas anticarro. rea de disperso Em operaes de transposio de cursos de gua, regio situada na rea de travessia, s margens das estradas que demandam os locais de pontes e portadas, na qual as viaturas param e se dispersam quando o fluxo do trfego estiver interrompido ou quando ocorrer uma queda no rendimento dos meios de travessia. rea de embarque rea que abrange vrios pontos de embarque na qual se rene pessoal e material, completa-se a preparao e se processa o embarque ulterior (posterior). rea de engajamento Regio selecionada pelo defensor, onde a tropa inimiga, com sua mobilidade restringida pelo sistema de barreiras, engajada pelo fogo ajustado, simultneo e concentrado de todas as armas de defesa. Tem a finalidade de causar o mximo de destriuo, especialmente nos blindados inimigos, e de provocar o choque mental e fsico pela violncia, surpresa e letalidade dos fogos aplicados.

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C 20-1 rea de escala rea que pode ser usada por uma fora-tarefa anfbia no percurso entre a rea de embarque e a rea do objetivo para fins de apoio logstico, reparos de emergncia, redistribuio de foras e ensaio final, se necessrio. rea de escala de tropa rea utilizada pelas tropas a embarcar durante seu deslocamento das reas de estacionamento e/ou aquartelamento para a rea de embarque, quando este deslocamento no puder ser feito sem interrupes. rea de espera Local de permanncia de viaturas nas operaes de transposio de cursos de gua, situado na margem amiga ou inimiga, na vizinhana imediata da rea de travessia. Em operaes anfbias, uma rea destinada reunio de embarcaes de desembarque vazias, antes de serem chamadas a contrabordo dos transportes, para receber o pessoal e o material. rea de estacionamento rea destinada acomodao temporria de unidades de tropa e pessoal em trnsito nas vias de transporte. rea de fogo livre rea especfica na qual qualquer meio de apoio de fogo pode atuar sem a necessidade de coordenao adicional com a fora que a estabeleceu. rea de fogo proibido rea onde nenhum meio de apoio de fogo pode desencadear fogos, exceto se a misso de tiro provm da fora que estabeleceu a rea e existe necessidade de se apoiar determinada tropa amiga em situao crtica, no interior da mesma. rea de influncia Parte da rea de operaes na qual o comandante capaz de influenciar diretamente no curso do combate, mediante o emprego do poder de combate de suas tropas. Normalmente, cada comando possui os meios necessrios para obter informaes dentro de sua rea de influncia. Nas operaes centralizadas, a rea de influncia se confunde com a zona de ao e nas operaes descentralizadas os limites da referida rea se confundem com o alcance efetivo das armas de apoio.

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C 20-1 rea de interesse rea geogrfica que se estende alm da zona de ao. constituda por reas adjacentes zona de ao, tanto frente como nos flancos e retaguarda, onde os fatores e acontecimentos que nela se produzam possam repercutir no resultado ou afetar as aes, as operaes atuais e as futuras. rea de lanamento de viaturas anfbias rea localizada nas vizinhanas da linha de partida, para qual os navios de desembarque se encaminham a fim de a lanarem viaturas anfbias. rea de objetivo de interesse rea(s) favorvel(is) onde o inimigo ou os objetivos no terreno podem ser atacados. rea de operaes Ampla rea geogrfica onde so planejadas ou executadas operaes militares. Genericamente, extenso de territrio, espao delimitado em linhas gerais, com suas caractersticas e influncias topogrficas, climticas e humanas. rea de pacificao rea onde sero desenvolvidas as operaes de garantia da lei e da ordem nas situaes de normalidade e no-normalidade institucional. rea de posio Parte do terreno ocupada ou a ser ocupada por uma unidade (subunidade) de artilharia com seus elementos de tiro. No representa um limite para a instalao dos demais elementos da unidade (subunidade). rea de reagrupamento Local em que unidades ou foras so reunidas e reorganizadas aps uma ao, em preparao para operaes posteriores. rea de recuperao rea destinada a receber unidades recentemente retiradas de combate ou de servios pesados para fins de repouso, recompletamento dos claros, recuperao e reposio do material, alm da preparao para emprego futuro.

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C 20-1 rea de repouso rea preparada, destinada a receber pessoal recentemente retirado de combate ou de servios pesados para fins de descanso e recuperao fsica. rea de reserva rea defensiva compreendida entre o limite de retaguarda dos elementos empregados em primeiro escalo e o limite de retaguarda do escalo considerado. rea de responsabilidade rea necessria execuo de operaes militares atribuda a uma fora. rea de retaguarda Espao geogrfico - poro da zona de ao atribuda a uma fora terrestre destinado ao desdobramento da reserva, dos elementos de apoio ao combate e de apoio logstico desta fora. rea de reunio Em operaes anfbias, rea onde se renem embarcaes de desembarque e viaturas anfbias para formar vagas, depois de serem carregadas e antes de se dirigirem para a linha de partida. rea de segurana Regio situada frente da rea de defesa avanada, onde atuam as foras do escalo de segurana da defesa. rea de segurana integrada Subdiviso da Zona de Segurana Integrada, para fins de planejamento de garantia da lei e da ordem, quanto a execuo de aes ou medidas preventivas e de carter permanente, particularmente nas atividades de inteligncia e comunicao social, e que corresponde a uma rea atribuda a responsabilidades de uma Diviso de Exrcito ou Regio Militar. rea de sobrevo livre rea restrita, onde o vo livre e o fogo s pode ser aberto sobre avies previamente designados como alvos a engajar.

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C 20-1 rea de sobrevo proibido rea(s) restrita(s), na qual os avies podem penetrar desde que autorizados e obedecendo s normas de sobrevo preestabelecidas. rea de transferncia Em uma operao anfbia, rea em que se efetua a transferncia das tropas e suprimentos das embarcaes de desembarque para as viaturas anfbias. rea de travessia Em operaes de transposio de cursos de gua, rea compreendida pelos locais de travessia e o terreno circunvizinho que sujeito aos fogos inimigos. rea de vigilncia reas que se caracterizam pela existncia de espaos vazios, no sediar organizao militar da fora terrestre e ser desprovida de potenciais foras adversas que possam transformar estas reas, no todo ou em parte, de reas sensveis em reas problemas. Estas reas, normalmente para fins de planejamento de garantia da lei e da ordem, quando caracterizadas, ficam sob o controle dos comandos de zona de segurana integrada, rea de segurana integrada ou subrea de segurana integrada. rea defensiva Regio onde se desdobra um escalo defensivo que dispe de foras e fogos, dentro do planejamento global da defesa, compreendendo a rea de segurana, a rea de defesa avanada e a rea de reserva. rea do escalo do mar Parte da rea de desembarque, situada dentro da rea de cobertura antisubmarino, onde operam os navios que aguardam sua vez para penetrar na rea de assalto ou que j foram descarregados. rea do objetivo rea em que se acha localizado o objetivo a ser capturado ou atingido, definida pela autoridade competente, para fins de comando e controle. rea dos navios-aerdromos de helicpteros de assalto reas situadas ao longo e nos flancos das reas externas de transporte e das reas de navios de desembarque, mas dentro da rea de cobertura antisubmarino. Nelas, os navios-aerdromos de helicpteros de assalto lanam e recolhem os seus helicpteros. Elas ficam dentro da rea de assalto. A-20

C 20-1 rea dos transportes rea martima estabelecida nas proximidades da rea de aproximao de praia para permitir o estacionamento dos transportes durante as operaes de descarga. Faz parte da rea de assalto. rea estratgica Regio de natureza geogrfica ou setores que envolvem atividades humanas, caracterizadas por bices existentes ou potenciais. rea onde se localizam ou possam realizar-se aes estratgicas relacionadas com o preparo e a aplicao do poder nacional sob quaisquer de suas expresses, de maneira a assegurar a manuteno dos objetivos estratgicos, a despeito dos bices que se possam opor. rea externa dos transportes rea demarcada no interior da rea de cobertura anti-submarino, para onde se dirigem os transportes de assalto logo que cheguem rea do objetivo. rea geral de desembarque Setor(es) da rea de objetivo anfbio, em cujo interior existem os objetivos da fora-tarefa anfbia e onde a situao do inimigo e as caractersticas da rea permitem considerar exeqvel, em princpio, o desembarque e as operaes posteriores para a conquista de uma cabea-de-praia. rea indispensvel segurana nacional rea do territrio brasileiro, normalmente definida por limites polticoadministrativos, onde prepondera o interesse nacional, em carter permanente ou transitrio, em face de realizao de atividades ligadas ao desenvolvimento e/ou segurana. rea interna dos transportes rea to prxima s praias de desembarque quanto permitido pela profundidade, perigo navegao, trfego de embarcaes e ao inimiga, para onde os transportes podem movimentar-se a fim de acelerar a descarga. rea operacional rea estratgica, ou parte dela, relacionada com o planejamento de aes predominantemente do campo militar e onde possveis operaes militares podero ocorrer.

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C 20-1 rea operacional de guerra irregular rea geogrfica selecionada e designada pelo comandante do teatro de operaes, onde, normalmente, so desdobrados os destacamentos de foras especiais para a conduo da guerra de guerrilha com base em foras locais. rea-problema rea(s) sensvel(is), onde as fora adversas se apresentam organizadas e atuantes, explorando os pontos de tenso existentes ou potenciais. rea restrita de defesa antiarea rea e espao areo correspondente, onde vigoram medidas especiais para vo de aeronaves amigas. So exemplos: rea de sobrevo proibido, rea de sobrevo restrito ou rea de sobrevo livre. rea ribeirinha rea do interior, compreendendo guas e terreno, caracterizada por linhas de comunicaes terrestres limitadas e pela existncia de aquavias. rea sensvel rea fsica ou da atividade humana, que por suas caractersticas e/ou problemas conjunturais pode ser explorada pela fora adversa. rea verde rea sob firme controle da fora legal. Nessa rea, as atividades do inimigo limitam-se s aes clandestinas ou s incurses, s pequenas emboscadas, s aes de franco-atiradores e s operaes de inquietao. rea sob o firme controle da fora legal, na qual no so adotadas ou foram suspensas as medidas rigorosas de controle da vida normal da populao. Nessas reas, as atividades das foras adversas restringem-se s clandestinas, ou s incurses, s pequenas emboscadas, s aes de franco-atiradores e s operaes de inquietao. rea vermelha rea sob o controle contnuo ou intermitente das foras de guerrilha. Nela, o inimigo localiza suas instalaes e bases e opera com relativa impunidade. Nessa rea, a populao apia, normalmente, o movimento revolucionrio, voluntariamente ou sob coao.

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C 20-1 rea vital rea onde se acham localizados pontos vitais suficientemente prximos, de maneira a formarem um conjunto nico. reas externas de navios de desembarque reas para as quais os navios de desembarque inicialmente se dirigem, aps a sua chegada rea do objetivo. Elas se localizam, normalmente, nos flancos das reas externas de transporte. Arma nuclear Qualquer engenho cujo efeito destruidor resulta de energia liberada pela fisso ou fuso do tomo . Armas combinadas Constituio de uma fora em que as organizaes militares componentes so unidades das diferentes Armas, na quantidade equilibrada e adequada de elementos de manobra e de apoio ao combate, proporcionando-lhe uma capacidade integral de realizar o combate. Artigo Designao genrica que pode ser dada a qualquer tipo de material, seja ele pea ou conjunto, podendo referir-se a um ou vrios itens de suprimento. Artigo controlado Artigo referente a qualquer classe de suprimento que, por sua natureza crtica ou por existir em pequena quantidade, utilizado de acordo com diretrizes baixadas por determinado escalo de comando. Artigo regulado Artigo referente a qualquer classe de suprimento, cujo fornecimento, por motivos especiais, est submetido a um controle especfico. Artigos crticos So itens que, pelas suas caractersticas, merecem tratamento especial. So classificados como controlados ou regulados.

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C 20-1 Artilharia divisionria Artilharia orgnica de uma diviso de exrcito. Para fins operacionais, toda artilharia colocada sob comando do comandante da diviso de exrcito e por este empregada diretamente. Artilharia leve A constituda por canhes e obuses de calibre at 120 mm, inclusive. Artilharia mdia A constituda por canhes e obuses de calibre de mais de 120 mm at 160 mm, inclusive. Artilharia muito pesada A constituda por canhes e obuses de calibre superior a 210 mm, inclusive. Artilharia pesada A constituda por canhes e obuses de calibre superior a 160 mm, at 210 mm inclusive. Aspirao(es) nacional(is) A projeo e a integrao dos interesses nacionais na conscincia da nacionalidade. Assalto Fase final de um ataque, compreendendo o choque com o inimigo em suas posies. Ataque curto, violento, mas bem ordenado, contra um objetivo local. Assalto aeromvel Misso de combate, realizada num quadro de operaes aeromveis, na qual uma fora-tarefa aeromvel, sob o comando da fora superfcie, desloca tropa adestrada e equipada, visando a conquista e manuteno de regies do terreno e a participao na destruio de foras inimigas. Assalto aeroterrestre Fase de uma operao aeroterrestre, durante a qual as unidades aeroterretres so lanadas ou aterram sob controle descentralizado para conquistar objetivos iniciais, interditar reas e preparar o desembarque subseqente de outros elementos. A-24

C 20-1 Assalto anfbio Tipo principal de operao anfbia envolvendo aes empreendidas, simultaneamente ou sucessivamente, por uma fora de desembarque, para o estabelecimento de uma cabea-de-praia em territrio sob o poder do inimigo e enfrentando sua oposio. Assinatura eletrnica do emissor Tcnica de identificao de um emissor especfico, baseada em parmetros nicos que associam a emisso a um determinado posto ou localizao. Assistncia ao pessoal Conjunto de atividades administrativas que trata o pessoal como indivduos, a fim de auxiliar o comandante no esforo de elevar e manter o moral da unidade. Assuntos civis Conjunto de atividades referentes ao relacionamento do comandante e dos demais componentes de uma organizao ou fora militar com as autoridades civis e a populao da rea ou territrio sob a responsabilidade ou jurisdio do comandante dessa organizao ou fora. Ataque Ato ou efeito de dirigir uma ao ofensiva contra o inimigo. Ataque aeromvel Misso de combate, realizada num quadro de operaes aeromveis, na qual uma fora de helicpteros, reforada ou no por elemento de fora superfcie, empregada para neutralizar ou destruir foras ou instalaes inimigas, em proveito da operao realizada pelo escalo enquadrante. Ataque coordenado Operao ofensiva que consiste em combinar fogo, movimento e ao de choque contra uma resistncia ou posio defensiva do inimigo, sobre a qual as informaes disponveis indicam a necessidade de um planejamento completo, reconhecimentos detalhados, centralizao das aes e esforo coordenado por parte dos escales executantes. Ataque de oportunidade Ataque realizado quando, aps esclarecer a situao e analisar os fatores da deciso, o comandante conclui sobre a viabilidade de realizar um ataque imediato, sem executar as medidas normalmente exigidas em um ataque coordenado, de forma a explorar uma determinada situao. A-25

C 20-1 Ataque diversionrio Ao em que uma fora ataca ou faz crer que ataca com o propsito de afastar as defesas inimigas do esforo principal (Ver definio de Demonstrao e Finta). Ataque frontal Forma de manobra ofensiva, que consiste em um ataque incidindo ao longo de toda a frente, com a mesma intensidade, sem que isto implique no emprego de todos os elementos em linha, empregando um poder de combate esmagador sobre um inimigo consideravelmente mais fraco ou desorganizado, para destrulo ou captur-lo, ou para fix-lo numa ao secundria. Normalmente, executado por escalo a partir do escalo diviso de exrcito, inclusive. Ataque parcelado Ataque em que o comandante de determinado escalo emprega seus meios proporo que se tornam necessrios ou disponveis, tirando partido de uma superioridade ttica momentnea. Ataque principal Ataque por meio do qual lanada a maioria dos meios disponveis, por fora a que represente o esforo principal para a conquista de determinado objetivo. Ataque secundrio Qualquer ataque de menor importncia em relao ao ataque principal. Caracteriza-se, em relao ao ataque principal, por receber uma frente normalmente maior e uma menor dosagem de meios. No ataque coordenado, pode ser realizado por um ou mais dos elementos de manobra da fora atacante, com a finalidade de criar condies e contribuir para o xito do ataque principal. Atitude Concepo da forma de operar a nvel de estratgia operacional, podendo ser ofensiva ou defensiva. Atitude defensiva Atitude que se caracteriza por ceder a iniciativa das aes ao inimigo. Atitude ofensiva Atitude que se caracteriza pela manuteno da iniciativa e, geralmente, pela superioridade de foras.

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C 20-1 Atitude operativa No quadro de operaes de garantia da lei e da ordem, diz respeito ao posicionamento do Governo para destruir o mecanismo e neutralizar os dirigentes das foras adversas. A situao a enfrentar pode evoluir at o estgio de luta interna e a ao correspondente de ordem operativa, de ntida caracterstica militar. Atitude preventiva No quadro de operaes de garantia da lei e da ordem, diz respeito ao posicionamento do Governo para evitar que se crie e amplie no pas o clima propcio ao desenvolvimento de processos subversivos. Esta atitude caracterizada pelo desencadeamento, prevalentemente, de medidas preventivas, particularmente inteligncia e comunicao social. Atividade Conjunto de aes com finalidades definidas e geralmente essenciais para o funcionamento contnuo dos rgos e das unidades. Atividade de contrabateria Operaes e procedimentos necessrios para localizar, identificar e atacar posies de artilharia de tubo, de msseis e de morteiros inimigos. Atividade logstica Conjunto de tarefas afins, reunidas segundo critrios de relacionamento, interdependncia ou de similaridade. Ativistas Elementos especializados, bem preparados e que tm como misso instilar nas mentes de indivduos ou das massas os ideais da fora adversa e propagar sua ideologia. Os ativistas podem ser agitadores ou propagandistas. Ato de adoo Documento expedido pelo Estado-Maior do Exrcito, adotando, para uso no Exrcito, determinado material ou equipamento. Deve ser acompanhado de documentos complementares, determinando as providncias decorrentes dessa adotao.

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C 20-1 Ato de desativao Documento expedido pelo Estado-Maior do Exrcito, retirando de uso determinado material ou equipamento, at ento adotado no Exrcito. Deve ser acompanhado de documentos complementares, determinando as providncias decorrentes a serem tomadas. Ato declaratrio Documento expedido pelo Estado-Maior do Exrcito, que considera determinado material ou equipamento suscetvel de adoo pelo Exrcito. Atuar Ao fsica genrica do inimigo, difcil de ser enunciada com preciso. No transcorrer da operao e no continuar do estudo de situao, ela tende a tomar um carter mais especfico. O termo bastante usado nos campos da guerra irregular e nas situaes em que o contato no esteja definido. Ao fsica genrica levada a efeito por nossas foras quando no estiver caracterizado nenhum tipo especfico de manobra ofensiva ou defensiva. Autenticao Medida de segurana destinada a proteger o sistema de comunicaes. Utilizada para identificar os elementos que transmitem ou recebem mensagens e as prprias mensagens. Autodefesa Legtima defesa, com o emprego dos prprios meios, em resposta a um ataque direto. Autopropulsado Armamento de artilharia montado permanentemente sobre reparo constitudo pela prpria viatura, normalmente blindada. Autopropulsionado Engenho espacial blico que se locomove por seus prprios meios. Autoridade coordenadora Um comandante ou indivduo que recebe responsabilidade para coordenar funes ou atividades especficas, envolvendo dois ou mais elementos de uma ou mais foras armadas.

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C 20-1 Auxiliares de influncia So pessoas colocadas em posies tais de evidncia, na imprensa, no magistrio, nas artes, no clero, na administrao pblica, dentre outras que, ao se manifestarem, so capazes de obter ressonncia favorvel fora adversa. Auxiliares ocultos So elementos que, por medo ou por convenincia, ocultam sua simpatia pela fora adversa, representando ocupar uma posio isenta e imparcial, mas que em todas as ocasies defendem as posies favorveis fora adversa. Avaliao estratgica Ato ou efeito de determinar se as possibilidades e as vulnerabilidades existentes na rea podem interferir, favorvel ou desfavoravelmente, em relao aos objetivos e polticas constantes do conceito estratgico nacional. Avaliao poltica da conjuntura Pesquisa visando proporcionar, de forma racional e sistematizada, aos elementos da estrutura do Estado, um panorama eminentemente conjuntural e dinmico que possibilite estabelecer os objetivos de natureza poltico-estratgico.

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C 20-1

BBaixa Internamento em hospitais ou em enfermaria. Ato ou efeito de desligar uma praa do servio ativo. Designao genrica das perdas ocorridas por ferimento, acidente ou doena. Barragem Tiro linear previsto, destinado a proteger tropas ou instalaes amigas, impedindo que o inimigo atravesse linhas, posies, etc. normalmente estabelecido no terreno, no quadro dos fogos previstos para a defesa imediata da posio. Barreira Srie contnua e mais ou menos profunda de obstculos colocados para obstruir uma via de acesso, coordenada com a manobra ttica e destinada a canalizar, retardar ou impedir o movimento do inimigo. Barreira de cobertura Barreira lanada frente da rea de defesa avanada. Denomina-se de cobertura imediata, quando batida pelos fogos da barragem geral da posio e de cobertura avanada quando fora do alcance desses fogos. Barreira de flanco Barreira que se destina proteo de um flanco de unidade em posio.

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C 20-1 Barreira de retaguarda ltima barreira, transversal principal direo a defender. Destina-se proteo de importantes instalaes ou acidentes do terreno, ou mesmo de uma outra posio. Pode coincidir com o limite de retaguarda do escalo considerado ou estar localizada frente deste. Barreiras interiores Barreiras localizadas no interior da rea a defender. Destinam-se, normalmente, a tornar celular o sistema de barreiras do escalo considerado. Base de apoio interno Conjunto de instalaes e meios localizados em territrio controlado pelo inimigo, para proporcionar apoio de toda natureza aos destacamentos de foras especiais e s foras irregulares operando na rea ou em suas proximidades. Base de combate Ponto forte que se estabelece na rea de combate ou de pacificao de uma fora em operaes na selva, em operao de pacificao e em certas operaes em reas autnomas para assegurar o apoio logstico, proporcionar a ligao com os elementos subordinados e superior, acolher e despachar tropas e garantir a durao na ao. Base de combate ribeirinha Base temporria, terrestre ou flutuante, estabelecida pelo comandante da fora-tarefa ribeirinha ou por escales diversos dessa fora, na rea de operaes, de onde so desencadeadas e apoiadas as aes contra o inimigo. Base de coordenao avanada Conjunto de meios, subordinados ao comando de uma base de operaes de foras especiais, destinados coordenao imediata das operaes de destacamentos de foras especiais quando desdobrados a uma distncia que impossibilite ou dificulte um eficiente controle e apoio pela referida base de operaes de foras especiais. Base de guerrilha rea de instalao temporria de uma fora ou elemento de guerrilha, onde se oculta e se prepara para executar as suas aes. rea onde se localizam, temporariamente, as instalaes, postos de comando e unidades de guerrilhas.

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C 20-1 Base de mobilizao Infra-estrutura bsica, capaz de permitir, rapidamente, a adaptao e a transformao dos recursos do potencial militar ou poder, na escala e no ritmo exigidos pela guerra. Base de operaes Regio de grande amplitude na zona do interior ou em uma posio conveniente do teatro de guerra onde feita a acumulao de meios e estabelecido o complexo logstico de sustentao das foras armadas de uma potncia de onde sero lanadas para operarem contra a potncia inimiga em um ou mais teatros de operaes. Regio, localidade ou praa militar utilizada para preparao e sustentao de uma fora que, a partir dela, d incio a uma operao ou campanha e para onde retrai em caso de insucesso. Local ou posio forte onde se rene ou se concentra uma fora em condies de atuar em uma rea de operaes. Base de operaes de foras especiais rea onde se localiza o principal conjunto de meios destinados a proporcionar comando, coordenao e apoio logstico aos destacamentos de foras especiais e s foras irregulares, por estes assistidas, que operam em um teatro de operaes. Base de patrulha Local de uso temporrio na rea de combate de companhia, a partir da qual o peloto ou grupo de combate executa aes de patrulha, incurses e emboscadas. rea oculta na qual se acolhe a patrulha de longa durao por curto prazo para se refazer, se reorganizar e dar prosseguimento ao cumprimento da misso. Base logstica rea onde se desdobra, sob um comando de um grupamento logstico, o conjunto das organizaes encarregadas de proporcionar o apoio logstico s foras em operaes. Base logstica avanada Aquela, normalmente, desdobrada em rea mais avanada da Zona de Administrao, destinada a assegurar o apoio cerrado s foras terrestres em operao e empregadas segundo uma direo ttica de atuao.

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C 20-1 Base logstica recuada Aquela, normalmente, desdobrada na parte mais retaguarda da Zona de Administrao, destinada a receber os recursos logsticos provenientes da Zona do Interior, a estocar o grosso dos suprimentos destinados ao teatro de operaes e assegurar o apoio logstico s foras terrestres e, se determinado, s organizaes de outras foras armadas e populao civil. Base operacional alternativa rea selecionada para instalao futura, em substituio a uma base de operaes de foras especiais, cuja situao possa tornar-se insustentvel ou quando a nova localizao venha a concorrer para facilitar o cumprimento de uma misso em curso. Batalha Consiste numa srie de combates relacionados e prximos, no tempo e no espao, realizados no nvel ttico. As batalhas compreendem uma ou mais operaes tticas e se materializam por meio de operaes e aes tticas. Consiste no choque violento de foras de valor considervel, no qual ambos os contendores visam modificar sua situao estratgica, conquistando posies no terreno ou destruindo parcela do poder de combate do inimigo. Bem-estar e manuteno do moral militar Atividade da funo logstica recursos humanos que destina-se a fazer com que o recurso humano se refaa do desgaste fsico, mental e emocional provocado por longos perodos de combate e trabalho extremado sob presso. Bibliografia Relao de obras citadas ou consultadas num determinado trabalho. Binmio infantaria-carros Organizao temporria para o combate em que elementos de infantaria e carros-de-combate progridem e operam juntos, em mtuo apoio e em ntima combinao de caractersticas, possibilidades e meios. Concepo de emprego dos blindados em que unidades de infantaria (mecanizada ou blindada) atuam antecedendo o ataque, acompanhando ou em imediato apoio s unidade de carros-de-combate. Biossegurana Conjunto de aes voltadas para o controle e a minimizao de riscos advindos da exposio, da manipulao e do uso de organismos vivos que podem causar efeitos adversos ao homem, aos animais e ao meio ambiente. B-4

C 20-1 Bloqueio Interdio diplomtica e militar (martima, area ou terrestre) que uma nao impe a outra, como ato de guerra, impedindo o acesso de pessoas e mercadorias, inclusive de neutros, aos portos, aeroportos e entradas de fronteira do pas antagonista. Interdio de um ponto de passagem ou via pela ocupao com tropa, pela colocao de obstculos ou realizao de fogos. Para a Guerra Eletrnica, caracteriza-se pela irradiao intencional, reirradiao ou reflexo de energia eletromagntica com a finalidade de reduzir ou anular a recepo do sinal dos equipamentos ou sistemas eletrnicos/eletropticos em uso pelo oponente. Boatos Notcia ou informao imprecisa, fabulosa ou catastrfica, de origem no identificvel, que circula de ouvir falar no meio de um agrupamento, com foros de verdade. [O Boato pode ter conotao com fatos mal conhecidos, especulaes ou m f; podendo criar ansiedade, insegurana e afetar o moral.] Brecha Ruptura realizada em um segmento da frente defensiva, permitindo a penetrao de uma fora em busca de um objetivo retaguarda. Soluo de continuidade no dispositivo de uma fora ou posio. Abertura conseguida no muro de uma fortificao ou muralha de praa forte. Passagem aberta ou deixada em uma barreira destinada passagem de tropas a p, motorizadas ou blindadas. Uma brecha simples tem, normalmente, 7 metros de largura e uma brecha dupla tem 14 metros, devendo ser adequadamente demarcadas. Brigada Grande Unidade bsica de combinao de armas, integrada num conjunto equilibrado por unidade de combate, de apoio ao combate e de apoio logstico, com capacidade de atuar independentemente e de durar na ao. Unidade area isolada, integrada, que rene, sob um mesmo comando, meios areos de idntica misso, de valor de dois ou trs grupos areos, meios de apoio de suprimento e manuteno e meios de apoio auxiliar e administrativo, todos de nvel grupo, para fins de adestramento e/ou emprego em operaes independentes, conjuntas e/ou combinadas.

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C 20-1 Brigada Blindada (de Infantaria ou de Cavalaria) Grande Unidade formada, basicamente, por batalhes de infantaria blindados e regimentos de carros de combate. Suas caractersticas principais so a ao de choque, a mobilidade e a pontncia de fogo. Brigada de Artilharia Antiarea Escalo de artilharia antiarea constitudo, basicamente, de um nmero varivel de grupos e de baterias de artilharia antiarea, destinado a realizar a defesa antiarea de pontos e reas sensveis em sua rea de responsabilidade, na faixa de baixa e mdia altura. Brigada de Cavalaria Mecanizada Grande Unidade formada, basicamente, por regimentos de cavalaria mecanizados. Suas principais caractersticas so a grande mobilidade, a relativa proteo blindada e a potncia de fogo. Brigada de Infantaria de Montanha Grande Unidade formada, basicamente, por batalhes de infantaria de montanha. Sua principal caracterstica a capacidade de conduzir operaes em terreno montanhoso e de sobrevivncia em ambiente de condies meteorolgicas extremas e altitudes elevadas. Brigada de Infantaria de Selva Grande Unidade formada, basicamente, de batalhes de infantaria de selva, organizada para atuar na selva. Suas principais caractersticas so fluidez e capacidade de sobrevivncia em ambiente hostil de selva. Brigada de Infantaria Leve (Aeromvel) Grande Unidade formada, basicamente, por batalhes de infantaria leves. Sua principal caracterstica a elevada mobilidade ttica, decorrente de sua estrutura organizacional leve e modular. Brigada de Infantaria Mecanizada Grande Unidade formada, basicamente, por batalhes de infantaria mecanizados. Suas principais caractersticas so a grande mobilidade, relativa proteo blindada e potncia de fogo.

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C 20-1 Brigada de Infantaria Motorizada Grande Unidade constituda, basicamente, de batalhes de infantaria motorizados, capaz de executar o combate terrestre sob quaisquer condies de tempo e de terreno, podendo realizar operaes aeromveis ou aerotransportadas. Brigada de Infantaria Pra-quedista Grande Unidade formada, basicamente, por batalhes de infantaria praquedistas. Sua principal caracterstica a elevada mobilidade estratgica, proporcionada pelo transporte areo, associado ao assalto aeroterrestre com a utilizao de pra-quedas. Busca Atividade sigilosa voltada para a obteno de dados no-disponveis e protegidos por medidas de segurana estabelecidas por quem os detm. Exige, para a sua execuo, pessoal especializado e emprego de tcnicas operacionais. Em combate, realizada, tambm, por meio de processos prprios das operaes militares convencionais. Quanto continuidade, a busca pode ser sistemtica ou exploratria. Busca de alvos Parte da atividade de inteligncia que consiste em descobrir, identificar e localizar, precisa e oportunamente, alvos terrestres, a fim de analis-los e, conseqentemente, determinar a melhor maneira de bat-los. Busca e salvamento Ao de localizar, socorrer e resgatar pessoas em perigo, perdidas ou vtimas de acidentes e da ao hostil do inimigo com o emprego de aeronaves, embarcaes de superfcie, submarinos ou outro qualquer equipamento especial.

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C 20-1

CCabea-de-ponte rea ou posio na margem inimiga de um curso de gua obstculo (ou desfiladeiro), que uma fora conquista na ofensiva ou mantm na defensiva, a fim de assegurar as melhores condies para o prosseguimento de suas operaes ou para as operaes de outras foras. Cabea-de-ponte area Em operaes aeroterrestres ou aeromveis, rea geogrfica, conquistada ou mantida, a fim de proporcionar o espao necessrio para o desembarque, por via area, de tropas, equipamentos e suprimentos. Cabea-de-praia rea determinada em uma rea hostil que, quando capturada e mantida, assegura o desembarque contnuo de tropa e material e proporciona espao de manobra para operaes em terra. Cabea-de-srie Frao inicial (primeiras unidades) de um lote oriundo de uma linha de produo, j testada atravs de um lote-piloto. Cadeia de comando Seqncia hierrquica de comandantes, por meio da qual exercido o comando.

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C 20-1 Cadeia de evacuao Srie de postos de coleta de prisioneiros de guerra e prises pelos quais os prisioneiros de guerra e os civis internados so reunidos e evacuados da zona de combate para a retaguarda. Srie de postos ou rgos de sade (veterinria) pelos quais os feridos (animais feridos) so reunidos e transportados para as instalaes de sade (veterinria) da retaguarda. Srie de postos e instalaes, por meios dos quais o material salvado, danificado ou capturado enviado para a retaguarda. Cadeias de comando paralelas Sistema paralelo de comando, sensvel s relaes mtuas entre as tarefas da Fora Naval e de desembarque, no qual se estabelecem comandos correspondentes em cada escalo subordinado de ambos os componentes, para facilitar o planejamento coordenado e a execuo da operao anfbia. Caderno de encargos Conjunto das especificaes tcnicas relativas a determinado material e que se destina produo do mesmo e correspondente aferio de qualidade. Caderno de trabalho Documento interno de estado-maior no qual so lanadas todas as informaes recebidas ou prestadas pela seo considerada, classificadas por assunto. Calamidade pblica Situao de emergncia provocada por fatores anormais e adversos que afetam gravemente a comunidade, privando-a, total ou parcialmente, do atendimento de suas necessidades ou ameaando a existncia ou a integridade de seus elementos componentes. Quando a situao no apresentar a gravidade ou as caractersticas de calamidade pblica, ser considerada como de anormalidade. Calco de apoio deciso Calco confeccionado pelo oficial de operaes com a colaborao do oficial de inteligncia. Sua finalidade relacionar o movimento e a localizao do inimigo com a adoo de alguma medida ttica que tenha que ser tomada. No dita decises ao comandante, mas reduz as incertezas do combate. constitudo pelas reas com objetivo de interesse e respectivos pontos de deciso. Pode ser combinado com o calco de eventos.

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C 20-1 Calco de eventos Calco utilizado em conjunto com uma matriz de apoio ou de eventos. Consiste na marcao de reas especficas e atividades do inimigo que, quando observadas, revelaro qual a linha de ao que o inimigo adotou. As reas especficas onde se espera que acontea uma atividade inimiga denominam-se regio de interesse para a inteligncia. Calco de operaes Documento de estado-maior, normalmente, integrante de um plano ou ordem de operaes, onde so representados o esquema de manobra, as instalaes e os rgos de comando e apoio essenciais do escalo considerado. Calco de restries ao movimento Calco que integra os calcos de vegetao, de relevo, de outras restries do terreno e de condies meteorolgicas de forma a fornecer uma informao visual sobre as regies em que uma tropa de determinada natureza ter a mobilidade afetada e onde o movimento ser facilitado. Campanha Conjunto de operaes militares, relacionadas no tempo e no espao, visando a um determinado fim. Campanha terrestre Conjunto sistematizado de aes predominantemente terrestres, realizadas numa ampla faixa de tempo e espao para a consecuo de objetivos estratgicos. Campo de batalha no-linear Parte da rea de operaes em que as aes ocorrem concomitantemente, prximas linha de contato e em toda a profundidade do campo de batalha, mediante a realizao de operaes aeromveis e com blindados, aplicao de fogos macios em profundidade, assim como por infiltraes tticas noturnas e incurses, visando o isolamento do campo de batalha, a derrota da fora inimiga e a rpida conquista dos objetivos estratgicos selecionados. Canal Trmite de entendimento oficial entre rgos de comando, rgos de chefia ou comandantes de unidades. Faixa de freqncia ou circuito em que podem ser mantidas as comunicaes. C-3

C 20-1 Canal de comando Trmite de entendimento existente entre as diversas autoridades com responsabilidade de comando. Canal de suprimento Em logstica, via administrativa por meio da qual o suprimento flui para seu destino. Canal tcnico Aquele que corresponde s linhas de entendimento funcional entre autoridades tcnicas, entre comandos de apoio (ao combate e logstico) e as organizaes militares apoiadas bem como entre membros do estado-maior da fora e os comandos subordinados. [Os canais tcnicos permitem entendimentos funcionais de informao, coordenao, superviso e controle]. Canibalizao Retirada de conjuntos ou peas em bom estado de um equipamento indisponvel para emprego na reparao de outro equipamento. Capacidade de trfego Nmero mximo de veculos que pode se deslocar numa via de transporte, num determinado perodo (normalmente de 24 horas), em um sentido. Nmero de composies que podem circular, diariamente, numa via ou num trecho dessa via, em um sentido. Representada por uma frao ordinria (N/24), onde N o nmero de composies. Nmero mximo de mensagens que podem ser transmitidas por um determinado equipamento de comunicaes, num determinado perodo, num sentido. Capacidade de transporte anfbio Capacidade total dos transportes de assalto empregados em uma operao anfbia em termos de pessoal, viaturas e toneladas de carga. Capitulao Ato ou efeito de capitular; rendio negociada e com condies acordadas. A conveno firmada pelos comandantes oponentes ou por seus delegados, pela qual a fora ou praa se rende sob as condies acordadas.

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C 20-1 Capturado-recuperado Todo indivduo, nacional ou aliado que, tendo sido capturado pelo inimigo, foi posteriormente recuperado. Carga geral Caracteriza-se pela carga constituda dos mais diversos tipos de cargas acondicionadas em volumes prprios, embarcados em partidas de tonelagens diversas e de valor unitrio varivel. Os produtos acondicionados em sacos e os lquidos em tambores, bem como as cargas reunidas em pallets ou contineres, so, tambm, classificados como carga geral. Carga pr-configurada Conjunto de suprimento classe V (Mun) necessrio para uma subunidade, em determinado perodo de tempo, normalmente para uma jornada completa, e para determinada operao de combate. Composio de Sup Cl V (Mun) de um Pacote Logstico (Pac Log) e tem por finalidade agilizar os trabalhos nas instalaes logsticas e nos Pontos Intermedirios Logsticos (PIL). Carta de circulao e controle de trnsito Documento que aponta a utilizao da rede de estradas para atender a determinadas necessidades tticas e logsticas, indicando os itinerrios e as medidas conseqentes para a regulao do trnsito. Carta de itinerrio de linhas Carta, calco, fotocarta, esboo ou reduo fotogrfica, em que so assinalados, por meio de smbolos regulamentares, os itinerrios da linhas de comunicaes existentes ou projetadas, bem como a quantidade de circuitos e a localizao dos elementos ligados. Carta de operaes Carta que mostra a localizao e o valor das foras amigas empenhadas numa operao, com seus limites, objetivos, zonas de ao e outras medidas de coordenao. Pode, tambm, indicar os movimentos provveis e a localizao das foras inimigas. Carta de situao Carta que indica a situao ttica ou administrativa em determinada ocasio, utilizada para o estudo da situao do estado-maior ou como referncia a relatrios desse rgo. C-5

C 20-1 Carta estratgica Carta especial para o planejamento de operaes estratgicas, incluindo movimento, concentrao e suprimento. Centro de apoio areo direto rgo do sistema de controle aerottico (SCAT), subordinado ao centro de operaes aerotticas (COAT), cuja misso principal prover atendimento rpido s necessidades das foras terrestres, em misses imediatas de cobertura e reconhecimento aerottico. Centro de comunicaes Conjunto de instalaes de comunicaes com os encargos de recepo, processamento, transmisso e entrega de mensagens, estabelecidas e mantidas por troca de comunicaes, para atender a um determinado posto de comando, escalo de quartel general ou grupo de unidades e instalaes. Centro de comunicaes de comando Estabelecido para atender s necessidades de um posto de comando ou escalo de posto de comando em meios de comunicaes. Pode, eventualmente, apoiar tropas ou instalaes nas suas proximidades. Centro de controle aerottico Centro de operaes de comando da fora area do teatro de operaes (FATO), onde planejado e coordenado o emprego de todo esforo aerottico e controlado todo o movimento areo do teatro de operaes atravs do sistema de controle aerottico (SCAT), do qual o rgo de cpula. Centro de controle de defesa area rgo principal de controle de defesa area ativa de um setor de defesa area, por cujo intermdio so coordenadas todas as aeronaves, a artilharia antiarea, os msseis guiados e as funes de alarme areo. Centro de coordenao das armas de apoio rgo a bordo de navio da fora-tarefa-anfbia, onde esto centralizados pessoal e meios de comunicaes, responsvel pela coordenao do apoio de fogo naval, areo e de artilharia at a instalao, em terra, do rgo de coordenao do apoio de fogo da fora de desembarque.

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C 20-1 Centro de coordenao de apoio de fogo rgo encarregado da coordenao de todos os meios de apoio de fogo disposio de uma fora e onde so reunidos os elementos e centralizados os meios de comunicaes necessrios execuo dessa coordenao. Centro de mensagens Elemento componente de um centro de comunicaes, com a responsabilidade de receber, preparar para a transmisso, dar recibos e entregar mensagens. Centro de operaes Instalao do posto de comando de unidade em campanha onde trabalham os oficiais de operaes e de inteligncia. [Nele esto as cartas de situao e os meios de comunicaes do sistema de comando]. Centro de operaes aerotticas rgo do sistema de controle aerottico (SCAT), destinado a planejar e coordenar o emprego de todo o esforo da fora aerottica (FAT) qual pertence, bem como controlar todo o movimento areo na rea de responsabilidade dessa FAT. Centro de operaes antiareas rgo pertencente ao sistema de controle e alarme da artilharia antiarea, responsvel pelo controle de todos os meios integrantes da defesa antiarea. Centro de operaes combinadas rgo para operaes de apoio areo s foras terrestres ou navais. Constitui o mais alto escalo das foras participantes da operao que coordena as atividades de todos os elementos areos e terrestres ou areos e navais empenhados na operao. Centro de operaes de segurana integrada rgo de planejamento, de coordenao e de assessoria dos comandos de zona de segurana integrada, rea de segurana integrada e subrea de segurana integrada das medidas a cargo da fora terrestre e dos rgos de Segurana Pblica e, eventualmente, das demais Foras Singulares. Tem por finalidade, permitir a necessria coordenao do planejamento e execuo nas operaes de garantia da lei e da ordem, facilitando a conjugao de esforos e a ligao entre os rgos da esfera federal e os da esfera estadual e municipal que tenha responsabilidade na segurana interna.

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C 20-1 Centro de operaes e orientao rgo localizado na base de operaes de foras especiais (BOFE), integrado por pessoal selecionado de operaes e inteligncia, que tem por misso: - elaborar planos e ordens para operaes projetadas; - orientar, antes do desdobramento, os destacamentos de foras especiais, sobre as reas operacionais e as misses a cumprir; e - acompanhar as operaes em desenvolvimento. Centro de operaes tticas rgo constitudo no posto de comando de grande unidade, reunindo oficiais do estado-maior e de apoio ao combate com a finalidade de fazer o acompanhamento das operaes em curso enquanto o restante do estado-maior se dedida ao planejamento das operaes subseqentes e futuras. Centro de recompletamento Organizao do sistema de recompletamento, instalada e operada por uma unidade de recompletamento, com a misso normal de receber, alojar, qualificar, instruir e encaminhar os recompletamentos para as unidades apoiadas. Centro de recreao Instalao, ou conjunto de instalaes, que funciona com o fim especfico de proporcionar repouso e recreao a oficiais e praas em gozo de licena. Centro de trfego rgo de comunicaes, existente nos grandes comandos, que rene sob uma mesma chefia o centro de mensagens, meios de criptografia e decriptografia e os controles remotos dos diferentes meios de comunicaes. Centro nodal So os ns troncais do sistema, com a funo central de trnsito, para onde convergem todas as ligaes e, atravs de enlaces de grande capacidade de trfego, ligam-se uns aos outros, proporcionando uma cobertura, em comunicaes, em toda a zona de ao dos escales divises de exrcito e superiores. Cercar Isolar completamente uma fora impedindo-a de receber reforo, suprimento ou efetuar o seu retraimento e fuga.

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C 20-1 Cerco Variante do desbordamento e do envolvimento, que tem por objetivo bloquear determinada rea ou fora, cortando-lhe as vias de comunicaes terrestres. Completo isolamento que uma fora impe do adversrio, impedindo seu retraimento e fuga em qualquer direo e cortando-lhe o recebimento de reforos e suprimentos, buscando a sua capitulao, rendio pelo stio ou destruio pela reduo em fora. Ciclo de informaes Conjunto de atividades relacionadas com a produo de informaes e que se desenvolvem segundo um mtodo de raciocnio que, em seqncia lgica, compreende as fases de planejamento, reunio de informes, processamento e difuso. Ciclo de rao (vveres) Perodo de 24 horas durante o qual uma rao vai ser consumida. Cincia Conjunto dos conhecimentos relativos ao universo: seus fenmenos naturais, ambientais e comportamentais. Pode ser considerada cincia pura ou fundamental, quando desvinculada de objetivos prticos, e cincia aplicada, quando visa a conseqncias determinadas. Cifra Sistema criptogrfico no qual as letras de cada palavra do texto em claro so substitudas por outras letras, smbolos ou algarismos, segundo regras ou convenes predeterminadas, para obter o texto criptografado. Circuito local Circuito que liga um telefone a uma central telefnica ou a outro telefone no mbito do centro de comunicaes. Circuito privativo Circuito reservado para uso exclusivo de uma autoridade ou organizao, podendo ser instalado especialmente ou ser um dos canais de um sistema j existente. Circuito tronco Circuito que liga duas centrais. C-9

C 20-1 Citao Transcrio de palavras (citao textual) ou reproduo de conceitos (citao conceitual) em um trabalho literrio. Referncia, em documento oficial, bravura, ato meritrio ou realizao de relevante valor praticado por militar no cumprimento do dever. Civis internados So estrangeiros que, a qualquer momento, estiverem em poder de nossas foras. Classe de suprimento Conjunto de artigos afins, grupados para facilitar o planejamento, a administrao e o controle da atividade de suprimento. Classificao Resultado da identificao, atribuindo uma categoria a cada movimento aeroespacial, com a finalidade de facilitar o controle das operaes militares e de trfego areo e de determinar uma conduta a tomar, em relao a cada movimento (fase do ciclo de interceptao). Cobertura Segurana proporcionada a uma fora por tropa interpostas entre ela e o inimigo. (ver definio de cobrir). rea de terreno representada em fotografias areas, fotocartas, mosaicos, cartas e outros meios. Cobertura area Misso da Fora Area que consiste na proteo aproximada das foras de superfcie contra a ao de elementos areos ou de superfcie do inimigo. Cobertura area de coluna Misso de apoio areo que consiste em manter aeronaves em alerta no ar sobre uma coluna em movimento para proteg-la contra a ao do inimigo areo ou terrestre. Cobertura antiarea Proteo aproximada proporcionada pelos meios de defesa antiarea contra a ao de elementos areos do inimigo. C-10

C 20-1 Cobertura de submarino integrada Cobertura organizada a fim de proteger o corpo principal contra ataques por submarinos, empregando aeronaves anti-submarinos equipadas com sonar e escoltadas de superfcie, integradas em uma unidade. Cobrir Ao que proporciona segurana determinada rea, tropa ou fora, evitando a ao e a observao inimiga. Ao ou conjunto de aes tticas que proporciona segurana a determinada regio ou fora, com elementos, unidades ou foras distanciados, orientados na direo do inimigo, para evitar que o mesmo possa atuar prematuramente sobre a regio ou fora coberta. Coeficiente de disperso Percentual de leitos fixos do teatro de operaes terrestre que deixa de estar, normalmente, disponvel para receber baixas. Coeficiente de perdas Dado para a estimativa de perdas, expresso em percentagem ou por mil, que possibilita a previso das variaes do efetivo em operaes, das perdas esperadas em dada situao e da sua distribuio por armas e servios. Essa previso permite avaliar as necessidades em recompletamento e planejar a sua distribuio. Coleta Atividade de apoio logstico para receber e iniciar o processamento de evacuao, em determinado escalo, de material, animal ou pessoal (mesmo mortos). Em relao manuteno, o incio desta atividade caracterizada no escalo brigada ou diviso de exrcito. Atividade por meio da qual o analista de inteligncia rene conhecimentos, sem a necessidade de uma investigao. Coluna aberta Formao de marcha motorizada em que as viaturas guardam entre si uma distncia que lhes assegure a disperso exigida pela situao, correspondendo a uma densidade de coluna estabelecida, normalmente, entre 5 e 12 viaturas por quilmetro.

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C 20-1 Coluna cerrada Formao de marcha motorizada em que a distncia entre as viaturas reduz-se ao mnimo imposto pela segurana na conduo das mesmas, correspondendo, em princpio, a uma densidade de coluna superior a 12 viaturas por quilmetro. Coluna de marcha Todos os elementos que se deslocam, pela mesma rodovia, dentro do mesmo movimento, sob o mesmo comando, podendo ser constituda de um ou mais grupamentos de marcha. Coluna ttica Tcnica do movimento por estrada, usada quando h possibilidade de interferncia do inimigo terrestre durante o deslocamento ou logo aps a chegada ao destino; consiste na organizao de grupamentos de foras para atender segurana e eventualidade de emprego. Comandante das foras areas do teatro de operaes Autoridade que exerce o comando das foras areas do teatro de operaes, no integrantes de foras combinadas, que venham a ser nele constitudas. Comandante das foras navais do teatro de operaes Autoridade que exerce o comando das foras navais do teatro de operaes, no integrantes de foras combinadas, que venham a ser nele constitudas. Comandante das foras terrestres do teatro de operaes Autoridade que exerce o comando das foras terrestres do teatro de operaes, no integrantes de foras combinadas, que venham a ser nele constitudas. Comandante de praia Oficial da armada encarregado do grupamento naval do destacamento de praia. Comandante do teatro de operaes Oficial-general investido do comando operacional das foras terrestres, navais e areas do teatro de operaes e responsvel pela coordenao das medidas administrativas (logsticas), daquelas foras.

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C 20-1 Comando Autoridade, decorrente de leis e regulamentos, atribuda a um militar para dirigir e controlar foras, sob todos os aspectos, em razo de seu posto e funo. Ato ou efeito de comandar. O comandante e os rgos que o assessoram ou qualquer organizao de chefia destinados a conduzir aes militares. Unidade ou unidades, organizao ou rea, sob o comando de um militar. Comando combinado Comando composto de elementos de mais de uma Fora Armada sob a responsabilidade de um comandante nico. Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro Grande Comando combinado que tem a misso de fazer a defesa do territrio nacional contra todas as formas de ataque aeroespacial e assegurar o exerccio da soberania nacional no espao areo brasileiro. Comando de guerra irregular Comando por meio do qual o comandante do teatro de operaes exerce o controle das foras irregulares. Comando e controle Conjunto de recursos humanos e materiais que, juntamente com determinados procedimentos, permite comandar, controlar, estabelecer comunicaes com as foras amigas e obter informaes. Comando Logstico do Teatro de Operaes Terrestre Grande-Comando logstico e territorial, componente da Fora Terrestre, encarregado do apoio logstico ao conjunto da fora terrestre no teatro de operaes. [Realiza o apoio logstico por intermdio da Regies Militares do teatro de operaes]. Comando operacional Grau de autoridade que compreende as atribuies para a composio das foras subordinadas, a designao de misses e objetivos, alm da direo necessria para a conduo das operaes militares. Normalmente, no inclui assuntos como administrao, disciplina, organizao interna e instruo.

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C 20-1 Comando supremo Exercido pelo Presidente da Repblica. Comandos Tropa altamente adestrada e qualificada a operar sob circunstncias e ambientes imprprios ou contra-indicados ao emprego de outros elementos das foras regulares, sendo apta a cumprir uma ampla variedade de misses ou tarefas, tticas ou estratgicas. Combate Ao militar de objetivo restrito e limitado, realizada de maneira hostil e direta contra o inimigo. Combate aproximado Ao militar violenta, caracterizada pelo choque entre combatentes opostos, na qual so empregadas armas de fogo de variados tipos, arma branca e, at mesmo, a luta corpo-a-corpo, que ocorre na fase do assalto a uma posio, visando a destruir, capturar, repelir ou expulsar o inimigo. Combate de encontro Ao que ocorre quando uma fora em deslocamento, ainda no completamente desdobrada para a batalha, engaja-se com uma fora inimiga, em movimento ou parada, sobre a qual se dispe de poucas informaes. Combinado(a) Atividade, operao ou organizao relacionada com aes militares estratgicas ou tticas de qualquer natureza, em que tomam parte elementos ponderveis de mais de uma Fora Armada, sob um s comando. Comboio Certo nmero de navios mercantes ou navios auxiliares ou ambos, geralmente escoltados por navios de guerra e/ou aeronaves, reunidos e organizados para efetuar conjuntamente uma travessia. Grupo de viaturas organizado com o propsito de que seu movimento seja regulado e controlado, dispondo ou no de proteo de escolta.

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C 20-1 Comboio especial de suprimento Processo especial de suprimento que compreende o envio de um comboio, organizado com os meios de transporte do escalo que presta o apoio, para descarregamento do suprimento em regio proposta pelo escalo que recebe o apoio. Compartimento transversal Compartimento do terreno cujo eixo longitudinal perpendicular ou oblquo direo do movimento de uma fora. Comprometimento da ordem interna Situao em que a ao das foras adversas, por sua natureza, origem, amplitude e vulto representa ameaa de grave e iminente instabilidade institucional. Comprometimento da ordem pblica Situao em que os rgos de segurana pblica no se mostram capazes de se contraporem, com eficcia, s foras adversas que ameaam a integridade das pessoas e do patrimnio e o pleno exerccio do estado de direito, sem caracterizar ameaa estabilidade institucional. Comunicao social Processo pelo qual se pode exprimir idias, sentimentos e informaes, visando estabelecer relaes e somar experincias. Comunicaes Conjunto dos sinais eletromagnticos utilizados para o trnsito de informaes. So empregados, neste campo, radiotransmissores e receptores em geral. Conceito da operao Exposio verbal ou escrita, por meio da qual o comandante de uma fora expe aos comandos subordinados como visualiza a execuo da operao em seu todo. Conceito estratgico Orientao resultante do estudo da situao estratgica; uma fixao do que cumpre fazer, em termos amplos e flexveis, a fim de permitir a utilizao na composio dos empreendimentos bsicos que dela decorrem.

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C 20-1 Conceito estratgico nacional Documento formal que encerra a concepo estratgica da Poltica Nacional e orientadora da Poltica Governamental. Concentrao Volume de fogo colocado em uma rea, em um dado perodo de tempo, limitado, e que recebe um nmero para referncia futura como possvel alvo. Concentrao estratgica Reunio de foras, em reas adequadas, com propsitos estratgicos. Concepo das operaes Expresso que tem em vista a definio das aes estratgicas que devem ser realizadas pelas Foras Armadas, a caracterizao objetiva da natureza das operaes a serem empreendidas, as foras e materiais necessrios e o respectivo momento de emprego, em face da hiptese de emprego (HE) prevista. Concepo de guerra Definio, dentro do quadro geral de uma hiptese de emprego, dos objetivos de guerra e da estratgia para sua consecuo, expressando a maneira pela qual o governo encara a resposta da Nao eventualidade de um determinado conflito. Concepo geral da guerra Entendimento da guerra como um todo e visualizao de como ela pode apresentar-se em seus aspectos gerais de interesse para a adequada aplicao do poder nacional, em todas suas expresses, com a definio da atitude nacional correspondente. Concepo militar de guerra Formulao da alada do Alto Comando que, em perfeito entrosamento com a poltica de segurana nacional e traduzindo as polticas de guerra, define a estratgia militar para alcanar os objetivos de guerra, estabelecendo, por