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1 AJUSTE DIRECTO CADERNO DE ENCARGOS PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS – TRABALHO TEMPORÁRIO

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  • 1

    AJUSTE DIRECTO

    CADERNO DE ENCARGOS

    PRESTAO DE SERVIOS TRABALHO TEMPORRIO

  • 2

    Captulo I

    Disposies gerais

    Clusula 1.

    Objecto

    O presente Caderno de Encargos compreende as clusulas a incluir no contrato a celebrar na

    sequncia de procedimento pr-contratual, que tem por objecto principal a celebrao de

    Contrato de aquisio de trabalho temporrio no Municpio de Miranda do Corvo, para a

    cedncia de pessoal nas reas descritas nas suas clusulas tcnicas.

    Clusula 2.

    Preo Base

    O preo base, de acordo com as condies previstas no presente Caderno de Encargos, de

    74.000,00 (setenta e quatro mil euros), acrescido de IVA taxa legal em vigor, correspondendo

    ao preo mximo que a entidade Adjudicante se dispe a pagar, pela execuo de todas as

    prestaes que constituem o objecto do presente contrato.

    Clusula 3.

    Contrato

    1 O contrato composto pelo respectivo clausulado contratual e os seus anexos1.

    2 O contrato a celebrar integra ainda os seguintes elementos:

    a)Os suprimentos dos erros e das omisses do Caderno de Encargos identificados

    pelos concorrentes, desde que esses erros e omisses tenham sido expressamente

    aceites pelo rgo competente para a deciso de contratar;

    b)Os esclarecimentos e as rectificaes relativos ao Caderno de Encargos;

    c)O presente Caderno de Encargos;

    d)A proposta adjudicada;

    e)Os esclarecimentos sobre a proposta adjudicada prestados pelo adjudicatrio.

  • 3

    3 Em caso de divergncia entre os documentos referidos no nmero anterior, a

    respectiva prevalncia determinada pela ordem pela qual a so indicados.

    4 Em caso de divergncia entre os documentos referidos no n. 2 e o clausulado do

    contrato e seus anexos, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos propostos de

    acordo com o disposto no artigo 99. do Cdigo dos Contratos Pblicos e aceites pelo

    adjudicatrio nos termos do disposto no artigo 101. desse mesmo diploma legal1.

    Clusula 4.

    Prazo

    1 - O Contrato ter uma durao previsvel de 9 (nove) meses contados da data da

    respectiva assinatura.

    2 - O presente contrato terminar logo que deixem de ser consideradas necessrias as

    prestaes de servios.

    3 - Nesse caso, a cessao do contrato dever ser efectuada com pr-aviso de 8 dias,

    sem direitos a indemnizao.

    Clusula 5.

    Prestao da Cauo

    Para o cumprimento do presente contrato, no exigida a prestao da Cauo, nos

    termos do n. 2 do artigo 88. e n. 2 do artigo 156. do Cdigo dos Contratos Pblicos

    1 Esta disposio apenas aplicvel quando o contrato for reduzido a escrito (cfr. artigos 94. e 95. do Cdigo dos Contratos Pblicos)

  • 4

    Captulo II

    Obrigaes contratuais

    Seco I

    Obrigaes do prestador de servios

    Subseco I

    Disposies gerais

    Clusula 6.

    Obrigaes principais do prestador de servios

    1. O Adjudicatrio compromete-se a cumprir escrupulosamente a legislao vigente

    relativa a regime jurdico de trabalho temporrio, designadamente o estabelecido no Decreto-

    Lei 19/2007, de 22 de Maio.

    2. O Adjudicatrio compromete-se a cumprir os requisitos legais de segurana e sade

    no trabalho, estabelecidos na Lei 35/2004 e Lei 99/2003.

    3. As actividades tero de ser desenvolvidas em conformidade com as indicaes

    tcnicas do Municpio de Miranda do Corvo e nos termos da legislao em vigor e aplicvel,

    nomeadamente o CCP (entre outras).

    4. Dever assegurar o desenvolvimento dos trabalhos que lhe forem entregues para

    execuo, dando conhecimento do desenvolvimento dos mesmos, entidade adjudicante ou a

    funcionrio do Municpio destacado para o efeito, sempre que tal lhe seja solicitado.

    5. Dever proceder em pleno respeito pelas normas processuais de qualidade que

    vigoram na autarquia.

    Clusula 7.

    Forma de prestao do servio

    A execuo da prestao de servio dever respeitar as Clusulas Tcnicas anexas ao presente

    Caderno de Encargos, de acordo com os objectivos especficos de cada prestador de servios.

  • 5

    Subseco II

    Dever de sigilo

    Clusula 8.

    Objecto do dever de sigilo

    1 O prestador de servios deve guardar sigilo sobre toda a informao e

    documentao, tcnica e no tcnica, comercial ou outra, relativa ao Municpio de Miranda do

    Corvo, de que possa ter conhecimento ao abrigo ou em relao com a execuo do contrato.

    2 A informao e a documentao cobertas pelo dever de sigilo no podem ser

    transmitidas a terceiros, nem objecto de qualquer uso ou modo de aproveitamento que no o

    destinado directa e exclusivamente execuo do contrato.

    3 Exclui-se do dever de sigilo previsto a informao e a documentao que fossem

    comprovadamente do domnio pblico data da respectiva obteno pelo prestador de

    servios ou que este seja legalmente obrigado a revelar, por fora da lei, de processo judicial ou

    a pedido de autoridades reguladoras ou outras entidades administrativas competentes.

    Seco II

    Obrigaes do Municpio de Miranda do Corvo

    Clusula 9.

    Preo contratual

    1 Pela prestao dos servios objecto do contrato, bem como pelo cumprimento

    das demais obrigaes constantes do presente Caderno de Encargos, o Municpio de Miranda

    do Corvo deve pagar ao prestador de servios o preo constante da proposta adjudicada,

    acrescido de IVA taxa legal em vigor, se este for legalmente devido.

    2 O preo referido no nmero anterior inclui todos os custos, encargos e despesas

    cuja responsabilidade no esteja expressamente atribuda ao contraente pblico.

  • 6

    Clusula 10.

    Condies de pagamento

    1 A quantia devida pelo Municpio de Miranda do Corvo, nos termos da clusula

    anterior, deve ser paga no prazo de 60 dias aps a recepo da respectiva factura, a qual s

    pode ser emitida aps o vencimento da obrigao respectiva.

    2 Para os efeitos do nmero anterior, a obrigao considera-se vencida aps o

    servio ser efectuado.

    3 Em caso de discordncia por parte deste Municpio, quanto aos valores indicados

    nas facturas, deve este comunicar ao prestador de servios, por escrito, os respectivos

    fundamentos, ficando o prestador de servios obrigado a prestar os esclarecimentos

    necessrios ou proceder emisso de nova factura corrigida.

    Captulo III

    Penalidades contratuais e resoluo

    Clusula 11.

    Responsabilidade das Partes

    1. Cada uma das Partes deve cumprir pontualmente as obrigaes emergentes do

    Contrato e responde perante a outra por quaisquer danos que resultem do incumprimento ou

    do cumprimento defeituoso dessas obrigaes, nos termos deste Caderno de Encargos e da lei,

    sem prejuzo do disposto na clusula seguinte.

    2. O adjudicatrio responsabiliza-se por todos os danos causados ao Municpio de

    Miranda do Corvo relativos aos servios prestados e que resultem da aco ou omisso dos

    seus profissionais.

    3. Sem prejuzo da responsabilidade sobre danos excedentes ou causados a terceiros,

    no caso de o adjudicatrio no fornecer atempadamente os cuidados de sade contratados,

    obriga-se a indemnizar o Municpio de Miranda do Corvo, pagando-lhe imediatamente um

    montante correspondente ao dobro do preo dos servios em causa.

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    Clusula 12.

    Penalidades contratuais

    1. Pelo incumprimento de obrigaes emergentes do contrato, o Municpio de Miranda

    do Corvo pode exigir do adjudicatrio o pagamento, a ttulo de pena pecuniria, de uma multa

    diria, no montante de 1% do valor da prestao por cada dia de atraso, at ao limite de 20%,

    sobre a factura respeitante.

    2. Em caso de resoluo do contrato por incumprimento do prestador de servios, o

    Municpio de Miranda do Corvo pode exigir-lhe uma pena pecuniria at ao valor

    correspondente ao perodo de tempo que decorreria at ao seu terminus.

    3. Ao valor da pena pecuniria prevista no nmero anterior so deduzidas as

    importncias pagas pelo prestador de servios ao abrigo da alnea a) do n. 1, relativamente aos

    servios cujo atraso na respectiva concluso tenha determinado a resoluo do contrato.

    4. Na determinao da gravidade do incumprimento, o Municpio de Miranda do

    Corvo tem em conta, nomeadamente, a durao da infraco, a sua eventual reiterao, o grau

    de culpa do adjudicatrio e as consequncias do incumprimento.

    5. O Municpio de Miranda do Corvo pode compensar os pagamentos devidos ao

    abrigo do contrato com as penas pecunirias devidas nos termos da presente clusula.

    6. As penas pecunirias previstas na presente clusula no obstam a que o Municpio de

    Miranda do orvo exija uma indemnizao pelo dano excedente.

    Clusula 13.

    Fora maior

    1 No podem ser impostas penalidades ao prestador de servios, nem havida

    como incumprimento, a no realizao pontual das prestaes contratuais a cargo de qualquer

    das partes que resulte de caso de fora maior, entendendo-se como tal as circunstncias que

    impossibilitem a respectiva realizao, alheias vontade da parte afectada, que ela no pudesse

    conhecer ou prever data da celebrao do contrato e cujos efeitos no lhe fosse

    razoavelmente exigvel contornar ou evitar.

  • 8

    2 Podem constituir fora maior, se se verificarem os requisitos do nmero anterior,

    designadamente, tremores de terra, inundaes, incndios, epidemias, sabotagens, greves,

    embargos ou bloqueios internacionais, actos de guerra ou terrorismo, motins e determinaes

    governamentais ou administrativas injuntivas.

    3 No constituem fora maior, designadamente:

    a) Circunstncias que no constituam fora maior para os subcontratados do prestador

    de servios, na parte em que intervenham;

    b) Greves ou conflitos laborais limitados s sociedades do prestador de servios ou a

    grupos de sociedades em que este se integre, bem como a sociedades ou grupos de

    sociedades dos seus subcontratados;

    c) Determinaes governamentais, administrativas, ou judiciais de natureza

    sancionatria ou de outra forma resultantes do incumprimento pelo prestador de

    servios de deveres ou nus que sobre ele recaiam;

    d) Manifestaes populares devidas ao incumprimento pelo prestador de servios de

    normas legais;

    e) Incndios ou inundaes com origem nas instalaes do prestador de servios cuja

    causa, propagao ou propores se devam a culpa ou negligncia sua ou ao

    incumprimento de normas de segurana;

    f) Avarias nos sistemas informticos ou mecnicos do prestador de servios no

    devidas a sabotagem;

    g) Eventos que estejam ou devam estar cobertos por seguros.

    4 A ocorrncia de circunstncias que possam consubstanciar casos de fora maior

    deve ser imediatamente comunicada outra parte.

    5 A fora maior determina a prorrogao dos prazos de cumprimento das

    obrigaes contratuais afectadas pelo perodo de tempo comprovadamente correspondente ao

    impedimento resultante da fora maior.

  • 9

    Clusula 14.

    Resoluo por parte do contraente pblico

    1 Sem prejuzo de outros fundamentos de resoluo previstos na lei, o Municpio de

    Miranda do Corvo pode resolver o contrato, a ttulo sancionatrio, no caso de o prestador de

    servios violar de forma grave ou reiterada qualquer das obrigaes que lhe incumbem.

    2 O direito de resoluo referido no nmero anterior exerce-se mediante declarao

    enviada ao prestador de servios.

    Captulo IV

    Resoluo de litgios

    Clusula 15.

    Foro competente

    Para resoluo de todos os litgios decorrentes do contrato fica estipulada a

    competncia do Tribunal Judicial da Comarca da Lous, com expressa renncia a qualquer

    outro.

    Captulo V

    Disposies finais

    Clusula 16.

    Subcontratao e cesso da posio contratual

    A subcontratao pelo prestador de servios e a cesso da posio contratual por

    qualquer das partes depende da autorizao da outra, nos termos do Cdigo dos Contratos

    Pblicos.

  • 10

    Clusula 17.

    Comunicaes e notificaes

    1 Sem prejuzo de poderem ser acordadas outras regras quanto s notificaes e

    comunicaes entre as partes do contrato, estas devem ser dirigidas, nos termos do Cdigo dos

    Contratos Pblicos, para o domiclio ou sede contratual de cada uma, identificados no

    contrato.

    2 Qualquer alterao das informaes de contacto constantes do contrato deve ser

    comunicada outra parte.

    Clusula 18.

    Contagem dos prazos

    Os prazos previstos no contrato so contnuos, correndo em sbados, domingos e dias

    feriados.

    Clusula 19.

    Legislao aplicvel

    Decreto-Lei n. 18/2008 de 29 de Janeiro, bem como as disposies legislativas e

    regulamentares aplicveis, de acordo com a natureza do servio a contratar.

  • 11

    Clusulas Tcnicas

    Clusula 1.

    mbito da Prestao de Servios

    A prestao em causa tem por objecto principal a celebrao de Contrato de aquisio

    de trabalho temporrio no Municpio de Miranda do Corvo, para a cedncia de pessoal nas

    seguintes condies:

    Escala Salarial praticada pela Administrao Local de referncia para elaborao da

    Proposta

    Habilitaes Literrias dos Candidatos N. de

    Candidatos

    Vencimento base

    (equiparado s tabelas

    remuneratrias da

    funo pblica)

    Perodo

    (meses)

    Carga

    Horria

    (semanal)

    Licenciatura em Arquitectura 1 1.201,48 5 35

    Bacharelato em Contabilidade e Auditoria 1 995,51 3 35

    Licenciatura em Geografia com

    Especializao em Ambiente e

    Desenvolvimento 1 995,51 6 35

    Assistente Tcnico (Assistente

    Administrativo9 1 683,13 10 35

    Assistente Operacional 3 450,00 9 35

    Pressupe o gozo de frias

  • 12

    Clusula 2.

    mbito da Prestao de Servios

    O Municpio de Miranda do Corvo, sendo a entidade utilizadora dos prestadores de

    servios, reserva-se no direito preferencial de escolha dos candidatos, nomeadamente, aqueles

    que tem experincia autrquica nas actividades cujos servios se pretendem contratar.

    Miranda do Corvo, 28 de Setembro de 2009

    O Vereador com Competncias Delegadas

    Srgio Lus Rodrigues Seco, Dr.