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Quando o corpo limita Embora seja importante manter-se ativo, a fisioterapeuta e osteopata Roberta Cardozo Soriano explica que, no caso dos idosos, é ainda mais importante fazer exames e avaliações para identificar o que podem ou não fazer. É muito co- mum as pessoas mais velhas terem pro- blemas de coluna e de articulação.“O pi- lates é uma boa opção porque são exercí- cios um pouco mais leves, mas que tra- balham o ganho de força, a melhoria da postura, do equilíbrio, da coordenação, da respiração”, indica a profissional. As quedas são um dos maiores fatores de risco para os idosos, assim, o equilíbrio pode evitá-las e a força permite uma rea- ção rápida na hora de se proteger. O único momento em que não se de- ve praticar pilates é durante uma crise de labirintite. Tirando isso, todo mundo pode fazer. Eusa Fonseca, 87, dona de casa, passou 22 anos fazendo ioga. Ela caminhava da SQS 204 à SQS 211 e fazia musculação. Até começar a sentir dores e ser proibida pelo médico por causa da artrose. “Foi uma crise muito forte. En- tão, me disseram que eu tinha que fazer pilates terapêutico”, conta. Agora, ela faz osteopatia toda segun- da-feira e conta que sai aliviada do pila- tes, sentindo-se bem. Tanto que até já tem menos saudade da ioga que prati- cava antes de a doença crônica chegar. Dona Eusa sabe que tem que se controlar para as dores não voltarem. Ela conta que se escorava na parede durante a fase mais delicada. Muito ativa e cheia de disposição, sabe que, às vezes, exagera: anda de- mais, faz trabalho doméstico ou algu- ma estripulia. Há alguns meses, cuidou até de uma obra na Vila Planalto, um espaço de lazer em uma casa para crianças com deficiência e abandona- das, a qual ajuda há mais 20 anos. Pontos de encontro comunitário (PEC) Brasília está cheia de pontos de encontro comunitários, que são aquelas academias coletivas instaladas em algumas praças da cidade. A iniciativa começou na China, em 1998, quando o governo de lá procurava uma forma de fazer a população se exercitar mais. O Brasil copiou o modelo, que pode, sim, ser muito vantajoso. Muitos profissionais, porém, afirmam que, apesar de não haver contraindicação para o uso dos equipamentos, a prática só trará benefícios se a atividade for feita após uma avaliação médica e mediante a orientação de um profissional. No caso de idosos, o cuidado é ainda mais importante. Segundo o profissional de educação física Acácio Tolentino, como uma atividade inicial é válida, mas, de fato, falta a orientação. “Não interessa fazer qualquer movimento, mas sim os que façam com que o idoso seja funcional. Para despertar o interesse, é bom, mas a pessoa acaba sentindo falta de alguma coisa e deve procurar um profissional”, explica. Eusa Fonseca, 87 anos, adotou o pilates depois da crise de artrose: mais disposição e menos dores Qual o sonho do seu filho para o futuro? Ser astronauta ou artista? Médico ou surfista? Não importa o sonho, importante é aprender. E aprender a ir além. Se você acreditar, seu filho pode chegar onde quiser. Porque, com educação, todos os sonhos são possíveis. Matemática Português Inglês Japonês Encontre a unidade mais próxima! 0800 728 1121 www.kumon.com.br

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Quando o corpo limitaEmbora seja importante manter-se

ativo, a fisioterapeuta e osteopataRobertaCardozoSorianoexplicaque,nocasodosidosos,éaindamaisimportantefazerexameseavaliaçõesparaidentificaro que podem ou não fazer. É muito co-mum as pessoas mais velhas terem pro-blemas decoluna edearticulação.“Opi-lateséumaboaopçãoporquesãoexercí-cios um pouco mais leves, mas que tra-balham o ganho de força, a melhoria dapostura, do equilíbrio, da coordenação,da respiração”, indica a profissional. Asquedas são um dos maiores fatores derisco para os idosos, assim, o equilíbriopodeevitá-laseaforçapermiteumarea-çãorápidanahoradeseproteger.

Oúnicomomentoemquenãosede-ve praticar pilates é durante uma crisede labirintite.Tirando isso, todo mundopode fazer. Eusa Fonseca, 87, dona de

casa, passou 22 anos fazendo ioga. Elacaminhava da SQS 204 à SQS 211 e faziamusculação. Até começar a sentir dorese ser proibida pelo médico por causa daartrose.“Foi uma crise muito forte. En-tão, me disseram que eu tinha que fazerpilates terapêutico”, conta.

Agora, ela faz osteopatia toda segun-da-feira e conta que sai aliviada do pila-tes, sentindo-se bem. Tanto que até játem menos saudade da ioga que prati-cava antes de a doença crônica chegar.

Dona Eusa sabe que tem que secontrolar para as dores não voltarem.Ela conta que se escorava na parededurante a fase mais delicada.

Muito ativa e cheia de disposição,sabe que, às vezes, exagera: anda de-mais, faz trabalho doméstico ou algu-ma estripulia. Há alguns meses, cuidouaté de uma obra na Vila Planalto, umespaço de lazer em uma casa paracrianças com deficiência e abandona-das, a qual ajuda há mais 20 anos.

Pontos de encontro comunitário (PEC)Brasília está cheia de pontos de encontro comunitários, que são

aquelas academias coletivas instaladas em algumas praças da cidade.A iniciativa começou na China, em 1998, quando o governo de lá

procurava uma forma de fazer a população se exercitar mais. O Brasilcopiou o modelo, que pode, sim, ser muito vantajoso. Muitos

profissionais, porém, afirmam que, apesar de não havercontraindicação para o uso dos equipamentos, a prática só trarábenefícios se a atividade for feita após uma avaliação médica emediante a orientação de um profissional. No caso de idosos, o

cuidado é ainda mais importante. Segundo o profissional de educaçãofísica Acácio Tolentino, como uma atividade inicial é válida, mas, de

fato, falta a orientação. “Não interessa fazer qualquer movimento, massim os que façam com que o idoso seja funcional. Para despertar o

interesse, é bom, mas a pessoa acaba sentindo falta de algumacoisa e deve procurar um profissional”, explica.

EusaFonseca, 87 anos, adotouo pilates depoisda crise de artrose:mais disposição emenosdores

Qual o sonho do seu filho para o futuro?Ser astronauta ou artista? Médico ou surfista?

Não importa o sonho, importante é aprender. E aprender a ir além.

Se você acreditar, seu filho pode chegar onde quiser. Porque, com educação, todos

os sonhos são possíveis.

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