24
OBS.: Segue tb, a réplica da ação de cobrança de honorários da D. Cida, acho q falei demais, misturei umas petições minhas com as suas, fiz uma salada, dá uma olhada, depois a gente conversa. Outra coisa, qdo vc tiver um tempinho e estiver pelo Foro Tatuapé, vc precisa assinar a petição, pois eu só fiz uma rubrica maluca. EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DO FORO REGIONAL DO ---------SÃO PAULO PROCESSO Nº xxxxxxxxxxx Fulana, requerente, por sua advogada e bastante procuradora que a esta subscreve, nos autos do processo em epígrafe, AÇÃO DE COBRANÇA DE HONORÁRIOS PROFISSIONAIS - Procedimento Sumaríssimo que move contra beltrana, em atenção ao r. despacho de fls. 94, vem respeitosamente à presença de V.Exa. apresentar sua MANIFESTAÇÃO À CONTESTAÇÃO, ofertada às fls. 81/93 e aduzir razões fático-jurídicas das quais o teor passa a aduzir: Rua Apucarana, n.º282 - Cj. 51 - Tatuapé - São Paulo - SP - CEP 03311-000 - 6941-2723/295-5071 Email: [email protected]

85918-Réplica2_Denise COBRANÇA CONTR HONORÁRIOS-Alterada Para Publicar

Embed Size (px)

DESCRIPTION

replica de honorários advogados ação propria.

Citation preview

EXMO

OBS.: Segue tb, a rplica da ao de cobrana de honorrios da D. Cida, acho q falei demais, misturei umas peties minhas com as suas, fiz uma salada, d uma olhada, depois a gente conversa. Outra coisa, qdo vc tiver um tempinho e estiver pelo Foro Tatuap, vc precisa assinar a petio, pois eu s fiz uma rubrica maluca.EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CVEL DO FORO REGIONAL DO ---------SO PAULO

PROCESSO N xxxxxxxxxxxFulana, requerente, por sua advogada e bastante procuradora que a esta subscreve, nos autos do processo em epgrafe, AO DE COBRANA DE HONORRIOS PROFISSIONAIS - Procedimento Sumarssimo que move contra beltrana, em ateno ao r. despacho de fls. 94, vem respeitosamente presena de V.Exa. apresentar sua MANIFESTAO CONTESTAO, ofertada s fls. 81/93 e aduzir razes ftico-jurdicas das quais o teor passa a aduzir:

A exordial em aluso versa sobre a Cobrana de Honorrios advocatcios, pois em cumprimento ao mandato que lhe foi outorgado pela requerida, conforme prova a certido de fls., a requerente efetuou todos os servios profissionais contratados, tendo, inclusive, atuado tambm perante o Tribunal de Justia, escusando-se, no entanto, a requerida a pagar o valor dos mesmos, pelos meios amigveis.Contudo, em abominvel violao dos direitos da requerente, profissional cumpridora de seus deveres, a requerida vm, h cerca de 05 (cinco) anos, frustrando, de todas as maneiras, o direito da requerente em ver seu trabalho remunerado condignamente.

Existe um em promio que aduz o seguinte: "SE ALGUM DIA VOCS FOREM SURPREENDIDOS PELA INJUSTIA OU PELA INGRATIDO, NO DEIXEM DE CRER NA VIDA, DE ENGRANDEC-LA PELA DECNCIA, DE CONSTRU-LA PELO TRABALHO." (Edson Queiroz)

Para a autora, esses mandamentos, calham, como uma luva, na presente quaestio, que ora submetida ao sbio e ao justo exame desse digno Juzo.

As razes trazidas a pretrio pela requerida, jamais podero prosperar, uma vez que destitudas do mnimo suporte ftico ou legal e/ou documental, foram lanadas no nico escopo de procrastinar a demanda em detrimento da autora, no ofertando nenhuma prova, tentando em vs alegaes mascarar a responsabilidade que est "in re ipsa".

Com efeito, a qualquer que se faa da pea contestatria por mais superficial que seja, nota-se a sua fragilidade e inconsistncia, tendo a requerida se limitado a negao justa postulares da requerente, sem no entanto apresentar qualquer prova em relao as suas mendazes assertivas, no carreando ao bojo do processado NENHUM documento diferente do que a prpria autora j havia carreado, conforme se verifica.

I - QUANTO PRELIMINAR DE prescrio da cobrana:

Preliminarmente a requerida argiu a prescrio da ao alegando, em sntese, que a requerente elaborou acordo em 22/22/2222, sem a anuncia da requerida, nos autos do processo xxxx e que o referido acordo teve seu trnsito em julgado 15 dias aps a homologao pelo MM. Juiz em xx/xx/xxx.

Primeiramente, somente para efeito de esclarecimento, o acordo homologado nos autos do processo de Anulao de Partilha teve seu trnsito em julgado em xx/xx/xxxx, conforme Certido datada de xx/xx/xxx (doc. 01 e verso).

Contudo, aps a homologao do acordo, o processo continuou a tramitar para apurao e recolhimento de impostos inter-vivos, bem como, para expedio de Carta de Sentena.

Assim sendo, conforme cpias em anexo (docs. 02/22), o referido processo continuou a tramitar normalmente, contudo de forma morosa, pois a parte contrria no fornecia os dados necessrios para fiel andamento do feito, bem como, procrastinava o recolhimento do imposto inter-vivos.

Imperioso salientar que a requerente somente retirou a Carta de Sentena em xx/xxx/xxxx, sendo que o processo continuou em Cartrio at xx/xx/xxxx, data em que foi, finalmente, arquivado.

Em conformidade com o artigo 25 do Estatuto do Advogado, Lei n 8.906/94, ao contrrio do que alega a requerida o direito de ao da requerente no est prescrita, assim vejamos:

Art. 25 - Prescreve em cinco anos a ao de cobrana de honorrios de advogado, contado o prazo:

I - do vencimento do contrato, se houver;

II - do trnsito em julgado da deciso que os fixar;

III - da ultimao do servio extrajudicial ;

IV - da desistncia ou transao;

V - da renncia ou revogao do mandato.

Assim, passamos a analisar os incisos do referido artigo:

I- No havia data prevista para vencimento do contrato, porm, por hiptese e por amor ao debate, se admitssemos isso, a data do seu vencimento se daria aps trmino do processo, ou seja, em xx/xxx/xxxx, quando foi arquivado definitivamente, e, ainda, em ltima hiptese, a data em que a requerente realizou o ltimo ato processual comprovado, ou seja, retirou a Carta de Sentena para entreg-la requerida, viabilizando, assim, a venda dos imveis, ou seja, em 28/06/2000;

II- Ainda no existe deciso de fixao de honorrios;

III- A ultimao do servio extrajudicial somente se deu aps o arquivamento definitivo do processo, ou seja, em xx/xx/xxxx, e ainda, se formos analisar que a requerente continuou, juntamente com o filho da requerida a realizar pesquisas numa tentativa de localizar mais bens do ex-cnjuge da requerida e assim poder propor nova ao de partilha com bens sonegados, a prescrio somente se iniciou em meados de tal ano, pois quando desistiram da ao (tal informao pode ser confirmada ouvindo conversa telefnica gravada);IV- No houve desistncia e tampouco transao dos honorrios.

V- No houve renncia ou revogao do mandato.

Melhor sorte no assiste a requerida ao invocar o artigo 206 do Cdigo Civil, pargrafo 5, inciso II, pois o mesmo reza o seguinte:

Art. 206. Prescreve:

5 Em cinco anos:

II a pretenso dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, curadores e professores pelos seus honorrios, contando o prazo da concluso dos servios, da cessao dos respectivos contratos ou mandato (grifo nosso);

Assim sendo, a requerente somente concluiu os seus servios quando retirou a Carta de Sentena para poder entreg-la requerida, nico documento hbil para demonstrar os direitos adquiridos com aquela demanda, pois sem o referido documento para registro a requerida jamais provaria sua propriedade.

Entretanto, se fosse considerado o perodo alegado pela requerida para dar incio prescrio, ou seja, da homologao do acordo realizado nos autos da Ao de Anulao de Partilha, os servios da requerente estariam inacabados, e a requerida jamais poderia usufruir de seus direitos, pois no tinha o documento hbil para demonstrar a sua propriedade, ou seja, o processo estaria pela metade.

E ainda, pedi vnia para transcrever ementa cujo entendimento defendido nos E. Tribunais:

HONORRIOS PROFISSIONAIS ADVOGADO COBRANA PRESCRIO RELAO JURDICA VLIDA ENTRE AS PARTES NO RECONHECIMENTO. No contendo o contrato de prestao de servios advocatcios data certa e determinada para a sua cessao, enquanto subsistir a relao contratual entre as partes, no corre a prescrio extintiva da correspondente ao de cobrana (Ap. s/ Rev. 714.297-00/8 9 Cm. Rel. Juiz FERRAZ DE ARRUDA J. 21.8.2002).

E ainda, a relao jurdica contratual permaneceu hgida e valendo entre as partes, at o momento em que foi informado requerida que a requerente no poderia mais aguardar a venda de um dos seus imveis, pois seu direito de ao prescreveria, e to logo a requerente ajuizou a presente demanda, a requerida representou a requerente perante a OAB/SP, numa tentativa de ameaar a requerente.

Tanto a relao jurdica entre as partes era confiana mtua que a requerente atuou em outros trs processos pela requerida e ainda um pelo filho da requerida.Por todo o exposto, requer seja afastada a alegao de prescrio, que nada mas do que uma tentativa de enriquecer-se ilicitamente.

II DA FALSIDADE DA ASSINATURA LANADA NO CONTRATO DE HONORRIOS EXIBIDOS NOS AUTOS

A requerida alega que no firmou o contrato em questo, razo pela qual no atribui como sua a assinatura que aparece no verso do documento, nem mesmo a rubrica no anverso, no sendo a mesma autntica....

Impugnou o referido contrato e requereu, ainda, a apresentao do documento original.

Ora Exa., a requerida est atirando para todos os lados, porque, provavelmente sabe que o Contrato Original no se encontra mais no poder da requerente, pois sem querer fazer demasiadas suposies, no dia da segunda audincia designada por V.Exa., dia SS/sss/sss, a requerente foi assaltada logo na sada do escritrio quando se dirigia audincia, sendo que ficou impossibilitada de comparecer audincia (fls. ).

Entretanto, tendo em vista a conduta ultimamente adotada pela requerida e pelo seu filho, Sr. fulano, imperioso informar que a requerente no descarta a hiptese de que foi vtima de assalto planejado pela requerida ou seu filho, pois dias antes da audincia, a requerente conversou, via telefone, com a requerida e perguntou se a mesma no viria para a audincia designada para tentativa de Conciliao, sendo que a requerida informou que somente compareceria em audincia se fosse intimada, mesmo assim a requerente disse que levaria os documentos que ainda estavam em sua posse para entregar-lhe em audincia, contudo no dia da audincia, assim que saiu do escritrio, a requerente foi assaltada a poucos metros, conforme Boletim de Ocorrncia em anexo, contudo, soube, mais tarde, que a representante no compareceu na audincia (fls. 60).Alm de documentos pessoais da requerente, foram levados cheques, Carto de Banco, Carto de Crdito e duas pastas de audincia, uma da prpria requerente com vrios documentos pertinentes presente demanda, entre eles: Contrato de Honorrios original, vrios carns de IPTU de propriedades do ex-cnjuge da requerida, matrculas de imveis, lista de bens, procuraes pblicas e revogaes originais da requerida em prol de terceiros, cpia do processo de Anulao de Partilha, sendo que o nico documento que a requerente no carregava consigo era a Carta de Sentena que estava na mala da advogada subscritora.

Aps esse fato, o filho da requerida comeou a procurar incansavelmente a requerente, inclusive com ameaas, sendo que chegaram at mesmo enviar um telegrama requerendo a Carta de Sentena (doc. ), assim sendo, para que no imputassem desero injusta requerente, sob a alegao que tivesse se negado a entregar os referidos documentos ou que os mesmos pudessem se extraviar, a requerente, em SS/sss/sss, ajuizou Ao de Consignao de Documentos distribuda por Dependncia a esses autos.

Logo aps, no dia SS/SS/ssss, DOMINGO, o filho da requerida foi procurar a requerente em sua residncia, fazendo verdadeira campana, iniciando no perodo da tarde, contudo o mesmo foi atendido pela genitora da requerente, pois a ora autora estava fora da cidade, sendo que no final da tarde comeou a telefonar tanto para o celular da requerente quanto para sua residncia, sendo que a requerente mandou avis-lo para ele telefonar no dia seguinte, tendo em vista que estava em uma festa de aniversrio de seu filho, contudo o mesmo insistia e exigia ser atendido, querendo, a qualquer custo, levar a Carta de Sentena, sendo que ficou telefonando por vrias vezes proferindo ameaas via telefone para quem atendesse, dizendo que no sairia da frente da residncia da requerente enquanto a mesma no fosse atend-lo, pois queria tambm que a requerente retirasse o presente processo ajuizado contra sua genitora, alegando que a mesma estava com problemas de sade.Diante de tais ameaas e para garantir a prpria segurana e integridade, e tambm de sua famlia, a requerente pediu ajuda policial e somente saiu para conversar com o filho da requerida quando a viatura policial chegou, e diante de todos informou ao filho da requerida que o local e horrios eram inapropriados para discutirem sobre processo, pois j era tarde da noite, por volta das 22:00 horas de um domingo, informando-lhe que a Carta de Sentena referente ao processo de Anulao de Partilha j havia sido consignada junto ao Processo de Cobrana e que quanto ao referido processo jamais desistiria da ao, e que para que isso no mais ocorresse informou que registraria a ocorrncia, assim, depois de desculpar-se com seus familiares, a requerente se dirigiu at a Delegacia de Polcia do bairro, acompanhada dos policiais militares para registrar Boletim de Ocorrncia (docs. ), sendo que ao adentrar Delegacia, o filho da requerida j havia chegado l, contudo assim que visualizou a requerente, evadiu-se do local, dando o entendimento que somente queria se certificar se a requerente registraria ocorrncia.

Outrossim, vale esclarecer que aps o telegrama enviado em sss/sss///// a requerida se deu por citada nos autos do Processo de Consignao de Documentos, requerendo o desentranhamento da Carta de Sentena, sendo que j foi proferida a sentena nos autos, declarando extinta a obrigao da autora de os entregar, bem como extinto o processo, com base nos artigos 269, inciso II e 897 do Cdigo de Processo Civil (docs. ), e ainda se deu por citada tambm nos presentes autos (fls. ).

Infelizmente, a requerente tinha enorme considerao e carinho pela requerida e seu filho Marcos, sendo que o tratamento sempre foi recproco, de amizade e respeito, tanto que esperou o mximo que pde para no ajuizar a presente demanda, pois acreditava na verdadeira amizade, tanto que a requerida sempre lhe enviava cartes de Natal.Contudo desde o final de ssss o filho da requerida comeou a procurar a requerente mais vezes, pedindo conselhos sobre o que deveria fazer, pois seu pai estava passando bens para terceiro em seu detrimento, aps esse fato, comeou a pensar na possibilidade de anular o acordo realizado no processo em que a requerente era a patrona, assim a requerente comeou a desconfiar das atitudes e conversas, tanto da ora requerida quanto de seu filho tal, pois pelos dilogos mantidos com ambos, ficou evidente a inteno dos mesmos em tentar se eximir, a qualquer custo, dos honorrios anteriormente acordados, assim, a requerente, para se proteger de qualquer ato que pudesse colocar em risco tanto sua imagem como o fruto de seu trabalho, comeou a ter o cuidado de somente atend-los, via telefone, quando a mesma pudesse ser gravada. Assim sendo, requer a V.Exa. a juntada de duas fitas cassetes onde demonstram a capacidade de mentir, dissimular, tanto da requerida quanto de seu filho, junta-se, ainda, parte da conversa transcrita, e se assim for entendimento de V.Exa. desde j requer a transcrio de todo contedo das referidas fitas.Para demonstrar como o filho da requerida no mede esforos para tentar dissimular e esconder provas, depois que a requerida entrou com representao contra a requerente, ainda conversava amigavelmente no telefone com a requerente, como velhos amigos, sendo bem provvel que estava tentando de todas as formas pegar, amigavelmente, os documentos da requerida, que ainda estavam na guarda da requerente, pois sabia que a notificao da OAB estaria chegando a qualquer momento, assim chegou mesmo a mentir que o outro advogado, Dr. , patrono de seu genitor, o que assinou o acordo com a requerente, j teria morrido h algum tempo, no intuito de que a requerente no o procuraria como testemunha, contudo o referido advogado continua advogando e bem saudvel para um falecido.

Requer, ainda, a juntada de vrias cpias de documentos para constatao de que a assinatura prostrada no Contrato de Honorrios juntado realmente da requerida, bastando comparar, tambm, com o da prpria procurao de fls. , que diga-se de passagem, a requerida no impugnou.

Sabe-se, ainda, que existem mtodos de percia que podem atestar a veracidade ou falsidade de assinatura e documentos mesmo em fotocpia, assim, quem alega que deve arcar com o nus da prova, porm, para ajudar na percia a requerente junta os referidos documentos para servirem de base de confrontao (docs. ).

Outrossim, interessante ainda vislumbrar que o nico interesse da requerida em alegar falsidade de assinatura de ganhar mais tempo, talvez para tentar alienar tais bens, porm, mesmo que no existisse tal Contrato de Honorrios, a requerente ajuizaria ao de cobrana com pedido de arbitramento da mesma maneira, pois a Tabela de Honorrios da OAB, ainda continua com os mesmo 20% sobre o lucro auferido com a demanda pelo cliente.

O artigo 22, pargrafo 2 do Estatuto do advogado reza o seguinte: Art. 22 - A prestao de servio profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos honorrios convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbncia.

2 - Na falta de estipulao ou de acordo, os honorrios so fixados por arbitramento judicial, em remunerao compatvel com o trabalho e o valor econmico da questo, no podendo ser inferiores aos estabelecidos na tabela organizada pelo Conselho Seccional da OAB.

Assim sendo, se no existisse contrato escrito, o arbitramento dos honorrios deveria ser feito exatamente nos mesmos moldes do contrato firmado entre as partes, ou seja, em AES DE JURISDIO CONTENCIOSA OU QUE ASSUMAM ESTE CARTER:Salvo outra disposio na presente, 20% sobre o valor da condenao, na poca do pagamento, ou sobre o proveito econmico ou patrimonial advindo ao cliente, sendo no Mnimo, haja ou no benefcio patrimonial, R$ 2.060,00 (Tabela de Honorrios de 2005)DO USO INDEVIDO DA PROCURAO OUTORGADA, BEM COMO DO PREJUZO IRREPARVEL CAUSADO PELA AUTORA:

Alega a querelante que em SS/sss/sss assinou procurao para a requerente para propor Ao de -------nos autos do processo n ======, apenso ao processo n ===== que tramitou perante a x Vara da Famlia e das Sucesses do Foro Regional do -SP, ...visto que a Reclamante foi coagida a assinar diviso de bens deixando de lado uma grande parte de seu patrimnio. (grifo nosso)

Alega, ainda, que aps o processo ter obtido vitria nos Tribunais, a requerente, sem o consentimento EXPRESSO da requerida, procedeu nova partilha de bens, e que tal partilha foi igual a que teria sido anulada, e que tal ato da requerente teria prejudicado os direitos da requerida de forma irreparvel (grifo nosso).Ressalte-se, ainda, que a contestao tem alguns pontos controvertidos, pois a requerida alega que no assinou contrato de honorrios, mas no impugna a assinatura da procurao de fls. 10, e tampouco nega a relao jurdica ocorrida entre as partes, ao contrrio, neste momento tenta demonstrar que a requerente uma profissional relapsa e portanto no deve ser remunerada pelo seu trabalho.Contudo, a nobre patrona da requerida no atentou-se cuidadosamente aos fatos ocorridos, pois diferentemente do que alega a requerida, conforme se pode constatar atravs da cpia do Acrdo do Colendo Tribunal de Justia, no houve vitria nos Tribunais, mas to somente anulao da Sentena de 1 grau por acolhimento de preliminar de Cerceamento de Defesa, devolvendo, assim, a conduo e prosseguimento do processo ao Juzo de 1 Grau (fls. ).Assim, conforme j informado, a requerente foi contratada pela requerida para promover Ao l contra seu ex-cnjuge, Sr. , ajuizada em sss/sss/sss, processo n sss, apenso ao processo nssss.E em cumprimento ao mandato que lhe foi outorgado pela querelante, conforme prova a certido juntada (fl. ), a requerente efetuou todos os servios profissionais contratados, tendo, inclusive, atuado tambm perante o Tribunal de Justia (fls. ), pois em 1 Instncia a Ao foi julgada Improcedente (fls. )

Nota-se, ainda, que a requerida somente alega que a requerente procedeu nova partilha de bens SEM SEU CONSENTIMENTO EXPRESSO, ou seja, no foi expresso (=escrito), ento foi verbal????

Alega, ainda, que a partilha de bens foi igual a que fora anulada, cumpre-nos salientar, novamente, que a PARTILHA NO HAVIA SIDO ANULADA, ainda, o processo somente estaria seguindo seu curso normal, ou seja, haveria a instruo do processo com oitiva de testemunhas, at final deciso, onde a ao tanto poderia ser declarada procedente quanto improcedente, pois tudo dependeria somente das testemunhas, pois a requerida no tinha nenhuma prova documental.

Curioso que aps muitos anos do acordo formulado nos autos, a requerida e seu filho negam que tenham concordado com o acordo formulado e ainda negam que sabiam do mesmo.Importante esclarecer que o filho da requerida formado em Faculdade de Direito e que a requerida no nenhuma analfabeta, pois como provam Carto de Natal e envelope em anexo, a requerida sabe muito bem escrever, e sempre enviava cartes de Natal para a requerente, nota-se que os ora juntados so de ano tal a ano tal, e como poderia uma pessoa nestas condies ficar cerca de 07 anos sem ao menos perguntar que fim levou um processo de seu real interesse?

E por que nunca perguntou por que a requerente estava lhe enviando Telegrama de Cobrana? Como pode se verificar o referido telegrama foi recebido pela prpria querelante.

Entretanto, interessante salientar que mesmo que a requerida tivesse assinado o referido acordo, com certeza, neste momento, diria que foi coagida a assinar ou que a assinatura no era a sua, pois a mesma USEIRA E VEZEIRA em alegar esse tipo de informao.

Ento vejamos:

Na ao de Anulao de .... ajuizada pela requerida foi alegado coao e forte abalo emocional por perda de entes queridos para tentar anular o acordo formulado dentro dos autos de Separao Judicial, e diga-se de passagem, a advogada que patrocinava a causa jamais recebeu nenhuma Representao, isso porque, pelo que alega a requerida, seu ex-cnjuge teria pago os honorrios da mesma.

Em Maro de ano, a requerida Revogou Procurao Pblica que teria passado para pessoa de confiana de seu ex-cnjuge, Sr., alegando que aquela assinatura no era a dela, sendo que na poca entendemos melhor somente revogar a referida procurao, sem levantar essa hiptese, pois o caso acabaria parando na Corregedoria e poderia ocasionar vrios problemas, inclusive legais .

Ocorre que a requerida sempre esteve ciente de todos os atos praticados em seu processo, bem como, do acordo, sendo que, inclusive pediu para seu filho acompanhar a requerente at mesmo no Foro, tanto que tambm conhece todos os ento funcionrios do Ofcio da Famlia onde tramitou o referido processo, somente nega neste momento, porque jamais saberia da existncia de gravaes de suas conversas telefnicas mantidas com a requerida e tambm com seu filho fulano, sendo que como se poder notar atravs da oitiva das fitas, a requerida foi muito bem instruda para alegar que nada sabia, mas sempre caa em contradio, sendo que aps saber que a requerente havia ajuizado a presente demanda, negava veemente que sabia do acordo formulado.

O que ocorreu que a requerida se negou a vir para a Capital para assinar o acordo, alegando que no estava bem de sade para resolver tais questes e que seu filho fulano poderia participar das negociaes e que poderia ser feito o que ele entendesse melhor, pois alm de residir, na poca, em So Paulo, era seu nico herdeiro e o nico beneficiado diretamente.

Assim sendo, a requerente entrou em contato com o advogado do ex-marido da requerida, Dr., marcando uma reunio com o mesmo para discutirem os termos do acordo, pois o anterior, preparado pela requerente, no foi aceito pelo ex_cnjuge da requerida (docs. ))

No dia da reunio, final do ms de janeiro, a requerida realmente no compareceu, mas enviou seu filho no seu lugar para acompanhar e intervir nas negociaes, sendo certo que o advogado nos apresentou uma procurao do seu cliente onde estava expresso a sua vontade, requerendo, inclusive, a excluso do pagamento das custas e honorrios da parte vencedora.

que a requerida, em sua pea contestatria, no propsito de driblar a ao da JUSTIA, faz alegaes cavilosas e que no correspondem de longe, "data maxima venia", verdade, tudo com o fito de locupletar-se ilicitamente, as custas da requerente. Isto porque, foi criada uma estria fantasiosa para tentar, sob o plio do judicirio, espoliar as algibeiras da requerente.

Na realidade, a requerida est abusando da inverdade, no possuindo resqucio de constrangimento em tentar prejudicar, a qualquer custo, algum que somente lhe fez o bem, e o que pior, abusa e desafia ao discernimento do Juzo, ofendendo a inteligncia alheia, desdenhando o bom senso, a razo e a lgica. Ora Excelncia, ainda que se procure ter o mximo respeito queles que, nos moldes da requerida e de seus patronos, procuram de uma maneira digna e sem achaques tentar tornar verdade a mentira, com a devida vnia, a requerente no compreende que essa mendaz tentativa venha apoucar a inteligncia alheia, nem que sirva para demonstrar alegaes totalmente despidas do mnimo supedneo material, com despudor elegante, em total desespero de causa.

Com a referida ao foram agregados ao patrimnio da requerida os outros 50% (cinqenta por cento) dos imveis em que j era proprietrio em 50% com o ex-cnjuge, passando a lhe pertencer a totalidade dos imveis a seguir mencionados, conforme documentos juntados, ou seja, a requerida teve grande benefcio com a referida ao, porm aps anos passados, o prprio filho da requerida alegou que o patrimnio que ficou com seu pai multiplicou-se, sensivelmente, sendo que onde era uma casinha velha, virou um galpo que alugado por R$ () mensalmente, ou seja, a requerida somente se arrependeu do acordo porque cresceu os olhos encima das melhorias feitas por seu ex-cnjuge em um patrimnio que antes valia muito pouco, ou seja, nada fazem, mas querem usufruir daqueles que fazem.

Por derradeiro, requer-se a juntada do carto de natal e envelope enviados pela requerida (docs.), bem como, Boletim de Ocorrncia informado ocorrido em zz/zz/zzz (docs.), bem como o telegrama enviado aps o fato (doc) e ainda vrios comprovantes de ligaes realizados em vrios momentos para o telefone da requerida, onde prova que sempre mantiveram contato (docs.), e ainda, a transcrio da fistas. No mais, reitera-se as alegaes da Exordial.

Pelo supra-exposto, faz-se, concessa venia, a forma replicante que sobretudo se estagna pela procedncia da inicial a qual, por esta proficiente lavra, estabelecer-se- integralmente correspondida em seu desiderato; assim espera a promovente.

Que advenha toda a plenitude reqestada!

Justia desejo firme e contnuo de dar a cada um o que lhe devido. (Justiniano)

Nestes Termos,P. Deferimento.

So Paulo, 2006.

A advogada Rua Apucarana, n.282 - Cj. 51 - Tatuap - So Paulo - SP - CEP 03311-000 - 6941-2723/295-5071

Email: [email protected]