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Sistema Sensorial

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Sistema Sensorial

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O Sistema nervoso sensorial é a parte do sistema nervoso responsável pela análise dos

estímulos oriundos dos meios ambientes externo e interno ao organismo.

As informações sensoriais são usadas para atender quatro grandes funções: percepção e interpretação, controle do movimento, regulação de funções de órgãos internos e a manutenção de consciência.

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Sensorial

• Os sentidos fundamentais do corpo humano -visão, audição, tato, gustação ou paladar e olfato - constituem as funções que propiciam o nosso relacionamento com o ambiente. Por meio dos sentidos, o nosso corpo pode perceber muita coisa do que nos rodeia; contribuindo para a nossa sobrevivência e integração com o ambiente em que vivemos.

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• Existem determinados receptores, altamente especializados, capazes de captar estímulos diversos. Tais receptores, chamados receptores sensoriais, são formados por células nervosas capazes de traduzir ou converter esses estímulos em impulsos elétricos ou nervosos que serão processados e analisados em centros específicos do sistema nervoso central (SNC), onde será produzida uma resposta (voluntária ou involuntária). A estrutura e o modo de funcionamento destes receptores nervosos especializados é diversa.

Sensorial

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Ao analisar o ambiente, o sistema nervoso sensorial ofaz detectando determinados aspectos do ambientepor meio de órgãos sensoriais específicos cujasinformações são então processadas por vias neuraisrotuladas. Assim experimentamos modalidadessensações distintas (visão, audição, gustação etc) esuas submodalidades (intensidade, duração elocalização etc).

Outro aspecto do sistema sensorial é promoverexperiências sensoriais conscientes e inconscientes.

Sensorial

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Existem determinados receptores, altamenteespecializados, capazes de captar estímulosdiversos. Tais receptores, chamados receptoressensoriais, são formados por células nervosascapazes de traduzir ou converter esses estímulosem impulsos elétricos ou nervosos que serãoprocessados e analisados em centros específicosdo sistema nervoso central (SNC), onde seráproduzida uma resposta (voluntária ouinvoluntária). A estrutura e o modo defuncionamento destes receptores nervososespecializados é diversa.

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Tipos de receptores:1) Exteroceptores: respondem a estímulos externos, originados fora do organismo.2) Proprioceptores: os receptores proprioceptivos encontram-se no esqueleto e nas inserções tendinosas, nos músculos esqueléticos (formando feixes nervosos que envolvem as fibras musculares) ou no aparelho vestibular da orelha interna. Detectam a posição do indivíduo no espaço, assim como o movimento, a tensaõ e o estiramento musculares.3) Interoceptores: os receptores interoceptivos respondem a estímulos viscerais ou outras sensações como sede e fome.

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• Para que possa exercer a sua função de integração e coordenação, chegam a ele informações internas e externas, através de estímulos sensoriais, que no seu conjunto formam o sistema sensorial

• Estímulos do meio externo – exteroreceptivos

• Estímulos prod.pelo indivíduo são intero ou proprioceptivos

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Sensibilidade

• Origem visceral e paredes das cavidades estímulo –interoceptivo

• Articulações, músculos e tendões – propioceptivos.

• Sensibilidade – superficial ou profunda.

• Superficial: tato, temperatura, dor e habilidade de se distinguir dois pontos.

• Profunda – posição dos músculos, e articul –propiocepção.

• Combinada - estereognosia

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Em geral, os receptores sensitivos podem ser simples, como uma ramificação nervosa; mais complexos, formados por elementos nervosos interconectados ou órgãos complexos, providos de sofisticados sistemas funcionais.Dessa maneira:è pelo tato - sentimos o frio, o calor, a pressão atmosférica, etc;è pela gustação - identificamos os sabores;è pelo olfato - sentimos o odor ou cheiro;è pela audição - captamos os sons;è pela visão - observamos as cores, as formas, os contornos, etc.

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Portanto, em nosso corpo os órgãos dos sentidos estão encarregados de receber estímulos externos. Esses órgãos são:è a pele - para o tato;è a língua - para a gustação;è as fossas nasais - para o olfato;è os ouvidos - para a audição;è os olhos - para a visão.

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Orgão olfatório

• Arte olfatória da túnica mucosa do nariz.• Parte superior da parede lateral do septo nasal

das fossas nasais.• Células olfatórias, neurônios bipolares cujos

prolongamentos periféricos alcançam a superf. do epitélio constituindo as vesículas olfatórias. Seus fins filamentos se unem e atravessam a lâmina cribiforme do osso etmoide , conctando-se com o bulbo olfatório do nervo olfatório retransmitindo os estímulos para os centros olfatórios cerebrais

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O olfato humano é pouco desenvolvido se comparado

ao de outros mamíferos. O epitélio olfativo humano

contém cerca de 20 milhões de células sensoriais, cada

qual com seis pêlos sensoriais (um cachorro tem mais de

100 milhões de células sensoriais, cada qual com pelo

menos 100 pêlos sensoriais). Os receptores olfativos são

neurônios genuínos, com receptores próprios que

penetram no sistema nervoso central.

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A cavidade nasal, que começa a partir das janelas do

nariz, está situada em cima da boca e debaixo da caixa

craniana. Contém os órgãos do sentido do olfato, e é

forrada por um epitélio secretor de muco. Ao circular pela

cavidade nasal, o ar se purifica, umedece e esquenta. O

órgão olfativo é a mucosa que forra a parte superior das

fossas nasais - chamada mucosa olfativa ou amarela, para

distingui-la da vermelha - que cobre a parte inferior.

A mucosa vermelha é dessa cor por ser muito rica em

vasos sangüíneos, e contém glândulas que secretam muco,

que mantém úmida a região. Se os capilares se dilatam e o

muco é secretado em excesso, o nariz fica obstruído,

sintoma característico do resfriado.

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A mucosa amarela é muito rica em terminações nervosas do nervo olfativo. Os dendritos das células olfativas possuem prolongamentos sensíveis (pêlos olfativos), que ficam mergulhados na camada de muco que recobre as cavidades nasais. Os produtos voláteis ou de gases perfumados ou ainda de substâncias lipossolúveis que se desprendem das diversas substâncias, ao serem inspirados, entram nas fossas nasais e se dissolvem no muco que impregna a mucosa amarela, atingindo os prolongamentos sensoriais.

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Dessa forma, geram impulsos

nervosos, que são conduzidos até o corpo

celular das células olfativas, de onde

atingem os axônios, que se comunicam

com o bulbo olfativo. Os axônios se

agrupam de 10-100 e penetram no osso

etmóide para chegar ao bulbo olfatório,

onde convergem para formar estruturas

sinápticas chamadas glomérulos. Estas se

conectam em grupos que convergem para

as células mitrais. Fisiologicamente essa

convergência aumenta a sensibilidade

olfatória que é enviada ao Sistema

Nervoso Central (SNC), onde o processo

de sinalização é interpretado e

decodificado.

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Aceita-se a hipótese de que existem alguns tipos básicos de

células do olfato, cada uma com receptores para um tipo de odor.

Os milhares de tipos diferentes de cheiros que uma pessoa

consegue distinguir resultariam da integração de impulsos gerados

por uns cinqüenta estímulos básicos, no máximo. A integração

desses estímulos seria feita numa região localizada em áreas

laterais do córtex cerebral, que constituem o centro olfativo.

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A mucosa olfativa é tão sensível que poucas moléculas sãosuficientes para estimula-la, produzindo a sensação deodor. A sensação será tanto mais intensa quanto maior fora quantidade de receptores estimulados, o que dependeda concentração da substância odorífera no ar.O olfato tem importante papel na distinção dos alimentos.Enquanto mastigamos, sentimos simultaneamente opaladar e o cheiro. Do ponto de vista adaptativo, o olfatotem uma nítida vantagem em relação ao paladar: nãonecessita do contato direto com o objeto percebido paraque haja a excitação, conferindo maior segurança e menorexposição a estímulos lesivos.

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O olfato, como a visão, possui uma enorme capacidadeadaptativa. No início da exposição a um odor muito forte, asensação olfativa pode ser bastante forte também, mas, apósum minuto, aproximadamente, o odor será quaseimperceptível.Porém, ao contrário da visão, capaz de perceber um grandenúmero de cores ao mesmo tempo, o sistema olfativo detectaa sensação de um único odor de cada vez. Contudo, um odorpercebido pode ser a combinação de vários outros diferentes.Se tanto um odor pútrido quanto um aroma doce estãopresentes no ar, o dominante será aquele que for maisintenso, ou, se ambos forem da mesma intensidade, asensação olfativa será entre doce e pútrida.

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Orgãos da visão - olho e orgãos acessóriosOlho e bulbo ocular

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Olho – bulbo ocular – funciona como máquina fotográfica – sistema de lentes que convergem os raios para os fotorreceptores.Orgão par, esferoide, na cavidade orbitária, unido ao primeiro par craneano, o nervo óptico posteriormente.

Tunica fibrosaESCLERA E CÓRNEA

TunicaVascularCorioide,Corpo ciliarIris

Tunica internaRETINA expansão do nervo óptico

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Cada globo ocular compõe-se de três túnicas e de quatro meios transparentes:Túnicas:1- túnica fibrosa externa: esclerótica (branco do olho). Túnica resistente de tecido fibroso e elástico que envolve externamente o olho (globo ocular) A maior parte da esclerótica é opaca e chama-se esclera, onde estão inseridos os músculos extra-oculares que movem os globos oculares, dirigindo-os a seu objetivo visual. A parte anterior da esclerótica chama-se córnea. É transparente e atua como uma lente convergente.

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2- Túnica intermédia vascular pigmentada: úvea. Compreende a coróide, o corpo ciliar e a íris. A coróide está situada abaixo da esclerótica e é intensamente pigmentada. Esses pigmentos absorvem a luz que chega à retina, evitando sua reflexão. Acha-se intensamente vascularizada e tem a função de nutrir a retina.Possui uma estrutura muscular de cor variável – a íris, a qual é dotada de um orifício central cujo diâmetro varia, de acordo com a iluminação do ambiente – a pupila.A coróide une-se na parte anterior do olho ao corpo ciliar, estrutura formada por musculatura lisa e que envolve o cristalino, modificando sua forma.

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3- túnica interna nervosa: retina. É a membrana mais interna e está debaixo da coróide. É composta por várias camadas celulares, designadas de acordo com sua relação ao centro do globo ocular. A camada mais interna, denominada camada de células ganglionares, contém os corpos celulares das células ganglionares, única fonte de sinais de saída da retina, que projeta axônios através do nervo óptico. Na retina encontram-se dois tipos de células fotossensíveis: os cones e os bastonetes. Quando excitados pela energia luminosa, estimulam as células nervosas adjacentes, gerando um impulso nervoso que se propaga pelo nervo óptico.

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Em ambientes mal iluminados, por ação do sistema nervoso simpático, o diâmetro da pupila aumenta e permite a entrada de maior quantidade de luz. Em locais muito claros, a ação do sistema nervoso parassimpático acarreta diminuição do diâmetro da pupila e da entrada de luz. Esse mecanismo evita o ofuscamento e impede que a luz em excesso lese as delicadas células fotossensíveis da retina.

Na penumbra (acima) a pupila se dilata; na claridade (abaixo), ela se contrai.

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A imagem fornecida pelos cones é mais nítida e mais rica em detalhes. Há três tipos de cones: um que se excita com luz vermelha, outro com luz verde e o terceiro, com luz azul. São os cones as células capazes de distinguir cores.Os bastonetes não têm poder de resolução visual tão bom, mas são mais sensíveis à luz que os cones. Em situações de pouca luminosidade, a visão passa a depender exclusivamente dos bastonetes. É a chamada visão noturna ou visão de penumbra. Nos bastonetes existe uma substância sensível à luz – a rodopsina – produzida a partir da vitamina A. A deficiência alimentar dessa vitamina leva à cegueira noturna e à xeroftalmia (provoca ressecamento da córnea, que fica opaca e espessa, podendo levar à cegueira irreversível).

Há duas regiões especiais na retina: a fovea centralis (ou fóvea ou mancha amarela) e o ponto cego. A fóvea está no eixo óptico do olho, em que se projeta a imagem do objeto focalizado, e a imagem que nela se forma tem grande nitidez. É a região da retina mais altamente especializada para a visão de alta resolução. A fóvea contém apenas cones e permite que a luz atinja os fotorreceptores sem passar pelas demais camadas da retina, maximizando a acuidade visual.

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Acuidade visual

central, em um raio de 10 graus a partir da fóvea. Os

bastonetes, ausentes na fóvea, são encontrados

principalmente na retina periférica, porém transmitem

informação diretamente para as células ganglionares.

No fundo do olho está o ponto cego, insensível a

luz. No ponto cego não há cones nem bastonetes. Do

ponto cego, emergem o nervo óptico e os vasos

sangüíneos da retina.

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A capacidade do olho de distinguir entre doispontos próximos é chamada acuidade visual, aqual depende de diversos fatores, em especialdo espaçamento dos fotorreceptores na retinae da precisão da refração do olho.

ACUIDADE VISUAL

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Meios transparentes:

- Córnea: porção transparente da túnica externa

(esclerótica); é circular no seu contorno e de espessura

uniforme. Sua superfície é lubrificada pela lágrima,

secretada pelas glândulas lacrimais e drenada para a

cavidade nasal através de um orifício existente no canto

interno do olho.

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humor aquoso: fluido aquoso que se situa entre a córnea e o cristalino, preenchendo a câmara anterior do olho.-cristalino: lente biconvexa coberta por uma membrana transparente. Situa-se atrás da pupila e eorienta a passagem da luz até a retina. Também divide o interior do olho em dois compartimentos contendo fluidos ligeiramente diferentes: (1) a câmara anterior, preenchida pelo humor aquoso e (2) a câmara posterior, preenchida pelo humor vítreo. Pode ficar mais delgado ou mais espesso, porque é preso ao músculo ciliar, que pode torna-lo mais delgado ou mais curvo. Essas mudanças de forma ocorrem para desviar os raios luminosos na direção da mancha amarela.

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-O cristalino fica mais espesso para a visão de objetos próximos e, mais delgado para a visão de objetos mais distantes, permitindo que nossos olhos ajustem o foco para diferentes distâncias visuais. A essa propriedade do cristalino dá-se o nome de acomodação visual. Com o envelhecimento, o cristalino pode perder a transparência normal, tornando-se opaco, ao que chamamos catarata. - humor vítreo: fluido mais viscoso e gelatinoso que se situa entre o cristalino e a retina, preenchendo a câmara posterior do olho. Sua pressão mantém o globo ocular esférico.

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As pálpebras são duas dobras de pele revestidas internamente por uma

membrana chamada conjuntiva. Servem para proteger os olhos e espalhar

sobre eles o líquido que conhecemos como lágrima. Os cílios ou pestanas

impedem a entrada de poeira e de excesso de luz nos olhos, e as

sobrancelhas impedem que o suor da testa entre neles. As glândulas

lacrimais produzem lágrimas continuamente. Esse líquido, espalhado pelos

movimentos das pálpebras, lava e lubrifica o olho. Quando choramos, o

excesso de líquido desce pelo canal lacrimal e é despejado nas fossas

nasais, em direção ao exterior do nariz.

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Meios dioptcricos do Olho

O aparelho refratário do olho

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Estruturas que compõem o aparelho auditivo. Orelha externa, média e internaA orelha externa é formada basicamente por 2 estruturas: o pavilhão auricular ou aurícula e o meato acustico externo. Que se estende até a membrana timpânica

Orgãos da audição e do equilíbrioOrgão estetoacústico ou ventíbulo coclear

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ANATOMIA DA ORELHA

O órgão responsável pela audição é a orelha (antigamente

denominado ouvido), também chamada órgão vestíbulo-coclear ou

estato-acústico.

A maior parte da orelha fica no osso temporal, que se localiza na

caixa craniana. Além da função de ouvir, o ouvido também é

responsável pelo equilíbrio.

A orelha está dividida em três partes: orelhas externa, média e

interna (antigamente denominadas ouvido externo, ouvido médio e

ouvido interno).

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ORELHA EXTERNA

A orelha externa é formada pelo pavilhão auditivo (antigamente denominado

orelha) e pelo canal auditivo externo ou meato auditivo.

Todo o pavilhão auditivo (exceto o lobo ou lóbulo) é constituído por tecido

cartilaginoso recoberto por pele, tendo como função captar e canalizar os sons para

a orelha média.

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Estrutura fibrocartilaginosa e que tem na sua composição algumas saliências e algumas reentrâncias, vc observa que na borda da orelha, no nosso pavilhão auricular nós temos essa pontinha q chamamos de helix, essa região paralela ao helix é o anti-helix, essa saliência na frente da abertura é o tragos e temos aqui o anti-tragos, a depressão mais central é a concha e abertura do conduto auditivo externo que chamamos de porus acústico externo.

Pavilhão auricular

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A partir daí vamos entrar na 2º porção da orelha externa que é o conduto auditivo externo, vcsvêem que esse não é um conduto auditivo reto, ele é levemente sinuoso. Ele tem como características anatômicas que podemos valorizar: 1º é o comprimento q vai em média de 2,5cm a 3cm da abertura do porusaté a membrana timpânica, nós vamos falar dela, os autores consideram q ele faz parte da orelha média por causa da relação dela c/ a cadeia ossicular.

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O canal auditivo externo estabelece a comunicação entre a orelha média e o meio externo, tem cerca de três centímetros de comprimento e está escavado em nosso osso temporal. É revestido internamente por pêlos e glândulas, que fabricam uma substância gordurosa e amarelada, denominada cerume ou cera. Tanto os pêlos como o cerume retêm poeira e micróbios que normalmente existem no ar e eventualmente entram nos ouvidos.O canal auditivo externo termina numa delicada membrana - tímpano ou membrana timpânica -firmemente fixada ao conduto auditivo externo por um anel de tecido fibroso, chamado anel timpânico.

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ORELHA MÉDIA

A orelha média começa na membrana timpânica e consiste, em sua totalidade, de um

espaço aéreo – a cavidade timpânica – no osso temporal. Dentro dela estão três ossículos

articulados entre si, cujos nomes descrevem sua forma: martelo, bigorna e estribo. Esses

ossículos encontram-se suspensos na orelha média, através de ligamentos.

O cabo do martelo está encostado no tímpano; o estribo apóia-se na janela oval, um

dos orifícios dotados de membrana da orelha interna que estabelecem comunicação com a

orelha média. O outro orifício é a janela redonda. A orelha média comunica-se também

com a faringe, através de um canal denominado tuba auditiva (antigamente denominada

trompa de Eustáquio). Esse canal permite que o ar penetre no ouvido médio. Dessa forma,

de um lado e de outro do tímpano, a pressão do ar atmosférico é igual. Quando essas

pressões ficam diferentes, não ouvimos bem, até que o equilíbrio seja reestabelecido.

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ORELHA INTERNA

A orelha interna, chamada labirinto, é formada por escavações no

osso temporal, revestidas por membrana e preenchidas por líquido. Limita-

se com a orelha média pelas janelas oval e a redonda. O labirinto apresenta

uma parte anterior, a cóclea ou caracol - relacionada com a audição, e

uma parte posterior - relacionada com o equilíbrio e constituída pelo

vestíbulo e pelos canais semicirculares.

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ORELHA INTERNA

A orelha interna, chamada labirinto, é formada por escavações no osso temporal,

revestidas por membrana e preenchidas por líquido. Limita-se com a orelha média pelas

janelas oval e a redonda. O labirinto apresenta uma parte anterior, a cóclea ou caracol -

relacionada com a audição, e uma parte posterior - relacionada com o equilíbrio e

constituída pelo vestíbulo e pelos canais semicirculares.

A cóclea é um aparelho membranoso formado por tubos espiralados.

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O diagrama da secção transversal ( mostra que a cóclea é composta por três tubos individuais, colados um ao lado do outro: as escalas ou rampas timpânica, média ou coclear e vestibular. Todos esses tubos são separados um do outro por membranas. A membrana existente entre a escala vestibular e a escala média é tão fina que não oferece obstáculo para a passagem das ondas sonoras. Sua função é simplesmente separar os líquidos das escalas média e vestibular, pois esses têm origem e composição química distintas entre si e são importantes para o adequado funcionamento das células receptoras de som. Por outro lado, a membrana que separa a escala média da escala timpânica –chamada membrana basilar – é uma estrutura bastante resistente, que bloqueia as ondas sonoras. Essa membrana é sustentada por cerca de 25.000 estruturas finas, com a forma de palheta, as quais se projetam de um dos lados da membrana e aparecem ao longo de toda a sua extensão – as fibras basilares.

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As fibras basilares próximas à janela oval na base da cóclea são curtas, mas tornam-se

progressivamente mais longas à medida que se aproximam da porção superior da cóclea,. Na

parte final da cóclea, essas fibras são aproximadamente duas vezes mais longas do que as

basais.

Na superfície da membrana basilar localiza-se o órgão de Corti, onde há células nervosas

ciliares (células sensoriais). Sobre o órgão de Corti há uma estrutura membranosa, chamada

membrana tectórica, que se apóia, como se fosse um teto, sobre os cílios das células

sensoriais.

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Cóclea1- escala ou rampa média ou coclear2- escala ou rampa vestibular3- escala ou rampa timpânica4- gânglio espiral5- nervo coclear (partindo da membrana basilar)

Órgão de Corti

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O labirinto posterior (ou vestibular) é constituído pelos canais semicirculares e pelo vestíbulo. Na parte posterior do vestíbulo estão as cinco aberturas dos canais semicirculares, e na parte anterior, a abertura para o canal coclear.Os canais semicirculares não têm função auditiva, mas são importantes na manutenção do equilíbrio do corpo. São pequenos tubos circulares (três tubos em forma de semicírculo) que contêm líquido e estão colocados, respectivamente, em três planos espaciais (um horizontal e dois verticais) no labitintoposterior, em cada lado da cabeça. No término de cada canal semicircular existe uma válvula com a forma de uma folha - a crista ampular. Essa estrutura contém tufos pilosos (cílios) que se projetam de células ciliares semelhantes às maculares.

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Entre os canais semicirculares e a cóclea está uma grande cavidade cheia de um líquido chamado perilinfa - o vestíbulo. No interior dessa cavidade existem duas bolsas membranáceas, contendo outro líquido – a endolinfa: uma póstero-superior, o utrículo, e uma ântero-inferior, o sáculo. Tanto o utrículo quanto o sáculo contêm células sensoriais agrupadas em estruturas denominadas máculas. Células nervosas da base da mácula projetam cílios sobre uma massa gelatinosa na qual estão localizados minúsculos grânulos calcificados, semelhantes a pequenos grãos de areia - os otólitos ou otocônios.O utrículo e o sáculo comunicam-se através dos ductos utricular e sacular.

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O utrículo e o sáculo comunicam-se através dos ductos utricular e sacular.

Imagens: GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. 5ª ed., Rio de Janeiro, Ed. Interamericana, 1981.

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A GUSTAÇÃO (PALADAR)

Os sentidos gustativo e olfativo são chamados sentidos químicos,

porque seus receptores são excitados por estimulantes químicos. Os

receptores gustativos são excitados por substâncias químicas existentes

nos alimentos, enquanto que os receptores olfativos são excitados por

substâncias químicas do ar. Esses sentidos trabalham conjuntamente na

percepção dos sabores. O centro do olfato e do gosto no cérebro combina

a informação sensorial da língua e do nariz.

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O receptor sensorial do paladar é a papila gustativa. É constituída por células epiteliais localizadas em torno de um poro central na membrana mucosa basal da língua. Na superfície de cada uma das células gustativas observam-se prolongamentos finos como pêlos, projetando-se em direção da cavidade bucal; são chamados microvilosidades. Essas estruturas fornecem a superfície receptora para o paladar.

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Observa-se entre as células gustativas de uma papila uma rede com duas ou três fibras nervosas gustativas, as quais são estimuladas pelas próprias células gustativas. Para que se possa sentir o gosto de uma substância, ela deve primeiramente ser dissolvida no líquido bucal e difundida através do poro gustativo em torno das microvilosidades. Portanto substâncias altamente solúveis e difusíveis, como sais ou outros compostos que têm moléculas pequenas, geralmente fornecem graus gustativos mais altos do que substâncias pouco solúveis difusíveis, como proteínas e outras que possuam moléculas maiores.

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A gustação é primariamente uma função da língua, embora

regiões da faringe, palato e epiglote tenham alguma sensibilidade.

Os aromas da comida passam pela faringe, onde podem ser

detectados pelos receptores olfativos.

As Quatro Sensações Gustativas-Primárias

Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas,

cujas células sensoriais percebem os quatro sabores primários, aos

quais chamamos sensações gustativas primárias: amargo (A),

azedo ou ácido (B), salgado (C) e doce (D). De sua combinação

resultam centenas de sabores distintos. A distribuição dos quatro

tipos de receptores gustativos, na superfície da língua, não é

homogênea.

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O sabor diferente das comidas

Cada comida ativa uma diferente combinação de sabores

básicos, ajudando a torná-la única. Muitas comidas têm um

sabor distinto como resultado da soma de seu gosto e cheiro,

percebidos simultaneamente. Além disso, outras modalidades

sensoriais também contribuem com a experiência gustativa,

como a textura e a temperatura dos alimentos. A sensação de

dor também é essencial para sentirmos o sabor picante e

estimulante das comidas apimentadas.

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CENTRAL

As vias de transmissão dos estímulos gustativos ao tronco cerebral

e daí ao córtex cerebral. Os estímulos passam das papilas gustativas

na boca ao tracto solitário, localizado na medula oblonga (bulbo).

Em seguida, os estímulos são transmitidos ao tálamo; do tálamo

passam ao córtex gustativo primário e, subseqüentemente, às áreas

associativas gustativas circundantes e à região integrativa comum

que é responsável pela integração de todas as sensações.

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REFLEXOS GUSTATIVOSUma das funções do aparelho gustativo é fornecer reflexos às glândulas salivares da boca. Para tanto, estímulos são transmitidos do tracto solitário, no cérebro, aos núcleos vizinhos que controlam a secreção das glândulas salivares. Quando o alimento é ingerido, o tipo de sensação gustativa, atuando através desses reflexos, ajuda a determinar se a secreção salivar deverá ser grande ou pequena.

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A PELE E O SENTIDO DO TATO

A pele é o maior órgão do corpo humano, chegando a

medir 2 m2 e pesar 4 Kg em um adulto. É constituída

por duas camadas distintas, firmemente unidas entre si -

a epiderme (mais externa, formada por tecido epitelial)

e a derme (mais interna, formada por tecido

conjuntivo).

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Uma vez que toda a superfície cutânea é provida de terminações nervosas

capazes de captar estímulos térmicos, mecânicos ou dolorosos, a pele também é o

maior órgão sensorial que possuímos, sendo suficientemente sensível para

discriminar um ponto em relevo com apenas 0,006 mm de altura e 0,04 mm de

largura quando tateado com a ponta do dedo. Essas terminações nervosas ou

receptores cutâneos são especializados na recepção de estímulos específicos. Não

obstante, alguns podem captar estímulos de natureza distinta. Cada receptor tem um

axônio e, com exceção das terminações nervosas livres, todos eles estão associados

a tecidos não-neurais.

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Nas regiões da pele providas de pêlo, existem terminações nervosas específicas nos folículos capilares e outras

chamadas terminais ou receptores de Ruffini. As primeiras, formadas por axônios que envolvem o folículo piloso,

captam as forças mecânicas aplicadas contra o pêlo. Os terminais de Ruffini, com sua forma ramificada, são receptores

térmicos de calor.

Na pele desprovida de pêlo e também na que está coberta por ele, encontram-se ainda três tipos de receptores

comuns:

1) Corpúsculos de Paccini: captam especialmente estímulos vibráteis e táteis.São formados por uma fibra nervosa

cuja porção terminal, amielínica, é envolta por várias camadas que correspondem a diversas células de sustentação. A

camada terminal é capaz de captar a aplicação de pressão, que é transmitida para as outras camadas e enviada aos centros

nervosos correspondentes.

2) Corpúsculos de Meissner: táteis. Estão nas saliências da pele sem pêlos (como nas partes mais altas das

impressões digitais). São formados por um axônio mielínico, cujas ramificações terminais se entrelaçam com células

acessórias.

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3) Discos de Merkel: de sensibilidade tátil e de pressão. Uma fibra aferente costuma

estar ramificada com vários discos terminais destas ramificações nervosas. Estes discos

estão englobados em uma célula especializada, cuja superfície distal se fixa às células

epidérmicas por um prolongamento de seu protoplasma. Assim, os movimentos de

pressão e tração sobre epiderme desencadeam o estímulo.

4) Terminações nervosas livres: sensíveis aos estímulos mecânicos, térmicos e

especialmente aos dolorosos. São formadas por um axônio ramificado envolto por

células de Schwann sendo, por sua vez, ambos envolvidos por uma membrana basal.

Na pele sem pêlo encontram-se, ainda, outros receptores específicos:

5) Bulbos terminais de Krause: receptores térmicos de frio. São formados por uma

fibra nervosa cuja terminação possui forma de clava.Situam-se nas regiões limítrofes da

pele com as membranas mucosas (por exemplo: ao redor dos lábios e dos

genitais).

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RECEPTORES DE SUPERFÍCIE SENSAÇÃO PERCEBIDA

Receptores de Krause Frio

Receptores de Ruffini Calor

Discos de Merkel Tato e pressão

Receptores de Vater-Pacini Pressão

Receptores de Meissner Tato

Terminações nervosas livres Principalmente dor

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MODALIDADE DO ESTÍMULO

ESTÍMULOTIPO DE

RECEPTORRECEPTOR SENSORIAL

Tato Pressão MecanorreceptorCorpúsculos de Vater-Pacini, Meissner e Merkel

TemperaturaQuantidade de calor

TermorreceptorReceptores de Krause (frio) e de Ruffini (calor)

Dor

Estímulos intensos e substâncias químicas

NociceptorTerminações nervosas livres

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Mediadores químicos da dorVários produtos químicos modulam a excitabilidade dos nociceptores, tornando-os mais sensíveis aos estímulos térmicos ou mecânicos que provocam dor:4 bradicinina: despolariza diretamente os nociceptores e estimula mudanças celulares que deixam mais sensíveis os canais iônicos ativados pela temperatura;4 prostaglandinas: gerados pela quebra enzimática de lipídeos de membrana. Não desencadeiam diretamente a dor, mas aumentam muito a sensibilidade dos nociceptoresa outros estímulos;4 substância P: peptídeo sintetizado pelos próprios nociceptores. Causa vasodilatação e liberação de histamina a partir dos mastócitos e também pode provocar a sensibilização de outros nociceptores ao redor do local da lesão. A ativação de um ramo do axônio de um nociceptor pode levar à secreção de substância P por outros ramos daquele axônio nas vizinhanças. As informações sensoriais, após chegarem à medula espinhal, são transmitidas ao bulbo, tálamo e finalmente córtex somatossensorial.

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