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I M P R E S S O I M P R E S S O I M P R E S S O I M P R E S S O I M P R E S S O 9912152808/2006-DR/PR SENAR Mala Direta Postal BOLETIM informativo Ano Ano Ano Ano Ano XXIII XXIII XXIII XXIII XXIII 1029 1029 1029 1029 1029 3 a 9 3 a 9 3 a 9 3 a 9 3 a 9 de novembro de novembro de novembro de novembro de novembro de 2008 de 2008 de 2008 de 2008 de 2008 Tiragem desta edição 23.000 exemplares Tiragem desta edição 23.000 exemplares Tiragem desta edição 23.000 exemplares Tiragem desta edição 23.000 exemplares Tiragem desta edição 23.000 exemplares Norte Pioneiro mostra seus cafés especiais Página 6 Japão doa equipamento para hortifruticultores Página 6 Febre aftosa: hora de nova injeção Página 4 Projetos do Agrinho impressionam mestres e doutores O vasto material produzido para o Agrinho, ao longo de treze anos, é uma fonte riquíssima para pesquisas e trabalhos acadêmicos em pós-graduação e mestrado. É o que pensam vários participantes da banca examinadora do concurso neste ano. Durante mais de duas semanas, os especialistas se debruçaram sobre sete mil trabalhos concorrentes à premiação do programa de educação para a cidadania e responsabilidade social do SENAR-PR. Páginas 2 e 3 Melhor de ler A partir desta edição, o Boletim Informativo do Sistema FAEP tem uma nova roupagem. A re- forma é gráfica, mas traz também mudanças no estilo de redação. Tudo para uma leitura mais agradável, sem perder conteúdo, independência e objetividade.

9912152808/2006-DR/PR Página 6 SENAR Página 6 Página 4 ... · pam do Agrinho com desenhos, redações e prática de projetos pedagógicos sobre temas como saúde, meio ambiente,

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1Boletim Informativo FAEP n° 1029 - semana de 3 a 9 de novembro de 2008

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Norte Pioneiro mostraseus cafés especiais

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Japão doa equipamentopara hortifruticultores

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Febre aftosa: hora denova injeção

Página 4Projetos do Agrinhoimpressionammestres e doutoresO vasto material produzido para o Agrinho, ao longo de trezeanos, é uma fonte riquíssima para pesquisas e trabalhosacadêmicos em pós-graduação e mestrado. É o que pensamvários participantes da banca examinadora do concurso nesteano. Durante mais de duas semanas, os especialistas sedebruçaram sobre sete mil trabalhos concorrentes àpremiação do programa de educação para a cidadania eresponsabilidade social do SENAR-PR.

Páginas 2 e 3

Melhor de lerA partir desta edição, o Boletim Informativo

do Sistema FAEP tem uma nova roupagem. A re-forma é gráfica, mas traz também mudanças noestilo de redação. Tudo para uma leitura maisagradável, sem perder conteúdo, independênciae objetividade.

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2 Boletim Informativo FAEP n° 1029 - semana de 3 a 9 de novembro de 2008

AGRINHO 2008

Experiências do Agrinhodariam teses de mestradoÉ consenso entre os avalia-dores do Concurso Agrinho2008 que o vasto materialproduzido para o programado SENAR-PR, ao longo detreze anos, pode ser fonte deinúmeras pesquisas e traba-lhos acadêmicos em pós-gra-duação e mestrado. A cadaano, em média, 1,5 milhão dealunos participam do Agri-nho com desenhos, redaçõese prática de projetos pedagó-gicos sobre temas como saú-de, meio ambiente, cidada-nia, consumo e higiene.

“Esse acervo é riquíssimo para apesquisa, há objetos de estudo pron-tos, só à espera dos pesquisadores”,diz Marcelo Valério, professor do De-partamento de Teoria e Prática deEnsino da Universidade Federal doParaná (UFPR).

Outro integrante da banca, Car-los Eduardo Pilleggi de Souza, tam-bém professor da UFPR (do Setor deEducação – Ciências e Biologia), des-taca o papel dos professores na ex-ploração e “recriação” dos conteú-dos, conforme a realidade de cadamunicípio. “Tem professor que éguerreiro mesmo. A gente vê queeles trabalham com condições mí-nimas, mas produzem experiênci-as pedagógicas muito ricas”, obser-va. Carlos Eduardo acredita que oAgrinho ainda poderá avançar mui-to nesta interface com professores,ajudando a classe a aperfeiçoar ametodologia e o referencial teórico,para explorar ao máximo as poten-cialidades do programa.

Para a professora do Departamen-to de Teoria e Prática de Ensino daUFPR, Deise Cristina de Lima Pican-ço, doutora em Letras, a iniciativa éinteressante e reflete o comprometi-mento do SENAR-PR com a educa-ção. Segundo ela, os textos confir-

A cada ano, em média, 1,5 milhão de alunos partici-A cada ano, em média, 1,5 milhão de alunos partici-A cada ano, em média, 1,5 milhão de alunos partici-A cada ano, em média, 1,5 milhão de alunos partici-A cada ano, em média, 1,5 milhão de alunos partici-

pam do Agrinho com desenhos, redações e prática depam do Agrinho com desenhos, redações e prática depam do Agrinho com desenhos, redações e prática depam do Agrinho com desenhos, redações e prática depam do Agrinho com desenhos, redações e prática de

projetos pedagógicos sobre temas como saúde, meioprojetos pedagógicos sobre temas como saúde, meioprojetos pedagógicos sobre temas como saúde, meioprojetos pedagógicos sobre temas como saúde, meioprojetos pedagógicos sobre temas como saúde, meio

ambiente, cidadania, consumo e higieneambiente, cidadania, consumo e higieneambiente, cidadania, consumo e higieneambiente, cidadania, consumo e higieneambiente, cidadania, consumo e higiene

Na semana passada abanca do Concurso

Agrinho 2008terminou as

avaliações e, desdesegunda-feira, a listados 212 premiados já

está na internet

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3Boletim Informativo FAEP n° 1029 - semana de 3 a 9 de novembro de 2008

Deise Cristina de Lima Picanço

Valeska De Laquila Marcelo Valério

mam que os alunos tiveram uma boaassimilação do tema apresentado. “Éimportante o trabalho do professorpara estabelecer a relação do temacom o mundo das crianças. Para queelas não apenas reproduzem o ma-terial de trabalho”, explicou.

Um veterano da banca do Agri-nho, o chefe estadual da Fiscaliza-ção de Agrotóxicos da Secretaria daAgricultura, Carlos Wilson PizzaiaJúnior, diz que faz questão de des-marcar compromissos para poderparticipar das avaliações. É a tercei-ra vez que está na banca. “Fui cria-do no campo e me identifico muitocom o programa. Eu me coloco nolugar desses meninos e meninas,que se esforçam para proteger umamina d’água, que pedem para o painão jogar lixo no rio. Eles vão ser ci-dadãos muito mais conscientes eresponsáveis, não há dúvidas”.

A Dow AgroSciences é empresaparceira do Agrinho desde a implan-tação do projeto-piloto, em 1996. Pelaprimeira vez na banca avaliadora, acoordenadora técnica de Sustenta-bilidade da empresa, Valeska De La-quila, se impressionou com proje-tos pedagógicos transformadores darealidade local. Ela cita o exemplode alunos que estão conseguindoaprovação de uma lei proibindo sa-colas plásticas no município e cri-anças que discutem maneiras deacolher colegas com necessidadesespeciais. “São projetos muito bons,que merecem até ser tema de dis-sertações de mestrado”, avalia.

Na semana passada a bancado Concurso Agrinho 2008 terminouas avaliações e, desde segunda-fei-ra, a lista dos 212 premiados já estána internet (www.senarpr.org.br ouno www.agrinho.com.br) .

Para os cinco avaliadores do Agrinho é consenso que oPara os cinco avaliadores do Agrinho é consenso que oPara os cinco avaliadores do Agrinho é consenso que oPara os cinco avaliadores do Agrinho é consenso que oPara os cinco avaliadores do Agrinho é consenso que o

material do programa pode ser fonte de inúmeras pesquisasmaterial do programa pode ser fonte de inúmeras pesquisasmaterial do programa pode ser fonte de inúmeras pesquisasmaterial do programa pode ser fonte de inúmeras pesquisasmaterial do programa pode ser fonte de inúmeras pesquisas

A banca

Carlos Wilson Pizzaia Júnior

Carlos Eduardo Pilleggi de Souza

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4 Boletim Informativo FAEP n° 1029 - semana de 3 a 9 de novembro de 2008

Foi lançada oficialmente nodia 31 de outubro a segundaetapa de vacinação contra afebre afotsa no Paraná. Osecretário da Agricultura,Valter Bianchini, que coorde-nou o lançamento da cam-panha, disse que o Estadodeverá imunizar as 9,5 mi-lhões de cabeças do rebanhode bovinos e bubalinos. Asolenidade foi em Santo An-tônio da Platina, na FazendaJacutinga, e a FAEP foi repre-sentada pelo presidente doSindicato Rural, Paulo JoséBuso Junior.

A vacinação e sua comprovaçãosão obrigatórias. Todos os animaisdevem ser vacinados, independen-te do número de cabeças nas pro-priedades. Existem alternativas paraquem tem poucos animais e nãoquer comprar sozinho a embalagemde vacinas, que vem com 10 ou 50doses. Este ano, o preço da vacinaestá em média R$ 1,30 a dose noParaná.

A FAEP alerta a todos produtorespara não deixar de vacinar seu re-banho, contribuindo para que o Pa-raná consiga imunizar 100% de seugado. A entidade está já há algumtempo realizando um trabalho deesclarecimento junto a seus associ-ados, por intermédio dos SindicatosRurais, para que a campanha devacinação obtenha os resultados es-perados.

De acordo com informações daSecretaria da Agricultura, na regiãoSudoeste existem os vacinadoresque vão às propriedades para vaci-nar o rebanho e o produtor paga

SANIDADE ANIMAL

Paraná lança a segunda etapa devacinação contra a febre aftosa

somente as doses que forem aplica-das. Nas demais regiões, a orienta-ção da Secretaria é para que os pro-dutores comprem a vacina em con-junto.

O produtor deve tomar o máxi-mo de cuidado com o manuseio dasdoses, e que elas devem ser deslo-cadas somente em ambiente refri-gerado para não perder a eficácia.Outro alerta é que a compra das va-cinas pode ser em conjunto, mas acomprovação da vacina deve serindividual.

Ao comprar a vacina, o produ-tor deve solicitar a nota fiscal e levajunto o comprovante de vacinaçãoem branco. Após a vacinação, o pro-dutor deve discriminar o rebanhovacinado, indicando o número decabeças, o sexo e idade. Esse com-provante preenchido e a nota fiscal

devem ser entregues numa Unida-de Veterinária mais próxima da pro-priedade que irá cadastrar essas in-formações na Secretaria. Nas com-pras em conjunto devem ser reti-radas cópias dos comprovantespara serem preenchidas de formaindividual.

A comprovação deve acontecerimediatamente à vacinação dosanimais e o prazo para apresentaro documento nas Unidades Veteri-nárias vai até o dia 30 de novem-bro. Quem não vacinar e não com-provar a vacinação até esse perío-do será considerado refratário e es-tará sujeito a receber a visita dostécnicos da Seab. Se eles compro-varem a falta de vacinação o pro-dutor será autuado e poderá rece-ber multa no valor de R$ 81,43 porcabeça.

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5Boletim Informativo FAEP n° 1029 - semana de 3 a 9 de novembro de 2008

A R T I G O

Denis Lerrer RosenfieldDenis Lerrer RosenfieldDenis Lerrer RosenfieldDenis Lerrer RosenfieldDenis Lerrer RosenfieldDenis Lerrer Rosenfield é professor de Filosofia na UFRGS. Artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo de 27 de outubro de 2008.

Desmatamento zeroA Amazônia não se tornará um

zoológico ambiental, para turistas europeus e americanos

usufruírem suas férias. A Amazônia tampou-co será vítima de processos de exploraçãopredatória, que podem vir a destruir um dosmais ricos ecossistemas do planeta. Um meio-termo deverá ser encontrado, em que have-rá a preservação do meio ambiente, o desen-volvimento sustentável e a incorporação depopulações carentes ao processo produtivo.

Neste sentido, merece especial atençãoo Projeto Preservar, do Instituto Alerta Pará,que propõe o desmatamento zero, com aplena utilização dos recursos da região, detal maneira que a preservação da naturezaseja acompanhada do desenvolvimentoeconômico e social.

Seria uma forma de esta região do Paíssair do impasse em que se encontra, comose não houvesse uma terceira alternativa,que harmonizaria a ocupação humana danatureza e sua sustentabilidade. Os funda-mentalistas, de que lado forem, deveriamabandonar a cena.

Recentemente, vimos dois órgãos doEstado, Ibama e Incra, digladiando-se so-bre o desmatamento da Amazônia. Feliz-mente, o Ibama e o Ministério do MeioAmbiente decidiram levantar o véu da açãodos assentamentos, apresentados comoresponsáveis, dentre os primeiros, pelosdesmatamentos, segundo o último relató-rio publicado. Tais questões estavam enco-bertas graças a um discurso de tipo ideoló-gico, como se os assentados fossem, porprincípio e contra todas as evidências, pre-servadores naturais do meio ambiente.

A realidade é bem outra. É, no entanto,igualmente necessário que as populaçõesdesassistidas, sem condições, sejam con-templadas, e não abandonadas, pois, aí sim,o desmatamento poderá tornar-se inevitá-vel. Nesta perspectiva, os interesses dos queproduzem - assentados, agricultores famili-ares, produtores rurais, empresas do agro-negócio e da mineração - deveriam estarcoordenados dentro de uma política comumde desenvolvimento, capaz de vencer os

ranços ideológicos que têm obstaculizadouma discussão para todos proveitosa.

O Projeto Preservar apresenta uma pro-posta inovadora. Ele advoga pelo desmata-mento zero por meio de um novo zoneamentoecológico-econômico, que poderia utilizar asáreas já desmatadas, reconvertendo-as anovas culturas, graças ao emprego intensivode meios tecnológicos e científicos.

Seu pressuposto consiste em que não seavançaria no desmatamento de novas áreas,mantendo a floresta em suas condições atu-ais. Ressalte-se que a floresta amazônica é amais preservada de todo o planeta, enquan-to os europeus, americanos, asiáticos e afri-canos destruíram, se não a totalidade, a mai-or parte de suas florestas nativas. O Brasil, opaís que mais preservou, não tem por quereceber lições de ninguém. Esses outros ato-res, que comparecem via ONGs, deveriamatentar para as florestas nativas de seus res-pectivos países.

Eis a proposta. A área territorial do Esta-do do Pará é constituída por 124,8 milhõesde hectares, onde se destacam os seguin-tes números: 73 milhões de hectares, equi-valentes a 58,5% do território paraense, cor-respondentes a unidades de conservaçãoambiental, terras indígenas e quilombolas;e 30 milhões de hectares de área antropi-zada, equivalentes a 24% da área total, in-cluindo a exploração humana de floresta,campo, cerrado e várzea. A floresta, espe-cificamente, corresponde a 24 milhões dehectares, ou seja, a 19,2% dessa área.

No interior da área antropizada haveriaa liberação de uma área da pecuária, emtorno de 11 milhões de hectares, que se agre-gariam aos 3 milhões de hectares já em usopela agricultura. Ou seja, a área de agricul-tura viria a corresponder a um total de 14milhões de hectares. Isso se faria pela con-versão da pecuária extensiva em intensiva,de alto valor tecnológico, com a conseqüen-te transferência desses 11 milhões de hec-tares para o cultivo agrícola. Não haverianenhuma perda para a floresta nativa.

Um projeto desse tipo teria a vantagemde unir os diferentes atores sociais, econô-

micos, políticos e ambientais, que se digla-diam atualmente na Amazônia e, em parti-cular, no Pará.

Assentados poderiam vir a se integrar auma economia de mercado, agricultoresfamiliares seriam incentivados, os grileirosseriam obrigados a entrar numa relaçãocontratual mediante a regularização fun-diária, os produtores rurais teriam o reco-nhecimento dos anos de trabalho realiza-do, as empresas perseguiriam o desenvol-vimento da região dentro de novos marcosregulatórios e os trabalhadores teriam con-dições dignas de vida. Não esqueçamos quesó o Estado do Pará tem uma população de7.321.493 habitantes, muitos dos quais emcondições precárias.

Isso implica uma série de ações, que vãodesde questões institucionais, como revi-são e adequação de marcos regulatórios,particularmente os de natureza ambien-tal, fundiária e trabalhista, até questões deeducação ambiental e tecnológica, passan-do por questões organizacionais, que di-zem respeito aos próprios atores desse pro-cesso. Torna-se, sobretudo, necessário tervontade política para levar a cabo tais trans-formações, que podem vir a ter um realimpacto para a Amazônia, começando peloexemplo oferecido pelo Estado do Pará.

Há uma proposta séria em discussão, quemerece ser debatida. Não adianta lutar con-tra moinhos de vento. A própria soberaniado País está em questão e, quanto a isto, nãopode haver tergiversação alguma. As maisricas jazidas minerais se encontram nessaparte do País, com especial destaque para abauxita, o cobre, o ferro, o quartzo, o ouro, oníquel e o caulim. A importância estratégi-ca e empresarial salta aos olhos. O País vaicrescer e se desenvolver, precisando incor-porar ao mercado de trabalho populaçõesexcluídas, que clamam por trabalho, rendae condições dignas de vida.

A floresta não é um santuário, mas umlocal de integração com o homem, sempree quando ela seja preservada. A propostade desmatamento zero, congelando as atu-ais áreas, surge como um projeto inovador.

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A Associação de Hortifruticultores de Santo Antôniodo Paraíso, no Norte do Paraná, terá uma câmarafria para manter a qualidade dos alimentos produzi-dos na região. Os recursos para compra da câmara,10 milhões de ienes (cerca de R$ 150 mil reais), fo-ram doados à Associação pelo governo japonês, emsolenidade realizada no Consulado do Japão em Cu-ritiba no dia 31 de outubro.

Os produtores de Santo Antônio do Paraíso e re-gião têm tradição no cultivo de hortaliças e frutas,mas se vêem limitados para expandir as culturaspor causa do alto custo dos investimentos. Há doisanos a associação elaborou um projeto comunitárioe protocolou pedido de apoio financeiro no Consu-lado do Japão. O dinheiro agora doado será suficien-te para comprar a câmara fria; já para construir obarracão, onde o equipamento ficará abrigado, ha-verá um rateio dos custos entre os membros daassociação.

O presidente do Sindicato Rural de Congonhi-nhas (que responde pela extensão de base de SantoAntonio do Paraíso), Oscar Pereira de Camargo Fi-lho, e o presidente da Associação de Hortifruticul-tores de Santo Antonio do Paraíso e Região, SilvioShigueyuki Nakamura, participaram da solenidadeem Curitiba.

10 MILHÕES DE IENES

Doação do governojaponês beneficiahortifruticultores

FEIRA INTERNACIONAL

Norte Pioneiroapresenta seuscafés especiais

O café produzido no Norte Pi-oneiro do Paraná é a estrelada I Feira Internacional deCafés Especiais (FICAFE), de6 a 7 de novembro, em Jaca-rezinho. É um encontro denegócios, com foco na co-mercialização, ao mesmotempo em que se projeta aqualidade do café da região,premiado recentemente emconcursos nacionais.

No dia 6, quinta-feira, a Comis-são Técnica de Café da FAEP se reú-ne na feira, que acontece no Par-que de Exposições de Jacarezinho.

Durante os dois dias, produto-res e compradores de cafés finospoderão fazer contato direto, atra-vés de rodadas de negócios. Amos-tras dos melhores cafés, seleciona-das nos concursos municipais dequalidade da região, serão expos-tas e disponibilizadas à apreciaçãodos compradores em salas de de-gustação individualizadas.

Haverá ainda palestras técnicas,exposição de máquinas e equipa-mentos para a condução da lavou-

ra cafeeira, colheita e processa-mento do café, limpeza, secagem ebeneficiamento; torra, moagem eembalagem; cafeteiras e insumospara a cafeicultura. São esperadosaproximadamente 1.000 produto-res de café da região, de um totalde 7.500, e compradores do Brasil edo exterior.

Será lançada a Marca Territorialdos cafés da região e a logomarcada ACENPP.

Informações adicionais sobre afeira, consulte www.ficafe.com.br

O Norte PioneiroO Norte PioneiroO Norte PioneiroO Norte PioneiroO Norte Pioneiro

quer elevar de 2%quer elevar de 2%quer elevar de 2%quer elevar de 2%quer elevar de 2%

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na produção localna produção localna produção localna produção localna produção local

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7Boletim Informativo FAEP n° 1029 - semana de 3 a 9 de novembro de 2008

GEORREFERENCIAMENTO

Procedimento também vale para áreasiguais ou superiores a 500 hectaresA partir do dia 20 de novem-bro, todos os proprietários deimóveis rurais com áreasiguais ou superiores a 500hectares, e que precisam uti-lizar o Cartório de Registro deImóveis para venda, doação,unificação, loteamento, reti-ficação de áreas e averbaçãoda reserva legal, deverão pro-videnciar o georreferencia-mento dos limites de suapropriedade. O procedimen-to já era exigido para imó-veis com área total igual ousuperior a mil hectares.

De acordo com o técnico do De-partamento Sindical da FAEP,Luiz Antonio Finco, o proprie-tário de imóvel rural igualou superior a 500 hecta-res, mas que não seenquadra nas es-pecificações aci-ma, não está obri-gado a fazer o ge-o r r e f e r e n c i a -mento.

“ D e v e m o slembrar que oprocedimento re-alizado pelo Incraé demorado. Depois que o produ-tor faz as medições de sua proprie-dade, elas precisam ser aprovadaspelo Instituto. E isso leva tempo paraser aprovado. Até anos.”, disse.

Finco também lembra que ocumprimento da lei também geraum custo elevado que onera os pro-dutores rurais em despesas adicio-nais. “O Estado, que é o maior inte-ressado nessas medições, deveriaarcar com, pelo menos, uma partedessas despesas. Ou, pelo menos,financiar essas medições com re-cursos conseguidos com o paga-mento dos impostos feitos pelosprodutores”, acrescentou.

O cumprimento da leiO cumprimento da leiO cumprimento da leiO cumprimento da leiO cumprimento da lei

também gera um custotambém gera um custotambém gera um custotambém gera um custotambém gera um custo

elevado que onera oselevado que onera oselevado que onera oselevado que onera oselevado que onera os

produtores rurais emprodutores rurais emprodutores rurais emprodutores rurais emprodutores rurais em

despesas adicionaisdespesas adicionaisdespesas adicionaisdespesas adicionaisdespesas adicionais

Em caso de dúvidas sobre o georrefenciamento e opreenchimento da Declaração, o produtor rural po-derá entrar em contato com Finco, pelo endereç[email protected], ou Altevir, pelo endereç[email protected]. Ou ainda pelos telefones:(41) 2169-7958 e (41) 2169-7957. Os sindicatos ruraistambém têm funcionários capacitados para orien-tar sobre o processo. Para mais informações, acessara página do Incra na Internet (www.incra.gov.br). Nolado direito dessa página, quase no final dela, está olink Certificação de Imóveis Rurais.

O Georreferenciamento abrangeO Georreferenciamento abrangeO Georreferenciamento abrangeO Georreferenciamento abrangeO Georreferenciamento abrange

toda a propriedadetoda a propriedadetoda a propriedadetoda a propriedadetoda a propriedade

dos formulários da Declaração paraCadastro de Imóveis Rurais. Só de-pois da aprovação do seu processode georreferenciamento, o propri-etário poderá prosseguir, junto aoCartório, com a transmissão ou aver-bação de sua propriedade.

Mais Informações

Após as medições feitas na pro-priedade rural e a apresentação deuma série de documentos, estes sãoanalisados. Se aprovados, o Incra,emite a Certificação de Georre-ferenciamento e o Certifica-do de Cadastro do ImóvelRural (CCIR) 2003/2004/2005. Para a emissãodo CCIR, é neces-sário o preen-chimento

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8 Boletim Informativo FAEP n° 1029 - semana de 3 a 9 de novembro de 2008

PREVIDÊNCIA

João Cândido de Oliveira NetoJoão Cândido de Oliveira NetoJoão Cândido de Oliveira NetoJoão Cândido de Oliveira NetoJoão Cândido de Oliveira NetoConsultor de Previdência Social da FAEP

Trabalhadores Rurais - bóias-friasTema freqüente desta coluna por ser

fonte de dúvidas, o trabalho eventual(bóia-fria/diarista e outros) alimenta a

controvérsia quando se trata de provar a ativi-dade. A Receita Previdenciária, hoje anexada àReceita Federal, andou revisando processos debenefícios de aposentadoria por idade de traba-lhadores rurais, bóias-frias, em que a compro-vação foi feita com declarações de produtoresrurais preenchidas nos sindicatos de trabalha-dores rurais.

O assunto está disciplinado no art.143 da Lei8.213, de 24 de julho de 1991 e arts.140 e 143 daInstrução Normativa nº 20, de 10 de outubro de2007, expedida pelo Instituto Nacional do SeguroSocial – INSS. Estes dispositivos estabelecem quepara os trabalhadores rurais denominados sa-fristas, volante, eventual ou temporário, o acessoaposentadoria por idade pode ocorrer sem exi-gência do recolhimento das contribuições nor-mais exigidas de outro trabalhador e a compro-vação do exercício da atividade, na ausência devinculo empregatício, através de declaração ex-pedida pelo Sindicato de Trabalhadores Rurais.

Assim, quando a comprovação se dá pordeclaração o documento acaba sendo redigidode forma a caracterizar o trabalhador eventualcomo empregado permanente.

Desavisado, e a pedido do Sindicato dos Tra-balhadores Rurais, o produtor rural acaba porassinar a comprovação data-a-data. Depois dis-to, começa as complicações para o produtor. AReceita Federal cai em cima do suposto empre-gador, enviando-lhe uma Notificação Fiscal paraque recolha as supostas contribuições atrasa-das e calculadas sobre o salário, acrescida dascontas dos supostos atrasados do Salário-Edu-cação e INCRA, além da multa pela falta de umcontrato formal na CTPS.

Esclareça-se que o produtor rural recolhe acontribuição patronal em substituição à folha desalários, calculada sobre o valor bruto da produ-ção agropecuária comercializada. Com isto ocor-rendo, muitos produtores procuram o SindicatoRural para auxiliá-los. Estes solicitam orientação àFAEP que, através da sua Assessoria de Previdên-cia Social, recomenda a contestação devidamen-te fundamentada que, comumente não aceita

pela Receita, resulta em procedimentos judiciaisjunto as Varas da Justiça Federal.

Assim tivemos no Estado do Paraná diversospronunciamentos não só da Justiça mas tam-bém do Conselho de Recursos da PrevidênciaSocial. Vale apenas abordar algumas destas de-cisões.

A primeira partiu do Juizado Especial Fede-ral de Francisco Beltrão em ação impetrada pelaadvogada Marinês de Paula, vinculada ao Sindi-cato Rural de Toledo. Decidiu aquele juizado pelonão reconhecimento do vínculo empregatício,desconstituindo a Notificação Fiscal.

A segunda, do Conselho de Recursos da Pre-vidência Social. Aqui alguns trechos do relatório:

“Da análise da documentação carreada aos autos, bem

como da legislação trabalhista e previdenciária que rege a

matéria, discordo da tese defendida pela Autarquia previ-

denciária no que diz respeito à caracterização do vinculo

empregatício entre o recorrente os trabalhadores (bóias-

frias) que lhe prestaram serviços)”.

Estas decisões, também em âmbito administrativo,

refletem a necessidade do reconhecimento do exercício

da atividade avulsa rural, conforme dispõe o art.9º, inciso

VI, do Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, que regu-

lamenta o sistema de previdência social.

Agora, mais recentemente, em setembro de 2008, o

Tribunal Regional de 4ª Região, julgando a Apelação Civil,

nº 2006.70.03.007061-6/PR, em que foi apelante a União

Federal (Fazenda Nacional), sendo Advogado o Dr. Wil-

son Luiz de Paula, vinculado ao Sindicato Rural de

Maringá, decidiu favoravelmente a uma produtora rural

deste Estado:

EMENTA – TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO

DECADÊNCIA. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS.

APURAÇÃO DE VÍNCULO LABORATIVO.

TRABALHADORES RURAIS.BÓIAS-FRIAS.

DESCONSTITUIÇÃO DA CDA.

1- Tratando-se de lançamento de ofício a regra decadencial

do art. 173, I, do CTN, que estabelece o prazo de 05 (cinco)

anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele

em que o lançamento poderia ter sido efetuado, para a

constituição do crédito.

2- São inconstitucionais os arts. 45 e 46 da Lei n.º 8.212/

91 e art. 5º do Decreto-lei nº 1569/77, conforme Súmula

Vinculante nº8 do STF.

3- Para que fique caracterizado vínculo empregatício, de

modo a ensejar a cobrança de contribuições previdenciári-

as, necessária se faz a presença dos requisitos para tanto,

como a não-eventualidade, a pessoalidade e o caráter one-

roso da relação jurídica. As declarações pelas quais se valeu

o ente previdenciário informam apenas que o trabalho

rural exercido na qualidade de bóias-frias foi eventual,

prestado a diversos empregadores e nos períodos de safra, o

que, por si só, não indica tratar-se de relação de emprego.

ACÓRDÃO

Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima

indicadas, decide a Egrégia 2ª Turma do Tribunal Regional

Federal da 4ª Região, por unanimidade, negar provimento à

apelação e à remessa oficial, nos termos do relatório, votos

e notas taquigráficas que ficam fazendo parte integrante

do presente julgado.

Porto Alegre, 09 de setembro de 2008.

Juíza Federal ELOY BERNST KUSTO

Relatora

Esta decisão consolida o entendimento deque os trabalhadores rurais denominados sa-fristas, volantes, eventuais, ou temporários, po-derão ter acesso a aposentadoria por idade, sema apresentação dos comprovantes de reco-lhimento de contribuição, nos termos do art.143 da Lei nº 8213/91 e art. 2º da Lei nº 11.718/2008.

Assim, reiteramos o entendimento de que,como o texto legal menciona, estes trabalhado-res rurais poderão ser identificados pelos Sindi-catos de Trabalhadores Rurais, e assim teremacesso apenas a aposentadoria por idade, sendoque para os demais benefícios da previdênciasocial, terão que comprovar vínculo empregatí-cio permanente, ou a condição de contribuinteindividual.

Portanto, se faz necessário o reconhecimen-to da atividade de trabalhador avulso rural, re-presentado por órgão gestor de mão de obra,uma vez que as características e a cultura domeio rural dificultam ao trabalhador denomi-nado bóia-fria a inscrição como contribuinte in-dividual e conseqüente comprovação do reco-lhimento da contribuição ao INSS. Assim, e apóso prazo estabelecido pela Lei nº 11.718, estarãoestes trabalhadores prejudicados no acesso aosbenefícios da previdência social.

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9Boletim Informativo FAEP n° 1029 - semana de 3 a 9 de novembro de 2008

MEIO AMBIENTE

Pitanga reúne produtorespara discutir lei ambiental

A Contribuição Previdenciá-ria Rural (Funrural) passa aser devida pelos produtoresrurais pessoas físicas, queproduzem e comercializammudas, sementes, animaisdestinados à cria, recria eengorda, como também, co-baias usadas para fins cien-tíficos. O prazo de recolhi-mento é até o dia 10 do mêsseguinte à comercialização

É o que consta na Lei nº 11.718/2008, que entrou em vigor no dia21 de setembro. Ela tinha sido pu-

blicada no Diário Oficial da União(DOU) no dia 23 de junho. No seuArtigo 9º, a Lei revoga o Art. 25, § 4ºda Lei nº 8.212/91, alterado pela Leinº 8.540/92, que previa a referidaisenção aos produtores rurais pes-soas físicas.

O Funrural devido pelos produ-tores rurais pessoas físicas, tantosegurados especiais como contribu-intes individuais, é 2,3% sobre o va-lor bruto da comercialização daprodução rural. Quando o produ-tor comercializar com empresas ad-quirentes, consumidoras, consigna-

FUNRURAL

Acabam isenções para Contribuição Previdenciária RuralA alíquota de 2,3% é distribuída na GPS, sendo 2,1% no campo 6A alíquota de 2,3% é distribuída na GPS, sendo 2,1% no campo 6A alíquota de 2,3% é distribuída na GPS, sendo 2,1% no campo 6A alíquota de 2,3% é distribuída na GPS, sendo 2,1% no campo 6A alíquota de 2,3% é distribuída na GPS, sendo 2,1% no campo 6

(valor do INSS) e 0,2% no campo 9 (outras entidades)(valor do INSS) e 0,2% no campo 9 (outras entidades)(valor do INSS) e 0,2% no campo 9 (outras entidades)(valor do INSS) e 0,2% no campo 9 (outras entidades)(valor do INSS) e 0,2% no campo 9 (outras entidades)

O Sindicato Rural de Pitangapromoveu dia 27 de outubroencontro entre 80 produto-res e o chefe regional do Ins-tituto Ambiental do Paraná(IAP), engenheiro agrônomoTadeu Bini, para discutir aaplicação da lei ambiental nabovinocultura de leite e sui-nocultura.

Durante a reunião, os produto-res rurais comprometeram-se aexecutar em suas propriedades osprojetos para melhoria do impactoambiental. Além disso, o IAP se com-prometeu a não multar os produto-res desde já, ampliando o prazo detolerância.

tárias ou cooperativas, estas vão serresponsáveis pelo desconto e reco-lhimento da contribuição.

Caso o produtor comercialize comoutro produtor rural pessoa física, novarejo ou não comprovar formalmen-te o destino da produção, ele será res-ponsável pelo seu próprio recolhimen-to por meio da Guia da PrevidênciaSocial (GPS) com o código 2704, utili-zando seu número do Cadastro Espe-cífico do INSS (CEI). A alíquota de 2,3%é distribuída na GPS, sendo 2,1% nocampo 6 (valor do INSS) e 0,2% nocampo 9 (outras entidades).

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10 Boletim Informativo FAEP n° 1029 - semana de 3 a 9 de novembro de 2008

O Sindicato Rural de Ubiratãrealizou entre os dias 20 a 24de outubro um curso de gran-de relevância para os produ-tores da região. Foi ministra-do pelo instrutor que prestaserviço ao, o técnico florestalSandro Nogueira de Irati.

Segundo ele, o curso, por ter umabagagem de normas de segurança,explica vários detalhes e instruçõessobre a motosserra profissional, alémde apresentar novos conhecimentose manuseios correto da ferramenta.“Também tem como objetivo apre-sentar caminhos para oportunidadesde empregos,” ressalta o instrutor.

Outros assuntos foram tratadosdurante o curso, como a demons-tração geral de corte, afiação e ama-ciamento correto, manutenção diá-ria, semanal, quinzenal, sensibilida-de do corte, derrubada e desgalha-mento de árvores, técnica e corteespecial e outros.

O curso obteve parceria da Coo-perativa Coagru, que cedeu aárea para a realização da parte prá-tica. A realização da parte práticaocorreu em área legalizada com re-florestamentos designados para oplantio de corte.

CURSO

Sindicato Rural de Ubiratãpromove curso de Motosserra

NOTA DE FALECIMENTO

Morre em Curitiba o deputado federal Max RosenmannMorreu no dia 25 o deputado fede-ral Max Rosenmann (foto), aos 63anos, em Curitiba. Rosenmann erao único deputado federal constitu-inte do Estado do Paraná que per-maneceu no Congresso sem inter-rupção de mandato.

Cumprindo o sexto mandato,o deputado deixou a marca da sua

trajetória política nas 80 emen-das de sua autoria que foramacatadas na Constituição de1988, nos projetos que se trans-formaram em leis nacionais enos recursos federais que con-seguiu liberar para programasno setor agropecuário e na áreaambiental.

O curso têm umabagagem de normas

de segurança e explicavários detalhes e

instruções sobre amotosserra

profissional

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11Boletim Informativo FAEP n° 1029 - semana de 3 a 9 de novembro de 2008

Produtores e trabalhadoresrurais da Coodetec de Casca-vel participaram do curso in-tegrado de Aplicação de Agro-tóxicos - Costal e Tratorizadode Barras – NR 31 entre osdias 22 e 24 de outubro. Oevento foi realizado pelo SE-NAR-PR em parceria com oSindicato Rural de Cascavel.

O instrutor Vanderley de Oliveira,que presta serviços ao SENAR-PR,explicou que o curso proporcionoucapacitação sobre prevenção de aci-dentes a todos os trabalhadores ex-postos diretamente e indiretamenteao uso de agrotóxicos. Abordou te-mas sobre sinais e sintomas de into-xicação, medidas de primeiros socor-ros, rotulagem e sinalização de segu-rança, medidas higiênicas durante eapós o trabalho e uso correto do Equi-pamento de Proteção Individual (EPI).

Com atividades teóricas e práti-cas, os participantes desenvolverammanutenção dos equipamentos e re-gulagem das máquinas, buscando

CURSOS

Cascavel realiza curso integradode aplicação de agrotóxicos

uma aplicação eficiente de agrotóxi-cos e redução da deriva. O destaquedo curso foi o envolvimento dos par-ticipantes nas atividades práticas demanutenção e aplicação dos conhe-cimentos técnicos em tecnologia de

aplicação e nas inovações tecnológi-cas neste setor. O SENAR-PR estácumprindo e contribuindo para umaracionalização e eficiência no uso dosagrotóxicos; segurança alimentar emenor contaminação ambiental.

Rotinas TrabalhistasCom o objetivo de orientar sobre apreparação de folhas de pagamen-to dos produtores rurais, a FAEP re-alizou nos dias 27 e 28 de outubromais um curso sobre Rotinas Tra-balhistas, no Hotel Lizon, em Curiti-ba, com o instrutor Joarez Cação Ri-beiro, assessor do DepartamentoSindical. O curso contou com a par-ticipação de 21 pessoas.

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12 Boletim Informativo FAEP n° 1029 - semana de 3 a 9 de novembro de 2008

CURSO

Sindicato de Jacarezinho oferta cursopara trabalhadores do projeto OasisNos dias 23 e 24 de outubro,o Sindicato Rural de Jacare-zinho promoveu, em parce-ria com o SENAR-PR e a Ema-ter, o curso de Manejo Eco-lógico de Pragas em Citrospara 15 trabalhadores ruraisdo projeto Organização deAgricultores com SistemaIntegrado Sustentável (Oa-sis). O ministrante do cursofoi o instrutor que presta ser-viços ao SENAR-PR, Valdomi-ro Tormen.

Criado em 2005, o projeto Oasisadquire terras com recursos do Mi-nistério da Agricultura para a Asso-ciação dos Agricultores. O ConselhoMunicipal de Desenvolvimento Ru-ral Sustentável de Jacarezinho faz aseleção de famílias para dividiremas propriedades e administrá-las co-letiva e integradamente, não haven-do divisão em lotes.

O colegiado que seleciona as fa-mílias é formado por representan-tes do Sindicato Rural de Jacarezi-nho, do Governo do Estado do Para-ná, da Secretaria da Agricultura eAbastecimento do Paraná, da Ema-ter, da Prefeitura Municipal de Jaca-rezinho, do Banco do Brasil, do Sin-dicato dos Trabalhadores Rurais domunicípio, e da Associação dos Pro-dutores de Leite.

Criado em 2005, o projeto Oasis adquire terras comCriado em 2005, o projeto Oasis adquire terras comCriado em 2005, o projeto Oasis adquire terras comCriado em 2005, o projeto Oasis adquire terras comCriado em 2005, o projeto Oasis adquire terras com

recursos do Ministério da Agricultura para arecursos do Ministério da Agricultura para arecursos do Ministério da Agricultura para arecursos do Ministério da Agricultura para arecursos do Ministério da Agricultura para a

Associação dos AgricultoresAssociação dos AgricultoresAssociação dos AgricultoresAssociação dos AgricultoresAssociação dos Agricultores

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13Boletim Informativo FAEP n° 1029 - semana de 3 a 9 de novembro de 2008

Fatores supervenientesà contratação

Djalma Sigwalt Djalma Sigwalt Djalma Sigwalt Djalma Sigwalt Djalma Sigwalt

Jornalista responsável:Paulo R. Domingues (DRT-PR 1512)

André Franco (coordenador)Marcos Tosi (redator)

[email protected]

Publicação semanal editada pelasAssessorias de Comunicação Social (ACS) da FAEP e SENAR-PRPermitida a reprodução total ou parcial. Pede-se citar a fonte.

PresidenteÁgide Meneguette

Vice-PresidentesMoacir Micheletto,Guerino Guandalini,Nelson Teodoro de Oliveira,Sebastião Olimpio Santaroza,Ivo Polo,Ivo Pierin Júnior

Diretores SecretáriosLivaldo Gemin,Pedro Paulo de Mello

Diretores FinanceirosJoão Luiz Rodrigues Biscaia,Paulo José Buso Júnior

Conselho FiscalFrancisco Carlos do Nascimento,Luiz de Oliveira Netto,Lauro Lopes

Delegados RepresentantesÁgide Meneguette, João Luiz R. Biscaia, Francisco Carlosdo Nascimento e Renato A. Fontana

Conselho AdministrativoPresidenteÁgide Meneguette - FAEP

Membros EfetivosAdemir Mueller - FETAEPRosanne Curi Zarattini - SENAR ACDarci Piana - FECOMÉRCIOWilson Thiesen - OCEPAR

Conselho Fiscal - Membros EfetivosFrancisco Carlos do Nascimento - FAEPJairo Correa de Almeida - FETAEPLuiz de Oliveira Netto - SENAR AC

SuperintendênciaRonei Volpi

SENAR - Administração Regional do Estado do ParanáAv. Marechal Deodoro, 450 - 16o andarCep 80010-010 - Curitiba - ParanáFone: 41 2106-0401 Fax: 41 3323-1779e-mail: [email protected]: www.senarpr.org.br

No direito civil antigo ascláusulas contratuais apre-

sentavam força obrigatória absolu-ta. Era assim ao tempo do início davigência do código de 1916. Ao lon-go do século passado certas corren-tes de doutrina jurídica, conformecasos especialíssimos, passaram aventilar a possibilidade da revisãocontratual, mas isso em situaçõesraras. A questão se encerrava nodebate da denominada teoria daimprevisão. Neste século, recente-mente, a partir do atual Código Ci-vil, a revisão do contrato de execu-ção continuada ou diferida passoua ser admitida. Finalmente, a lei po-sitiva adota a teoria da imprevisão,encarecendo que em tais hipóte-ses o contratante deverá demons-trar a ocorrência de acontecimen-tos extraordinários e imprevisíveis.Exige ainda a norma legal que aprestação de uma das partes se tor-ne excessivamente onerosa em de-corrência dos novos fatos nascidosapós a contratação. Em tais situa-ções pode ocorrer a resolução docontrato. Também, se acha previs-to na lei civil que acaso as obriga-ções caibam apenas a uma das par-tes, poderá ela buscar a sua redu-ção ou alteração do modo de exe-cução dessa prestação. Em suma, anova legislação sobre a matéria alar-ga intensamente as possibilidadesde solução dos contratos atingidospor fatos extraordinários e super-venientes, imprevistos pelos envol-vidos na avença. Trata-se da relati-vização dos contratos que assimperdem o absolutismo de forçaobrigatória. A repercussão do novodireito, agora positivado na lei ex-pressa, mostra-se relevante nas re-lações negociais.

JURÍDICO

O moderno dispositivo legaladotado pelo Código de 2003 funda-menta-se a rigor no instituto da fun-ção social do contrato. Essa inspira-ção nasceu com a Constituição de1988. E, os novos ensinamentos cons-titucionais fizeram escola. Não ape-nas a liberdade de contratar acha-se atualmente presa nos limites dafunção social do contrato. Essa von-tade contratual também se vinculaaos princípios da boa fé objetiva. Ne-nhum sentido de equidade teria aexigência de cumprimento do pac-to contratual acaso surgissem aolongo da relação situações novas, porsi só capazes de gerarem onerosi-dade poderosa contra um dos con-traentes. Em contratos alongados hápossibilidade de modificações dosubstrato em que ele foi firmado. E,essas alterações compreensivel-mente não poderiam ter sido pre-vistas pelos interessados. Assim, aimpossibilidade de cumprimento daobrigação gera a possibilidade deresolução ou revisão, adequando anova realidade ao pacto, restabele-cendo, outrossim, o equilíbrio des-feito. Com esse desfecho a normajurídica cria as condições para quese efetive de modo concreto a pleni-tude da função social, elemento nor-teador do atual direito obrigacional econtratual. Uma das partes não podebeneficiar-se do prejuízo da outra,tendo este nascido de acontecimen-tos extraordinários e imprevisíveis,mormente porque ocorreram ao lon-go de sua duração. Essa superveni-ência impossível de previsão é quegera a possibilidade da revisão. Con-cretiza o novo direito a possibilidadereal de reexame da relação contra-tual desfeita, devolvendo assim a ple-na igualdade entre as partes.

Av. Marechal Deodoro, 450 - 14o andarCep 80010-010 - Curitiba - ParanáFone: 41 2169-7988 Fax: 41 3323-2124email: [email protected] - site: www.faep.com.br

BOLETIMInformativo

é advogado. [email protected]

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14 Boletim Informativo FAEP n° 1029 - semana de 3 a 9 de novembro de 2008

PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DO PARANÁ

RECURSO EM COBRANÇA DE CONTRIBUIÇÃO SINDICAL - TRT-RCCS-79023-2006-020-09-00-6RECORRENTES: CONFEDERACAO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL - CNA, FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA

DO ESTADO DO PARANÁ, SINDICATO RURAL DE MARINGÁ e H. D.RECORRIDOS: OS MESMOSRELATOR: MÁRCIO DIONÍSIO GAPSKI

VISTOS, relatados e discutidos estes autos de RECURSO EM COBRAN-CA DE CONTRIBUIÇÃO SINDICAL, provenientes da 1ª VARA DO TRA-BALHO DE MARINGÁ - PR, sendo Recorrentes CONFEDERACAO DAAGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL - CNA, FEDERAÇÃO DAAGRICULTURA DO ESTADO DO PARANÁ, SINDICATO RURAL DEMARINGÁ e H. D. e Recorridos OS MESMOS.

I. RELATÓRIO

Inconformados com a r. sentença de fls. 233/241, que acolheu parcial-mente os pedidos, recorrem as partes.

Os autores Sindicato Rural de Maringá, Confederação da Agricul-tura e Pecuária do Brasil - CNA e Federação da Agricultura doEstado do Paraná, através do recurso em cobrança de contribui-ção sindical de fls. 243/247 postulam a reforma da r. sentençaquanto aos seguintes itens: a) Multa do art. 600, da CLT; e b)Honorários advocatícios.

Contra-razões apresentadas pelo réu H. D. às fls. 258/263.O réu H. D., através do recurso em cobrança de contribuição sindical defls. 264/271 postula a reforma da r. sentença quanto aos seguintes itens:a) Prescrição tributária; e b) Falta de competência tributária ativa dosautores. Ausência de constituição do crédito.

Depósito recursal efetuado à fl. 257 e 272.

Apesar de devidamente intimados, os autores Sindicato Rural de Marin-gá, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA e Federaçãoda Agricultura do Estado do Paraná não apresentaram contra-razões.

II. FUNDAMENTAÇÃO

1. ADMISSIBILIDADE

Não conheço do recurso adesivo apresentado pelo réu.Conforme se infere da decisão de fl. 241, o réu foi condenado ao paga-mento de R$ 1.000,00 em favor dos autores, assim como ao pagamen-to de custas processuais no importe de R$ 20,00.

É consabido que o valor devido a título de depósito recursal deve serrecolhido mediante a adoção de guia GFIP, enquanto as custas proces-suais, destinadas à União Federal, devem ser recolhidas mediante guiaDARF.

No presente caso, contudo, o autor evidentemente recolheu a somató-ria de ambos os valores através da “guia de depósito judicial trabalhis-ta”, no importe de R$ 1.020,00. Embora a guia em questão (fls. 257 e272) não indique expressamente a finalidade do depósito, é possível ailação de que o autor pretendia abranger ambas as finalidades com omesmo documento.

Ainda que esta Egrégia 2ª Turma admita a guia em questão em substi-tuição à GFIP, posto que ambas se prestam para recolher a importânciadevida ao juízo, tal circunstância não significa que seja possível orecolhimento cumulado de depósito recursal e custas processuais atra-vés do mesmo documento, até mesmo porque possuem códigos derecolhimento, destinação e finalidade diversas entre si.

Dessa forma, tem-se como deserto o recurso do reclamado, eis que nãocomprovado o regular recolhimento das custas processuais em prol daUnião Federal.

Presentes os pressupostos legais de admissibilidade, CONHEÇO do recur-so em cobrança de contribuição sindical interposto pelos autores. NÃOCONHEÇO do recurso adesivo do reclamado, por deserto.

2. MÉRITO

RECURSO EM COBRANÇA DE CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DE SINDI-CATO RURAL DE MARINGÁ, CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA EPECUÁRIA DO BRASIL – CNA E FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA DOESTADO DO PARANÁ.

1. MULTA DO ART. 600, DA CLT

Insurgem-se os autores contra a decisão de origem que, embora tenhacondenado o reclamado ao pagamento dos valores devidos a título decontribuição sindical, deixou da aplicar a multa prevista no art. 600,da CLT.

Asseveram os autores que tal multa não se encontra revogada, e, comotal, deve incidir sobre os créditos deferidos pelo juízo de origem.

Assiste razão em parte aos reclamantes.

0 art. 2°, da Lei 8.022/90, assim como o art. 59, da Lei 8.383/91,estabelece que os tributos e contribuições administrados pelo Departa-mento da Receita Federal, não pagos até a data do vencimento, ficamsujeitos à multa de mora de 20% e a juros de mora de 1% ao mês,calculados sobre o valor do tributo ou contribuição corrigido moneta-riamente.

Já o artigo 600, da CLT, cuja revogação se discute, prevê as penalidadesaplicáveis no caso de recolhimento da contribuição sindical fora doprazo estabelecidos em lei.

Assim, é certo que as Leis 8.022/90 e 8.383/91 não revogaram o artigo600, da CLT, até porque isso nem seria possível, uma vez que versamsobre verbas totalmente distintas.

Por óbvio, a contribuição sindical rural não consiste em débito paracom a Receita Federal, pois se trata de obrigação cuja legitimidade dacobrança da Confederação Nacional da Agricultura. Dessa forma, apli-cam-se aos referidos débitos as sanções do art. 600 da CLT.

Nesse sentido, a jurisprudência:

TRIBUTÁRIO - CONTRIBUICÃO SINDICAL RURAL - ART. 600 DACLT - VIGÊNCIA - 1. Cuida-se de ação de cobrança ajuizada pelaConfederação Nacional da Agricultura - CNA objetivando o recebi-mento de contribuição sindical rural. Em sede de apelação, o tribunalde origem reconheceu cabível a exação, afastando-se, contudo, a apli-cação do art. 600 da CLT, por entender revogado pelo disposto no art.2º da Lei n° 8.022/90. Nesta via recursal, além de divergência juris-prudencial, sustenta a recorrente que o artigo 600 do CLT no foiexpressamente revogado pelo disposto no art. 2º da Lei n° 8.022/90.2. A contribuição sindical rural obrigatória continua a ser exigida dequem é contribuinte por determinação legal, em conformidade com oartigo 600 da CLT. 3. A Secretaria da Receita Federal não administraa referida contribuição, não tendo, conseqüentemente, legitimidadepara a sua cobrança. Inaplicabilidade, ao caso, do art. 2º da Lei n°8.022/90. 4. Recurso Especial provido. (STJ – RESP 200401426001– (684690 SP) – 1ª T. Rel. p/o Ac. Min. José Delgado – DJU 19.12.2005).

TRIBUTÁRIO - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL - ART. 600 DACLT - VIGÊNCIA - 1. Cuida-se de ação de cobrança objetivando orecebimento de contribuição sindical rural. Em sede de apelação, otribunal de origem reconheceu cabível a exação, afastando-se, contu-do, a aplicação do art. 600 do CLT, por entender revogado pelo dispostono art. Pelo artigo 59 da Lei n° 8.383/91. Nesta via recursal, além dedivergência jurisprudencial, sustentam os recorrentes que o artigo600 da CLT não foi expressamente revogado pelo disposto no artigo 59da Lei n° 8.383/91. 2. A contribuição sindical rural obrigatória

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continua a ser exigida por determinação legal, em conformidade como artigo 600 da CLT. 3. Disciplina, expressamente, a Lei n° 8.383/91,sobre as atualizações de tributos administrados e devidos à ReceitaFederal e, em seu artigo 98, dispõe sobre os dispositivos legais que porela foram revogados, não incluindo, contudo, o art. 600 da consolida-ção das Leis do Trabalho. 4. Na espécie, aplica-se o § 2° do art. 2° dalicc: "Lei nova, que estabelece disposições gerais ou especiais a par dasjá existentes, não revoga nem modifica a Lei anterior". 5. São devidosos encargos pelo atraso no recolhimento da contribuição sindical ruralnos termos do art. 600 da CLT. 6. Recurso Especial provido (STJ-RESP200400822932-1ª T- Rel. Min. José Delgado – DJU 19.12.2005).

PROCESSUAL CIVIL – AGRAVO REGIMENTAL - FALTA DE PREQUES-TIONAMENTO - OMISSÃO NA CORTE A QUO NÃOSANADA POREMBARGOS DE DECLARAÇÃO - ADUÇÃO DE VIOLAÇÃO A DISPO-SITIVOS LEGAIS AUSENTE NA DECISÃO RECORRIDA - SÚMULA N°211/STJ – DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL NÃO-COMPROVADO - (...)A) a CNA tem legitimidade para propor ação de cobrança da contribui-ção sindical patronal rural, a qual é instituída por Lei em benefício decategorias profissionais específicas, tendo caráter tributário, portanto,compulsória; b) em caso de mora, o devedor fica sujeito ao pagamentodo valor atualizado da contribuição, acrescido da multa e juros previs-tos no art. 600 da CLT. (...) (STJ- AGA 200400434108 - (595850 MS)– 1ª T. - Rel. Min. José Delgado - DJU 13.12.2004).

PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO OR-DINÁRIA DE COBRANÇA DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL.LEGALIDADE. LEGITIMIDADE. CNA. PUBLICAÇÃO DE EDITAL.SÚMULA 07/STJ. MULTA. ART. 600 DA CLT. APLICAÇÃO. RITOSUMÁRIO. ALEGADA VIOLAÇÃO AO ART. 275, I, DO CPC NÃOCONFIGURADA. I – A jurisprudência das Turmas que integram aPrimeira Seção desta Corte é pacífica no sentido de que a ContribuiçãoSindical rural obrigatória continua a ser exigida de quem é contribu-inte por determinação legal, em conformidade com o artigo 600 daCLT, tendo a Confederação Nacional da Agricultura legitimidade paraa cobrança da contribuição sindical rural. II - É inequívoco que aContribuição Sindical Rural não é débito para com a Receita Federal,pois se trata de obrigação cuja legitimidade da cobrança é da Confedera-ção Nacional da Agricultura. Consectariamente, aplicam-se aos referi-dos débitos as sanções do art. 600 da CLT, que não foi revogado pela Lein.° 8.383/91, e não o disposto no art. 59 da referida lei. (..) Precedente:REsp n° 737.260/MG, Rel. Min. NANCY ANDRIGHI, DJ de 01/07/05. V - Recurso especial improvido (REsp 844357/SP; RE 2006/0110624-4 Rel. Min. FRANCISCO FALCÃO. T1 - DJ 09.11.2006).

Nesse sentido, há precedente turmário, TRT-PR-79021- 2006-094-09-00-3-AC0-18220-2007-publ -10-07-2007, em que atuou como relatora Exma Juíza Rosemarie Diedrich Pimpão:

"A Lei 8.847/94 retirou a administração e cobrança do tributo daSRF, e tal qual referido diploma legal, a Lei n° 9.393/96, aoautorizar o convênio entre a Confederação Nacional da Agricul-tura e a Secretaria da Receita Federal, para o fim de fornecimen-to de dados cadastrais de imóveis rurais, de molde a viabilizar acobrança da contribuição sindical rural, reconhecera ser estadevida à CNA, conferindo a esta a legitimidade para arrecada-ção e cobrança do tributo. Nesse sentido, inclusive, já emiti meuconvencimento, na lavratura do acórdão proferido nos autossob n° TRT-PR-79018-2005-661-09-00-7, publicado no DJPR-17-11-2006.Feitas tais considerações de natureza histórica, não sobressairevogado pelo art. 2° da Lei 8.022/90 o art. 600 do CLT , sejaporque este se revela mais específico em relação àquele, sejaporque não é a Receita Federal que detém capacidade tributáriaativa em relação à contribuição sindical rural, mas, sim, a CNA".

Por outro lado, essa E. Turma tem decidido no sentido de que a multaprevista no art. 600 da CLT não pode ser superior ao valor do principal,corrigido. Assim, se verificado que o seu montante supera o da obriga-ção, cujo cumprimento visa assegurar, impõe-se a redução a esse limite,a teor dos preceitos contidos nos arts. 412 e 413 do NCCB. Nesse sentido:

"CONTRIBUIÇÃO SINDICAL - RURAL- CNA - COBRANÇA - LEGI-TIMIDADE - A Confederação Nacional do Agricultura tem legitimi-dade para a cobrança da contribuição sindica rural, devida por todos osempresários ou empregadores rurais, a partir da vigência do art. 24,Lei n° 8.847/94, por força do disposto no art. 606 da CLT. MULTA DEMORA - LIMITE - PRINCIPAL DEVIDO - A multa de mora de 2% ao

mês deve ser limitada ao principal devido (art. 920 do CC de 1916 earts. 412 e 414 do CC em vigor). (TRT 15° R. - ROPS 1469-2005-022-15-00-4 - (7676/06) – 4ª C. – Rel. Juiz Paulo de Tarso Salomão- DOESP 24.02.2006 - p. 42) CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL - Nãohá prova nos autos do pagamento da contribuição devida ao sindicatodo categoria econômica, ônus que incumbia à reclamada. Apelo des-provido. MULTA – A multa prevista no art. 600 da CLT deve ficarlimitada ao valor do principal, à luz do art. 920 do Código Civil de1916, e do art. 412 do Novo Código Civil. Apelo parcialmente provi-do. (TRT 4ª R. – RO 01129.026/99-0-6ª T. – Relª Juíza Rosane Sera-fini Casa Nova – J. 03.11.2003)”

Assim, reformo a sentença para condenar o réu ao pagamento dosencargos previstos no art. 600, da CLT, nos termos do requerido nainicial, respeitando-se o limite da obrigação principal fixado nos arts.412 e 413 do Código Civil.

2. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Pede a parte autora a condenação do reclamado ao pagamento dehonorários advocatícios, em 20% sobre o valor da causa, invocando asucumbência.

A sentença declarou que, não havendo incompatibilidade da Lei 5.584/70com a atual Constituição Federal, ou a Lei 8.906/94, somente são cabíveisno processo do trabalho honorários de advogado quando presentes ospressupostos daquela Lei, motivo pelo qual rejeitou o pedido da inicial.

Com parcial razão.

É entendimento desta E. Turma, em processos promovidos pela mes-ma CNA, que são devidos honorários advocatícios com supedâneo noartigo 5º, da IN TST nº 27. De 16 de fevereiro de 2005 (Art. 5º Exceto naslides decorrentes da relação de emprego, os honorários advocatíciossão devidos pela mera sucumbência), que dispõe sobre normas proce-dimentais aplicáveis ao processo do trabalho em decorrência da am-pliação da competência da Justiça do Trabalho pela Emenda Constitu-cional n.º 45/2004 (precedente TRT-PR-79010-2006-020-09-00-7-ACO-04182-2007-publi-23-02-2007, Rel. Desembargadora Marlene T. Fu-verki Suguimatsu).Quanto ao montante, esta Corte tem fixado o percentual de 10% atítulo de honorários advocatícios em ações como a presente, tendo emvista grau de zelo do profissional, o lugar de prestação do serviço, anatureza e importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado eo tempo exigido para o seu serviço.Eis os precedentes: 79010-2006-020-09-00-7, acórdão 04182-2007,publicado em 23-02-2007 e 79029-2006-749-09-00-2, acórdão 017801-2007, publicado em 06-07-2007, relatados pela Exma Desembargado-ra Marlene Fuverki Suguimatsu e 79001-2006-669-09-00-1, acórdão11924-2007, publicado em 11-05-2007, relatado pela Exma Desem-bargadora Rosemarie Diedrich Pimpão.Reformo, em parte, para deferir o pagamento de honorários advocatí-cios no importe de 10% sobre o valor da condenação.

III. CONCLUSÃO

Pelo que,ACORDAM os Juízes da 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da9ª Região, por unanimidade de votos, CONHECER DO RECURSO EMCOBRANÇA DE CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS AUTORES e, por igualvotação, NÃO CONHECER DO RECURSO ADESIVO DO RECLAMADO,por deserto, nos termos da fundamentação. No mérito, por unanimi-dade de votos, DAR PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO EM CO-BRANÇA DE CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS AUTORES para, nostermos do fundamentado: a) condenar o réu ao pagamento dos encar-gos previstos no art. 600, da CLT, nos termos do requerido na inicial,respeitando-se o limite da obrigação principal fixado nos arts. 412 e413 do Código Civil.; e b) deferir o pagamento de honorários advocatí-cios no importe de 10% sobre o valor da condenação.

Custas, pelo réu, acrescidas no importe de R$ 25,00, sobre o valoracrescido à condenação de R$ 1.250,00.

Intimem-se.Curitiba, 09 de setembro de 2008.

MÁRCIO DIONÍSIO GAPSKIRelator

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CURSO

Manejo e casqueamento

Produtores e trabalhadores rurais de Teixeira Soaresparticipara do curto de Manejo e Casqueamento degado de corte realizado pelo SENAR-PR e SindicatoRural entre os dias 29 de setembro e 3 de outubro naFazenda das Violas.

O treinamento, ministrado pelo instrutor Cristia-no Leite Ribeiro, que presta serviços para o SENAR-PR, recebeu o aval dos participantes, que já se ins-creveram para novo evento na área de inseminaçãoe preparo de gado para exposição.

O ministro da Agricultura, Rei-nhold Stephanes, garantiu ao sena-dor Osmar Dias que o governo iráliberar crédito para a estocagem dotrigo. “Reivindiquei ao ministro daAgricultura a liberação de emprés-timo do governo federal (EGF) aos

SAFRA

Governo deve liberarcrédito para estocar trigo

Senador Osmar Dias

produtores de trigo. Os preços hojeestão lá embaixo e não pagam oscustos de produção. O empréstimoé necessário para que o trigo sejaestocado e os produtores possamaguardar a hora adequada para co-mercializar”, afirmou o senador.

Segundo Osmar Dias, o ministroStephanes autorizou a liberação doEGF aos produtores de trigo e coo-perativas. “O ministro entendeu a ne-cessidade, já autorizou o emprésti-mo e os bancos já estão liberandocrédito aos produtores. É uma açãonecessária, uma vez que a Argenti-na, país do qual importamos, deve-rá ter uma queda de 15% na safra.No Rio Grande do Sul a colheita dotrigo está paralisada em função daschuvas. Com a safra menor os pre-ços podem reagir. Por isso é o mo-mento do governo assegurar os es-toques nas mãos dos produtoresevitando que eles percam parte dasua renda e se desestimulem a plan-tar o trigo”, observou o senador pa-ranaense.

PALESTRA

“Casa em Ordem” na s extensões de baseO Sindicato Rural de Guarapuava

levou os esclarecimentos das pales-tras do programa “Casa em Ordem”para quase 90 produtores rurais deCandói e Cantagalo, que são exten-sões de base daquele sindicato.

As palestras da FAEP, dias 27 e 28de outubro, abordaram as legisla-ções agrária, tributária, ambiental,

previdenciária e trabalhista.“O objetivo foi assessorar o pro-

dutor rural sobre as leis e esclare-cer dúvidas, a fim de evitar penali-zações. Nesta palestra, o SindicatoRural – sede e Extensões de Base –coloca-se à disposição dos proprie-tários rurais para ajudá-los a cum-prir a lei”, explicou o presidenteCláudio Marques de Azevedo.

Em Cantagalo, a palestra atraiu62 produtores rurais de várias co-munidades como Carazinho, LinhaJanjão, Perpétuo Socorro, Faxinal dosCarpinteiros e Juquiá. Em Candói,24 produtores das comunidades RioNovo, Samambaial, São Judas Tadeu,Cachoeira II e Paz participaram doevento.

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Em Tuneiras do Oeste, o ins-trutor Darlan Cavalaro, quepresta serviços ao SENAR-PR,orienta a turma do JAA nomódulo específico de meca-nização. No último dia 22, aturma participou de aulaprática de plantadeiras e se-meadeiras.

O instrutor explicou que, dife-rente do curso para adultos, a tur-ma do JAA exige uma “costura” di-

JAA

Específico de mecanizaçãoextrapola questões técnicas

ferente dos conteúdos. “Temos quecontextualizar. Mostrar o processode transformação da semente emuma planta que tem valor. Falarum pouco de comercialização e ex-portação. Fechar o assunto alinha-vando com questões técnicascomo umidade certa do solo, pro-fundidade certa da semente, dis-tribuição correta do adubo e comoisso resulta em uma boa colheita”,concluiu.

O Sindicato Rural de Bandeirantes e Santa Améliapromoveu, de 13 a 16 de outubro, o curso de Api-cultura para sete trabalhadores rurais do Assenta-mento Nova Bandeirantes. O curso foi ministradopelo instrutor que presta serviços ao SENAR-PR, LuizShimizu,

Tem como objetivo qualificar o produtor para a prá-tica da apicultura: a criação de abelhas para produçãode mel, cera, própolis, pólen e rainhas. Para Shimizu, aapicultura pode ser uma complementação da renda.“É como um décimo-terceiro para o produtor, já que acolheita acontece uma vez ao ano (primavera/verão) ecada colméia pode dar em torno de 30 a 40 quilos”. Eleafirma que o retorno do investimento inicial pode che-gar no segundo ano de produção.

PRODUÇÃO DE MEL

Curso de Apicultura para trabalhadoresde assentamento em Bandeirantes

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Os participantes do módu-lo específico de pecuárialeiteira do Programa JovemAgricultor Aprendiz (JAA)de Corbélia tiveram umaaula prática de casquea-mento. Primeiro, foram in-formados da importânciada técnica bem feita e seusbenefícios como a melhoriada vida produtiva do reba-nho leiteiro a partir da re-sistência física e conforto.

A instrutora Vanessa Ficagna,que presta serviços ao SENAR-PR,lembrou que estas são razões su-ficientes para que os produtoresfiquem atentos e realizem análi-ses periódicas em seus animaispelo menos a cada seis meses afim de evitar problemas decor-rentes de inconformidades no pi-sar dos animais. De acordo comos jovens, a aula foi uma das maisproveitosas que já tiveram já queas informações recebidas serão deextrema utilidade em suas propri-edades.

JOVEM AGRICULTOR APRENDIZ

JAA aborda importânciado casqueamento

O Sindicato Rural de Campina da La-goa participou como parceiro do even-to Dia de Campo sobre Bovinocultura,organizado pela Emater, com apoio daPrefeitura Municipal de Campina daLagoa e da Colari. Um total de 106 pro-dutores da área de Bovinocultura deLeite participou do encontro, realizadona propriedade de Daniel Salvagini.

O foco do evento eram palestras so-bre tecnologia dentro da atividade lei-teira, com destaque para quatro temas:manejo de forrageiras na produção deleite a pasto pelo engenheiro agrôno-mo do Emater, Everaldo Andrade deÁvila, boas práticas na ordenha pelamédica veterinária, Ioleh Elza Canali doEmater, regularização ambiental pelotécnico em agropecuária, Jairo MartinsQuadros, também do Emater, e manu-tenção e uso adequado de equipamen-tos de leite pelo médico veterinário,Paulo Oliveira, da Colari.

PALESTRA

Dia de campo de Bovinocultura reúne106 produtores em Campina da Lagoa

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Jovens Agricultores aprendi-zes de São Tomé que partici-pam do módulo específico decana-de-açúcar do JAA co-nheceram as instalações deuma usina de açúcar e álcoolno dia 22 de outubro. A pro-gramação teve início com umapalestra com o engenheiro desegurança da usina e visita àsinstalações na seqüência.

A instrutora Márcia AparecidaBresciani, que presta serviços ao SE-NAR-PR, que acompanha o grupodesde o módulo básico do Programa,diz que os jovens sempre se mostra-ram interessados pelo setor sucroal-

Específicode canaleva jovensà usina

cooleiro. “E essa é uma maneira dosjovens estarem em contato com asempresas e de terem conhecimentoda cadeia produtiva”, acrescentou.

Muitos jovens são filhos de funci-onários da usina. É o caso de Ander-son Soares Bento, de 16 anos. Ele con-ta que fez o curso para conhecermelhor a área e, quem sabe, fazeruma faculdade relacionada. “Vejoque os biocombustíveis é uma dassoluções para a questão do controledo aquecimento global. É um setorque está em alta e que provavelmen-te vai crescer mais. Pretendo fazerAgronomia ou Mecatrônica e umapós no setor de biocombustíveis”.

A progra-A progra-A progra-A progra-A progra-

mação tevemação tevemação tevemação tevemação teve

início cominício cominício cominício cominício com

uma pales-uma pales-uma pales-uma pales-uma pales-

tra com otra com otra com otra com otra com o

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de segu-de segu-de segu-de segu-de segu-

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usinausinausinausinausina

Economia fora da estrada

JAA

Motoristas de caminhões que fazem o transporte decana-de-açúcar participaram na última semana deum curso oferecido pelo SENAR-PR em Terra Rica. Oinstrutor Marcio Vessoni Domingues, que presta ser-viço ao Senar, acompanhou o grupo por 48 horas deaulas teóricas e práticas.

Nas últimas oito horas de curso, o instrutor faz umtrabalho diferenciado com cada dupla de participan-tes separadamente, considerando a rotina de traba-lho de cada um. O treinamento considera questões desegurança e direção econômica.

De acordo com o Instrutor, o principal objetivo étentar melhorar a eficiência do equipamento por meiode sua operação. “Um curso feito em Ivaté, recente-mente, mostrou que houve redução no consumo decombustível e desgaste dos componentes mecânicosdo caminhão”, acrescentou.

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Mudou-se Desconhecido Recusado Endereço insuficiente Não exite o nº indicado

Informação dada peloporteiro ou síndico

Falecido Ausente Não procurado

REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTALEm ___/___/___

Em ___/___/___ Responsável

EMPRESA BRASILEIRA DECORREIOS E TELÉGRAFOS

Endereço para devolução:Federação da Agricultura do Estado do Paraná

Av. Marechal Deodoro, 450 - 14o andarCep 80010-010 - Curitiba - Paraná

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