UMA CAMINHADA QUE CONQUISTA OS OBJETIVOS PROPOSTOS POR DEUS

Josué 6.1-19

Ainda no Egito, Deus havia proposto a terra de Canaã para que Israel lá chagasse e dela se apossasse. Após 40 anos o povo está chegando para conquistar o objetivo proposto por Deus e o primeiro passo é a conquista de Jericó. Tanto a libertação como a entrada e consequente posse da terra, ocorreram por um mover sobrenatural de Deus e esta é a razão que o sucesso aconteceu. É muito importante sabermos quais são os objetivos que Deus tem proposto para que alcancemos. A Escritura nos diz que o coração do homem pode fazer planos, mas que a resposta certa vem da boca de Deus (Pv 16.1), isso nos indica que podemos ter nossos propósitos, mas que os de Deus sempre deverão ter a primazia. Na conquista do objetivo final algumas coisas foram marcantes. Tiremos lições para a nossa vida na conquista dos objetivos divinos para nós.

Estr. I – A conquista dentro de um processo.

a) Deus tinha dito que já havia entregado a cidade nas mãos do povo de Israel (v.2). Mas a tomada do que Deus já havia dado, teria um processo que demandaria paciência.

b) Andar em volta da cidade por seis dias dando uma volta por dia. No sétimo dia dar sete voltas. Em todos estes dias eles teriam que estar armados. Haveria o toque das trombetas, um grito forte, a queda do muro e, então, a tomada da posse.

c) Às vezes, queremos que tudo seja resolvido com uma volta, desejamos a restauração de um relacionamento de maneira instantânea. Queremos uma mudança profissional, acadêmica, financeira, espiritual ou ministerial rápidas. No entanto, para conquistarmos o que Deus tem pra nós, muitas vezes, precisamos entrar em um longo processo que demandará paciência, mas que nos lavará a conquistas maravilhosas.

II – A conquista com a presença de Deus.

a) A conquista não era só uma questão de estratégia de guerra, mas sim de guerrear com a presença de Deus. A arca (símbolo da presença de Deus), os sacerdotes (representantes dos homens diante de Deus, intercessão, oração) e os soldados armados.

b) A presença de Deus é o que há de mais importante. Em certo momento, quando o povo pecou contra Deus, o Senhor disse a Moisés que não iria com eles, mas que enviaria o Seu anjo e eles tomariam a terra. Diante disso, Moisés recusou a bênção sem a presença (Êx 33.15). Precisamos da bênção de Deus, mas, sobretudo, precisamos da presença dEle. Sem Deus não há conquistas efetivas.

c) Precisamos da presença de Deus, do exercício do oficio sacerdotal e da ação como soldados. Só assim os muros cairão e tomaremos posse do que Deus tem pra nós.

III – O cuidado no pós-conquista.

a) “A cidade, com tudo o que nela existe, será consagrada ao Senhor para destruição. Somente a prostituta Raabe e todos os que estão com ela em sua casa serão poupados, pois ela escondeu os espiões que enviamos. Mas fiquem longe das coisas consagradas, não se apossem de nenhuma delas, para que não sejam destruídos. Do contrário trarão destruição e desgraça ao acampamento de Israel.

Toda a prata, todo o ouro e todos os utensílios de bronze e de ferro são sagrados e pertencem ao Senhor e deverão ser levados para o seu tesouro.” (v.17-19).

b) Haveria a conquista da cidade, mas dentro dessa conquista eles teriam as coisas consagradas a Deus, as quais eles não poderiam se apossar. Se o fizessem, sofreriam sérias conseqüências. O que infelizmente acabou acontecendo.

c) Precisamos cuidar sobre o que fazemos e como nos comportamos após as conquistas que Deus nos dá, precisamos entender que Deus continua sendo Deus e que não podemos nos apossar daquilo que a Ele pertence.

Conclusão

Para conquistarmos os objetivos que Deus tem pra nós, entendamos que a conquista faz parte de um processo. Tenhamos a consciência de que o mais importante é a presença de Deus. Sejamos cuidadosos no pós-conquista.