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A ACREDITAÇÃO COMO SUPORTE ÀS ATIVIDADES DE REGULAÇÃO DO ESTADO
A perspetiva do IPQ enquanto Autoridade Notificadora
Ricardo Fernandes, Vogal do CD do IPQ | 31 de janeiro de 2017
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IPQ- Instituto Português da Qualidade
Instituto de direito público, sob tutela do Ministério da Economia - DL nº 71/2012, de 21 de março, alterado pelo DL n.º 80/2014, de 15 de maio
- Portaria nº 23/2013, de 24 de janeiro, com as atualizações introduzidas pela Portaria n.º 258/2014, de 12 de dezembro
Criado em 12 de julho 1986
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• Responsável pela gestão e coordenação do SPQ
• Organismo Nacional de Normalização
• Instituição Nacional de Metrologia
• Assuntos Europeus
Acompanhamento de Diretivas Comunitárias
Autoridade Notificadora Ponto Nacional de Notificação para a
Diretiva (UE) 2015/1535
Coordenador da Rede de PCP, no âmbito
do Reg (CE) nº 764 e PCP do ME
Ponto de notificação para o Reg (CE) n.º 2679/98
Licenciamento de ESP e Cisternas
Competências e responsabilidades
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Novo Quadro Legislativo Europeu ‘New legislative framework' (NLF)
Regulamento (CE) n.º
764/2008 “Princípio do
Reconhecimento Mútuo”
Regulamento (CE) n.º 765/2008
Requisitos de acreditação e fiscalização do mercado
relativos à comercialização de produtos
Decisão n.º 768/2008/CE Quadro comum para a
comercialização de produtos
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Novo Quadro Legislativo Europeu
Novo Quadro Legislativo Europeu
• Veio melhorar o mercado interno de bens e reforçar as condições para a colocação de uma vasta gama de produtos no mercado da UE:
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- Explicita melhor as obrigações dos operadores económicos, de verificar se os produtos ostentam a marcação CE, e se são acompanhados dos documentos exigidos e se contêm informação relativa à rastreabilidade
- Os fabricantes devem fornecer instruções e informações de
segurança, numa língua facilmente entendida pelos consumidores e utilizadores finais
- Os operadores económicos devem informar as autoridades a quem foi comprado um produto e a quem o vendeu
- Altera o procedimento de salvaguarda (fiscalização do mercado)
Novo Quadro Legislativo Europeu
• Impõe requisitos para as autoridades notificadoras
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• Define regras claras e de transparência para a acreditação
• Garante a qualidade do trabalho efetuado pelos organismos notificados (ON)
• Esclarece sobre o significado da utilização da marcação CE e
aumenta a sua credibilidade
A revisão das Diretivas tem essencialmente carácter horizontal e visa o alinhamento com o Novo Quadro Legislativo Europeu
Alinhamento das Diretivas com o NLF
Exemplos:
2014/35/UE - Material elétrico de baixa tensão 2014/30/UE - Compatibilidade eletromagnetica 2014/34/UE - Aparelhos e sistemas proteção destinados a ser utilizados em atmosferas potencialmente explosivas (ATEX) 2014/33/UE - Ascensores 2014/29/UE - Equipamentos sob pressão simples (SPVD) 2014/32/UE - Instrumentos de medição (MID) 2014/31/UE - Instrumentos de pesagem de funcionamento não automático (IPnA) 2014/28/UE - Explosivos para uso civil 2013/29/UE - Artigos de pirotecnia 2013/53/UE - Embarcações de recreio e motas de água 2014/53/UE - Equipamentos de rádio 2014/68/UE - Equipamentos sob pressão (PED) 2014/90/UE - Equipamentos marítimos Outras propostas de em processo de alinhamento: dispositivos médicos, aparelhos a gás, teleféricos, e equipamentos de proteção individual
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Novo Quadro Legislativo Europeu
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Regulamento (CE) n.º 765/2008 Requisitos de acreditação e fiscalização do mercado relativos à comercialização de
produtos
Com impacto na política nacional e europeia nas atividades da avaliação da conformidade - acreditação, certificação e inspeção - e ao nível do reconhecimento mútuo dos resultados dessas atividades, na medida em que vem facilitar as relações entre os EM da UE e no contexto global/mundial:
Os Organismos de acreditação, viram reconhecida a sua importância e intervenção no contexto da política europeia de avaliação da conformidade, sendo sujeitos a avaliação pelos pares (peer evaluation) e à supervisão nacional
As Entidades acreditadas, colhem mais vantagens e reconhecimento por estarem acreditadas
O Estado e a Sociedade porque, por um lado, a regulamentação da atividade de acreditação aumenta a sua credibilidade e harmonização e, por outro lado, torna o recurso à acreditação numa fiabilidade acrescida para o processo de notificação, e consequentemente para os produtos e bens que circulam no espaço europeu
O IPQ participa no IMP – Expert Group on the Internal Market for Product
Presidente do CD do IPQ
• Através dos docs. CERTIF/xxxx – são dadas orientações para as políticas na harmonização da:
– regulamentação,
– acreditação,
– organismos notificados,
– controlo de mercado, campanha da marcação CE,
– base Nando.
Participação do IPQ no IMP
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Requisitos para notificação
Decreto-lei n.º 23/2011, de 11 fevereiro assegura a execução das obrigações decorrentes do Regulamento (CE) n.º 765/2008, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 9 de Julho, que estabelece os requisitos de acreditação e fiscalização do mercado relativos à comercialização de produtos
• n.º 5 do artigo 2.º
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Requisitos para notificação
Para as entidades acreditadas e candidatas à notificação em Portugal:
- A acreditação prévia é um requisito indispensável à notificação de organismos de avaliação da conformidade - Obrigatório que qualquer autoridade nacional de um EM reconheça a acreditação concedida pelo IPAC como equivalente à concedida pelo organismo de acreditação do respetivo Estado-Membro (reconhecimento da acreditação)
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A acreditação garante e comprova que os organismos de avaliação da conformidade têm a competência técnica para exercer as suas funções, conforme exigido pela regulamentação relevante e emite o certificado de acreditação
Processo de Notificação
A notificação é enviada pela Autoridade Notificadora à Comissão e aos outros Estados-Membros através da Base NANDO - um instrumento de notificação eletrónico desenvolvido e gerido pela Comissão, onde pode ser consultada a lista de todos os organismos notificados
O organismo em causa apenas pode efetuar as atividades de um organismo notificado se nem a Comissão nem os Estados-Membros tiverem levantado objeções nas duas semanas seguintes à notificação
(nos dois meses seguintes à notificação, se a acreditação não for utilizada)
A Comissão atribui um número de identificação a cada organismo notificado e publica uma lista dos organismos notificados por Estados-Membros
Os Estados-Membros reconhecem plenamente os certificados e decisões emitidas por organismos notificados pelos outros Estados-Membros
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• Em Portugal a validade da notificação está alinhada com o ciclo de acreditação
(quatro anos)
• A informações sobre os Organismos Notificados está disponível na Base NANDO
http://ec.europa.eu/growth/tools-databases/nando/index.cfm
• Troca de experiências
A Autoridade Notificadora participa na troca de experiências entre as autoridades nacionais dos Estados-Membros, organizada pela Comissão
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Processo de Notificação
Normas Europeias (EN)
Obrigações dos países face às EN
I
M
P
L
E
M
E
N
T
A
Ç
Ã
O
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Estrutura das Normas Europeias
1. Objetivo e campo de aplicação 2. Referências normativas
3. Características (propriedades)
4. Avaliação da conformidade
5. Anexo ZA - Marcação CE e etiquetagem
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“Norma Europeia aprovada com base num pedido apresentado pela Comissão, tendo em vista a aplicação de legislação da UE em matéria de harmonização” (Regulamento (UE) nº 1025/2012)
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Se adicionalmente a sua referência for publicada no Jornal Oficial da UE considera-se que confere “presunção de conformidade” com os “requisitos essenciais” relativos à Diretiva a que diz respeito
Norma Europeia Harmonizada
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Suporta os “requisitos essenciais” de uma “Diretiva Nova Abordagem”
Norma Europeia Harmonizada
PARTE VOLUNTÁRIA
PARTE HARMONIZADA
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Secção da avaliação da conformidade
ANEXO ZA
Ensaios de Tipo Iniciais (ITT) Controlo da Produção em Fábrica (FPC) Permite ao produtor a aposição da Marcação CE sobre os produtos e descreve o papel e as tarefas do Produtor e do Organismo Notificado
Vantagens da notificação com acreditação
Reduz as diferenças nos critérios aplicados para notificação;
Prevê o estabelecimento de reclamações e processos de recurso; Prevê a possibilidade de um ON se opor a um assessor
designado; Prevê o estabelecimento de procedimentos e planeia a vigilância
regular em intervalos curtos para monitorizar o cumprimento dos requisitos aplicáveis;
A existência de um sistema de “análise interpares” da EA determina a conformidade com os requisitos do Regulamento (CE) nº 765/2008, a norma EN ISO/IEC 17011 e outros requisitos aplicáveis, tornando a acreditação no sistema de avaliação mais transparente, capaz de dar garantias suficientes e de confiança.
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A acreditação como uma avaliação independente e
imparcial, realizada por uma terceira parte, autoridade competente, isto é pelo organismo de acreditação nacional, deverá assim ser considerada pelas autoridades notificadoras
como o instrumento privilegiado para a avaliação da
competência técnica, independência e imparcialidade de um organismo avaliação da conformidade.
Vantagens da notificação com acreditação
19 Ricardo Fernandes| “A acreditação e o desenvolvimento da Qualidade em Portugal" |2017-01-31
Método de avaliação mais vantajoso