Brasil

40 projetosfinanciadosem 11 anos

1,9 bilhãode euros

empenhados desde 2007

250.000pessoas

com melhor acesso ao saneamento

#MundoEnComum

País de dimensões continentais, o Brasil tem condições de superar o desafio de um crescimento que concilie progresso social, proteção do meio ambiente e combate às mudanças climáticas. A

AFD vem acompanhando os territórios brasileiros nesse caminho e desenvolvendo parcerias para apoiar essa transição.

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Fortaleza

Salvador

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AGENCE FRANÇAISE DE DÉVELOPPEMENT | BRASILNOSSA AÇÃO NO Brasil

Figurando entre os maiores consumidores mundiais de ener-gia, o Brasil dispõe também de recursos naturais consideráveis, que viabilizam uma produção de eletricidade de origem essen-cialmente hidráulica. No entanto, as secas recorrentes fragili-zam a produção: sendo assim, o país precisa encontrar novas fontes de energia renovável. Para isto, o Brasil pode apostar em seu imenso potencial eólico, solar e de biomassa.No intuito de fomentar um crescimento sóbrio em carbono, a AFD está acompanhando o desenvolvimento de energias verdes e a promoção da eficiência energética: Apoio à companhia pública de eletricidade do Estado do Rio Grande do Sul (CEEE), com vistas à modernização das infraes-truturas de geração e da rede de transporte e distribuição, no âmbito de um cofinanciamento com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com o apoio da União Europeia. Com mais de 130 MW em capacidade instalada e 1,5 milhão de beneficiários, o projeto deve viabilizar reduções de 15 mil toneladas/ano nas emissões de carbono. Financiamento de investimentos nas áreas de eficiência ener-gética e energias renováveis (eólica, biomassa), em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Financiamento pela Proparco do parque fotovoltaico de Ituverava, no Estado da Bahia, que se tornará a 2ª maior usina solar da América do Sul.

Os bancos de desenvolvimento brasileiros desempenham um papel ativo na escalada da “finança verde”, em prol do clima, tanto nas plataformas de diálogo internacionais (International Development Finance Club, ALIDE) quanto no âmbito local. A AFD mantém laços estreitos com esses atores, com vistas a fortalecer, juntos, a promoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e contribuir para a implementação do Acordo de Paris nos territórios: Apoio ao Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais (BDMG) para financiar projetos de investimento muni-cipais que gerem impactos positivos sobre o clima. Empréstimo ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) para apoiar o seu programa “Produção e Consumo Sustentáveis”, que viabiliza o financiamento de pro-jetos compatíveis com a proteção do meio ambiente na região Sul do Brasil.

A AFD também é parceira do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), uma fundação pública de pesquisa que é membro do Centro de Desenvolvimento da OCDE. Um dos eixos de trabalho diz respeito à medição de financiamentos de desen-volvimento relacionados com os ODS.A AFD também tem interesse por territórios agrícolas e flores-tais, onde se enseja uma parte fundamental da contribuição nacional brasileira ao combate às mudanças climáticas.

Dar apoio aos territórios urbanos

Promover a transição energética

A população das cidades brasileiras não para de crescer. Elas se defrontam com um déficit crônico de infraestruturas, congestio-namento dos transportes e desigualdades sociais, que são fonte de violências.A AFD financia projetos conduzidos por Estados federativos, municípios, estatais e bancos de desenvolvimento locais, com vistas a melhorar a qualidade de vida das populações e fomentar o desenvolvimento de cidades sustentáveis, resilientes às mudan-ças climáticas, solidárias e inteligentes. O desenvolvimento urbano é entendido de forma holística, incluindo tanto questões de mobilidade – integrada ao espaço público –, moradia social, acesso a serviços básicos, quanto o uso de energias renováveis, biodiversidade urbana, inovação, digitali-dade, indústrias culturais e criativas: Nas metrópoles de Rio de Janeiro e São Paulo, apoio às políticas

públicas de mobilidade urbana sustentável, integração tarifária e desenvolvimento de trens suburbanos, com a colaboração de atores públicos franceses. No futuro, a linha 13, construída em São Paulo, deve atender 120 mil passageiros por dia, com uma redução de 15 mil toneladas/ano nas emissões de carbono. Em Curitiba, ampliação das capacidades da rede de transporte público e criação de um corredor ecológico. Nos municípios de Santa Catarina, tratamento de águas residuais pela CASAN, companhia de saneamento, com melhor acesso ao saneamento para 200.000 pessoas. Com o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, apoio à montagem de parcerias público-privadas nos munícipios brasileiros, com vistas a aprimorar, em especial, a gestão de resí-duos e a iluminação pública.

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2 Tecer parcerias para os ODS e o clima3

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