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A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: BIOLOGIA
É objeto de estudo da Biologia o fenômeno Vida em toda sua diversidade de
manifestações. Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de processos
organizados e integrados, quer no nível de uma célula, de um indivíduo, ou, ainda, de
organismos no seu meio. Um sistema vivo é sempre fruto da interação entre seus
elementos constituintes e da interação entre esse mesmo sistema e os demais
componentes de seu meio. As diferentes formas de vida estão sujeitas às
transformações que ocorrem no tempo e no espaço, sendo, ao mesmo tempo
transformadas e transformadoras do ambiente.
Ao longo da história da humanidade, várias foram às explicações para o
surgimento e a diversidade da vida, de modo que os modelos científicos conviveram e
convivem com outros sistemas explicativos como, por exemplo, os de inspiração
religiosa.
Elementos da história possibilitam compreender que há uma ampla rede de
relações entre a produção científica e os contextos sociais, econômicos e políticos,
sendo possível verificar que a formulação, a validade ou não das diferentes teorias
científicas está associada a seu momento histórico.
Além da abordagem histórica, também os enfoques evolutivos, ecológicos,
econômicos, sociais e tecnológicos devem ser considerados, tendo em vista que uma
aproximação mais social dos conteúdos possibilita ao aluno o estabelecimento de
relações entre ciências e tecnologia e suas aplicações na sociedade.
Para a aproximação social dos conteúdos, cabe um repensar sobre os diferentes
sujeitos envolvidos no processo ensino aprendizagem e nos papéis da escola, do
professor e do aluno.
Para o ensino de biologia, compreender o fenômeno da vida e sua diversidade
de manifestações significa pensar em uma ciência em transformação, cujo caráter
provisório do conhecimento garante uma reavaliação dos seus resultados e possibilita
um repensar e uma mudança constante de conceitos e teorias elaboradas em cada
momento histórico e social.
A Biologia contribui para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e atuantes,
por meio de conteúdos, desde que os mesmos proporcionem o entendimento do objeto
de estudo – o fenômeno VIDA – em toda sua complexidade de relações:
Na organização dos seres vivos;
No funcionamento dos mecanismos biológicos;
No estudo da biodiversidade no âmbito dos processos biológicos de
variabilidade genética, hereditariedade e relações ecológicas;
Nas implicações dos avanços biológicos no fenômeno VIDA.
B) OBJETIVOS Relacionar diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de
conhecimento;
Priorizar o desenvolvimento de conceitos cientificamente produzidos;
Propiciar reflexão constante sobre as mudanças de tais conceitos em
decorrência de questões emergentes;
Compreender a vida do ponto de vista biológico como fenômeno que se
manipula de formas diversas, mas sempre como sistema integrado que
interage com o meio físico-químico por um ciclo de matéria e de um fluxo de
energia;
Compreender que o universo é composto por elementos que agem
interativamente, o que configura a natureza como algo dinâmico e o corpo
como um todo;
Dar significado aos conceitos científicos básicos em biologia como energia,
matéria, transformações, espaço-tempo, sistema, equilíbrio, dinâmico,
hereditariedade e vida;
Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a
partir de elementos da biologia, colocando em prática conceitos, procedimentos
e atitudes desenvolvidas na atividade escolar;
Descrever processos e características do ambiente ou de seres vivos,
observados em microscópico ou a olho nu;
Compreender a vida do ponto de vista biológico, como fenômeno que se
manifesta de formas diversas, mas sempre como um sistema organizado e
integrado, que se interage com o meio físico-químico, por meio de um ciclo de
matéria e fluxo de energia;
Selecionar e analisar informações relevantes para os conteúdos propostos;
Descrever a mitose e a meiose como processo de divisão celular bem como
sua importância para o organismo de todo ser vivo;
Reconhecer o próprio corpo, dele cuidar, valorizando hábitos saudáveis como
aspecto básico de qualidade de vida;
Saber utilizar conceitos básicos, associados à energia da matéria,
transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida.
C) CONTEÚDOS
1ª SÉRIE Origem do universo;
Origem da Vida e evolução dos seres vivos;
A ciência no decorrer da história da humanidade: pesquisa científica,
avanços científicos e tecnológicos;
Ciências e transformações sociais, bióticas.
2ª SÉRIE
Reinos: Monera, Protista, Animália, Plantas e Fungos;
Educação ambiental e desenvolvimento humano, social, político e
econômico;
Epidemiologia: Saúde Pública e Escolar;
Orientação Sexual: embriologia, formação humana e medidas preventivas;
Os conteúdos de Cultura Afro-brasileira, abordados e relacionados à
alimentação, nutrição, genética, anatomia, tipos de vegetação e doenças
(epidemias).
D) METODOLOGIA
Debater informações atuais na sala de aula pode fazer do aluno um sujeito
investigativo, interessado, que busca conhecer e compreender a realidade. Desta
forma, as interações que se efetivam nos processos de construção do conhecimento
devem favorecer uma educação voltada para os problemas sócio-ambientais.
Os conteúdos, entendidos como saberes da disciplina, quando abordados
historicamente, podem auxiliar o aluno a reconhecer a ciências como um objeto
humano, enquanto luta de idéias, problemas e raciocínios, não atentando somente a
seus resultados, o que possibilita a aquisição da consciência constante em ciência, da
compreensão do processo de produção deste conhecimento.
Favorecer o debate em sala de aula, o qual oportuniza a reflexão e contribui para
a formação de um sujeito investigativo, interessado, que busca conhecer e
compreender a realidade.
O conteúdo não é independente da forma pela qual ele é apresentado, assim
deve-se adotar critérios político pedagógicos na seleção de instrumentos didáticos
como vídeo, texto, computador, fotos, transparências, modelos, roteiros de atividades
práticas, jogos, etc, que podem contribuir para uma leitura crítica dos conteúdos
escolares. Mais atenção, ainda, requer as atividades como a aula dialogada, a leitura, a
escrita, no sentido de possibilitarem realmente a participação dos alunos, seus
posicionamentos, percepções, significações, interpretações, uma vez que aprender
envolve a produção/criação de novos significados, tendo em vista que esse processo
acarreta o encontro e o confronto dos diferentes conhecimentos que circulam na sala
de aula.
É importante, portanto, considerar as idéias primeiras do aluno que, quando não
consideradas, podem constituir obstáculos à aprendizagem. É a partir das explicações
e percepções dos fatos e fenômenos observáveis ou não, que os alunos têm, que se
deve promover a introdução das concepções científicas.
Atentar para as idéias e conhecimentos trazidos pelos alunos, é forma, de
compreender que as relações com o cotidiano devem ser devidamente problematizadas
para não recaírem na perspectiva facilitadora do conhecimento científico, pois este
requer abstração.
O uso de diferentes imagens como vídeo, transparências, fotos e as atividades
práticas, principalmente envolvendo material biológico, são recursos que serão
utilizados com freqüência nas aulas de Biologia e requerem uma problematização em
torno da questão demonstração-interpretação. Analisar quais os objetivos, expectativas
a serem atingidas, além da concepção de ciência que se agrega a estas atividades,
pode contribuir para a compreensão do papel do aluno frente a tais atividades.
A atividade prática, como resolução de problemas ou de hipóteses, pode trazer
uma concepção de ciência diferente, como a interpretação da realidade, sendo as
teorias e hipóteses consideradas explicações provisórias. Nesse caso, estabelece-se
um maior contato do aluno com o experimento, possibilita o diálogo a atitude científica.
Outra atividade que, além de integrar conhecimentos, veicula uma concepção
sobre a relação homem-ambiente e possibilita novas elaborações por meio da pesquisa
é o estudo do meio como parques, praças, terrenos baldios, praias, bosques, rios,
zoológicos, hortas, mercados, lixões, fábricas etc. também os jogos didáticos
contribuem para gerar desafios.
Cabe ressaltar que o ensino de Biologia deverá propiciar ao aluno condições
para refletir sobre seus conhecimentos e seu papel como sujeito capaz de atuar em sua
realidade de forma a não dicotomizar a relação homem-natureza, agindo com
responsabilidade consigo, com o outro e com o ambiente.
E) AVALIAÇÃOA avaliação é considerada um elemento indispensável da prática pedagógica,
podendo assumir um caráter de medição, seleção, diagnóstico, uniformizador, formativo
ou regulador.
Uma função diagnóstica, formativa ou reguladora visa caracterizar a avaliação
como um instrumento capaz de indicar aos docentes os interesses, necessidades,
conhecimentos ou habilidades dos alunos com a finalidade de mapear quais objetivos
foram alcançados ou não e, principalmente, localizar as dificuldades dos alunos para
auxiliá-los na descoberta de outros caminhos que lhes permitam progredir.
A estratégia de avaliação formativa é orientar todo processo pedagógico por
meio de um instrumento educativo que informe e estabeleça uma valoração do
processo de aprendizagem do aluno para lhe oportunizar, em momentos certos, as
propostas pedagógicas apropriadas.
A avaliação final, somativa ou integradora é compreendida como um olhar final
que, a partir de um diagnóstico inicial, evidencia um percurso do aluno, as ações
específicas que foram realizadas, o resultado final do processo e, fundamentalmente, a
partir desse saber, o planejamento didático com as previsões do que é necessário
continuar fazendo, o que é preciso refazer, para quem e de que modo.
A avaliação na disciplina de Biologia, passa a ser entendida como instrumento
cuja finalidade é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática
pedagógica para nela intervir e reformular os processos de aprendizagem. Pressupõe-
se uma tomada de decisão, onde o aluno toma conhecimento dos resultados de sua
aprendizagem e organiza-se para as mudanças necessárias.
Enfim, a avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações
pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo. Professores
e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de superar os
obstáculos.
Avaliar é garantir a formação integral do sujeito pela mediação da efetiva
construção do conhecimento e aprendizagem de todos os alunos. O mais importante é
sempre abordar o conteúdo de forma significativa para o aluno, incentivando-o a refletir
sobre a situação problema, despertando no aluno o interesse pela pesquisa e buscando
alternativas para as questões.
Para isso utiliza-se recursos audio-visuais, Internet, livros, pesquisas de campo,
produções de resenhas descritivas e críticas, apresentações, exposições de contextos,
participação em eventos e projetos, elaboração visual e escrita, relatórios
fundamentados com discussão dos resultados, comparações e identificações dos
conteúdos trabalhados.
Instrumentos para uma Avaliação Diagnóstica, contínua e formativa Observação do crescimento individual e coletivo;
Exposição oral e escrita;
Interpretações de situações problemas;
Elaboração de relatórios;
Avaliações escritas ou orais, individual ou em grupo;
Trabalho com recortes e colagens individuais ou em grupo.
F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, M. J. P. M. Discursos da ciência e da escola: ideologia e leituras
possíveis. Campinas: mercado de Letras, 2004.
BARRA, V. M. ( et al). Produção de materiais didáticos de ciência no Brasil, período:
1950 a 1980. in: Revista Ciência e Cultura 38 (12), p. 1970 – 1983, dezembro, 1986.
BASTOS, F. História da Ciência e pesquisa em ensino de Ciências. In: NARDI, R.
Questões Atuais no Ensino de Ciências. São Paulo: escrituras, 1998.
BIZZO, N. Manual de Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília: MEC,
2004.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: editora Ática, 2003.
COLLINGWOOD, R. G. Ciência e filosofia. Lisboa: editora Presença. (s. d.).
DI SANTO, J. M. R. Breve histórico e considerações. Universidade Santana.
Disponível em: www.centrorefeducacional.com.br/estruens, em 28/08/2005.
FRIGOTTO, G. ( et al). Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Secretaria de
Educação Média e Tecnológica – Brasília: MEC, SEMTEC, 2004.
GIL PÉREZ,D. New trends in science education. Int. J. Sci. Educ., 1996, v.18, n.8,
p.889-901.
GIORDANI, M. C. História de Roma: antiguidade clássica II. Petrópolis : Vozes,
1997.
GOODSON, I. Currículo: teoria e história. Hamilton Francischetti. Petrópolis, RJ:
Vozes, 1995.
KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. São Paulo: Editora da Universidade
de São Paulo, 2004.
KUENZER, A.Z. Ensino Médico: construindo uma proposta para os que vivem do
trabalho. São Paulo: Cortez, 2002.
LOPES, A. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro: ed UERJ,
1999.
MEC/SEB – Orientações Curriculares Nacionais do Ensino Médio. Brasília, 2004.
PRETTO, N. D. L. A ciência nos livros didáticos. Campinas: editora da Unicamp,1985.
RONAN, C. A. História ilustrada da ciência. Da renascença ‘a revolução cientifica.
Vol III. Tradução Jorge Enéas Fortes. Rio de Janeiro: Jorga Zahar Editor, 1987.
SAVIANI, D. Pedagogia histórico - critica: primeiras aproximações. Campinas/SP:
Autores Associados, 1997.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇAO DO PARANÁ. Departamento de Ensino
Médio. Reestruturação do Ensino de 2º grau. Proposta de conteúdos do Ensino de 2º
grau – Biologia. Curitiba, 1993.
SEED, Orientações Curriculares: Semana Pedagógica, fevereiro de 2006.
SNYDERS, G. A alegria de aprender na escola. São Paulo. FDE, 1991.
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: SOCIOLOGIA
Retomando a trajetória histórica do ensino da Sociologia, percebe-se a
dificuldade da mesma de firmar-se como área do conhecimento para formação humana.
Somente com a promulgação da lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96)
considera-se a importância do domínio da sociologia como necessário ao exercício da
cidadania pela forma como pesquisa e interpreta os fenômenos sociais.
B) OBJETIVOS
Propiciar ao educando um conhecimento da sociologia nos seus respectivos
processos, interagindo com o contexto social;
Compreender a sociedade a partir das relações sociais;
Analisar os comportamentos movidos pela racionalidade dos sujeitos com
relação aos outros, facilitando o convívio social;
Interagir de forma efetiva para a busca da transformação social;
Propiciar ao aluno de ensino médio a compreensão crítica das mudanças
ocorridas no processo histórico brasileiro;
Analisar a relação de poder, sua influência e controle no meio social.
C) CONTEÚDOS
2ª SÉRIE
Surgimento da sociologia e das teorias sociológicas; Respeito à diversidade cultural, contemplando a cultura afro-brasileira;
O processo de socialização e as instituições sociais;
Cultura e Indústria Cultural;
Trabalho, produção e classes sociais;
Poder, política e ideologia;
Direitos, cidadania e movimentos sociais.
D) METODOLOGIA
Serão usadas diferentes metodologias que subsidiarão o trabalho como: leituras,
discussões, debates, plenárias, exibição de filmes, músicas, análise de documentos e
conhecimentos prévios, textos, pesquisas. Possibilitando a reflexão voltada a novas
análises e possibilidades epistemológicas, considerando que a apropriação dos
conceitos pelos alunos é processual, e deste modo exigirá que seja constantemente
retomado.
E) AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser entendida como forma utilizada pelos professores para
avaliar a sua metodologia e o nível de compreensão dos conteúdos trabalhados em um
determinado período.
Portanto, a avaliação será de forma contínua e diagnóstica considerando
principalmente a participação, interesse, desempenho crítico individual e coletivo nas
atividades propostas, na construção de conhecimento.
F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, F. Princípios da Sociologia: pequena introdução ao estudo da
sociologia geral. São Paulo: Duas Cidades, 1973.
FLORESTAN, F. A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo: Ática,
1978, V. 1 e 2.
NOGUEIRA, Maria Alice. Educação, saber, produção em Marx e Engels. São Paulo:
Editora Cortez, 1978.
OLIVEIRA, Pérsio Santos. Introdução à Sociologia – Série Brasil. São Paulo: Ática,
2004.
ORTIZ, R. Mundialização e Cultura. São Paulo: Brasiliense, 2005.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO ESTADO DO PARANÁ. Diretrizes
Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná -
Sociologia. Curitiba, 2006.
VALENTE, Ana L. Educação e diversidade cultural, um desafio da atualidade. São
Paulo: Moderna, 1992.
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
Minha esperança é necessária, mas não é suficiente. Ela, só, não ganha a luta, mas sem ela a luta fraqueja e titubeia.(Paulo Freire)
A prática educativa nos dias de hoje deve ser construída sobre uma visão de ser
humano e de sociedade em uma relação explícita de contínua busca de formular
objetivos e estratégias de ação, num constante aprender e ensinar. Dentro desta
perspectiva, consideramos que o ensino de Língua Portuguesa e Literatura é o
discurso enquanto prática social, pois a sociedade é composta por sujeitos que utilizam
a linguagem – tanto verbal quanto não-verbal – em todas as situações de comunicação
e interação. Como afirma GERALDI (1991, p.6), “a linguagem não é o trabalho de um
artesão, mas trabalho social e histórico seu e dos outros e é para os outros e com os
outros que ela se constitui”.
Na escola, no entanto, é comum ouvirmos de nossos alunos expressões como:
“Não sei Português”, “Português é muito difícil” ou “Por que precisamos aprender essa
tal de gramática?”
Talvez isso aconteça pelo fato de que o ensino de Língua Portuguesa sempre
tenha priorizado uma única variedade como a melhor de todas: a Língua Padrão,
desconsiderando-se o conhecimento previamente adquirido e utilizado desde o
nascimento.
Ao fazermos uma retrospectiva, verificamos que a formação da nação brasileira
deve à língua muito da sua identidade. Nesse aspecto, ressaltamos a importância de
valorizarmos, respeitarmos a Língua Padrão ensinada na escola. Em contrapartida, não
podemos atribuir, a essa variante, privilégios em detrimento às outras. Esta possui
ligação direta ao status social e poder, conforme nos afirma o lingüista Marcos Bagno:
“(...) Afinal, se formos acreditar no mito da língua única, existem milhões de pessoas neste país que não têm acesso a essa língua, que é norma literária, culta, empregada pelos escritores e jornalistas, pelas instituições oficiais, pelos órgãos do poder - são os sem-língua. É claro que eles também falam português, uma variedade de português não-padrão, com sua gramática particular, que no entanto não é reconhecida como válida, que é desprestigiada, ridicularizada, alvo de chacota e de escárnio por parte dos falantes do português-padrão ou mesmo daqueles que, não falando o português-padrão, o tomam como referência ideal – por isso podemos chamá-los de sem-língua. (BAGNO 2000, pp 16-17)”
Por outro lado, não é admissível que se banalize o ensino da língua a ponto de
correr o risco de desaparecer sob a influência da indústria cultural massiva.
Nessa perspectiva, a ação pedagógica com o ensino da língua materna deve
privilegiar o contato real do estudante com a multiplicidade de textos que são
produzidos e circulam socialmente, mostrando as diversas possibilidades de seu uso,
sabendo utilizá-la adequadamente para cada situação – tanto oral quanto escrita. Como
afirma Soares (1991) “é função da escola e do professor trabalhar com o bidialetalismo,
preparando o aluno para o emprego da língua padrão, mas sabendo que, em situações
informais, ele continuará utilizando o dialeto que lhe é peculiar”.
Para isso, é importante proporcionarmos o contato com os diversos tipos de
textos que permeiam o seu cotidiano. Uma vez que, este contato auxiliará para a
percepção da intencionalidade, o interlocutor, adequação da linguagem ao público alvo,
a contextualização. Dessa forma, contribuímos para sua formação humana, dando
subsídios para inserir na sociedade um cidadão participativo, ativo e autor de sua
história, bem como ser co-responsável pela transformação social, revertendo o quadro
excludente do qual faz parte a maioria da população não letrada.
Sendo assim, o ensino de Língua Portuguesa e Literatura será norteado pelo
trabalho com a leitura, a escrita e a oralidade.
Entendemos a leitura como um processo de produção de sentido que se dá a
partir de interações sociais ou relações dialógicas que acontecem entre o texto e o
leitor. Para esse fim é preciso familiarizar os alunos com diferentes textos produzidos
em diferentes práticas sociais – notícias, crônicas, piadas, poemas, artigos, charges,
carta de opinião, etc. Percebendo em cada texto suas especificidades, intenções e
autor. Não podemos deixar de lado as linguagens não-verbais – a leitura de imagens
(fotos, outdoors, propagandas, figuras...) que povoam com intensidade crescente no
nosso universo cotidiano – contemplando sempre o multiletramento, pois como diz
Bakhtin (1986) o texto deve ser entendido como um veículo de intervenção no mundo
ao mesmo tempo em que está articulado ao modo de produção social.
Ao trabalharmos com a oralidade, devemos considerá-la como uma prática social
interativa utilizada em momentos de comunicação através de vários gêneros e formas
com fundamentação na realidade sonora. Ela parte da informalidade para a formalidade
em situações de usos diversas. Consideramos a língua em sua perspectiva histórica e
social. Por isso, nosso trabalho precisa pautar-se em situações reais de uso da fala,
valorizando-se a produção de discursos nos quais os alunos realmente se constituam
como sujeitos do processo interativo, considerando as variantes lingüísticas,
respeitando o meio social no qual está inserido, aprimorando sua capacidade
argumentativa e reflexiva para uma efetiva interação e adequação da oralidade.
Em relação à escrita, a escola sempre a privilegiou, no entanto, temos ciência da
importância de não dissociá-la da oralidade e da leitura, uma vez que estão
intrinsecamente ligadas.
O exercício da escrita deve levar em conta a relação pragmática entre o uso e o
aprendizado da língua, percebendo o texto (verbal e não-verbal) como elo de interação
social e os gêneros como construções coletivas, pois a escrita é, antes de tudo, ação,
experiência.
Nesta perspectiva, visamos trabalhar a escrita de forma planejada, partindo do
conhecimento do educando de quem será seu leitor, com qual objetivo escreve, o que
escreve. Com isto, mostramos ao aluno as situações reais de uso da escrita, bem como
da importância do planejamento, análise, revisão, reescrita, reestruturação, para
perceber e refletir se o seu ponto de vista está explícito na sua produção.
Com referência ao ensino da Literatura, é fundamental que o professor selecione
os textos que trabalhará com os alunos, não considerando como aspecto relevante à
historiografia literária ou adaptação do texto ao tema ou aos alunos, mas sim mostrando
as múltiplas possibilidades de relações entre os textos e de construções de
significados, associando as temáticas apresentadas nas obras literárias a fatos,
contextos, situações reais vividas.
Com esta proposta de ensino pretendemos formar usuários competentes da
língua que, através da fala, da escrita e da leitura, exercitem a linguagem de forma
consistente e flexível, adaptando-se à diferentes situações de uso e sabendo utilizar a
análise lingüística como ferramenta que perpasse as atividades de leitura, oralidade e
escrita. Lembrando que um texto se faz a partir de elementos como organização,
unidade, coerência, coesão, clareza, dentre outros. Considerando a interlocução como
ponto de partida para todo o trabalho com o texto, os conteúdos gramaticais devem ser
estudados a partir de seus aspectos funcionais na constituição da unidade de sentido
dos enunciados. Uma vez que
“Para haver relações dialógicas, é preciso que qualquer
material lingüístico (ou de qualquer outra materialidade
semiótica) tenha entrado nas esferas do discurso, tenha sido
transformado num enunciado, tenha fixado a posição de um
sujeito social. Só assim é possível responder (em sentido
amplo e não apenas empírico do termo), isto é, fazer réplicas
ao dito, confrontar posições, dar acolhida fervorosa à palavra
do outro, confirmá-la ou rejeitá-la, buscar-lhe um sentido
profundo, ampliá-la. Em suma, estabelecer com a palavra de
outrem relações de sentido de determinada espécie, isto é,
relações que geram significado responsivamente a partir do
encontro de posições avaliativas”.
(FARACO, 2003)
B) OBJETIVOS
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a
cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos
discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por
meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos,
o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de
produção/leitura;
Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e
tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua
organização e identificação da intencionalidade e contextualização;
Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento
crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura,
a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do
trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.
C) CONTEÚDOS1ª SÉRIE
Leitura de textos verbais e/ou não verbais de gêneros e tipologias diferentes; Interpretação, compreensão e reflexão desses textos, analisando as condições
contextuais e estruturais das produções textuais; bem como a intencionalidade;
Produção de textos de gêneros e tipologias diferentes;
Reestruturação de textos produzidos pelos alunos;
Uso do dicionário;
Expressão oral: seminários, debates, contação de histórias, fatos corriqueiros,
opinião, fantoches, relatos da vida...
Temas atuais (polêmicos ou não) para leitura, discussão, reflexão e formação
de opinião;
Normas da ABNT para trabalhos;
Resumo e Síntese;
Elementos essenciais para uma produção textual coesa e coerente:
Acentuação gráfica, pontuação, paragrafação, ortografia, preposição;
conjunções: coordenadas e subordinadas, concordância verbal e nominal;
Análise Sintática: Sujeito e Predicado;
Figuras de linguagem;
Funções de Linguagem;
O que se refere à Literatura: Conceito de Literatura, gêneros literários, estilo
Individual e de Época; Trovadorismo; Humanismo; Classicismo; Literatura de
Informação e Jesuítica; Barroco e Arcadismo;
Análise de obras literárias com contextualização histórica e reflexão de
temáticas presentes nelas;
Oratória;
Organização e produção do informativo do Colégio;
Estudo de textos referentes à cultura Afro-Brasileira e de obras de escritores
negros.
2ª SÉRIE Leitura de textos verbais e/ou não verbais de gêneros e tipologias diferentes;
Interpretação, compreensão e reflexão desses textos, analisando as condições
contextuais e estruturais dessas produções, bem como a intencionalidade;
Produção de textos de gêneros e tipologias diferentes;
Reestruturação de textos produzidos pelos alunos;
Uso do dicionário;
Expressão oral: seminários, debates, contação de histórias, fatos corriqueiros,
opinião, fantoches, entrevistas, relatos da vida...;
Temas atuais (polêmicos ou não) para leitura, discussão, reflexão e formação
de opinião;
Resumo, Síntese, Resenha;
Normas da ABNT;
Elementos essenciais para uma produção textual coesa e coerente:
Acentuação Gráfica, Pontuação, paragrafação, ortografia, preposição;
conjunções: coordenadas e subordinadas, concordância verbal e nominal;
Revisão das classes gramaticais verificando os efeitos de sentido que dão aos
textos;
Trabalhar com simulados: ENEM, Vestibulares, concursos;
A literatura: Análise de obras literárias com contextualização histórica e
reflexão de temáticas presentes nelas. Estudo sobre o Romantismo em
Portugal;
Romantismo no Brasil; Poesia no Romantismo; Prosa no Romantismo:
regionalismo;
Transição para Realismo; Realismo/ Naturalismo em Portugal e no Brasil;
Machado de Assis, Aluísio Azevedo e Raul Pompéia;
Parnasianismo no Brasil – João Cabral de Melo Neto;
Simbolismo em Portugal e no Brasil;
Oratória;
Estudo de obras literárias brasileiras que discutem questões relacionadas à
cultura Afro-Brasileira.
3ª SÉRIE
Leitura de textos verbais e/ou não verbais de gêneros e tipologias diferentes;
Interpretação, compreensão e reflexão desses textos, analisando as condições
contextuais e estruturais das produções textuais; bem como a intencionalidade;
Produção de textos de gêneros e tipologias diferentes;
Reestruturação de textos produzidos pelos alunos;
Uso do dicionário;
Expressão oral: seminários, debates, contação de histórias, fatos corriqueiros,
opinião, fantoches, entrevistas, relatos da vida...
Temas atuais (polêmicos ou não) para leitura, discussão, reflexão e formação
de opinião;
Elementos essenciais para uma produção textual coesa e coerente:
Acentuação gráfica, pontuação, paragrafação, ortografia, preposição;
conjunções: coordenadas e subordinadas, concordância verbal e nominal,
regência verbal e nominal;
Análise dos Termos essenciais, integrantes e acessórios da oração; Período
Simples; Período Composto: coordenadas e subordinadas;
Reflexão dos efeitos de sentidos que proporcionam todos esses elementos que
contribuem para a coesão e a coerência de um texto;
Organização e produção do informativo do Colégio.
A literatura: Análise de obras literárias com contextualização histórica e
reflexão de temáticas presentes nelas. Estudo da transição para o Realismo;
Realismo/naturalismo em Portugal e no Brasil;
Machado de Assis, Aluísio Azevedo e Raul Pompéia;
Parnasianismo no Brasil – João Cabral de Melo Neto;
Simbolismo em Portugal e no Brasil;
Oratória;
Estudo de obras literárias brasileiras que abordam questões da Cultura Afro
Brasileira.
4ª SÉRIE
Leitura de textos verbais e/ou não verbais de gêneros e tipologias
diferentes;
Interpretação, compreensão e reflexão desses textos, analisando as
condições contextuais e estruturais das produções textuais, bem como a
intencionalidade;
Produções de textos de gênero e tipologias diferentes;
Reestruturação de textos produzidos pelos alunos;
Uso do dicionário;
Expressão oral: seminários, debates, contação de histórias, fatos
corriqueiros, opiniões, fantoches, entrevistas, relatos da vida...
Temas atuais (polêmicos ou não) para leitura, discussão, reflexão e
formação de opinião;
Análise dos termos essenciais, integrantes e acessórios da oração; Período
simples; Período composto: coordenadas e subordinadas;
Reflexão dos efeitos de sentidos que proporcionam todos esses elementos
que contribuem para coesão e a coerência de um texto;
A literatura: Análise de obras literárias com contextualização histórica e
reflexão das temáticas presentes nelas. Estudo do: Pré-modernismo;
Modernismo (1ª 2ª e 3ª fases – prosa e poesia); Pós-Modernismo; Literatura
Contemporânea;
Trabalhar com simulados: ENEM, vestibulares, concursos;
Artigo; Projeto de Monografia e oratória;
Estudo de obras literárias de escritores africanos;
Leituras, debates, e produção de textos relacionados a Cultura Afro
brasileira.
D) METODOLOGIA
O ensino de Língua Portuguesa e Literatura, em uma visão contemporânea,
necessita de comprometimento, tanto na oralidade quanto na escrita, com o processo
dialógico. A sala de aula torna-se um espaço de interação, de encontro entre
sujeitos.Todos sabemos da necessidade de mudanças em nossa ação pedagógica e
que também o novo não nasce do nada, pois o ensino é um eterno processo de refazer
o feito, de estabelecer mudanças a partir do que já existe, de entender e apreender o
que não havia sido apreendido.
É na sala de aula que as mudanças deverão ocorrer. Para isso, o professor
deverá estar em constante processo de reflexão para planejar, aplicar e rever sua
prática, adotando mudanças que forem necessárias. Considerando-se sempre o ensino
como algo dinâmico e que também é construído pelo aluno.
Ao desenvolver seu trabalho, o professor partirá sempre do real, buscando novas
formas de trabalhar alguns conteúdos, utilizando também os recursos tecnológicos
disponíveis.
Sendo assim, é importante utilizarmos técnicas diversas que desenvolvam a
expressão oral, possibilitando a interação e a comunicação, partindo-se da
informalidade para a formalidade.
Em relação à leitura, é necessário oferecer textos de gêneros e tipos variados e
situações diferenciadas de leitura, incluindo a cultura afro-brasileira, para que o aluno
perceba os elementos de linguagem que são manipulados pelo texto.
Na prática da escrita é preciso ter em mente que tanto o professor quanto o
aluno necessitam planejar o que será produzido para depois escrever, revisar,
reestruturar e reescrever seu texto. Dessa forma, o aluno cria o hábito de planejar e
trabalhar seu texto na busca de maior clareza de sua intenção. É no texto que o aluno
expressa seus sentimentos, emoções, revela-se enquanto ser social e interage com os
outros. Pode-se trabalhar com relatos, bilhetes, cartas, cartazes, avisos, poemas,
contos e crônicas, notícias, editoriais, carta de leitor e entrevistas, relatórios, resumos
de artigos entre outros. Assim, teremos textos significativos e estaremos incentivando a
leitura, uma vez que as duas são indissociáveis.
No que se refere ao trabalho com a Literatura há que se considerar a
necessidade da escolha de métodos que orientarão o estudo de tais textos. Para tanto,
o conhecimento de teorias literárias que o professor possui precisa ser revisitado e
realimentado com freqüência para que se possa definir a medida do alcance da
abordagem metodológica com a qual se dará o estudo dos textos literários.
A análise lingüística deve ser planejada a partir das necessidades da turma,
proporcionando-se atividades de estudo e reflexão dos textos produzidos, lembrando
que os conteúdos gramaticais devem ser estudados a partir de seus aspectos
funcionais na constituição da unidade de sentido dos enunciados.
E) AVALIAÇÃO
Ao percebermos a linguagem como um processo dialógico e discursivo, a
avaliação precisa ser analisada sob novos parâmetros, deve contribuir para aprimorar a
capacidade lingüística e discursiva dos educandos em práticas de oralidade, leitura e
escrita. Por isso, nossa avaliação será formativa, cumulativa e diagnóstica,
considerando e respeitando os diferentes ritmos e processos de aprendizagens dos
estudantes. Para conseguirmos esta avaliação faremos uso de instrumentos diversos,
tais como:
Análise da apresentação de trabalhos individuais e coletivos de forma oral com
debates, seminários, troca informal de idéias, entrevistas, contação de
histórias, teatros, oratória, verificando as exigências de adequação da fala às
situações de uso;
Produções escritas de diversos tipos textuais, verificando a adequação destas
com as circunstâncias de sua produção, bem como o resultado dessa ação;
Desenvolvimento de Auto-avaliação;
Análise da reflexão a partir da produção de textos verbais e/ou não-verbais;
Consideração das estratégias empregadas no decorrer da leitura para a
compreensão do texto lido, o sentido construído e sua reflexão e resposta ao
texto;
Verificação do registro diário das atividades propostas;
Avaliação diagnóstica do processo ensino e aprendizagem, utilizando-nos de
testes escritos individuais;
Acompanhamento constante e individual dos alunos com maiores dificuldades;
Observação do crescimento relacionado à expressão oral, interpretação,
escrita e leitura;
Recuperação paralela dos conteúdos.
Sabemos que a Língua Portuguesa não é imóvel, estanque, passa continua e
rapidamente por transformações diversas, por isso temos ciência de que é necessário
estarmos atentos a essa incompletude e continuarmos buscando alternativas e
usarmos todos os meios de que dispomos para permitir que os alunos consigam, ante
as oportunidades dadas, serem avaliados de forma que contribuamos na formação de
sujeitos autônomos, criativos e que saibam aplicar o aprendizado adquirido na escola
nas suas vidas.
F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:BAGNO, M. Preconceito lingüístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 1999;
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SOARES, M. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo: Ática, 2000;
TRAVAGLIA, L.C. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática
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VYGOTSKY, L.S.. Pensamento e Linguagem. SP: Martins Fontes, 1991;
A formação Social da Mente. SP: Martins Fontes, 1984;
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: GEOGRAFIA
Para a Geografia as relações com a natureza, com o espaço geográfico fazem
parte das estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras
formas de organização, que permitiram às sociedades se relacionar com a natureza e
modificá-las em benefício próprio.
Desde a antiguidade o conhecimento geográfico passou por várias etapas,
evoluindo de acordo com as necessidades humanas, priorizando localização e
dimensão, espaço, regiões, territórios, impérios, cidades. Seu caráter descritivo torna-a
fundamental para as organizações políticas e econômicas.
Durante a Idade Média o conhecimento geográfico teve um retrocesso, pois
obedecia a uma visão imposta pela igreja e poder político, limitando a visão de mundo.
Com as grandes navegações, as questões cartográficas, bem como as formas
do planeta voltaram a ser discutidas a fim de representar o espaço físico com mais
detalhes e obter maior precisão nas rotas e maior lucro. Nesse processo histórico
evidenciaram-se discussões filosóficas, econômicas e políticas que buscavam explicar
questões referentes ao espaço e à sociedade.
No imperialismo, o conhecimento geográfico acabou servindo aos interesses das
classes dominantes, recebendo suporte do pensamento geográfico trabalhado nas
escolas Alemãs e Francesas, marcando a dicotomia sociedade/natureza.
O conhecimento geográfico veio se expandindo pelo continente Europeu,
tornando-se uma ciência sistematizada, implantada também no Brasil. O currículo
escolar brasileiro, no século XIX, enfatizava os princípios da Geografia que tinha como
objetivo a descrição do território, de sua dimensão e suas belezas naturais. A
compreensão e descrição do ambiente físico nacional buscavam servir aos interesses
políticos do Estado na perspectiva do nacionalismo econômico.
Após a 2ª Guerra Mundial, as transformações históricas relacionadas aos
modelos de produção trouxeram mudanças políticas, econômicas, sociais e culturais.
Na ordem mundial, estas interferiram no pensamento geográfico alterando as relações
de produção e consumo; a geografia passou então a enfocar, a natureza no sentido de
exploração dos recursos naturais.
No Brasil na década de 60, teorias políticas influenciaram modificações no
ensino de Geografia e na organização curricular da escola. Nos anos 80 ocorreram
movimentos visando o desmembramento da disciplina de Estudos Sociais e o retorno
da Geografia e da História.
Na década de 70 as chamada Geografia Crítica como linha teórico-metodológica
do pensamento geográfico, deu nova interpretação aos conceitos geográficos ao objeto
de estudos da Geografia, trazendo as questões econômicas, sociais e políticas
fundamentais para a compreensão do espaço geográfico, rompendo assim com a
Geografia tradicional.
O movimento da Geografia crítica, ao propor uma análise social, política e
econômica sobre o espaço geográfico, entendeu que a superação da dicotomia
natureza/sociedade era necessária. Em sua trajetória pela escola, sofreu avanços e
retrocessos em função do contexto histórico e das condições políticas dos anos 90, pois
nessa década aconteceram reformas políticas e econômicas, vinculadas ao
pensamento neoliberal. Com a implementação dos PCNs, a diversidade cultural foi
inserida no currículo como conteúdo de ensino; porém não garantindo criticidade à
disciplina.
A política educacional desenvolvida a partir de 2003, tinha como prioridade à
retomada dos estudos das disciplinas de formação do professor, estimulando seu papel
de pensador e pesquisador. Assim as Diretrizes Curriculares apresentavam-se como
documento norteador para um repensar da prática pedagógica. Essas diretrizes
determinaram que os currículos se organizassem em áreas de conhecimento baseados
na interdisciplinaridade. Esta interdisciplinaridade parte da idéia de que os fenômenos
podem ser entendidos por meio de uma rede de relações que explicam seus
significados. Assim, o ensino deverá se basear em uma visão pluridisciplinar.
Portanto, a Geografia, em função de seu objetivo de estudo e de sua
metodologia, é uma das disciplinas escolares, que mais realiza interdisciplinaridades.
Seus pontos de contato com as outras disciplinas são inúmeros e surgem naturalmente
no desenvolvimento dos conteúdos geográficos.
Para compreender as questões tratadas pela disciplina, é preciso ultrapassar as
fronteiras da sala de aula, e os conteúdos dos livros didáticos, tornando-se
imprescindível buscar outras formas de conhecimento, análises e reconhecer diferentes
abordagens, acompanhar tendências, aprofundar e atualizar temas de interesse.
A) OBJETIVOS Extrair e interpretar informações a partir de mapas de diferentes projeções e
escalas, perfis topográficos, gráficos e representações esquemáticas;
Estabelecer relações de ordem, de contradição e de complementaridade dos
processos econômicos, sociais, políticos e culturais das mais diversas
realidades histórico-geográficas;
Explicar as transformações provocadas pela revolução técnico-científica e pelo
desenvolvimento da sociedade urbano-industrial, relacionando-os com os
impactos ambientais, com a globalização da economia e com a atuação do
capital financeiro e das grandes corporações internacionais;
Analisar o arranjo geopolítico mundial em diferentes contextos históricos,
associando e diferenciando sistemas político-econômicos e o papel dos
estados nacionais e dos organismos internacionais;
Utilizar diferentes escalas de espaço e de tempo para explicar e criticar a
relação sociedade/natureza, os padrões de saúde e o desenvolvimento das
populações humanas, manifestando-se por escrito, apresentando propostas e
agindo;
Inferir e julgar opiniões/pontos de vistas de interesse geográfico expressos em
diferentes tipos de linguagem, identificando e caracterizando interlocutores,
épocas e lugares;
Reconhecer e contextualizar grupos étnicos, culturais e sociais, respeitando as
diferenças e destacando o Brasil perante o Continente Americano e aos demais
Continentes;
Reconhecer e identificar aspectos: físicos, humanos e econômicos do Paraná;
Reconhecer e contextualizar as comunidades quilombolas no Paraná.
B) CONTEÚDOS 1ª SÉRIE
Histórico da Geografia como ciência;
Objeto de estudo e de ensino da Geografia: o espaço geográfico;
Conceitos básicos da Geografia: Paisagem, Região, Lugar, Território, Natureza
e Sociedade;
A interpretação do objeto de estudo e dos conceitos básicos nas diferentes
linhas de pensamento geográfico;
O Paraná – localização, aspectos físicos (clima, relevo e vegetação);
As comunidades Quilombolas paranaenses, localização e distribuição.
2ª SÉRIE
Análise espacial: histórica, social, econômica e cultural das diferentes escalas
geográficas, tais como: local, regional, nacional e global;
Categorias de análise do espaço geográfico: relações espaço-temporais e
relações sociedade-natureza;
O Paraná – aspectos humanos, econômicos;
Os quilombolas paranaenses: aspectos humanos e economia.
C) METODOLOGIA
Através de observação, reflexões, análises de diferentes paisagens, lugar, região,
território no âmbito local e mundial os educandos deverão entender o que é espaço
geográfico; Como ele é produzido e apropriado pela sociedade; que pode ser composto
por objetos naturais, culturais e técnicos, e através das ações humana. Essas ações
não se restringem aos indivíduos incluindo também, as empresas, as instituições, etc.
Para que o aluno possa consultar e transcrever informações e posteriormente
interpretar e elaborar suas conclusões, deve-se oferecer recursos variados. As
informações serão apresentadas em forma de textos informativos, mapas, fotografias,
imagens, gráficos e tabelas.
Oportunizar aos alunos o procedimento de pesquisa em várias fontes, pontuando
a necessidade de seleção, comparação, organização das informações.
Promover atividades com a utilização de Atlas para que aprendam a interpretar e
localizar regiões e aspectos pertinentes. Leitura e análise de gráficos e mapas devem
possibilitar aos alunos as diversas abordagens que favoreçam o conhecimento do
espaço natural e humanizado.
A observação e a descrição servem como ponto de partida para as análises do
espaço geográfico. Algumas perguntas orientam o pensamento geográfico. Onde?
Quando? Por quem? Por que aqui e não em outro lugar? Como é esse lugar? Qual o
significado deste ordenamento espacial? Quais as conseqüências deste ordenamento?
Para responder esses questionamentos é necessário compreender as escolhas
das localizações e as relações políticas, sociais, culturais e econômicas que as
orientam.
E) AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser entendida como mais uma das formas utilizadas pelos
professores para avaliar a sua metodologia e o nível de compreensão dos conteúdos
trabalhados em um determinado período.
Assim entendemos que o critério de avaliação é o conteúdo, no seu papel de
mediador entre o sujeito que aprende e a realidade. Não se trata, porém, de qualquer
conteúdo, mas daqueles cuja relevância é fundamental para a compreensão da prática
social. Neste sentido é fundamental também enfatizar a relevância da relação
conteúdo/forma na socialização do saber, possibilitando ao aluno a reelaboração da
sua visão de mundo. Assegurando-lhe o questionamento e o domínio da realidade
contemporânea.
É fundamental que a avaliação seja mais do que apenas para definir uma nota
ou estabelecer um conceito. É imprescindível que a avaliação seja contínua e priorize a
qualidade e o processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do
ano letivo.
A avaliação formativa deve ser diagnóstica e continuada, deve dar ênfase ao
aprender. Considerar que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem
diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades para que assim
aconteça a intervenção pedagógica, informando os sujeitos do processo (professor e
aluno), ajudando-os a refletir. Deve ser diagnóstica no sentido de fazer com que o
professor procure caminhos para que todos os alunos aprendam e participem das
aulas, envolvendo-se realmente no processo de ensino e de aprendizagem.
D) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ANDRADE, M.C. de Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo: Atlas 1987
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CARLOS. A.F.A. (org) A Geografia na Sala de Aula. São Paulo; Contexto, 1999.
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CHISTOFOLETTI, A. (org) Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982.
CORREA, R.L. Região e Organização Espacial. São Paulo, Ática, 1986.
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GOMES, P.C. da C. (org) Exploração Geográfica Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
Território e o Poder; São Paulo: Editora Hucitec, 2003.
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MENDONÇA, F. Geografia Sócio ambiental, In; Revista Terra, Livro nº. 16, AGB
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MORAES, A. CR de Pequena História Crítica da Geografia. São Paulo: Hucitec, 1987.
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PENTEADO< H.D. Metodologia do Ensino da História e Geografia. São Paulo. Cortez
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PARANÁ – Secretaria de estado da Educação. Instrução Nº. 04/2005/SUED
Secretaria de Estado da Educação: Currículo Básico da Escola Pública do Paraná
Curitiba, 1990.
PEREIRA, r.m.f. Do A. Da Geografia que se ensina à gênese da Geografia Moderna
Florianópolis. Ed. UFSC, 1989
SANTOS. M Por Uma Outra Globalização. Rio de Janeiro. Record. 2000
A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo Razão e Emoção - São Paulo: Hucitec. 1996
Por uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1986.
TUAN, Y.F. Geografia Humanística. In: CHRISTOFOLETTI, A. Perspectivas da
Geografia. São Paulo: Difel, 1982.
Espaço e Lugar. São Paulo: Difel, 1983.
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA- INGLÊS
Para entender melhor as finalidades do ensino da língua inglesa na escola
pública, é necessário conhecer um pouco de sua história e, implicitamente, suas
implicações sócio-econômicas e políticas.
Na época dos jesuítas (antes de 1759), o latim era ensinado como língua
culta. Depois da expulsão, o latim e o grego eram as línguas pelas quais o Vernáculo, a
História e Geografia eram ensinados. Em 1837, foi fundada a primeira escola pública de
nível médio, onde eram ensinados sete anos de francês, cinco de inglês e três de
alemão. Depois de quase um século (em 1929), acrescentou-se o italiano que
correspondia, também, a vários grupos sociais. Essas línguas modernas seguiam a
tradição do grego e do latim que privilegiavam as regras escritas para o
desenvolvimento da mente e da literatura.
Na década de 20 (século passado) surgem lingüistas modernos como
Saussure, que começam a estudar o sistema lingüístico (langue, estruturalismo) e
parole (função social). Foi introduzido o método Direto, ou seja, sem a intervenção da
tradução. Os alunos teriam que pensar diretamente na língua estrangeira sem o auxílio
da língua materna.
Em 1942, com a reforma Capanema, o Ensino Médio foi dividido em ginasial
(4 anos) e colegial (3 anos) e volta à ênfase nas humanidades, assim como o processo
de nacionalização. O MEC passou a decidir sobre as línguas. O método Direto não só
era instrumental, mas educativo pois desenvolvia hábitos de reflexão sobre tradições
daqueles povos. Nessa época entrou no currículo a língua espanhola como valorização
dos heróis – Cervantes...
Devido à imigração e seus grupos organizados mais ao sul do Brasil,
(ameaça à segurança nacional), essas línguas foram sendo banidas a partir da 2ª
Guerra Mundial, ficando o inglês como língua estrangeira moderna por ser a mais
usada nas transações comercias. E com o modelo americano (o audiovisual e o áudio-
oral - Skiner, SEED), a língua inglesa passa a ser ensinada como conjunto de regras a
serem memorizadas. Este ensino técnico da língua surgiu em
conseqüência da diminuição do tempo para estudar línguas durante a ampliação da
escola na industrialização. A escola visava a preparação para o trabalho. E o ensino da
língua estrangeira moderna passa a favorecer as classes média e alta.
Com o lingüista Chomski (SEED), começa uma nova linha de interpretar a
língua como prática social da linguagem valorizando as habilidades (falar, ouvir, ler e
escrever) e seu desempenho em detrimento da ênfase na gramática. Com sua
gramática Gerativa Transformacional reestruturou a visão de língua e sua aquisição.
Para ele, sendo a língua dinâmica e criativa, não poderia ser reduzida a um conjunto de
enunciados que pudessem ser memorizados e repetidos de uma forma automatizada
em qualquer situação; propõem a teoria inatista de aquisição da linguagem a qual
postula que o ser humano já nasce com determinadas capacidades que serão
desenvolvidas com o tempo, já nasce com o sistema lingüístico internalizado. Nessa
mesma linha, a partir de Chomski, Hymes aproxima a Lingüística da Sociologia
(Sociolingüística), abordando um sistema comunicativo maior: a linguagem e as
relações humanas. Esse sistema compreende a competência comunicativa: o
domínio da língua por parte do falante. A competência comunicativa deve ser voltada
para o uso efetivo da língua, e não apenas do estudo da língua pela língua. Canalle
ampliou-a para competência estratégica e para competência discursiva em
conformidade com a pedagogia crítica de Paulo Freire, cujo foco é o uso da língua e por
meio dela a problematização dos fatos. Esse letramento crítico envolve a análise e a
crítica das relações entre texto, língua, grupos sociais e práticas sociais. Refere-se às
formas de olhar o texto escrito, visual e hipertexto para questionar e desafiar as atitudes
e as crenças, valorizando as temáticas dos textos.
No Paraná uma das formas de manter o ensino das línguas estrangeiras foi a
criação do CELEM há 20 anos, o qual ministra aulas de espanhol, italiano, alemão,
japonês e ucraniano em mais de 300 estabelecimentos e mais de 15.000 alunos. E em
2005, atendendo a interesses políticos e econômicos foi criada a Lei nº 11.165, que
decreta obrigatória a oferta da língua espanhola nos estabelecimentos de Ensino
Médio. Para o aluno, a matrícula é facultativa.
O objetivo do ensino da língua inglesa é instrumentalizar os alunos para que
eles possam se comunicar e ter acesso às informações, assim como abrir
possibilidades para que entendam o mundo, desenvolvendo-se como pessoas
autônomas nas relações de vivência: construir um sujeito ativo, com habilidade de
comunicação real, capaz de refletir e transformar o ambiente ao redor; compreender o
mundo e criar significados, valorizar a prática lingüística e com ela sua própria
identidade.
Assim, temos como base, resgatar a função social e educacional da língua,
de modo a superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que historicamente
têm marcado o ensino da disciplina.
B) OBJETIVOS Ao final da Educação Básica, esperamos que os alunos:
Sejam capazes de usarem a língua em situação de comunicação oral e escrita;
Vivenciem, na aula de língua estrangeira, formas de participação que lhes
possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
compreendam que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social;
tenham maior consciência do papel das línguas na sociedade;
reconheçam e compreendam a diversidade lingüística e cultural, bem como
seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
C) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Textos em diferentes gêneros textuais;
Conhecimentos lingüísticos, discursivos, sócio-pragmáticos e culturais;
Práticas de oralidade, de leitura e de escrita – trabalhadas simultaneamente; articulação com as demais disciplinas do currículo relacionando os vários
conhecimentos.
Entendido como prática social (leitura escrita e oralidade) sob vários gêneros
textuais, o DISCURSO é o conteúdo estruturante que constitui o eixo central de LEM.
Como afirma Baktin: “... o essencial na tarefa de decodificação não consiste em
reconhecer a forma utilizada, mas compreendê-la num contexto concreto e preciso
compreender sua significação numa enunciação particular”. Ou seja, com base no
texto, compreendemos o DISCURSO como:
TEXTO = interdiscurso (em torno do texto) – condições de produção – produção
de sentimentos entre interlocutores – leitura, oralidade e escrita;
TEXTO = intradiscurso (parte integrante do texto) – elementos lingüístico-
discursivos – produção de sentimentos entre interlocutores – leitura, oralidade e escrita.
LEITURA – ler em LEM pressupõe a familiarização dos alunos com os diferentes
tipos textuais, provenientes de várias práticas sociais de uma determinada comunidade
que utiliza a língua que se está aprendendo – literatura, publicidade, jornalismo. A
leitura se refere também aos textos não-verbais, estejam eles combinados ou não com
o texto verbal.
ESCRITA – deve ser significativa, o aluno deve perceber que, entre outras coisas,
há a necessidade de adequação ao gênero, articulação das partes e seriação da
variedade lingüística adequada (formal/informal).
FALA E COMPREENSÃO AUDITIVA – desenvolvimento da capacidade de
expressar-se oralmente e compreender enunciados orais, dentro de atividades
significativas que criem condições de fala e resposta, ou outra interação.
Para a efetivação da prática comunicativa, necessário se faz os seguintes
conteúdos:
Conhecimentos linguísticos: vocabulário, fonética e regras gramaticais;
domínio do código linguístico;
Conhecimentos discursivos: gêneros textuais orais, escritos, visuais,
informativos, literários, jornalísticos, narrativos, diálogos, propaganda... (prática
social)
Conhecimentos culturais: o pensar, o acreditar, o que diz como vê a
sociedade; diversidades culturais (etnias, afro e preconceito –Lei
10639/01/2003), consumo, ética, saúde, meio ambiente e outros conceitos de
qualidade de vida;
Conhecimentos sócio-pragmáticos: valores ideológicos, sociais e verbais
que envolvem o discurso em contexto sócio-histórico particular;
Conhecimentos sociolingüísticos: prevê o conhecimento das
particularidades do comportamento social e verbal, e permite escolher a forma
lingüística adequada de acordo com a situação, objetivando intenções do
falante;
Conhecimentos estratégicos: ajuda o falante a preencher lacunas nos
conhecimentos estabelecidos como fundamentais. Pode ser verbal ou não. São
os recursos usados pelos alunos para chegar ao entendimento como recorrer à
paráfrase, desenhos, tipo de texto, e outros. (Estes conteúdos estruturantes
devem estar amarrados dentro das práticas sociais de leitura, escrita e
oralidade).
3ª SÉRIE To be/ simple present/ simple past;
There + to be – simple present/simple past;
Days of the week; Months of the year;
Seasons of the year;
Present Continuous;
Numbers;
Simple Present;
Simple Future;
Immediate Future;
Ordinal numbers;
Nations and nationalities;
Dates, colors, fruit;
Subject and object Pronouns;
Possessive adjectives;
Possessive pronouns;
Regular verbs/simple past;
Reflexive pçronouns;
Reciprocal pronoun;
Irregular verbs/simple past;
Past Continuous;
4ª SÉRIE
Past perfect;
Wh- questions;
Present perfect;
Present perfect continuous;
Indefinite article;
Professions and professionals;
Many/ much/ few/little;
Indefinite pronouns;
Degrees of adjectives;
Gerund;
Infinitive;
Question tags;
Relative pronouns;
Modal verbs;
Conditional tense;
Condicional perfect;
Condicional sentences(if- clauses);
Prepositions;
Coordinating conjunctions;
Correlative conjunctions;
Additions to remark;
The passive voice;
Reported speech;
Adverbs.
D) METODOLOGIANa aquisição da língua materna, o indivíduo começa seu aprendizado quando
criança na interação com o meio em que vive e aperfeiçoa-o na escola. Algumas
pessoas, vivendo entre estrangeiros longe de sua terra natal, poderão aprender a
segunda língua nesse mesmo processo.
Conforme Krashen, os alunos têm condições de ouvir a fala do professor
constantemente, entendê-la e se encorajar a falar. Essa interação é dificultada pelo
pouco tempo de aula administrada e pelo número grande de alunos em sala. E o ensino
e aprendizagem ficam mais por conta da leitura, conforme Moita Lopes. Mas, todavia,
para criar bases sólidas para a abordagem comunicativa (habilidades de falar,
ouvir, ler e escrever), necessário se faz ensinar os conteúdos lingüísticos de forma
que os alunos entendam sua importância dentro do texto oral e escrito para a formação
do aluno-ouvinte, aluno-falante, aluno-leitor e aluno-escritor neles; e que a incorporação
de tais conteúdos por eles, possibilitará a prática efetiva das habilidades comunicativas.
Esses conhecimentos lingüísticos são fundamentais, pois eles darão suporte para
que o aluno interaja com os textos. Se os alunos, ao se depararem com o texto,
desconhecem o vocabulário, a ordem com que as palavras se organizam no enunciado,
etc., não conseguirão nem dar o primeiro passo para sua interação, que é o da
decodificação. É preciso lembrar que a escolha dos conhecimentos lingüísticos a serem
ensinados será diferenciada dependendo do grau de conhecimento dos alunos e será
voltada para a interação verbal, que tenha por finalidade o uso real da linguagem Os
alunos devem incutir de maneira sábia esses conceitos para facilitar o processo e a
conseqüente mudança de atitude.
São os erros resultantes das atividades e avaliações dos alunos que permitirão ao
professor selecionar seus conteúdos e orientar sua prática em sala de aula. É a partir
da constatação de falhas no processo de interação que a língua torna-se objeto de
reflexão e de discussão das questões lingüísticas.
Para garantir a base das habilidades da comunicação, os conhecimentos
lingüísticos devem ser elencados e trazidos para o contexto de problematização
(pedagogia crítica de Paulo Freire). Significa que, para os alunos adentrarem no
processo de letramento na língua alvo, necessário se faz refletir sobre os
conhecimentos discursivos, ou seja, sobre os gêneros textuais e sua funcionalidade na
prática social; assim como refletir sobre os conhecimentos sócio-pragmáticos e
culturais. E a partir daí criar atividades significativas, com temas relevantes
interdisciplinarmente, a partir dos temas transversais de interesse com finalidades de
motivação e engajamento. E nesse ínterim o aprender a gramática ganha sentido para
a prática das habilidades.
Mesmo conhecendo as necessidades dos alunos – nível de imersão nos textos -, a
flexão verbal e o grau dos adjetivos devem ser ensinados mais exaustivamente para
garantir a efetiva interação entre os interlocutores. A atenção a esses tópicos se
justifica porque o dicionário não dá conta de decodificá-los. E a flexão verbal está
presente em praticamente todos os textos e o seu não-domínio dificulta e empobrece a
compreensão e o usufruir as informações. A escolha dos conteúdos lingüísticos a
serem ensinados será voltada para a interação verbal – que tenha finalidade o uso
efetivo da linguagem e não a memorização estanque, sem objetivos definidos e sem a
prática reflexiva que perceba as implicações sociais. E que essa escolha seja a partir
das falhas dos alunos nas interações comunicativas ou práticas sociais, do nível do
desempenho e da capacidade de acompanhamento.
Todo o ensino gramatical deve ser ensinado em função do texto. As atividades
gramaticais devem ter a finalidade do aprender reflexivo que dê as condições para o
continuar lendo, para o continuar falando, escrevendo, de maneira autônoma. Por
exemplo, a cada leitura os alunos deverão adquirir informações mais claras, nítidas e
aprofundadas em conseqüência das regras gramaticais aprendidas anteriormente; é
uma prática convergente no sentido de aumentar a competência lingüística,
competência estratégica e competência comunicativa (Canale, 2000, in SEED).
Assim como, “aprender uma língua não é só aprender regras gramaticais, mas ainda
memorizar seu léxico ou grande parte dele “(Mario A. Perine, 2000)”“. Referindo-se ao
memorizar, “no estruturalismo bloomfieldiano, o sujeito é capaz de internalizar o saber
que lhe é externo, por meio de repetições para o momento oportuno usufruir dele”
(Baungartner, 2003, in SEED).
E) AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem está intrinsecamente atrelada à concepção de
língua e aos objetivos para o ensino da língua; objetiva subsidiar discussões acerca dos
alunos sujeitos, a partir de suas produções no processo ensino e aprendizagem. É a
partir das falhas observadas na prática discursiva que permitirão ao professor
selecionar seus conteúdos e orientar sua prática em sala; é no processo de interação
na sala de aula que a língua se torna objeto de reflexão e estudos. E então a avaliação
se torna instrumento facilitador na busca de orientações e intervenções pedagógicas. O
envolvimento dos sujeitos-alunos na construção do significado nas práticas discursivas
será a base para o planejamento das avaliações ao longo do processo de ensino-
aprendizagem. Caberá ao professor observar a participação dos alunos, considerando
que o engajamento discursivo na sala de aula se realiza por meio da interação verbal, a
partir dos textos e de diferentes formas: entre alunos e professor, entre os alunos na
turma, interação dos alunos com o material didático, nas conversas em língua materna
e na língua estudada; no próprio uso da língua, que funciona como um recurso
cognitivo ao promover o desenvolvimento do pensamento e das idéias (Vygotsky, 1989,
in p. 88, D. C. da LE, SEED).
Dentro desta concepção, toda atividade avaliativa funciona como instrumento
consciente de verificação em prol da melhoria e qualidade do ensino, desde
conversações, leituras, escuta, diálogo, trabalhos escritos de textos, provas objetivando
o avanço lingüístico para o embasamento discursivo, pesquisas do discurso quotidiano,
listagem de estrangeirismos, etc.
Trata-se da avaliação diagnóstica, qualitativa e acumulativa, cujo enfoque
perpassa pelo processo do ensinar e do aprender.
Verificados os instrumentos de avaliação, leva-se em consideração o nível de
desenvolvimento e domínio dos alunos; faz-se a recuperação por conteúdo não
aprendido. Estes conteúdos são novamente ensinados em atividades diferenciadas e
nesse processo reavaliados. Portanto, é avaliação paralela e de processo porque o
professor avalia tanto os alunos quanto os insumos de ensino e instrumentos de
avaliação.
F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CELANI, M.A.A. Ensino de segunda língua: redescobrindo as origens. São Paulo:
EDUC, 1997.
DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO
ESTADO DO PARANÁ - LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA –
PERINE, MÁRIO A. – Gramática Descritiva do Português, ed. Ática, 4ª edição, São
Paulo, 2000.
SEED - DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
PARA O ENSINO MÉDIO – versão preliminar, junho, 2006.
SEED - DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
PARA O ENSINO FUNDAMENTAL - versão preliminar, junho, 2006.
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA : QUÍMICA
A Química está presente em todas as atividades que realizamos no dia-a-dia, se
faz presente desde as primeiras civilizações humanas, a qual já fazia parte de suas
necessidades.
A Química é a ciência que estuda os materiais que constituem a natureza, sua
composição e preparação, as transformações que sofrem, as energias envolvidas
nesses processos e a produção de novos materiais, ou seja, a química está presente
em todas as atividades da humanidade.
Foram os alquimistas (de 300 a 1400) que contribuíram de forma acentuada para
o desenvolvimento que veio a se constituir na ciência química.
O termo Química tem origem no latim (chimica), palavra que deriva de alchimia,
modificação da expressão árabe alkêniyâ, cujo significado é “grande arte dos filósofos
hermétricos e sábios da Idade Média.”
Na busca sem sucesso da pedra filosofal “que teria o poder de transformar metal
em ouro”, e do elixir da longa vida, os alquimistas encontraram e aperfeiçoaram
técnicas de metalurgia, sintetizaram várias substâncias e isolaram outras, além de
terem registrado um grande número de experimentos em suas observações.
No século XVII a ciência se transformou, tornando-se mais experimental e menos
filosófica, surge então a necessidade de novos experimentos com aparelhagens mais
precisas e uma maior organização.
O francês Lavoisier estabelece um marco no surgimento da Química moderna
com suas descobertas; é por isso considerado “o pai da Química”.
Assim a Química assume um grande papel no que diz respeito às transformações
da humanidade.
B) OBJETIVOS
Estimular o aluno a observar o meio e fenômenos que nele ocorrem;
Instigar fenômenos buscando informações e formulando conceitos;
Reconhecer-se integrante do meio e agente causador de alguns fenômenos;
Interagir com o meio, mudando determinadas realidades;
Resolver situações problemas;
Formular hipóteses dos experimentos realizados;
Desenvolver experimentos;
Criatividade;
Acompanhar a tecnologia.
C) CONTEÚDOS 3ª SÉRIE
MATÉRIA E SUA NATUREZA Propriedades gerais e específicas da matéria;
Estudo do átomo;
Tabela periódica;
Ligações químicas;
Funções inorgânicas;
Reações químicas;
Quantidades e medidas.
4ª SÉRIE
QUIMICA SINTÉTICA
Química do carbono;
Hidrocarbonetos;
Petróleo;
Funções oxigenadas;
Funções nitrogenadas;
Isomeria;
Polímeros.
BIOGEOQUIMICA Soluções: Cinética química;
Equilíbrio químico.
Obs: A História e Cultura Afro-Brasileira e Africana serão contempladas em Química,
no que se refere a sua história, seus costumes, tais como: alimentação, uso de tintas e
qualidade de vida.
D) METODOLOGIA
Trabalhar o conteúdo de forma construtiva, interativa, tendo conceitos pré-
determinados, e que o aluno mesmo o elabore;
O aluno deverá formular conceitos, textos, interpretar figuras e outras
representações;
Acompanhar as evoluções através da constante leitura técnico-científica;
Utilizar experimentos para representar o conteúdo trabalhado, levantando a
discussões e analisando resultados;
Elaborar resenhas científicas por meio de relatórios e pesquisas;
Exposição de trabalhos, através de apresentações dos mesmos;
Trabalhar com documentários e filmes;
Buscar a interdisciplinaridade.
E) AVALIAÇÃO
Interações diárias, verificando a apropriação do conteúdo pelo aluno,
estabelecendo quais critérios serão avaliados: conhecimentos adquiridos, prática
social, relação de interação entre os alunos e destes com o meio;
Produção do aluno, atuando em situações problemas;
Verificar a leitura áudio-visual do contexto trabalhado, buscando sua
interpretação e opinião.
F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAIRD, C. Química Ambiental. 2ª ed., Porto Alegre: Bookman, 2002.
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M.M. Ensino de ciências:
fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.
RAMANOSKI, JOSEPH, Química, 1ª ed. Ed. Atual, São Paulo, 2003.
ROMANELLI, L.I.; JUSTI, R.S. Aprendendo química. Ijuí: Unijuí, 1997.
SARDELLA.Química, 5ª ed, São Paulo, 2005. Secretaria de Estado da Educação,
Química Ensino Médio.
SEED, Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação Básica.
TERUKO, Y. V. Química Fundamental, ed. FTD, São Paulo, 1998
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: HISTÓRIA
A História como disciplina escolar passou a ser obrigatória a partir do ano de
1837, com a criação do Colégio Dom Pedro II, sob influência do positivismo que
privilegiava a História da Europa Ocidental e a valorização de heróis. Durante muito
tempo a História contribuiu para a legitimação dos valores aristocráticos sendo mera
reprodução de datas, fatos e heróis, sem nenhuma análise crítico reflexiva sobre os
mesmos.
A partir de 1901 implantou-se de modo restrito a História do Brasil, efetivando-se
somente no governo de Vargas (Estado Novo), com a reforma do ensino.
Na década de 1930 iniciou-se o processo de debates para inclusão dos Estudos
Sociais na escola, mas somente instituiu-se a partir da Lei nº 5692/71. Essa
nomenclatura englobaria as disciplinas de História e Geografia no Ensino de Primeiro
Grau onde ela dividia a carga horária com Educação Moral e Cívica. No Segundo Grau
a carga horária foi reduzida à disciplina de OSPB (Organização Social e Política
Brasileira) que objetivava e enfatizava valores morais e deveres patrióticos devido à
forma de governo vigente no momento.
A abertura política ocorrida na década de 1980 possibilitou uma reestruturação
da disciplina com novas produções historiográficas permeadas pelas reformas
democráticas, onde as diretrizes curriculares do ensino de História viabilizam a criação
de uma visão ampla e “inacabada”, como realmente ela é, pois a História não é uma
verdade pronta e definitiva e sim um diálogo com outras vertentes, buscando sempre a
relação interdisciplinar.
As ações e relações humanas são o objeto de estudo da História, pois é através
delas que nos situamos no tempo e no espaço, agindo, pensando, representando,
imaginando, instituindo, relacionando em todo seu contexto sócio-político e econômico.
A produção de conhecimento histórico dar-se-á através de método específico,
baseados na explicação e na interpretação de fatos passados por meio de fontes
historiográficas, o confronto de documentos entre si, e com o contexto social e teórico
da sua produção historiográfica existente.
Esta produção, a partir da adoção de referenciais teóricos e de métodos permite
a compreensão de que o conhecimento histórico possui diferentes formas de explicar o
seu objeto de investigação, contribuindo assim para a formação de uma consciência
histórica - crítica do educando e favorecendo também a compreensão da vida social em
sua complexidade.
O Ensino de História tem como objetivo a produção do conhecimento humano
sob a forma da consciência histórica dos sujeitos, considerando as ações, relações
humanas e o meio em que vive, possibilitando a instrumentalização teórica e científica
do aluno interelacionando-a com outras áreas do conhecimento.
A contribuição que o ensino de história traz prioriza a formação de uma
consciência histórica crítica que possibilita tanto a compreensão de uma totalidade
temporal, como a ampliação das múltiplas expressões e experiências, que somadas à
compreensão do fato histórico, se articula com a história genética, o que por sua vez,
viabiliza a assimilação do processo nas permanências, rupturas e transformações,
enriquecendo o seu conhecimento epistemológico.
O ensino da disciplina de História propõe instrumentalizar o educando de
conhecimentos propiciando a ele um embasamento que aguce a criatividade e a
criticidade. Cabe também a referida disciplina despertar o interesse do aluno para uma
análise contextualizada, observando e criticando as diferentes ideologias políticas que
são impostas com mudanças governamentais.
É fundamental estar preparado para uma linguagem adequada às novas
gerações inseridas aos avanços tecnológicos, atentando para as disparidades
socioeconômicas.
É finalidade da História também considerar o educando enquanto agente de
interação e intervenção do processo, trabalhado de forma contextualizada e
problematizada construindo e/ou reconstruindo a partir de diferentes temáticas que são
capazes de promoverem o aprimoramento e aquisição de diferentes habilidades,
concretizando assim a formação de uma cidadania ética humanizadora. Embora a visão
última não seja preparar apenas mão-de-obra para o mercado de trabalho, não se deve
negligenciar a formação de indivíduos competentes para atuar na sociedade.
Também é primordial dentro da disciplina considerar a diversidade cultural tendo
em vista a formação étnica do povo brasileiro.
A) OBJETIVO
Possibilitar ao educando o conhecimento dos fatos historicamente produzidos
pela humanidade ao longo de sua existência, levando em consideração as
mudanças e permanências ocorridas durante o processo, destacando os pontos
de maior relevância e sempre fazendo relações com o presente para que o aluno
perceba que os acontecimentos do passado tiveram e têm influência direta no
presente e que eles são sujeitos ativos da história, produzindo cultura e
direcionando o seu futuro.
C) CONTEÚDOS
A disciplina de História no curso de Formação Docente terá como conteúdos
estruturantes:
Ações humanas como objeto de estudo da história;
Categorias de análise: espaço e tempo como contextualizadores do objeto de
estudo;
A construção histórica das comunidades e sociedades e seus processos de
trabalho no espaço e no tempo;
Relações de Trabalho; Relações de Poder e Relações Culturais articulando o
espaço e o tempo;
A história e a cultura Afro-brasileira e história do Paraná;
Análise de fontes e historicidade;
Os conteúdos específicos seguirão a ordem cronológica: Pré-história;
Antiguidade; Medieval; Moderna e Contemporânea de forma a facilitar o
entendimento do educando, norteado pelos conteúdos estruturantes, e de acordo
com a grade curricular.
1ª SÉRIE A Origem do Homem; As Civilizações Antigas;
O Mundo Medieval;
O Feudalismo;
Formação dos Estados Nacionais;
As grandes Navegações;
As Grandes Conquistas;
As Sociedades da Mesoamérica;
Renascimento;
Reforma e Contra-reforma;
Brasil: Período Colonial.
2ª SÉRIE Revolução Industrial;
Iluminismo;
Revolução Francesa;
Era Napoleônica;
Independência das Treze Colônias;
Independência da América Espanhola;
Independência do Brasil;
Brasil Império;
Brasil Republica;
Era Vargas;
Democratização;
Ditadura Militar;
Redemocratização a Atualidade;
Revolução Russa;
A Crise do Capitalismo;
Primeira Guerra Mundial;
Totalitarismo (Nazifascismo);
A Segunda Guerra Mundial;
Guerra Fria; Globalização; Neoliberalismo; Mundo Atual.
D) METODOLOGIA
Trabalhar-se-á os conteúdos seguindo os eixos estruturantes: Relações de
trabalho, Relações de Poder e de Cultura, através de aulas expositivas, pesquisas
bibliográficas e de campo, estudos de diferentes textos, com diferentes enfoques,
permitindo desta forma que o aluno possa argumentar, explicar e problematizar os
temas propostos, propiciando uma análise crítica, estabelecendo opinião própria.
Promover debates, desafios, questionamentos e exercícios de fixação para
assimilação de conteúdo, bem como utilizar recursos audiovisuais como: pequenos
documentários em vídeos, textos em sala com questionamentos elaborados
anteriormente para desenvolver a concentração e interpretação, internet e filmes que
esclareçam melhor o conteúdo ampliando diferentes visões.
E) AVALIAÇÃO
A avaliação será formativa, diagnóstica e contínua, articulando fundamentos
teóricos com atividade práticas, integrando o processo ensino e aprendizagem
construída na relação professor-aluno e aluno-aluno, levando em consideração a
capacidade do educando de compreender, expressar, organizar, memorizar,
argumentar, ou seja, estar inserido no desenvolvimento social enquanto sujeito
histórico, capaz de fazer e responder questionamento, sua evolução cognitiva bem
como o desenvolvimento das múltiplas habilidades (escrita, leitura, interpretação,
analise etc).
Contemplará o estímulo, a investigação e o espírito crítico. Considerar-se-á
trabalhos individuais e em grupo como: produção de textos, sínteses, debates,
entrevistas, desafios, pesquisas bibliográficas e de campo entre outros.
Também será avaliada a participação nas mais diversas atividades proposta,
assiduidade, pontualidade, responsabilidade, compromisso com a aprendizagem,
organização de idéias e material. Provas para verificação do aprendizado, com ou sem
consulta, individual e em grupo, oral e escrita.
A avaliação deverá contemplar a capacidade do aluno em entender as relações
de Trabalho, Poder e Cultura nos diferentes tempos e espaços, dominando aspectos
importantes, como apropriação de conceitos e a compreensão dos conteúdos
estruturantes na relação com a vivência, bem como se apropriar das especificidades.
F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTONIO, Pedro. Historia da Civilização Ocidental: geral e Brasil, integrada. SP: FTD
1997.
FIGUEIRA, Divalte Garcia. História. Segunda ed. SP: Ática 2005.
RODRIGUES, Joelza Ester. História em documento. Segunda ed. SP: FTD 2002.
SCHMIDT, Mario Furley. Nova História Critica. Segunda ed. SP: Nova Geração, 2002.
SEED, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do
Paraná – 2006.
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: FILOSOFIA
Ao analisar a trajetória do ensino de Filosofia, percebe-se a dificuldade da
mesma em firmar-se como área do conhecimento humano, sendo ela uma disciplina
fundamental na formação do cidadão e de profissionais da educação.
O ensino da Filosofia possui uma história que a colocou por muito tempo numa
via de mão única: ser somente para pensadores. Isso fez com que seu lugar no espaço
escolar ficasse distanciado dos demais saberes e de “certas obrigações” pedagógicas,
assumindo por vezes o papel de apêndice na educação dos alunos.
As mudanças sociais, culturais e educacionais, com o passar do tempo
provocaram inquietações e conduziram a articulação para proporcionar um novo papel:
o direito de área junto aos demais saberes do currículo escolar.
Neste processo é possível proporcionar a experiência, a análise e a reflexão
sobre o papel das tradições, suas manifestações sócio-culturais, a ruptura do
fechamento em si para abrir-se ao reconhecimento do outro e seu valor.
Portanto, a ação precisa ser de abertura com as múltiplas diversidades para
encontrar elementos necessários que comprovem a interação, a releitura, o diálogo
criativo e respeitoso entre os diferentes. É na prática pedagógica do professor que o
educando encontra referências para descobrir ou redescobrir as possibilidades de
construir saberes que viabiliza a cultura do respeito e a sustentabilidade da vida sem
preconceitos, exclusão, discriminação.
Ao analisar a trajetória histórica da disciplina de Filosofia no Brasil, ela figura nos
currículos escolares desde o ensino jesuítico, ainda nos tempos coloniais. Com a
proclamação da república, a filosofia passou a fazer parte dos currículos oficiais, sendo
até mesmo como disciplina obrigatória.
Com a lei nº4.024/61, a Filosofia deixa de ser obrigatória, e, sobretudo, com a lei
º 5.692/71, em pleno regime militar, o currículo escolar não deu espaço para o ensino
de Filosofia, que desaparecia dos currículos escolares do segundo grau durante a
ditadura, sobretudo por não servir aos interesses econômicos e técnicos do momento.
Desde então (1500), percebe-se a trajetória do ensino de filosofia e da
dificuldade da mesma em firmar-se como área do conhecimento humano.
Somente a partir da L.D.B 9394/96, a filosofia começa a fazer parte da grade
curricular como disciplina obrigatória no ensino médio; sendo ela uma disciplina
fundamental na formação do cidadão e de profissionais da educação.
B) OBJETIVOS
Promover a formação de docentes através dos desafios do contato com os
textos filosóficos;
Provocar, através dos estudos filosóficos, o despertar da consciência de ensinar
a pensar filosoficamente, ou seja, ensinar a pensar do ponto de vista da
totalidade;
Priorizar nos profissionais da educação, a argumentação para que possam criar
e recriar conceitos filosóficos;
Ensinar a pensar reflexivamente os conceitos para o exercício da cidadania;
Desenvolver habilidades de investigação, raciocínio, análise e interpretação de
textos filosóficos em relação à realidade.
C) CONTEÚDOS1ª SÉRIE Mito e Filosofia
Origem da Filosofia;
Mito/Razão;
Contexto histórico para o surgimento da filosofia;
Os primeiros Filósofos de Mileto.
Teoria do Conhecimento
O problema do conhecimento (o que é possível conhecer);
Senso comum e Senso Critico;
Critérios para a verdade.
A chegada da Filosofia no Brasil
Ética
A existência da ética;
Juízo de valor;
A liberdade e o agir humano;
Virtude e responsabilidade.
Filosofia Política Conceito de justiça e política; Comunidade e poder; Formas de governo; A finalidade de política em Aristóteles; O negro e a política.
Filosofia da ciência O que é ciência; Método científico e método filosófico;
Ciência e tecnologia.
Estética
Conceito de estética;
O belo, segundo a filosofia.
D) METODOLOGIA
Pensar a filosofia como princípio curricular significa se comprometer e assumir a
responsabilidade com a transformação da realidade no espaço escolar.
A filosofia leva a discussão reflexiva, lógica e analógica das idéias. Na verdade é
a única disciplina cujo objetivo é o “pensar”, o pensar aprimorado do pensar. Por isso,
Os alunos deverão ser provocados para discutir idéias filosóficas embutidas em
histórias, músicas, jogos, contos, poesias.
Os trabalhos serão encaminhados conforme os conteúdos estruturantes e seus
conteúdos específicos. Será utilizado o livro didático como uma das fontes de apoio,
além dele utilizaremos jornais, revistas, textos clássicos etc. as leituras terão sempre
um enfoque crítico e reflexivo, com o objetivo de relacionar os textos com o cotidiano
do educando. Também será feito exibição de filmes (conforme necessidade) para
posteriores debates, produção de testos e painéis.
E) AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, acumulativa, diagnóstica, pela observação; através de
textos, questões trabalhos extraclasse, debates entre outros, levando sempre em conta
o ponto de vista de cada educando, e também a capacidade dos mesmos de
argumentação e entendimento do conteúdo proposto.
F) BIBLIOGRAFIA
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. 1ª Edição. Ed. Moderna-
1989;
CHAUÍ, Marilena. Convite a Filosofia. 13ª Edição. Ed.Ática- 2005;
COTRIM Gilberto. Fundamentos da Filosofia. 15ªed. Ed. Saraiva – São Paulo 2002;
Revista Mundo jovem;
Livro Didático;
Dicionário de Filosofia.
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: ARTE
As concepções acerca da arte são conseqüências dos momentos históricos da
sociedade que influenciavam as teorias e práticas do ensino da arte através de artes
visuais, dança, teatro e a música.
A arte de representar a realidade expressa visões do mundo do artista e retratam
momentos políticos, ideológicos, sociais e culturais.
Ë fundamental pensar o ensino da arte como “gerador de conhecimento”, que
articula saberes cognitivos, sensíveis e culturais.
A arte amplia o repertório cultural do individuo através dos conhecimentos
estéticos e da contextualização. Para tornar seu ensino significativo deve haver
articulação entre os aspectos teóricos e metodológicos.
Para tanto apresenta campos conceituais:
Conhecimento estético: aspectos sensíveis e cognitivos
Conhecimento artístico: fazer, processo criativo.
Conhecimento contextualizado: contexto histórico
B) OBJETIVOS
Criar formas singulares de pensamento, aprender e expandir suas
potencialidades criativas;
Compreender a arte como fonte da percepção, da necessidade de expressão e
da manifestação da capacidade criadora humana;
Conceber a produção artística e cultural como forma dos sujeitos entenderem e
marcarem a sua existência no mundo;
Criar condições para que o aluno compreenda que a arte área do conhecimento
humano, a Arte como manifestação;
Promover o desenvolvimento do pensamento criativo, garantindo a manifestação
do aluno de forma pessoal ou grupal;
Levar em conta o fazer artístico; as atividades de análise e de leitura por meio de
acesso a bens e/ou eventos culturais – exposições, feiras, festas populares,
monumentos, teatro, cinema, etc. – que promovem a compreensão critica, tanto
das obras artísticas originais quanto de sua reprodução, bem como suas
contextualizações históricas, sociais e estéticas;
Identificar, conhecer e analisar materiais e recursos expressivos e empregá-los
em seu trabalho;
Estabelecer relações entre a própria produção e a produção dos outros.
C) CONTEÚDOSTEATRO E DANÇA
Conhecimento teórico-prático dos fundamentos do teatro, dança, música e artes
visuais como elementos essenciais para a formação dos sentidos humanos e
familiarização dos bens culturais produzidos na história da humanidade;
O conhecimento em arte constitui-se pelos seus elementos formais e de
composição, relacionados aos movimentos e períodos e a compreensão do
tempo e espaço nas obras de arte e no cotidiano.
MÚSICA/ARTES VISUAIS
Conhecimento teórico-prático dos elementos básicos da linguagem musical e a
utilização da musica como instrumento para a educação infantil e anos iniciais;
Conhecimento teórico-prático dos fundamentos das artes visuais. Enfoque da
arte como área do conhecimento nas suas dimensões de criação, apreciação e
comunicação como instrumento para a educação infantil e anos iniciais.
D) METODOLOGIA
Os objetivos indicados serão alcançados com um conjunto de
metodologias devidamente articuladas. Com aulas expositivas, o professor
proporciona de forma ordenada, um conjunto de informações aos
educandos, podendo recorrer à habitual exposição oral, à apresentação
escrita, e recurso audiovisual (filme, música, visita a museus, biblioteca e
pequenos passeios culturais, etc).
Pelo processo de reprodução e de aproveitamento do conhecimento, o
docente prepara os exercícios para constatar se o aluno assimilou as
informações e se sabe aplicá-las em novas situações. Os procedimentos
podem ser os mais variados: argumentação oral, avaliação, trabalhos
artísticos presenciais ou não; individual ou em grupos, alguns averiguando
apenas a reprodução, outros a aplicação, etc.
No entanto, não há como encaminhar a aprendizagem, mesmo
empregando outros recursos, menosprezando-se a produção pessoal e
criativa do aluno. A auto-estima divulgará a importância ao aluno no meio
em que vive no seu cotidiano através do fazer e criar novas técnicas para a
execução ao auto conhecimento.
A relação pessoal se dará através de experiências integrativas de
extensão física, emocional, intelectual e espiritual, utilizando-se de
exercícios corporais, técnicas de desenho, representações teatrais e
músicas. O estudo de campo será realizado para o reconhecimento e a
valorização, respeitando as diversas culturas existentes em nosso planeta,
tendo como base o fazer artístico que nos mostra o seu valor desde os
tempos da pré-história, origem da espécie humana que teve como a sua
primeira linguagem escrita o desenho.
Na Formação de Docentes o trabalho em sala de aula relaciona três momentos
da organização pedagógica, o sentir, o perceber e o trabalho artístico (apreciação,
apropriação e prática criativa), o conhecimento (sentir, perceber, formação de conceitos
artísticos).
O ensino da arte parte de um aprofundamento dos conteúdos, dando ênfase na
associação da arte e conhecimento, da arte e do trabalho criador e da arte ideologia.
E) AVALIAÇÃO
Essa disciplina apresenta-se como um componente curricular
responsável por viabilizar ao aluno o acesso sistematizado aos
conhecimentos em Artes por diferentes linguagens artísticas.
Cada linguagem artística possui um conjunto de significados
anteriores, historicamente construída pelo homem, composto de sentidos
que podem ser entendidos e reorganizados para se construir novas
significações sobre a realidade.
A avaliação precisa considerar as relações estabelecidas pelo aluno entre
conhecimento em arte e sua realidade, que são evidenciados no processo e na
produção individual e coletiva, os conhecimentos específicos das linguagens artísticas e
nos aspectos experiências (prática) e conceituais (teóricos) que permitam ao aluno
posicionar-se em relação às obras de arte e as suas produções.
A avaliação centrada no conhecimento busca propiciar aprendizagens
socialmente significativas para o aluno. Observação e registro dos caminhos
percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem, observação da solução dos
problemas apresentados e como se relacionar com os colegas nas discussões em
grupo. Discutindo sua produção com os colegas e socializando o seu conhecimento
através da produção artística.
No final do processo espera-se que os alunos: aceitem e comentem
sobre os assuntos abordados; e com isso sejam capazes de realizar
produções artísticas contextualizando com as diversas linguagens da arte.
Considerando-se também o que o aluno não conseguiu alcançar, o
professor deverá proporcionar e acompanhá-lo em uma recuperação
equivalente (paralela) a fim de reapropriar o conteúdo previsto, que será
através de: relatórios, debates, sínteses, seminários, exposições, trabalhos
extraclasse e produções artísticas nas diversas linguagens da arte, entre
outras.
F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, T.M.M. Quem canta seus males espanta. São Paulo, Caramelo, 1998.
BARBOSA, A.M.B. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo:
Cortez, 2002.
BERTHOLD, M. História mundial do teatro. São Paulo: perspectiva, 2000.
BOAL, A. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
FERRAZ, M. FURARI, M. R.H. – Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1993.
KOUDELA, I.D. -Jogos Teatrais 4 ed. São Paulo
MARTINS, M.C.- Didática do ensino da arte, a língua do mundo.
MENDES, M. G. A dança. São Paulo: Ática, 1985.
OSSONA, P.A. A educação pela dança. São Paulo: Summus, 1988.
OSTROWER, Fayaga. Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.
Apostilas elaboradas pelos professores.
Apostilas fornecidas pela SEED e NRE,
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: FÍSICA
A Física tem como objeto de estudo o universo, em toda a sua complexidade. O
olhar sobre a natureza tem origem em tempos remotos, provavelmente período
paleolítico, na tentativa humana de resolver seus problemas de ordem prática e garantir
sua subsistência.
A história da Física nos mostra que até o Renascimento a maior parte da ciência
conhecida, pode ser resumida à Geometria Euclidiana, a Astronomia geocêntrica de
Ptolomeu e a Física de Aristóteles. A nova ciência, que vem a partir de Newton e seus
sucessores, carrega a idéia de que o universo se comporta com uma regularidade
mecânica, conhecida como mecanismo, e está alicerçada em dois pilares: a
matemática, como linguagem para expressar leis, idéias e elaborar modelos para
descrever os fenômenos físicos e a experimentação, como forma de questionar a
natureza, de comprovar ou confirmar idéias, de testar nossos modelos.
Essas idéias deterministas, que colocam o homem como sujeito ativo diante de
uma natureza previsível, tal qual um relógio chega a seu ponto culminante no século
XVIII, até meados do século XIX.
Em meados do século XIX, aparentemente, todos os problemas poderiam ser
resolvidos pela Física Newtoniana, pelas leis da Termodinâmica e pelas Equações de
Maxwell, faltando apenas uma base experimental para o éter, um meio criado para a
propagação das ondas eletromagnéticas, inventado para manter a imagem mecanicista,
portanto previsível, de universo mecânico criado pelo homem, no século XVII.
O início do século XX é marcado por uma nova revolução no campo de pesquisa
da Física. Em 1905, Einstein propõe a teoria da relatividade especial ao perceber que
as equações de Maxwell não obedeciam às regras de mudança de referencial da teoria
Newtoniana. Ao decidir pela preservação da teoria, altera os fundamentos da mecânica,
apresentando uma nova visão do espaço e do tempo, dispensando o éter.
Os trabalhos dos diversos cientistas, que permitiram a Einstein sistematizar a
Teoria da Relatividade, abriram caminho para o desenvolvimento da mecânica
quântica. A interpretação probabilística da matéria e descrição da natureza, em função
de interações, passa a nortear o desenvolvimento da física no mundo.
Hoje temos diversos cientistas, que a partir das teorias de seus antecessores,
desenvolvem novas teorias e descobertas, promovendo o desenvolvimento de novas
tecnologias com fins de aprimorar e acelerar o processo de investigação da natureza e
do universo e principalmente resolver os problemas de ordem prática e de subsistência,
sendo este, um dos desafios da humanidade desde os primórdios de sua existência.
Consideramos que o domínio da cultura científica constitui instrumento
indispensável à participação política, fato que somente poderá acontecer com
conteúdos historicamente e socialmente constituídos, e o mais próximo possível da
produção científica. Não há como participar de uma sociedade, atuando em sua
transformação, sem ciência básica. Esta nos parece ser uma condição extremamente
importante se o que desejamos é formar pessoas que sejam criativas e participativas
capazes de atuar na sociedade atual.
A compreensão da evolução dos sistemas físicos, as aplicações possíveis
obtidas a partir desta, suas influências na sociedade, especialmente após a revolução
industrial e a não neutralidade da produção científica, são considerações importantes.
Estas considerações podem ajudar o estudante a compreender a ciência não
apenas como uma busca de princípios gerais, conforme a crença positivista que a
apresenta como capaz de encontrar soluções fáceis e resolver todos os nossos
problemas.
É importante mostrar que a ciência não está pronta nem acabada e não é
absoluta reconhecendo a Física enquanto construção humana, aspectos de sua história
e relações com o contexto cultural, social, político e econômico estabelecendo relações
entre o conhecimento físico e outras formas de expressão da cultura humana.
B) CONTEÚDOS3ª SÉRIE:
No estudo dos movimentos (tempo, espaço, massa, leis de conservação e
movimento oscilatório), é indispensável trabalhar as idéias de conservação de
momentum e energia, cujo entendimento pressupõe o estudo de simetrias e leis de
conservação.
Particularmente, a lei da conservação da energia, desenvolvida no contexto dos
estudos da termodinâmica (leis da termodinâmica, entropia e calor) no século XIX,
que pode ser considerada como uma das mais importantes leis da natureza.
A mecânica de Newton permite a compreensão de fenômenos ligados ao
cotidiano do estudante como o caminhar, o movimento de projéteis e dos automóveis, o
equilíbrio de corpos num meio fluido, o movimento dos planetas em torno do Sol e o da
Lua em torno da Terra. Ressalte-se ainda a importância de algumas entidades físicas,
aplicadas tanto a partículas como a ondas, por exemplo, o momentum e a energia, cuja
compreensão é extremamente importante para estudos que vão desde a colisão de
duas bolas de gude, até a compreensão de processos que envolvem a moderna
cosmologia.
Deve-se levar em conta que os conceitos de momentum e impulso carregam as
idéias fundamentais de espaço (posição) tempo e matéria (massa). Um sistema físico
que evolui e conduz os conceitos de momentum e impulso é formado por essas
entidades.
Destaca-se ainda a importância da definição de força, historicamente feita em
termos da variação temporal da quantidade de movimento (impulso), que leva à
Segunda Lei de Newton. Nesse caso, torna-se importante, do ponto de vista físico, que
as idéias de matéria e espaço estejam bem fundamentadas, para que se evite o risco
de ficar somente na discussão matemática.
Quando se estende o estudo a sistemas como a massa-mola, as possibilidades
de exploração de temas atuais são ampliadas. Muitas pesquisas na área do caos têm
sido realizadas, inclusive no Brasil, de modo que o estudo de oscilações poderia ser
usado para a introdução qualitativa deste tema. (sistemas adotados na previsão do
tempo, sistemas financeiros e outros).
Contribuições dos povos africanos e de seus descendentes para os avanços da
ciência e da tecnologia.
4ª SÉRIEOs estudos da termodinâmica baseiam-se nos conceitos de temperatura, calor
e entropia e, pela etimologia da palavra, das relações entre calor e trabalho mecânico.
Entender os processos em que ocorrem trocas de calor, tão presentes no cotidiano, e
os seus principais conceitos, torna-se fundamental para um estudante ao qual se
deseje apresentar a Física como uma Ciência em construção e, portanto, compreender
o universo em que vivemos.
A Lei Zero da Termodinâmica é de bom enfoque para se estudarem as noções
preliminares de calor como energia em trânsito, equilíbrio térmico, propriedades
termométricas e até uma breve discussão sobre medidas de temperatura. Outro fato a
ser destacado é o conceito de temperatura como um modelo baseado em propriedades
de um material, não uma medida, de fato, do grau de agitação molecular em um
sistema.
Com a Primeira Lei da Termodinâmica, que também importa a idéia de calor
como forma de energia, temos sistemas termodinâmicos postos a realizar trabalho.
O estudo da Segunda Lei da Termodinâmica poderia ser justificado pelo
tratamento com as maquinas térmicas, mas vai além, pois conduz a idéia de entropia.
Nem todos os eventos que obedecem à lei da conservação da energia, podem, de fato,
acontecer, o que se deve à existência de outro principio natural – nem todos os
processos são reversíveis.
A Terceira Lei da Termodinâmica trouxe a idéia de quantização da energia e a
consideração de que as moléculas dos sistemas em estudo são numerosas e os
valores médios de suas propriedade podem ser calculados, mesmo sem nenhuma
informação sobre suas moléculas especificas.
Esses estudos, que podem estar ligados à queda de um objeto de uma mesa ou
a expansão do universo, manifestam a beleza e a importância das Leis da
Termodinâmica no desenvolvimento da Física.
Contribuições dos povos africanos e de seus descendentes para os avanços da
ciência e da tecnologia.
O Eletromagnetismo (conceito de carga elétrica, conceito de campo elétrico e
magnético, leis de Maxwell, onda eletromagnéticas e Óptica) torna-se um importante
campo de estudos para os estudantes do Ensino Médio, visto que seu conhecimento e
aplicação não estão ligados apenas à compreensão da natureza, mas também às
inúmeras inovações tecnológicas surgidas nos últimos cem anos, a partir dos trabalhos
de Maxwell, cujas equações levam às quatro leis do Eletromagnetismo Clássico.
Assim, o eletromagnetismo apresenta-se como uma oportunidade para o estudo
de carga elétrica, que pode conduzir a um conceito geral de carga no contexto da física
de partículas, ou ainda, para o estudo de campo elétrico e magnético, o que permite
uma discussão adicional do conceito de campo, outra importante área da física
moderna.
Ainda no campo de estudo do eletromagnetismo abre-se uma perspectiva de
estudos de circuitos elétricos e eletrônicos, dado que esses estudos são responsáveis
pelo que hoje, chamamos de Terceira Revolução Industrial, e que vem provocando
profundas mudanças econômicas, sociais, especialmente nas relações de produção
capitalista.
Desta forma, do ponto de vista de uma abordagem em Física Moderna, destaca-
se o efeito fotoelétrico, a descoberta dos quanta de luz que deu inicio à mecânica
quântica e a imutabilidade da velocidade da luz como um dos princípios da relatividade.
Contribuições dos povos africanos e de seus descendentes para os avanços da
ciência e da tecnologia.
C) METODOLOGIA
A concepção científica envolve um saber socialmente construído e
sistematizado, o qual necessita de metodologias específicas para serem transmitidos
no ambiente escolar. A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o
conhecimento científico historicamente produzido.
Portanto é importante que o processo de ensino e aprendizagem, em Física,
parta do conhecimento prévio dos estudantes, onde se incluem as concepções
alternativas ou concepções espontâneas, sobre os quais a ciência tem um conceito
científico. Podemos dizer que a concepção espontânea o estudante adquire no seu dia-
a-dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência e que, na
escola, se fazem presentes no momento em que se inicia o processo de ensino e
aprendizagem.
Temos então um grande desafio, pois os livros didáticos não estão adequados à
nova proposta que está voltada para os fenômenos físicos, enfatizando-os
qualitativamente, com redução da ênfase na formulação matemática sem, no entanto,
perda da consistência teórica, visto que é importante a compreensão da evolução dos
sistemas físicos, bem como das aplicações decorrentes dessa compreensão e suas
influências na sociedade contemporânea. Além disso, propõe-se um tratamento
qualitativo dos temas da Física moderna, corroborando para a apresentação da Física
como Ciência em processo de construção.
Diante de tais situações, torna-se necessário fazer com que a Física seja
parte do cotidiano do aluno e uma das grandes dificuldades na construção do
conhecimento é o “Como ensinar”, ou seja, qual a metodologia adequada que deve ser
utilizada pelo professor para efetivar o processo de ensino e aprendizagem.
Não existe uma única metodologia, mas um conjunto de procedimentos que
podem facilitar a ação do professor. Portanto, não se trata de elaborar novas listas de
tópicos de conteúdo, mas, sobretudo de dar ao ensino de física novas dimensões. Os
temas centrais devem sempre ser trabalhados buscando-se a interdisciplinaridade.
D) AVALIAÇÃO
Com base na Lei de Diretrizes e Bases (LDB, aprovada em 1996) a
avaliação deve ser contínua e cumulativa e que os aspectos qualitativos prevaleçam
sobre os quantitativos e os resultados obtidos pelos alunos ao longo do ano escolar
devem ser mais valorizados do que a nota final. Esta nova forma de avaliar põe em
questão não apenas um projeto educacional, mas uma mudança social, uma vez que a
avaliação Formativa serve a um projeto de sociedade pautada na cooperação e pela
inclusão em lugar da competição e da exclusão; uma sociedade em que todos têm o
direito de aprender.
Diante disso, a avaliação é vista como um instrumento dinâmico de
acompanhamento pedagógico do aluno e do trabalho do professor. Diante disso, não
podemos avaliar o aluno por uma simples prova escrita, limitando seus meios e
estratégias de demonstrar o conhecimento. Nesta proposta em que o aluno é
freqüentemente solicitado a participar e a criar, uma prova não é suficiente para
sintetizar tudo que ele viveu, pensou e aprendeu. Logo é necessário repensar os
instrumentos de avaliação – bem como definir seus objetivos -, que devem envolver, o
mais amplamente possível, todo o trabalho realizado. Nesse sentido, tanto o
desempenho cognitivo como as atitudes dos alunos serão avaliadas.
O processo de avaliação do aluno pode ser descrito a partir da observação
contínua de sala de aula, da produção de trabalhos individuais ou em grupo, da
elaboração de relatórios de atividades e experiências vivenciadas em classe ou no
laboratório, ou mesmo de provas e testes que sintetizem um determinado assunto.
Em resumo, a avaliação deve ser concebida como:
Conjunto de ações que permite ao professor rever sua prática pedagógica
Um conjunto de ações que possibilita ao aluno identificar seus avanços e suas
dificuldades, levando-o a buscar caminhos para soluciona-las
Um elemento integrador entre ensino e aprendizagem
Um instrumento que vise o aperfeiçoamento do processo de ensino-
aprendizagem em um ambiente de confiança e naturalidade
E) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALONSO, M; FINN, E.J. Física: um curso universitário. São Paulo: Edgard Blucher,
1972.
DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA, Secretaria
de Estado da Educação – SEED.
GREF. Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. 2ª ed. 3 vol. São Paulo:
EDUSP, 1995.
MÁXIMO, A. ALVARENGA, B. física. São Paulo: Scipione, 1997.
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA
Sabemos que o movimento é a base vital de todo ser humano, em
todas as fases de seu desenvolvimento, tanto na parte motora quanto na
parte cognitiva. A necessidade de uma maior conscientização da
importância do movimento está relacionada ao resgate de uma cultura de
movimento.
A Educação Física vem ao encontro dessa necessidade através de
sua história uma vez que os jogos, os esportes, as danças, as lutas e as
diversas formas de ginásticas estão presentes na nossa cultura,
influenciando o comportamento, transmitindo valores, fazendo parte do dia
a dia das pessoas, seja como prática nos momentos de lazer, seja como
possibilidade para atuação profissional, ou de apreciação da mídia. Na
escola, o ensino da educação física pode e deve incluir a vivência dessas
modalidades como conteúdos, ampliando as possibilidades dos alunos
compreenderem, participarem e transformarem a realidade.
No decorrer dos tempos a Educação Física sofreu várias influências.
No militarismo, nos séculos XIII e XIX, o objetivo era adquirir, conservar,
promover e restabelecer a saúde, através de exercícios físicos.
A partir de 1931 o método francês de ginástica, adotado pelas forças
armadas, torna-se obrigatório nas escolas, consolidando-se como
educação física no contexto escolar a partir da constituição de 1937. Ainda
na década de 30 começou a popularização do esporte sendo esse
confundido com a educação física.
A partir de 1964 deu-se maior ênfase ao esporte no Brasil, o mesmo
consolidou sua hegemonia na educação física sendo implantado nos
currículos pelo método tecnicista centrado na competição e no
desempenho.
A educação física continuou obrigatória na escola com a
promulgação da lei 5692/71 por meio de seu artigo 7 e pelo decreto
69450/71. Passou a ter legislação específica e como atividade escolar
regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis dos sistemas
de ensino. A educação física era vista como uma disciplina ligada à aptidão
física e considerada importante para o desenvolvimento da capacidade
produtiva da classe trabalhadora e o desporto. A intenção era tornar o país
uma potência olímpica.
Alguns estudiosos na área pedagógica começam a dar destaque e
surgem novas tendências progressistas da Educação Física como:
Desenvolvimentista, Construtivista, Crítico Superadora, Crítico
Emancipatória, onde os mesmos enfatizam o corpo em todos os seus
aspectos, tanto na forma afetiva, como na cognitiva e motora.
Diversos papéis foram atribuídos a educação física na escola:
preparação do corpo do aluno para o mundo do trabalho; eugenização e
assepsia do corpo, buscando uma raça forte e enérgica; formação de
atletas; terapia psicomotora e até como instrumento de disciplinarização e
interdição do corpo.
Hoje o papel da Educação Física vem ao encontro do
desenvolvimento do indivíduo em todos os aspectos. Buscando a formação
de um sujeito que conheça e reconheça seu próprio corpo em movimento,
valorizando aspectos como: conhecimentos científicos, culturais e sociais.
A) OBJETIVOS
Vivenciar o esporte, desenvolvendo habilidades específicas, com aplicação dos
sistemas e regras trabalhados;
Despertar o interesse pelos esportes olímpicos e a participação do Brasil,
através de um olhar crítico;
Desenvolver noções básicas dos vários tipos de ginástica;
Participar de forma solidária nas práticas corporais;
Vivenciar o esporte de forma lúdica, adaptando e criando novas regras para o
jogo;
Proporcionar a assimilação de noções básicas de: nutrição, anatomia, primeiros
socorros, risco de lesões para a saúde e conscientização sobre o uso de
anabolizantes;
Conhecer e organizar diferentes tipos de competições desde a organização das
equipes, regulamento, formas de disputa, premiação e outros.
C) CONTEÚDOS: 1a SÉRIE: ESPORTES
Análise crítica do esporte enquanto fenômeno social, envolvendo as
competições do momento;
Feedbak, analisando os fundamentos básicos dos diferentes esportes
trabalhados no ensino fundamental;
Jogos pré-desportivos com alterações de regras desenvolvidas pelos alunos;
Jogo com implantação dos fundamentos técnicos e táticos dos esportes
trabalhados;
Interpretação das regras;
JOGOS
Jogos recreativos e cooperativos, com adaptação de regras e criação de novos
jogos;
O lúdico trabalhando o resgate das brincadeiras de infância valorizando a
cultura do aluno de forma teórica e pratica;
Gincana com atividades variadas valorizando o trabalho solidário e cooperativo;
Cultura corporal trabalhando a expressão corporal e dramatização.
GINÁSTICA
Conceituar e relacionar os diferentes tipos de ginástica, conscientizando da
importância da relação dos movimentos para todas as outras atividades;
Ginástica de academia, pesquisa de campo sobre os aparelhos e suas
funções;
Conscientização da influência da mídia em relação à ginástica e padrões
estéticos de beleza;
Analisar de forma teórica e prática os benefícios da ginástica enquanto
atividade de uma cultura corporal;
Vivenciar a ginástica criando seqüências de movimentos em pequenos e
grandes grupos.
DANÇAS
Danças folclóricas, suas manifestações e tradições;
Expressão corporal.
2a SÉRIE
ESPORTES
Diferenciar e analisar de forma critica os diferentes tipos de manifestações
esportivas (olimpíadas, esportes radicais, jogos pan-americanos e outros);
Aprimoramento dos fundamentos técnico e tático, individual e coletivo;
Reflexão critica dos signos sociais respeitando as diferenças individuais dentro
dos diferentes tipos de esportes;
Reflexão teórica dos esportes não trabalhados de forma prática na escola.
JOGOS
Jogos recreativos e cooperativos, com adaptação de regras e criação de
novos jogos;
O lúdico trabalhando o resgate das brincadeiras de infância valorizando a
cultura do aluno de forma teórica e pratica;
Gincana com atividades variadas valorizando o trabalho solidário e cooperativo;
Cultura corporal trabalhando a expressão corporal e dramatização.
GINÁSTICA
Conceituar e relacionar os diferentes tipos de ginástica, conscientizando da
importância da relação dos movimentos para todas as outras atividades;
Ginástica de academia, pesquisa de campo sobre os aparelhos e suas
funções;
Conscientização da influência da mídia em relação à ginástica e padrões
estéticos de beleza;
Analisar de forma teórica e prática os benefícios da ginástica enquanto
atividade de uma cultura corporal;
Vivenciar a ginástica, criando seqüência de movimentos em pequenos e
grandes grupos.
DANÇAS
Ritmos variados buscando a cultura do próprio aluno;
Improvisação;
Cultura afro;
3a SÉRIE
ESPORTES
Analisar de forma critica os diferentes tipos de manifestações esportivas e sua
influência na mídia enquanto produto de consumo;
Trabalhar o jogo de forma recreativa adaptando regras, adequando valores que
privilegiem o coletivo, dando ênfase à solidariedade e respeito humanos;
Compreensão pedagógica da evolução do esporte;
Jogo com aprimoramento dos fundamentos técnicos e táticos individuais e
coletivos.
JOGOS
Jogos recreativos e cooperativos, com adaptação de regras e criação de novos
jogos;
O lúdico trabalhando o resgate das brincadeiras de infância valorizando a
cultura do aluno de forma teórica e pratica;
Gincana com atividades variadas valorizando o trabalho solidário e cooperativo;
Cultura corporal trabalhando a expressão corporal e dramatização.
GINÁSTICA
Conceituar e relacionar os diferentes tipos de ginástica, conscientizando da
importância da relação dos movimentos para todas as outras atividades;
Ginástica de academia, pesquisa de campo sobre os aparelhos e suas
funções;
Conscientização da influência da mídia em relação à ginástica e padrões
estéticos de beleza;
Analisar de forma teórica e prática os benefícios da ginástica enquanto
atividade de uma cultura corporal;
Vivenciar a ginástica criando seqüência de movimentos em pequenos e
grandes grupos;
OBS: Os conteúdos de ginástica foram repetidos, e deverão ser adequadas as
realidades de cada turma.
DANÇAS
Dança de salão;
Dramatização;
4ª SÉRIE
ESPORTES COLETIVOS:
-FUTSAL/HANDEBOL
Fundamentos básicos e sistemas ofensivos e defensivos;
Regras com adaptação e novas criações.
-BASQUETEBOL
Fundamentos básicos de drible, passos e arremessos;
Sistemas ofensivos e defensivos;
Regras com adaptação e novas criações.
-VOLEIBOL
Fundamentos básicos de saque, toque e manchete;
Sistema de jogo;
Regras com adaptação e novas criações.
JOGOS
Recreativos, competitivos e cooperativos;
Cooperativos de integração;
DANÇA
Trabalho teórico;
Expressão corporal relacionada a um tema;
ORGANIZAÇÃO DE COMPETIÇÕES
Campeonatos e gincanas.
Sabemos da importância do trabalho relacionado a saúde e qualidade de vida e
estes assuntos estarão sendo abordados junto com o conteúdo de ginástica, dentro de
padrões estéticos.
C) METODOLOGIA
A Educação Física escolar deve considerar a diversidade como um princípio que
se aplica à construção dos processos de ensino e aprendizagem e orienta a escolha de
objetivos e conteúdos visando ampliar as relações entre os conhecimentos da cultura
corporal de movimento e os sujeitos de aprendizagem. Busca-se legitimar as diversas
possibilidades de aprendizagem que se estabelecem com a consideração das
dimensões afetivas, cognitivas, motoras e sócio culturais dos alunos.
A perspectiva metodológica de ensino e aprendizagem busca o desenvolvimento
da autonomia, a cooperação, a participação social e a afirmação de valores e princípios
democráticos.
Os conhecimentos construídos devem possibilitar a análise crítica dos valores
sociais vigentes, como os padrões de beleza e saúde, desempenho, competição
exacerbada, que se tornaram dominantes na sociedade, e o seu papel como
instrumento de exclusão e discriminação social.
A aprendizagem é construção coletiva, e acontece de trabalhos individuais e em
grupos. Professor e aluno produzem em entendimento comum, os conceitos com que
irão operar. Trata-se de não chegar a soluções dadas, mas de inventar, em cada
situação e por cada comunidade de sujeitos, os conceitos com que irão operar sobre os
temas que analisam.
Na perspectiva da Cultura Corporal, temos que entender qual o papel da educação
física nesse contexto, a cultura de um modo geral, pois só o ser humano produz cultura.
Se um indivíduo não consegue realizar um movimento X, ele pode realizar um
movimento Y. Valorizar todos os saberes, e mostrar que existem várias formas de
movimento.
Partindo desta reflexão, a educação física passa a ser vista como uma disciplina e
não como uma mera atividade repetitiva e adestrante, embasada apenas nos
parâmetros biológicos da aptidão física, e prática em si, sem se importar se o aluno
adquiriu o conhecimento. Enfatizar outros pontos além do esporte, buscando uma
interação de várias áreas do conhecimento (interdisciplinaridade).
Os conteúdos trabalhados devem envolver todos os tipos de cultura (universal); ter
significado; ter relevância social;conteúdos clássicos atualizados e
adequados;confrontar o conhecimento da sociedade com o científico;se preocupar com
todas as etapas do conhecimento, pensar que este não é estático, ele muda
constantemente.
Toda a atividade que o aluno necessita fazer deverá ser uma atividade social e
culturalmente mediada, pois para aprender, o discente necessita de instrumentos que
são culturais e que conferem significado a atividade humana.
D) AVALIAÇÃO
De acordo com as especificidades da disciplina de educação física a avaliação
deve estar vinculada ao Projeto Político Pedagógico da escola com critérios
estabelecidos de forma clara, priorizando a qualidade de ensino, a mesma deve ser
contínua, permanente e cumulativa, onde o professor organizará e reorganizará seu
trabalho sustentado nas diversas práticas corporais. Este processo dar-se-á através de
observação direta e a participação efetiva dos alunos nas atividades teóricas e práticas
propostas.
OBS: Em todas as séries serão desenvolvidas atividades de jogos adaptados para
portadores de necessidades especiais.
E) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRACHT,Valter.Educação física e aprendizagem social.Porto Alegre: Magister,1992.
CASTELLANI, F.Lino.Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 2
ed.Campinas:Papirus,1991.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física.São
Paulo:Cortez,1992.
LUCKESI,C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed.São Paulo: Cortez,1995.
MEC/SEF Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:
educação física.Brasília:1998.
SEED, Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná – 2006.
Linguagens, códigos e suas tecnologias. Secretaria de Educação Básica.-Brasília,
2006.
SEED-PR Educação Física/vários autores.Curitiba:2006.
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: MATEMÁTICA
Educação matemática é uma área que engloba inúmeros saberes. Seu estudo
ainda encontra-se em processo de construção e está centrado na prática pedagógica
da matemática de forma a envolver-se com as relações entre e o conhecimento
matemático e a práxis.
A história da matemática, como campo de estudo, contempla as várias
dimensões, do conhecimento matemático. Por meio dessa história, encontra-se a
oportunidade de compreender a ciência matemática desde sua origem e como
disciplina que está configurada no currículo escolar, possibilitando ao educando atribuir
sentido e significado as idéias matemáticas.
É preciso formar indivíduos autônomos, completos, dotados de mais ampla
capacidade de aprender e aperfeiçoar continuamente seus conhecimentos, nesse
contexto a educação matemática no ensino fundamental e médio contribui para a
formação do cidadão e de profissionais trabalhadores com domínio da linguagem, para
compreensão dos fundamentos das ciências e das novas tecnologias, do pensamento
critico, da capacidade de analisar os problemas, distinguir fatos e conseqüências;
adaptar-se em situações novas da linguagem matemática, saber trabalhar em equipe,
ter responsabilidade e disciplina, tanto pessoal quanto social-cultural-econômico.
B)OBJETIVOS
Direcionar a construção do conhecimento para uma visão histórica em que os
conceitos foram apresentados discutidos, construídos e reconstruídos,
influenciando na formação do pensamento humano tornando os estudantes
críticos, capazes de agir com autonomia matemática desenvolvendo valores e
atitudes na sua formação integral e na produção de sua existência por meio
das idéias e das tecnologias;
Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e
transformar o mundo a sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual,
característico da matemática, como aspecto que estimula o interesse, a
curiosidade, o espírito de investigação e desenvolvimento da capacidade
resolver problemas;
Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos do
ponto de vista do conhecimento e estabelecer o maior número possível de
relações entre eles, utilizando para isso o conhecimento matemático
(aritmético, geométrico, algébricos, estatísticos, combinatórios, probabilísticos);
Selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las e
avaliá-las criticamente;
Resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e resultado,
desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como intuição, dedução,
analogia, estimativa, e utilizando conceitos e procedimentos matemáticos, com
como instrumentos tecnológicos disponíveis;
Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar
resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da
linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e diferentes representações
matemáticas;
Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre
esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares;
Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos
matemáticos, desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de
soluções;
Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na
busca de soluções para os problemas propostos, identificando aspectos
consensuais ou não na discussão de um assunto, respeitando o modo de
pensar dos colegas e aprendendo com eles.
C) CONTEÚDOS
1ª SÉRIENÚMEROS E ÁLGEBRA Conjuntos dos números reais;
GEOMETRIA
Geometria plana;
FUNÇÕES
Função afim;
Função quadrática;
Progressão aritmética;
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Matemática financeira, juros simples;
2ªSÉRIENÚMEROS E ÁLGEBRA.
Conjuntos dos números reais;
Matrizes;
Determinantes;
Sistema lineares;
GEOMETRIA Geometria plana;
FUNÇÕES Função exponencial;
Função logarítmica;
Progressão geométrica;
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Matemática financeira, juros composto;
3ªSÉRIE
NÚMEROS E ÁLGEBRA. Conjuntos dos números reais Noções de números complexos;
Polinômios;
GEOMETRIA
Geometria plana;
Geometria espacial;
Geometria analítica;
Noções básicas de geometria não-euclidiana;
FUNÇÕES Função trigonométrica;
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Análise combinatória Probabilidade;
Binômio de Newton.
D) METODOLOGIA
Apropriação de um conhecimento mediante a organização de um trabalho escolar,
que se inspire e se expresse em articulações entre os conteúdos específicos
pertencentes ao mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos
pertencentes a conteúdos estruturantes diferentes, de forma que as significações sejam
reforçadas, redefinidas e intercomunicadas, partindo do enriquecimento e das
construções de novas relações.
Ensinar matemática está vinculado a algumas reflexões onde se encontram
apontamentos para o exercício da prática docente nas tendências temáticas e
metodológicas que procuram alterar as maneiras pelas quais se ensina matemática,
entre elas destacam-se:
Resolução de problemas;
Modelagem matemática;
Etnomatemática;
História da matemática;
Dentre essas tendências procura-se:
Resgatar os conhecimentos prévios do aluno, demonstrando a aplicação de
conhecimentos matemáticos no seu cotidiano;
Atividades em grupo estimulando, questionamentos discussões de resultados,
aplicabilidade e a convivência.
Resultados obtidos pelos grupos serão discutidos com todos os alunos da
turma.
As contribuições de culturas antigas e o avanço tecnológico sendo fruto da
herança cultural de gerações passadas.
Calculo de área de figuras planas de contorno curvilíneo usando malha
quadriculadas e por meias aproximações. Serão discutidos também os cálculos
da área de um circulo, o comprimento da circunferência e o calculo da área
total do cilindro, prismas e pirâmides.
Conceitos, idéias, demonstrações e teoremas matemáticos serão explorados a
partir de situações problema, ou seja, contextos em que os alunos necessitem
desenvolver algum tipo de estratégias para resolvê-los.
Observando alguns aspectos que permitem confiar ou não nos resultados
apresentados, como por exemplo, da freqüência relativa, conveniência de
escalas utilizadas e a fonte. Assim eles terão oportunidade de desenvolver
conhecimento para poder compreender, analisar e apreciar as estatísticas
apresentadas pelos meios de comunicação;
A calculadora será utilizada como recurso para verificação de resultados,
correção de erros, auxiliando o processo de construção do conhecimento e
auto-avaliação;
Uso de jogos desenvolvendo diferentes habilidades, levando o aluno a
compreender regras, elaborar estratégias de ação, identificar regularidades e
raciocinar por analogias. O jogo representa um aspecto relevante o desafio
provocando satisfação, interesse e prazer ao aluno;
Estimular o uso e a consulta de jornais, revistas, embalagens de produtos de
consumo, material de publicidade, entre outros; tendo assim o objetivo de
retirar dados e elementos importantes associados aos conteúdos do estudo;
Sempre que necessário, deverão ser retomados assuntos que fazem parte dos conhecimentos prévios do aluno.
E) AVALIAÇÃO
O conhecimento matemático não é fragmentado e seus conceitos não são
concebidos isoladamente, nesse contexto, a avaliação deve servir como um
instrumento de diagnóstico sendo contínua e oferecendo elementos para uma revisão
de postura (aluno-professor-conteúdo-metodologia-instrumentos de avaliação).
A avaliação deve ainda possibilitar atividades que explicitem os procedimentos
adotados e que tenham a oportunidade de explicar oralmente ou por escrito as suas
afirmações, com encaminhamentos diversos como a observação, a
intervenção, a revisão de noções e subjetividades, buscando para isso diversos
métodos avaliativos, definidos pelo professor junto às suas turmas como provas,
debates, trabalhos em grupos, participação ativa nas atividades propostas, exercícios
de avaliação, feito em grupo, onde o professor vai poder acompanhar algumas
discussões, explicações e detectar falha no seu encaminhamento, registros escritos
(testes, lições de casa, pesquisa) podem mostrar ao professor como o aluno expressa
seu conhecimento, o grau de entendimento alcançado, e aplicação da linguagem
matemática. Deve ainda contemplar explicações, justificativas e argumentações orais,
uma vez que estas revelam aspectos do raciocínio que muitas vezes não ficam
evidentes nas avaliações escritas.
Para ser completa precisa abarcar toda a completa relação do aluno o
conhecimento e em que medida o aluno atribui significado ao que aprendeu e
consegue materializá-lo em situações que exigem raciocínio matemático, com
encaminhamento metodológicos que perpassem uma aula , que abram espaço à
interpretação e a discussão, dando significado ao conteúdo trabalhado e a
compreensão por parte do aluno. è fundamental o diálogo entre professores e alunos
na tomada de decisões, nas questões relativas aos critérios utilizados para se avaliar,
na função da avaliação e nas constantes retomadas avaliativas, se necessário.
E) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Etnomatemática- elo entre a tradição e a modernidade – 2ª
edição. 1ª reimp. – Belo Horizonte : Autêntica, 2005
DANTE, Luiz Roberto, Matemática, 2004, Editora Ática, 1ª edição, São Paulo.
GIOVANE, José Rui. Aprendendo Matemática, 2002, FTD, 1ª edição, São Paulo.
PIRES, Célia Caroline & CURI, Edda. Educação Matemática, 2002, Atual Editora, 1ª
edição, São Paulo.
PPP – LDB – PCNs _ Apostilas fornecidas pela SEED e NRE – Textos diversos _
VIDIGAL, Ângela & REGO, Carlos Afonso, Matemática e Você, 2002, formato, 1ª
edição, São Paulo.
PROPOSTAS CURRICULARES DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTE DAS DISCIPLINAS ESPECÍFICAS
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
A Sociologia é uma das formas de pensamento moderno cujo surgimento está
situado num contexto histórico. Desde a sua constituição como conhecimento
sistematizado, tem contribuído para a ampliação de conhecimento dos homens sobre
sua própria condição de vida e fundamentalmente para a análise das sociedades, ao
compor, consolidar e alargar um saber especializado pautado em teorias e pesquisas
que esclarecem muitos dos problemas da vida social.
Nesta perspectiva o desenvolvimento da Sociologia da educação requer um
trabalho constante de procedimentos que possibilitem uma maior compreensão e
apropriação reflexiva dos elementos trabalhados, seguindo de instrumentos de
democratização e transformação das questões sociais e educacionais, possibilitando
atuar com propriedade, com as demais disciplinas na formação do ser humano no
exercício da cidadania.
B) OBJETIVOS
Conhecer os principais aspectos sociais e suas ramificações e implicações no
cotidiano, dentro de um processo histórico;
Compreender o passado para melhorar o presente e preparar o futuro de uma
sociedade mais justa, equilibrada e pautada por princípios éticos e morais socialmente
estabelecidos e aceitos pelo conjunto da sociedade brasileira, com enfoque na
educação;
Propiciar ao educando um amplo conhecimento da sociologia nos seus
respectivos processos, interagindo com o contexto sócio-escolar;
Analisar a sociedade a partir das relações sociais e escolares, nas mais
diversas modalidades e interagir na mesma de forma efetiva, para a transformação
social.
C) CONTEÚDOS
2ª SÉRIE
Concepção da disciplina;
Origem das ciências sociais;
Finalidade e importância da sociologia;
As Ciências Sociais e suas relações com: o consumo, o trabalho, a cultura,
Ideologias, Ética, Educação e Cultura Afro Brasileira;
Educação, e escola no Brasil (urbano e rural);
Concepções de criança e infância como construção histórica e social;
A infância no Brasil (urbano e rural);
A educação no campo, trabalhadores sem terra;
A Educação Indígena e a instituição escolar;
ONGS, voltadas para a educação dos trabalhadores temporários do campo.
D) METODOLOGIA
A disciplina será desenvolvida por meio de aulas teóricas, seminários, painéis,
apresentação de trabalhos, análises de textos, revistas, jornais, discussões,
levantamentos bibliográficos, trabalhos práticos, provas, pesquisas, entre outras formas
que possibilitem a reflexão voltada a novas análises e possibilidades epistemológicas,
desta forma exigindo constante retomada.
E) AVALIAÇÃO
O processo avaliativo será de forma contínua e diagnostica, considerando a
participação, interesse, desempenho , criatividade individual e coletiva nas atividades
propostas.
F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Jornais Mundo Jovem; 2005;
Sociologia do EM – Curitiba, SEED-Pr, 2006;
Adaptação de de: Maria Luiza Dias. Vivendo em família. São Paulo, Moderna.
1992.p.62-3;
Introdução a Sociologia Série Brasil- Pérsio Santos de Oliveira – Ática 2004 São Paulo;
ORTIZ, Renato. Mundialização e Cultura.Editora Brasiliense, 2005.São Paulo;
VALENTE, Ana Lúcia. Educação e Diversidade Cultural:Um desafio da atualidade.
Editora Moderna,;
NOGUEIRA, Maria Alice. Educação, Saber, Produção em Marx e Engels. Editora
Cortez, 2ª edição;
CHALITA, Gabriel. Pedagogia do amor. Editora Gente, 2003, São Paulo;
Ministério da Educação. Ètica e Cidadania. Secretaria de Educação Básica.
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS
DA EDUCAÇÃO INFANTIL
É sob os auspícios da tradição de grandes sistemas filosóficos que se articulam os
fundamentos da educação. O pensamento pedagógico aparece derivado do sistema
filosófico, tributário de certos modelos ontológicos, epistemológicos, éticos e
antropológicos. Fundamentos seguros conduzem a uma intervenção pedagógica
segura, podendo assim instrumentalizar-se o processo de formação humana e
assegurar a validade do agir educativo.
O atendimento institucional à criança pequena, no Brasil e no mundo, apresenta
ao longo de sua história concepções bastante divergentes sobre sua finalidade social.
Grande número dessas instituições nasceu com o objetivo de atender exclusivamente
às crianças de baixa renda. A concepção educacional era marcada por características
assistencialistas. Mudar essa concepção de educação envolve assumir especificidades
e rever concepções sobre a infância, as relações entre classes sociais, às
responsabilidades da sociedade e o papel do Estado diante das crianças pequenas.
A educação para as crianças pequenas deve promover a integração entre os
aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivos e sociais da criança, considerando
que esta é um ser completo e indivisível.
B) OBJETIVOS:
Buscar as origens dos diversos tipos de iniciativas voltadas à infância ao longo
da história, e também no Brasil;
Compreender o significado da concepção de infância ao longo da história;
Traçar o quadro do atendimento à criança em idade pré-escolar no Brasil;
Analisar as políticas públicas para a EI no Brasil.
C) CONTEÚDOS
Contexto sócio-politico e econômico em que emerge e se processa a E.I. seus
aspectos constitutivos (sócio-demográficos, econômicos e culturais);
Concepções de infância: contribuições das diferentes ciências – antropologia,
filosofia, história, psicologia, sociologia;
Infância e família. Infância e sociedade. Infância e cultura;
História do atendimento a criança brasileira: políticas assistenciais e
educacionais para a criança de zero a seis anos;
A política de educação pré-escolar no Brasil;
Políticas atuais: legislação e financiamento. Perspectiva histórica do
profissional de E.I. no Brasil;
A criança negra nas instituições de Educação Infantil.
D) METODOLOGIA
A disciplina será desenvolvida por meio de aulas teóricas, seminários, leituras
prévias e dirigidas, análise de textos discussões, pesquisas bibliográficas e trabalhos
práticos.
E) AVALIAÇÃO
Através de trabalhos individuais e em grupos;
Provas objetivas;
Produção de textos conforme a temática;
Envolvimento e participação nas aulas.
A Recuperação Paralela ocorrerá sempre que os objetivos propostos não
forem atingidos; sempre que o aluno achar que pode melhorar seu desempenho. Será
ofertada a todos, em qualquer momento do ano letivo.
F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ÁRIES, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981.
CAMPOS, M.M.; ROSEMBERG, F. e FERREIRA, I. Creches e pré-escolas no Brasil.
São Paulo: Cortez, 1992.
KRAMER, S. (org.). Com a pré-escola nas mãs. São Paulo: Ática, 1989.
______. A Política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. Rio de janeiro: Dois
Pontos, 1987.
______. Democratização da escola pública. São Paulo: Loyola, 1989.
MOVIMENTO INTERFORUNS DE EDUCACAO INFANTIL DO Brasil. Educação infantil:
construindo o presente. Campo Grande/MS: Ed.UFMS, 2002.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de. A criança e se desenvolvimento: perspectivas
para se discutir a educação infantil. São Paulo, Cortez, 1995.
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO
INFANTIL
A Educação Infantil, de 0 a 5 anos, pressupõe os processos de cuidar e educar, os
quais terão implicações profundas na organização e gestão das instituições que
trabalham com crianças, ou seja, creches e pré-escolas, principalmente em sua
proposta pedagógica. O curso de Formação Docente visa formar os profissionais que
irão atuar junto a essas instituições, procurando marcar uma nova identidade, sendo
necessária uma formação consistente e especifica. Esses profissionais precisam estar
comprometidos tanto com as políticas educacionais quanto com a efetivação das
diretrizes e ações e com os aspectos didáticos-pedagógicos com os quais venham a
trabalhar.
B) OBJETIVOS
2ª SÉRIE
Analisar as políticas públicas para a Educação Infantil no Brasil e suas
implicações no trabalho pedagógico;
Entender a legislação educacional, os projetos e programas para a Educação
Infantil que vigoram no cenário educacional brasileiro;
Compreender que a escola possui uma forma especifica de organização e esta
se reflete na sociedade;
Analisar as transformações ocorridas no estudo da administração educacional,
para compreender as discussões atuais.
Analisar criticamente as principais propostas pedagógicas para a Educação
Infantil e suas articulações com a realidade educacional brasileira;
Conceituar: planejamento, organização curricular, avaliação;
Planejar (em conjunto com o Estágio Supervisionado), aulas para a Educação
Infantil.
3ª SÉRIE:
Adquirir conhecimentos básicos sobre o processo de desenvolvimento da
criança.
Revelar a importância da educação da criança desde os primeiros anos de
vida.
Perceber que a geração adulta tem papel fundamental no processo de
desenvolvimento humano;
Compreender o significado dos processos de cuidar e educar, e as implicações
na organização da gestão, e na proposta pedagógica nas instituições de EI;
Reconhecer que o espaço da EI é um lugar onde a criança conhece o mundo,
e deve ser um ambiente acolhedor e provocador de experiências.
Compreender a estrutura sobre a qual se organiza o tempo didático;
Saber que a rotina faz parte dos instrumentos de apoio ao planejamento das
atividades;
Compreender o significado do jogo, do brinquedo e da brincadeira na EI.
Entender como o brincar ajuda a criança a organizar seus pensamentos e
emoções;
Utilizar o jogo e o brincar como atividades permanentes nas instituições de EI;
Verificar que a linguagem é uma das formas de compreender o real;
Verificar quais as formas utilizadas pelas instituições de EI para estabelecerem
dialogo com as famílias.
Analisar o Referencial Curricular Nacional para a EI, para a educação de
crianças com necessidades educacionais especiais, para servir de base para a
ação educativa dos profissionais.
C) CONTEÚDOS
2ª SÉRIE
Políticas públicas e financiamento da EI e suas implicações para a organização
do trabalho pedagógico;
Legislação, demais documentos normativos e documentos de apoio, de âmbito
federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas municipais),
para a organização do trabalho pedagógico na EI: contexto de elaboração,
interpretações e implicações para as instituições;
Relações entre o público e o privado;
Especificidades em relação à organização e gestão do processo educativo;
Gestão democrática, autonomia, descentralização;
Propostas pedagógicas para a EI;
O trabalho pedagógico na EI: concepção de educação, planejamento,
organização curricular, gestão, avaliação.
3ªSERIE
Os processos de desenvolvimento, aprendizagem da criança de 0 a 6 anos –
afetividade, corporeidade, sexualidade;
Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto:
o papel das interações (adulto/criança e criança/criança);
Articulação cuidado/educação;
Concepção de tempo e espaço nas instituições de EI;
O jogo, o brinquedo e a brincadeira na EI;
Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança;
Relações entre família e instituição de EI;
A Educação inclusiva na EI.
D) METODOLOGIA
A disciplina será desenvolvida por meio de aulas teóricas, seminários, leituras
prévias e dirigidas, análise de textos discussões, pesquisas bibliográficas e trabalhos
práticos.
E) AVALIAÇÃO
Através de trabalhos individuais e em grupos;
Provas objetivas;
Produção de textos conforme a temática;
Envolvimento e participação nas aulas;
Apresentação de planos de aula.
A Recuperação Paralela ocorrerá sempre que os objetivos propostos não
forem atingidos; sempre que o aluno achar que pode melhorar seu desempenho. Será
ofertada a todos, em qualquer momento do ano letivo.
F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 08/10/1988.
Brasília, DOU 5/10/88.
Lei 9394/96, de 20/12/1996 – Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Lei 9424, de 24/12/1996 - Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do
Ensino Fundamental e Valorização do Magistério.
Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CAMPOS, Maria malta. Critérios para um atendimento em creches que respeite os
direitos fundamentais das crianças/. Brasília, D.F: MEC, 1995.
KRAMER, Sonia. A política do Pré-Escolar no Brasil: a arte do disfarce. Rio de Janeiro:
Dois Pontos, 1987.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Publica.
Curitiba, 1990.
SAVIANI, Demerval. A Nova lei da educação: trajetórias, limites e perspectivas.
Campinas: Autores Associados, 1998.
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
A organização do trabalho pedagógico caracteriza-se pela busca de estudos,
pesquisas e experiências vivenciadas cotidianamente no âmbito social e escolar. Tendo
a intenção e o compromisso de atender os objetivos da instituição escolar enquanto
mantenedora das funções de buscar os instrumentos necessários e garantir os
conhecimentos históricos construídos e acumulados. Para que neste contexto haja a
critica, leitura, intervenção, proporcionando as mudanças sociais necessárias.
B) OBJETIVOS
Entender e discutir as Políticas Públicas atuais, que regulamentam os diferentes
níveis e modalidades de ensino, incluindo dados que demonstrem a realidade do Brasil
e do Estado do Paraná e dos municípios, levando-se em conta a educação enquanto
concepção e na sua totalidade.
C) CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
Organização do Sistema Escolar Brasileiro;
Aspectos Legais, níveis e modalidades de Ensino;
Elementos Teórico-Metodológicos para análise de Políticas Públicas: Nacional,
Estadual, Municipal;
Políticas para a Educação Básica: Nacional, Estadual, Municipal;
Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação;
Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e Temas
Transversais;
Financiamento educacional no Brasil.
2ª SÉRIE
Fundamentos teórico-metodológicos do Trabalho Docente na Educação
Básica;
O trabalho pedagógico como principio articulador da ação pedagógica;
O trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais;
Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica;
Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e ensino; o currículo
e a organização do trabalho escolar;
Projeto Político Pedagógico;
O Ensino Fundamental;
Educação de Jovens e Adultos.
D) METODOLOGIA
A disciplina irá se desenvolver através de aulas expositivas (sistematização de
conteúdos), debates, discussões, observações, trabalhos individuais e coletivos, tendo
como referência, principalmente, os textos lidos e a reflexão sobre as experiências
cotidianas advindas da teoria e da prática. Pretende-se que tal metodologia proporcione
o espaço reflexivo crítico e de produção intelectual, indispensáveis para o alcance dos
objetivos da disciplina.
E) AVALIAÇÃO
A avaliação dar-se á através de um processo continuo cumulativo, capaz de
instigar estudos, pesquisas e resultados dos estudos e trabalhos individuais e coletivos.
Os instrumentos de avaliação serão diversificados, a fim de possibilitar o
entendimento, a exploração das possibilidades da apropriação dos conteúdos e ação
pedagógica. Podemos citar: trabalhos individuais e coletivos, orais e escritos, provas
escritas individuais onde observamos os níveis de apropriação, conhecimento e ou,
dificuldades do aluno. Também servirão como instrumentos avaliativos à participação
individual e coletiva em palestras, relatórios de atividades propostas em classe e extra
classe, apresentação crítica dos textos, produções e apresentações.
Os momentos específicos de avaliação serão chamados de atividades, pois se
espera que os mesmos reflitam a participação e envolvimento dos alunos no
desenvolvimento da disciplina.
F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASDEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. Editora Autores Associados, São Paulo, 1995.
GENTILI, Pablo e SILVA, Tomás Tadeu. Neoliberalismo, qualidade total e educação:
visões críticas. Vozes, 1995.
MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa & SILVA, Tomaz Tadeu (org.) Currículo, cultura e
sociedade. São Paulo, Cortez, 1994.
PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da Escola Pública. São Paulo: Ática,
1997.
REVISTAS: Pátio, Professor, Nova Escola, Mundo Jovem.
SAVIANI, Nereide, Saber escolar, currículo e didática: problemas da unidade,
conteúdo, método no processo pedagógico. Campinas /SP: autores Associados,
1994.
VEIGA, Ilma P. Escola Fundamental, Currículo e Ensino. Editora Papirus, 1995.
SEED – apostilas sobre PPP, LDB, PCNs, PEE.
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
A disciplina de Fundamentos Psicológicos da Educação é imprescindível para a
formação do aluno do Curso de Formação de Docentes. Considerando que o futuro
professor vai atuar no processo de ensino, esta disciplina lhe fornecerá uma
compreensão da dinâmica do comportamento humano, dos princípios que norteiam o
processo ensino/aprendizagem, assim como, fornecerá habilidades e atitudes através
dos quais poderá traduzir sua aprendizagem em processos eficientes de ensino.
Compreende-se então, a relevância teórica dos processos psicológicos para a área de
educação e principalmente o intercâmbio entre a Psicologia e a Pedagogia.
B)OBJETIVOS
Compreender a importância dos Fundamentos Psicológicos da Educação na
formação do educador;
Entender através dos estudos teóricos e das observações através dos estágios
à construção do conceito da Psicologia da Educação, suas características e
funções interferências;
Estudar e organizar alguns aspectos do desenvolvimento motor, intelectual em
períodos distintos;
Estudar, entender e refletir sobre o desenvolvimento humano e sua relação
com a aprendizagem.
B) CONTEÚDOS 1ªSÉRIE
Introdução ao estudo da Psicologia;
Introdução a Psicologia da Educação;
Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia
contemporânea: Skinner e a psicologia comportamental;
Psicanálise e educação;
O sócio-construtivismo: Piaget, Wygotsky, Waloon, psicologia do
desenvolvimento da criança e do adolescente;
Desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem;
A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição.
D) METODOLOGIA
Buscar-se-á desenvolver a disciplina numa relação recíproca entre teoria e prática.
Propõe-se assim, o incentivo de desenvolver pesquisas com o objetivo do aluno
elaborar o seu próprio conhecimento. Operacionalizar-se-á o conteúdo da disciplina
através das seguintes atividades:
Aulas expositivas e leituras de texto, para que todos dispunham de informações
sobre o assunto abordado;
Atividades em grupo e/ou individual, que contribuam para a organização e
sistematização dos conhecimentos que favoreçam o posicionamento crítico, criativo e
reflexivo do aluno;
Seminário em que serão aprofundados temas pertinentes ao conteúdo
programático;
Discussão a partir de questões relativas ao processo de ensino-aprendizagem.
E) AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, cumulativa e diagnóstica. Os instrumentos de avaliação
serão diversificados, a fim de permitir a exploração das possibilidades dos conteúdos
dos alunos. Neles estão incluídos: apreciação crítica dos textos, desenvolvimento de
questões por escrito (individual e coletivas), produção e apresentação de trabalhos em
grupo. Os momentos específicos de avaliação serão chamados de atividades, pois se
espera que os mesmos reflitam a participação e seu envolvimento individual e coletivo.
F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
BAQUERO, Ricardo, Vygotsky e a aprendizagem escolar: Porto Alegre: Artes Médicas
1998.
BOCK A. M. FURTADO, O; TEIXEIRA, M.L. Psicologias: uma introdução ao estudo de
psicologia, São Paulo: Saraiva 1999.
DAVIS, Claudia, Oliveira, Zilma: Psicologia na educação. São Paulo; Cortez 1991.
DOLLE, Jean Marie. Para compreender Jean Piaget, Rio: Guanabara S. A. 1987.
LANE, Silvia . Psicologia Social: O homem em movimento. São Paulo: Brasiliense,
1989.
MACIEL, Ira Maria. Psicologia e Educação novos caminhos para a formação. Rio de
Janeiro. Moderna, 2001.
SYLVIA, K& LUNT, I.. Iniciação ao Desenvolvimento da criança. São Paulo: Martins
Fontes, 1994.
TANAMACHI, E. Rocha, Metal Psicologia e Educação: desafios teóricos – práticos. São
Paulo. Casa do Psicólogo, 2000.
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO
A educação como prática da liberdade, tem o papel de transmitir, não somente o
patrimônio cultural, mas também de participar da formação do homem e do cidadão.
O estudo desta disciplina contribui na formação de um professor com visão
crítica da educação, constituída por meio da análise do processo histórico, visto na sua
dimensão dinâmica e transformadora. Além disso, explicita o sentido dos
acontecimentos da história geral que explicam a história da educação
brasileira.Justificativa da Disciplina
Todo educador precisa compreender a educação ao longo do tempo,
contemplando suas especificidades e modificações. É por meio da reflexão sobre a
educação no passado, sua finalidade, seus conteúdos, sua organização que o
educador consegue compreender a educação atual e contribuir de forma eficaz para o
desenvolvimento de um sistema educacional mais voltado para a realização humana.
B) OBJETIVOS
A disciplina de Fundamentos Históricos da Educação buscará possibilitar a
reflexão sobre o processo de desenvolvimento do homem e da educação desde a
antiguidade até os nossos dias, analisando criticamente os fatos e tendências
pedagógicas, situando a educação de cada época em seu contexto sócio-econômico. A
ênfase se dará à análise da história e da história da educação com vistas à formação
do cidadão crítico, consciente de sua participação na construção histórica. Tudo isso,
na perspectiva de socialização e construção do conhecimento científico XXI.
C) CONTEÚDOS
1ª série
Conceitos de história e historiografia;
A história da educação: recorte e metodologia;
Educação clássica: Grécia e Roma; Educação Medieval;
Renascimento e Educação Humanista.
Aspectos educacionais da Reforma e da contra-Reforma;
Educação Brasileira no período Colonial e Imperial: pedagogia “tradicional”;
Primeira República e Educação no Brasil (1889-1930): transição da pedagogia
tradicional à pedagogia “nova”;
Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo econômico, escolanovismo e
tecnicismo;
Pedagogias não-liberais no Brasil: características e expoentes;
Educação Brasileira contemporânea: tendências neoliberais, pós-modernas
versus materialismo histórico.;
Contexto Educacional no Paraná;
O Afro brasileiro e a educação.
D) METODOLOGIAAtravés de atividades de pesquisas, trabalhos em grupo e individual,
apresentações, resumos, resenhas, filmes, artigos, aulas expositivas... buscar
relacionar a história com a história da educação e com a formação de uma sociedade
mais democrática por meio da construção do conhecimento histórico.
Despertar o interesse do aluno, enfatizando sua participação nas atividades em
sala de aula, visando seu desenvolvimento e sua valorização como objeto da história e
agente transformador da mesma.
E) AVALIAÇÃO
As atividades avaliativas serão variadas: Trabalhos individuais e em grupo;
provas com e sem consulta; seminários; através dessas atividades, priorizar a análise
crítica dos fatos e tendências relacionando-os ao contexto atual. A partir disso, verificar
a aprendizagem, retomar o conteúdo quando necessário, garantindo a apropriação do
conhecimento.
F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
EMER,Ivo Oss. Desenvolvimento Histórico do Oeste do Paraná e a construção da
escola. Rio de Janeiro:IESAE/FGV, Mímeo, 1991.
ANDERSON, Perry. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. Biblioteca das Ciências
do Homem, Edições Afrontamentos, 1996.
ANNEQUIN, J. (org) Formas de exploração do trabalho e relações sociais na
antiguidade clássica. Ed. Estampa, Lisboa, 1978.
ARANHA, Maria Lúcia Arruda. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é Educação. São Paulo: Brasiliense, 1986.
CHATEAU, Jean. Os Grandes Pedagogistas. Ed. Nacional, 1978
( atualidades Pedagógicas v. 1,).
CURY, Carlos J. Educação e Contradição. 6 ed., São Paulo, Cortez, 1995.
GHIRALDELLI Jr, Paulo.História da Educação. 2 ed.São Paulo: Atualidades
Pedagógicas, Nacional, 1980.
LOPES, Eliane Teixeira. Perspectivas Históricas da Educação. São Paulo: Ática,
1995.
LUZURIAGA, L. História da Educação e a Pedagogia. São Paulo: Companhia Editora
Nacional, 1977.
MANACORDA, Mario Alighiero. História da Educação: Da Antiguidade aos nossos
dias. São Paulo, Cortez, 1999.
RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da Educação Brasileira: A organização
escolar. 4 ed. São Paulo: Moraes, 1982.
ROMANELLI, Otaíza. História da Educação no Brasil (1930-1973). Petrópolis: Vozes,
1991.
SAVIANI, Demerval. Educação: do senso comum a consciência filosófica. São
Paulo, Cortez, autores associados 1980.
SUCHODOLSKI, B. A Pedagogia e as Grandes Correntes Filosóficas:Pedagogia da
Essência e Pedagogia da existência. Lisboa: Livros Horizonte,1978.
XAVIER, Maria Elizabete. RIBEIRO, Maria Luisa. NORONHA, Olinda Maria.
História da Educação. São Paulo: Editora FTD, 1994.
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA
EDUCAÇÃO
O ensino da filosofia possui uma história que a colocou por muito tempo numa
via de mão única: ser somente para pensadores. Isso fez com que seu lugar no espaço
escolar ficasse distanciado dos demais saberes e de “certas obrigações” pedagógicas,
assumindo por vezes o papel de apêndice na educação dos alunos.
As mudanças sociais, culturais e educacionais, com o, passar do tempo
provocaram inquietações, e conduziram a articulação para proporcionar um novo papel:
o direito de área junto aos demais saberes do currículo escolar.
Neste processo é possível proporcionar a experiência, a análise e reflexão sobre
o papel das tradições suas manifestações sócio-culturais a ruptura do fechamento em si
para abrir-se ao reconhecimento do outro e seu valor.
Portanto a ação precisa ser de abertura com as múltiplas diversidades para
encontrar elementos necessários que comprovem a interação, a releitura, o diálogo
criativo e respeitoso entre os diferentes. É na prática pedagógica do professor que o
educando encontra referências para descobrir ou redescobrir as possibilidades de
construir saberes que viabilizam a cultura do respeito e a sustentabilidade da vida sem
preconceitos, exclusão, discriminação.
B) OBJETIVOS
Procurar despertar nas aulas o encantamento do educando pela sua existência e
possibilitar que perceba e conheça a existência do outro, as diferenças, as culturas e
que tem sua própria história.
Perceber a importância do estudo da filosofia da educação e da sua prática na
formação do educador;
Desenvolver uma reflexão consistente e aprofundada sobre as bases que
fundamentam a concepção da filosofia na educação escolar.
CONTEÚDOS
Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social;
A produção do conhecimento e a educação fundados no princípio histórico-
social;
Introdução à filosofia da educação norteada pela reflexão com base nas
categorias de totalidade, historicidade e dialética;
Principais pensadores da Filosofia da Educação moderna e contemporânea;
Locke (1632-1704) e o papel da experiência na produção do conhecimento;
Comenius (1592-1670) e Herbart (1776-1841): a expressão pedagógica de uma
visão essencialista do homem;
Rousseau (1712-1831): oposição à pedagogia da essência;
Pestalozzi (1749-1827) e Decroly (1871-1932): pedagogias centradas no
desenvolvimento da criança;
Dewey (1859-1952): o pragmatismo
Marx e Gramsci: a concepção histórico-critica da educação.
D) METODOLOGIA
Pensar a filosofia como principio curricular significa se comprometer e assumir a
responsabilidade com a transformação da realidade no espaço escolar.
A filosofia leva à discussão reflexiva, lógica e analógica das idéias. Na verdade, é
a única disciplina cujo objetivo é apenas o aprimoramento do pensar. Serão convidados
a fazer o que mais gostam perguntar, discutir, pensar e levantar questionamentos
ligados ao seu mundo como: verdade, justiça, bondade, lealdade, sinceridade,
liberdade etc.
Os textos deverão ser trabalhados de acordo com suas capacidades de leitura,
afastados os esnobismos terminológicos, procurando sempre esclarecer as palavras
desconhecidas.
O professor deverá escutar e acatar as opiniões sem querer impor idéias,
conceitos valor ou parâmetro, procurando sempre desenvolver uma atitude crítica
reflexiva e auto corretiva.
Para desenvolver as discussões e os exercícios utilizar técnicas variadas,
entrevistas, leituras comentadas, dramatizações, ilustrações de histórias, murais,
revistas, TV, discussão de filmes etc.
E) AVALIAÇÃO
A avaliação será por observação, diagnóstica permanente, levando-se em
consideração o compromisso, assiduidade, pontualidade, responsabilidade,
participação nas aulas e também o crescimento em relação as atitudes em sala.
Serão realizadas também provas trabalhos individuais ou em grupo, síntese, produção
de textos trabalho de pesquisa tanto bibliográfica quanto de campo, exercícios de
fixação e desafios.
A avaliação será a partir de exercícios de fixação, opiniões, reflexões, atitudes,
trabalhos, produção de textos, desenhos, participação, interesse e comprometimento.
Os resultados serão registrados para que haja verificação e acompanhamento concreto
das propostas trabalhadas.
A recuperação se dará paralelamente às aulas retomando o conteúdo sempre
que necessário com metodologias diferenciadas sendo cobradas posteriormente
através de provas.
F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação.1ª edição. Editora Moderna.
1.989.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13 edição .Editora Ática .2000
PAVIANI, Jayme, Problemas de Filosofia da Educação, 4ª edição, Editora Vozes, 2007.
Revistas Mundo Jovem ano de 2006 e 2007
TELES, Maria Luiza Silveira. Filosofia para Crianças e Adolescentes. 2ª edição .Editora
Vozes .2001
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA LITERATURA INFANTIL
A importância da disciplina de Literatura Infantil na Formação de Docentes é
indiscutível, pois tem função educativa. Esta função proporciona às crianças crescerem
com um amplo conhecimento sobre costumes, regras, além de criar sentimentos,
convicções, expectativas, criatividade, atenção e disciplina. Essas características são
essenciais para a boa educação, principalmente quando trabalhadas na infância, por
pessoas capacitadas.
A Literatura Infantil propicia, ao futuro docente, a percepção da diversidade dos
conflitos existentes nos seres humanos, e do papel desempenhado por esta disciplina,
como suporte para que a criança lide com esses conflitos e amadureça
emocionalmente, identificando-se com os personagens, adquirindo conhecimentos e
reagindo aos conflitos.
Além disso, a gama de textos literários infantis trabalhados, mostra aos alunos
do curso de formação docente a contribuição da literatura na aquisição da linguagem
oral e escrita, de forma agradável. Com eles a criança percebe as características da
linguagem adquirindo-as gradativamente, facilitando a assimilação teórica posterior.
B) OBJETIVOS
Aprofundar discussões referentes à importância da Literatura Infantil na
formação de leitores e compreender sua importância no processo de
aprendizagem das crianças;
Conhecer a história da Literatura Infantil no mundo e no Brasil;
Refletir sobre a contribuição da Literatura Infantil na evolução das práticas
pedagógicas;
Abordar questões como a aquisição da linguagem oral e escrita através da
Literatura Infantil;
Conhecer as diferentes correntes literárias e refletir sobre possível
desenvolvimento de uma práxis reflexiva e atuante.
C) CONTEÚDOS
Contexto histórico da literatura infanto juvenil;
A primeira leitura;
Natureza mito poética na infância da humanidade e na infância do homem;
Narrativa oral – o mundo simbólico dos contos de fadas;
Literatura infantil: Fundamentos e caracterização;
A literatura infantil para crianças de 0 a 6 anos: aspectos lúdicos e formativos;
A literatura Infantil e a aquisição da linguagem oral e escrita;
A importância do contador de histórias;
Universo da poesia para crianças: Cecília Meireles e Sidônio Muralha e outros.
Monteiro Lobato: realidade e imaginário;
A formação do conceito de infância no educador: Lygia Bojunga Nunes; Ana
Maria Machado e outros;
Os clássicos reinventados e o panorama atual na narrativa e na poesia;
O negro na literatura infantil.
D) METODOLOGIA
Aulas expositivas;
Discussões em grupo e individual de textos e livros de literatura;
Seminários;
Filmes;
Teatro;
Contação de Histórias;
Fichamento de textos;
Resumos;
Resenhas;
Relatórios;
Cartazes.
E) AVALIAÇÃO
As atividades avaliativas serão variadas, de forma a detectar realmente as
dificuldades individuais. Depois de percebidas estas dificuldades, haverá a retomada do
conteúdo não assimilado e nova atividade avaliativa será aplicada. O método desta
nova avaliação será diferenciado, buscando atingir resultados mais produtivos.
Esta forma avaliativa diagnóstica se efetivará a partir de:
Provas;
Registros escritos, individuais e em grupo;
Seminários;
Pesquisas;
Seminários e registros escritos dos mesmos;
Elaboração de relatórios e participação nas atividades desenvolvida em sala de
aula.
F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGUIAR, Vera Teixeira de. Era uma vez. Porto Alegre. Rio Grande do Sul: Kuarup.
AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: a formação do leitor: alternativas
metodológicas. 2 ed. Porto Alegre, Mercado Aberto, 1993.
ASSMAN, Juracy, (org) Literatura e Alfabetização: Do plano do choro ao plano da
ação. Porto Alegre: Artmed, 2001.
BELINE, Ana Helena Cizotto. Trabalhando com a descrição. São Paulo: Ática, 1994.
BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. 14. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
CADEMORTONI, Ligia. O que é Literatura Infantil. São Paulo, Brasiliense, 1995.
CHAUÍ, Marilena. "Contos de Fadas" In: Repressão sexual: essa nossa (des)conhecida. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 1984, p. 30-53.
CIRNE, Moacyr. A explosão Criativa dos Quadrinhos. Petrópolis: Vozes, 1977.
COELHO, Nelly Novaes. O conto de fadas. São Paulo: Ática, 1991.
FERREIRO, E. e TEBEROSKY, A. A psicogênese da língua escrita. Porto Alegre,
Artes Médicas, 1985.
GARNER, James Finn. Contos de fadas politicamente corretos - uma versão adaptada aos novos tempos. 3ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.GERAS, Adèle. João e Maria; e, Cinderela. Trad. Maria Cecília Mussi. Rio de Janeiro: Salamandra, 2000.
KEDE, Sônia Salomão. Personagens da Literatura Infanto-juvenil. São Paulo: Ática, 1991.
MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. Ed. Brasiliense.
MINISTÉRIO da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. "Introdução". Referencial curricular nacional para educação infantil. Brasília, v.1, MED/SEF, 1998.
POSTIC, M. O imaginário na relação pedagógica. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1993.
REGO, L.L.B. Literatura infantil: uma nova perspectiva da alfabetização na pré-
escola. São Paulo, FTD, 1990.
SMOLKA, A.L.B. A criança na fase inicial da escrita: a alfabetização como
processo discursivo. São Paulo, Cortez, 1993.
VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. Trad. Jeferson Luiz Camargo. São Paulo,
Martins Fontes, 1987.
ZILBERMAN. Regina; LAJOLO, Marisa. Indústria Cultural e renovação literária. In:
Literatura Infantil Brasileira: Histórias e histórias. São Paulo: Ática, 1985.
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA
As diferentes concepções da disciplina embora limitadas contribuíram, para a
construção dos diferentes currículos de matemática marcada pelas transformações
produzidas pelos movimentos históricos e suas contradições. Para compreender a
matemática como ciência e perceber o seu desenvolvimento a partir das
transformações do trabalho humano é imprescindível à valorização da reflexão e da
pesquisa durante a prática docente.
Essa formação consistirá da articulação dos conhecimentos específicos e
pedagógicos, somados a uma prática que possibilite ao aluno explorar, questionar,
criticar sua atuação. Uma prática fundamentada na reflexão na ação e sobre a ação.
Atualmente, as pesquisas no ensino de matemática têm nos mostrado que uma
das principais funções dos Cursos de Formação de Docentes é de possibilitar a
construção do conhecimento do conteúdo pedagógico, ou seja, conhecimento
pedagógico do conteúdo específico da disciplina a ser lecionada. Levando em conta
todas essas considerações, pode-se entender a relevância desta proposta curricular.
B) OBJETIVOS
Ampliar e aprofundar o conhecimento, especificamente em relação a conceitos e
procedimentos abordados na Educação Infantil e Ensino Fundamental, séries
iniciais;
Conhecer aspectos que caracterizam o processo pelo qual a matemática se
constitui como ciência e as reformulações ocorridas ao longo dos tempos;
Analisar o movimento conceitual na matemática, para melhor compreendê-la e,
também para propor situações de aprendizagem aos alunos;
Compreender o conhecimento matemático como produto cultural e como pode
ser organizado seu ensino no sistema escolar da Educação Infantil e Ensino
Fundamental, anos iniciais;
Desenvolver as características humanas (raciocínio lógico, imaginação,
percepção, atenção voluntária, memória reflexiva, linguagem, dentre outras) na
perspectiva de compreender o contexto sócio-cultural, apreendendo o
movimento que o produz, bem como suas contradições.
C) CONTEÚDOS
3ª SÉRIE
Concepções de ciência e de conhecimento matemático das Escolas: Tradicional,
Nova, Tecnicista;
Construtivismo e Pedagogia Histórico-Critica;
Pressupostos teórico-metodológicos do ensino e aprendizagem de Matemática
e/ou tendências em Educação Matemática;
Conceitos matemáticos, linguagem matemática e suas representações;
Cálculos e/ou algoritmos;
Resolução de problemas;
Etnomatemática;
Modelagem matemática;
Alfabetização tecnológica;
História da matemática;
Jogos e desafios;
Pressupostos teórico-metodológicos da alfabetização matemática.
D) METODOLOGIA
A disciplina será desenvolvida por meio de aulas teóricas, seminários, painéis,
apresentação de trabalhos, análises de textos, discussões, levantamentos bibliográficos
e trabalhos práticos.
A metodologia a ser utilizada tem como objetivo proporcionar ao aluno o máximo
aproveitamento de sua capacidade produtiva. Serão incentivados a desenvolver leitura
dinâmica de livros e textos, a reproduzir, os respectivos resumos, a usar tecnologia
para comunicar sua produções, a otimizar o tempo de produção coletiva.
Serão propostas vivências de situações educacionais aplicadas ao ensino e à
pesquisa em Matemática, como: Utilização de jogos, brincadeiras, uso de materiais-
estruturados, vídeos, uso de meios de informação (jornais, revistas, Internet e outras),
confecção de materiais lúdicos, sugestões de atividades para a prática docente de cada
série e outras atividades sugeridas pelos alunos.
E) AVALIAÇÃO
O processo avaliativo será de forma contínua e diagnóstica, considerando
principalmente a participação, interesse, desempenho, criatividade individual e coletiva
nos trabalhos, seminários, apresentações nas atividades propostas, provas escritas,
bem como confecção e exposição de material lúdico.
F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARRAHER,T. et al. (1988) Na Vida Dez, na Escola Zero. SP. Editora Cortez.
Currículo e a Avaliação em Matemática Escolar (Tradução Portuguesa dos
Standards). Lisboa,
D’AMBROSIO, U. (1993) Educação Matemática: Uma Visão da Arte. In: Pro-Posições,
v.4, n.1[10], p.7-17.
D’AMBROSIO, U. (1994). As Novas Possibilidades Oferecidas pela Informática”. In:
Ciências, Informática e Sociedade - Uma Coletânea de Textos. Brasília:
Universidade de Brasília - Faculdade de Educação. p.25-28.
D’AMBROSIO, U. (1997) Transdisciplinaridade. São Paulo: Editora Palas Athenas.
D'AMBROSIO,U. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas. Papirus, 1996
D’AUGUSTINI, Charles H. Métodos modernos para o ensino da matemática. Rio de
Janeiro: ao livro Técnico S/A, 1970.
KAMII,C. & DECLARCK,G. (1986) Reinventando a Aritmética. Campinas. Papirus.
KISHIMOTO,T.M. (1996) Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. SP, Editora
Cortez.
MARTIN, C. (1999) Aprendizagem em Tempo Real, em Tempo Integral. ( Cap. 8) In: O
Futuro da Internet – São Paulo: MAKRON Books.
MIALARET,G. (1975) A Aprendizagem de Matemática. Coimbra, Livraria Almedina.
MISKULIN, R. G. S. (1999) Reflexões sobre As Tendências Atuais da Educação
Matemática e da Informática (Cap. 3 – Tese de Doutorado).
MOURA,M.O. (1996) O Controle da Variação de Quantidades. Atividades de Ensino.
SP, USP/FE,
RANGEL,A.C. (1994)Educação Matemática e a Construção do Número pela Criança.
Porto Alegre,
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE
As concepções acerca da arte são conseqüências dos momentos históricos da
sociedade que influenciavam as teorias e práticas de ensino da arte através de artes
visuais, dança, teatro e a música.
A arte de representar a realidade expressa visões do mundo do artista retratam
momentos políticos, ideológicos, sociais e culturais.
È fundamental pensar que o ensino da arte como “gerador de conhecimento”,
que articula saberes cognitivos, sensíveis e culturais.
A arte amplia o repertório cultural do individuo através dos conhecimentos
estético, da contextualização e para tornar seu ensino significativo deve haver
articulação entre os aspectos teóricos e metodológicos.
Para tanto apresenta campos conceituais:
Conhecimento estético: aspectos sensíveis e cogitivos;
Conhecimento artístico: fazer, processo criativo;
Conhecimento contextualizado: contexto histórico.
B) OBJETIVOS
O ensino da arte tem como objetivo criar formas singulares de pensamento,
aprender e expandir suas potencialidades criativas. Compreender a arte como fonte da
percepção, da necessidade de expressar e da manifestação da capacidade criadora
humana, existência no mundo.
Para definir os objetivos é preciso conhecer além dos alunos (conhecimentos,
necessidades e interesses) os recursos materiais e humanos da escola e comunidade,
para que as atividades possam promover o desenvolvimento do pensamento criativo,
garantindo a manifestação do aluno de forma pessoal ou grupal, que chegue a
resultados significativos tanto para o aluno quanto para o professor. Um conjunto de
objetivos que devem levar em conta a fazer artístico; as atividades de análise e da
leitura por meio de acesso a bens e/ou eventos culturais – exposições, feiras, festas
populares, monumentos, teatro, cinema, etc. – que promovem a compreensão crítica,
tanto das obras artísticas originais quanto de sua reprodução, bem como suas
contextualizações históricas e estéticas.
Criar condições para que o aluno compreenda que a arte á área do
conhecimento humano. Que ele compreenda a Arte como manifestação original do ser
humano por meio do aprofundamento de uma das linguagens específicas, pesquisando
novas técnicas e recursos expressivos e emprega-los em seu trabalho. Que dessa
maneira poderá ser propiciada uma aprendizagem efetiva e significativa para que o
aluno possa estabelecer relações entre a própria produção dos outros.
C) CONTEÙDOS
4ª SÉRIE
Elementos formais da composição das artes visuais;
Música – musicalização infantil;
Brincadeira de roda;
Dança;
Tipos de dança;
Associação da dança à alfabetização;
A dança e as histórias clássicas infantis;
As fases do desenvolvimento da criança e o interesse pela musica e a dança;
Criação de fantoches para apresentação de diversos tipos de música e dança;
Como cantar e encantar através da música e dança;
O teatro – elementos de teatro;
Tipos de apresentações;
Encenações;
Construção de instrumentos e peças para desenvolver as atividades artísticas na
Educação Infantil e séries iniciais da EF;
Apresentação das peças teatrais.
D) METODOLOGIA
Os objetivos indicados só serão alcançados com um conjunto de metodologias
devidamente articuladas. Com aulas expositivas, o professor proporciona de forma
ordenada, um conjunto de informações aos educandos, podendo recorrer à habitual
exposição oral, à representação escrita, e recurso audivisual (filme, música, visita a
museus, biblioteca e pequenos passeios culturais, etc).
Pelo processo de reprodução e de aproveitamento do conhecimento, o docente
prepara os exercícios para constatar se o aluno assimilou as informações e se sabe
aplica-las em novas situações e problemáticas.Os procedimentos podem ser os mais
variados: argumentação oral, avaliação, trabalhos artísticos presidenciais ou não;
individual ou em grupos, alguns averiguando apenas a reprodução, outros a aplicação,
etc.
No entanto, não há como encaminhar a aprendizagem, mesmo empregando
outros recursos, menosprezando-se a produção pessoal e criativa do aluno. A auto-
estima divulgará a importância ao aluno no meio em que vive no seu cotidiano através
do fazer e criar novas técnicas para a execução ao auto conhecimento.
A relação pessoal se dará através de experiências intregrativas de extensão
física, emocional, intelectual e espiritual, utilizando-se de exercícios corporais, técnicas
de desenho, representação teatrais e músicas. O estudo de campo será realizado para
o reconhecimento e a valorização, respeitando as diversas culturas existentes em
nosso planeta, tendo como base o fazer artístico que nos mostra o seu valor desde
tempos da pré-história, origem da espécie humana que teve como a sua primeira
linguagem escrita o desenho.
Na formação de Docentes o trabalho em sala de aula relaciona três momentos
da organização pedagógica, o sentir o perceber o trabalho artístico (apreciação,
apropriação e prática criativa), o conhecimento da arte e do trabalho criador e da arte
ideologia.
C) AVALIAÇÃO
Essa disciplina apresenta-se como um componente curricular responsável por
viabilizar ao aluno o acesso sistematizado aos conhecimentos em Artes por diferentes
linguagens artísticas.
Cada linguagem artística possui um conjunto de significados anteriores,
historicamente construída pelo homem, composto de sentidos que podem ser
entendidos e reorganizados para se construir novas significações sobre a realidade.
A avaliação precisa considerar as relações estabelecidas pelo aluno entre
conhecimento em arte e sua realidade, que são evidenciadas no processo e na
produção individual e coletiva, os conhecimentos específicos das linguagens artísticas e
nos aspectos experiências (prática) e conceituais (teóricos) que permitem ao aluno
posicionar-se em relação ás obras de arte e suas produções.
A avaliação centrada no conhecimento busca propiciar aprendizagens
socialmente significativas para o aluno. Observação e registro dos caminhos
percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem. Observação da solução dos
problemas apresentados e como se relacionar com os colegas nas discussões em
grupo. Discutindo sua produção com os colegas e socialiazando o seu conhecimento
através da produção artística.
D) BIBLIOGRAFIA
Arnhein, R. Arte e percepção Visual, São Paulo: Pioneira USP, 1986.
Bosi, A. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Àtica, 1985.
Costa, C. questões de Arte: O Belo, a percepção estética e o fazer artístico, 2, Ed. São
Paulo: Moderna 2004.
FUSARI, M.F.D.R. Metodologia do ensino da arte. São paulo. Cortez, 1993.
MICLETHWAIT, L. Para a criança brincar com arte: o prazer de explorar belas
pinturas. São Paulo: àtica, 1997.
Kater, C; LOBÃO, P. musicalização através da canção Popular brasileira: propostas
de atividades criativas para o uso na escola. S. Paulo: Através, 2001.V.1.
Amaral, A.M. teatro de formas animadas. S. paulo USP, 1993.
KOUDELA, I.D. Jogos teatrais. 4. ed. S. Paulo: perspectiva, 1998.
CUNHA, S. R.V. da (org). cor, som e movimento: a expressão plástica, musical e
dramática no cotidiano da criança. Porto Alegre: mediação, 1990.
FUX, M. DANÇA, experiência de vida. S. Paulo: Summus,1983.
MENDES . M>G. A dança S. Paulo: àtica, 1985,
CDS, DVS com músicas infantis e infanto-juvenis.
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: CONCEPÇÕES NORTEADORAS DE
EDUCAÇÃO ESPECIAL
A disciplina das Concepções Norteadoras da Educação Especial visão e estudo,
participação e interação nos movimentos sociais, discussões e pesquisas a respeito da
conceituação, dos estudos e necessidade das pessoas com deficiências necessitando
de instruções, de instrumentos, de técnicas e de equipamentos especializados. Todo
este apoio para os alunos e professores deve ser associado a uma reestruturação das
escolas e das classes segundo Stainback.
Stainbavk (1999), a inclusão é mais um modelo para a prestação de um serviço de
educação especial. È de um novo paradigma de pensamento e de ação, no sentido de
incluir todos os indivíduos em uma sociedade na qual a diversidade está se tornando
mais forma do que exceção.
Portanto, acreditamos que a partir de estudos, pesquisas e participação na
sociedade, poderemos estar despertando nossos educadores para a busca de uma
educação significativa e inclusiva, tendo em mente que o principal propósito é facilitar e
ajudar a aprendizagem e a adaptação de todos os alunos, os cidadãos do futuro.
A partir da análise crítica, histórica e política da educação especial que vem
buscando gradativamente o entendimento, discussão reflexão e a inclusão nos
educandários escolares, busca-se compreender as principais concepções que
fundamentam e norteiam a educação especial nas diversas esferas sociais, políticas
educacionais.
B) OBJETIVOS
Conhecer os princípios que norteiam a Educação Especial, no atual contexto
educacional brasileiro;
Dominar os princípios educacionais para a distribuição e bom desempenho na
educação;
Refletir, entender e fazer parte da proposta de atendimento aos portadores de
necessidades educacionais através da inclusão.
C) CONTEÚDOS
2ª SÉRIE
Natureza e expressão do conteúdo da educação especial;
Conceito;
Legislação;
Fundamentos históricos/sóciopolíticos e éticos;
Sistemas de ensino;
A Ação do educador junto ao corpo discente;
Inclusão;
Avaliação no sistema e contexto escolar;
Adaptações curriculares;
Área de deficiência;
Formas de atendimento da Educação Especial nos sistemas de ensino;
Prevenção da excepcionalidade.
D) METODOLOGIA
Quanto à metodologia, deve-se privilegiar as informações através de
documentário com leituras, interpretação e análises, tendo como foco principal sua
especificidade, função sua organização, levando-se em consideração a proposta da
inclusão, o conhecimento e identificação dos níveis de deficiência e suas
complexidades dos diversos encaminhamentos:
Leitura / interpretação e análise de documentos;
Aulas expositivas;
Realização de trabalhos individuais e/ ou em grupos;
Exposição oral de trabalhos pelos alunos;
Debates;
Produção escrita;
Painéis e murais;
Pesquisas;
Utilização de transparências e multimídia, filmes, músicas, observações em
escolas especiais, etc;
Avaliações individual e formal.
E) AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, comutativa e diagnóstica. Os instrumentos de
avaliação serão diversificados, a fim de permitir a exploração das possibilidades dos
conteúdos dos alunos. Neles estão incluídos: apreciação, crítica dos textos,
desenvolvimento de questões por escrito (individual e coletivas), produção e
apresentação de trabalhos em grupo.
Os momentos específicos de avaliação serão chamados de atividades, pois
espera-se que os mesmos reflitam a participação e seu envolvimento individual e
coletivo.
O processo de avaliação, em todos os seus âmbitos compreenderá os seguintes
critérios gerais: Propriedade na abordagem dos temas, profundidade na exploração dos
temas, articulação dos conteúdos, exercício de autonomia intelectual.
F) BIBLIOGRAFIA
Ribas, J.B.C O que são pessoas deficientes. São Paulo, Brasiliense, 1983;
MAZZOLA, Marcos José da Silva, trabalho docente e formação de professores de
educação especial são Paulo: EPU, 1993;
Diretrizes nacionais para Educação Básica /secretaria de Educação Especial – MEC.
2001;
Deliberação nº 02/03 – Sistema Estadual de Ensino – Estado do Paraná – 2003;
BASSEDAS, Eulália & Huguet Tereza & outros. INTERVENÇÃO educativa e
diagnóstico psicológico, Porto Alegre. Artmed. Editora, 1996, 3 3. Ed.
Texto: Concepções Norteadoras da Educação Especial SEED-2008;
Stain back, Susan & Willian, Inclusão, um guia para educadores. Porto Alegre, Artmed.
1999;
UNICEF. Conferência Mundial Educação para Todos; realizada em Jomtien na
Tailândia em 1990;
Revista gestão em Rede – Março de 2005 – SEED – PR;
Saberes e Práticas da Inclusão – Ministério da Educação Secretaria da Educação
Especial – Brasília. 2006.
Goulart B;.I Paiget – Experiências básicas para utilização pelo professor. Petrópolis:
Vozes, 2000.
MARUJO, V.L.M.B. Fonoaudiologia em paralisia central. In: Souza, A.M.C. & Ferronatto,
1. parisia Celebral – Aspectos práticos São Paulo – Memnon, 1998.
-revistas Nova Escola – 2008 – Volume 1,2,4,6,8.
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: METODOLOGIA DA LÍNGUA PORTUGUESA E ALFABETIZAÇÃO
A hominização que difere o homem dos outros animais está fundada em uma
vida em sociedade organizada na base do trabalho. Nesse contexto, o desenvolvimento
da linguagem não é decorrente apenas de leis biológicas, mas também de leis sócio-
históricas uma vez que o homem é um ser de natureza social.
Segundo os estudos dos animais ao homem compreende uma série de estágios.
Estes estágios caracterizam-se tanto pela preparação biológica do homem, como pelo
inicio da fabricação de instrumentos e, em decorrência, surgem as primeiras formas de
trabalho e sociedade.
Ainda que a linguagem seja um elemento essencial na produção do homem, e
certamente uma conseqüência do pensar, por sua natureza exclusivamente simbólica,
ela está ausente dos registros paleontológicos e arqueológicos que possam precisam
seu nascimento. A natureza dupla da linguagem não permite que se possa obter dela
um registro fossilizado. O que ocorre diretamente com a escrita, inventada pelo povo
Sumério por volta de 3.500 a.C, na região denominada Mesopotânia.
O impacto trazido pela escrita, a codificação em barro de linguagem oral,
separou a historia da pré-história. A escrita permitiu que tivéssemos contato com
Aristóteles, Platão, Sócrates, Heródoto, Sófocles, entre outros pensadores e escritores
do mundo antigo.
Mas, sem a linguagem a escrita não teria razão de ser. Como objetos e
fenômenos culturais não teriam razão de ser na ausência do ser humano. Portanto, a
linguagem é um produto de ação humano, mas ela é também um suporte simbólico
dessa ação, o qual torna possível a representação, tanto do mundo no qual e sobre o
qual agem os sere humanos, como também na representação que o ser humano tem
de sua ação e de si como sujeito dessa ação.
Desse modo, entende-se que o surgimento da linguagem se deu também por
intermédio das relações de trabalho devido à necessidade de comunicação e de
interação com o outro, a qual, a principio, era baseada nos movimentos e gestos
exigidos durante o desenvolvimento da ação produtiva; passando posteriormente, à
linguagem sonora articulada. È importante citar que a linguagem sonora articulada é
resultado das modificações nas constituições anatômicas do homem, isto é,
desenvolvimento biológico de seu cérebro, dos seus órgãos dos sentidos, da sua mão e
dos órgãos de linguagem. Portanto, pose-se afirmar que tais características
psicofisiológicas são formadas pela língua que o homem fala, portanto, no contexto
sócio histórico.
De acordo com Leontiev (l971), o nascimento da linguagem só pode ser
compreendido em relação à necessidade nascida do trabalho e do imperativo de
interação entre os homens nas diferentes esferas da atuação humana.
Travaglia (1997) afirma que a linguagem é, pois, um lugar de interação humana,
de interação comunicativa pela produção de efeitos de sentido entre interlocutores, em
uma dada situação de comunicação e em um contexto sócio – histórico e ideológico.
Afirmou que a comunicação mediada pela linguagem ocorre sempre em um
contexto sócio-histórico implica o reconhecimento de que a linguagem é uma das forças
produtivas desenvolvidas pelos seres humanos no processo de transformação da
realidade. O discurso não tem existência própria, pois ele é um produto da atividade
social humano. Para que o individuo seja um ser que elabora discursos é preciso que
ele seja um ser social real, objetivo, vivo e atuante.
Dessa forma, a concepção da linguagem na perspectiva dialógica, respaldada no
materialismo histórico, cancela o discurso como uma manifestação, isto é, uma
materialização de ideologia que, por sua vez, decorre do modo da organização dos
modos de produção social.
Se o ser humano é histórico, também é a linguagem.
É fundamental compreendermos a linguagem como espaço por meio do qual o
sujeito analise e compreenda as contradições que perpassam nos contextos nos quais
está inserido. Considerando essa perspectiva, a linguagem permite ao sujeito a
possibilidade de recitar discursos herméticos, uma vez que por intermédio dela é
possível elaborar/ reelaborar o conhecimento, considerando o caráter dialético.
Encaminhamentos metodológicos considerando as dimensões da Oralidade, da
Leitura e da Escrita.
Apesar da importância da escrita, o discurso oral adquire certa hegemonia nas
praticas pedagógicas na sala de aula. Contudo, é preciso lembrar que tanto a escrita
quanto a oralidade e a leitura merecem atenção especial no processo de
aprendizagem.
Ao abordar o ensino de leitura na perspectiva do materialismo histórico –
dialético, é necessário compreender que os significados produzidos pela prática social
resultam de processos de objetivação, sendo a linguagem escrita uma das formas de
objetivação dos significados. Ao mesmo tempo, existe o processo universo ao de
objetivação, que é o de apropriação de significados objetivamente existentes na prática
social e nas formas de registro escrito dela resultantes. Para que o individuo formule um
enunciado que faça sentido aos demais, é preciso que ele reaproprie dos enunciados e
dos significados existentes. Os enunciados individuais resultam da apropriação dos
enunciados e dos significados existentes. Os enunciados individuais resultam da
apropriação dos enunciados presentes na sociedade.
A apropriação das formas de expressão escrita mais elaboradas e ricas
existentes em nossa sociedade é condição necessária para o desenvolvimento de nos
expressão escrita. Por mais original que seja o pensamento a ser expresso e a
linguagem que o expressará, tanto um como outro se alimentam das idéias, teorias,
discursos e linguagem disponíveis na sociedade.
O professor deve assegurar aos alunos leituras que representem a realidade de
forma mais abrangente e profunda para que ampliem seu universo cultural. Assim, a
leitura do texto literário torna-se dinâmica, desafiante e prazerosa.
O trabalho com leitura sistemática deve ocorrer visando a compreensão da
função social da leitura pelo aluno, isto é, entendendo a leitura como fonte de
apropriação da cultura historicamente acumulada.
Para que o aluno aproprie da leitura é necessário que se promova o
deciframento do que está escrito, sendo este, um aspecto imprescindível da
alfatetização. Tal processo se refere à compreensão da idéia de símbolo, considerando
que não á uma relação direta entre um símbolo e as características do que simboliza.
Portanto, a compreensão da relação simbólica entre letras e sons da fala e a
percepção das diferenças, conforme Lemle (1994), são aspectos essenciais para que o
aluno estabeleça uma relação simbólica entre sons da fala e as letras do alfabeto.
È imprescindível que a escola promova o acesso ao conteúdo científico
sistematizado. Então, o professor deve assegurar ao aluno a utilização da linguagem
como um trabalho histórico, social e cultural por meio do qual o homem organiza e
imprime forma às suas experiências.
B) OBJETIVOS
Ler e interpretar os diversos tipos de textos orais e escritos;
Escrever textos nos diversos gêneros existentes;
Dominar os recursos de oralidade em situações formais e informais;
Analisar e revisar o próprio texto em função dos objetivos estabelecidos, a partir
de extensão comunicativa e do leitor a que se destina, redigindo às versões
necessárias;
Escrever textos coerentes e coesos, utilizando os padrões da escrita,
observando regularidades lingüísticas e ortográficas;
Dominar a mecânica da leitura (fluência, entonação e ritmo);
Aplicar pedagogicamente atividades de sistematização para o domínio de
códigos;
Analisar criticamente materiais didáticos de alfabetização e ensino da língua
portuguesa; o papel da escola como promotora de alfabetização e letramento,
como alfabetizar letrando.
C) CONTEÚDOS
3ª SÉRIE
Linguagem e sociedade;
Concepção de linguagem; de linguagem escrita, de alfabetização e de
letramento;
Concepção de ensino de aprendizagem;
Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita;
Concepção de variação lingüística;
Conceito de texto, de leitura e de escrita;
Padrões silábicos da língua;
Tipologia textual e funções da linguagem;
Processo de avaliação;
Historia da escrita;
Análise critica dos processos de alfabetização;
4ª SÉRIE
Noções básicas e fonéticas;
Características do gráfico da língua portuguesa;
Procedimentos metodológicos;
Leitura e interpretação;
Produção e reescrita de textos;
Análise lingüística;
Atividades de sistematização para o domínio do código;
Análise crítica dos PCNS e dos PCNEI;
Análise crítica dos diferentes programas de alfabetização desenvolvidos no
Brasil;
Análise crítica de materiais didáticos de alfabetização e ensino da língua
portuguesa;
Análise e entendimento do papel da escola como promotora de alfabetização e
letramento e como alfabetizar letrando.
D) AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, comutativa e diagnóstica. Os instrumentos de
avaliação serão diversificados, a fim de permitir a exploração das possibilidades dos
conteúdos dos alunos. Neles estão incluídos: apreciação, crítica dos textos,
desenvolvimento de questões por escritos (individual e coletivo), produção e
apresentação de trabalhos em grupo.
Os momentos específicos de avaliação serão chamados de atividades, pois se
espera que os mesmos reflitam a participação e seu envolvimento individual e coletivo.
O processo de avaliação, em todos os seus momentos compreenderá os
seguintes critérios gerais: Propriedades na abordagem dos temas, profundidade na
exploração dos temas, articulação dos conteúdos,exercício de autonomia intelectual.
E) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAKHTIN, m. marxismo e filosofia da linguagem.São Paulo:hucitec,1988.
BASTOS, l.k. ; Mattos. m.a.a de a produção escrita e a gramática .São Paulo:
Editora Martins fontes 1992.
Bettelheim, b. zelan,k. psicanálise da alfabetização.porto alegre: artes medicas ,1984.
BRAGGIO,.l.b. leitura e alfabetização: da concepção mecanicista a
sociopsicolinguistica. porto alegre;arte medicas,1995.
Cagliari,l.c. alfabetização e lingüística.São Paulo ;scipcione,1995.
CHARTIER, A. M.et al. Ler e Escrever: entrando no mundo da escrita. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1994.
CHARTIER, E. A Aventura do Livro: do leitor ao navegador. São Paulo: Unesp,
1997.
COLOMER, T. AMPS, A. Ensinar a ler, ensinar a compreender, Porto Alegre: Artmed,
2002.
COOK, G.J. Alfabetização e escolarização: uma equação imutável? In: COOK, G.J
(Org) A construção social da alfabetização. Porto Alegre, Artes Médicas, 1991.
FERREIRO, E. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1992.
KRAMER, S. Alfabetização, leitura e escrita: formação de professores em curso.
Rio de Janeiro: Escola de professores, 1995.
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS
Os alunos e alunas do Curso de Formação de Docentes ao cursarem a disciplina
“Metodologia para o Ensino de Ciências” deverão, entre outros estudos, conhecer as
propostas que norteiam o Ensino de Ciências. Portanto, a leitura e a reflexão sobre as
Diretrizes Curriculares e o Currículo Básico para As Escolas Públicas do Paraná é
imprescindível enquanto atividade que fundamenta a ação docente na área de
Ciências. Ë necessário ter em mente que o método deve estar vinculado a um conteúdo
explicitado no Currículo. Gasparin (2005) ao propor uma didática para a pedagogia
histórica crítica, também argumenta sobre a necessidade de integração método-
conteúdo, e da necessidade de buscar os conteúdos na proposta curricular como ponto
de partida para elaboração do projeto de trabalho docente-discente em que se pauta o
binômio ensino-aprendizagem.
A proposta do ensino de Ciências tem por objetivo possibilitar a compreensão do
mundo natural nas relações sociais de produção, com vistas a garantir ao aluno uma
análise concreta da realidade através da apropriação do conhecimento científico, ao
mesmo tempo, que permite comparar a explicação científica do mundo com outras
explicações. Para compreender a proposta é preciso compreender a ciência enquanto
elemento da cultura, que resulta na produção de conhecimentos que são fruto do
trabalho do homem e de seu esforço criador e recriador, que tem em comum com o
conhecimento artístico, técnico ou filosófico o seu caráter de criação e inovação. O ato
criador, em qualquer dessas formas de conhecimento, estrutura e organiza o mundo,
respondendo aos desafios que dele emanam, num constante processo de
transformação do homem e da realidade circundante.
A disciplina “Metodologia do Ensino de Ciências” visa instrumentalizar os futuros
professores no desenvolvimento de estratégias que enriqueçam e tornem atrativas e
significativas suas aulas e que lhes permitam situar os conteúdos de Ciências dentro de
um contexto histórico e social. Partindo da História da Ciência e dos conteúdos
estruturantes (Corpo Humano e Saúde, Meio Ambiente, Matéria e Energia e
Tecnologia) devem ser criados espaços efetivos de discussão e reflexão a respeito de
uma identidade científica, ética, social e cultural em diferentes contextos históricos.
Enfim, uma disciplina que prepare os alunos do Curso de Formação de Docentes para
formar pessoas capazes de utilizar o conhecimento científico para compreender e
intervir no mundo de forma consciente.
Delizoicov & Angotti (2000) argumentam que a disciplina de Metodologia do
Ensino de Ciências será uma etapa do curso de formação, organizada com os
seguintes atributos mínimos:
A) explicitação e fundamentação das metodologias e práticas estabelecidas
durante o processo ensino-aprendizagem nas disciplinas de cunho científico - Física,
Química e Biologia;
B) reflexão sobre um conteúdo científico a ser desenvolvido com as crianças e a
correspondente adequação das metodologias de ensino praticadas.
A proposta de Delizoicov & Angotti exige unidade método-conteúdo durante a
aprendizagem de conhecimentos universais em Ciências pelos professorandos. Bem
como, unidade entre este processo de aprendizagem, sua análise e fundamentação,
para sistematizar a atividade didática de modo que esta se torne um instrumento de
trabalho do futuro professor. Destacam que de um lado, a abordagem deve levar em
conta a necessidade de ensinar Ciências na Educação Infantil e nas primeiras séries do
Ensino Fundamental e, conseqüentemente, a necessidade desse ensino nos cursos de
Formação de Docentes. De outro uma reflexão sobre o processo de produção do
conhecimento científico em diferentes contextos históricos. Procura-se com isso evitar a
visão do conhecimento científico como produto acabado e estanque.
A análise crítica do momento histórico e de seus condicionantes sociais,
políticos, econômicos, ambientais e religiosos contribuirão para a explicitação dos
fatores que interferiram e interferem nos rumos do desenvolvimento científico, pois a
ciência enquanto elemento do universo sociocultural possui uma história
completamente entrelaçada com a história da evolução das diferentes organizações
sociais, uma história que se renova a cada dia posto que a vida e os conhecimentos
não são estáticos.
É fundamental que os alunos se dêem conta de que o conhecimento científico
não é neutro e que o desenvolvimento técnico e científico atende, sobretudo aos
interesses das classes dominantes. É fundamental analisar as causas e conseqüências
dos avanços da ciência e não, simplesmente apresentar o conteúdo. É Indispensável
que os alunos aprendam a questionar o conhecimento cientifico refletindo se sua
aplicação é prudente e se irá tornar melhor a vida da coletividade dada a situação de
classes, ou se irá beneficiar apenas uma pequena minoria de pessoas, enquanto
grande parte da sociedade e da natureza é explorada ou prejudicada. Uma boa maneira
de se questionar um conhecimento pode ser buscando a resposta para as seguintes
perguntas: quem produziu? A quem serve? Quem se beneficia? Quem se prejudica?
Desta forma deixaremos de tratar os alunos como consumidores de
conhecimento e de idéias e estimularemos o desenvolvimento de suas capacidades
crítica e reflexiva. Neste processo a interdisciplinaridade mostra-se eficaz ao
proporcionar a convivência de diferentes saberes humanos, fortalecer o espírito de
grupo, valorizar o “nosso” em detrimento do “meu” abrandando o egoísmo, a vaidade e
o orgulho.
Um aspecto falho no ensino de ciências é a ausência de uma política de leitura
de textos técnico-científicos. O professor de ciências é antes de tudo um professor da
linguagem científica, pois é através da modificação da linguagem do aluno que
poderemos avaliar o verdadeiro crescimento de sua cultura científica. Portanto é
fundamental selecionar e solicitar aos alunos que selecionem textos técnico-científicos
para a leitura em sala de aula.
Outra carência do ensino de Ciências é a integração com outras áreas do
Currículo, o que pode ajudar o aprendiz a aumentar o seu desempenho mental. As
atividades matemáticas são partes integrantes do todo da ciência, uma vez que
oferecem vias de quantificação e registro das observações. A música ajuda na
compreensão científica de várias formas, pois suas letras podem usar idéias reais ou
metáforas para intensificar as lembranças. Os elos com a literatura ampliam os
conceitos científicos, associando-os à linguagem e imagens vívidas, sejam metáforas
ou narrativas. Dramatizações permitem que os aprendizes testem e apliquem as
idéias científicas, usando a imaginação.
É também importante trazer o campo científico para a sala de aula, isto é
possível convidando para as aulas visitantes envolvidos em trabalhos que apliquem
conceitos científicos que os alunos aprenderam.
Programas científicos informais podem ser realizados na forma de excursões,
podem ser visitados museus interativos de ciências, zoológicos, grandes
aquários, planetários entre outros.
As feiras do conhecimento, além de envolverem os alunos em atividades
práticas, oferecem uma grande oportunidade de aprendizagem e integração escola-
comunidade. Uma excelente oportunidade dos alunos deixarem de ocupar uma
posição passiva no processo de aprendizagem e de serem estimulados a realizar
pesquisas que fundamentem os projetos que irão desenvolver e tornar público quando
da realização do evento.
A busca por conhecimentos possibilita aos alunos conhecerem diferentes fontes
de informações que vão desde a pesquisa em livros, artigos de jornais e revistas, “sites”
e, muitas vezes, centros de ciências, museus de divulgação científica e tecnológica e
universidades.
B) OBJETIVOS
Conhecer as propostas que norteiam o Ensino de Ciências;
Refletir através da leitura as Diretrizes Curriculares e o Currículo Básico para As
Escolas Públicas do Paraná, para fundamentar a ação docente;
Buscar os conteúdos na proposta curricular como ponto de partida para
elaboração do projeto de trabalho docente-discente em que se pauta o binômio
ensino-aprendizagem;
Possibilitar a compreensão do mundo natural nas relações sociais de produção,
com vistas a garantir ao aluno uma análise concreta da realidade através da
apropriação do conhecimento científico, permitindo comparações entre a
explicação científica do mundo com outras explicações;
Compreender a ciência enquanto elemento da cultura, que resulta na produção
de conhecimentos que são fruto do trabalho do homem;
Instrumentalizar os futuros professores no desenvolvimento de estratégias que
enriqueçam e tornem atrativas e significativas suas aulas;
Situar os conteúdos de ciências dentro de um contexto histórico e social;
Preparar os alunos do Curso de Formação de Docentes para formar pessoas
capazes de utilizar o conhecimento histórico para compreender e intervir no
mundo de forma consciente;
Explicitar e fundamentar as metodologias e práticas estabelecidas durante o
processo ensino-aprendizagem na disciplina de história;
Refletir sobre um conteúdo cientifico a ser desenvolvido com as crianças e a
correspondente adequação das metodologias de ensino praticadas;
Sistematizar a atividade didática de modo que esta se torne um instrumento de
trabalho do futuro professor.
C) CONTEÚDOS
O ensino de ciências e a construção de uma cultura científica que possibilite ao
cidadão comparar diferentes explicações sobre o mundo. A energia para a vida e
inserção do homem no contexto do universo tomando como referência os três eixos,
do Currículo Básico do Paraná e as Diretrizes Curriculares de Ciências para a
Educação Básica, que norteiam o ensino de ciências. Aprendizagem integrada das
ciências naturais, ciências exatas e das ciências humanas como possibilidade para
compreensão das relações ciência, meio ambiente, sociedade, tecnologia e cidadania.
A construção dos conceitos científicos, o pensamento racional e o pensamento
intuitivo na aprendizagem de ciências. O papel dos professores, das famílias e da
comunidade na aprendizagem formal e informal de ciências.
D) METODOLOGIA
Análise e compreensão das Diretrizes Curriculares e da proposta para o Ensino
de Ciências do Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná com enfoque na
Educação Infantil e Ensino Básico – do 1º ao 5º ano;
Histórico da disciplina de Ciências no Brasil;
O ensino de ciências e a construção de uma cultura científica como forma de:
Superar o senso comum por meio da popularização dos conhecimentos
científicos;
Conhecer, comparar e respeitar diferentes explicações do mundo visando à
construção de uma sociedade mais justa, ética e fraterna;
Questionar as relações dos conhecimentos científicos e das novas tecnologias
frente à forma de produção e acesso aos bens materiais e culturais por
diferentes classes sociais: quem produz? A quem serve? Quem se beneficia?
Alguém se prejudica? É ambientalmente e moralmente correto?
Ler, escrever, interpretar e discutir as informações do mundo da ciência e da
tecnologia: notícias (jornais, revistas, filmes e programas de rádio e televisão),
artigos científicos; livros; sítios na internet;
Leitura de textos técnico-científicos (leitura de reconhecimento e leitura de
apreensão).
Estratégias para dinamização do ensino de ciências:
Aulas Práticas: compreensão e produção de materiais e experimentos para
aulas práticas em laboratório; uso do computador; Leitura, análise e
interpretação de gráficos, imagens, gravuras, tabelas e esquemas; elaboração
de modelos e maquetes; estudos de caso e de problemas sócio-ambientais;
pesquisas bibliográficas; entrevistas entre outros;
Integração com outras áreas do currículo: matemática, música, literatura,
dramatizações, dentre outras;
Saídas de campo;
Convite a visitantes envolvidos em trabalhos que apliquem conceitos científicos
que os alunos estejam aprendendo;
Programas científicos informais, excursões organizadas pela escola. Sugestão
aos alunos e pais ou responsáveis para que realizem programas que reforcem
o ganho científico que está acontecendo na escola (visita a museus,
universidades, ambientes naturais, zoológicos, aquários, indústrias, planetários,
entre outros).
E) AVALIAÇÃO
A importância da avaliação, bem como de seus métodos, tem variado no
decorrer dos tempos, sofrendo a influência das tendências de valoração que se
acentuam em cada época. Nesse contexto, uma concepção diferente de ensino de
ciências, com práticas metodológicas renovadas, implica em alterações nos critérios e
instrumentos de avaliação.
Diante dessa constatação comprovamos que para se fazer uma avaliação, é
preciso definir claramente a tendência pedagógica que sustenta a proposta curricular, a
concepção de ensino e a abordagem epistemológica da prática pedagógica. Assim, a
avaliação mais condizente com os fundamentos da presente proposta é aquela que se
processa de forma contínua e também seja acumulativa, objetivando a aprendizagem
do (a) aluno (a).
Portanto, ao se refletir sobre a avaliação é preciso ter como pressupostos duas
questões básicas:
Clareza na definição da concepção de ensino e de escola que sustenta esta
proposta curricular;
E os elementos de sustentação da concepção de ciência que norteia a
fundamentação teórica do presente currículo.
É importante ressaltar que o trabalho por nós desenvolvido deve levar o (a) aluno
(a) a construir conceitos sobre o conteúdo trabalhado e estabelecer relações entre este
e os demais elementos da biosfera como também com os infindáveis ecossistemas. De
fato, é necessária a compreensão dos ecossistemas em suas múltiplas implicações
científicas como também sociais, pois é o bem estar da população que estamos
priorizando. Isto possibilitará atingir a proposta educacional da escola como um todo,
além de tornar possível repensar a prática pedagógica do (a) professor (a).
A avaliação deverá verificar a aprendizagem, a partir daquilo que é básico e
essencial, isto é, deve estabelecer as relações e mediações dos homens para com os
próprios homens como também dos homens para com a natureza. E nesse processo
damos destaque às idéias defendidas por PETRONZELLI que acentua:
... ser fundamental que esta avaliação se processe de forma contínua. O
trabalho pedagógico desenvolvido na escola tem como função relacionar o que é
domínio do aluno, isto é, o que ele conhece, e o conhecimento histórico,
produzido pela humanidade. Através da interação: professor – aluno, aluno –
professor, aluno – aluno, se dará a apropriação e assimilação dos conceitos. O
professor interage, participa do processo e direciona-o, a partir da reflexão e
incorporação da Ciência da História. (PETRONZELLI, 1992, p.142)
Avaliar aspectos como: capacidade de reflexão crítica sobre a realidade;
capacidade de relacionar dados, fatos e conceitos das diferentes áreas científicas; e
interpretar resultados dentro dos níveis adequados para cada série.
É bom lembrarmos que a avaliação, no decorrer dos tempos tem variado,
sofrendo a influência das tendências de valoração que se acentuam em cada época e
também a sua correlação com o desenvolvimento da Ciência e da Tecnologia.
Assim, teremos subsídios para compreender a avaliação como sendo uma
diagnose do processo de ensino e aprendizagem. E os pressupostos elencados
deverão também propiciar um entendimento da realidade científico-social que englobem
as relações homem-homem e as relações destes para com a natureza.
F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, N. G. A saúde na sala de aula: uma análise nos livros didáticos. In:
CADERNOS CEDES. O cotidiano do livro didático. São Paulo : Ed. CORTEZ, 1987,
n.18. 64 p.
ANDERY, M. A. et al. Para compreender a ciência. São Paulo : EDUC, 1988.
BRASIL. Ministério da Fazenda, Ministério da Educação. Educação fiscal no contexto
social. Brasília: Programa Nacional de Educação Fiscal, 2004.
BRECHT, B. Vida de Galileu. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 1991. Coleção Teatro no. 6.
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J.A. Metodologia do ensino de ciências. São Paulo:
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DUARTE, N. Anatomia do homem é a chave da anatomia do macaco: a dialética em
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GASPARIN, J.L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica Campinas: Autores
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GUIMARÃES, C.A.F. I – O novo paradigma ecológico-holístico.2002. Disponível em:
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KLEIN, L. R. Alfabetização : quem tem medo de ensinar? São Paulo : Cortez, 1997.
______. Trabalho, linguagem e educação. Seminário de Pesquisa em Educação da
Região Sul. In: 5 Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul: ANPED SUL. –
Curitiba : Pontifícia Universidade Católica do Paraná, 2004.
______. Caderno de Alfabetização – Pressupostos Teóricos da Alfabetização.
Curitiba : Secretaria de Estado de Educação, 1990 – Departamento de Ensino
Supletivo. Caderno de Alfabetização para o Professor. p.4
POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Lei Nº 9.795, de 27 de Abril de
1999 –, Cap. II, seção II da Educação Ambiental no Ensino Formal, Art. 10.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São
Paulo : Cortez, 1995.
PETRONZELLI, C.; PINHEIRO, S. Ciências. In: PARANÁ.Secretaria de Estado da
Educação, Superintendência da Educação, Departamento de Ensino de Primeiro
Grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná.Curitiba : Imprensa Oficial do
Estado do Paraná, 1992.
SAVIANI, D. Escola e democracia. 32.ed. Campinas : Autores Associados, 1999.
SCHAFF, A. A sociedade informática : as conseqüências sociais da segunda
revolução industrial. São Paulo : Ed. Brasiliense, 1990.
SILVA,E.R. Contribuições à construção de uma prática de leitura de textos
técnico-científicos. In:
TOMAZ, I. V. A educação na fase monopólica da sociedade capitalista. PARANÁ,
Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Ensino Supletivo. Currículo
básico de educação de adultos, 2º grau. Fase III. Curitiba : Imprensa Oficial do Estado
do Paraná, 1991.
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Os alunos e alunas do Curso de Formação de Docentes ao cursarem a disciplina
“Metodologia para o Ensino de História” deverão, entre outros estudos, conhecer as
propostas que norteiam o Ensino de História. Portanto, a leitura e a reflexão sobre as
Diretrizes Curriculares e o Currículo Básico para As Escolas Públicas do Paraná é
imprescindível enquanto atividade que fundamenta a ação docente na área de história.
Ë necessário ter em mente que o método deve estar vinculado a um conteúdo
explicitado no Currículo. Gasparin (2005) ao propor uma didática para a pedagogia
histórica crítica, também argumenta sobre a necessidade de integração método-
conteúdo, e da necessidade de buscar os conteúdos na proposta curricular como ponto
de partida para elaboração do projeto de trabalho docente-discente em que se pauta o
binômio ensino-aprendizagem.
A disciplina “Metodologia do Ensino de História” visa instrumentalizar os
futuros professores no desenvolvimento de estratégias que enriqueçam e tornem
atrativas e significativas suas aulas e que lhes permitam situar os conteúdos de História
dentro de um contexto social e político. (O educando e o contexto familiar, contexto de
inserção social, história do educando na relação grupo de convívio, relações sociais
mais amplas e inserção do povo brasileiro no contexto mundial). Enfim, uma disciplina
que prepare os alunos do Curso de Formação de Docentes para formar pessoas
capazes de ter senso critico e argumentativo sobre fatos e episódios relacionados ao
mundo em que vivemos.
É fundamental que os alunos e alunas ao estudarem a disciplina de
“Metodologia do Ensino de História” consigam estimula a pesquisa, a reflexão, a
busca e a catalogação de fontes primárias, tomando por base a categoria ‘trabalho”, as
relações e o antagonismos entre classes; adotar um método que possa ajudar a
compreender, explicar e transformar a realidade; analisar e compreender criticamente
como ocorreu o processo de ação e transformação do homem e do meio,
materializadas em determinadas formas especificas em decorrência do acumulo de
conhecimentos,, das experiências humanas, das relações sociais, das condições sócio-
históricas e do estágio de desenvolvimento das forças produtivas em cada época;
possibilitar o acesso aos conhecimentos historicamente acumulados; contribuir para
que os educandos compreendam-se enquanto indivíduos na sua relação com a
coletividade; desmistificar as ideologias e contribuir para que os educandos e os
próprios educadores possam se compreender como agentes dói processo histórico,
capazes de agir transformar a natureza, o mundo e as relações nas quais estão
inseridas a história.
B) OBJETIVOS
Conhecer as propostas que norteiam o Ensino de história ;
Refletir sobre as Diretrizes Curriculares e o Currículo Básico para As Escolas
Públicas do Paraná;
Analisar, refletir e compreender os fatos, homem, tempo e sociedade; processos
de mudança na natureza e na sociedade; abrangências da categoria trabalho em
relação ao estabelecimento das relações sociais e organização da sociedade;
Articular o processo de ensino com a pesquisa, despertando o senso de
inquietude, de curiosidade e questionamento perante os fatos ocorridos na
sociedade;
Buscar os conteúdos na proposta curricular como ponto de partida para
elaboração do projeto de trabalho docente-discente em que se pauta o binômio
ensino-aprendizagem;
Compreender a história enquanto elemento da cultura, que resulta na produção
de conhecimentos que são fruto do trabalho do homem;
Instrumentalizar os futuros professores no desenvolvimento de estratégias que
enriqueçam e tornem atrativas e significativas suas aulas;
Situar os conteúdos de História dentro de um contexto histórico e social;
Preparar os alunos do Curso de Formação de Docentes para formar pessoas
capazes de utilizar o conhecimento histórico para compreender e intervir no
mundo de forma consciente;
Explicitar e fundamentar as metodologias e práticas estabelecidas durante o
processo ensino-aprendizagem na disciplina de história;
Refletir sobre um conteúdo histórico a ser desenvolvido com as crianças e a
correspondente adequação das metodologias de ensino praticadas;
Sistematizar a atividade didática de modo que esta se torne um instrumento de
trabalho do futuro professor.
C) CONTEÚDOSHistória e memória social. As finalidades do ensino de história na sociedade
brasileira contemporânea. A transposição didática da história e a construção da
compreensão e explicação histórica. Relação entre a construção da noção de tempo e
espaço e leitura do mundo pela criança. O trabalho com as fontes históricas. Objetivos
e conteúdos programáticos de história dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Planejamento, seleção e avaliação em história. Análise critica do material didático.
D) METODOLOGIA
Análise e compreensão das Diretrizes Curriculares e da proposta para o
Ensino de História do Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná
com enfoque na Educação Infantil e Ensino Básico – do 1º ao 5º ano;
Leitura, observação e análise de textos relacionados ao ensino da
disciplina de História;
Interpretação de acontecimentos passados vividos em sociedade (livros,
jornais, revistas, sites, filmes, programas entre outros).
Estratégias para dinamização do ensino de História:
Aulas Práticas: compreensão dos conteúdos trabalhados e produção de
aulas direcionadas aos alunos da Educação Básica, uso do computador
para pesquisas, interpretação de fatos através de imagens e gravuras,
elaboração de maquetes, entrevistas, filmes relacionados ao conteúdo,
entre outros;
Integração com outras áreas do currículo, principalmente a vinculação
com a disciplina de Geografia;
Saídas de campo;
Convite a visitantes envolvidos em trabalhos que apliquem o conteúdo
que os alunos estejam estudando.
E) AVALIAÇÃO
A importância da avaliação, bem como de seus métodos, tem variado no
decorrer dos tempos, sofrendo a influência das tendências de valoração que se
acentuam em cada época. Nesse contexto, uma concepção diferente de ensino de
ciências, com práticas metodológicas renovadas, implica em alterações nos critérios e
instrumentos de avaliação.
Diante dessa constatação comprovamos que para se fazer uma avaliação, é
preciso definir claramente a tendência pedagógica que sustenta a proposta curricular, a
concepção de ensino e a abordagem epistemológica da prática pedagógica. Assim, a
avaliação mais condizente com os fundamentos da presente proposta é aquela que se
processa de forma contínua e também seja acumulativa, objetivando a aprendizagem
do (a) aluno (a).
Portanto, ao se refletir sobre a avaliação é preciso ter como pressupostos duas
questões básicas:
Clareza na definição da concepção de ensino e de escola que sustenta
esta proposta curricular;
E os elementos de sustentação da concepção de ciência que norteia a
fundamentação teórica do presente currículo.
Nesse sentido a avaliação deve ser constante e atingir a todos os elementos
envolvidos, diante disso mais do que estabelecer valores a respeito das ações
envolvidas, avaliar é comprometer-se com a construção e a execução de projetos de
mudança na compreensão da realidade, possibilitando uma intervenção propositiva,
buscando o emponderamento na organização social.
F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, N. G. A saúde na sala de aula: uma análise nos livros didáticos. In:
CADERNOS CEDES. O cotidiano do livro didático. São Paulo : Ed. CORTEZ, 1987,
n.18. 64 p.
CITRON, S. Ensinar História hoje: a menória pedrida e enontrada. Lisboa: livros
horizontes, 1990.
GASPARIN, J.L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores
Associados, 2005.
LE GOFF, J. História e memória. São Paulo: Unicamp, 1992.
PENTEADO, H. D. Metodología do encino de história e geografia. São Paulo: Cortez, 1991.
SAVIANI, D. Escola e democracia. 32.ed. Campinas : Autores Associados, 1999.
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA
“Produzir é produzir espaços” (Santos: 1994), é com esse pressuposto que a
disciplina de metodologia de geografia procurará fundamentar o trabalho docente do
aluno da formação de docentes uma vez que a categoria central dessa ciência é o
trabalho humano produzindo seu modo de vida e assim produzindo-se como ser
humano.
Pensar metodologicamente a disciplina de geografia é compreender os espaços
físicos e humanos como relacionados e interdependentes, sem deixar de conhecer as
especificidades de cada um desses espaços: o espaço físico é preexistente ao homem,
assim esse espaço é condição e meio de produção. Segundo Pereira ( 2003:10) “a
paisagem é a forma e a geografia tem como método de análise partir justamente da
paisagem, ou seja,da forma dos fenômenos porque os lugares são manifestações
paisagísticas dos fenômenos sociais. Seu aspecto visível é apenas o ponto de partida e
a compreensão histórica de seus processos de produção, o ponto de chegada.”
Ao adotarmos essa análise da geografia também se faz uma opção teórica do
encaminhamento dessa ciência: o materialismo histórico dialético,uma vez que o ponto
de partida é o trabalho humano produzindo espaços e sendo produzido por esses
espaços que ao mesmo tempo em que é modificado intencionalmente pelo homem
também o modifica permitindo assim a criação de novos espaços culturalmente
criados.
Assim, a disciplina de metodologia do ensino de geografia se torna indispensável
para a formação do futuro docente das séries iniciais uma vez que este estará
alfabetizando não só na linguagem e na matemática, mas também geograficamente
para que os alunos percebam essa construção intencional dos espaços que o cercam e
que também o produzem.
B) OBJETIVOS
Conhecer as concepções de geografia;
Diferenciar espaços físicos e humanos;
Relacionar os espaços;
Saber os conteúdos integrantes do currículo das séries iniciais;
Relacionar esses conteúdos com as outras disciplinas;
Analisar criticamente os livros didáticos da disciplina;
Compreender a formação de espaços diferentes como reservas indígenas,
quilombolas, assentamentos urbanos e rurais.
AA CONTEÚDOS
Concepções de geografia;
Aspectos teóricos e metodológicos do ensino de geografia;
Quilombolas, indígenas, campo e ilhas;
Relação entre conteúdos, método e avaliação;
Os conteúdos básicos na educação infantil e anos iniciais;
Análise critica e elaboração de recursos didáticos para educação infantil e anos
iniciais;
Análise crítica dos livros didáticos da disciplina;
Geografia do Paraná;
Cultura afro-brasileira.
D) METODOLOGIA Buscar-se-á desenvolver a disciplina numa relação recíproca entre teoria e
prática. Propõe-se assim, o incentivo de desenvolver pesquisas com o objetivo
de o aluno elaborar o seu próprio conhecimento. Operacionalizar-se-á o
conteúdo da disciplina através das seguintes atividades: aulas expositivas e
leitura de textos, para que todos dispunham de informações sobre o assunto
abordado;
Atividades em grupo e/ou individuais, que contribuam para a organização e
sistematização dos conhecimentos que favoreçam o posicionamento crítico,
criativo e reflexivo do aluno;
Seminário em que serão aprofundados temas pertinentes ao conteúdo
programático;
Discussão a partir de questões relativas ao processo de ensino-aprendizagem.
E) AVALIAÇÃO
A avaliação será continua cumulativa e diagnóstica. Os instrumentos de
avaliação serão diversificados, a fim de permitir a exploração das possibilidades dos
conteúdos dos alunos. Neles estão incluídos: apreciação crítica dos textos,
desenvolvimento de questões por escritos (individual e coletiva), produção e
apresentação de trabalhos em grupo. Os momentos específicos de avaliação serão
chamados de atividades, pois se espera que os mesmos reflitam a participação e seu
envolvimento individual e coletivo.
E) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, R.; PASSINI, E. O espaço geográfico, ensino e representação. São
Paulo: Contexto, 1991.
ALMEIDA, R. D. de. Do desenho ao mapa. São Paulo: Contexto, 2003.
CAVALCANTI, L. de S. Geografia e práticas de ensino. Goiânia: Alternativa, 2002.
KOZEL, S.; FILIZOLA, R. Didática da geografia: memórias da terra – o espaço
vivido. São Paulo: FTD, 1996.
SANTOS, M. Espaço e método. São Paulo: Nobel, 1985.
SANTOS, M. Por uma geografia nova. São Paulo: Hucitec, 1986.
SANTOS, M. A construção do espaço. São Paulo: Nobel, 1986.
STRAFORINI, R. Ensinar geografia: o desafio da totalidade-mundo nas séries
iniciais. São Paulo: Annablume, 2004.
KATUTA, A. M. Geografia conhecimentos cartográfico. São Paulo: Editora UNESP,
2001.
CURRÍCULO BÁSICO PARA A ESCOLA PÚBLICA MUNICIPAL: Educação Infantil e
ensino fundamental – anos iniciais. Cascavel: ASSOESTE, 2007.
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
O homem sempre se transforma, dando sentido/significado à linguagem corporal.
Dessa forma, dependendo das experiências vivenciadas, produz instrumentos para
interferir na construção de sua existência.
O conjunto de valores corporais representa valores e princípios culturais de uma
sociedade. Quando esses aspectos são considerados inicia-se o trabalho do professor
da educação infantil e séries iniciais e assim a necessidade da disciplina de
metodologia do ensino de educação física: instrumentalizar o futuro educador na
compreensão de que as atividades corporais serão vivenciadas no fazer corporal,
orientando a prática de forma a desenvolver o educando em todos os aspectos.
Dessa forma, esta disciplina busca o conhecimento das concepções que
nortearam a construção da ciência educação física até o ponto de torná-la disciplina
escolar, a organização dos conteúdos da educação infantil e séries iniciais bem como
os instrumentos de avaliação dessa disciplina.
B) OBJETIVOS
Proporcionar o conhecimento das concepções de educação física;
Apreender a cultura corporal;
Conhecer as formas de desenvolvimento motor e as fases das crianças;
Compreender e saber os conteúdos integrantes do currículo da educação
infantil e séries iniciais;
Confeccionar materiais para o desenvolvimento da disciplina.
C) CONTEÚDOS
O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos domínios
motor, cognitivo e afetivo – social do ser humano;
Desenvolvimento motor e aprendizagem motora;
A educação física como componente curricular;
A cultura corporal de movimentos: ação e reflexão;
A criança e a cultura corporal de movimentos: o resgate do lúdico e a
expressão da criatividade.
D) METODOLOGIA
A disciplina irá se desenvolver através de aulas explosivas (sistematização de
conteúdos), debates, discussões, observações, trabalhos individuais e coletivos, tendo
como referência, principalmente os textos, pesquisas e as reflexões sobre as
observações e experiências vivenciadas cotidianamente, oriundas da teoria e da
pratica. Pretende-se que tal metodologia proporcione o espaço reflexivo critico de
produção intelectual, indispensável par ao chamado alcance dos objetivos da disciplina.
E) AVALIAÇÃO
A avaliação deve-se através de um processo contínuo cumulativo, capaz de
instigar estudos, pesquisas e resultados dos estudos e trabalhos individuais e coletivos.
Os instrumentos de avaliação serão diversificados, a fim de possibilitar o
entendimento, exploração compreensão das diversas possibilidades da apropriação dos
conteúdos e a ação pedagógica. Podemos citar trabalhos individuais, coletivos, orais e
escritos, provas individuais onde observamos os níveis de apropriação, conhecimentos
e ou, dificuldades do aluno. Também servira como instrumentos avaliativos a
participação individual e coletiva em palestras, relatórios de atividades propostas em
classe.
F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BORGES, C. J. Educação física para a pré- escola. Rio de Janeiro: Sprint, 1987.
DIEM, L. Brincadeiras e esportes no jardim de infância. Rio de Janeiro: Ao livro
técnico, 1981.
DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. Educação física na escola: implicações para a
prática pedagógica. São Paulo: Guanabara Koogan, 2005.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo:
Cortez, 1992.
MEDINA, J. P. S. Educação física cuida do corpo e “mente”: bases para a
renovação e transformação da educação física. Campinas: Papirus, 1989.
CURRÍCULO BÁSICO PARA A ESCOLA PÚBLICA MUNICIPAL: Educação Infantil e
ensino fundamental – anos iniciais. Cascavel: ASSOESTE, 2007.
PLANO ANUAL DE CURSO – ANO 2008
I- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
Coordenadora: Clarice Mimo Doreto
Séries: 1ª, 2ª , 3ª e 4ª séries
Disciplina: Coordenação do Curso de Formação de Docente
A) JUSTIFICATIVA
“A educação estabelece as bases cientificas do trabalho
humano num processo de socialização que liberta os
homens do reino das necessidades para inaugurar o
reino da liberdade. (Gramsci)”.
Ser humano significa que construímos para viver e sobreviver. Criamos as
condições materiais e espirituais de nossa existência.
O Curso de Formação Docente tem uma proposta marcada pelas dificuldades
estruturais e definições profundas das práticas curriculares e pedagógicas, contudo os
pressupostos, os princípios e os fundamentos estão bem claros na proposta.
Ter a visão de que o trabalho como principio educativo implica compreender a
natureza da relação que se estabelece com o meio natural e social, porque é uma
realização humana histórica.
Agir como mediador nas situações problemas, que possam ocorrer durante o
processo, realimentando-o se necessário visando à harmonia para a melhoria das
atividades do grupo.
Desta forma, procurar conciliar o plano de ação adequando-o a prática
pedagógica aos conteúdos onde se deve assumir politicamente, o seu conceito de
qualidade e de escola de qualidade.
È importante ressaltar a necessidade da articulação que se deve ter para
conhecer algumas características dos professores envolvidos no processo para
respeitar o trabalho individual dentro do coletivo, mas, com a participação de todo o
grupo.
B) OBJETIVOS
Articular junto aos professores, alunos e todos os envolvidos no processo de
Formação de Docente um aperfeiçoamento profissional, dentro do possível,
para que, progressivamente possam conhecer e compreender a legislação, a
fim de desenvolver-se de forma comprometida e responsável;
Desenvolver atividades onde a experiência seja observada e articulada
constituindo-se como o eixo integrador da teoria e pratica junto com o professor
o qual possibilitará inserir seu aluno na realidade educacional;
Possibilitar a articulação da teoria-prática em uma atuação dirigida em função
do desenvolvimento de habilidades de ensino no concreto para um replanejar e
um reensino para os futuros docentes onde a avaliação deve ser um processo
investigativo contínuo e articulado com a pratica social.
C) ATIVIDADES PEDAGÓGICAS
Articular e aproveitar os elos integradores de conteúdos e métodos de ensino
de determinada disciplina ou área de estudo.
Prover e promover momentos de integração do trabalho o que implica criar e
articular oportunidades de organização comum e de integração entre todas as
disciplinas.
Elaborar com o corpo docente o planejamento escolar do estabelecimento, em
consonância com as propostas curriculares de curso, preenchimento de livros
de chamada e outras situações.
Acompanhar o processo de ensino em atuação coletiva no sentido de analisar
os resultados da aprendizagem com vistas a sua melhoria.
Subsidiar o diretor com dados e informações relativas aos procedimentos de
ensino adotados e serviços prestados bem como sobre o rendimento do
trabalho escolar tanto de alunos como de professores.
Organizar e realizar a cada bimestre o conselho de classe, analisando os
resultados e planejamento os procedimentos para obter resultados
satisfatórios, quando necessário.
Orientar e acompanhar a elaboração dos planos de recuperação dos alunos
que não obtiveram resultados satisfatórios.
Coordenar e subsidiar a direção nas reuniões pedagógicas previstas em
calendário ou quando se fizer necessário.
Articular e promover atividades com objetivos de manter ou melhorar o bom
relacionamento da comunidade escolar.
Participar de cursos, seminários, grupo de estudos para aperfeiçoamento
profissional.
D) METODOLOGIA
Devemos ter claro que a educação só faz sentido se socializar a produção de
conhecimento a qual poderá garantir a emancipação humana à compreensão da
transmissão dos conhecimentos puros para os conhecimentos tecnológicos aplicados á
realidade educativa.
È necessário que haja a integração de todos para que possam estar se
beneficiando e buscando uma formação comprometida com um projeto político, social e
pedagógico de qualidade como também pela democratização da escola pública.
A ação educativa é sempre de intervenção na realidade para isso se deve
superar o espontaneismo na educação escolar e não perder de vista o conceito de
trabalho e de práxis buscando para isso desenvolver uma postura profissional diante do
trabalho do professor.
Para isso é necessário criarmos encontros debates entre todos os professores
das áreas especificas e do núcleo comum para se abrir também os problemas que
poderão estar enraizados.
A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: PRÁTICA DE FORMAÇÃO ESTÁGIO
SUPERVISIONADO
A Prática de Formação com a disciplina de Estágio Supervisionado constitui
etapa privilegiada para uma visão crítica da teoria e da prática, sendo o mecanismo que
garantirá um espaço para a contextualização entre saberes e fenômenos comuns.
A disciplina de Estágio Supervisionado se constitui num eixo articulador dos
saberes fragmentados nas demais disciplinas e num mecanismo que propiciará espaço
e tempo para a realização da relação e contextualização entre saberes e os fenômenos
comuns, sendo o objeto de estudo e de intervenção: a educação.
O Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental é o local onde se trabalha a reflexão sobre a atividade profissional.
Tendo o “trabalho” como um dos princípios educativos, a prática docente é baseada na
práxis.
A orientação da práxis pedagógica está alicerçada no princípio da construção,
desconstrução e reconstrução da prática a partir de um processo permanente de ação-
reflexão-ação.
Ao procurar desenvolver a metodologia da práxis, deve-se construí-la
coletivamente para assegurar sua permanência, para que sirva de base para a
elaboração de projetos pedagógicos.
A prática de Formação é trabalho coletivo, proposto no Projeto Político
Pedagógico do Colégio, onde todos os professores responsáveis deverão participar da
formação dos educandos.
Esta Prática de Formação a ser realizada pelos alunos do Curso de Formação de
Docentes das Séries Iniciais é composta de práticas pedagógicas e estágios
supervisionados, possuindo uma carga horária de 800 horas, atendendo a legislação
em vigor (Del.10/99 CEE) e se configura como componente indispensável para a
integração do currículo.
A Prática de Formação será desenvolvida a partir da 1ª série, sendo que esta
série se concentrará nos “sentidos e significados do trabalho do
professor/educador”, em diferentes modalidades e dimensões. O eixo será possibilitar
“a observação do trabalho docente” pelos alunos. Os Estágios Supervisionados
implicarão em visitas ás: creches, instituições que tenham maternal e pré-escola,
escolas preferencialmente na 1ª e 2ª séries.
A 2ª série tem a finalidade de colocar o aluno em contato com situações
problemas no âmbito de algumas modalidades especificas e de experiências extra-
escolares. Tendo como mote principal “A pluralidade cultural, as diversidades, as
desigualdades e a educação”. As observações ocorrerão em: creches e/ou escolas
regulares, que tenham número significativo de alunos portadores de necessidades
educacionais especiais, instituições especializadas em diferentes necessidades
especiais, projetos alternativos de educação popular.
Na 3ª série, o problema central será “Condicionantes da Infância e da família
no Brasil e os fundamentos da educação infantil”, justificado pela importância da
discussão da problemática para a formação do educador infantil. O objetivo é a
produção de pesquisas e observações em instituições levantando as concepções de
infância, de família e de educação em confronto na sociedade.
Outro elemento estudado será “Artes, brinquedos, crianças e a educação nas
diferentes instituições”, com a finalidade de inventariar o maior número possível de
artes e brinquedos utilizados nas creches e pré-escolas, com o objetivo de pensar seus
fundamentos sócio-psicológicos e suas funções no desenvolvimento infantil, analisar e
recuperar a história das brincadeiras, das artes, sobretudo das músicas, das danças, do
teatro e da literatura, os contos e arte de contar histórias e no decorrer dos
levantamentos formar uma brinquedoteca.
Na 4ª série os alunos iniciam suas experiências Práticas Pedagógicas. O
estágio possibilitará ao aluno a seleção e a elaboração de materiais didáticos, e o
desenvolvimento de técnicas de ensino.
Obrigatoriamente os alunos deverão fazer primeiro o estágio com crianças de 0 a
6 anos e, na segunda fase, com crianças de 7 a 10 anos, completando assim todo o
ciclo dessa fase da educação.
B) OBJETIVOS
Proporcionar ao aluno, através de um conhecimento sólido e consistente,
oportunidades de vivenciar o cotidiano da escola pública e de outras instituições,
buscando uma formação política e crítica para si. Além de articular seus
interesses profissionais com um ensino de qualidade;
Oportunizar ao educando: estudo, análise e reflexões teóricas e práticas para
complementação de sua formação profissional;
Elaborar e apresentar práticas docentes como objetos de estudo e de
transformação da realidade educativa;
Participar e incentivar o compromisso Político Pedagógico com um projeto de
qualidade para a escola pública;
Analisar e pesquisar situações educativas e de ensino de modo a produzir
conhecimentos teóricos e práticos;
Elaborar materiais pedagógicos (brinquedos, jogos, brincadeiras), para
exposição.
C) CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
Função da escola; Escola Cidadã; Escola Pública; Ambiente Escolar;
Educação; Relação aluno professor x escola x família x sociedade;
Professor educador; Perfil profissional;
Ética e cidadania;
Indisciplina e violência;
Repetência e fracasso escolar;
Auto estima; motivação;
Trabalho coletivo;
Interdisciplinaridade;
Avaliação;
Diversidade;
Profissionalismo;
Encarar desafios;
Criatividade; Prazer.
2ª SÉRIE
O desafio da escola para todos;
Ética e valores humanos para transformar o mundo;
Desafio Ético-profissional;
O direito à diferença nas escolas;
O futuro das escolas especiais;
Reflexões construtivismo;
Ensinar para a compreensão;
O paradigma do oprimido;
A avaliação e o desafio da aprendizagem do desenvolvimento humano;
Por uma avaliação mais inteligente;
A trama da avaliação escolar;
As relações sociais na escola e a produção da existência do progresso;
500 anos de luta e resistência do povo afro-brasileiro;
Uma história sobre o negro no Brasil;
Culturas regionais e identidade brasileira;
Brasil pluricultural;
Lei nº10.639 de 9/01/2003- Inserção da Cultura Afra nos currículos escolar;
Introdução: Por uma Educação Básica do campo;
A educação no M.S.T. Luta política e projeto pedagógico;
Os movimentos sociais no campo;
A reforma agrária é absolutamente necessária;
Dominação européia na África revisando as idéias
Vida Indígena no Paraná – memória, presença, horizontes.
3ª SÉRIE
Eixos Temáticos:
1-CONDICIONANTES DA INFÂNCIA E DA FAMILIA NO BRASIL E OS
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL;
2-ARTES, BRINQUEDOS, CRIANÇAS E A EDUCAÇÃO NAS DIFERENTES
INSTITUIÇÕES.
Estas temáticas abordam o resgate histórico da educação Brasileira com
fundamentação nas brincadeiras infantis a fim de compreender a educação infantil e
sua relação, com as artes, a família e os brinquedos educativos.
Aprender tem que ser gostoso;
As escolas como “centro Vital”;
As Famílias;
A participação da família na prática curricular da educação infantil;
O trabalho com as famílias;
Formas de explorar histórias e contos com as crianças;
Brincar de poesia;
Lendo com prazer;
Desemaranhando o “Mistério” do brincar;
Pequena contribuição à história dos jogos e das brincadeiras;
O brincar e o aprender;
O jogo e suas aplicações;
Arte e seu ensino, uma questão ou várias questões;
Histórias infantis rimam com teatro e respeito às diferenças;
A LDB e a Educação Infantil;
História Infantil;
Brinquedos;
Trabalho educacional e trabalho político: o texto é possível?
Trabalho, profissão e escolarização: revisando conceitos;
Trabalho e educação;
Processo de trabalho e Processo de conhecimento;
Uma escola, muitas culturas;
Mini Regências na Educação Infantil e na 1ª e 2ª séries do Ensino
Fundamental.
4ª SÉRIE
O que é pesquisa;
O que é escola: função, organização, fins;
O que é observação, intervenção pedagógica;
Atividades de visitas: CEI e Escolas de Ensino Fundamental;
Atividades de elaboração de roteiros de observação;
Oficinas de material didático, através de intervenções das disciplinas
metodológicas;
Planos de aula, seleção de conteúdos, elaboração de objetivos,
encaminhamento metodológico, atividades de recurso e avaliação;
Atividades de Ação Docente na Educação Infantil e Anos iniciais do Ensino
Fundamental;
Seminário de apresentação de conclusão do trabalho prático realizado
durante o ano letivo.
D) METODOLOGIA
Análise, produção de textos, questionários, resenhas, relatórios dos trabalhos no
decorrer do ano letivo com registro em cadernos ou pastas próprias para a
disciplina;
Confeccionar álbuns de atividades cívicas e sociais para utilizar em sua pratica
de estágio como também material didático para os projetos que serão
desenvolvidos;
Trabalhar com recortes, colagens, montagens de historinhas, cruzadinhas,
enigmas e jogos diversos para executar na prática, utilizando-se de música,
teatro poesias, gincanas, intercâmbio, mensagens, filmes infantis e outros que
houver necessidade;
Encaminhamento metodológico para as atividades de pesquisa, observação,
visitas, elaboração de roteiro, relatórios de casos, inventário e estudo de textos
para desenvolver uma prática que efetivamente supere os paradigmas sociais e
culturais;
Observação de aulas para reconhecimento das turmas onde ocorrerá a Ação
Docente;
Elaboração de Planos de Aula;
Ação Docente na Educação Infantil e Anos iniciais do Ensino Fundamental;
Elaboração de painel para o Seminário de apresentação final de Estágio.
E) AVALIAÇÃO
A avaliação dar-se-á com utilização dos instrumentos de dinâmica, leituras
relatórios, apresentações orais, trabalhos e atividades escritas.
A disciplina de Prática fará sua avaliação processual e diagnóstica assumindo
uma integração em todo o processo, pois é um ato pedagógico onde deverá analisar os
problemas e conflitos enfrentados pelos educandos docentes neste momento de
prática.
Assim com esta concepção deverá se ter bem claro a existência de momentos
de reprodução e; ou construção do conhecimento na prática docente e também da
avaliação da aprendizagem pelos alunos.
Portanto o processo avaliativo será investigativo constituindo-se de forma a
privilegiar o desenvolvimento e transformação do conhecimento do educando para
saber sistematizado organizado considerando principalmente o processo de
desempenho critico, individual bem como a construção de sentido significativo sobre o
objeto ensinado, pesquisado e os elementos eles relacionados.
A avaliação também ocorrerá na Ação Docente, pelos professores regentes das
turmas estagiadas, e pelo professor de estágio. Será desenvolvida através de aulas
expositivas, avaliações de trabalhos, relatórios e seminários.
F) RECUPERAÇÃO PARALELA
Verificada a não aprendizagem do aluno procurar provocar outras situações para
que se realize nova acomodação refazendo os mesmos conteúdos e criando assim
outra oportunidade de aprender e assimilar os conteúdos.
Acompanhar os educandos para que percebam seu desempenho, verifiquem seu
aproveitamento e sua assimilação, quando não satisfatório procurar novas formas de
aprendizagem junto com seu professor.
Ofertar aos alunos que não obtiveram êxito em sua Ação Docente, nova
oportunidade de elaboração de planos de aula e realização da atividade prática nas
instituições.
F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANAIS.I e II Conferencias de Educação .Cascavel _Paraná .A educação no MST de
Caldari,Roseli Salete.
ANAIS-Texto: Construindo a Escola Publica – Miguel Arrroyo.
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ARROYO,Miguel Gonzalez – Por uma educação no campo –2ª edição – Editora
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AZEVEDO, Joanir Gomes .Alves , Neila Guimarães (orgs). Formação de Professores
possibilidades do imprevisível – Rio de Janeiro: DPSA Editora , 2004 ( sentido da
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BARBOSA, Suely Almeida. Coord. Pedagógica. Letras, Língua Portuguesa. São
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BARTOLOZZI.Garcia,Sandra.Corrêa Vera.-Ensino Médio Integrado: Concepção e
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GIDDENS, Anthony .Sociologia Editora Artmed.4ª edição 2005
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KRAMER. Sônia: Com a Pré-escola nas mãos. Editora Ática. 14ª edição 2005
LOPES. Maria da Glória; Jogos na educação Criar fazer jogar. Editora Cortez 4ª
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MACEDO, Lino. Ensaios Pedagógicos: Como Construir uma escola para
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MONTOAN, Maria Teresa Elger. Uma Criança Especial em uma Escola
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SILVA,Marcos Rodrigues da .Sociólogo. Povo afro-brasileiro. Mundo Jovem Maio
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TURRA, Vânia da Fonseca, Viesser, João Antonio –Educação e Aprendizagem –Uma
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aprendizagem 08 avaliação)
VASCONCELLOS, Celso dos Santos.Centro de Pesquisa e Formação .junho-2005
(texto pág.19 à 23) Revista Pátio nº 34 junho - 2005
PLANO DE AÇÃO – COORDENAÇÃO DE CURSO E ESTÁGIO
PROJETO: “ESTAR BEM PARA PODER APRENDER MAIS!”
A) JUSTIFICATIVA:
Considerando a importância do trabalho de ensinar/aprender, a coordenação do
Curso Normal e Supervisão de Estágio, proporcionam aos educandos deste Curso,
momentos de reflexão, auto análise e desconcentração.
O objetivo é despertar o senso de responsabilidade e comprometimento que o
professor deve ter com sua profissão, sabendo buscar alternativas de superação para
os conflitos que encontramos no cotidiano (familiar), pessoal, profissional, percebendo-
se sujeitos integrantes dessas relações.
B) OBJETIVOS
Vivenciar os princípios éticos de responsabilidade e do respeito ao profissional
da educação;
Motivar e valorizar a opção pelo Curso Normal Profissionalizante;
Reconhecer a importância da auto crítica como meio de superação de conflitos;
Incentivar os educandos (as) para que atuem em sala de aula de forma
participativa, responsável pelo ato de aprender/ensinar;
Superar conflitos em sala de aula.
C) DESENVOLVIMENTOOs encontros serão realizados bimestralmente, na sala de vídeo de nosso
Colégio, conforme data marcada com os educandos, no sábado à tarde ou à noite, de
acordo com as possibilidades de cada série.
A Psicóloga Francielli Gozzi trabalhará com grupos de alunos das 2ª e 3ª séries
para assim poder atingir os objetivos previstos. Haverá um diálogo entre as
coordenadoras de Curso, Estágio e Psicóloga para análise de algumas situações que
as turmas apresentam para que a psicóloga possa no decorrer do desenvolvimento do
trabalho analisar, apontar, propor reflexões sobre a realidade existente.
D)CRONOGRAMAUm encontro por bimestre.
E) AVALIAÇÃOCada encontra será avaliado pela coordenação de Curso e Estagio coletando dos
educandos, opiniões, relatos dos pontos positivos e negativos, com o objetivo de
melhorar a cada encontro.
PROJETO: “RESGATE DO SABER”
COORDENAÇÃO DE CURSO: CLARICE MIMO DORETO
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO: LEILA TERESINHA CORBARI PINTO
A) JUSTIFICATIVAConsiderando as defasagens de conteúdos que os alunos da 5ª e 6ª série
apresentam e das dificuldades no atendimento individual em sala de aula, propomos
este projeto,contando com a colaboração voluntária dos alunos (as) do Curso de
Formação de Docentes para melhoria da situação apresentada e garantia de uma
aprendizagem mais eficaz.
B) OBJETIVOS
Superar defasagem na leitura, interpretação, cálculos;
Contribuir para que o aluno de 5ª e 6ª série tenham maior aproveitamento dos
conteúdos em sala de aula;
Trabalhar as defasagens de conteúdo com objetivo de amenizar a repetência e
evasão escolar;
Despertar o gosto pela leitura.
C) METODOLOGIAO trabalho será desenvolvido com pequenos grupos de alunos das 5ª e 6ª séries
que apresentam defasagem na escrita, leitura, interpretação, cálculos, não domínio das
4 operações básicas; em horário contra turno.
As atividades serão realizadas com matérias diversos, concretos, dando ao aluno
possibilidade de maior entendimento, superando suas dificuldades.
Cada grupo de 5 alunos terão 4 horas semanais de trabalhos de revisão de
conteúdos que apresentam dificuldades/defasagem.
D) CRONOGRAMADuas vezes na semana, 2 horas diárias, no período contra turno.
E) AVALIAÇÃOAcompanhamento da Equipe Pedagógica e Coordenação de Curso e Estágio,
verificando se os alunos envolvidos no Projeto estão apresentando em sala regular
melhor aproveitamento.
PLANO DE PRÁTICA DE FORMAÇÃO
COORDENADORA: LEILA TERESINHA CORBARI PINTO
SUMÁRIO
1 Identificação da Instituição de Ensino 02
2 Identificação do Curso 02
3 Coordenação de Estágio 02
4 Apresentação da disciplina 04
5 Justificativa 06
6 Objetivos 07
7 Locais de realização do Estágio 08
8 Atividades do Estágio 09
9 Atribuições do Estabelecimento de Ensino 10
10 Atribuições do Coordenador de Estágio 10
11 Atribuições da Instituição que concede o estágio 11
12 Atribuições do estagiário 11
13 Organização Curricular 13
14 Avaliação do Estágio 29
15 Legislação que normatiza a Prática de Formação 31
16 Relação nominal dos alunos por turmas 2007 34
17 Anexos 44
PLANO DE PRÁTICA DE FORMAÇÃO
1- IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: COLÉGIO ESTADUAL AMÂNCIO
MORO – EFMN. Rua: MARGARIDA, 504 CENTRO CORBÉLIA – PR
NÚCLEO REGIONAL DE ENSINO DE CASCAVEL
2- IDENTIFICAÇÃO DO CURSOHabilitação: FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS
INICIAIS DO o ENSINO FUNDAMENTAL, EM NÍVEL MÉDIO, NA MODALIDADE
NORMAL.
Carga horária total do Curso: 4800 h/a
Carga horária da Prática de formação: 800 h/a
Distribuição da carga horária: 05 horas aula semanais
100 horas aula semestrais 200 horas aula anuais
3- COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO
Professora: LEILA TERESINHA CORBARI PINTO
Professoras: ADELIR PAZZA LENI PICININ PAZ MARLOVE VERDI ZELI TEREZINHA CORREA
Horário de trabalho das coordenações: Coordenação de curso: CLARICE MIMO DORETOCarga Horária : 20 horas Período: Noturno
Coordenação de estágio: LEILA TERESINHA CORBARI PINTOCarga horária: 20 horasPeríodo: 10 horas matutino e 10 horas vespertino
Horários de estágios
PROFESSORA RG TURMA DIA HORÁRIO
Leni Piccinin Paz 6.036.159-2 1ª A Quarta-feira 13:00 às 17:00Adelir Pazza 3.581.152-4 1ª B Quinta-feira 13:00 às 17:00Adelir Pazza 3.581.152-4 1ª C Sexta-feira 07:40 às 12:00Adelir Pazza 3.581.152-4 1ª D Sexta-feira 13:00 às 17:00Tânia Regina Moreira
8.182.677-3 1ª E Sexta-feira 13:00 às 17:00
Leni Piccinin Paz 6.036.159-2 2ª A Terça -feira 07:40 às 12:00Leni Piccinin Paz 6.036.159-2 2ª B Terça-feira 13:00 às 17:00Leni Piccinin Paz 6.036.159-2 3ª A Segunda
-feira07:40 às 12:00
Leni Piccinin Paz 6.036.159-2 3ª B Segunda -feira
13:00 às 17:10
Leni Piccinin Paz 6.036.159-2 3ª C Quarta -feira 07:40 às 12:00Adelir Pazza 3.581.152-4 4ª A Terça-feira 13:00 às 17:00Zeli Terezinha Correa
1.955.490-2 4ª B Quinta-feira 07:40 às 12:00
4- APRESENTAÇÃO
O Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental defende a formação integrada como forma de superar a divisão
social do trabalho. Pensar, planejar e agir sobre o ambiente educativo são partes
indissociáveis do processo educacional, inibindo assim a fragmentação e o
individualismo estimulados pela sociedade capitalista.
Pensar em planejar a educação é parte essencial da reflexão sobre como
realizar e organizar o trabalho escolar, avaliando e ampliando a participação de
diferentes atores em sua administração e em sua gestão; assumindo a escola como
instância social de contradições que estimulam o debate construtivo e, sobretudo
enquanto entidade que tem por principal missão propiciar aprendizagem e formar
cidadão.
A disciplina de Prática de Formação se constitui etapa privilegiada para uma
visão critica da teoria e da prática e também num eixo articulador dos saberes
fragmentados nas demais disciplinas e num mecanismo que propiciará espaço e tempo
para a realização da relação e contextualização entre saberes e os fenômenos comuns,
sendo o objeto de estudo e de intervenção: a educação.
A disciplina Prática de Formação deve proporcionar aos alunos em formação a
condição de refletir teórico e praticamente sobre a ação docente. Considerando que
esta reflexão deve partir de elementos constituintes da prática diária da ação docente.
O Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental trabalha a reflexão sobre a atividade profissional. Tendo o
“trabalho” como um dos princípios educativos, a prática docente é baseada na práxis.
A orientação da práxis pedagógica está alicerçada no princípio da construção,
desconstrução e reconstrução da prática a partir de um processo permanente de ação-
reflexão-ação.
Ao procurar desenvolver a metodologia da práxis, deve-se construí-la
coletivamente para assegurar sua permanência, para que sirva de base para a
elaboração de projetos pedagógicos.
A Prática de Formação é trabalho coletivo, proposto no Projeto Político
Pedagógico do Colégio, onde todos os professores responsáveis deverão participar da
formação dos educandos.
A Prática de Formação é composta de práticas pedagógicas e estágios
supervisionados, possuindo uma carga horária de 800 horas, atendendo a legislação
em vigor (Del.10/99 CEE) e se configura como componente indispensável para a
integração do currículo.
A Prática de Formação será desenvolvida a partir da 1ª série, sendo que esta
série se concentrará nos “sentidos e significados do trabalho do
professor/educador”, em diferentes modalidades e dimensões. O eixo será possibilitar
“a observação do trabalho docente” pelos alunos. Os Estágios Supervisionados
implicarão em visitas ás: creches, instituições que tenham maternal e pré-escola,
escolas preferencialmente na 1ª e 2ª séries.
A 2ª série tem a finalidade de colocar o aluno em contato com situações
problemas no âmbito de algumas modalidades especificas e de experiências extra-
escolares. Tendo como mote principal “A pluralidade cultural, as diversidades, as
desigualdades e a educação”. As observações ocorrerão em: creches e/ou escolas
regulares, que tenham número significativo de alunos portadores de necessidades
educacionais especiais, instituições especializadas em diferentes necessidades
especiais, projetos alternativos de educação popular.
Na 3ª série, o problema central será “Condicionantes da Infância e da família
no Brasil e os fundamentos da educação infantil”, justificado pela importância da
discussão da problemática para a formação do educador infantil. O objetivo é a
produção de pesquisas e observações em instituições levantando as concepções de
infância, de família e de educação em confronto na sociedade.
Outro elemento estudado será “Artes, brinquedos, crianças e a educação nas
diferentes instituições”, com a finalidade de inventariar o maior número possível de
artes e brinquedos utilizados nas creches e pré-escolas, com o objetivo de pensar seus
fundamentos sócio-psicológicos e suas funções no desenvolvimento infantil, analisar e
recuperar a história das brincadeiras, das artes, sobretudo das músicas, das danças, do
teatro e da literatura, os contos e arte de contar histórias e no decorrer dos
levantamentos formar uma brinquedoteca.
Nesta série também ocorrem as primeiras ações docentes através de aulas,
oficinas, projetos de trabalho etc; na Educação Infantil, com observações criticas e o
acompanhamento dos professores regentes de classe e o professor da disciplina.
Na 4ª série os alunos iniciam suas experiências Práticas Pedagógicas. A AÇÃO
DOCENTE (estágio com regência) possibilitará ao aluno a seleção e a elaboração de
materiais didáticos, e o desenvolvimento de técnicas de ensino.
Obrigatoriamente os alunos deverão fazer a primeira ação docente com crianças
de 0 a 6 anos e, na segunda fase, com crianças de 7 a 10 anos, utilizando conteúdos
desenvolvidos nas aulas, os recursos didáticos e metodologias adequadas a cada
conhecimento, desenvolvendo assim a práxis pedagógica e educativa.
5- JUSTIFICATIVA
Se acreditarmos que é possível organizar a educação escolar no sentido da
superação das condições históricas do capitalismo e dos limites para a emancipação
humana esta proposta se efetivará de acordo com os pressupostos que a embasam.
Os Estágios Supervisionados e as Práticas Pedagógicas, em termos curriculares,
são assumidos em uma dimensão formadora, como elemento mediador da formação do
profissional de educação, no qual ensino e pesquisa se articulam para fundamentar as
ações na totalidade reflexiva sobre a organização do trabalho pedagógico.
A disciplina deve proporcionar ao aluno em formação a condição de refletir
teórico e praticamente sobre a ação docente, partindo de elementos constituintes da
prática diária. Sendo um espaço de pesquisa onde o aluno irá desenvolver subsídios e
competência para identificar e analisar os processos que fazem parte da ação docente.
Portanto as atividades desenvolvidas no currículo como aulas, encontros,
seminários, práticas de formação, etc., serão para propiciar a compreensão da prática.
Com tal compreensão estaremos definindo objetivos, metas, metodologias de ações e
formas de avaliação do trabalho na escola, desvelando seu caráter político e ideológico,
atribuindo as nossas ações educativas um caráter transformador.
Porém, afirma Selma Garrido Pimenta:
“Entendemos que a finalidade do Estágio Supervisionado é
propiciar que o aluno tenha uma aproximação com a realidade na
qual irá atuar. Portanto, não se deve colocar o Estágio como “pólo
prático” do curso, mas como aproximação à prática, na medida
em que será conseqüência da teoria estudada no curso, que por
sua vez, deverá se constituir numa reflexão sobre e a partir da
realidade da escola pública”.
Portanto podemos dizer que o futuro “professor”, com a Prática de
Formação, assumirá politicamente o seu conceito de qualidade e de Escola Pública de
qualidade.
6- OBJETIVO GERAL
A disciplina Prática de Formação deve garantir ao aluno as condições de tornar a
práxis pedagógica da ação docente, subsidiando sua formação para o trabalho, sendo
um fazer articulador dos saberes, entre a Base Nacional Comum e Parte Diversificada e
especificidades do curso.
6.1- Objetivos específicos
Proporcionar ao aluno, através de um conhecimento sólido e consistente,
oportunidades de vivenciar o cotidiano da escola pública e de outras
instituições, buscando uma formação política e crítica para si. Além de articular
seus interesses profissionais com um ensino de qualidade;
Oportunizar ao educando: estudo, análise e reflexões teóricas e práticas para
complementação de sua formação profissional;
Elaborar e apresentar práticas docentes como objetos de estudo e de
transformação da realidade educativa;
Participar e incentivar o compromisso Político Pedagógico com um projeto de
qualidade para a escola pública;
Analisar e pesquisar situações educativas e de ensino de modo a produzir
conhecimentos teóricos e práticos;
Elaborar materiais pedagógicos (brinquedos, jogos, brincadeiras), para
exposição.
Possibilitar ao aluno a ação Docente, com maior autonomia intelectual e
didática na condição das tarefas educativas.
7- LOCAIS DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO
Colégio Estadual Amâncio Moro Ensino Fundamental Médio e Normal para o
desenvolvimento das aulas teóricas.
Escolas Municipais e Centros de Educação Infantil, APAEs, para o
desenvolvimento de aulas práticas, observações e Projetos.
Centro de Educação Infantil Iracema Zanato;
Escola Municipal 1º de Maio EIEF;
Escola Municipal São José EIEF;
Escola Municipal Castro Alves EIEF;
Escola Municipal Gabriel de Lara EIEF;
Escola Municipal Tancredo Neves EIEF;
Escola Municipal Dom Bosco EIEF;
Escola Municipal Anita Garibaldi EIEF;
8- ATIVIDADES DO ESTÁGIO
ATIVIDADE CARGA HORÁRIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:Leitura, resumo, discussão e produção de resenhas.Análise de textos teóricos.
1ª série
2ª série
3ª série
4ªsérie
120h/a 110 h/a
90 h/a 60 h/a
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA X PRÁTICA:Palestras, seminários, reuniões, encontros de instituições. Atividades: lúdicas comemorativas, voluntárias, projetos e cursos.
20h/a 20h/a 20h/a 20 h/a
PRÁTICA:-Orientações gerais e recebimentos de fichas de estágio;-Contato com as escolas e instituições onde irão observar;-Relatório de observação do funcionamento das mesmas;-Retorno e orientação do professor de estágio se necessário;-Observação de aulas da Educação Infantil e séries iniciais;-Produção de relatórios e análise de recursos pedagógicos.- Ação docente.- Preparação de aulas para a Ação Docente.- Produção de relatórios sobre a Ação Docente.
10 h/a
10 h/a
05 h/a
05 h/a
20 h/a
10 h/a
10 h/a
30 h/a
20 h/a
15 h/a
10 h/a
20 h/a
10 h/a
10 h/a15 h/a10 h/a
20 h/a
40 h/a40 h/a20 h/a
09- ATRIBUIÇÕES DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO:
Elaborar um Termo de Compromisso, com as Entidades Conveniadas;
Providenciar o seguro de acidentes pessoais para o Estagiário nos termos da
legislação e normas pertinentes em vigor, correndo por conta o ônus por conta
da SEED;
Elaborar de acordo com a SEED atividades pertinentes ao Plano de Estágio e
das atividades desenvolvidas junto às entidades;
Supervisionar o estágio junto ao docente de sala visando atender as
necessidades do estagiário;
Reunir-se sempre que necessário, com o representante da SEMED para
esclarecimentos pertinentes ao estágio.
10- ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Conhecimento dos objetivos, conteúdos, encaminhamento metodológico,
avaliação do curso e da legislação vigente;
Elaborar coordenar e acompanhar a execução do Plano de Estágio, como
também as aulas teóricas e práticas da formação docente;
Assessorar e avaliar as atividades desenvolvidas nas disciplinas de estágio;
Manter contato junto às instituições onde se realizará o estágio promovendo e
articulando as parcerias necessárias; bem como supervisionar o trabalho
realizado na instituição;
Participar da elaboração de atividades desenvolvidas durante o estágio;
Elaborar em conjunto com o professor regente, o plano de estágio conforme
normas estabelecidas pela mantenedora;
Apresentar o Plano de Estágio para a comunidade;
Prestar assistência pedagógica e acompanhamento no desempenho dos
estagiários no sentido de buscar melhorias
Participar de encontros seminários, cursos, debates, conselho de classe
planejamento, reuniões e atividades extra-classe;
Reunir-se sempre que necessário com a equipe pedagógica, direção, alunos,
SEMED, professore e demais pessoas envolvidas no processo, para análise
e assuntos pertinentes ao estágio;
Promover a interdisciplinaridade, mantendo uma postura ética no
relacionamento com a comunidade escola;
Elaborar documentos, formulários, escalas, fichas, ofícios, solicitações
sempre que necessário para o bom andamento da prática de formação;
Análise de relatórios;
Orientar em conjunto com o professor regente o preenchimento de fichas e
outros instrumentos de estágio.
11- ATRIBUIÇÕES DA INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO:
Estabelecer cronograma onde o educando realizará o estágio;
Participar da elaboração e seleção de atividades a serem desenvolvidas
durante o estágio;
Fixar escala de atividades;
Assinar e carimbar as fichas e formulários para encaminhamento de estágio;
Oferecer condições físicas e materiais indispensáveis ao desempenho do
estágio nos estabelecimentos de ensino;
Orientar sobre as normas da instituição bem como comunicar ao colégio
qualquer irregularidade que ocorrer;
Atribuir ao estagiário, tarefas compatíveis com a natureza de seu curso e série
de acordo com as atividades previstas no plano e sempre com autorização do
coordenador;
Divulgar o plano junto à comunidade escolar.
12- ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO
Celebrar termo de compromisso com o representante legal e de
responsabilidade;
Comparecer as aulas teóricas e práticas do estágio, obtendo freqüência 100%,
para aprimorar sua fundamentação teórica;
Trazer a Ficha de autorização de estágio, para menor de 18 anos, devidamente
assinada pelos pais;
Tomar conhecimento com antecedência do local de estágio;
Ter e manter postura ética nos ambientes escolares;
Ser assíduo, pontual e respeitar datas, locais e horários determinados para
estágio;
Desenvolver as atividades previstas nas aulas de estágio e constantes no
plano de curso;
Elaborar os relatórios de observação, com organização e seqüência das
atividades realizadas e entregar no prazo estipulado;
Respeitar as datas de entrega dos formulários fichas e relatórios sempre
assinados, carimbados e sem rasuras;
Participar de todas as atividades previstas no cronograma bem como da auto-
avaliação;
Preparar toda atividade a ser desenvolvida na escola e apresentar ao professor
de estágio com antecedência.
13- ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
As práticas pedagógicas se constituem no eixo articulador entre as disciplinas, e
as atividades realizadas devem ser desenvolvidas considerando que esta Prática se
constitui como eixo articulador: da unidade teoria-prática na formação do professor; da
unidade ensino e pesquisa; da compreensão das relações do cotidiano escolar; do
espaço para as reflexões das práticas pedagógicas.
Assim algumas situações metodológicas, entre outras que poderão ser definidas
pelas escolas, que podem ser utilizadas como alternativas para estabelecer as relações
acima indicadas são:
1- Atividades de PESQUISA;
2- Atividades de OBSERVAÇÃO/INTERVENÇÃO;
3 Atividades de visitas às Creches, Centro de Educação Infantil e Escolas
de 1 a 4 dos anos iniciais do Ensino Fundamental;
4- Atividades de INVENTÁRIO junto às Instituições de Ensino;
5- Atividades de ELABORAÇÃO DE ROTEIROS DE OBSERVAÇÃO;
6- Atividades de ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS;
7- Atividades de ESTUDOS DE CASOS;
8- Atividades de ESTUDOS DE TEXTOS;
9- Atividades ligadas à recuperação e outras atividades relacionadas ao
processo ensino-aprendizagem;
10- Seminários, debates, reuniões, cursos de pequena duração;
11- Oficina de material didático;
12- Atividades de AÇÃO DOCENTE envolvendo experiências vivenciadas
nas classes de Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental,
abrangendo a observação critica, a participação em classes e a reflexão
sobre esta prática observada e vivenciada;
13- SEMINÁRIOS de apresentação das conclusões do trabalho realizado
durante o período de estágio.
É importante um acompanhamento sistemático da Prática de Formação no sentido
de observar a articulação teoria-prática considerando-se que isso se constitui como eixo
integrador para a inserção do aluno na realidade educacional.
A cada ano/série os alunos poderão estar eleaborando individualmente ou em
grupo, a partir da orientação dos professores e coordenador de estágio, seus próprios
projetos e relatórios de estágio. Estes deverão ser produzidos seguindo as normas da
metodologia científica e abrangeriam basicamente a identificação da problemática a ser
investigada, a fundamentação teórica da temática, o levantamento de dados no espaço
real utilizando-se dos meios cientificos adequados e a análise dos dados.
A pesquisa como elemento direcionador na organização da disciplina Prática de
Formação pode ser essencial na articulação entre as atividades a serem realizadas
pelos alunos no desenvolvimento do estágio e as reflexões teóricas que deverão advir
destas atividades.
O encaminhamento do estágio deve proporcionar ao aluno uma preparação
teórico-metodológica de pesquisa que possibilite o olhar cientifico para o objeto em
análise, a educação, uma vez que a ação educativa é uma intervenção na realidade
que deve se dar de forma consciente, cognoscente e cientifica.
1ª SÉRIE
Número de horas- 200h/a
Eixo temático: SENTIDOS E SIGNIFICADOS DO TRABALHO DO
PROFESSOR /EDUCADOR
OBJETIVO GERAL
Garantir ao aluno o conhecimento inicial onde sejam efetivados os
conhecimentos teóricos, metodológicos e práticos do fazer articulador da ação docente.
Possibilitar, ao aluno iniciante do Curso, uma primeira aproximação com o “oficio de
professor”.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Possibilitar a observação do “ser professor”, onde trabalho e práxis são conceitos
fundamentais na instrumentalização do “olhar” do futuro docente.
Promover o contato dos alunos com as creches, pré-escolas, instituições para
uma preparação teórico-metodológica de pesquisa, visando contribuir na construção do
seu crescimento profissional e nas práticas educativas.
Observação das mudanças ocorridas durante o período letivo, para redefinir
através da problematização os conteúdos que serão trabalhados.
Questões norteadoras do eixo: Qual a natureza do trabalho do professor? O
que faz o educador/professor? Qual a diferença do trabalho de educar em relação a
outros tipos de trabalho? O que é trabalho considerado produtivo e o trabalho
intelectual? Qual a relação entre os dois? Como definir as tarefas do educador? É fácil
mensurá-la? Qual o produto do trabalho do professor? O fato do trabalho do professor
ocorrer em torno de outro ser humano traz conseqüências especificas para suas
atividades, para seu processo criativo?
Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação e Gestão Escolar.
CONTEÚDOS
Função da escola;
Escola Cidadã;
Escola Pública;
Ambiente Escolar; Educação;
Relação aluno professor x escola x família x sociedade;
Professor educador;
Perfil profissional;
Ética e cidadania;
Indisciplina e violência;
Repetência e fracasso escolar;
Auto estima;
motivação;
Trabalho Coletivo;
Interdisciplinaridade;
Avaliação;
Diversidade;
Profissionalismo;
Encarar desafios;
Criatividade;
Prazer.
METODOLOGIA
Fundamentação teórica dos sentidos e significados do trabalho do
professor/educador;
Professor /aluno;
Escola / Professor/ aluno;
Escola e sociedade;
Localização no tempo e no espaço historicamente construídos;
Estudo de caso que envolva a prática profissional e demais disciplinas;
A escola como instituição: seus elementos, componentes e funções;
Projeto Político Pedagógico;
Análise do espaço físico da escola pesquisada;
Produção de textos, questionários, resenhas e relatórios;
Planejamento, projetos glossários;
Confeccionar álbuns de atividades cívicas e sociais;
Histórias em quadrinhos, cruzadinhas, caça-palavras;
Confeccionar material didático para trabalhar nos projetos;
Participar de grupos de estudos;
Trabalhar com recortes, montagens, colagens;
Filmes, desenhos infantis e outros;
Atividades de música, teatro, poesias, gincana, intercâmbio.
Mensagens;
Fazer apresentações relacionadas a temas do conteúdo e sociais;
Observações detalhadas e direcionadas;
Entrevistas, conhecimento em loco de salas de maternais, creches e ensino
fundamental;
Trabalho individual coletivo e em pequenos grupos;
Dessas atividades devem resultar as seguintes questões: o que um professor
precisa saber para poder ensinar? O que um professor de crianças de 0 a 10
anos precisa aprender para ensinar/educar?
Recursos Didáticos Utilizados:
Televisão, vídeo, aparelho de som retro-projetor, DVD, data-show, computadores
Internet, transparências. Material de fantoche e artístico existente no Colégio. Livros,
revistas, gibis. Quadro negro. Fichas de observação e acompanhamento.
TEXTOS ESTUDADOS:
A centralidade da prática na formação de professoras e professores. Joanir
Gomes de Azevedo e Neila Guimarães Alves;
Uma história sobre o negro no Brasil. Ana Cristina J. da Cruz e Andréia Kelly
Marques, universitárias da UEP;
Dominação européia na África: revisando as idéias. Selma Alves Pantoia,
africanista;
Docência: feminino, singular e plural – a trivial diferença. Carmem Lucia Pérez,
professora da UFF;
Cotidiano: o espaço tempo do aprender ensinar. Dirceu Castilho Pacheco,
professor da Uerj;
A reforma agrária é absolutamente necessária. Betto Bourscheid, assessor do
MJTR de Candido Godói, RS;
Movimentos sociais no campo. Dinarte Belatto, professor da UNIJUI, RS;
O aluno, O professor, O ambiente, A aprendizagem. Livro: Educação e
Aprendizagem: Uma proposta alternativa.
AVALIAÇÃO
A avaliação da Prática de Formação deve ser processual e diagnóstica, com
caráter integrador e estar presente em todo o processo da Prática, sendo um ato
pedagógico que ocorre no interior da escola, a qual esta inserida num determinado
contexto social.
O processo avaliativo será constituído de forma a privilegiar o desenvolvimento e
transformação do conhecimento do aluno em saber sistematicamente organizado,
considerando principalmente o processo e desempenho critico, individual e coletivo,
bem como a construção de sentido significativo sobre o objeto ensinado e pesquisado e
os elementos a eles relacionados.
A avaliação dar-se-á com utilização dos instrumentos de dinâmica, leituras
relatórios, apresentação orais, trabalhos e atividades escritos.
Proposta de Recuperação:
Acompanhar os educandos para que percebam seu desempenho e quando não
satisfatório sua aprendizagem junto com o professor verificar quais os conteúdos não
assimilados,Verificando a não aprendizagem provocar outras situações para que se
realize nova acomodação refazendo os mesmos e criando assim outra oportunidade de
aprender e assimilar os conteúdos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANAIS-Texto: Construindo a Escola Publica – Miguel Arrroyo.
AZEVEDO, Joanir Gomes .Alves , Neila Guimarães (orgs). Formação de Professores
possibilidades do imprevisível – Rio de Janeiro: DPSA Editora, 2004 (sentido da
Escola )
Dia a dia do professor –Editora FAPI LTDA
Revista Escola –Edições de 2005 e 2006-
TURRA, Vânia da Fonseca, Viesser, João Antonio –Educação e Aprendizagem –Uma
proposta alternativa –Brasilia; plano Editora, 2002 (textos: 04 O professor; 06
Aprendizagem; 08 Avaliação)
2ª SÉRIE
Número de horas: 200 h/a
Eixo temático: A PLURALIDADE CULTURAL, AS DIVERSIDADES, AS
DESIGUALDADES E A EDUCAÇÃO
OBJETIVO GERAL
Colocar os alunos em contato com diversas realidades tornando a ação docente
a ligação entre os fazeres articuladores e a sociedade no âmbito das modalidades
especificas: Educação do Campo, Educação Indígena, Educação Especial, EJA, ONGs
e outras instituições que desenvolvam atividades extra-escolares.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Incentivar o trabalho interdisciplinar contextualizando o conhecimento e
contemplando atividades com a teoria e a prática, proporcionar estudos, reflexões,
análises teóricas e práticas para a formação e qualidade do educando atendendo assim
as necessidades do mercado de trabalho com qualidade na formação profissional.
Ampliar a visão dos alunos quanto a natureza do trabalho do professor regente,
perceber as especificidades do oficio de professor, possibilitando um olhar enfático nos
aspectos estruturais da relação entre educação e sociedade.
Relacionar o saber, a socialização do saber, a escolarização de qualidade e as
possibilidades de superação das desigualdades sociais do ponto de vista cientifico e da
prática educativa e social.
Possibilitar o maior número de instrumentos teóricos e metodológicos para uma
educação de qualidade.
Conhecer as estruturas sociais, as desigualdades e a relação com a escola,
conhecer a construção social da infância e da família que é um pilar importante na
atuação do professor.
Aprender como operam as desigualdades sociais na esfera da educação. Como
as diferenças de classes, gênero, etnia, religião, estética, entre outras se manifestam
nas creches, nas escolas e nos diferentes espaços de educação formal e informal.
Questões norteadoras do eixo: como operam as desigualdades sociais na
esfera da educação? Como as diferenças de classe, gênero, etnia, religião, estética,
entre outras se manifestam nas creches, nas escolas nos diferentes espaços de
educação formal e informal? Como as estruturas sociais são reproduzidas e as vezes
alimentadas nesse espaço? O que isso tem a ver com o professor? Qual o papel do
professor diante dessas desigualdades? É papel da escola socializar os conhecimentos
disponíveis no sentido da compreensão e superação das desigualdades entre as
classes sociais, entre os gêneros, entre as etnias, etc?
ATIVIDADES METODOLÓGICAS
Fundamentação teórica relacionada à pluralidade cultural, desigualdades,
diversidades e educação.
Visitas às instituições que realizam atendimento a portador de necessidades
especiais: APAEs, deficientes visuais, auditivos; Creches e/ou Escolas com número de
alunos portadores de necessidades educacionais especiais.
Observações nas modalidades especificas como: Educação do Campo;
Educação Indígena, Educação de Jovens e Adultos, EJA, ONG`s.
METODOLOGIA UTILIZADA
Observação, reflexão e análise sobre a pluralidade cultural, diversidade e
desigualdades na educação;
Localização da instituição no tempo e espaço;
Relatório descritivo e reflexivo sobre as atividades desenvolvidas e
observadas. Seminário, palestras, encontros, leituras e discussão de temas;
Levantamento de hipóteses com redefinição dos eixos para que sejam
trabalhados por todos os envolvidos no processo, iniciando a contação de
história como um incentivador da leitura;
Estudos e observações de maneira que os alunos possam ter elementos para
buscar na prática das escolas as situações concretas que deverão ser, á luz
dos elementos teóricos, analisadas e reelaboradas;
Análise, produção de textos, questionários, resenhas, relatórios dos trabalhos
no decorrer do ano letivo com registro em cadernos ou pastas próprias para a
disciplina;
Trabalhar com recortes, colagens, montagens de historinhas, cruzadinhas,
enigmas e jogos diversos para executar na prática, utilizando-se de música,
teatro, poesias, gincanas, mensagens, filmes infantis e outros;
Encaminhamento metodológico para as atividades de pesquisa, observação,
visitas, elaboração de roteiro e relatórios de casos, inventário e estudo de
textos para desenvolver uma prática que efetivamente supere os paradigmas
sociais e culturais.
Para isso utilizaremos:
Televisão, vídeo, aparelho de som, retro-projetor, D.V.D., data-show,
computadores, Internet, transparências, livros, revistas, gibis.
Material de sucata para os projetos;
Material de fantoche e artístico existente no colégio;
Quadro negro;
Fichas de observação e acompanhamento;
Mimeógrafo a álcool e a tinta, para aprender a fazer seus trabalhos de estágio
e outros.
TEXTOS ESTUDADOS
O desafio da escola para todos. Lino de Macedo;
Ética e valores humanos para transformar o mundo;
Desafio ético-profissional. Clândio Maffini Cerezer;
O direito à diferença nas escolas;
O futuro das escolas especiais. Peter Mittler;
Reflexões construtivismo hoje. Beatriz Vargas Dorneles;
Ensinar para a compreensão;
O paradigma do oprimido. Moacir Gadotti;
A avaliação e o desafio da aprendizagem do desenvolvimento humano. Celso
dos Santos Vasconcelos;
Por uma avaliação mais inteligente;
A trama da avaliação escolar;
As relações sociais na escola e a produção da existência do progresso;
500 anos de luta e resistência do povo afro-brasileiro. Marcos Rodrigues da
Silva;
Uma história sobre o negro no Brasil. Ana Cristina J. da Cruz e Andréia
Kelly Marques;
Culturas regionais e identidade brasileira. Antonio Argolo Silva Neto;
Brasil pluricultural. Suely Almeida Barbosa;
Lei nº 10.639 de 9/01/2003- Inserção da Cultura Afro nos Currículos
escolares;
A educação no M.S.T. Luta política e projeto pedagógico. Roseli Salete
Caldart;
Os movimentos sociais no campo. Dinarte Belatto;
A reforma agrária é absolutamente necessária. Betto Bourscheid;
Dominação européia na África revisando as idéias. Selma Alves Pantoia;
AVALIAÇÃOA avaliação dar-se-á com utilização dos instrumentos de dinâmica, leituras
relatórios, apresentações orais, trabalhos e atividades escritas.
A disciplina de Prática de Formação realizará avaliação processual e
diagnóstica assumindo uma integração em todo o processo, pois é um ato pedagógico
onde deverão ser analisados os problemas e conflitos enfrentados pelos educandos
neste momento de prática.
Assim com esta concepção deverá se ter bem claro a existência de momentos
de reprodução e/ou construção do conhecimento na ação docente e também da
avaliação da aprendizagem pelos alunos.
Portanto o processo avaliativo será investigativo constituindo-se de forma a
privilegiar o desenvolvimento e transformação do conhecimento do educando em saber
sistematizado organizado, considerando principalmente o processo de desempenho
critico, individual, bem como a construção do sentido significativo sobre o objeto
ensinado, pesquisado e os elementos a eles relacionados.
Recuperação paralela
Verificada a não aprendizagem do aluno, o professor oportunizará outras
situações para que se realize nova acomodação, refazendo os conteúdos.
O professor através de acompanhamento sistematizado alertará os educandos
para que percebam seu desempenho, verifiquem seu aproveitamento e sua
assimilação, para quando não obtiverem rendimento satisfatório procurar novas formas
de aprendizagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANAIS I e II Conferencias de Educação .Cascavel _Paraná .A educação no MST de
Caldari,Roseli Salete.
BARBOSA, Suely Almeida. Coord. Pedagógica. Letras, Língua Portuguesa. São Bento.
Brasil Pluricultural. Mundo Jovem – Outubro –2005 (texto pág. 20 e 21).
BARTOLOZZI.Garcia,Sandra.Corrêa Vera.-Ensino Médio Integrado: Concepção e
contradições.Editora Cortez
BOURSCHEID, Betto. Coordenador do MST Rio Grande Do Sul . A reforma agrária é
absolutamente necessária. Mundo Jovem – Junho 2005 (texto pág 08 e 09)
FRIGOTTO,Gaudêncio.Ciavatta,Maria.Ferreira,Eliza
MACEDO, Lino. Ensaios Pedagógicos: Como Construir uma escola para todos.
Editora Artemed, Porto Alegre. Janeiro – 2005 (texto Revista PÁTIO – Nº 32 – , pág. 16
à 19).
MANTOAN, Maria Teresa Elger.Uma Criança Especial em uma Escola
Comum.Editora Artemed, Porto Alegre.Junho – 2005.(texto da pág. 12 á 15).
PANTOIA, Selma Alves. Rompendo Silêncio-História da África. Mundo Jovem
setembro 2004 (texto pág 16).
SEED - Proposta Pedagógica Curricular do C.F.D.
SEED, Apostilas.
SILVA, Marcos Rodrigues da. Sociólogo. Povo afro-brasileiro. Mundo Jovem –Maio
2000. (texto pág.08 e 09)
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Centro de Pesquisa e Formação. Revista Pátio
–nº 34 junho-2005 (texto pág.19 à 23)
3ª SÉRIE
Número de horas: 200 h/a
Eixos Temáticos: CONDICIONANTES DA INFÂNCIA E DA FAMÍLIA NO BRASIL
E OS FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL.
ARTES, BRINQUEDOS, CRIANÇAS E A EDUCAÇÃO NAS DIFERENTES
INSTITUIÇÕES.
OBJETIVOS:
Instrumentalizar o futuro professor sobre o contexto histórico da infância e da
família, fazendo uma reflexão em torno da Educação Infantil e sua inter-relação com as
artes, e os brinquedos educativos à sua ação docente.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Analisar como, ao longo da história, criou-se a fase da “infância”, como se
constituiu a “família” e como isso esta se modificando muito rapidamente nas últimas
décadas.
Contribuir para a construção de uma tradição em torno da educação infantil na
faixa de 0 a 6 anos, buscando um caminho para a formação de professores que
deverão atuar com essa faixa etária.
Abordar o resgate histórico da Educação Brasileira com fundamentação nas
brincadeiras infantis, a fim de compreender a educação infantil e sua relação, com as
artes, a família e os brinquedos educativos.
Oportunizar ao educando espaço em que possa refletir sobre a realidade
educacional na qual trabalha, ou vai trabalhar para que desenvolva um trabalho critico
e construtivo aliando teoria e prática e de forma agradável, desenvolver sua
criatividade e técnicas diferentes para sua práxis.
Questões norteadoras do eixo: Quem são as crianças brasileiras? Qual a
relação entre infância e classes sociais? Como é a infância nas diferentes classes
sociais? Os tempos de ser criança mudaram? A concepção de família ainda é a mesma
do século XIX e XX? Quais são as “etapas” do desenvolvimento infantil em termos
físicos e psicológicos? Como observar na prática? Quais pedagogias são adequadas
para crianças de 0 a 3 anos de idade no ambiente das creches/escolas? Qual o papel
da educação infantil? Qual o papel do ensino fundamental? O que significa educar
crianças de 0 a 3 anos, de 4 a 6 anos e de 7 a 10 anos? Quais as especificidades de
cada fase?
METODOLOGIA
Reflexão e análise sobre os condicionantes da infância e da família no Brasil e os
fundamentos da educação infantil, resultando em observações e pesquisa nas
instituições de Ensino de Educação infantil e Ensino Fundamental quanto às
concepções de Infância, Família e educação.
Artes, brinquedos e jogos sendo utilizados como elemento a ser observado e
analisado nas diferentes escolas como creches, pré-escolas. Apontar o maior número
de utilização e uso e indicar os seus fundamentos sociopsicológicos e suas funções
para as crianças e sua educação.
Exposição de todo o material confeccionado e/ou encontrado durante a pesquisa,
relacionado com a educação no Brasil, Educação Infantil, a Criança e as Artes,
Brincadeiras e Brinquedos Educativos com um encaminhamento metodológico de
analise crítica das propostas pedagógicas em relação à aprendizagem da criança.
Analisar e recuperar as histórias das brincadeiras, das músicas, das danças, do
teatro e dar continuidade na contação de histórias, com projetos elaborados e
apresentados pelos alunos.
Alguns fatores observados e trabalhados como: leitura e reflexões de textos
mensagens, letra de música, poesia, jogos, atividades individuais e coletivas, filmes
desenhos, projetos.
Produção de textos, questionários, resenhas, relatórios, murais.
Confeccionar e aprender a utilizar os materiais elaborados.
Organização de uma brinquedoteca.
TEXTOS ESTUDADOS:
Aprender tem que ser gostoso; Maria augusta Sanches Rossini.
As escolas como “centro Vital”; Emily deMoor
As Famílias; Anthony Giddens.
A participação da família na prática curricular da educação infantil; Teresa
Régia e Araújo de Medeiros.
O trabalho com as famílias; Sonia Kramer
Formas de explorar histórias e contos com as crianças; Revista do Professor,
abr/jun. 2001.
Brincar de poesia; Manuela Valim, Revista do Professor, jan/mar.2007
Lendo com prazer; Andreza da Silva Vargas. Revista do Professor
jan./mar.2007
Desemaranhando o “Mistério” do brincar;
Pequena contribuição à história dos jogos e das brincadeiras;
O brincar e o aprender;
O jogo e suas aplicações;
Arte e seu ensino, uma questão ou várias questões;
Histórias infantis rimam com teatro e respeito às diferenças;
A LDB e a Educação Infantil;
História Infantil;
Brinquedos;
Trabalho educacional e trabalho político: o texto é possível?
Trabalho, profissão e escolarização: revisando conceitos;
Trabalho e educação;
Processo de trabalho e Processo de conhecimento;
Uma escola, muitas culturas.
AVALIAÇÃO
A qualidade educativa implica consciência crítica, portanto, considerar o ensinar,
o que ensinar, como, e porquê, estão intrínsecos ao processo de avaliar. Deve ser
coerente com os objetivos educacionais, levar em consideração a necessidade de uma
ação coletiva entre os participantes do processo.
Aprender assim deixará de ser um ato mecânico, repetitivo e fragmentado;
passando a ser um processo ativo, onde o aluno é sujeito de sua própria aprendizagem.
A avaliação dar-se-à em processo, no decorrer do ano letivo, em função do
comprometimento, da pontualidade, da assiduidade, da participação e do interesse de
cada aluno nos diferentes espaços e lugares e em cada momento dos trabalhos e das
atividades propostas. Serão avaliados todos os trabalhos elaborados, apresentados,
executados e entregues.Como também nas dinâmicas, leituras relatórios,
apresentações orais trabalhos escritos, atividades construídas
A Avaliação deve ser objeto de estímulo para o estudante, levando-o a querer o
desenvolvimento intelectual, pois o conteúdo é importante e significativo,por isso a
avaliação será individual, coletiva sempre avaliando o conteúdo os objetivos e as
estratégias.Para isso serão utilizados os mais diversos instrumentos tais como:Provas
escritas e orais,Pesquisas, trabalhos individuais e em grupo, apresentação de trabalho
tarefas, desenvolvimento e participação em projetos,trabalhos e atividades extras
curriculares.
Recuperação Paralela
Caso o educando perceba que seu desempenho não está satisfatório, deverá
procurar o professor e verificar quais as atividades que “ele” não fez ou não atingiu os
(o) objetivos esperados.neste caso, o professor marcará uma nova data para que
possam refazer, entregar e ou apresentar suas atividades, tendo assim uma nova
oportunidade de aprender.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APPLE, Michael W. Educação e Poder.Editora Artmed.2ª edição-2002
GADOTTI, Moacir. Autonomia da escola princípios e propostas.Editora Cortez 6ª
edição. 2004
GIDDENS, Anthony .Sociologia Editora Artmed.4ª edição 2005
GOMEZ. Carlos Minayo ;NOSELLA Paolo;Trabalho e Conhecimento: Dilemas na
Educação do Trabalhador.Editora Cortez . 5ª edição 2004.
JAPIASSU. Ricardo.Metodologia do ensino de teatro. Editora Papirus. 4ª Edição
2005.
KRAMER. Sônia: Com a Pré-escola nas mãos. Editora Ática. 14ª edição 2005
LOPES. Maria da Glória; Jogos na educação Criar fazer jogar. Editora Cortez 4ª
edição, 2001
MANFRED.Silvia Maria.Educação Profissional no Brasil.Editora Cortez 2002
MOYLES, Janete R. Só Brincar.Editora Artmed 1ª edição 2002.
PÁTIO, Revistas ano 2004 novembro janeiro .Ano 2006 agosto outubro
PROFESSOR, Revista ano 2001-abril a junho, Outubro a dezembro
RIZZI. Maria Christina de Souza. Inquietações e mudanças no ensino da arte.
Editora Cortez 2ª edição 2003
RICHTER, Ivone Mendes .Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das
artes visuais. Editora Mercado das letras. 1ª edição- 2005.
ROSSINI, Maria Augusta Sanches. Aprender tem que ser gostoso. Editora Vozes 3ª
edição, 2004
4ª SÉRIE
Número de horas: 200 h/a
Eixo Temático: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
OBJETIVOS
A ação docente deve garantir que os alunos contextualizem os conteúdos
desenvolvidos nas aulas, através das disciplinas, com a pratica social, e também
vivenciem as praticas pedagógicas nas escolas de 1ª a 4ª série dos anos iniciais.
Garantir ao futuro professor, através da Pratica de Formação, a oportunidade de
desenvolver de fato a práxis pedagógica e educativa, a partir das teorias estudadas
durante o curso.
Enfatizar a ação docente, as práticas pedagógicas e a formulação da didática
para as diferentes fases da Educação Infantil e das séries iniciais do ensino
fundamental, no sentido da reflexão e da operacionalização em situações concretas nas
escolas.
Nesta fase será importante a seleção e a elaboração de materiais didáticos. A
pesquisa exaustiva em torno dos livros didáticos, das propostas pedagógicas das
escolas e dos professores em cada fase ou séries.
Questões norteadoras do eixo: os alunos deverão responder a questões relacionadas
ao manejo de turma, a utilização de recursos didáticos, aos conteúdos científicos a
serem desenvolvidas nas aulas, através das disciplinas, com a prática social, e também
vivenciem as práticas pedagógicas de 1ª a 4ª série dos anos iniciais.
É importante que se garanta a oportunidade de desenvolver de fato a práxis
pedagógica e educativa, a partir das teorias estudadas durante o curso.
ATIVIDADES METODOLÓGICAS
A ação docente deve garantir que os alunos contextualizem e vivenciem os
conteúdos aprendidos nas aulas das disciplinas, através das práticas pedagógicas.
Nesse sentido o futuro professor desenvolve a práxis profissional, ou seja, elabora a
prática educativa, a partir das teorias estudadas.
METODOLOGIA
Elaborar material didático e fazer a seleção adequada dos mesmos;
Desenvolver técnicas de ensino adequadas ao conteúdo e série da
criança;
O estágio será desenvolvido primeiramente com crianças de 0 a 06 anos
de idade. A seguir com crianças de 07 a 10 anos de idade;
Elaborar relatório descritivo e reflexivo sobre as atividades desenvolvidas.
14- AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO
A avaliação da Prática de Formação deve ser processual e diagnóstica, ou seja,
desenvolver-se de forma diferente da avaliação atrelada à classificação e
hierarquização. Desta forma ela assume um caráter integrador, no sentido de estar
presente em todo o processo da prática. Neste sentido, a avaliação é um ato
pedagógico que ocorre no interior da escola, a qual por sua vez, está inserida num
determinado contexto social. Isto significa que para assumirmos uma avaliação na
escola noutra concepção, é preciso termos compreensão dessa instituição no contexto
das relações sociais.
Para que a avaliação seja considerada um processo investigativo contínuo do
fazer pedagógico, que se articula com a Prática de Formação faz-se necessário um
trabalho coletivo de formação teórico-prático com todos os educadores juntamente com
a Prática de Formação a qual é uma disciplina integradora do currículo.
A avaliação da Prática de Formação deve considerar alguns critérios no
momento da avaliação da prática docente:
Analisar os problemas e conflitos enfrentados pelos alunos docentes no
momento da prática;
Verificar a existência de momentos de reprodução e/ou construção do
conhecimento no âmbito da prática docente, e também da avaliação da
aprendizagem pelos alunos.
Indicamos que a avaliação deve ser encarada pelo professor da Prática de
Formação, com um processo investigativo, pois é dessa forma que possibilita ao
professor analisar os progressos ou os aspectos que necessitam de orientação para
continuar o processo de construção. Assim o professor estará exercendo sua função de
orientador, de mediador entre os futuros professores, e os conhecimentos
sistematizados, buscando e testando maneiras de facilitar o trabalho deste professor.
De acordo com o Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Amâncio
Moro, a avaliação se compõe de uma proposta que extrapola a medida de desempenho
escolar, é um processo que vem sendo construído a partir da idéia de resolução de
problemas na medida que se observa a realidade e assim elabora-se o diagnóstico.
Sendo instrumento de verificação, a avaliação deve ser criteriosa, de forma que
seus resultados propiciem a retomada dos objetivos não atingidos; a compreensão dos
problemas de desempenho; ressignificando assim a proposta de ensino.
Essa concepção de avaliação deve estar embasada em valores humanos que
precisam estar presentes em qualquer processo avaliativo, tais como: responsabilidade,
ética, organização estética e qualidade. Garantir a meta de qualidade de desempenho
para todos, no sentido de aquisição dos conhecimentos, indo além do quantitativo.
A qualidade educativa implica consciência crítica, portanto, considerar o ensinar,
o que ensinar, como, e porquê, estão intrínsecos ao processo de avaliar. Deve ser
coerente com os objetivos educacionais, levar em consideração a necessidade de uma
ação cooperativa entre os participantes do processo.
Aprender assim deixará de ser um ato mecânico, repetitivo e fragmentado;
passando a ser um processo ativo, onde o aluno é sujeito de sua própria aprendizagem.
A Avaliação deve ser objeto de estímulo para o estudante, levando-o a querer o
desenvolvimento intelectual, pois o conteúdo é importante e significativo, por isso a
avaliação será individual, coletiva sempre avaliando o conteúdo, os objetivos e as
estratégias. Para isso serão utilizados os mais diversos instrumentos tais como: Provas
escritas e orais, Pesquisas, trabalhos individuais e em grupo, apresentação de trabalho,
tarefas, desenvolvimento e participação em projetos, trabalhos e atividades extras
curriculares.
Nesta compreensão, a avaliação da aprendizagem no ensino não será um ato
isolado, mas sim um ato integrado com todas as outras atividades pedagógicas;
enquanto se ensina, se avalia, ou enquanto se avalia se ensina, numa práxis
pedagógica em que todos os momentos são de desenvolvimento e aprendizagens.
A escola é vida, é desenvolvimento, é transformação. Na sua organização,
avalia, superação do senso comum e da desigualdade. Ela resolve seus problemas,
interroga, torna-se autônoma, responsável e educadora. Busca no espaço escolar e se
projeta para o futuro. O processo avaliativo se constitui de forma a privilegiar o
desenvolvimento e transformação do aluno para o saber sistematicamente organizado,
considerando principalmente o processo e desempenho critico, individual e coletivo,
como também a construção de sentido significativo sobre o objeto ensinado e
pesquisado e os elementos a eles relacionados.
Segundo Luckesi, articulada à função formativa da avaliação estão outras quatro
funções que devem se considerar no processo avaliativo:
a função de propiciar a auto compreensão tanto do educando quanto do
educador;
a função de motivar o crescimento;
a função de aprofundamento da aprendizagem;
a função de auxiliar a aprendizagem.”
A0valiar nessa perspectiva significa incorporar ao trabalho pedagógico a síntese
ação reflexão-ação.
É importante considerar na perspectiva da avaliação diagnóstica, qualitativa,
portanto formativa, algumas sugestões de práticas:
a discussão entre professores, da formação geral e da formação profissional,
sobre o desempenho dos alunos;
a organização das produções dos alunos possibilitando uma visão global do
desenvolvimento de cada um;
o acompanhamento através de registros diários do desempenho dos alunos
nas diferentes disciplinas;
a apreciação sobre as produções dos alunos, na perspectiva de indicar os
acertos e também os “erros”, sinalizando para a superação dos mesmos;
a valorização do que foi produzido no sentido de estimular os alunos a
buscarem as melhores soluções para a resolução de situações-problemas;
o desenvolvimento de novos comportamentos no sentido de mostrar para os
alunos que a avaliação não se resume apenas na atribuição de notas;
a definição com clareza pelos professores dos pontos de chegada e dos
critérios, articulados aos conteúdos trabalhados de cada disciplina;
o replanejamento a partir de diagnóstico realizado;
a compreensão de que a aprendizagem é processual e dialética;
a compreensão de que os resultados de provas não podem ser utilizados
como o único indicador do desempenho dos alunos, e que as mesmas
somadas a outros instrumentos de avaliação, pode representar um elemento
coerente no conjunto das práticas avaliativas;
a apresentação no Conselho de Classe de todas as produções realizadas
pelos alunos para discussão, na perspectiva da troca de idéias entre todos os
professores antes de se chegar a uma apreciação final.
Nesse sentido o professor realizará quantas avaliações desejar ou necessitar
durante o semestre, e no final de cada semestre realizará o percentual somatório,
resultando na média final.
A proposta de recuperação paralela será acompanhar os educandos para que
percebam seu desempenho, e quando não satisfatória sua aprendizagem, junto com o
professor verificar quais os conteúdos não assimilados. Verificando a não
aprendizagem provocar outras situações para que se realizem novas acomodações,
refazendo os mesmos
conteúdos com estratégias diferentes criando assim outra oportunidade de aprender e
assimilar os conteúdos.
A cidadania assim construída passa a ser um compromisso público integrado à
personalidade de cada um, onde a efetivação do ser ético acontecerá em todas as
dimensões.
CRITÉRIOS A SEREM OBSERVADOS NOS CASOS DE PEDIDO DE REVISÃO DE
RESULTADO FINAL
No encerramento do período letivo, alguns alunos solicitam revisão de resultado
final por sentirem-se “injustiçados” diante da reprovação. Como é direito do aluno,
previsto no Regimento do Estabelecimento de Ensino, solicitamos que a escola
providencia os documentos abaixo relacionados para verificação da Comissão do NRE
de modo a sistematizar o processo.
Cópia do calendário escolar comprovando que foram ministrados os 200 dias
letivos;
Copia do livro de chamada do professor onde se possa avaliar a situação do
aluno no tocante a presenças, avaliações e recuperações paralelas;
Cópia do planejamento anual da disciplina para que seja confrontado com os
registros no livro de chamada do professor;
Cópia da ata do Conselho de Classe onde se decidiu pela retenção de aluno. É
importante que na ata estejam descritos os critérios utilizados pelo conselho;
Cópia das atas bimestrais, trimestrais ou semestrais (de acordo com o regime
adotado pelo estabelecimento);
Comprovação de que os pais do aluno estavam inteirados da situação escolar
do aluno durante todo o ano letivo;
Cópia da parte da Proposta Pedagógica do Estabelecimento onde discorre
sobre a avaliação; Cópia da parte do Regimento Escolar do estabelecimento
onde se discorre sobre prazos de recursos.
15- LEGISLAÇÃO QUE NORMATIZA A PRÁTICA DE FORMAÇÃO
LDB 9394/96, artigo 82, parágrafo único;
Parecer 35/03 do CNE/CEB, que trata das “Normas para a organização de
Estágio de alunos do Ensino Médio e de Educação Profissional”;
Deliberação 010/99, artigo 10, alíena “b”, do inciso II e parágrafo único;
Resolução nº 01/04 do CNE/CEB que “ estabelece as Diretrizes Nacionais para a
organização e a realização de Estágio de alunos da Educação Profissional e do
Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especial e EJA”.
Parecer 01/99 CNE/CEB;
Resolução 02/99 CNE/CEB.
16- RELAÇÃO NOMINAL DOS ALUNOS POR TURMAS 2008
0 PROFª LENI 3º ANO TURMA: A SEGUNDA-FEIRA MATUTINO
ALUNO
01 Andressa C. Antonello
02 Bárbara Lorena Glaba
03 Carina Possamai Rodrigues
04 Cristina Luzitani
05 Fabieli Herrero
06 Gerle Bontempo
07 Gilmara Custódio Kerkhoven
08 Gisele Beserra da Silva
09 Grindier Forte
10 Jéssica Postal
11 Marli Amara Barbosa
12 Patrícia Ferreira Barbosa
PROFª LENI 3º ANO TURMA: B SEGUNDA-FEIRA VESPERTINO
ALUNO
01 Alessandra Luzia Drzenicki
02 Bruna Emiliano
03 Camila Scuzziatto
04 Cristiane Pacheco
05 Daniela de Almeida
06 Gilson da Rosa
07 Itamara de Oliveira Ladaninsky
08 Juliana Bandiera
09 Juliana Maia
10 Maiara Benevenuto dos Santos
11 Mariani Damasceno de Paula
12 Marli Teixeira
13 Meirielle Moreira
14 Neiva Fátima da Rosa
PROFª LENI 3º ANO TURMA: C QUARTA-FEIRA MATUTINO
ALUNO
01 Adriele Quadros Citon
02 Ana Claudia Ribeiro
03 Ana Paula Vitali
04 Ângela Maria Daí
05 Bianca Pfeffer
06 Camila Nayane da Silva
07 Cristiane Taise dos Santos
08 Gislaine Patrícia dos Santos Zaquetti
09 Itamara Bettega Turcatto
10 Jéssica Mariany Dias Barbosa
11 Juliano Mezzaroba
12 Maicon de Oliveira
13 Maisa Ruela
14 Micheli Steffler Kocineski
15 Thais Reollon
16 Tassiane Aparecida Gamba
PROFª LENI 2º ANO TURMA: A TERÇA-FEIRA MATUTINO
ALUNO
01 Aline Lubenow
02 Ana Cristina do Amaral
03 Ana Paula Postal
04 André Luiz Pacheco de Miranda
05 Angela Irma Aparecida Ferreira
06 Ariane Cris Barrankiewcz
07 Claudia Gomes de Santana
08 Emanueli Gonçalves Baretta
09 Fernanda Ramos Dias
10 Fernando da Silva Boreck
11 Gabriela Saorin
12 Joceli Belon
13 Kátia Bomfim Ribeiro
14 Luana Bontempo
15 Malú Tatiane Gronefeld Marcello
16 Simone Borges
PROFª LENI 2º ANO TURMA: B TERÇA-FEIRA VESPERTINO
ALUNO
01 Ana Paula Queiroz dos Santos
02 Andréia Nogueira
03 Cristiane Fernanda Schliech
04 Daiane Rodrigues Plantico
05 Dienifer Kelli Sarzi Borges
06 Ellen Utzig
07 Erivaldo José da Silva
08 Franciele de Assumpção
09 Jucéia Bandieira Sebim
10 Laudiene Soares
11 Leonilda dos Santos
12 Letícia Lipaus
13 Márcia Natália Thomas
14 Marcos de Souza
15 Marta Regina Lemos
16 Mayara Belon dos Santos
17 Vanessa da Silva
PROFª ADELIR 4º ANO TURMA: A TERÇA-FEIRA VESPERTINO
ALUNO
01 Anelise Pereira
02 Angelita da Rocha Lopes
03 Aniria Zacaria de Lima Rocha
04 Cenira Celeste Gonçalves Ribeiro da Silva
05 Elias André de Jesus
06 Elis Regina Furlanetto
07 Flávia Ferraz
08 Idalves Damasceno
09 Letícia Frederico
10 Lílian Kesia Muniz de Souza
11 Neuza Maria Scapa
12 Rosangela Tofoli Silva
13 Valdinéia Aparecida Soares Dias
PROFª ZELI 4º ANO TURMA:B QUINTA-FEIRA MATUTINO
ALUNO
01 Adriana Esperança da Conceição Lozowei
02 Amábile Cristina Bartholomeu Fernandes
03 Carla Ribeiro da Silva
04 Cleci da Cruz Martins
05 Dirlei Dalmas Postal
06 Graziela Alves
07 Gyessica Rayzi Tavares
08 Katielli Cris Guisolf
09 Silvana Gonçalves Ribeiro
10 Mídia Felipe Estevam
11 Soraya Bezerra Bonadiman
12 Taís Gisele dos Santos
PROFª: ADELIR 4º ANO TURMA: C QUINTA-FEIRA
ALUNO
01 Adriana Baumgratz
02 Adriana dos Santos
03 Aline Cristina Chagas
04 Amanda Lira
05 Anália Cristina Rocha Ramalho
06 Andréa de Freitas Zacarias
07 Bruna Paradz
08 Camila Riscarolli
09 Dieiny Roana Brandim Soares
10 Flávia Nissel
11 Ivonete Pinheiro
12 Joelma Daniel
13 Luana Souza da Silva
PROFª LENI 1º ANO: A QUARTA-FEIRA VESPERTINO
ALUNO01 Clarice Aparecida Gonzaga02 Diego Cavalheiro Pereira 03 Douglas de Lima Alves da Rocha04 Eliana Aparecida Miranda05 Fernando José Miranda06 Gleice Aparecida Roque07 Jéssica Custódio08 Josiane da Silva09 Lucimara K. Jandrey10 Maria Eloísa Faion Prestes11 Pamela Assis do Prado
PROFª ADELIR 1º ANO: B QUINTA-FEIRA VESPERTINO
ALUNO
01 Andrielle Dotti Faria
02 Bruna Jéssica Damasceno Xavier dos Santos
03 Catiane Pasetti
04 Cinthia Pfeffer
05 Elisangela Rosa dos Santos
06 Emanuella de Souza
07 Gleice Daine Domingos Rufino
08 Jéssica Feil
09 Simone Forte
10 Tatiane Barne
PROFª MARLOVE 1º ANO: C SEXTA-FEIRA MATUTINO
ALUNO
01 Alessandra Schemberg Alves
02 Bárbara Negrello
03 Bruna Carina Ceri
04 Bruna Gracieli Bontempo
05 Daiane Huppers
06 Daniele L. dos Santos
07 Jéssica Cristina de Araujo
08 Jéssica de Oliveira Gabana
09 Emanuelli Barbosa Gobbi
10 Fernanda Ribeiro
11 Franciele Cristina de Araujo
12 Herika Maria Devéns
13 Lidiane C. Faligurski
14 Luciana Kelly Jandrey
15 Patrícia Oliveira Cristo
16 Simone Maria Batista
Tatiane Wurlitzer
Vanderléia Angélica Bontempo
PROFª ADELIR 1º ANO: D SEXTA-FEIRA VESPERTINO
ALUNO
01 Claudete Santiago
02 Caroline Beltramim
03 Claudiane Leonarda Bergamin
04 Jocelene da Silva
05 Jocimara Menon Vanderlinde
06 Larissa Chaves Crestane
07 Luciane Cristina Garcia
08 Mariani
09 Mirian Caroline Pereira
10 Poliana Pereira dos Santos Exterkotter
11 Roseli de Miranda Gonçalves
12 Shaiane Ribeiro Pinto
ANEXOS
COLÉGIO ESTADUAL AMÂNCIO MORO
ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E NORMAL
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS
INICIAIS DO
ENSINO FUNDAMENTAL – MODALIDADE NORMAL
AUTORIZAÇÃO DE REPOSIÇÃO DA PRÁTICA
___________________________________________, aluno(a) da __________
série _____ do CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL – NIVEL MÉDIO, do Colégio Estadual
Amâncio Moro Ensino fundamental, Médio e Normal apresentou justificativa da falta do
dia ____/_____/_____, portanto, deverá repor sua atividade prática presencial no dia
____/_____/______, na escola e ou instituição
_________________________________________ no período da _____________ na
série ______.
É obrigação do estudante, entrar em contato com o supervisor e com a escola
e/ou instituição, onde irá fazer a reposição de estágio, comunicando com antecedência
o período e data de realização da prática, apresentando a autorização de reposição
devidamente preenchida e assinada pelo supervisor.
A reposição deverá ser na mesma classe indicada na autorização para completar
a carga horária.
_______________________ ___________________________
Coordenadora de Prática de Formação Professor
Aluno(a)_____________________________________Corbélia ______________
Obs. Após a reposição e assinatura do professor será entregue ao coordenador para
arquivo na pasta do aluno(a).
COLÉGIO ESTADUAL AMÂNCIO MORO
ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E NORMAL
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS
INICIAIS DO
ENSINO FUNDAMENTAL – MODALIDADE NORMAL
AUTORIZAÇÃO DOS PAIS OU RESPONSÁVEL PARA A
REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES PRÁTICAS
Senhores Pais:
Comunicamos que seu filho(a) deverá freqüentar obrigatoriamente às
05 aulas de Estágio Supervisionado, todas as semanas, no período da
__________________ nas _______________________________.
Esclarecemos que o Estágio Supervisionado é de fundamental
importância para o Curso de Formação de Docentes e que a freqüência às aulas é
obrigatória, portanto o aluno deverá apresentar uma freqüência de 100%, caso contrário
poderá ser retido na série. Informamos que o dia poderá variar, porém o Estágio será
apenas uma vez por semana .
Por ser menor de idade, autorizo meu (minha) filho(a)
______________________________________________________________________
Aluno(a) da_____série_______, do Curso de Formação de Docentes, a estagiar em
horários e locais determinados pelo Colégio e pela Coordenadora de Estágio
Supervisionado.
Agradecemos sua compreensão e apoio e nos colocamos a disposição para
esclarecer dúvidas se houverem
Assinatura do pai ou responsável: ____________________________________
CPF:____________________________ RG:_______________________
Corbélia _____/____________/______
___________________________________
Coordenadora de Prática de Formação
COLÉGIO ESTADUAL AMÂNCIO MORO - EFMN
CORBÉLIA – PARANA
Senhores Pais:
Comunicamos que seu(a) filho(a) ______________________________ por estar
freqüentando a 1ª serie _______do Curso de Formação de Docentes deve
obrigatoriamente comparecer nas 5 aulas de Estágio Supervisionando, todas as
semanas no período da ______as ______ ou ____________________.
Esclarecemos que o dia poderá variar, porem seu filho só vira uma vez por
semana e que a freqüência as aulas é obrigatória podendo o mesmo (a) ser reprovado,
pois, é fundamental a formação de novos professores, apresentar uma freqüência
100% nas aulas de estágio.
Agradecemos sua compreensão e apoio e nos colocamos á disposição para
esclarecer dúvidas se houverem.
Profª. de Estágio: _______________________________________
Coordenadora de Curso:___________________________
Corbélia,____/_____/_____
Ciente:___________________________________
Pai/Responsável ou Aluno
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ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E NORMAL
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS
INICIAIS DO
ENSINO FUNDAMENTAL – MODALIDADE NORMAL
TERMO DE COMPROMISSO
A Prática de Formação é a disciplina articuladora e integradora de todas as
disciplinas do curso, portanto obrigatória porque visa propiciar ao aluno (a) reflexão e
compreensão da prática do trabalho na sua futura atividade profissional. Conforme
matriz curricular o educando só receberá certificado após cumprimento da carga horária
prevista em lei, atendendo a legislação vigente (Del. 10/05 do CEE) que determina para
curso de Formação de Docente a seguinte carga horária na disciplina de Prática de
Formação:
800horas/aulas no decorrer dos 04 anos do curso; sendo distribuídas em
200horas/aulas em cada ano letivo e 05 horas/aulas semanais com presença
obrigatória.
Os alunos (as) terão aulas de Estágio no período matutino com horário das 07:40
às 12:00 – e vespertino das 13:00 as 17:10.
O uso do uniforme é obrigatório nas dependências do Colégio como também nas
Escolas e Instituições.
O Estágio será supervisionado e acompanhado pela professora da turma, pela
Coordenação de Estágio e sempre que possível por professores do núcleo comum.
Todos os itens deverão ser respeitados, portanto estou ciente que terei que
cumprir a carga exigida por lei e aceito as normas determinadas pelo conselho Estadual
de Educação, Secretaria de Estado da Educação do Paraná e pelo Conselho Nacional
de Educação/Câmara de Educação Básica(DF).
Aluno(a)_______________________________________série______Período________
___
Corbélia______________________________
COLÉGIO ESTADUAL AMÂNCIO MORO
ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E NORMAL
TERMO DE CIÊNCIA E COMPROMISSO
Eu,
____________________________________________________________________
aluno(a) do curso de formação de docentes, turma ___/___/___ estou ciente da minha
aprovação em 2006, pelo conselho de classe nas disciplinas:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______
Assumo o compromisso de esforçar-me em 2007, cumprindo com meus deveres
de aluno, quanto a freqüência, produção em sala de aula, estudar para as avaliações,
fazer trabalhos, pesquisas e aprofundar-me nos conteúdos trabalhados, buscar
alternativas para as dificuldades que surgirem e cumprir a carga horária do Estágio
Supervisionado.
Estou ciente de que caso não cumpra o determinado poderei comprometer o
resultado do ano letivo.
Ciente:
Aluno(a)_______________________________________________________
Corbélia,____ de ____________________ de ________.
Coordenadora do Curso
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL - NÍVEL MÉDIO -
MODALIDADE NORMAL - 2007 CADASTRO DO ESTAGIÁRIO
FICHA DE APRESENTAÇÃO
Nome do
aluno nº
Série
Fon
e
Celular Data de
nasciment
o
RG nº CPF:
Endereço
residencial
Cidade CEP
Local de
trabalho
Endereço
comercial
Escola
para
estágio
Periodo
Turm
a
Apresenta problemas de
saúde? Precisa de algum cuidado especial? Observações AssinaturasEstagiário Coordenador de estágio
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ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E NORMAL
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INICIAIS DO
ENSINO FUNDAMENTAL – MODALIDADE NORMAL
AUTORIZAÇÃO DE REPOSIÇÃO DA PRÁTICA
___________________________________________, aluno(a) da __________ série
_____ do CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL – NIVEL MÉDIO, do Colégio Estadual
Amâncio Moro Ensino fundamental, Médio e Normal apresentou justificativa da falta do
dia ____/_____/_____, portanto, deverá repor sua atividade prática presencial no dia
____/_____/______, na escola e ou instituição
_________________________________________ no período da _____________ na
série ______.
É obrigação do estudante, entrar em contato com o supervisor e com a escola
e/ou instituição, onde irá fazer a reposição de estágio, comunicando com antecedência
o período e data de realização da prática, apresentando a autorização de reposição
devidamente preenchida e assinada pelo supervisor.
A reposição deverá ser na mesma classe indicada na autorização para completar
a carga horária.
__________________________ ___________________________
Assinatura Coordenação de Estágio Assinatura Professor
Ou Coordenação de Curso
Aluno(a)_____________________________________Corbélia ______________
Obs. Após a reposição e assinatura do professor será entregue ao supervisor
para arquivo na pasta do aluno(a).
ITEM AVALIADO (Professor Regente, você pode escrever as
respostas logo após a pergunta, se necessário use o verso da
folha).
NOTA
1,0 A
10,01) A(o) aluno(a) demonstrou entusiasmo durante a AÇÃO
DOCENTE?
2) Estava bem organizado? (uniforme, diário, materiais
didáticos etc)?
3) Demonstrou domínio (conhecimento) dos conteúdos
trabalhados?
4) Os conteúdos e atividades estavam de acordo com a série e
a turma?
5) Enriqueceu as aulas com técnicas e materiais pedagógicos
que chamaram a atenção dos alunos?
6) Como foi o relacionamento com os alunos? Manteve o
domínio e a atenção da turma durante as explicações e as
atividades?
7) Preocupou-se com a aprendizagem do coletivo?
8) Acompanhou e atendeu os alunos em sua individualidade
(considerando que cada aluno aprende de maneira e ritmo
diferentes)?
9) Realizou atividades para avaliação dos conteúdos
trabalhados?
10)Na sua avaliação (concepção) a AÇÃO DOCENTE desta (e)
aluna (o) pode ser considerada:
( ) INSUFICIENTE (não atingiu os objetivos)
( ) REGULAR (atingiu parte dos objetivos)
( ) BOA ( Atingiu os objetivos, mas pode melhorar mais)
( ) ÓTIMA ( atingiu plenamente os objetivos)
( ) até 50
( ) 5,0 a
6,0
( ) 6,0 a
8,0
( ) 8,0 a
10,0011)Dê o seu parecer a respeito da AÇÃO DOCENTE
Aspectos
positivos:______________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
Aspectos a serem melhorados:
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
Outros aspectos a serem observados:
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
Neste
item não
precisa
atribuir
nota.
12) RESULTADO FINAL (NOTA)
Obs: Professor Regente, não precisa preencher este item, quem
fará a média final é a Professora de Estágio.
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS
INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL - 2008
FICHA DE AVALIAÇÃO – PRÁTICA DE FORMAÇÃO
AÇÃO DOCENTE
IDENTIFICAÇÃO:
Estagiário(a): _______________________________________________________
Avaliador(a):___________________________________Função:______________
Escola:____________________________________________________________
Série em que realizou a AÇÃO DOCENTE: _________________Período: ______
bimestre: _____
A PRÁTICA DE FORMAÇÃO visa propiciar ao aluno reflexão e compreensão
das teorias estudadas e suas relações com o trabalho. A vivência da prática desenvolve
a crítica construtiva, oportunizando a reconstrução do conhecimento através da
pesquisa. Os itens relacionados abaixo serão observados com o objetivo de refletir
sobre a AÇÃO DOCENTE das (os) alunas (os), com o intuito de aprimorá-los, para
posterior formulação de propostas de intervenção pedagógica voltadas para a
organização do trabalho pedagógico escolar.
________________________________
__________________________________
Professor Regente Professora de Prática de
Formação
________________________________
__________________________________
Diretora da Escola Coordenadora de Prática de
Formação
________________________________ _____/______/_______
Aluna (o) estagiária (o)
Carimbo da escola concedente do estágio.
Ter
mo de Convênio de Cooperação Técnica que entre si celebram o Colégio Estadual
Amâncio Moro - EFMN e a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes
do Município de Corbélia, para fins que especifica.
De um lado, o Colégio Estadual Amâncio Moro – EFMN, situado à rua Margarida, 504,
nesta cidade de Corbélia-Pr, neste ato representado pela diretora VERA TEREZINHA
MEIER KURPIEL, RG nº 3.112.503-0, doravante denominado simplesmente de CEAM
e de outro lado, a Secretária de Educação, cultura e Esportes deste município, situada
à rua Amor Perfeito nº 1640, neste ato representada pela secretária MARIA JOSÉ
GOTTARDO, RG nº 1.340.263-9 doravante denominada SEMED, resolvem celebrar o
presente Termo de Convênio de Cooperação Técnica, mediante cláusulas e condições
a seguir:
Cláusula primeira: - do objeto:
O presente Termo de Convênio tem por objetivo propiciar oportunidade de estágio aos
alunos do Colégio Estadual Amâncio Moro – EFMN, especificamente do Curso de
Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental em Nível Médio (Modalidade Integrado), visando o aperfeiçoamento
técnico, através de práticas compatíveis com a natureza do curso e promover a
integração entre as entidades conveniadas e a comunidade, conforme Plano de
Estágio.
Cláusula segunda: - do vinculo empregatício:
A aceitação de Estágio pela SEMED, nas dependências das unidades escolares, não
configurará vínculo empregatício, pelo que fica a mesma desobrigada de encargos
sociais e trabalhistas.
Parágrafo Único: a vinculação do estagiário às atividades da SEMED, será fixada
através de Termo de Compromisso entre os mesmos, com a participação do CEAM.
Cláusula terceira - do horário:
A jornada de atividades de estágio a ser cumprida pelo estagiário, deverá ser no
período diurno.
Parágrafo Único – nos períodos de férias escolares não haverá jornada de estágio.
Cláusula quarta – das atribuições:
1. Compete ao CEAM:
1.1 – Proceder a pré-seleção dos estagiários e encaminhá-los às escolas ou
entidades onde ocorrerá o estágio ou entrevista;
1.2 – Elaborar, em comum acordo com a SEMED, o Plano de Estágio do aluno,
prestando-lhe esclarecimentos sobre as atividades a serem desenvolvidas;
1.3 - Fixar escalas de atividades e o controle de freqüência;
1.4 – Proceder à supervisão do estágio, por intermédio do Coordenador de Estágio e
do Professor de estágio vinculado ao Curso de Formação de Docentes, visando
atender às necessidades do estagiário;
1.5 – Reunir Coordenador de Curso e Coordenador de Estágio, sempre que
necessário, com o representante da SEMED, para exame de assuntos referentes ao
estágio.
2. Compete a SEMED:
2.1 – Atribuir ao estagiário tarefas compatíveis com a natureza do curso, de acordo
com as atividades previstas no Plano de Estágio;
2.2 – Oferecer condições físicas e materiais indispensáveis ao desempenho do
estagiário;
2.3 – Exercer orientação adequada, visando atender as necessidades do estagiário;
2.4 – Aceitar nas dependências de suas unidades escolares, o Coordenador de
Estágio e o Professor de Estágio para trabalhos de supervisão, avaliação do
estagiário e outras que se fizerem necessárias;
2.5 – Comunicar ao CEAM, através do Coordenador de Estágio, qualquer
irregularidade na realização do estágio;
2.6 – Estabelecer as Escolas Municipais e os Centros de Educação Infantil onde os
alunos poderão realizar o estágio;
2.7 – Determinar que o professor regente da classe estagiada permaneça em tempo
integral em sala de aula.
Cláusula quinta – da vigência e alterações:
A vigência do presente Termo de Convenio iniciar-se-á no ato da assinatura pelas
partes interessadas e encerrar-se-á juntamente com o calendário escolar do ano
letivo em curso, podendo ser prorrogado e?ou alterado a cada ano, mediante acordo
entre os participes.
E por assim estarem devidamente justos e acordados, os participes, inicialmente
nomeados, firmam o presente Termo de Convenio em 2 vias, de igual forma e teor,
na presença de 2 testemunhas abaixo assinadas.
Corbélia, 27 de fevereiro de 2008.
__________________________________
_______________________________
Vera Terezinha Meier Kurpiel – CEAM Testemunha
_________________________________
_______________________________
Maria José Gottardo – SEMED Testemunha