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“RECICLAR NÃO COMPENSA EM TERMOS AMBIENTAIS” OEIRAS: 21 442 51 00 • OEIRAS 2: 21 442 79 44 (M. Antas) • PAÇO D’ARCOS: 21 442 27 17 Ano XXII • Nº 263 Director: Paulo Pimenta FEVEREIRO 2011 Preço 1.25 e (IVA incluido) Aberto Sábado todo o dia www.ofetal.pt A Centenária Região Demarcada de Colares é conhecida pela qualidade dos seus vinhos, provenientes das exclusivas castas Ramisco e Malvasia de Colares plantadas nas manchas de areia de duna, em pequenos vinhedos trabalhados artesanalmente. (Re)descubra este vinho único! ADEGA REGIONAL DE COLARES, C.R.L. Al. Cor. Linhares de Lima, 32 • 2705-351 Colares Tel.: 219291210 • Fax: 2192880830 • E-mail: [email protected] Aberto ao público de 2ª a 6ª das 9h-13h e das 14h-18h • Sábados das 9h-13h “RECICLAR NÃO COMPENSA EM TERMOS AMBIENTAIS” RUI CAETANO PRESIDENTE DA HPEM MINISTRA INAUGUROU ESCOLA EM QUELUZ Destaques ROTÁRIOS DE CARNAXIDE SMAS DE SINTRA MOSTRA OBRA COLECTIVIDADE COMEMORA ANIVERSÁRIO FEIRA DO FUMEIRO MAIS UMA PRIMEIRA PEDRA MAIS UMA PRIMEIRA PEDRA

A Centenária Região Demarcada de Colares é conhecida pela ... Fevereiro2011.pdf · vezes, é porque não conseguem arranjar trabalho e não por opção própria, e muito menos

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“RECICLAR NÃO COMPENSA EM TERMOS AMBIENTAIS”

OEIRAS: 21 442 51 00 • OEIRAS 2: 21 442 79 44 (M. Antas) • PAçO d’ARcOS: 21 442 27 17

Ano XXII • Nº 263

Director: Paulo Pimenta

FEVEREIRO 2011

Preço 1.25 e (IVA incluido)

Aberto Sábado todo o diawww.ofetal.pt

A Centenária Região Demarcada de Colares é conhecida pela qualidade dos seus vinhos,

provenientes das exclusivas castas Ramisco e Malvasia de Colares

plantadas nas manchas de areia de duna, em pequenos vinhedos trabalhados artesanalmente.

(Re)descubra este vinho único!

ADEGA REGIONAL DE COLARES, C.R.L.

Al. Cor. Linhares de Lima, 32 • 2705-351 ColaresTel.: 219291210 • Fax: 2192880830 • E-mail: [email protected]

Aberto ao público de 2ª a 6ª das 9h-13h e das 14h-18h • Sábados das 9h-13h

“RECICLAR NÃO COMPENSA EM TERMOS AMBIENTAIS”

Rui caetano pResidente da HpeM

MINISTRA INAuguROu ESCOLA EM quELuz

destaques

■ rotários de carnaxide

■ smas de sintra mostra obra

■ colectividade comemora

aniversário

■ feira do fumeiro

MAIS uMA PRIMEIRA PEdRAMAIS uMA PRIMEIRA PEdRA

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O CORREIO DA LINHA | 25 Fevereiro 20112 ACTUAL

Comerciantes recebem prémios

A Associação Comercial e Empre-sarial dos Concelhos de Oeiras e da Amadora (ACECOA) en-tregou no passado dia 29 de

Janeiro no Palácio Ribamar, em Algés, os prémios relativos ao “Grande Pas-satempo de Natal 2010”.Segundo João Antunes, presidente da ACECOA, o passatempo teve como objectivo dinamizar o comércio local, dado que por cada 20 euros em com-pras que fossem feitas em lojas locais associadas os clientes tinham direito a um cupão no qual escreviam uma frase criativa que incorporasse a expressão “comércio local”.Na cerimónia, que contou com sala cheia, estiveram também presentes o presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, a presiden-te da Junta de Freguesia da Venteira, Carla Neves e o presidente da Junta de Freguesia de Algés, Joaquim Ribeiro. “Este concurso serviu para incentivar o comércio local, numa perspectiva de con-tribuir para a auto-estima dos comercian-tes”, afirmou o presidente da Câmara de Oeiras que realçou a “necessidade de se apostar na qualidade do atendimento do comércio local” e de o modernizar.Joaquim Ribeiro optou por apelar à união de todos os comerciantes, princi-

palmente “nesta época difícil” salientan-do que “Oeiras e Amadora são das poucas zonas com algum comércio activo”.Alda Pinto, uma das vencedoras afir-mou que “o centro comercial é muito ape-lativo devido à proximidade das lojas, no entanto o comércio local tem a vantagem de ter um atendimento mais personalizado”.Para além dos premiados estiveram também presentes alguns dos repre-sentantes das lojas aderentes. A loja “Armazéns Populares”, na Amadora, viu quatro dos seus clientes serem pre-miados sendo que a sua representante, Anabela Nunes, foi também uma das contempladas, tendo afirmado que as suas compras são “sempre feitas nos co-legas das lojas locais”.Quanto aos projectos que estão a ser feitos para promover o comércio local, João Antunes e Carla Neves explica-ram ao jornal O Correio da Linha a im-portância do projecto modcom que tem como objectivo modernizar e revitali-zar o “pequeno comércio”, bem como promover acções dirigidas ao mesmo. A presidente da Junta de Freguesia da Venteira mostrou-se ainda disponível para ouvir propostas que sirvam para dar vida ao comércio local.No total foram entregues 25 vales de compras, entre os 50 e os 600 euros, a descontar em lojas associadas da ACECOA.n

l Texto: raquel luís l Foto: J.r.

Mesa de honra que presidiu à cerimónia da entrega dos prémios

A Os Ministros da Justiça e da Cul-tura presidiram recentemente à inauguração do Centro de For-mação Novos Rumos, no Esta-

belecimento Prisional de Sintra, tendo aproveitado a efeméride para assinar um protocolo de colaboração entre os dois Ministérios. Co-financiado por fun-dos comunitários para desenvolvimento do Projecto «Rumos de Futuro», o novo Centro de Formação está instalado num edifício do Século XVIII, entretanto re-cuperado em grande parte com mão-de-obra prisional, e tem como função promover o desenvolvimento de ac-tividades formativas e sócio-culturais para reclusos, funcionários e entidades externas, dispondo de quatro salas de formação, quatro ateliês, uma mediate-ca, um auditório e um campo de jogos, permitindo agora aumentar em cerca de 100 o número de reclusos envolvidos em actividades formativas.A Direcção–Geral dos Serviços Prisio-nais e a Direcção–Geral do Livro e das Bibliotecas têm vindo a realizar de forma contínua acções de promoção da leitura e da escrita. O consumo de bens culturais

e artísticos molda os comportamentos sociais e tem impactos positivos numa inserção salutar na sociedade, e a pro-moção da leitura concorre para o desen-volvimento de competências acrescidas na interacção com a sociedade, cabendo ao Ministério da Justiça garantir a cria-ção de condições para a reinserção social dos reclusos e, ao Ministério da Cultura, assegurar a coordenação e a execução política integrada do livro não escolar, das bibliotecas e da leitura. O novo pro-tocolo estabelece formas de renovação e de aprofundamento da parceria entre os dois Ministérios a fim de dar continuida-de e consolidar a promoção e densifica-ção de hábitos de leitura e de escrita cria-tiva junto de uma população que deve ser abrangida nos objectivos do Plano Nacional de Leitura. Prevê novas inicia-tivas que enriquecerão de forma signifi-cativa a promoção da leitura, da escrita criativa e consequente dinamização das bibliotecas prisionais, incluindo a orga-nização de concursos de escrita criativa e de ilustração inter-estabelecimentos pri-sionais, e a publicação de um conjunto seleccionado dos trabalhos a concurso.n

Estabelecimento Prisional tem Centro de Formação

A freguesia de Pêro Pinheiro assi-nala no próximo dia 11 de Março o seu 23º aniversário com um programa mais reduzido que o

habitual, dada a conjuntura actual que obriga a uma maior contenção orçamen-tal por parte da Junta de Freguesia.Assim, o aniversário começará a ser assi-nalado logo pelas 08h00 com a Alvorada, à qual se seguirá, pelas 10h30, uma ses-são de teatro infantil para as crianças das instituições escolares de Pêro Pinheiro.Ao jornal O Correio da Linha, o Presidente da Junta de Freguesia de Pêro Pinheiro, Carlos Parreiras, salientou que este ano as festas “serão dedicadas à nossa população escolar. Face às dificuldades que atravessa-mos estas são as festas possíveis. O sector das rochas ornamentais que é a nossa principal actividade, atravessa grandes dificuldades, pelo que o ano 2011 será um ano difícil para a nossa população”, ressalvou.n

A Escola Básica do Alto da Peça, em Alcabideche, foi oficialmente inaugurada no passado mês de Janeiro, no âmbito das comemo-

rações do 170.º aniversário da freguesia. Com oito salas de aula para o Primeiro Ciclo do Ensino Básico e duas salas de Jardim-de-infância, a nova escola tem capacidade para receber 250 crianças, reforçando assim a rede escolar do Primeiro Ciclo da freguesia. Para além disso, os alunos podem contar com os serviços de cozinha e refeitório, cacifos e amplas zonas de circulação onde pre-dominam as cores vivas. Com a entrada em funcionamento desta escola, ocorrida em Setembro de 2010, todas as escolas do primeiro ciclo da fre-guesia passaram a funcionar em regime normal, ou seja, das 8h30 às 17h30, sen-

do que haverá ainda capacidade para receber mais alunos no próximo ano lectivo, tendo em conta o crescimento demográfico registado na freguesia de Alcabideche.De salientar ainda que a inauguração da Escola Básica do Alto da Peça per-mitiu um alargamento das vagas para a Educação Pré-escolar, o que permitiu reduzir a lista de espera, acolhendo pra-ticamente todos os pedidos de frequên-cia de jardim-de-infância. A nova escola representou um investi-mento global de 3,4 milhões de euros e foi construída de raiz de acordo com um novo conceito escolar, que passa por uma gestão aberta à comunidade, a nova escola dispõe de salas polivalen-tes e biblioteca, bem como um espaço exterior envolvente dotado de zonas de recreio livre, áreas de jogos e equipa-mentos lúdicos para as diversas faixas etárias e ainda circuitos pedonais e zo-nas arborizadas, os quais, a breve trecho irão estar disponíveis para usufruto da população em horário extra-actividades escolares e aos fins-de-semana.n

Nova escola em Alcabideche

Junta celebra aniversário

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25 Fevereiro 2011 | O CORREIO DA LINHA �ACTUAL

Numa altura em que o mundo está a mudar, cabe a cada um de nós adaptarmo-nos a essas mudanças encarando-as como uma oportuni-dade. Hoje em dia as novas tecnologias, e muito em especial a inter-net, vieram tornar o cliente cada vez mais exigente e conhecedor do

que quer. Para isso é fundamental mobilizar o comércio de proximidade de forma a operar numa filosofia de centro comercial ao ar livre, onde a actividade comercial, a pastelaria e a restauração, aliadas ao sector do turismo, fundamen-tal em concelhos como o de Cascais, possuem uma capacidade impar para a re-vitalização dos centros históricos. Poderemos estar perante uma nova realidade empresarial, em que os centros urbanos têm que ser reinventados e abertos aos desafios, de forma a poderem vir a ter um papel de destaque como alternativa aos grandes espaços comerciais. Em paralelo, o empresário que desenvolve a sua actividade na área do comércio tem que se convencer que já não pode ape-nas “aviar” o seu cliente, ele terá que se tornar num prestador de serviços, num conselheiro, colocando todo o seu conhecimento e experiencia acumulada ao longo dos anos, ao serviço do cliente que terá que passar ser o seu principal enfoque. Existe em Portugal um défice muito grande de empreendedorismo, e quando um empresário tem a infelicidade de não ter sucesso, é logo castigado pela própria sociedade, ao contrário do que se passa noutros países onde ir à falência, é considerado um acto normal de aprendizagem, podendo mesmo chegar a ser algo de positivo a nível curricular.Muitos dos jovens que aparecem a querer constituir empresas, na maioria das vezes, é porque não conseguem arranjar trabalho e não por opção própria, e muito menos por vocação, arriscando-se a vir a ser mais um mártir das leis fiscais. Outro aspecto com o qual o empresário tem diariamente que lidar e que urge mudar, tem a ver com o actual Código do Trabalho. Com a sua inflexibi-lidade no que respeita a despedimentos, transformou as empresas em “asilos” repletos de trabalhadores improdutivos, conduzindo à proliferação do trabalho precário e temporário e ao elevado desemprego entre os jovens, muitas das ve-zes com formação académica superior e certamente cheios de vontade de entrar no mercado de trabalho e assim se tornarem produtivos.Por isso entendemos que os tempos que se avizinham têm que ser forçosamente de mudança, e quem não conseguir entender isto, terá um futuro complicado.

(Presidente da Direcção da Associação Empresarial do Concelho de Cascais)

Tempo de mudançaOPINIÃO por Armando CorreiaEm Março comemoramos

22.º aniversário

O jornal O Correio da Linha publi-cou na passada edição de Abril uma entrevista com Fedross Imani, pintor luso-iraniano há

muitos anos radicado em Cascais, a pro-pósito da conquista da Medalha de Ouro da Europa, atribuída pela Academia Internacional de Arte de Roma.No referido trabalho, o mestre dava tam-bém conta da participação no Grande Prémio Internacional «Il Giorgione, or-ganizado pela Academia Internacional «Il Marzocco di Firenze» com o objec-tivo de assinalar os 500 anos do faleci-mento de Giorgione, um grande pintor renascentista italiano.Uma vez mais, Fedross Imani elevou bem alto a qualidade da pintura nacio-nal, ao conquistar mais um prémio pa-ra Portugal com a obra «Saudando a Alvorada do Novo Milénio»: “Sempre que fui convidado para participar em even-tos internacionais tenho procurado fazer um trabalho que dignifique Portugal e a verdade é que tenho ganho sempre o pri-meiro prémio”, revela orgulhoso. Depois de ganhar dois importantes e distintos prémios internacionais em pouco mais de um mês, o artista plástico admite

Novo prémio de pintura

que “já tenho vindo a pensar no próximo tema, que tem de ser actual e ter interesse estético e cultural para o poder retratar nos meus quadros””, adianta Fedross Imani, enquanto destaca a qualidade do troféu conquistado: “Este tipo de concursos são sistemáticos em alguns países europeus como a Itália, que já têm a tradição de de-safiar os grandes pintores europeus”. Em exclusivo ao nosso jornal, o pintor ex-plicou também que apesar de ser espe-cialista em conquistar estes prémios in-ternacionais, o seu trabalho também se foca noutras valências: “Geralmente não pinto mais de um ou dois quadros por ano com o objectivo de participar nestes concur-sos. Durante o ano também faço outro tipo de trabalhos por encomenda, seja, retratos ou paisagens”.Para saber, entender e aprender pode visitar o atelier do artista, situado na Rua Dom Bosco, 47 - 2 G, telefone 21 487 22 73 Monte Estoril.n

No seguimento das comemo-rações do nosso 22º aniversá-rio, o jornal O Correio da Linha promove em 2011 duas novas

iniciativas dedicadas aos inúmeros lei-tores, assinantes, anunciantes e demais entidades que mensalmente colaboram connosco.Em 2011 voltamos a organizar o Concurso de Fotografia, que vai já na quinta edição, uma vez mais subordina-do à temática ambiental mas desta feita alusivo ao tema «Mãe... Natureza». No total estarão a concurso 240 fotografias enviadas por 86 participantes que con-correram de norte a sul do país.SMAS de Oeiras e Amadora, SMAS Sintra, HPEM, Junta de Freguesia de Queluz, Apametal e Cafés Delta são, até à data, as empresas que já disse-ram o sim a esta iniciativa, estando em avançadas conversações o diálogo com outras empresas e/ou entidades muni-cipais para perfazer os dez patrocina-dores deste V Concurso de Fotografia.As imagens a concurso já começaram a ser escolhidas pelos patrocinadores, estimando-se que na edição de Março sejam finalmente conhecidos os vence-dores e as fotografias premiadas. Cinco fotos serão distinguidas com o primeiro prémio (150€ e diploma de participa-ção) e outras cinco com o segundo pré-mio (100€ e diploma de participação), não podendo o mesmo participante re-ceber mais que um prémio.Uma vez mais, irá também decorrer o tradicional Prémio Família, que será entregue às treze que participaram no concurso com dois ou mais elementos, sendo os prémios e diplomas entre-

gues posteriormente em Sessão Solene a decorrer no Concelho de Oeiras, em data e local ainda por definir. Após a Sessão Solene, as fotografias serão apresentadas em exposições itinerantes nos quatro concelhos de abrangência do jornal (Oeiras, Sintra, Cascais e Amadora).Tal como em anos anteriores, será tam-bém editado um livro onde constarão as fotografias vencedoras e, pelo menos, uma imagem de cada participante, bem como depoimentos dos patrocinadores deste quinto concurso de fotografia pro-movido pelo jornal O Correio da Linha.

Novo concurso de fotografia

Simultaneamente, estamos a lançar em 2011 um novo e original projecto, fru-to da receptividade que obtivemos em 2010 com a realização de um desdobrá-vel alusivo aos animais de companhia e de estimação.O Jornal o Correio da Linha vai promover de dois em dois meses um passatem-po de fotografia denominado «O meu Amigo de Estimação» em que numa página de jornal serão publicadas as três fotografias vencedoras escolhidas por um patrocinador e mais algumas fotos participantes (seleccionadas entre as recebidas) bem como textos sobre os animais que despertem o interesse e a curiosidade dos leitores e alguma pu-blicidade de lojas ligadas ao sector. Assim os leitores podem concorrer com uma foto identificada do seu “amigo” a cores ou a preto e branco, no formato 10x15cm, e devem ser enviadas para o jornal até 15 de Março.n

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O CORREIO DA LINHA | 25 Fevereiro 2011� ACTUAL

Isaltino visitou o ConcelhoA comitiva nas antigas instalações dos B.V. Paço de Arcos

O Oeiras, Paço de Arcos, Cruz Quebrada/Dafundo e Algés foram as freguesias escolhidas para a primeira de duas visitas

de trabalho agendadas por Isaltino Morais, na qual participaram também os quatro presidentes de junta das

Nove freguesias passadas a pen-te fino» em duas manhãs. Este foi o saldo da vistoria efectuada nos dias 9 e 10 de Fevereiro por Isaltino Morais, Presidente da Câmara Municipal de Oeiras (CMO). Sempre interventivo, o autarca visitou di-versas obras, ouviu pedidos, recla-mações e elogios de particulares e associações do concelho e deu sugestões aos inúmeros técnicos e colaboradores da CMO que o acom-panharam.

freguesias envolvidas.A primeira paragem ocorreu próximo das oficinas da autarquia, no Bairro do Espargal, em Oeiras, onde Isaltino Morais vistoriou algumas casas devolu-tas, dando nota para a sua recuperação. Seguiu depois para outra zona da fre-guesia de Oeiras e São Julião da Barra onde observou, da via pública, as frá-geis condições de uma casa apalaçada que se encontra em avançado estado de degradação e rodeada por um terreno a precisar de ser desmatado.A paragem seguinte ocorreu já na freguesia de Paço de Arcos, onde o Presidente da Câmara começou por se deslocar às imediações da Clínica Fisiocontrol, onde a administração há muito solicita uma intervenção da au-tarquia no sentido de limitar o acesso ao estacionamento para utentes de clí-nica e moradores dos prédios circun-dantes. Recorde-se que aquele recinto é muitas vezes utilizado por munícipes que recorrem aos transportes públicos

l Texto e Fotos: PEdrO QuarESMa

e que deixam ali a sua viatura ao lon-go de todo o dia, inviabilizando que os lugares de estacionamento possam ser utilizados pelos utentes da clínica. “São já muitos os clientes que nos disseram que iam deixar de fazer os tratamentos aqui por causa do incómodo de não terem onde deixar o carro cada vez que aqui vinham”, revelou fonte ligada à Fisiocontrol.Para limitar o acesso ao parque de es-tacionamento interior e terminar, desta forma, com a situação de estaciona-mento abusivo que se vem verificando naquele local foi decidido que seria colocada uma cancela accionada elec-tronicamente para permitir o acesso àquele espaço apenas a moradores e funcionários e utentes da clínica.Seguiu-se depois a paragem mais de-morada da manhã. Na antiga sede dos Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos, o autarca foi recebido pela direcção da corporação e pelo Presidente da Junta de Paço de Arcos, Nuno Campilho, no sentido de proceder a profundas obras de remodelação daquele espaço, entre-tanto desactivado depois da passagem da corporação para o novo quartel.Assim, foi pedido a Isaltino Morais que o piso térreo fosse dividido em três áre-as distintas: uma para arrumos de ma-terial dos bombeiros; outra para um sa-lão multiusos para usufruto da Junta de Freguesia, e outra para a zona do posto médico que será mais ampla do que é actualmente. Simultaneamente, os ser-viços da Junta de Freguesia passariam para o primeiro piso do edifício, outro-ra ocupado pela direcção e comando da corporação.“Desde que os bombeiros passaram para o novo quartel que o antigo está desactiva-do, restando apenas alguns equipamentos dos bombeiros ao nível do rés-do-chão. Pretendemos ampliar o actual posto médico que actualmente funciona sem grandes con-dições, irá ali ser instalado um salão poliva-lente para utilização da comunidade de Paço de Arcos e ao nível do primeiro andar ficará instalado o serviço da Junta de Freguesia. A adequação do espaço será feito através de obras de requalificação que não deverão custar menos de 500 mil euros”, explicou o autarca à comunicação social.Seguiu-se depois uma visita a quatro prédios na freguesia da Cruz Quebrada/

Dafundo que a autarquia está a recupe-rar para ali instalar alguns idosos ca-renciados bem como utilizar alguns dos fogos para Habitação Jovem. Ao todo, serão 24 fogos que serão reconvertidos pela autarquia, que já realojou algumas das famílias entretanto desalojadas em habitações municipais.“Iremos gastar 15 milhões de euros nos próximos sete anos no Programa Habitação Jovem”, lembrou o autarca quem à sa-ída desta visita foi confrontado com o Presidente da Junta de Freguesia da Cruz Quebrada/Dafundo, Paulo Freitas do Amaral, e cerca de duas de-zenas de moradores do Bairro Clemente Vicente.Em causa estava uma reclamação por parte dos munícipes, na sua maioria idosos com parcas condições financei-ras, para que a Câmara procedesse a obras de melhoramento naquele con-junto de fogos, nomeadamente ao nível das instalações eléctricas e dos passadi-ços de metal ali existentes.Por se tratar de propriedade privada, a CMO entende, naturalmente, que não lhe compete realizar obras em fo-gos que não municipais. Ainda assim, Isaltino Morais mostrou-se disponível para ajudar a população afectada ten-do em conta os baixos rendimentos de muitos dos inquilinos: “A Câmara Municipal está disponível para compartici-par em 40 por cento mas os outros 60 por cento têm de ser os inquilinos a arranjá-los. A Câmara não pode estar a investir em pro-priedade privada e mesmo assim estamos disponíveis para ajudar com 40 por cento da verba, coisa que nunca fizemos”.O edil explicou que existem progra-mas governamentais que se destinam à recuperação de edifícios arrendados, o que não acontece nesta situação: “Normalmente estes programas ocorrem em prédios antigos, com rendas baixas, em que há uma comparticipação do Estado, da Câmara e dos inquilinos. Essa situação não se aplica a este caso porque não há inqui-linos, cada um é proprietário do seu apar-tamento, mas sabemos que são pessoas que não têm muitas posses para fazer obras de recuperação das casas. Do ponto de vista legal, a CMO não tem forma de ajudar mas decidiu, ainda assim, abrir uma excepção por nos depararmos com situações compli-

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25 Fevereiro 2011 | O CORREIO DA LINHA 5ACTUAL

Duatlo no Jamor

Os trilhos das matas do Centro Desportivo Nacional do Jamor receberam no dias 29 e 30 de Janeiro, a quinta edição do X-

Terra Duatlo. Sob a organização da GEAPRO e da Federação de Triatlo de Portugal (FTP), a prova marcou a aber-tura do calendário nacional 2011 de Duatlos e Triatlos.A prova foi dividida pelo fim-de-sema-na, sendo que o sábado estava destinado aos mais jovens, entre os 7 e os 13 anos, com distâncias adaptadas às suas ida-des, e onde os resultados eram pontuá-veis para o Circuito Regional Centro da FTP. O dia de Domingo ficou marcado pela Taça de Portugal PORterra, onde entravam os atletas maiores de 16 anos, destacando-se a presença de alguns atle-tas da Selecção Nacional de Triatlo.A Taça de Portugal PORterra é um cir-cuito de provas de Duatlo e Triatlo em formato de todo-o-terreno, composto por nove provas, sendo que sete são Duatlos e duas são Triatlos.No sábado, a prova de Benjamins foi ganha por Diogo Neves com o tem-po de 00:06:42, completando o pódio, Frederico António Massena e Moisés Gomes. A prova feminina foi ganha por Maria Gabriel (00:09:42), seguindo-se Ana Daniela Silva e Joana Tomé no se-gundo e terceiro lugar.

Em infantis, os irmãos Serafim domina-ram a prova, com Rafael Serafim a ga-nhar (00:12:09), e o seu irmão Rodolfo Serafim a alcançar o terceiro lugar. O segundo lugar coube a Pedro Manuel Matos. Na prova feminina, Lúcia Vera Cruz e Ana Cláudia Ferreira repartem o primeiro lugar (00:12:22), sendo que Margarida Martins Lopes fecha o pó-dio.Na última prova do dia, no escalão de Iniciados, Daniel Viegas (00:15:19) foi o vencedor, ficando Rafael Moreira e Vasco Vilaça no segundo e terceiro lugar do pódio. Alexandra Santos (00:16:28) venceu a prova feminina, batendo Vera Vilaça e Joana Ogura que completam o pódio.No Domingo, deu-se início à Taça de Portugal PORterra, com a prova a ser vencida por Miguel Arraiolos, atleta da selecção nacional de triatlo, com um tempo de 01:03:32. Na prova feminina, Patrícia Serafim foi a vencedora com um tempo de 01:18:33.A entrega de prémios contou com a pre-sença de Luís Sardinha, Presidente do Instituto de Desporto de Portugal (IDP), que em entrevista ao jornal O Correio da Linha, enalteceu a importância do IDP se associar a este tipo de organizações, pois “o complexo desportivo nacional do Jamor merece provas como esta, uma prova muito boa”. O número de atletas inscritos, o ní-vel de exigência de ser a primeira prova do calendário, “faz com que o saldo seja muito positivo”, referiu o Presidente.n

l Texto e Fotos: TOMáS TIM-TIM

cadas em termos do estado dos fogos”, jus-tifica.Num tom crispado, o autarca lembrou que “a Junta de Freguesia só tem que estar ao lado da Câmara, que também está preocu-pada com o problema. Se o presidente de jun-ta quiser trabalhar seriamente com a CMO só tem de falar com os moradores e constituir uma comissão pois estou disponível para dis-cutir este problema receber no meu gabinete alguns representantes do bairro e, tal como terei muito gosto em me deslocar ao Bairro Clemente Vicente para ver o que se passa”.Sobre esta matéria, Isaltino Morais alertou também que “a Câmara tentou comprar a totalidade do prédio, constituído por cerca de 250 fogos, chegámos a negociar com o antigo proprietário mas enquanto de-corriam as negociações houve cerca de uma centena de condóminos que compraram os seus fogos porque tinham realmente direito de preferência. Naquelas condições decidi-mos que já não faria sentido comprar os res-tantes mas continuamos disponíveis para comprar todos aqueles fogos ao preço a que os inquilinos os compraram na altura”.A manhã terminou na freguesia de Algés, onde Isaltino Morais começou por tomar o pulso a diversas situações de estacionamento abusivo e ilegal, que passará a ser resolvido com a instalação de pilaretes que, aliás, têm vindo a ser progressivamente instalados em várias zonas da freguesia.Já em ritmo mais acelerado, seguiu-se uma visita às «novas» instalações da Associação Frei Fabiano de Cristo que recentemente adquiriu um imóvel de-voluto na freguesia de Algés. A associa-ção solicitou a intervenção da autarquia para ajudar na limpeza do terreno e na recuperação do imóvel, bem como na adaptação do mesmo para fins sociais e na instalação de uma cantina.Em virtude de estar prevista a demoli-ção do edifício para dentro de quatro/cinco anos, Isaltino Morais concordou em realizar ali obras simples de manu-tenção e conservação de forma a assegu-rar as condições mínimas à associação mas mostrou-se contrário à instalação de uma cozinha uma vez que isso obri-garia à alteração do projecto inicial.“Não vale a pena gastar aqui muito dinhei-ro para depois isto ir tudo abaixo dentro de quatro ou cinco anos. No plano que se vai fazer pode existir uma área destinada à as-sociação pelo que sugiro que apresentem um projecto nesse sentido”, propôs.

Mais cinco freguesias vistoriadas

No segundo dia do périplo de Isaltino Morais pelo concelho de Oeiras fo-ram contempladas as freguesias Porto Salvo, Barcarena, Queijas, Carnaxide e Linda-a-Velha.Em Porto Salvo, o autarca esteve no Edifício da Sociedade de Instrução Musical de Porto Salvo (SIMPS) para avaliar as infiltrações existentes no te-lhado e nas caleiras, tendo posterior-mente visitado a construção de um par-

que infantil. Ainda na mesma freguesia, foram também tomadas as devidas dili-gências no sentido de assinalar a neces-sidade de limpeza e desmatação de um terreno privado junto ao Atlético Clube de Porto Salvo.A comitiva seguiu depois para Barcarena onde Isaltino Morais começou por visi-tar um estaleiro que não está licenciado, a fim de aferir os motivos que levam esta empresa de terraplanagem a não conseguir o necessário licenciamento. A comitiva realizou depois uma visita ao Quartel dos Bombeiros Voluntários de Barcarena de forma a avaliar a necessi-dade de realização de obras interiores e uma possível transplantação das pal-meiras existentes no pátio e que inter-ferem com o correcto estacionamento e circulação das viaturas.Em Queijas, a visita começou na Quinta do Bonfim e estendeu-se a outra zona da freguesia onde a autarquia pondera adquirir um prédio em condições de-volutas e onde reside actualmente um idoso carenciado. Por sua vez, na fre-guesia de Carnaxide, o Presidente da CMO visitou as novas instalações da empresa EDOL – Saúde que se Vê.Finalmente, o périplo pelas freguesias acabou em Linda-a-Velha onde a visita principiou pelo mercado local. A pedi-do da Junta de Freguesia de Linda-a-Velha, foi solicitada a remodelação da rampa de acesso às lojas do mercado. A Junta presidida por Carlos Moreira procedeu também à solicitação de um parecer para a execução de rampas de acesso nas escadas de ligação entre a Av. Tomas Ribeiro e a Calçada do Chafariz. Finalmente, a longa jornada terminou na Rua de Goa onde estava em causa a ocupação de espaço público.n

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Duatlo no Jamor

Uma prova com alguma dureza

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O CORREIO DA LINHA | 25 Fevereiro 2011� ACTUAL

Barcarena comemora 175 anos

O aniversário da freguesia de Barcarena estender-se-á ao longo do ano com várias ini-ciativas culturais e despor-

tivas. No jantar de aniversário, que decorreu no salão dos Bombeiros Vo-luntários, estiveram presentes cerca de duas centenas de pessoas entre an-tigos presidentes de Junta pós 25 de Abril e o autarca de Alqueva, Joaquim Romão, cuja amizade com o executivo de Barcarena tem vindo a estreitar-se ao longo dos anos, na sequência das iniciativas conjuntas realizadas na-quela localidade alentejana.Vítor Alves, presidente da Junta de Freguesia de Barcarena, recebeu os convidados com um cocktail que an-tecedeu o jantar e as surpresas que estavam reservadas. Antes de dar início à ceia, o anfitrião falou, de im-proviso, aos presentes para relembrar a importância dos 175 daquela que é a freguesia com mais vida na história do concelho. “Barcarena está bem e re-comenda-se”, foi o lema defendido por Vítor Alves no decorrer do seu dis-curso. Apesar do desenvolvimento da freguesia, o presidente relembrou al-gumas das carências infra-estruturais que ainda se fazem sentir na freguesia nomeadamente um Centro de Saúde, um Pavilhão gimnodesportivo e uma Escola Básica 1.º e 2.º ciclo.O presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, também marcou presença no jantar e, no seu discurso, respondeu às inquie-tações de Vítor Alves assegu-rando que tanto o Centro de Saúde como a EB 1.º e 2.º ciclo já têm terrenos cedidos pela Câmara Municipal disponíveis e atribuídos para a concreti-zação dos projectos estando somente a aguardar a concer-tação dos demais órgãos de soberania, os Ministérios da Saúde e da Educação, respec-tivamente, para dar inicio à construção.A grandiosidade da freguesia deve ser, na opinião de Isaltino Morais, motivo de orgulho

A freguesia mais velha do concelho de Oeiras celebrou recentemente 175 anos de existência. O dia 2 de Fevereiro marcou o arranque das festividades com um jantar de aniversário com antigos autarcas e muitas surpresas.

para todos os munícipes. “Temos ra-zões para nos sentirmos orgulhosos no trabalho e evolução desta freguesia”, re-alçou o autarca enquanto manifesta-va o seu apreço pela longevidade da freguesia. O jantar foi acompanhado por uma demonstração de danças de salão da autoria do Grupo Recreativo de Tercena (GRT). No final e antes do bolo de aniversário, os presentes fo-ram brindados com aquela que seria a grande surpresa da noite: o execu-tivo da Junta de Freguesia subiu ao palco para, em playback, interpretar Fernando Tordo e Bee Gees. O rego-zijo foi unânime entre os convidados e a performance foi trabalhada em conjunto com a presidente do GRT, Graça Raimundo. Ao longo dos fins-de-semana do mês de Fevereiro decorreram várias inicia-tivas inseridas nas comemorações do 175.º aniversário de Barcarena. A 11 de Fevereiro a Orquestra da CMO e Cascais actuou na Igreja de Barcarena para apresentar um recital. No dia seguinte, a freguesia foi palco de um rally paper promovido pela Junta em parceria com o GRT. E no domingo, apesar do tempo chuvoso que se fez sentir, os mais radicais alinharam na prova Todo-o-terreno, promovida pelo Clube Todo Terreno de Oeiras, cujo ponto de encontro encheu as imedia-ções do Mercado de Tercena no perí-odo da manhã. A prova decorreu na Quinta Nossa Senhora da Conceição, em Barcarena, debaixo de uma atmos-fera mais amena e propicia à prática do todo-o-terreno. O fim-de-semana seguinte acolheu mais duas provas sobre rodas, no sábado foi dia do tro-féu EsferaCar e no domingo decor-reu a prova de Cicloturismo. O dia 26 encerrou a festividades do mês de Fevereiro com uma brilhante noite de fados no palco do Grupo Recreativo de Tercena.n

l Texto: verónicA FerreirAl Fotos: J.r.

Os presidentes de Alqueva e Barcarena

Benemérito relembrado

Momentos de descontração e boa disposição

A ssinala-se no próximo dia 11 de Março um século após o nascimento, em Lagoa, S. Mi-guel, nos Açores, do médico

estomatologista Dr. Aires da Câmara e Silva Gouveia, que exerceu os mais altos cargos, durante dezenas de anos, no Concelho de Sintra.Aires da Câmara e Silva Gouveia foi Presidente da Comissão Municipal de

Assistência; Delegado de Saúde; Médico a título gratuito do Hóquei Clube de Sintra, de que veio a ser Presidente da respectiva Direcção; Presidente da Assembleia Geral do Sport União Sin-trense, de cuja colectividade foi igual-mente médico a título gratuito; Membro da Mesa Administrativa da Santa Cada da Misericórdia onde exercia igualmen-te medicina gratuita na sua especialida-de; Participou, desde sempre, em todas as acções de solidariedade social reali-zadas mas várias freguesias de Sintra.Simples e de natureza afável, foi uma das figuras de referência do Concelho de Sintra, pela sua generosa entrega a todos os problemas sócio familiar dos sintrenses. Foi naquele concelho que nasceram os seus cinco filhos: Maria, que ali casou na Igreja de Santa Maria, com o Arqtº. António Bonvalot; José Guilherme, Joana, Miguel Ângelo e João Eduardo.A sua mulher Eva Lambertini La-ranjeira, tomou igualmente parte de todas as acções de benemerência im-plementadas ou participadas pelo ma-rido com igual humilde simplicidade. Foram figuras marcantes em Sintra durante largas dezenas de anos, em todas as actividades sociais especial-mente no que concerne a acções de solidariedade social.n

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SMAS de Oeiras e Amadora expoemn Os SMAS de Oeiras e Amadora e o Clube da Água apresentam até ao próximo dia 22 de Março a exposição «SpongeBob, Como Nunca Antes Visto», mostra que está patente no Moinho das Antas, em Oeiras, de se-gunda a sexta-feira entre as 09h00 e as 17h00.Nesta exposição, a conhecida personagem do canal infanto-juvenil Nickelo-deon (o mais visto no mundo) aparece adaptada a obras de arte mundialmente conhecidas como «A Persistência da Memória», de Salvador Dali, «A Criação de Adão», de Miguel Ângelo, ou o «Homem Vitruviano», de Leonardo da Vinci. A tudo isto, somam-se ainda contribuições de várias figuras públicas da sociedade portuguesa como Ana Sofia Gonçalves e Rita Fernandes, TT, Nuno Gomes, Patrícia Gallo, Ricardo Preto e Vera Eloy, entre outros.

n Da responsabilidade da empresa Águas de Cascais, iniciou-se no passado dia 23 de Fevereiro a obra de remodelação da rede de águas residuais domés-ticas na Avenida Marginal, entre Carcavelos (antigo Hospital Ortopédico Dr. José de Almeida) e a Parede (Clínica do Tempo).Com uma duração total prevista de 210 dias, a obra decorre sobretudo no passeio, mas, por motivos de segurança, obriga a reduzir a circulação rodovi-ária a uma via no sentido Lisboa/Cascais, entre as 8h00 e as 17h00, neste troço. Caso se verifique um congestionamento de tráfego, o horário dos trabalhos será adaptado, passando a vigorar o corte de via entre as 9h00 e as 16h00.

Marginal com obrasBREVES

«Castelo no Ar» no teatron O Teatro Mirita Casimiro tem patente até 30 de Março a exposição «Castelos no Ar», de Dário Vidal, composta por 12 desenhos. A mostra, que conta com o alto patrocínio da ALA (Academia de Letras e Artes), coincide com a exibição da peça «O Comboio da Madrugada», de Teneese Williams, com Eunice Muñoz.

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25 Fevereiro 2011 | O CORREIO DA LINHA 7ACTUAL

Escola Gomes Freire de Andrade recebe primeira pedra

O O Presidente da Câmara Municipal de Oeiras (CMO), Isaltino Morais, procedeu no passado dia 2 de Fevereiro

ao lançamento da primeira pedra da futura Escola Gomes Freire de Andra-de, localizada no Bairro Embaixador Augusto de Castro, na freguesia de Oeiras e São Julião da Barra.Trata-se de um equipamento que se in-sere no âmbito do Plano Estratégico de Equipamentos Educativos, que deverá estar pronto em Outubro de 2012, por ocasião do arranque do ano lectivo de 2012/2013. A obra, que vai custar cerca de 5,8 milhões de euros à autarquia de Oeiras, está a cargo da empresa Canas Correia, SA, enquanto o projecto foi da responsabilidade da empresa 92 Arquitectos.O novo complexo escolar tem uma área de cerca de 6.700m2 e incluirá 16 salas de aula do 1º ciclo para receber 384 alunos; três salas de pré-escolar para 75 crianças; salas de prolongamento, de apoio, multiusos e áreas comple-mentares de apoio; biblioteca e sala de experiência; espaços sociais, de gestão e apoio geral; cozinha e refeitório; espa-ços vocacionados para actividade física e desportiva; espaços exteriores, zonas de recreio, parque infantil para o pré-escolar, parque infantil para o 1º ciclo e campo de jogos.A cerimónia de lançamento da primeira pedra da futura Escola Gomes Freire de Andrade contou também com a presen-ça de diversos vereadores, colaborado-res, dirigentes e técnicos da CMO, assim

como do presidente da Junta de Oeiras e S. Julião da Barra, Carlos Morgado, de representantes do agrupamento de escolas de Oeiras e S. Julião e de inúme-ros moradores do Bairro Embaixador Augusto de Castro.Após o descerramento da placa come-morativa e da bênção da primeira pedra da nova escola, Isaltino Morais desta-cou a importância da área da Educação para o Executivo oeirense: “Esta cerimó-nia é particularmente gratificante a vários títulos. Em primeiro lugar, estamos a lan-çar as fundações de um equipamento muito importante para a comunidade, que é uma escola. Por outro lado, esta é uma grande primeira pedra porque já vamos tendo parte da estrutura feita, o que significa que não é uma primeira pedra para inglês ver”, re-gozijou-se.Recordando tempos não muito lon-gínquos, o autarca reconheceu “nomea-damente junto dos professores que davam aulas aqui na antiga escola, que funcionava em pré-fabricados, com casas de banho e refeitórios muito complicados, que as con-dições eram, de facto, más. Durante anos, professores e alunos sofreram um bocado porque a climatização que era de extremos: no Verão fazia muito calor, no Inverno mui-to frio. Nos pré-fabricados que instalámos em frente à Escola Conde Ferreira procurá-mos que as crianças tivessem as melhores condições possíveis mas sabíamos que não eram as condições de uma escola construída de raiz como vai ser esta”.Perante dezenas de moradores do bair-ro que irá receber este novo complexo escolar, o autarca destacou a receptivi-dade e a paciência que a população tem demonstrado perante uma intervenção

que acarreta sempre alguns constrangi-mentos: “Para termos o sentimento de que uma obra é verdadeiramente sentida pela comunidade é preciso que ela a acompanhe, a sinta como sua e se aproprie dela. É para nós particularmente gratificante verifi-carmos que se trata de uma obra inserida no contexto urbano e as minhas primeiras palavras destinam-se a professores, alunos, pais e moradores. Estes últimos têm sentido os incómodos da obra e acredito que durante mais um ano se queixem da existência de algum pó e ruído mas não posso deixar de destacar a excelente colaboração que tem havido entre a autarquia e a Associação de Moradores mas também é verdade que todo este equipamento valoriza todo este espaço envolvente porque é um equipamento edu-cativo público”.Prosseguindo o seu discurso, Isaltino Morais recordou depois que a Escola Gomes Freire de Andrade será apenas uma das várias escolas que a CMO está a construir: “Além desta, estão mais duas quase prontas em Porto Salvo e em Algés, enquanto a D. Pedro V, em Linda-a-Velha, também ficará pronta em menos de um mês. Futuramente, estaremos em condições de arrancar em breve com uma outra escola em substituição da Custódia Marques”, res-salva o edil, que lembra que “estamos a investir 30 milhões de euros no parque es-colar no concelho. Há quatro anos começá-mos a elaborar o Plano Estratégico para os Equipamentos Educativos em que nos pro-púnhamos construir em Oeiras as melhores escolas do país. Para isso, não podemos ter apenas os edifícios e a estrutura que pomos à disposição da comunidade mas também os equipamentos, os recheios de cada escola e a qualidade do ensino”.Apesar de assumir que “algumas obras poderão ser um pouco retardadas” face à actual conjuntura económica nacional, Isaltino Morais destacou, contudo, que “a abertura desta nova escola permitirá au-mentar em cerca de 50% a capacidade actu-al de acolhimento do pré-escolar da rede pú-blica na freguesia de Oeiras e vai permitir eliminar o funcionamento dos horários du-plos da Escola Conde Ferreira”, sustenta.Sobre o desígnio de ter em Oeiras «as melhores escolas do país», o Presidente da CMO não tem dúvidas de que o concelho irá alcançar em breve esse desígnio: “Estou certo que vamos conse-guir ter as melhores escolas do país e já o ano passado fomos considerados «o melhor concelho para estudar em Portugal», dis-tinção que não terá sido por acaso. Também da parte do Estado, está a haver um esforço significativo visto que são várias as escolas do ensino secundário que estão a ser objec-to de profundas transformações. O conce-lho está a assistir ao maior investimento de sempre feito neste concelho na área educa-tiva, o que demonstra bem o nosso esforço e como mostra que, para nós, é estratégico este investimento… 5,8 milhões de euros é realmente muito dinheiro mas os muníci-pes deste concelho merecem todo o esforço porque queremos uma comunidade coesa e feliz”.n

A assinatura...

... a colocação do cilindro...

... e a selagem do testemunho

l Texto e Fotos: pedrO quAresmA

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O CORREIO DA LINHA | 25 Fevereiro 2011� ACTUAL

Ministra inaugura Escola em Queluz

B onita, moderna e funcional. Assim se descreve a “nova” ESPAN cuja intervenção co-meçou em 2008 e teve um or-

çamento aproximado de dez milhões de euros. Este projecto está inserido no programa de modernização da Parque Escolar – EPE, empresa autó-

noma sujeita à tutela dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da educação.No passado dia 29 de Janeiro ficou concluída a segunda fase do programa com a inauguração de 21 escolas por um membro do Governo. Em Queluz, a cerimónia contou com a presença da ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas. “Este esforço permitiu exe-cutar alterações e apostar na qualidade dos alunos” e “mostra o esforço em formar cidadãos com igualdade de oportunida-des”, salientou a governante na sessão solene.Questionada pelo Jornal O Correio da Linha sobre a aposta no ensino e os cortes orçamentais impostos para este ano, Gabriela Canavilhas explicou que “o plano de estruturação em curso tem ob-jectivos claros e tudo o resto é obviamente enquadrado na politica. Investir e moder-

A Escola Secundária Padre Alberto Neto (ESPAN), em Queluz, foi inaugurada no passado dia 29 de Janeiro pela Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, no âmbito do programa de requali-ficação das escolas secundárias que está a decorrer por todo o país.

l Texto: vEróNiCA FErrEirAl Fotos: J.r.

nizar não é contraditório, deve se ajudar a lançar melhor educação no país”.José Brasão, director da escola secun-dária Padre Alberto Neto, orientou os presentes numa visita guiada pelas novas instalações. “Agora esta escola é praticamente nova e isso dá um maior sentido de responsabilidade para quem aqui trabalha e estuda”, afirmou.As instalações estão prontas para se-rem utilizadas por docentes e alunos mas a Associação de Pais (APESPAN) alerta para algumas carências ainda não resolvidas como a acessibilidade para deficientes motores na entrada principal. Esses utentes têm acesso exterior a todo o complexo escolar mas, na opinião da presidente da APESPAN, Alice Benedito, falta um elevador nas escadas de acesso di-recto à sala polivalente pela entrada principal da escola. A Parque Escolar assegura que as plataformas existen-tes são as previstas na lei e que não está programado a implementação de outros mecanismos. Críticas à parte, a satisfação por ver a obra finalizada foi unânime. Marco Almeida, vice-presidente da Câmara Municipal de Sintra, considerou que a inauguração representa “uma opor-tunidade para todos aqueles que ali desen-volvem trabalho, os alunos e as famílias passam a contar com um equipamento de excelência”.O representante autárquico reco-nheceu a importância do esforço do Governo na concretização deste in-vestimento mas ressalvou que ainda existem carências infra-estruturais no

concelho, nomeadamente a requali-ficação da escola Miguel Torga e a criação de uma nova escola em Mem Martins.Por sua vez, o presidente da Junta de Freguesia de Queluz, António Barbosa de Oliveira, em declarações ao Jornal O Correio da Linha, relembrou os tem-pos em que foi aluno daquele esta-belecimento. “Estudei aqui à noite e há mais de 40 anos que não tinha obras de recuperação, ainda bem que o Governo tomou a iniciativa porque é muito bom ouvir as pessoas dizerem que não conhe-cem a nova escola”.No final da visita, José Brasão afincou que a nova infra-estrutura melhora a qualidade dos serviços prestados. “Espero que os alunos sejam os grandes

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25 Fevereiro 2011 | O CORREIO DA LINHA 9ACTUAL

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beneficiados do que se está a inaugurar”, disse. Apesar do transtorno causado pelos longos meses de espera por ver o resultado final “toda a gente percebeu que isto é para o futuro e tinha que ser feito”, salientou, ao mesmo tempo que expressou a sua satisfação pela conclu-são da empreitada. Esta requalificação “é importante e estou feliz pelas obras terem terminado, agora temos condições que nunca tivemos na escola quer para os alunos como para quem cá trabalha”. A ESPAN acolhe cerca de dois mil estudantes divididos em 61 turmas entre o 7.º e o 12.º ano de escolaridade, 190 docentes e 60 funcionários. Para além da remodelação das instalações existentes foram construídos mais dois edifícios, um no lugar do antigo Pavilhão 5 destinado à informática e às artes e outro junto ao Pavilhão 3 onde foram instaladas a biblioteca e uma sala polivalente que terá um auditório amovível para cerca de 200 lugares que só deverá chegar em Abril, segundo a expli-cação da Parque Escolar a plataforma deverá ser instalada na pausa es-colar da Páscoa. Das restantes intervenções foram requalificadas as infra-estruturas eléctri-cas, telecomunicações, águas e esgotos bem como as áreas exteriores circundantes aos pavi-lhões da escola. De realçar que o conce-lho de Sintra vai ver re-qualificadas mais duas unidades escolares na

Novas e funcionais instalações

Uma escola totalmente renovada

fase 4 do Programa de Modernizaçao das Escolas com Ensino Secundário. A Escola Secundária Miguel Torga, de Monte Abraão, terá a capacida-de alargada de 1314 para 1350 e a Escola Secundária Gama Barros, na Agualva-Cacém, também será alvo de intervenção e neste caso o núme-ro de estudantes ascenderá dos 1343 para os 1350. Ambos os projectos estão neste momento em fase de elaboração de programas funcionais em conjun-to com as escolas e está previsto o lançamento dos concursos públicos entre os meses de Junho e Dezembro. A empreitada deverá ter início logo que esteja concluída a fase de projecto. Esta intervenção do Governo em par-ceria com as escolas deverá empregar, mensalmente, cerca de 150 trabalha-dores por obra e terá um investimento médio por escola na ordem dos 15 milhões de euros.n

n “Abre os olhos, toma atitude, pas-sa a palavra!” é o mote do Ecoscópio, o mais recente projecto de Educação e Sensibilização Ambiental que a HPEM, a Câmara Municipal de Sin-tra e a SUMA desenvolveram atra-vés de uma nova Unidade Móvel de Sensibilização Itinerante. Este projecto de exploração sensorial e multimédia aborda os conceitos de Globalidade e Sustentabilidade, mostrando que a problemática dos Resíduos, embora global, deve ser agenciada a um nível local, envolvendo todos os utilizado-res de espaços públicos para o dever do exercício da Cidadania Activa. Constituído por uma sala polivalente com duplo auditório, palco de artes

Unidade Móvel de SensibilizaçãoBREVES

e novas tecnologias, representação teatral e de marionetas, bem como jo-gos interactivos, esta unidade móvel de sensibilização destina-se a abran-ger um vasto leque de Instituições, desde Escolas a Juntas de Freguesia, passando por Centros de Dia ou Associações.O Ecoscópio propõe uma reflexão crítica sobre comportamentos de Cidadania Activa e Passiva face à produção e deposição de Resí-duos: Política dos 5 R’s (Redução, Reutilização, Reciclagem, Respeito e Responsabilidade); e percepção das vantagens individuais e dos prejuízos colectivos, decorrentes das atitudes tomadas.

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A Câmara Municipal de Oeiras disponibiliza à comunidade es-colar o Portal da Educação do Município de Oeiras, que consiste

numa plataforma única e orientada para as matérias da Educação, disponível em: http://www.educacao.cm-oeiras.pt/ O objectivo da criação deste Portal é facilitar a interacção entre a autarquia, as escolas e os alunos e suas famílias, assim como a divulgação e a partilha de informação, recorrendo-se desta feita à Internet, que se impõe no quotidiano pela facilidade de acesso, rapidez de resposta e eficácia de gestão. Nesta primeira fase de lançamento, os utilizadores do Portal - quer sejam os professores que procuram novos re-cursos para reforçar as aprendizagens, os alunos que procuram esclarecer dúvidas e aprofundar os conhecimen-tos ou as famílias que procuram novos recursos para planear e participar no percurso educativo dos seus educan-dos - podem encontrar informação que contempla a descrição de serviços, de

Oeiras lança Portal de Educaçãoactividades e de projectos, além de no-tícias da área da Educação e informa-ção de carácter geral sobre cada uma das Escolas da Rede Pública do conce-lho. Através do Portal da Educação do Município de Oeiras é também possível aceder a um conjunto de ligações a ser-viços e organismos nacionais e interna-cionais da área da Educação.Nas fases seguintes, as Escolas que as-sim o pretenderem poderão difundir a informação relativa à sua actividade com recurso a sítios próprios alojados neste mesmo Portal e, ainda, ao nível das suas turmas, estabelecer a comu-nicação com os alunos e Encarregados de Educação, facilitando o acompanha-mento da actividade escolar dos edu-candos.Refira-se, ainda, a disponibilização do acesso à plataforma educativa Escola Virtual desenvolvida pela Porto Editora, a que podem aceder todos os 5.475 alunos e professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico da Rede Pública de Oeiras.

n Com o intuito de estar mais perto dos colaboradores e dos munícipes, a Tratolixo lançou recentemente o seu novo portal (www.tratolixo.pt), projecto que continua no entanto a ser desenvolvido e a evoluir com a introdução de novas funções e informação actualizada e interactiva. Com esta nova ferra-menta, a Tratolixo propõe-se manter todos aqueles que se registarem no portal acerca das actividades e novidades da empresa, que está receptiva a suges-tões, comentários e críticas para alterações ou inovações que os cibernautas considerem pertinentes.

Tratolixo na internet

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O CORREIO DA LINHA | 25 Fevereiro 201110 ACTUAL

Arte bancária no Egipto

A rte Partilhada Millennium BCP Abstracção é o nome da expo­sição de pintura abstraccionis­ta que vai estar patente até ao

próximo dia 30 de Abril no Centro Cultural Palácio do Egipto, em Oei­ras, e que promete surpreender os visitantes com uma arte geométrica, figurativa e informal.A inauguração ocorreu no passado dia 18 de Janeiro e contou com a pre­sença do Presidente do Conselho de Administração Executivo do Mi­llennium BCP, Carlos Santos Ferreira, bem como do Presidente e das Verea­dora da Cultura da Câmara Municipal de Oeiras (CMO), Isaltino Morais e Elisabete Oliveira, respectivamente, para além de outras figuras de renome da sociedade oeirense.Em nome do município de Oeiras, Isaltino Morais fez as honras da casa e agradeceu à Fundação Millennium “a oportunidade de expor esta colecção em Oeiras. Colocá-la ao dispor dos munícipes deste concelho a título totalmente gracioso é um autêntico exemplo de mecenato que é de louvar”.Por sua vez, Elisabete Oliveira lembrou

que “a CMO tem feito ao longo dos últimos anos o que poucos municípios em Portugal se poderão orgulhar. Bata lembrar que em apenas dois anos tivemos em equipamen-tos culturais municipais projectos exposi-tivos que envolveram nomes da grandeza de Salvador Dali, Alexander Calder, Juan Miró, Júlio Pomar ou Eduardo Batarda”.Coube a Carlos Santos Ferreira Presidente do Conselho de Administração Execu­tivo do Millennium BCP, encerrar a ce­rimónia de inauguração da exposição: “Quando Fernando Nogueira assumiu a presidência da Fundação Millennium combinámos que fazia sentido mostrar aos portugueses a colecção de arte do banco. Transformámo-nos em caminheiros e cons-tituímos três colecções que vão de sítio em sítio mostrar as obras que temos e que foram sido angariadas ao longo de muitos anos. Queremos partilhar a arte com as pessoas, sobretudo com as crianças, e ficaremos mui-to satisfeitos se virmos as turmas aqui sen-tadas no chão a desenhar e a terem ideias. Temos tido a oportunidade de proporcionar a centenas de miúdos a oportunidade de ver estas obras, de as apreciar e as comentar e acredito que alguma coisa há-de ficar para o

futuro deles. É este o nosso pequeno contributo para os dias de amanhã”.A mostra apresen­ta 74 pinturas de alguns dos mais importantes no­mes do abstraccio­nismo português e estrangeiro, tais como: Alfred Ma­nessier, António Areal, Artur Bual, Eduardo Batarda, Júlio Pomar, Júlio Resende, Manuel Cargaleiro, Vieira da Silva, Menez ou Paula Rego, entre muitos ou­tros.n

Vídeo protecção na Amadora

Depois do primei­ro projecto para a instalação de um sistema de video­

vigilância na Amadora ter sido rejeitado pela Comis­são Nacional de Protecção de Dados, a PSP apresentou um novo projecto que prevê a instalação de 61 câmaras que irão cobrir apenas três áreas circundantes às esta­ções da CP, funcionando em duas das situações somente em período nocturno, entre as 20h00 e as 08h00.Mais comedido que o inicial­mente previsto, o projecto agora apresentado reduz o perímetro de abrangência e o número de câmaras para recolha de imagens na via pública, bem como o horário de funcionamento das mesmas.Junto à estação da CP da Amadora, numa área que abrange as freguesias da Venteira, Mina e Falagueira, é defendi­da a colocação de 32 câmaras que deve­rão assegurar a segurança dos Parques Delfim Guimarães e Central, bem como das zonas comerciais de maior movi­mento. Esta é a única das três zonas onde a proposta da PSP continua a de­fender que a videovigilância seja feita 24 sobre 24 horas.No núcleo da Reboleira está prevista a colocação de 12 câmaras espalhadas pelos acessos à estação da CP, enquan­to na Damaia o estudo defende a co­locação de 17 equipamentos em áreas igualmente adjacentes à estação dos comboios.Na apresentação do sistema de videovi­gilância da Amadora, que contou com a presença do Intendente Luís Elias, do comando distrital da PSP, o Presidente da autarquia amadorense, Joaquim Raposo, admitiu estar algo desapontado com o projecto apresentado, que con­sidera insuficiente para um município com a Amadora. Ainda assim, o autar­ca destacou a importância da iniciativa,

que considera “essencial para que as pes-soas se sintam seguras”, tendo ainda lem­brado que a maioria da população “ma-nifestou-se favorável à instalação do sistema de videovigilância”. A Cova da Moura e o Bairro do Zambujal são duas das zonas que ficaram de fora deste novo plano de videovigilância mas Joaquim Raposo não desiste de, no futuro, alargar o projecto a estas e outras áreas da cidade onde a população se tem manifestado mais insegura.Algo que também desagrada ao edil da Amadora é o facto de o projecto defen­der um sistema que funcione quase ex­clusivamente em horário nocturno, uma vez que há diversas zonas do concelho onde infelizmente os assaltos são fre­quentes e ocorrem, muitas vezes, duran­te o período do dia.Também presente na apresentação do projecto, a Secretária de Estado da Administração Interna, Dalila Araújo, lembrou que em outros locais onde este sistema já foi implementado os níveis de criminalidade têm vindo a reduzir, o que conduz por sua vez a um maior sentimento de segurança por parte da população: “Este tipo de projectos deveriam ser implementados pelas autarquias e não impostos pelo Mi-nistério”.n

Joaquim Raposo, Dalila Araújo e Intendente Luís Elias

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25 Fevereiro 2011 | O CORREIO DA LINHA 11ENTREVISTA

“Reciclar não compensa em termos ambientais”

O Correio da Linha (C.L.) ­ Até que ponto mudou o concelho de Sintra desde que a HPEM entrou em funcionamento em

2000?Rui Caetano (R.C.) - Houve mudan­ças muito significativas na limpeza e higiene pública. No que diz respeito aos sistemas utilizados, a HPEM fez um esforço significativo no sentido de modernizar e melhorar a sua eficiência e eficácia na recolha dos resíduos mas também no impacto visual do mobiliá­

Criada em 2000, a HPEM tem de-senvolvido um importante traba-lho na limpeza e higiene pública de grande parte do concelho de Sintra. Na última década, a reciclagem tri-plicou naquele concelho mas nem por isso Rui Caetano, Presidente do Conselho de Administração da HPEM, considera a recolha selecti-va um bom investimento em termos financeiros mas também ambien-tais. Sendo a HPEM uma empresa municipal, o responsável defende também a deslocalização de todos os elementos da autarquia afectos à limpeza urbana para a HPEM, uma vez que não vê benefícios na actual duplicação de serviços.

Rui Caetano, Presidente de HPEM

rio urbano. Os contentores enterrados são, obviamente, mais agradáveis à vista por serem mais discretos e esta­rem mais enquadrados na paisagem. Fizemos, nesse sentido, um esforço em zonas consideradas pela Câmara Municipal como mais significativas.C.L. - Os contentores enterrados con-tinuarão a ser uma aposta de futu-ro?R.C. - Serão uma aposta de futuro em algumas áreas, nomeadamente no que diz respeito à vila de Sintra. Ainda este ano serão colocados contentores subterrâneos em toda a vila de Sintra, bem como na zona histórica. Por outro lado, a carga lateral é outra das ver­tentes onde pretendemos apostar na zona rural, aplicando­a tanto quanto esteja dentro da nossa capacidade fi­nanceira.C.L. - Há grandes diferenças entre o trabalho que a HPEM desenvolve nas áreas rural e urbana do concelho?R.C. - As principais diferenças têm a ver com a capacidade disponível ao público, ou seja, na área urbana os pontos de deposição estão, por neces­sidade, muito perto uns dos outros. Quando se fala de uma disponibili­dade de 1.000 litros, de 3.200 litros ou até mesmo de um contentor enter­rado de 5.000 litros, a necessidade de volume é tal que a distância entre os contentores não supera os 100 ou 150 metros. O mesmo já não acontece na zona rural onde a população é subs­

tancialmente mais baixa pelo que fazer este tipo de cobertura numa zona rural implicaria que nós fizemos recolha uma vez por semana ou de 15 em 15 dias. Ora, em termos de resíduos indiferencia­dos essa medida seria perfeitamente inaceitá­vel porque os cheiros tornar­se­iam insupor­táveis. Nesses casos a cobertura é feita, tanto quanto possível, com capacidades menores. A título de exemplo, o sistema de carga lateral

é utilizado em Rio de Mouro com contentores de 3.200 litros e onde a proximidade é significativa enquanto na área rural optámos por instalar ecopontos mais pequenos, de 1.000 litros, que nos permitem desdobrar a capacidade em mais pontos de reco­lha e, com isso, ter uma proximidade mais significativa no que diz respeito à recolha selectiva. Havia um grande número de aldeias que tinham apenas um ou dois ecopontos, um à entrada e outro à saída, e mesmo assim só enchiam uma vez por semana. C.L. - Estamos a falar de quantos pontos de recolha no concelho?R.C. - Não sei o valor específico mas dir­lhe­ei que serão, seguramente, mais de oito mil.C.L. - E que meios humanos e ma-teriais asseguram neste momento a limpeza do concelho?R.C. - A HPEM tem actualmente 284 funcionários mas não será correcto dizer que são apenas estes elementos que asseguram a limpeza do conce­lho de Sintra, em primeiro porque a HPEM não o faz directamente em to­das as áreas e depois porque tem pres­tadores de serviços e há alguma área de limpeza pública que está ao cui­dado de cerca de 100 funcionários da Câmara Municipal e de cerca de 150 funcionários da SUMA que garantem limpeza pública das quatro freguesias da cidade do Cacém, garantindo tam­bém a recolha de resíduos nas quatro

freguesias da cidade do Cacém e nas três da cidade de Queluz.C.L. - Acredita que o trabalho de-senvolvido pela HPEM poderá, no futuro, levar a autarquia a deixar de recorrer a prestadores de serviços e a funcionários próprios?R.C. - A HPEM será aquilo que o mu­nicípio entender mas, a título particu­lar, digo­lhe que faria todo o sentido que passasse para a HPEM a limpeza pública que ainda está ao cuidado da Câmara Municipal de Sintra (CMS). Tendo a autarquia criado uma empre­sa municipal para a limpeza do con­celho e recolha de resíduos faz pouco sentido, do meu ponto de vista, que mantenha serviços próprios porque obriga a duas estruturas de controlo e a uma série de custos acrescidos que são desnecessários. Por outro lado, a passagem para a HPEM das operações que neste momento são efectuadas pelos prestadores de serviços já é bas­tante mais complexa pois tem vanta­gens e desvantagens. Obviamente que tem um controlo directo e os nossos indicadores de satisfação dão­nos um valor idêntico aos prestadores de ser­viços, embora ligeiramente inferior, mas em termos de custo não conse­guimos nesta fase ser suficientemente competitivos. Isso tem a ver com uma série de condições inerentes, nomea­damente o que diz respeito ao número de horas de trabalho pois o privado trabalha 48 horas por semana e nós

l Texto: PEdRo QuARESMAl Fotos: J.R.

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O CORREIO DA LINHA | 25 Fevereiro 201112 ENTREVISTA

trabalhamos 35 pelo que, logo aí, fica difícil superar pois teríamos que ser muito bons e o prestador de serviços muito mau para compensar esta dife­rença. Só esta «pequena» diferença é muito complicada de ultrapassar pelo que, em termos de custos, ficamos sempre em desvantagem.C.L. - Sintra é tido hoje como o conce-lho mais populoso do país. Quantas toneladas de lixo gera este município anualmente?R.C. - Estamos a falar de cerca de 140 mil toneladas de resíduos indiferen­ciados mas se englobarmos todo o tipo de lixo esse valor sobe até às 200 mil toneladas por ano.C.L. - Que acontece a essas 200 mil toneladas de lixo?R.C. - São transportadas, na sua esma­gadora maioria, para a Tratolixo e são lá tratadas no âmbito do tratamento que a Tratolixo lhes dispensa. Nesta fase tudo isso está em mudança por­que em breve irá abrir uma Central de Compostagem em Mafra, o que também implicará mudanças no nosso funcionamento.C.L. - A abertura dessa central irá aju-dar a HPEM a reduzir alguns custos?R.C. - Não, pelo contrário. Esta é uma opção tomada no âmbito do PERSU (Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos) e que faz algum sen­tido em termos ambientais mas que, no meu modesto ponto de vista, deve­ria ser aplicada juntamente com outras medidas. A opção que se vai aplicar em Mafra obriga a uma recolha selec­tiva de orgânicos e, ao contrário do que sugeriu, não vai ajudar a HPEM mas sim incrementar o custo porque será mais uma fileira que vamos tra­tar, mais um carro que vai sair e mais uma equipa que iremos ter. Apesar de estarmos a direccionar todos os esfor­ços no sentido de tornar esta recolha

o mais eficaz possível, mesmo assim ela é, nesta fase, francamente ineficaz. O tratamento de orgânicos tem uma particularidade muito significativa que é uma necessidade de lavagem muito superior a qualquer outro tipo de resíduo. Os contentores de orgâni­cos deveriam ser lavados diariamente mas isso teria um custo enormíssimo. Se no Inverno nós o fizermos duas vezes por semana as pessoas sobrevi­vem mas no Verão, onde dentro de um contentor pode fazer facilmente 50 a 60º, perceberá que um prato de sopa ao fim de duas horas fica a cheirar horrivelmente mal. C.L. - Se a opção fica mais cara, por-quê ou para quê mudar?R.C. - O PERSU foi pensado quase ex­clusivamente no âmbito do tratamento tendo sido muito pouco considerado o processo da recolha. É costume que isso aconteça no âmbito dos resíduos mas, no meu ponto de vista, essa visão é pouco inteligente porque a recolha não custa menos que o tratamento, logo não é uma parte que deva ser menosprezada. No nosso concelho gastámos cerca de 10 milhões de euros em termos de recolha, que é um valor muito idêntico ao que foi gasto com o tratamento. Mesmo até em termos ambientais, não se pode deixar de le­var em conta todos os gastos e toda a pegada ecológica que se gera. Com o tratamento consegue­se evitar a uti­lização de um aterro e, consequente­mente, evitar que toda uma área fique sem utilidade futura durante largos anos. Quando falamos em recolha, os danos são colaterais e mais difíceis de avaliar mas não é por isso que deixam de existir. A recolha consome energia de forma significativa, consome gasó­leo em grande quantidade e emite ga­ses. Quando falamos em três circuitos para recolher três valências diferentes

estaremos a falar de três camiões para três equipas diferentes fazerem exac­tamente o mesmo circuito três vezes. Não estamos a utilizar terreno, que é visível, mas estamos a usar camada de ozono e meios energéticos que não são evidentes mas são efectivos. Fazendo um estudo de ponta a ponta do ciclo de vida dos resíduos, concluir­se­á que aquilo que se ganha na reciclagem em termos ambientais não compensa aquilo que queima em termos am­bientais.C.L. - Qual é a melhor solução?R.C. - Por vezes, temos alguma di­ficuldade em saltar passos. Não há nada de errado em olhar em frente e ver quem está um pouco à nossa frente para tentar perceber a que conclusões eles chegaram. Temos de saber reconhecer os nossos erros e esta recolha selectiva, a separação na origem, não se consubstancia numa vantagem, antes pelo contrário. Exige a boa vontade e disponibilidade de todo e qualquer cidadão para não ter uma mais­valia evidente, ou seja, é demasiado incómodo para pouca ou nenhuma mais­valia.C.L. - O que é recolhido em termos de separação não justifica a existência dos ecopontos?R.C. - Fazendo um balanço entre o que desgasta o ambiente para se ir buscar de novo a matéria­prima e o que se gasta para ir buscar os reciclá­veis concluímos que ele não só não é positivo como ainda envolve um custo pelo menos três vezes mais ele­vado. Entendo que teria de se rever a distribuição de valências para ver as que fazem sentido juntas e as que não fazem. E dou­lhe um exemplo claro: o vidro e o plástico são perfeitamente passíveis de serem recolhidos juntos e facilmente separáveis em unidade de tratamento.C.L. - Mas acredita que a população entenderia essa redistribuição como uma poupança ou, ao invés, como uma questão de desmazelo?R.C. - As pessoas poderiam interpre­tar esta medida de diversas maneiras, a nós cabia­nos esclarece­las o mais possível porque, antes de mais, terí­amos aqui um ganho financeiro sig­nificativo e não estamos, como todos sabemos, a nadar em dinheiro. Todos nós preferimos ser ricos e saudáveis do que pobres e doentes mas isso é difícil e estou convicto que se for pe­dido um estudo do gasto e da pegada ambiental que eles vão chegar à mes­ma conclusão que eu.C.L. - Entende que a reciclagem veio para ficar ou não passará de uma moda?R.C. - A reciclagem sim, veio, a reco­lha selectiva é que já não tenho tanta

certeza. Mesmo o papel pode ser re­colhido juntamente com os plásticos e os vidros. Aqui já se põe o problema dele ser contaminado com algumas gorduras mas, mesmo assim, não es­tou seguro que já não haja capacidade técnica para resolver essa questão a posteriori. Se a recolha selectiva tem um peso quase tão grande quanto o indiferenciado, estamos a falar de re­duzir um custo anual de cerca de 5 milhões para cerca de 1,5 milhões. Portanto, 3,5 milhões investidos dá quase para fazer uma incineradora por ano. Se tivermos um sistema me­cânico­biológico devidamente equipa­do com todas as necessidades que terá que ter seguramente que não chega ao valor de uma incineradora. Em suma, o que defendo é que deveria haver orgânicos porque têm um tratamento específico e depois juntar todos os inorgânicos que, por definição, são secos. Podemos e devemos proteger o nosso Ambiente mas temos de faze­lo de forma sustentada porque se não o fizermos em alguma altura a nossa estratégia irá cair pela base.C.L. - Falava no início da entrevista da aposta da HPEM nos contentores de carga lateral. Está satisfeito com a eficiência destes novos equipamen-tos?R.C. - Do nosso ponto de vista sim, nomeadamente em termos de recolha selectiva. Temos, obviamente, que jo­gar com as regras do jogo que temos e, apesar de achar que a recolha selec­tiva não é a melhor solução, é aquela que é preconizada pelo que nos cabe fazer o melhor possível dentro desta solução. Os valores gráficos de reco­lha de material selectivo desde que a HPEM foi criada traduzem o suces­

Viatura de limpeza mecanizada

Dejectos de animais junto a uma escola

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25 Fevereiro 2011 | O CORREIO DA LINHA 13ENTREVISTA

so da nossa actividade pois em 2000 apenas conseguíamos tirar 3,45% dos indiferenciados para a recolha selec­tiva enquanto actualmente esse valor já chega aos 10,40%. Em termos de eficácia, este sistema de carga lateral é francamente melhor pois consegui­mos ter muito mais tonelagem pelo mesmo custo quando comparado com o sistema anterior.C.L. - As deposições ilegais são um problema em Sintra?R.C. - O despejo ilegal de entulho é, efectivamente, um problema significa­tivo que a HPEM tem tentado resolver. Já foi solicitado à Câmara a coloca­ção de três ecocentros para podermos acolher a maior parte desse tipo de despejos ilegais. Temos a noção de onde procede a maioria desses des­pejos ilegais, que têm um custo muito significativo e um impacto enorme porque obrigam a um esforço redo­brado para os recolher. Deveria haver uma fiscalização mais significativa

e um maior empenho das entidades policiais para impedir a proliferação deste fenómeno que tem um impacto ambiental muito significativo. A nossa esperança recai toda nestes ecocen­tros e na expectativa de que, dando alternativa às pessoas, estas evitem proceder de forma ilegal e nociva para o ambiente.C.L. - Os dejectos caninos continu-am a ser uma «praga» em algumas freguesias urbanas do concelho. De que forma tem procurado minorar este problema?R.C. - Tenho sempre muita dificuldade em falar de dejectos caninos porque ainda não encontrei um método que se possa considerar eficaz. A colocação dos dispensadores foi uma iniciativa municipal louvável mas pouco eficaz. O consumo de sacos é enormíssimo porque infelizmente as pessoas utili­zam os sacos para tudo excepto para aquilo que eles servem. Já chegámos ao ponto de inquirir uma senhora, já com alguma idade, por estar a tirar mais sacos que o normal e ela nos di­zer que tirava os sacos porque, como eram pequenos, eram ideais para guardar a carne que ia congelar. Como dizia, não sentimos uma redução dos dejectos caninos nas áreas onde foram colocados os dispensadores.C.L. - Não existem alternativas mais viáveis?R.C. - Lisboa achou muita piada ao motocão e comprou uma série de motas mas, a meu ver, esta solução é como um namoro: no princípio é tudo muito bonito mas passados seis meses a mota começa a avariar e alguns dias mais tarde encosta­se. Não me parece que faça sentido andar tantos quiló­metros e gastar tanta gasolina para

recolher o dejecto canino uma hora ou duas mais cedo. Uma experiência que se revelou interessante mas que não teve continuidade decorreu em Rio de Mouro onde a Junta de Freguesia a certa altura optou por fazer um WC canino em que coloca­se um produto que atrai o cão para fazer ali o seu dejecto. Aí sim, houve uma redução significativa na área e a recolha era bastante simples mas não teve con­tinuidade.C.L. - No geral, considera que a po-pulação de Sintra cumpre com os seus deveres cívicos para com o meio ambiente?R.C. - Seria mais fácil responder­lhe por zona do que por concelho, que é muito grande e tem uma população muito diversificada, com culturas e uma maneira de estar muito diferen­tes. Em termos globais, diria que sim, que a esmagadora maioria cumpre e que tem feito um esforço muito signi­ficativo e têm vindo a contribuir cada vez mais.C.L. - Tem estado em curso alguma campanha que vise sensibilizar a po-pulação para ajudar a HPEM a man-ter o concelho mais limpo?R.C. - A HPEM leva a cabo todos os anos uma campanha de sensibilização ambiental. O nosso alvo primordial têm sido as escolas porque nos parece ser uma aposta de futuro. As crianças são sujeitos mais fáceis de manipular e que têm uma capacidade muito signi­ficativa no que diz respeito à pressão que conseguem desenvolver. Não é fácil fazer mudar os hábitos de um adulto enquanto educar uma crian­ça é algo natural e francamente mais simples. A criança tem a capacidade fantástica de não perceber quando

está a ser inconveniente e de chatear os pais até ao ponto de estes prefe­rirem separar o lixo do que a estar a ouvir. A criança é, pois, uma garantia de futuro para mais tarde termos uma população mais cívica e mais educada ambientalmente e já estamos a passar para a fase em que pedimos às pes­soas para não «comprar lixo» e para vigiar o vizinho porque o civismo não deve terminar em nós próprios. O por­tuguês tem muito o hábito de fazer queixa de nós porque nem sempre conseguimos limpar logo ao invés de fazer queixa do vizinho que foi quem sujou.n

Lixo colocado no chão, com contentores vazios. Como se podem mudar mentali-dades?

“Podemos e devemos proteger o nosso Ambiente mas temos de faze-lo de for-ma sustentada”

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O CORREIO DA LINHA | 25 Fevereiro 201114 REPORTAGEM

SMAS de Sintra mostra a obra já realizada

O s SMAS-Sintra promoveram no passado dia 20 de Janeiro uma visita pelo concelho para apre-sentar à comunicação social a

evolução de quatro obras que à data estavam a decorrer e cujo valor total ronda os cinco milhões de euros.Trata-se de quatro intervenções que vi-sam melhorar a qualidade do abasteci-

mento da água e da drenagem e trata-mento das águas residuais domésticas no concelho de Sintra.A primeira paragem da extensa comi-tiva – onde se incluía o Presidente da Câmara Municipal de Sintra (CMS), Fernando Seara, o Presidente dos SMAS-Sintra, Baptista Alves, e diver-sos Presidentes de Junta – ocorreu no Campo Raso, freguesia de Santa Maria e São Miguel, onde estava em fase ter-

No Monte Abraão estão a desenvolver obras de re-modelação na rede de abastecimento

minal a recuperação da rede de dre-nagem de águas residuais domésticas. Aqui, o objectivo foi recolher as águas residuais da zona superior e inferior de Campo Raso e assegurar a sua ligação ao sistema de drenagem de águas resi-duais de Sintra. Foi também executada uma estação elevatória e a respectiva conduta elevatória, tendo toda esta in-tervenção custado cerca de 170 mil eu-ros aos SMAS-Sintra.Curiosamente, Campo Raso é a locali-dade onde reside o Presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria e São Miguel, Eduardo Casinhas: “Há muitos anos que havíamos solicitado aos SMAS-Sintra a instalação de esgotos em Campo Raso, que era a única localidade de Santa Maria e São Miguel que ainda não estava totalmente coberta pela rede de drenagem de águas residuais domésticas. Cabe-me agradecer os esforços que foram feitos para a realização desta obra na «minha» fregue-sia”, destaca.A comitiva deslocou-se depois ao nor-te do concelho, mais concretamente à freguesia de São João das Lampas, para efectuar uma visita rápida às lo-calidades de Amoreira, Monte Arroio e Bolelas, onde os SMAS-Sintra inves-tiram mais de 820 mil euros em infra-estruturas de abastecimento de água.Tratou-se, no caso, da remode-lação da rede existente, que passou pela substituição dos materiais da anterior rede de abastecimento em fibroci-mento por materiais em PAV. Foi também aumentado o di-âmetro da rede face ao cres-cimento demográfico que se tem vindo a registar na zona.Além da rede de abasteci-mento a estas três povoações, que contempla cerca de 7 mil metros, esta intervenção per-mite que sejam também indi-rectamente abastecidas as po-voações de Areias, Assafora,

Cribana e Cortesia.De salientar ainda que a empreitada contemplou igualmente a pavimenta-ção da faixa de rodagem de todas as ruas da Amoreira, tendo sido também repostos diversos muros antigos, tal como previsto no projecto da obra cuja intervenção terminou poucos dias de-pois da visita.A comitiva seguiu depois até ao Casal do Olival, em Massamá, onde os SMAS-Sintra estão a investir cerca de 1,8 mi-lhões de euros na remodelação da rede de distribuição de água. “É uma obra que se iniciou há pouco tempo mas que é bastan-te importante pois vai beneficiar cerca de 30 mil pessoas”, explica Cardoso Martins, Vogal dos SMAS-Sintra.A intervenção procurou substituir as condutas existentes da rede de distri-buição de Massamá e dos respectivos ramais de ligação, tendo a proposta de remodelação incidido em três aspectos: reservatório de origem, configuração da rede e alteração dos diâmetros.Entendem os SMAS-Sintra que a actu-al rede se apresenta subdimensionada para as solicitações actuais e futuras dos consumidores, problema que se alia ao desgaste e envelhecimento das condutas e à necessidade de redefinição

l Texto e Fotos: Pedro Quaresma

Recuperação da rede de drenagem de águas residuais domésticas do Campo Raso

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Período de Discussão Pública do Pedido de Licenciamento de Operação de Loteamento

Para efeitos do disposto no artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com a redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 26/2010, de 30 de Março, e, com base no disposto no artigo 77.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, com a re-dacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro, torna-se público que se irá proceder à abertura do período de discussão pública do projecto de loteamento LT/4586/1973, de Alteração ao Alvará de Loteamento n.º10/1976, quanto ao lote C, sito na Intersecção da Estrada Nacional de Lisboa com a ligação para Carcavelos, freguesia de São Pedro de Penaferrim, em nome de Éden Atrium, SA, por um período de 15 (quinze) dias úteis, contados 8 (oito) dias úteis após a publicação do presente Aviso.

O projecto do loteamento encontra-se disponível na Câmara Municipal de Sintra, Depar-tamento de Urbanismo, Praça Afonso Henriques, na Portela de Sintra.

Os interessados poderão consultar o projecto de loteamento, informação técnica ela-borada pelos serviços municipais, assim como, os pareceres, autorizações ou aprovações emitidos pelas entidades exteriores ao município, documentos que fazem parte integrante do processo de loteamento, podendo elaborar as suas sugestões, observações e reclamações em requerimento dirigido ao Presidente da Câmara Municipal de Sintra.

Sintra, 27 de Janeiro de 2011

O Director Municipal do Planeamento Estratégico e Urbanismo,Por delegação de competências (Despacho n.º 51 – P/2010)

Arq. Luís FerreiraCL - Fevereiro 2011

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25 Fevereiro 2011 | O CORREIO DA LINHA 15REPORTAGEM

dos patamares alimétricos. O projecto inclui ainda a substituição dos órgãos de manobra e segurança da rede de distribuição de água e a colocação de marcos de incêndio e substituição ou manutenção das bocas-de-incêndio dos prédios abrangidos por esta obra.Ao contrário das duas anteriores, a intervenção que está a decorrer em Massamá ocorre numa malha urbana densamente povoada, situação que di-ficulta e encarece a obra, que está inse-rida no programa de renovação da rede de abastecimento de água ao concelho de Sintra. Para Cardoso Martins, “um dos objectivos dos SMAS-Sintra tem sido a diminuição da água não facturada provo-cada pelas roturas na Conduta DN 1000. A redução de roturas de 2009 para 20010 foi de 27,8% o que fez com que baixássemos os índices de perdas de água para cerca de 19%. Estamos a realizar este esforço no sen-tido de ganhar uma margem que nos permi-ta manter os preços da água que, neste ano de 2011, não irão sofrer aumentos”.A freguesia de Monte Abraão foi a

quarta e última a ser visita-da com a presidente da Junta, Fátima Campos, a receber a co-mitiva junto às obras de remode-lação da rede de abastecimento de água naquela freguesia. “É uma empreitada que tem três mé-todos construtivos para minimizar o impacto na população, dado que esta é uma zona com um aglome-rado populacional muito intenso”, explica Nuno Lino, da empresa Oliveiras, adjudicatária da obra.De realçar que a maior parte da rede de abastecimento de água da freguesia de Monte Abraão é ainda constituída por tubagens em fibrocimento que, com o pas-sar dos anos, foram ficando cada

vez mais frágeis e originando roturas frequentes. Esta intervenção permitirá assegurar uma maior fiabilidade do abastecimento à freguesia, custando esta intervenção cerca de 2,4 milhões de euros aos SMAS-Sintra.Satisfeita com o andamento da inter-venção na sua freguesia estava Fátima Campos que não se coibiu de elogiar o investimento no seu território: “Não posso negar que esta intervenção é, indis-cutivelmente, uma das melhores obras do mandato do presidente Seara na freguesia de Monte Abraão. Por outro lado, e ape-sar de ainda não estar concluída, também estou satisfeita com a nova escola, que será a maior do país com capacidade para 900 alunos”.No final da visita, o Presidente do Conselho de Administração dos SMAS-Sintra, Baptista Alves, mostrou-se opti-mista com o andamento das interven-ções vistoriadas: “As obras que vimos hoje correspondem a duas linhas estratégi-cas diferentes. As duas primeiras são obras na zona mais rural do concelho, onde não

existia saneamento e onde estamos a desen-volver um conjunto de intervenções para atingirmos o objectivo de alcançar os 100% no que diz respeito à distribuição de água sendo que, no que diz respeito ao sanea-mento, estamos agora nos 98,5%, faltando algumas áreas mais rurais do concelho. A primeira obra que vimos é apenas de sa-neamento enquanto na segunda aprovei-támos também para remodelar as redes de água. As outras duas, em Massamá e em Monte Abraão, inserem-se num programa de renovação das nossas redes e tem como objectivo reduzir a frequência de roturas e, obviamente, a percentagem de perdas de água que temos vindo a reduzir mas que queremos ainda reduzir mais”.Por outro lado, Baptista Alves realça que “a redução das perdas de água para menos de 20% permitirá que este ano não mexamos no preço da água nem no sane-amento. Em todo o caso, os resultados re-sultantes da construção da Conduta DN 1000 e da intervenção em Monte Abraão só se reflectirão nos números de 2012. A ní-vel nacional, ter menos de 20% de perdas de água já é um número muito positivo. A nível europeu, o máximo que se consegue atingir rondará os 13,5% mas não em con-celhos com esta dimensão pelo que estamos bastante satisfeitos com os resultados que temos vindo a alcançar”, refere.A estratégia dos SMAS-Sintra para os próximos anos passa por “investir na qualidade do serviço que prestamos aos munícipes” e estas intervenções “desti-nam-se a melhorar o serviço que prestamos à população para evitar que ocorram cortes como os que ainda recentemente ocorreram na Agualva, onde iremos intervir a seguir. Estamos a falar de condutas em fibrocimen-to instaladas em terrenos argilosos que, na altura das chuvas ou de secas, origina movimentos nas terras que levam a que as condutas se partam”.n

n O Salão Paroquial de S. Miguel, em Sintra, recebe no próximo dia 5 de Março, pelas 21h30, um espectá-culo intitulado «Rock Alentejano» promovido pela Comissão de Festas de Nossa Senhora do Cabo Espichel. O espectáculo, abrange a música po-pular portuguesa mas também al-guns temas norte-americanos, conta com a participação do dueto Castro & Salgueiro, o mesmo é dizer Fernando Castro na voz e guitarra e Eduardo Salgueiro na voz e percussão.

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n O Museu do Ar comemorou no passado dia 21 de Fevereiro o seu 43º Aniversário nas suas instalações, na Granja do Marquês, em Sintra, com uma palestra subordinada ao título «A Força Aérea de Humberto Delgado» e uma visita guiada às instalações do Museu do Ar e à exposição temática «Humberto Delgado e a liberdade dos céus». O Museu do Ar reaviva a his-tória da aviação, sendo reconhecido internacionalmente como uma das melhores colecções, na Europa, com mais de 70 aeronaves nos seus pólos de exibição. Esse reconhecimento é fruto do trabalho realizado na preser-vação da memória da Aviação Militar e Civil Portuguesa, através da con-servação, restauro, aquisição e per-muta de objectos de valor histórico, artístico, cultural e documental, que o Museu desenvolve há mais de quatro décadas.

Museu do Ar

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O CORREIO DA LINHA | 25 Fevereiro 201116 ENTREVISTA

“O primeiro objectivo é o companheirismo”

O Correio da Linha (C.L.) - Há quantos anos existe o Rotary em Carnaxide?José Manuel Trindade (J.M.T.)

- O Rotary Club surgiu em Carnaxide a 17 de Janeiro de 1992. Existem em

Fundado há 19 anos, o Rotary Club de Carnaxide recebeu recentemen­te a visita do Governador, um dos momentos mais marcantes no ano de cada associação rotária. O jornal O Correio da Linha falou com José Manuel Trindade, Presidente em exercício, que nos deu a conhecer um pouco mais da história e dos projectos desta entidade, que tem como principais valores o compa­nheirismo e a vontade de ajudar o próximo.

Rotary Club de Carnaxide

Portugal dois Governadores, um para o Distrito de 1960 e outro para o de 1970. O de 1970 abrange o país de Castelo Branco para Sul numa linha enviesada, bem como as ilhas, enquanto o de 1970 abrange de Castelo Branco para Norte. Cada Governador tenta, normalmente, formar mais clubes que aqueles que re-cebeu e neste caso designou-se o Rotary de Algés como nosso padrinho e foram convidados dois rotários de Algés para tentarem formar o Rotary Club de Carnaxide. C.L. - Quantos elementos constituem actualmente este clube?J.M.T. - Neste momento somos 23. É um número efectivamente ainda redu-zido mas até há pouco tempo só eram permitidos clubes com 20 ou mais membros mas os novos que se forma-rem terão que ter 25. Os clubes são constituídos normalmente por 30/32 elementos mas também há associações rotárias que desaparecem pouco depois de ter sido formadas. O nosso clube

tem-se revelado bastante equilibrado, com um número sempre a rondar os 23 associados.C.L. - O que é necessário para se ser membro do Rotary?J.M.T. - Cada associado deveria trazer consigo um outro companheiro para o clube mas nem sempre isso acontece. No entanto, há sempre meia dúzia de elementos que estão mais por dentro do espírito rotário.C.L. - Que género de actividades de-senvolve o Rotary de Carnaxide?J.M.T. - Temos desenvolvido, ao lon-go dos anos, imensas actividades mas procuramos não fazer intervenções monetárias, quer através dos nossos associados, quer através do próprio clube. Tentamos que, através dos co-nhecimentos dos nossos associados, consigamos angariar verbas ou ajudar de outras formas. Aquando da extinção das barracas, a Câmara Municipal de Oeiras propôs-se realojar na Outurela inúmeras famílias vindas de Santa Catarina mas esse realojamento só po-deria ser efectivado se as famílias con-seguissem arranjar as mobílias neces-sárias. Assim, uma das actividades que fizemos foi corresponder a um pedido da autarquia e em 2002 mobilámos a casa de uma dessas famí-lias. Além disso, também já ajudámos a Casa do Parque com a oferta regu-lar de bens necessários ao seu funcionamento mas a partir de certa altura passámos a ajudar a Casa Betânia, que tem sede em Queijas e também tem em Carnaxide uma ou duas casas. Mais tarde, propu-semo-nos apoiar também o Projecto Família Global da Outurela, da responsa-bilidade da recém falecida Dra. Vanda Lourenço.C.L. - De que forma aju-dam essas instituições?J.M.T. - Ajudamo-las arranjando bens essenciais com a ajuda da AMI pois um dos nossos sócios é director financeiro daquela organização. Conseguimos ar-ranjar cabazes em qualquer altura do ano que posteriormente são entregues a famílias carenciadas de Carnaxide e Queijas e, para além disso, entrega-mos diversos bens alimentares à Casa Betânia que conseguimos quase sem-pre arranjar de um dia para o outro. No caso do Projecto Família Global procuramos entregar directamente os cabazes às famílias. Por outro lado, existe a nível internacional um projecto de subsídios equivalentes em que nós damos uma determinada importância e um parceiro estrangeiro dá outro tanto, verba essa que depois é duplicada pelo Rotary Internacional e foi assim que conseguimos entregar à Casa Betânia cerca de 10 mil euros para equipar aquela instituição. Mais recentemente

entregámos também 17 mil euros para o Projecto Família Global para equipar uma sala de assistência oral.C.L. - A acção desta associação incide apenas sobre Carnaxide?J.M.T. - A nossa territorialidade abrange as freguesias de Carnaxide e Queijas mas temos trabalhado mais por Carnaxide, começamos agora a colabo-rar mais activamente com a freguesia de Queijas. Temos também o projecto de tampinhas em que pedimos a algu-mas empresas de Carnaxide que nos entreguem as suas tampinhas que de-pois revertem em cadeiras de rodas. Até à data já entregámos quatro cadeiras e ainda recentemente entregámos duas toneladas de tampinhas que nos rende-ram mais duas cadeiras. Pontualmente, damos ainda ajuda a munícipes caren-ciados que nos são encaminhados pela Junta de Freguesia arranjando-lhes, por exemplo, comida para um mês. Ao lon-go dos anos já efectuámos também ras-treios visuais a crianças da Escola Básica de Carnaxide, já promovemos festas de Natal para as crianças necessitadas do Projecto Família Global e temos entre-gado bolsas de estudo a estudantes ca-

renciados mas com bom aproveitamen-to da Escola Secundária Camilo Castelo Branco. Começamos por entregar a bol-sa no 9º ano e podemos inclusivamente acompanhar o aluno até ao Mestrado. Até à data já entregámos seis bolsas, temos uma aluna a efectuar mestrado, dois na faculdade e três ainda no ensi-no secundário.C.L. - Este é um clube misto…J.M.T. - Sim, é um clube formado por homens e mulheres mas tem a particu-laridade de todos sermos profissionais, ou seja, não pode haver pessoas sem profissão exceptuando os membros que entretanto se foram reformando. Aproveito para dizer que anualmente concedemos também um prémio es-colar para o melhor aluno da Escola Secundária nas disciplinas de Português ou Matemática. Há igualmente um pré-mio para o aluno que seja considerado o Melhor Companheiro, que costuma ser seleccionado pelos próprios alunos

em colaboração com os professores.C.L. - Anualmente, o Rotary de Carnaxide tem também distinguido um cidadão com o prémio de Personalidade do Ano. Quem já foi alvo deste prémio?J.M.T. - É um prémio de reconhecimento pro-fissional. Ao longo dos anos temos distinguido diversas personalidades, de preferência nascidas no concelho, desde ad-ministradores de empre-sas de sucesso até médi-

l Texto: PedRO QuaResMal Fotos: P.Q. e R.C.C.

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25 Fevereiro 2011 | O CORREIO DA LINHA 17ENTREVISTA

cos, jornalistas, professores, pintores ou actores. A nossa última homenageada foi a Dra. Judite Santos, da Farmácia Central de Carnaxide, porque o traba-lho dela junto da comunidade é de um enorme valor e merecia a distinção, não só pela sua profissão como pela manei-ra de estar na vida.C.L. - Numa altura em que se tem fa-lado tanto de crise, Carnaxide tem-se mostrado uma comunidade solidária?J.M.T. - Não sou o Presidente em exercício, a actual presidente Naná Suzana de Almeida esteve grávida e teve recentemente a bebé, daí eu ter assumido a presidência por ter sido o presidente anterior. Importa referir que estamos neste momento com um pro-jecto em mãos que será a «meninas dos olhos” do Rotary de Carnaxide: a Loja Solidária. Com este projecto, iremos conseguir bens diversos para pormos nas lojas e os entregarmos aos muníci-pes que mais precisam. Trata-se de um projecto que decorrerá em parceria com a Junta de Freguesia e que irá avançar logo que possível. Mas respondendo à sua questão, continua a haver soli-dariedade, sim. Os apoios que conse-guimos angariar são fruto do nosso trabalho e das relações que temos quer com as empresas como com a Junta de Freguesia. As empresas ainda não são muito solidárias mas já vão começando a habituar-se a essa ideia e o projecto Tampinhas é disso exemplo. Não posso ainda deixar de destacar o facto de já termos enviado jovens candidatos ao programa RYLA (Prémio Rotário de Liderança Juvenil), que é anual, ontem se tenta incutir espírito de liderança aos jovens escolhidos pelos clubes. Na fa-mília rotária há também as chamadas CIP´s (Comissões Inter Países) onde Portugal está integrado e funciona-mos com vários países, sobretudo com Espanha, França e Itália. Já enviámos licenciados portugueses a frequentar cursos de Língua e Cultura Italiana nas universidades de Siena e Perúgia a ex-pensas de rotários italianos.

C.L. - O Rotary de Carnaxide recebe anualmente a visita do Governador. Qual é a importância destas visitas?J.M.T. - Cada clube rotário tem quatro grandes eventos anuais: recepção ao Governador, a transmissão de tarefas, o seu aniversário e a atribuição do Prémio de Reconhecimento Profissional. O go-vernador esteve nas nossas instalações no passado dia 17 de Fevereiro e, tal como nas visitas anteriores, foi uma data importante para o nosso clube pois pudemos mostrar as actividades que temos vindo a desenvolver.C.L. - O Rotary Club de Carnaxide edita regularmente um boletim com as actividades do clube. É uma publica-ção interna ou também chega à popu-lação?J.M.T. - É distribuído nos países de lín-gua oficial portuguesa. É um boletim que procura mostrar um pouco do que o nosso grupo faz e outras actividades feitas pela família rotária. Tem sempre um artigo de fundo e um editorial sobre o mês em questão, além de umas curio-sidades e uns apontamentos de poesia.C.L. - Em termos de infra-estruturas, estão satisfeitos com a actual sede?J.M.T. - Sem dúvida, este espaço foi-nos cedido pela Câmara Municipal de Oeiras em 2005 e serve perfeitamente para o desenvolvimento da nossa acti-vidade.C.L. - Há quantos anos é rotário?J.M.T. - Sou rotário há 20 anos, tendo começado no Rotary Clube de Lisboa onde estive desde 1991 até 2000, vindo depois para Carnaxide.C.L. - O que o leva a abraçar esta causa e a querer ajudar os outros?J.M.T. - O primeiro objectivo do Rotary é o companheirismo, tendo sido fun-dado por quatro norte-americanos que estavam desalojados das suas terras natais e sentiram necessidade de se juntar. Começaram a fazer a chamada rota rotária, reunindo rotativamente em casa de cada um, e mais tarde apa-receu a vertente profissional, que obri-gava a que todos fossem profissionais e pudessem trocar entre si interesses e experiências. Mais tarde surgiu a ver-tente de auxílio à comunidade que é hoje o principal mote da causa rotária. Algum tempo depois, apostou-se na in-ternacionalidade e ainda recentemen-te os acordos de paz no Egipto foram celebrados por dois rotários. Aliás, o Rotary Internacional tem assento na ONU e é das poucas organizações não governamentais com direito de voto. Simultaneamente, esta organização é também responsável pela quase erra-dicação da poliomielite no mundo, só não está eliminada em três países onde existem cenários de guerra e onde não os nossos voluntários não estão autori-zados a entrar. Mas respondendo à sua pergunta, o que me levou a tornar-me rotário foi o companheirismo e a von-tade de ajudar.C.L. - Qual a importância do Rotary Club de Carnaxide para a comunida-de?J.M.T. - O Rotary desenvolve com a Junta de Freguesia uma parceria que já decorre há vários anos mas que tem sido mais efectivada com o actual Presidente e temos procurado divulgar a nossa acção junto dos órgãos de co-municação local para que esta seja cada vez mais conhecida. As pessoas agra-decem e reconhecem o nosso trabalho e dou como exemplo uma mensagem de telemóvel que recebemos recentemente proveniente da filha de uma munícipe que nós ajudámos e que muito nos sen-sibilizou. As pessoas ficam agradecidas e são gestos como estes que nos fazem querer trabalhar mais em prol da comu-nidade.n

...“auxílio à comunidade é hoje o principal mote da causa rotária”

Luis Miguel Duarte fala sobre a Conven-ção de Rotary de Lisboa em 2013

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O CORREIO DA LINHA | 25 Fevereiro 201118 DESPORTO

Carolina Germano e João Pedro Cunha

Associação Académica da Amadora comemora 69.º aniversário

O Correio da Linha (C.L.) – A A.A.A. assinalou no final de Janeiro o seu 69º aniversário, de que forma foi comemorada esta data?Maria Carolina Germano (M.C.G.) - Rea­­

lizámos uma­ cerimónia­ em que homena­geámos os sócios que completaram 25 e 50 anos de filiação, como tem sido hábito, e homenageámos os atletas que mais se distinguira­m a­o longo do a­no. Quem ma­is se distin­guiu este a­no fora­m os gina­sta­s que fora­m a­pura­dos para representar Portugal na próxima GimnaEstrada, que se vai realizar em Julho de 2011, em Lausanne, Suíça. Contámos com mais de 50 associados na nossa Sessão Solene, entre os quais muitos jovens, foi um a­niversário interessa­nte e que correu muito bem.C.L. - Que entidades estiveram presentes na cerimó-nia?

Quando há três anos «pegaram» na Associação Académica da Amadora (A.A.A.), Maria Carolina Germano e João Pedro Cunha, respectivamente Presidente e Presidente-Adjunto da colectivida-de, sabiam das dificuldades de tesouraria que o clube atravessava mas não supunham que os esperava um buraco financeiro de 1,8 milhões de euros. As dívidas irão demorar mais 12 anos até estarem totalmente liquidadas mas depois de um período negro a colectividade parece es-tar finalmente a reerguer-se e a merecer a con-fiança, quer dos associados como das entidades que com ela colaboram diariamente.

M.C.G. - Marcaram presença diversas entidades, nomeadamente a Vereadora Carla Tavares em repre­sentação da Câmara Municipal da Amadora, repre­sentantes de federações, de juntas de freguesia e de outras associações do concelho da Amadora. Antes da Sessão Solene, iniciámos a comemoração com uma missa­ pelos sócios fa­lecidos.C.L. - Com 69 anos de existência, a A.A.A. é um clube com muita história. O presente afigura-se risonho?M.C.G. - Sem dúvida, temos cada vez mais atletas e cada vez mais modalidades. O nosso objectivo é incutir o gosto pelo desporto nos jovens e essa meta está em plena ascensão.C.L. - Quantos atletas representam a Académica?M.C.G. - Actualmente treinam connosco cerca de 630 atletas nas várias modalidades que temos, desde ande­bol a hóquei em patins, ginástica, xadrez, judo, karaté, ballet e musculação.C.L. - Há alguma que defina como a modalidade rai-nha da Académica?João Pedro Cunha (J.P.C.) - As modalidades são to­das tratadas por igual, não fazemos distinção entre elas mas há umas que são mais antigas que outras. O hóquei em patins, por exemplo, existe desde a funda­ção do clube, em 1942, e tem estado sempre ligado à vida da associação. Apesar de sermos a única equipa amadora da segunda divisão temos conseguido obter muito bons resulta­dos porque temos um grupo mui­to unido, que gosta do clube e da modalidade. Mais de metade do plantel é constituído por jogadores que estão no clube desde os infantis e nota­se que andam aqui por amor ao clube e à modalidade. O andebol também já tem bastantes anos de existência, em 2008 a equipa sénior foi desactivada e este ano retomou, igualmente com bons resultados. Também a ginás­tica é uma modalidade que já tem mais de 50 anos de existência no clube e que sempre tem conseguido apresentar uma formação que vai alimentando várias classes. Aliás, estamos uma vez mais, apurados para a GimnaEstrada, sendo que este já é o quinto apura­mento consecutivo.C.L. - Apesar de existirem algumas equipas seniores, este é um clube que aposta sobretudo na formação…J.P.C. - Apostamos principalmente na formação por­que somos amadores, o que leva a que os melhores valores acabem por ir para clubes profissionais. Temos muitos jogadores aqui formados que agora jogam no Benfica e no Sporting. A nível do andebol o Belenenses também costuma ser municiado com alguns atletas a­qui forma­dos…

l Texto: Pedro QuAresMAl Fotos: J.r. e A.A.A.

C.L. - É uma rampa de lançamento…J.P.C. - Sim, é. Nós não colocamos entraves à sua saí­da­ pois esta­mos a­qui pa­ra­ forma­r pessoa­s e pa­ra­ lhes dar um pouco de vida social e desportiva e temos, inclusivamente, bastante orgulho em lançar aqui os jovens. Os que querem cá ficar, seja por gostarem do clube, seja por não terem condições de sair daqui, te­mos de lhes dar todas as condições para desenvolve­rem a sua actividade e a prova disso é que eles gostam de cá a­nda­r.C.L. - A proximidade geográfica com o Estrela da Amadora é um problema ou uma vantagem?J.P.C. - Por vezes a­s pessoa­s perdem­se um pouco e não sabem para onde hão­de ir mas não temos mo­dalidades semelhantes pelo que estes três clubes que aqui estão tão próximos não são concorrentes uns dos outros.C.L. - Como se movimenta diariamente 630 atletas?J.P.C. - A movimentação não é complicada porque os horários já vão estando mecanizados. O problema é que anualmente vão entrando novos atletas, outros mudam de escalão e isso implica algumas alterações ao nível da formação das equipas e da necessidade de treinos. No início de cada época temos de fazer a ges­tão do espaço dos nossos dois pavilhões, distribuin­do­o pelas secções para estas depois fazerem a gestão entre escalões. Entre as 18h00 e as 23h30 estamos sem­pre em a­ctivida­de consecutiva­.C.L. - Durante o dia os pavilhões não costumam ser utilizados por escolas do concelho, por exemplo?J.P.C. - Temos vindo a desenvolver um protocolo com a Escola das Profissões da Amadora que dá dia­riamente algumas aulas aqui no pavilhão. Além disso, há alguns colégios que vêm fazer ginástica às nossas instalações e os elementos da PSP também costumam vir aqui para fazer a sua manutenção. Temos ainda alguns alugueres de pessoas que se juntam para fazer uma futebolada e ocasionalmente também realizamos protocolos com juntas de freguesias para promover actividades pontuais. Para além disso, a PSP também já aqui realizou acções do «Idoso em Segurança» e todos os anos recebemos o Torneio Internacional de Basket, que é realizado pela Escola Secundária da Amadora em conjunto com o CIBA.C.L. - As actuais instalações servem os interesses do clube ou são escassas para a dimensão da A.A.A.?J.P.C. - Há alturas em que nos falta espaço porque os treinos ocorrem todos à mesma hora. Não podemos fazer mais alugueres e ter, com isso, maior rentabili­dade porque não podemos permitir que esse aluguer

Carolina Germano quer continuar a liderar os destinos do clube

Homenagem aos atletas que obtiveram o apuramento para a Gymnaestrada

BarRestaurante Historial

Zona para fumadoresServiço de EsplanadaAmbiente AcolhedorFaça a sua reserva

Tel. 214 951 843 Tm. 962 539 390 | Av. Conde Castro Guimarães, 12 B - Amadora (Em frente da Academia Militar)

ESpEciAlidAdES dE pEiXESável • Polvo à Lagareiro

Açorda de CamarãoArroz de Lampreia à Minhota

Bacalhau Assado c/MigasPeixe Fresco • Massada de Tamboril e outros

ESpEciAlidAdES dE cARNEBarrosã • Feijoada à Brasileira

Fondue • Picanha na pedraNaco na pedra • Cozido à Portuguesa ao Domingo

Grelhados no Churrasco • Saladas

Música ao vivo aos fins de semana ao jantar para acompanhar a sua deliciosa refeição

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25 Fevereiro 2011 | O CORREIO DA LINHA 19DESPORTOJ.P.C. - Continua, mas aí sim temos o inconveniente de o Estrela da Amadora também ter um bingo a me­nos de 200 metros do nosso. Assim sendo, a popula­ção varia de um para o outro conforme está o prémio acumulado. Mas até agora tem dado para ambos os lados irem sobrevivendo, apesar de o bingo ser um jogo estático que é igual desde o início. O público é muito segmentado, de vez em quando há grupos que a­pa­recem num convívio ma­s o público­a­lvo da­ nossa­ casa é muito específico.C.L. - Quais são as ambições da direcção para este clube a breve/médio prazo?J.P.C. - A Académica, como tantos outros clubes no país, passou por um momento muito complicado. Estamos na direcção desde 2008, depois de a direcção anterior se ter demitido, e tomámos conta do clube ma­s demorámos cerca­ de um a­no pa­ra­ toma­r o pulso às coisas e o cenário com que nos deparámos foram dívidas na ordem dos 1,8 milhões de euros.C.L. - A que se deviam essas dívidas?J.P.C. - Dizem respeito, sobretudo, à falta de pa­gamento das contribuições à Segurança Social e às Finanças, mas também a alguns particulares e pres­tadores de serviços, nomeadamente antigos treinado­res, que acabaram por se ir embora sem nunca lhes ter sido pa­go o que lhes era­ devido. Concorremos ao PEC, que é um processo que permite às empre­sas sanarem as dívidas que têm pa­ra­ com os seus credores a­tra­­vés de um plano prestacional, ela­borámos todo esse processo e felizmente para a Académica ele foi aceite. Neste momento esta­mos em dia­ com tudo ma­s temos prestações para pagar durante cerca de 12 anos. Isso faz com que a­ ma­ior fa­tia­ do dinheiro que é gerado no clube sirva para limpar o passado, sendo que va­mos esta­belecendo a­cordos de pa­ga­mento com os diversos cre­dores. Todos têm sido bastante compreensivos, fazemos questão de falar com toda a gente e expor­lhes a situação que, a pouco e pouco, se vem resolvendo da­ melhor forma­ possível.C.L. - Como é que dois jovens decidiram abraçar o desafio de pegar nos destinos deste clube?J.P.C. - Admito que viemos um bocadinho ao engano pois não imaginávamos encontrar o clube nas con­dições em que o encontrámos. Sabíamos que havia a­lguma­s dívida­s ma­s ca­lculáva­mos que fossem cerca­ de 1/3 das que depois conseguimos apurar. Devo sa­lientar, contudo, que tivemos bastante ajuda, não só a nível inteiro, como de muitos sítios a que nos deslo­cámos e onde fomos ba­sta­nte a­poia­dos porque perce­bera­m que ha­via­ vonta­de da­ nossa­ pa­rte em resolver os problema­s.C.L. - Mas tinham alguma ligação ao clube?J.P.C. - A Carolina já havia sido vice­presidente e am­bos chegámos a fazer ginástica na Académica. Este é um clube que se entra­nha­ e pelo qua­l se ga­nha­ muito amor. A Carolina recebeu este ano o emblema dos 25 anos de associada, eu também já levo 18 anos de asso­ciado e tanto um como outro fizemos aqui ginástica. Ambos nos apercebemos que o caminho que estava a ser seguido não era o melhor e que, se assim conti­nuasse, o clube iria acabar por fechar as portas. Ora, sendo isto uma associação, o clube é de todos e, sendo também nosso, não o quisemos perder.

C.L. - Gostariam de continuar ligados à direcção do clube em mandatos futuros?J.P.C. - Esta­remos a­qui enqua­nto houver vonta­de dos sócios pa­ra­ nós esta­rmos neste ca­rgo e enqua­nto a­ vida profissional nos permitir. Abraçámos este projec­to com o intuito de não deixar a Académica morrer e, pelo menos até acabarmos de pagar as dívidas que estavam em atraso, estamos disponíveis para ajudar. Uma das condições que nos exigiam eram haver uma ga­ra­ntia­ de pa­ga­mento e a­ que foi da­da­ foi o nosso património imobiliário. Caso haja uma falha no pa­gamento das prestações está em risco perdermos os pavilhões, o que implicaria o final da vertente des­portiva da Académica, algo que não queremos, obvia­mente. De salientar também que se aparecer alguém com mais capacidade para liderar o clube não temos problema­ a­lgum em ceder a­s pa­sta­s.C.L. - Já falou das dificuldades, e quais são os gran-des sonhos da A.A.A.?J.P.C. - Queremos chega­r ca­da­ vez ma­is longe e ten­tar a reestruturação do imobiliário que falei há bo­ca­do pa­ra­ nos permitir ter outro tipo de inicia­tiva­s e, com isso, mais alguma fonte de rendimento. Uma das ideias era criar aqui uma clínica de fisioterapia, não só para os nossos sócios e atletas mas sim um

serviço para a população da zona. Gostaríamos, por outro lado, de criar mais alguns espaços para outras actividades porque os nossos projectos destinam­se essencialmente a desportos colectivos. Temos entre os pavilhões um espaço que neste momento serve de pa­rque de esta­ciona­mento ma­s do qua­l esta­mos dis­postos a abdicar para fazer instalações onde possa­mos desenvolver mais actividade. A ideia seria criar um espaço que servisse para sala de convívio, de troféus e biblioteca mas também um gabinete para cria­rmos a­ nossa­ clínica­ e sa­la­s que permitissem o desenvolvimento de outras actividades. Esse é o nosso sonho ma­is pa­lpável e que ma­is gosta­ría­mos de resolver a­ breve pra­zo. Sa­bemos que neste mo­mento não é possível mas estamos a trabalhar nesse sentido.C.L. - Quantos associados tem a Académica?J.P.C. - Pouco ma­is de mil. Esta­mos neste momento a fazer uma renumeração dos associados e a eliminar aqueles que já não pagam quotas há muito tempo. Cerca de 80% destes mil sócios são praticantes pelo que podemos dizer que temos sócios muito a­ctivos. Aos mais de 600 atletas federados, que participam em competições oficiais, juntam­se cento e muitos prati­cantes que utilizam a sala de musculação. Os restan­tes 20% são sócios já com alguma idade e que acom­panham o clube já há muitos anos.n

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A Presidente recebeu salva de prata pelos 25 anos de sócia

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coincida­ com o horário do treino. Há dia­s em que o pavilhão quase não tem actividade durante o dia e em que depois das 18 horas somos invadidos por um mar de gente que vem praticar desporto. Além dos dois pa­vilhões, existe ainda um ginásio e uma sala de muscu­lação que também desenvolvem diversas actividades, nomea­da­mente na­quele pico horário que fa­lei.C.L. - Este é um clube meramente desportivo ou também defende uma componente social?J.P.C. - Não temos, neste momento, a vertente social muito ma­rca­da­ ma­s va­mos promovendo a­lguma­s ini­cia­tiva­s esporádica­s. Esta­mos a­ tenta­r remodela­r os espaços do nosso pavilhão porque neste momento há espaços de arrumação e quatro salas que funcionam como secções das modalidades principais, que depois acabam por ceder o espaço às outras actividades para também poderem fazer as suas reuniões e terem o seu arquivo. Queríamos, entre outras coisas, ter um espa­ço que funcionasse como sala de troféus, que neste momento não temos, e biblioteca que já tivemos mas agora não temos. Quando a sede entrou em decadên­cia­ e tivemos de a­ a­ba­ndona­r trouxemos tudo pa­ra­ os pavilhões para ser arrumado mas, infelizmente, não pode ainda ser exposto. Para além de expor o nosso espólio e rea­ctiva­r a­ biblioteca­ gosta­ría­mos de cria­r uma­ sa­la­ de convívio pa­ra­ os sócios conviverem e os mais jovens poderem estudar.C.L. - De que apoios vive a Académica?J.P.C. - Um grande apoio do clube é a nossa sala de bingo. Foi­nos concedida a concessão de exploração da­ sa­la­ de bingo numa­ a­ltura­ em que o Esta­do quis ajudar alguns clubes a desenvolver as suas activida­des e nós fomos um dos clubes que ga­nhou esse direi­to. Temos depois algum apoio da Câmara através do Plano de Apoio ao Movimento Associativo mas, como toda a gente sabe, a Amadora deve ser o concelho do país com mais associações e colectividades, o que faz com que a fatia que chega a cada uma seja reduzida. Depois temos a­lguns eventos e festa­s pa­rticula­res com a­s qua­is conseguimos ma­is a­lgum a­poio.C.L. - As empresas locais não patrocinam o clube?J.P.C. - A Académica está a começar a levantar o nome e isso faz com que as empresas vão aparecendo. Até há três anos atrás tínhamos inúmeros cartazes no pa­vilhão de borla porque se tratavam de patrocínios que entretanto não haviam sido renovados. Fizemos uma limpeza e estivemos com o pavilhão vazio durante cerca de um ano mas neste momento já começam a a­pa­recer a­lguns a­poios.C.L. - O bingo continua a ter aceitação por parte da população?

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O CORREIO DA LINHA | 25 Fevereiro 201120 ACTUAL

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Ficha Técnica

Feira do fumeiro em oeiras

O Mercado de Oeiras recebe nos dias 12, 12 e 13 de Oeiras a XII Promoção Gastronómica e Mostra de Artesanato de

Vinhais, evento promovido pela Casa do Concelho de Vinhais, sedeada em Paço de Arcos, e que conta com o apoio das Câmaras Municipais de Oeiras e Vinhais.Segundo Álvaro Morgado, Presidente da Casa do Concelho de Vinhais, nesta edição irão estar presentes seis artesãos, quatro fábricas e uma cooperativa de vinhos e um restaurante que irão fa-zer as delícias de todos os visitantes. É que, além do fumeiro de qualidade, os visitantes poderão encontrar ali “um dos melhores restaurantes do Nordeste e diverso artesanato tradicional. Convém realçar que todos os produtos presentes neste certame são originários do concelho de Vinhais”.Para o Organizador, “esta feira já atin-

giu uma determinada projecção, não só em Oeiras como na zona da Grande Lisboa pelo que queremos corresponder às expectativas dos anos anteriores. No ano passado fomos visitados por cerca de 20 mil visitantes e gostaríamos de repetir ou aumentar esse nú-mero este ano”.A população não deve deixar de vir a esta feira porque “os bons produtos só são comercializados nos melhores sítios e não é por acaso que Vinhais é considerada a capi-tal do fumeiro. Isso revela a qualidade destes produtos e já se sabe que a qualidade tem sempre bastante procura”, conclui Álvaro Morgado. No dia de abertura, sexta-feira, a XII Promoção Gastronómica e Mostra de Artesanato de Vinhais abre as suas portas às 18h00 e encerra por volta das 23h00 enquanto no sábado e domin-go os visitantes poderão deslocar-se ao Mercado de Oeiras e visitar o certame entre as 10h00 e as 23h00.n

A Honda apresenta aos seus clientes no próximo dia 26 de Fevereiro o Novo Honda Jazz Híbrido, po-dendo os interessados fazer tam-

bém um test-drive, e conhecer as carac-terísticas únicas daquele que é o primei-ro automóvel híbrido do mercado para o segmento B, e que promete consumos combinados na ordem dos 4,5 L/100km e emissões de 104 g/km.O Novo Honda Jazz Híbrido vem equi-pado com a mesma motorização híbrida do Insight, o motor i- VTEC de 1.3 litros, combinado com uma transmissão CVT de variação contínua e um motor eléc-trico localizado entre os dois. Tal como o Insight e o Civic Híbrido, este modelo

poderá funcionar apenas com o motor eléctrico, sob determinadas condições de média e baixa velocidade.No exterior, o Jazz Híbrido distingue-se da actual gama Jazz pelos faróis revistos com molduras azuis, pelas luzes trasei-ras, nova grelha dianteira, pára-choques redesenhados e uma guarnição cromada na porta da bagageira.Interiormente o visual é refrescante, com o tablier mais escuro a uma cor, em forte contraste com a iluminação azul dos mostradores e do sistema áu-dio. Pela primeira vez num modelo da gama Jazz na Europa, o novo híbrido também estará disponível com estofos em pele.n

Honda apresenta o jazz

Fundada a 11 de Janeiro de 1991, a Clinia – Clínica Médica da Linha (www.clinia.pt) assinala este ano duas décadas de existência. Trata-

se de uma unidade de saúde em ambu-latório, privada, situada em Paço de Arcos, e que tem desempenhado um pa-pel importante na prestação de cuidados de saúde em toda a linha de Cascais.Hoje, é considerada uma clínica de refe-rência nas áreas da Radiologia Digital, Medicina Física e de Reabilitação, Medi-cina Dentária, Análises Clínicas e Con-sultas de Especialidade.A Clinia tem-se posicionado como uma Unidade de Imagiologia tecnologica-mente inovadora, sobretudo ao nível da Mamografia, TAC e Ecografias, possuin-do dos equipamentos mais avançados do país. Paralelamente, tem protocolos e convenções com as principais entidades e conta com uma equipa técnica de cerca de 60 médicos, três enfermeiros e uma dezena de técnicos de saúde, permitin-do prestar a melhor qualidade de ser-viços. Ao todo, são 21 as especialidades que os utentes podem encontrar nesta clínica, desde Cardiologia a Cirurgia Geral, passando por Clínica Geral, Der-matologia, Medicina Dentária, Fisiatria, Gastrenterologia, Ginecologia/Obs-tetrícia; Neurocirurgia, Neurologia, Oftalmologia, Ortopedia, Otorri-nolaringologia, Pediatria, Pneumologia/Alergologia, Psiquiatria, Reumatologia, Urologia, Nutrição/Dietética, Psicologia e Terapia da Fala.

Clinica comemora aniversárioA Clinia executa todo o tipo de exa-mes clínicos desde uma Tomografia Computorizada Multicorte (TAC) até uma Mamografia Digital Directa mas também Ortopantomografia Digital, Radiologia Geral Digital, Telerradiologia Digital, Osteodensitometria, Ecografia Mamária, Ecografia Geral, Eco Doppler e Exames de Especialidade (Gastren-terologia, Cardiologia, Ginecologia, Urologia, etc.).De salientar, aliás, que a Clínica Médica da Linha tem sido uma referência na área dos Meios Complementares de Diagnóstico, mais especificamente no serviço de Radiologia Digital, tendo desde 2010 todos os seus equipamen-tos opção de output digital, o que re-presenta uma melhoria significativa na qualidade dos respectivos exames.Por outro lado, a Clinia faz mais de 50.000 exames de Radiologia e mais de 11.000 análises clínicas por ano e ficou conhecida por ter sido pioneira na ins-talação da primeira Tomografia Com­putorizada do Concelho de Oeiras. Privada, esta clínica trabalha com os seguintes acordos: ARS, ADSE, SS-CGD, PTACS, SAMS QUADROS, SAMS – SIBS, Seguradoras como a Advancecare, Multicare, Medis, Allianz, Mondial Assistance, Serviaid, Imprensa Nacional Casa da Moeda e Empresas várias. É igualmente a unida-de privada convencionada com o SNS/ARSLVT com o acordo mais completo da Linha de Cascais.n

n O Auditório do Casino Estoril estreia no dia 3 de Março a comédia «FlatSpin - Um Apartamento em Apuros», de Alan Ayckbourn, peça que é a décima quarta produção do Pequeno Palco de Lisboa, companhia fundada em 2004. No espaço cénico do Auditório do Casino Estoril estarão em evidência Alexandra Rocha, Catarina Gouveia, Gonçalo Lello, João Catarré, Maria José Baião, Manoela Amaral e Suzana Farrajota.As exibições desta comédia decorrem de Quinta-Feira a Sábado às 21h30, e aos Domingos pelas 16h30.

…e pintura na Galeria de Arte

n António Joaquim inaugura no próximo dia 5 de Março, pelas 17 horas, a ex-posição «Obras a partir de 2003», uma mostra que é o culminar de um proces-so de mais de seis décadas de trabalho em que magia e sublimação acontece.Trata-se de um dos pintores com maior número de presenças na Galeria de Arte do Casino, onde realizou exposições individuais em 1980, 1982, 1986, 1996 e 1997, tendo participado em 17 Salões de Outono e em algumas dezenas de outras colectivas.António Joaquim, que nasceu em Santa Maria da Feira em 1925, é o exemplo perfeito do autodidacta total, que à custa de muito trabalho e um inegável talento, atingiu um nível técnico e artístico, verdadeiramente invulgar.

Comédia no Auditório do CasinoBREVES

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25 Fevereiro 2011 | O CORREIO DA LINHA 21ACTUAL

nova Associação em oeiras

Sem fins lucrativos, a Associação «A Ver a Barra» nasceu em De-zembro de 2011 com o objecti-vo de promover apoio social e

cultural aos moradores do concelho de Oeiras, mais concretamente aos moradores da freguesia da Cruz-Quebrada/Dafundo.O Presidente da direcção, Fernando Leal, foi o mentor da ideia que este-ve na origem da associação e um dos principais impulsionadores deste pro-jecto, que tem merecido bastante re-ceptividade por parte da população sénior da freguesia. “Há algum tempo atrás foram colocados defronte da Igreja da Cruz Quebrada três bancos debaixo de duas oliveiras e foi aí que o pessoal mais velho se começou a reunir sempre que as condições climatéricas o permitem. Foi neste âmbito que vi que tínhamos massa humana para levar o projecto adiante”, começa por explicar.Antigo inspector da polícia, Fernando Leal propunha-se criar “uma associa-ção de aproximação de convívio e o pre-sidente da Junta achou que a ideia era interessante e tinha pernas para andar”, recorda. Face à receptividade demons-trada por Paulo Freitas do Amaral, Presidente da Junta de Freguesia da Cruz-Quebrada/Dafundo, tentou-se posteriormente chegar a um consenso sobre a localização da nova associação: “Nós, reformados do Dafundo, estávamos dispersos e não convivíamos. Falei com o Presidente da Junta e expliquei-lhe que a freguesia tinha um centro que poderia muito bem ser um espaço intergeracional. É uma antiga escola primária no Dafundo que não estava a ser aproveitada e propus-lhe reunir ali as pessoas que estão em casa, muitas vezes sozinhas, a ver televisão por-que não têm mais nada para fazer”.Trata-se, segundo o nosso entrevista-do, de um espaço muito amplo que tem não só um grande largo como o edifício em si, que mais não é que uma casa muito antiga, “provavelmen-te do tempo do Marquês”. Ali já funciona, por exemplo, a Loja Solidária da Junta de Freguesia de Cruz-Quebrada/Dafundo mas foi quando Fernando Leal tentou instalar ali a sede da associação que começa-ram a surgir os primeiros problemas: “Por enquanto, toda a informação desti-nada à Associação ainda é dirigida para minha casa porque existe um problema que não sei se será municipal ou estatal sobre o título da propriedade da antiga

escola do Dafundo. Desconhecemos o verdadeiro proprietário do espaço e não podemos, por esse motivo, ocupá-lo como gostaríamos. Assim, vamos utilizando o espaço mas não nos podemos instalar en-quanto alguém não nos disser que o pode-mos fazer”.Desde que a associação surgiu, em Dezembro de 2011, que o número de pessoas interessadas em frequentá-la vem aumentando de semana para se-mana, ao ponto de a Associação «A Ver a Barra» já ter extravasado as frontei-ras da freguesia. “Independentemente de esta associação estar situada na Cruz Quebrada/Dafundo, propomo-nos a ser mais abrangentes e queremos, mais tarde, associar a nós os jovens que deambulam pela freguesia”.Por não ter fins lucrativos, a associa-ção não pode ter sócios: “Vou eventu-almente convidar as pessoas para serem «amigos» da associação e para pagarem uma quota simbólica de dez cêntimos para os vincular. Já há muitas pessoas a quere-rem ser amigas da associação, não só do Dafundo como da Cruz Quebrada e até de Linda-a-Velha e já houve uma pessoa de Queijas que também já me perguntou se pode ser amigo desta associação”.Além de promover jogos tradicionais ou estimular a leitura, esta associação está também focada em promover o convívio entre os seniores através de passeios temáticos a outros pontos do país: “Estamos a promover uma visita a Mérida e temos já três camionetas cheias. A visita não é organizada pela Associação mas tem muitos elementos que são ami-gos da associação e será um bom motivo para convivermos todos juntos. Dentro do nosso âmbito, iremos solicitar ao nosso presidente transporte para a realização de passeios culturais em que todas as despe-sas que ocorram serão repartidas por nós. Se precisar de 10 ou 20 euros, por exem-plos, procuramos pagar a despesa entre todos nós mas é claro que só peço dinheiro a quem sei que o pode dar. A população do Dafundo é mais idosa e mais carenciada que a da Cruz Quebrada”.Até à data, a população tem-se mos-trado interessada no projecto mas o presidente da associação acredita que muito ainda há para fazer: “Estamos cientes que a mensagem ainda não che-gou convenientemente porque não temos o processo totalmente resolvido. A asso-ciação já tem número fiscal, já fizemos o registo on line e quando tivermos o pro-cesso totalmente concluído, no final de Fevereiro, começaremos a fazer passar a mensagem com mais força”.n

l Texto e Foto: PEDRO QuARESMA

22 de mArÇodiA mUndiAL dA ÁGUAUm diA QUe GosTAmos

de ComemorArCOMEMORE CONNOSCO...

VAMOS CONTINuAR A POuPAR ÁGuAuM BEM PRECIOSO E ESCASSO

Fernando Leal quer “obrigar” os séniores a conviver

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O CORREIO DA LINHA | 25 Fevereiro 201122 HORÓSCOPO - Previsão para Março

Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 11 Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 14 Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 17 Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 20

Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 12 Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 15 Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 18 Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 21

Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 13 Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 16 Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 19 Horóscopo diário. Ligue já! 760 30 10 22

CARNEIROCarta do Mês: O Louco, que significa Excentricidade.Amor: Aja de acordo com as indicações do seu coração. Seja audaz no que diz respeito à conquista da sua felicidade.Saúde: É possível que uma doença do passado volte a surgir, prejudicando o seu sistema imunitário. Esteja alerta e tudo correrá pelo melhor.Dinheiro: Apesar de ser um mês positivo, poderá estar sujeito a alguns gastos inesperados. Pensamento positivo: O sucesso espera por mim, porque eu mereço! Números da sorte: 4, 9, 11, 19, 22, 35

CARANGUEJOCarta do Mês: O Julgamento, que significa Novo Ciclo de Vida.Amor: Tente não se desentender com uma pessoa querida por meros boatos. Opte pelo diálogo e aja com sentido de justiça. Saúde: Apesar de as suas preocupações estarem voltadas para outros aspectos da sua vida, a saúde é algo que não poderá descurar durante este mês. Dinheiro: Poderá ter de ajudar alguém de quem gosta muito, através de um empréstimo financeiro.Pensamento positivo: Sou leal às minhas convicções!Números da sorte: 8, 12, 17, 20, 28, 32

BALANÇACarta do Mês: A Torre, que significa Convicções Erradas, Colapso.Amor: As relações amorosas estão na ordem do dia, mas previna-se contra as falsas amizades. Saúde: Liberte-se um pouco do trabalho e da rotina diária e dê especial importância ao seu bem-estar. Dinheiro: O seu trabalho reflectir-se-á na sua saúde e no modo como organiza a sua rotina diária. Pensamento positivo: Sorrio mais vezes e dessa forma a minha vida é mais rica.Números da sorte: 5, 16, 20, 30, 35, 41

CAPRICÓRNIOCarta do Mês: A Roda da Fortuna, que significa Sorte, Acontecimentos Inesperados.Amor: Dê a si mesmo a oportunidade de a emoção estar mais presente na sua vida.Saúde: É um período excelente para melhorar a sua actividade física. Dinheiro: Aprimore o sentido de responsabilidade e competência e o seu reconhecimento será feito.Pensamento positivo: Tenho cuidado com o que digo e com o que faço para não magoar as pessoas que amo.Números da sorte: 4, 10, 24, 31, 39, 43

TOUROCarta do Mês: A Imperatriz, que significa Realização.Amor: Acredite que o seu amor apenas tem olhos para si e fomente a cumplicidade entre ambos.Saúde: Tenha alguns cuidados e mentalize-se que a sua saúde não é de ferro. Dinheiro: As suas finanças denunciam alguns problemas. Esteja atento às suas fragilidades.Pensamento positivo: Eu procuro ser justo e correcto para com todos os que me rodeiam.Números da sorte: 3, 6, 10, 14, 19, 27

LEÃOCarta do Mês: A Lua, que significa Falsas Ilusões. Amor: Durante algum tempo tem feito progressos nesta área, mas não se iluda com alguém que conhece mal. Saúde: Neste período, poderá sentir o seu sistema imunitário mais fragilizado. Reduza o ritmo de trabalho. Dinheiro: Evite colocar em risco a sua reputação. Seja responsável e dedicado ao trabalho.Pensamento positivo: Aprendo com os meus erros.Números da sorte: 6, 18, 24, 31, 42, 49

ESCORPIÃOCarta do Mês: A Temperança, que significa Equilíbrio.Amor: Sentirá a necessidade de fazer alguns sacrifícios para manter o bem-estar familiar. Saúde: Tendência para sentir uma ligeira indisposição que o conduzirá à redução do seu ritmo diário. Dinheiro: Poderá ter as condições necessárias para se dedicar a um projecto deixado na gaveta. Pensamento positivo: Com respeito e sabedoria superam-se todas as diferenças.Números da sorte: 2, 14, 19, 26, 39, 44

AQUÁRIOCarta do Mês: O Diabo, que significa Energias Negativas.Amor: Será alvo de muita atenção por parte de quem o rodeia. Saúde: Boa saúde e bem-estar serão as palavras-chave que o acompanharão ao longo de todo o mês. Dinheiro: A obtenção de dinheiro em áreas distintas daquela em que trabalha revelar-se-á uma boa opção que lhe possibilitará aumentar os seus rendimentos. Pensamento positivo: Eu acredito nos meus sonhos!Números da sorte: 6, 15, 18, 28, 33, 47

GÉMEOSCarta do Mês: A Papisa, que significa Estabilidade, Estudo e Mistério.Amor: É uma boa altura para os nativos solteiros iniciarem um relacionamento estável.Saúde: O descanso e o exercício físico são fundamentais para conseguir aguentar a pressão exercida sobre si durante este mês.Dinheiro: Planifique a sua vida profissional para que possa ser mais organizado e rentabilizar o seu trabalho.Pensamento positivo: Com determinação consigo concretizar os meus objectivos.Números da sorte: 2, 10, 15, 23, 40, 44

VIRGEMCarta do Mês: A Justiça, que significa Justiça.Amor: Esforce-se por basear a sua relação em atitudes de diálogo e compreensão.Saúde: O desequilíbrio em que se encontra pode estar associado ao cansaço e à falta de exercício.Dinheiro: Desenvolva alguns dos seus projectos, pois esta é a melhor altura para os colocar em prática.Pensamento positivo: Eu sei que consigo realizar os meus projectos, acredito em mim!Números da sorte: 8, 11, 16, 23, 27, 48

SAGITÁRIOCarta do Mês: O Mágico, que significa Habilidade.Amor: Dê especial atenção aos seus amigos, pois eles necessitarão da sua ajuda. Saúde: Afaste-se um pouco da sua rotina diária, tire uns dias de folga e restabeleça as suas energias. Dinheiro: Possibilidade de abraçar novos projectos profissionais que permitirão uma entrada extra de dinheiro.Pensamento positivo: Ganho o respeito e a admiração dos outros através da minha honestidade.Números da sorte: 1, 12, 15, 29, 37, 38

PEIXESCarta do Mês: A Estrela, que significa Protecção, Luz.Amor: Altura ideal para efectuar a mudança que tanto necessita de fazer. Saúde: Canalize a sua energia para actividades de lazer. Faça apenas aquilo que realmente gosta.Dinheiro: Esforce-se por aumentar os níveis dos seus rendimentos, para conseguir melhorar a sua situação económica.Pensamento positivo: Acredito em mim, sei que sou capaz!Números da sorte: 8, 17, 21, 29, 38, 42

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a Nivea lançou.A nova gama de cuidado de rosto e corpo nasce nas velhas tradições, em que os segredos da beleza das mulhe-res berberes aliaram-se aos 100 anos de experiência da marca.O resultado é uma nova gama de pro-dutos onde o destaque vai para o Óleo de Argão, um ingrediente natural que cresce de forma biológica.O Óleo de Argão é um produto que provém dos grãos das árvores que são do tamanho aproximado de uma noz e que é usado pelas mulheres berberes de Marrocos nas suas rotinas de bele-za diárias.O Óleo de Argão é muito rico em áci-dos gordos polinsaturados. É também

Novo creme para o corpouma fonte natural de vitamina E e por isso, juntamente com os polifenóis, oferece uma protecção eficaz e natural contra os radicais livres. Comparado com óleos de alta qualidade prove-nientes de plantas, o Óleo de Argão contém mais tocopherols, que são a fonte natural da vitamina E.A eficáci­a do efei­to suavi­zante do Óleo de Argão na pele foi comprova-da através de estudos de aplicação de produto, que são parte integrante de todo o processo de pesquisa. No âm-bito destes testes a equipa de pesqui-sa comprovou que o Óleo de Argão continua presente 6 horas após a apli-cação. Os testes revelaram ainda que depois de ser aplicada uma emulsão de Óleo de Argão durante 3 dias, a pele seca e escamada apresenta efectivas melho-ri­as, tornando-se suave e flexível.n

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23EMPRESAS25 Fevereiro 2011 | O CORREIO DA LINHA

A Ferrageira do Cacém

Ambiente limpo e saudável

C riada em 1996, a BMS Tecnolo-gias é uma empresa que actua na área da Higiene Ambiental, nomeadamente em grandes

espaços como hospitais, embaixadas ou câmaras municipais, tendo lançado recentemente um serviço semelhante para pequenas e médias empresas mas também para clientes particulares.Paredes, tectos, caixilharias, tapetes, al-catifas e tudo aquilo que tenha a ver com o i­nteri­or de um edi­fíci­o, nada escapa às limpezas profundas da BMS, que nos meios mais pequenos utiliza produtos biodegradáveis, nomeadamente fungi-cidas e bactericidas devidamente adap-tados. Paula Correia e Glória Nunes constituem a dupla que está na vanguar-da deste projecto inovador, que tem sido muito bem acolhido pela comunidade. “Estamos agora a lançar a vertente de lim-pezas especiais a uma escala mais pequena porque começámos a ter solicitações de parti-culares e pequenas e médias empresas como colégios, ATL´s ou clínicas”, começa por explicar Paula Correia.A criação desta nova secção resulta de uma lacuna de mercado que há muito vinha sendo reclamada por particulares e pequenos empresários: “Este projecto surgiu ao contrário do que é normal, ou seja, não surgiu em virtude de a empresa querer colocar uma proposta no mercado mas sim do mercado que nos pediu que disponibili-zássemos essa oferta. É um projecto que está ainda numa fase inicial mas, até à data, a aceitação tem sido muito boa. Sentimos que estamos a criar amizades quer com os parti-culares, quer com as pequenas empresas por-que temos uma forma de trabalhar diferente da empresa de limpezas e nem sequer é nossa pretensão substituir a empregada domésti-ca. Apesar de cada limpeza variar de cliente para cliente, o serviço que prestamos será sempre ocasional, podendo os nossos clientes recorrer a nós anualmente ou de seis em seis meses. Poderá, em algumas situações espe-ciais, haver necessidade de se proceder a uma descontaminação, por exemplo, que é um serviço que já fazemos nos blocos operatórios dos hospitais”, explica a responsável. A descontaminação de um determinado local é um dos serviços que esta empre-sa disponibiliza mas não é o único: “A

descontaminação é muitas vezes terminada com outro serviço que temos chamado ozo-nização e que elimina totalmente bactérias, ácaros e outros microorganismos. É um serviço muito simples mas que obriga a que não estejam seres vivos presentes, sendo este um tipo de serviço muito solicitado por clínicas e atl´s. Temos quem nos peça uma limpeza global e profunda e outros clientes que nos solicitam simplesmente o trata-mento de alcatifas ou tapetes. Neste caso específico, utilizamos uma técnica única de injecção e extracção sem ter que estar a retirar o tapete. A limpeza depende muito daquilo que o cliente pretende”, ressalva.Mas qual será a melhor altura do ano para realizar uma limpeza tão aprofun-dada? Segundo Paula Correia, “temos tido solicitações de particulares que escolhem as alturas em que vão de férias para realizar estas intervenções. Entregam-nos a chave, é feita a limpeza e quando regressam têm a sua casa limpa de cima a baixo. Em todo o caso, a limpeza não tem necessariamente que ser feita assim, podemos proceder à limpeza com as pessoas dentro de casa e, nesses casos, tentamos incomodá-las da menor forma mi-nimizando o tempo da intervenção”.Sob o lema «Higienização = Saúde = Bem-Estar», a responsável explica que a empresa desenvolve uma actividade que promove a saúde pública. “É essa a mensagem que queremos passar porque qualquer espaço que esteja higienizado e profundamente limpo poupa-nos a alergias e melhora-nos a qualidade do ar. Hoje em dia já vai existindo cada vez mais a cultura de ter certos cuidados que antes não tínhamos com o ar que respiramos, com a limpeza e a higiene dos locais onde trabalhamos ou das nossas casas. Hoje já estamos a enraizar mais esse tipo de cultura”, sustenta.Sediada em Sintra, esta empresa abrange todo o país no que di­z respei­to às li­mpe-zas a grandes instituições mas este novo projecto irá cingir-se, numa primeira fase, ao concelho de Si­ntra e li­mítrofes: “Se o projecto mantiver a boa adesão que tem tido poderemos futuramente ponderar alar-gá-lo a todo o país”, perspectiva.Para estar a par de todo o tipo de servi-ços da BMS Portugal poderá consultar o portal da empresa em www.bmspor-tugal.com.n

Para cuidar da sua beleza

Criada há 25 anos, a Fil Estética é um Instituto de Beleza que abrange todo o tipo de trata-mentos ao nível da estéti­ca,

beleza e bem-estar. Além do serviço de cabeleireiro, pode aqui usufruir de tratamentos de rosto e corpo, sauna, solário, pedicure e manicure, calista, unhas de gel e porcelana e manicure francesa, além da cada vez mais pro-curada depilação a laser.Sob a gerência de Filipa Fuentes, este espaço é também reconhecido pelos cursos e reci­clagens de formação profis-sional referentes a áreas como estética e beleza, bem-estar e cabeleireiro ou cos-metologia, entre outros.Em exclusivo ao jornal O Correio da Linha, Filipa Fuentes explicou que “te-mos reciclagens para profissionais que pre-cisam de aprender algo sobre um novo pro-duto que está a sair e temos também o curso desenvolvido para principiantes que queiram dedicar-se a esta área. Além disso, damos ainda todos ao cursos de apoio para as pes-soas que trabalham na área mas que querem saber mais”.O tempo de aprendizagem varia muito consoante as necessidades do formando: “O curso completo é ideal para profissionais que queiram abrir o seu próprio espaço e tem a duração de cerca de um ano. Já as recicla-

gens dependerão muito do tipo de conheci-mento que a pessoa procurar. Há quem faça reciclagens de apenas duas semanas, outras de quase meio ano, é conforme o que a pessoa pretender”, esclarece Filipe Fuentes, que no final de cada formação entrega um certi­ficado a todos os parti­ci­pantes.Até à data, a população tem-se mostra-do receptiva aos cursos ministrados pela Fi­l Estéti­ca, tanto ao nível das profissi­o-nais da área como de simples amadores: “Temos tido muito boa aceitação. O objec-tivo da nossa actividade é fazer com que as pessoas prevaleçam no seu próprio mundo e no seu próprio espaço independente, ou seja, que criem a sua própria forma de vida atra-vés daquilo que sabem fazer”.Mas não será i­sto dar ferramentas à con-corrênci­a para ficar mai­or e mai­s forte? Filipa Fuentes rejeita rivalidades: “A transmissão do conhecimento permite que a sociedade usufrua de um nível de trabalho muito mais aceitável no nosso mercado. É muito mais fácil lidar com uma concorrência saudável que com um rival que não prima em nada, nomeadamente no conhecimento”.Os cursos são ministrados em horá-rio laboral e pós-laboral de segunda a sábado, estando as inscrições abertas durante todo o ano. Para mais infor-mações poderá contactar a Fil Estética através do número 214 352 449..n

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