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DIR/FÁTIMA/0040/2016 Rio de Janeiro, 25 de abril de 2016.

À

CENTRO MÉDICO FÁTIMA LTDA Att: DR. NEMER CHIDID FILHO

REF.: AVALIAÇÃO ATUARIAL Prezado Senhor, Em atenção a solicitação de V.Sa., apresentamos a avaliação da carteira de Planos Coletivos até 29 vidas, para atendimento a Resolução Normativa nº 309. Sendo o que, no momento, se nos oferece, despedimo-nos. Atenciosamente,


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1.1 - O presente trabalho tem por finalidade demonstrar os resultados da Evolução dos Planos Coletivos, entre 01 de março de 2014 a 29 de fevereiro de 2016, para atendimento a Resolução Normativa nº 309. 1.2- A avaliação será desenvolvida para os planos com até 29 vidas.


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2.1 - Os estudos atuariais constantes deste trabalho, foram realizados com base nos

dados biométricos, contribuições e despesas efetuadas pelos usuários dos Planos Coletivos, concernentes ao período de 01 de março de 2014 a 29 de fevereiro de 2016.

2.1.1 - Pelo presente estudo, estão atualmente amparadas pelos Planos Coletivos com até 29 vidas, 304 vidas com base em fevereiro de 2016.


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2.2 - DISTRIBUIÇÃO DOS USUÁRIOS 2.2.1 – Distribuição em fevereiro de 2015

Analisando a distribuição supra, observamos que a faixa modal é a maior que 58 anos, o percentual de incidência é de 17,07 % com 63 beneficiários.


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2.2.2 – Distribuição em fevereiro de 2016


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Analisando a distribuição supra, observamos que a faixa modal é acima de 58 anos, o percentual de incidência é de 20,39% com 62 beneficiários.


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2.3 – DISTRIBUIÇÃO DAS DESPESAS E RECEITAS POR MÊS E ANO 2.3.1 – Período de março de 2014 a fevereiro de 2015


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2.3.2 – Período de março de 2015 a fevereiro de 2016


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3.1 - As Hipóteses Atuariais consistem em um conjunto de premissas biométricas e econômicas utilizadas para a realização dos Estudos Atuariais, devendo, principalmente, serem delineadas a partir do realístico exame das expectativas de eventos assistenciais da população amparada, bem como da conjuntura econômica que influencia essa massa.

3.2 - As Empresas de Medicina, Seguradoras e demais Entidades Assistenciais são

constituídas por prazo indeterminado, e possuem compromissos securitários e assistenciais com seus usuários ao longo de décadas. Desta forma, as Avaliações Atuariais, as quais objetivam verificar e estabelecer o ideal equilíbrio entre o acervo e os encargos das Entidades, devem considerar projeções calcadas em premissas bastante sólidas, observando-se o patamar de longo prazo, induzindo esse posicionamento a proporcionar:

3.2.1 - segurança aos dirigentes das entidades, quanto à sua viabilidade financeira; 3.2.2 - inibir a criação de Planos, cujos custos futuros venham a ser insustentáveis,

ocasionando problemas para as entidades e consequentes prejuízos aos usuários;

3.2.3 - garantia aos usuários, quanto à realização plena de suas expectativas. 3.3 - Observadas essas metas, as Hipóteses Atuariais ao serem definidas com certo

conservadorismo, assegurarão tendência normal superavitária aos Planos comercializados, mesmo em conjunturas econômicas desfavoráveis ou instáveis, sem, entretanto, imputar fortes e desnecessárias contribuições.


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3.4 - Conforme o exposto, os cálculos atuariais realizados nos PLANOS COLETIVO COM ATÉ 29 VIDAS envolvem estimativas acerca de determinados parâmetros, tais como: inflação, evolução tecnológica dos serviços médicos, probabilidade de ocorrência de eventos, rotatividade, etc.

3.5 -Desta forma, nenhum estudo atuarial deve ser realizado sem a anuência dos

administradores da Entidade, quanto ao Cenário de Hipóteses utilizado, pois oscilações entre as premissas adotadas e os fatos efetivamente ocorridos ocasionam significativas influências nos custos dos Planos.

3.6 -Por esse entendimento, apresentamos, a seguir, o plano orçamentário do ano,

as principais hipóteses adotadas nesta avaliação atuarial, observando-se os conceitos descritos nos itens anteriores deste capítulo:

a) Regime Financeiro: Repartição Simples;

b) Custos Fixos (D.A.): 30%.


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4.1 - DO OBJETIVO Formulação para atendimento a Resolução Normativa nº 309, emanada pela Agencia Nacional de Saúde Complementar – ANS, no que concerne aos contratos em vigor com até 29 vidas.

4.2 – FORMULAS DE REAJUSTE 1. Nos termos da legislação vigente, o valor das mensalidades e a tabela de preços

para novas adesões serão reajustados anualmente, de acordo com índice estabelecido pela formulação a seguir:

DA DETERMINAÇÃO DOS FATORES

2

2

1

1

CMH

BEX

BEX

CMHFMH ×=

Onde:

FMH = Fator Médico Hospitalar

CMH1 = Custo médio Medico Hospitalar observado nos últimos doze meses (total das despesas médico / hospitalares pagas pela operadora no período de 12 meses).

CMH2 = Custo médio Medico Hospitalar observado nos últimos doze meses anteriores a CMH1 (total das despesas médico / hospitalares pagas pela operadora no período dos 12 meses anteriores aos observados em CMH1).


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BEX1 = Beneficiários Expostos nos últimos doze meses. (total de beneficiários com direito a utilização do plano, ou seja, já ter cumprido as carências do plano no período de 12 meses).

BEX2 = Beneficiários Expostos nos últimos doze meses anteriores a BEX1 (total de beneficiários com direito a utilização do plano, ou seja, já ter cumprido as carências do plano anteriores aos observados em BEX1 no período de 12 meses).

100

12

1

12

1

SMX

CPMEMI

FSNii

∑∑===

Sendo:

FSN = Fator de Sinistralidade

EMI = Evento Mensal Indenizável (Despesas pagas à rede credenciada pela operadora nos últimos 12 meses)

CPM = Contraprestação mensal (contribuições recebidas dos beneficiários dos planos considerados no cálculo nos últimos 12 meses)

SMX = Sinistralidade Máxima suportável pela operadora, prevista em contrato (percentual máximo estabelecido em contrato previsto para pagamento das despesas com eventos indenizáveis).

DO REAJUSTE A SER APLICADO – ReajCalc

�� = á�� ; ��

�� ≤ � => �� = ��

Se os Eventos Indenizáveis (despesas Médicas e Hospitalares) forem inferior ou igual à sinistralidade máxima (SMX), estabelecida em contrato, o reajuste a ser aplicado será igual ao reajuste estabelecido pela ANS (ReajANS) para os planos Individuais / Familiares.

�� > � => �� => á�� ; ��


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Se os Eventos Indenizáveis (despesas Médicas e Hospitalares) forem superior à sinistralidade máxima (SMX), estabelecida em contrato, o reajuste a ser aplicado será o maior entre o fator FMH = Fator Médico Hospitalar e o �� !"# = reajuste estabelecido pela ANS para os planos Individuais / Familiares.

1.1. Os contratos agrupados, na segmentação assistencial ambulatorial, serão

apuradas as receitas e despesas de todos os contratos por subgrupos.

1.1.1. Os subgrupos serão aplicados aos contratos com até 29 vidas, o número

de vidas dos contratos será apurado na data de aniversário do contrato.

1.1.1.2. Para os contratos com menos de um ano, será apurado o número de

vidas no momento da contratação. 2. Para manter o equilíbrio econômico-financeiro deste contrato fica estabelecida a

meta de sinistralidade de 70% (SMX). 3. Independentemente da data de inclusão dos usuários, os valores de suas

contraprestações terão o primeiro reajuste integral na data de aniversário de vigência do presente contrato, entendendo-se esta como data base única.

4. Não poderá haver aplicação de percentuais de reajuste diferenciados dentro de um

mesmo plano em um determinado contrato. 5. Nenhum contrato poderá receber reajuste em periodicidade inferior a 12 meses,

ressalvadas as variações do valor da contraprestação pecuniária em razão de mudança de faixa etária, migração e adaptação do contrato à Lei 9656/98.

Os reajustes efetuados serão comunicados à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), conforme determinado pela legislação em vigor.


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5.1 - A análise dos dados cadastrais apresentados pela entidade, referentes às

despesas e frequências de eventos ora observados permitiram a aplicabilidade do conceito disposto na formulação constante do capítulo 4, revelando, assim, a situação dos Planos Coletivos, no que tange a sinistralidade futura.

5.1.1 - Os cálculos foram elaborados em função das médias mensais por sinistro

ocorrido.


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5.2 – CÁLCULO DO REAJUSTE A SER APLICADO AOS CONTRATOS COLETIVOS COM ATÉ 29 VIDAS

5.2.1 – PERÍODO DE MARÇO DE 2014 A FEVEREIRO DE 2015


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5.2.2 – PERÍODO DE MARÇO DE 2015 A FEVEREIRO DE 2016


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6.1 - A sinistralidade é um excelente indicador de comportamento de carteira de

saúde e, como todo bom gestor, deve ter o controle desses indicadores sempre bem de perto, para agir rapidamente em momentos de distorções.

6.2 – No que se refere aos Planos Coletivos com menos de 29 vidas a ANS publicou

Resolução Normativa nº 309, a normatização do reajuste para o grupo desses planos.

6.3 – Para o cálculo desse grupo utilizamos a formulação exposta no item 3 desta

avaliação 6.4 – Sendo o valor de FSN menor que um o reajuste fica restrito ao percentual

estabelecido pela ANS, como ainda não foi publicado o percentual da ANS deste ano será utilizado o percentual do ano passado que é de 13,55%.

6.5 - Por derradeiro, consideramos importante salientar que os resultados do trabalho

atuarial são extremamente sensíveis às variações nas bases técnicas, premissas e hipóteses utilizadas para os cálculos, e que modificações futuras desses fatores, bem como majorações nos custos ou aumento da utilização dos serviços médicos, medicamentos e materiais cobertos pelos planos e adesões e exclusões de usuários, poderão implicar em variações substanciais nos resultados atuariais.

Rio de Janeiro, 28 de abril de 2016.

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