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A construção discursiva da identidade de futuros professores de inglês: um estudo em Mato Grosso do Sul Prof. Dr. João Fábio Sanches Silva (UEMS/UCC)

A construção Discursiva da Identidade de Futuros Professores de Inglês (2)

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A construção discursiva da identidade de futuros professores de inglês: um estudo em Mato Grosso do Sul

Prof. Dr. João Fábio Sanches Silva (UEMS/UCC)

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Teoria Pós-Estruturalista de Construção Identitária

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O conceito de identidade no contexto da presente pesquisa

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Identidade como um construto sociocultural

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‘Discurso’ na Construção da Identidade

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Motivação e investimento na construção identitária

O construto de ‘investimento’ entende o aprendiz de uma língua estrangeira como tendo uma identidade complexa, que se transforma através do tempo e espaço, e é reproduzida nas interações sociais. (Norton, 2010)

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Resistência na construção da identidade

O conceito de ‘resistência’ está relacionada ao fato de enquanto restrições estruturais e práticas de sala de aula poderem posicionar os aprendizes de modos indesejáveis, eles podem resistir a estas posições de formas inovadoras e inesperadas. (Norton 2010)

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‘Zonas de contato’ e ‘áreas de segurança’ na construção identitária

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‘Comunidades imaginadas’ na construção identitária

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‘Comunidades de prática’ na construção identitária

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Objetivos

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Pergunta Geral de Pesquisa

Como os alunos-professores no contexto deste estudo constroem discursivamente sua identidade durante suas experiências de aprendizagem de Inglês?

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Perguntas Específicas de Pesquisa

(1) Quais são as ‘comunidades de prática’ dos alunos-professores envolvidos no estudo?

(2) De que modo estas ‘comunidades de prática’ influenciam sua construção identitária?

(3) Os alunos-professores participantes deste estudo fazem parte de ‘comunidades imaginadas’?

(4) Como pertencem a uma ‘comunidade imaginada’ pode influenciar na construção de identidade como aprendizes de uma língua estrangeira e como futuros professores de inglês?

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Perguntas Específicas de Pesquisa

(5) Qual o ‘investimento’ dos alunos-professores investigados nas suas práticas de língua inglesa?

(6) Estes alunos-professores constroem ‘zonas de contato’ e ‘áreas de segurança’ na construção da sua identidade?

(7) Os alunos-professores participantes do estudo assumiram novas posições como sujeito durante sua construção identitária no seu contexto da sua formação acadêmica?

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Revisão de Literatura

O conceito de ‘identidade’ será discutido tendo por base os trabalhos de Bhabha (1994), Hall (1997, 2006), Norton (1997, 2000, 2006, 2010), e Weedon (1997).

Os conceitos de ‘discurso’ e ‘poder’ serão visto à luz de autores como Blommaert (2005), Foucault (1981, 1986, 1988), Gee (1996), Layder (1997), e Paul du Gay (1996).

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Revisão de Literatura‘Motivação’, ‘investimento’ e ‘resistência’

serão análizados na perspectiva dos estudos de Crookes e Schmidt (1991), Dornyei (1997, 1998), Gardner e Lambert (1972), Norton Peirce (1995), Norton (2000), e Norton e Toohey (2001).

Já os construtos de ‘zonas de contato’ e ‘áreas de segurança’ serão baseados nos estudos de Pratt (1991) e Canagarajah (2004).

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Revisão de Literatura

Por fim, os conceitos de ‘comunidades imaginárias’ e ‘comunidades de prática’ terão por base os trabalhos de Anderson (1991), Eckert e McConnel-Ginet (1992), Norton (2001), Pavlenko e Norton (2007), e Wenger (1998).

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Metodologia Este estudo será realizado em uma

perspectiva qualitativa, seguindo o modelo de análise proposto por Spradley (1979, 1980).

Instrumentos para coleta de dados: um questionário aberto; uma produção narrativa escrita; e entrevistas semi-estruturadas.

Participantes: um grupo de 16 alunos-professores do último ano de um curso de Letras Português/Inglês de uma universidade pública do centro-oeste brasileiro no ano acadêmico de 2011.

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Metodologia O modelo de análise de discurso proposto por

Fairclough (2003) será utilizado para favorecer a identificação de como os participantes constroem discursivamente sua identidade através da linguagem.

A análise das narrativas dos alunos-professores terá como base o estudo de Leppänen e Kalaja (2002), que trabalham com autobigrafias como modos de construção identitária.

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