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A CONTRIBUIÇÃO DO ENSINO A DISTÂNCIA PARA OS ALUNOS/ATLETAS QUE

CURSAM O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

1Ralph Correa de Moura

2Roseli Terezinha Selicani Teixeira

RESUMO

O esporte enquanto possibilidade de educação precisa de interferência pedagógica crítica e consciente por parte de toda comunidade escolar. O artigo tem como questão norteadora, as possibilidades de utilização da educação a distância por meio das tecnologias de informação para o aluno/atleta na continuidade dos conteúdos estudados durante o período em que permanecerem ausentes participando de competições esportivas, como também verificar junto aos professores a possibilidade de formular planos de aula para serem utilizados por meio das Tecnologias de Informação. O professor deverá também fazer um esforço para compreender as capacidades e necessidades dos estudantes sem o contacto pessoal, tendo uma experiência direta virtual dinâmica no trabalho com os educandos. O aluno atleta participa de uma modalidade esportiva na qual representa a instituição em que se está matriculado, que tem de harmonizar os seus estudos com as participações em treinamentos e eventos desportivos para atingir um equilíbrio entre a prática desportiva e a vida escolar. O ensino à distância oferece ao professor um novo desafio, onde seu método de ensino deve ir ao encontro das necessidades e expectativas dos vários participantes, onde os professores e alunos podem estar conectados por meio da internet ou outros meios de comunicação, e assim otimizar o tempo para estudar estando os alunos atletas participando dos jogos. Palavras-chave: aluno atleta, EAD, tecnologias de informação. Abstract The sport as a possibility of interference with critical pedagogical education needs and conscious by the whole school community. The article has the guiding question, the possibilities of using the Distance Learning through information technologies to the student / athlete in the continuity of the contents studied during the time that they are missing part in sports competitions, but also check with teachers to possibility of making lesson plans for use through information technologies. The teacher should also make an effort to understand the capabilities and needs of students without personal contact, with a dynamic virtual direct experience in working with students.

1 Graduado em Educação Física pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Arapongas - PR -

Faficla, Pós-graduado em Ensino Especial pela Faculdade de Filosofia de Jandaia do Sul – PR., Professor efetivo no Estado do Paraná na disciplina de Educação Física no Colégio Pedro Viriato Parigot de Souza – E.F.M.P. - Marialva – PR. 2 Profª Dra. Docente do Departamento de Educação Física da Universidade Estadual de Maringá –

DEF/UEM e orientadora desse estudo.

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The athlete student participates in a sport in which represents the institution in which he are enrolled, that must harmonize his studies on the participation in training and sporting events to achieve a balance between sports and school life. Distance learning offers the teacher a new challenge, where his method of teaching should meet the needs and expectations of various participants, where teachers and students can be connected via the Internet or other media, and thus make better use of time to study with students athletes attending the games. INTRODUÇÃO

A saúde e a qualidade de vida do educando podem ser preservadas e

aprimoradas pela prática regular de esporte, que vêm demonstrando expressiva

associação entre estilo de vida ativo, menor possibilidade de morte e melhor

qualidade de vida, onde os benefícios do esporte estão relacionados com o aumento

da autoestima, ajuda na capacidade mental diminuindo os riscos de adquirir doenças

crônicas, também se desenvolve a socialização com os amigos de classe e o

comprometimento com as atividades. Mas existem pensamentos diferentes a

respeito da prática desportiva nas escolas as opiniões se diversificam, pois tal

prática pode ocasionar pouco rendimento na vida escolar.

Este trabalho vem propor uma mudança nesta forma de pensar, por meio da

Educação a Distância -EAD, utilizando as tecnologias de informação promover um

envolvimento maior do aluno atleta com professores e todas as atividades

educacionais, como também manter um equilíbrio no que diz respeito ao tempo de

estudar e o da prática desportiva.

A possibilidade da incorporação da EAD usando os processos tecnológicos

de informação ao aspecto pedagógico da educação é um desafio para os

professores, mas também é um recurso extraordinário para a organização do tempo

e do espaço levando em conta as questões que a virtualidade propicia em termos de

flexibilização na metodologia. O aluno atleta entendido como aquele que participa de

competições de uma ou mais modalidades esportivas promovidas representando a

escola em que se está matriculado. John (2000) diz que o termo utilizado para os

alunos/atletas acaba sendo utilizado para apresentar o equilíbrio direto de um

estudante em tempo integral e um atleta o tempo inteiro.

O desporto tem sido alvo de muitas críticas nos últimos tempos. Sua função educadora dentro do ambiente escolar tem sido questionada por alguns autores. Porém, os estudos realizados a esse respeito têm geralmente como objetivo principal, as questões sociais e culturais do esporte. São escassos os trabalhos que tratam especificamente da influência da prática

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desportiva na vida escolar dos alunos, verificando se há melhorias, prejuízos no rendimento escolar ou se este não sofre alterações devido às atividades esportivas dos alunos, (http://www.efdeportes.com/efd55/despor.htm, acesso em 10/05/2011).

A Educação Física passou por intensas transformações, deixando de ser

um instrumento utilizado na preparação do corpo humano, passando a representar

um dos processos mais coerentes de formação psicomotora e sociocultural, e hoje é

considerada uma das disciplinas mais significativas do currículo educacional. Para

muitos educadores a inclusão da Educação Física nos currículos escolares se dá

pelo fato de seus conteúdos, em principal o esporte, terem grande contribuição na

socialização dos alunos (MENEZES, CAPISTRANO, SOUSA; 2007).

O esporte como um direito de todos, pode ser entendido pela abrangência

das suas três manifestações: o esporte educação, o esporte participação, e o

esporte performance. Essas manifestações representam as dimensões sociais do

esporte (TUBINO, 1993). O esporte, portanto é uma atividade física realizada por

pessoas que se submetem a regulamentos e participam de competições, sendo sua

prática benéfica para o não aparecimento de doenças contribuindo para a formação

física e psíquica.

A prática esportiva tem importância significativa para as aulas de Educação

Física, pois as crianças e os adolescentes aprendem por meio do esporte, valores

fundamentais que levam para a vida, como: união, respeito, amizade, entre outros.

Além de aprenderem a lidar com as vitórias e as derrotas que o esporte proporciona,

e por fim aprendem a vencer com esforço pessoal, desenvolvendo assim a

independência, o sentido de responsabilidade e a confiança em si mesmos

(MENEZES, CAPISTRANO, SOUSA; 2007).

O jogar enquanto promotor da capacidade e potencialidade do educando, deve

ocupar um lugar especial na prática pedagógica, tendo como espaço previlegiado a

sala de aula, diz também ser necessário que desde a pré-escola, as crianças

tenham condições de participarem de atividades que deixem o lado competitivo. Se

verifica então que o jogo na escola favorece a auto-estima do educando e a

interação com seus pares, propiciando situações de aprendizagem que

desenvolvam suas capacidades cognitivas. Por intermédio destas atividades, elas

aprendem a agir, têm a curiosidade estimulada e adquirem iniciativa. Para Castro

(2005), a utilização de jogos no ambiente escolar traz muitas vantagens para o

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processo de ensino e aprendizagem, uma vez que o jogo funciona como grande

motivador pois é um impulso natural da criança, que com ele obtém prazer

realizando um esforço espontâneo e voluntário para atingir o objetivo. Os esquemas

mentais são mobilizados pelo jogo em que o pensamento, a ordenação de tempo e

espaço são explorados e integrados a várias dimensões da personalidade como a

afetiva, a social, a motora e a cognitiva, como também favorece a aquisição de

condutas cognitivas e desenvolvimento de habilidades como coordenção, destreza,

rapidez, força, concentração (CASTRO, 2005).

Existem críticas preconceituosas, gerando uma situação de menosprezo ao

desporto escolar, pois existem opiniões e posicionamentos contrários à existência da

prática desportiva nas escolas, conforme TUBINO,

O principal equívoco histórico do entendimento do esporte educação é a sua percepção como um ramo do esporte performance, ou de rendimento. Nesta percepção equivocada, as competições escolares, que deveriam ter um sentido educativo, em vez disto, simplesmente reproduzem as competições de alto nível, com todas as suas características, inclusive com seus vícios, deformando qualquer conceito de educação (1992, p.31).

Um dos fatores desse trabalho que nos leva a reflexão da existência do

desporto nas escolas é o fenômeno da discriminação, que é caracterizado por

atitudes inconsequentes sofridas por atletas e profissionais de Educação Física

partindo de um ponto de vista que pessoas envolvidas com esporte ou atividades

físicas não gostam de estudar, ou que são realmente menos inteligentes,

corroborando assim Magnane, (1969, p. 81) relata que para o jovem esportista “o

intelectual é, senão o inimigo, pelo menos o estranho”.

(http://www.efdeportes.com/efd55/despor.htm, acesso em 10/05/2011).

Essa discriminação transpõe o âmbito escolar/colegial e está presente inclusive dentro das próprias universidades, local de formação dos professores de Educação Física. Na sua dissertação sobre a profissão “professor de Educação Física”, Andrea MORENO aponta que os professores denunciam “certo olhar de menosprezo a tudo que se refere aos interesses do departamento de Educação Física” na Universidade (1996, p.159). Ainda no âmbito dos cursos superiores, em uma situação particular de preconceito explicito, fui surpreendida quando ao estar numa sala de professores lendo um livro, fui questionada: “o que você está fazendo?”; e ao responder que estava estudando, ouvi: “eu pensei que professores de Educação Física não precisavam estudar. Não é só ir lá e jogar bola?” (http://www.efdeportes.com/efd55/despor.htm, acesso em 10/05/2011).

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Segundo Viacelli (2002), na pesquisa sobre rendimento escolar realizada com alunos atletas relata que:

Os alunos que declararam que o esporte ajuda a melhorar suas notas referiram-se ao bem estar, ao ânimo e a disposição provocada por este tipo de atividade. Mesmo assim, ressaltaram que se os treinamentos ou as competições forem numerosos, isto poderia vir a atrapalhar o seu rendimento escolar, ( http://www.efdeportes.com/efd55/despor.htm, acesso em 10/05/ 2011).

Continuando o exposto na intencionalidade de destacar que o esporte,

também chamado de desporto pela pesquisadora tem sido alvo de muitas críticas

nos últimos tempos nos meios escolares fazendo com que sua função educadora

dentro do ambiente escolar seja questionada por alguns autores.

Os estudos realizados a esse respeito têm geralmente como objetivo principal, as questões sociais e culturais do esporte. São escassos os trabalhos que tratam especificamente da influência da prática desportiva na vida escolar dos alunos, verificando se há melhorias, prejuízos no rendimento escolar ou se este não sofre alterações devido às atividades esportivas dos alunos”,(http://www.efdeportes.com/efd55/despor.htm, acesso em 10/05/2011).

Atualmente o esporte tem adquirido espaço e importância cada vez maior no

ambiente escolar e na sociedade. Pode-se constatar isso ao verificar ao nosso redor

por meio das mídias sejam elas nacionais e internacionais que mostram em revistas

e jornais de grande circulação, em televisão de canais abertos, telejornais diários

inclusive os especializados em esportes, que o esporte é um veículo que promove a

participação de um grande número de pessoas tornando-se um fenômeno social,

como coloca Tubino (1993) ‘o maior fenômeno do século XX’. Graças à prática

desportiva quantos conflitos entre povos e classes sociais se modificaram, devido à

solidariedade, que estimula o prazer que ela promove por meio do esforço comum.

Isso estimula a reflexão sobre o tratamento do desporto na escola e como conceituá-

lo, classificá-lo, discuti-lo e caracterizá-lo como agente construtor da identidade do

aluno atleta.

Esse estudo busca com a utilização dos laboratórios de informática instalados

nas escolas paranaenses, atender de modo significativo por meio da EAD e dos

processos tecnológicos de informação, os alunos que não podem assistir às aulas, e

para que não percam conteúdo, tendo oportunidade de adquirir o conhecimento de

forma sistematizada quando estiverem fora da sala de aula participando de jogos.

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O Governo do Estado do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Educação, está buscando com o Programa "Paraná Digital" e com o Projeto "Portal Dia-a-Dia Educação" difundir o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC com a ampliação das Coordenações Regionais de Tecnologia na Educação e com o repasse de computadores, com conectividade e a criação de um ambiente virtual para Criação, Interação e Publicação de dados provenientes das Escolas Públicas do Estado do Paraná. Sendo assim, a Assessoria de Tecnologia da Informação - ATI, da Secretaria de Estado da Educação - SEED, está desenvolvendo ações que visam levar, por meio de uma rede de computadores, o acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC aos professores e alunos da Rede Pública de Educação Básica do Paraná. Para tanto, uma ação que se faz necessária é a atualização e expansão dos laboratórios de informática educativa com a adequação do seu espaço físico para a instalação de uma infraestrutura de alarme, lógica e elétrica para rede local de Informática. PARANÁ DIGITAL (<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/paranadigital/index.php>, acesso em 11/07/2012).

Para realçar a importância da participação dos alunos atletas nas

competições, pode-se dizer que no Colégio Estadual Pedro Viriato Parigot de Souza

de Marialva o esporte de fato tem sido um meio de promover inclusão, saúde,

educação e convivência harmônica em sociedade. O processo de esportivização

trouxe para escola efeitos na formação do indivíduo proporcionando vivências que

capacitam lidar com os prós e os contras, derrotas e vitórias, descobrir a razão do

sucesso e do fracasso, da disciplina e da indisciplina, responsabilidade, autoridade e

liberdade podendo então fazer uma inter – relação com o cotidiano.

Os alunos atletas do Colégio Parigot do município de Marialva enfrentam uma

situação de dificuldade na aprendizagem de conteúdos específicos relacionados às

diferentes disciplinas que compõe a grade curricular. Devido à ausência na sala de

aula, quando saem para participar de eventos esportivos, acabam perdendo

conteúdos, em alguns casos resultam em reprovação e também provoca certo

desânimo e desistência dos estudos. O esporte desenvolve suas capacidades e

habilidades motoras, sociais, cognitivas e psíquicas. Este entendimento do esporte

está presente nas Diretrizes Curriculares atendendo assim as novas tendências da

Educação Física.

Diante destes problemas que acometem o aluno atleta na escola, é que se

apresenta a questão norteadora da pesquisa: Quais são as possibilidades de

utilização das tecnologias de informação para auxiliar alunos atletas na continuidade

dos estudos durante o período em que permanecerem ausentes participando de

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competições esportivas? Para tanto, esse artigo tem como objetivo averiguar junto

aos professores a possibilidade da utilização das Tecnologias de Informação com os

alunos atletas do Colégio Parigot no processo ensino aprendizagem quando se

ausentarem das aulas durante os eventos esportivos.

REVISÃO

1. A prática desportiva e a educação física no contexto escolar e os

conteúdos

“O acesso aos conhecimentos historicamente produzidos, deve ser garantido

aos alunos pela escola”. As Diretrizes Curriculares do Paraná para a disciplina de

Educação Física - DCEs EF (2008, p. 16) estabelece isso dentre outras funções.

[...] garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural (DCES EF, 2008, p.16).

Já os Parâmetros Curriculares Nacionais que não têm a intenção de indicar

um único caminho a ser seguido pelos profissionais, mas propor de maneira

objetiva, formas de atuação que proporcionarão desenvolvimento da totalidade dos

alunos e não só dos mais habilidosos. Os temas transversais envolvidos neste

processo tratam de desenvolver trabalhos em cima da ética, saúde, meio ambiente,

orientação sexuais e cultura (BRASIL, 1998).

O trabalho desenvolvido pela Educação Física durante o processo de

formação dos alunos apresenta como responsabilidade a participação nas atividades

mantendo o respeito, dignidade e solidariedade, para que assim conheça, valorize e

respeite as manifestações do próprio corpo onde adote hábitos saudáveis que estão

ligados a melhorar a saúde seja ela física ou mental, e aprendam sobre diversidades

existentes dentro da sociedade em que se estão inseridas.

É possível analisar que as aulas de educação física são importantes para o

desenvolvimento físico, mas também é uma excelente oportunidade para

desenvolver nos alunos valores como respeito, cooperação e solidariedade. Por isso

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que no processo escolar a Educação Física deve criar e apresentar situações onde

a criança possa utilizar sua criatividade, vencer os próprios medos, resolver todas as

diferenças e superar as dificuldades encontradas, portanto é preciso realizar

trabalhos em grupo para que aprendam a conviver com as diferenças de onde estão

inseridos.

Sendo realizado um bom trabalho relacionando as temáticas como

cooperação, solidariedade, criatividade, performance, aspectos táticos e técnicos

entre outras resulta na possibilidade do surgimento de alunos atletas em condições

de participarem de competições fora da escola. Essa participação em alguns casos

resulta na falta dos mesmos às aulas regulares mesmo que num curto período de

tempo.

Vale ressaltar também que é importante que nas aulas o professor cuide para

que os vencedores não sejam sempre os mesmos alunos ou a mesma equipe. A

melhor forma de garantir isso é por meio da variação das atividades, privilegiando as

diversas competências. Desse modo, todos poderão ser valorizados de acordo com

as suas capacidades. Segundo Coletivo de Autores desenvolvido por SOARES et

al., (1992, p.54) apresenta a influência do esporte no sistema escolar é:

[...] de tal magnitude que temos, então, não o esporte da escola, mas sim o esporte na escola. Isso indica a subordinação da educação física aos códigos/sentidos da instituição esportiva, caracterizando-se o esporte na escola como um prolongamento da instituição esportiva: esporte olímpico, sistema desportivo nacional e internacional. Esses códigos podem ser resumidos em: princípios de rendimento atlético/desportivo, competição, comparação de rendimento e recordes, regulamentação rígida, sucesso no esporte como sinônimo de vitória, racionalização de meios e técnicas.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998) ao se referirem aos jogos e aos

esportes como componentes curriculares, recomendam que se deva buscar sempre

a formulação de atividades significativas, que façam sentido para o aluno. Para isso,

é necessário que proporcionem prazer na sua prática, valorizando os conteúdos

conceituais e as atitudes, além de visar os meios para garantir a vivência da prática

da experiência corporal. Assim, incluir o aluno na elaboração de propostas de ensino

e aprendizagem, considerando sua realidade social e pessoal, sua percepção de si e

dos outros, suas dúvidas e necessidades de compreensão desta realidade.

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2. Educação à distância

A Educação a Distância existe desde o século XIX, mas somente a partir das

últimas décadas passou a fazer parte das atenções pedagógicas. Ela surgiu da

necessidade da preparação profissional e cultural de milhões de pessoas que por

diversos motivos não tinham condições de frequentar um estabelecimento de ensino

presencial, e teve sua evolução com as tecnologias disponíveis em cada momento

histórico que influenciaram o ambiente educativo e a sociedade.

(http://www.catalao.go.gov.br/educacao/UAB.htm, acesso em 09/07/2012).

A consolidação da EAD, no Brasil, ocorreu em 2000, com a criação da

Universidade Virtual Pública do Brasil (UNIREDE), que ofertou cursos de graduação

e formação de professores. Ainda em 2000, a Universidade Federal do Paraná

(UFPR) estabeleceu convênios com fundações em três estados brasileiros,

oferecendo, inicialmente, o curso de Capacitação de Tutores para que atuassem no

curso de graduação em Pedagogia-Anos Iniciais do Ensino Fundamental na

modalidade à distância, que atendeu a alunos oriundos de diferentes municípios do

Paraná. ( PARANÁ - SEED – 2010 Série Cadernos Temáticos da EAD, p. 14).

2.1. O que é a Educação à Distância

“A Educação à Distância EAD segundo Garcia (1995) é um sistema

tecnológico de comunicação bidirecional, que promove o contato virtual substituindo

o pessoal professor/aluno, como forma preferencial de ensino, pela ação sistemática

e conjunta de diversos recursos didáticos e pelo apoio de apoio pedagógico e

tutoria, que possibilitam a aprendizagem independente e flexível dos alunos.

Na opinião de Petri (1996), a EAD deve ser compreendida como uma

modalidade de se fazer educação pela democratização do conhecimento, onde o

conhecimento deve estar disponível a quem quiser conhecê-lo, independente do

local, do tempo e de engessadas estruturas formais de ensino. Sem dúvida é uma

alternativa pedagógica que hoje dispõe o educador e as instituições escolares. De

acordo com Keegan (1991), os elementos principais da caracterização da Educação

à Distância são: a) Separação do professor e aluno no espaço e / ou tempo; b)

Controle do aprendizado realizado mais intensamente pelo aluno do que pelo

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professor e, c) Comunicação entre alunos e professores é mediada por documentos

impressos ou alguma forma de tecnologia.

Os sistemas educativos formais tendem dar privilégio ao acesso ao

conhecimento presencial em detrimento a outros métodos e estratégias de ensino,

não se pode negligenciar na educação alternativas pedagógicas, e a EAD vem

apresentar essa forma diferenciada no processo ensino aprendizagem não

presencial.

2.2 Concepção pedagógica

A SEED – Pr., 2010 Série Cadernos Temáticos da Educação a Distância, v. 1,

cita que:

[...] a EAD pressupõe uma concepção de educação que privilegia a atividade mediadora dentro da prática social, possibilitando, pela via da interlocução expressa na figura dos professores-tutores, a mediação no processo de elaboração e apropriação do conhecimento. Faz-se necessário, em qualquer programa de educação a distância, partir de conhecimentos historicamente produzidos, que serão trabalhados estabelecendo uma relação que não seja somente de ensino desses conteúdos, mas de significação humana e social.

Vincular às realidades sociais a aquisição do saber é o objetivo, assim sendo,

“é preciso que os métodos favoreçam a correspondência dos conteúdos e

reconheçam neles o auxílio ao esforço de compreensão da realidade” (LIBÂNEO,

1983). Assim pode-se considerar que, a EAD, além de possibilitar a prática social

reflexiva e emancipadora também veicula conteúdos necessários para a formação

da prática profissional consciente e transformadora. Entende-se que o processo

tecnológico é o meio que, na EAD, potencializa e, por isso, democratiza o acesso ao

conhecimento. Mesmo caracterizada pela autonomia dos estudos, a principal

finalidade no processo de formação continuada é a apropriação do conhecimento

por meio da interação, sendo, também, um meio para mudar a prática social e

profissional. Esse conhecimento e o objeto, ou seja, o conteúdo da formação

continuada é mediado pela interlocução entre o sujeito que aprende o sujeito que

ensina (professor-tutor e aluno). Para mudar sua prática social e possibilitar o

acesso à emancipação, a educação oferece aos estudantes os instrumentos

necessários, desde que a própria formação do docente parta desse pressuposto. A

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EAD como modalidade educacional deve ser entendida como parte de um todo que

vai além do mero uso de meios tecnológicos e da situação presencial ou não do

docente; como sendo um meio que possibilita a aprendizagem dos conteúdos

necessários para a formação profissional e humana. O ponto de partida de todo

trabalho docente deve ser a prática social que, assim sendo, tanto na escola como

na formação continuada, a partir da instrumentalização do saber, do conhecimento

socialmente produzido e elaborado, deve promover um retorno a uma nova prática

social ressignificada.

A possibilidade da incorporação da EAD usando os processos tecnológicos

de informação ao pedagógico é um desafio para os professores, mas também é um

recurso extraordinário de atender de modo significativo esse contingente de alunos

para não perderem a continuidade do conteúdo estudado quando estiverem em

competição.

Apresentação do tema por meio da EAD utilizando as tecnologias de

informação para promover um envolvimento maior do aluno atleta com professores e

todas as atividades educacionais, surgiu como uma proposta inovadora e com boa

aceitação, pela direção, equipe pedagógica e pelos professores participantes desse

estudo no Colégio Parigot do município de Marialva. A visão prospectiva de

DELORS é que,

[...] uma resposta puramente quantitativa à necessidade insaciável a educação - uma bagagem escolar cada vez mais pesada - já não é possível nem mesmo adequada. Não basta, de fato, que cada um acumule no começo da vida uma determinada quantidade de conhecimentos de que possa abastecer-se indefinidamente. É, antes, necessário estar à altura de aproveitar e explorar, do começo ao fim da vida, todas as ocasiões de atualizar, aprofundar e enriquecer estes primeiros conhecimentos, e de se adaptar a um mundo de mudanças (< http://4pilares.net/text-cont/delors-pilares.htm>, acesso em 09/07/2012).

Este trabalho vem propor uma mudança, por meio da EAD como possibilidade

a mais auxiliando o professor no ensino visando com isso atingir alunos que por

algum motivo esteja impedido de frequentar as aulas regulares previstas no

processo presencial da educação. Preferimos a palavra ‘educação’ que é mais

abrangente, embora nenhuma das expressões seja perfeitamente adequada

(MORAN, 2002). Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem,

mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou

temporalmente. É o ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão

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normalmente juntos fisicamente, mas podem estar interligados por diversas

tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser

utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e

tecnologias semelhantes. (http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm, acesso em

10/05/2011). Desta forma, utilizando as tecnologias de informação pretendemos

promover um envolvimento maior do aluno/atleta com professores em todas as

atividades educacionais realizadas nos programas da escola.

Segundo Melo et al. (2008), ainda, há professores que se opõem às

mudanças, e justifica que um dos motivos para não estar ocorrendo o

desencadeamento de mudanças, pode ser o fato dos próprios educadores se

oporem as novas dinâmicas, parecendo que a forma tradicional/tecnicista ainda é o

jeito ‘mais fácil’ de ensinar.

Vários fatores poderiam ser citados, mas destacaremos os conteúdos de

ensino, que conforme Libâneo (1985, p.39) “são realidades exteriores ao aluno que

devem ser assimilados e não simplesmente reinventados, eles não são fechados e

refratários às realidades sociais”. Enquanto estes forem trabalhados de uma maneira

tradicional pré-estabelecida, em que os saberes dos alunos não são considerados

para o planejamento, perspectivando muitas vezes determinados aspectos da

formação do indivíduo em relação a outros, ou seja, trabalhar limitando a sua

capacidade de construção de conhecimento. Assim, delimitar apenas um aspecto do

conhecimento poderá resultar e contribuir cada vez mais para a adaptação passiva

do homem à sociedade, alienando-o da sua condição de sujeito histórico, capaz de

interferir na transformação da mesma.

Pode-se dizer que “os conteúdos de ensino emergem de conteúdos culturais

universais, constituindo em domínio de conhecimento relativamente autônomos,

incorporados pela humanidade e reavaliados, permanentemente, em face da

realidade social” (LIBÂNEO, 1985, p.39). Landin (1997) apresenta as vantagens da

educação à distância sendo elas: o atendimento a um público muito maior e mais

variado que os cursos tradicionais; podendo ser oferecido tanto a uma única pessoa,

como a um grupo de pessoas que dele necessitam, sendo totalmente ou

parcialmente on-line, o que permite o uso de várias estratégias; trabalhar com o

tempo disponível do aluno, existe uma democratização do ensino, já que engloba

uma diversidade tanto cultural, social e econômica; autonomia na aprendizagem,

pois requer mais comprometimento do aluno, o que permite que haja um maior

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desenvolvimento; alta qualidade do material utilizado, incentiva à educação

permanente, entre outros. Esse autor cita as desvantagens do processo de

aprendizagem à distância como a resistência por parte do ser humano à mudança e

à aceitação do novo, se não houver equipamento ou se o uso deste for inadequado,

podem ocorrer falhas no processo de ensino e a não eficácia da aprendizagem,

como também a relação professor x aluno é diferente da relação em aulas

presenciais.

Como pode ser observado a EAD oferece muito mais vantagens que

desvantagens, pois a educação se torna muito mais democrática à medida que

rompemos barreiras, tanto demográfica quanto temporal, cultural e social.

Incentivando a todos a buscar por informações que fomente o conhecimento de

forma permanente.

A educação a distância oferece ao professor um novo desafio, onde seu

método de ensino deve ir ao encontro das necessidades e expectativas dos vários

participantes. O professor deverá também fazer um esforço para compreender as

capacidades e necessidades dos estudantes, sem o contacto pessoal e a

experiência direta de trabalho com os educandos.

A organização desse estudo se deu da seguinte forma: primeiramente foi feita

a apresentação e socialização do estudo junto a Direção, Equipe Pedagógica,

Professores, Acadêmicos, alunos do referido colégio, em seguida foi aplicado um

questionário aos professores que se dispuseram a participar do desenvolvimento

deste trabalho. Na sequência foram realizados encontros com e desenvolvidos

alguns conteúdos das diferentes disciplinas com auxilio das tecnologias de

informação.

Não deve haver diferença na qualidade de ensino entre a metodologia utilizada

no ensino presencial e a distância, pois as metodologias mais eficientes no ensino

presencial são também as mais adequadas ao ensino à distância. Pedagogia por

projetos, trabalho colaborativo, inteligências múltiplas, resolução e problemas,

autonomia, pró-atividade, aprender a aprender, são métodos, técnicas, estratégias e

posturas que devem ser utilizados tanto no ensino presencial quanto no ensino a

distância. As estratégias de ensino devem ser incorporadas a novas formas de

comunicação e, também, incorporar o potencial de informação pela internet. Por isso

o trabalho colaborativo e a pesquisa na internet passam a serem as estratégias mais

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eficientes. Basicamente O que muda, é a forma de comunicação e não a

metodologia de ensino. A utilização da interatividade na aprendizagem apresenta

uma nova dimensão, potencializada pela internet e suas ferramentas. (Haguenauer,

http://www.latec.ufrj.br/portfolio/at/4%20EAD%20metodologias.pdf>, acesso em

11/07/2012).

O uso de novas tecnologias digitais de informação e comunicação, com

estudantes e professores representa uma revolução. Desenvolver atividades

educativas em lugares ou tempos diversos para os professores do Colégio Parigot é

uma grande inovação metodológica, sendo um recurso extraordinário para atender

de modo significativo o assunto abordado por esse trabalho que enfatiza o exercício

da docência no uso de estratégias por meio da EAD para dar continuidade do

conteúdo estudado aos alunos atletas quando estiverem em competição.

A banda larga começou a se firmar e a internet tornou–se um grande

veículo para a comunicação a distância e assíncrona, impulsionando a educação

que foi apoiada pelas tecnologias digitais. Não se fala ao telefone ‘a distância’,

simplesmente fala-se ao telefone. Não se envia um e-mail ‘à distância’, ensina ou se

aprende ‘a distância’, simplesmente ensina-se ou aprende-se, com uso das

tecnologias disponíveis, de forma presencial ou não presencial, estando todos os

participantes reunidos no mesmo lugar na mesma hora ou não. Mas, apesar de que,

eu considero que deva sempre haver algum tipo de contato presencial. Por isso

acredito que o “ensino semipresencial” seria um termo mais adequado, ou

“educação apoiada pelas novas tecnologias”, ou simplesmente educação.

(Haguenauer, http://www.latec.ufrj.br/portfolio/at/4%20EAD%20metodologias.pdf>,

acesso em 11/07/2012).

METODOLOGIA

Esse estudo se caracteriza como uma pesquisa de campo de cunho

qualitativo envolvendo sete professores do Colégio Pedro Viriato Parigot de Souza

do município de Marialva, sendo das seguintes disciplinas: Educação Física, Língua

Estrangeira, Matemática, Pedagogia, Português e Geografia. O instrumento utilizado

foi um questionário misto orientado por Hill e Hill (2002), para investigar a

possibilidade da incorporação da EAD usando os processos tecnológicos de

informação ao pedagógico e os conhecimentos nessa área.

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Como todos os instrumentos de medida, o questionário tem os seus limites, mas é, sem dúvida, uma ferramenta insubstituível (para estudar as diferenças de opinião e acompanhar a sua evolução no tempo ou, ainda, para descrever a estrutura e as condições de vida de uma população). . É um instrumento muito utilizado em investigação educacional, podendo ser complementado com outro (s) (http://adrodomus.blogspot.com.br/2008/06/planeamento-de-um-questionrio-trabalho.html, acesso em 09/07/2012).

Considerando que há uma relação dinâmica entre a vida do aluno e a vida do

atleta, que é um vínculo indissociável, essa pesquisa foi realizada de uma forma

indutiva procurando investigar os fenômenos que ocorrem na objetividade e

subjetividade do processo de ensino no cotidiano do colégio, atribuir-lhes um

significado e abordar o foco principal para elaborar estratégias e métodos para se

alcançar os objetivos propostos.

A investigação científica teve de partir de um “conjunto de procedimentos

intelectuais e técnicos” (Gil, 1999, p.26) para alcançar seus objetivos: O conjunto de

processos ou operações mentais que se empregou na investigação são os métodos

científicos que formam as linhas de raciocínio utilizadas no processo de pesquisa.

“Os métodos que fornecem as bases lógicas à investigação são: dedutivo, indutivo,

hipotético-dedutivo, dialético e fenomenológico” (GIL, 1999; LAKATOS; MARCONI,

1993). Os modelos de pesquisa de cunho qualitativo do ponto de vista metodológico

afirmam que se o pesquisador se colocar no lugar do pesquisado é a melhor

maneira de se captar a realidade o que possibilita entender e aprender os

fenômenos pela sua própria visão.

Conforme Lüdle e André (1986) citam que “o pesquisador deve exercer o papel

subjetivo de participante e o papel objetivo de examinador vinculando para a

assimilação da realidade que está sendo estudada, percepção imediata e

espontânea própria da vida cotidiana e a percepção objetiva própria da investigação

reflexiva. Desta maneira procura-se captar o dinamismo interno das situações que

outra forma seria inacessíveis a um observador externo”.

Sendo assim, se adotou a estratégia de descobrir à perspectiva dos

participantes, incorporá-la, identificar-se com os significados atribuídos pelas

pessoas pesquisadas e vivenciar todo o processo de ensino aprendizagem na busca

da validez da pesquisa, procurou-se ocupar o espaço físico e emocional para obter

uma qualidade fidedigna nos resultados. Para Gil (1999, p.42), a pesquisa tem um

caráter pragmático, é um, “processo formal e sistemático de desenvolvimento do

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método científico. O objetivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para

problemas mediante o emprego de procedimentos científicos”.

APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

A apresentação e discussão dos resultados estão relacionado num primeiro

momento às etapas realizadas nos encontros envolvendo o planejamento de

conteúdos das diferentes disciplinas que por meio de informações gerais, dados da

disciplina, carga horária, dados do professor, foi elaborado junto aos professores o

planejamento de atividades conforme as características da escola e a data de

realização dos jogos em que os alunos atletas estiveram participando, definição e

orientação do professor de educação física (técnico da equipe), que coordenou as

utilizações do laboratório de informática na escola em que foi utilizada como

alojamento. Para Penteado (2002, p. 29) “sempre que se pensa em planejamento,

se pensa na organização prévia de uma ação, que possibilite visualizar e orientar o

seu desempenho, rumo aos alvos pretendidos”. Assim o planejamento obedeceu a

uma sequência de atividades como:

1. Definição do tema.

O ponto de partida é o tema da aula e sendo assim a escolha do tema de aula foi de

acordo com o conteúdo dos planos de unidade didática das turmas.

2. Definir o objetivo.

Definir os conhecimentos a serem desenvolvidos nos alunos conforme conteúdo

estudado no período em que os mesmos se encontrem nos jogos, ou seja, o que eu

quero que meu aluno aprenda.

3. Pesquisar textos e material instrucional.

Pesquisa na internet da bibliografia. Criaram-se modelos de bancos de dados para

ampliar o acervo de conteúdos das disciplinas utilizando variados tipos de links,

sejam direto da internet ou de pastas de arquivos que possam ser acessados de

uma maneira fácil, rápida e eficaz. Recomendou-se que o professor na medida do

possível, construísse o seu próprio material de pesquisa, elaborando o banco de

dados por meio dos links.

4. Criar uma estratégia que conduza ao objetivo definido.

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A direção do Colégio Parigot encaminhou um ofício como também manteve contato

verbal, solicitando o laboratório de informática da escola que foi utilizada como local

para ser usado no planejamento e realização do estudo.

A proposta foi centrar as metodologias e estratégias considerando algumas

variáveis, tais como: perfil dos alunos (bagagem cultural e potencialidades), tempo

de duração do período de estudo dos alunos (duração dos jogos) para que fosse

utilizado um conteúdo de pequeno volume que despertassem interesse pelo assunto

estudado e possibilitasse o seu desenvolvimento em tempo hábil. A definição da

estratégia foi relacionada diretamente com as Tecnologias de Informação. Durante

os jogos foram definidos pelo professor de educação física / técnico, os horários de

uso do laboratório de informática, que foram programados nos momentos em que os

alunos atletas tivessem disponibilidade, o que geralmente ocorria no período

noturno.

Todas as informações foram repassadas para os alunos antes de se

ausentarem para participar das competições, tanto conteúdos como as fontes de

pesquisas de fácil acesso (links, email). Há que se ter em conta a maneira como os

alunos encontram o conteúdo do tema, seja por meio de Links na Internet, Pendrive,

TV Pendrive, e o tipo de atividade que possa lhes despertar interesse e haja

harmonia entre professor e aluno. Foi necessário elaborar os dias e horários, para

estabelecer uma comunicação pela internet trocando informações sobre as questões

relacionadas com o conteúdo e enviar as tarefas realizadas pelos alunos como

também retorná-las para uma revisão.

Nesse processo o professor apresenta ao aluno o conteúdo e as fontes de

pesquisas de forma clara e simples, evitando ambiguidades para que não dê

margem a qualquer dúvida, devendo ser por escrito no caderno e / ou por email

antes da saída dos alunos para as competições. Há exemplos de temas, tais como:

A ideia para uma aula surgiu de uma música, outra de uma frase num spot

publicitário, como também da cena de um filme, de uma revista ou jornal vista ao

acaso entre outras coisas, mas sempre com link na internet ou em CD / DVD,

Pendrive.

Vale destacar a importância da motivação na realização das atividades

propostas pelos professores, tanto no sentido de destacar a relevância dos

conteúdos durante o período de competição como também no retorno dos alunos,

pois caso encontrem dificuldade na realização das atividades, o mesmo deverá ter

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um suporte/retorno do professor proponente para que ele possa dar continuidade no

processo iniciado. Neste sentido, todas as atividades aplicadas precisam de

motivação. Motivar é criar interesse pelo tema, e vontade de saber mais sobre ele.

Quando se percebeu que havia desinteresse no conteúdo estudado ou na

metodologia empregada, foi necessário com urgência realizar mudanças que os

incentivaram a ter novo interesse pela aula e gosto pela matéria estudada. A

motivação esteve ligada à percepção da utilidade do assunto, à possibilidade de

aplicação na prática diária.

Como Atividades Finais foram colocadas tarefas recreativas interativas tais

como colocar frases, textos, exercícios de compreensão onde os alunos puderam de

alguma forma aplicar os seus conhecimentos e relacioná-los com seu cotidiano, ou

seja, com a sua herança cultural, e que puderam sintetizar e concluir em relação à

matéria.

5. Avaliar resultados

Foi importante que o professor, após esse processo, avaliasse o seu próprio

desempenho, tendo em conta os seguintes aspectos: Criatividade, conhecimento,

intuição, motivação, interesse, confiança, segurança, ou, rigidez, confusão,

insegurança, desmotivação, desinteresse. Afirma Libâneo (1991), que para o

trabalho docente a avaliação é uma tarefa didática essencial, devido a grande

complexidade de fatores, ela não pode ser resumida a simples realização de provas

e atribuição e notas, que apenas medem quantitativamente o que devem ser

apreciados qualitativamente.

No âmbito da avaliação, o professor verificou que o aluno alcançou os

objetivos por ele traçados e também que o aluno teve momentos de motivação

quando tinha domínio sobre o assunto tratado, como também momentos de

desmotivação quando encontrava dificuldade na aprendizagem, então o professor

procurou interagir com mais frequência, ou seja, retornou as tarefas para o aluno

revisar ou corrigir, apresentou novas sugestões e outras fontes de pesquisas.

Segundo Piletti (1987:190):

Avaliação é um processo contínuo de pesquisas que visa interpretar os conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos, tendo em vista mudanças esperadas no comportamento, propostas nos objetivos educacionais, a fim de que haja condições de decidir sobre alternativas do planejamento do trabalho do professor e da escola como um todo.

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A avaliação do desenvolvimento do aprendizado foi acompanhada pelos

próprios alunos e teve continuidade no retorno as aulas presenciais, o que tornou

um processo avaliativo continuo ao longo do processo pedagógico. Durante o

processo de ensino-aprendizagem a função formativa é aplicada servindo como uma

forma de controle que visa informar sobre o rendimento do aluno, sobre os possíveis

alinhamentos necessários no planejamento de ensino e sobre as deficiências na

organização do ensino para atingir os objetivos (Almeida, 2001). O processo de

ensino e de aprendizagem se efetiva ao ritmo dos envolvidos. André e Passos

(2001, p. 182), são autores que recomendam essa forma avaliativa:

Ao acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos, o professor tem a possibilidade de acompanhar o seu processo de ensino. [...] A avaliação assume uma característica dinâmica no processo educativo: por lado, é impulsionadora da aprendizagem do aluno, por outro, é promotora da melhoria do ensino.

Para que a prática da EAD conseguisse alcançar seus objetivos, todo

conteúdo teve de ser avaliado de uma forma pedagógica interativa, permanente e

diagnóstica, verificando sempre se os resultados foram atingidos por meio dos

conteúdos propostos, e quando não foram alcançados, procurou-se juntamente

professor e aluno identificar onde havia dificuldade, e se esse processo e o conteúdo

utilizado se identificaram com um projeto humano, histórico e político da sociedade

em o aluno que está inserido.

O tema desenvolvido, A Contribuição das Tecnologias de Informação para

Alunos Atletas que Cursam o Ensino Fundamental e Médio, alcançou o seu objetivo

principal que foi a verificação junto aos professores do Colégio Parigot de Marialva a

possibilidade de utilizar as tecnologias de informação por meio da EAD no processo

ensino aprendizagem quando se ausentarem das aulas para participarem de

competições.

Os professores participantes foram motivados considerando que o assunto

vem de encontro com a realidade da escola onde vivenciam a problemática do aluno

atleta, como também pela metodologia inovadora a ser utilizada, colocando em

prática a implementação por meio da EAD os planos de aula com atividades

relacionadas aos conteúdos abordados em sala de aula para os que se encontravam

nos jogos. A estratégia diferente proporcionou uma grande interatividade mesmo

que virtual de professor / aluno, professor / professor e aluno / aluno, onde

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vivenciaram o processo ensino aprendizagem respondendo, questionando, relatando

dificuldades e dando sugestões.

Os relatos e questionamentos resultaram sempre em reflexão e reformulação,

às vezes em um novo ponto de partida, já que em algumas ocasiões foram

colocadas dificuldades no entendimento do conteúdo proposto, e na falta de um

maior conhecimento em tecnologias de informação, o que ocasionou uma excelente

oportunidade de diálogos, interações e aprendizagem, e baseado no feedback os

professores fizeram os reajustes necessários e as mudanças de rotas para suprir as

reais necessidades dos alunos conforme todo o processo de aprendizagem

detalhado no planejamento. Moran (2003) postula que é:

Importante planejar o curso como um todo e, ao mesmo tempo, estar atento às situações concretas que se apresentam em cada grupo para incorporar o que nos pareça mais válido, para valorizar as qualidades dos alunos, para interagir efetivamente ao longo do andamento (<http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm>, acesso em 10 /05/ 2011).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

No presente estudo foi verificada a aceitação por parte dos docentes a

proposta de ser utilizada a EAD como prática pedagógica empreendida no intuito de

contribuir na aprendizagem do aluno atleta do Colégio Estadual Pedro Viriato Parigot

de Souza do município de Marialva – Pr.

Havendo aceitação, os professores centraram seu trabalho baseados no uso

das tecnologias de informação, que nortearam grande parte do planejamento onde

foram elaborados conteúdos adequados ao processo ensino aprendizagem para

serem aplicados em aulas por meio da EAD, encontrando assim um

encaminhamento metodológico que possibilitou a resolução de problemas que há

tempos vem dificultando a vida escolar dos alunos atletas, tais como: perda de

conteúdos que ocasiona falta de aprendizagem, notas baixa e em alguns casos

abandono escolar, pois perdem o ritmo dos estudos quando saem para os jogos, e

fica difícil retomarem quando voltam, desencadeando certo desânimo de estudar, o

que acarreta um estigma que taxa os atletas de maus alunos. Devido a esses

acontecimentos a primeira sugestão que surge dos pais e de alguns professores é a

retirada dos alunos das práticas desportivas e dos jogos.

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O projeto de inclusão digital nas escolas públicas do Paraná que tem como

fundamento a disponibilidade de computadores e a internet como meios

educacionais com o objetivo de melhorar a qualidade de ensino, proporcionou a

realização deste trabalho o qual apresentou uma nova proposta para atender com

qualidade aqueles que necessitam de recursos educacionais que assegurem o

aprendizado.

Conforme relatos dos alunos atletas e professores participantes deste

trabalho pode-se concluir que as diferenças entre o ensino presencial e o EAD se

diferenciam pela forma de comunicação e na predisposição dos envolvidos que

foram impulsionados pela metodologia inovadora e atraente. Ao que parece, neste

grupo analisado, a prática do EAD foi capaz de auxiliar e não de prejudicar os alunos

no que diz respeito ao rendimento escolar.

A adoção da EAD usando os processos tecnológicos de informação ao

pedagógico foi uma ação desafiadora para os professores, é um recurso

extraordinário para a organização do tempo e do espaço levando em conta as

questões que a virtualidade propicia em termos de flexibilização na metodologia.

Com a observação da análise dos resultados chegou-se a conclusão que este

trabalho contribuiu positivamente para o processo de ensino aprendizagem para o

qual foi proposto. Este trabalho teve desde seu início o respeito e o caráter

profissional, e toda participação e ideia sugerida com certeza serviram de apoio para

o aprofundamento teórico e prático do tema, sugerindo que se estenda para mais

escolas que vivenciam a problemática do aluno atleta.

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