Educação à Distância vem se tornando uma grande aliada à falta de tempo ante a rotina das pessoas.

Muitos deixam de estudar e se aperfeiçoar devido a necessidade de trabalhar, sem tempo para os

estudos.

A tecnologia possibilita o desenvolvimento profissional e intelectual por meio da EAD, que tem

por principal objetivo desenvolver um sistema agradável e interativo para facilitar a rotina das

pessoas e fazê-las usufruir de cursos sem precisar incluir no seu dia-a-dia, horários fixos de aulas e

deslocamento físico pré-determinado.

A Educação a Distância (EAD) é um processo de ensino-aprendizagem

utilizando-se de tecnologias, em especial, os recursos da informática. A principal

característica deste ensino é a possibilidade de aprender sem necessitar de aulas presenciais. Professores e alunos

estão separados espacial e/ou temporalmente.

Educação presencial- este tipo de ensino é a tradicional dos cursos regulares, em qualquer nível, onde professores e alunos se encontram num local físico, sala de aula, em um determinado horário. É o ensino convencional.

  Semi-presencial- parte do ensino é presencial,

parte é virtual ou a distância. As aulas acontecem nas salas e a distância, através de tecnologias.

  A educação a distância pode ter ou não momentos

presenciais, mas sua essência é professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação.

De acordo com dados da Superintendência de Políticas de Segurança (SPSP) da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP),

de fevereiro a setembro de 2008 foram capacitados, em Mato Grosso do Sul, cerca de

3.423 pessoas nos três ciclos do ano, da Rede de Ensino à Distância (EAD). 

Faltando apenas um ciclo para a finalização das atividades voltadas exclusivamente aos

servidores da segurança pública, as estatísticas revelam que todas as expectativas da

superintendência foram superadas em relação à procura pelos cursos interativos.

Sherry (1998) salienta que o professor passa a se ver como um orientador o qual apresenta

modelos, faz mediações, explica, redireciona o foco e oferece opções - e como aprendiz,

colabora com outros professores e profissionais.

Atualmente, a educação a distância possibilita a inserção do aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem, com a vantagem de que ele também descobre formas de tornar-se sujeito

ativo da pesquisa e do compartilhar de conteúdos. Cabe às instituições que promovem o ensino a distância buscar desenvolver seus

programas de acordo com os quatro pilares da educação.

De acordo com o Art. 30º do Decreto n.º 5.622/05, "As instituições credenciadas para a oferta de educação a

distância poderão solicitar autorização, junto aos órgãos normativos dos respectivos sistemas de ensino, para oferecer os ensinos fundamental e médio a distância,

conforme § 4o do art. 32 da Lei no 9.394, de 1996, exclusivamente para:

I - a complementação de aprendizagem; II - em situações emergenciais.

 Para oferta de cursos a distância dirigidos à educação

fundamental de jovens e adultos, ensino médio e educação profissional de nível técnico, o Decreto n.º

5.622/05 delegou competência às autoridades integrantes dos sistemas de ensino de que trata o artigo 8º da LDB,

para promover os atos de credenciamento de instituições localizadas no âmbito de suas respectivas atribuições.

|O termo e-Learning é combinação do ensino com auxílio da tecnologia e a educação a distância. Ambas modalidades convergiram para a educação on-line e para o treinamento baseado em Web, que ao final

resultou no e-Learning.

O e-Learning significa novos modelos de treinamento e possibilidades para difusão do conhecimento e da

informação abrindo um novo mundo para a distribuição e o compartilhamento de conhecimento,

democratizando o saber para as camadas da população com acesso às novas tecnologias,

propiciando conhecimento a qualquer tempo e hora e em qualquer lugar.

A interatividade disponibilizada pelas redes de Internet, intranet, e pelos ambientes de

gestão, onde se situa o e-learning passa a ser encarada como um meio de comunicação

entre aprendizes, orientadores e estes com o meio.

Podemos ter a interação nos seguintes níveis: 

Aprendiz/Orientador; Aprendiz/Conteúdo; Aprendiz/Aprendiz; Aprendiz/Ambiente.

A EAD permite atender a um público muito maior e mais variado que os cursos tradicionais;

Permite a volta ou continuação dos estudos, por meio da EAD; Atende a pessoas ocupadas, sem disponibilidade de horários e otimiza o tempo

livre; Atende pessoas portadoras de deficiência física grave ou alguma paralisia, que

não pode sair de casa, proporcionando o estudo por meio da EAA; Ferramenta de inclusão social; Maior liberdade para levantar dúvidas; Permite maior disponibilidade e ritmos de estudo diferenciados. Elimina barreiras de espaço e tempo, abrindo caminhos de formação a pessoas

que tenham dificuldades de deslocações ou de agenda para estudarem. Estimula a auto-aprendizagem, permitindo um desenvolvimento pessoal contínuo

dos indivíduos, conferindo-lhes maior autonomia. Fomenta a aquisição contínua de novos conhecimentos, de forma a fazer face a

novas competências pessoais e profissionais. Dá origem a métodos e formatos de trabalho mais abertos, que envolvem a

partilha de experiências. Elimina o problema da dispersão geográfica dos alunos. Otimiza recursos com redução significativa de custos de formação,

especialmente em tempo, viagens e estadias. Garante e promove a experimentação e a familiarização com a tecnologia e com

novos serviços telemáticos. Permite repetições sucessivas e necessárias para estudar as matérias. Torna o conteúdo dos cursos mais adequados e atraentes, especialmente os que

se apresentam em formato multimídia.

Inexistência de troca de experiências entre professor e aluno; Inexistência de convivência humana; O ensino torna-se menos efetivo; Lenta adaptação à EAD pelos brasileiros; Muitos não têm acesso à tecnologia de ponta para financiar o

EAD; Alto custo da produção de material teórico. A adaptação do

conteúdo didático para novas mídias é muito oneroso; Não proporciona uma relação humana alunos/professor típica de

uma sala de aula. Não gera reações imprevistas e imediatistas. Exige elevados investimentos iniciais, isto é, muitos recursos

para a criação dos conteúdos dos cursos, especialmente para produtos/suportes em formato multimídia

Exige alguns conhecimentos tecnológicos (informática e multimídia);

Enfrenta alguns obstáculos relacionados com a reduzida confiança neste tipo de estratégias educativas por parte dos mais conservadores e resistentes à inovação e mudança.

As empresas acabam por investir no mercado de e-learning, focado em soluções para ensino a distância, uma vez que apresenta

boas perspectivas de negócios. Muitas empresas já não podem prescindir do e-learning como instrumento de democratização e universalização do acesso à cultura e ao conhecimento, o que

exige que o processo de aprendizagem esteja estritamente direcionado às reais necessidades do indivíduo.

Mamute Mídia, empresa nascida no Cietec-USP, que firmou parceria com a Escola de Altos Estudos da Capes, por intermédio do

Instituto Internacional de Neurociências de Natal "Edmond e Lily Safra", para o primeiro programa de pós-graduação em estudos

neurocientíficos, transmitido via internet, em tempo real.  

A iniciativa pioneira possibilitou, durante dois meses, a interação entre estudantes não-presenciais e palestrantes internacionais, democratizando o acesso às áreas de concentração e linhas de

pesquisa do Instituto com sede na longínqua Macaíba (RN).  

No caso Xerox do Brasil, aqui destacado como exemplo, mais de 100 pessoas já fizeram o curso. A Xerox pretende atingir um grande número de funcionários, romper fronteiras

geográficas, respeitar o ritmo de aprendizagem de cada aluno e, ao mesmo tempo, reduzir

custos.

Pretende utilizar pessoas que funcionem como multiplicadores, abrindo novos espaços. Pode, também, estabelecer fecundas parcerias entre

universidade e empresa, cada uma disponibilizando para a outra, seus pontos

fortes.

Educação a distância está longe de ser algo que aluno se serve de algo pronto. É uma prática que permite equilíbrio, responsabilidade, aliados às habilidades individuais e as do grupo - de forma presencial e

virtual.

Nessa perspectiva, avançar é necessário. Trocar experiências, esclarecer dúvidas e inferir resultados,

juntando as práticas educativas presenciais com virtuais.

A educação está experimentando possibilidades educacionais incríveis, tornando mais fácil e acessível

conhecer, aprender, saborear o mundo do saber.