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A conversão
do Irmão Adjat
Adjat é um membro da equipa Asih Pamitran
no oeste de Java, na Indonésia. Ele trabalha
como evangelista enquanto é orientado por
Pak Nunu, o líder da equipa. Em breve vai
iniciar treinamento teológico formal num
seminário bíblico no oeste de Java. Este
querido irmão enfrenta muito ostracismo e
ridicularização por parte dos muçulmanos da
sua comunidade. Orem para que Deus o
sustenha para que possa continuar a
testemunhar fielmente do Evangelho neste
ambiente hostil.
Adjat converteu-se há dois anos e meio, e
proclamou com fidelidade a sua fé apesar da
deserção da família, intimidações e ameaças
de expulsão. Quando levando perante o imã
(o líder da mesquita), Adjat respondeu:
“Não sou um homem esperto e vocês podem
ser capazes de me esgotar num só argumento,
usando palavras complicadas, mas
simplesmente olhem para a minha vida agora
comparado ao que era antes e digam-me se
não sou um homem melhor. E se sou um
homem melhor agora através de Jesus Cristo, é
poder de Deus ou não?”
Isto fechou a boca do imã, mas os altifalantes
da mesquita local continuam a insultá-lo
perante os vizinhos e a chamá-lo de desertor
da fé. A sua mulher, Ayu, de uma devota
família muçulmana que inclui peregrinos a
Meca, preparava-se para se divorciar de Adjat
quando este se converteu. Mas a nova
doçura e bondade que resultou do seu Novo
Nascimento fê-la esperar e
evitou que concretizasse os planos de o
deixar. Ela foi forçada a admitir: “Não sei o
que lhe aconteceu, mas sei que é um melhor
homem por causa disso.”
Adjat orou fielmente pela salvação da sua
esposa e um ano depois ela também se
converteu. Agora as suas filhas, Taqwa e
Syiva, também tiveram o privilégio de ser
ridicularizadas e expulsas da sua escola
islâmica por cantarem hinos cristãos durante
o dia, e mesmo na mesquita! Através do
vosso apoio, a Asih Pamitran inscreveu-as
numa escola cristã.
Seis meses após a salvação de Ayu, o seu
semblante parecia dez anos mais jovem e ela
era capaz de descrever como Jesus lhe deu
verdadeiro descanso. Contudo, o peso pelas
suas famílias é grande. Adjat chora pelos seus
pais e ora desesperadamente pela sua
salvação. Ele assegura que o objetivo da sua
vida agora é tornar-se um evangelista. Deseja
alcançar primeiro a sua família e depois o
resto do povo sundanês. Ele não vai parar até
morrer.
Adjat tem um lugar especial no coração do
autor deste artigo. Algumas das minhas
experiências mais gratificantes e
quebrantadoras no ministério têm estado
ligadas a ele. A minha experiência de
discipulado mais gratificante ocorreu quando
Adjat, durante o tempo do Idul Adha, quando
os muçulmanos matam uma ovelha para
relembrar a prontidão de Abraão em
sacrificar o seu filho.
Enquanto estudávamos o tema bíblico de
Jesus como o Cordeiro de Deus, Adjat foi
perspicaz o bastante para indicar que Isaque
era a semente prometida, e não Ismael, como
os seus imãs lhe tinham dito. Depois, ele
perguntou sobre o sacrifício que Deus
preparou para morrer no lugar de Isaque. Em
resposta, li-lhe a profecia de Isaías acerca do
Servo Sofredor:
“Todos nós andávamos desgarrados como
ovelhas; cada um se desviava pelo seu
caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a
iniquidade de todos nós. Ele foi oprimido e
afligido, mas não abriu a sua boca; como um
cordeiro foi levado para o matadouro, e como
a ovelha muda perante os seus tosquiadores,
assim ele não abriu a sua boca...” (Is.53:6,7)
O rosto de Adjat tornou-se sério à medida
que percebia o grande peso de pecado que
cada homem não salvo carrega perante um
Deus Todo-Santo. Depois, dirigi-o a ler a
declaração de João, o Batista, quando viu
Jesus aproximar-se. Nesse momento, a face
de Adjat vibrou e explodiu num sorriso
choroso, enquanto lia as palavras de João
comum brado: “Eis o Cordeiro de Deus, que
tira o pecado do mundo!” (Jo.1:29) Depois,
ele sentou-se calmamente por um longo
período e refletiu sobre tudo o que tinha
descoberto.
A minha experiência mais tocante no
ministério também aconteceu na presença de
Adjat. Logo depois de ele vir a crer, a sua
mulher, Ayu, que estava grávida, deu à luz
prematuramente. A sua família não o ajudou
com as despesas nem sequer com visitas. Os
membros da equipa Asih Pamitran foram os
únicos amigos de Adjat durante este período.
Por fim, o bebé era muito fraco e morreu
apesar dos nossos melhores esforços.
Os muçulmanos sundaneses frequentemente
recitam algumas passagens do Corão e creem
que essas passagens têm poder em si
mesmas. Por exemplo, por se recitar o Ayat
Kursi ou escrevê-lo nas paredes da casa, crê-
se que os maus espíritos são afastados. Por
causa desta crença, Adjat (ainda um cristão
novo) veio a chorar e implorou para saber
qual era o versículo que ele devia recitar para
afastar a dor terrível no seu coração. Depois
do missionário Pak Nunu orar com Adjat e o
confortar, os seus parentes muçulmanos
finalmente se apresentaram para lavar o
corpo da menina e enterrá-la ao modo
muçulmano – com recitações do Corão.
Contudo, Adjat recusou e disse que queria
enterrar a sua bebé como um cristão.
Também disse à sua família que recitar o
Corão era desnecessário dado que ele podia
orar diretamente ao Deus Vivo através de
Jesus Cristo.
Por favor, orem por Adjat, Ayu, Taqwa e
Syiva. Orem por Nunu enquanto ele continua
a treinar Adjat e gradualmente usá-lo mais e
mais no ministério.
© HeartCry Missionary Society.
Website: www.heartcrymissionary.com
Original: Trevor Johnson; HeartCry Magazine – Ago-
Set 2009, nº62, “Brother Adjat’s Conversion”, usado
com permissão.
Tradução e adaptação:
www.portaltestemunho.blogspot.com