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Narrativa Jornalística Muniz Sodré nos faz entender que a narrativa não existe somente nos contos de fadas e relatos do mundo imaginário. A narrativa se faz presente quando o jornal diário noticia um fato qualquer, como por exemplo um assalto a banco. As respostas que obtemos para formular o Lead ( quem, o quê, como, quando, onde, por quê) já constitui uma narrativa, não mais baseada no imaginário, como na ficção, mas na realidade do dia a dia, que depois de trabalhados tornam- se reportagens. Como na maior parte do livro, o autor utiliza-se de exemplos, desta vez o de uma reportagem feita pelo repórter Skeets Miller, do jornal Courir do estado de Kentucky – EUA. Reporter narra a historia tim- tim por tim-tim, fez do fato uma história instigante e curiosa. O que lhe rendeu o prêmio Pulitzer DE JORNALISTA 2010 P J P J Contato: www.twitter.com/luanjornalismo [email protected] Dicas, dúvidas, sugestões, elogios, críticas e erratas, envie um e-mail para Diga não ao monopólio Por uma imprensa livre e inteligente Por uma comunicação 100% plural DE JORNALISTA 2010 P J P J Segundo o autor do livro TÉCNICAS DE REPORTAGEM, Notas sobra a narrativa jornalística, as principais características de uma reportagem são: Para que o fato torne-se noticia, basta que o jornalista o classifique como importante. E para a noticia ser uma reportagem, é preciso, mesmo que de forma variada, que exista a narrativa, caso contrario, não será reportagem. a) Predominância da forma narrativa b) Humanização do relato c) Texto de natureza impressionista d) Objetividade dos fatos narrados

A Crônica online

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Trabalho da disciplina de Técnicas de Reportagem - Revista Online

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Page 1: A Crônica online

Narrativa JornalísticaMuniz Sodré nos faz entender

que a narrativa não existe somentenos contos de fadas e relatos domundo imaginário. A narrativa sefaz presente quando o jornal diárionoticia um fato qualquer, como porexemplo um assalto a banco.

As respostas que obtemos paraformular o Lead ( quem, o quê,como, quando, onde, por quê) jáconstitui uma narrativa, não maisbaseada no imaginário, como naficção, mas na realidade do dia a dia,que depois de trabalhados tornam-se reportagens.

Como na maior parte do livro, oautor utiliza-se de exemplos, destavez o de uma reportagem feita pelorepórter Skeets Miller, do jornalCourir do estado de Kentucky –EUA. Reporter narra a historia tim-tim por tim-tim, fez do fato umahistória instigante e curiosa. O quelhe rendeu o prêmio Pulitzer

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Contato:www.twitter.com/luanjornalismo

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Segundo o autor do livro TÉCNICAS DEREPORTAGEM, Notas sobra a narrativajornalística, as principais características de umareportagem são:

Para que o fato torne-se noticia, basta que ojornalista o classifique como importante. E para anoticia ser uma reportagem, é preciso, mesmo quede forma variada, que exista a narrativa, casocontrario, não será reportagem.

a) Predominância da formanarrativa

b) Humanização do relato

c) Texto de naturezaimpressionista

d) Objetividade dos fatos narrados

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Anunciar, enunciar, pronunciar e denunciarAnunciar/enunciar

"As notícias costumam limitar-se a descreversinais, mais do que analisar seus significados". Issotem procedência em dois casos: na notícia que"anuncia" o fato e na que o "enuncia" (O conceito deenunciação pode ser definido como "ato de atualizar,de usar a língua num discurso determinado".Nesse sentido lato, abrange qualquer tipo deenunciado formalizado - inclusive o da notícia-anúncio - diferenciando-se da simples competêncialinguística. Aqui, no entanto, estamos utilizando otermo em sentido específico, conotando-osignificativamente em relação ao modo dearticulação do discurso, que enuncia, ou seja, põe àmostra, ex-põe, ex-pressa, manifesta os fatos).

O procedimento do discurso pode ser outro:narrat ivo, reconst i tuindo as ações e aspresentificando, como se estivessem ocorrendo. Aaproximação com o leitor é maior, na medida em ques e p o d e a c o m p a n h a r o d e s e n r o l a r d o sacontecimentos quase como testemunha. Esse tipode relato se apoia na ação e no detalhamento. Tentareproduzir os fatos, realizando-os para o leitor.

O primeiro tipo de texto "anuncia" a ocorrênciados fatos, o segundo traz os fatos para um"enunciado", isto é, exprime a manifestação dessesfatos através de um discurso que se oculta comodiscurso: não se percebe que há alguém narrando;mais parece que os acontecimentos têm vida própriae se exibem diante do leitor, enunciando-se de formaautônoma.

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Pronunciar/denunciarA notícia-anúncio limita-se às evidencias; a

notícia-enunciado dramatiza, sem interferência donarrador, os fatos narrados. Mas uma outra formapode ser descrita. Muito sutilmente, manipulandoaqui e ali algumas palavras, uma notícia pode vir a sepronunciar a respeito de um fato ou tema,imprimindo ao texto um caráter de julgamentopreestabelecido, de avaliação do caso relatado,conduzindo o leitor na direção de umapronunciamento.

A notícia-pronúncia pode ter caráter irônico edetrator, mas também pode ser construtiva, falandoem favor de um movimento social ou comunitário.Nesse caso, a linguagem torna-se explicitamenteopinativa, adquirindo muitas vezes caráter dedenúncia.

Mais do que o anúncio ou o simples enunciardos fatos, as notícias-pronúncia e denúnciainformam sobre um tema, numa abstração que visaformar um conceito de natureza ideológica.

Portanto, conforme o teor da informação, ascaracterísticas dos discursos das notícias e o próprioencadeamento delas, são produzidos conhecimentode dois tipos: a) o que traz familiaridade com umtema - e nesse caso o discurso é concreto e descritivo,apenas assinalando os acontecimentos; b) o queproduz conceitos sobre um tema - com um discursomais abstraio e analítico, oferecendo informaçãocontextualizada.

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Modelos dereportagem:

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Para explicar o Fact-story(Reportagem de fatos), o autor usacomo exemplo a reportagem queconta, de maneira objetiva -narrativa, a morte do PresidenteKennedy o 36º presidente dosEUA, o momento da morte de CheGuevara. Neste primeiro exemplo épossível ver o carro que dirigia-seao banquete em sua homenagem.

A descrição de algumas cenasquase emociona, e em outras orepórter é tão objetivo que pareceestar tão distante do local quanto oleitor. Nesses casos, os fatos sãonarrados em sucessão, por ordemd e i m p o r t â n c i a ( p i r â m i d einvertida). O inicio da reportagem éatrativa, e parece dar inicio a umalonga história!

Na Reportagem de ação(Action–story), o repórter nãoapenas “conta a história” como emalguns casos faz parte dela...E or e l a t o m a i s o u m e n o smovimentado, que começa pelofato mais atraente para depoispassar as minúcias. Logo no lead ol e i t o r j á s a b e o q u e e s t áacontecendo. A reportagem

c o m e ç a p e l a p a r t e m a i semocionante e vai descrevendo ascenas posteriormente. O maisimportante agora, é manter o leitoratento e envolvido até o fim.

E m u m d o s e x e m p l o sutilizados pelo autor, a participaçãodo jornalista no relato dos fatos dámaior credibilidade a ação. Otestemunho se mostra importante,aproxima o leitor da realidade.

Reportagemdocumental(Quote-story)

É o relato documentado de maneiram a i s o b j e t i v a , a p r e s e n t adepoimentos e citações que servempara complementar e esclarecer oassunto tratado. A reportagemdocumental é expositiva e seaproxima da pesquisa. É muitocomum no jornalismo escrito. Namaioria dos casos adquire cunhopedagógico e se pronuncia a

respeito do tema em questão. Nareportagem documental o leitor nãovai encontra muita humanização enem descrição. Os recursosutilizados são muito mais objetivosdo que descritivos.

É importante lembrar que osmodelos de reportagens não sãor í g i d o s , é p o s s í v e l h a v e rcombinações, como por exemploutilizar-se dos recursos da action-story ou da fact-story para captar ointeresse do leitor no caso de umareportagem documental que

costume ser mais fria.“Pode ocorrer o contrário:

uma reportagem de ação ou defatos que contém, aqui e ali,

referencias documentais. Nessecaso, quase sempre a

reportagem deriva de umanoticia e pretende, além da

informação pormenorizada dofato, uma contextualização

deste fato. Amplia o campo deabordagem e passa a informar,

também, sobre o tema”.

“A REPORTAGEM NÃOÉ DISSERTAÇÃO NEM

TESE, MAS UMAMENSAGEM DE

NATUREZANARRATIVO-EXPOSITIVA,

VOLTADA PURA ESIMPLESMENTE

PARA ACOMUNICAÇÃO.”

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Definição: A abertura destina-se basicamente a chamar a atenção do leitor econquistá-lo para a leitura do texto. Costuma-se utilizar palavras concretas,frases curtas, incisivas e afirmativas, estilo direto. Quando possível, indica-se de saída o ângulo mais importante. A reportagem documental permite (etalvez exija) maior originalidade nas aberturas. É possível usar recursosfactuais ou de ação, roubados à fact-story ou à action-story. A de fatoscostuma limitar-se aos mesmos, mas sempre há maneiras especiais de fazê-lo.A maneira mais eficaz para chamar a atenção do leitor é fugir dapadronização da convencional abertura informativa e buscar um estilo maisliterário. Entre eles merecem destaque:

1. Realçar a visão: Abertura fotográfica, cinematográfica oudescritiva.

2. Realçar a audição: Abertura, citação, declaração (real ouimaginária)

3. Realçar a imaginação: abertura comparativa ou imaginativa

4. Realçar a pessoa: contar a história pessoal, colocando-se emcausa ou pondo em cena o leitor

5. Jogar com fórmulas: frases feitas ou clichês, retendo-os tal equal ou alterando-os

6. Jogar com as palavras: trocadilhos, paradoxos, anedotas.

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a literatura o conto é a forma mais curta dese contar uma história, já no jornalismo areportagem é a forma mais longa de texto porpossuir mais detalhes e demonstrar mais conteúdosobre o assunto. A reportagem é com uma históriareal que procura antecedentes, desenrola osacontecimentos, identifica os aspectos deaprofundamento dos enfoques e demostraperspectivas do caso, sem fugir da brevidade danotícia.

De acordo com Tchekhov, que é jornalista ecientista russo, para se fazer uma boa reportagem eum bom conto, existem quatro características quesão fundamentais na construção das histórias: aclareza, a força, a condensação e a novidade.

A clareza, porque é um dos íconesfundamentais jornalismo, traz objetividade aoconteúdo, esclarece os fatos fazendo com que o textotenha compreensão imediata. A força prende aatenção do leitor e o arrasta ao desenrolar dahistória, os elementos utilizados tendem a entrarem sincronia, produzindo uma combinação deefeitos emotivos ou racionais ao leitor.

A concentração dos elementos deve ser namedida certa para que o texto não se prolonguedemais em descrições e em narrativas, isto podecansar o receptor, portanto a condensação éindispensável ao selecionar os detalhes maisimportantes, fazendo com que a história tenha maisintensidade e não redundância. E por fim, anovidade. Não deve ser uma fato inovador, masdeve estar em contato com o acontecimento e queseja inédita e surpreendente, que dê umaabordagem diferenciada ou uma visão diferente a

N

Namoros com a

literaturaA relação

entre o jornalismoe a literatura

um angulo da reportagem que não seja tãoesperado pelo leitor, assim a novidade no texto éimprevisível e surpreendente.

Ligada a estas quatro características estátambém a Tensão, que se torna como umaespécie de medidor de elementos (assim como acondensação), porém introduz um interessenecessário dentro da história alimentando acuriosidade no leitor . Quando estascaracterísticas estão interligadas, formam umareceita infalível para o crescimento de um contoou de uma reportagem bem redigida.

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Desde as reportagens mais antigas, àindícios de que o repórter costumava buscarnos contos de literatura um modelodiferenciado para construir as suas histórias.Até hoje se predomina este modo deconstrução textual. A reportagem -contobusca um personagem principal que ajudano desenrolar da história a descrever, narraros fatos, cenas do acontecido e a se relacionarcom os demais envolvidos.

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Reportagem- conto

Reportagem -crônicaMas afinal o que muda de uma crônica para um

conto? A verdade é que é muito difícil distinguir as

diferenças. Na crônica o repórter também se coloca

em uma forma narrativa observadora ou reflexiva

onde descreve situações mais comuns do cotidiano.

Além disso, os personagens parece, ter vida própria,

parecem contar eles mesmos seus pensamentos e a

intensidade das situações que viveram. Existem

também crônicas que não colocam os personagens

em questão, mas sim as polêmica dos fatos

ambientais sociais ou circunstanciais, então assim

não se tornam notícia, porque nem tem tanta

abrangência como em uma grande reportagem.

A crônica e a reportagem são dois jeitos muito

parecidos de formar um texto. A reportagem por

sua vez, necessita de um fato verídico, não

inventado, e de testemunhas e depoimentos do

acontecido, isto aproxima o narrador do local

mesmo que não tenha estado presente. Mostrando

ao leitor detalhes importantes que são essenciais

para descrever os fatos.

Esta ligação de literatura ereportagem, atravessam oa limites dereportagem-conto e reportagem-crônica.Este namoro mantem o interesse publicofocalizado, interagindo diretamente como leitor e romanceando a história.

O livro-reportagem pode ser ajunção de textos já publicados em jornaise revistas com caráter narrativo e omtermos jornalísticos. Histórias literáriasque conduzem os leitores a lugares ondeos personagens relatam fatos vividos aflor da pele através de narrativascontagiantes. Machado de Assis, DavidNasser e Joel Siveira, são algunsexemplos de estilos jornalísticosaplicados na literatura brasileira, que sãoicones conhecidos pela linguagem e pelaabordagem diferenciada dos fatos.

O livro-reportagem

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O tempo do textoe o tempo no Texto

A técnica utilizada nos textos se detem pela dosagem do aspecto relativamente produzido emcada um, a sucessão dos fatos traz o interesse do leitor a tona, desde as referencias antigas, ascaracterísticas do momento, as ações que demonstram o efeito desejado.

As noticias em Fact- Story anunciam os fatos de modo em que estão, fazem o leitor se submeteras sucessões de mera importância ou não no texto, diferentemente das noticias Action Story, quebuscam elementos que atingam diretamente o leitor buscando assim uma interatividade eintensidade dos fatos que se referem as questões envolvidas na estrutura do texto. O texto “ é umarevolução” do Livro (SODRÉ MUNIZ – FERRARI HELENA MARIA – TÉCNICAS DEREPORTAGEM, Notas sobre a narrativa Jornalística Pág. 96) relatam as variadas funções de seenriquecer o assunto, prendendo o leitor do inicio ao fim do texto, ocasionado pelo controle, pelaimportância e pelo tempo da historia, focalizando diversos ambientes, culturas, e modos de pensardas pessoas, o temperamento se divide, e a expectativa aumenta pois com o diria o autor a cidadevem (DIA-A DIA ESQUENTANDO) demonstrando que a mesmo na véspera de um jogo tãodisputado como um clássico o ritmo da espera é lento.

A ação inicia-se de modo simples através de meras discussões entre torcedores, começa ainteragir e termina no estádio com pronunciamentos e imediações devidamente importantes sobreo clássico, sempre no espaço de cada personagem mencionando suas reações, suas emoções, e suasexpectativas perante ao jogo.

As nove horas se tornam um clima de suspense mediante as informações segmentadas nanarrativa, buscando ligar os fatos, preparar depoimentos e opiniões e buscar as diferenças de umacidade antes e após o jogo de seus times.

A rivalidade se torna tanta que o texto adquire uma dimensão muito abrangente o relato dojogo sustenta uma narrativa, e a reportagem sobre a importância do futebol a visão geral do povo decomportar-se. O texto finaliza com descrições e considerações simples e de total clima deexpecativa. O ritmo do leitor aumenta a cada parágrafo a imaginação e a forma tão clara em que éespecificado demonstra o clímax dentro da própria narrativa. O que a torcida sente, os jogadorespassam a sentir, a tensão é intensa e o motivo de tal ação busca provocar um efeito de prender oleitor diante de um período curto mais de um efeito longo. (Afinal, o objetivo do texto não é noticiaro jogo, e sim mostrar o comportamento das pessoas em relação a ele, por isso não é noticia éreportagem)( SODRÉ MUNIZ – FERRARI HELENA MARIA – TÉCNICAS DE REPORTAGEM,Pág 106 Ultimo Parágrafo)

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Perfil:O personagem em destaque

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A apresentação de um perfil inicia-se pelavida de uma pessoa, celebridade, popular,sempre buscando o melhor ângulo daentrevista compartilhando momentos edividindo experiências. O comportamentodo repórter não exige contato pessoal, buscauma cobertura mais simples mas cominformações relevantes para que não haja umdistanciamento de perguntas e respostas.Contando um pouco da historia doentrevistado pronunciando-se e buscandorespostas, mesmo que seja de medodistanciado.

Busca um discurso direto, a obra doentrevistado faz os próprios comentários, asapresentações fazem o próprio personagemver-se de forma explicitamente discursiva comconteúdo de perguntas e repostas, asreportagens traçam um perfil relembrandomuitas vezes diversos e aparentemente muitassugestões. Os discursos falam, e com esseconteúdo percebe-se o que foi trabalhado e oque será de relevante importância para ainformação da entrevista.

Em um dos exemplos relatos no livro(SODRÉ MUNIZ – FERRARI HELENAMARIA – TÉCNICAS DE REPORTAGEM,)pág. 136, a ênfase do texto busca um contrasteentre passado X presente, a importância danoticia as informações alternando-se de mododireto ou indireto mas buscando tendênciasconcretas para perfis com atitudes.

Os protagonistas buscam umareportagem por inteiro “perfis que se destacampessoas tão significativas que merecemcobertura maior que a do perfil”. (SODRÉMUNIZ – FERRARI HELENA MARIA –TÉCNICAS DE REPORTAGEM,) PAG 139 –.