Upload
asha
View
23
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
A Dengue no Rio de Janeiro . A questão do Diagnóstico. A Dengue no Rio de Janeiro. Dengue: quadro clínico, diagnóstico e tratamento Drauzio Varella. A Dengue no Rio de Janeiro. - PowerPoint PPT Presentation
Citation preview
A QUESTÃO DO
DIAGNÓSTICO
A Dengue no Rio de Janeiro
A Dengue no Rio de Janeiro
DENGUE: QUADRO CLÍNICO,
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
DRAUZIO VARELLA
A IDENTIFICAÇÃO PRECOCE DOS CASOS DE DENGUE É DE
IMPORTÂNCIA CRUCIAL PARA O CONTROLE DAS EPIDEMIAS. O VÍRUS
DA DENGUE CAUSA UM ESPECTRO VARIADO DE DOENÇAS QUE INCLUI DESDE FORMAS INAPARENTES OU SUBCLÍNICAS, ATÉ QUADROS DE
HEMORRAGIA QUE PODEM LEVAR AO CHOQUE E AO ÓBITO
A Dengue no Rio de Janeiro
A APRESENTAÇÃO CL ÍNICA DA DENGUE PODE SER DIV IDIDA EM TRÊS GRUPOS PRINCIPAIS:
1 )DENGUE CLÁSSICA :
A) NOS ADULTOS B) NAS CRIANÇAS
2) FEBRE HEMORRÁGICA DA DENGUE (FHD)
3) DENGUE COM COMPLICAÇÕES
A Dengue no Rio de Janeiro
1 ) DENGUE CL ÁSS ICAA) NOS ADULTOS
A PR IME IRA MA NIFESTAÇÃO É A FEBRE , GERALMENTE ALTA (39° A 40° ) , DE IN ÍC IO ABRUPTO , ASSOC IADA À DOR DE CABEÇA , PROSTRAÇÃO, DORES MUSCUL ARES , NAS JUNTAS , ATRÁS DO S OLHOS E EXANTEMA
(VERMELH IDÃO NO CORPO) , QUE PO DE SER ACOMPA NHADO DE PRUR IDO.
NUM PER ÍODO DE 3 A 7 D IAS , A TEMPERATURA COMEÇA A CA IR E OS S INTOMAS GERALMENTE REGR IDEM, MAS PODE P ERS IST IR UM QUADRO
DE ASTEN IA DURANTE ALGUMAS SEMANAS .
A Dengue no Rio de Janeiro
B) NAS CRIANÇASGERALMENTE SE IN IC IA COM FEBRE ALTA
ACOMPANHADA DE S INTOMAS INESPECÍF ICOS: APATIA, SONOLÊNCIA, RECUSA DA AL IMENTAÇÃO, VÔMITOS E DIARRÉIA. O EXANTEMA PODE ESTAR
PRESENTE OU NÃO.NOS MENORES DE 2 ANOS, AS DORES PODEM MANIFESTAR-SE POR CHORO
INTERMITENTE, IRRITABIL IDADE, APATIA E RECUSA DE L ÍQUIDOS, O QUE PODE
AGRAVAR A DESIDRATAÇÃO.
A Dengue no Rio de Janeiro
NOTA:
É EXATAMENTE NO F INAL DO PERÍODO FEBR IL QUE EVENTUALMENTE SURGEM
MANIFESTAÇÕES HEMORRÁGICAS: S ANGRAMENTO NAS AL , GENGIVAL , VAGINAL , ROMPIMENTO DOS VASOS SUPERF IC IA IS DA PELE (PETÉQUIAS E HEMATOMAS) , ALÉM DE
OUTROS. EM CASOS MAIS RAROS, PODEM OCORRER S ANGRAMENTOS PROFUSOS NO
APARELHO D IGEST IVO E NAS V IAS UR INÁR IAS .
A Dengue no Rio de Janeiro
NAS CRIANÇAS, TAMBÉM AS FORMAS GRAVES SE MANIFESTAM
DEPOIS DO TERCEIRO DIA, QUANDO A FEBRE COMEÇA A CEDER. NOS
MENORES DE 5 ANOS, O INÍCIO DA DOENÇA PODE SER FRUSTRO, PASSAR DESPERCEBIDO, E O
QUADRO GRAVE INSTALAR-SE COMO PRIMEIRA MANIFESTAÇÃO
RECONHECÍVEL
A Dengue no Rio de Janeiro
2) FEBRE HEMORRÁGICA DA DENGUE (FHD)
AS MANIFESTAÇÕES IN IC IA IS SÃO AS MESMAS DA FORMA CLÁSSICA, ATÉ QUE OCORRA REMISSÃO DA FEBRE, ENTRE O
TERCEIRO E O SÉT IMO DIA , QUANDO APARECEM AS MANIFESTAÇÕES
HEMORRÁGICAS (ESPONTÂNEAS OU PROVOCADAS) , O HEMOGRAMA MOSTRA
QUE AS PL AQUETAS CAEM PARA MENOS DE 100 MIL /MIL ÍMETRO CÚBICO) E A PRESSÃO
ARTERIAL PODE BAIXAR
3) DENGUE COM COMPLICAÇÕES
É TODO CASO QUE NÃO SE ENQUADRA NAS DUAS FORMAS ANTERIORES, DADO O
POTENCIAL DE R ISCO EVIDENCIADO POR UMA DAS SEGUINTES COMPLICAÇÕES:
ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS, S INTOMAS CARDIORRESPIRATÓRIOS, INSUFIC IÊNCIA
HEPÁTICA, HEMORRAGIA DIGESTIVA, DERRAME PLEURAL, HEMOGRAMA COM GLÓBULOS BRANCOS ABAIXO DE 1.000
E /OU PL AQUETAS ABAIXO DE 50 MIL .
AS MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS INCLUEM: DELÍRIO, SONOLÊNCIA, DEPRESSÃO, COMA,
IRRITABILIDADE EXTREMA, PSICOSE, DEMÊNCIA, AMNÉSIA,
PARALISIAS E SINAIS DE MENINGITE. GERALMENTE, SURGEM NO FINAL DO PERÍODO FEBRIL OU
NA CONVALESCENÇA
Os seguintes sinais de alerta indicam a possibilidade de quadros graves:
* Dores abdominais fortes e contínuas;*Vômitos persistentes;* Tonturas ao levantar (hipotensão postural);* Diferença entre as pressões máxima e mínima menor do que 2 cm Hg (por exemplo: 9 por 7,5 ou 10 por 8,5);* Fígado e baço dolorosos;Vômitos hemorrágicos ou presença de sangue nas fezes;* Extremidades das mãos e dos pés frias e azuladas;* Pulso rápido e fino;* Agitação e/ou letargia;* Diminuição do volume urinário;* Diminuição súbita da temperatura do corpo;* Desconforto respiratório
A dengue é uma doença dinâmica que pode evoluir rapidamente de uma forma para outra.
Assim, num quadro de dengue clássica, em dois ou três dias podem surgir sangramentos e sinais de alerta sugestivos de maior gravidade
Nesse cartão devem constar: identificação, unidade de atendimento, data de início dos sintomas, medição da pressão arterial, prova do laço*.
Alguns dados do exame de sangue (hemograma), sorologia para dengue (resultado do exame de sangue específico para a dengue), orientação sobre os sinais de alerta, na presença dos quais o paciente deverá retornar com urgência, e o local de referência para atendimento dos casos graves na região.
Recomendações Importantes
Por essa razão, o Ministério da Saúde recomenda que os pacientes ambulatoriais retornem ao Posto de Atendimento para reestadiamento.
Recomenda, ainda, que depois da primeira consulta os médicos preencham o “Cartão de Identificação do Paciente com Dengue”.
NOTA RELEVANTE
Desde o início de setembro de 2010, por determinação do Ministério da Saúde, casos suspeitos de dengue 4 são de comunicação compulsória às autoridades sanitárias no prazo de 24 horas. O objetivo é evitar a dispersão do sorotipo 4 do vírus que, recentemente, foi identificado em estados do norte do Brasil, depois de muitos anos sem registro de nenhum caso de contaminação
Prova do Laço A prova do laço é importante porque avalia a fragilidade capilar e pode refletir
a queda do número de plaquetas. Está indicada em todos os casos com suspeita de dengue e pode ser a única manifestação hemorrágica nos quadros mais complicados da doença.
Procedimento: 1) Desenhar com uma esferográfica um quadrado de 2,5 cm de lado no
antebraço do paciente; 2) Verificar a PA; 3) Calcular o valor médio entre a máxima e a mínima ( se a PA for 12 por 8, a
média será 10); 4) Insuflar novamente o manguito até o valor médio (no caso, até 10) e mantê-
lo insuflado por 5 minutos (em crianças, 3 minutos) ou até o aparecimento de pequenos pontos de sangramento sob a pele (petéquias);
5) Contar o número de petéquias no interior do quadrado; 6) A prova será positiva se surgirem mais do que 20 petéquias no adulto ou 10
nas crianças.
Precisão do Diagnóstico
DiagnósticoSuspeitar de dengue em todo caso de doença febril aguda
com duração máxima de 7 dias, acompanhada de dois dos seguintes sintomas, associados ou não a hemorragias:
* Dor de cabeça;* Dor atrás dos olhos;* Dores musculares;* Dores nas juntas;* Prostração;* Vermelhidão no corpo.Além desses sintomas, o paciente deve ter estado nos últimos
15 dias em área com casos de dengue ou em que existam mosquitos Aedes aegypti.
O DIAGNÓSTICO É ESSENCIAL PARA AVALIAR A GRAVIDADE DO CASO E
ORIENTAR O TRATAMENTO.
DE ACORDO COM A GRAVIDADE, OS CASOS COSTUMAM SER DIVIDIDOS
EM TRÊS GRUPOS:
Precisão do Diagnóstico
1.Grupo ACompreende os casos com as seguintes características:
•Febre por até 7 dias, acompanhada de pelo menos dois sinais e sintomas inespecíficos: dor de cabeça, prostração, dor atrás dos olhos, nos músculos, nas juntas e exantema, associados à presença em área em que existam casos de dengue;
*Ausência de hemorragias: espontâneas e prova do laço negativa;
*Ausência de sinais de alerta
2.Grupo B Exames laboratoriais
O exame para confirmar o diagnóstico de dengue dever ser pedidos de acordo com a situação epidemiológica:
•Em períodos não epidêmicos, solicitá-los em todos os casos suspeitos;
•Em períodos epidêmicos, solicitá-los de acordo com a orientação da Vigilância Epidemiológica;
* Solicitá-los sempre nas mulheres grávidas, para diferenciar dengue de rubéola.
3.Grupo C
Hemograma
Deve ser pedido obrigatoriamente nos casos de gestantes, pessoas 65 anos, portadores de hipertensão, diabetes, doença pulmonar crônica, renal crônica, cardiovascular ou do aparelho digestivo.
TRATAMENTO
TRATAMENTONÃO EXISTE TRATAMENTO
ESPECÍFICO PARA COMBATER O VÍRUS. SUA FUNÇÃO É COMBATER A
DESIDRATAÇÃO E ALIVIAR OS SINTOMAS
Tratamento :1) Hidratação Oral
No primeiro dia: Administrar por via oral 80 mL/kg de peso corpóreo (um adulto de 70 kg deve receber: 80mL x 70mL = 5.600 mL ou 5,6 litros).
Atenção: 1/3 desse volume deve ser de soro caseiro (preparado com uma colher de chá de sal e uma de sopa de açúcar dissolvidas em 1 L de água fervida ou filtrada).
Os 2/3 restantes podem ser de água, sucos de frutas, chás ou água de coco (recomendada).
Tratamento :1) Hidratação Ora
Do segundo dia em diante até a febre desaparecer: Administrar por via oral: 60 mL/kg de peso (um adulto de 70 kg deve receber: 60 x 70 = 4.200 mL ou 4,2 L).
Tratamento :1) Hidratação Oral
Em crianças oferecer: 50mL/kg a 60 mL/kg de peso de soro caseiro a cada 4 ou 6 horas.
Se houver vômito ou diarréia, esse volume deve ser aumentado.
Não há restrição para o aleitamento
Tratamento:2) Sintomático
Para combater a febre alta e as dores.a) Dipirona: É o analgésico/antipirético de
escolha. Nas crianças usar 1 gota/kg de peso de 6/6 horas. Nos adultos, 20 a 40 gotas ou 1 comprimido de 500 mg de 6/6 horas.
b) Paracetamol: Em crianças 1 gota/kg de peso de 6/6 horas. Em adultos 1 comprimido de 500 ou 750 mg de 6/6 horas. Respeitar as doses máximas porque o Paracetamol em doses mais altas tem toxicidade hepática.
NOTAS IMPORTANTES:
* ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTÃO CONTRA-INDICADOS POR CAUSA DO POTENCIAL
HEMORRÁGICO;
Conclusões e Considerações FinaisNOTAS IMPORTANTES
* JAMAIS USAR ANTITÉRMICOS QUE CONTENHAM O ÁCIDO ACETILSALECÍLICO (AAS,
ASPIRINA, MELHORAL, ETC): PODEM CAUSAR SANGRAMENTOS ;
NOTAS IMPORTANTES
NÃO COMER ALIMENTOS QUE ELIMINEM PIGMENTOS AVERMELHADOS NA URINA E NAS FEZES (BETERRABA, AÇAÍ, ETC.) QUE POSSAM SER CONFUNDIDOS COM
SANGRAMENTO
NOTAS IMPORTANTES
• METOCLOPRAMIDA (PLASIL E OUTROS) E
DIMENIDRIMINATO (DRAMIN E OUTROS)
PODEM SER USADOS 3 A 4 VEZES/DIA;
Para Combater: Os Vômitos e o Prurido:
PARA COMBATER OS VÔMITOS E O PRURIDO: * O PRURIDO, QUE PODE
SER INCÔMODO, DURA DE 3 A 4 DIAS. PODE SER TRATADO COM BANHOS FRIOS E COMPRESSAS
COM GELO. NOS CASOS MAIS REBELDES
ADMINISTRAR ANTIALÉRGICOS COMUNS
Para Combater: Os Vômitos e o Prurido:
:
Para Combater: Os Vômitos e o Prurido:
Para combater os vômitos e o prurido: * O prurido, que pode ser incômodo, dura de 3 a 4 dias. Pode ser tratado com banhos frios e compressas com gelo. Nos casos mais rebeldes administrar antialérgicos comuns
Aedes albopictus
Nome binomial
Aedes albopictus( Skuse, 1894)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Diptera
Subordem: Nematocera
Família: Culicidae
Subfamília: Culicinae
Género: Aedes
Espécie: A. albopictus
Distribuição Geográfica
CRÉDITOS:EQUIPE DO:
GRUPO INTERDISCIPL INAR DE GESTÃO E EMPREENDIMENTO – G IGEMP- RJ – BR
SUPERVISÃO GERAL: PROFA . DRA . CRIST IANE B . ROCHA
COORDENADORA CHEFE: ENF MSC. WINDY RAPOSO GORGES
E ENF:NATASHA ÉSTEFANE C . RODRIGUEZ
O Cuidar e o Humanizar são os Nossos Lemas
B RASIL MPC13X CONSULTORIA TÉCNICA