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A DESCENDÊNCIA DA ÁFRICA: O DNA E O PASSADO DO HOMEM Ana Paula Ferraz Dilma Pereira Larissa Gasques Moacir Rocha Pollyana Peixoto

A Descendência Da África_O DNA e o Passado Do Homem

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apresentação de seminário.

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A DESCENDÊNCIA DA ÁFRICA: O DNA E O PASSADO DO HOMEM

Ana Paula Ferraz

Dilma Pereira

Larissa Gasques

Moacir Rocha

Pollyana Peixoto

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  O mapa simplificado mostrado acima ilustra o caminho ao

longo do tempo. A paleontologia sugere que os seres humanos modernos chegaram à Europa mais ou menos na mesma época em que os últimos Neandertais desapareciam.

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Neandertais Homem

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Svante Pääbo

Foi o pioneiro das pesquisas sobre recuperação de DNA antigo.

A procura de DNA viável concentrou-se não no núcleo das células, mas nas mitocôndrias, pois era muito mais provável que os ossos de Neandertais em decomposição contivessem sequências mitocondriais intactas do que sequências nucleares intactas.

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Quanto mais próximas fossem duas espécies em termos evolutivos, mais similares eram as

sequências de suas proteínas correspondentes.

Foram comparados uma certa cadeia protéica das moléculas de hemoglobina dos seres humanos e dos chimpanzés e notou-se que no total de 141 aminoácidos, apenas um é diferente – ao passado que as versões humana e equina diferem em 18 aa’s.

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A abordagem molecular do estudo da evolução depende da correlação de duas variáveis: o tempo de separação de duas espécies (ou populações) e o grau de divergência molecular entre ambas.

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Hibridação do DNA

Foram comparados os genomas de chimpanzés e do ser humano.

Quando duas fitas complementares de DNA se juntam para formar uma dupla-hélice, elas podem ser separadas aquecendo-se a mistura a 95ºC, um fenômeno chamado “desnaturação”.

Quanto mais próximas fossem as sequências das duas espécies, mais o ponto de desnaturação tenderia aos 95ºC de fitas idênticas.

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Árvore Genealógica

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A árvore genealógica humana, de acordo com Cann e Wilson, possui dois galhos principais, um abrangendo apenas os diversos grupos da África e o outro contendo

alguns grupos africanos e todos os demais grupos.

Isso significa que os seres humanos modernos surgiram na África – ou seja, foi lá que viveram os ancestrais comuns a todos nós.

Portanto, é provável que, nesse período, os seres humanos modernos tenham adquirido alguma vantagem decorrente de avanços tecnológicos e/ou culturais.

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O DNA MITOCONDRIAL E O CROMOSSOMO Y

A importância do DNAmt e do cromossomo Y para o estudo da

genética das populações humanas

O DNA está presente no interior do núcleo de quase todas as células do corpo mas é o DNA das mitocôndrias que é mais utilizado para construir árvores filogenéticas.

Por quê?

As mitocôndrias estão presentes dentro da célula em grandes quantidades, por isso não é necessário um grande número de células para estudar.O DNA das mitocôndrias tem uma grande taxa de mutação (SNP’s), maior do que a do DNA nuclear facilitando o processo de distinção entre indivíduos e populações.

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O DNA MITOCONDRIAL E O CROMOSSOMO Y

O componente específico do macho em um genoma é, sem dúvida, o cromossomo Y. Por definição, quem possui esse cromossomo é macho. Portanto, é no cromossomo Y que encontramos a chave da história genética masculina.

Pequenas mudanças (mutações) podem ocorrer no DNA do cromossomo Y e ser transmitidas às gerações seguintes. A sua correta interpretação pode ajudar a clarificar a história da população humana.

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A outra técnica genética para traçar a trajetória dos humanos desde sua origem usa o DNA das mitocôndrias.  É um DNA que passa somente de mãe para filha.  

Verificou-se que o DNA mitocondrial de todas as mulheres desse planeta vem de uma raiz comum, uma "Eva mitocondrial" que viveu na África há uns 150.000 anos.

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GARGALO GENÉTICO

Populações humanas realmente sofreram uma alteração gênica radical, capaz de afetar simultaneamente o DNAmt e o cromossomo Y.

Como fatores demográficos podem afetar uma árvore genealógica?

Toda genealogia é produto das idas e vindas das linhagens que a compõem: ao longo do tempo, algumas irão prosperar, outras se extinguir.

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GENOMA HUMANO

É o código genético humano. Em termos genéricos é o conjunto dos genes humanos. Neste material genético está contida toda a informação para a construção e funcionamento do organismo humano.

O genoma humano é bem menos variado que o da maioria das outras espécies das quais dispomos de informações genéticas. Somente cerca de um em cada mil pares de bases humanos varia de indivíduo para indivíduo. Geneticamente, pois, somos todos 99,9% idênticos – uma variação mínima pelo padrão de outras espécies.

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Projeto Genoma Humano, que concluiu que somente cerca de 2% do nosso DNA realmente codifica e que, portanto, pelo menos 98% das variações ocorrem em regiões do genoma em que não têm efeito algum.

Como a seleção natural é bastante eficiente em eliminar as mutações que afetam partes do genoma com importância funcional (como os genes), as variações vão se acumulando preferencialmente em regiões que nada codificam (“DNA-lixo”).

Por causa da diminuta escala de tempo evolutivo, a maioria das diferenças consistentes que vemos entre grupos é, provavelmente, produto da seleção natural: a cor da pele, por exemplo.

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O DNA e...

A Justiça – O DNA já soltou pessoas acusadas de crimes que não cometeram, como é o caso do americano Charles Fain, que passou 18 anos no corredor da morte e teve sua inocência provada em um exame de DNA. Mas há também o caso do americano Douglas Beamish, que acabou preso por causa do DNA de seu próprio gato – um casaco de couro com pêlos do gato Snowball foi achado manchado com sangue da vítima. E isso sem falar nos já popularíssimos testes de paternidade.

A saúde – Hoje é possível saber ao nascer qual a predisposição de uma pessoa a doenças como câncer de mama e mal de Alzheimer. Basta tirar uma amostra de sangue e ver se a propensão está escrita

no DNA do bebê. 

A clonagem – A ovelha Dolly ficou famosa ao nascer em 1996 por ser o primeiro mamífero clonado a partir de uma célula adulta.

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Há 5 milhões de anos

Mal tivemos tempo de desenvolver 1% de diferenças genéticas

Mas nesses 1% estão as mutações críticas que fizeram de nós essas extraordinárias criaturas pensantes e falantes

que somos.

Concluindo...

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24 pares de cromossomos.23 pares de

cromossomos.

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As diferenças cruciais não estão nos genes em si, mas no modo como são orientados. Desconfio que os seres humanos são nada mais do que grandes macacos com alguns comutadores genéticos únicos - e muito especiais.

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REFERÊNCIAS Disponível em: <http://super.abril.com.br/ciencia/parabens-dna-444187.shtml

> Acesso em: 12/04/2012. Disponível em: <

http://www.searadaciencia.ufc.br/especiais/biologia/origemdohomo/origemdohomo03.htm> Acesso em: 12/04/2012.

Disponível em: <http://ceticismo.wordpress.com/2007/06/02/geneticista-mostra-que-a-origem-do-homem-esta-na-africa/> Acesso em: 12/04/2012.

Disponível em: <http://afilosofia.no.sapo.pt/CGENOMA.html> Acesso em: 12/04/2012.

Disponível em: <http://veja.abril.com.br/280503/p_073.html> Acesso em: 12/04/2012.

Disponível em: <http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/genetica/contexto1.html>

Acesso em: 12/04/2012.

WATSON, James D.; BERRY, Andrew. DNA, O segredo da vida. 1. ed. São Paulo: Companhia das letras, 2005.