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Metodologia Sebrae 5 Menos que São Mais - Redução de
Desperdício©®
Boas Práticas GerenciaisAmbientais
AUTO MOLAS PESSOA LTDA
Fase 1
SEBRAE/DF2006
1 INTRODUÇÃO
Este Trabalho foi elaborado com base na experiência adquirida desde 1996 com a
realização do Projeto Piloto “Elaboração de Plano de Melhoria de Desempenho Ambiental
para Micro e Pequenas Empresas”, executado pelo Sebrae/DF e em outras ferramentas (norma
ISO 14001, processos de coleta seletiva, Produção mais Limpa, Boas Práticas de Gestão
Empresarial e a abordagem conceitual dos Cinco Menos que São Mais).
Este manual orienta os consultores que atuam no Programa de Redução de
Desperdício em Micro e Pequenas Empresas, quanto ao levantamento de dados nas empresas
e a elaboração do relatório contendo prognóstico e propõe ações de melhoria, com ênfase em
benefícios econômicos e na melhoria do desempenho ambiental.
2 OBJETIVO
Orientar aos empresários na identificação de desperdícios no processo produtivo e na
proposição de ações corretivas, visando diminuir custos de produção, aumentar a
produtividade e minimizar os impactos ambientais negativos significativos.
2.1 Objetivos Específicos
Desenvolver e implementar a metodologia para promover a redução de desperdícios em
MPEs;
Desenvolver e implementar a proposta de diagnóstico ambiental para ser aplicada nas
MPEs participantes do projeto;
Desenvolver e implementar a proposta de prognóstico ambiental para ser apresentada aos
empresários participantes do projeto;
Desenvolver e implementar um modelo de relatório para servir de instrumento de
acompanhamento da implementação das ações do prognóstico;
Acompanhar a aplicação da metodologia nas empresas.
Empresas Alvo
Micro e pequenas empresas do comércio, da indústria, dos serviços e da agroindústria,
ligadas a cadeias produtivas e arranjos produtivos locais, engajadas nas ações do
Sebrae/DF, cujas atividades envolvem aspectos e impactos ambientais negativos.
Benefícios aos Clientes
Aumento da competitividade e melhoria da capacidade produtiva das empresas, pela
redução de desperdícios de insumos e matérias-primas e despesas com controle e
recuperação ambiental.
3 IDENTIFICAÇÃO
Para realizar o trabalho de identificação de desperdícios e oportunidades de melhoria
nas empresas, o consultor deve dirigir-se ao empresário e combinar a forma de trabalho.
Cadastro da empresaNome fantasia da empresa: AUTO MOLAS PESSOA LTDACNPJ: 24.932.378/0001-91Razão Social: AUTO MOLAS PESSOA LTDANome do proprietário: Antônio Pessoa de QueirozContato: Antônio Tel/celular: 96234842
E- mail: Endereço: SHN Área Especial 37 Galpão 02 Tag. NorteCidade: TAGUATINGA Estado: DF Cep: 72130-700Tel.: 33546166 E- mail: Homepage: Porte Micro ( ) Pequena ( ) Média ( )Ramo Comércio ( ) Serviço ( x ) Indústria ( ) Rural ( )Cadeia Produtiva / Arranjo Produtivo Local: PRESTAÇÃO SERVIÇOS AUTOMOTIVOSSegmento: AUTOMOTIVOPrincipal Produto: MANUTENÇÃO DE VEÍCULOSAnos de existência: 18 Número de Empregados: 3 Número de Terceirizados: 0Área de localização da empresa: ( x ) Urbana ( ) Rural Observações:
Consultor: ADRIANA MELO FERREIRA
Data da Visita para o Diagnóstico: 01/11/2006 Horário: 15:00Data de Entrega do Prognóstico: 10/11/2006 Horário: 14:00
4. LEVANTAMENTO DE DADOS NAS EMPRESAS
4.1 MAPEAMENTO DOS PROCESSOS
ELEMENTOS DE ENTRADA PROCESSOS ELEMENTOS DE SAIDA
Peças diversasCOMPRA E
ARMAZENAGEM
Peças que saíram de linha e ficam estocadas.
Peças Diversas Energia Disco de desbaste Disco de corte Eletrodo
TROCA DE MOLA
Peças substituidas Discos de corte Discos de desbaste Eletrodo
Peças Diversas Energia Disco de desbaste Disco de corte Eletrodo
RECUPERAÇÃO DE FEIXE
DE MOLA
Peças substituidas Discos de corte Discos de desbaste Eletrodo
4.2 QUADRO DAS PRINCIPAIS MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADAS
Descrição das matérias-primas Processo Unidade
De medidaQuantidade
mensal
ValorUnitário
(R$)Molas 1/2/3 Kg 1000 4,50
4.3 USO DE MATÉRIA-PRIMA
Questões Descrição dos Elementos
1. Qual a origem da matéria-prima? 1. São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
2. Como é feita a recepção?3. Como é feita a armazenagem?4. Como é feita a movimentação?
2. Qualquer pessoa que esteja no estabelecimento.
3. Estoque na empresa por tipo de peça.4. Manualmente.
5. Existe controle de estoque?6. Qual?
5. Não6. -
Questões Descrição dos Elementos
7. Há perdas de matéria-prima antes da produção?
8. Em que fase? 9. Quais os motivos?
7. Sim8. Compra e armazenamento.9. Quando a peça sai de linha há a perda.
10. Há perdas de matéria-prima na produção?
11. Em que fase? 12. Quais são os Motivos?13. São adotadas medidas para evitar
essas perdas?
10. Sim11. Troca de mola e recuperação de feixe de
mola.12. Ssobra de pedaços de mola.13. Reaproveitamento em outros serviços.
14. São adotadas medidas de manutenção preventiva?
15. Quais?16. Onde?
14. Sim15. Ajuste e lubrificação dos equipamentos
pelos próprios funcionários.16. Em todos os equipamentos.
4.4 QUADRO DOS PRINCIPAIS INSUMOS UTILIZADOS
Descrição dos insumos Processo Unidade de
medidaQuantidade
mensalValor
unitário (R$)Disco de desbaste 2/3 Unidade 10 8,50Disco de corte 2/3 Unidade 15 5,50Eletrodo 2/3 Kg 20 5,75Energia 2/3 KWH 80 0,33
4.5 RESÍDUOS
Questões Descrição dos Elementos
1. É feita a separação do resíduo?2. Qual o tipo de separação?3. Qual é o destino desse resíduo?
1. Sim2. Dos metais utilizados no processo
produtivo.3. Bronze os funcionários vendem, o aço e o
alumínio o proprietário vende para sucateiros.
4. A empresa trata seus resíduos?5. Qual o destino final do resíduo (tratado
ou não)
4. Não5. -
6. A empresa gera resíduos perigosos (definir)?
7. Quais? 8. Qual a sua destinação?
6. Não7. -8. -
Questões Descrição dos Elementos
9. A empresa armazena algum material perigoso? 9. Não
10. A empresa possui algum tanque de produtos químicos? 10. Não
11. A empresa requer alguma licença?12. Qual?
11. Sim12. Alvará de funcionamento.
4.6 QUADRO SOBRE A GERAÇÃO DE RESÍDUOS
Descrição dos resíduos Processo Unidade de
medidaQuantidade
mensalValor unitário
(R$)Aço 2/3 Kg 100 0,60Bronze 2/3 Kg 5 2,50Alumínio 2/3 kg 3 4,00
4.7 EMISSÕES AÉREAS
Questões Descrição dos Elementos
1. A empresa tem alguma fonte de emissão(ões) aérea (as)?
2. Qual (is)?
1. Não2. -
3. Qual (is) emissão(ões)? 4. Essas emissões resultam em
reclamações?5. Quais as medidas adotadas?
3. -4. Não5. -
6. A empresa dispõe de algum controle de emissão?
7. Quais?
6. Não7. -
4.8 USO DA ÁGUA
Questões Descrição dos Elementos
1. Qual é a origem da água utilizada? 1. Concessionária pública CAESB.
2. A água recebe algum tratamento na empresa, antes de sua utilização?
3. Qual?
2. Não3. -
Questões Descrição dos Elementos
4. A empresa faz monitoramento da água utilizada?
5. Qual?
4. Sim5. Pela fatura mensal.
6. Qual a tabela de água utilizada pela empresa? (consumo) 6.1. Comercial.
7. É adotado procedimento para redução de desperdício de água?
8. Qual procedimento? 9. Foi constatada alguma redução? 10. De quanto?
7. Não8. -9. Não10. -
4.9 QUADRO CONSUMO DE ÁGUA
Descrição do consumo mensal
Processocom mais
uso
Consumo mensal
(m3)
Faixa tarifária
Customensal
(R$)
Custo anual(R$)
Banheiros e limpeza Todos 5 3,33 16,5 198
4.10 GERAÇÃO DE EFLUENTES
Tipo de descarga Local de lançamento Volume (m3)
1. Águas de processo 1. 02. Efluentes sanitários 2. Esgoto 53. Efluentes da estação de tratamento 3. 04. É realizado algum tipo de
monitoramento de efluentes?5. Qual(is)?
4. Não5. -
4.11 USO DE ENERGIA
Questões Descrição
1. Quais são os tipos de energias utilizadas?
2. É feito o acompanhamento do consumo de energia?
3. De que forma?
1. Elétrica2. Sim3. Pela fatura mensal.
Questões Descrição
4. Para energia elétrica há trabalho no horário de ponta? 4. Não
5. É adotado procedimento para reduzir desperdício de energia?
6. Qual procedimento? 7. Foi constatada alguma redução?8. De quanto?
5. Não6. -7. Não8. -
9. A luz solar poderia ser melhor aproveitada na empresa? 9. Sim
4.12 QUADRO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA
Descrição consumo Processo
Consumo mensal(kWh)
Faixa tarifária
Custo mensal
(R$)
Custo anual(R$)
Administração e produção Produção 80 0,3272252 26,17 314,04
4.13 SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Questões Descrição
1. Já ocorreu algum acidente, com vítima, no ambiente de trabalho?
2. Descreva o ocorrido.
1. Sim2. Faisca da máquina de corte soltou faísca e
atingiu os olhos do funcionário que estava operando, mas não teve sequelas.
3. O ambiente de trabalho apresenta algum desconforto (ar, luz, calor)?
4. Descreva o ocorrido.
3. Sim 4. O galpão tem goteiras e o chão não é
impermeabilizado.5. Existe algum item das instalações
que caracteriza perigo?5. Sim, todos os equipamentos, máquina de corte,
de desbaste, furadeira, mesa de aquecimento.6. É utilizado algum tipo de EPI na
empresa?7. Qual(is)?
6. Sim7. Óculos, máscara protetora, luvas.
8. Existe algum procedimento escrito para prevenção e controle de acidentes?
8. Não
5 ELEMENTOS QUANTIFICÁVEIS
5.1 DIAGRAMA DE FLUXO DO PROCESSO PRODUTIVO
Processos de Produção
TROCA DE MOLA
INSUMOS
MATÉRIA-PRIMA RESÍDUOS DA
PRODUÇÃO
Água: m³/mês
Energia: kWh/mês
Matéria-prima Molas - 1.000 Kg
Efluentes: Efluentes Sanitários
Emissões:
COMPRA E ARMAZENAGE
M
RECUPERAÇÃO DE FEIXE DE
MOLA
Resíduos: Aço Bronze Alumínio
CLIENTES
Custos de Entradas Molas - R$ 4.500,00 Disco de desbaste - R$ 85,00 Disco de corte - R$ 82,50 Eletrodo - R$ 115,00 Energia - R$ 26,40
Custos de perdas/mês
R$ 577,06
Custo deperdas/ano
R$ 6.924,72
Perdas %
2 5 5
PRODUTO FINALMANUTENÇÃO DE
VEÍCULOS
5.2 QUADRO DESCRITIVO DO FLUXO DE PRODUÇÃO
ENTRADA PROCESSO SAÍDA PERDA/Mês (%)
PERDA/Mês (R$ 1,00)
Peças diversas COMPRA E ARMAZENAGEM
Peças que saíram de linha e ficam estocadas. 2 R$ 96,18
Peças Diversas Energia Disco de desbaste Disco de corte Eletrodo
TROCA DE MOLA
Peças substituídas Discos de corte Discos de desbaste Eletrodo
5 R$ 240,44
Peças Diversas Energia Disco de desbaste Disco de corte Eletrodo
RECUPERAÇÃO DE FEIXE DE MOLA
Peças substituídas Discos de corte Discos de desbaste Eletrodo
5 R$ 240,44
Perda total anual (R$) R$ 6.924,72
6 DIAGNÓSTICO
A Auto Molas Pessoa é uma empresa do setor automotivo localizada no Setor de
Oficinas de Taguatinga Norte. Funciona de segunda-feira à sábado, fazendo manutenção
de veículos, especializado em molas de veículos leves e pesados. Está no mercado há 18
anos e tem 3 colaboradores. A empresa ocupa um galpão que se divide em uma sala para a
administração e uma área para execução dos serviços de mecânica.
A produção da empresa em questão é muito variável e depende de demanda. Por
esse motivo, não se tem uma quantificação precisa do consumo de matéria-prima e
insumos do processo produtivo. Daí a necessidade de quantificações do consumo de
matéria-prima e insumos e serviços realizados, visando à elaboração de indicadores de
desempenho que permitam a empresa acompanhar o desempenho e a otimização da sua
produção.
O abastecimento de água do empreendimento é feito pela CAESB, concessionária
de serviços públicos, e é utilizada para limpeza do estabelecimento e pelos banheiros.
A energia elétrica é fornecida pela CEB, concessionária de serviços públicos, e a
utilização é para a administração e produção. Na administração é usada para iluminação,
aparelho de fax e uma televisão. Na produção é utilizada para iluminação e equipamentos.
De forma sucinta pode-se dividir o processo produtivo do estabelecimento em duas
etapas:
1 – Troca de molas.
O cliente entra na empresa e solicita um serviço de troca ou recuperação de molas
do veículo. É aberta uma ordem de serviço com a descrição do tipo de serviço a ser
realizado. A partir da ordem de serviço o veículo é encaminhado ao galpão de produção
com uma entrada e saída e o espaço do galpão é para um veículo, quando há mais
demandas de veículos, o serviço é realizado num pátio (estacionamento) em frente à
empresa.
A troca de molas é realizada quando detectado o fim de sua vida útil, então ela é
retirada do veículo suspenso em macaco hidráulico ou manual e colocado molas novas ou
recondicionadas. As molas recondicionadas são molas usadas que podem ser ajustadas com
acessórios novos para dar condições de maior tempo de uso a um custo menor para o
cliente. Existem dois tipos de molas as arqueadas e em aspiral as molas em aspiral não
podem ser recondicionadas e as arqueadas podem.
Ilustração 1 - Veículo elevado por macaco hidráulico para troca de molas.
No processo de troca de molas novas, a mola usada é guardada e posteriormente
vendida para sucateiros ou se houver possibilidade de reutilização (molas arqueadas) é
guardada em um subestoque para reutilização em outro veículo. Com a troca de molas
seminovas ocorre o mesmo processo sendo que a mola substituída também é guardada e
posteriormente vendida para sucateiros, pois não há mais a possibilidade de reutilização.
Ilustração 2 - Subestoque de molas usadas para serem reutilizadas em outro veículo.
Esse processo pode gerar limália de ferro do processo de corte e da furadeira e
sobra de eletrodos para solda e sucata de peças (molas e acessórios).
Há na empresa estoque de peças novas e sucatas que aguardam para serem vendidas
para sucateiros.
Ilustração 3 - Estoque de acessórios.
Ilustração 4 - Estoque de molas arqueadas.
2 – Recuperação de molas.
Esta etapa consiste na recuperação de molas que ainda tem condições de serem
reutilizadas tendo ainda uma vida útil.
O processo de arqueamento é a elevação com a colocação de outros arcos na mola a
ser recondicionada para aumentar a altura do veículo para não haver, por exemplo, contato
da lataria do veículo com os pneus. Para executar o serviço de elevação é necessário
equipamento de corte, lixadeira, de solda a energia elétrica, furadeira e de arquear. Para
aumentar a altura da mola são acrescidos arcos de mola para o encaixe no feixo de mola
aumentando a altura do veículo. Algumas vezes há a necessidade de se aquecer o arco da
mola para garantir que não trinque no processo de arqueamento.
Ilustração 5 - Equipamento de corte de molas e metais.
Ilustração 6 - Equipamento de furar metal.
Ilustração 7 - Mesa para aquecimento de metal para dar maleabilidade.
Ilustração 8 - Arqueadora de molas.
Outro processo é o de rebaixamento da mola que é a retirada de arcos da mola para
as molas arqueadas e as em aspiral são cortadas a quantidade que o cliente exige. Nesse
processo é necessário o equipamento de corte para o ferro.
Nesse processo há a sobra de acessórios substituídos e pedaços de mola que são
vendidos para sucateiros.
Ilustração 9 - Sucata de alumínio e bronze dos acessórios descartados.
Ilustração 10 - Sucata de metais em geral aguardando a venda para sucateiros.
7 PROGNÓSTICO
A partir da realização da visita à empresa foi possível verificar a existência de
diversos focos de desperdício.
Desse modo, pelo que foi observado torna-se necessário algumas providências no
sentido de minimizar desperdícios, a saber:
1 – Redução do consumo de Energia elétrica.
Estudar as possibilidades de melhor aproveitamento da luz natural do local de produção.
2 – Acessórios e molas usadas reaproveitáveis.
Estudar forma de organização do subestoque de materiais usados que voltam para o
estoque para serem reutilizados aumentando a possibilidade de usos.
3 – Verificação das instalações para melhor dispor os materiais e ferramentas e seu
manuseio para reduzir a hora/homem e possibilidades de acidentes.
Estudar a possibilidade de mudança de layout da área de produção para aumentar espaço
de trabalho.
4 – Limpeza do ambiente de trabalho.
Estudar a viabilidade de melhorar o ambiente de trabalho para maior satisfação dos clientes
e funcionários e aumentar a demanda de serviços.
8. ANEXO - INSTRUMENTOS DE APOIO DO SEBRAE/DF AOS MICRO E PEQUENOS EMPRESÁRIOS
Em tempos de economia e mercados globalizados, é questão de sobrevivência a necessidade de elevar a competitividade das empresas, mediante o aperfeiçoamento dos processos produtivos, redução dos custos e melhoria da qualidade e segurança dos produtos.
Para tanto o Sebrae/DF está oferecendo aos Micro, Pequenos e Médios empresários, alguns produtos que viabilizam a melhoria dessas empresas.
8.1 Programa Sebrae de Eficiência Energética - Energia Brasil
SUA EMPRESA TEM MAIS FORÇA COM MENOS CUSTOS DE ENERGIA
O Programa Energia Brasil tem como objetivo preparar as Micro, Pequenas e Médias Empresas e empreendedores, para o uso inteligente e eficiente de energia, eliminando desperdícios e otimizando o desempenho dos equipamentos, para o mínimo de consumo. Proporcionará aos empresários ganhos de produtividade e de lucratividade na perspectiva do desenvolvimento sustentável, possibilitando a eles conhecerem como sua empresa está utilizando a energia e como atuar para melhorar sua eficiência.
Foi assinado o Convênio entre o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal – SEBRAE/DF e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Departamento Regional do Distrito Federal – SENAI-DR-DF, o qual está executando as ações do Programa em parceria com este SEBRAE/DF.
PÚBLICO ALVO:
As ações serão realizadas de forma segmentada para empreendedores da Indústria, Comércio, Serviços e Setor Rural.
AÇÕES DO PROGRAMA:
Curso de Eficiência Energética
Curso para capacitação de empreendedores e empresários da indústria, comércio, serviços e setor rural com o objetivo de fornecer a você instrumentos capazes de tornar os processos de produção de bens e serviços mais eficientes e com redução de custos com energia.
Carga Horária: 9 horas/aula
Auto-avaliação do Uso de Energia Elétrica
Por meio de formulários padronizados, você terá a oportunidade de identificar, de forma simples, como a sua empresa está envolvida e/ou desenvolvendo ações no sentido de tornar eficiente o uso da energia. Este item poderá ser o ponto de partida para implementação de outras ações inseridas neste Programa.
Avaliação de Pontos Críticos
Por meio de visitas às Micro, Pequenas e Médias Empresas com agentes de energia cadastrados pelo SEBRAE-DF, serão identificadas possíveis economias de energia elétrica
que podem ser facilmente aplicadas na sua empresa. Esta avaliação é feita através de um processo simplificado de cálculo e abordagem, envolvendo a análise das contas de energia e os diversos usos finais.
Consultoria
Consultores farão levantamentos das formas e uso da energia elétrica e oferecerão ao empresário informações essenciais que permitirão otimizar a utilização e a substituição de equipamentos, máquinas e processos por outros mais eficientes, bem como, implementar um modelo simples de gestão e administração de energia elétrica.
OBSERVAÇÃO: As ações de consultoria serão pagas pelo Sebrae/DF (70% dos custos do projeto), os 30% restantes, serão rateados entre o grupo composto por, no mínimo 5 empresários do mesmo segmento.
8.2 Programa de Alimentos Seguros - PAS
Atentos às mudanças e cientes de seu papel de agentes de apoio e fomento às empresas, uniram-se o SEBRAE, SENAI, SESI, SENAC, SESC e ANVISA (Agência de Vigilância Sanitária), para lançar o projeto Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), que desde 2002 evoluiu para o Programa Alimentos Seguros (PAS).
O sistema simplifica as ações de segurança dos alimentos, indicando quais as operações críticas e chaves do processo, oferecendo formas eficientes para controlá-las e monitorá-las, a fim de facilitar o trabalho dos gerentes (proprietários), bem como orientar o trabalho dos manipuladores de alimentos.
Entre as principais vantagens e benefícios para a empresa com a implantação do APPCC e das Boas Práticas de Fabricação estão:
Oferecer um alto nível de segurança dos alimentos;
Contribui com a redução dos custos de produção, diminui a destruição ou reprocessamento de produtos e aumenta a produtividade com qualidade e segurança;
Consolida a imagem e dá credibilidade à empresa, aumenta sua competitividade tanto no mercado interno como no externo;
Contribui para o atendimento aos aspectos legais dos órgãos de fiscalização sanitárias.
8.3 SEBRAETEC – Informações Básicas
O SEBRAETEC tem por objetivo promover a melhoria e à inovação de processos e produtos de Micro e Pequenas Empresas, localizadas em arranjos produtivos, por meio de serviços de consultoria tecnológica prestadas por Entidade Executoras. Visa a incorporação de tecnologia e ao aumento da competitividade dos pequenos negócios.
Público alvo: Micro e Pequenas empresas dos setores da Indústria (inclusive agroindústria), do Comércio, de Serviços e Agropecuário.
O SEBRAETEC possui quatro linhas de apoio:
a) suporte Tecnológico
Apóia serviços de consultoria tecnológica que visem fornecer soluções rápidas e sob medida para problemas específicos de produtos e processos das empresas.
Forma de Atendimento: Apoio SEBRAE, individual 50%; coletivo: 70%
Contrapartida do empresário para a entidade executora: 50% para atendimento individual e 30% para atendimento coletivo (neste caso será feito rateio entre um número mínimo de 5 empresários e máximo de 10).
b) Suporte Empresarial
Apóia ações que têm como objetivo fornecer ao empresário, informações para o planejamento de suas atividades, por meio de estudo de viabilidade técnica e/ ou econômica e planos de negócios, direcionados para a agregação de valor aos produtos e/ou processos, associados às atividades de planejamento, difusão e inovação tecnológica.
Busca ainda, por meio de diagnóstico empresarial, identificar as necessidades das empresas localizadas nos arranjos produtivos.
Forma de Atendimento: Apoio SEBRAE, individual 50%; coletivo: 70%
Contrapartida do empresário para a entidade executora: 50% para atendimento individual e 30% para atendimento coletivo (neste caso será feito rateio entre um número mínimo de 5 empresários e máximo de 10).
O Sebrae/DF paga 100% da realização de diagnóstico (valores de até R$ 300,00 por empresa).
c) Modernização Tecnológica
Tem por objetivo apoiar ações que visem solucionar, atualizar, capacitar e implementar tecnologias de processo, de produto e acessar conhecimentos sobre equipamentos de produção, contribuindo para elevar o patamar tecnológico das empresas.
Essa linha abrange as modalidades de atendimento para: Aperfeiçoamento Tecnológico e Desenvolvimento de Máquinas e Equipamentos.
Forma de Atendimento: Apoio SEBRAE, individual 50%; coletivo (APL): 70%. Contrapartida do empresário para a entidade executora: 50% para atendimento individual e 30% para atendimento coletivo (neste caso será feito rateio entre um número mínimo de 5 empresários e máximo de 10). Para atendimento coletivo de empresas não inseridas em Arranjos Produtivos Locais a participação do Sebrae é de 60% e a do empresário de 40% (atendimento em grupo).
d) Inovação Tecnológica
Essa linha apóia ações de inovação tecnológica de produtos e de processos. O produto ou processo deverá ser, necessariamente, novo para o mercado.
Forma de Atendimento: Apoio SEBRAE, individual, por natureza 70%; Contrapartida do empresário, para a entidade executora 30%.
8.4 Cursos Oferecidos pelo Sebrae/DF
A ESCOLHA DE UM SÓCIO - 4 horas ANÁLISE DE MERCADO - 16 horas ANÁLISE E PLANEJAMENTO FINANCEIRO - 15 horas APRENDER A EMPREENDER - 3 Modalidades (telessalas 24h; Kit de estudo
autônomo dois meses; Internet dois meses) ATENDIMENTO AO CLIENTE - 15 horas BUSCANDO RECURSOS FINANCEIROS - 4 horas CAPACITAÇÃO RURAL - 80 horas COMO VENDER MAIS E MELHOR (MÓDULO 1) - 15 horas - Treinamento; 3 horas
- Consultoria Coletiva (grupo de 5 pessoas); 2 horas - Palestra (depoimento de um empresário bem-sucedido)
COMO VENDER MAIS E MELHOR (MÓDULO 2) - 15 horas - Treinamento; 3 horas - Consultoria Coletiva (grupo de 5 pessoas); 2 horas - Palestra (depoimento de um empresário bem-sucedido).
COMO VENDER MAIS E MELHOR (MÓDULO 3) - 15 horas - Treinamento; 3 horas - Consultoria Coletiva (grupo de 5 pessoas); 2 horas - Palestra (depoimento um empresário bem-sucedido)
CONTABILIDADE NA PRÁTICA - 15 horas CONTROLES FINANCEIROS - 15 horas D-OLHO NA QUALIDADE (5 S para os pequenos negócios) - 16 horas DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES - 15 horas. DESPERTANDO PARA O ASSOCIATIVISMO - 4 horas EFICIÊNCIA ENERGÉTICA PARA, PEQUENA E MÉDIAS EMPRESAS - 16 h EMPRETEC - 80 horas (9 dias consecutivos) FORMAÇÃO DE PREÇOS - 15 horas GESTÃO DA QUALIDADE: PESSOAS - 24 horas GESTÃO DA QUALIDADE: AUDITORIAS INTERNAS - 15 horas GESTÃO DA QUALIDADE: OS PRINCÍPIOS - 28 horas GESTÃO DA QUALIDADE: OS PROCESSOS - 15 horas GESTÃO DA QUALIDADE: OS REQUISITOS DA ISO 9001 - 16 horas. GESTÃO DE PESSOAS - 15 horas GESTÃO E TÉCNICAS DE PRODUÇÃO - 15 horas INICIANDO UM PEQUENO GRANDE NEGÓCIO - Presencial: 30 horas (6 horas
por módulo); Internet: 60 dias (cinco horas por semana - recomendável). INICIANDO UM PEQUENO GRANDE NEGÓCIO AGROINDUSTRIAL - 30 h. LÍDER CIDADÃO - 40 horas LIDERAR - 48 horas LOGÍSTICA - 15 horas PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 15 horas PRATICANDO O ASSOCIATIVISMO - 16 horas PROGRAMA SEBRAE DE QUALIDADE TOTAL RURAL - 98 Horas SABER EMPREENDER - 27 horas (3 dias consecutivos) TÉCNICAS DE VENDAS - 15 horas TÉCNICAS PARA NEGOCIAÇÕES - 15 horas.