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Coimbra
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012
século XXXI
Faculdade de Economia
Universidade de Coimbra
A Europa e os migrantes do século XXI
Imagem:
http://www.fotopedia.com/wiki/Abstract_art#!/items/jester‐KnPc0ldVCXY
Trabalho realizado na unidade curricular:
Fontes de Informação Sociológica
Docente: Paulo Peixoto
Ano letivo 2012/2013
INDICE 1 – Introdução ............................................................................................................................... 1
2 – Estado das artes ...................................................................................................................... 2
2.1 – Definição da Problemática ............................................................................................ 2
2.1.1 – Portugal e os seus novos emigrantes ........................................................................ 3
2.1.2 – Juventude portuguesa emigrante ............................................................................. 5
2.1.3 – Novos adultos emigrantes ......................................................................................... 7
3 – Portugal um país recetor ......................................................................................................... 9
3.1 – Qualificações dos Imigrantes.......................................................................................... 10
3.2 – Situação geográfica ........................................................................................................ 11
4 – A sociedade e as imigrações .................................................................................................. 11
4.1 – As entidades ................................................................................................................... 12
5 – Ficha de leitura ...................................................................................................................... 13
5.1 –Resumo ........................................................................................................................... 14
5.2 –Estrutura ......................................................................................................................... 14
5.3 –Desenvolvimento ............................................................................................................ 15
5.4 – Pontos fracos e fortes do documento ............................................................................ 17
5.5 –Conclusão ....................................................................................................................... 17
5.6 –Autores citados ............................................................................................................... 17
5.7 –Referências Histórico‐culturais....................................................................................... 18
6 – Avaliação da página da internet ............................................................................................ 18
7 – Descrição detalhada da pesquisa .......................................................................................... 19
8 – Conclusão .............................................................................................................................. 20
9 – Referências Bibliográficas ...................................................................................................... 22
Anexo I – texto lido ..................................................................................................................... 23
Anexo II‐ página da internet ........................................................................................................ 24
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1 – Introdução Este trabalho foi realizado no âmbito da cadeira de Fontes de Informação
Sociológica da licenciatura de Sociologia.
Deparando‐me com os três temas disponíveis e os três bastante aliciantes, optei por um que se encontra na ordem do dia: a Europa e os emigrantes do século XXI. Este foi o tema que mais me suscitou interesse. É um tema que muito se fala em Portugal, que todos os dias saem novas notícias e que muito tem preocupado este país. Procurei por isso dividir o trabalho em duas partes. Se por um lado existem milhares de portugueses que se aventuram noutros países, emigrantes, por outro são também muitos os estrangeiros que optam por este país para viver, imigrantes.
Outro motivo que me levou a optar por este tema foi o facto de, noutras cadeiras, ser um tema que muito se debate e se analisa, dando‐me algumas noções que me ajudaram nas primeiras etapas deste mesmo trabalho. Este é também um tema bastante complexo, porém bastante abrangente, podendo possuir vários formatos de análise.
Ao longo deste trabalho, debruço‐me em torno de temáticas que socialmente estão ligadas à temática em questão, como é caso das minorias étnicas, do racismo ou mesmo da xenofobia.
Um outro objetivo é perceber os motivos que levam os portugueses a emigrar e os estrangeiros a escolher Portugal, fazendo uma análise ao longo destas últimas décadas vividas.
Neste trabalho, a divisão foi feita de acordo com parâmetros estabelecidos dentro da cadeira de Fontes de Informação Sociológica. Seguindo os parâmetros pedidos, este trabalho contém um estado das artes onde interiormente se encontra a parte de desenvolvimento e contextualização do tema. É dentro do estado das artes que foi tratada toda a informação recolhida, possuindo muitas vezes o meu cunho pessoal sobre emigração e imigração.
Segue‐se a ficha de leitura, onde se encontra o resumo do capítulo do livro que escolhi de Maria Manuel Mendes, “Imigração, Identidades e Discriminação” relacionado com o tema em questão. Por fim, mas não menos importante, realizei ainda uma análise de uma página da internet onde ponho em prática conceitos apreendidos ao longo da cadeira de Fontes de Informação Sociológica.
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2 – Estado das artes
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2.1 – Definição da Problemática
A definição de migrações é bastante complexa, pois possui vários campos de observação, sendo uma tema bastante amplo e abstrato.
Entende‐se por migração todo o deslocamento da população que ocorre do seu lugar de origem, de onde nasceu e de onde é nativo, para outro sítio implicando a mudança da sua residência. É, no fundo, o deslocamento que um individuo faz do país onde nasceu para outro país, tendo por base as mais diversas razões ou motivos.
Desde muito cedo que este fenómeno acontece e se verifica. A humanidade procurou novas saídas e caminhos para poder evoluir ou ultrapassar os desafios que lhes eram impostos. O fenómeno de migrações não é algo novo e restrito das sociedades atuais, existindo desde o aparecimento do ser humano, já com os povos nómadas. Convém também esclarecer, a título de curiosidade, que este não é um fenómeno que se verifica apenas nos seres humanos, pois são também muitos os animais que se deslocam em busca de condições climatéricas favoráveis ou em busca de alimento mais abundante.
As migrações humanas podem definir‐se em duas circunstâncias distintas. Se por um lado temos seres humanos que se deslocam do seu país para outro destino, por outro lado temos os países recetores dessas mesmas migrações. No primeiro caso, quando alguém parte para outro país exterior ao seu, falamos de Emigração. Significa deixar o local de origem (no fundo a sua pátria), com a intenção de se estabelecer num país estranho, um outro destino.
A Imigração é o mesmo fenómeno, visto do lado do país que acolhe. É no fundo, a entrada de quem vem do exterior para se estabelecer nesse país, passando a denominar‐se de imigrante. Assim, emigração e imigração são fenómenos espontâneos relacionados com o ato de estabelecer novas residências num novo país ou região diferentes do local de origem.
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2.1.1 – Portugal e os seus novos emigrantes
A emigração não é um fenómeno recente em Portugal. Desde cedo que os cidadãos portugueses saem de Portugal em busca de novos modos de vida e outras oportunidades.
Podemos fazer aqui uma referência histórica remetendo‐nos aos tempos áureos dos Descobrimentos, podendo considerar que os que se aventuraram em outros tempos em busca de novas terras também se pode considerar uma forma de emigração. No fundo, partiam para o exterior, procurando novas terras para habitar, novos sítio ainda por descobrir, levando na sua mente um sonho e no seu peito a saudade. Uma visão política: fugiam à fome e procuravam refúgio.
Já no século XX, os portugueses partiam para as suas ex‐colónias, como era exemplo o Brasil, mas não só, pois muitos dirigiam‐se para os EUA, Argentina, Venezuela ou mesmo Canadá. Na segunda metade do século dá‐se uma mudança drástica nos destinos dos emigrantes portugueses, anteriormente deslocavam‐se para fora da Europa tendo, como disse anteriormente, o objetivo de ir para o outro lada do atlântico, nos anos 50 notasse a preferência pela Europa. ( Peixoto João, 1998)
Fig. 1.‐ emigrantes portugueses nos anos 60.
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Países como a França, a Alemanha, Suíça ou Luxemburgo tornam‐se destinos prediletos de muitos emigrantes portugueses desta época. Apesar deste fenómeno se evidenciar, as ex‐colónias como Angola ou Moçambique ganham também grandes fluxos migratórios portugueses.
Nas décadas que se seguiram a emigração continuou mais significativa para a Alemanha e Suíça, porém foi também nestas décadas que Portugal recebeu emigrantes reformados que regressavam para envelhecer no seu país de origem, nas suas terras, dentro da sua pátria.
Tabela: Emigrantes (série 1970‐1988 – Nº) por Sexo e Tipo de Emigrantes; Anual
Tabela 1‐ Emigrantes portugueses (1970‐1988)
Ao longo dos séculos foram muitos os portugueses que se foram espalhando pelo mundo, muitos fizeram‐no por motivos culturais, outros procuravam aventura, mas uma grande maioria por razões de sobrevivência.
No século XX eram os cidadãos portugueses do sexo masculino que partiam em primeiro lugar, tendo o objetivo de refazer as suas vidas, possuírem condições de vida, adquirindo um emprego, uma casa, uma vida normal num outro país. Depois, se possível, iriam também as suas esposas, procurando também elas refazer as suas vidas junto dos seus maridos, e lá constituíam as suas famílias.
Eram, no geral (tanto o sexo feminino como o masculino), possuidores de pouca formação, sem grande escolaridade adquirida, fazendo trabalhos relacionados com obras, limpezas ou trabalhar em fábricas. Procuravam salários mais elevados do que aqueles que conseguiam obter em Portugal desempenhando as mesmas funções.
O seu objetivo final era envelhecer em Portugal, nas suas antigas terras, mas com casa novas e confortáveis que iam construindo ao longo das suas vindas no seu
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país natal. Traziam ainda reformas que lhes permitiam envelhecer junto da terra que os viu nascer. Um facto curioso é que estes emigrantes portugueses não investiam na sua formação enquanto se encontravam noutros países. Na realidade, tal como partiam, regressavam. Ou seja, com a mesma formação. Partiam numa idade jovem (entre os 20 e os 30 anos de idade), mas com os seus objetivos definidos, arranjar um meio de se sustentar.
2.1.2 – Juventude portuguesa emigrante
Na atualidade encontramos duas situações diferentes, os emigrantes portugueses assumem realidades com características diferentes do século passado. É verdade que de Portugal saem, tal como saiam anteriormente, jovens para emigrar para outros países da Europa ou para o resto do mundo. Mas as suas qualificações são diferentes da do século XX. São jovens recém‐formados sem perspetivas do futuro no seu próprio país.
Fig. 2‐ Caricatura do emigrante de 2012
Jovens que, a meu ver, que não acreditam no seu próprio país e nas suas possibilidades de evolução e mesmo da saída desta tão falada crise. Sem saídas profissionais, acreditam que o único caminho que encontram é ir para o exterior tentar a sua sorte, uma vez que não têm nada a perder.
Falamos aqui de um país que, em outros tempos, foi glorioso e aclamado, foi inovador e aventureiro, possuidor de uma grande irreverência que o levou a aventurar‐se. E, como dizia o poeta português, “Por mares nunca antes navegados”. Exaltava‐se o nome deste pequeno país, o orgulho de ser português era forte, com um intenso nacionalismo e patriotismo. Hoje, esse mesmo país, Portugal, possui uma
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realidade cinzenta, revestido de um pessimismo que começa mesmo nos seus cidadãos mais jovens. Este pequeno país de que falo é muitas vezes conhecido por outros países como “uma província espanhola”.
Juventude é sempre sinónimo de irreverência e de lutas pelos seus direitos. Porém, a realidade da juventude portuguesa que se vivencia hoje é, aparentemente, o espelho de desânimo e derrota vivenciada por Portugal.
Muitos portugueses partem à procura de lugares que lhe tragam novamente o alento e força, para acreditar que tantos anos de estudo e dedicação não sejam sinónimo de desemprego.
Tabela: Emigrantes por ano e idades 2008‐2010
Tabela. 2‐ Jovens emigrantes portugueses 2008‐2010 (INE)
A tabela 2, elucida‐nos sobre o número de jovens que saem para o estrageiro na atualidade, sendo este referente aos emigrantes portugueses no período de tempo compreendido entre os anos 2008 a 2010. É de salientar que as idades são compostas entre os 15 e os 34 anos de idade. Como podemos comprovar, são muitos os jovens que hoje rumam a outros países, principalmente para a União Europeia. No ano de 2010 saíram de Portugal, um total de 12 144 com idades compreendidas entra os 15 e os 34 anos.
São números bastante preocupantes que mostram como a emigração juvenil tem vindo a aumentar de ano para ano.
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“Sou sem dúvida um privilegiado. Ainda consigo ter dinheiro para emigrar, o que não é para todos. Sou educado, tenho objetivos, tenho valores. Sou um privilegiado.
E é por isso que lhe faço um último pedido. Por favor, não crie um imposto sobre as lágrimas e muito menos sobre a saudade. Permita‐me chorar, odiar este país por minutos que sejam, por não me permitir viver no meu país, trabalhar no meu país, envelhecer no meu país. Permita‐me sentir falta do cheiro a mar, do sol, da comida, dos campos da minha aldeia. Permita‐me, sim? E verá que nos meus olhos haverá saudade e a esperança de um dia aqui voltar, voltar à minha terra. Voltarei com mágoa, mas sem ressentimentos, ao país que, lá bem no fundo, me expulsou dele mesmo.” (Marques, 2012)
Este é um pequeno excerto de uma carta, redigida por um jovem licenciado em
enfermagem, cujo remetente era a Assembleia da República, demostrando bem o desagrado e o desânimo de um jovem que tem de emigrar.
Muitos destes jovens, partem com o sonho de conseguir algo na sua área de licenciatura. Porém, o seu objetivo é mesmo conseguir emprego, a sua independência, o seu salário. São muitos os que demonstram vontade de regressar para ver as suas raízes e as suas origens, mas são pouco aqueles que demonstram vontade de voltar definitivamente para Portugal, “lá fora é melhor”.
2.1.3 – Novos adultos emigrantes
Outra alteração que se verifica é o facto de serem na atualidade famílias inteiras a emigrar de Portugal, partindo em busca de algo novo. Geralmente, famílias desempregadas que acumularam dívidas, não encontrando saídas no seu país para conseguir liquidar as suas dívidas e as suas despesas.
Deste contexto, fazem parte homens e mulheres que ao longo dos anos foram fazendo vida no seu país, muitos deles com empregos fixos e de longa data. Com o avançar da crise que o país atravessa foram muitas as empresas que faliram e muitos os desempregados disponíveis para ingressar em novas vagas de emigração.
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Tabela: taxa de Desemprego, por sexo, grupo etário e nível de escolaridade
Como podemos comprovar, a taxa de desemprego aumentou significativamente ao longo dos anos, atingindo os 15,8%. Este é um dos motivos de desinteresse pelo país e uma condição que leva muitos portugueses a serem imigrantes em um outro país.
Anteriormente, como já foi referido, os emigrantes portugueses tinham ente os 20 e os 30 anos de idade. Hoje são muitos os portugueses com idades superiores aos 35 ou mesmo 40 anos de idade que tentam a sua sorte noutro lugar. Pessoas cujas famílias já estão constituídas e que não conseguem fazer face às suas despesas. Possuidores de um emprego, de uma casa, de uma vida social e familiar, veem‐se agora dispostos a partir para outro lugar que lhes possa atribuir melhores condições para terminar as suas carreiras. Muitos deles desempregados, estão dispostos a tudo por um salário, por uma vida que lhes foi retirada.
Continuam a ser muitos os que partem em busca de aventura, realizando um sonho de viver noutro lugar, mas continuam a ser bem mais aqueles que partem para melhorar ou possuir melhores condições de vida.
Tabela 3‐ taxa de desempregados (INE)
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3 – Portugal um país recetor
“Portugal é um país de emigração mas também tem sido, ao contrário do que se pensa, um país de imigração. A saída de muitos nacionais devido ao império e à mais recente emigração criou na metrópole o problema, várias vezes referido ao longo dos séculos, da falta de população. Foi essa a primeira causa da imigração.” (Vitorino, 2004)
Portugal é reconhecido pela sua hospitalidade sendo o destino procurado por muitos cidadãos de outras nacionalidades.
Mas o que os leva a procurar um destino como este pequeno país?
Portugal é conhecido pela sua boa gastronomia, pelas maravilhosas praias, pela sua posição geográfica privilegiada, entre muitos outros fatores. Porém, os imigrantes, de que anteriormente se falou, não escolhem este país para umas férias. Têm como objetivo a permanência superior a um ano. Pretendem construir e gerir as suas vidas neste país, pretendem ser imigrantes portugueses.
Em poucos anos foi possível receber e integrar a maioria de imigrantes, tendo a integração sido bem conseguida, ao ponto de os imigrantes que chegam a Portugal se diluírem na sociedade que os recebeu.
Tabela: Imigrantes por sexo, grupo etário e local de residência anterior
Fig. 4 – taxa de Imigrantes por sexo, grupo etário e local de residência anterior (INE)
Em Portugal, em 1960 havia 20 514 estrangeiros com estatuto legal. No ano de 2011 havia um número bem superior num total de 434,708.
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Nos anos 70 e mesmo nos anos 80 verificou‐se uma imigração de raiz laboral. Podemos notar que nos, dias de hoje, assume um caráter internacional, oriunda de países africanos de língua portuguesa, destacando‐se também o fluxo dos cidadãos brasileiros. Portugal possuí, assim, uma ligação histórica com estes imigrantes, unidos pela língua e pela cultura.
Nos anos 90, não houve grandes alterações, mantendo‐se as mesmas tendências quanto à origem dos imigrantes. Porém, há o aparecimento significativo de emigrantes provenientes da República Popular da China, que agora toma formas mais significativas. Houve ainda, em termos quantitativos, uma alteração significativa quando se fazem comparações com a década anterior, uma vez que os registo de imigrantes legais em Portugal quase que duplicou (191 143 imigrantes recebidos por Portugal, representando 2% da população portuguesa).
No século XXI verificou‐se uma profunda alteração nos padrões dos imigrantes portugueses, sendo fruto do processo extraordinário de legalização de emigrantes que foi feito nos anos de 2001/2002. Outro motivo que levou a estas alterações foi a receção de emigrantes proveniente da Europa Central e de Leste.
Estes novos emigrantes trazem uma novidade, uma vez que nem a língua nem a cultura liga estas nacionalidades ao país recetor, levando a crer que as relações favoráveis de Portugal com o resto da Europa, quer económica quer socialmente, seriam um chamariz para estes novos imigrantes. Em 2001 o número de imigrantes ultrapassava os 220 000.
“O país de acolhimento não é uma página em branco, nem uma página escrita. É uma página que se está a escrever”. (Amin Maalouf apud Maria Fonseca)
3.1 – Qualificações dos Imigrantes
As suas qualificações variam bastante de nacionalidade para nacionalidade, dependendo muito do seu país de origem. Os indivíduos da Europa de Leste, têm frequentemente qualificações de nível superior, devido ao modo de ensino que vigora nas suas pátrias. Porém, os empregos e que geralmente podem aceder estão muito abaixo das qualificações que estes apresentam. Um facto é que, à medida que vão dominando a língua portuguesa, vão significativamente progredindo.
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O mesmo não acontece com os imigrantes de origem brasileira que, apesar de terem a seu favor o facto de possuir uma língua comum com o país recetor, não são possuidores de qualificações altas.
Os emigrantes de Cabo Verde são bastante diversos, havendo um espetro de qualificações bastante distinto. Há uma grande diversidade nos seus postos de trabalho, uma vez que muitos continuam ligados à construção civil. Porém, em vários ramos. Esta nacionalidade foi das primeiras que Portugal recebeu, sendo que muitos destes emigrantes possuem a nacionalidade do país que os recebeu.
3.2 – Situação geográfica
Portugal possui uma costa marítima bastante atrativa, e com paisagens fascinantes com bastantes aglomerados populacionais. Por outro lado, possui um interior desertificado ainda que seja igualmente fascinante. Assim os imigrantes seguem a tendência, tendo como local de residência preferencialmente o litoral. O maior número de imigrantes concentra‐se na grande capital, Lisboa, seguindo‐se a área de Setúbal e Faro. O grande Porto é também um destino dentro do nosso país que muitos imigrantes procuram para residir.
4 – A sociedade e as imigrações
Atualmente, a maior partes das sociedades do mundo dizem‐se desenvolvidas, evoluídas e sem existência de discriminação. Porém a realidade não é assim. Em pleno século XXI ainda assistimos a uma discriminação e à existências de estereótipos inacreditáveis. A verdade é que todos nós possuímos crenças, ideias feitas, costumes, ou simples clichés que nos são transmitidos ao longo da nossa aprendizagem enquanto crenças. Ainda que muitas vezes afirmemos que não somos preconceituosos, não é verdade, pois todos nós, como disse, possuímos ideias feitas que nos perseguem o resto da vida, passando de geração em geração, de cultura em cultura. (Alves, Joana Pimenta 2006)
Discriminamos, pomos de parte ou simplesmente ignorarmos tudo o que seja diferente do padrão normal, da nossa regra, da nossa sociedade. Fazemos isto
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inconscientemente, muitas vezes, mas fazemos. O mundo é composto de mudanças profundas e de diversidades incríveis, que devem ser apreciadas e não criticadas.
Falo em discriminação no trabalho porque foram muitos os livros onde investiguei e que apontavam este ponto como fundamental. É inacreditável que numa sociedade como a nossa ainda haja comportamentos xenófobos e racistas ao ponto de pôr de parte muitos dos imigrantes. Mesmo a palavra minoria parece ter entrado em descrédito e ser sinónimo de desonra.
A discriminação racial é proibida em Portugal, sendo que os portugueses não mais são encarados como racista.
“ Contudo, as mulheres brasileiras parecem ter‐se tornado as principais vítimas dos estereótipos da sociedade portuguesa, tendo em conta a imagem do(a) Brasileiro(a), sendo frequentemente vistas como exóticas e fáceis quando não associadas à prostituição.” (Malheiros, 2007).
4.1 – As entidades �
São várias as entidades que prestam auxílio aos imigrantes que escolheram este país como seu destino. Entre elas podemos destacar as seguintes:
* Alto‐Comissário para a Imigração e o Diálogo Intercultural;
* Associação de Amizade de Países de leste;
* Associação de apoio Social à Imigração para as Comunidades Sul Americanas e Africanas‐AACILUS;
* Associação mais Brasil;
* Associação Juvenil Luso Africana Ponto nos IS
* Associação de Guineenses do Porto;
* Centro de Emprego Porto Ocidental;
* Centro Nacional de Apoio ao Imigrante;
* Organização Internacional das Migrações‐OIM;
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* Serviços de Estrangeiros e Fronteiras.
5 – Ficha de leitura
O tema que escolhi foi “A Europa e os emigrantes no século XXI, onde se encontrava como opção para a realização da ficha de leitura o livro de Maria Manuela Ferreira Mendes, intitulado de “Imigração, Identidades e Discriminação”. Dentro deste tinha como objetivo a leitura do capítulo 2 – Representação e opiniões sociais da maioria sobre os “imigrantes de leste”. O livro tem como editora a Imprensa de Ciências Sociais (ICS) em Lisboa, ocorrendo a sua primeira edição em Outubro de 2010.
A autora é licenciada e mestre em sociologia, é docente da faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa. É também investigadora no CIES, ISCTE‐IUL desde 2008, desenvolvendo trabalhos relacionados com etnias, imigração ou exclusão social. Tem várias publicações editadas. Na atualidade participa em estudos e coordena vários projetos.
Requisitei este livro na Biblioteca da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, possuindo a cota de “314 MEN”.
O livro tem 415 páginas que nos falam sobre os Imigrantes Russos e Ucranianos na Área Metropolitana de Lisboa. Podemos considerar como suas palavras‐chave a
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Imigração Russa/ Ucraniana, Discriminação em Imigrantes de Leste, Identidades ou Estereótipos com imigrantes de leste. Apesar de não ter lido o livro na íntegra demorei cerca de dois dias a ler o capítulo para a formulação do trabalho e ainda alguns excertos do resto dos capítulos.
A área científica do livro é a sociologia, dividindo‐se em várias subáreas como a discriminação, etnias ou imigração.
5.1 –Resumo
Nesta publicação podemos encontrar uma análise e um estudo centrado nos imigrantes de “leste”, onde podemos constatar todas as ideias feitas que giram em volta deste. No capítulo dois é possível perceber as representações que a maioria possui sobre estes imigrantes. Fala‐se também da discriminação ou racismo por parte da maioria contra estas pequenas minorias que geralmente se veem inseridas em contexto de conflitualidade. Também os Media são muitas vezes causadores de novos estereótipos ou novas ideias erróneas sobre estes Imigrantes de leste. É um livro que nos leva a perceber a forma como quem é imigrante vê a nossa conduta perante ele e tudo aquilo que pensa sobre a maioria, bem como o contrário, ou seja a forma como a maioria vê os estrangeiros que escolhem o nosso país para trabalhar.
5.2 –Estrutura
A estrutura do livro é composta por seis capítulos que dizem respeito a vários subtemas, tendo estes a seguinte denominação:
Capítulo 1 – A discriminação e o racismo em questão;
Capítulo 2‐ Representações e opiniões sociais da maioria sobre os “imigrantes de leste”;
Capítulo 3‐ construindo um retrato sociográfico de imigrantes russos e ucranianos;
Capítulo 4‐ As identidades plurais dos imigrantes;
Capítulo 5‐ Expressões e experiências de discriminação;
Capítulo 6‐ O quadro de interação maioria‐imigrantes;
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Para além de estar dividido por capítulos, este livro possui um índice de siglas e abreviaturas, agradecimentos, prefácio de Jorge Malheiros e a introdução. É composto ainda por uma conclusão, bibliografia e índice remissivo.
5.3 –Desenvolvimento
Tal como nos é dito no livro, Portugal é cada vez mais um país global, onde várias culturas se juntam e convivem. Muitas vezes, esta união não é pacífica, aparecendo frequentemente os conflitos entre culturas. Somos um país onde a diversidade se unifica e se propaga, havendo troca de ideias e clichés sobre dadas etnias, religiões, culturas, padrões ou modos de vida. Muitas vezes, a sociedade é levada a gerir‐se por ideias criadas que não passam de discriminações irracionais que fazemos sem intenção ou propositadamente.
É‐nos intrínseco e natural seguir as ideias que nos são transmitidas ao longo da nossa aprendizagem enquanto pessoas. A sociedade incute em nós normas e ideias que seguimos mesmo sem notar.
O que se pretende nesta publicação é dar voz aos imigrantes de leste que veem no nosso país uma oportunidade de melhorar as suas vidas e recomeçar uma nova etapa. Estes imigrantes, a autora denomina‐os como imigrantes de Leste, mas neles encontram‐se os moldavos, russos, ucranianos, bielorrussos, casaquis, imigrantes oriundos de alguns países da Europa central e de leste em contexto nacional.
Hoje dizemos ser um país de fácil integração, sendo poucos os que se assumem racistas. Porém, é contraditório, uma vez que pensamos não o ser mas nos atos e na altura de dar o mérito a outras etnias temos tendência a não conferir. (Garcia apud Mendes 2010).
Este facto torna‐se mais visível em épocas de crise onde os estrangeiros assumem uma conotação negativa de concorrência perante a maioria.
Os imigrantes de leste são muitas vezes designados pelos portugueses como discretos, indivíduos que respeitam os valores da sociedade dominante e que facilmente aprendem a nossa língua. A autora chama‐nos a atenção para o facto de estes imigrantes serem desprovidos de privilégios que outros imigrantes possuem (como é o de imigrantes de países com que Portugal possui maiores ligações culturais, históricas, sociais, linguísticas ou politicas e diplomáticas).
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Muitos foram os preconceitos criados em torno dos emigrantes de leste, exemplo deste são “as máfias” criminosas de leste ou a prostituição do sexo feminino, criando uma ideia de ameaça simbólica mas muitas vezes realista.
Os emigrantes russos e ucranianos são “ (…) populações que indiciam situações supostamente paradoxais, enfatizando não só aspectos1 de oposição e de diferenciação (de contrates), como aspectos de similaridade (de aproximação)2”. (Mendes, 2010, p. 117).
Um facto curioso que a autora nos refere é a importância dos meios de comunicação na luta contra o racismo ou na produção de mais discriminação; tal é notório no excerto seguinte “ (…) não se limitam a registar e a descrever passivamente e acriticamente os factos noticiáveis, antes os reconstruindo com base em fontes.” (Mendes, 2010, p. 120).
A opinião pública tem um peso fundamental nas notícias deixando passar também alguns preconceitos existentes na nossa sociedade. Os “Media” são, sem dúvida, uma forma de transmissão de ideias já feitas sobre as minorias, somos constantemente “invadidos” por nomas idealizadas sobre todo o tipo de ideias pré definidas.
Imigrante e criminalidade estão muitas vezes associadas, sendo muitas vezes esta ideia suscitada pelos meios de comunicação. Porém existe a necessidade de criar reservas para analisar se existe ou não.
A autora afirma ser verdade o aumento gradual de reclusos estrangeiros. Porém, isso pode dever‐se ao facto de o nosso país não preceder muitas vezes a legalização de imigrantes que participam em crimes ou de crimes organizados internacionalmente.
Foi durante os anos 80 que Portugal assistiu ao surto do maior número de imigrantes legalizados, o que já não se verificou na década se seguinte. Mas foi após a década de 80 que houve maior diversidade de imigrantes vindos de vários pontos do mundo para Portugal. Foi apenas no século XXI que a presença de imigrantes de leste se tornou notória.
Podemos dizer que são muitos os valores sociais e políticos em que se debate a defesa da igualdade ou, pelo contrário, valores conservadores que defendem a
1 Todo o meu texto se encontra de acordo com o novo acordo ortográfico, porém a citar a autora transcrevi na íntegra. 2 Os parênteses são da autora citada.
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autoridade, ordem e segurança. Esses imigrantes são muitas as vitimas de racismo, preconceito ou xenofobia, quer no dia‐a‐dia quer no mercado de trabalho. São muitas vezes possuidores dos piores trabalhos, os mais mal pagos, com os piores contratos ou sem direito a empréstimos bancários. Sofrem muitas vezes de crimes como a injúria ou difamação. A autora refere ainda neste capítulo que a taxa de analfabetismo é bastante elevada em muitos dos imigrantes.
5.4 – Pontos fracos e fortes do documento
Na minha opinião, é um livro bastante bem estruturado, usando bastantes recursos a fim de facilitar a compreensão. Uma linguagem bastante acessível transmitindo‐nos a ideia que quer passar. Sem tirar partido, a autora analisa a discriminação e a vivência dos imigrantes de leste no nosso país. Penso que para além destes pontos fortes possui ainda um espaço para siglas e abreviaturas que facilita o leitor. Talvez o seu ponto fraco seja o facto de a autora retomar várias vezes o mesmo assunto o que a leva a tornar‐se repetitiva em alguns assuntos.
5.5 –Conclusão
São várias as conclusões que retiro neste pequeno capítulo, entre elas o facto de nós possuirmos a imagem de que não somos racistas ou que não discriminamos ninguém. Porém, todos possuímos ideias que nos foram transmitidas e que nos levam inconscientemente a discriminar. Somos um povo habituado a receber, mas quando se trata de imigrantes criamos à sua volta a ideia de que não tem de ser respeitados ou que tem de ser sujeitados a tudo. Portugal é também um país de emigrantes, muitas vezes se nos recordássemos disso não seriamos tão discriminatórios.
5.6 –Autores citados
Foram vários os autores citados ao longo do meu capítulo e vários os estudos relacionados com o tema entre eles encontra‐se Weviorka, Vala, Garcia, Carrega, Jouet, Pasquier, Corquiell, Eton ou Dijk.3
3 Todos estes autores encontravam‐se no capítulo que me competia ler. Pesar de eu apenas ter citado um dos autores acima referidos, a autoras cita‐os várias vezes.
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5.7 –Referências Histórico-culturais
Os finais do século XX é muitas vezes referenciado pela autora como o ponto de partida para recebermos um número significativo de imigrantes vindo de leste. A situação portuguesa da altura é tida em conta como um período alegre para Portugal, bem como a transição para o século XXI, onde Portugal se destacou a nível nacional em organizações como o campeonato europeu de futebol de 2004.
Recursos de estilo e linguagem:
A autora usa uma linguagem bastante acessível e de fácil compreensão, a sua linguagem não é científica e quando utiliza algum termo mais invulgar esclarece através de notas de rodapé ou no início do livro.
Conceitos :
São vários os conceitos que podemos detetar ao longo deste livro. Desde já a imigração como um fenómeno relativamente recente no nosso país por parte de imigrantes de leste. A exclusão social vivenciada por imigrantes, as várias etnias existentes ou o papel do Media na propagação de preconceitos.
6 – Avaliação da página da internet
A página de internet que escolhi é do Alto comissariados para a imigração e diálogo
intercultural abreviadamente designado por ACIDI, é um instituto público integrado na
administração indireta do Estado, http://www.acidi.gov.pt/. Possui informação com o
objetivo de informar todos os imigrantes das linhas de apoio existentes e fornece toda a
ajuda aos mesmos, sendo o seu público bastante especifico, porém bastante vasto.
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A sua língua original é a portuguesa, sendo também possível ser lida em inglês. A
predominância da cor divide‐se entre o branco e o azul‐escuro, sendo um site bastante
apelativo e interessante.
À primeira vista, esta página parecia‐me bastante acessível e bem elaborada.
Contudo encontrei vários erros identificados 15 erros e 335 avisos, ou seja, possui erros que
aparentemente não eram visíveis. Entre os erros encontram‐se na propriedade 1 a não
identificação do principal idioma utilizado nos documentos pois este deve ser específico na
expressão HTML; outros erros na propriedade 2 deparam‐se com a utilização do elemento
“label” juntamente com o atributo “id” para associar os rótulos aos respetivos controles dos
formulários. Na mesma propriedade encontramos a incorreção de “sempre que existe uma
linguagem de marcação apropriada, utilizar marcações em vez de imagens para transmitir
informações.”
Na propriedade 3 encontramos apenas alguns avisos, entre eles encontram‐se o
mais frequente é a falta de identificar claramente o destino de cada hiperligação, botão ou
elemento que submeta uma ação.
A autoria do site é bastante clara como podemos comprovar no início da minha
análise, sendo este uma instituição abordado a temática das migrações humanas e todas as
suas ajudas. A única publicidade existente é das moradas e telefones das suas próprias
instituições, o que só ajuda a leitura de quem vai a este site.
7 – Descrição detalhada da pesquisa
Durante o trabalho pesquisei várias vezes o tema em livros relacionados com esta
temática, bem como em jornais que, no dias de hoje, muito falam sobre as migrações.
Para além disto pesquisei na internet usando as palavras chave “migrações”,
“imigrações para Portugal”, “emigrações Portuguesas” entre outras.
Foi um trabalho extenso e demoroso, exigindo bastante tempo e dedicação. segui o
planeamento de acordo com o estipulado pelo professor da cadeira. O primeiro passo foi a
escolha do tema, escolhi de aquele que mais me chamou a atenção. Fiz várias pesquisas
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antes de iniciar o trabalho. O segundo passo foi a realização da ficha de leitura, onde realizei
a leitura e desenvolvi a ficha de leitura.
A parte do trabalho que mais empenho demostrei foi o estado das artes, foi
necessário uma pesquisa bastante longa para a realização deste ponto. Contudo foi neste
ponto que aprofundei os meus conhecimentos, passando de um saber genérico para um
saber mais específico e académico.
A última etapa do trabalho foi a realização da parte final, ou seja, onde concluí os
mesmos conhecimentos. Neste ponto tive também de realizar a avaliação de uma página da
internet.
Foram muitos os sítios da internet onde fui retirar informação, entre eles destaco
sites como o pordata ou o INE.
8 – Conclusão A questão da Europa e as suas migrações durante o século XXI é algo de
extrema complexidade atualidade premente. Estes dois fenómenos são também de uma extrema importância para a compreendermos a organização da sociedade.
Com este trabalho, fiquei a perceber vários pontos de vista, não só dos que chegam ao nosso país como daqueles que partem de Portugal. Vivemos períodos de instabilidade difíceis em Portugal, onde a busca por um emprego se torna o imperativo. Porém a falta de emprego é uma realidade que afeta não só novos licenciados como adultos. Todos procuram um emprego e quando a situação se torna complicada de suportar estes emigram, partindo em busca de algo novo, talvez noutras condições, porém com um salário.
É uma realidade deste século que todos nós assistimos a toda a hora. Portugueses sem esperança num Portugal renascido partem à procura de um país que os acolha e adote, sem receios dos trabalhos ou condições que vão ter de enfrentar. Partem, como em outros tempos, para a Europa ou para um outro continente.
Do outro lado temos os que chegam, que veem em Portugal aquilo que os emigrantes não veem, um futuro. É neste país plantado à beira‐mar que se reveem e
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que querem refazer as suas vidas. É os dois lados da moeda que se encontra, duas perspetivas que se opõem mas que têm algo em comum.
Com este trabalho, analisei tudo aquilo que pode envolver a integração num novo país ou a força que se necessita para partir do seu próprio país quando o que está em causa é a sobrevivência.
Este trabalho levou tempo e dedicação para ser elaborado sendo um trabalho que foi acima de tudo educativo e que remete para os atuais dias e no fundo para o meu próprio país. Devo confessar que me debrucei mais sobre a emigração, uma vez que é um tema com que simpatizo mais e que me deu mais curiosidade.
Muito faltou para que este trabalho falasse de tudo o que gira em torno destas temáticas. Contudo, foi muita a informação que adquiri e que deu algum gosto em procurar.
Todos os preconceitos que giram em torno da imigração são também causas muito importantes a serem combatidas. É necessário terminar com a discriminação e com todo o tipo de desrespeito perante os imigrantes. É necessário relembrar que os emigrantes portugueses são, num outro país, imigrantes.
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9 – Referências Bibliográficas
Vitorino, A. (2004). Uma Política comum de imigração. In A. C. (ACIME), I congresso‐ Imigração em Portugal ‐ diversidade‐cidadania‐integração (pp. 32‐38). lisboa: ACIME.
Alves, J. P. (2006). A Imigração do Leste da Europa Para Portugal. Lisboa.
Baganha, M. I., Ferrão, J., Malheiros, J., & (org). (2002). Os movimentos Migratórios Externos e a sua Incidência no Mercado de Trabalho em Portugal. lisboa : Observatorio do emprego e Formção Profissional.
f, M. M.
Malheiro, J. (2007). Os Brasileiros em Portugal‐ a síntese do que sabemos. In o. J. Malheiro, Imigração Brasileira em Portugal (pp. 11‐38). Lisboa: Alto comissáriado para a Imigração e Diálogo Intercular.
Mendes, M. M. (2010). Imigração, Identidade e Discriminação . Lisboa: ICS.
Peixoto, J. (1998). As migrações dos Quadros Altamente Qualificados em Portugal . lisboa: Instituto Superior Da Economia e Gestão.
Rocha‐Trindade, M. (2004). A realidade da imigração em Portugal. In A. C. Étnicas, I congresso‐ Imigração em Portugal (pp. 172‐185). Lisboa: ACIME.
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Anexo I – texto lido
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Anexo II- página da internet