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SEMINÁRIO CONJUNTO SOBRE PESQUISA E INOVAÇÃO ENTRE A EUROPA E O ESTADO DO CEARÁ Energias Renováveis As experiências dos Estados Membros da UE

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SEMINÁRIO CONJUNTO SOBRE PESQUISA E INOVAÇÃO ENTRE A EUROPA E O ESTADO DO CEARÁ

Energias RenováveisAs experiências dos Estados

Membros da UE

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O relacionamento EU-Brasil

O Brasil foi um dos primeiros países com os quais a UE estabeleceu relações diplomáticas, iniciando esta relação em 1960 com a troca de missões diplomáticas formais.

A relação atual é regida pelo Acordo-Quadro de Cooperação CE-Brasil (1992), a Acordo-Quadro de Cooperação UE-Mercosul (1995) e o Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica (2004).

A UE e o Brasil também são parceiros estratégicos desde 2007, quando a UE reconheceu o Brasil como um dos seus principais interlocutores mundiais através da criação formal da Parceria Estratégica UE-Brasil.

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Cooperação no domínio da Energia

O Acordo Quadro de Cooperação estabeleceu, no seu artigo 14º, as bases da relação bilateral neste domínio:

“As partes contratantes reconhecem a importância do sector da energia para o desenvolvimento económico e social e mostram-se dispostas a aprofundar a cooperação no que se refere à economia e à utilização racional da energia, bem como ao planeamento energético. Os aspetos relacionados com o meio-ambiente serão tomados em consideração.”

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Cooperação no domínio da Energia

Em julho de 2007, durante a Presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, realizou-se em Lisboa a primeira cimeira UE-Brasil, onde a cooperação na área de energia saiu reforçada.

§11 da Declaração Conjunta estabelece, no quadro da Parceria Estratégica UE-Brasil:

• Cooperação para garantir a produção, uso e desenvolvimento sustentável de todas as formas de energia, incluindo biofuels;

• Promoção de fontes de energias renováveis e tecnologias de baixo carbono; e

• Incremento da eficiência energética e da quota de energias renováveis no energy mix global.

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Cooperação no domínio da EnergiaEm dezembro de 2008, na segunda cimeira bilateral, foi adotado o Plano de Ação Conjunto, no quadro da Parceria Estratégica. Este Plano criou o Diálogo Político de Alto Nível sobre Energia (Energy Policy Dialogue), como ferramenta de reforço da cooperação bilateral neste domínio.

Principais temas:

• Biocombustíveis;• Energias renováveis;• Eficiência energética;• Segurança de atividades de infraestrutura de óleo e gás em alto mar (offshore);• Organização de mercado para gás e eletricidade;• Promoção de acesso em energia e o impacto ambiental de obras de infraestrutura em energia.

Em 2011 um novo Plano de Ação Conjunta plurianual foi acordado para o período 2012-2014, com o objetivo de reforçar ainda mais e estruturar a cooperação bilateral. Hoje, os diálogos bilaterais de alto nível estão em curso em mais de 20 diferentes áreas de interesse comum, sendo a Energia um dos mais relevantes.

Este diálogo setorial visa sobretudo o trabalho conjunto nesta área central e estratégica, onde União Europeia e Brasil podem encontrar complementaridades e sinergias.

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Edital Conjunto UE-Brasilem Biocombustíveis

Em 2009 foi publicado o primeiro edital conjunto em biocombustíveis entre a UE e o Brasil.

As propostas foram focadas na área de energia para desenvolvimento de novas tecnologias para o uso de biocombustíveis de segunda geração e que apresentassem melhorias e avanços tecnológicos em relação às matérias primas oriundas da biomassa, às técnicas de conversão, à integração de processos e à sustentabilidade.

Foram escolhidos 3 projetos brasileiros e 3 europeus, somando o valor de € 4,5 milhões para cada lado.

Este ano, a UE e o Brasil estão negociando o segundo edital conjunto. O orçamento ainda esta sendo negociado, mas a expectativa será alcançar um compromisso no valor de € 10 milhões de cada lado.

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Compromissos da U.E. Energias Renováveis na União Europeia – 2010 e 2015

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Compromissos da U.E.

Energias Renováveis na União Europeia – 2020

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Matriz Energética do BrasilOferta energia elétrica (por fonte) - 2010

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Matriz Energética do BrasilOferta energia elétrica (por fonte) - 2012

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Matriz Energética do Brasil

O Brasil apresenta uma matriz de geração elétrica de origem predominantemente renovável, sendo que a geração hidráulica responde por 70,1% da oferta interna.

Somando as importações, que essencialmente também são de origem renovável, pode-se afirmar que 85% da eletricidade no Brasil é originada de fontes renováveis.

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Complementaridades e SinergiasApesar da elevada percentagem de uso de energias renováveis no Brasil, verifica-se uma concentração elevada de capacidade de produção de energia hidráulica (76% em 2012). O uso de outras fontes renováveis é bastante inferior.

“A elevada dependência da energia hidráulica […] apresenta um forte componente aleatório: a ocorrência de chuvas nas bacias que abastecem os reservatórios. Atualmente, nas 10 maiores usinas hidrelétricas em operação no Brasil, com exceção de Itaipu e Ilha Solteira, todas as demais têm níveis de reservatório baixos. […] A economia brasileira não pode crescer dependendo fortemente da aleatoriedade das chuvas. O consumo de energia per capita no País ainda é muito pequeno, sendo imprescindível que dobre no curto prazo para promover o desenvolvimento sustentável. Para que isso ocorra, precisamos que todas as formas de energia no País cresçam, mesmo levando em conta seus aspectos positivos e negativos.”in O Problema Energético do Brasil, Gauss M. Cordeiro e Mariz Menezes, Janeiro de 2013

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Complementaridades e SinergiasPossíveis soluções a curto-médio prazo:

Ampliar o uso de fontes renováveis alternativas como forma de complementar o sistema hidráulico existente;

Aumentar a eficiência do uso da energia principalmente reduzindo as perdas implementando tecnologias inovadoras e investindo na micro-geração de energia através de fontes alternativas (por exemplo, solar) para incorporar na matriz energética.

Na União Europeia, apesar da percentagem de uso de energias renováveis ser menor do que no Brasil, existe uma aposta na diversidade das fontes, na eficiência das redes e na redução dos desperdícios.

Neste contexto, a União Europeia apresenta-se como um parceiro valioso no desenvolvimento de uma matriz energética brasileira mais diversificada e eficiente, podendo contribuir com uma multiplicidade de soluções inovadoras para implementação no mercado brasileiro. Ainda, e devido aos investimentos em smart grids, a U.E. assume-se como um dos principais atores mundiais na modernização das redes de distribuição de energia elétrica.

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Complementaridades e Sinergias

Energia eólicaTop 10 U.E. (Cap. Inst. MW)

1. Alemanha2. Espanha3. França4. Itália5. Reino Unido6. Portugal7. Dinamarca8. Suécia9. Países Baixos10. Irlanda

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Complementaridades e Sinergias

Energia solarTop 10 U.E. (MW/per capita)1. Alemanha2. Itália3. Bélgica4. Rep. Checa5. Grécia6. Bulgária7. Espanha8. Eslovénia9. Eslováquia10. Dinamarca

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Complementaridades e SinergiasEnergia dos oceanos (ondas e marés)

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Complementaridades e SinergiasBiomassa

Em 2007, o Brasil era o 3º líder mundial no uso de biomassa para a produção de energia. Cinco anos depois, em 2013, Brasil foi o país que mais utilizou biomassa na produção de energia (16% do uso mundial no setor). Estimativas apontam que em 2030, o Brasil será um dos exportadores principais para o mercado europeu.

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Complementaridades e SinergiasBiocombustíveis

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Presença europeia no mercado brasileiroElecnor – principal acionista da VENTOS DO SUL (91%), através da subsidiária Enerfin Enervento. Possui o Parque de Osório (Rio Grande do Sul), formado por três unidades: Sangradouro, Osório e Índios, com 75 aerogeradores, num total de 150 MW. É o maior parque eólico da América Latina. Foram investidos R$670Milhões (cerca de €290Milhões), cofinanciados pelo BNDES (69%, parte deste em consórcio com ABN Amro, Banco do Brasil, Banrisul, BRDE, Caixa RS e Banco Santander) e pelo Grupo Elecnor.

Gamesa – Em 2011, abriu uma fábrica de aerogeradores na Bahia (Camaçari), num investimento de R$50Milhões (cerca de €15,6Milhões). Uma das primeiras fábricas do género no Brasil, tem capacidade para produzir 150 unidades/ano, capazes de gerar 300MW.

Acciona – forte presença na Bahia, através da sua filial Acciona Wind Power. Possui uma fábrica de peças para produção de turbinas eólicas e pretende abrir este ano uma unidade de montagem de turbinas. Pretende ainda abrir uma segunda fábrica de montagem, com capacidade de produzir 100 unidades/ano do modelo tecnologicamente mais avançado da companhia, o AW3000. Estas turbinas já foram aplicadas num projeto de 120MW no Rio Grande do Sul (Complexo Eólico Atlântica) e prevê produzir mas 210MW na nova fábrica para dois projetos com a Voltalia, no Rio Grande do Norte.

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Presença europeia no mercado brasileiroEDP Brasil – A Usina Termelétrica Energia Pecém, criada através de parceria entre EDP e ENEVA, fica situada no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), em São Gonçalo do Amarante (CE). O empreendimento tem capacidade total de 720 MW e gerou um total de cinco mil empregos diretos e 11 mil postos de trabalhos indiretos criados para o desenvolvimento de novas tecnologias e negócios para a região. O investimento total foi de R$ 3 bilhões, tendo R$ 1,4 bilhão sido financiados pelo BNDES e R$ 566Milhões pelo BID.

Martifer Solar - Em 2012, a Martifer Solar assinou um contracto EPC com a General Motors Brasil para a construção de uma instalação fotovoltaica de 300 kW numa fábrica do grupo norte-americano em Joinville, no estado de Santa Catarina, no sul do Brasil. Este primeiro projeto da Martifer Solar no Brasil, será realizada ao abrigo da certificação LEED (Líder em Energia e Design Ambiental). Os módulos de 235 W da MPrime (marca de distribuição da Martifer Solar) serão instalados na cobertura da fábrica da GM, produzindo energia suficiente para abastecer o equivalente ao consumo de 285 casas, evitando a emissão na atmosfera de mais de 21 toneladas de CO2 por ano.

MPG Shipyard - Em 2010, foi anunciado um investimento de R$ 255Milhões para erguer em Suape-PE uma unidade produtora de módulos offshore, equipamentos para navios e projetos eólicos. O empreendimento será instalado numa área de 33,5 hectares. Os investimentos são de R$ 252 milhões. O estaleiro da MPG irá gerar 1,2 mil empregos diretos com a expectativa de outros seis mil indiretos.

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Presença europeia no mercado brasileiro

Academia da Finlândia – Em maio de 2008, a Academia da Finlândia e o CNPq assinaram um acordo de cooperação e em dezembro desse ano, foi lançada a primeira chamada conjunta para projetos de pesquisa no âmbito da energia sustentável, enquadrada pelo programa SusEn da Academia da Finlândia. As áreas temáticas foram a energia a partir de sistemas sustentáveis de biomassa terrestre, eficiencia energética na produção de polpa e pasta de papel e produção de biomassa a partir de biorefinarias. Foram patrocinados 4 projetos, cada um de 3 anos de duração, tendo a Academia da Finlândia contribuído com € 2Milhões.

No Outono de 2012, foi lançado a segunda chamada conjunta de projetos. Desta feita, os temas selecionados foram bioenergia e biomassa, energias solar, sistemas de energia, tecnologia marinha, energia hidráulica, energia eólica, nanotecnologia (materiais para aplicação em energia e combustíveis) e armazenamento de energia. Foram selecionados 8 projetos de 4 anos cada, com financiamento da Academia da Finlândia de € 3,3 Milhões.

http://www.aka.fi/en-GB/A/Funding-and-guidance/Funding/International-coopearion/South-America/Brazil/

VTT Brasil Ltda. - A VTT Brasil LTDA oferece seus serviços de pesquisa para as indústrias de papel e celulose, químicas e de energia. Além disso, a VTT está muito comprometida em atuar em colaboração com outras organizações e unidades de pesquisa brasileiras, oferecendo conhecimentos multidisciplinares, infraestrutura de pesquisa e soluções tecnológicas para o processamento de fibras, o processamento biotécnico e a produção de energia. Algumas soluções de bio-refinaria para o mercado brasileiro: – Processamento de madeiras e de fibras;– Processamento biotécnico;– Produção de energia;

Contato no Brasil: Nilson Zaramella BoetaDiretor Geral+55 11 4064 9913

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Presença europeia no mercado brasileiro

Nobre, Rede de Excelência em Energias Renováveis e Biomassa – coordenada por universidades brasileiras e finlandesas (ÅA e USP), envolvendo atores principais de ambos países, a rede serve de base para projetos, programas educacionais, intercâmbio e mobilidade académica, novas oportunidades de negócio, joint-ventures, conferencias e seminários. As Universidades atuam como parceiros centrais na disseminação das iniciativas e as empresas públicas e privadas agem como um BIG (Business, Industry and Government Club).As atividades são desenvolvidas por 4 Grupos de Trabalho:GT 1 - Biomassa e Materiais (UH e USP);GT 2 – Biomassa e Químicos (VTT e UNICAMP);GT 3 – Biomassa e Energias Renováveis, incluindo solar (Aalto e UFRJ);GT4 – Educação (UO e UFRN).

http://www.nobrefibr.org/index.php?r=site/index

Cooperação entre Países Baixos e Brasil – institutos de pesquisa holandeses (Universidades e similares) estão envolvidos na cooperação técnica e científica com o Brasil, baseada em Memorandos de Entendimento, em áreas prioritárias como as energias renováveis (solar, bionergia e biocombustíveis, eficiência energética (smart grids e smart cities), a gestão de resíduos sólidos (80% reutilizados e 16% transformados em energia) e logística (i.a. transporte fluvial)

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Presença europeia no mercado brasileiro

Siemens e Bosch atuam no Brasil tanto no mercado eólico, como também no mercado de fotovoltaico e energia solar.

Voith Hydro constrói turbinas para a hidroelétrica (Ex.: Itaipu).

Wobben Windpower é um dos pioneiros no mercado brasileiro da energia eólica. Ela é responsável pela construção de aprox. 40 parques eólicos com uma capacidade total de mais 1 GW.

No Nordeste, a empresa Gehrlinger Solar produz energia solar em conjunto com a empresa brasileira Ecoluz Participações. A empresa Sowitec pretende investir em Pernambuco em um projeto de energia solar, assim como a empresa PZM GmbH.

A promoção de energia fotovoltaica também é um objetivo importante da cooperação alemã-brasileira para um desenvolvimento sustentável. No âmbito do programa “Solar-Copa 2014“, foram realizados investimentos em tetos fotovoltaicos de alguns dos estádios da copa. Nas áreas de biogás e biomassa, são principalmente empresas alemãs de pequeno e médio porte que atuam neste ramo. Ex.: PPP entre Berlin Wasser e Copasa-MG

Pode-se notar cada vez mais um crescente interesse no mercado brasileiro de energias renováveis por parte das empresas alemãs. A região do Nordeste tem claramente a preferência para a energia eólica. No Sul do Brasil, são as pequenas e médias empresas alemãs que se estabeleceram para atuar na mercado de biogás e biomassa.

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Presença europeia no mercado brasileiroVestas – Um dos maiores produtores de turbinas do mundo. Produção de naceles eólicas em Fortaleza, no Ceará, com aproximadamente 800MW de capacidade total. A unidade contempla ainda uma área de serviços de operação e manutenção e um centro de formação.

LM Wind Power – Fábrica de pás eólicas no Brasil, localizada em Suape, Pernambuco. Fruto de um investimento de R$ 100 milhões, será responsável pela produção de mais de mil unidades por ano. É resultado da joint venture com a brasileira Eólice.

Serviços de Engenharia – Diversas empresas dinamarquesas operam no momento fornecendo serviços de engenharia, como instalação, operação e manutenção de parques eólicos, revestimento especial para moinhos, entre outros. Algumas delas são a Total Wind, a K2 Management e a Hempel.

Alguns exemplos de empresas dinamarquesas que atuam em outros setores de renováveis: Novozymes produzindo enzimas para 2G bioetanol; Danfoss e AVK produzindo válvulas; Haarslev voltada para tecnologias de secagem de lodo, Grundfos focada em soluções de bombeamento e Haldor Topsoe que produz catalisadores.

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Presença europeia no mercado brasileiro

Cluster TWEED (Technology of Wallonia Energy, Environment and sustainable Development)- integra mais de 100 PME na área de energias renováveis, explorando fontes de energia renováveis, a aplicação de processos duráveis para redução de usa de energia, eficiência energética e redução de GEE’s (gás de efeito de estufa), desenvolvendo produtos tendo o mesmo efeito.

Cluster GREENWIN – composto por universidades, empresas e centros de pesquisa (125 membros, 90 empresas, das quais 60 PME e 23 instituições de P&D), desenvolve projetos de pesquisa, capacitação e plataforma tecnológica em 3 eixos:

- Química verde: armazenamento de energia, biomassa;- Construção Sustentável: edifícios de baixo custo e uso sustentável de energia;- Tecnologias ambientais: tratamento e exploração de resíduos e afluentes e CO2. Ex: Gazton – uso de CO2 como fonte de energia

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Presença europeia no mercado brasileiro

INES e CEA - Em 2013, financiamento de estudos (FASEP) para a implantação no Brasil de uma unidade de fabricação de módulos e painéis fotovoltáicos. Participação do Instituto nacional francês da Energia solar (INES) do CEA (Centro de energia atômica) e de outras empresas francesas de ponta neste setor.

Alstom Power - primeiro fornecedor de turbinas para parques eólicos no Brasil. Turbinas fabricadas em Camaçari, na Bahia.

GdF-Suez – primeiro produtor independente de eletricidade no Brasil e operador de várias centrais hidroeléctricas e parques eólicos.

Mais informações: Serviço econômico regional francês em Brasília [email protected]

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MUITO OBRIGADO!

Gonçalo MottaConselheiro C&T da Embaixada de Portugal em Brasí[email protected]

Delegação da União Europeia em Brasíliahttp://www.eeas.europa.eu/delegations/brazil/index_pt.htm