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A ENGENHARIA MECÂNICA NOS DESPORTOS MOTORIZADOS A RAZÃO PARA AS GRANDES VELOCIDADES NA FÓRMULA 1 Ana Rita Ribeiro| António Ferreira | Carolina Costa| Francisco Coutinho | Guilherme Mendes | Teresa Ribas EQUIPA 1M08_01 Supervisor: José Ferreira Duarte Monitor: Marta Couto 1

A ENGENHARIA MECÂNICA NOS DESPORTOS MOTORIZADOSprojfeup/submit_18_19/uploads/... · 2018. 11. 18. · A ENGENHARIA MECÂNICA NOS DESPORTOS MOTORIZADOS A RAZÃO PARA AS GRANDES VELOCIDADES

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  • A ENGENHARIA MECÂNICA NOS DESPORTOS MOTORIZADOSA RAZÃO PARA AS GRANDES VELOCIDADES NA FÓRMULA 1

    Ana Rita Ribeiro| António Ferreira | Carolina Costa| Francisco Coutinho | Guilherme Mendes | Teresa Ribas EQUIPA 1M08_01Supervisor: José Ferreira Duarte Monitor: Marta Couto 1

  • Índice

    2

    1. Introdução

    2. Aerodinâmica

    3. Pneus

    4. Sistema de Travagem

    5. Conclusão

    • Princípios da aerodinâmica• História/evolução da aerodinâmica na Fórmula 1

    • Evolução dos pneus• Dureza dos pneus

    • História/evolução do sistema de travagem• Tipo de sistema de travagem

  • 1. INTRODUÇÃOA EVOLUÇÃO DO CARRO NA FORMULA 1

    3

    Abordar os componentes para além do motor que permitem as altas velocidades na Formula1: ■ Aerodinâmica■ Pneus■ Sistema de Travagem

    O objetivo desta apresentação é transmitir, de uma forma nítida e explícita, a importância dos componentes acima referidos, fazendo uma definição de cada componente, seguida de uma breve contextualização histórica e por fim será aprofundada da parte mais técnico-científica.

    Introdução Sistema de TravagemPneusAerodinâmica Conclusão

  • 2. AERODINÂMICA

    4

  • PRINCÍPIOS DA AERODINÂMICA

    ◼ Criar o máximo de downforce maior aderência em curvas

    ◼ Minimizar o arrasto e turbulência em retas maior velocidade do carro

    5

    ◼ Ciência que estuda o movimento do ar e a força que este exerce num corpo sólido nele imerso (fundamental para o deslocamento de qualquer tipo de automóvel)

    Objetivos

    "A aerodinâmica de um carro de Formula 1 é provavelmente a força mais potente que nós geramos com o

    carro e é provavelmente a área mais importante para o desempenho de um carro de Formula 1"

    Introdução Sistema de TravagemPneusAerodinâmica Conclusão

    Aerodinâmica | Princípios da Aerodinâmica

  • 6

    Principais forças que atuam sobre um automóvel quando este se desloca num meio gasoso ◼ Downforce

    ◼ Arrasto

    ◼ Peso

    ◼ Força exercida pelo motor nas rodas motrizes

    Forças Aerodinâmicas Forças não aerodinâmicas

    Características aerodinâmicas do carro

    Resistência oferecida pelo ar face ao movimento do carro

    Força exercida pela terra sobre o automóvel

    Introdução Sistema de TravagemPneusAerodinâmica Conclusão

    Aerodinâmica | Princípios da Aerodinâmica

  • HISTÓRIA/EVOLUÇÃO DA AERODINÂMICA NA F1

    7Introdução Sistema de TravagemPneusAerodinâmica Conclusão

    Aerodinâmica | História/Evolução da Aerodinâmica na F1

  • 8

    ◼ Início dos anos 70- Colin Chapman e o projetista Maurice Philipe equiparam o Lótus 72 com um bico em forma de cunha, “spoilers” de lâminas múltiplas e radiadores nas laterais do carro, encobertos pelos painéis laterais

    ◼ 1968 - Na bélgica, a Ferrari foi a primeira equipa de Fórmula 1 a usar “spoilers”, na pista de Spa-Francorchamps com o Ferrari 312

    Emerson Fittipaldi foi campeão em 1972

    Introdução Sistema de TravagemPneusAerodinâmica Conclusão

    Aerodinâmica | História/Evolução da Aerodinâmica na F1

  • 9

    ◼ 2009 - O engenheiro Ross Brawn criou o difusor duplo, componente aerodinâmico que aumentava o fluxo de ar sob o carro e, portanto, a pressão aerodinâmica (downforce) e a aderência.

    ◼ 1976 - Colin Chapman teve uma nova ideia inovadora. Para isolar o ar que passa sob o carro, criou abas laterais de plástico ou alumínio, que seguiam os movimentos do chassis e mantinham a diferença de pressão.

    Lotus venceu 5 provas do campeonato de 1977

    Proibido pela FIA em 2011

    Introdução Sistema de TravagemPneusAerodinâmica Conclusão

    Aerodinâmica | História/Evolução da Aerodinâmica na F1

  • 3. PNEUS

    10

  • 11Introdução Sistema de TravagemPneusAerodinâmica Conclusão

    Pneus | Constituição

    ◼ Os pneus são constituídos pelo:

    ◼ revestimento de borracha,

    ◼ carcaça,

    ◼ talão,

    ◼ aros do talão

    ◼ flancos

    ◼ Estes podem definir o sucesso ou o fracasso numa corrida

    ◼ A escola dos pneus irá depender:

    ◼ Tipo de pista

    ◼ Condições atmosféricas

    ◼ Vários problemas que podem ocorrer ao longo da corrida

  • EVOLUÇÃO DOS PNEUS

    12Introdução Sistema de TravagemPneusAerodinâmica Conclusão

    Pneus | Evolução dos Pneus

    ◼ Início do Século XX- pneus feitos de madeira com dimensões semelhantes às rodas de uma bicicleta, lisos, fracos e pouco duradouros.

    ◼ Anos 50 - estudos de modo a aumentar o desempenho dos carros, com o intuito de adquirir uma maior aderência e uma maior área de contacto com o piso (nova fase de fabricação dos pneus).

    ◼ Final da década de 60 - Nova mudança na tecnologia dos pneus de corrida ainda altos e estreitos, fabricados com a mesma técnica

    Introdução dos “sliks”

    ◼ Anos seguintes - os engenheiros voltaram-se a focar na aderência do carro a cada pista, especificamente na elasticidade dos pneus face à carga vertical ou lateral

  • 13Introdução Sistema de TravagemPneusAerodinâmica Conclusão

    ◼ Década de 80 - a aerodinâmica duplicou a aderência ao solo

    Nova preocupação no fabrico dos pneus o que levou à criação dos pneus radiais que se distinguem por serem mais flexíveis, facilitando uma melhor tracção e travagem

    Pneus dianteiros e traseiros passam a ter dimensões semelhantes

    ◼ Finais do século XX - a FIA, institui a introdução obrigatória de sulcos nos pneus, de forma a aumentar a segurança dos pilotos, diminuindo a área de contacto com o solo

    Apesar da discordância dos pilotos, esta medida manteve-se em uso até 2009

  • DUREZA DE PNEUS ◼ Hipermacio◼ Ultramacio◼ Supermacio◼ Macio◼ Médio◼ Ice◼ Superduro◼ Intermédios◼ Chuva

    14Introdução Sistema de TravagemPneusAerodinâmica Conclusão

    Pneus | Dureza de Pneus

  • 15

    Intermédio Supermacio Médio

    Introdução Sistema de TravagemPneusAerodinâmica Conclusão

  • 4. SISTEMA DE TRAVAGEM

    16

  • HISTÓRIA/EVOLUÇÃO DO SISTEMA DE TRAVAGEM

    17

    ◼ 1950 - O sistema de travagem mais utilizado na Formula1 era o travão de tambor

    ◼ 1955 - Britânico Tony Brooks conduziu pela primeira vez um Connaught com travões de disco.

    Introdução Sistema de TravagemPneusAerodinâmica Conclusão

    Sistema de Travagem | História/Evolução do Sistema de travagem na Fórmula 1

  • 18

    ◼ Como as velocidades dos carros continuou a aumentar, foi necessário criar novos tipos de discos:

    ◼ Discos perfurados

    ◼ Discos ventilados

    ◼ Discos com ranhuras

    ◼ Discos mistos

    Introdução Sistema de TravagemPneusAerodinâmica Conclusão

    Sistema de Travagem | História/Evolução do Sistema de travagem na Fórmula 1

  • TIPOS DE SISTEMA DE TRAVAGEM

    19

    ◼ Travão de tambor

    ◼ Constituído pelo tambor, calços e cilindros

    ◼ Funcionamento: pressiona-se o pedal que liberta um líquido dos travões através dos cilindros, que se encontram fixos. Estes vão obrigar os calços, que giram juntamente com a roda, a entrar em contacto com o tambor.

    ◼ Vantagem: a manutenção consiste apenas na substituição dos calços

    Introdução Sistema de TravagemPneusAerodinâmica Conclusão

    Sistema de Travagem | Tipos de sistemas de travagem - Travão de Tambor

  • 20

    ◼ Travão de Disco

    ◼ Constituído pelo disco, sendo que este é feito de fibra de carbono, pinça, feitas de alumínio, e as pastilhas do travão, também feitas de fibra de carbono

    ◼ Funcionamento: O disco acompanha o movimento da roda enquanto que a pinça é fixa à suspensão. Deste modo, ao aplicar pressão local, o líquido dos travões vai pressionar as pastilhas contra o disco, fazendo perder velocidade por fricção.

    Introdução Sistema de TravagemPneusAerodinâmica Conclusão

    Sistema de Travagem | Tipos de sistemas de travagem - Travão de Disco

  • 21

    ◼ Vantagens

    ◼ Maior poder de travagem e de arrefecimento do disco

    ◼ É feito de fibra de carbono o que faz com que este tenha maior poder de travagem, leveza e resistência

    Sistema de Travagem | Tipos de sistemas de travagem - Travão de Disco

    ◼ Desvantagens

    ◼ Manutenção muito dispendiosa

    Este sistema de travagem é tão complexo que segundo a empresa norte-americana HITCO (empresa que fornece discos e pastilhas à Renault) são necessários cerca de 4 meses para a produção de cada disco do sistema de travagem utilizado na F1.

    Introdução Sistema de TravagemPneusAerodinâmica Conclusão

  • 5. CONCLUSÃO 22

  • Conclusão

    • Pode-se concluir que tanto a Aerodinâmica, como os Pneus e o Sistema de Travagem estão diretamente ligados ao funcionamento do carro, interferindo assim nas elevadas velocidades atingidas por estes ao longo das corridas.

    • Chegando ao fim desta apresentação é esperado que se tenha percebido que um carro funciona como um todo, sendo necessário todos os componentes para atingir cada objetivo, isto é, neste caso específico, para chegarmos a uma certa velocidade não é apenas o motor que trabalha, mas sim um mecanismo conjunto que funciona com o mesmo fim.

    23Introdução Sistema de TravagemPneusAerodinâmica Conclusão

  • A ENGENHARIA MECÂNICA NOS DESPORTOS MOTORIZADOSA RAZÃO PARA AS GRANDES VELOCIDADES NA FÓRMULA 1

    Ana Rita Ribeiro| António Ferreira | Carolina Costa| Francisco Coutinho | Guilherme Mendes | Teresa Ribas EQUIPA 1M08_01Supervisor: José Ferreira Duarte Monitor: Marta Couto 24

    FimObrigado pela atenção