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ENCHENTES A população em geral já começa a demonstrar preocupação com a chegada das chuvas e as frequentes enchentes que acontecem em certos pontos da região, principalmente nas proximidades dos córregos Ressaca e Sarandi. Descartes indevidos e falta de conscientização são os principais causadores desses problemas. É muito significativa a quantidade de objetos de todos os portes e tipos jogados em córregos e na própria Lagoa da Pampulha. A SUDECAP garante que as obras de alargamento do Córrego Ressaca, finalizadas em agosto, irão resolver o problema na região. Página 12 PRÓXIMA EDIÇÃO A próxima matéria principal do Ouro Preto em Foco será sobre o cuidado dos ESTABELECIMENTOS GASTRONÔMICOS da região com o acondicionamento e preparo dos alimentos. Faremos ainda matérias sobre os preparativos do COMÉRCIO LOCAL para o Natal, o cres- cimento e a concentração das CONCESSIONÁRIAS locais, além da estrutura e opções de lazer dos CLUBES da região da Pampulha. Participe se você tiver alguma identificação ou quiser opinar sobre algum desses e outros assuntos. A escolha certa para a educação do seu filho ANO III - EDIÇÃO 20 OUTUBRO DE 2012 Com a ascensão da mulher no mercado de trabalho e a intensa vida nas metrópoles, os pais colocam os filhos na escola cada vez mais cedo. Esse processo começa quando a mãe precisa voltar a trabalhar ou quando os pais sentem que a estrutura domiciliar não está mais adequada, e nem sempre é possível deixar o menor com a avó ou pagar uma babá. Mas a certeza é que no momento em que a criança estiver mais independente deve socializar para conhecer seus limites, entender as regras da vida e compreender o peso da palavra não. Com esse retrato moderno, as escolas vêm se preparando cada vez mais para o atendimento infantil. Além disso, a ciência evoluiu e fez com que o setor desenvolvesse novas ideias e conceitos bem diferentes da época dos nossos pais e avós. Mas realmente qual a idade adequada para inserir um filho na escola? Qual o tipo de instituição? Qual o perfil do profissional? As dúvidas são muitas. Deve-se ter confiança em uma instituição, saber se esta possui normas rígidas de segurança, ter referências, conhecer a história, avaliar a experiência de outros pais, analisar os profissionais e as pessoas à frente da direção. É importante também levar em consideração o tempo destinado às brincadeiras e o espaço externo. Isso permite que elas possam se divertir com liberdade e autonomia; e que tenham contato com elementos da natureza. É importante oferecer conhecimento, mas o lado humanista é vital. Essas qualidades permitem que a instituição seja uma extensão do lar. As regiões do Ouro Preto e Castelo contam com diversas instituições de ensino e isto faz com que busquem diferenciais para se destacar e merecer a confiança dos pais. Esses, por sua vez, estão atentos a isso, pois escolher uma escola é um momento decisivo e muito importante, principalmente para a criança ou o adolescente. Muitos pensam mais no futuro acadêmico e profissional das crianças na hora de escolher onde irão estudar. Mas esse deve ser considerado apenas como um de muitos critérios a serem observados. É importante lembrar que uma escolha dessa natureza precisa estar ligada aos valores da família e lembrar que a escola será uma das responsáveis na formação da criança, nas oportunidades de exercitar a cidadania e em valores como solidariedade, respeito e ética. Atualmente as instituições de ensino estão mais valorizadas. Isso aconteceu devido à qualidade de ensino, espaço físico e atendimento oferecido por elas. Os pais perceberam que as escolas precisavam ter algo mais a oferecer, que vai além do espaço para brincar e localização. Não basta oferecer uma grande carga de conhecimento, mas também o lado humanista, pois, quando a criança está feliz, isto faz toda a diferença. Leia mais nas páginas 6, 7, 8, 9 e 11 Santa Marcelina Coleguium Santa Marcelina Dona Clara Pequeno Aprendiz Pequeno Aprendiz Dona Clara ARQUIVO COLEGUIUM CID COSTA NETO CID COSTA NETO ARQUIVO SANTA MARCELINA DIVULGAÇÃO

A escolha certa para a educação do seu filhoemfocoturismo.com.br/.../arquivo115_17-27-12ouro_preto_em_foco_20.pdf · A escolha certa para a educação do seu filho ... pois escolher

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ENCHENTES � A população em geral já começa a demonstrar preocupação com a chegada das chuvas e as frequentes enchentes que acontecem em certos pontos da região, principalmente nas proximidades dos córregos Ressaca e Sarandi. Descartes indevidos e falta de conscientização são os principais causadores desses problemas. É muito significativa a quantidade de objetos de todos os portes e tipos jogados em córregos e na própria Lagoa da Pampulha. A SUDECAP garante que as obras de alargamento do Córrego Ressaca, finalizadas em agosto, irão resolver o problema na região. Página 12

PRÓXIMA EDIÇÃO � A próxima matéria principal do Ouro Preto em Foco será sobre o cuidado dos ESTABELECIMENTOS GASTRONÔMICOS da região com o acondicionamento e preparo dos alimentos. Faremos ainda matérias sobre os preparativos do COMÉRCIO LOCAL para o Natal, o cres-cimento e a concentração das CONCESSIONÁRIAS locais, além da estrutura e opções de lazer dos CLUBES da região da Pampulha. Participe se você tiver alguma identificação ou quiser opinar sobre algum desses e outros assuntos.

A escolha certa paraa educação do seu filho

ANO III - EDIÇÃO 20OUTUBRO DE 2012

Com a ascensão da mulher no mercado de trabalho e a intensa vida nas metrópoles, os pais colocam os filhos na escola cada vez mais cedo. Esse processo começa quando a mãe precisa voltar a trabalhar ou quando os pais sentem que a estrutura domiciliar não está mais adequada, e nem sempre é possível deixar o menor com a avó ou pagar uma babá. Mas a certeza é que no momento em que a criança estiver mais independente deve socializar para conhecer seus limites, entender as �regras� da vida e compreender o peso da palavra �não�. Com esse retrato moderno, as escolas vêm se preparando cada vez mais para o atendimento infantil. Além disso, a ciência evoluiu e fez com que o setor desenvolvesse novas ideias e conceitos bem diferentes da época dos nossos pais e avós.

Mas realmente qual a idade adequada para inserir um filho na escola? Qual o tipo de instituição? Qual o perfil do profissional? As dúvidas são muitas. Deve-se ter

confiança em uma instituição, saber se esta possui normas rígidas de segurança, ter referências, conhecer a história, avaliar a experiência de outros pais, analisar os profissionais e as pessoas à frente da direção. É importante também levar em consideração o tempo destinado às brincadeiras e o espaço externo. Isso permite que elas possam se divertir com liberdade e autonomia; e que tenham contato com elementos da natureza. É importante oferecer conhecimento, mas o lado humanista é vital. Essas qualidades permitem que a instituição seja uma extensão do lar.

As regiões do Ouro Preto e Castelo contam com diversas instituições de ensino e isto faz com que busquem diferenciais para se destacar e merecer a confiança dos pais. Esses, por sua vez, estão atentos a isso, pois escolher uma escola é um momento decisivo e muito importante, principalmente para a criança ou o adolescente. Muitos pensam mais no futuro acadêmico e

profissional das crianças na hora de escolher onde irão estudar. Mas esse deve ser considerado apenas como um de muitos critérios a serem observados. É importante lembrar que uma escolha dessa natureza precisa estar ligada aos valores da família e lembrar que a escola será uma das responsáveis na formação da criança, nas oportunidades de exercitar a cidadania e em valores como solidariedade, respeito e ética.

Atualmente as instituições de ensino estão mais valorizadas. Isso aconteceu devido à qualidade de ensino, espaço físico e atendimento oferecido por elas. Os pais perceberam que as escolas precisavam ter algo mais a oferecer, que vai além do espaço para brincar e localização. Não basta oferecer uma grande carga de conhecimento, mas também o lado humanista, pois, quando a criança está feliz, isto faz toda a diferença.

Leia mais nas páginas 6, 7, 8, 9 e 11

Santa Marcelina

Coleguium

Santa Marcelina

Dona Clara

Pequeno AprendizPequeno Aprendiz

Dona Clara

ARQUIVO COLEGUIUM CID COSTA NETO

CID COSTA NETOARQUIVO SANTA MARCELINA

DIVULGAÇÃO

Outubro de 2012

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Jornalista responsável(redação e edição):

Fabily Rodrigues MG 09127 JP

Fotos:Cid Costa Neto e Fabily Rodrigues

Revisão:Liani Gemignani

Diagramação: Cid Costa Neto

Jornalistas: Ana Izaura Duarte

Anna BoechatJoão Paulo Dornas

Designer: Awa Maia

Endereço: Rua Francisco Vaz

de Melo, 20, sala 7 Jaraguá

CEP 31.255-710Belo Horizonte - MG

Contato / Publicidade: (031) 3441-2725

EXPEDIENTEO Jornal Ouro Preto em Foco é uma publicação informativa mensal voltada aos moradores, comerciantes e demais interessados dos bairros Ouro Preto, Castelo, São Luiz, São José e região. Independente e imparcial, não temos comprometimento ou vínculo com nenhuma associação, empresa ou empresário, político ou entidade. Nosso objetivo é informar, esclarecer, debater, criticar e melhorar a qualidade de vida da região. Faremos isso por meio de informações úteis, dicas, curiosidades e notícias voltadas a todos os envolvidos, de uma maneira ou de outra, com os bairros locais. Distribuído gratuitamente nos bairros Ouro Preto, Castelo, São Luiz, São José e parte do Engenho Nogueira, Paquetá, Bandeirantes, Alípio de Melo, Jaraguá e Dona Clara.

CRÔNICA

E-mail:[email protected]

Impressão: Bi-Gráfica

Periodicidade: Mensal

Distribuição Gratuita

Tiragem: 10 mil exemplares

Recentemente ouvi uma discussão sobre o que é ser forte e quem consegue ser mais forte no sentido de suportar melhor as decep-ções, desenganos, perdas e coisas do tipo. Coinciden-temente, pouco tempo de-pois li sobre um assunto parecido: como buscar forças para encarar as dificuldades da vida, enfrentar problemas

de relacionamentos, financeiros, familiares, profissionais, entre outros. Entraram em uma questão interessante: muitas vezes a pessoa pode aparentar ser forte, estar de bem com a vida e sempre muito feliz e realizada, inclusive publicando isto a todo o momento nas redes sociais, e seguidamente ela grita de dor por dentro ou precisa de ajuda, mas não pede socorro por vergonha, para não se expor ou por orgulho. Às vezes seus pais, seu irmão(ã), um amigo(a), primo(a) ou até mesmo seu parceiro(a) pode estar precisando de sua ajuda, demonstrando sinais e pedidos de socorro sem que você perceba.

Ser forte vai muito além disso e, se pararmos para pensar, vamos perceber como já fomos e ainda somos fortes. Não é fácil encarar as batalhas e dificuldades que a vida nos impõe. Todo ser humano tem suas fragilidades e limitações e muitas vezes é preciso ter essa força para

dar a volta por cima, reverter situações ou simplesmente não se deixar cair.

Ser forte é irradiar felicidade quando se está infeliz, fazer alguém feliz mesmo com o coração despedaçado, quando não há motivos para estar bem ou sorrir. Muitos ainda conseguem demonstrar alegria quando não sentem e sorriem quando desejam chorar. Já abordei um tema nesta coluna do Jornal sobre a complexidade do ser humano e das relações interpessoais, mas é incrível descobrir como as pessoas, em geral, têm tantas fraquezas trancadas a sete chaves e não se abrem com seus amigos, familiares, conhecidos. Vencedores são aqueles que sabem bem como canalizar seus problemas e sentimentos para seguir a vida sem se deixarem abater ou aqueles que procuram resolver seus problemas e buscar soluções para mudar de estágio até perceberem que podem usar sua força e sua fé a seu favor.

Ser forte é esperar quando não se acredita no retorno. É manter-se calmo no momento de desespero, de dor ou mesmo de raiva. E, mesmo diante de uma dura realidade e por mais que a vida se torne mais difícil em um determinado momento, ame-a e busque ser ainda mais forte. Ser forte é ter fé naquilo que não acredita. É consolar quando precisa tanto de consolo. É perdoar uma pessoa que não merece seu perdão. Para alguns ser forte é calar quando a vontade é de gritar a todos a sua angústia e sua dor e buscar conforto e compreensão daqueles que você ama e acredita.

Vez ou outra descubro situações que me deixam perplexo e frequentemente me surpreendo ao saber de um problema específico que uma pessoa está passando, no mesmo momento que esta pessoa procura se manter tão firme, forte e confiante. Para alguns pode parecer chato, mas é gratificante quando, mesmo sem ter muito contato com certas pessoas, elas, durante uma conversa informal ou até mesmo de negócios, sem perceberem acabam falando de algum problema e confiam a você palavras que normalmente seriam usadas com pessoas mais próximas. Tenho contato com muitas pessoas na região e até mesmo em uma visita de trabalho, durante uma entrevista, na hora de fechar um negócio ou deixar jornais em pontos de distribuição, a pessoa acaba, de maneira despretensiosa, iniciando um assunto que se transforma em um desabafo ou confidência sobre um problema específico de família ou mesmo profissional.

Muitas vezes a nossa fé é testada. Deus não dá nada que não possamos suportar. Qualquer que seja o seu problema, se erga e peça a Ele força, sabedoria, coragem, tranquilidade e muita fé para seguir seu caminho. Não desista! Não se entregue à dor, porque um dia ela vai passar. Vença essa batalha e por mais difícil que a vida esteja, ame-a e seja forte. Dias melhores certamente virão. Deus te abençoe!

Fabily [email protected]

Ser forte

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OURO PRETO CONTA SUA HISTÓRIA

Lembranças de um bairro tranquiloMorador do bairro Ouro Preto desde 2001, o

comerciante Rafael Sá Silva recorda que quando abriu sua loja, em 1993, o comércio era bem precário e a única via de acesso aos bairros Santa Terezinha e Serrano acontecia pela Rua Sena Madureira. Na época o trânsito era tranquilo e comportava bem o fluxo de veículos. �O Ouro Preto tinha casas em sua maioria e os moradores eram, basicamente, formados por funcionários da Usiminas e da UFMG. Quase não se tinha notícia de assaltos e as pessoas circulavam calmamente pelas ruas do bairro. Com o tempo, essas famílias foram vendendo suas casas e terrenos para construtoras, dando início à verticalização do bairro e ao povoamento da região�, conta.

Rafael lembra que da porta de sua loja pôde acompanhar o crescimento desordenado do bairro, uma vez que o comércio começou a se intensificar, principalmente pelo fato de ser rota para outros bairros. �Tudo começou com a inau-guração do Supermercado EPA e, posteriormente, começaram a surgir outras lojas próximas. Mas a mudança mais significativa no bairro foi a trans-formação do trânsito a partir da abertura da Avenida Tancredo Neves. Foi nessa época que começaram os engarrafamentos constantes na esquina onde a minha loja funciona (Rua Sena Madureira com Rua Apucarana). A Rua Manoel Elias Aguiar passou a receber um maior volume de

veículos, devido ao crescimento do bairro Castelo, tornando-se também o único caminho para acesso à região�, relata.

Ele conclui, dizendo: �Apesar de todas as transformações, posso dizer, não só como comer-ciante, mas também como morador há 11 anos, que o Ouro Preto é um excelente bairro para morar, pois está perto de pontos turísticos da cidade, como o Mineirão e a Lagoa da Pampulha, além de hoje contar com uma estrutura comercial de produtos e serviços que me dá a comodidade de fazer tudo o que eu preciso perto da minha casa. Pena que hoje em dia já não é possível mais andar de bicicleta pelas ruas do bairro. Assim como qualquer bairro em crescimento, a tranquili-dade de 19 anos atrás deu lugar ao desenvolvi-mento em uma região que não parou no tempo�.

Vem aí o Jornal Cidade Nova em Foco

Será lançado, na primeira quinzena de novembro, o Jornal Cidade Nova em Foco, que terá objetivos, projeto gráfico, linha editorial e distribuição seme-lhantes ao Jaraguá, Ouro Preto e Planalto em Foco. Será o quarto jornal da série, ampliada com outros jornais no próximo ano pela Em Foco Mídia. Além do bairro Cidade Nova, o jornal será distribuído nos bairros Palmares, Ipiranga, Silveira e União.

Será um jornal com informações e notícias voltadas exclusivamente aos interesses dos moradores e comer-ciantes da região. Convocamos os interessados a participarem com sugestões, depoimentos, fotos antigas, informações e demais notícias sobre a região.

Já estamos em fase final de montagem da primeira edição, após ouvir histórias, opiniões, reclamações e sugestões dos moradores e comer-

ciantes, para que assim possamos criar matérias para informar e também reivindicar, com o objetivo de buscar melhorias em todos os segmentos necessários.

Temos as matérias principais definidas até fevereiro: origem e história do bairro, BRT / trânsito, segurança pública e qualidade das escolas da região. Em seguida faremos matérias sobre gastronomia, crescimento imo-biliário, importância da língua es-trangeira, benefícios da atividade física, beleza e estética, entre várias outras.

Esperamos que, assim como nas regiões do Jaraguá, Ouro Preto e Planalto, seja uma ferramenta fun-damental e importante para que os moradores tenham voz ativa e usem mais este canal para uma melhor comunicação também com os órgãos públicos. Mais i n f o r m a ç õ e s : 3 4 4 1 - 2 7 2 5 e [email protected].

Essa é uma das várias histórias interessantes que vamos contar em nossas próximas edições. Participe enviando um resumo da sua para o e-mail [email protected] ou marcando uma entrevista pelo telefone 3441-2725.

Rafael Sá Silva, ComercianteANNA BOECHAT

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OURO PRETO INFORMA

Franquia Ortobom é inaugurada no São Luiz

Nova loja no BH Square

Foi inaugurada recentemente, no bairro São Luiz, uma franquia da loja Ortobom, localizada na Avenida Coronel José Dias Bicalho, 525. O proprietário, Ricardo Henrique Ferreira, conta que foi feito um estudo pela marca de colchões, que verificou uma demanda crescente da região por lojas do segmento. �Antes de pensarmos no local, a própria Ortobom analisou as opções para a instalação da franquia, que viu no São Luís o bairro ideal

para a expansão de sua rede�, explica. Ricardo conta que já deu início às ações de marketing para o final do ano e a expectativa de vendas e crescimento é grande. A loja oferece toda a linha de colchões e travesseiros e, como os produ-tos são adquiridos diretamente da fábrica, o cliente tem a garantia de troca caso ocorra algum defeito. Mais informações: 3441-2212.

Foi inaugurada, no dia 20 de setembro, no BH Square Center, a Chá com Bijoux. Além de bijuterias, a loja trabalha com roupas femini-nas, moda teen, casual, além de ter em sua coleção tamanhos especiais, até o número 52. Com a matriz localizada na Savassi, a proprie-tária Soraya Ribeiro Aburachid escolheu o Ouro

Preto para abrir sua segunda unidade por ser moradora do bairro e já ter uma clientela formada na região. �Atendíamos as clientes da Pampulha indo até a casa delas. Além de mantermos essa opção, agora teremos a loja no próprio bairro, com muito mais opções�, explica. Mais informações: 2555-6566.

Foi inaugurado, no dia 12 de outubro, o Castelo das Cores Festas, um espaço voltado para comemorações infantis e infanto-juvenis idealizado pelos sócios Fabiana Amaral, Adriana Amaral e Márcio Lopes. A casa conta com um espaço de 1000m², divididos entre o salão de convidados e o local para a criançada brincar, com os tradicionais brinquedos de festa, como o kid play, cama elástica e videogames, além de atividades lúdicas e pedagógicas propostas pelos monitores que acompanham as crianças durante toda a festa. O destaque são as oficinas gourmet, onde os pequenos convidados

colocarão a mão na massa, criando sanduíches divertidos, cupcakes e pizzas. No espaço externo há brinquedos mais radicais, como paredes de escaladas e ponte tibetana. Segundo a sócia-proprietária, Fabiana Amaral, a escolha pelo bairro se deve, principalmente, ao fato de ser uma região com grande demanda por espaços para festas. �O bairro Castelo concentra, em sua maioria, casais jovens com filhos pequenos, que pensam em organizar a festa de aniversá-rio perto de casa. Essa foi a nossa princi-pal motivação ao escolhermos a região�, explica. Mais informações: 3564-0202.

Academia a Céu Aberto é instalada em praça do CasteloAlém das tradicionais caminhadas

nas praças os moradores da região do Castelo ganharam mais uma opção para as atividades físicas ao ar livre. No final de agosto foi inaugurada a �Academia a Céu Aberto�, na Praça Manoel de Souza Barros, localizada entre as ruas Castelo de Lisboa e Castelo de Sintra. As academias desse tipo visam proporcionar condições adequadas para a prática de atividades físicas às pessoas de todas as idades, além de aumentar os locais de con-vivência, criar uma rotina para a prática de exercícios e melhorar a qualidade de vida dos usuários.

Atualmente a cidade possui 14 acade-mias instaladas e a previsão é de 40 em toda a cidade. Monitores dos programas da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer com Vida Ativa, Caminhar,

BH Cidadania e outros, utilizam as academias como ponto de atividades. Atualmente estão à disposição da população 12 equipamentos diferentes, entre eles simuladores de cavalgada, caminhada e remo, alongador, multi exercitador, supino, pressão de pernas, entre outros.

Outubro de 2012

Espaço para festas é inaugurado no bairro Castelo

CID COSTA NETO

Quando uma mulher se torna mãe, muitas vezes não tem condições de se dedicar exclusi-vamente à educação dos filhos porque precisa trabalhar. Assim, com poucos meses de vida, muitos bebês acabam indo para escolas e creches, às vezes até em período integral. Quan-do a licença maternidade acaba é necessário fazer uma escolha importante: onde deixar a criança? A mulher moderna que precisa traba-lhar não tem mais a oportunidade de escolher o momento ideal para colocar seu filho na escola. Hoje, na maioria das vezes, é uma necessidade �imposta� pelos novos tempos.

Aspectos como a rotina da escola, localiza-ção, áreas de lazer e capacitação dos profissio-nais são apenas alguns elementos que devem ser considerados na hora de decidir onde matri-cular o filho. Mesmo quando os pais têm disponi-bilidade para cuidar das crianças em casa, chega uma hora em não dá mais para adiar a matrícula dos pequenos e a decisão deve ser tomada depois de uma grande pesquisa que envolve conhecimento das instituições de ensi-no, conversas com outros pais, entre outras referências.

No momento de optar por uma escola, não existe fórmula para saber qual é a melhor para cada criança. Então, o aconselhável é gastar sola de sapato para conhecer várias e escolher a melhor opção naquele momento. Crianças e adolescentes devem ser matriculados em colégi-os que atendam às necessidades da família no que diz respeito à formação humana, ética, valores, sem esquecer da qualidade de ensino.

Optar por uma escola em detrimento de outra é uma tarefa delicada, porque no ambiente escolar o aluno não terá conhecimento apenas do conteúdo acadêmico, mas também é onde ele irá passar por uma importante formação humana. Para Virgílio Machado, diretor geral do Coleguium, a definição da escola é uma das escolhas mais importantes que os pais fazem, por isso ela deve ser baseada em seus anseios. A primeira coisa que deve ser definida é o tipo de escola desejada para o seu filho, porque é na educação infantil que a base da criança é forma-da. �Os pais que acham que a educação infantil só serve para a criança brincar e que a escola neste momento não é séria, estão enganados. A escola é seríssima, porque é a fase em que a criança está mais aberta para receber influênci-

as, especialmente porque tratamos de sua alfabetização�, destaca.

Para quem precisa deixar o bebê na escola enquanto vai para o trabalho, uma dica é optar por um lugar que tenha área verde e espaço para brincadeiras. A �sepa-ração� precoce da família tem suas vanta-gens. Quem vai cedo para a escola amplia a socialização e o vocabulário de maneira mais rápida, porque a interação com outras crianças ajuda a construir o conhe-cimento. De acordo com a proprietária do Instituto Pedagógico Pequeno Aprendiz, Giselle Baptista, a criança que entra na escola mais cedo só tem a ganhar, princi-palmente quando a escola trabalha na linha sociointeracionista, que é a interação com a sociedade. �Cada criança tem a sua necessidade, tanto em relação ao aprendi-zado como no que diz respeito ao emocio-nal. Cabe à escola perceber uma diferença de comportamento e, na medida do possível, atender a necessidade do aluno, sempre em comunicação com os pais�, afirma.

Idade para começarDe acordo com o presidente da

Confederação Nacional dos Estabeleci-mentos de Ensino, Roberto Geraldo Dor-nas, a criança deve entrar na escola desde cedo: �Aos dois anos de idade ela já deve

estudar, pois conta com um conceito de ensino para esta fase. Mas existem outros fatores relevantes, já que cada caso é um caso, como a capacidade de controle fisiológico, fim da amamentação e boas condições motoras. Os pais devem estar atentos ainda à capacidade profissional, ao espaço físico e à segurança do local, pois nesta fase possuem necessidades especiais�, comenta.

Os pais perceberam que o ensino deve ter um algo a mais. Por isso, atual-mente as escolas da Região da Pampulha se valorizaram. Elas possuem uma boa postura pedagógica, projetos culturais e esportivos, segurança, atividades extra-classe, qualidade de ensino e bom espaço físico. Mas as opiniões sobre o momento adequado da iniciação variam. Para Kelly Declie, coordenadora pedagógica do Núcleo Pedagógico Tempo de Crescer, não existe uma idade certa recomendada, pois isto dependerá da necessidade dos pais. �Quem vai saber o momento certo é o próprio casal que precisa estar preparado e seguro para tomada da decisão�, relata. Na opinião da educadora, apesar de ser uma decisão dos pais, o contato com outras crianças na escola torna possível novas experiências fora do ambiente familiar. �É na escola que a criança geral-mente passa por diferentes situações,

emoções e, principalmente, começa a entender a importância do outro. A partir do momento em que a criança é matriculada, a instituição de ensino se torna parceira da família, sendo uma extensão da própria casa�, completa.

A pedagoga e diretora do Centro de Educa-ção Aquarela, Hilda Beatriz de Freitas, acredita que a criança não terá problemas de aprendizado ou socialização até três anos de idade, desde que o ambiente em que ela passa parte do seu tempo seja um estimulador do desenvolvimento. �Não importa se a criança está em casa ou na escola, o importante é que ela seja constantemente esti-mulada, ensinando-a novidades inerentes a cada idade e fase em que se encontra�, afirma. A mesma opinião compartilha a professora Dilza Maria Bichara de Bessa, sócia-proprietária da Paralelo Reforço Escolar. Para ela, três anos é a idade ideal para a criança entrar para a escola, uma vez que fica mais fácil dialogar e se expres-sar. Mas, antes disso, os pais devem estimular os filhos em casa com música, leitura, além de apresentar cores e números. �É muito importante que os pais, ao tomarem a decisão de deixarem os filhos em casa, exerçam também o papel de educadores, estimulando-os com brinquedos pedagógicos e não só colocá-los em frente à televisão�, comenta.

Parceria família/escolaA Coordenadora Pedagógica do Colégio Dom

Carlos Sterpi - Dom Orione, Ilmara Souza, destaca o papel da família nessa fase inicial do aprendiza-do da criança: �O perfil e o trabalho da entidade são de suma importância, mas o seio familiar determina um bom desenvolvimento do ser humano. A escola é a grande aliada, pois motiva a criança a superar desafios, mas é a família o fator determinante�. Para a psicóloga Hermínia Maria Fernandes, sócia-proprietária do Centro Educaci-onal Alfabeto, o ambiente familiar, que é a princi-pal referência da criança, deve promover o conta-to com outras pessoas, sendo um facilitador para a socialização �Desde pequenina a criança desenvolve a capacidade de socialização. Inicial-mente, se interessa pelo contato com a pessoa que cuida dela, no caso a mãe ou mesmo outro cuidador. O importante é que ela esteja em um ambiente seguro e estimulante para que possa se desenvolver com plenitude�, explica.

Para Rita Rangel, coordenadora pedagógica

O momento certo para o início da

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ARQUIVO SANTA MARCELINA

Santa Marcelina

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do Ensino Fundamental II e Médio do Colégio Santa Marcelina, era comum os pais colocarem os filhos na escola por volta de quatro anos, apesar de sempre ter existido uma demanda pelo maternal quando os pais não tinham com quem deixar os filhos. Mas hoje a procura pela escola acontece naturalmente quando a criança completa dois anos de idade, uma vez que o ambiente familiar já não é suficiente para aten-der suas necessidades de socialização. �A necessidade de ampliar seu próprio mundo se aguça nessa idade e esse contato geralmente ocorre no ambiente escolar, quando a criança começa a conviver com pessoas diferentes. É inevitável que ela passe a perceber um outro mundo à sua volta e tenha acesso às informa-ções, desenvolvendo de maneira muito mais rápida as partes motora, cognitiva e emocional. �É impressionante como a criança muda após alguns meses na escola, principalmente o seu vocabulário que se expande muito�, conta.

Segundo Kênia Richard Soares, diretora do Núcleo Pedagógico Tempo de Aprender, a escola deve tratar a criança não como �mais um aluno ou número de matrícula�, mas sim como alguém em constante formação, que deve ser tratado e respeitado em sua individualidade. Dessa forma, assim como há alunos mais tímidos, há outros que se socializam facilmente e a instituição de ensino deve estar atenta a esses perfis e caracte-rísticas. �Cada criança é única e deve ser tratada de forma diferente de todas as outras. A escola deve perceber esses aspectos e trabalhar cada aluno individualmente. Acolher a criança como se ela estivesse no ambiente familiar é a primeira

etapa de uma longa parceria que se estabelece entre a escola, a família e o aluno�, finaliza.

Educação para os paisOs educadores concordam que a

dedicação ao trabalho por parte dos pais acaba gerando culpa em relação à criação de crianças e adolescentes. Por isso compensam a ausência de maneiras equivocadas. Segundo a proprietária do Instituto Pedagógico Pequeno Aprendiz, Giselle Baptista, o fato de a mulher estar no mercado de trabalho costuma provocar esse sentimento nas mães. Como não podem dedicar aos filhos compensam

com a permissividade. �Antigamente, se o aluno tirava uma nota baixa, os pais e a professora cobravam do aluno; hoje é o contrário. Se chega uma nota ruim em casa, o pai e a criança cobram do profes-sor�.

Para Virgílio Machado, tanto os pais que trabalham fora quanto os divorciados têm o sentimento de culpa por não darem atenção suficiente; por isso, quando estão com os filhos, os paparicam e não querem falar �não�. �Ser pai e mãe significa, princi-palmente, dizer 'não'na maioria das vezes. Trabalho e separação são opções que os pais têm que colocar na balança. Se eles optam pelo caminho 'não, eu não quero

desgaste' estão resolvendo seus problemas naquele momento, mas precisam lembrar que a vida dos filhos ainda vai se prolongar por outros vários anos e as atitudes e posturas que forem tomadas agora terão consequências no futuro. Fico preocupado especialmente com os filhos da classe média�, argumenta.

A psicóloga Cláudia Lana lembra da dificul-dade dos pais em impor limites e dizer não a uma criança. De fato, são muitos os pais que passam grande parte do dia fora e tentam compensar sua ausência evitando o �não� ou comprando presen-tes. �Os pais pensam que, por passarem tanto tempo fora e longe do filho, devem evitar chamar sua atenção quando estes estão errados. Isso na cabeça da criança pode funcionar de uma outra maneira, ou seja, 'se meus pais deixam então quem é a professora para não deixar?'�, analisa.

Algumas famílias acreditam que a escola é a única responsável pela educação das crianças. Segundo a psicóloga Cláudia Lana, as escolas devem deixar claro para os pais qual é o seu papel, até porque a primeira educação parte de casa. �A família tem que construir junto à criança os valores, mostrando o que é certo e errado. A escola vai apenas reforçar isso. Por isso é impor-tante conhecer a escola para saber se os princípi-os são os mesmos e se podem realmente serem parceiros. A criança passa entre quatro e cinco horas diárias na escola e esta exerce grande influência nesse processo, mas é a família a base de tudo. Não pode jogar para escola a sua respon-sabilidade�, afirma.

(Ana Flávia de Oliveira e Anna Boechat, com colaboração de Fabily Rodrigues)

Outubro de 2012

socialização e alfabetização na escola CID COSTA NETO

Pequeno Aprendiz

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O processo de inserir o filho na escola já não é fácil, mas a tarefa não se torna menos complicada quando os pais sentem a necessidade de trocar o filho de escola ou quando esta mudança se torna obrigatória porque a instituição em que está não oferece o Ensino Fundamental. Muitos trocam de escola justamente nestas mudanças da Educação Infantil para o Ensino Fundamental e deste para o Ensino Médio.

Os educadores são unânimes em dizer que na hora de definir onde matricular as crianças, os pais têm que ter bem definido o que desejam para a educação dos filhos. Algumas dicas passadas pelos profissionais podem ajudar a orientar a decisão. Para o diretor do Coleguium, professor Virgílio Machado, a família precisa ter clareza em definir o tipo de escola que está buscando para o filho. �Quem acha que não quer uma escola com disciplina rígida ou que cobre muito estudo do filho terá que procurar uma outra que siga esta linha que quer. Quem quer escola altamente exigente, de ponta, no seu sentido acadêmico � que é o que vai gerar resultado � tem que saber que ela vai exigir muito estudo do aluno. Esses são os pontos mais fundamentais para a escolha inicial de uma escola, especialmente na educação infantil. A escola o enxerga com mais neutralidade e identifica o que pode estar acontecendo com a criança ou o adoles-cente, cumprindo seu compromisso de atender ao perfil do aluno e aos anseios da família�, explica.

O educador afirma ainda que não há como uma escola atender todo tipo de aluno. �Uma escola não vai poder atender ao mesmo tempo quem quer muita

disciplina e quem não quer. Não dá para atender simultaneamente uma família que quer colocar o menino em um ritmo de estudo pesado e outra que não quer que a criança leve dever para casa�, conclui Virgílio.

Já Renata Lott, sócia-proprietária do Acompanhar � Núcleo de Acompanhamento à Criança e ao Adoles-cente, acredita que o primeiro passo é a aceitação do filho, com seus defeitos e qualidades. Os pais preci-sam conversar com a criança e saber o que ela pensa e, em seguida, conhecer as instituições de ensino. �Aconselho que os pais conversem com outros pais de crianças que estudam na escola da qual deseja obter informações, mas antes é importante saber como o filho desta outra família é, pois a escola pode ser ótima para o filho dela, mas não será assim para todas as crianças. Se os pais colocam um aluno que gosta de horário e organização em uma escola que não é assim, ele não vai se adaptar�, instrui.

Outro ponto importante que deve ser levado em consideração é o comportamento dos pequenos e saber diferenciar se a criança tem dificuldade ou se está sem limites e preguiçosa. Nesse último caso, segundo Renata Lott, é preciso apertar o ritmo de estudo da criança e colocá-la numa escola mais exigente para não ter problemas futuros. �Se os pais têm dúvidas em relação ao comportamento dos filhos, devem procurar ajuda de um profissional para identificar se realmente estão com dificuldades ou apenas fazendo 'corpo mole'. Se for feito um diagnós-tico e constatada alguma dificuldade, é preciso ajudar essa criança�, aconselha.

Escolha da instituição deve privilegiar os anseios

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AvaliaçõesDependendo da instituição escolhida,

essa relação pode se estender desde a edu-cação infantil até a conclusão do ensino médio. Por isso, os pais devem observar se os pedagogos acompanham os professores para verificar o uso da didática com os alunos. A pedagoga do Colégio Ouro Preto, Rosemeire de Roma, alerta que o currículo dos professo-res deve ser avaliado. �O professor que não tem formação em didática, tenta ensinar, mas não consegue passar o conhecimento para o estudante de forma adequada; já aquele que tem conhecimento didático, ensina seus alunos de maneira mais prazerosa. Outro aspecto que os pais têm que refletir é que quando vão conhecer a escola, têm que avaliar a instituição como um todo, porque visitam a escola e só se interessam pelo espaço físico�, comenta.

A psicóloga Cláudia Lana ressalta que, quando os pais vão fazer a matrícula, têm que entenderem quais os objetivos e valores da escola. �As escolas técnicas têm o objetivo claro de profissionalizar o adolescente, o que não impede que ele faça o vestibular também. Já os colégios que têm base religiosa, pregam a introdução em noções religiosas, são foca-dos na formação humana. E ainda há escolas que excluem o lado profissionalizante e de formação religiosa e prezam pelo bom conví-vio, pela formação moral, como podem ter como grande objetivo formar alunos focados no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio)��, destaca.

Os gastos com educação também devem ser levados em consideração na hora de escolher uma escola para o seu filho. Eles não devem ultrapassar o limite de 20% da receita mensal da família, de acordo com cálculos feitos por especialistas da área financeira. No caso de serem dois filhos em idade escolar, os gastos não podem ser maiores do que 40% do orçamento familiar.

Participação do filhoO diretor do Colégio Promove Pampulha,

Flávio Zuppo, acredita que a criança ou o jovem também devem conhecer a nova esco-la. �O aluno deve visitar a escola antes de passar pelo processo seletivo para conhecer e sentir o ambiente e decidir se quer estar lá no próximo ano letivo�, afirma. A mesma opinião é compartilhada pela sócia-proprietária do

Acompanhar, Renata Lott. Para ela, a primeira coisa que os pais devem fazer quando a criança já estiver maior, é levá-la para conhe-cer a escola onde poderá estudar. �Temos que tomar conhecimento dos valores que a escola prega, o quanto é forte em termos de conteú-do e cobrança. O conceito de escola boa e ruim é muito relativo, porque cada criança é de um jeito�, explica.

O Enem e as escolasPara alguns profissionais, escolher uma

escola só porque ela tem um bom desempe-nho no Enem é complicado porque algumas crianças têm perfis diferenciados, podem ser hiperativas ou terem déficit de atenção. Para Renata Lott, não adianta colocar a criança na �melhor� escola se ela não dá conta. �Os pais e educadores devem tomar cuidado para não apertar demais a criança porque ela vai sofrer, o aluno tenta estudar e se enquadrar na escola, mas aquela pode não ser a melhor para ele. Se é um menino mais criativo, mais desinibido, não tem como ficar em institui-ções que cobram muito. Não é porque a escola não é boa, mas o aluno é que não tem perfil para aquela instituição�, afirma.

Em algumas escolas a preparação para avaliações importantes, como o Enem, come-ça a partir do 6º ano (a antiga 5ª série). De acordo com a psicóloga Cláudia Lana, algu-mas escolas têm um índice de cobrança muito elevado. O ato de educar abrange o aprendizado e também a convivência, e não apenas resultados em avaliações. (Ana Flávia de Oliveira e Fabily Rodrigues)

e necessidades dos pais e dos alunos

1) Pesquise as escolas localizadas em sua região e visite as de seu interesse.

2)Verifique a segurança oferecida pela escola.

3)Converse com pais de alunos que já fre-quentam a instituição.

4)Conheça a proposta pedagógica e a forma de avaliação da escola.

5)Informe-se sobre as normas de convivência ou código de ética da escola e a forma como é tratada a disciplina.

6)Avalie as opções de serviços extraclasse disponíveis.

7)Analise o valor da anuidade/mensalidade e confira se há descontos para pagamentos antecipados (algumas escolas oferecem abatimento quando a mensalidade é paga antes do vencimento).

8)Quando for o caso, veja se há desconto para irmãos.

9)Verifique a localização da escola e não esqueça: é um fator importante, mas não pode ser definitivo na escolha.

10)Verifique as condições de higiene e limpeza da escola. Uma visita ao local é essencial para esse tipo de observação.

11)Verifique a grade curricular da instituição e avalie se estão previstas atividades extracurri-culares dentro do período de aula.

12)Para os pais que não possuem um horário fixo, é interessante conferir também se há um período de estadia flexível (e como funciona), se existem outras atividades dentro da própria escola (ginástica olímpica, balé, dança, natação judô, esportes coletivos).

Independente do nível de ensino da criança ou do adolescente, algumas dicas são válidas para todos. Pequenas atitudes podem dirimir grandes dúvidas e auxiliar na tomada de decisões. Planeje e fique atento!

Fique atento a todos os detalhes, pois o futuro do seu filho depende de uma boa escolha!

DICAS

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Profissionais avaliam a importância de escolher uma boa instituição de ensino

ENQUETE

�O ensino tem que acontecer de maneira lúdica e prazerosa. Tem que ter afeto, colo, beijo e abraço. Ainda mais em um momento em que estão longe da família. Alguém tem que suprir isso. É um trabalho complexo, pois a criança nessa fase é muito egocêntrica, mas após dois anos ela começa a se sociabilizar melhor. Estatísticas mostram que a criança que socializa bem tem um diferencial para o mercado de trabalho futuro. Ela aprende a dialogar, interagir e a se colocar no mundo. É importante ter essa experiência desde pequena. Ela terá um comportamento social diferente, pois o ambiente escolar possui regras.�Márcia Amaral, Coordenadora da Educação Infantil do Colégio Dona Clara

�A criança recebe estímulos do ambiente, seja ele externo ou familiar, desde o nascimento, mas o ideal é que ela crie certo grau de autonomia ligado à mobilidade para começar a frequentar a escola, o que ocorre após um ano de idade. Em termos de interação e socialização a instituição de ensino é o local ideal para a criança desenvolver essas potencialidades, mas é importante que os pais acompanhem e participem desse processo, mesmo que eles tenham pouco tempo pra isso. As escolas estão se adaptando à realidade das famílias, mas é fundamental o trabalho conjunto dos dois núcleos.�Maria Fernanda Maia, Sócia-proprietária do Acompanhar

�Os pais têm que se apoiar em três elementos na hora de escolher a escola das crianças. A proposta pedagógica deve ser considerada. Não existe uma escola melhor do que a outra, mas sim propostas diferentes. Por isso é importante observar se quer uma instituição preocupada com valores culturais e religiosos, por exemplo. Em segundo, vem a estrutura física. Se for uma escola com projeto construtivista e trabalhos voltados para a formação do cidadão, terá espaço para lazer; enquanto que nas escolas mais conservadoras, voltadas para resultados em avaliações, como o Enem, não há tanta necessidade desse espaço livre. Por fim, é preciso avaliar o orçamento familiar.�Flávio Zuppo, Diretor do Promove Pampulha

�A criança deve ser vista como um ser que vem para a escola para ser estimulada e não para que os educadores insiram um conhecimento pré-estabelecido. Por meio do estímulo eles constroem o próprio conhecimento, através de brincadeiras e oficinas. Nessa fase é importante a participação dos pais nas atividades da escola, porque assim atuam no aprendizado de conteúdo. Cada criança aprende no seu tempo, cada uma tem a sua necessidade, tanto em relação ao aprendizado como no que diz respeito ao emocional. A escola não deve forçar o conhecimento, porque criança estimulada aprende mais e melhor, por isto nada deve ser imposto.�Giselle de Faria Chaves Baptista, Proprietária do Pequeno Aprendiz Instituto Pedagógico

�A opção mais coerente da escola é persistir no trabalho de formação da criança juntamente com a família. Devem sempre andar lado a lado. Isso pode direcioná-la. Além disso, os pais devem ficar atentos às colocações da escola desde o início e acompanhar bem de perto o desenvolvimento do aprendizado. A escola não consegue fazer milagres, mas ajuda muito, pois motiva a criança. Assim ela irá superar inúmeros desafios. Pois, além da questão pedagógica, está relacionada ao incentivo social, aos amigos e às necessidades naturais da criança.�Ilmara Souza, Coordenadora Pedagógica do Colégio Dom Carlos Sterpi - Dom Orione

�Os pais devem buscar uma instituição de ensino para o filho quando ele começa a dialogar e a se expressar, o que acontece após os dois anos de idade. A partir desse momento é importante que a criança passe a conviver com outras pessoas. Caso a escolha seja adiar um pouco esse momento, é necessário estimulá-los com brinquedos pedagógicos, revistas, gravuras e até mesmo ensinando cores, músicas e o som dos animais, para que não haja atraso na aprendizagem em relação às crianças que já estão em uma instituição de ensino há mais tempo.�Dilza Maria Bichara de Bessa, Proprietária e professora da Paralelo Apoio Escolar

�Quanto mais cedo os pais colocam as crianças na escola, mais rápido elas desenvolverão a coordenação motora e a socialização. Os pequenos costumam ser egocêntricos, mas, quando ingressam na educação infantil, começam a dividir tudo com os colegas, aprendem a compartilhar e isto ajuda no aprendizado. Por outro lado, os pais têm que observar o método pedagógico da escola e se a pedagoga acompanha os professores. Para que o aprendizado aconteça é preciso que o professor tenha didática para ensinar de maneira mais prazerosa e com melhores resultados.�Rosemeire de Roma Silva Queiróz, Pedagoga do Colégio Ouro Preto

�A análise da proposta pedagógica deve ser compatível com os valores, ideais e objetivos dos pais para o futuro dos filhos. Hoje em dia é impressionante como a criança muda após alguns meses na escola, principalmente o seu vocabulário, que se expande muito. Era comum os pais colocarem os filhos por volta de quatro anos, apesar de sempre ter existido uma demanda pelo maternal. Mas hoje a procura pela escola acontece naturalmente quando a criança completa dois anos de idade, uma vez que o ambiente familiar já não é suficiente para atender suas necessidades de socialização.� Rita Rangel, Coordenadora Pedagógica do Ensino Fundamental II e Médio do Colégio Santa Marcelina

�Quando o pai matricula o filho em uma escola deve pensar em uma parceria que pode ser estender por 17 anos, quando a escola tem os ciclos completos. Estamos falando de um longo relacionamento de parceria que, para ser mantido, precisa haver confiança. Se isso não acontece, como você vai colocar aquilo que tem de mais importante na sua vida nas mãos de quem terá um papel efetivo e de influência na formação desta criança? Por isso é preciso rodar bastante para conhecer as instituições e saber escolher bem um local que será importante para a formação de seu filho. Depois da família, a escola será a instituição que mais o influenciará na vida.�Virgílio Machado, Diretor do Coleguium

�A escola é o lugar onde a criança encontra todos os meios possíveis para estimular seu desenvolvimento, seja qual for a idade em que ela passe a frequentar uma instituição de ensino. Mas é no ambiente familiar que ela começa o processo de comunicação e socialização. Portanto, independente da idade em que a criança entra para a escola, é muito importante que os pais também estimulem seus filhos com diálogos e brincadeiras. A educação infantil funciona em parceria com a família, que é o lugar onde será construída a base de todo o conhecimento que será adquirido.�Hermínia Maria Fernandes, Sócia-proprietária do Centro Educacional Alfabeto

�A procura por uma instituição de ensino muitas vezes depende da necessidade dos pais e da própria criança, que passa a demonstrar que quer aprender mais e ter contato com outras pessoas. Mas até os três anos de idade não há motivo para se preocupar em colocar a criança em uma instituição de ensino, desde que o ambiente em que ela passa a maior parte do tempo estimule-a naquilo que é importante para a sua faixa etária. A escola faz um trabalho em parceria com os pais, dando continuidade ao que foi ensinado em casa.�Hilda Beatriz de Freitas, Diretora do Centro de Educação Aquarela

�A necessidade de socialização é nata. Portanto, é importante que a criança comece a entrar em contato com outras crianças e outros ambientes, sendo a escola o lugar ideal e com a estrutura necessária para isto acontecer da melhor maneira possível. A escola, como parceira da família, deve ter uma proposta pedagógica no sentido de respeitar a individualidade de cada criança, analisando sua evolução conforme sua faixa etária e buscando meios de tornar as horas em que ela passa fora de casa as mais proveitosas possíveis.�Kelly Declie, Coordenadora Pedagógica do Núcleo Pedagógico Tempo de Aprender

�Os pais devem definir o que estão procurando e quais os objetivos em relação ao ensino de acordo com a idade do seu filho. Ao procurar uma escola para uma criança mais nova (educação infantil), normalmente observam o aspecto físico do lugar, se oferece segurança, se é bem arejado e se os profissionais são preparados para lidar com as mesmas (principalmente as menores, que precisam de atenção especial). No caso dos mais velhos (ensino fundamental), devem continuar atentos ao espaço, aos profissionais, se estão preparados para lidar com uma turma maior, questionadora, entre outros aspectos.�Cláudia Oliveira Souza Lanna, Psicóloga

�O que difere uma instituição de ensino hoje é principalmente o atendimento aliado à credibilidade e transparência. A escola é a continuação da casa e temos que estar presentes tanto nas coisas boas como na resolução dos problemas. Outro diferencial é ter profissionais da área de educação que amam o que fazem. Isso faz com que a equipe fique mais envolvida e dedicada. Uma boa receptividade e o atendimento individualizado possibilitam aos pais tirarem suas dúvidas e inseguranças. Temos escolas com qualidade na região e é isto que os pais querem para os filhos, principalmente quando são menores, já que estes não podem manifestar sua vontade.� Patrícia Hasting, Diretora do Colégio Dona Clara

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Descartes indevidos e falta de educação são os principais causadores das enchentes na regiãoAs chuvas estão chegando e BH

passa sempre pelos mesmos problemas das constantes enchentes que causam inúmeros estragos ano após ano. Dois dos pontos mais críticos da região estão nas imediações dos bairros Santa Terezi-nha e Castelo. Por causa dos córregos Ressaca e Sarandi existem vários alaga-mentos nessas imediações.

A população e as empresas dessas áreas têm dado um mau exemplo. O lixo doméstico, resíduos da construção civil e todo tipo de entulho estão sendo jogados nos córregos e na própria lagoa. Estima-se que a quantidade de entulho jogada no local chegue a 20 toneladas por dia. Neste ano o serviço de limpeza urbana retirou 130 toneladas de detritos até o mês de agosto nos 14 cursos fluviais e nas seis nascentes que cortam a região. De acordo com especialistas da UFMG, quando jogados nos cursos d'água, os rejeitos são carregados até as galerias pluviais, comprometendo o sistema de drenagem e aumentando o risco de inundações. Além disso, o transborda-mento ocorre porque as galerias do sistema de saneamento por onde a água passa ficam com a capacidade reduzida, pois os canais foram dimensionados para um certo volume de água, mas com tanto lixo passando por ali, esta capaci-

dade diminui e aumenta o risco de alagamentos pela cidade.

De acordo com a SLU, as garrafas pet ocupam o primeiro lugar dos objetos descartados indevida-mente, acompanhadas de pneus, embalagens em geral, peças de veículos e muitos utensílios domésticos. Além disso, os sofás são os campeões de descarte nos córregos. Mas também é possível encontrar outros móveis velhos, tanquinhos de lavar roupa, fogões, entre outros. A SLU também informou que os Córregos Ressaca e Sarandi são os líderes na sujeira e são limpos anualmente. Existem cerca de 100 bota-foras clandestinos, sendo 12 deles de grande porte.

Quem estiver com algum material desse perfil pode contatar a SLU, pois existe um serviço de recolhimento de resíduo disponível gratuitamente chamado Unidades de Recebimento de Pequenos Volumes (URPVs), criado na capital para receber

resíduos da construção civil. São 30 na cidade, seis delas só na Pampulha. Mais informações: 0800 2831 225.

Fim do problema?De acordo com a Superintendência de Desen-

volvimento da Capital, as obras de alargamento do Córrego Ressaca, na região da Pampulha, que terminaram em agosto, irão reprimir todo o proble-ma. Segundo a SUDECAP, a recuperação do canal evitará as enchentes no bairro Santa Terezinha e no conjunto da lagoa. A intervenção, que permite o remanejamento do fluxo das águas pluviais, está no �Programa de Saneamento para Todos�, do Governo Federal, com investimento total de R$ 34,5 milhões. Os trabalhos foram desenvolvidosem uma extensão de 680 metros a partir da junção com o Córrego Sarandi, nas proximidades da Toca da Raposa I. Com a conclusão, foram atendidos

centenas de motoristas que trafegam pelas avenidas Heráclito Mourão de Miranda, Otacílio Negrão de Lima e Clóvis Salgado.

Além disso, a Prefeitura vem reali-zando constante manutenção. �Limpeza de bocas de lobo, capina, remoção de lixo e entulho dos córregos são algumas dessas ações. Nos últimos três meses, os 14 córregos da região receberam intensi-ficação dos serviços de capina, roçada e retirada de objetos que obstruem seus leitos. Esse trabalho faz parte de nossa programação anual de atividades. Ao longo deste ano, todos os córregos foram limpos pelo menos quatro vezes�, explica o gerente regional de Limpeza Urbana Pampulha, Osvaldo do Carmo Machado.

Ele ainda explica que atuaram nas regiões com passado problemático. �As bocas de lobo foram limpas em agosto e setembro, com prioridade nas áreas onde há, historicamente, maior risco de alaga-mento. Situados próximos aos córregos Sarandi e Ressaca, os bairros Suzana, Dona Clara, Santa Terezinha, Aeroporto e Conjunto Lagoa merecem atenção espe-cial das gerências de Limpeza Urbana e de Manutenção Viária da Pampulha, pois são considerados áreas com risco de enchentes�, explica o representante da PBH. (João Paulo Dornas)

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