A GRANDE CONSPIRAÇÃO - LIVRO IV - Cap XXII

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/29/2019 A GRANDE CONSPIRAO - LIVRO IV - Cap XXII

    1/27

    I 7i**4

  • 7/29/2019 A GRANDE CONSPIRAO - LIVRO IV - Cap XXII

    2/27

    M I C H A E L S A Y E E S e A L B E RT E . K A H N

    A G R A N D EC O N S P I R A OA G U E R R A S E C R E T AC O N T R AA R U S S I A S O V I T I C A

  • 7/29/2019 A GRANDE CONSPIRAO - LIVRO IV - Cap XXII

    3/27

    Nenhum incidente ou dilogo dstelivro foi inventado pelos autores. Omaterial foi colhido de vrias fontes dedocumentao que vm indicadas notexto ou mencionadas no fim, entre asNotas Bibliogrficas.

  • 7/29/2019 A GRANDE CONSPIRAO - LIVRO IV - Cap XXII

    4/27

    N D I C E 4 4 9

  • 7/29/2019 A GRANDE CONSPIRAO - LIVRO IV - Cap XXII

    5/27

    1s

    I

    L I V R O IVD E M U N I Q U E A

  • 7/29/2019 A GRANDE CONSPIRAO - LIVRO IV - Cap XXII

    6/27

    C A P I T U L O x x nA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

    1. Munique"A dcada fatdica de 1931-1941", declarou o Departa-mento de Estado dos E.U.A. em sua publicao oficial Paze Guerra: Poltica Exterior dos E.U.A., "comeou c acaboucom atos de violncia pelo Japo. Foi assinalada pelo impie-doso desenvolvimento de uma poltica calculada de domina-

  • 7/29/2019 A GRANDE CONSPIRAO - LIVRO IV - Cap XXII

    7/27

    3 5 0 MICHA EL SAYERS E ALBERT E. KAHNso com um s e mesmo motivo a luta contra ocomunismo. Os governos dsses estados pensam ing-nuamente, ou pretendem pensar que suficiente lesarvorarem a palavra "anticomunismo", para que tdasas suas felonias e crimes internacionais sejam esque-cidos!"

    Sob a mscara do pacto anti-Comintern, a Alemanha, oJapo e a Itlia marchavam para a conquista e escravizaoda Europa e da sia.Duas alternativas possveis se apresentavam ao mundo:unidade de tdas as naes opostas agresso nazista, fas-cista e japonsa e suspenso da ameaa de guerra do Eixoantes que fsse muito tarde; ou desunio, rendio covarde agresso, e a inevitvel vitria fascista. Os ministros de propa-ganda do Eixo, os agentes de Leon Trotsky, os reacionriosfranceses, britnicos e americanos, estacam todos combinadosna campanha fascista internacional contra a segurana coletiva.

  • 7/29/2019 A GRANDE CONSPIRAO - LIVRO IV - Cap XXII

    8/27

    A G R A N D E C O N S P I R A O 3 5 1primeiro, quem vai ser subjugado ou meramente ex-plorado?"

    ChurcMll fo i denominado "propagandis ta da guerra . . ."Em setembro de 1938 a poltica de apaziguamento atingiuo seu pice . O govrno da" Alem anha nazista, da Itlia fa s-cista e da G r-Bretanha e Frana assinaram o Pacto de M unique a Santa Aliana anti-sovitica com que a reao vinhasonhando desde 1918.O Pacto deixou a Rssia Sovitica sem aliados. O Tra-tado . Franco-Sovitico, pedra angu lar da segurana coletiva eu-

    ropia, estava sem efeito. Os suaetos tchecos passaram a fazerpa rte da Alem anha nazista. As porta s de L este estavam es-cancaradas diante da Wehrmacht (81.)"O Pacto de Munique", escreveu Walter Duranty no Krem-lin e o Povo, "parecia assinalar a maior humilhao que aUnio Sovitica sofreia desde o Tratado de Brest-Litovsk."

  • 7/29/2019 A GRANDE CONSPIRAO - LIVRO IV - Cap XXII

    9/27

    3 5 2 MICHA EL SAYERS E ALBERT E. KAHNO mundo esperava a guerra nazi-sovitica.De volta Inglaterra, agitando na mo um pedao depapel com a assinatura de Hitler, Neville Chamberlain ex-clamou:

    "Isto quer dizer paz para os nossos dias!"Vinte anos antes o espio britnico Capito Sidney Geor-ge Reilly exclamara: "Custe o que custar, preciso esmagaressa imunda obscenidade que nasceu na Rssia. Paz com aAlemanha! Sim, paz com todo o mundo! Paz, paz a qual-quer custo e depois, uma frente nica contra os inimigos

    da humanidade!"Aos 11 de junho de 1938, Sir Arnold Wilson, defensorde Chamberlain na Cmara dos Comuns, declarou:"A unida de essencial e o perigo re al. par a omundo de hoje no vem da Alemanha ou da I t l ia . . .mas da Rssia."

  • 7/29/2019 A GRANDE CONSPIRAO - LIVRO IV - Cap XXII

    10/27

    A G R A N D E C O N S P I R A O 3 5 3Mas as primeiras vtimas do pacto anti-sovitico de Mu-nique no foram os povos soviticos. As primeiras vtimas fo-ram os povos democrticos da Europa. Ainda uma vez, a fa-chada anti-sovitica escondia uma traio democracia.Em fevereiro de 1939, os governos britnico e francs

    reconheceram a ditadura fascista do Generalssimo Franco co-mo o govrno legtimo da Espanha. Nos ltimos dias demaro, depois de dois anos e meio de luta pica e agnicacontra as hordas esmagadoras, a Espanha Republicana tor-nou-se uma provncia fascista.Aos 15 de maro, a Tcheco-Eslovquia deixou de ser umestado independente. As divises Panzer nazistas rolaram s-bre Praga. As fbricas de munies Skoda e vinte e trs ou-tras fbricas de armamentos, compreendendo uma indstriablica trs vzes maior do que a da Itlia fascista, tornou-se pro-priedade de Hitler. O General fascista Jan Sirovy, antes lderdos exrcitos intervencionistas tchecos contra a Sibria Sovi-tica, entregara ao alto comando alemo os arsenais, os dep-

  • 7/29/2019 A GRANDE CONSPIRAO - LIVRO IV - Cap XXII

    11/27

    3 5 4 MICHAEL SAYERS E ALBERT E. KAHNno-agressores, principalmente os da Inglaterra, Frana e Es-tados Unidos, enquanto que stes recuam e batem em reti-rada, fazendo concesso sobre concesso aos agressores... sema menor tentativa de resistncia e mesmo com certa pontade conivncia. Inacreditvel, mas verdade."Os polticos reacionrios nas democracias ocidentais, par-ticularmente na Inglaterra e Frana, disse Stlin, rejeitarama poltica d e segurana coletiva. Ao invs de sonharem eles comuma coalizo anti-sovitica camuflada com frases diplomticastais como "apaziguamento" e "no interveno." Mas a suapoltica, disse Stlin, j fra superada. Stlin acrescentava:"... certos polticos e jornalistas europeus e americanos, per-dendo a pacincia de esperar pela marcha contra a UcrniaSovitica, j comearam a descobrir o que havia realmentepor detrs da poltica da no-interveno. Esto dizendo aber-tamen te, pond o o prto no branco, que os alemes 'os desa-S ontaram cruelmente, pois em vez de marcharem contra arnio Sovitica, voltaram-se contra o Oeste, pedindo colnias,

  • 7/29/2019 A GRANDE CONSPIRAO - LIVRO IV - Cap XXII

    12/27

    A G R A N D E C O N S P I R A O 3 5 5". . . no caso de uma guerra, a frente e a reta-guarda de nosso exrcito. . . sero mais fortes do queas de qualquer outro pas, fato de que devem recor-dar-se as pessoas que gostam de conflitos militares."

    M as a du ra e significativa admoestao de Stlin foiignorada.Em abril de 1939, 87% da opinio pblica britnica mani-festaram-se em favor de uma aliana anglo-sovitica contraa Alemanha nazista. Churchill encarava a aproximao anglo-

    -sovitica como "questo de vida ou de morte." Numa alo-cuo aos 27 de maio, Churchill declarou cruamente:"Se o governo de Sua Majestade, tendo negligen-ciado nossas defesas, tendo entregado a Tcheco-Eslov-quia com tudo o que a Tcheco-Eslovquia significa depotencial militar, tendo-nos confiado a defesa da Pol-

  • 7/29/2019 A GRANDE CONSPIRAO - LIVRO IV - Cap XXII

    13/27

    3 5 6 MICHAEL SAYERS E ALBERT E. KAHNe rpida aliana com a Rssia", observou o Times de Londres,"embaraaria as nossas negociaes..." (82.)Pelo vero de 1939, quando as coisas se precipitaram ea guerra na Europa chamejava mais perto, William Strang,oficial subalterno do Ministrio do Exterior que Chamberlainenviara a Moscou, era o nico representante britnico empe-nhado em negociaes diretas com o govrno sovitico. A pres-so pblica forou Chamberlain a tomar outros rumos nas ne-gociaes com a Rssia. Aos 11 de agsto, uma misso militarbritnica chegou a Moscou para entendimentos conjuntos dosestados-maiores. A misso britnica viajara de Londres numaembarcao de 13 ns, o meio mais lento possvel de trans-porte. Quando a misso chegou, os russos verificaram que elano tinha mais autoridade do que Strang para assinar qual-quer acrdo que fsse com o govrno sovitico.A Rssia Sovitica tinha de ficar isolada e szinha emface de uma Alemanha nazista, apoiada, se no ativa, passi-vamente ao menos, pelos governos europeus de mentalidade

  • 7/29/2019 A GRANDE CONSPIRAO - LIVRO IV - Cap XXII

    14/27

    A G R A N D E C O N S P I R A O 3 5 7"De minhas observaes e contactos, desde - 1936,eu acred ito q ue exceto o pre side nte dos E.U.A.,nenhum governo no mundo viu mais claramente a amea-a de Hitler paz e a necessidade de alianas parasegurana coletiva entre as naes no-agressoras, doque o govrno sovitico. le estve disposto a lutarpela Tcneco-Eslovquia. Cancelou o seu pacto de no- "-agresso com a Polnia antes de Munique porque lequeria limpar o caminho para a passagem de suastropas pela Polnia para ir cm auxlio da Tcheco-Eslo-vquia, se necessrio fsse, para cumprir com as suasobrigaes contratuais. Mesmo depois de Munique emais tarde na primavera de. 1939 o govrno sovitico" concordou em aliar-se com a Gr-Bretarilm e a Franase a Alemanha atacasse a Polnia ou a Rumnia, ur-

    f indo, porm, uma conferncia internacional dos esta-os no-agressores para determinar objetiva e realisti-camente o que cada um poderia fazer c assim infor-

  • 7/29/2019 A GRANDE CONSPIRAO - LIVRO IV - Cap XXII

    15/27

    3 5 8 MICHAEL SAYERS E ALBERT E. KAHN*

    2. II Guerra MundialNo dia l. de setembro de 1939, as divises mecani-zadas nazistas invadiram a Polnia em sete pontos. Dois dias

    depois, a Gr-Bretanha e a Frana declararam guerra contraa Alemanha. Dentro de duas semanas, o regime polons, quesob a influncia da "clique dos coronis" anti-soviticos sealiara com o nazismo, recusara o auxlio sovitico e se opusera segurana coletiva, caiu em pedaos, e os nazistas estavamlimpando os remanescentes dispersos de seu aliado de h pouco.Aos 17 de setembro, quando as colunas nazistas atraves-saram a Polnia e o govrno polons fugiu em pnico, oExrcito V ermelho cruzou a fron teira oriental polonesa deante gue rra e ocupo u a Bielo-Rssia, a Ucrn ia ocidental e aGalcia antes de serem atingids pelas Panzer alems. Mar-chando rpid am ente rumo ao oeste, o Exrcito Vermelho ocupouo territrio que a Polnia anexara da Rssia em 1920."Era evidentemente necessrio qu os exrcitos russos es-

  • 7/29/2019 A GRANDE CONSPIRAO - LIVRO IV - Cap XXII

    16/27

    A G R A N D E C O N S P I R A O 3 5 950.000 alemes foram deportados da Litunia, 53.000 de Lat-via e 12.000 da Estnia. Da noite para o dia, as quinta--colunas blticas to laboriosamente construdas por AlfredoRosenberg sofreram um golpe devastador, e o alto comandoalemo p erd eu algumas* de suas bases mais estratgicas pa rao planejado ataque contra a Unio Sovitica.Mas no norte, a Finjndia continuava sendo um aliadomilitar potencial do III Reich. Existia a mais ntima afini-dade entre os altos comandos alemo e finlands. O ldermilitar finlands Baro Karl Gustav von Mannerheim, estavaem ntimas comunicaes com o alto comando alemo. Haviafreqentes conferncias conjuntas dos ostados-maiores, e ofi-ciais alemes peridicarnente supervisionavam manobras mili-tares finlandesas. O chefe do estado-maior finlands, GeneralKarl Gesch, recebera o seu treino militar na Alemanha, comotambm o seu principal ajudante, o General Hugo Oeslermann,que servira no Exrcito alemo durante a 1 Guerra Mundial.Em 1939, o govrno do III Reich conferiu ao General Oeschuma de suas mais altas condecoraes...

  • 7/29/2019 A GRANDE CONSPIRAO - LIVRO IV - Cap XXII

    17/27

    3 6 0 MICHAEL SAYERS E ALBERT E. KAHNDurante a primeira semana de outubro de 1939, en-quanto ainda negociava os seus novos tratados com os Esta-dos Blticos, o govrno sovitico props um pacto de assis-tncia mtua com a Finlndia. Moscou prontificou-se a ce-der vrios milhares de milhas quadradas do territrio sovitico

    na Karlia central em troca de algumas ilhas finlandesas es-tratgicas perto de Leningrado, uma poro do Istmo da Ka-rlia e um arrendamento por 30 anos do prto de Hangopara a construo de uma base naval sovitica. Os lderessoviticos consideravam sses territrios essenciais defesa dabase naval vermelha de Kronstadt e da cidade de Leningrado.As negociaes entre a Unio Sovitica e a Finlndiaarrastaram-se at meados de novembro sem resultado. A fimde conseguir algum acrdo, o govrno sovitico comprome-teu-se considervelmente. "Stlin procurou convencer-me deque tanto a sabedoria dos finlandeses como os intersses so-viticos estavam em jgo", declarou o negociador finlands,Juho Passikivi, de volta a Helsinque. Mas a clique pr-naziqu e do minav a o govrno finland s se -recusou a faz er con-

  • 7/29/2019 A GRANDE CONSPIRAO - LIVRO IV - Cap XXII

    18/27

    A G R A N D E C O N S P I R A O 361nazista, o governo francs remeteu ao Exrcito finlands 179avies, 472 metralh ado ras, 975.000 bom bas, 5.100 fuzis e 200.000granadas de mo.Enquanto a calmaria ^ continuava no front Ocidental, oalto comando britnico, ainda dominado por militaristas an-ti-soviticos como o General Ironside, planejava enviar 100.000soldados atravs da Escandinvia, para a Finlndia, e o altocomando francs fazia preparativos para um ataque simult-neo contra o Cucaso, sob o comando do General Weygand,que declarou abertamente que bombardeiros franceses no Ori-ente Prximo estavam prontos para atacar os campos petro-lferos de Bacu.Dia aps dia os jornais britnicos, franceses e america-nos estampavam ruidosas vitrias finlandesas e catastrficasderrotas soviticas. Mas depois de trs meses de luta numterreno extraordinriamente difcil e sob condies atmosfri-cas incrivelmente speras, numa temperatura que caa fre-qentemente a 60 e 70 graus abaixo de zero, o Exrcito Ver-

  • 7/29/2019 A GRANDE CONSPIRAO - LIVRO IV - Cap XXII

    19/27

    3 6 2 MICHAEL SAYERS E ALBERT E. KAHNde paz no tivemos outros objetivos seno salvaguar-dar a segurana de Leningrado, Murmansk e a ferro-v ia de Murmansk . .

    A guerra no declarada da Alemanha nazista contra aRssia Sovitica prosseguia ...No dia em que cessaram as hostilidades fino-soviticas,o General Mannerheim declarou em proclamao ao Exrcitofinlands que "a misso sagrada do exrcito era a de cons-tituir-se num psto avanado da civilizao ocidental a leste."Logo depois o govrno finlands comeou a construir novasfortificaes ao longo das fronteiras revistas. Tcnicos nazistasvieram da Alemanha para supervisionar o trabalho. Grandespedidos de armamentos foram feitos Sucia e Alemanha.Tropas alems comearam a chegar em nmero considervel Finlndia. Os comandos finlands e alemo estabeleceramquartis-generais conjuntos e faziam manobras militares conju-gadas. Bandos de agentes nazistas ' inund aram a em baixad a

  • 7/29/2019 A GRANDE CONSPIRAO - LIVRO IV - Cap XXII

    20/27

    A G R A N D E C O N S P I R A O 3 6 3cs que os chefes do Exrcito francs tinham cometido "errosincrveis." Denunciou os "traidores, derrotistas e os covardes."Inmeros oficiais franceses altamente colocados foram sbita-mente presos. Mas as prises vieram muito tarde. A quinta--coluna j estava controlando a Frana.O antigo ministro francs da Aviao, Pierre Cot, escre-veu mais tarde em Triunfo a Traio;

    " . , . Os fascistas dominavam largamen te o pas eo Exrcito. A agitao anticomunista era uma cortinade fumaa atrs da qual se preparava a grande cons-pirao poltica que paralisaria a Frana e facilitariao trabalho de Hitler. . . Os instrumentos mais eficien-tes da quinta-coluna foram Weygand, Ptain e Lavai.No Conselho de Ministros reunido em Cang pertode Tours, aos 12 de junho de 1940, o General Wey-gand urgiu o govrno a terminar a guerra. Seu prin-

  • 7/29/2019 A GRANDE CONSPIRAO - LIVRO IV - Cap XXII

    21/27

    3 6 4 MICHAEL SAYERS E ALBERT E. KAHNAos 10 de junho, a Itlia fascista declarou guerra Franae Inglaterra.Aos 14 de junho, Paris caiu, e Ptain, Weygand, Lavaie o trotskista Doriot tornaram-se os chefes tteres nazistas da

    Frana.Aos 22 de junho, foi assinado um armistcio entre a Ale-manha e a Frana na Floresta de Compigne, no mesmo va-go em que o Marechal Foch ditara os trmos de rendioaos alemes derrotados havia 22 anos.Quando a Frana caiu, o Exrcito Vermelho movimen-tou-se rpidamente para fortalecer as defesas da Unio So-vitica. No meado de junho, antecipando um Putsch nazistaiminente nos Estados Blticos, as divises blindadas soviticasocuparam a Estnia, Latvia e Litunia. Aos 27 de junho, oExrcito Vermelho entrou na Bessarbia e Bukovina do Norte,que a Rumnia tinha arrebatado dos russos antes da revoluo.

  • 7/29/2019 A GRANDE CONSPIRAO - LIVRO IV - Cap XXII

    22/27

    A G R A N D E C O N S P I R A O 3 6 5Oswald Mosley, foi prso no seu prprio apartamento. Segui-ram-se mais prises sensacionais. John Beckett, antigo mem-bro do Parlamento e fundador do Part ido Popular pr-nazi;o Capito A. H. Ramsay, membro tory do Parlamento; Ed-ward Dudley Elan, oficial do Ministrio de Sade, sua es-psa Dacre Fox e outros pr-nazis e fascistas proeminentesforam presos. Foi decretada a Lei da Traio, prevendo penade morte para os traidores.Mostrando que aprendera bem a lio da Frana e dosjulgamentos de Moscou, o governo britnico anunciou emjulho de 1940 a priso do Almirante Barry Domvile, antigodiretor do S. S. naval. Domvile, amigo de Alfredo Rosenberge do General Max Hoffmann, envolvera-se na maior parte dasconspiraes anti-soviticas desde 1918. Na poca de sua pri-so, Domvile era o chefe de uma sociedade secreta pr-nazina Inglaterra, denominada O Elo, que fra organizada com

  • 7/29/2019 A GRANDE CONSPIRAO - LIVRO IV - Cap XXII

    23/27

    3 6 6 MICHAEL SAYERS E ALBER T E. KAHNAos 5 de maio, Stlin tornou-se o 'premier da URSS (84.)* * s 4 hs. da manh do dia 22 de junho de 1941, semdeclarao de guerra, os tanques, a fra area, a artilhariamvel, unidades motorizadas e infantaria de Hitler arremes-saram-se atravs das fronteiras da Unio Sovitica numa frenteestupenda que se estendia desde o Bltico at ao Mar Negro.Mais tarde, nessa mesma manh, Goebbels irradiou a pro-clamao de guerra de Hitler, que declarava em parte o se-guinte:

    "Povo alemo! Neste momento opera-se uma mar-cha que, considerada na sua extenso, compara-se comas maiores que o mundo j tenha visto at aqui. Uni-dos com os seus camaradas finlandeses, os vitoriososde Narvik esto a postos no rtico Norte. Divisesalems comandadas pelo conquistador da Noruega, em

  • 7/29/2019 A GRANDE CONSPIRAO - LIVRO IV - Cap XXII

    24/27

    A G R A N D E C O N S P I R A O 3 6 7pases, mas a salvaguarda da Europa e por conseguin-te a salvao de todos."

    A Itlia, a Rumnia, a Hungria e a Finlndia aliaram-se guerra nazista contra a Rssia Sovitica. Contingentes fas-.cistas especiais foram recrutados na Frana e na Espanha.Os exrcitos unidos da Europa contra-revolucinria lanarama Guerra Santa contra os Sovietes. O plano do General MaxHoffmann es tava sendo psto prova. . .

    * * *Aos 11 de novembro de 1941, o subsecretrio de Estado

    americano, Summer Wells, disse num discurso em Washington:"Faz hoje 23 anos que Woodrow Wilson se diri-giu ao Congresso dos E.U.A. para informar aos re-presentantes do povo americano os trmos do armis-tcio que assinalava a vitoriosa concluso da I GuerraMundial . . . Menos d cinco anos depois, envolto na

  • 7/29/2019 A GRANDE CONSPIRAO - LIVRO IV - Cap XXII

    25/27

    3 6 8 MICHAEL SAYERS E ALBERT E. KAHNordem baseada na justia e num "estvel concerto de5 az". . . Est para acabar um ciclo de acontecimentosumanos. . . O povo americano. . . en trou no Vale daDeciso.

    Aos 7 de dezembro de 1941, sem aviso, avies bombar-deiros japonses e navios de guerra atacaram os E.U.A. AAlemanha nazista e a Itlia fascista declararam guerra aosE . U . A . . .Aos 9 de dezembro, dirigindo-se ao povo americano, oPresidente Roosevelt disse:"O curso que o Japo vem seguindo nos dez anosf jassados na sia paralelo ao curso de Hitler e Musso-ini na Europa e na frica. Hoje, tornou-se mais do queparalelo. uma colaborao calculada de sorte quetodos os continentes do mundo, todos os oceanos, soagora considerados pelos estrategistas do Eixo comouma gigantesca frente de batalha.

  • 7/29/2019 A GRANDE CONSPIRAO - LIVRO IV - Cap XXII

    26/27

    A G R A N D E C O N S P I R A O 3 6 9"Em 1936 o govrno do Japo associou-se aberta-mente com a Alemanha, aderindo ao pacto anti-Co-mintern. sse pacto, como o sabemos perfeitamente,era nominalmente dirigido contra a Unio Sovitica;mas o seu intuito real era constituir uma coligao fas-

    cista contra o mundo livre, particularmente contra aGr-Bretanha, a Frana e os Estados Unidos."A II Guerra Mundial entrara em sua fase final decisiva,como um conflito global entre as fras do fascismo interna-cional e os exrcitos unidos da humanidade progressista.

  • 7/29/2019 A GRANDE CONSPIRAO - LIVRO IV - Cap XXII

    27/27

    Josef Sttin

    http: / /wwwvY.com ta ji ii blogspot.com

    com uni dade js tal i n hotmail.com

    http://w/http://w/