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A historia do cinema 3 d

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Essa nova tecnologia traz para o publico a chance de viver as

historias em tempo real, Ou quase, é que a qualidade em 3D

causa a impressão de estar dentro da historia vivendo com os

mais desejadas Aventuras.é uma experiência inovadora e

emocionante. O significado da expressão 3D é realidade e

três dimensões , ou seja , mostra em espaço real a imagem.

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O surgimento da 3ª dimensão no cinema se deve ao inventor, Sebastião Comparato, um italiano chegado ao Brasil com seis meses de idade e cujo maior orgulho era atribuir a invenção ao nosso país. Dois anos depois, já com patentes internacionais, Sebastião fez suas apresentações no Rio.

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Dezessete anos após

essa exibição carioca,

no antigo cinema

metrópole, a 3D é

anunciada, com

estardalhaço, como

última novidade do

cinema norte-

americano. Sebastião

Comparato

amargurado fecha o

seu laboratório e não

quer mais ouvir falar

de cinema.

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Comparato Produziu vários filmes de curta-metragem e inventou também um sistema de filme ao ar livre, mostrado ao público no começo da década de 30, na Praça da Sé. Apesar da relatividade notoriedade que conseguiu na época, seus filmes e seus inventos não conseguiram inscrevê-lo na história do cinema brasileiro.

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Nem sequer os raros pesquisadores do cinema paulista registraram o trabalho pioneiro de Sebastião Comparato. Ele empregou grande parte de sua vida para inventar a terceira dimensão, ao mesmo tempo que a queria como uma invenção brasileira, recusando por isso um convite para ir trabalhar nos Estados Unidos.

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No início dos anos 50, a televisão já causara grandes danos ao cinema nos Estados Unidos, embora no Brasil as casas exibidoras ainda estivessem em pleno apogeu. Foi nessa época que a terceira dimensão, um dos recursos que a indústria cinematográfica começava a usar para fazer frente à TV, chegou ao Brasil como invenção norte-americana.

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Dois filmes feitos em 3-D, nome dado ao sistema, foram lançados simultaneamente nos antigos cinemas República e Ópera de São Paulo. Ambos os filmes exigiam óculos para criar a impressão de profundidade.Houve uma natural curiosidade, mas logo depois já ninguém falava no novo sistema, talvez porque a obrigatoriedade dos óculos limitasse sua aceitação.

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A invenção de Comparato, porém, apresentada quase duas décadas antes, podia perfeitamente ser apreciada a olho nu. O próprio Comparatopreviu o fracasso da 3-D da maneira como ela estava sendo apresentada pelos norte-americanos, em entrevista a O Globo, o único jornal que se lembrou de procurá-lo por ocasião do lançamento dos dois filmes.

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A invenção de Comparato dispensava película especial ou qualquer equipamento adicional, durante as filmagens. Todo o segredo repousava num pequeno aparato que podia ser adaptado a projetores comuns e numa tela especial. A esta, na verdade, cabia o papel mais importante, acondicionada dentro de uma enorme caixa, semelhante a um palco de teatro. Da tela, a imagem era refletida num espelho parabólico que a tornava invisível, dando a impressão que as cenas transcorriam num palco.

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Para chegar ao mecanismo, Comparatogastou mais de 13 anos de pesquisas, construindo um laboratório nos fundos de sua casa. O trabalho foi precedido de outras pesquisas com relação ao olho humano e, antes de chegar à terceira dimensão no cinema, ele se dedicara intensamente à estereoscopia(fotografia em relevo)

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Comparato, que chegara a anunciar a fundação de uma grande companhia produtora para a exploração do novo sistema, alguns anos depois, já deixava transparecer as suas mágoas, recusando um convite que lhe fez a Warner Brother's em 1951, para transferir-se para os Estados Unidos: "Eu já tinha resolvido a desistir de tudo" conta ele, em entrevista a O Globo.

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A hora em que ela surgiu, certamente, não era oportuna. Poucos anos antes, o cinema havia passado pela revolução do sonoro e esta inovação quase levara a industria especializada norte-americana à falência. Qualquer novidade não poderia ser, portanto, bem-vista, ainda mais que, já recuperada àquela altura, a indústria cinematográfica reinava absoluta no campo do entretenimento.

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A luta maior de Comparato, porém, não foi para ser reconhecido pelos norte-americanos. Estes até que valorizaram o seu trabalho. Se, nos primeiros tempos não se interessaram, em 1945, quando procuravam técnicas inovadoras, não se esqueceram dele.

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A convite da mesma Warner, Comparatopassou três meses nos Estados Unidos. Sua recusa em permanecer definitivamente estava presa ao desejo de que a invenção fosse explorada por brasileiros. Para isso, tentou vários caminhos, mas nada conseguiu. A terceira dimensão lançada como invenção norte-americana deve ter-lhe sido uma pílula amarga.

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Se nos anos 50, o advento da TV foi o que afugentou o público dos cinemas, agora em 2010, é a internet que faz com que as pessoas passem mais tempo em casa em frente à tela do computador. Por isso, o 3D é resgatado das cinzas com a promessa de levar as pessoas de volta as salas de projeção e vivenciarem uma incrível experiência cinematográfica.

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O retorno do 3D ao cinema foi em meados de 2000 com a empresa RealD a frente da implantação da tecnologia em salas de cinema. Muitos filmes dessa fase são documentários sobre esportes, natureza e o espaço.

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Mais do que uma tecnologia, o 3D é uma forma de deixar o espectador mais próximo da história do filme. Ele permite a entrada em um mundo ilusório, afinal de contas o cinema trata de magia.

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Fonte:

http://www.almanackpaulistano.com.br/comparato.html

http://lepto.procc.fiocruz.br:8081/dic/verbetes/FAC

http://www.redetec.org.br/inventabrasil/sebcomp.htm

http://www.almanack.paulistano.nom.br/comparato.html