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A Ignorância Ontológica do Espírito na Igreja O evangelho tem se propagado com grande velocidade pelo mundo a fora, em grande parte por causa do processo de globalização. Porém, o que deveria ser uma excelente ferramenta de evangelismo também tem seu dualismo. Se por um lado, a globalização e as ferramentas que a compõe de transmissão de informações, culturas e conhecimento torna o evangelho mais acessível; por outro, a globalização ajuda a aumentar o nível de disparates e sofismo (uma mentira “travestida” de verdade). A Igreja como “organização social”, é composta de pessoas de várias classes sociais, raças e níveis culturais que apesar das diferenças externas, deveriam se tornar um só corpo, quando cada indivíduo se submete ao outro, como na relação da Trindade, mas infinitamente em menor grau. Dessa forma, deveria influenciar ao mundo, porém ela tem sofrido influencia dos movimentos da sociedade contemporânea, a mesma que ela foi inserida por Deus para ajudar. Assustadoramente, cresce o número de líderes inescrupulosos e corruptos, que só estão interessados no enriquecimento através da fé alheia. Multiplicam-se as mensagens de um Deus, como objeto de consumo, que realizará todos os desejos pessoais e materiais das pessoas. Há um retorno filosófico do antropocentrismo (a supervalorização do homem), mesclado com o semipelagianismo, do qual o pecado é moralmente aceito e normal, e com uma “pitada” de pragmatismo, o pecado não pode nem ao menos ser exortado, porque se não há uma conotação de “julgamento”. O índice de analfabetismo bíblico sobe e ironicamente há um estouro das mais variadas versões e traduções da Bíblia gerando ainda mais “confusão” teológica na cabeça das pessoas. O resultado disso não poderia ser outro; trocamos o santo pelo profano: menosprezamos o Espírito Santo. Ficamos tão “acostumados” com o Espírito Santo morando dentro de nós, que esquecemos que o Espírito Santo é Deus e que Ele é Santo.

A Ignorância Ontológica Do Espírito Na Igreja

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A Ignorância Ontológica do Espírito na IgrejaO evangelho tem se propagado com grande velocidade pelo mundo a fora, em grande parte por causa do processo de globalização. Porém, o que deveria ser uma excelente ferramenta de evangelismo também tem seu dualismo. Se por um lado, a globalização e as ferramentas que a compõe de transmissão de informações, culturas e conhecimento torna o evangelho mais acessível; por outro, a globalização ajuda a aumentar o nível de disparates e sofismo (uma mentira “travestida” de verdade).

A Igreja como “organização social”, é composta de pessoas de várias classes sociais, raças e níveis culturais que apesar das diferenças externas, deveriam se tornar um só corpo, quando cada indivíduo se submete ao outro, como na relação da Trindade, mas infinitamente em menor grau. Dessa forma, deveria influenciar ao mundo, porém ela tem sofrido influencia dos movimentos da sociedade contemporânea, a mesma que ela foi inserida por Deus para ajudar.

Assustadoramente, cresce o número de líderes inescrupulosos e corruptos, que só estão interessados no enriquecimento através da fé alheia. Multiplicam-se as mensagens de um Deus, como objeto de consumo, que realizará todos os desejos pessoais e materiais das pessoas. Há um retorno filosófico do antropocentrismo (a supervalorização do homem), mesclado com o semipelagianismo, do qual o pecado é moralmente aceito e normal, e com uma “pitada” de pragmatismo, o pecado não pode nem ao menos ser exortado, porque se não há uma conotação de “julgamento”.

O índice de analfabetismo bíblico sobe e ironicamente há um estouro das mais variadas versões e traduções da Bíblia gerando ainda mais “confusão” teológica na cabeça das pessoas.

O resultado disso não poderia ser outro; trocamos o santo pelo profano: menosprezamos o Espírito Santo. Ficamos tão “acostumados” com o Espírito Santo morando dentro de nós, que esquecemos que o Espírito Santo é Deus e que Ele é Santo.

O Apóstolo Paulo diz para “não entristecer o Espírito” (Ef 4.30). Quantos não tem sido a causa da “tristeza” da parte de Deus por cauda do pecado. Porque tem negligenciado a dispensação do Espírito na Igreja. Precisamos adotar um “radicalismo religioso”, não no aspecto discriminatório ou extremista a nos levar a erradicar o outro, mas no sentido de cobrar de nós mesmos.

O que chamo de “radicalismo religioso”, é ser firme, convicto, inabalável na religião. Religião esta que é Cristo. Afinal, fomos selados pelo Espírito para o “dia da redenção” e a presença do Espírito Santo em nossas vidas é a certeza da vida eterna.