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a Im ia lie Alagoa s Mte Ia-se Pelo loipiüo Estalai do Peto eo Também a Câmara Municipal de Maceió pronuncia-se no mesmo seni.do Deputados maranhenses consideram um desafio à Nação a urgência para o projeto enireguista da Peirobrás - DESAFIO A NAÇÃO •Numerosos deputados e outras personalidades maranhenses dirigiram ao deputado Artur Bernar- de» um telegrama dc apoio à tese do monopólio cs tatal para o petróleo e qualificando de desafio à consciência patriótica da nação a urgência conce- dida para o projeto entreguista da Pctrobrás. Os deputados da bancada alagoana na Câmara Federal receberam da Assembléia Legislativa do Estado dc Alagoas comunicação de que foi aprovo- do ali o seguinte requerimento: «Requeremos da mesa .ouvido o plenário, se- Jam transmitidas mensagens telegraficas urgentes à nossa bancada federal na Câmara e no Senado so- licitando dos parlamentares alagoanos o seu apoio para a tese do monopólio estatal para todas as fases da indústria do petróleo a fim de atender os ul- tos interesses da economia c segurança nacional e da defesa da soberania da República. Sala das sessões da Assembléia Legislativa, cm Maceió, 13 de maio de 1952. (a.) Olavo Omina-Prcsidcnte O requerimento é da autoria do deputado Au- relio Viana. Também da Cornara Municipal do Maceió os deputados alagoanos receberam a seguinte comu- nicação: «Câmara Municipal de Maceió apela a Vs. Ex- cias no sentido de dar apoio h, tese do monopólio estatal visto consultar interesses nacionais contos-- me opininam altas patentes forças armadas e des- tocados líderes políticos. (As.) Abelardo Pontes Líma-Presidente Constituído o Júri dos Prêmios Nacionais da Paz INTEGRADO POR DESTACADAS PERSONALIDADES DO PAÍS, B O JÚRI EXAMINARA AS OBRAS OU ATIVIDADES PUBLICADAS OU REALIZADAS DESDE DE JANEIRO ATÉ 30 DE JUNHO B DO CORRENTE ANO •O Movimento Brasileiro dos Partidários da Paz tornou pública a seguinte nota, relativa à Constituição do Júri dos Prêmios Nacionais da Paz: «A diretoria do Movimento Brasileiro, de acordo com c artigo 40 do REGULAMENTO DOS PRÊMIOS NACIONAIS DA PAZ, comunica que foi constituido o júri que examinará as candidaturas e submeterá suas propostas ao MOVIMENTO BRASI- LEIRO. Ê a seguinte constituição do júri: Sra. Branca Fialho; Graci- liano Ramos, escritor; Des. João Pereira Sampaio; Os- car Niemeyer, arquiteto; Can' dido Portinari, Pintor; Jorge Amado, escritor; Clovis Graciano, pintor.¦:. Divulgando a constituição do ]un, o Movimento Bra- sileiro comunica, ainda, que o júri examinará as obras ou atividades publicadas ou realizadas desde Io de ]aneiro de 1951 até 30 de junho do corrente ano, devendo as candidaturas ser propostas até fim do corrente mês de maio. (art. 5o e seu § único). Rio, 19 de maio de 1952 a) VALERIO KONDER, secre- tário.» pMHinB>M ^mmmMmm m ¦ •¦•¦ -i^tjHK^y.^MiWW ¦¦*¦¦ *jfty ^ ^jMK*-' -^p D. BBANCA FIALHO JOItC.i: AMADO Concentr Dos Planta A Comissão Provisória do Defesa do Algodão da Alta Ara- raquarense, realizará, hoje, uma concentração monstro dos pequenos plantadores dessa vasta região, em Fcrnandópolis. Convocados por milhares de boletins volantes, dezenas de milhares do plantadores suspenderam a apanha e suas via- gens de oferta do ouro branco, dispostos a voltarem às suas atividades após as resoluções que serão tomadas na concentração, onde discutirão os seus mais sentidos proble- mas e reivindicações. onstro de Algodão MELHOR PREÇO E SUSPENSÃO DA COBRANÇA DO VENENO Êsse movimento reivindicatório dos plantadores de ai- godão, que se estende por toda a região Araraquarense, visa principalmente derrubar o preço de 85,00 para a venda da arroba, fixado pelo sr. Getulio Vargas, a cobrança do ve- neno, que 6 feita pelos latifundiários, na razão de 1.500 cru- zeiros por alqueire de terra plantado. Isto porque somente (Conclui na página 31 Diretor: PFDRO MOTTA LIMAi W Cl ANO IV RIO DE JANEIRO, QUINTA-FEIRA, 22 DE iMAIO DE 1952 - N.» 1059 8g8«*i fmmmfm^mm^mmm9 mmmmmmmmm PRÊMIOS PARA A COLETA ASSINATURAS DE Em outro comunicado, que publi- camos na 4a. página, na seção «Par- clovis gracianotidários da Paz», o M. B. P.P. institui os -rêmiós para a coleta de assinaturas ao Apelo por um Pacto de Paz no mês de junho de 1952, estabelecendo as quotas correspondentes aos diversos Movimentos Estaduais. Os pequenos produtores du «ouro branco» discutirão, entre outras reivindica ções, um preço mínimo para a venda de seus pro- dutos Os 85 cruzeiros por arroba fixados por Ge- túlio são insuficientes Milhares de plantadores da Alta Araraquarense suspenderam a apanha e a oferta, dispostos a voltar òs suas atividades após as resoluções que serão tomadas hoje —4 imprensa, Literatura e Rádio Na Formação Moral da Criança —l miam ———MmmmWm»mmmmmmmmimwmrtMBcMmmr * e ip NOVO CRIME NA ILHA DA MORTE Os jornais de ontem tra- zem telegramas de Seul, em cujas entrelinhas verifica-se que os bandidos norte.amcri. canos perpetraram novo cri- mo contra os prisioneiros cie guerra coreanos o chineses que se encontram na Ilha da Koje, hoje mais conhecida como a Ilha da Morte. So- gundo telegrama da UP. um prisioneiro foi morto e 85 ficaram feridos quando «os guardas aliados se vn-amV forçados a abafar uma ten. tanva fanática do resistir a. cuidados mídicosr-. E adian- te: «O conflito estalou quan- dos os guardaa tentavam executar a ordem de trans* ferir prisioneiros de um campo para outro». Essa versão, por mais des- pudorada que seja, não con- segue ocultar o crime. Nin* (Conclui na 8.' púg.Ji SCRITORES GflUC Cfil ü ARMA Ü-WILUU -.-!¦»¦a ¦ © h ! «Só um monstro estará contra sua interdiç ão», afirma o poeta Atos Damasceno - E o escritor Reinaldo Moura recorda: «Fizeram a bomba atômica, mutilaram, desfiguraram milhares de crianças japonesas, quando o Ja pão havia preparado a sua capitulação» - «Que sejam execrados os que empregam a arma bacteriológica», exclama o deputado 9- pessedista Adail Morais ² PORTO ALEGUE, maio (Do correspondente) A re- pulsa manifestada nesta ca- '1 O "Caderno De Sunchon" tato Jornal iniciará, dentro de poucos dias, a publicação do «Caderno de Sunchon». Trata-se de um documento que veio a cair nas mãos dos guerrilheiros coreanos, quando da tomada de importante cidade às forças norte-americanas. 9 que contém as mais sensacionais revelações sobre a guerra provocada pelo imperialismo ian- que. A narrativa, feita, pelo famoso escritor Ho- man Kin, de acordo com as informações colhidas no diário em apreço, ó emocionante. Ela mos* tra todos js detalhes da primeira ofensiva dos exércitos Invasores e a ação valorosa do heróico povo da Coréia. Aponta, também, som minúcias, m preparativos dás po* tendas capitalistas para uma agressão A União Serléüea, Com o «Caderno de Sunchon». o leitor ficará conhecendo o criminoso plano dos lncon diários de guerra, visando à de- tlagração de um novo conflito internacional, ao mesmo tempo em que terá uma idéia perfeita ''.e tudo o que se tem -assado na Coréia. Aguardem a lmpres- áiunante divulgação. pilul contra o emprego da arma microbiana, tem sido enorme. Pessoas do todas as camadas da população, desde homens do povo até persona- lidados do maior destaque, são unânimes em verberar o monstruoso crime dos Inter- venclonistas norte-america- nos. O poeta Atos Damasceno, entrevistado pela «Tribuna», foi Incisivo: ²um modnstro estará contra a interdição da arma bacteriológica. O escritor Reinaldo Moura, diretor da Biblioteca Públi- ca do Estado, ouvido sobre o mesmo assunto, opinou: ²Os homens querem a Paz. Todos os homens dese- jam a felicidade possível no mundo. São os outros ho- mens, os da minoria lnteres- sada e dirigente, que pensam em termos de guerra quan- do seus Interesses estão em jogo. Fizeram a bomba atô- mica, mutilaram, desfigura- ram milhares de japoneses, milhares de crianças japone- sas, quando o Japão havia preparado a sua capitulação. E prosseguindo, depois de rápida pausa: Fizeram a bomba atfl- mica. Mas êsse esforço aca- bará por oferecer a todos a energia gratuita do átomo, num futuro próximo, e então os interesses dessa minoria não terão mais razão de exis- tir. Agora a arma baeteno- lógica. Não seria mais sim- pies e principalmente mais humano que procurassen' Cies que dirigem o mundo, organizar mais humanamen- te a vida, acabando com a miséria e as causas da guer- ra? O deputado Adail Morais, do PSD, também abordado a rerrpeito, manifestou-se drrs- crente de quo essa arma cs- teja sendo usada. Em prin- cipio, porém, condena-a ca- tegoricamonte, ao exclamar: «Que sejam execrados os quo empregam a arma bacterio- lógica». Durante a recente Conferência Internacional ds Defesa da Criança, que se realizou em Viena, foram de- batidos importantes problemas relacionados com a saú- de, o conforto, as condições gerais de vida, as dificul- dades, as privações, sua formação moral e cultural, c depois tiraram-se resoluções da maior importância para 0 futuro das novas gerações. Uma dessas resoluções é a respeito da imprensa, literatura, rádio, etc. no de- {¦envolvimento cultural, nacional c moral da infância, i Dessa resolução, cuja íntegra publicaremos na 3/ página, são as seguintes medidas: proibição de propaganda de guerra entre as crianças; boicote c limitação da influên- cia dos quadrinhos, álbuns, filmes perniciosos; opor-se a todo espírito agressivo no ensino e a todas as for- mas dc chovinismo, racismo, bem como à exploração dos sentimentos religiosos para fins políticos e milita- ristas. No clichê um aspecto do salão cm que se rea- li/.ou o conclave, num dos momentos de reunião. AS ELEIÇÕES ONTE NO CLUBE MILITAR Na dianteira o general Eichegoyen. nas urnas apuradas até à meia noite O ambiente terror que se desencadeou nos quartéis durante a campanha eleitoral Realizaram-se ontem as eleições ,*jara a diretoria do Clube Militar, em que dispu- tavam duas chapas: a da diretoria em vigor, encabe- cada pelos generais Etillac Leal e Horta Barbosa, e a formada pelos generais Et- chegoyen-Neíson de Melo. Longas filas de votantes formaram-se desde cedo em frente e ao lado da sede do Clube. A campanha eleitoral pa- ra esse importante pleito decorreu debaixo de uma ensagem de Elisa Branco ..«Nossas amiges e .irmãs,. as heróicas patrícias Marga- rida e Anna Jimenez, cm São Paulo, e Jean Sarlcis e Mario Afonso Lins, no Distri to Federal, se encontram encarceradas mais de um ano. por terem lutado pela Faz. manifestando-se contra o envio de nessos Jovens pa> ra a Coríia», diz Elisa Bran- co na mensagem cujo texto vai na segunda pagina. Apela então para todas as mulheres a fim de que lu* tem pela libertação das qua- tro patriotas encarceradas. onda de terror nos quartóls^ dosencadeada pelo governo Vargas e os generais ias- cistas da chamacia Cruza- da Democrática, contra oíi* ciais, sargentos e soldados. Numerosos oficiais, inclusi» ve participantes da chapa, foram presos. Qualquer pro- paganda da cha.pa Estillac- Horta, feita nas repartições militares, era punida vio* lentamente como «propa* ganda subversiva» o que chegou, inclusive, a ser de<i nunciado no Senado. Foi assim, contando com a vantagem da força bruta, da repressão policial, do lerrorismo fascista, que .1 chapa Etchegoyen alcançou a dianteira que ontem, ao encerrar-se o expediente deste jornal, vinha manten- do sobre a chapa adversa- ria. Portanto é uma direto- ria, se vitoriosa, que não representará de fato o pen< samento da maioria da ofi«l cialidade brasileira. Atrí a meia-noite, confoN me nossa reportagem no Clube Militar transmitiu para esta redação, eram os se" guintes resultados das onze urnas anuradasi Etchei goyen, 4.082; Estilac, 1.638, E:. lama o deputado Eusébio Roch a, em conferência pronunciada na AM O Brasil não pode ser asso ciado a assassinos internacionais O -xemplo de luta do povo chinês. Como de.correu o ato A conferência realizada terça-feira última na sala do Conselho da ABI, promo- v'-'a por uma comissão de rionários da i^aixa Eco- , .aica sob o patrocínio do . IDPEN, constituiu-se em rnais um vibrante ato de defesa do eptróleo e da so- defesa do petróleo e da so- lhos tiveram Inicio às 20 horas, achando-se a Mesa ¦.- ,nstltuida o> general An- tonio José Hcnning, coman- dante Coelho Rodrigues, depu lado Euzébio Rocha, ve- reador Henrique Miranda, sr. Orlando Castilho, re.presen- tante dos funcionários da Caixa Econômica e advoga- do Luiz Werneck de Castro. Inicialmente, o sr. Henri- que Miranda fêz a leitura do memorial entregue pela Comissão Diretora do CEDPEN à Câmara Federal, ASSASSINAR OS BRASILEIROS - Era o Desejo do Comandante Ianque Provada a inteira responsabilidade do major Scott Magness pelo grave incidente havido no local onde caiu o «President» O oficial da F. A.B. não foi preso pelos expedicionários paulistas. —:— (LEIA SEGUNDA PAGINA) —:— denunciando o estatuto en- trègüista da «Peirobrás». o preconizando para todas as fases da exploração do nosso ouro negro a tese do mono- pólio estatal. Falou em seguida o co- mandante Coelho Rodrigues, desmascarando os pseudo- técnicos que estão na rea- lidade a serviço do entre- guismo, e procr:-tm fazer uma «rortina uj fumaça» para ludibriar a opinião p' bltca. Examinou o ex-pnru wntar os depoimentos ffchrt' n questáo do petróleo leito» na Câmara Federal, comen- tando o destacado papel de- senwenhado pelo CEDPEN na campanha defesa do petróleo. O DISCUBSO DO DEPUTADO EUZÉBIO ROCHA O deputado Euzeblo Rocha dou início à sua conferência çgndenanão A «Petigbrfts*. feU- *$$L -/'«K&W* inicio ia Meta, quando falava e tr. como u.n pro-cto -rjce «tcp.de . E' preciso convocar o povo para a expulsiio dos aos interesses tios trüstès. Em seguida, íèz a denúncia dos vendilhões da pátria, de "\* invasores imperialis as da nossa pátria, que estão do- minando a economia na* Coelho Rodrigum* cional! Apontando o exemplo doa povos do mundo inteiro na luta .oela sua IlhèrtapSo,, (Conclui aa 8.' págj 1 I Íi I íH i i

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a Im ia lie Alagoas MteIa-se Pelo loipiüo Estalai do Peto eoTambém a Câmara Municipal de Maceió pronuncia-se no mesmo seni.do — Deputados maranhenses consideram um desafio à Nação a urgência para o projeto enireguista da Peirobrás -

DESAFIO A NAÇÃO•Numerosos deputados e outras personalidades

maranhenses dirigiram ao deputado Artur Bernar-de» um telegrama dc apoio à tese do monopólio cstatal para o petróleo e qualificando de desafio àconsciência patriótica da nação a urgência conce-dida para o projeto entreguista da Pctrobrás.

Os deputados da bancada alagoana na CâmaraFederal receberam da Assembléia Legislativa doEstado dc Alagoas comunicação de que foi aprovo-do ali o seguinte requerimento:

«Requeremos da mesa .ouvido o plenário, se-Jam transmitidas mensagens telegraficas urgentesà nossa bancada federal na Câmara e no Senado so-licitando dos parlamentares alagoanos o seu apoio

para a tese do monopólio estatal para todas as fasesda indústria do petróleo a fim de atender os ul-tos interesses da economia c segurança nacional eda defesa da soberania da República.

Sala das sessões da Assembléia Legislativa,cm Maceió, 13 de maio de 1952.

(a.) Olavo Omina-PrcsidcnteO requerimento é da autoria do deputado Au-

relio Viana.

Também da Cornara Municipal do Maceió osdeputados alagoanos receberam a seguinte comu-nicação:

«Câmara Municipal de Maceió apela a Vs. Ex-cias no sentido de dar apoio h, tese do monopólioestatal visto consultar interesses nacionais contos--me opininam altas patentes forças armadas e des-tocados líderes políticos.

(As.) Abelardo Pontes Líma-Presidente

Constituído o Júri dos Prêmios Nacionais da PazINTEGRADO POR DESTACADAS PERSONALIDADES DO PAÍS, B

O JÚRI EXAMINARA AS OBRAS OU ATIVIDADES PUBLICADASOU REALIZADAS DESDE 1° DE JANEIRO ATÉ 30 DE JUNHO

DO CORRENTE ANO

•O Movimento Brasileiro dos Partidários da Paz tornoupública a seguinte nota, relativa à Constituição do Júri dosPrêmios Nacionais da Paz:

«A diretoria do Movimento Brasileiro, de acordo comc artigo 40 do REGULAMENTO DOS PRÊMIOS NACIONAISDA PAZ, comunica que foi constituido o júri que examinaráas candidaturas e submeterá suaspropostas ao MOVIMENTO BRASI-

LEIRO.

Ê a seguinteconstituição dojúri:

Sra. BrancaFialho; Graci-liano Ramos,escritor; Des.João PereiraSampaio; Os-car Niemeyer,arquiteto; Can'dido Portinari,Pintor; Jorge Amado, escritor; Clovis

Graciano, pintor. ¦:.Divulgando a constituição do ]un, o Movimento Bra-

sileiro comunica, ainda, que o júri examinará as obras ouatividades publicadas ou realizadasdesde Io de ]aneiro de 1951 até 30 dejunho do corrente ano, devendo ascandidaturas ser propostas até fim docorrente mês de maio. (art. 5o e seu§ único).

Rio, 19 de maio de 1952a) — VALERIO KONDER, secre-

tário.»

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D. BBANCA FIALHO

JOItC.i: AMADO

ConcentrDos Planta

A Comissão Provisória do Defesa do Algodão da Alta Ara-raquarense, realizará, hoje, uma concentração monstro dospequenos plantadores dessa vasta região, em Fcrnandópolis.Convocados por milhares de boletins volantes, dezenas demilhares do plantadores suspenderam a apanha e suas via-gens de oferta do ouro branco, dispostos a só voltarem àssuas atividades após as resoluções que serão tomadas naconcentração, onde discutirão os seus mais sentidos proble-mas e reivindicações.

onstrode Algodão

MELHOR PREÇO E SUSPENSÃO DA COBRANÇADO VENENO

Êsse movimento reivindicatório dos plantadores de ai-godão, que se estende por toda a região Araraquarense, visaprincipalmente derrubar o preço de 85,00 para a venda daarroba, fixado pelo sr. Getulio Vargas, a cobrança do ve-neno, que 6 feita pelos latifundiários, na razão de 1.500 cru-zeiros por alqueire de terra plantado. Isto porque somente

(Conclui na página 31

Diretor: PFDRO MOTTA LIMA i W Cl

ANO IV — RIO DE JANEIRO, QUINTA-FEIRA, 22 DE iMAIO DE 1952 - N.» 1059 8g8«*i fmmmfm^mm^mmm9 mmmmmmmmm

PRÊMIOS PARA A COLETA ASSINATURAS

DE

Em outro comunicado, que publi-camos na 4a. página, na seção «Par-

clovis graciano tidários da Paz», o M. B. P.P. instituios -rêmiós para a coleta de assinaturas ao Apelo por umPacto de Paz no mês de junho de 1952, estabelecendo as

quotas correspondentes aos diversos Movimentos Estaduais.

Os pequenos produtores du«ouro branco» discutirão,entre outras reivindicações, um preço mínimopara a venda de seus pro-dutos — Os 85 cruzeirospor arroba fixados por Ge-túlio são insuficientes —Milhares de plantadoresda Alta Araraquarensesuspenderam a apanha ea oferta, dispostos a sóvoltar òs suas atividadesapós as resoluções que

serão tomadas hoje

—4

imprensa, Literatura e RádioNa Formação Moral da Criança

—l miam ———Mm mmWm»mmmmmmmmimwmrtMBcMmmr *e ip

NOVO CRIME NAILHA DA MORTEOs jornais de ontem tra-

zem telegramas de Seul, emcujas entrelinhas verifica-seque os bandidos norte.amcri.canos perpetraram novo cri-mo contra os prisioneiros cieguerra coreanos o chinesesque se encontram na Ilha daKoje, hoje mais conhecidacomo a Ilha da Morte. So-gundo telegrama da UP. umprisioneiro foi morto e 85ficaram feridos quando «os

guardas aliados se vn-amVforçados a abafar uma ten.tanva fanática do resistir a.cuidados mídicosr-. E adian-te: «O conflito estalou quan-dos os guardaa tentavamexecutar a ordem de trans*ferir prisioneiros de umcampo para outro».

Essa versão, por mais des-pudorada que seja, não con-segue ocultar o crime. Nin*

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SCRITORES GflUCCfil ü ARMA

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«Só um monstro estará contra sua interdiç ão», afirma o poeta Atos Damasceno - E o

escritor Reinaldo Moura recorda: «Fizeram a bomba atômica, mutilaram, desfiguraram

milhares de crianças japonesas, quando o Ja pão já havia preparado a sua capitulação» -

«Que sejam execrados os que empregam a arma bacteriológica», exclama o deputado- pessedista Adail Morais

PORTO ALEGUE, maio(Do correspondente) — A re-

pulsa manifestada nesta ca-

'1

O"CadernoDeSunchon"

tato Jornal iniciará,dentro de poucos dias, apublicação do «Cadernode Sunchon». Trata-sede um documento queveio a cair nas mãos dosguerrilheiros coreanos,quando da tomada deimportante cidade àsforças norte-americanas.9 que contém as maissensacionais revelaçõessobre a guerra provocadapelo imperialismo ian-que. A narrativa, feita,pelo famoso escritor Ho-man Kin, de acordo comas informações colhidasno diário em apreço, óemocionante. Ela mos*tra todos js detalhes daprimeira ofensiva dosexércitos Invasores e aação valorosa do heróicopovo da Coréia. Aponta,também, som minúcias,m preparativos dás po*tendas capitalistas parauma agressão A UniãoSerléüea,

Com o «Caderno deSunchon». o leitor ficaráconhecendo o criminosoplano dos lncon diáriosde guerra, visando à de-tlagração de um novoconflito internacional, aomesmo tempo em queterá uma idéia perfeita''.e tudo o que se tem-assado na Coréia.

Aguardem a lmpres-áiunante divulgação.

pilul contra o emprego daarma microbiana, tem sidoenorme. Pessoas do todas ascamadas da população, desdehomens do povo até persona-lidados do maior destaque,são unânimes em verberar omonstruoso crime dos Inter-venclonistas norte-america-nos.

O poeta Atos Damasceno,entrevistado pela «Tribuna»,foi Incisivo:

Só um modnstro estarácontra a interdição da armabacteriológica.

O escritor Reinaldo Moura,diretor da Biblioteca Públi-ca do Estado, ouvido sobre omesmo assunto, opinou:

Os homens querem aPaz. Todos os homens dese-jam a felicidade possível nomundo. São os outros ho-mens, os da minoria lnteres-sada e dirigente, que pensamem termos de guerra quan-do seus Interesses estão em

jogo. Fizeram a bomba atô-mica, mutilaram, desfigura-ram milhares de japoneses,milhares de crianças japone-sas, quando o Japão já haviapreparado a sua capitulação.

E prosseguindo, depois derápida pausa:

— Fizeram a bomba atfl-mica. Mas êsse esforço aca-bará por oferecer a todos aenergia gratuita do átomo,num futuro próximo, e então

os interesses dessa minorianão terão mais razão de exis-tir. Agora a arma baeteno-lógica. Não seria mais sim-pies e principalmente maishumano que procurassen'Cies que dirigem o mundo,organizar mais humanamen-te a vida, acabando com amiséria e as causas da guer-ra?

O deputado Adail Morais,do PSD, também abordadoa rerrpeito, manifestou-se drrs-crente de quo essa arma cs-teja sendo usada. Em prin-cipio, porém, condena-a ca-tegoricamonte, ao exclamar:«Que sejam execrados os quoempregam a arma bacterio-lógica».

Durante a recente Conferência Internacional dsDefesa da Criança, que se realizou em Viena, foram de-batidos importantes problemas relacionados com a saú-de, o conforto, as condições gerais de vida, as dificul-dades, as privações, sua formação moral e cultural, cdepois tiraram-se resoluções da maior importância para0 futuro das novas gerações. Uma dessas resoluções éa respeito da imprensa, literatura, rádio, etc. no de-{¦envolvimento cultural, nacional c moral da infância,

i Dessa resolução, cuja íntegra publicaremos na 3/ página,são as seguintes medidas: proibição de propaganda deguerra entre as crianças; boicote c limitação da influên-cia dos quadrinhos, álbuns, filmes perniciosos; opor-sea todo espírito agressivo no ensino e a todas as for-mas dc chovinismo, racismo, bem como à exploraçãodos sentimentos religiosos para fins políticos e milita-ristas. No clichê um aspecto do salão cm que se rea-li/.ou o conclave, num dos momentos de reunião.

AS ELEIÇÕES ONTENO CLUBE MILITAR

Na dianteira o general Eichegoyen. nas urnas

apuradas até à meia noite — O ambiente d©terror que se desencadeou nos quartéis durante

a campanha eleitoralRealizaram-se ontem as

eleições ,*jara a diretoria doClube Militar, em que dispu-

tavam duas chapas: a dadiretoria em vigor, encabe-cada pelos generais EtillacLeal e Horta Barbosa, e aformada pelos generais Et-chegoyen-Neíson de Melo.Longas filas de votantesformaram-se desde cedo emfrente e ao lado da sede doClube.

A campanha eleitoral pa-ra esse importante pleitodecorreu debaixo de uma

ensagem de Elisa Branco..«Nossas amiges e .irmãs,.as heróicas patrícias Marga-rida e Anna Jimenez, cmSão Paulo, e Jean Sarlcis eMario Afonso Lins, no Distrito Federal, já se encontramencarceradas há mais de umano. por terem lutado pela

Faz. manifestando-se contrao envio de nessos Jovens pa>

ra a Coríia», diz Elisa Bran-co na mensagem cujo textovai na segunda pagina.Apela então para todas asmulheres a fim de que lu*tem pela libertação das qua-tro patriotas encarceradas.

onda de terror nos quartóls^dosencadeada pelo governoVargas e os generais ias-cistas da chamacia Cruza-da Democrática, contra oíi*ciais, sargentos e soldados.Numerosos oficiais, inclusi»ve participantes da chapa,foram presos. Qualquer pro-paganda da cha.pa Estillac-Horta, feita nas repartiçõesmilitares, era punida vio*lentamente como «propa*ganda subversiva» — o quechegou, inclusive, a ser de<inunciado no Senado.

Foi assim, contando coma vantagem da força bruta,da repressão policial, dolerrorismo fascista, que .1chapa Etchegoyen alcançoua dianteira que ontem, aoencerrar-se o expedientedeste jornal, vinha manten-do sobre a chapa adversa-ria. Portanto é uma direto-ria, se vitoriosa, que nãorepresentará de fato o pen<samento da maioria da ofi«lcialidade brasileira.

Atrí a meia-noite, confoNme nossa reportagem noClube Militar transmitiupara esta redação, eram os se"guintes resultados das onzeurnas já anuradasi Etcheigoyen, 4.082; Estilac, 1.638,

E:. lama o deputado Eusébio Roch a, em conferência pronunciada naAM — O Brasil não pode ser asso ciado a assassinos internacionais —

O -xemplo de luta do povo chinês. — Como de.correu o ato

A conferência realizadaterça-feira última na salado Conselho da ABI, promo-v'-'a por uma comissão de

rionários da i^aixa Eco-, .aica sob o patrocínio do. IDPEN, constituiu-se emrnais um vibrante ato dedefesa do eptróleo e da so-defesa do petróleo e da so-lhos tiveram Inicio às 20horas, achando-se a Mesa

¦.- ,nstltuida o> general An-

tonio José Hcnning, coman-dante Coelho Rodrigues,depu lado Euzébio Rocha, ve-reador Henrique Miranda, sr.Orlando Castilho, re.presen-tante dos funcionários daCaixa Econômica e advoga-do Luiz Werneck de Castro.

Inicialmente, o sr. Henri-que Miranda fêz a leiturado memorial entregue pelaComissão Diretora doCEDPEN à Câmara Federal,

ASSASSINAR OS BRASILEIROS -Era o Desejo do Comandante IanqueProvada a inteira responsabilidade do major Scott Magness pelograve incidente havido no local onde caiu o «President» — Ooficial da F. A.B. não foi preso pelos expedicionários paulistas.

—:— (LEIA NÁ SEGUNDA PAGINA) —:—

denunciando o estatuto en-trègüista da «Peirobrás». opreconizando para todas asfases da exploração do nossoouro negro a tese do mono-pólio estatal.

Falou em seguida o co-mandante Coelho Rodrigues,desmascarando os pseudo-técnicos que estão na rea-lidade a serviço do entre-guismo, e procr:-tm fazeruma «rortina uj fumaça»para ludibriar a opinião p'bltca. Examinou o ex-pnruwntar os depoimentos ffchrt'n questáo do petróleo leito»na Câmara Federal, comen-tando o destacado papel de-senwenhado pelo CEDPENna campanha d« defesa dopetróleo.

O DISCUBSO DO DEPUTADOEUZÉBIO ROCHA

O deputado Euzeblo Rochadou início à sua conferênciaçgndenanão A «Petigbrfts*. „

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inicio ia Meta, quando falava e tr.como u.n pro-cto -rjce «tcp.de . — E' preciso convocar o

povo para a expulsiio dosaos interesses tios trüstès.Em seguida, íèz a denúnciados vendilhões da pátria, de"\*

invasores imperialis as danossa pátria, que estão do-minando a economia na*

Coelho Rodrigum*cional!

Apontando o exemplo doapovos do mundo inteiro naluta .oela sua IlhèrtapSo,,

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Vmt/tmxl IMPRENSA POPULAR 2?sn^

Memorial do Centro do Petróleo!teiegrumus doENTREGUE Á CÂMARA FEDERAL O IMPORTANTE DOCUMENTO

(Ia. Parte)

O CAMINHODO FASCISMO

™~ "~ AYLTON QUINTILIANO

Sob o argumento sovado do «perigo comunista», a minoriatíe vendilhões e traidores, agentes tia colonização americana eda guerra, prossegue na sua furiosa Investida contra militares• civis, patriotas o democratas de todas as tendências políticas.

O anti-comunismo se transformou na mais dendosa do todas asIndústrias o 011 planos mirabolantes nascem e se multiplicam,lia cabeça de um general como na dc um «tira», sempre coma mesmi. finalidade do justificar as perseguições, os espanca*mentos, as tortura:;, os assassinatos mais covardes.

Homens o mulheres são pre-ios por coletarem assinaturaspor um Pacto de Paz entre ascinco grandes pntoneias; pa.trintas sao encarcerados porprotestarem contra a tentativade entrega do nosso ouro neg.-o'A Standard OU; os tribunais[negam até habeas-corpus paramiliíarcs e civis presos peloServiço Secreto do Exercite,sob u argumento Ue exercerematividades subversivas, laressão invadidos em todo o tem*torio nacional; e, ainda nàosatisfeito, o grupo for-mado pelos homens do governo• a meia dúzia de generaisfascistas que obedecem às or.deus do comando americano,investe contra a liberdade doimprensa, procurando coaguisto jornal, que desde atua fundação vem se batendocom vigor pelos interesses donossa pátria e de nosso povo

Mas, longe de atemorizar os'patriotas, longo de enganar asamplas massas, esses senhoresíc desmascaram diante do po.vo, cuja consciência foi açor-daria para a grande luta erndefesa da paz, das liberdadese da independência nacional.Quando huje os jornais vendidosaos americanos falam de cor.s-piiv.çâo comunista, o povo on.tende perfeitamente do que .ir.trata. Trata-se precisamenteda luta sagrada em defesa dnpaz homens, mulheres e atocrianças, de casa em oa.--a,conduzindo um apelo, esclure-cendo, discutindo, convencendo amilhões e milhões de que os sis.temas políticos mais diferentes

podem coexistir pacificamente.Tjala.se precisamente da lutacm defesa de nosso petróleo,otio o governo quer entregarde mão beijada à Standard 0.1.Trata-se, precisamente, da lutacm defesa da vida de nossajuventude, a quem o sr. Jua-rez Tavora não quer dai\ se-quer. o direito de pensar, ad.vogando a teoria ile que ossoldados devem seguir caladinhes para o matadouro daguerra. Essa é a grande cons-piração, c-jntra a qual se mo.Wliza toda uma legião de tí-ras, de soldados da Policia duExercito, de agentes descari-dos dos banqueiros e armamen-tistas norte-americanos.

O desespero dc^sa violentacampanha das torças rei:i io-

JLnárias, mostra ao nosso povoque ela não visa unicamenteos comunistas. Visa a todosoa que almejam a paz e a tranquilidade, os que aspiram porum Brasil independente e comum clima tle liberdades demo-crátteas. Mas, por isso mesmo,c furor das classes domiant.esune ainda mais o nosso povo,num bloco monolítico, p3t-aenfrentar os seus verdadeirosinimigos, a minoria de vendi,lhões e traidores que pretendearrastar o nosso pais às aven-turas guerreiras dos impelia:listas ianques.

«Excelentíssimos SenhoresMembros da Câmara doa

Deputados— O CENTRO BE ESTU-

DOS E DEFESA DO PETlló-LEO E DA ECONOMIA NA-CIONAL (CEDPEN), Bocleda*de civil, fundada cm 21 doAbril do 194S, «com o objetivode congregar o povo brasileiro,sen) distinção de sexo, religião,classe social ou filiação parti-daria, em prol da união maisampla pela emancipação eco-nômica do Brasil, reunindo tô-das as forças vivas da Naçãoora defesa da exploração do pe-troleo brasileiro pelo monopólioestatal», tem a honra de reafir-mar a Vossas Excelências seuponto de vista sobre o magnoproblema, ora cm discussãonessa Casa do Congresso Na-cional.

II — O CEDPEN, há maisde quatro anos, vem lutandocontra a entrega total ou par-ciai, direta ou indireta, osten-siva ou dissimulada, da expio-ração de nossos recursos petro-líferos a trustes estrangeiros, econta com o apoio da esmaga-dora maioria da opinião públi-ca, traduzido em manifestaçõesinequívocas provenientes de to-dos 03 recantos do territóriopátrio.

III — Já por diversas vezes,Senhores Deputados, teve oCEDPEN a honra dc compare-cer a essa Casa. Em 12 de No-

vembro do 1048, sua Diretoria, l soes e manobras dos trustes o

Pretenderam AssassinarO Líder Sindical Baiano

CIDADE DO SALVADOR, 21(I.P.) — Em declarações aojornal «O Momento», o lídersindical Narciso Bispo descre-veu as torturas a que foi sub-metido pela pc. ç-a tle RégisPacheco. Contou que se Uni-gira ao município de Caculé,em missão da Associação Ge-ral dos Trabalhadores. Lú che-gando, hospedou-se em casade um amigo, sendo avisado,nessa ocasião, de que as auto-lidades locais queriam pren-dê-lo. Realmente, nu manhãseguinte, a residência onde seencontrava foi invadida poruma horda de beleguins e êlearrastado para a cadeia, emmeio a toda sorte de sevicias.

E' Narciso Bispo quem nosfala:

tos redobravam. Queriam,também que cu desmentissepor escrito informações queíoram noticiadas pelo «O Mo-mento», principalmente sôbiea situação de miséria em quese encontram os moradores deCaculé. E' claro que recusei.Não poderia dizer que eramentira aquilo qua eu estavavendo com meus própriosolhos.

— Quando viram — conti-nuou o operário — que, apesaritos espancamentos, eu nãoassinaria mesmo eles qulze-ram obngar-me a engulir a-teportagem que «O Momento»publicara. Uma noite, leva-tam-me para os fundos da cadeia, aqueles mesmus elementos que já apontei. Eu já mr— «Durante todos os dias i encontrava muito traço, es-

que passei na cadeia dicacuie, os espancamentos naucessaram. A toda hora, diziamque eu não sairia com vida dpmunicípio. A princípio, q-.ii:'.:-iam justificar o crime quepraticavam, alegando as ta'satividades subversivas. Dc.*)oi.sque revistaram a minha t>_gagem, nada enconlrando — oque foi testemunhado pelopromotor de Caculé — eles ar-ranjaram os tais «panflèrossubversivos» e qulzeram obri-gar-me a confessar que jsUnha trazido, üs espancamen-tos eram realizados pelo pró-prio prefeito de Caculé, o se-creíário da Prefeitura, o dele-gado e o escrivão.

O secretário geral da A.G.T.prossegue:

— «Apresentaram-me umdocumento escrito, «confossando» um bocadu de coisaspara que eu assinasse. A cadarecusa minha os espancamen-

pancado a toda hora recebeudo uma com.da que até osporcos rcc.:s_:;-.iiíi. Apesardisso, reuisti: eiss e.i.-u mederrubaram, a -Ocos e poma-."íes, desferidos por todas asiiaries do corpo; até hoje ain-da ; . as dores e a respira-ção iiifu.l. Tenho a certeza deque, se não tivese fugido paradentro da cela, ás vislas' dossoldados, naquela noite elesme teriam assassinado a pan-cadas. E em todus os inter-rogatórios, sempre diziam quecumpriam ordens da Secretaria

e Segurança Pública.Ao fim de sua impressionam

te narrativa, Narciso Bispaafirmou que as torturas de quetora vítima não o I. a-vam. «Tenho confiança naunidade de meus companite!ros — disse — e na vi.j. .-final da causa da paz e dalibertação dos trabalhadores».

cumprindo resolução da I Con-vençuo Nacional de Defesa doPetróleo, e prestigiada por conBitleráv-1 massa popular que soconcentrou nas escadarias doPalácio Tiradentes, foz entre-ga ao Excelentíssimo SenhorPresidente da Câmara do umMemorial em quo era reclama-do o arquivamento do impatrió-tic0 ante-projeto de Estatutodc Petróleo, e encarecida a nc-cessidade do não so efetivaremas concessões de refinarias aosgrupos Drault Ernaniiy (Refi-naria do Distrito Federal) oSoares Sampaio (RefinariaUnião), concessões essas, aliás,já naquela data inteiramentoctiducas, por não cumprimentocie várias cláusulas do Editalde Concorrência. Mais tardo,voltou a Diretoria do CEDPENa essa Casa para encaminharà apreciação de Vossas Exco-lências o ante-projeto elaboradopela referida I Convenção, quoconsubstanciava a tese defendi-da por esta organização, esta-beleeendo o monopólio estatalparn todas as fases da indús-tria do petróleo, a ser exerci-dc por um departamento iititár-quico, dotado do personalidadejurídica, c rom ampla autonomia financeira e administrou-va.

IV — A primeira fase dacampanha do CEDPEN, coroa-da com a I Convenção, conse-guiu barra: a marcha do auto-projeto do Estatuto, que foipraticamente arquivado, o lo-vou o governo passado a adqui-rir a refinaria do Cubatão e afrota nacional do petroleiros.Ficaram assim destruídos pelosfatos os argumentos do faltade recursos o de impossibilida-de de aquisição de equipamen-tos, com os quais se pretendeujustificar aquele ante-projeto.A luta -lo CEDPEN foi árdua.Contra a campanha nacional deesclarecimento du" opinião pú-bliea, empreendida por estaInstituição, forem desfechadasofensas e intrigas, secundadaspor violências policiais. Mas oapoio popular venceu as pres-

esta entidade emergiu da ba-talha ainda mais fortalecida,Centenas de Câmaras Munici-pais, cinco Assembléias Logis-lativas Estaduais e cerca desciscentps oficiais de nossasffirças armadas lho manifesta-ram então sou público apoio.

V — As grandes organiza*ções monopolistas estrangeiras,que ambicionam o domínio denosso petróleo não descnnçam,porém. Voltam ao assalto cominsistência, tentando sucessivasformas do penetração no apro-vcitnmcnto da grande riquezanacional. Quando não lhes épossível obter o máximo, emface da resistência dos brasi-leiros, procuram abrir brochaspor onde possam entrar de mo-do dissimulado. Foi assim que,em princípios do ano findo, ten

SFÇTftii-ii1M M 11 ÍíÁÍX „_* *i_r

DE MINAS GERAIS

CAMPONESES FAMINTOSINVADEM ARMAZÉNS

luta contra a fome que assolaIoda a região. A polícia de vá-rins cidades vizinhas seguiupara o local com ordens de re-primir «severamente» quais-quer gestos dos camponesescontra a fome.

BELO HORIZONTE, Maio —(Do correspondente) — Nodistrito dc Umbtiruliba, MinasGerais, levas de camponesesfamintos, a fim de oblor gê-neros necessários à sua manu-tenção, invadiram as lojas earmazéns da localidade em

PROPAGA-SE A ESQUÍSTOSOMOSE NASPROXIMIDADES DE BELO HORIZONTE

BELO HORIZONTE, Maio

Do Amazonas

Do correspondente) — Os in-diees da propagação da esquis-tosome sobem cada vez maisem Minas Gerais. As auloricla-des sanitárias constataramque todos os córregos eriachos das proximida-des de Belo Horizonte encon*tram-se infestados de caramti-jos, que são os propagadoresdos vermes. O número tle con-taminados pela esquistomoso

INVASÃOMANAUS, maio — ido cor

respondeu to) - o deputadeestadual Nilo Pereira, acom-panhado de grande numero dícapangas, invadiu as terraspertencentes a indígenas, muproximidades de Barreirinha,junto ao rio Andirá onde seencontra o posto «Lobo Da*madu» do Serviço de Proteçãoao índio.

DE SALVADOR

ESCANDALOSA NEGOCIATADO GOVERNO REGIS

SALVADOR, maio - (Do barcos de pesca pet t-mecncorrespondente) - Escândalo-, te ao Estado dVIa

tou o truste da Standard Oil I «""K13 a ™™ '¦<- 30.000, e sómontar em Niterói uma grande , *S°{* ° R.ov.*;í'n,0 <)*-'nsa cmrefinaria, iitiliznndn-so nrdilo- criar, na c

centro dedoença.

.pilai mineira, um«pesquisas» desta

DO CEARA

snmonte de um gruno do «tos-t.as de ferros, encabeçado poloSr. Max Leitão, lísse grupo on-trnri.'* n0 negócio com capitalsimbólico, e o truste o finan-ciaria com vultoso Qrnnréstitr.p,garantindo para si não só aadministração técnica e comer-cinl dn indústria, como a dis-tribuição dos seus produtos, j correspondente) — A COAPContra mais nssn investida le- j meteu-se no comércio do car-vantoit-so o CEDPEN, reali- , Vào o deu o azar. O carvão es•/ando, do 5 a 7 de Julho ric

j 1nva sondo vendido a Cr,? 3,501951, n II Convenção Nacional. I .Novamente compareceu então a I e ela* sem nenhuma razão,Diretoria da entidade a essa aumentou o preço para Cr,?...Casa, para protestar contra a 1,00. Os produtores exultaraminominável violência das auto

sa negociata realizou o go-verno de Regis Pacheco, con-tratando um indivíduo do na-clonalidade grega como «ori-entador» da pesca no Estadotia Bahia. Por esse contratoentregou o governo os dois

riri-tries policiais, que tentaramdissolver a tiros a sessão deinstalação do Conclave.

A COAP FEZ DESAPARECER OCARVÃO EM FORTALEZA

FORTALEZA, Maio— (Do surgiram na imprensa a COAPfoi forçada a baixar o preçopara Cr.? 3,50. Mas os carvoei*ros não concordaram com isto,e manobram para reconquistaro terreno perdido. Hoje, parnas donas de casa constitui umacontecimento encontrar car-vão para os fogões. O produtoestá praticamente desacate-cido.

com a agradável novidade, po-rém diante dos protestos que

CRISE NA PRODUÇÃO DACERA DE CARNAÚBA

Assassinar os BrasileirosEra o Desejo doComandante Americano

FORTALEZA, Maio — (Doi correspondente) — Em face cio

preço a que desceu a cera decarnaúba, os comerciantes eprodutores do município tele-grafaram ao presidente daRepública e ao deputado PauloSarazarle nos seguintes ter-mos: «Face situação calami*tosa do comércio de cera decarnaúba, nós, produtores ecompradores desse produtobásico da economia do nordes-te, vimos solicitar de Vossén-cia o máximo empenho patauma rápida solução do as-sunto de financiamento de

preços compensadores, a fimde equilibrar as finanças donosso povo».

e -.Sua-pc-- ao controle do gre.io quedirige a exploração da' pecae por cujos serviços recebe3 cruzeiros por quilo do nos-todo.

O governo além de conce-der o «Maré» e o «Suape» cpagar ao «orientador gre<'o.>es 3 cruzeiros por quilo"dçpei.w pescado, paga toda*, asdespesas efetuadas com osbarcos e os tripulantes noserviço da p^sen O peivetransportado pelos dois bar-cos pertencentes ao Estado évendido pRJ0 Frigorífico aopreço de 13 cruzeiros. E' o quese pode chamar tle-rand? ma*mata. Sern nenlrim capital,com o único trabalho de «ori!entar», e percebendo 25 poicento sobre o produto do pei.xe pescado às exponsas doscofres públicos o «orientadorKrego», só na primeira via*gem realizada pelos barcos«Maré» e «Suape» obteve olucro liquido de 160 mil cru-zeiros .

QUEDA IMPRESSIONANTE NAEXPORTAÇÃO CEARENSE

BELÉM, 21 (IP) — Estãoplenamente confirmadas as in-formações que transmitimos arespeito rio grave incidenteprovocado pelo comandan1 enorte-americano Scot Magnejs,no local onde caiu o «Presidem-ti.». Toda a responsabilidadepela atitude dos expedicioná-rios paulistas, prendendo o ofi-ciai ianque, coube exclusiva-mente a este, O.s próprios jor.nais interessados em torcer averdade, dadas as suas cstrõl*tag ligações com o capital deWall Street, sfio agora obriga-dos a reconhecer a justeza doprocedimento dos componentesda caravana c.iefiada pelodeputado Lino Matos, ante odepoimento insuspeito de vã-rios repórters, inclusive do re.prosentanto do vespertino ca.rioc.-i «O Globo>.

I-.-tvía sido noticiado que,com Magncss, ficara decidocomo refém o major da FAB,

FORTALEZA, maio — (Docorrespondente) — cO Esta-do», jornal do Palácio da Luz,confessa que foi diminuto omovimento de saida dos pro-dutos cearenses na ultima se-mana E adianta que há pou-cas probabilidades de molho-ra daqui para a frente.

do gêneros nos armazéns dapraia, aguardando os «bonspreços» que os americanos nosdao. Pelo contrario, a politicacomercial dos magnatas deWall Street é sempre no sen*tido de baixar as cotações daalgodão, da cera, e dos óleosvegetais, das peles e demais114 verdadeiras montanhas produtos de nossa

"exploração^

Miranda Correia. Tal, entre-lanto, não sucedeu, como acen-tuani nos profissionais do im.prensa, que acabam de chegarda Felva. O major Miranda[permaneceu uo lado do Mag,ness expontaneamente e ape-nas. segundo êle próprio deda-;rjrii, para evitar conseqüências !mais sérias do fato.

Por outro lado, estd positl-1vado, pelas afirmações de Iquantos testemunharam o epi. 'FÓ'.'io, que o desejo do oficialde Truman era abandonar osbrasileiros na floresta, saben-'do que eles morreriam de fome ,e sedo ou, então, devoradosnelas foras ou mesmo ataca-do;, de terríveis moléstias.

Em face dos novos escla.e.cimentos em turno do revoltan.te acontecimento, ú cada vezmaior a indignação do povoparaense contra o gesto bifa-me do comandante .Magnoss.

PELA LIBERTAÇÃO DE JEAN SARKIS, MARIA AFONSO LINSE DAS IRMÃS JIMENEZ

HÜMB^TO TELEÔAndei, suei, sofri e lá pelas

Jan tas do dia, já meio gro*gue, iui ter a uma casa naTaquara que me informa--am ser uma boa casa epara alugá-la não era pie*ciso nem «luvas» nem com*pra do «moveis».

Não esti.va o dono. Estavao encarregado quo me re*cebeu sem manifestar inte-lesse. K, parece, no intimooniegozando minha decep*fão:

.União a casa lhe inte*-essa?

Claro...Acr.a que lhe serve?

Diste que r ch-vci, que es*tava certo disso, mas quepoe via das dúvidas (eu játinha visão a casa, do fora)

«ra oom dar uma espiade*laz.nha, se é que nuo lheincuincoava (o homem aca-beira de almoçar e tiravauma inodorna) e se enco-veniente não havia, etc...

Então saiu o homem na¦ liente ¦?. eu atrás, com e

:uifu cansaço e o meu receiode novos tropeços. Era umaccáa nada ruim: dois quar-tos. uma salinha apertada,uma cozinha, um banhei-ro incompleto e um peque*no quintal que logo me tezpensar nos filhos, criados noquadrado de um cipartamen*to e que muito iriam apro*veitar com aquele pedaçode chão batido de sol.

Boa, Gostei muito...¦— Seriamente?E na pergunta insistente

do homem havia como que«ma perversa preparaçãopara o golpe mortal ás mi-nhas pretensões. Foi seco edireto:

Dois mil cruzeiros!Quanto?

—¦ Dois mil, sem luva, semnada. Queremos apenas umfiador...

—¦ Mas, dois mil cruzeiros?Aqui na Tcquara?

•— E' o preço, meu amigo ..Então eu arranjei uma

desculpa multo chôcha e,mais morto que vivo, torasío transporte de regresso àcidade, derrotado na deci-ma quinta tentcliva feitaem menos de um mês paraarranjar a casa de cujaexistência começo e descrer,mas, que por forco de ur-gente necossidade, continua*rei procurando por esta ci-dade de desabrigados e po*bres criaturas às Toltaseom insaciáveis «tubarões»Imobiliários e outros «tuba*rões» de toda espécie.

£NTRA Jw

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NAVIOS E PROCEDÊNCIASENTRADAS ONTEM:Del Valle — Buenos Aires,Mar dei Plata — B. Aires.Andes — Buenos Aires.High. Chieftain — B. Aires.Mormacrey — Var.couver.ENTRADAS HOJE:Uruguay — Buenos Aires.Juan de Garay — Vigo.

NAVIOS E DESTINOSAÍDAS ONTEM:Cte. Capela — Salvador.Aratanha — Recife.Andes — Southampton.High. Chieftain — LondresSAÍDAS HOJE:Del Valle — New Orleans.Mar dei Plata — N. York.Mormacrey — Buenos AiresJuan de Garay — B. Aires.Telefone para informações:

42*0131NAVIOS ATRACADOS

1 — Vera Cruz; 2 — Pre-sidente Peron; 3 — AndréC; 4 — Lloyd México; 5 —Aldebarand; 6 — MargaretJohnson; 7 — Horda; 8 —Berbice; 9 — Rio Mendoza;10 — Barroso; 11 — Mor-mactide; 12 — Lloyd Hon-durLs; 13 — Goiazlolde; 14— Araranguá; 15 — Arata-nha; 16 — Rio Bravo; 17 —São Paulo; 18 — Santa Bar-bara; Prolongamento — D.Rosa, Oscar Pinho, Tauetê 2.",Norma, Ita.ioan, Bocaina,Arary, Marilia e Sergipe.METRÔ DESÃO PAULO

_ Espera-se, na capital pau-lista, para dentro em breve,

que a Prefeitura publique,edital de concorrência pú-blica, até agosto, para a cons-tração do «metrô». O primei-ro ramal a ser, construído li-gará o centro da cidade aopopuloso bairro da Lapa e àpraça Clivis Bevilacqua. Osdemais ramais serão cons-truidos a seguir, por etapa.

Parece, assim, que ospaulistas terão o metropoli-tano antes dos cariocas, já

• cte\ -.ajCAi

JUVENTUDES

FARINHA DE TRIGO A 330 A SACAA saca de fatinha de uigo está cotada a pouco mais dn

150 cruzeiros. Contudo, a COPAP resolveu elevar os preços,em favor dos moinhos monopolistas, em cerca do 100 porcento. A manobra foi realizada cem a aprovação dos 110V03preços a varejo 1 ara os saquinhos de 1 qui-o. O plenáriodaquele órgão na :.ua última reunião aprovou o preço de 0,60,o quilo, dj forma que a •-¦j. de 50 quilos rie farinha sairápor nada menos do que S*J c.uzeirps! Um aumento, portanto,de 170 cruzeii-os cm cada 50 quilos, ou de mais de 3 cruzeirosem saquinho da 1 quilo.

O mais grave é que 03 preços nã0 vão ficar por ai. Novasaltas já estão sendo planejadas, em virtude de ler sido anuladoo Acordo Internacional do Trigo, quo regulava os preces 110mercado internacional. Agora, com o snorte-americanos à.frente, as majorações serão tremendas. Apesar disto tudo,continuamos sem trigo. Nestas condições só resta ao povouma alternativa: forçar o governo a se abastecer de trigo efarinha cm outros mercados, como o da U.R.S.S. por exemplo.

que a Prefeitura, para res-guardar inter&sscs de gru-pos, principalmente da L'^ht,engavetou o projeto e temprocurado por todo?! os mo-dos sabotar as iniciativasnesse sentido.

TIRO REALA Diretoria de Fabricação

Jo Exercito, para eí-jito deverificação de material 105M3 e 105 M2À1, fará reali-zar, nos dias 28 e 29 docorrente, das 8,30 às 11 ho-ras exercícios de tiro real,na Burra da Tijuca (Restin-ga de Jacarepaguáj, numaárea comptüèndida entre osmeridianos quo passam pe-Ia Pcnt ado Marisco e p-loPontal üo Sanamoetiba, nu*ma profundidade de 10 ml-lhas do litoral e numa al-ti tude de 4.000 m»tros.

TiLEfONES

A heroina da Paz Elisa Bran-eo dirigiu a seguinte mensagemás mulheres brasileiras:

«Mães. irmãs, esnofa, e noivas do Brasil!

Venho, por meio desta men-Bagem, fazer um veementeapelo a tedaa aa minhas irmãse ao povo brasileiro. Estamosdiante de ameaça sempre crês,-cento de uma nova guerra, comoo prova o novo acordo militarque nosso gúvútno ncaba detiiinar com o governo norte-americano, Essi. acordo, .rnma-do Bilateral, nó vem piorar ain-da mais a situação do fome orit- miséria em nuo so encontrar.wsa gente, forçando noas.-governo a envia- tropas, porêle já crimlnosamentjti cias.

cs.--cs mesmos juizes condenarns quatro valoi. ,-_s partidáriasUa paz, depois daquele solenel'i'.nunciamento?minha libertação, quo agora medirijo a 'sse mesmo povo. cmuito especialmente às mulhe-res, para pedir-lhes quo escre-vam ao Supremo Tribunal, en-viando abaixo assinados, Ceie-gramas, c.vtas, a fim de impemr que seja confiunada a monatruosa condenação de MariaAffonso L'ns e Jcan Sarkis E'preciso que se envie carf.".s,abaixo-assinados, etc... pedindo,

anistia para Margarida e An-na Jimcno-, estas verdadeiraspatriotas quo pagam pela no-bre causa lie defender o sangueria juventude brasileira e delutar contra o advento de jmanova carnificina mundial!

Estou certa de que meu apê-lo será ouvido, tudo pela Ei*bertação daa quatro valorosascombatentes da Paz: Maria M-lonso Lins. Jaan S"rkis, Mar-garida o Anna Jntieiiez.

Vivam os Purtrclanos da Pasno mundo Inteiro!

(ss.) Elisa Branco Batista

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CÃES EAIVOSOSO Depai-tgraentp de Ve

terinária, da P.D.F., avisa,por nosso intermédio, queos exames de laboratório,para diagnóstico de raiva,procedidos no canino depropriedade do sr. Anton.oTeodoro Ribeiro, residentena rua Dublin n.o 3'.7 (Vi-gario Geral) morto em 16do corrent'.* c no canino derua, trazido pelo menorLadir Natalino Vieira, re-sidente na rua Dr. Cie-mente Marques, n.o 1(Santíssimo), mo;to no dia14 do correnlo .• veiaramambos tratar-iu uj casospositivos de raiva.

Diante de resultados des*tes exames, o Departamentoaconselha às pessoas queestiveram em contato comestes animais, que compa-reçam, com urgência noInstituto Pasteur, na ruaJuan Pablo Duarte, n. 11(antiga das Marrecas), pa-ra o tratamento necessário,

REVISÃODO TEMPO

Tempo bom com nevoeiro.Temperatura estável. Ventosde Norte a Leste, moderador.MÁXIMA 28,8MÍNIMA í, „ *......,.. 18,1

HOJE — Rua Laura deAraújo — Estado do Sá;rua Silva Rabelo — Meier;rua Montevidéu — Penha;Praça Aíjnso Pena e ruaCnmpos Sales — EngenhoVelho; rua ConselheiroJunqueira — R-jalengo; ruaÇlarissè índio do Brasil —Praça Almirante Baltazar— Gloria; Praça CardealArcovcrde — Copacabana;Wenida Barrolomou Mitre

Loblón; — Praça MarcoAurélio — Vila Cosmos —Penha.

ASSISTÊNCIA - Pronto So-corro; 22-2121 e 52-1359.

CORPO DE BOMBEIROS -22-2440.

PARTIDA E CHEGADA DEBARCAS: 22-9356.

PARTIDA E CHEGADA DENAVIOS: 42-0191.

PARTIDA E CHEGADA DEAVIÕES:

PANAIR: 27-7770.AEROVIAS BRASIL: 32-5020CRUZEIRO NATAL: 22-7721MOVIMENTO DE TRENS.

E. F. Central do Brasil23-4066 - E. F. Contraí doBrasil: 23-6086 — E. F. RioDouro: 42-7575 - Leopoldina: 2S-8235 - E. F. Corco-greesso — Olaria; Largo doPechincha — Jacarepaguá;Praça Valqueire — ruaGaspar.Moinem c rua Petrocochino

vado: 25-0016.

»,,.;;,S.,":-_SHOMENAGEM AOS PRESOS

. _,'«*¦.": *• WmV-érEntretanto, 00333 povo, """ ""muito especialmente as mulhe-ros brasileiras, vém sempiereafirmando c desejo de lutar Recebemos do clube do ajuda a Imprensa Popular da Light,pela paz. Esse anseio de paz/ ° seguinte telegrama, endereçado a Salomão Malina: Enviamos

grande abraço ao combatente da Democracia e da Paz e demaispatriotas presos quando na ajuda à Imprensa livre. Aproveita-mes oportunidade comunicar amigos estamos dando uma viradanu trabalho de ajuda como homenagem de nosso clube aoscompanheiros.

(A33.) Clube ãe Ajuda a Imprensa Popular doutrabalhadores da Light

CRISE NO MERCADO DE MADEIRASA situação dos madeireiros continua sem solução. Os es-oques sao enormes e aumentam de dia para dia, sem quehaja qualquer meio de escoamento, pois os seus possuidoresnao querem exportar sem que o governo pague o mo acorrespondente, de acordo com as mercadorias qua vierem

"„troca. As exportações de madeira têm sido feitas por con-pensado, de modo que en, troca deste nosso produto recebe-mos olltro3. Acontece, porém, que o governo não tem pagoaos exportadores, principalmente aos Industria.s, a quártiarelativa ao volume exportado A cr'se toda que atualrr-mtealarma o Paraná e Santa Catarina surgiu por esse motivoAs coisas agora estão piores, pois começa a haver o desem-prego em massa

Nada menus I, m milhões de pés quadrnd,,,* de ninhoserrado é o estoqut avaliado, existente nas serrarias: daquedc? Rstados A nova ameaça é a paralisação total das atlviuacis, tanto do corte, corno uas indústrias.Diversas reuniões já foram realizadas no Ministério daFazenda, mas até agora nenhuma providência foi tornadaCertamente, para não fugir à regra, logo em breve, o sr. Ge-™^r;,:a' m,v'"rí 9 •"•• Benjamin Cabello, presidente, daCOPAI, com0 interventor do «negócio». B assim pretendesolucionar o «aso..,

ieiu ue pazjá se manifestou nos três mi-ihões de assinaturas ao pé doÃpfJo por Mil P.tclu de Pazcir.Vtí as 5 Grandes Potências.

Infelizmente porém, há noscárceres inúmeras criaturaspresas, vitimai dus processosmonstruosos, pelo único çi;rimc»de iutar pela paz Nussas ami-gas e irmãs, as heróicas pufri-c'.as Margarida e Anna Jlmonèz,cm São Paulo, o Jcan Sarkiso Maria Afonso ui.u, 110 Bis-trito Federal, j:i so encontramencarceradas ná mais oe umano, por terem lutado peia paz,manifestando-se contra o enviode nossos juvens para a Coréia.Condená-las é condenar o povobrasileiro, porque éle é por tra-dição, pacifista, lendo já de-irippstrado na prática que nãoquer mais guerras!

A minha libertação, eu a devoao desejo de Paz do povo brasi-loiro. Libertando-me, êle do-Inonstrou ser con; ."a o massacrodo pov0 coreano e conseguiu,através de uma campanha queatravessou as frphtciras de nos'ja pátria, impedir que os jui-res do Supremo Tribunal conlimassem a criminosa sentou-;a firmada peb j ,'z de SãoPaulo que me cimrio-ou a qua-tro anos e três meses de prisãoAcuclcs juizes, nrn-olvendo nv.declararam que lutai pela Pai.não é crime Cotno puderam

Ao povo brasile ro que mu nrrançou do cárcere, onde passeias maiores humilhações, tortt.rada pela saud'ido dos meus.recorro agora. Lá encarçeridttper trás das pesadas portas deIrias grades, jamais deixei rioconfiar na vontade térrea dt-nossas mulheres, c'íis mu.hr-i e.hi-atileiras, que ja-i.ais deualãu de defender u criatura,, aquem deram a vida daquelaque por tantas noites velaram_ cabeceira de seus rlhos -ientes Jamais deixo! oe conuaina força daqnt-las eue tànÍR!.á^rimas amargas -'namann.|.e,os pracinhas q.( l'ica>iii.1103 campos de Pislom. daqúIas que hoje anula cl) am -let as manchetes du» |oriiiique declaram íU governo cumprirá seus tratados com os Uslados Unidos u enviará trop&fpara a Coréia>.

E' confiante no desejo de pai.de nosso povo. na fplvja d.i Intensa campai- a qual deve

FINANÇAS

C. V. .. .. ..-,. .. 250,00Ramos 115.00(.'entro Terra ., .LightFrente Juvenil .Marechal HermesSão Cristóvão .. .

Total

20.00

97,00

102,0020,00

100,00

70-1,00

EMULAÇÃO GERALl.o — Frente Juvenil 110,7%2.0 — Bonsucesso .. 73,7%3.o — Madureira . .. 45,1"''4.o — Light .. .. .. 41,7%5.0 — Meier .. .. „. 33,1%

CONVOCAÇÃOA diretoria do clube de

ajuda ã Imprensa PopularCentro Terra, convida todosos ajudistas ligados ao clube,para uma reunião, hoje, às 19horai.

QUAL A RAINHA DAIMPRENSA POPULAR ?

Apôlo de Nancy aos se~~s cabos eleitorais — Ar-lete vai melhorar — Francisca e seus eleitoresATENÇÃO CABOSELEITORAIS

Nercy, candidata de Maré*

OS CABOS ELEITORAISDE FRANCISCA

eleitores do Francisca, o ela , que jâ declarou quo a 'anter-

cnai Hermes, faz um apelo I na será de outra, está amea-aos seus cabos eleitorais, de . cada de não cumprir a pro-Realengo, Padre Miguel, Ma-'rochal Hermes, Bento Ribei-ro, Ricardo Albuquerque eAnchleta, no sentido de in-cèntiyaiem a pasagem de bi-lhetes do Clube Excursionista,pois o mesmo será sorteadono dia estabelecido, e o resul-tado apurado, reverterá emvotos para sua eleição.

ARLETE VAI MELHORAR

Podemos afirmar aos leito-res com toda a segurança,que a candidata 1 l.lglil oun.ellipi dug trali.-illi.-iflnrf''lü, vai partii para Umaíensaolonal virada Rsie o n-U'"ivo dos diretores do clubede ajuda, que enviaram ctitelegrama a Si.lnm.~o M.uMi;-Comnrntv.-',,,,,;^.^ o ,íat uma

PCPDL4RDiretor:

PEDRO MOTA LIMA

Redação e Administração:R. Gustavo Lacerda, 19. sob.

virniin 1,. ,1, homenagttn)patr«.ij-k presos,

aos

Assníniiitas:iitial . .

.111'. IIC . .. imestre . . .

Nas DPncase nò inierior:

Número avulso .Número atrasado

JOO.tV120.01

70,00

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Page 3: a Im ia lie Alagoa MteIa-se Pelo loipiüo Estalai do Peto eomemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1952_01059.pdf · a Imia lie AlagoasMteIa-se Pelo loipiüo Estalai do Peto eo Também

22-5-1952

1

ManifeIMPRENSA OOPDLAR

"¦_à BE â& ^"nse u Po¥0 iio Maran

illo Estatal doPáqina 3

w m

Foi enviado ao deputadoArthur Bernardes o seguintetelegrama:

«Deputado Arthur Bernardes— Câmara de Deputados —Kio de Janeiro — No momentoem que o povo maranhense,confirmando o sentimento deseus irmãos de todo o Brasilaa inequívoco a.;)oio a i/.seIlcrta Barbosa do monopólioestatal, participando com en-tuslasmo na campanlia demobilização da opinião nacio-nal para assegurai a vitóriaao pa.riótico substitutivo c_deputado Eiizébio Rocha, o pe*dido de urgência na votaçãorio projeto da Petrobrás, for*mulado pelo lider da maioriavisando obstar livro discussão,tem o significado de verdadni-ro desafio à Nação que nãoaceita qualquer fórmula colo*nizadora. Saúde e fraternidade,

as.) — Cel. Salvador Corrêade Sá e Behevides, Vice presi-dente CEDPEN; DomingosMattos Pereira, módico; JMa-noel Neto, deputado; ManoelGomes, deputado; TravassosFurtado, dc.-uitado; FlorôncioSoares, deputado; RaimundoBogeia, deputado; CarvalhoMoreira, deputado; CarvalhoDantas, deputado; José BaimaSerra, deputado; José Maria deCarvalho, deputado; José Clj-

Sindicato dosPio res: ores

A propósito da recusa dosproprietários dc colégios ompagar o aumento de ,10 porcento, ja autorizados pelo Su-perior Tribunal do Trabalho, cSindicato dos Professores vemde lançar amplo comunicada,em que analiza detalhadamen-te a questão.

Em nossa edição do amanhã,publicamos rota maia dota-lhada do comunicado, quo nosfoi enviado pelo Sindicato emquestão.

Tem o significado de um desafio à nação a urgência na votação daPetrobrás — Numerosas personali dades assinam o telegrama ao• deputado Art ur Bernardes men tino Bezerra, deputado;Eviíaslo Maranhão, deputado;Moreira Lima, deputado; Eu*sebio Martins Trinta, depu-tado; José Santos Noto, depu-tado; César Ahoud, deputado;..'osé Henrique Moreira Limn,médico; Willlam Moreira Li*ma, médico; Gumercindo Pe-

drosa, comerciante; Severlnodo Oliveira, fiscal de consumo;Durval Prazeres, advogado;Mario Santos, advogado; Ota-viano Macedo Campos, comer-Plante; An.enor Abreu, medi-co; Renato Vaz Figueira, ban*cario; Walter Bessa, Vereador;Hélio Moraes Rego, Vereador;

Osvvaldo Mariano Bittencourto Ezequicl José de Oliveira,ferroviários; Hedol Azar, en-genheiro».

CONFERÊNCIAS. LUIZ, 21 (I.P.) _ o cel.

Sá e Bonevides que se encon*tra nesta capital como repre-

sentante do CEDPEN realizouconferências em defesa da tésodo mono.pólio estatal para oproblema do petróleo e contrao projeto da Petrobrás no Tea-tro Arthur Azevedo, na Casa doTrabalhador e na AcademiaMaranhense de Le:ras. Porfim falou no Satélite Clubeespecialmente para os banca-rios. Falando ã imprensa oilustre militar mostrou-se sa-tisfeito com a calorosa recep-Ção que recebeu por parte dopovo maranhense.

I

A Conferência Internacionalc>.> Defesa da Infância, que sereuniu recentemente em Vie-na, emitiu diversas resoluçõesuma das qüals publicamoscm nossa edição de domingot-*o caderno) e que era re*lativa à saúde das crianças.

Hoje publicamos esta outraresolução qr.c diz respeito àinfluencia exercida pela im-pron.a o o radio na formaçãoda criança. Eis o seu texto:RESOLUÇÃO

A respeito do informe sobrea influencia cia imprensa, daliteratura e do radio no dei_n-volvimonto nacional, moral ecultural (bs crianças.

A diferencia proclama odireito do todas as criançasüo mundo uma vida c_ Paz quopormita seu c_senvolvimon-to nacional moral cultural.

Fatores importantes para odesenvolvimento •» :mal dacriança são a segurança deum lar, a cscnla, os livrosque lê, o.s filmes c a typresen-tação teatral que assite, osprogramas de radio queEsses olomen.03

sa, Literatura enação Moral da Criança

Importante resolução tomada pela ConferênciaInternacional de Defesa da Infância — As recomendações

criança se define, que deter-, ciência e aptos para todas asmina sua maneira de agir. Ao vergonhas, em primeiro lugar,mesmo tempo a familia, é a para a guerra,escola que forma o futuro ci-1 Os efeitos dessa situaçãodadão e que lhe deve dar os j são particularmente doloro-conhecimentos científicos e o sos nos Estados Unidos onde,patrimônio nacional e cultu-1 durante o ano de 105U, foramral, os principies fundanr-n* publicados 72U milhões tietais da moral social.

Ora, nos paises coloniais,semi-coloniais ou incluindominorias oprimidas, a crian-ça está completamente priva-da do beneficio da cultura na-cional, sendo esta sistemática-mente espezinhada. Vemos,com inquietação, que tambemom grande numero de outrospaises existe um ensino quefavorece o racismo, o chovi-nisino e o militarismo na es-cola. Tais tendências encon-tram-se igualmente na litera*tura, nos quadrinhos, nos fil*mes, nos programas de radio

ouve. ' e televisão, que exaltam aformam es* l brutalidade, a violência asencinlmonte o melo social e imoralidade, visando fazercultural no qual o caráter da, das crianças homens sem

HOJE não escrevere-

mos. Vam os cederesta coluna aos paladi-nos que tão nobrementedefendem no Brasil e nosEstsdos Unidos o «sis-tema de vida america-no». De Nova York, umvespertino carioca publi-ca este telegrama:

«A população univer-sitária norte-americnnavive momentos de agita-cão, em virtude dn pra-tica exótica que os estu-dantes de qunse todo opaís estão utilizando derealizar incursões aosdormitórios das almaspara recolher cMcinhase outras pecas íntimascomo lembrança. Duran-te o dia de ontom lmuvcpelo menos nma dúziade incidentes desse i gê-nero em outras tantas es-colas do país.

cons

A Guarda Nacionalfoi chamada pelas auto-ridades escolares a fimdc conter os alunos daUniversidade do Missou-ri, os quais, dopois de in-vadir os dormitórios desuas próprias colegas, en-traram om ação contraoutras duas escolas dasproximidades, em buscade trofous representadospor peças íntimas do ves-tuário feminino. Embo-ra a prática mais usadafosse a da invasão dosdormitórios, alguns estu-dantes chegaram a ar-

rançar roupas do própriocorpo de uma jovem.A polícia informou que,de seu lado, as moças

universitárias apanharamum rapaz, de emboscada,arrancando-lhe as calças.

As jovens não gosta-ram da presença da Po-licia, passando a eneora-jar os ranazes, inclusiveatirando-lhes suas pecasíntimas. Apesar de tudo,a polícia realizou a prisãode dez estudantes».

_Eis aí. Em compensa-Ção no ano passado foiproibido em várias uni-versidades dos EstadosUnidos o ensino do mar*xismo, na cadeira de eco-nomia política, para nãocontaminar o «espíritoda juventude norte-ame-ricana» ...

NA CÂMARA DO DISTRITO

Protesto ¦ Contra a PrisãoDo Presidente cia União

Dos Operários MunicipaisO Sr. Âlacrino Tavares Dias foi brutalmenteespancado e conduzido psra a rua da Relação— Isio. acentua o vareatíor Arisiides Saldanha,quando a UOM, que lidera milhares de traba-lhadores da Prefeitura, luta por aumento de

salários Quando se debatia ontem a

questão do aumento para osíuncionários municipais, de-eiarou o sr. Ai.sudes baleia-nha: — «no momento em que.votamos urgência para o estu-do do aumento do lunciona-lismo municipal, quero trans*mith à Casa que tui presu, es-pancado e levado á policiapolítica o presidente da Uniãodos Operários Municipais, osr. Âlacrino Tavaies Dias».

Continuou o vereador emseu protesto: essa União con*grega 4 mil operários da Pre-feitura e está à sua frente naluta pelas reivindicações maissentidas e urgentes.

«Quero nesta oportunidade¦—• concluiu o sr. Aristidcs Sal*danha — lançar o protesto denossa bancada e fazer notarque, precisamente, quando sediscute, as reivindicações dosoperários municipais, a policiado sr. Getúlio Vargas leva«ara a rua da Relação o lídernesses operáriosi..

COMISSÃO

j Foi eleita a comissão qu?ÍVai examinar o caso da majo*'saçâo dos Ingressos do Mara-cana. Ficou assim constituída:Castro Menezes, Afonso Scgre*te, Leite de Castro, Couto deSouza, Hugo Ramos Filho.

VIAGENS

Foram votados os projetosde resolução concedendo liecn*Ca para tratamento de saúde«os srs. Rafael Quintanilha oWalter Barbosa Moreira t au-*©rlzando o sr. Magalhães Jr.•* representar o Distrito Fede-'ai no Congresso de AutoresTeatrais, que se realiza emAiBÉterdam. gj sa, __a__dj_„'

de Carvalho viajou ontem. Osr. Celso Lisboa segue hojepara a Suíça.

SUPLENTES CONVOCADOS

Foiam convocados os su-.piemos Rubem Cardoso e Sil-vio Brito.

AS PEQUENAS CARREIRAS

Foi discutido o projeto quetraia da reestruturação daspequenas carreiras, que noano passado por causa dasemendas apresentadas foi to-talmente vetadç pelo prefeito.Deliberou o plenário não re-ceocr emendas.

A SECA NA BAHIA

O sr. Pais Leme falou sobrea situação de desespero emque se encontram milhares (jebaianos atingidos pela seca,sem a menor assistência. Fezum apelo ao governo para queàqueles brasjleiros duramentevitimados por um flagelo danatureza.

OS EGRESSOS DESANATÓRIOS

Foi amplamente debatido oprojeto que dispõe sobre a no-meação de egressos dos sana-tórios em cargos públicos. Nftefoi votado pelo adiantado _,hora.

MINORIA S MAIORIA,

O sr. João Luiz da Carvalhoqueria síiber o que era maio-ria 9 minoria na Câmara dosVereadores. E o debate dolema encheu grande parta do¦to-afiu da sessão de .catem, „

QUINZENANACIONAL DEARREGIMENTAÇÃODOCE D.P.E.N.

A Comissão encarregada darealização da Quinzena Nacio.nal de Arregimentarão, presi-elida pelo Dr. Bueno de An-•Irada, solicita o lompareo.i.mento de quantos se interns-.iam pelo problema do petró-iro è sede do Centro de Estu.dos e Defesa do Petróleo e daEconomia Nacional, na AvAlmirante Barroso, 97, 6

'•>andar, sala 608, (Telefone ~

52-9870), diariamente, das 15as ,9 horas, para so inaerevè-rem como associados dessa eu-tidade ou participarem das no.missões de trabalho.

Todas as organizações ouparticulares que tenham levadoproposta devem comparecer, 'igualmente, à sede, trazendo as jque já tiverem preenchido, para

'

melhor controle da Comissão.

exemplares de «comies» e on-de filmes náo apenas sem va-lor educativos, mas nocivos,são exibidos nos cinemas epela televisão. Esses jornaise es^es filmes, são exportadasmassiça e sistematicamentepara cs inúmeros países, comaswntimento dos governos.

No mundo inteiro, iiá ho-mens que estão profundam.n-te preocupados com e.se enve-nenamemo, com essa degra-daçáo sistemática, com essespreconceitos lisicos e moraisque trazem como consequen-cia, em especial, o aumentoda delinquecia juvenil em nu-morosas paises. Esses homensentraram em luta contra taisempreendimentos criminosose qu. se inscrevem no quadrodc uma preparação psicologi-ea para a guerra.

As forças sas que vivem nacriança exigem sua expan-sao em toua pane. Unue osgovernos, ou organizações oucomunidades sociais se uedi-cu.am a enar para a criançauma aunosiera sadia, a viuaua criança se lornou mais be-Ia e mais rica.

Uma das tarefas desta Con-terencia e lançar um grito dealarnvj á opinião publica sa*bre o perigo que ameaça acriança u o futuro da culturade numerosos países,

A Conferência propõe quecada u mtome como tarefa arealização das seguintes me*didas:

Mobilizar os paises e oseducadores pela proibição dapropaganda de guerra entioas crianças e denunciar comocriminoso todo ensino da violencia, do ódio entre os povose da corrupção.

Conseguir que toda cul-tura social seja lespeitada,para que a criança se benefi-cie de todas as contradiçõestrazidas pelo patrimoni-i deseu pais, e por esto próprio,a cultura de toda a humani-dade.

Empreender uma campa-nha pelo boicote e a limitaçãoda influencia dos quadrinhos idos álbuns e dos livros no-1eives e dos filmes pernicio-sos e exigir a regulamentaçãoeficaz da publicação, da pro-jeção e da venda de tais li-vros e filmes respeitando aI.herdade de imprensa e deopinião.

— Criar comitês nacionaise internacionais, compostosde todas as pessoas especial!*zadas ou não, quo se preocu-pem corh a sorte das crianças.

a) Para combater a litera-tura, os filmes, os programasde radio difusão e da televi-são perigosos.

b) Para opor-se a todo ps-pirito agressivo no ensino e atodas as formas de ehovinis-mo, de racismo bem como àexploração dos sentimentos

religiosos para fins políticose militaristas.

c) Para estimular as inicia-tivas concetas que visam àcriação de editoras e biblio-tecas para as crianças, ã re-alização de uma boa impren-sa, de bons filmes e peças deteatro, tío bens programas deradio e de televisão e paraapoiar todas as iniciai,vastais como a criação de cam-pos de esportes, a instituí-ção de casa--- da juventude,capazes de oferecer à crian-ça lazeres sadios,

d) Criar o desenvolver or-ganizaçCos que eduquem ascrianças e a juventude em ati-vidade < extra-currículares,permitindo-lhes desenvolversua personalidade, seu espi-rito do compreensão e de ami-zade entre os pnvos o que fa-vereça as relaçc.s pacificas'entro a juventude de diferen*tes países.

Por conseguinte, por tudocm pratica para que os go*vemos dediquem um grau deorçamento cultural, ao invésde créditos militares.

Conclamar o encorajar osescritores, auteres dramáticos,pcc;as, cineastas, atores emúsicos e todos os artistas aquo adiram á luta contra adegradação do espirito da ju-ventude o conclama-los a pro-duzir obras suscetíveis de ele-var o nivel moral e culturalda infância o da juventude, aoserviço da pa;: o dn felicida-de do geenro humano.

7.° ANIVDE "TRI

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Seto anos são passados desdo o «liacm quo saiu o primeiro número dc «Tri-bima Popular», o grande jornal dn povoque nasceu sob a inspiração direla e aorientação segura de Prestes. A 22 dcMaio de 1945, uma nova fase na históriado jornalismo brasileiro era inaugurada.Daquele dia cm diante a classe operária co pov0 de nossa pátria passaram a contarcom uma de suas mais importantes trin-cheiras, na luta diária contra a opressãoe a exploração. Porta-vozes dos anseiosde independência e liberdade de nosso povo,«Tribuna Popular», a despeito das persegui-ções e violências sofridas por parte dos go-yernantes, foi a poderosa alavanca queimpulsionou as grandes campanhas palíió-ticos de 1915 a 1047. Em sua folha de ser-viços prestados no nosso povo, eslão ascampanhas pela Constituinte e pela Auto-nomia; está o desmascaramento do livroazul americano, grosseiro instrumento deprovocação; está a realização do 1.» Con-gresso Nacional Sindical, de que foi umaarma de esclarecimento c incentivo aostrabalhadores: está a campanha de solida-nedade ao heróico povo de Espanha le-vando os portuários do Ri0 dc Janeiro edc Santos à decisão de não carregaremnem descarregarem cs navios do bandidoFranco; está a grande campanha pela cx-pulsuo dos americanos de nosso territórioe devolução de nossas bases militares.

Por essa posição valente e decidida naluta pelas causas sagradas do povo c dapátria, desmascarando a exploração patronalnas fábricas e empresas, as investidas dos

íRtrustes contra nossas riquezas, a murcha dogoverno pura o fascismo, «Tribuna Popu-lar» teve invadidas e depredadas sua roda*,çan e suas oficinas. Firma na história a rc-sistcncia heróica dos 23 da «Tribuna Popu.lar», presos, espancados e condenados nunuvergonhoso alentado à liberdade de impren-sa, libelo contra o terrorismo mais desen-freado que varria o nos.so país.

Mas, graças à bravura dc seus jornn»listas o gráficos, graça:,' à su» insta posi-çao ao lado do povo, jamais lhe faltou asolidariedade das massas. Por isso ó nuequando, atingida por nova suspensão dei-xou de circular n 8 dc janeiro dc 1918,outros jornais puderam ocupar o seu lugarna luta pela paz c pelas liberdades.

Hoje IMPRENSA POPULAR se orgu-lha dc ser a herdeirn do grande diário, umdos que maior circulação possuiam naque-le.s anos, e sem dúvida o jornal de maiorprestigio de massas em lodo o país. Ora-ças ao apoio sempre presente do nos-,povo, rUIBUNA POPIII.AU pôde vencernumerosas dificuldades, defendendo sua pró*pria existência como a existência da liber-dado mespa rara toda a imprensa brasi-leiro. Utilizando essa liberdade e sabendodofcnde-la contra |0,ias as investidas dareação, e que IMPRENSA POPULAR existae podem continuar existindonais da classe operária.

, Eis por que festejamos com todo o en.tusiasmo esta data de 22 de Maio como sePm.0...0*'!!'"1"''0 ai,ivcrsá<,io da IMPRENSAi m ULAIC, porque é,versário de todae popular dc

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outros jor-

na realidade, o ani-a imprensa democrática

nosso pais.

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"& Ssca emCopacabana

Anda o prefeito Vitallos Estados Unidos, colhendoimpressões. Enquanto isto, aColégio São Paulo, de Copa-cabana, colégio do freiras,com 800 alunas, ameaça fe.char por falta dágua. O edi.ficio onde funciona tem duascaixas muito grandes, anun-cla-se. Mas as torneiras quedeveriam alimentá-las vivemsCcas...

O fenômeno não 6 estranho,principalmente cm Copaca.bana. bairro localizado nopoligôno das secas» da Cida-de Maravilhosa.

O prefeito Vital, nos Es-tados Unidos, certamente cn-

contracA muita coisa capazdc encher de admiração qual.quer baabaque. Isto, contu-

do, não contribuíra paraque, de vnlt.1 ao P.io, nossaatacar, do frente, problemasfundamentais.

Vejamnn esto caso da águade Copacabana. O b.-ivrocresceu rapidamente. Scu3edificioa sn alastraram a

subiram verticalmente, disnutando espaço, cnm ac nu.vens. Nenhum prefeito Vi.tal, nenhum Ger.eral daEar.da, entretanto, lembrou-se do que para atender auma população cert; vezesmaior, náo era possível con-tinuar cm funcionamento umserviço de água do tempo daCopacabana dos bangalôs,

Por isco as duas caixasdágua do Colégio tíSo Paulo,para desespero c!a madrc.su-

psrlora, estão há dias semuma gota dágua, a esperados milagres da engenha-ria municipal.

ti Agua e azelieAbandonnndo

ção brasileira,

0X ¦ ¦

(Conclusão da Ia. página)com as despesas a que estão sujeitos atualmente, gastamuma quantia muito superior ao preço estabelecido pelo Pre-sidente da República, quo teve cm vista ao baixar o decretoda sua fixação defender os tubarões do «ouro branco». Se-não vejamos. Pcira plantar 5 alqueires de terra, por exem-pio, os pequenos plantadores, eom uma família do 9 pessoas,são forçados a fazar a3 seguintes despesas: 20 sacos de ar-roz, um saco do sal, uma caixa de querozene, seis sacos deaçúcar, cinco sacos de feijão e cinco carros de milho. Jun-tando-ço a isso, mais 15 ou 20 cruzeiros pela apanha do cadaarroba de algodão, teremos uma quantia vultosa superior aoapurado com ,i .-.co alqueires de w;va. .-,.•

lo a arroba a 85 cruzeiros.S5

XA 'AZENDA GLORIA

ATENÇÃOQualquer serviço <le'bombeiro.. eletricMaie e mecânica ^m re-il, cr-iulte o RKTS'elo Tel: — 42-0954

equestrado Pela PolíciaO Sr. Âlacrino Tavares

O sr. Âlacrino Tavares Dias,presidente da União dos Opera-rios Municipais, arbitrariamen-te preso no dia 19 do mês pas-sado, continua com destino ig-norado, negando-se a polícia ainformar sobre seu paradeiro.Ti ma ordem de chabeas-corpus»impetrada em seu favor, nomesmo dia de sua ilegal prisão,foi invalidada por ter os ban-dldos da rua Relação informa-do ao juiz que nã0 o tinhamencarcerado. O sr. ÂlacrinoTavares Dias foi preso e en-contra-se seqüestrado pela po-licia por estar à frente dosservidores municipais na lutapor aumento de salários em queos mesmos estão empenhados,sendo ainda delegado da U.o!M. junto à Comissão Pró-Au-mento dos Servidoras Fe-derais.PROTESTO DA U.S.T.D.P.

A União Sindical dos Traba-lhadores do Distrito Fodornl,dirigiu ontem ao vereador LulaPaes Leme, 0 «eguinte telegr»-ma da protesto contra o seque»-tro do ar. Âlacrino Tavares

«A União Sindical dos frm- — (A*j

(U.S.T.D.P.) dirige-se a Vossa Excelência solicitando levan-tar nesta casa de rèpresentan-tes do povo carioca, o nossoveemente protesto contra a pri*sao arbitraria do sr. ÂlacrinoTavares Dias, Presidente daUnião dos Operários Munici-pais, d0 Distrito Federal, pelapolícia política, n0 dia IG docorrente, pelo motivo do mesmoter participado da ConferênciaAmericana pela Paz.

Esta prisão tem como finnli-dado, tambem, prejudicar o li-vre desempenho da organizaçãodos trabalhadores e procuraratemorizar demais dirigentesoperários que lutam por melho-res condições de vida e pelaPai.

B' portanto, uma clara de-monstração da falta de liber-dade Sindical n0 País, e do li-m direito de manifestação dopensamento, que torna ne.«eaaarioa protectoa dc todoa oatrabalhadora*, daa organizaçõesSindicais, e de todos patriotas.

Um pouco antes de Fcrnandópolis, em Vila Alves, ficalocalizada a Fazenda Glória, de propriedade do latifundlit-rio Sarkis Chaim, que explora brutalmente dezenas de me-ciros. Estes ao tomarem conhecimento da concentração, reu-ninvm-sc em ampla assembléia e decidiram: 1) não oferecerum capucho de algodão a quem quer que seja antes da de-cisão que será tomada hoje em Fcrnandópolis: 2) Não pa-gar um só centavo ao fazendeiro, do veneno fornecido; 3)comparecer cm maesa à concentração; 4) discutir melhor aquestão da parte Uo algodão que 6 entregue ao dono da ter-ra por julgarem-na excessiva, montando mais ou menos a7 mil cruzeiros cm algodão por alqueire.TEMARIO QUE SERÁ DISCUTIDO NA CONCENTRAÇÃO

E' o seguinte o temário organizado pela Comissão Pro-vlsória do Defesa do Algodão e que será debatido na con-contração de hoje: garantia de um preço minimo justo ecompensador por arroba de algodão, por ser o preço de Cr? 85,00fixado pelo sr. Getulio Vargas; Financiamento imediato atodos os plantadores, na base do preço minimo acertadopelos produtoies reunidos nesse dia: moratória de dois anospara as dividas de todos os plantadores como já foi dadapelo governo aos fazendeiros c compradores de zebú; pelaentrega da sacaria a preço barato e na medida da necessi-dade do plantador e sem compromisso do venda obrigatóriado algodão à maquina que forneceu o saco; formação daComissão de Defesa dos Produtos ou Do Algodão que irálutar pelo seguinte programa: baixa de arrendamento, 11-berdade de plantio, semente boas e contra o cambio-negro,veneno bom e sem cambio negro, classificação justa e fisca-lizada pelos próprios produtores, abolição dos impostos aospequenos produtores como já foram abolidos pelo governode São Paulo para as máquinas Sanbra e Clayton, que do-minam o mercado algodoeiro em toda a Araraquarense, de-fesa contra a febre amarela e a paralisia infantil, doençaesta provocada pelo veneno norte-americano Rodiatox, cria-ção de Associações dos arrendatários, meeiros, posseiros esitiantes em todos os municípios da Alta Araraquarense epor último para que todo o dinheiro destinado pelo Presiden-te da República, para a preparação da guerra, seja entre-gue aos pequenos produtores, arrendatários, meeiros, pos-seiros e sitiantes, tanto plantadores de algodão como de ar-roz, amendoim, etc., como melo de melhoria de vida e au-monto da produção.

NEGOCIA COM OMANDATO

FORTALEZA, Maio — (Docorrespondente) — O deputadoPéricles Moreira, em discursopronunciada na AssembléiaEstadual, denunciou que o sr.Raul Barbosa está «negocian-do o seu mandato». O benefi-ciário seria o sr. Slénio Gomes,atual vice-governailor que porsua vez, quando de.putado fe-deral, também fez um bomengocio com a cadeira que opovo lhe deu.

GOIÂNIA SEM LUZGOIÂNIA, maio — (do cor-

respondente) — A cidade deGoiânia ficará aproximada*mente três rnüi.s sem luz. Aconca-sionana tio fornecimen-to de luza esta região que, hátempos vem (.üixuiitfü Goia-nia em sémi-obscuridadé, cie-vido aos icus pesSiinus ser-viços, decidiu muuai as tur-binas cia usma de Jaou paraa usina luiencdo, qi/e ameiaesta em construção.

uma trad?»a Mesa da Cã-mara, apoiada por um um-

po de deputados, encheu-sedo pendores aristocráticos eresolveu afctnr os jorna-liclas do plenário. Fnln-seato na necessidade do evitarque ns jornalistas se confim»dam com os deputados. Om,essa preocupação não tembase real. Em seu conjunto,a bancada do imprensa nãoso confunde eom as hnnrndaado deputados. Os jornalistas,assalariados quo exercem noPalácio Tiradentes profissãopessimamente estipendiada,são vitimas, corno todo r, po«vo brasileiro, da situação aque chegou o país. E osdeputados? Ertes, em suamaioria, são em parte res-ponsaveis por essa situação,pois representam o Legisla-tivo. um dos tres poderes daRepública.

Como confundir, por exem»pio, o sr. Tenório, que ns-»tenta revolver dc ouro, corrios jornalistas nuo mod-sta-

mente usam, no bolso, giletespara cortar papel?

Alem disso o sr. Tenório,logo que chegou à Câmara,'tentou «largar dinheiro» pa-ra um jornalista e como estopnlidr-iorite o renellsse; foi àSala do imprensa expl;enr-secomplicnndo-se com a exnli-cação, pois confessou nue tra-7,ia para o Palácio Tir.ideh-tos um plano de «gratifica-cões» com verba mensal dedez mil cruzeiros...

Quando surgiu o proiet©Armando Falcão, o sr. Te=|norio assinou. Depois, con-,duzido à Mesn pelo sr. JosâAugusto, riscou seu nome»No dia seguinte surgiriauma explicação para a «ati-'tudo»: chegava a Câmarareiterado podido de licençado Tribunal de Justiça doEstado do Rio para prnees-sá-lo por homicídio. Tenorio?;«protetor»» dos jornalistas,riscara o nome porque a Me»sa c que vai decidir sobre opedido de licença do Tribu-na!...

E ainda há quem se assus»to ante a possibilidade doconfusão entre os Tenonus eos jornalistas da Câmara?

ANTI-COMUNISJIO

fLWÊÊÊ

... _- .._ . &>*í Lslllji dai-\alí!___rea do Djatófe, Eetaià«Q»t_.v

QUAL A RAINHA DAIMPRENSA POPULAR

Resultado da sexta apuração para eleição da rainhada IMPRENSA POPULAR:

Votos1.» lugar — ISA . ,, 6.5522.' > — GENY 4.9418.» » -DEUSA 4.6324.» > — DALVA 3.1925.' » -NERCY s.1416.» > -JUD1TH ¦;. ,, 2.95G7.» > -ARLETE 2.4328.' > — JANYRA 1602a-' » - FRANC1SCA m l.'2G8

Amanhã, daremos maio&ae detalhe» do que íei a sestaapuração.

O general Eisenhower discur-

sando na Holanda paru oscapelães das Torças Militaresdo Pacto do Atlântico Nortenão escondeu o seu transbor»dante entusiasmo pela cruzadaanti-comunista empreendida peloSanto Padre. Que o Papa Pio

XII encontre tempo para se dedicar a essa indústria odiosa,há de ser, certamente, chocante para milhões tle almas cato-licas quo anseiam e lutam pela paz.

INFÂMIA

BNFAMIA e insulto aos brios c à dignidade dos brasi!ciroi_

é a hipótese levantada cm Washington de quo o «President»tenha sido dinamitado por inimigos políticos do infeliz procurador Jorge Godpy* uma das vítimas apresentado nessa cre «tina c infame suposição como inimigo acérrimo dos comu-nistas. K' no mais profundo da sua baixeza moral de inimigossanguinários da humanidade que esses porta-vozes dos provo-cadores de guerra vão tirar unia invencionice desse porte. Oscomunistas nunca, cm nenhuma parte do mundo, recorreramou recorrerão a esses recursos baixos e indignos, cm que seespecializaram os gangsters americanos a serviço dos trustesc da guerra.

INÉPCIA

A desmoralização e inepcia da polícia de Vargas aparece cmtoda sua extensão no já famoso crime do Sacopã. Os

«sherloclís» do sr. Ciro Rezende dão por paus e por pedraso nada descobrem, firmando-se com isso a opinião de quedeve se tratar de criminoso altamente colocado e protegido. 0>que é evidente c que essa policia dc espancadores e assassinossó brilha na perseguição aos patriotas que se manifesta co*tra a política da guerra e dc miséria do governo de Vargas,

ORDEM DA «STANDARD»

CUMPRINDO ordem urgente da «Standard Oil», 0 senador^f Chalô voltou ontem ao Senado, ocupando a cadeira deisr. Drault Ilcrnany, cujo discurso sobre o petróleo desagradounos inspiradores c interessados ianques no projeto da Petrobrás. Já anteontem no Senado era voz corrente que a Slai.dard tinha dado tal ordem. Ontem, de fato, ela foi cumprida.,

PETRÓLEO

SS por falar cm petróleo, o sr. Getulio Vargas está man-B"J daiul) pedir no Congresso verbas extr? para o CN l\cujas atividades estão paralizndas cm grande parto por faltadc numerário. Cuidava nue a aprovarão do projeto da Petro-brás fosse coisa rápida e fácil, e sendo assim os trustes Ivro»e encarregariam de financiar o que lhes interessasse. Nãopreviu que, ante a .-íiupí.ça iminente o'e perdermos o controladessa riqueza dc importância vüal para o futuro de nossapátria, todo o povo brasileiro «a mobilizaria saíi jiinuedú »fiiimiiioss aumreiiada..

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Page 4: a Im ia lie Alagoa MteIa-se Pelo loipiüo Estalai do Peto eomemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1952_01059.pdf · a Imia lie AlagoasMteIa-se Pelo loipiüo Estalai do Peto eo Também

Página 4 IMPRENSA P ' PULAR 22-5-TP52

#das d Ti. ** ™

^méáM-mm stEM DEFESA DALIBERDADE DEDl PRENSASaudaçüo .uuio aniversário

fle «Tribuna Popular» — Cou-tia Jorge Turco, no Morro daVnluo, * • *

José Stônio Lopes, reslden*te á rua Marechal Rangel, emMadureira, enviou-nos a se-guinte carta:

«Prezado redator: 11, comgrande atenção, a noia pu-blicácla pela nossa queridaIMl-RENSA l'Ot'ULAIl, rélati*va à coação exercida pelo co-mando da Zona Militar JoLeste, visando o único jornaldiário da capi.al da líepúbli*ca que, realmente, delende osInterôsajos oo nosso povo e daciasse operária, que luta pelapa.- e pelas liberdades puoii-cas, e defende Intransigente-mente as riquesas nacionaiscontra a voracidade dos trus-tes. Estou escrevendo estacarta não somente .paia dize,que compreendo o alcancedessa monstruosa e cínica in*vestida do (•ctacral Aristótelesde Souza Dantas mas tam*bina paia coiocar-me ao in-teiro dispor dc IMPRENSAPOPULAR, para o que der evier. Sou um snIdado ria lu apela paz e pelas liberdades

e coloco-ine, desde já, comosoldado de IMPRENSA PO

-**> Cerca de 500 famílias tiu*balhadorna ria Fazenda VitoaDumas, em Santa Cruz, ostra*.)ameaçadas de JeSpíjo poigrileiros que pretendem lo-tear as terras, Depois ele ten*tarem o dcaaalojameaito purmelo de «acordos-, passaramos grileiros à violência, lnvá<

VERDADEIRO GRILLO A FAZENDA VILLON, EM SANTA CRUZ — O LOTEAMENTORENDERIA AO VEREADOR IVAN VILLON E FAMÍLIA CERCA DE 60 MILHÕES DE

CRUZEIROS — CONIVENTE A PREFEITURA

yPÜLAR, para repelir, em (>? íj"lülr°s .<•* .violência, Inva*qualque. situação, osataqu,s 2» °nK °d

f'l, 'l?8^'

dirigidos contra essa querida rio ben'0l,orl£>s o, ali fincandoimprensa do nosso povo.;-A sra. Maria José Lotizrada, residente à rua das La*ranjeirus, enviou-nos o se*guinte telegrama:

«SAUDAÇÕES PASSAGEM22 MAIO DATA SÉTIMO ANI-VERSARIO (UORIOFA -TRI-BUNA POPULAR PT FAÇOVOTOS IMPRENSA POPULARHERDEIRA TRADIÇÕES LUTAS DEFESA INTEP.C5GESPOVC PROSSIGA CARREGANDO ROTEIRO GLORIOSOQUAL MERECE RECONHE*CIMENTO TODOS PÁTRIO*TAS PT MARIA JOSEH LOUZADA.»

•* • *Arlindo Nonato Torres;, res!.

dento à Estrada do Furfto, emCociho Neto, esereve.nos:

Sr. Redator: acho bom vi.-vir oue mtieria passa o povode Coelho Neto, principalmenterio Morro da União. Por aquihá um tal de Jorge Turco quoé um verdadeiro explorador eperseguidor dos infelizes quoaqui residem*-.

NOTA: Domingo próximopublicaremos reportagem so-t*re o bairro de Coelho Neto

em atenção ao seu pedido.

ol marcos indicadores dos lo-tes c das ruas. 59 famílias,que ocupam a área loteada,já foram a In/ridas pelos des-mandos, tendo, algumas de-ias, prejuízos enormes.

Visando a rápida desocupa-çao do local, os grileiros pro*

puzeram àquelas famílias atroca de suais casas pela com-pra de lotes em locais dife-rentes, mas a manobra foipercebida e rejeitada. Propu*zeram, em seguida, o paga-monlo de indenizações, mas,diante da exigência das viti-ruas em receberem escrituras,não mais apareceram, Agora,vários corretores ertlveramavisando os moradores de

quo «sairão judicialmente-*.

âCADEMIA NACIONALDE MEDICINA

A Academia Nacional de gcsilo Filho -— Conceito doaMedicina realiza huje, quintaroira, ás 20,30 horas, em suasaSde no Silogêu Brasiloli-o, asua sessão semanal. A Ordemdo Dia consta cie leitura d.,Expediente, da eleição paru ôlii'conchimcnto da vaga dsPresidente da Secção de Mui.l|cina Especializada e das se.guintes Comunicações: 1) —Acacl. Doollndo Couto — Ramon y Cajal (Conferência aocomemorar.se o centenário úiseu nascimento; 2j — AcadSilvio D'Avila — Da colccto-mia tots.1 pilmárla na colP.culcerativa; 3) Acad. Austrc.

— ^CIÊNCIA E VIDA

1 lia Elétrica, lahoratério à FutureO QUE EU VI EM 1957

, Estáo sendo edificadas porconi a do Es.ado grandes hidro-centrais, particularmente asde M.^üOioiaaia, na região cbOdessa, de TsviUlovsk, na rc.gião de Kamcnots-Fodolsk, deBraasiav, na reg.áo de Vin.nítsa. Vários kolkozes cons-troean hidro.contrai-* por suaprópria co.iía. Reunindo suasforças e seus recursos os leol.klio-4C3. da região de Poltavacdiflcaruhi as hidro.centraisde Véllíto-Bogotscliansl. e deKlichchslt, a primeira com apotência do -100 quilowatts c ateaunda com 2Qü quí.owatts,Na região de Vinr.itsa luicoaisaaiiida a hidro.centril in-ter-kolkhóziana dc- Sokolensk,com ''-.'.aj

quilowatts dc p^tcan-cia e a hidro-central de Teehr.Jiiatsli com 1.400 qUilowatiii,

Os jovens kolklio--.es das re.giòcs ui:.dentais da Ucrâniaconstruíram no decurso dcaquatro últimos anos, somentolia reylâo de Stanlslav, 28 hi-dró.tentrals às margens doTchercmocli e outros cursos•ie aigua,

Ncsto aumento a Ucrâniaíontn com CTca de SOO huL/jfcnuais rurais, cuja potêncialu.ivpCwàa se-e v'eu-iü a de au>tes da guerra'. Nessa Kepü-ti.ca foram eletrificados cercade ò.üüj k3..*iioücaj, u.ó ,*..o..S-aliuscü, 1.270 estações de ma-qu.aas e tratores e 147 us.nasde conservarão e reparação u.;jnaajaínas e tratores eietnoesTJa;aa dsla3, ciiada --o distritoè t Korsun-Che-, í lenkovskidia^oe ue io tra.L..o cícl1'ico3a.uu dos tratores comuns, eserve a ..0 koilthozes. Um lOõiessa csaição, pela pnme.ra vezano mundo, efetuou a colheita«om o auaailio de ceifadeiras-debuliiado.ras cãeiricas.

Em liíOl, nos kollüiozes daUcrânia, o.CuJ acres de daou.3hc-;..'j estavam eletrificados.Somente no kolkhoz Krucht-ciiey, uis4'i*ao uj Brovai-y, re-£iã.c de Kiev, 0 motores elo-'tricôs hav.am sido instaladospor acre. Nessa região a eie.trieiuaiaio suoju.u.u o traüa.liode òü operários e 18 cavalos.O kolkhoz SvcrcLoy, região daStalino, conta com 3ti motorose consome anualmente 220.000quilt,Vf'atts-hora do energiaelétrica.

As três horas da tarde ¦>¦Vcaa.o i^u^-se a soprar e logjuniu ac.ua eólia começou a gi*rar. Depois das experieiicaacoaeiudentca na Ilha Elétrica«Ia principiará, como inúmerasoutius, a-' iG-rnc"Cr üm còmplo.men.o de energia a algum kol-klaoz.

Ate ao cair da noite pci'corrio pa.s das maravilhas. Vi ai-falai ciia lijoos. Destdratadapor meio de corrente elétrica,a aliina havia perdido 80 %cie sua umidade, coiaiaervand-iOU',', de suas substanc'as nutritivas. U feno comum cor.,serva, apenas, cerca de 30 %.Vi nus eútuía3 plantas su do-senvolverem dtia-i vezes meia)

. rapidamente à luz de làmpa.das oltoricna, Visitei uma fa-zeai.io Inteiramente m.Mar.iaa".

• da, dotada, entre outras nio*eu aa-ia, da tccquir.doiras cb ri-cas para a tó.-a dos carneiros,aspiradores para a lirnpoça doscavalos, poga?lnsotda elétricos,etc.

N, ASSÀNOVNos dias que correm as usi.

nas soviéticas produzem umaquaaitidade tâo grande de ma-quinas elétricas que as estagõòacie maquinas e tratores H.íTüjjá precisam juntar mais dúaaletras ao seu nome e passar aserem designadas por ELMTSA eletricidade se torna subanis.sa ao comando dos kolklioaia-

nos, que se organiznm pnrautlhair com maior rendimento•a potência enorme que diejproporcionarão as centraisliidi'oc-lctricus em construção noKuibuiehflv, Stalingrado, Isimilitui3kaia c Kakovaká. NaIlha Elétrica estão em caaperi-encia as maquinas do futuro.*.bsse futuro tão próximo.

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^Ba^HH^ ijra

ancefalomieiopatias. O u t ra.cjóradures inacritos; Acãd. Joa.qulm de Brito — Importânciapatológica do canal estaco;Acad. Aniomno Ferrari — Aj.pectes da profilax.a contra ilUberculose no Urtagauai; Acact.Adauto Botelho — A assa-,-teneaa a psicopatas no i^.as.l,Acad. Vou Doellinger da Gi'u.a-a — O Instituto LJprtiguâ3U3Üncologla, da Lisboa, sua or.ganazogúo e importãhca na:.¦i-üi,iax:a do câncer (Com exi.bicão de filmo a respeito;Acad. li. Oaviu du Sanson -Coi-.saderaçóes u respolto dctratamento cirúrgico das sinu.sites; Acad. Cláudio Goulartde Andrade — Uan caca c.int.co de Sindromo de 'iairner;Acad. Floriano do Lcmos —Em torno da hanjsnoaaa, i.ead.Neves Manta — Razão psicó.gena dai toaaicomama; Acad,A, Auatregesiio — A zonairopical brasileira e o homemA assistência da ;b .: i ofranca a médicos e estudantesae medicina.

A FAZENDA VÍTORDUMASA Fazenda Vitor Dumas

ocupa uma área de mais Ja') quilômetros quadrados. Comoça na rua do Matadouro,cxtoncle-se ao longo do Nú-cleo Colonial do Ministério daAgricultura até o Loteamen oÚrbaril da rua Dondcs de Sp-petiba, .próximo à Avenida doArcai.

Durante muito tempo per*máncceu abandonada, a t éqaae um francês de nome Vi-tor Dumas tornou-se seu fo-reiro Muito antes, porém, istoé, pnr volta de 1902, ali jámoravam várias famílias decolonos, muitas das quaisainda continuam. Com a mu*dança do Matadouro Munici-pai para Santa Cruz, a Fa*zenda Vitor Dumas teve umapar e ocupada pela Profeitu-ra e pela Central do BrasilAtualmente, além de lavra-

dores, hubitam lá tambémr.perárlos, comerciários, etc.,existindo já um vilarejo, comInúmeras casas, fábricas, botequins e armazéns.GRILO RENDOSO

Apesar do empenho da fa-mlllc. Villon, herdeira de VI-tor Dumas, em legalizar suaposse, a Fazenda sem;>re per-tenceu a Unláo. Entretanto háalgum tempo atrás, os Villon,aproveitando o descaso Ji

refeitura, declararam se

contra o propósito dos seusprétèneoB «donos». Km pnlostrncem a reportagem, quando, sábauln último estivemos no locaal.ufliTnou-nos um lavrador:

— Isto está cheirando n morte. Ninguém vai ae mudar pa-ra engordar rico.

Em palestra que tivemos como sr. Jorge Villon, corretor encarregado dn nau-stiln, apuramosque além da família de qup fazpairtc, também o capitnlistn An-tnnio Henrique Almeida estáenvolvido no grilo, chamado

proprietários», dividindo ns . oue f0j para financiar. Poirnr

Festa doPetróleo

No próximo din 7 de junho,sáhaado, cm Cnscadura, sprárealizada uma grande fosta emhomenagem ao Centro de Estudos e Defesa rio Peti'é|po e dal::?niin!'iin Nacional. 0 progra-ma constará de «show» (com anarticlpàção de Modesto deSouza e outros artistas)', b.-iile(;!aia'a o (iii.il foi contratada fa*inosa orquestra) e numerosasbrinesdoirns. Comparecerão di-versos membros ria diretoria dnCEDPEN. Os festejos terão lugar nai serio dai Associação Do-mocrática rio Cascadurá.

ACABA DE SAIRJ. V. STALIN

VOLUME ICR$ 30,00

gw-a.n»->.„

CONTRA AGUERRA AJuventudeAmericanaFalando sobre b situação

atual da juventude ar.mri-cana, a revista «Time-> (nov,5-1E51) é forçada a coníes-sar o seguinte:

<Niii2taém quer ir para oexército; há muito poucoentusiasmo pela vida mili-lar e menos ainda pciagueira. Oò jovens, umc.ica-nos não falam como lierõis».

Heróis, para o órgão dos«buoinccsr.ien» Ianque.*,. s."aoaqueles que concordam chiderramar sou sangue na co-fesa dos interesses dos ar-mamentistas.

——--'-T-ra rín\, Trwirm

a a% a W v&m èj v e-j. Sm

¦*fta^BS!fa.^PBHHBMy

terras cm trés par.es, tocantes a cada um dos seus mem-bros: Mario Dumas Villon,Victor André Villon e EmílioAdriano Villon. Com a mor*te de Mario Dumas Villon eVictor André Villon. suas par*tes foram emnossadas pelo ve-reador Ivan Villon seu irmãoAndré Villon e Florença Vil-lon. A maior parte, ou se|aa tocada a EmfMo Adriano

lllon ainda permanece emmfios do seu «proprietário**.,que, dali arrecada alugueisí'ns moradores.

A valorização das terras cha*mou a atenção dos grileiros,que viram no seu Ioteaimentofabulosa fonte de dinheiro. As-sim é que o vereador Ivan Vil-lon, seu irmão e Florença Vil-lon resolveram lotear extensaárea apesar de lá morarem co-lonos há mais de 50 anos. Istoseria apenas o começo, eaisoponse.Tta'RRena sou propósito. De-pois, ns rltans outras partes tam*bfím seriam loteadas visandoum lucro total rie pelo menos60 milhões de cruzeiros.RESISTEM OSMORADORES

Desde logo, entretanto, osgrileiros encontraram forte re-sistôncia dos moradores dastorrais em questão. Kstos fize*ram um memorial pairai o qual Lolobouçoestão coletando as assinaturasde todos os habitantes locais,parn ser entregue ao sr, Getu-lio Vargas. Reina, além do

remos, em seguida, em companliiaa de um lavrador diversascasas, ouvindo rie todos protes-los os mnis indignados.CONIVENTE APREFEITTRA

Tudo isto, entretanto, so

passa com a completa conivên-

cia da Prefeitura, que vem njudando os grileiros phortumentoCom efeito, nn fim rio ano pais-eairio. épiu','] cm quo o lnti>nmento estava sondo tnimaiiln, uin¦i"-i"ito dn nonairtiimontn lmo-billárlo ria Prefeitura andou fa*''.enrio oi iinintn [irmlampntn riosbons o familias rins moradores,sob alegação de que rerri pnrasua 8egurnriçn». Pouco temporiopois, o si'. .Inrgo Villon fi.->"mn i"*unlã„ opi ousai 'Io Rnii-lio Attrinnn Villon, onrio rleela-rou uns mnrnalnros ono: *:i leino Brnsll fi o dinheiro, Pobrepão br'gn n.m rioo. So nindn"ão siihnm rli**to fionrãn saibon-'Io, nornno nós rontaanos cnm•*T*r\in muito furto».

Como se vê, o govôrno o soai.*órgãos rio administrarão mnisuma vez demonstram sua intoi-ra solidariedade aos tubarões egrileiros enquanto, por outrolado, continuam a faliu riomai-gugicanaeiite em «amparo »olavrador,

PÜKTLUUÊSMATEMÁTICA Orientação do prof.CONTABILSDAOE COSTA MAIADATILOGRAFIATA-liUlüRAFIA

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Educcmdário Ruy BarbosaRUA GAGO COUTINHO, 25 - LARGO DO MACHADO

WA SôtadaãtiLSERVIÇO DE INJEÇÕES NO

RESTAURANTE DO ÇALABOUÇOServiço de Inieçõcs dos Co-, dão, esparadrapu, etc, 22,110;

mensais

toda a Fazenda Vitor Dumas

CABELOS BRANCOS ..nvelhec-ín-fc E

RSíPgasii

fc^ÊD^iaí-iVISOR inos raz cksapírecer e*£É evita-os m m®.a-sz

do Resta ui ante do— Movimento ge-

ral do primeiro mês (Do dia22A a lS-õ-iyõ2).

Curativos, in.ieções intra*musculares, endovenosas e

incluindomaais, incontida indignação eni auto-hemo-terupiase também distribuição deamostras, U15.

Movimentos dos ciias 9 a 18de maio — Injeções intra-musculares, *29-l; Injeções an*doveno-ais, 33; áuto-hemo-te*rapia, 1; curativos, 25; medi*cações diversas, instllaçôes,etc , 15; fornecimento dv me-dicamentos, 92. Total de oe-nelicios, 4(33.

M.ivímento financeiro (9 aIS de maio) — Saldo em cai-xa, CrS 5(i,70; compra de 2metros dy matéria plástica:Cr$ 100,00; 3 seringas Ideal eagulhas, 255,00; álcool, algo-

MES DE GUERRA IANQUESmmim

ACSCOr-ISELHOS DE PAZTRITC FEDERALDO DISTJ

Pc-dsin-ncs publicar o se-giiiiV.ai

«O Moviminto CariocaPela Pi_z p;rJo a toCos osCo?.:;:;:c3 Ca Pas cio Dis.trito 1'cüeral c-nvlq.oni tD-d:s cs sous pi.nes de t:a*b..,:-.3, Insiuinco c:..i..i..os,(KCsmWéicaj e rounlíka Uewroloíia pca.a a Cí:.icí^odo P.-cii;;fjCLi5a c.j l.I.C.P.P.i-.z-' LãiCi.üa v„w L3b:*cta-do, c-.jirssví cs uciv:d-iCesCz:, Consolhes c;m a Co.-j. ...i.S.o Uurlpca cm ecucc:-,,calo, f. C;-*^'s£Ü3 dePropa3c.2d.-1 üo i.I.J.-.y. se

enca:reg::rú, per ouho l::do,do disí.-lbuir à imprensa ono;.'.c'.;':i-;o ie'.c.ci\':s coa Con*

ASSINOU O APELOSegundo informações do

Conselho do Paz do SertãoCarioca, o pròtético VirgilioGonçalves Siman, subecré*vou o Apelo ,*.*.or um Paetode Paz, fazendo uma decla*raç.".o no pé cio importantedocumsnto sOque determina

:•¦ oseu

OPrêmios iristitÜíd

Assinaturas noDo Movimento Brasileiro dos Paitidirlos

da Paz, pedem-nos a publicação do s?guinte: '

1 — O Movimento Èráli.ic.ro ca;j i-a.7d.i-rios da Paz institui três (3j prchucs dj via-gem (a ecaaolher) para cada Movimento E;;Lu-dual que cobrir sua quota de assinaturas indi-

caua para as trís JORNADAS de junho;2 — 0 Movimento Brasileiro, durante aMov. Estaduais | Coletoras — Períodos

| 1.» | 2.»

raraMes de

a

motivogesto.

1*—i^

11primeira quinzana dn julho, tornará públicoquaia os Movimentos Kstaduais qua cobriram

as quotas acsinaladaa para junho. O3 Movi-mcn.os listaduaia premiadaaa iric!icai-S.o oj no-mea dns pessoas mcicccdòrca ds prCmlòs. Aspeiiçoas preiiiiaihis e'jc.i;acr..o a Ca.a da v.a„c.n.

3 -- Kio ás ssffuintca aa quoíaa indicadaspara cs divci.•••-.¦¦ Movimentos Estaduais:

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A: ¦ .. --Y "".1'í? •*>*>.-,»; „\í' . A 'v| 7 v.,;::, / ; ¦; . :,;a7, ,:¦ - ¦ 7 :¦ -77-^7 a - „»KV * J ., % .. ;

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mm^A ¦- 7;^ ;:*-a-,;:- .••ii7:"#-;1«''i!' ¦ <mm. W.-4. . .ir* i j

!:i*í frtinrm iguerra praticadosA foto acima constitui um Ic.slemtinho esmairador dos crimes denoaU.r.r.ieràcanr.s na Coréia. A população de uma cidade ocupada pelos agressores

"nazi-ianques é

aprisionada e barbaramente fuzilada. Tais silo os métoilos empregados pelais foras de Trumannessa guerra, proibidos e conde.uulos pelo Direito Internacional e prescritos como crimes de guer-

ra pelos Estatutos do Tribunal dc Nurcmbcrg.

I-

ANIVEHSflRIOSFazem anos hoje os a^nho-

ícs: Arlslo Coutinho, Ary daGraça Lima, Lauro FerreiraRam:s e Paulo Leal Pereirado Sousa.

Senhoras: Noemi Gonçalvesde Medeiros, Graciema RI-beiro da Fonaaeca, ítala Eliza-beth Lauria, Munira EliasChatack e Helena de SouzaKrga. a

C;nipleta hoje um ano deidade o interessante petiz Célio de Souza, filho dileto do

Sr. Itu B. de Ssuza, c de SraGeriy P, de Souza. Parabeaasso Célio.,

Rio Grande do SulSanta Oatárma ..Paraná São Paulo Golos Maio Gros3o ....Minas Gerais ...Estado do Rio ..Distrito Federal .Espirito Santo ..Bahiaí-ergipe AlagoasPernambuco ....Paraíba Kio G. do Norte .Ceará Piau! Máranhüo ParáAmazonas Acre

.100 15020 30-10 60

250 37525 3520 30CO 75100 150150 22520 3060 7510 1510 1550 7510 1510 1540 6010 1510 15

1010 |

2 i \

3*

200•10S0

5005040

100200300

401002020

100252(5Kl)202015156

Assiiiafuras — Períodos

1.» | 2.* | 3.'20.000 I 30.000 40 00IJ

4 000 | G 000 8.ÜÜ08-000 12.000 16.0Í.0

50 000 I 75.ÜU0 100.0005*000 | 7.000 10.0^04.0ÜO | G.000 8. COI)

30.000 lõ.OüO 20.00020.000 30.000 -lü. OCO30.000 45 000 60.COO•1-000 6.000 8.00010.000 15.000 20.000

2 000 3 000 4.0002 000 3.000 I 4.000

10 OCO 15 000 | 20 OCO2.000 n ono 1 o.oco2 000 3 000 1 5 oro8.000 12,000 I 10 roo2 00 3 0,10 I 4.0002 OOO 3 010 | 4.000l ono 2 n"o | 3 ero1 0"0 | 2 poo | 3 0"0

¦*°0 | 800 | 1.200

folhinha Ja T-lovimento Carioca Pela Paz

22MAIO

\

TOTAT, Di: ASSINATURAS ItKCOr.ilIDO ATE-O DIA 20 «G.820

1° GRUPO

•»fnm»m» mui

« h% tu. V

CONFISSÕESIANQUES DAMONSTRUOSA

GUEERAMICROBÍANAAs bactérias portado,

ras dn morte potWm >«*r jlançadas de av'ão oaipor projetls tele-düi-gidos. A preferoncia se jd e to m Incontesf.ivol* imente sobre o có!-"ra, 1

AINDA AS GOMÈMORAOêESDO 8 L»£ MAIO EM NITERÓI

a disenteria e a pestebubônica. ,j

(Artigo do Dr. Phy- ;man, publicado noboletim <Atnmic jScientlcts» de agos* íto da 1948) i

A Escola de • Samba domono da Bciá Vista, na vi*zinha capital fluminense,comemorou o sétimo nnlvaar-sário do tírinino da II Òueirn Mundial numa soleriltln*de realizada a i3 do maio.Sobre o slrrniflcado da daatafalaram, entre oaitros, o dr.Antônio Alves, c'.i Moviman-to Fluminense Pela Paz, euma representante th As-snri.içaó Fluminense Femi-nina.

No mesmo d'a reallxou seoutra Rolenídad-! no bairroda EnKCnhocá, com o com-parecirnsrato ci'- mnrcsantflh-tes do M. F. P. I'. e da Fe*í-^raçSo do Mulheres do Bra-talL

(Do correspondente)'

CHURRASCONO DIA 25

3s partidários da paz doDistrito Federal oferecerãoaos dologadcs cariocas à

Conferência Continental daPaz realizada cm Montovlclàu

um magnífico churrascocampestre no próximo do-mingo, dia 25. Uma grandecomissão organizada peloM.C.P.P., com a panici-pação do todos os Conse*lhos de Paz da Capital lo*dérnl, está trabalhando ati- 'vãmente para o completoêxito dessa maravilhosafesta. Procure o seu con-vite na sede do M.Ç.P.P.,à Av. Rio Branco. 14 —5.o ancar.

c. Pra. r

1. vO. VC. 1-o. rc. i-

l)A ILHA 1)0 SÉitTAO CARIOCADA LIÜ1IT

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..1017,VAMSTAS JJ 200 iU|<**„DOS .101*.

DOS HiailVIDOIlKS 1'IÍUMOOS 8.030DB IinAI.KNGO „, j.,103nos marítimos ig mg

3° GRUPOÒi V. 1)0 CKNTRO ,C. P

C. PO. PC. P

u.m ¦ 07%DOS SKOURITARIOS ..'. 1.351 U%DE NOEI, ROSA u.UtlDOS tEÓPOLDÍNENSES 7.087nos tkxtkis j,J85

M%

¦11%

!COMPAREÇAM A TESOURARIA DO

M. C. P. P.A Tesouraria do Movimen-

to Carioca Pela Paz estai so-licitando a presença de to-dos os tesoureiros dos Con-Eelhos de Paz ou seus repre-sentaintes, hoje, quinta-feira,na sede da entidade, pnra en-tendlnieiito sobre os seguin-tes problemas: 1) — a festade confraternização doa Con-solhos n0 dia 25a 2) — cam-oanlia de sócios; 3) — ;eco-

llainiento de bônus.São os seguintes os Con-

selhos de Pnz chamados peloMCPP: Sertão Carioca. Rea-lengo, Colégio, Caacadura,Meier, Piedade, Leopoldina,Maria da Graça, São Cristo-vão, Noel Rosa, Light, Ar-sênál de Mnrinlu, Marítimos,Flamengo. Sul, Centro, alemdos Conselhos dn Mocidade adn AsBociuj-ão Feminicsg

})[

HOMENAGEMAOS QUE

TOMBARAMProsseguimos hoje com a

relação rins brasileiros quetombaram durante a lutacontra o rinzl-fascirmo:

Do 1.» Regimento de In*faaitárià

SU — sd. Júlio Conceição,1G 201.703 - 17-1*45: 82)

sd. Gililn dos Santos Pe-reina de Lira, 1C! 2fi5.!M9 —29*11 -45; 8.'!) _ f*„uln Mo*mis Pinheiro, 1C 2fifi.7fi<l —21*2-45* 84) - sd. AntônioEufrphlh Vlnlvn, 1G 2(17 1!\(*

12-12-44; R5) - sd. I.elloMaartins ile Rnnzn, 1C .. ..270.007 - 12 12-M; Rfi) —sd. Ernesto José dns Chnmis,1C, 870.501 - 12 12-44: R7)

sd. Snfvlnn ManrrrarHn, 10271,455 - 14-4-451 RS) —sd. Aristirle .losé dn Silva1G 271.4(*fj _ 24-145; 80)

sd. Oswilldo Percirn. 1G271.-194 - 29-1144: 90) -sd. Alcebiades Sodré, 1G273.G29 - 12-12-44.

ENTREGUEMAS LISTAS

A Secretaria do Movimen*to Carioca Pela Pnz está so-lièitiindb a todos os Coiiüolhos de Paz que fiiçimi n cn-tréga, na Rr-do da ohtídado,à Av. "cio

Branco, 14-5." andar. dais listas de assinaturasao Apelo por um Pacto dePnz preenchidas, que se en-contram em seu poder. A Sc-cretaria solicitai tnmb'm aentrega dns propoBtns rle só-cios que se encontram reti-dns. físse fato — salienta —está prejudicando a conta-gem doB pontos pnra efeitoda entrega dos prêmios*.

salcio devedor, 321,20. Total,377,1)U,

Uauastro toraxicu dus t:o-uiL-iisa,;, — ML-uiuiiie requari.lllL*lllu ua Cullliiaau U.itiui.lücoopeia^ao uu uireioi ua Cum-puiiua naciunui uiim-i a iu*ueiculose, ícaiizuu-se o ca*ua*jliu ioiu.\iLu uv iuUu-3 oscuiiieiisais. íiuiua esta seinii-uu espuiunios .uiuiiciai os te*iUUUuu-j uos euii-gu-, rusáai"vaaauo us iiccvaaaiias pi ecu u*çotía cienciticus. Agrauvceiuuía^-s íuncioiiiinus ua (Juinpa*maa tiacionui Contra a ua-uereulose pela sua eficiência.

Apelo aos corheiisais Uo ca-laUuui,o — üe acoiüo com abalancete supia o.*, colegascumunsais verificaram que onubsu üciviçu t-aiu novamentecom um «deíicit» de Cr."> ...0oaai,^u, impuriancia esia toana-ua poi empréstimo ue coic1-gus. rarciuua n.ivu culeta diacontribuições e esperamo* acooperarão de todus, pois oServiço u todos [uitence, an

, distintamente.Continuamos aguardando as

providencias das autoridades: competentes no sentido dc.

obtermos local mais adequa-I do paru o funcionamento doI iutVíÇo que, paasinem colegas.I apesar de sua comprovada

utilidade e do volume cies.cente rle trabalho continuafuncionando tora do líostau-ranie. Não tardará, pelo vis-to, o dia em qua.' os pra;pno3comonsais terão de resolver oassumo, como de resto têmresolvido tudo até agora. Eprecisamoi comprar um ar-mario para guardar medicamentos. (a.) Elvira Amandode Sousa, pela Comissão Di'retora».Iii CONGRESSONACIONAL DEESTUDANTESDE ECONOMIAComissãoOrganizadoraEstai assim constituída u

Comissão Organizadora do 1(1Congresso Nacional de Estudantes de Economia;

Presidente: — Moacir Cor-cia (FCPE); 1.* Vice Presi-

cien.e •- Vitoi Garcia (FCE-UDF); 2." Vice Presidente -.luarez Garcia iFCE-UDFlSSecretário Gciul: Tupi CorreiaCouto (FNCE-UB), 1." Secre-tá rio — Willum Zeraicka FCPE); 2." Secretário -* Ar»tagari Costa Guealos a FCPE);1 ' Tesoureiro — Alberto Si-mon Salamai iCÇECÀAi; dire»lor dc paibliridade AntônioFonseca de Ah rei' (FCEEDFI.

As reuniões ordinárias se*rão ás quartas feiras, ás 21horas.FACULDADE DECIÊNCIAS MÉDICAS

Posse da Diretoria do D. A.— Em sessãri solene, sexta*feira próxima. \s 15 horas,será empossaria a diretoarri-leita para o período 1Í152-.Í3io Diretório Ac.ndómlco daFwuidndP 'Ia* Ciências Mócii*ESCOLA NACIONALm ENGENHARIAcas.

Biblioteca — O diretor des-l'p Dfnnrtfirr.fnto 'em o pra-^;er de cnmunicnr nos cnlc;:a-5raie a Blhlfpfppn eslá funcio-nnndnrl osrtp «PTiindn-fplra úi-nando d"**dp *.p<t'indn-fpira úl

NOTICIAS DOESTRANGEIRO

VAuSOVIA — Oito cstud.an-tes soviéticos que terminaramseus estudos de polaco nu Uni*versadadp dc Lonlngradta, oiie*garam n Varsóvia para com*pletnr seus estudos preparaisuas teses.

MutJLUU - tístudaintes dai''ai'iililntle de Pllol Ria da Uni-vorsfdade de Moscou escreve-1'aana em comum artigos sobreas obras creacíoras do poeta po*hnCs Liuiisiuv BroniewãHI e doescritor e dramaturgo LeonKruczliovvslci. Atualmente °*crevem um artigo sobre a;obras do conliecido poiaU JUlliHTuwlíi,.

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Page 5: a Im ia lie Alagoa MteIa-se Pelo loipiüo Estalai do Peto eomemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1952_01059.pdf · a Imia lie AlagoasMteIa-se Pelo loipiüo Estalai do Peto eo Também

21-5-1952 IMPRENSA POPULAR

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SoUi Internacional**MMMWMW»wmmm m*'m''*",'M**i*mmm^imMi^—wr*mm-*mMMl

Os Planos de Truman eA Vontade dos PovosFalando nns comemorações «I0 nniveráfivjo dn GceolnMilitar i.o West-Point, o sr, Trunuui doalarou quo n situa*

çuo mundial coiit:.."i n sor oxtremnnioiite perlaoia o <mo«nin-j-uem podo acreditar que a possibilidade do uma ilovaguem-] chegou a ser remota», A experiencln nos leva 11acreditar Justamente no contrário do (iue afirmo em suasconstantes preleçõea do propaganda guerreira o presidente«los Estados Unidos. Em totjo raso, devemos nnaPsni- pnr-que lambam ó falsa ecta última afirmação bolicista doQueinn de Mano ianque.

_ ¦ Na realidade, embora ainda representando um perifioiminente, não é certo nuo a guerra coteja hoje mais próximado que há tempos atrás. A0 contrário, pode-se afirmnr queesse peri-To já foi mais a.vrudo. Isto, anesar dos esforçosdo sr. Truman e «fe todos os homens do campo do impe-rialismo e da guerra.

Sabe-se que o recurso a guerra constitui um cvpedlente de desespero, de que lnivv.m mão os imperialistas comotentativa de retardar o momento cm que 83 contradiçõesfundamentais do regime capitalista tornam impossível asua manutenção. Para fazer face ao desemprego, o gover-no americano envedernu pelo caminho da corrida arma-ment-stn e da preparação de guerra aberta e cínica. E' claroque tal recurso teve um efeito momentâneo, através dacanalização de vastas massas de desempregados para aprodução de guerra. Esta produção, entretanto, é ruinosa.E' peso morto na economia nacional. Constituiu bom ne-gócio apenas para os milionários e multi-milionários que .fazem com a preparação guerreira e com as guerras vul-(osos negócios. Mas arruina a economia dos países envol-vdos em tal aventura e conduz a desequilíbrios orçamen-tários cada vez maiores e concequentemente n bancarrotaestatal, Assim, pivsudo o primeiro momento de desafogoproduzido por medidas econômicas artificiais e anômalas,volta o aspecto'da crise de desemprego e da debacle geral,volta a doença agravada pelos efeitos negativos do palia-tivo da corrida ormiiVnentistn.

Enquanto isto. no campo do socialismo e da paz a si-tuação 6 fundamentalmente diversa. Empenhados no tra-balho construtor e pacifico, planificando toda a sua eco-

j nomin, os países do campo do socialismo e da paz, comI a, União Soviética à frente, enveredam por uma estrada de

crescente prosperidade. Na URSS e nos países de «icino-cracia popular não há crise, não há desemprego. Naquelespaíses onde mais recentemente o proletariado e as massaspopulares chegaram ao poder, vão sendo rapidamente apa-gados os vestígios do antigo regime capitalista ou semi-colonial.

Metido no beco sem saída a que foi conduzido por suapolítica de guerra, o sr. Truman, de acordo com a próprianorma que se traçou, efetivamente, é tentado a lançar mãodo supremo gesto de desespero, que é o desencadeamento deuma guerra mundial. Mas a isto se opõem os povos detodo o mundo, por meio de constantes demonstrações desua vontade de paz, vontade que se expressa, principal-mente, pela obtenção de mais de 600 milhões de assi-naturas por um pacto entro as cinco grandes potências.Este poderoso movimento de repulsa ao belicismo e mais aexistência de paises que se opõem, com a Uaião Soviética áfrente, ao desencadeamento de uma terceira guerra mun-dial, tornam cada voz mais difícil a realização dos crimi-nosos planos do sr. Truman e indicam a necessidade dorecrudescimento da coleta do assinaturas por um pacto depaz, a fim do que a paz seja completamente assegurada.

S DOS IAKiíSj OTS

MOSCOU, 21 (TASS) — Sol)o titulo «CIÚMES SELVAGENSP03 MiUTAUElJ NORTE-AMEIUCÀH03», o Jornal «P.-avda»escreve o sou cdilori*.*, cujorp&uniq u o seguinte:

«Iiá cúrca tia dois anos osli.tcrvçnclorifeiuâ i»o..c:-ui.»q.i-canos coniclQ nuú.úa a c.iticiQi.e i.èunaiiüos na teria comu-iia: p.-ovocàr.i lneôiiüiòa caiij"-oi.ioas íiapaini, deairpem ciiaues, vi.au e alueias co.oa--.as, e;Ucrm.narà a populaçíU»civil, assassinam muincres e'vinnxas. Us meios govcrjia-mentais dos Estados Unidoslaiiear.i mão açora Ua armamais desumana e selvagem iiaextermínio em massa: a ann;ibacteriológica. Seu emprego é.proibido peio direito interna-cion:'! e unanimemente con-tlenatlo por toda a humanida-cie progressista. A soldadeseanorte-americana segue o ca-minho da tirania hitlerista, dapilhagem sangrenta, calcandoaos pes todas as normas damoral humana, violando cii.i-ca e grosseiramente os açor-do. internacionais que prevê-•m tratamenlo humano parai-s prisioneiros de guerra e apopulação civil. As notícias decovardes métodos empregadoslontra prisioneiros de guerracoreanos e chineses não po-dem ser lidas sem ódio e indlgnação. Os .povos coreano e chi-nõs denominam a Ilha Koje,onde se encontra o camponorte-americano para prisio-neiros de guerra, de Ilha da

j Morte. Tert-ivels torturas e vio-¦ lênoias, assassinatos em mas-

sa, tais são ns métodos em-pregados para repressão aosprisioneiros de guerra pelosverduços fardados com o uni-forme do exército norte-americano.

Os intervencionistas norte-americanos, violando gros-reiramenle a Convenção deGenebra sôbre prisioneiros deguerra, procuram reter solda-dos do Exército Popular Co-reano e Voluntários Chinesesfeitos prisioneiros Os inter-veneionistas norte-americanosquerem entregá-los à cnmnri-lha do Kuomintang r dostraidores do povo coreano chefiados por Singman Ri. A fimde executar esses criminosos

A Ilha de Koje, onde são torturados e assassi- violam dcscarndí.mcnte ns nor-

iAFRONTA AOS POVOSA ARMA MICROBIANADECLARAÇÕES DO PRESIDENTE DA AS*SOCIAÇÃQ INTERNACIONAL DE JURISTAS

Moscou, 20 (I.P.) _ o jornal PRAVDA publicou um ar-

naüos prisioneiros coreanos e cMneo33, ó agoradenominada a Ilha da Morte — Veemente

denúncia da «Pravda» uumos de derramamento de-.ai.üiie, que muuos .prisiohet»oj iouni mortos oa leridospu.au tropas oa «J±«U, Colsonlueoiiiiecou taiaoóiri que entreos prisioneiros Je guerra £oií(j»lu uma seleção ei»»npu»sor»ua íim ue incorpora-loa ao exercito mercenário dos inverven-uioniatas n o r t e-ameiicanoa.frometeu pôr lim a violênciao ao uenamamenio de sangueno luturo.

desígnios, os agressores norte-ann.-i-icui.t-s retiusuiiü, enuo 03yripjoneirps cie guerra, iiue»-lOgaíó^ios liiu. »»uua.u, recur-»^..i»o a violências o torturas,wx.ui.uo atemo.rIsMJ.-lo3, inc»ta»j.uo-ns a trair a .pátria,procurando obrigá-los a com.jater cuiuia seu própr.o povo.

Com esses métodos sádicose atentatórios a dlgnjd^dn im-»>iana, o comaiulo norte ame-ricano supera 03 fascistas inderis.as.

No dia 7 do maio, na Ilha deKoje — Coréia do Sul — osprisioneiros de guerra protes-taram energicamente contra oselvagem regime do campo edetiveram o comandante ddcampo, General Dodd, íormu-lando-lhe várias exigências.Protestaram contra o regimede terror, o assassinato emmassa, contra o emprego degazes tóxicos e contra as ex-pciiências com a arma uacte-riológica. Exigiram também ailuminação imediata do cha-mado repatriamento violentodos prisioneiros de guerra econti a as tentativas de fazê-loscombater ao lado dos invaso-ps norte-americanos. O Gene- ,

ral Colson, nomeado coma... --8ar °s s<;Us OTmfc> foiam deselante do campo em substituiCão a Dodd, viu-se obrigado a

¦ .. . —• ¦»*•• -> — " juinm 1 uíiiim puniicou uni ar-aradf.mente ns nor- tl,,ro_"° <1'",taca'!o lider social InglCs, 1'rill, Presidente ilu Assn.reito internacional j-1»?""

do Juristas Democratas, sôbre o emprego da arma baoos Internacionais. |

««'""ORlca peles nortcomarlcnnoa na Coréia c na China. A* ave.do dir

e cs aronlConhecem unicamente uma

loi: a loi dos gangsters, drIjQiiUitismo de Hitler.

Os crimes atrozes quo osagressores norte-americanosperpetram na Coréia desmas-

RJ.r; **n a hipocrisia dos poli-tlcastros horte-ai t .'leanoa -que falam em humanismo e •lcrmo u arma bactcriulógica.cm princípios demoeratlcormas que, praticamente, utili-'^m a tirania fascista. Tnm-bóm desmascaram a hipocrl-sla dos que, juntamente comos Estados Unidos, participamda aventura dos intervonclo-nistas contra cs povos corea

riguaçôcs levadas a ofolto pcla comlccão «!a referida Associuííàaconnrninm InteIrniaento o emprego da arma bacterioló.dca nur?}É

e-"a .

1""a' Pta;«-«rt-«»i «O emprego dessa arma monsi.yJS», „'r •" consolCl,cia <!níi Povoa elvüinidw. To.I"h aaBiancles poluncms, com exceção «loa Estadha Unidos c .lanfio as-evíormíni"

"r"l"C"!0 Ü" ^^ mÜtü ° emP™W *«« »™p doextermínio cm massa».O artigo finaliza exorlundo c.s povoa a exigir seja pu>,to

erro nao reconhecer aepública Popular da China

Não se iraía de gosiar de determinado país"

Ao receber a resposta como compromisso de Colson, os' no e chinos. Todavia" a"^olprisioneiros de guerra puse-! dadesca norte-americana naoram em Uterdauu o General conseguirá fugir a responsabi- ~" acrescenta O Primeiro Minisivo da IndinDodd. Liesta mane.ra o general | lidarie por esses crimes Crês °

aa 1"Qiaamericano Colson confessou: ce 0 ódio dos povos amamos NOVA DELIU, 21 (AFP) ~, confusão no mundoaoertamente qual o trata-: da paz aos agressores nerte-1 Falando no Conselho dos Es-'mento dispensado aos prisio-1 americanos, inimigos da nai- ledos (Câmara Alta), duranteneires de guerra que são su- e da democracia. ' ' "" bnvetidos a torturas e violen- —- ....cias que em nada diferem!

"C,1--, TI/T

do regime usado nos campos j JC^Ul IViOSCOUIde morti* de Hitler.

SJi^Hi^iiufaiaggfia

NOTÍCIAS DA PREFEITURA«aWBHBBBtl MiitáüWH >« ntSnicd

SECRETARIA DE AGRI-CULTURA

Despachos do Secretário Ge-fíil — José Pereira da Cunlia,ilo^ij VenitU-u i-iumeiii, i^djbij-ke Togaiu, Agostinho Feniaii-dos tíe Azeveuo, Joào Pereira,J^..o Frederico Feriu, Kranoi:--co de Oliveira, José iia SúvaTejteira, Henrique Alves, Sa-b.nu dus Kantos Costa, Fraii-cisco A. L. Almeida, Josj An-tomo da Siiva e Arlindo deBjuza Azeveuo.DEPARTAlUi-NTÒ DE VE-

VETEtiH\ARlAAtos do Uireior; — Desig-

jaanüo Paris Barbosa Dona ucGóes, paia a Secretaria desteUep, Vinícius VVinchetti, Abe-Ja.uo Albuquerque Moreira, ehilda Huungi.es de Miranda,p-i.a. em cum»ssuo apurarem oque consta da comumeaçuo uue»ii:orregado do Setor üe Expe-d i ente.fci^OiiETARIA DE SAÚDE E

ASSISTÊNCIADep. ue fuer.cullura

Atos do Diretor; — Desig-fiauuo Maura Jacy MlranaaCâmara, para o gabinete iiuL..wlüié; Uu»a Annar PadilnaJiacndo, para u gabinete djDiretor; Hermelnida Pugliese,para o 4,'' DP.SKCuLVAi.iA DE EDUCA-

ÇAO E CULTURAxjcp. ue tuuucaçao frimaruiAtes do Diretor: — Desig-

nando Lucy Gomes Lob<., paraa escola 1-8; Muna Aiice Ku-ungues Culuu, pina a escolalo-iu; Mar,a du Louruus uru-s.ij para a. eseula lo . StelUCampos Ue Sjuza, a es-cuia J-B; jaul.unita i>ii, ir, pa-ra a escola a-ll); Augustu Sj-vero Tronipiere, para a eseuiadigu, paia auxüiur du nttclBuU.viül); Benedito Pedrosa liar-bosa, para a cucula 1-0; I.L-.,na iia Silva, para a escola20-14; Dinura iiaiiet K/m».-.-,para a escola 1U-S; CarmeniAmicida Uarros, para a escola«Conselheiro Mavrink*»; Ray-mundo Furtado Coelho de Sou-za, para a escola 6-15.SECRETARIA DE V1AÇAO

E OBRASAtos do Secretário Geral: —

Designando os engenheiros Fe-lippa dos Santos Reis e JoàoAlves de Morais, para, em co-missão, fazerem a vistoria üoprédio da Av. Presidente Var-gas, 435.

iviOiiTEPIO D03EMPREGADOSMUNICIPAISSerão pagas, hoje, dia 22,

das 8,15 ás 16 horas, as se-guintes propostas de empres-timus:

COMUNS EFETIVOS(Código SI)PROPOSTAS — 1300 -

1.30il — 1 302 — 1.303 —1 3ll5 — 1.307 — 1.308 -1,301) — 1,310 — 1.311 --

rnwrnr I1.3151.3181.3231.3261.3311.3371.3401.3141.347.350.

mifestação na ArgentinaContra a Bomba Atômica

BUENOS AIRES, 21 (A.F.P.)«— Mais cie trinta pessoas tica-ia.ni gravemente leriuas notranscurso da projsçâo uo íil-me «Barbaria Uômica», nocinema «.Metropolitano», on-te ma noiie, quanuo diversosgrupos ue jovens interromperam a projeção, gritando «vivaCristo-HeÜ». Não tardou e:nirromper um confü.o entre osespectadores e os rnaniíesian-

Provas daGuerra Bacrte gtca

PRAGA, 20 (IP) A Secreta-ria da União Internacional u-j

tes, que lançaram petardos euombas lacrimogènias no ei-nema.

A policia compareceu ime-diatamente ao local, detendoL.2 pessoas. Continuou dcyiois,iora incidente, a projeção douime.

1.31.1 — 1.314 —-1.310 — 1.317 —1 üiiO — 1.322 —1.324 — 1.325 —1.32. — 1,330 —1.331 — 1.335 —1.3S8 — 1.339 —1.311 — 1.342 —1.345 — 1.346 —l 3-Ki — 1.343 — :

COMUNS EXTRANUME-RÁRIOS — (Código 22)PROPOSTAS — 171 — 611

1.133 — 1.131 -• 1.138 -1.137 — 1.13S — 1.13!) —1.111 — 1.112 — 1143 —

EMERGÊNCIASMATRÍCULAS — 1.838 -

Si .715 — 4.666 — 5.370 —5 41)0 — 6.036 — 8.ÍJ0Õ -10 Ü06 — 11.120 •- 11.820

13.072 — 11 Ü32 — 15 5541.114 — 1.115 — 1.146 --1.147 — 1.14S — 1.149 -1,-180 — 1,151 — 1.152 —1,103 — 1.154 — 1 155 -1.100 — 1.157 — 1.150 —1 100 — 1.1G3 — 1.1G7 —1.168 — 1.170 — 1 171 —1.173 — 1.174 — 1.175 --t.lVi) — 1.1C0 — 1.181 -1.1ÍÍ2 — 1.133 - 1.181.

If» 900 — 16 512 - 17 57020.037 — 20 009 — 21 35322. Í-Jl — 21.0J2 —¦ 21 37*;21.C02 — 25 ol5 — 25 52!»

?.r) 870 — 20..Í76 - 27.49!!Ku 303 — 32.63» - 32 610

'«.053 — 33 ;.;•:: ¦- 33 15237 126 —. 4' • n - ' -» 70!)10.305 — A. ' "¦"

-- 54.414 — 5G l; ,5J 4o3 — ÜO.líix; - 'it 211

6J.62S — 62.001 — 62.5036V.252.

E.MERGÊNCIAS — Segun-da Chamada.

M \TRICULAS — 11 890 -ll.Cüô — 25.753 — 36.112 -65.077 — 65.200.

CASAMENTOMATRICULA3 — 15 820 --

25 519.O pagamento das propostas

anunciadas neste mês e nâoprocuradas até a presente data,far.ae.á hoje.

reconhecer as acusações e aexaminar as rcivindica-õp*dns prisioneiros de guerra.Colson reconheceu que houv?

RepercussãoMundial da

A conlissão do comandante' !ViJr*\t7?Snorte-americano do campo de *>iUVdprisioneiras da Ilha de Koje - _ ttiesconcertou os circulo* go- í miTT^rcí ri O f^lia,vernantes dos Estados Unidos.. vlJUVCI OlUdUCOs militares norte-america-1 MOSCOXT, 21 (Tass) — Na-nos que tiwram que contes-, montanhas de Lênin' está em..,.,, ¦ "'''^ àe eonciu-ião a constrüoáatituidos dos seus postos. 1 da nova Universidade de Mos-O general Clark, comandam1 cou. Nas imodiaçõss da Uni-te das chamadas forças da versidade começaram as obrasONU na Coréia, como noti- » de construção de um edifíciociam os correspondentes nor- com 16 andares contendo seíàte americanos em Tóquio, re- centos apartamentos para p"ro-

arevê

peliu perfidamente as condi-ções do acordo concluido en-tre o general Colson e os pri-sioneiros tk? guerra.

Os .acontecimentos da Ilhade Koje puseram a nú, diantede todo o mundo ,0 caminhoseguida pelos imperialistasnorte-americanos. Ocultando-ío sob a bandeira da ONU, osinvasores norte-americanos

os debates sobw a mensagempresidencial, Slui Nehru, pri-meiro ministro e ministro doExterior, declarou que a In-dia jamais teria forçada amodificar a sua política.

Salientou Nehru, a propo-sito: «Isso não podo acontecerHá uma enarme tendência 110mundo de hoje para a inge-rencia nos negócios das de-mais nações e dos demais po-vas. Em clicunstancia algumaagimos sob a pjyssão de qual-quer outro pais.

Denunciando, depois, o não

atual,prosseguiu 0 primeiro maus*iro inuiano: «»»ào su uam degostar 011 deixai dc; go.lui uoum país qualquer, mas de re*çònhec-r uma realidade. AONU, cjmu sabes, tornou-sairreal porque se recusa a ie*conhecer a realidade e é iiica*

i paz do manter o caráter deuniversalidade que os sousfundadores lhe quiseram dar*.

Salientou Neru que, a des*peito do doc.vscimo da ten*são internacional, uni gravaproblema se apresenatva naÁsia Oriental, t.k' uma trage*dia — acentuou — que o tutu.ro da paz e da guerra depen*

rcconiiccinicnto da Republica i da, nâo somente na Ásia flPopular da .China como um sim no mundo inteiro, da uni>

fessores universitários.des principais elementos quecontribuíram para criar a

BAGDAD, 21 (AFP) — O'í jrno iraqueano informou!as companhias aéreas que,!em conseqüência da greve,das usinas de petróleo nes Es-tados Unidos a entrega de ga-solina de 100 a 130 octanasseria tliminuida de 30 paricento. Servirão de base ao cal- jculo das reduções as entregas Iefetuadas durante o mês deiabril. Efetivar-se .1 cs-.a me-dkla a partir de hoje.

Como se sabe, a gasolina J ções do Metrô são verdadeiraspara aviões utilizada no Ira- obras de arte. Mas de doisque provém, em maior parte, | milhões de cidadãos utilizamda Europa e dos Estados Uni-! diariamente 03 serviços do me-dos. , tropolitano de Moscou.

O MetroDe Moscou

. MOSCOU, 21 (Tass) — Há17 anos foi Inaugurado o pri.

) meirc ramal do Metropoiita-j no oe Moscou, que é o meio! mai3 rápido ej cômodo de1 transporta urbano. As esta

LIVROS NOVOS«IMPRENSA E DEMOCRACIA»

APARA de S9r ef*-tado ° livro «IMPRENSA E DEMO-HLHIJH CRACIA», do professor c jornalista Fernando

Segismuntlo. Publieam-se nesta obra três ensaios: um, refe-rente a Cipriano Earata; outro, relativo a Frei Caneca —distribuído pelu Editorial Vitória.

O novo livro do Autor do «A história da insurreiçãoambos considerados como jornalistas militantes das causaspopulares de seu tempo —; e o terceiro acerca da imprensacapitalista c da socialista, 110 qual são examinadas as caracteiisticas fundamentais do jornalismo de um e de outro tipo,praieira» saiu dos prelos da Editora Conquista e está sendosobretudo na América do Norte e na URSS, respectivamente

MAIS PETRÓLEONO AZERBAIDÃO

DISCUTE A ALBÂNIASeu Plano Qüinqüenal

TIRANA, 21 (Tass) — A 19do conente inaugurou-se nos-ta capital uma reunião ¦.••Ura-ordinária da Assemble.a na-cional da Kepuhiica PopularAlüanesa. Spiro K-le.ta, vice-presidente uo Conselho üe Mi-nistros, informou sobre o pri-meiro plano qüinqüenal defomento da eo-nonua nacional. O informante assinalouque a composição da pnmo.roplano qüinqüenal na Albâniaé um novo passo para a edi- jficação dos fundamentos do'socialismo. Isso foi po.sivel jcomo resultado da ajuda ira-ternal e desiivj-cssada da'

1950 ou e mquase duas vszesmais que o nivel de pré-guer-ra. Crescerá muito o bem es-tar dos trabalhadores. O con-sumo dos produtos alimenti-cios e Ca artigas Industriaisbásicos aumentará.

A reunião durarádias.

vários

NA URSSMOSCOU, 21 (Tass) - Ao

União Soviética e tambem de norte do Mar Cáspio mais depaises de democracia popular. cinco mil pescadores executam

Spiro Kcleka deteve-*.» de- sua9 atlvidnde3- ° govtew dápois a examinar capítulos! °í,e:,ÇU0 " K0U tra'5a!ho e prr"fundamentais do plano. O vo-' cl"'a m,Blhorar cada vez maislume total de inversões de' asn/ondl^s de, vida doa pes.capital do primeiro plano C"d"reí!'

'lam,°-lllcs llal,cn3 "cou.nquenal de 1951-55 asceri-dera a 21 bilhões de lei;, su-perando em mais de três ve-zes inversões feitas no rc-riodo de 1946 a 1950. A produ-ção industrial em fins do

pesca do primeira qualidade eo máximo conforto no traba.iho Ao longo ilu costa, bar.cos especiais fornecem víveresaos peseadoros durante a sna

| permanência no mar. Tambiíni

ca questão d;i troca dos pri*sioneiros na Coréia?.

Conciuiu Nehru assinalamdo a resolução «Ia índia doprosseguir na sua politica quavisa impedir a guvrra, poli*tica que é apoiada, salícnltiu,por 99 por cento dus indianos,e que consiste em «demarciiesamistosas junto a todaa asnações;.-. Aduziu o primeiroministro da índia: Trata-se i.euma politica caima o desa*palxonatla, que tem feito nl*gum bem. Esperamos qui pro*i'i'.za melhorch frutos n.-j Cutit*ro.

mm 4

mmMw

qüinqüênio aumentará de TIj ^Z^^ ^ bL

bllotecaspor cento em comparação com'' cipós.

de espotí.

MOSCOU, 21 (Tass) — Osjornais publicam uma carta•¦nviada a Stalin pelos traoalhadores das empresas pctio.liferas do Azerbaiiijão A pro.dução em 1051 foi superior erai2% ao nivel de 1050. O pe.tróleo naquela zona é extraídonão só na terra como no fun

do dc Mar Cáspio. Em 1951 aextração aumentou em maiade um terço. Os operários daindustria petrolífera do Azer-oaidjão prometem a Staün ex.trai»- no ano corrente, 100 miltoneladas de petróleo acima doplano.

Torturados Até à MortePara Fazerem ConfissõesESTIGMATIZADOS NA CÂMARA DOS CO-MUNS OS CRIMES CONTRA OS PRISIO-

NEIROS DÀ ILHA DE KOJE

Cortina do Dólar na FrançaFORÇADA A ABANDONAR O PAÍS APIANISTA BRASILEIRA STELLA SCHIC —

PAItlS, 21 (AFP) — Há dez: aos nresmos embarcarem em

LONDRES, 21 (T. r.s) -Vários parlamentares traba-Ihitas ingleses manifestaram-se na Câmara dos Comuns afir-mando que as convcrsáçõas íUarmistício na Coréia estão pre.Judicadaa pela ação dos norte-americanos qua se recusaram arepatriar um número co:iaa.ieravel da prisioneiros corean ,se chineses. O trabalhista S:dney Silversten disse que o su.

posto inquérito entre os pri-sioneiros do guena na Ilha deKoje foi realizado medianteameaça do fuzilamento. Os pri-j.onciios da guerra foram .n-clusive torturados, alguns atòà morte, para fazerem declaia.ções. Os acontecimentos ven-lii.ados Ultimamente naquela

o, a desmascaram a afirmaçãode que o inquérito foi realizadocon jusiezu.

-—— | cmTAÍÍ

A «Vida

dias, a 1 anista brasileiraAtina Stella Schic, que se achaem Paris, recebeu um manda-do de expuliôo do pais. Talmedida somente «mirará emvigor a 27 do fluente. Um«sursis» foi concedido a artis-ta brasileira e seu' marido,Roshweger a fim de permitir

È in^/t'^'

1 \'.ÍÜ

(jonova, em principio de ju-nho, com destino ao Brasil.No Ministério do Interior de-clara-AC que o referido casalè considerado indesvjavel na!França, e que ambos fazemparte do grupo de sul-ameri-canos que, na mesma data,receberam mandados de ex-pulsão. J

MÊS DE MAIOii

NAS BANCAS

EMANCIPAÇÃO"A marcha da campanha do petróleoGolpe na Hidroelétrica do Sâo FranciscoEntregando aos trastes aa ferrovias

-r- O que foi a Conferência Econômica de Moscou— Reforma agrária contra as Secas

mem

Privada»de m Ministro a ^ «

A prevaricação e a venali-WASHINGTON, Maio (por nador e já em 1911) ministroI. Sotnikov) — Pudum acei-l dador do pequeno lüstado dei dado no aparelho governamèn.

a.» Rhode Island, mais tardo se- tal — de cima a baixo — ha.tar com absoluta trânquilldide chapéus de «cowboy», cai-

EsiU.ani.es env»ou um üoie- 1 xotes de laranjau, cigarros, sa-tim e um «dossier» a todas as0i-gaii.2asi.es estudantis e ins-tituições cientificas do muntiomostrando cam documentos eíatos o emprego da arma ba-cteriolog»ca levada a efeitopelus norté-americanos na Co-réia e na China.

(Mssam0Crime

PUSAN, 21 ~ (A.F.P.) —Em

bão, isqueiros, bíblias, queijo,ratoeiras...

Esto pequcío anúncio para«genlleman» não foi tirado docatálogo de alguma casa co.mercial. Náo. K' uma br.verelação dos objetos recomen-dados pelos senadores AiKcn,Kem e Ellender para o aubôr-no dos funcionários do gover.no dos Estados Unidos. Oa

lham soa

declaração à imprensa, hoje, ! ralmcnte, a esta categoriao general Boatner, que as-'Bumiu o comando do campodos prisioneiros de Kojedo,disse que um membro daguarna matou no dia .17 um ciar.o. Mas depois emcieiu ra_•cjisiDüieiíü ctoês- S)i(|8Jjients à aufisríitíjies «zevee-

da Justiça dos Estados Unidos.A fortuna de McGrath aumen.tou com não menos rapidezque o seu ascenso na carreirapoiitica. Em 1940 era apenasde 25 mil dólares, mas em 1949se avaliava aproximadamenteem quatro milhões. Segundo otestemunho de seus biograíuu,McGrath partia do principiolo que «pode-se facilmente con-

jugar a politica com 03 negocios e lucrar com esta conju-gação», Na prática, isso sigui-

funcionários qua ficava quo McGrath em pessoae o ministério representado porele ajudavam os 1uonopolis1.ua,os gangstera e 03 granues «s.pociuaiiwrea a escamotear o l'e-souro Público e a sonegar o¦jagatilciuo uo Imposto ue uli-lidadea. Além disso, segundonotícias publicadas na impren.aa norte-americana McUralhso havia convertido em co.pro-prlciário de casas d») jogo.

Os segredos de uma conju-gação tao proveitosa «da poli.tica com 03 negógios» despor-taram interesse 110 opinião"JÜDiKs, rios iiütaáo*- .-JlUdüa. 1

pccie porque «do contrário'.', oj.íúj uterucem esses presentes

1 iodem aborrecer.ae».Contudo, só os funcionários

de pequena categoria ce con.leritam com sabão, cigarros ecaixões de laranjas, iiovvard.McGrath nao pertence, naLu-

A carreira de lames Ho.ward Mc Grath foi rápida eorllhante. Em 1U40 era ape.nas um obscuro fiscal provin-

viam adquirido um caráimlão geral e escandaloso, quetornava-se Impossível oculta-10. Para arrefecer a Indignaçãoda opiniáo pública, o Congría.so formou distintas comissôeade investigação, cuja finalida-de nâo era na verdade encon-trnr o corpo de delito mas ali.rar uma pedra no assunto esufocar o escândalo. A tarefanão foi fácil, pois até o co.i.tac'.o mais delicado com 03 fa-tos ampliava de maneira ala:,mante o circulo de prevarica,dores e de peculatárlos de altobordo. Entre eles aparecia.»»também membroB do Congres1-0 que realizavam uma ououtra «investigação» e colabo.radorca de McGrath no minia-tério da Justiça.

Diante disso, * Casa Bran-ca decidiu que o melhor eraproceder & «auto.depuração»Paia dirigir a investigação dopuradora foi nomeado o Júris-ta novalorqulno Newbold Mor.ris, membíb do Partido Repu-bllcano, ao qual Truman e McGxiilii uro]i:.,ütcriu!!i «toda espâ-

cio de apoio». Morris deviaatuai sob a direção imediatado. . McGrath.

Pelo visto, calculuva.se quea investigação de Morris apor.taria alguns peculatárlos depouca Importância; a Impren.¦ra daria destaque a estes pe.quono3 escândalos e. enquant 1isso os ratos gordos sorlamreabilitados e poderiam conti.nuar sua lucrativa prática do«conjugar a política com osnegócios».

No entanto, ao que parece,na Casa Branca náo tomaramsuficientes prccauçOes e o as-aunto adquiriu outro aspectoMonis Iniciou sua atuaçáo en.vlando a várias alta3 persona.Iidades oficiais da Washingtonum amplo questionário sollc*.-landi, quo comunicassem: quaisos vínculos de negócios que osligavam a Industriais, entlda.des comerciais ou bancárias;que «presentes» dt preço su-perior a 250 dólares haviamrecebido durante ob últimos Sanos; quantas nçóes possuíam,quantas terras, imóveis ou ou-tra propriedades. c„

Entre os que receberam o

ministros, um dos quais o daJustiça. Os ministros, indi-.;rnados, declararam que ns per-guntas de Morris implicavamuma descarada «ingoiôr.cia navida privada». McGrath ne-gou.se inteiramento a respon.der ao questionário e ordenoua seus subordinados do minlü-tério da Justiça a não fazê;lotambém. A imprensa ianqueanuncia que numa reunião dogoverno o ministro da Pazen.da, John Snyder; o ministro daDefesa, Robert Lovett, e ou-tros pilares do governo ianqueapoiaram decididamente a McGrath e declararam que «Mor-ris havia ido demasiadamentelonge». Com êsso apoio, McGrath suspendeu Morris desuaa funções.

O escândalo tomou um ca.ráter épico.

Tendo «m conta s proxlmi-dade das eleições, a Casa Brun-ca n&o se atreveu a reconhe.cer que sufoca a investigaçãodessa escandalosa questão desuborno e prevaricação. Vá-rias horas depois da demissãodo' Morris, Truman demitiu Mc

flue&Uonárla ügaísma ¦siüQsiQts.Uki m le&yniQ & sxavea-S ímfifc£iajisji\o. iAnauç,»

são de certos jornalistas, «le.ram lho umas fórlasT-. Os jor-nais ianques consideram quesacrificar delapidadòr c;» fun.rios em grande escala parnpt,

1 -*- -. f* ¦- ¦, *

a iodo o íís(s-)u de corrupção,». .... . C, .. ,.J LU* II

protesta contra o papel de «bodc expiatório» a que foi rcle-gatlr e ameaça dizer «algoque comoverá nosso país comnuma se viu até ntrora.»

Os lideres do Partido Repu.bllcano, que concorrem com oPartido dc Truman, exultamem torno do assunto MorrisMcGrath, na esperança de li-nar proveito político «to desmascara mento doa prevarica-dores da administração democrala, tendo em vista a cam.panha eleitoral. Júbilo, segundo se vô, um tanto prematuroJá se conhecem (atos quecomprometem 03 politiqueirosrepublicanos náo menos doque os democratas. A «vidaprivada» do Ho ward McGrathé o símbolo de um 3lstcma, osímbolo desse «modo de vidanorteamericano» que defendeme seguem os dois partidos do

CONTRA AGUERRA

PRAGA, 21 (IP) — A cam»poriesa Durnchile, dc lialkoaDona, em 1'iflis, falando numcomício declarou: «Ainda nãosecaram as lagrimas dasmães que perderam seus tt*lhos na cruenta II GuerraMundial è já us Imperialistasnorte-americanos espalhamoutra vjz a dor o a morte.Eles assassinaram possuas mocontes. Empregam a aelvàti*.ca arma bacteriológica. Naúltima guerra meu maridomorreu lutando contra os In»vasores.

Soiiüarizemo-iios com a re«vo»iu uy Ijuus as pessoas hon*sejam castigados us oi*gun,/.a*••uuas uo rnündo a fim de quedores da guerra bacteriològl*ca.»NA CHINA

PEQUIM, 21 (IP) — Ha Re*publica Popular da Chinaeleva-se cada vez mais o bemCitar dos or.vnirius u empre-gados. Eni lüãl o salário realdos trabalhadores aumentoumais >..'j 15.%. ü salário realaumentou tüU pui cem.. u>.mando por base o nivel ueÍÜ4S.üÜ U.R.S.S.

MOSCOU, 21 (IP) _ 03camponei/js soviéticos rece-bem numero cada vez maiaelevado ue maquinas ãgrico*ia&. i-,m laal, pui exemplo, 03kolkozcs o sov.sozcs soviéticosreceberam 137 nm iratores, 33mil ceiladorascleouihadOras 9ciois milnoes uo outras inaqui*nas e utensílios agrícolas tli-versos.COIiSJQUENCIÃDA GUERRA

TUNIS, 21 (AFP) — O pe*queno centro tía U=ni Khíarfoi teatro de grave acidenteque custou a vida a cinco jp»vens irmí.os.

Uina família tunisiana, com*posta de paj, mãe e cinco £i*

:liios, realizava irabalnos dsjardiriagem quaiido foi atih*..ricia, em conseqüência de de«sastrado golpe uo cnxaüãó,um lorpeuu enterradu no so>Io tíesde a ocupação ítalo ale* 'mn. O torpedo explodiu pio*vucando a morte dos cinco ir*mãos, que tinham, respecti* ivãmente, 21. 1;j, 17 lfi c 131 anos de idade.CAIU

LONDRES, 21 (AFP) - Umcaça-bqinbardeiro ivnte.ame*ricano «F-81.*-, «Tltünderjet»,'' '

preeipitou-ie ao solo em cha*mas, hoje, no àerodromo d6Manston. perto de Uamsgate,no condado cie Kent,

O piloto morreu.AINDA O«PRESIDENTE»

MONTEVIDÉU, 21 (AFP) ~»Pessoas das famílias de no.ve uruguaios que viajavamno avião «Presidente», caídona floresta brasileira, roceri*temente, protestam por teremsido as vitima.- desse aciden*te enterradas na selva.

Pedem essas pessoas que 03testos mortais das vitima.- se-jam transferidos ¦ ra o Hiode Janeiro e colocados numjazigj comum.NA ARGENTINA

LONDRES, 21 (AFP) - OForeign Olficè anuncia quaum relatório recebido do con-sul geral da Grã Bretanha eraBuenos Aires, sr. .1. F, Vau*ghan-Russel confirma que asautoridades argentinas pren*deram quatro britânicos, a sa-ber: Leslie - Browenj ü, orHowe, Darrent Horbard e Aí'«iSliibalçJ KiioXu

V DIA INCORRETO

Page 6: a Im ia lie Alagoa MteIa-se Pelo loipiüo Estalai do Peto eomemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1952_01059.pdf · a Imia lie AlagoasMteIa-se Pelo loipiüo Estalai do Peto eo Também

AGINA 6 IMPRENSA POPULAR22 51052

Mr

(&

aqqumbt #ta nfK FUNCIONÁRIOS DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA HOJE —ASSEMBLÉIA UUb * UINU.^ vÍÍZrmfA B1RAI.17jARA„. hoje as 18,so, a av. almirante barros

A COMISSÃO PRÓ-

ASSEMtíLttlA DUÒ |1U1N^iU1N/^t^^^ ^mnm^í^*RF^IZ^AO Ho7l-T AS^sTsoTaAV. ALMIRANTE BARROSO, 78, 13. ANDAR,' UMA

^S^^^J^SSSS^S^ SS^r^Ss1^ SS^^ShÀMAOAS «_* COM.SSAO CKNIHM. ,*AUA O .„A „¦

Liberdade SindicalDiscutida na ONU

MARIA DA GRAÇANo mesmo momento em que Irnnsitn na Câmara Fede-

ral o projeto do Executivo, no qual serão autorizadas asentidades sindicais brasileiras a se filiarem a C.I.S.L. semque sejam previamente ouvidos os trabalhadores, na Co-missão dos Oircitos do Homem da ONU esteve cm discus-são, lendo sido aprovada a inclusão de um artigo sobre li-berdade sindical, no projeto de Convenção dos Direitos Eco-nômicos e Sociais.

O artigo cm questão tem, segundo telegrama da UP,a seguinte redação: «Os Estados signatários da Convençãocomprometem-se a organizar o livre exercicio do direito detodas as pessoas a unir-se a organizações sindicais locais,nacionais ou internacionais que desejarem, para a proteçãode seus interesses sociais c econômicos». O nosso pais cum dos signatários dessa proposta vitoriosa c que, incluídana fulura carta dos Direitos Econômicos e Sociais, passaráa ter força dc compromisso internacional.

Vê-se por ai que, também, nu tocante aos direitos doproletariado e ao respeito às determinações constitucionais,que asseguram aos trabalhadores, entre outros, o direito dclivre organização, o governo do sr. Getulio Vargas temduas formas bem diversas de agir c dc falar: uma para usointerno, que se traduz em sua política anti-sindical c dcrepressão c controle dc todo o movimento operário, c ou-tra para uso externo, quando assina tratados internacionalque garantem as conquistas do proletariado mundial, comoo direito de greve c a liberdade sindical, e fazendo, por seusporta-vozes nos conclaves e reuniões internacionais decla-rações inteiramente falsas sobre a realidade dn movimentosindical brasileiro.

A mensagem do Executivo em discussão na Câmara, dcfiliação das entidades sindicais brasileiras à Confederaçãodivisionista, recebeu uma emenda do deputado ltoberto Morena no acréscimo dc um artigo, que vi/.a dar aos trabalha-dores o direito de se filiarem, através de seus Sindicatos corganizações de representação, a qualquer central sindicalcontinental ou mundial dc sua escolha. Essa emenda, naqual é reafirmado o direito de livre organização sindicalconstante do texto da Constituição, contém o mesmo e.spi-rito do artigo que será parte integrante da Convenção dosDireitos Econômicos e Sociais, deve merecer dos trabalha-dores e dos seus Sindicatos todo o apoio, manifestado atra-vés dc mensagens e telegramas, a fim de que não se concre-tize o objetivo da mensagem de Vargas, ditada pelos trai-dores c divisionistas Romualdi e outros, que aqui estiveramquando da realização da Conferência Americana da C.I.O..

A Postos os Profissio Bi fia I *S

De Imprensa Para as Eleições em seu SindicatoCom ligeiras modificações concorrerá a mesma chapa duas vezes vitoriosa - Mani-festo-programa dos candidatos da legenda "Unidade e Vitória"

Estão marcadas para o dia28 de junho vindouro as olei*ções no Sindicato dos Jorna-listas Profissionais do Kio JoJaneiro. Logo após a publi-cagão do edital reuniram-sealguns associados em Comis-são Eleitoral provisória, a fimde iniciarem conversações ciiemarehcs para a formaçãode uma chapa de unidade. Ainiciativa partiu de algunsprofissionais que integrarama chapa encabeçada pelo jor-nalis'.a Porto da Silveira, vi*íoriosa em dois pleitos e nãoempossada em virtude de in*terferència do Ministério doTrabalho, que anulou o se-gundo pleito.

As démarches deram comoresultado a formação de umnchívia que, com ligeiras mo-dificações, ó a mesma duasvozes vitoriosa nas urnas, dos*ta vez reunindo alguns outroselementos de prestigio nicorporação.

A «CHAPA DA VITÓRIA»E' a seguinte a chapa nas*

cida das conversações pronto*viüa_ pela Comissão Eleitorale quj está recebendo, segun*do, apuração feita pelos mem*bros da Comissão, entusiásti-co apoio dos profissionais doimprensa; DIRETORIA: LuuFerreira Guimarães, ÁlvaroPinto da Silva, Jocelyn Luiztios San.os, Carlos Alberto daCosi Pinto, Afranio TavaresVieira, Carlos Alberto Ponzo,Gumercindo Cabral de Vai*coricelos; SUPLENTES —Udmar de Oliveira Morei, Ar*naldo Vieira, Laert Paiva,Jorge Cury João ConstantinoRibas, Heraclitò da SilvaAraújo, Álvaro Lins e Silva;CONSELHO FISCAL — Aris-tou Achilles dos Santos, Arius*to Pinto, João F. Gomes. SU-PLENTES — Jamil Alvos'•ampaio, José Custódio Ba;-riga Filho, Domingos da Cos-ta Pa.bim. CONSELHO DAFEDERAÇÃO NACIONAL DOS

IDICALNOVA FEDERAÇÃO

mA

Foi autorizada pelo Ministó| rio do Trabalho a organização1 da Federação Nacional dos Em-

pregados de Seguros o Capital!*

soss vontídfersi»Biâlti^í* ii _rí. 7

¦., *£. j, >:*' a a GS a©enuncia da Federação Sindical M undial às organizações sindicais

filiadasE' o seguinte o texto do nado a prisão perpetua, sem

Fraeasso de Novas Prsi0 Mov SisiiaS Sn

(comunicado cia direção supeirior da F.S.M., enviando àsttntidades sindicais filiadasno mundo inteiro;

«A F.S.M. está em condi-(jCes de informar às organiza-çõ'js sindicais e aos traba*lhadores de todos os países•sobre o fracasso de variastentativas simultâneas deprovocação, dirigidas contraa Organização Sindical Mun-dial dos trabalhadores e con*tra os Sindicatos filiados atra*vés de relações amistosas quymantém com usta entidade.

O Secretariada da F.S.M.verificou que durante o pe*iriodo de 20 d*o Março a l.ode Abril tle 1U52 foram escri-tas e expedidas de Viena, deum escritório do provocação,cartas que tinham coma ob-jvtivo provocar um processacontra a F.S.M. e ludibriarseus destinatários. Algumasdessas infâmias mimeogra*das em papel com timbreda F.S.M., eram dirigidas aorganizações sindicais e per-Bonalidades, particularmentedo Canadá e dos Estados Uni-dos, para desvirtuar as fina*lidados da Conferência Inter-nacional da Infância, que sehavia realizado em Viena,(Áustria), durante o mês deAbril, Conferência de cuja or-ganização participara a F.S. M.

O Secretariado da F. S. M.verificou no mesmo tempo,que e?se serviço de falsários eprovocadores atuava vincula*do às forças de repressão àsorganizaçCos operárias em de-terminados paises, e por con-ta dos policiais a serviço doImperialismo ianque.

Assim, por exemplo, nomomento em que se realizavaem Mariilhá, um pseudo pro-cesse fabricado contra o com-panheiro Hernandez, presi-dente do Congresso das Orga-nizações do Trabalho, os fal-sarios lançaram aa correio,com data de 26 de Março dc1952, em Viena, um documen-to provocador, destinado aservir aos objetivos da acusa-ção.

Em 30 de Março o compa

que os acusadores tivossemapresentado nenhuma prova.

A F.S.M. ergue o seu in-dignado protesto contra essa'.entença, pede a revisão doprocesso, e denuncia a fabri*cação fraudulenta do suma-rio utilizado polo Tribunal:contra um militante da cias-se operaria. A falsidade vin*da de Vfcna, destinada a Ma-nilha, demonstra que os ser-viços americanos trabalharaminclusive na Áustria, pnra

I fnzer condenar nas Filipinas| um honrado representante dosI trabalhadores.

Todcs ostcs fatos estão mar-cados com o selo do anti-so-vietisnía e não são outra coi*sa senão a repetição dos pro-ressos hitleristas e fascistas,arqui-conheridos do movi-mento operário vigilante.

Os falsários têm como ob-,'otivo criar condições quepermitam generalizar a ro-oros^ão contra as organiza*çõos sindicais e as massastrabalhadoras, particularmen*le nos países que, como as Pi-lipinns, estão dominados pe-lo Imperialismo norte-amori-canc.

O uso da firma falsificadado Secretario Geral da F. S.M. ao pé dos textos provoca-(¦'ores justamente num perio-do em que o camarada LnuisS.iillant se encontrava nu-sen;" do local da sede da F.S. M., demonstra que os pro-vocadores dirigem seus golpesnão somente contra a F.S.M.mas tnmhem contra a sua di-reção.

A F.S.M. pôde em tompodesfazer tais manobras, quepõem a nu publicamente osmeios infames utilizados pe-los inimigos do movimentooperário internacional.

A F.S.M. informa a opi-nião pública mundial sobreesses processos escandalosos.Alerta a todas as organiza-ções sindicais e ao conjuntodos trabalhadores o trabalha-doras de todo o mundo con-tra a sua eventual reedição,convidando-os a observar amais rigorosa vigilância, a ifim de reduzir a nada as cri- I

rios e provocadores a soldodos instigadores de guerra,dos bandidos colonialistas cdos escritórios policiais anti-operário.*,.

zr.ção, a pedido dos Sindicatos*dos .Securitários dos Estadas doflão Paulo, Rio de Janeiro, fa-raná, Minas Gerais e Kio Gran-de do Sul.

EXPLORAÇÃO NA G. E.

Grande número do operáriasda Gennra! Electric está Ingressando no Sindicato dos Mota-lúrgicos, para que a entidade

I tome providências contra aquelaempresa, que até liojo não efe-tuou o pagamento do aumentodo 19% por elas conquistados)em dissídio coletivo julgadospolo T.R.T..

ELEIÇÕES NOS SINDICATOS

Dia 12 de junho no Sindicatodos Oficiais Earbeiros, Cabolereiros c Similares do Rio doJaneira, tendo sido encerrada

JORNALISTAS — AlbertoPorto da Silveira e José Go-mes Talarico. SUPLENTES -Maria da Graça Dutra e Fran-cisco de Assis Barbosa.MANIFESTO — PROGRAMA

O programa com que seapresentarão às urnas os can-didatos da «Chapa da Vitó-ria» e o Manifesto em que sea.ircsentam ao eleitoradosindical: «Aos Profissionais deImprensa:

Representando o fecundomovimento da classe jornalis-tica que tem a seu créditoiniciativas, entre outras, comoa luta pelo projeto Café Fi-Iho, o Acordo de aumento do40 e 50 % e o novo projetode lei ora em andamento naCâmara, novamente aqui es*tamos perante os profissionaisdc imprensa do Rio de Ja-neiro para apresentar o nossoprograma de administração, omesmo já consagrado pelaclasse com duas memoráveisvitórias eleitorais e agora re-forçado pelo tv-oio do maisoutros companheiros de pres-tigio pa classe.

Desta feita, nos apresenta-mos às eleições sem que onome valoroso de Porto da Sil-veira encabeço a lista denossos candidatos. Grave mo-lestia o impede de continuarna liderança de nossa chapa.

Mas, o reconhecimento doseus esforços e sacrifícios pelaclasse, nos leva a propor onome de Porto da Silveirapara a representação do Sin-dicato junto à Federação Na*

cionai dos Jornalistas, onde,assim, permanecerá como fi-

gura expoente de nosso mo-vimento profissional.PROGRAMA

Eis o nosso programa:1) — INTENSIFICAÇÃO DOS

ESFORÇOS pela 'irgente apro-vação do projeto 11-B, que

pliaçào das Instalações da se-de do Sindicato, realizaçãoregular de assembléias, cria-,-âo de delegados sindicaisnas redações e a edição Jeum Boletim dos Jornalistas;

5) — AÇÃO CONSTAínTEpara que de modo eficienteseja fiscalizado o cum;>rimento da legislação relativa aotrabalho dos jornalistas;

G) — CAMPANHA PARA ACONSTRUÇÃO de casas paraos jornalistas e que leve asautoridades da Previdência

fixa novos níveis mínimos de Social a cumprir suas preme:-)-salários .para os profissionais sas relativamente à edifica-de imprensa, para isso mobilizando com maior energiatodas as forças da classe pa-ra a conquisla de salárioscompatíveis com as necessi*dades reais dos profissionaisde imprensa;

2) — DEFESA PERMANEN*TE do livre exercicio da pro-fissão jornalística, inclusivecombatendo a legislação res-tritlva da liberdade de im*prensa, ora om discussão noSenado, e a aplicação da Leirio Sigurança no julgamentodos delitos de imprensa;

3) — LIBERDADE SINDI-CAL, em obediência aos pra-coitos constitucionais;

¦1) — INTENSIFICAÇÃO DAVIDA SINDICAL dos profissionais de imprensa, com a am-

AINDA NÃO TERMINADAA GREVE DO PETRÓLEO

ção de um conjunto residên-ciai para os profissionais deimprensa;

7) — ELEVAÇÃO para CrS400.000,00 da base de fina.-i-liamento da Caixa Econômi-

ca, para aquisição de mora-dia para os jornalistas;

8) — AMPLIAÇÃO dos ser-viços de assistência médica,jurídica e social;

9) — APOIO A COMISSÃOPERMANENTE dos Congres-sos Nacionais do Jornalistas,levando o Sindicato à parti-cipação ativa nos conclavesnacionais da classe e, assim,reforçando a unidade do mo-vimento reivindicatório e cut*tural de todos os jornalistasbrasileiros;

10) — COLABORAÇÃO COMA FEDERAÇÃO NACIONALDOS JORNALISTAS nos esforços para melhorar o regimede previdência social dos pro-fissionais de imprensa, na obtenção de bolsas de estudos

Os métodos de infame poli- l,;;l k* último 0 praso para re*clalismo empregado para a-tacar a F.SM. demonstramcomo é grande a sua autori-dado entro as massas traba-lhadoras do inundo inteiro.

A lula histórica dos povosoprimidos o escravizadas con-tinuará com um impulso ca-da voz maior da solidarieda-(Ia internacional e da ajudamutua, som que os provoca-dores e o- instigadores deguerra possam contê-la.

Ao fazer este apoio à vigi-lancia dos trabalhadores, aF.S.M. os convida a intensi-ficar a sua unidade, a forta-lecer a ação de massas donro'o?.nri.';do e a prosseguirem sua marcha ascendentepnra a Democracia, a Poz *?o Pw^roisi da Humaniddo.

¦ Viena, 7 dc Maio de 1052».

DENVER (Colorado), 21 —(A.F.P.) — Um quarto dosiHl.GOO trabalhadores emgreve na industria de petro-leo americana, já retomou otrabalho, o o restante deveráfazê-lo até o fim desta soma-nn, declarou o sr. Knight,piesidente da Sindicato dosOperários de Petróleo, o qualindicou que a solução estátendo achada na base do au-mento de 15 «cents» a hora.

O reinicio do trabalho nasrefinarias *3 «pipe-lines», to-davia, não terminará imedia-tatncnte com as restrições doconsumo de gasolina para aaviação. São precisos camefeito, oito dias para fabricara gasolina de aviação. Asmedidas de economia impostaàs linhas aéreas o à aviaçãomilitar continuarão prova-velmente até 6 de junho.

p. mÉEI

DUHNÇAb li UPí-.KA

ÇÒRS DÜS OLHOSCONSULTÓRIO.

gistro de chapas. Foram re-gistradas duos, encabeçadaspelos srs. Antônio TeixeiraDantas de Araújo e José Rodrigues dos Santos.

Dia 21 de junho, no Sindi:cato dos Ensacadores e Car-

I remadores de Café, não haven-do Mé .'"yaa nenhuma chaparegistrada.

Dia 2f> do junho no Sindi, úy.i Trabalhadores nasín.

dústrias do Papel, Papelão eCortiça do Rio de Janeiro en-cerrando-se o prazo para re-gistro de chapas no dia 23 docorrente mês.

Dia 30 de junho no SindicatoNacional tios Enfermeiros daMarinha Mercante, tendo sidoregistrada até agora uma uni-ca chapa, encabeçada pelo sr.Alberto Pinto.

Dia 30 do junho próximo noSindicato dos Taifeiros, Culi-

o Panificadores Mariti-mos, havendo sido registradasaté agora as chapas encabeça-das pelos srs. Gerson Costa daSilva e Aguirialdo GonçalvesMitra, ambos membros da atualdiretoria.

Dia '-'! de junho próximo noSindicato dos Empregados doComércio, tendo sido registra

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para os Jornalistas no pais tino estrangeiro, no desenvol*vimento da vida cul.ural dosjornalistas através de confe*rencias, debutes e criação deuma biblioteca especializada,aperfeiçoamento dos curòosoliciais de jornalismo e cria-ção de serviços que permitom.aos jornalistas o gozo de fé»

i rias em estações d? repouso.Com o apoio da classe, po*

deremos concretizai este pro»grama e, principalmente, a;as-lar os obstáculos que tônjerguido para impossibilitar ajusia melhoria do salário pro*Tissional dos jornalistas. Nãonos arreceamos de assumir acompromisso de realizar tai.tarefas, uma voz que ok ar.iotdispostos a não medir sacrl»íieios, sendo inabalável nossafé na justiça da causa dosjornalistas. Pela Chapa daVitória, Por melhores sala»rios. (Assinam o documentotodos os com.nonentes da cha»pa).COMISSÕES EM

ATIVIDADEA primitiva Comissão Eleli

toral foi ampliada com a par»ricipacão ativa de todos oscandidatos que encaboeam achapa e foram criadas Comis»sões de Finanças e de Regis»fro da Chapa.

Do plano elaborado pelaComissão consta a imediatacriação do sub comissões nasorincipais redaçõos, com oi bjetivo de divulgar o Pro*cramn Manifesto da chapa «9mohüizar o eleitorado sindi»cal. f

Julgamentos em PautaNa Justiça do Trabalho

'as»i

ARTKJOS FINOSPARA HOMENS —CAMA E MESA

DIA 23 PEMAIO DE 1952:

TRT 1542-51 — Dissídio Cnletivo — Suscitante: Sindicatodos Trabalhadores nas Indus-trins dc Fiação e Tecelagem doMajré, suscitado: Sindicato dasIndústrias dc Fiação e Tecei agem do Distrito Federal o dr,Estado do Rio de Janeiro. TRT48-52 (2,« JCJ) Recurso ordi*r.iírio — Recorrente: (IrinaldoPereira Marques da Cruz, ro-corrido: The Rio do JaneiroFlour Mills Granaries (MoinhoInglês). TRT 445-52 (•!.' JCJ)— Recurso ordinário — Recor*rente: Lidiã da Silva Almeidarecorrida: Paul J.

Company. TRT 4(14-52 (9.«JCJ) — Recurso ordinário ->•recorrente: Adalberto Calcadoda Rorha o Rmpresa PeriódicosAssociados Ltda. Recorridos.ns mesmos. TRT 5fifi/52 (2.«JCJ) — Recurso ordinário —•Recorrente: Laboratórios For»mnoôuticos Glossop S.A.. re*corrido: Cólio Corrêa de Soira,TRT 507-52 (2.' JCJ) — renir»so ordinário — Recorrente: Ar»mando Soares da S:lva: recor»rido: Estrada de Ferro Lcopolidina. TRT 54(1-52 (0.« JCJ) —Recurso ordinário — Recorreu»te; Cia Ferro Carril do JardimBotânico, Recorrido: Manoel!

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Ar «U1Z NA ALMA»Y. Maia

PROGRAMAS PARA3JE

E' um melodrama evangélico que inicia muito bom, exi-bindo o pastor John (Stcrling Hayden, ótimo), abandonandoa congregação de sua igreja, devido estar revoltado com nfalta de fraternidade e compreensão de seus fieis, para coma sua esposa quo, incapaz de conceber filhos, se entregaraao alcoolismo e, depois, ao suicídio.

Descrente da bondade humana c da justiça do Deus, o pastor,transformado em vagabundo de bas-fónd, permanece, comtudo, virtuoso entre ébrios, prostitutas e outras secreções damundo capitalista, até que encontra Viveca Lindfors, no papelde filha do pastor de uma missão na zona miserável, ondeo reverendo John foi enterrar o seu passado religioso. Viveca,faz uma ceguinha (nesta semana, temos outra ceguinha, cm«Cinzas que queimam>;: — Ida Lupino); a posar de um dosversículos biblicos dizer que «um cego não podo guiar outrocego», Viveca conduz, novamente, pelo amor, o pastor des-crente para frente de sou rebanho.

Depois que Viveca Lindfors aparece, o filme cai completamen'^; não po.* causa dela e sim pelo pioguismo quo en-volve o seu papel.

Este filme, faz lembrai certa moça que, num domingo,há muitos anos, bateu em minha porta para vender livrosevangélicos. A moça era simpática e comprei um livro. Foio quanto bastou. — ouvi a doutrinação de tudo aquilo queeu havia abandonado. A moça terminou perguntando si eutra. ateu. Respondi que não sabia dividir a vida em p'auomaterial e espiritjal; que sentia, apenas, existir no univur."uma realidade viva, digna de ser realizada pelo homem mterra.; que a sociedade precisava realizar Deus em si mesmanum mundo de harmonia, amor » paz. Eu era então, ui»Uvr« pensador. Nao convenci a moça e nem ela a mim. Faltava em nossas considei açôea filosóficas • religiosas a ligaçã*com oi problema*, «conômico» • social. Iluminando uma golUGão final.

¦'•) meamo aconteça com «Luz na Alma*. O filme através-»

AMERICA — «Oomador do mo-tinss. com llandolpli ÍJcutt.

AUT-PALACIO - <-A cnnçàoInblvldavcl», com Gliio Bectit.

AHTOKIA — «Cii:::aa que quel-mams, com Robert Kynn e Ida

Lupino.AVENIDA — nLiiz na alma»,

com Stcrllng Hayden o VivecaLindfors.

AZTKCA — «Hu-íann. tmilhcidiabólicas, co;n P.oslta Qüln*tana e Fernando Solcr.

HANDBIUA — «Romance de umaesposa».BANDEIRANTES — «Um dia

cnm o diabo» o «Ducno snn-grento».

BOTAFOGO — «O domador domotins», com Randolph Scott.

B. DE TINA — «Mulheres cmperigo» o «O quo podo umbeijo».

CARIOCA — «David e Bctsa-bíi», com Grcgory Pcck o F'.'*í-au lluywuid.

CENTENÁRIO — «O Segredodo forasteiro».COLISEU — «Suzána, mulher

diabólica», com Roslla Quin-tana o Fernando Solcr.

COLONIAL — «Cinzas que quoi-mam»,' com Robert Ryan cida Lupino,

E. DE SA — «Cantiga da ruao «O rei do inundo selvagem».

FLUMINENSE — «Tufão», comJon Ilíitl o Mario Wlndsòr,

GUARANI — «O renegado», comPaul Muni.

II. LOBO — «Cinzas que queimam», com liobert K)uii (Ida Lupino,

IDEAL — «Suzana, mulher dia-bolica», com Roslta 3uliua-na o Fe* nando Soler.

IUIS — cDomndor do motins»IMPÉRIO — «Suzana, mulher

diabólica», com -Roslta Quln-tana o Fernando Solcr.

IPANEMA — «Suzana, mulherdiabólica», com Roslta Quin-tana o Fernando Solcr.

LEBLON — «David o Betsa-

pela intolerância do rebanho de burgueses infatuadoa (a con-gregação) depois foge pata o oposto com sua história searrastando por miseráveis albergues, exibindo «lumping?»,prostitutas e ébrios, para terminar, novamente, com o pastorvoltando ao sou rebatdio inicial. Tudo muito bem acomodadono esoapismo, sem ferir a chaga principal que permanece comofundo de paisagem para este melodrama evangélico. O film»foi dirigido por Stuart Heisier, um diretor razoável; a, parafjlioiíi hj'i<<',,i a |i»l<'7n, miocn <1e ^iveca r.fndfnro « o atorSlcrlitig tlayclçn; >>Hta doutrinação poderá «ei UKSistiúd, ti»falta du outro espetáculo, tal comu a não proveitosa cunipr»do livro evangélico, vendido por uma moça lúmpáüea. numdomingo, há muitos anos.

bi», com Grcgory Peck o Su-san Hayward.

LEME — «Tufão», com JonIlall o Maiie Wlndsor.

MADUREIRA - «Três culpa-dos».

MARACANÃ - «Tico tico nofubá».

MARROCOS — «Hipócrita», comAntônio Bailu o Lctlcin Palma.

i Ü'J'13 — «Cinza» que quimam», com Robert Itynn e IdaLupino.

MAUA — «Tufão», com Jon Hnli, <) Mane WlndsorM. DIO SA — «Rainha do mani

bo».METROS (Passeio, Tijuca e Co-

pacabana) — «O poder damulher», com Robert Taylore Denise Darcel.

MIRAMAR — «Luz na alma»,com Stcrllng Ilnyden e Vive-ca Lindfors.

MONTE CASTELO — «O barcodas ilusões».

ODEON — «David e Betsnbá».com Grcgory Peck e SusanHayward.

OLÍMPIA — «Clnemanlaco», comHarold Lloyd.

OLINDA — «Cinzas que quel-mam», com Robert Ryan *Ida Lupino.

PALÁCIO — «Lui n» alma»,com Sterling Uaydea • VI-veca Limllora.

PAEA TODOS — «Tufào», oomJon ilall • Mario Wlndsor.

PARISIENSE! — «Flor de san»Kuo», em uoguiuia, oemaua.?"¦"ni »T<\hn Rnrwmi.M .IV. m•.Viriim- Cuiv.a.

•'Ai.'lli — «Tufio». ouiu JonIlall • Mario Windsor

t'LA/iA — «Cii-_U* y,Utt <JU«.'

^^____^_^^_^__ ... ""*"* ' "l"'" --¦ i ¦——.,— mt

mam», cum Robert Ryan eIda Lupino.

PIRAJA' — «Trís culpados» o«Crime no expresso».

PRESIDENTE - «Tufão», comJon Ilall e Marle Wlndsor.

PRIMOR - «Cinzas que quel-mam», com Robert Ryan e IdoLupino.

REX — «O domador de mo-Uns», com Randolph Scott,RIAN — «David o Betsabá».

com Grcgory Peck e SusanHayward

¦ ->X1 — cü domador de moUno», com Randolph Scott.

R. BRANCO — «Loura Selva-gem» o «A debandada».

RIVOLI — «A canção Inolvl-davcl», com Glno Bechi.

RITZ — «Cinzas que queimam»com Robert Ryan e Ida Lupino.

ROSÁRIO — «O domador d"motins», com Randolph Scott

S. ALICE — «Tufão», com JoiHall e Mario Wlndsor.

S. JOSÉ' — «Aluclnoção», coinBorte Qulstgarrd e Paul Reicharrdt.

8. LUIZ — «David • BetsabíU.com Grcgory Peck * SuiunHayward.

8. PEDRO — «Luz na alnuucom Sterling Uaydea t Vivei»Lindfors.

V. LOBO — «Luz ua alma».VELO — «Ao cair do pano»».' TClAniTiT. . «TV-,1,, f:,.,!-,!,; , .

i Aii""'íiUiUA - «.AJtiVUJ v ItvuMljtfj

com ijrugury ív-.-u « amuu.Hmxywiird .

PROGRAMAS —PARA HOJE -

ALVORADA - «Buraco», comCatalano — revista do NeyMachado, com musirns deAry Barroso — âs 20,30 o 22horas.VRLOS GOMES - «Ponto enanca» — Cia. de MiguelKhair - às 20 e 22 horas

COPACABANA - «Jozebel», comHenrlette Morineau e JardelJercolls Filho — às 21,30 hs.

¦OLLIISS — «Te cuida, ma-rlposn» - revlct.i do albortoFlores, com Linda ir AlvaJane (irey o Áureo Paiva -ás 20 o 22 horns..ORIA - «O chifro de ouro»-Cia de Jaime Costa - às20 e 22 horas.

•ARDEL - «Vocà é que é íe-02, primo», de J. Maia e MnxNunes, pela cia. do Geysa Bos-coti. com Joana D'Arc, An¦ilto a outros — àa 20 • 22horui.

Ú-ÍOlUilO — «Há sinceridadenisso V», com HoriiMUla Sil-•a. Cole e Silva Clllio - t.W « 22 Litirui».".'.una - «Alaujune Bovary»

Cm dn Hibi Ferreira, comtiouoUo Aiuiiu, OUalUo, Ga-uy Fiança a onUuí — g| 2f• 2» boraa

SERRADOR - «A Mancha»,de Pedro Blorh — Eva e seusartistas - i>9 20 e 22 horas.

RIVAL — «Mndanio Sins Gênc»— Cia. de Alda Garrido -ás 21 horas.

TEATRO DE MADUREIRA -«Trem do luxo» - Cia. deZaqula Jc.-ge — Aa 21 hoins.

nOITES

ACAPIILCO — Variedades — às24 horns.

ACQUARHJM, AMBASSADOR,SAMBA, 1,'ESCALE, EMBAS-SY — Pista de danças — à»21 horas

BABALU - Variedades - asÜll horaa.

BAI.ALAIKA - Música o dan-cos.

BAMBU - Orquestra de ClaudeAustln.

BIKÍNI - (do Elvira Paga) -Shbws variados

CASABLANCA - Variedades apartir das 23 horas.

FLAIR - Sliows variados.MONTE CARLO - «Burlesque»,

show de Cario Machado, à 'hora

N1G11T AND DAY — Orqueetra de Agustln Lara.

PERROO.UET - Variedader •vurtlr das 21 noras."NCUlNUü DO ÀLVARBÍ'j* Musicas

B1ROCO - "«'now i partir diil horas.

VOGUE - Variedade * i*"*du _i,c- botaM.

Page 7: a Im ia lie Alagoa MteIa-se Pelo loipiüo Estalai do Peto eomemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1952_01059.pdf · a Imia lie AlagoasMteIa-se Pelo loipiüo Estalai do Peto eo Também

22-5*1952 IMPRENSA POPULAR PAGINA 7

OS PRÓXIMOS JOGOS DO EXTRA —.nre.iirii_.ftii* « nw.,*-» -. r i w• / * ,. * -, . - çao uo Prox,mo sílüttUo' referente no Torneio Carlos Martins da Rocha: Flamengo x Oriente¦SSSS?' íÍJLa' n g « í\ ° R« <l^»"c"Pal). Ambos os prélios terão lugar no campo do Fluminense. No domingo, então, teremos: Fluminense x Vasco (preliminar) e Bangu xAmerica (principal), no Botafogo eS. Cristóvão x Madureira (preliminar) e Olaria x Bonsucesso (principal), no gramado do Oriente. * ****** * * * * * * *

De acordo com o sorteio efetuado na sóde da F.M.F., ficou assim estabelecida a programa-çao do próximo sábado, referente no Torneio Carlos Martins da Rocha: Flamengo x Orientei\ i\ l?lin\i ínonaa AT_r\ .Lmíii..«„ .»..*__*;«. *j ,.-...__,._._..... ¥_ii« .„_:.. vr_ *•• -_»¦¦•_.

FINALMENTE HOJE EM LIMA"

AMENGO i MUNICIPAL

S':V X:-*'.' lít<Sf áff

ort Boys x Alianza, a preliminar — Flávio manda-rá ao campo o mesmo conjunto que venceu domingo

— Os Quadros e o Juiz —LIMA, 21 (Especial pnra IM-

PRENSA POPULAR) — On-¦ tora, a hora em que devíamos

! mandai' a correspondência, era! tida comi) certa a antecipaçãoI da peleja entre o Municipal o

o Flamengo, quo havia sido: programada pnra quinta-foi-

ra. l-.rrti-c!ririto, â ultima hora,or. dirigentes du delegação ru-bro-ncr-rn, alegando uma seriode motivor;, discordaram da

transferencia. Por esta razãosó amanhã medirão forças, 03dois conjuntos. j

Os torcedores peruanos con-tinuum aguardando com enor-!mo ansiedade esta segunda erri-!bicão dns rubro-iio,.roH. Tudofaz crer quo a renda da pele-ja do amanhã seja muito cupê-1rior a da partida contra 0 SportBoys. 1

O estado de saude dos joga-

dores do conjunto da Gáveamelhorou muito nestas ultimasvinte e quatro horas. O setor

—ajui'.. «.Fi uü-JLí. _¦" ¦¦¦fí_!j.„ij_ ^.¦.'¦..!.__...-.-;L,S?W-fJl-:i_»j. *. — " 'l nm—Mil 11 iiiTli ¦ 111 u 1 ._i n_.

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SEVERO EM EXPERIÊNCIA

O avante Severo, que atuoudurante alguin t.mpo no Ca-mercial F. C, fará, com con-sentimento dòs dirigentes desteclube, urna experiência naPonugu-za do Santos. Ça.u

j agrade será contratado peiadire.oiia do clube praiano.

FICARÃO NO HOTEL EMBÜ

Os jogadoras que defenderão' domingo, no Iiio Grande do

Orlando t Quincas, gire seguirão para Belo Horizonte nu pri-meira íurma

Dr. Irun SanfAnnaCLÍNICA MEDICA

KUA VIHC. DK IUO IIIiA.NCO,377 — Z« niulni- — _»|a 3 —

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Sul, o prestigio do futebol pnu-iistano, em disputa do Cam-peonato .Brasileiro, ficarãohospedados no Hotel Embü,

O IPIRANGA EM BEBEDOüflO

O Ipiranga, que jogará hojecontra o São Paulo na ce.pitalpaulista, enfrentará domingopróximo, em Bebedouro, o forteconjunto do A. A. Interna-cional.

LA LUNA FOI DISPENSADO

La Luna, o excelente zaguei-ro do Atlético do Paraná, p.r-manecçu cm São Paulo emcompanhia de sua esposa de-vidamento autorizado pelo clu-be paranaense, Na próximasexta-feira devera embarcarde regresso a terrapinheiros.

JOGANOVAMENTE O•PALMEIRAS

CIDADE DO MÉXICO, 21(Especial para a IMPREN-SA POPULAR) — Voltará ase exibir ne:ta capital, a-manhã á noite, a equipod«i Palmeiras, que prolia-rá contra o Atlantc. O cot'.*--jo terá o caráter de icvan*che, pois que na primeiraem que entes adversários audefmníaram, foi registradoo marcador do dois tentos.

Os brasileiros, quo farãoreaparecer o zagueiro Ru-bens, já inteiramente refei-lo, atuarão com a seguinteformação:

Fábio — Rubens e Juve-nal — Sarno, Villa e DernaLiminha, Moacir, Ponce deLeon, Jair e Canhotinho.

medico da delegação conseguiurealizar um verdadeiro milagrevencendo a gripe quo haviaatacado a maioria dos coman-dados do Adãosinho. Assimsendo, pode Flavio Costa con-tar com torlos os valores paraa importante peleja de ama-nhã.

O adversário do «mais queri-do:> será o forte conjunto doMunicipal de Desportos, vice-campeão local, o que jogará rc-forçrrd0 em muitos dos seus so-tores, por outros playcrs cedi-rlcs por clubes co-irmãos.

OS QUADROSSalvo modificações de ultima

hora, os dois adversários deve-rão pisar o gramado com asseguintes constituições:

FLAMENGO — Garcia, Bi-guá e Pavão; Bria, Dequinhá oJordan; Joel, RubenB, Adãosi-nho. Beiiitez o Esquerdinha.

MUNICIPAL DE DESPOR-| TOS — Suarei., Brus.h e Porá-I les; J. Rodriguez, Pasache oI Tello; Torres, Terry, Rivera,| Drago o Morales. Nesse onze« figuram cinco scratchmen r°-mesmo que dirigiu o encontrora, Drago e Morales.

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UIGUA' que estará, firme esta turtlc na defesa das cores rubro*negra cm Lima

A preliminar reunirá asequipes do Alianza. e do SportBoys, em prosseguimento doTorneio Quadrangular. O Alian-za está invicto juntamente como Flamengo.

O ARBITROO juiz da peleja principal di

tarde será Mr. Charles Dean. omomo que dirigiu o encontroentro o Flamengo e o Sportlioys.

dos

n^!k$ __S$__*í_J

Desde ontem, todos os ele-mentos requisitados para a se-loção metropolitana encon-tram se concentrados, no ca-sarão da rua Mário Portela,sob as vistas de Zezó Moreira.A concentração foi iniciadalogo após a realização do últi-mo ensaio coletivo, que serviupara que o .preparador da se-leçáo tirasse as conclusões de*finitivas, acerca do quadroque dará combate aos mi-nciros.

EMBARQUE EM DUASTURMAS

Conforme tivemos oportuni-dade de divulgar, os compo-.lentes da delegação cariocaviajarão, para Belo Horizonte,em duas turmas, assim dis-tribuidas:

1.* turma — Médico, dr. PaesBarreto; massagista, MarioAmérico; roupeiro, Silvio Al-ves e os jogadores: Simões,Edson, Ipojucan, Bigode, Quin-cas, Orlando, Pindaro e Ra-milfo. 2.' turma — Superin-tendente, dr. Domingos Dan-gelo; técnico, Zezé Moreira ejogadores: Ademir, Friaça,Araty, Castilho, Ely, Emani,Jair, Pinheiro, Maneca, Santos,Nívio, Maxwell, Telê e Didi.

O picsidente Inocêncio Pe-¦*— i

Vol ibolCOLOCAÇÃO NOCERTAME DAS«ESTRELAS»Três rodadas já foram efe-

.nadas em disputa do Campeo-nato Carioca de Voleibol Fe-tninino e a colocaçlo dos di-versos grêmios concorrentes,de acordo com os resultadosobservados, é a seguinte:l.v Flamengo 3

Tijuca 32.' Botafogo 2

Fluminense 23.* América 1

Vasco da Gama 1.l' Grajau 0

Bangú 0

reira Leal, acompanhado dosr. Serafim Dias Pino, umjornalista, um locutor e o des-portista português Guilherme.Santos, convidado especial daF.M.F., viajará amanhã, ante-

cipando-se, desta forma, ao«grosso» da embaixada.

O REGRESSO

Ainda em duas turmas, re-

tornarão os guanabarinos n«isegunda-feira, dando início,imediatamente, aos preparati-vos para o segundo co.ojofrente aos rapazes das «alto-rosas..

Decide-se Hoje a Side da "Oopa üo"Possível a sua substituição pela disputa de um torneio quadrangularinternacional — A Escócia, Argentina, Uruguai e Brasil estariam representados — Outras notas

BÀNGUENSES

Os Juizes

Domingo

EM JUIZ DE FORA OS

A Confederação Brasileirade Desportos, concordou em conceder ao Fluminense, cm cará-ter excepcional, o ptrocinio da«II Copa Rio», disputa quereuno em nosso pais, algur.fidos mais categorizados esqua-drões futebolístico do mundo.Esta concessão especial deveu,ae ao fato de o Fluminense co.memorar neste ano, a pnsr-r.-gem do seu cincmentenárlo ejustamente ter o desejo de ofi-recer aos seus Inúmeros adep-tos, uma competição de tomo.nha envergadura.

Ora, como ó sabido, Ô3te cer-tamo acarretará ao grêmiopromotor, uma despeza dasmais elevadas. Os vereador...cariocas estipularam os mes-mo preços da Copa Rio do anopassado para a disputa destauno e o grêmio das Laran.el-ras com isto não concordou,alegando que terá sérios pre.juízos, com a manutenção do-rntuais preços. A Câmara Mu-nicipal não permitiu que oapreços fossem aumentados,apesar das tentativas feitrrapeio presidenta Fábio Carneirode Mendonça. Este, enta.0,convocou uma reunião parahoje, no Fluminense, com a

r/itor Ainda Não RenovouO novo diretor do futebol do

Fluminense, sr. GuilhermeSantos, conforme noticiamos,tenciona memorar os saláriosde alguns dos players trlcolo-res E' o caso de Vitor, cuj:rsontrato Bómirnte terminará emdezembro próximo.

O sr. Guilherme procuron.o. ofereceu-lhe oiti» mil cruzei-ros mensais, para assinar novocompromisso. O antigo médiotcyxi-zsmmsiEmMmwmmsasai

do Bonsucesso, entretanto, quonão é nada bobo, não aceitouessa proposta, exigindo maisdois «pacotes», além dos oitojá prometidos. O caso pern.ri-nece nesse pé, acrodltando.snque tudo venha a ae resolversatisfatoriamente, poi3 quonem o Fluminense deseja sedesfazer do seu destacado jo-gador, nem Vitor quer sair doÁlvaro Chaves.

DOS WES'AMERICA

Os profissionais americanosestarão em atividade esta ma-Hihã, num ensaio coletivo — Oar. Artur Sobral, diretor socialrubro, deverá embarcar por•stes dias para a Europa, de-vendo tratar, nesta ocasião,i4e uma excursão do «Campeãodo Centenário», provavelmen-)• ,i Espanha e Portugal.JSANGU .

Os ai vi-rubros vêm de rece*l« i.m convite da cidade pa-r. ..aonse de Jacarezinho, parauma exibição no mês vnidou-ro. Também têm em mãos, osproposta para visitar Assun-eão.BONSUCESSO

Os rubro-anis deverão en*tregar-fee esta Urde, s> um

treino de conjunto, preparan-do-se para dar combate aoOlaria, no «clássico l.opoldi-nense».BOTAFOGO

O diretor de futebol do «glo-rioso» desmintiu o interessedo seu clube na contrataçãode outros técnicos. Considera-se plenamente satisfeito como trabalho até aqui desenvol-vido por Carvalho Leite.CANTO DO RIO

Newton Anet encerrará «•manhã, com rápido lndivl-dual, oa preparativo» para oprello com Botafogo, líder ln*victo do torneio extra. Preten*dem os alvi-celestes colher ex-pressivo triunfo sobre os bo-tafoguenses, que por sua vezatuarão desfalcados.

participação do presidentes doconfederações, federações ecIuím, além de outras alloj,autoridades esportivas, com ofite do expor a questão de pro-curar uma solução que atendaaoa interesses do ambas aspartes cm divergência.

Entretanto, pela complextrta-rie que o caso apresenta pensaseriamente a realização da Co.p«r Rio, esto ano.

UM QUADRANGULARO Fluminense, caso se- cen-

cretizo o cancelamento da Ta-

ça Rio, pretende patrocinar umtorneio quadrangular Interna,cional, com as presenças doHibernlan, campeão escossôs;Pénnrolj campeão uruguaio eRacing, campeão argentino,nléiii do próprio grêmio tricolor.

De uma forma ou de outra,porém, estamos certos dc iinoo público carioca não ficLu-ásem o seu esporte preferido naépoca que vai do término do«¦•ampeonnto brasileiro até oinicio do certame regional dametrópole.

ORAWí-ill a*uar',> no domingo vindouro, em Juiz de Fora, atendendo a um convite

PftiiUU formulado pelo Tupi. prestigiosa agremiação da «Manchestcr Mineira»,que naquela oportunidade, estará completando mais um ano de vida. O., nlvi-rubros,que seguirão amanhã, pela manhã, cm ônibus especial c sob a chefia do sr. CarlosNascimento, levarão todos os seus titulares, exceto Zizinho, ainda em fase de res-tabcloçimcntó c Nívio, convocado para o «scratch» carioca. No flagrante acima, o ar-queiro Osvaldo, cm segura intervenção num dos prelios do último certame da metrópole.

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JAIR, abraçando a Copa Rio, ganha pelo seu clube, o annpassado. Agora, entretanto, torna-se bastante problemáticaa disputa dôsse troféu, em face das dificuldades surgidas pnra

a Elimivenat flue havia tomado. .0 fiucaryp, de pairocituí-ft

:&

do Carmo, 6mS 11306 - TeL 22-1613

Para 03 jogos de domingo5 vindouro, quando serão atingi,

cias as semi-firiais do Campeo.nato Brasileiro do Futebol, to-ram designados 03 seguin_e9árbitros:

Em Porto Alegre — Rio Gdo Sul x São Paulo — Carlosde Oliveira Monteiro, com Al-berto da Gama Malcher e Ado-'lino Ribeiro de Jesus, nas ban-deirrnlias.

EM Belo Horizonte — Mi«nas Gerais x Distrito Federal— Mario Viana, com o auxiliode Geraldo Fernandes e Ral.mundo Sampaio. , |

. .. ul

MAIS UMARODADA DOCERTAMEMASCULINODE VOLEIBOL

Disputa-se esta noite âquarta rodada do Campeo.nato Carioca de VoleibolMasculino, comportando osseguintes embates:

Serie «A»: Jequiá X Fia-mengo (na Ilha do Gover-nador); Grajau X Riachue-lo (na rua Engenheiro Ri«chard) e Brás de Pina XA. A. Vila Isabel (em Brásde Pina). Pela serie «B. te*remos os jogos; BotafogoXAmerica (no Mourisco) eSirio Libanês X Vasco da

Gama (na rua Marquês daOlinda).

¦—

Notícias dor

OS «GLOBE-TROTTERS»FAZEM SUCESSO

BUENOS AIRES, 21 (AFP)'Os basquetebolistas norte*americanos do «Harlcm» «Glo-be-Trolters» entraram no es*,tadio de Luna Pari., enfren-tando o selecionado da Asso»ciação de Santa Fé e derro*tando esse selecionado poloresultado de 59 X 3ü, depoisde vencer a primeira etapapor 31 X 17.

Nessa oportunidade as «ma*«raviihas negras» entusiasma*ram a multidão, que ocupavatotalmente o estádio, com aasuas imperssionantes piruetascômicas.

Em partida previa, o New.yorl. Celtic, que acompanhaos «globs-trottersv enfrén*tou o combinado da provincialde Buenos Aires, derrotando-opor 78 X 55.

Hoje o conjunto negro. en«frentarâ o combinado da Feirleração Argentina e o HeWYork Celtic enfrentará o com»binado da Associação de Bas-queteboí.mo UU AOSJOGOS OLÍMPICOS

DAMASCO, 21 (AFPy.O.gOiverno sirio d.sistiu de enviaruma delegação esportiva' aoajogos Olímpicos que se reallizarão de 19 de julho a 3 daagosto vindouros em Helsin»que.

Motivou essa resolução a*falta de preparo dos atletassírios.LA.JDI FRENTE AFANGIO. NOVAMENTE

TOULOUSE, 21 (AFP) -oAtualmente dez corredores jideram a conhecer o seu com-promisso oficial no XIVGrande Prêmio Automobilis-tico do Albi, que será dispu-tado no dia primeiro de ju.niio próximo.

São corredores, a brasileiroChico Landi, os. argentino*Juan Manuel Fangio e Frol-1. Gonzalez, os francese»Trintignant, Ciraud-Caban*loux e Berha, o inglís Whl*rehead, 0 italiano Cometti, opineipe Bira, do Sião, e o sul*

, ço Fischei.

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Page 8: a Im ia lie Alagoa MteIa-se Pelo loipiüo Estalai do Peto eomemoria.bn.br/pdf/108081/per108081_1952_01059.pdf · a Imia lie AlagoasMteIa-se Pelo loipiüo Estalai do Peto eo Também

Coníiüãi Firmes os nanes i Defesa de Sua TabeGRANDE EXEMPLO DOS HOTELEIROS:

1J

Segadas Foi ForçadoA Convocar Eleições

Desmascarada a manobra protelaiória, os trabalhadores rumaram para o Ministério do Tra-balho e fizeram o ministro voltar atrás — Dentro de três dias a publicação dos editais —

ent5o para o gabinete do sr.Segadas Viana. Ali, constata-ram 03 trabalhadores que odespacho protelatorio do Ml*

niàlro havia realmente sidoemitido. Exigiram, então, queo sr. Segadas Viana os aten-desse para dar explicações.

V ar. bitveno elei auva, interventor üo timdicato «os üo-telclros, quando falava a nossa reportagem, ainda no Ministé-

rio do Trabalho

Em virtude da pressão exer-tida pelos trabalhadores nocomercio hoteleiro e slmila-res, o ir. Segadas Viana foiobrigado a recuar da posiçSoanterior tomada e mandar pu-blicar, tíontro de três dias, oseditais de convocação das elei-ções do Sindicato.

O sr Segadas Viana, embo-ra tendo prometido aos tra-balhadores eleições g*?raisrientro de poucos dias, emitiu des-pacho, de numreo 220.910, au-torizando a realização, nãodas eleições mas do uma as-sembléia no Sindicato dos Ho-íèlelros, para eleição de umaJunta Governativa, cujo man-dato iria durar até o julga-mento de um mandado de se-gurança pnra a diretoria elei-ta e não empossada. O despa-cho visava, nem mais nem

menos, protelar as eleiçõesexigidas pelos hoteleiros e si-milares.

Compreendendo a manobramlnlsterlallsta, os trabalhado-res em hotéis, em reunião re-alizada ontem a tarde, paraestudo das chapas, protesta-ram unanimimente.

Nessa altura, o pelego Fran-ça, parceiro em grandes mar-meladas de que participou oatual ministro, resolveu usarda palavra para dizer quenão era verdade a historia dodespacho nos termos declara-dos pelo atual interventor Sil-verio M, da Silva, Como hou-vesse duvida sobre qual delesfalava a verdade, os hotelei-ros decidiram enviar uma co-missão para apurar definiti-vãmente o caso no Ministériodo Trabalho. Um grupo demais de 50 hoteleiros rumou,

CONFERÊNCIA DA PAZDOS PAISES DA ÁSIA EDA ÁREA DO PACÍICO

NOVOCRIME

(Conclusão da 1.' pág.)guém há de acreditar queprisioneiros se revoltem paranâo receber «cuidados médl,eds», nem tão pouco que os«guardas da

" ONU» para

obr:gá-los a so «cuidarem»,cheguem a ferl-loa e assassi-nâ-lo. Trata-se de um mo.vimento evidente de resis-tòncia a separação de pri.sloneiros para assassina-los transformando-os emcobaias para experimenta-ção de armas microbianas.Ademais, & uma violação docompromisso assumido pelogeneral Colson de quo nâomnis torturaria prisioneirosnem derramaria sangue naIlha da Morte.

Sobre êsse banditismo ino-minável dos agressores ame-ricanos, que rasga, comoHitler, todas as convençõesinternacionais, leia na 5,»página resumo do importaa.te editorial da «Pravda».

_sAf£jmmwBÊmmWtfÊmmm :tfiflbjSai^8BBP^fc !fflr^flt3£WBi5:'<&lMWiJW.^tB

PEQUIM, 21 (Tass) — AAgencia Sinhua comunicaque os povos da Ásia, Oco-

ania, America e da área do 11rIto Federal, para "uma

reu-

Este, recriando o grau de re-volta dos trabalhadores, aten-deu, apenas, ao Interventor eao pelego França. Alguns mi-nutos depois, entietanto, es-tes voltaram com a noticia dorecuo do Ministro do Trabalhoque, em face da disposição deluta dos hoteleiros, resolveuautorizar a publicação doseditais de convocação daseleições sindicais dentro detrês (3) dias.REUNIÃO, HOJE

Para prestar contas do ocor-rido a comissão que esteve noMinistério do Trabalho estáconvocando os trabalhadoiesem hotéis e similares do Dis

será discutida ao mesmo tem-po, a elaboração de uma cha-pa unitária, com elementos detodas as correntes.

A nova Comissão Governamental,nnte a gronde onda de protestos do funcio-•nalismo, deu por concluídos os trabalhos eencaminhou ao Ministro Horacio Lafer atabela Melo Flores e sua enigmática fór-mula. Com isso a Comissão diminuiu de40% o aumento dos funcionários, em rela-ção ao projeto do Sr. Lycio Hauer, deixan-do ainda em dependência do parecer do Mi-•íistr oda Fazenda.

O Movimento Pró-Aumento de venci-mento dos Servidores Públicos deliberouque continuará a campanha em defesa databela apresentada ao Sr. Getúiio Vargasno dia 25 de janeiro, indo, como já decidiraem assembléia, fazer a entrega

'do Substi-tutivo-Lycio Hauer ao projeto da Comissão

Governamental.

O FILHO DO PREFEITO ENVOLVIDONO CRIME DE SACOPÁ

Prisão de quiromantes — Ficou limpo — Miséria — Encontradomorto — Clandestino — Queria morrer a bailarina —

ESPIAVAfoi Id veias tantas da madrugada, seu Valter Batis-

ta que resiue na rua Ana Néri, 1.1,16, acordou com estra-nho ruído na porta da rua,

Que que há!

E perguntando a si mesmo as razões daquele barulhopouco familiar no fechadura, precipitou-se da cama e foiver. li viu um sujeito que muito calmamente introduzia nafechadura uma chave, ou um pedaço de arame, qualquercoisa que seu Valter, na afobação natural, não pôde dis-tiiujuir. Então correu a chamar seu irmão, IViíson dosSantus e ambos sairam em peraeguição ao desconhecido.

Mais adiante conseguiram prendê-lo e como passasseuma ráelio patrulha pelo local, os dois ,e o detido foram leruo distrito mais próximo.

Na delegacia o desconhecido identificou-se como sen-do Milton de Oliveira Segunelo, soldado da Policia Militar:Interrogado sobre o que pretendia fazer àquelas horas,mexendo na fecliadura da uma casa que não era sua, res-pondeu:

Eu não pretendia nada não, seu delegado...•— Não pretendia nadai—- Eu só estava espiando...

Mas espiando o que?Êle gaguejou um pouco, olhou os dois moradores da

casa ao seu redor, furiosos, tomou coragem e disse:Estava espianelo pela fechadura, uma mulher mia

dentro ela casa. Ela estava tôela núa, seu delegado...A explicação não pareceu convincente e Milton foi

recolhido à sua unielade, onele, «cm cana*, aguardará o ra-sultado da complicação em que se meteu.

QUIHOMANTES

Numa cidade cheia de as-saltantes e ladrões de todasas categorias, a policia prendequiromantes.

Ontem a "Delegacia de" Cos-tumes deteve e autuou, reco-nhecendo depois ao xadrez,como criminosas, a^ quiròmah*tes Maria de Lourdes Castro,moradora à rua Buenos Ayres,225, sobrado, c Beatriz Sadit,domiciliada à rua FernandesEsquerdo, 516, em Maria daGraça.

ENCONTRADO MORTO

Num terreno baldio, ao ladoda igreja do Bom Jesus daPenha, à estrada Braz de Pina,o cadáver de um homem foiencontrado ontem.

As pessoas que o viram nelanão reconheceram ninguémmorador ali das redondezas. Etambém em seus bolsos nãofoi encontrado qualquerdocumento,

Em vista disso e porque sus-.peite a policia tratar-se de umcrime, o cadáver foi removidopara o necrotério, onde serásubmetido a exame.

Oceano Pacifico acolheramcalorosamente o convite deenviar delegados a umaconferência de paz a reali-zar-se na China. Vinte pai-ses já responderam ao con-vite, aceitando-o entre osquais a Austrália, Republi-ca Popular da Mongólia, Nl-caragua, Guatemala, Birma-nia, índia, Chile, México.Ceilâo, Paquistão, EstadosUnidos, Japão, Viet-nam,Laos e União Soviética.Entre os delegados à Con

ferencia da Paz dos paisesda Ásia e da área do Paci-

fico, já se conhecem os no-mes do escritor Rui Cardo-sa y Aragon, presidente doComitê Guatemalteco de Do-fesa da Paz, Vitor ManuelGutierrez, o pintor mexica-no D/jgo Rivora, o membrodo Conselho Mundial daPaz Pitcr Keineman e o ar-tista Karl Kàsman.

Do Canadá irão o Revercn-do James Endlcott, o lideroperário Homer .Stevens. NoPaquistão criaram-se comi-tês preparatórios da confe-rencia. Partidários da Paznorte-americanos enviaramum telegrama de apoio e pro-meteram enviar delegados.

nino, hoje, na sede sindical, àrua do Senado, 26-1, quando

FUGIUDO REGIMEíiÀLAZARISTA

Quando o p^Vera Cruz» navioportuguês, aportou ontem naGuanabara, um clandestinofoi entregue à policia maríti-ma. Chama-se Luiz Mendes, écasado, tem 3(j anos e resi-dente em Portugal.

Falando à reportagem, disseLuiz Mendes que há temposansiara vir morar no Brasil,onde esperava encontrar vidamais fácil. E sem outro recur-so do locomoção, metera-se nocVcra Cruzr, escondendo-sedurante cinco dias na chami-né. Vencido polo calor, pelaforno o pela sêdé, viu-se obri-gado a descer do sou escondo-rijo c procurar o refeittório daterceira classe. Ali, doscober-,o, foi perseguido o preso.

Diz-se ainda calafate e téc-r.ico em montagem de frigorí-ficos, fazendo um apelo aosseus patrícios aqui residentesno sentido dc .nrovidenciaremom seu favor. Rcrá quo os nor-tuguêses vão deixar Luiz Men-cies som nenhum amparo?

NOVA REUNIÃO 0NOVOS AUMENTOSPÃO —- AÇUCAR — AGIOTAGEM 1 Plenário, «a dificil saber-se v

que existia cm maior quantiNa reunião extraordinária de A AMOSTRA DE AÇUCAR... I "''de: se uçucur ou detritos,

oiitem, do plenário da COFAP,; Na reunião da véspera, havia' GOVERNO

*^——*»•— mmmmmm 11 w

h C 0 F $ I

vários assuntos foram debati-' sido apresentado um pacote dedos e, após agitados debutes, j quilo do açucar popular, produ-foi aprovada a tubela que fixa to de péssima qualidade quo nãnos preços do pão, tabela essa' obstante, é vendido a preçosjá divulgada por nós na edi- j extorsivos. Vale salientar nueção de ontem.

Durante a discussão, o re-presentante do comércio de-

mento foi decretado para nten-

FICOULIMPO

Américo Rodrigues, moradorà rua Correia Dutra, 25, quel-xou-se à polícia de quo ladrõespenetrando no quarto ondereside, roubaram-lho do guardaroupa a importância de 11000cruzeiros.

Não sabe o queixoso a quomatribuir a prática do furto.

fendeu à larga os interesses' Álcool que elevou os preços dodos seus representados, no j produto. Como se sabe, o au-caso os panificadores, e con-cluiu alegando uma serie de«razões» para majorar, maisainda, o preço do quilo do pão.Não se recordou, porem, o re-presentante dos comerciantes,de que a escassez da farinha dotrigo não tem outra explicação,senão a miserável dependênciaem que se encontra o governo,preso, de pés e mãos, aos inte-resses dc3 moinhos nmericanos.Nem se lembrou, também, queo fornecimento da farinhaamericana é feito irregular-mente, o que contraria dispo-sitivos do convênio internacio-nal de trigo. Falou muito, ecom bastante entusiasmo, o re-presentante dos comerciantes,mas nem sequer tocou, aindaque de leve, no milhão de to-neladas de farinha postas anossa disposição pelo governoda União Soviética.

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~f Avenida Almirante Barroso, n'. ">, (Tnholplro da Baiana) J;! 4». andar - Sala 40:{ - Telefone: 42-8880.

Diariamente dc 8 às 10 horas. Aos sábados até 15 horas.

DE AGIOTASUm dos conselheiros; prestntes à reunião, falou sobre j

situação geral dn país o decla-rou que n mais cara mercado-ria existente é o... dinheiro. Dequem a culpa, senão do governoque leva a cabo a mais criminosapolitica de retração <ln crédito?Basta dizer-se que us produ-tfires, em algumas regiões, pa-gam um ágio de 5% no mé", o

der a um fundo de reserva que representa a mais simplesdestinado à fabricação de bor- manobra de agiotagem, mano-racha sintética. | bra essa fartamente estimula-

Quanto à amostra de açucar, da pelo governo, através do?apresentado para exame do! tubarões Lafer o Jaffet.

os próprios usineiros de MinasGerais impetraram mandado desegurança contra o instituto do

Um dos Maiores ChurrascosDo Século

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ares mais encanta-sabe apreciar uni

Você, que sabe quanto é delicioso tomarque é acostumado a fazer excursões pelos lu;;dores da lerru; você que tem bom gosto echurrasco, haverá de passar a tarde mais feliz de sua vida mgrande fe.sta do dia 2."), quando serão homenageados os Conselhos dc Paz do Distrito Federal.

Você, que nunca viu belezas sobre a terra: que nunca apreciou cm toda a sua plenitude um sol dourado de primavera, nem?iu as flores nascendo, nem sentiu o gosto bom de um sambaou de um baião, on de uma valsa, numa sala repleta de Raro-Ias bonitas; você aprenderá o quanto é boa a vida e saberádefendê-la depois desse churrasco maravilhoso.

O clichê acimu não foi feito para confundir ninguém, maspara explicar um detalhe d0 trabalho que vem sendo executadonuma grande área de terreno, onde a festa será realizada, OMovimento Carioca pela Paz é quem poderá dar maiores deta-lhes sobre o assunto.

DVnTTT 0lili uuo EMOS DE NOS A

Prossegulndo nas Investiga-jjões nunca concluídas, sobro omisterioso crime de Sacopã, apolícia ouviu o depoimento daIrmã do bancário assassinado,srta. Ligia Lemos. Disse elaque três vezes, na noite-vespe-ra do crime, atendera a teie-pjtonemas para seu irmão. A!yoz era de homem, e muito de-jlicada. Afrânio depois du aten.ider a esses telefonemas, saíra!ao encontro do desconhecido,[com o mesmo marcando enieontro ás 22,30, em frente aoIate Clube.

, E nada mais disse, declaran-iíflo ser tudo o que podia revê-lar.•; —OOo—

Nota sensacional somente(agora revelada foi a relaçr.u ü'jfilho do prefeito João CarrosVital no rumoroso caso. Dasimpressões digitais encontra.

,das pela polícia no carro ao¦ bancário constam as do -jovem

QUERIA MORRERDezenove anos tem a bailarina Dirce Alves da Silva, que

trabalha no «Samba Danças». B tão jovem ainda, por duas ve-zes quis ontem desertar da vida. Não disse os motivos e entãose atribuiu o seu desespero a possíveis casos sentimentais. Ocerto c que o desgosto de Dirce é muito grande e a torturademais.

Deviam ser 3,30 da madrugada quando na rua Pedro I, man-dando parar o taxi de chapa 5-32-22, pediu ao chofer que alevasse até à rua Duvivier, onde reside. £ quando o auto atin-gia a praia do Flamengo, esquina com Iliiarque de Macedo,percebeu o motorista que Dirce tentava abrir a porta e seatirar. Freinndo o veiculo, Impediu o suicídio, pois a pobremoça com a queda sofreu apenas ligeiras escoriações.

Frustrada na primeira tentativa Dirce precipitou-se cmdireção ao paredão da praia atirando-se ao mar. Caiu, porém,longe do alcance das ondas c em tempo foi contida pelo moto-rista, e outras pessoas que acorreram ao local, em seu sò-corro.

Levada em ambulância para o Hospital de Pronto Socorro,ali permaneceu cm silêncio durante todo o tempo cm que eramedicada, retirando-se depois para sua residência.Luis Carlos de Moura Vital.Esse jovem ata agora não foi

500 FAMÍLIASAmeaçadas de Despejo

Quinhentas famílias estão ameaçadas do maiscriminoso despejo em Santa Cruz. São lavradoresenterrados durante dezenas de anos numa vastaextensão de terra dominada pelos grileiros Villon.A Prefeitura, como sempre, tornou-se cúmplice dohediondo despejo, de cujos detalhes trata a repor-tagem que publicamos na 4.' página desta edição.

(Conclusão da 1.' pág.)prosseguiu o parlamentar:— Temos de combater detodas as maneiras, inclusivetomando à mão as metra-

lhadoras inimigas, como fêzo povo chinês!

Em seguida, salienta quoaceitar a participação daStandard ou de qualquer

REPÚDIO AO PROJETODe Entrega do Petróleo à"Standard Oil"

Iniciamos, hoje, na se-gunda página, a publica-ção do memorial que oCentro de Estudos e De-fesa do Petróleo e daEconomia Nacional en-tregou à Mesa da Cama-ra dos Deputados, pro-testando contra o proje-to entreguista da «Pe-trobrás», encaminhado

,!w <; m\ ALFAIATEt RUA DENTO KIBEIRO, SS

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'i.\iTEL. 43-0092

àquela Casa Legislativapelo sr. Getúiio Vargas.

O importante documen-to está assinado pelnsgenerais Felicíssimo Car-doso, Artur Carnaúba,Antônio José Hcnning,Leonidas Cardoso e Vi-cente de Paula Teixeirade Vasconcelos.

empresa estrangeira na ex-ploração do petróleo brasi-leiro é associar o Estado aassassinos internacionais. Osr. Euzébio Rocha, antes definalizar, conclamando opovo a cerrai lilciras na lutaanti-imperialista, derrmas-carou a imprensa aberta-mente vendida aos trustes,como o «Correio cia Manhã»,ru? prega acintosamente aintervenção americana emnossos negócios internos.

CAMPANHA DEAHREGIMENTAÇAO

A solenidade se encerrouapós ter falado o generalAntunio| Josó Hcnning. Oilustre milhar, em brevespalavras, fêz um apelo ao.povo no sentido de empres-tar vigoroso apoio ã cam-panha rio arregimentaçãodo CEDPEN e solidariedadeao jornal- «Emancipação».

DESABOU OSoterrando os

EDIFÍCIOOperários

Vários operários ficaram so^ferrados e outros bastante fe-ridos com o desabamento daum prédio de quatro andares,em final de construção, à ruaGuilhermina Guinle, 36, Bo-

tafogo, às 2U.15 horas de on*tem.

A firma construtora é a Jo*fre Ltda., e o engenheiro res-ponsável é o sr Carlos deOliveiia, carteira 271.

Entre os feridos, quo seacham internados no MigurrlCouto, estão: \merlco Cripe,íilvio Gonçalves 'operários da.bra) e Juvenclo Alves, co-merciário.

MISÉRIAUm rcccm-nascido foi encontrado ontem dependurado pelo

^íordão umbelical na copa de uma árvore. Pessoas atraídas pelojchôro da criança, acorreram ao local, salvando-a. Conduzida aoHospital Miguel Couto, ficou ali internada, acndo posta fora deperigo. A criança é do sexo masculino.

Maia tarde veio a policia a saber que o menino era filhode Maria Piedade Xavier, de 23 anos, moradora no Morro AoMartelo, barracão sem número.

Interrogada das razões porque atirara o filho sobre a copade uma árvore, disse que fora por desespero. Desespero de sa-jber que não podia criá-lo. Se já não ganhava nem o bastantepara o seu sustento, como poderia alimentar o filho?

Maria Xavier disse mais que não tivera • intenção de na-tar o filho, mas apenas de atrair alguém que m compadecendoda criança, e a tomasse sob sua proteção.

Dc qualquer forma, temos aí uma conseqüência do estadode miséria em que se debate o povo, miséria tão negra que im-pele desgraçadas mães a se desfazcreil dos próprio» filhos, co*Mi» .ocorreu, a essa infeliz Maria Piedaie, _

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ouvido sobre o crime, apesar«ie grandemente comprometido

Fato a se destacar tambémfoi o interesse de Luiz Carlosem acompanhar as diligenciaspoliciais logo após descoberta amorte de Afranio. Algumas ve-zes esteve ele junto à policiaentregue ao trabalho de eluci-dação d0 misterioso homicídio.

Por que esse interesse, nin-guem sabe. E também por quonão foi até ugora interrogado,6 outro enigma que talvez cn-contre explicação apenas na in-fluencia desfrutada pelo seu paijunto às autoridades policiais eao governo. E mais estranhoainda i haver o chefe de poli-cia determinado e afastamen-to de dois detetives da policiatécnica que, parece, encami-nharam suas investigações porterreno não muito seguro paraO jofem auspeito.

i fMPO/Sro$.D£S)AI(£Z ESCREVERAM \v1|p j COMPREENDO.» TOl DrC/lrTADA fl flUTOtíOM/A I UMLm*a *. . ^0/ ^^^$^^^

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