Upload
raul-felix
View
216
Download
2
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Â
Citation preview
2
Se você notou a ima-
gem da vitrine deste
texto, você já sabe qual
é minha conclusão. Não
há plot twist aqui. A
conclusão é bem óbvia,
pode confiar em mim.
Entrego ela de cara pra você, para que, caso já esteja ofen-
dido, não precise perder seu tempo comigo. Só vai piorar,
pois falarei de religião e usarei palavrões. Em suma, o tex-
tão abaixo é pura vaidade compartilhada. Um outro aviso:
não sou teólogo. Tenho só um mestrado em Ciências da Re-
ligião (que é uma outra área, bem diferente) e meu campo
de pesquisa era outro.
Portanto, se nem teó-
logos conseguem se en-
tender, não sou eu que
farei uma análise per-
feita. Qualquer erro que
eu cometa já peço des-
culpas e convido o leitor
e leitora a comentar em
suas complementações.
Minha intenção nes-
te texto é apenas a de
analisar o personagem
“Jesus Cristo” como
conceito moral numa
narrativa literária que
serve de base para gran-
de parte da população.
3
Se você notou a ima-
gem da vitrine deste
texto, você já sabe qual
é minha conclusão. Não
há plot twist aqui. A
conclusão é bem óbvia,
pode confiar em mim.
Entrego ela de cara pra você, para que, caso já esteja ofen-
dido, não precise perder seu tempo comigo. Só vai piorar,
pois falarei de religião e usarei palavrões. Em suma, o tex-
tão abaixo é pura vaidade compartilhada. Um outro aviso:
não sou teólogo. Tenho só um mestrado em Ciências da Re-
ligião (que é uma outra área, bem diferente) e meu campo
de pesquisa era outro.
Portanto, se nem teó-
logos conseguem se en-
tender, não sou eu que
farei uma análise per-
feita. Qualquer erro que
eu cometa já peço des-
culpas e convido o leitor
e leitora a comentar em
suas complementações.
Minha intenção nes-
te texto é apenas a de
analisar o personagem
“Jesus Cristo” como
conceito moral numa
narrativa literária que
serve de base para gran-
de parte da população.
4
A
ntes que se perguntem, vamos às obviedades: não sou religioso, tampouco ateu. Quem me acompanha no AntiCast já deve ter ouvido eu falar algo do tipo “quando a pergunta é ‘Deus existe?’, o ateu tem uma resposta. Eu não tenho, sou medroso.”Mesmo tendo estudado em colégio católico a vida
inteira, fazendo parte de uma típica família brasileira (tradução: católica-não-praticante-que-vai-em-centro-espírita-e-faz-oferenda--pra-Iemanjá-no-reveillon) e ter feito um mestrado em Ciências da Religião na PUC-SP, não ouso responder a questão que acompanha a humanidade desde sempre.
Isso não me impediu de ser fascinado pelo fenômeno da religiosidade, em suas várias manifestações ao redor do mundo, espe-cialmente nas suas diversas representações artísticas. Refiro-me especificamente a duas modalidades: as imagens e os textos. Mas eu já chego lá.
Se e
m a
lgum
mom
ento
da
min
ha v
ida
eu ti
ve a
lgum
pr
econ
ceito
com
o c
ris-
tiani
smo,
foi n
o m
áxim
o de
ach
ar q
ue e
le e
ra
breg
a. T
alve
z po
rque
a
mai
oria
das
pes
soas
que
co
nhec
i era
m c
ristã
s.
Mas
eu
mal
con
heci
a o
pens
amen
to, a
pon
to d
e ac
har q
ue “c
ristã
o é
tudo
ig
ual”,
não
ent
ende
ndo
as d
iver
sas
dife
renç
as
entr
e ca
tólic
os ro
man
os,
orto
doxo
s, lu
tera
nos,
pr
esbi
teria
nos,
met
o-di
stas
, bat
ista
s, p
ente
-co
stai
s, n
eope
ntec
osta
is
– e,
prin
cipa
lmen
te, n
ão
ente
ndia
que
, mes
mo
entr
e es
ses
grup
os, h
á di
verg
ênci
as d
e op
iniõ
es.
5
“A Bíblia é um puta livro foda.”
Nesta fase da minha vida, um querido amigo, pesquisa-dor da poesia marginal paulista, e católico descendente de portugueses, disse-me algo que nunca vou esquecer:
Puta
. Liv
ro. F
oda.
Foi o
que
eu
prec
isav
a ou
vir p
ara
dar u
ma
segu
n-da
cha
nce
ao co
mpê
ndio
bí
blico
, esp
ecia
lmen
te
aos
Evan
gelh
os. D
esta
ve
z, n
ão fo
i por
que
uma
prof
esso
ra d
e Re
ligiã
o m
e di
zia
para
fazê
-lo –
tal
com
o aq
uela
frei
ra q
ue
me
deu
aula
na
4ª s
érie
, di
zend
o qu
e “B
uda
esta
va
mor
rend
o e
diss
e qu
e ia
dei
xar t
odo
mun
do
sozi
nho;
por
isso
Jesu
s er
a m
elho
r, po
is d
isse
que
se
mpr
e es
taria
cono
sco”
. Co
mo
se u
ma
cria
nça
de 10
ano
s fos
se c
apaz
en
tend
er a
pro
fund
idad
e de
sse
tipo
de co
mpa
ra-
ção.
Com
o se
eu
foss
e ca
paz
de e
nten
der h
oje.
Não, meu interesse pela Bíblia se deu pelo seu conteúdo literário. E, desta maneira, eu vi Beleza. De toda minha biblioteca, tenho
o Livro do Apocalipse como um dos meus prediletos. Tenho uma versão mental do Livro de Jó, na qual os palavrões não foram
censurados, ao passo em que o Evangelho de João é uma das obras mais lindas que já li.
Eu ainda me incomodo em escrever Deus com “D” maiúsculo, mas não tenho coragem de escrevê-lo com “d” minúsculo. É um ato político que exige uma
consciência que não possuo. “Não acredito em ‘Deus’, logo, só escreverei essa palavra em minúsculas”. Nada contra se você faz isso (sério, eu
nem conheço tua vida, então relaxa). Mas, no meu caso, acaba me soando como aquele casal que se separou e uma das partes
se refere à outra como “o/a viúvo/a”. Prefiro escrever todas as divindades com “D” maiúsculo – judaicas, cristãs, pagãs, hinduístas,
que seja. Deus, Deuses e Deusas. Todos vivos e bem. Ou mal. Ou más. É engraçado como palavras demonstram ser tão políticas
nessas horas. Tipo a galera que se recusa a chamar a Dilma de “presidenta”. E o contrário.
(CASO ESTEJA SE PERGUNTANDO, NÃO LI A BÍBLIA INTEIRA.)
6
Deus do AmorConceituais:Parâmetros
Agora que falei bastante sobre como eu me relaciono com religiões, espe-cialmente os Cristianismos, é neces-sário eu explicar como encaro a figura de Cristo conceitualmente.
Já devo deixar claro também minhas bases teóricas para isso: o psicólogo suíço Carl Jung (1875-1961) e o escritor russo Fiódor Dostoiévski (1821-1881). Do primeiro eu já fui mais amigo (hoje, em termos de psicanálise e suas variantes, gosto mais do Freud e do James Hillman). Já o segundo é prati-camente capital simbólico obrigatório para soar mais inteligente – especial-mente quando o assunto é a figura de Cristo. Se você tiver a manha de pronunciar o nome dele com ênfase na última sílaba então (algo como “DostoiÉvsKÍ), você é tido como inteli-gente pra caralho. Ou seja: eu sei que estou sendo um canalha usando esses caras. Mas permita-se ser enganado por alguns minutos. Eu juro que vou tentar fazer valer a pena.
ФЁДОР ДОСТОЕВСКИЙ
Mai
s sob
re
Dost
oiévs
ki no
artig
o:O
senh
or Do
stoié
vski
7
Deus do AmorConceituais:
Se há um livro de Jung pelo qual possuo enorme carinho e admiração até hoje é o “Resposta a Jó”. O objetivo do autor lá é bastante ambicioso: tentar entender a Bíblia toda como a narrativa de uma vida. Analisar psicologicamente o livro (ou melhor, o conjunto de livros) como um todo. Entender sua “evolução”. Em termos de psicologia junguiana, seu “processo de individuação”.
Jung
ent
endi
a qu
e, c
aso
fôss
emos
an
alis
ar a
Bíb
lia c
omo
o re
lato
de
uma
vida
, hav
eria
um
pon
to c
entr
al
na n
arra
tiva
de Jó
, um
a es
péci
e de
m
udan
ça d
e ev
ento
s. C
aso
você
se
ja d
aque
les
que
não
ague
ntam
ler
trec
hos
bíbl
icos
, eu
reco
men
do q
ue
leia
as
part
es s
egui
ntes
da
mes
ma
man
eira
que
eu
apre
ndi a
faze
r, ou
se
ja, c
omo
uma
peça
lite
rária
. Rel
a-to
aqu
i par
te d
o in
ício
de
Jó:
ФЁДОР ДОСТОЕВСКИЙ
“Certa vez, foram os filhos de Deus apresentar-se ao Senhor; entre eles veio também Satanás. O Senhor, então, disse a Satanás: ‘Donde vens?’ – ‘Dei umas voltas pela terra, andando a esmo’, respondeu ele. O Senhor lhe disse: ‘Reparaste no meu servo Jó? Na terra não há outro igual: é um homem íntegro e reto, teme a Deus e se afasta do mal’.
Satanás respondeu ao Senhor: ‘Mas será por nada que Jó teme a Deus? Por ventura não levantaste um muro de proteção ao redor dele, de sua casa e de todos os seus bens? Abençoaste seus empreendimentos e seus rebanhos cobrem toda região. Mas estende a mão e toca em todos os seus bens; eu te garanto que te lançará maldições em seu rosto!’ Então o Senhor disse a Satanás: ‘Pois bem, tudo o que ele possui, eu o deixo em teu poder, mas não estendas a mão a ele!’ E Satanás saiu da presença do Senhor.” – (Jó 1, 6-12)”
12
13
filh
a
ress
usc
ita
r Va
i a
tu
a
14Neste ponto, é necessário apontar
que Jung era muito influenciado pelas noções gnósticas de que o Deus do Velho
Testamento é um outro Deus, uma espécie de adversário.
Ou, pelo menos, um Deus capaz de cometer erros. O verdadeiro Deus
seria aquele do Novo Testamento, cuja mensagem é trazida por Cristo.
O Amor Cristão é, em sua essência, algo libertador e impossível de ser
realizado pelo homem.
É justamente da impossibilidade de concretização do Amor Cristão que Dostoiévski
se destaca em sua famosa lenda do “Grande Inquisidor”, presente na sua obra-prima
“Os Irmãos Karamazov”. Nesta narrativa, em meio à Inquisição Espanhola do século XVI, enquanto hereges,
bruxas e qualquer outro inimigo da Igreja Católica era queimado
publicamente, Cristo teria decido visitar a Terra. Diz a narrativa que
essa não era sua segunda vinda, mas sim, apenas um passeio.
Em suas novas peregrinações, Cristo realiza seus feitos.
Ajuda os pobres, cura os doentes. O trecho a seguir é longo,
mas maravilhoso em mostrar o efeito que
causava nas pessoas:
filh
aa
tua
15
“Apareceu suavemente, sem se fazer notar, e, coisa estranha, todos O reconhecem; a explicação do motivo seria um dos mais belos passos do meu poema; atraído por uma força irresistível, o povo comprime-se à Sua passagem e segue-Lhe os passos. Silencioso, passa pelo meio da multidão com um sorriso de compaixão infinita. Tem o coração abrasado de amor, dos olhos se Lhe desprendem a Luz, a Ciência, a Força que irradiam e nas almas despertam o amor.
Estende-lhes os braços, abençoa-os, e uma virtude salutar emana do Seu contacto e até dos Seus vestidos. Um velho, cego de criança, grita dentre o povo: ‘Senhor, cura-me e ver-Te-ei’; cai-lhe uma escama dos olhos e o cego vê. O povo derrama lágrimas de alegria e beija o chão que Ele pisa. As crianças deitam-Lhe flores no caminho; todos cantam, todos gritam: Hossana! É Ele, deve ser Ele, não pode ser senão Ele! Pára no adro da Catedral de Sevilha, no momento em que trazem um caixãozinho branco, com uma menina de sete anos, filha única de um homem importante. A morta está coberta de flores.
– Vai ressuscitar a tua filha – gritam da multidão para
a mãe cheia de lágrimas.
O padre que viera ao encontro do caixão olha com ar
perplexo e franze o sobrolho. De repente, ouve-
se um grito e a mãe lança-se-Lhe aos pés: ‘Se
és Tu, ressuscita-me a filha!’ – e estende-Lhe os
braços. O préstito pára, pousam o caixão nas
lajes. Ele contempla-o com piedade e a Sua boca
profere suavemente, uma vez mais: Talitha kum,
e a rapariga levantou-se. Soergue-se a morta,
senta-se e olha em torno, sorridente, com um ar de
espanto; segura nas mãos o ramo de rosas brancas
que lhe tinham posto no caixão.”
“Não disseste Tu muitas vezes: ‘Quero tornar-vos livres’? Pois bem: lá os viste, aos homens ‘livres’ – acrescenta o velho, com um ar sarcástico. Sim, custou-nos caro – prossegue, olhando-O, com severidade, mas, enfim, sempre completamos em Teu nome esta obra.• Foram necessários quinze séculos de rude trabalho para instaurar a liberdade; mas está pronto, e bem pronto. Não crês? Olhas-me com brandura, sem mesmo dares a honra de Te indignares? Mas é bom saberes que nunca os homens se julgaram tão livres como hoje, e, contudo, depuseram a nossos pés, humildemente, a sua liberdade. É esta a nossa obra, na verdade; é a liberdade que Tu sonhavas?”
17
18
O problema da representação de
Cristo. Iconoclastia vs Didatismo.
omo toda fi-
gura religiosa,
o debate acerca
da representa
ção de Cristo
sempre foi po-
lêmico. Não à toa, as Grandes
Religiões sempre se questio-
naram sobre se deviam ou não
representar suas divindades.
O Judaísmo e o Islamismo, por
exemplo, diferem muito nas for-
mas de iconografia, evitando a
produção de imagens ao máximo.
o Cristianismo, o século
VIII presenciou todo um
debate acerca disso, especial-
mente no Império Bizantino,
onde se deu a chamada Crise Ico-
noclasta. Por um curto período de
tempo, representações sagradas
foram proibidas na região, dado
o medo das distorções que a pro-
dução de imagens poderia trazer.
Reforma Luterana do
século XV reacendeu em
alguma medida o debate, apesar
de que Lutero via certa impor-
tância na Arte Sacra – atitude
bastante diferente de outras re-
formas protestantes, tais como
a Calvinista e a Anabatista,
em que as imagens foram sen-
do cada vez mais proibidas.
E mesmo nos lugares em que as
imagens ainda eram permiti-
das, havia diferenças – vide as
diferenças de cultura pictóricas
entre a Igreja Católica Romana
e a Igreja Católica Ortodoxa após
o Cisma do Oriente (século XI).
Igreja Católica, formada
e desenvolvida durante
todo o período medieval, via a
produção de imagens sacras não
apenas como algo benéfico, como
também necessário. A grande
maioria da população europeia
era analfabeta, além da prática
dos textos sagrados serem re-
digidos e lidos em latim. Sobre
isso, a própria missa era con-
duzida em Latim, tradição essa
que se manteve até o Concílio
Vaticano II, realizado na década
de 1960 (!), quando permitiu-se a
19
celebração de missas em línguas
nacionais. Essa proteção ao tex-
to era vista como algo necessá-
rio: apenas aqueles preparados
(o clero) teria capacidade de in-
terpretação das escrituras (algo
parecido com aquela galera que
volta e meia defende que só pode-
ria concorrer às eleições pessoas
com ensino superior completo).
Ainda assim, o povo necessi-
tava receber os ensinamentos.
As imagens foram essa solução.
este sentido, no século XV,
quando Lutero propôs uma
Bíblia escrita na língua do povo
(alemão) como uma das bases de
sua reforma, ele estava “demo-
cratizando” as escrituras, permi-
tindo inclusive que cada homem
e mulher interpretasse o texto
das suas maneiras. Contudo,
Lutero encontrava-se num mo-
mento muito diferente daquele
período de mais de mil anos que
marcou o desenvolvimento da
Igreja Católica. Não à toa, a im-
prensa já existia, sendo a Bíblia
de Gutenberg, um dos primeiros
livros impressos no Ocidente,
um dos marcos desse debate.
om a alfabetização cada vez
mais crescente, juntamente
com as traduções das escrituras,
o uso de imagens passa a ser re-
visado. De um lado, protestantes
questionam sua utilização. Do ou-
tro lado, católicos romanos inves-
tem nas imagens como espécie de
máquina de propaganda, permi-
tindo assim a criação de obras de
valor inestimáveis, que marcam
todo o período Maneirista italia-
no das obras de Michelangelo e do
Barroco de Caravaggio e Bernini.
olta-me agora uma lem-
brança infantil: década de
1990, Globo mostrando imagens
de pastores chutando uma está-
tua de Nossa Senhora Aparecida.
Polêmica. Sensacionalismo puro.
Como criança, eu não tinha noção
do debate teológico e histórico
por trás daquele ato. Desrespei-
to ou não, o buraco é muito mais
embaixo. E eu desconfio que mes-
mo os adultos não tinham muita
noção. E acho que é assim até hoje.
20 São Paulo. 2015.
Uma transexual numa cruz.
Polêmicas por toda a parte de novo.
21Polêmicas por toda
a parte de novo.
Como mostrei há pouco, não sendo cristão, minha visão de Cristo é puramente conceitual. Analiso-o como um personagem e aceito que muitas pessoas o tenham como modelo de vida. Vejamos então um pouco sobre sua narrativa:
Resumindo tudo isso em uma frase: um cara da periferia, pertencente a um grupo social
segregado, dando de dedo na cara de muita gente poderosa. A mensagem de Cristo nunca
foi direcionada para o poder vigente. Sempre foi para os excluídos. Os poderosos, caso
sensibilizados com suas mensagens, deveriam ser mais receptivos àqueles necessitados.
Não há atitude mais anticristã do que, do alto
de um palanque político, na capital de um país,
quando se é maioria em um Congresso, se fazer
de “vítima oprimida”. Especialmente se seus
bolsos estão bem cheios. Especialmente se você
é um líder religioso com milhares de fieis e, por
coincidência, teve muitos votos na última eleição.
5. Falava coisas do tipo: “é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus” (MATEUS 19, 24).
1. Era pobre. Alguns
poderiam até
dizer que era da per
iferia. Marginal,
no sentido de que vi
ve “na margem”.
2. Era Judeu, povo que sempre teve problemas.
3. Criou uma revolução contra a ordem
vigente. Se fosse hoje, teria gente
chamando ele de “terrorista”.
4. Deixou muito pode
roso puto da cara.
22
“Os fariseus e seus escribas
murmuravam falando com
os discípulos: ‘Por que comeis
e bebeis com cobradores de impostos
e pecadores?’ Respondendo, Jesus
lhes disse: ‘Não tem necessidade de
médico os sãos mas, sim, os enfermos.
Não vim chamar para a conversão
os justos mas os pecadores’”.
– (LUCAS 5, 29)
Um
a da
s pi
ntur
as m
ais
m
agní
ficas
da
hist
ória
da
arte
é
“A In
voca
ção
de S
ão M
ateu
s”,
de C
arav
aggi
o. N
ela,
com
o ap
onta
o h
isto
riado
r da
arte
Si
mon
Sch
ama,
vem
os C
risto
, tr
ajan
do ro
upas
típi
cas
do
sécu
lo X
VI, e
ntra
ndo
em u
m
bote
co, a
pont
ando
o d
edo
pra
um v
agab
undo
mer
cená
rio
e di
zend
o “M
ateu
s! E
i, vo
cê!
Seu
lixo
de s
er h
uman
o! S
im,
você
, que
repr
esen
ta o
que
há
de m
ais
podr
e no
s ho
men
s,
que
reco
lhe
impo
stos
, ret
ira
os b
ens
dos
pobr
es, q
ue
trab
alha
pra
ess
e go
vern
o po
dre
que
é o
Esta
do R
oman
o.
Sim
, voc
ê. E
u qu
ero
você
do
meu
lado
, num
a m
issã
o pa
ra
salv
ar a
hum
anid
ade”
.
Tive liberdade poética aqui, desculpe. O trecho retirado do Evangelho de Lucas diz:
23
Mateus não acredita no que está acontecendo. Seu olhar é de espanto. Não se vê digno.
A moral da história é: ninguém é. E essa é a beleza do conceito de Cristo, independente
de acreditarmos nele ou não. Se acreditamos realmente que histórias possuem poder, essa
narrativa é muito poderosa. Pois somos todos “pecadores”, ou seja, impotentes, errados. A be-leza está no erro. Apenas o personagem Cristo
é perfeito. Apontar o dedo a outros, julgá-los, aí está o problema. A história de Cristo é uma
narrativa de humildade, renúncia, que abale o ponto mais íntimo do seu ser.
Eu reforço: não é necessário ser cristão para entendermos isso. Sem dúvida, o Cristão verá isso de outra forma. Para os que não são, eu reco-mendo um exercício artístico: é comum nos emocionarmos lendo livros ou vendo filmes com heróis (sei lá, pensa aí em “Coração Valente”). Que tal uma narrativa em que um personagem usa como principal arma o amor incondicional ao próximo? Assim como o Super Homem pode voar, esse personagem também tem um super poder: o de perdoar e aguentar a dor que o outro causa. Pior: ele aceita isso, pois recusa-se a levantar a mão.
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
≈¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
≈¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×
Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×
Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞≈¶
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×
Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞≈¶
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
≈¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞≈¶
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
≈¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&
≈¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
≈¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&
≈¶§Ø
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞≈¶
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
§Ø×
Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
∞&
≈¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞≈¶
§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞≈¶
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&
≈¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
≈¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞≈¶
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×
Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
24
O c
once
ito b
ásic
o de
Jesu
s é
o de
um
a re
beld
ia
que
se e
stab
elec
e at
ravé
s de
um
a m
ensa
gem
de
amor
impo
ssív
el d
e se
r rea
liza-
do p
or h
omen
s e
mul
here
s co
mun
s. A
í est
á su
a co
mpl
exid
ade.
É u
m d
os m
otiv
os
de s
er a
inda
um
a na
rrat
iva
tão
pote
nte.
Am
a os
frac
os, o
s op
rimid
os. V
ê be
leza
e
acre
dita
na
salv
ação
daq
uele
que
é c
onsi
dera
do “p
erdi
do”.
Mas
vej
a: e
le n
ão e
stab
elec
e o
padr
ão d
o qu
e é
“ser
per
dido
”.
Esse
é u
m c
once
ito d
ado
pela
soc
ieda
de. A
todo
mom
ento
, Cris
to é
aqu
ele
que
vem
que
brar
as
estr
utur
as d
e ju
lgam
ento
soc
ial d
a pr
ópria
soc
ieda
de
rom
ana.
E fa
z is
so a
trav
és d
o am
or. Q
uand
o cr
itica
, crit
ica
o op
ress
or.
Nad
a do
que
eu
falo
é n
ovo.
E h
á um
deb
ate
bem
que
nte
na
teol
ogia
con
tem
porâ
nea,
rela
cion
ado
à qu
estã
o da
Teol
ogia
da
Libe
rtaç
ão –
ba
sica
men
te, u
ma
leitu
ra m
arxi
sta
do c
once
ito d
e Je
sus.
Par
ticul
arm
ente
, ach
o qu
e el
a te
m g
rand
es m
érito
s, m
as c
onco
rdo
com
boa
par
te d
as c
rític
as c
onse
rva-
dora
s à
ela,
que
é a
de
que
ao s
e le
r a n
arra
tiva
de C
risto
nes
ta c
have
, o c
once
ito
de “p
ecad
o” p
erde
seu
val
or, t
rans
form
ando
Cris
to e
m u
ma
figur
a qu
e te
libe
rta
da s
ua c
ondi
ção
soci
al. N
ão é
meu
des
ejo
prop
or is
so a
qui.
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
≈¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
≈¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×
Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×
Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞≈¶
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×
Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞≈¶
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
≈¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞≈¶
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
≈¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&
≈¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
≈¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&
≈¶§Ø
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞≈¶
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
§Ø×
Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
∞&
≈¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞≈¶
§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞≈¶
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&
≈¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
≈¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞≈¶
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶ §Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&Ŧ
§Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×
Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
&≈¶§
Ø×Ħ
∞&≈
¶§Ø
×Ħ∞
§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø×Ħ∞&≈¶§Ø ×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø× Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø
×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§§Ø×Ħ ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞& ≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø×Ħ∞&≈¶§
Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø× Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§ Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø× Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞ &≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§ Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ
∞&≈¶§Ø∞&≈¶§Ø×Ħ∞& ≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§ Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈ ¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø ×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞ ≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø×Ħ∞&≈¶§ Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈ ¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø ×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞
&≈¶§§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞ &≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø× Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈ ¶§Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø×Ħ∞ &≈¶§Ø×Ħ∞& ≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞ &≈¶§Ø×Ħ∞& ≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø×Ħ ∞&≈¶§Ø×Ħ ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§ Ø×Ħ∞&≈¶§Ø ×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈ ¶§Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞ &≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞≈¶§Ø×Ħ
∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø ×Ħ∞&≈¶ §Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§§Ø×Ħ∞&
≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞ &≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§ Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§ Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø ×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§§Ø×Ħ∞&≈¶§ Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×
Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×
Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶ §Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&≈¶§Ø×Ħ∞&
25
Meu
pon
to é
ent
ende
r o “p
ecad
o” c
omo
“fal
ha”.
So
mos
todo
s er
rado
s. S
omos
todo
s ju
lgad
os. C
ontu
do, a
men
sage
m
que
vem
os h
oje
na m
ídia
é o
utra
: “N
ão s
e ar
repe
nda
de n
ada,
viv
a in
tens
amen
te, o
cul
pado
são
os
outr
os”.
Se b
ato
o ca
rro,
a c
ulpa
é
daqu
ele
que
me
fech
ou. S
e tir
o no
tas
ruin
s, o
pro
fess
or é
mui
to
exig
ente
. Se
meu
em
preg
o é
uma
mer
da, m
eu c
hefe
é u
m e
scro
to.
Não
tem
os m
ais
resp
onsa
bilid
ade
por n
ada.
Ao in
vés
de “C
arpe
Die
m”,
sou
mai
s fã
da
noçã
o
de “M
emen
to M
ori”,
latim
par
a “a
hor
a da
mor
te” –
ou
aind
a “le
mbr
e-se
de
que
você
vai
mor
rer”.
Arr
epen
da-s
e, a
ceite
que
te
m fa
lhas
. Tra
balh
e el
as. V
ocê
nunc
a se
rá p
erfe
ito, n
ão d
eve
busc
ar s
er e
xem
plo
para
nin
guém
. “O
Mal
est
á no
olh
o da
que-
le q
ue v
ê”. E
o s
eu o
lhar
est
á se
mpr
e ju
lgan
do.
26“Quando chegaram ao lugar chamado A Caveira,
ali crucificaram a Jesus e aos dois
criminosos, um direita e o outro
à esquerda. • Um dos criminosos
insultava-o, dizendo: ‘Não
és tu o
Messias?
Salva-
te, pois,
a ti
mesmo
e a
nós’.
O outro, porém, tomando a palavra,
repreendia-o, dizendo: ‘Nem tu,
que estás sofrendo o mesmo suplício,
temes a Deus? Nós padecemos com
justiça porque recebemos
o castigo digno de nossas obras,
enquanto este nada fez de mal’.
• E falou: ‘Jesus, lembra-te de
mim quando chegares ao teu
Reino’. E Jesus lhe respondeu:
‘Em verdade te digo: ainda hoje
estarás comigo no paraíso”– (LUCAS 23, 33; 39-43)
E o que a transexual crucificada tem a ver com tudo isso? Tudo.
Lembremos o momento da crucificação:
Ass
im c
omo
a B
íbli
a,
Dos
toié
vsk
i é fo
da
.27
“Quando chegaram ao lugar chamado A Caveira,
ali crucificaram a Jesus e aos dois
criminosos, um direita e o outro
à esquerda. • Um dos criminosos
insultava-o, dizendo: ‘Não
és tu o
Messias?
Salva-
te, pois,
a ti
mesmo
e a
nós’.
O outro, porém, tomando a palavra,
repreendia-o, dizendo: ‘Nem tu,
que estás sofrendo o mesmo suplício,
temes a Deus? Nós padecemos com
justiça porque recebemos
o castigo digno de nossas obras,
enquanto este nada fez de mal’.
• E falou: ‘Jesus, lembra-te de
mim quando chegares ao teu
Reino’. E Jesus lhe respondeu:
‘Em verdade te digo: ainda hoje
estarás comigo no paraíso”– (LUCAS 23, 33; 39-43)
Note: Cristo não julga. Ele recebe.Ele não luta pela redução da maioridade penal.
Ele acolhe o marginal.
A Transexual, que sofre tantas violências diárias, sejam de ordem física ou psicológica,
especialmente por parte de ditos “cristãos”, é crucificada diariamente. Jesus também
seria. Como no Grande Inquisidor.Se Cristo voltasse hoje, sem dúvida
incomodaria muita gente. Incomodaria a mim e a você
que está lendo – e especialmente os cristãos. E ele muito provavelmente
seria crucificado de N jeitos. E aceitaria de forma honrada
e piedosa uma transexual ao seu lado. Seria dela o reino dos céus. Mas a “galera do bem”
parece que esquece que Cristo nunca quis dar lição de moral sobre o marginal.
Ele criticava os poderosos. E a galera do terno e gravata, lá do meio
do país, parece que se esforça muito em querer transformar ele num almofadinha
que vai dormir às 8 da noite e fica fazendo dando lição de moral no Facebook,
xingando novela e marca de perfume no Reclame Aqui.
A Transexual, que sofre tantas violências
diárias, sejam de ordem física ou
psicológica, especialmente por parte
de ditos “cristãos”, é crucificada
diariamente. Jesus também seria.
Como no Grande Inquisidor.
Agradecimentos especiais a Alexander Stahlhoefer, do Bibotalk, que me esclareceu algumas dúvidas pontuais sobre o Livro de Jó, e Cristiano Machado, do Crentassos, que leu uma primeira versão deste texto, me dando alguns toques. O resto é tudo culpa minha.
bibotalk.com
crentassos.com.br
IVAN ALEXANDER MIZANZUK
é host do AntiCast, podcast publicado no B9. Ele é designer, professor da História da Arte, mestre em Ciências da Religião pela PUC-SP e doutor em Tecnologia pela UTFPR. É autor do livro “Até o Fim da Queda” e um dos autores do livro “Existe Design?”. Ele também oferece um monte de cursos malucos sobre arte, literatura e história do esoterismo (seu campo de pesquisa do mestrado) em: anticast.com.br/cursos
adelle, bree serif, canter,
cogna, glober, intro head, intro rust,
intro script, kingthings calligraphica,
kingthings trypewriter,
kreon, rough love.
Texto original retirado de b9.com.br
Papel pólen 90gTipografias utilizadas foram