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A Importância da Ergonomia
nas Relações de Trabalho
Jaques SheriqueEng. Mecânico e de Segurança do Trabalho
2º vice-presidente do CREA-RJ
Presidente da SOBES-RJ
Presidente da ABPA-SP
A Ergonomiaé a ciência das pessoas
no trabalho.
Envolve a aplicação de
conhecimentos sobre as
características humanas em benefício
do bem estar e da performance.
É um conjunto de ciências e
tecnologias que procura a adaptação
confortável e produtiva entre o ser
humano e seu trabalho, procurando
adaptar as condições de trabalho às
características do ser humano.
Ergonomia
A palavra ergonomia é de origem grega
e significa:
Erg = trabalho + Nomo = lei
A adaptação em ergonomia sempre ocorre do trabalho para o homem.
Ela parte do conhecimento do homem para desenvolver o projeto de trabalho.
É fundamental ajustar estes projetos às capacidades e limitações humana.
Ergonomia - Objetivos
Segurança e bem-estar dos
trabalhadores no seu relacionamento
com os sistemas produtivos.
A adaptação das condições de trabalho
às características psicofisiológicas dos
trabalhadores.
Proporcionar um máximo de conforto,
segurança e desempenho eficiente.
Layout
Layout é o resultado final de um estudo sistemático que procura uma combinação de todas as instalações, materiais e pessoas que concorrem para a fabricação de um produto ou para a execução de um serviço, dentro de um espaço disponível.
A má condição do layout é fator importante para aumentar o número de acidentes no local de trabalho.
Layout
O objetivo do layout é conceito importante para a ergonomia.
Os postos de trabalho devem ser apropriados ao homem, procurando melhorar a relação homem-trabalho.
Postos de Trabalho
Postos Adequados – são os postos que oferecem aos seus usuários conforto, boa visualização, liberdade de movimentos, relação das dimensões do ambiente, da disposição dos maquinários e dos móveis com o tipo físico do usuário.
Postos Inadequados – são os postos que oferecem aos seu usuários desconforto, fadiga, dificuldade de postura, relações de tamanho incompatíveis, etc.
Desconforto de Postura
A postura do trabalhador ao
realizar suas atividades deve
ser a mais confortável possível,
principalmente quando o
trabalho é realizado por várias
horas na mesma posição.
Desconforto Visual
A fadiga visual deve-se à necessidade de
ler em condições difíceis.
Muitos sintomas de desconforto visual
são devidos a má postura, à iluminação
inadequada do posto de trabalho, à
quantidade imprópria de iluminação ou
má localização das fontes luminosas.
Situações de Esforço Estático Mais
Comum no Trabalho
Trabalhar com o corpo fora do eixo vertical natural;
Sustentar cargas pesadas com os membros superiores;
Trabalhar rotineiramente equilibrando o corpo sobre um dos pés, enquanto o outro aperta um pedal;
Trabalhar com os braços acima do nível dos ombros;
Situações de Esforço Estático Mais
Comum no Trabalho
Trabalhar com os braços abduzidos de forma sustentada (posição de asas abertas);
Realizar esforço de manusear, levantar ou transportar cargas pesadas;
Manter esforços estáticos de pequena intensidade, porém durante um grande período;
Situações de Esforço Estático Mais
Comum no Trabalho
Trabalhar sentado, porém sem utilizar para o dorso, sustentando o tronco através do esforço estático dos músculos das costas;
Trabalhar sem apoio para os antebraços, e tendo que sustentá-los pela ação dos músculos dos braços;
Trabalhar de pé, parado.
Erros em Relação ao Trabalho
com Computadores
Má localização de fonte luminosa, o que provoca reflexos na tela do monitor ou no teclado;
Contraste entre a letra projetada na tela e o fundo;
Posicionamento inadequado de documentos;
Distâncias visuais mal estabelecidas entre o olho do digitador e tela ou documento;
Utilização de materiais eu provoquem reflexos;
.
Esforço Estático - é o trabalho
desenvolvido em posição parada, que leva, a fadiga.
Fadiga - estado de diminuição reversível da
capacidade funcional de um órgão, de um sistema ou de todo o organismo, provocado por uma sobrecarga na utilização daquele órgão, sistema ou organismo.
Conforto - dentro da ergonomia o conforto nos
traz a idéia de condições psicofisiológicas tais que, não imponham ao trabalhador condições de sobrecarga, que venham a se acumular de tal forma em que não seja possível sua recuperação.
Laudo Técnico de Riscos
Ergonômicos – LTRE.
Laudo Técnico de Riscos
Ergonômicos – LTRE Constam do Laudo Técnico de Riscos
Ergonômicos - LTRE, os itens relacionados na NR-17 e outros pertinentes ao ambiente de trabalho e não citados na norma.
Devem ainda fazer parte das medidas preventivas, além do apontamento dos riscos e das medidas corretivas, a divulgação através de cadernos informativos e materiais contendo orientações sobre postura, relaxamento, exercícios e ergonomia.
A análise da demanda consiste, essencialmente, em situar o grupo que recorre à Ergonomia (diretoria de uma empresa, departamento do pessoal , departamento de métodos, etc.) e em conhecer seus objetivos, a fim de exprimir essa demanda em termos ergonômicos.
Para a Empresa, a Demanda origina-se de uma necessidade em identificar dentro de seu processo produtivo e as várias operações envolvidas, a existência ou não de pontos críticos que podem originar riscos a saúde dos trabalhadores, mais especificamente riscos ergonômicos.
Laudo Técnico de Riscos Ergonômicos – LTREAnálise da Demanda
Laudo Técnico de Riscos Ergonômicos – LTREAnálise da Demanda A análise é dividida em
– conhecimento global da empresa, realizando observações dos diversos setores envolvidos no processo produtivo da empresa, bem como as atividades e operações nelas desenvolvidas;
– registro fotográfico das operações e postos de trabalho para os quais verifica-se a não conformidade;
– análise das informações levantadas e apontamento de recomendações para correção das situações detectadas e avaliação por ckeck list.
Laudo Técnico de Riscos
Ergonômicos – LTREAnálise das Tarefas e das Atividades
A análise da tarefa irá englobar tudo aquilo
que o trabalhador deve realizar, bem como
as condições ambientais, técnicas e
organizacionais para esta realização.
Nesta fase, a partir das hipóteses
previamente estabelecidas pela análise da
demanda, é definida a situação de trabalho a
ser analisada, isto é, delimitado o sistema
homem/tarefa a ser abordado.
A análise das atividades é o que o trabalhador, efetivamente, realiza para executar a tarefa.
É a análise do comportamento do homem no trabalho, face às condições e aos meios que lhe são colocados a disposição.
Trata-se da análise dos comportamentos de trabalho: posturas, ações, gestos, comunicações, direção do olhar, movimentos, verbalizações, raciocínios, estratégias, resoluções de problemas, modos operativos, enfim, tudo que pode ser observado ou inferido das condutas dos indivíduos.
Laudo Técnico de Riscos
Ergonômicos – LTREAnálise das Tarefas e das Atividades
Avaliação
1. Perfil dos Trabalhadores
2. Levantamento, Transporte e Descarga Individual de Materiais.
3. Mobiliário dos Postos de Trabalho
– 3.1.Guichês, Mesas ou Plano de Trabalho
– 3.2. Cadeiras ou Assentos
– 3.3. Suporte para os pés
– 3.4.Trabalho em pé
Mobiliário dos Postos de Trabalho
Dimensões antropométricas críticas a serem
consideradas no projeto de um posto de trabalho
para a pessoa sentada.
Mobiliário dos Postos de Trabalho
Dimensões antropométricas críticas a serem
consideradas no projeto de um posto de trabalho
para a pessoa sentada.
Mobiliário dos Postos de Trabalho
Dimensões
recomendadas para
o posto de trabalho
na posição em pé.
Mobiliário dos Postos de Trabalho
Áreas de
alcance das
mãos para o
trabalho em pé.
Mobiliário dos Postos de Trabalho
Para o
trabalho na
posição em
pé.
Avaliação
4. Equipamentos dos Postos de
Trabalho
– 4.1. Características
– 4.2. Modo Operatório
– 4.2. Documentos
– 4.4. Microcomputadores e
Terminais de Vídeos
Microcomputadores e Terminais de Vídeos
Posição IncorretaPosição Correta
Avaliação
5. Condições Ambientais de Trabalho -
Avaliação Qualitativa
– 5.1. Tipo de Atividade
– 5.2. Descrição do Ambiente
– 5.3. Nível de Ruído (NBR 10152)
– 5.4. Índice de Temperatura
– 5.5. Velocidade do ar
– 5.6. Umidade relativa do ar
– 5.7. Iluminação
– 5.8. Equipamentos utilizados na
avaliação
Avaliação
6. Organização do Trabalho
– 6.1. Jornada de Trabalho
– 6.2. Ritmo de Trabalho
– 6.3. Normas de Produção
– 6.4. Modo Operatório
– 6.5. Exigência de Tempo
– 6.6. Determinação do Conteúdo de Tempo
– 6.7 .Conteúdo das Tarefas
– 6.8. Sobrecarga de Trabalho
– 6.9. Sistema de Avaliação de Desempenho
Avaliação
7. Ambiente Físico (Layout)
8. Postura/ Posição de Trabalho
9. Ginástica Consciente
10.Conclusão
11.Recomendações /
Cronograma de Ações
A evolução da tecnologia
(informatização, automatização), em
relação aos tipos antigos ou recentes de
organização de trabalho, cria situações
em que a atividade não está longe de
ser puramente mental, mesmo nas
produções em massa ou no trabalho de
escritório pouco qualificado. Muitas
atividades têm hoje em dia, um
componente cognitivo intenso e
complexo.
Assim, devem ser realizadas Análises
precisas das atividades mentais no
trabalho (percepção, identificação,
decisão, memória de curta duração,
programa de ação).
A Ergonomia está preocupada com a
interface homem-máquina de maneira
que seja tão segura, confortável e
eficiente quanto possível.
Análise ErgonômicaUm estudo de caso
A Empresa
CIDADE / ESTADO: Rio de Janeiro – RJ
ATIVIDADE PRINCIPAL: Comércio atacadista
de produtos farmacêuticos, artigos médicos,
ortopédicos e odontológicos
GRAU DE RISCO: 02
DATA ANÁLISE ERGONÔMICA: março/2002
PERÍODO DE ELABORAÇÃO: março/2002
Análise da Empresa:
Identificar os possíveis problemas que
possam ocorrer na relacionados aos
aspectos ergonômicos e biomecânicos
Avaliar e propor alterações em
mobiliários, correções posturais,
conscientização de colaboradores,
análises de equipamentos, entre outros.
Análise da Empresa:
As avaliações e análises ergonômicas elaboradas durante o processo seguem os parâmetros previstos dentro da legislação vigente, os quais estão contidos em resoluções da secretaria Estadual e Federal da Saúde - Portaria n. 3214 de 08 de Junho de 1978 e na Norma Regulamentadora 17 – NR-17.
Análise Ergonômica
Identificação do posto de trabalho avaliado;
Função/atividade no posto de trabalho;
Croquis, desenho ou foto do posto de trabalho;
Dados sobre:– levantamento, transporte e descarga individual de
material;
– mobiliário e equipamento do posto de trabalho;
– condições ambientais (calor, ruído, cores, iluminação, etc);
– organização do trabalho;
– movimentação (postura, espaço, alcances físicos e visuais);
Conclusão e Recomendações Técnicas;
Data ou período de avaliação.
Metodologia da Análise1. Condições Avaliadas
Ergonomia– Conforto Posicional:
Antropometria;
Desenho/Projeto: Assentos, Mesas e Bancadas, Equipamentos;
Postura de Pés, Braços, Joelhos, Pescoço e Coluna Vertebral, etc.
Ergonomia Geométrica– Conforto Motor-Operacional:
Movimentação Musculo-esquelética em função de sua atividade;
Metodologia da Análise1. Condições Avaliadas
Ergonomia Temporal
– Conforto Psico-Organizacional:
Jornada de Trabalho,
Períodos de Descanso,
Ritmo de Trabalho,
Relacionamento Profissional e Pessoal.
– Conforto Climático:
Temperatura,
Umidade Relativa
Movimentação de Ar.
Metodologia da Análise1. Condições Avaliadas
Ergonomia Ambiental– Conforto Visual:
Níveis de Iluminação,
Relação das Luminárias e o Campo Visual dos Trabalhadores,
Localização e Posicionamento das Fontes de Luz
Contraste de Cores.
– Conforto Auditivo: Níveis de Ruído,
Perda de Concentração
Stress.
Metodologia da Análise 2. Técnicas de Avaliação e
Instrumental
Coleta e Seleção de Dados (Inspeção e Check-lists);
Quantificação (agentes ambientais);
Pesquisa Bibliográfica Técnica sobre os Itens de Análise.
Avaliação e Análise dos Resultados
Recomendações;
Setor FatorFonte
Geradora
Trajetória
PropagaçãoObservação
Manutenção
refrigeração
Ag. Físico
Rad. não
ionizantes
Solda
oxiacetilenocircunvizinhas
E.P.I. – óculos p/ soldador
+ máscara p/ soldador +
protetor resp. + luvas de
PVC + bota de couro
ManutençãoAgentes
Químicos
Hidrocarbonetos
AromáticosContato/aérea
E.P.I. –protetor
respiratório com filtro +
óculos seg. + bota de
couro + exaustão
diluidora
Manutenção
Prensa
Ag. Físico
RuídoMáquinas de
PrensaAérea E.P.I. –protetor auricular
Manutenção
Serralheria
Ag. Físico
Ruído
Máquinas e
Equipamentos
Aérea
/ambiente
E.P.I. – protetor
auricular
3. Informações Relacionadas a Riscos
Ambientais
% de funcionários (por setor) que consideram que os ruídos
no trabalho são um fator de desconforto
No Setor de Comprasapenas o ruído atual da porta de acesso foi citado como fator de
desconforto.
Agente Físico Ruído
Agente Físico Ruído:Recomendações
Nas áreas fabris, recomenda-se que sejam utilizados os protetores do tipo plug ou concha
Nos setores administrativos, realizar manutenção de portas de acesso e aparelhos de ar condicionado que provocam ruídos.
Quanto ao ruído causado pela proximidade de postos, deve-se considerar também a viabilidade de se realizar novos treinamentos, visando a maior conscientização dos funcionários quanto à tonalidade de voz a ser adotada, quanto à organização do lay-out e às posturas de trabalho.
Agente Físico Calor
Durante as avaliações não foram verificadas exposição dos trabalhadores a fontes significativas de calor, em condição de impor sobrecarga térmica a seus organismos, de forma a oferecer risco a sua saúde.
Considera-se como padrão de conforto térmico a temperatura de 23C + ou - 3C.
Nos ambientes abaixo foram encontrados os seguintes valores:
SetorIBUTG
Final
Metabolismo
Final (Kcal/h)
Fonte
Geradora
Temperatur
a do Ar
Umidade
Relativa do
Ar
Cozinha (atividade
moderada)
27,17C 206,25caldeira de
cozimento*31,3C 55%
Posto de
Trabalho27,48C 208,53
fogão
industrial 29,20C 51%.
*em ambiente interno com ausência de luz solar
Agente Físico Calor (Temperatura) - Sugestões
Sugere-se também que as telhas utilizadas atualmente no setor fabril sejam adequadas às condições climáticas, bem como a adoção de um sistema eficiente de exaustão, janelas e portas de acesso, visto que através da Análise da Demanda, muitos operadores relatam desconforto térmico nos períodos de verão ou de altas temperaturas.
Sugere-se também que a ventilação nos barracões ou postos de trabalhos distintos sejam adequadas.
Agentes QuímicosAnálise
As medições utilizadas nesta análise de Agentes Químicos são as mesmas análises realizadas e descritas no último PPRA da Empresa.
Esta, completa e detalhada, é o parâmetro principal para possíveis mudanças e sugestões de melhorias e adequações, visto que a Empresa analisada realiza a manipulação de produtos químicos em operações como as de serviços gerais, pintura.
Agentes Biológicos As medições utilizadas nesta análise para Agentes
Biológicos são embasadas em análises realizadas e
descritas no último PPRA da Empresa. Em função
deste agente ambiental, contudo, para maiores
detalhes há que se verificar o Laudo PPRA atual.
Foram encontrados, em alguns pontos da área
externa da Empresa, casas de marimbondos, que
levam risco de picadas aos funcionários, devendo
ser eliminadas por equipe especializada (corpo de
bombeiros).
A região onde a Empresa se encontra está com um
grande número de pessoas contaminadas pela
Dengue, devendo a Empresa realizar campanha de
esclarecimento e prevenção aos funcionários.
Iluminação Os valores utilizados para averiguação nesta
análise foram os obtidos através do check list utilizado na Empresa e por análise técnica com a utilização de ergonômicos, sendo que para melhor entendimento é necessário a verificação do PPRA atual.
Explica-se os critérios utilizados para a elaboração das análises:
– Para determinação da adequação ou não da iluminação nos ambientes e postos de trabalho , de acordo com o estabelecido pela NR-17 da Portaria 3214, devemos recorrer à Norma Brasileira 5.413 (NBR-5413), a qual determina os níveis mínimos de iluminação para cada atividade/ambiente laboral e ao check list utilizado para a realização da Análise da Demanda.
Orienta-se também adequação do layout de alguns postos administrativos (posicionamento dos computadores em relação a janela de acesso externo e as luminárias fluorescente, que causam reflexos ou ofuscamento na tela), sugerindo-se também treinamentos aos funcionários sobre o posicionamento ideal dos monitores.
Observa-se ainda que, devido as tomadas de energia estarem distribuídas nas salas conforme as características de outra empresa anteriormente instalada no prédio, os locais onde estas estão instaladas devem ser revistos para que um adequado posicionamento de mesas e computadores possa ser organizado.
Iluminação Fixação dos Níveis de Iluminamento
Agente Físico
Radiações Não Ionizantes Durante as Análises foi verificado a realização de
operações de solda utilizada para corte e solda de materiais. Nesta operação temos a geração de um espectro intenso de radiação UV (ultravioleta), resultando exposições relevantes a pele e olhos dos trabalhadores.
Lembrar que o Anexo nº7 da NR-15 estabelece que “As operações ou atividades que exponham os trabalhadores às radiações não ionizantes, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres, em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho”.
Agente Físico
Radiações Não IonizantesRecomendações
Seria adequado a utilização de roupa completa de couro para proteção contra a radiação UV, face a intensidade da radiação emitida;
Devem ser utilizadas lentes de grau 12 para elmos de proteção;
É fundamental a existência de barreiras protetoras ao redor dos locais onde são realizadas as operações de solda, a fim de evitar-se a exposição dos trabalhadores de áreas adjacentes às radiações e partículas geradas por esta operação.
Posição IncorretaPosição Correta
Microcomputadores e
Terminais de Vídeos
Mobiliário dos Postos de Trabalho
Área de alcance máximo.
Mobiliário dos Postos de Trabalho
Dimensões antropométricas críticas a serem consideradas no
projeto de um posto de trabalho para a pessoa sentada.
Mobiliário dos Postos de
Trabalho
Dimensões recomendadas
para o posto de trabalho na
posição em pé.
Mobiliário dos Postos de
Trabalho
Áreas de alcance
das mãos para o
trabalho em pé.
Mobiliário dos Postos de
Trabalho
Para o trabalho na
posição em pé.
Mobiliário dos Postos de
Trabalho
Posturas
típicas
encontradas
nos setores de
manutenção.
Espaços recomendados para algumas posturas típicas
Recomendações para a Linha de
Produção
Um carrinho de mão para
materiais pesados (caixas, sacarias
ou tambores médios) e uma
transpaleteira são meios
confiáveis, seguros e fáceis de
manejar.
Permitem o transporte de cargas
pesadas em curtas distâncias, com
uma elevação mínima.
Cargas Pesadas
Diferenças de Alturas Níveis e
Depressões
Onde quer que seja possível, eliminar
as diferenças de altura imprevistas. As
rodas grandes em geral são melhores
do que as pequenas, pois podem
superar mais facilmente quaisquer
obstáculos e buracos (figura 1).
Encha as depressões ou faça uma
ponte sobre elas; se as diferenças de
altura permanecerem, arrume cunhas
graduáveis de forma a evitar tropeços e
obstáculos para as rodas (figura 2).
PRIMEIROS SOCORROS
Entende-se por Primeiros Socorros o
tratamento imediato e provisório
ministrado a uma vítima de trauma ou
doença.
Geralmente os primeiros socorros são
prestados no próprio local onde o paciente
se encontra, até colocá-lo sob cuidados
médicos.
É da maior importância que o socorrista
conheça e saiba colocar em prática o suporte
básico da vida.
Saber fazer o certo na hora certa pode significar
a diferença entre a vida e a morte para um
acidentado.
Além disso, os conhecimentos na área podem
minimizar os resultados decorrentes de uma
lesão, reduzir o sofrimento da vítima e colocá-la
em melhores condições para receber o
tratamento definitivo.
O domínio das técnicas de suporte básico
da vida permitirá que o socorrista
identifique o que há de errado com a vítima.
Levante-a ou movimente-a, quando isso for
necessário, sem causar lesões
secundárias, e finalmente, transporte-a e
transmita informações sobre o seu estado
ao médico, que se responsabilizará pela
seqüência de seu tratamento.
HEMORRAGIA
É a perda de sangue devido ao rompimento de
um vaso sangüíneo – veia ou artéria.
Toda hemorragia deve ser controlada
imediatamente.
A hemorragia abundante e não controlada pode
causar a morte em 3 a 5 minutos.
Não perca tempo! Estanque a hemorragia.
FERIMENTOS
Ferimentos leves ou superficiais
Ferimentos extensos e profundos
Ferimentos abdominais abertos
Ferimentos profundos no tórax
Contusões
Quando o local da contusão fica arroxeado, é sinal de
que houve hemorragia ou derrame por debaixo da pele.
O acidentado sente dor e o local fica inchado.
Estado de ChoqueNos casos de lesões graves, terror, hemorragias ou
fortes emoções, pode surgir o estado de choque
provocado por: Queimaduras graves, ferimentos graves
ou extensos; Esmagamentos; Perda de sangue;
Acidentes por choque elétrico; Envenenamento por
produtos químicos; Ataque cardíaco; Exposição a
extremos de calor ou frio; Dor aguda; infecção ou
Intoxicação por alimentos
SINAIS DO ESTADO DE CHOQUE
- Pele: fria e pegajosa
- Suor: na testa e nas palmas das mãos
- Face: pálida, com expressão de ansiedade
- Frio: a vítima queixa-se de sensação de frio,
chegando às vezes a ter tremores
- Náusea e vômitos
- Respiração: curta, rápida e irregular
- Visão: nublada
- Pulso: fraco e rápido
O acidentado poderá estar totalmente ou
parcialmente inconsciente
Desmaio
O O desmaio pode ser considerado uma forma leve do
estado de choque, provocado em geral por emoções
súbitas, fadiga, fome ou nervosismo. A vítima
empalidece, cobre-se de suor, o pulso e a respiração são
geralmente fracos.
QueimadurasToda e qualquer lesão decorrente de ação do calor sobre
o organismo é uma queimadura, tais como: Contato
direto com chama, brasa ou fogo; Vapores quentes;
Líquidos ferventes; Sólidos superaquecidos ou
incandescentes; Substâncias químicas ; Emanações
radioativas; Radiações infravermelhas e ultravioletas e
Eletricidade
Parada respiratória
Uma pessoa cuja respiração parou morrerá caso a
mesma não seja imediatamente restabelecida.
Sinais graves:
- Observe o peito da vítima: se não se mexer,
houve parada dos movimentos respiratórios
- Os lábios, língua e unhas ficam azulados
Choque elétrico
- Não toque na vítima até que ela esteja separada
da corrente ou esta interrompida
-
Não tente retirar uma pessoa presa a um cabo
elétrico exposto ao tempo a menos que você tenha
sido especialmente treinado para este tipo de
salvamento.
Lembre-se que cada segundo de contato com a
eletricidade, diminui a possibilidade de sobrevivência
da vítima de choque elétrico-
Choque elétrico
- Se você souber, desligue a tomada ou a chave
geral de corrente elétrica. Se não souber, chame
imediatamente quem entenda do assunto ou então,
use uma vara ou ramo seco, uma corda seca ou um
pano de seco para afastar ou empurrar o fio da vítima.
- Toque apenas em material seco não condutor
de eletricidade
- Inicie a respiração boca-a-boca logo que a
vítima esteja livre do contato com a corrente
Parada do coração – massagem
cardíaca
Os casos de parada do coração exigem ação
imediata. Não espere a chegada do médico.
- Se não perceber batimentos do coração
- Se não conseguir palpar o pulso
- Se a pupila desapareceu
- Se a vítima apresentar acentuada palidez
Fraturas
Em caso de fratura, o primeiro socorro consiste em
impedir o deslocamento das partes quebradas evitando
maiores danos.
Existem dois tipos de fraturas:
FECHADAS - quando o osso se quebrou, mas a pele
não foi perfurada
EXPOSTAS – quando o osso está quebrado e a pele é
rompida
Luxações ou deslocamentos e Entorses trate como
Fraturas
Luxações ou deslocamentos
Toda vez que os ossos de uma articulação ou
junta saírem do seu lugar proceda como no caso
de fraturas fechadas
Entorses
- Trate como se houvesse fratura
- Imobilize a parte afetada
- Aplique gelo e compressas frias
Convulsões
Contratura involuntária da musculatura
provocando movimentos desordenados e em
geral acompanhada de perda de consciência.
Ataque cardíaco
Sintomas mais comuns:
- Respiração extremamente curta, falta de ar
- Dor na parte superior do abdômen
- Dor no peito, às vezes estendendo-se pelos
braços ou para o pescoço e a cabeça
Transporte de acidentados
A movimentação ou o transporte de um
acidentado ou doente deve ser feito com cuidado
a fim de não complicar as lesões existentes.
ANTES DE PROVIDENCIAR A REMOÇÃO:
- Controle a hemorragia
- Mantenha a respiração
- Mantenha os batimentos cardíacos
- Imobilize todos os pontos suspeitos de fraturas
- Evite ou controle o estado de choque
A MACA É O MELHOR MEIO DE TRANSPORTE
Prevenção e Combate à
Incêndios
Os membros da Brigada de Incêndio devem
conhecer as orientações básicas para a
prevenção e combate a incêndios.
O Fogo tem sua origem histórica sob o domínio
do homem há milhares de anos com a função de
aquecer, cozinhar, fundir metais e etc.
Com a evolução da humanidade, o fogo passou a
ser utilizado em vários processos modernos,
trazendo com isso alguns fatores negativos, com
por exemplo, o incêndio.
Diferença entre fogo e Incêndio
Processos de Extinção
Isolamento
Abafamento
Resfriamento
Sistema Preventivo de Combate a
Incêndio
Equipamentos portáteis (Extintores de Incêndio)
São substâncias que possuem a propriedade
de extinguirem uma combustão. Existem
inúmeros agentes extintores, sendo os mais
difundidos aqueles que possuem um baixocusto operacional e um bom rendimento.
Causas de Incêndio
Causas Humanas : Conseqüências da ação direta do homem.
Culposas: devido à omissão, imprudência,
negligência, descuido, imperícia ou mesmo irresponsabilidade.
Dolosas: criminosas, intencionais.
Causas Naturais: Conseqüências de fenômeno naturais. E x: raios, vulcões, etc.
Causas Acidentais: Causas Elétricas
Ex: curto circuito, faíscas provenientes de
chaves. Causas mecânicas: Ex: falta de
lubrificação em rolamentos, correiasdesajustadas.
Brigada de Incêndio
Qualquer equipe de pessoas deve possuir uma
organização e uma liderança para que possaatingir seus objetivos com o melhor sucesso.
A Brigada de Incêndio poderá estruturar-se de
várias maneiras, porém um organização básica
seria:Um líder da Brigada (chefe);
Um 2º líder da Brigada (sub-chefe);
Um grupo de combate à incêndio;
Um grupo de salvamento às vítimas;
Um grupo de apoio.
PROCURE SEMPRE
PARTICIPAR DE
TREINAMENTOS DE
PREVENÇÃO, COMBATE A
INCÊNDIO E ESCAPE. ISTO
UM DIA PODERÁ LHE
SALVAR A VIDA OU DE ALGUÉM !!!
MUITO OBRIGADO