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CONSIDERAÇÕES FINAIS Consideramos que a assistência à saúde da mulher na atenção básica deverá ser mais efetiva, e que as notificações sejam feitas com mais rigor em todo o país e não somente nos grandes centros, possibilitando o controle epidemiológico e estabelecimento de ações eficazes. A incidência do câncer é maior na faixa etária de 20 a 29 anos, atingindo o pico nas idades de 45 a 49 anos. Assim, torna-se essencial o apoio às mulheres na peri-menopausa, com enfoque nas questões d reposição hormonal. Percebemos a necessidade de manter os investimentos do setor saúde na área da saúde da mulher e o desenvolvimento de ações abrangentes de controle do câncer nos diferentes níveis de atenção á saúde é essencial. BIBLIOGRAFIA BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama: normas e manuais técnicos. Caderno de Atenção Básica nº 13. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. BRASIL. Instituto Nacional do Câncer. Estimativa da Incidência de Câncer para 2008 no Brasil e nas cinco regiões. Rio de Janeiro; 2007. Disponível em: http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=1793. MARTINS, L. F. L; THULER, L. C. S; VALENTE, J. G Cobertura do exame Papanicolau no Brasil e seus fatores determinantes: Uma revisão da literatura. Rev. Brás. Ginecol. Obstet. v.27. n.8. p. 485-492, 2005. Disponível em: http://www.scielo.br. RAMPAZZO, L. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. 3 ed. São Paulo: Loyola , 2004. Neoplasia maligna do Colo do útero Neoplasia maligna da mama feminina Legendas: A INCIDÊNCIA DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO E DA MAMA NO BRASIL 1 Letícia Augusta Coelho 2 Martha Maria Braga 3 Zeile da Mota Crispim INTRODUÇÃO O câncer está entre as principais causas de morte na população feminina. A arece associada às mudanças de hábitos, decorrente do ritmo de vida estressante característico do mundo moderno. Outros fatores como o tipo de alimentação, o sedentarismo, o tabagismo, a sobrecarga de responsabilidades, a competitividade, o assédio moral e sexual no mundo do trabalho, têm importância destacada na variação do perfil epidemiológico da doença. A elevadas incidência e os altos índices de mortalidade por câncer do colo do útero e da mama, no Brasil, justificam a implantação de estratégias para controle efetivo dessa doença, que abrangem a promoção à saúde através da prevenção e detecção precoce, tratamento e cuidados paliativos, quando necessários. O teste de Papanicolaou convencional constitui-se a principal estratégia utilizada para o rastreamento para o câncer do colo do útero e para o câncer de mama, a mamografia é o padrão ouro de diagnóstico. Por outro lado, medidas tecnológicas leves como o auto exame de mama são efetivas e de baixo custo operacional. Neste, sentido o papel do enfermeiro é importante na educação para o autocuidado, apoio no diagnóstico e tratamento. incidência desta doença p RESULTADOS A incidência dos casos do câncer de colo do útero em relação ao câncer da mama a cada 100 mil mulheres é bastante homogênea entre os estados brasileiros, apresentando um leve acréscimo nos estados da Região Sudeste, Sul e Centro-Oeste. O estado do Amazonas foi o único da região Norte que apresentou maior incidência. Já o câncer da mama apresenta incidência acentuada nos Estados das Regiões Sudeste e Sul. No ano de 2008, a estimativa foi de 18.680 casos novos de câncer do colo do útero a cada 100 mil mulheres. Esse é o segundo tipo de câncer mais comum no mundo entre as mulheres, sendo responsável aproximadamente pelo óbito de 230 mil mulheres por ano. Sua incidência é maior nos países menos desenvolvidos, com incidência elevada na faixa etária de 20 a 29 anos, atingindo o pico nas idades de 45 a 49 anos. A estimativa do câncer de mama foi de 49.400 casos novos a cada 100 mil mulheres, . É evidente a necessidade de manter os investimentos em ações abrangentes para o controle do câncer nos diferentes níveis de atendimento de saúde e demandas específicas por região. no ano de 2008 OBJETIVO Mapear e comparar as incidências de câncer de colo do útero e de mama nos estados brasileiros, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer para o ano 2008. METODOLOGIA Trata-se de um estudo exploratório bibliográfico sobre a incidência do câncer do colo do útero e de da mama e sua distribuição no território nacional. 1 Letícia Augusta Coelho. Estudante do Curso de Graduação de Enfermagem do Centro Universitário UniEVANGÉLICA – Anápolis-GO. E-mail: [email protected] 2 Martha Maria Braga. . Estudante do Curso de Graduação de Enfermagem do Centro Universitário UniEVANGÉLICA – Anápolis-GO 3 Zeile da Mota Crispim.Enfermeira Especialista do Programa de Saúde da Mulher em Anápolis - GO Professora adjunta do Curso de Enfermagem da UniEVANGÉLICA. Mestranda em Enfermagem pela UFG. 26,91 17,85 13,41 17,94 21,78 21,24 11,71 16,65 19,67 9,74 21,31 20,8 17,8 35,65 15,78 12,23 22,73 16,68 20,5 29,92 25,54 48,85 25,63 92,77 24 44,82 25,78 32,7 13,55 24,92 19,8 13,48 42,46 27,03 16,22 34,73 16,22 25,11 16,38 28,17 85,5 52,03 56,16 72,52 25,6 47,69 42,46 12,61 11,75 14,4 15,49 16,98 AM MT RO PA MA PI CE BA SE AL PE PB RN MG GO TO MS SP RJ ES PR SC RS AC

A INCIDÊNCIA DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO E DA MAMA … · Caderno de Atenção Básica nº 13. Brasília: Ministério ... A elevadas incidência e os altos índices de mortalidade

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Consideramos que a assistência à saúde da mulher na atenção básica deverá ser mais efetiva, e que as notificações sejam feitas com mais rigor em todo o país e não somente nos grandes centros, possibilitando o controle epidemiológico e estabelecimento de ações eficazes. A incidência do câncer é maior na faixa etária de 20 a 29 anos, atingindo o pico nas idades de 45 a 49 anos. Assim, torna-se essencial o apoio às mulheres na peri-menopausa,com enfoque nas questões d reposição hormonal. Percebemos a necessidade de manter os investimentos do setor saúde na área da saúde da mulher e o desenvolvimento de ações abrangentes de controle do câncer nos diferentes níveis de atenção á saúde é essencial.

BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama: normas e manuais técnicos. Caderno de Atenção Básica nº 13. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

BRASIL. Instituto Nacional do Câncer. Estimativa da Incidência de

Câncer para 2008 no Brasil e nas cinco regiões. Rio de Janeiro; 2007. Disponível em: http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=1793.

MARTINS, L. F. L; THULER, L. C. S; VALENTE, J. G Cobertura do exame Papanicolau no Brasil e seus fatores determinantes: Uma revisão da literatura. Rev. Brás. Ginecol. Obstet. v.27. n.8. p. 485-492, 2005. Disponível em: http://www.scielo.br.

RAMPAZZO, L. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. 3 ed. São Paulo: Loyola , 2004.

Neoplasia maligna do Colo do útero

Neoplasia maligna da mama feminina

Legendas:

A INCIDÊNCIA DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO E DA MAMA NO BRASIL

1Letícia Augusta Coelho2Martha Maria Braga3Zeile da Mota Crispim

INTRODUÇÃO

O câncer está entre as principais causas de morte na população feminina. A arece associada às mudanças de hábitos, decorrente do ritmo de vida estressante característico do mundo moderno. Outros fatores como o tipo de alimentação, o sedentarismo, o tabagismo, a sobrecarga de responsabilidades, a competitividade, o assédio moral e sexual no mundo do trabalho, têm importância destacada na variação do perfil epidemiológico da doença. A elevadas incidência e os altos índices de mortalidade por câncer do colo do útero e da mama, no Brasil, justificam a implantação de estratégias para controle efetivo dessa doença, que abrangem a promoção à saúde através da prevenção e detecção precoce, tratamento e cuidados paliativos, quando necessários. O teste de Papanicolaou convencional constitui-se a principal estratégia utilizada para o rastreamento para o câncer do colo do útero e para o câncer de mama, a mamografia é o padrão ouro de diagnóstico. Por outro lado, medidas tecnológicas leves como o auto exame de mama são efetivas e de baixo custo operacional. Neste, sentido o papel do enfermeiro é importante na educação para o autocuidado, apoio no diagnóstico e tratamento.

incidência desta doença p

RESULTADOS

A incidência dos casos do câncer de colo do útero em relação ao câncer da mama a cada 100 mil mulheres é bastante homogênea entre os estados brasileiros, apresentando um leve acréscimo nos estados da Região Sudeste, Sul e Centro-Oeste. O estado do Amazonas foi o único da região Norte que apresentou maior incidência. Já o câncer da mama apresenta incidência acentuada nos Estados das Regiões Sudeste e Sul.No ano de 2008, a estimativa foi de 18.680 casos novos de câncer do colo do útero a cada 100 mil mulheres. Esse é o segundo tipo de câncer mais comum no mundo entre as mulheres, sendo responsável aproximadamente pelo óbito de 230 mil mulheres por ano. Sua incidência é maior nos países menos desenvolvidos, com incidência elevada na faixa etária de 20 a 29 anos, atingindo o pico nas idades de 45 a 49 anos. A estimativa do câncer de mama foi de 49.400 casos novos a cada 100 mil mulheres, . É evidente a necessidade de manter os investimentos em ações abrangentes para o controle do câncer nos diferentes níveis de atendimento de saúde e demandas específicas por região.

no ano de 2008

OBJETIVO

Mapear e comparar as incidências de câncer de colo do útero e de mama nos estados brasileiros, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer para o ano 2008.

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo exploratório bibliográfico sobre a incidência do câncer do colo do útero e de da mama e sua distribuição no território nacional.

1Letícia Augusta Coelho. Estudante do Curso de Graduação de Enfermagem do Centro Universitário UniEVANGÉLICA – Anápolis-GO. E-mail: [email protected] 2 Martha Maria Braga. . Estudante do Curso de Graduação de Enfermagem do Centro Universitário UniEVANGÉLICA – Anápolis-GO

3Zeile da Mota Crispim.Enfermeira Especialista do Programa de Saúde da Mulher em Anápolis - GO Professora adjunta do Curso de Enfermagem da UniEVANGÉLICA. Mestranda em Enfermagem pela UFG.

26,91

17,85

13,41

17,94

21,78

21,24

11,71

16,65

19,67

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