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A INFÂNCIA NA 1ª REPÚBLICA História 2010/2011

A Infância Na 1ª República

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A Infância Na 1ª República. História2010/2011. Analfabetismo em Portugal. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: A Infância Na 1ª República

A INFÂNCIA NA 1ª REPÚBLICA

História 2010/2011

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Nos anos 10 do século XX, Portugal era um país de analfabetos. Em cada 100 portugueses 75 não sabiam ler. Era uma da maiores taxas de analfabetismo na Europa, por isso a grande prioridade da 1ª República era a escola. Para os republicanos, a educação do povo era um requisito indispensável para criar uma nova geração de cidadãos com conhecimento cívico.

Analfabetismo em Portugal

Em dez anos foram feitos dois melhoramentos no ensino. Expandiu-se a rede de escolas primárias, abrindo 666 escolas, concluindo num total de 7013 estabelecimentos primários no país. Mas mesmo assim não chegaram, pois em algumas regiões as crianças continuavam sem ter escolas onde pudessem ir. Após estas medidas em cada 100 portugueses 70 não sabiam ler.

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Porque é que havia tanto analfabetismo?

As famílias pobres, que compunham a grande maioria da população portuguesa, continuavam a precisar do trabalho dos filhos. Para estas crianças, ir à escola era um luxo a que não se podiam dar. O tempo de trabalho era demasiado longo, para permitir às crianças conjugar o ensino com o trabalho. A população pensava que, como se dedicavam maioritariamente à agricultura, não era preciso os seus filhos saberem ler para a profissão que os esperava. Bastava-lhes os conhecimentos que iam sendo passados pelos seus pais.

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Tipos de Escolas na 1ª República

Em 1911, ir à escola era obrigatório, pelo menos durante três anos, após 1919 com a nova reforma passou a ser 5 anos. Em 1919, os republicanos lançaram a escola primária superior, que funcionava como uma escola-oficina, em que os alunos recebiam uma preparação activa e de pré-aprendizagem genérica para os preparar para a exercitação de qualquer profissão. A par das escolas oficiais do Estado ainda havia escolas industriais, institutos comerciais e escolas de ofícios, para os que queriam aprender uma profissão e ir trabalhar o mais depressa possível. Assim, ao mesmo tempo que iam à escola, já estavam a aprender uma profissão.

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Programas Escolares Os programas escolares, foram considerados pelos republicanos como demasiado instruídos, por isso foram renovados e passaram a ser mais apoiados nas ciências, como história natural, geografia, ciências naturais e literatura nacional. No entender republicano, a educação pela ciência formava homens mais conscientes da sua cidadania, que assim apoiariam as instituições e ideais republicanos. As lições dos compêndios das escolas primárias da Primeira República não ensinavam só a ler e as matérias das diversas disciplinas. Ensinavam também valores, faziam o culto da pátria, da bandeira, dos grandes heróis e ensinam Educação Cívica às crianças, como ginástica, canto coral e preparação militar.

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Ensino para as Meninas A democratização pelo ensino era um dos estandartes dos republicanos nesta década da Primeira República. Isso significa que era também para as meninas e já não só exclusivamente dedicado aos rapazes. No ensino primário e secundário, e mesmo nas escolas técnicas e profissionais. Em Portugal as famílias mais ricas continuavam a ter uma concepção muito conservadora do papel da mulher e da sua educação. Para estas famílias de bem, a mulher educada tem de saber ler, tocar piano, falar francês, bordar a preceito, pintar e falar articuladamente.

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O Recreio

No recreio as actividades físicas, como as corridas, o jogo da apanhada ou o salto ao eixo, já nesta altura eram brincadeiras muito famosas nos intervalos das aulas.

Os rapazes preferiam passar o intervalo a brincar com o pião, com o arco e brincar com os carrinhos

As meninas preferiam jogos de equilíbrio e destreza, como o da macaca, saltar à corda, o jogo das pedrinhas, ao lenço e á apanha.

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Os brinquedos da Crianças

As meninas tinham uma enorme variedade de bonecas de porcelana, mas eram caras, e nem todas as famílias tinham possibilidades. Havia também jogos interiores de móveis em miniatura para lhes mobilar as casinhas e até fogões para a cozinha. As meninas gostavam também de brincar com animaizinhos com rodinhas, puxados por uma corda. Os meninos tinham uma grande variedade de carrinhos em miniatura, os comboios, pequenos navios, barcos de guerra,

Mas ambos gostavam de brincar com os cavalinhos

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Trabalho realizado por:

Nuno Sousa, nº21, 9ºD