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A lei de Say. Jean Baptiste Say David Ricardo John Stuart Mill Alfred Marshall Escola Neoclássica (Macroeconomia) - PowerPoint PPT Presentation
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A lei de Say• Jean Baptiste Say• David Ricardo• John Stuart Mill• Alfred Marshall• Escola Neoclássica (Macroeconomia)
“Ricardo conquistou a Inglaterra tão completamente como a Santa Inquisição conquistou a Espanha. Não apenas foi sua teoria aceita pela City, pelos políticos e pelo mundo
acadêmico, mas também encerrou a controvérsia; o outro ponto de vista desapareceu inteiramente; deixou de ser discutido” (J. M. Keynes)
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A longa vida da lei de Say
• Incorporada por Ricardo ao corpo principal da Economia Política
• Aparentemente pode ser confirmada pela experiência cotidiana dos indivíduos
• Comodismo intelectual• Representa o interesse da
classe capitalista
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Formulação e significado• “Toda produção encontra uma
demanda, ou seja, toda a renda (salários e lucros) é inteiramente gasta na compra de mercadorias e serviços, e, portanto, não pode haver um excesso de produção ou renda em relação à demanda ou às despesas efetivamente realizadas”
• “Vale a pena notar que um produto, tão logo seja criado, nesse mesmo instante gera um mercado para outros produtos em toda a grandeza de seu próprio valor.”
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A “lei de Say”
• Receita de um capitalista = custos de produção + salários + lucros
• Receita -> poder de compra
• Fluxos real e monetário: fluxo de renda é igual ao fluxo de recebimento das empresas
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A troca de produtos por produtos
• O dinheiro é visto apenas como meio de troca.
• O consumo como objetivo final
• O que se troca, na verdade, é produto por produto
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A função do dinheiro• “O dinheiro leva sempre
junto a si a possibilidade de crise.” (Marx)
• Meio de troca• Instrumento de acumulação• Entesouramento• Lei de Say: dinheiro como
meio de troca (gasto imediatamente)
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Igualdade entre produção e demanda
• Poder de compra gerado pela produção deve ser realmente utilizado:– demanda ilimitada– inexistência de
entesouramento
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Demanda ilimitada• “A demanda por um bem
específico pode estar satisfeita, mas existirá sempre uma demanda insatisfeita por outro tipo de produto”
• Demanda potencial é ilimitada• Excesso de produção somente
setorial e temporário• Mercado tende a se ajustar: plena
mobilidade de recursos e pleno conhecimento
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Inexistência de entesouramento
• Possuidor de dinheiro:– comprar bens de consumo– adquirir bens de capital– deixar de gastar parte da
sua renda
• Dinheiro não gasto será emprestado a outros (não há entesouramento)
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Implicações da lei de Say• Pleno emprego• Relações entre salários e
lucros• Crises de produção• Finanças públicas• Acumulação de capital
– Acumulação como função dos lucros
– Igualdade entre investimento e poupança
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O pleno emprego
• Demanda potencial ilimitada
• Demanda criada pela produção
• Limite à expansão da demanda são os limites à expansão da produção (volumes disponíveis de trabalho e de meios de produção)
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O pleno emprego - capital
• Não existe excesso de capital, pois a demanda potencial é ilimitada
• Taxa de lucros direciona o capital para setores prioritários
• Poupança elevada reduz taxa de juros, reduzindo a poupança
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O pleno emprego
• Volume de força de trabalho tende a se ajustar ao processo de acumulação (variações nas taxas de salários)
• Ricardo: o salário natural• Marshall: a substituição
de fatores (produtividade marginal do trabalho)
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O desemprego• Anormalidades• Restrições ao livre
mercado (intervenções dos sindicatos ou do governo)
• Crises causadas pela existência de “altos salários”
• Solução: flexibilidade nos salários e livre mercado
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Relação entre salários e lucros• Ricardo: aumento nos salários
produz, necessariamente, queda nos lucros
• Extrapolação do capitalista individual (em mercado de concorrência) para a economia como um todo
• Neoclássicos: a renda gerada pela produção é constante no curto prazo
• Aumentos nos salários implicam, necessariamente, queda nos lucros
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Crises de produção• Stuart Mill: atividades especulativas
dos comerciantes e problemas com o sistema de crédito
• Percebem tendência de alta - compram mercadorias para vendê-las na alta (contraem dívidas)
• Preços sobem• Quando começam a vender os preços
caem• Para evitar perdas provocam colapso
nos preços - não conseguem pagar dívidas contraídas
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Crises de produção• Marshall: especulação, sistema de
crédito e falta de confiança nos negócios
• Queda nos investimentos afeta setor de bens de capital (DI) que reduz produção
• Queda na produção do DI reduz demanda do DII (bens de consumo)
• Redução da produção e da demanda• Rigidez dos salários
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Crises de produção• Fatores exógenos• Jevons: flutuações da economia
decorriam da flutuações nas colheitas
• Variações nas colheitas dependiam de condições metereológicas (ligadas a presença de manchas solares)
• Crises econômicas poderiam ser explicadas pelo caráter cíclico das manchas solares
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Finanças públicas• Gasto público: apenas uma
transferência da demanda do setor privado (demanda efetiva total não se altera)
• Emissão de moeda: inflação de demanda (produção não aumentou)
• Impostos podem afetar acumulação se incidirem sobre capital
• Gastos públicos não têm qualquer efeito positivo sobre o crescimento econômico, pelo contrário, podem ser um obstáculo
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Gastos Públicos
• Oferta = Demanda (não há insuficiência de demanda)
• Gasto público: transferência de demanda do setor privado para o Estado
• Poder de compra total (demanda efetiva total) não se altera
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Déficit Público
• Déficit: emissão de moeda• Aumento nominal do
poder de compra• Volume de produção é o
mesmo• Poder de compra real não
se altera• INFLAÇÃO
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Tributação• Atividades governamentais são
improdutivas (teoria neoclássica)• Gastos privados: produtivos
(investimentos) e improdutivos (consumo)
• Impostos sobre renda destinada ao consumo: transferência da demanda privada para o Estado
• Impostos sobre investimentos: redução no ritmo da acumulação
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Gastos Públicos: conclusões
• Gastos públicos não exercem qualquer efeito positivo sobre a economia
• Podem ser um obstáculo ao crescimento (impostos sobre atividades produtivas)
• Orçamento desequilibrado: inflação
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Recomendações
• Gastos públicos devem ser limitados
• Orçamento público equilibrado
• Justiça tributária: não afetar investimentos
• Tributação não é um instrumento de política econômica
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Acumulação de capital: o crescimento como função dos lucros
• Demanda não é obstáculo ao crescimento (ilimitada)
• Investimentos dependem dos lucro (poupança total)
• Salários elevados prejudicam os lucros e, portanto, o crescimento econômico
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Igualdade entre poupança e investimento
• Economia clássica: igualdade automática– oportunidades de
investimento eram muitas
– poupança e investimento eram efetuadas pelos mesmos capitalistas individuais
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Igualdade entre poupança e investimento
• Economia neoclássica: a taxa de juros como regulador da poupança e do investimento
• Taxa de juros: preço de dinheiro (oferta x demanda)
– poupança > investimento => juros caem
– poupança < investimento => juros sobem