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A Lei nº 75/2013 e os novos instrumentos de delegação de competências nas freguesias História e evolução

A Lei nº 75/2013 e os novos instrumentos de delegação de competências nas freguesias

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A Lei nº 75/2013 e os novos instrumentos de delegação de competências nas freguesias. História e evolução. Temos de distinguir entre:. - Atribuições (artº 7º e artº 23º) - Competências-poder (artº 3º) De consulta ; De planeamento ; De investimento ; De gestão ; - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: A Lei nº 75/2013 e  os novos instrumentos  de  delegação  de  competências nas freguesias

A Lei nº 75/2013 e os novos instrumentos de delegação de competências nas freguesias

História e evolução

Page 2: A Lei nº 75/2013 e  os novos instrumentos  de  delegação  de  competências nas freguesias

Temos de distinguir entre:

- Atribuições (artº 7º e artº 23º)- Competências-poder (artº 3º)• De consulta;• De planeamento;• De investimento;• De gestão;• De licenciamento e controlo prévio;

• De fiscalização - Competências orgânicas – AM/CM/PCM

Page 3: A Lei nº 75/2013 e  os novos instrumentos  de  delegação  de  competências nas freguesias

Os elencos das atribuições das freguesias

Page 4: A Lei nº 75/2013 e  os novos instrumentos  de  delegação  de  competências nas freguesias

L. 23/97 (artº 2) L 159/99 (artº 14º) L 75/2013 (artº 6º)(não taxativo) (não taxativo) (não taxativo)

- Equipamento rural e urbano:- Abastecimento público;- Educação;- Cultura, tempos livres e desporto;- Cuidados primários de saúde;- Acção social;- Protecção civil;- Ambiente e salubridade;- Desenvolvimento;- Ordenamento urbano e rural;- Protecção da comunidade.

- Equipamento rural e urbano;- Abastecimento público;- Educação;- Cultura, tempos livres e desporto;- Cuidados primários de saúde;- Ação social;- Proteção civil;- Ambiente e salubridade;- Desenvolvimento;- Ordenamento urbano e rural;- Proteção da comunidade.

- Abastecimento público;- Salubridade;- Cuidados primários de saúde;- Infância;- Acção social;- Cultura, tempos livres e desporto;- Ambiente;- Segurança;- Ordenamento urbano e rural.

Page 5: A Lei nº 75/2013 e  os novos instrumentos  de  delegação  de  competências nas freguesias

Os elencos das competências delegáveis/delegadas

nas freguesias

Page 6: A Lei nº 75/2013 e  os novos instrumentos  de  delegação  de  competências nas freguesias

- Conservação e limpeza de valetas, bermas e caminhos;- Conservação e reparação de calcetamentos em ruas e passeios;- Gestão e manutenção de jardins e outros espaços ajardinados;- Colocação e manutenção da sinalização toponímica;- Gestão, conservação, reparação e limpeza de mercados retalhistas e de levante;- Gestão, conservação e reparação de equipamentos desportivos e sociais;- Conservação e reparação de escolas primárias e pré-primárias;- Gestão, conservação e reparação de creches e jardins-de-infância;- Gestão, conservação e reparação de centros de apoio à terceira idade;- Gestão e conservação de bibliotecas;Concessão de licenças de caça.

L. 23/97 (artº 6º, nº 4) L 169/99 (artº 66º) L 75/2013 (artº 132º)(não taxativo) (não taxativo) (taxativo)

- Conservação e limpeza de valetas, bermas e caminhos;- Conservação, calcetamento e limpeza de ruas e passeios;- Gestão e conservação de jardins e outros espaços ajardinados;- Colocação e manutenção da sinalização toponímica;- Gestão, conservação, reparação e limpeza de mercados retalhistas e de levante;- Gestão, conservação e reparação de equipamentos propriedade do município, designadamente equipamentos culturais e desportivos, escolas e estabelecimentos de educação pré-escolar, creches, jardins-de-infância, centros de apoio à terceira idade e bibliotecas;- Conservação e reparação de escolas do ensino básico e do ensino pré-escolar;- Gestão, conservação, reparação e limpeza de cemitérios, propriedade do município;- Concessão de licenças de caça.

-Gerir e assegurar a manutenção de espaços verdes;-Assegurar a limpeza das vias e espaços públicos, sarjetas e sumidouros;- Manter, reparar e substituir o mobiliário urbano instaladono espaço público, com exceção daquele que seja objeto de concessão;- Gerir e assegurar a manutenção corrente de feiras e mercados;- Assegurar a realização de pequenas reparações nos estabelecimentos de educação pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico;- Promover a manutenção dos espaços envolventes dosestabelecimentos referidos na alínea anterior.

Page 7: A Lei nº 75/2013 e  os novos instrumentos  de  delegação  de  competências nas freguesias

Elenco não taxativoL 75/2013

Artigo 131.ºÂmbito da delegação de competências

Os municípios concretizam a delegação de competências nas freguesias em todos os domínios dos interesses próprios das populações destas, em especial no âmbito dos serviços e das atividades de proximidade e do apoio direto às comunidades locais.

Page 8: A Lei nº 75/2013 e  os novos instrumentos  de  delegação  de  competências nas freguesias

Os regimesda delegação legal (artº 132º) e

da delegação “voluntária” (artº 120º)

Page 9: A Lei nº 75/2013 e  os novos instrumentos  de  delegação  de  competências nas freguesias

- A delegação “voluntária” está sujeita ao regime dos contratos de delegação – artº 120º

- A delegação legal está sujeita ao regime dos acordos de execução – artº 133º, nº 1

Page 10: A Lei nº 75/2013 e  os novos instrumentos  de  delegação  de  competências nas freguesias

A natureza dos contratos de delegação

São contratos interadministrativos (artº 120º, nº 1)

Consequências:a) São constitutivos de direitos e obrigações;b) Resultam de um acordo de vontades;c) Estão sujeitos ao contencioso contratual;

Page 11: A Lei nº 75/2013 e  os novos instrumentos  de  delegação  de  competências nas freguesias

Os contratos de delegação (artº 120º)

Obedecem (artº 121º)a) Igualdade;b) Não discriminação;c)Estabilidade;d) Prossecução do interesse público;e) Continuidade da prestação do serviço público;f) Necessidade e suficiência dos recursos.

Page 12: A Lei nº 75/2013 e  os novos instrumentos  de  delegação  de  competências nas freguesias

Pressupõem (artº 122º)a) A promoção de estudosb) A transferência de recursos humanos,

financeiros e patrimonais;c) A referência à forma de financiamento;d) O recurso à mobilidade dos RH’se) A igualdade e não descriminação (artº 135º)

Page 13: A Lei nº 75/2013 e  os novos instrumentos  de  delegação  de  competências nas freguesias

Conteúdo obrigatório(não necessariamente igual para todas as freguesias)

a) Objectob) Recursos humanos a transferir (se houver)c) Recursos financeiros a transferir (quando

necessários)d) Recursos patrimoniais a transferir (se houver)

Page 14: A Lei nº 75/2013 e  os novos instrumentos  de  delegação  de  competências nas freguesias

Conteúdo aconselhável(igual para todas as freguesias artº 121º, a)

a) Regras para a sua avaliaçãob) Regras para a fiscalização pelo delegantec) Orientações técnicasd) Regras para a sua alteraçãoe) Não arrecadação de taxas

Page 15: A Lei nº 75/2013 e  os novos instrumentos  de  delegação  de  competências nas freguesias

São-lhes aplicáveis (artº 120º, nº 2)

a) O CCP (por certo não a parte relativa aos procedimentos pré-contratuais)

b) O CPA (por certo só os principios)

Page 16: A Lei nº 75/2013 e  os novos instrumentos  de  delegação  de  competências nas freguesias

Os acordos de execução (artº 132º)

Obedecem (artº 133º, nº 2 + artº 121º)a) Igualdade;b) Não discriminação;c)Estabilidade;d) Prossecução do interesse público;e) Continuidade da prestação do serviço público;f) Necessidade e suficiência dos recursos.

Page 17: A Lei nº 75/2013 e  os novos instrumentos  de  delegação  de  competências nas freguesias

Questões que se colocam

1) O prazo para a celebração dos acordos de execução – artº 133º, nº 1

2) A quem pertence o impulso de negociar os acordos – artº 33º, nº 1, l)

Page 18: A Lei nº 75/2013 e  os novos instrumentos  de  delegação  de  competências nas freguesias

A natureza dos acordos de execução

A L 75/2013 não refere a sua natureza, ao contrário do que faz com os contratos de delegação (artº 120º, nº 1)

Nem, em momento algum, remete para o artigo 120º, nº1

Mas não há razão para não os considerar, também, como contratos interadministrativos

Page 19: A Lei nº 75/2013 e  os novos instrumentos  de  delegação  de  competências nas freguesias

Pressupõem (artº 122º, artº 133º, nº 1, artº 135º, nº 2 + artº 115, nºs 3 e 4)

a) A promoção de estudosb) A transferência de recursos humanos,

financeiros e patrimonais;c) A referência à forma de financiamento;d) O recurso à mobilidade dos RH’se) A igualdade e não descriminação (artº 135º)

Page 20: A Lei nº 75/2013 e  os novos instrumentos  de  delegação  de  competências nas freguesias

Conteúdo obrigatório(não necessariamente igual para todas as freguesias)

a) Objectob) Recursos humanos a transferir (se houver)c) Recursos financeiros a transferir (quando

necessários)d) Recursos patrimoniais a transferir (se houver)

Page 21: A Lei nº 75/2013 e  os novos instrumentos  de  delegação  de  competências nas freguesias

Conteúdo aconselhável(igual para todas as freguesias – artº 135º + artº 121º, a)

a) Regras para a sua avaliaçãob) Regras para a fiscalização pelo delegantec) Orientações técnicasd) Regras para a sua alteraçãoe) Não arrecadação de taxas

Page 22: A Lei nº 75/2013 e  os novos instrumentos  de  delegação  de  competências nas freguesias

São-lhes aplicáveis (artº 133º, nº 2 + 120º, nº 2)

a) O CCP (por certo não a parte relativa aos procedimentos pré-contratuais)

b) O CPA (por certo só os principios)

Page 23: A Lei nº 75/2013 e  os novos instrumentos  de  delegação  de  competências nas freguesias

A função dos estudos prévios (artº 135º, nº 2 + artº 115º, nº 3 e 4)

Para assegurar a demonstração dos seguintes requisitos:a) O não aumento da despesa pública global;b) O aumento da eficiência da gestão dos recursos pelos municípios ou pelas freguesias;c) Os ganhos de eficácia do exercício das competências pelos órgãos dos municípios ou das freguesias;d) O cumprimento dos objetivos de descentralização administrativa, de aproximação das decisões aos cidadãos, da promoção da coesão territorial, da melhoria da qualidade dos serviços prestados às populações e da racionalização dos recursos disponíveis (artº 112º);e) A articulação entre os diversos níveis da administração pública local.

Page 24: A Lei nº 75/2013 e  os novos instrumentos  de  delegação  de  competências nas freguesias

O papel esquecido dasassociações de freguesias

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Lei 175/99 – artigo 4º

1 - Os órgãos da associação de freguesias, constituída exclusivamente por freguesias inseridas no território do mesmo município, podem praticar actos por delegação de competências da respectiva câmara municipal.2 — No caso de delegação de competências, devem ser celebrados protocolos donde constem as matérias delegadas, os direitos e obrigações das partes, os meios financeiros, o apoio técnico e o apoio em recursos humanos.

Page 26: A Lei nº 75/2013 e  os novos instrumentos  de  delegação  de  competências nas freguesias

As garantias das freguesias

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L 23/97 (artº 6º) L 169/99 (artº 66º) L 75/2013(artº 133º)

- A delegação de competências será reduzida a escrito e nesse documento constarão todos os direitos e obrigações de ambas as partes, nomeadamente as competências a delegar, as condições financeiras e o apoio técnico assegurado pelo município.- As competências a delegar e os respectivos meios financeiros deverão obrigatoriamente constar do plano de actividades e do orçamento da respectiva câmara municipal. - A delegação de competências é aprovada pelos órgãos do município e pela junta de freguesia, cabendo à assembleia de freguesia a sua ratificação.

- A câmara, sob autorização da assembleia municipal, pode delegar competências nas juntas de freguesia interessadas, mediante a celebração de protocolo, onde figurem todos os direitos e obrigações de ambas as partes, os meios financeiros, técnicos e humanos e as matérias objecto da delegação.

- As câmaras municipais e as juntas de freguesia, no prazo de 180 dias após a respetiva instalação, celebram um acordo de execução que prevê expressamente os recursos humanos, patrimoniais e financeiros necessários e suficientes ao exercício de todas ou algumas das competências previstas no artigo 132º.