A LINGUAGEM DO CORAÇÃO

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“Posso sentir o significadoprofundo do fenômeno de Alcoólicos Anônimos, mas não posso nem sequer começar a compreendê-lo.”

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“...Por que Deus decidiu comunicar a tantos de

nós sua graça duradoura?”

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“...Uma só palavra essencial.

Essa palavra é comunicação.”

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“A comunicação que tivemos entre nós, com o mundo em nosso redor e com Deus, nos salvou a

vida.”

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Uma comunicação extraordinária e às vezes singular:

1- Devido ao nosso sofrimento comum.

2- Devido ao fato de que os meios comuns de nossa libertação, só nos dão resultados quando os

compartilhamos constantemente uns com os outros.

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Conclusão: “nossas vias de comunicação sempre

estiveram cheias da linguagem do coração.”

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Exemplos de linguagem do coração:

Dr.Silkworth:

QUALIDADES OU ATITUDES IDENTIFICADAS

POR BILL:

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I – AMOR“Em primeiro lugar, me

lembro do meu médico, Dr. William Duncan

Silkworth...me atendia utilizando a linguagem do coração...No amor estava seu poder mágico e pelo

amor obteve este milagre”. 10

II – PERSISTÊNCIA E HUMILDADE

“Já havia tentado ajudar a mais de mil bêbados e, em quase todos os casos, tinha fracassado...como ele podia

ser tão perseverante?”

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III – FÈ

“...Continuava acreditando com uma fé

que nunca vacilava.”

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IV – CONHECIMENTO

“... Já havia algumas idéias...

(os alcoólicos) tinham uma obsessão por beber, uma

autêntica loucura destruidora.”

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V – DILEMA

“...Mas como consegui-la (a abstinência?)

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VI – EMPATIA, IDENTIFICAÇÃO

“Se pudesse conhecer e compreender melhor os

bêbados e assim identificar-se melhor com eles, talvez a

mensagem...” 15

VII – ESPERANÇA

“...Sempre com a esperança de que o seu próximo caso

se revelaria...uma nova parte da solução”.

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VIII – SINCERIDADE E CLAREZA

“...Disse-me o quanto era infernal a doença do

alcoolismo e por que. Não me prometeu nada”.

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Outro exemplo de linguagem do coração

EBBY:Por que para ele era possível tocar-me em áreas que nem sequer o Dr. Silkworth podia

tocar?

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I – EXEMPLO DE LIBERTAÇÃO

“ Podia convencer-me que se sentia sinceramente libertado de sua obsessão por beber”.

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Libertação e identificação

“Era a questão de um alcoólico que estava

falando com outro: nisso estava a verdadeira

esperança”.(Bill W. p289)

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II – VÍNCULO

“Contou-me a sua história. Assim vinculava-me ainda mais com ele”.

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III – IDENTIFICAÇÃO

“Eu sabia que ele havia vivido neste mundo estranho... Logrei estabelecer sua

identificação comigo”.

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A mensagem de Ebby:1. Inventário moral de nossos defeitos de

caráter.2. A relação desses defeitos com outro ser

humano.3. Boa disposição para fazer reparações.

4. Colocar nossa casa em ordem.5. Servir aos outros, valendo-se da linguagem

do coração, sem esperar nenhuma recompensa de proveito pessoal.

6. Atitude vital de depender de Deus, ou de um Poder Superior.

“Nenhuma dessas idéias de Ebby era realmente nova”.

“Ebby podia tocar-me mais profundamente”.

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IV – OBSTÁCULO

“Vemos, com freqüência, nos recém-chegados que

dizem ser ateus ou agnósticos”.

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A LINGUAGEM DO CORAÇÃO EM BILL W.

Depreendemos a partir da sua mensagem.

E ele em sua coerência(pensamento –

palavra – ação) era a mensagem.

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I – GRATIDÃO

“Em primeiro lugar lembro-me do meu

médico”.

“Ebby podia tocar-me mais profundamente”.

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II – CONFIANÇA

“Eu acreditei que podia fazê-lo. E ele acreditou

também”.

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III – RESPEITO PELA CIÊNCIA

“Falou-me em nome da ciência, à qual eu tinha

profundo respeito”.

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IV – EXEMPLO DE LIBERTAÇÃO

“Podia convencer-me de que se sentia sinceramente libertado de sua obsessão

por beber”.

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V – VÍNCULO

“Ebby contou-me a sua história. Assim,

vinculava-me ainda mais com ele”.

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VI – IDENTIFICAÇÃO

“Logrei estabelecer sua identificação comigo”.

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VII – DEIXAR-SE TOCAR(boa vontade)

“Eu via como verdades vivas que poderiam me liberar, tal como haviam

liberado a ele”.

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VIII – A SUPERAÇÃO DO OBSTÁCULO: RENDER-SE

“...Finalmente, chegou a hora de abrir a mente e render-

me”.

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IX – FÉ

“A dádiva da fé converteu-se

imediatamente em parte integrante do meu ser”.

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X - TRANSCENDER O EGO

“O que eu necessitava era de humildade suficiente para

esquecer a mim mesmo e de uma relação com um ser

humano afim”.

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1935

“Nisso estava a base do 12º Passo de A.A., no qual levamos a mensagem

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1939

“Poderia o livro falar a linguagem do coração ao

bêbado que o lesse?”

“Tornou-se evidente que teríamos de contar com a ajuda da imprensa e do

rádio”.

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1941 – Jack Alexander

“Vimos o que a comunicação na linguagem do coração

podia significar numa escala nacional”.

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AS 12 TRADIÇÕES E OS 12 PASSOS

“As 12 Tradições informam nosso princípio de unidade, assim como os 12 Passos

informam nossos princípios de recuperação”.

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As 12 Tradições e a sobrevivência de A.A.

“Obedecemos nossas Tradições com prazer,

porque são necessárias à sobrevivência de A.A.”.

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A IRMANDADE: Todos nós, os alcoólicos

“Os bêbados das favelas diziam que eram diferentes. Também

ouvia isso, mais presunçosamente, dos bêbados

da elite”.“...Hoje em dia eles falam muito

que, no fim das contas, nos parecemos, nós os alcoólicos”.

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1950

“A medida que íamos viajando, de país em país,

ia-se repetindo essa aventura de compreensão e

afinidade”.

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Era a comunicação de coração para coração, com admiração, com

alegria e com gratidão eterna”.

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“Lois e eu soubemos, então, que o A.A. podia dar a volta ao mundo – e

assim o fez”.

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