A Loucura No Brasil - Sem. Fhemig Nov 2009_SBHM

8/7/2019 A Loucura No Brasil - Sem. Fhemig Nov 2009_SBHM

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A loucura no Brasil

Antecedentes Histricos


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Um palcio para guardar doudos

Hospital D. Pedro II 1852 - O primeiro hospcio do Brasil


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O jovem imperador D. Pedro II, em um dos seus

primeiros atos administrativos criou o Hospcio

que determinou o incio da onda de manicmios

e grandes instituies fechadas. A grande

maioria da populao do hospcio era de

indigentes presos pela polcia. Nas categorias

de pensionistas, os pagantes poderiam optar

pela primeira, segunda ou terceira classe. Aformula se reproduzia em todas as instituies

do pas que surgiram depois.


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Livres e loucos

At o incio do sculo XX, figuras tidas

como exticas e at divertidas,

manifestavam sua loucura de forma livre e

at de certa forma aceita pela sociedade,nas ruas do Rio de Janeiro. O cronista

Melo Moraes Filho, fez um curioso

inventrio de tipos.


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O Alienismo

Uma novaespecialidade surge

no cenrio cientficodo Brasil. Oalienismo tira osloucos da tolernciae a caridade das

ruas para areclusoteraputica.

Pavilho Bourneville, no Hospital Psiquitricoda Praia Vermelhe - 1942


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Dr. Teixeira Brando, considerado por muitos o

Pai da Psiquiatria brasileira, tinha como um dos

principais alvos de suas crticas, as irms decaridade, que mandavam mais que os mdicos

nos hospcios. Este fato marcou o rompimento

definitivo entre o tratamento psiquiatrico, a

religio e as Santas Casas.


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Lei de 1903

Dr. Teixeira Brando, conseguiu aprovar

pelos republicanos uma lei que garantiaao psiquiatra o monoplio do

conhecimento e da interveno sobre a

loucura.


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Durante anos estes objetos edocumentos permanecem

guardados e esquecidos noPavilho Antnio Carlos do


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-Fim do sc. XIXO atendimento aos doentes mentais dado nos pores dasSantas Casas. (Diamantina e So Joo Del-Rei)Um movimento nacional inicia a construo de colnias emvrios estados da Federao.

-1900 criada pela lei estadual n 290, de 16 de agosto, aAssistncia aos Alienados de Minas Gerais, departamentovinculado Secretaria do Interior.

-1903Em 12 de maro inaugurado o Azylo Central de Barbacena,no prdio do Sanatrio. Dr. Joaquim Dutra o primeirodiretor.

Dr. JoaquimDutraDr. Noraldino deLimaIrm ngelaDr. Zoroastro


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Vista da Estao do Sanatrio. Fim do sculo XIX


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-1904Mulheres comeam a ser admitidasno Azylo. H duas categorias depacientes: Pensionistas (pagantes)e Indigentes.

-1920Para controlar o grandenmerode internaes em Barbacena criado em Belo Horizonte oPavilho de Observao, mais tardeInstituto de Neuropsiquiatria, hojeInstituto Raul Soares.


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-1922So inaugurados os prdios, do Departamento B(Colnia) destinados aos pacientes do sexo

masculino. Permanecendo o feminino nodepartamento A tambm chamado de Assistncia.

-1927Criado o Hospital Colnia de Oliveira (MG).

-1930Getlio Vargas torna-se Presidente. Religiosas daCongregao Vicentina auxiliamno tratamento dosdoentes e passam a viver no Hospital.


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Montes de capim eram utilizados como camas mesmonosrigorosos invernos de Barbacena (leito cho)


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-1934O Azylo passa a ser hospital Colnia deBarbacena. A construo de vrios pavilhesno consegue receber o nmero crescente detransferncias para Barbacena que ganha oestigma de Cidade dos Loucos. O social e a

loucura se confundem.

-1935ODr. Jorge Teixeira Assume a direo doHospital Colnia. Dois anos depois, passa a

direo para o Dr. Jos Cezarim.


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-1940Doentes mentais, alm desifilticos, tuberculosos,deficientes e marginalizados emgeral contribuem para oinchao da populao interna

que chega a 3500 pessoas. Amdia debitos 700/ano, amaioria por diarria.

-1946

ODr. Jos Teixeira volta direo do Hospital Colnia.


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nos 40. Mais de 3.500 internos. 700 bitos por ano. O Hospital

A ter um cemitrio exclusivo para os seus pacientes.


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-1951

ODr. Oswaldo Fortini nomeado diretor do HospitalColnia. Dois pavilhes comcapacidade para 500pacientes so inaugurados.

-1955Alm da Colnia,Barbacena j conta com

quatro clnicasparticulares emfuncionamento. ODr. JosConcssio Filho nomeadoDiretor.


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-1958Incio das denncias pela imprensa sobreas pssimas condies de vida no HospitalColnia que passa a ser dirigido pelo Dr.Omar de Arajo Lima.

-1961

inaugurado o Hospital NeuropsiquitricoGalba Veloso, surge uma nova gerao depsiquiatras com a implantao daresidncia em psiquiatria pelo Dr. JorgePaprocki.

-1964Golpe Militar


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-1966A populao de internos chega a 4.817pessoas. ODr. Geraldo Xavier Pereirade Souza nomeado diretor.

-1967ODr. Oswaldo Fortini volta a dirigir oHospital Colnia.


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-1968O Hospital Colnia passa a integrar aFundao Estadual de AssistnciaPsiquitrica (FEAP).

-1969

Denncias do psiquiatra Francisco PaesBarreto causam polmica. ODr. JosTheobaldo Tollendal assume a direo adireo do Hospital Colnia.


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-1971O Hospital de Barbacena mostrado pela

imprensa como uma estrutura violenta, cominstalaes precrias e alto ndice demortalidade. Os convnios para o fornecimentode cadveres s faculdades de Medicinachocam a opinio pblica ao longo da dcada.

Manchete doJornal

O Fluminense,de 21 de junho

de 1980


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OComrcio da MorteOComrcio da Morte


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No final dos anos 60 corpos depacientes eram vendidos para

faculdades de medicina detodo Pas


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A Carrocinha da MorteAnos 50


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A Carrocinha da MorteAnos 70


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15 cadernos. Perodo documentado: Agosto/69 a Junho/81

Em 1969, cada corpo vendido pelo HC custava Cr$ 50,00


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Em 106 meses, o HC comercializou 1853 corpos. 18corpos/ms em mdia

Sno ms de Junho de1971, foram vendidos 137 corpos.Ao final deste ano, 624 pessoas viraram peas

anatmicas


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Caderno de compra de cadveres para a FaculdadedeMedicina de Pouso Alegre


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Caderno de anotaes da Universidade de Vassouras, queadquiriu180 corpos


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Fundao Universitria Sul Fluminense RJFaculdade de Medicina de Valena RJ

Universidade Federal de Minas Gerais MG

Faculdade de Medicina de Itajub MG

Faculdade de Petrpolis RJ

Universidade Federal de Juiz de Fora MGFaculdade de Medicina de Pouso Alegre MG

Fculdade de Medicina de Terespolis RJ

Faculdade de Med. do Tringulo Mineiro MG

Instituto de Cincias Biolgicas

Cincias Mdicas MG

Faculdade de Medicina de Santos SP

Faculdade de Medicina de Volta Redonda RJ

Faculdade de Medicina de Barbacena - MG

Instituio Corpos adquiridos

180282

303

125

39

6763

141

50

239

105

96

50

113


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-1978Criao da FundaoHospitalar do Estado

de Minas Gerais (FHEMIG) unio daFEAP, FEAMUR e FEAL.

13/09 O Secretrio de Estado deSadeEduardo Levindo Coelho e odiretor da FHEMIGDr. Jos de PaivaFilhono s concordam com asafirmaes do psiquiatra Paes

Barret

o como aut

orizam a impren

sa aentrar no hospital.

-1979A falncia teraputica eestrutural da instituio fartamente denunciada pelaimprensa eespecialistas.


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-O cineasta Helvcio Ratton ilustra o estado dedecadncia da Colnia de Barbacena nodocumentrio Em nome da Razo.

-O psiquiatra italiano Franco Basaglia vem a umcampo de concentrao nazista.

no interior de vocs que seEncontra a fora capaz de romperEssa cadeia infernalFranco Basaglia, Belohorizonte, novembro de1979


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- Acontece o III Congresso Mineiro de

Psiquiatria

Em 1979, em meio s denncias feitas pela srie de reportagens Nos pores daloucura escrita pelo jornalista Hiram Firmino, acontece o III Congresso Mineirode Psiquiatria.


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Proibida a transferncia de pacientes do Raul Soarespara Barbacena.

Regionalizao da ateno do CHPB/ FHEMIG

Criao de unidadeexclusiva para pacientes agudos(ausncia de celas, ptio misto etrabalho atravs deequipemultidisciplinar.

Contratao denovos profisionais.

Transferncia de 33 meninos oriundos do Hospital deOliveira para o Hospital de Neuropsiquiatria em BH.

Reduo drstica do uso deeletrochoque.

Incio do processo de ateno ambulatorial.

Incio do fim das cronificaes.


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-18 a 27/09 Com uma sriede reportagens no jornalEstado de Minas, o reprterHiram Firmino mostra OsPores da Loucura.

Cirurgias como a lobotomiatambm foram realizadas emBarbacena

Os eletro-convulsores eramto difundidos eteis como

algemas e grades


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-1980OHospital Colnia passa a ser chamado CentroHospitalarPsiquitrico deBarbacena (CHPB).

-1983ODr. Geraldo Itamar Pinto o novo diretor do CHPB.

-1986De

mocrat

iza

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st

it

ui

o.Dr. Jairo Furtado Toledo assume a direo do CHPBeleitopela comunidade. Inaugurao da reforma dos pavilhesdoDepartamento B e construo dos mdulosresidenciais e o centro social.


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-1989OProjeto de Lei Federal n 3.657 apresentado propondo o fim gradualdos manicmios e substituio destes

por outras formas detratamento.

-1991Incio da reestruturao das reas

administrativas e assistenciais doCHPB.


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-1992Dr. Jairo reeleito diretor da instituio pelacomunidade. Criada a Residncia Mdica em psiquiatria.

Treinamento equalificao profissional passa ser oobjetivo da direo.

Incio do processo de criao doHospital Regional

-1993Desativada a ltima cela no Pavilho Antnio Carlos.Ohospital credenciado em Psiquiatria 4 (considerado omelhornvel de ateno do SUS).

-1995OProjeto de lei Estadualn11.802 prope areintegrao social do portador de doenas mentais edetermina a progressiva extino dos HospitaisPsiquitricose sua substituio por outros mtodos de

atendimento.


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O Museu da Loucura

Exorcizando uma tragdia


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Durante oIIICongressoMineiro dePsiquiatria,surge aidia de sereunir umacervosobre ahistria doHospitalColnia.Informaes e objetosque atestam

asatrocidadesacontecidasemBarbacenaso

reunidas


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Duranteanos estes objetos edocumentos permanecem

guardadose

e

sq

ue

cidosn

oPavilho Antnio Carlos do


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Em1

98

6, ospoucosvestgios querestaram datrgicahistria daColnia deBarbacenaforamapresentadosem umahistricaexposionoPalcio dasArtes, emBeloHorizonte.Este foi oembrio doacervo do

Museu da


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Em 1986, durante o governo AntnioCarlos de Andrada, um convnio entre aFundao Municipal de Cultura e aFundaoHospitalar do Estado de MinasGerais, viabilizou a construo do Museuda Loucura. A ltima grade retirada daltima cela do antigo Hospital Colniatornou-se um trofu para celebrar osnovos tempos.


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Pela primeira vez nahistria da psiquiatriamineira, aparelhos

eletroconvulsoreseram apresentados aopblico como peas demuseu, comparveis aosvestgios da escravido

e outras prticascruis da sociedadebrasileira.


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So pouco mais de100 peas edocumentossobreviventes daverdadeiraamnsiaque setent

ou implant

arcontra a memriada Colnia deBarbacena.Porm, cada umadelas soeloqentesregistros dabarbrie feitapor um modeloultrapassado efinanciado comdinheiro pblico.


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Fac-simile do convite para a inaugurao do Museu da Loucura,16 de agosto 1996, duranteas comemoraes dos 205 anos deBarbac


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Logo omuseu,ganhourepercussonacional.Foi matrianosprincipaisjornais,revistas e

Tvs.


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Em1997, foi criada a Galeria Jos Ribeiro dePaiva Filho, emhomenagem ao ex-superintendenteda FHEMIG.


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Aexposio Crimes de guerra em tempos de paz criadapelo artista grfico Edson Brando e autor do projetovisual do Museu da Loucura, reuniu imagens e textos dasreportagens escritas por Hiram Firmino na dcada de

70.


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-1998.Continuao da transformao do pavilho AfonsoPena em Hospital Regional (criao do bloco cirrgico);.Projetos Ambientais;. Bloco Tirando a Mscara e Vestindo a Fantasia,abertura do carnaval deBarbacena;.Porta de Entrada;.Caps;

Residncias teraputicas.


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- Hospital Regional em pleno funcionamento, nos antigos Pavilhes Arthur

Bernardes e Afonso Pena;

- Com as transformaes do CHPB, a loucura passa a ser memriareferencial - histrico e atrativo turstico (museu e memorial).

- A transferncia do Passo Municipal para o Pavilho Antnio Carlos, ncleo

original do Hospital simboliza o respeito memria dos pacientes do CHPBe o orgulho dos barbacenenses por sua capacidade de transformar ahistria.

- Festival da Loucura

- Memorial de Rosas


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da morte, pela rosa, smbolo do amor.

Dr. Jos Ribeiro de Paiva FilhoMdico, professor e ex-superintendente geral da FHEMIG

Barbacena, antes conhecida como cidade dos

loucos e dos cadveres, passou a produzir e expor

rosas. Parabns a Barbacena e aos benditos beija-fpela substituio na produo do cadver, subst

BB


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Barbacena:Barbacena:A CidadequeA Cidadeque

acolheu eacolheu esoube amar ossoube amar os

loucosloucosDr. Jairo Furtado ToledoPsiquiatra - CHPB/FHEMIG

presidente da SociedadeBrasileira deHistria da Medicina

Presidente do Centro de MemriaBelisrioPena Barbacena/MG

Faculdade de Medicina deBarbacena -Instituto de

Psiquiatria eestudos CientficosIPEC/FUNJOB

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